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kavarieche · 4 months
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⠀⠀⠀ 𝐀màara Gutierrez Kavari-Echë nasceu na República Dominicana, no ano de 1997. De família simples, pacata e desestruturada, perdeu a sua avó viúva aos sete anos de idade. Foi um momento difícil para Amàara e sua mãe, que foram as únicas que restaram na estrutura familiar, já que o pai de Amàara foi apenas uma paixão ardente de pouco dias, um dos diversos estrangeiros que escolhiam as praias caribenhas para passar férias.
⠀⠀⠀ 𝐂aeytana, sua mãe, passou por momentos de dificuldade significativa, pois seu nível de escolaridade não a permitia ter oportunidades salariais relevantes para que cuidasse de sua filha. Desde pequena, Amàara aprendeu desde as tarefas mais simples às tarefas mais complicadas que uma casa exigia. Era uma criança que ao poucos foi aprendendo a se virar sozinha. Após se instalar como babá de uma família rica da República Dominicana, Caeytana resolveu concentrar todo o seu investimento na educação de sua filha. A colocou em uma boa escola para que ela se desenvolvesse bem, e tudo parecia estar entrando nos conformes com Amàara finalmente entrando em uma das melhores Universidades Caribenhas.
⠀⠀⠀ 𝐍o entanto, aos seus 18 anos, sua mãe faleceu de um mal súbito. A Dominicana, em um leito de desespero, clamou pela vida de sua mãe. Tendo-a nos braços, sem pulso, esfriando como um pedaço qualquer de carne, Amàara encontrou-se em desespero. Cursava a universidade e apenas havia apenas dinheiro suficiente para pagar as suas mensalidades, mas não havia como se sustentar. Passaria fome, não teria como pagar as contas de casa, muito menos como juntar dinheiro para a sua formatura.
⠀⠀⠀ 𝐀pós o velório de sua mãe, organizado por todos os amigos de Caeytana, vizinhos e auxiliado pelo Governo local, Amàara teve crises recorrentes de ansiedade que cessavam apenas quando ela ia ao encontro do túmulo de sua mãe. Agarrou-se na ideia de que, em algum momento, alguém poderia ter piedade e trazer a sua mãe de volta. Sempre prostrada sobre o túmulo, chorava durante horas pedindo para que a mãe retornasse. A partir de agora ela teria que se virar sozinha, tornar-se adulta, assumir as responsabilidades e encontrar um emprego ou qualquer outra coisa que a fizesse ter condições o suficiente para ter o mínimo.
⠀⠀⠀ 𝐍aquele momento, encarando o jazigo de sua mãe, com os olhos repletos de lágrimas, implorou por uma solução. Questionou a todas as divindades existentes o motivo de terem levado a sua mãe de forma tão repentina. Implorou por uma solução e manifestou a vontade de ser como a maioria dos jovens de sua idade: ricos, repletos de dinheiro e poder. A raiva tomou conta de si como o ascender de uma luz. De seus lábios saiu o grito mais estridente de todo o país, seguido por um choro agonizante. Ela sentia o desespero, a raiva e a revolta correr por suas veias.
⠀⠀⠀ 𝐍aquela situação, Amàara estava tão imersa em seu choro que sequer notou uma presença atrás de si. Assim que a voz a chamou, Amàara assustou-se. Ao virar a face, os olhos encontraram uma figura vestida com um véu de cor escura, um preto intenso. A face era inexistente, havia apenas a presença de um borrão com elos luminosos e redondos, como olhos vermelhos, cor de rubi. Amàara sequer tinha noção de que em sua frente estava a solução dos seus problemas, ou melhor, o seu primeiro passo em direção ao inferno.
˖⠀⠀ ݁⠀ 𝟐𝟎𝟐𝟒:
⠀⠀⠀ 𝐀os 26 anos, formada em Administração pela Faculdade de Harvard, após uma transferência condizente ao seu nível de desempenho e entendimento, e pós-graduada em Comércio Exterior e Marketing na London Business School, Amàara Gutierrez Kavari-echë é uma mulher de muitas conquistas. Falante de mais de 5 línguas, foi capa da Forbes de 2023 como uma das mais jovens mulheres bilionárias.
⠀⠀⠀ 𝐄la é a dona do maior empreendimento de cosméticos da atualidade, a "Kavari Cosmetics", além de ter sido antiga estagiária e, atualmente, a maior acionista da "Jaguar Cars" e subsidiárias. Especialista em carros de alta potência, ela conhece desde a sua frota (lote) até o tipo do seu motor. Sua empresa de investimentos, a "KV Corporation", é focada no ramo dos esportes, abrangendo kart, Fórmula 1 e futebol. Modelo nas horas vagas, Amàara é disputada pelas maiores marcas de alta costura, mas não assina contrato com nenhuma delas, preferindo a independência de modelar para quem quer, na hora que quer e quando quer, afinal, quanto maior a disputa, maior o cachê. Ela também é fundadora de uma ONG na Amazônia, a "Jaguar Amazônia", que combate o desmatamento e a captura de animais silvestres.
⠀⠀⠀ 𝐂omo a segunda pessoa na lista telefônica de Elon Musk, ela e Musk frequentemente se encontram para discutir o futuro da humanidade e o universo em sua magnificência. Nômade, não há lugar no mundo que a prenda por muito tempo. Possui casas nas Américas, Europa e Ásia. Os estilos musicais favoritos de Amàara variam entre o Reggaetón e o Jazz. Apesar de ter descendência russa, descoberta anos atrás e vinda de seu pai, ela nunca negou ser uma verdadeira latina, tendo orgulho do título de dominicana. Católica fiel, vai à missa aos domingos na companhia do único legado valioso que sua mãe deixou: um terço banhado a ouro.
⠀⠀⠀ 𝐀màara possui dois confidentes, Alexia e Gonçalo, respectivamente sua assistente e o comandante de sua frota de seguranças. Seus interesses incluem tocar piano, correr em corridas legais (ou nem tanto), aulas de tiro ao alvo e armamento pesado. Ela também gosta de ir às oficinas da Jaguar, fiscalizar os carros e auxiliar nos concertos. Alguns até usam o fato de Amàara adorar flertar com os mecânicos como motivo para especulações, mas a verdade é que ela gosta de sempre conhecer novas ferramentas e saber mais sobre os carros com quem melhor os conhece. Além disso, ela adora pintar; em quadros, papéis, paredes. Possui o dom de fazer réplicas claras e específicas, poderia até usar seu dom para replicar quadros caros para revender como reais, mas não faria nada que prejudicasse sua imagem. Cultivando esse amor, ela possui um estúdio de tatuagem com seu melhor amigo e segurança, Gonçalo, onde é responsável por fazer os melhores esboços. Amàara tem olhos cor de caramelo, que se tornam intensamente verdes durante alguns períodos. Dona de um corpo exuberante e uma personalidade de tirar o fôlego, ela adora cavalos, possuindo um de cor preta chamado "Zakhar". Seu animal favorito, no entanto, são as onças - panteras.
⠀⠀⠀ 𝐀màara adora sumir durante períodos no ano, escolhendo passar esse tempo longe de tudo e todos em regiões calmas e repletas de matas, é como libertar o seu interior e o permitir ser livre. Amàara possui uma marca de nascença, um escorpião no fim de sua coluna vertebral, um pouco acima da bunda, assim como sua irmã por parte de pai. Descobriu a existência de Kristen, sua irmã, aos 21 anos, enquanto buscava informações sobre o paradeiro de seu pai, chamado "Marconny", membro da máfia russa, desaparecido há anos. Juntas, Amàara e Kristen o procuram incessantemente.
⠀⠀⠀ 𝐇á uma áurea indomável e decidida em Amàara, marcada por uma atração magnética. Afiada como uma navalha, nunca houve um único capaz de roubar seu coração, se é que ela possui um. Com uma personalidade amarga como um vinho seco, ela detesta afeto em seu exagero. O único afeto apreciado por si, é que provêm de sua irmã e seus dois amigos íntimos. Em sua perna esquerda possui uma cicatriz, onde tal motivo da marca ainda não foi revelada para a mídia. Kristen, irmã de Amàara, é tão parecida com ela, que levantam especulações acerca da possibilidade de serem gêmeas. São como novas versões de duplicatas, que quando pequenas eram totalmente diferentes em termo de aparência, mas as semelhanças foram surgindo conforme a fase adulta. Até hoje, ninguém consegue explicar tamanha coincidência. Mas a pergunta que não quer calar… será que tudo isso é apenas uma coincidência?
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kavarieche · 4 months
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⠀⠀⠀𝐒egundo a mitologia, ****** ou (YANKA) é um anjo caído e irmã de ****** (KISA), conhecida como Deusa da Sexualidade e da Prostituição. Dentro da tradição zoharística, YANKA e sua irmã, KISA, visitavam Adão em diversas formas, tendo assim vários filhos. Uma dessas lendas sugere que o Príncipe demônio, Asmodeus, foi o produto do amor entre YANKA e Adão. Outro relato da história do nascimento de Asmodeus implica que Agerath bat Machaloth, não YANKA era a mãe do demônio, cujo pai era o Rei David. O papel de YANKA é muito mencionado - pelo menos no contexto do Qliphoth. Ela está alinhada com a direção do Noroeste, associada a Abaddon, e é retratada como uma mulher agachada com o corpo de um animal, comendo a Terra enquanto ela se arrasta pelo chão. YANKA é considerada entre a maioria dos demonologistas como uma deusa da Terra. YANKA também serve como guardiã, encontrando e guiando as almas abandonadas enquanto passam de sua existência encarnada para o reino desenfreado do Espírito.
⠀⠀⠀𝐄la exala amor e tranquilidade enquanto acompanha cada alma através do portão e além da Sombra da Morte aos outros mundos que esperam. Alguns estudiosos afirmam que ela também atua como a responsável por resgatar as almas através de pactos longínquos, capturando o interior para dentro do submundo após a sua morte. Ela também pode servir como um gatekeeper espiritual - atuando como uma ponte entre os reinos invisíveis. Ela também é uma deusa matrona das criaturas dentro do mundo natural, trazendo vida curativa e renovada a todas as plantas e animais em perigo. Ela reside dentro de um exuberante e fértil jardim noturno cheio de flora estranha e bonita. YANKA também está alinhada com o 31º Caminho, conhecido como Sekhel Temidi ou o Caminho da Inteligência Perpétua, sobre a Árvore da Vida e o Elemento de Fogo, indicando sua associação com a sexualidade e a paixão. Mas, até que ponto trata-se de apenas ficção? O que seria real ou lúdico? Qual é a verdade?
˖⠀⠀ ݁⠀ 𝐒𝐔𝐁𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎:
⠀⠀⠀𝐀 ganância facilmente seria concebida como um dos sete pecados capitais, mas perdeu a vez para a avareza, sendo apenas a sua principal subcategoria. A Luxúria relaciona-se à busca excessiva pelo sexo e pela devoção ao dinheiro. A Soberba atrela-se ao sentimento de superioridade, excesso de orgulho e narcisismo. A inveja surge com a vontade de obter tudo aquilo o que a outra pessoa tem, ignorando tudo conquistado durante a vida de quem a alimenta. A ira, demonstração de ódio, é o responsável por conflitos humanos ao longo da sua existência. E bastou apenas cinco deles para que YANKA fosse ao encontro de quem estava destinada a ser a sua escolhida; Amàara. Foi como dar o fogo ao inferno. A encontrou manifestando os pecados capitas em sua maioria e ali aproveitou-se. Não existiu medo, muito menos a negação. A cláusula imposta à Dominicana era insignificante perto do que ela conquistaria com alguém tão poderosa ao seu lado, ou melhor, sendo onipresente dentro do seu âmago. YANKA precisava de um humano; havia um em sua frente. Amàara precisava de uma solução; ela surgiu diante de si. O útil ao agradável uniram-se em um passe de mágica.
⠀⠀⠀𝐀 partir daquele acordo, Amàara teria tudo o que quisesse conquistar. Bastava ter a intenção, começar a ir em busca, que o “universo” faria o seu papel de colocar todos os seus maiores desejos diante de si, em sua não-singularidade, relacionados aos principais pecados acometidos pela humanidade. Em troca, teria que ceder a sua alma ao inferno. Morreria, mas em sua magnificência, quando a dona de sua alma achasse ser o momento certo. No entanto, a princípio, Amàara não sabia que seria a maior fonte de poder incessante de um demônio.
˖⠀⠀ ݁⠀ 𝐀 𝐈𝐍𝐈𝐂𝐈𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎:
⠀⠀⠀𝐀 humanidade possui majoritariamente a ciência de que o Inferno é comandado por uma única pessoa; o que de certa forma pode ser levado em consideração. No entanto, o submundo é repleto de suas subcategorias e de uma magnitude vasta, o que impossibilita que apenas um Demônio tenha a capacidade de administrá-lo com proeminência. Em uma das vertentes teológicas, contam-se 18 formas de inferno, sendo oito quentes, oito frios e mais dois infernos que são, na verdade, duas subcategorias de infernos: os da vizinhança dos infernos quentes e o infernos efêmeros. Além desses dezoito que constituem o "Reino dos Infernos", pelo sofrimento, o "Reino dos Fantasmas Famintos" é comparável à noção de inferno, sendo constituído de estados de consciência de forte privação - como fome ou sede - sem que haja possibilidade de saciar essa privação.
⠀⠀⠀******* ou Eghon comandava a maior parte do submundo; isso era um fato, mas ele precisava de outros demônios para estar à frente de outras classes. Portanto, nada melhor do que seus irmãos para compor as subcategorias. Tudo corria bem e em sua perfeita conformidade, mesmo com o ego, a ganância e a vontade de ser o maior entre eles coexistindo ao mesmo tempo. A vontade sempre existiu, mas não é tão fácil tomar o poder de alguém forte e tão temido. Contudo, o pecado sempre sussurrou na mente de cada anjo caído. Certo dia, a existência de Eghon foi tentada. Ele enfraqueceu-se, mas resistiu e começou uma verdadeira guerra entre os demônios que compartilhavam do mesmo âmago. O que antes era apenas uma vontade, tornou-se tentativa. Usavam de seus poderes, das suas especialidades em traição, das suas falcatruas para que cada vez chegassem mais perto do seu principal objetivo; o comando totalitário do Submundo. Foram caindo um por um, como peças de tabuleiros. A imortalidade virou-se pó, uma lenda entre eles e tudo começou a desandar. O Submundo estava enfraquecendo-se.
⠀⠀⠀𝐄ntretanto, restaram apenas dois irmãos, ou melhor, duas irmãs. YANKA e sua irmã ******, denominada KISA, eram as mais temidas do Submundo. As únicas que conseguiram sobreviver às diversas tentativas de extermínio. A princípio, o extermínio da outra era o pensamento de cada uma, mas foi ao tentarem conter uma das rebeliões de seus anjos subordinados que elas perceberam e entenderam o quão poderosas poderiam ser juntas. Ambas alimentavam-se de acordos, garantindo-as diariamente diversas almas vendidas, que juntas, preenchiam o submundo. No entanto, a existência do Inferno provinha da dor, do sangue e do sofrimento daqueles que paravam no submundo em sua forma humana, mesmo que apenas tratassem da sua alma, do seu cosmo. A questão é: a entrada dessas almas foi diminuindo de acordo com a guerra entre os Demônios. Estavam tão preocupados em se matarem que acabaram esquecendo da importância da manutenção do Submundo. A própria ganância deles os engoliria.
⠀⠀⠀𝐀s irmãs, em um momento de reflexão, questionaram-se: de que adiantaria a existência de dois Demônios sem uma terra para comandar? As duas, como peças fundamentais, tornariam-se pó e o divino entraria em desequilíbrio. Precisavam de uma solução. Foi quando recordaram-se da profecia…
“𝖤𝗆 𝗎𝗆 𝗆𝗎𝗇𝖽𝗈 𝗆𝖾𝗋𝗀𝗎𝗅𝗁𝖺𝖽𝗈 𝗇𝖺𝗌 𝗌𝗈𝗆𝖻𝗋𝖺𝗌, 𝖽𝗎𝖺𝗌 𝗂𝗋𝗆𝖺̃𝗌 𝗌𝗎𝗋𝗀𝗂𝗋𝖺̃𝗈 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝖺 𝗅𝗎𝗓 𝖽𝖺 𝖾𝗌𝗉𝖾𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺. 𝖣𝖾𝗌𝗍𝗂𝗇𝖺𝖽𝖺𝗌 𝖺 𝗌𝖾𝗋𝖾𝗆 𝖺 𝗌𝖺𝗅𝗏𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈, 𝗌𝖾𝗎 𝗏𝗂́𝗇𝖼𝗎𝗅𝗈 𝗌𝖾𝗋𝖺́ 𝖺 𝖼𝗁𝖺𝗆𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝗏𝗈𝗅𝗍𝖺𝗋𝖺́ 𝖺 𝗊𝗎𝖾𝗂𝗆𝖺𝗋 𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗋𝗋𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌 𝖽𝖺 𝖾𝗌𝖼𝗎𝗋𝗂𝖽𝖺̃𝗈. 𝖠𝗌 𝗂𝗋𝗆𝖺̃𝗌 𝖼𝖺𝗋𝗋𝖾𝗀𝖺𝗋𝖺̃𝗈 𝖼𝗈𝗇𝗌𝗂𝗀𝗈 𝗈 𝖿𝖺𝗋𝖽𝗈 𝖽𝖾 𝗉𝗋𝗈𝗍𝖾𝗀𝖾𝗋 𝖺𝗊𝗎𝖾𝗅𝖾𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝗎𝗆 𝖽𝗂𝖺 𝖿𝗈𝗋𝖺𝗆 𝖺𝗇𝗃𝗈𝗌, 𝖽𝖾𝗌𝖺𝖿𝗂𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗈 𝖽𝖾𝗌𝗍𝗂𝗇𝗈 𝖼𝗈𝗆 𝗅𝖺𝖼̧𝗈𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝗍𝗋𝖺𝗇𝗌𝖼𝖾𝗇𝖽𝖾𝗋𝖺̃𝗈 𝖺 𝗇𝖺𝗍𝗎𝗋𝖾𝗓𝖺 𝖽𝖾 𝖻𝖾𝗆 𝖾 𝗆𝖺𝗅. 𝖠 𝗏𝖾𝗋𝖽𝖺𝖽𝖾𝗂𝗋𝖺 𝖻𝖺𝗍𝖺𝗅𝗁𝖺 𝗇𝖺̃𝗈 𝗌𝖾𝗋𝖺́ 𝖺𝗉𝖾𝗇𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺 𝗈𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖻𝗎𝗌𝖼𝖺𝗆 𝗋𝖾𝖽𝖾𝗇𝖼̧𝖺̃𝗈, 𝗆𝖺𝗌 𝗍𝖺𝗆𝖻𝖾́𝗆 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺 𝖺𝗌 𝖿𝗈𝗋𝖼̧𝖺𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖻𝗎𝗌𝖼𝖺𝗆 𝖾𝗑𝗍𝗂𝗇𝗀𝗎𝗂𝗋 𝖺 𝗅𝗎𝗓 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗅𝖺𝗌 𝗋𝖾𝗉𝗋𝖾𝗌𝖾𝗇𝗍𝖺𝗆. 𝖮 𝖾𝗊𝗎𝗂𝗅𝗂́𝖻𝗋𝗂𝗈 𝖽𝗈 𝗆𝗎𝗇𝖽𝗈 𝖽𝖾𝗉𝖾𝗇𝖽𝖾𝗋𝖺́ 𝖽𝗈 𝖽𝖾𝗌𝗍𝗂𝗇𝗈 𝖾𝗇𝗍𝗋𝖾𝗅𝖺𝖼̧𝖺𝖽𝗈 𝖽𝖾𝗌𝗌𝖺𝗌 𝗂𝗋𝗆𝖺̃𝗌 𝖾 𝖽𝖺𝗊𝗎𝖾𝗅𝖾𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖻𝗎𝗌𝖼𝖺𝗆 𝖺 𝗌𝖺𝗅𝗏𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖺𝗍𝗋𝖺𝗏𝖾́𝗌 𝖽𝖾𝗅𝖺𝗌.”
⠀⠀⠀𝐏recisavam de duas irmãs partilhando o mesmo sangue e que fossem preenchidas pelos princípios do Inferno em forma de súplica, ao mesmo tempo, para que só assim, através delas, YANKA e KISA conseguissem manter o equilíbrio entre os mundos.
˖⠀⠀ ݁⠀ 𝐀𝐒 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐈𝐃𝐀𝐒:
⠀⠀⠀𝐀 partir do momento em que tiveram o conhecimento do que deveria ser feito, tiveram que agir. Houve diversas tentativas; todas elas foram falhas. Não encontravam quem precisava ser encontradas e o tempo se passava como em uma ampulheta; ele estava acabando. As coisas saíram do controle até o momento em que, em um momento de sussurros de súplica, ocorreu de ambas as irmãs, YANKA e KISA, se conectarem ao mesmo tempo em duas garotas de mesmo sangue, mas em regiões distintas e com agonias diferentes. Através do destino certeiro, foram guiadas até elas, tendo a certeza de que haviam encontrado a solução para os seus problemas. YANKA teria Amàara e KISA teria Kristen. As demoníacas as transformariam em réplicas além do intrínseco; seriam duplicatas. Os respectivos destinos foram entrelaçados e predestinados a estarem juntos.
⠀⠀⠀𝐍o momento em que Amàara manifestou os pecados capitais em sua quase totalidade, YANKA surgiu como um fecho de escuridão. O tempo fechou, uma tempestade formou-se e ambas estavam ali, diante de seus destinos. Ao desespero de Amàara, a entidade ofereceu tudo. Daria tudo o que ela quisesse. Bastaria a Dominicana ter a intenção de conquistar algo, que ela o teria. Mas em troca, YANKA pediu por além da sua alma; queria o seu corpo. Ela precisava de uma humana para que levasse o sangue ao inferno. Precisava se fortalecer para que conseguisse ser ainda mais poderosa. Tornaria Amàara a sua ceifadora. A humana seria a sua ponte entre o inferno e a Terra. Amàara a daria dor, sangue, sofrimento a cada vida interrompida; seja de um homem ou de um animal. Para isso, Amàara teria que ser como um besta. Deveria ter a força, a velocidade e a rapidez de um animal para que se tornasse uma verdadeira aniquiladora de vidas e através de uma única mordida levasse toda e qualquer alma ao inferno, independente do seu interior; a alma tornaria-se corrompida de imediato. Sendo assim, a Deusa da terra a tornaria uma verdadeira fera. A responsável por transformar carne em sangue, gritos de desespero em morte, dor em sofrimento e conduzir direto ao inferno, o alimentando como aquela que assegura a existência de algo. YANKA receberia tudo ao mesmo tempo através de um animal tão temido e tão parecido com aquilo que ela gostaria de se transformar em uma sua forma humana. Está no topo da cadeia alimentar, é conhecida por sua beleza, inteligência e força, é temida entre todos do reino animal; a onça. Possui facilidade em matar graças aos dentes pontiagudos e mandíbula forte, que em sua combinação, detém a capacidade de esmagar o crânio de suas presas em uma única mordida. Esse era o destino de Amàara. Mas, YANKA em sua seguridade, impôs mais uma condição… daria a imortalidade à Amàara em troca do seu corpo. Teria a liberdade de se hospedar em seu inteiro quando quisesse, tendo passe livre entre o submundo e a Terra, mas desta vez, através de uma forma humana. Teria o rosto de Amàara, reconhecendo-se pela primeira vez em sua existência. Amàara seria ela e ela seria Amàara. Os olhos vermelhos, algo que adorava tanto em sua forma de entidade, tornaria-se o único indicativo de si quando estivesse habitando a humana. Assim como, em hipótese alguma, Amàara poderia citar o seu nome verdadeiro. Deveria chamá-la de YANKA e somente YANKA. Em sua ganância e em seu momento de desespero, a Kavari sequer pensou. Apenas aceitou o contrato, e a partir daquele momento a sua vida não pertencia mais a si, e sim a um demônio.
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kavarieche · 4 months
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“𝗕𝗥𝗘𝗔𝗞𝗜𝗡𝗚 𝗡𝗘𝗪𝗦: 𝖳𝗋𝖺𝗀𝖾́𝖽𝗂𝖺 𝗇𝖺 𝗇𝖺𝗍𝗎𝗋𝖾𝗓𝖺: 𝖢𝖺𝖼̧𝖺𝖽𝗈𝗋𝖾𝗌 𝖾𝗇𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗆𝗈𝗋𝗍𝗈𝗌 𝖾𝗆 𝗋𝖾𝗌𝖾𝗋𝗏𝖺 𝗇𝖺 𝖢𝖺𝗅𝗂𝖿𝗈́𝗋𝗇𝗂𝖺. 𝖨𝗇𝗏𝖾𝗌𝗍𝗂𝗀𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗋𝖾𝗏𝖾𝗅𝖺 𝗆𝗈𝗋𝖽𝗂𝖽𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝖺𝗇𝗂𝗆𝖺𝗅 𝗌𝖾𝗅𝗏𝖺𝗀𝖾𝗆 𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗆𝖾𝗆𝖻𝗋𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈. 𝖠 𝖡𝖡𝖢 𝗍𝗋𝖺𝗓 𝖽𝖾𝗍𝖺𝗅𝗁𝖾𝗌 𝗌𝗈𝖻𝗋𝖾 𝗈 𝗆𝗂𝗌𝗍𝖾𝗋𝗂𝗈𝗌𝗈 𝗂𝗇𝖼𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖻𝖺𝗅𝖺 𝖼𝗈𝗆𝗎𝗇𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖺𝗆𝖻𝗂𝖾𝗇𝗍𝖺𝗅𝗂𝗌𝗍𝖺.
— 𝖤𝗌𝗍𝖺𝗆𝗈𝗌 𝖺𝗊𝗎𝗂 𝗇𝗈 𝗅𝗈𝖼𝖺𝗅, 𝖺𝖼𝗈𝗆𝗉𝖺𝗇𝗁𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖽𝖾 𝗉𝖾𝗋𝗍𝗈 𝖺 𝖼𝗁𝗈𝖼𝖺𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗈𝖻𝖾𝗋𝗍𝖺 𝗇𝖺 𝗋𝖾𝗌𝖾𝗋𝗏𝖺 𝗇𝖺𝗍𝗎𝗋𝖺𝗅 𝖽𝖺 𝖢𝖺𝗅𝗂𝖿𝗈́𝗋𝗇𝗂𝖺, 𝗈𝗇𝖽𝖾 𝗍𝗋𝖾̂𝗌 𝖼𝖺𝖼̧𝖺𝖽𝗈𝗋𝖾𝗌 𝖿𝗈𝗋𝖺𝗆 𝗍𝗋𝖺𝗀𝗂𝖼𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖾𝗇𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗆𝗈𝗋𝗍𝗈𝗌. 𝖠𝗌 𝖾𝗏𝗂𝖽𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝗆𝗈𝗋𝖽𝗂𝖽𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝗎𝗆 𝖺𝗇𝗂𝗆𝖺𝗅 𝗌𝖾𝗅𝗏𝖺𝗀𝖾𝗆 𝖾 𝗉𝖺𝗋𝗍𝖾𝗌 𝖽𝗈 𝖼𝗈𝗋𝗉𝗈 𝖺𝗎𝗌𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌 𝗀𝖾𝗋𝖺𝗆 𝗉𝖾𝗋𝗉𝗅𝖾𝗑𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾. 𝖠𝗎𝗍𝗈𝗋𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾𝗌 𝖾𝗌𝗍𝖺̃𝗈 𝖾𝗆𝗉𝖾𝗇𝗁𝖺𝖽𝖺𝗌 𝗇𝖺 𝗂𝗇𝗏𝖾𝗌𝗍𝗂𝗀𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈, 𝖾𝗇𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝖺 𝖼𝗈𝗆𝗎𝗇𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝗅𝗈𝖼𝖺𝗅 𝖾𝗑𝗉𝗋𝖾𝗌𝗌𝖺 𝗉𝗋𝖾𝗈𝖼𝗎𝗉𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖼𝗈𝗆 𝖺 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺 𝗇𝖺 𝗋𝖾𝗀𝗂𝖺̃𝗈. 𝖯𝖾𝗋𝗆𝖺𝗇𝖾𝖼𝖾𝗋𝖾𝗆𝗈𝗌 𝖺𝗍𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝖺 𝗍𝗈𝖽𝖺𝗌 𝖺𝗌 𝖺𝗍𝗎𝖺𝗅𝗂𝗓𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝖽𝖾𝗌𝗍𝖾 𝗂𝗇𝗍𝗋𝗂𝗀𝖺𝗇𝗍𝖾 𝖼𝖺𝗌𝗈.”
[…]
"𝖤𝗌𝗍𝖺 𝖾́ 𝗎𝗆𝖺 𝖼𝗁𝖺𝗆𝖺𝖽𝖺 𝖾𝗌𝗉𝖾𝖼𝗂𝖺𝗅, 𝖽𝗂𝗋𝖾𝗍𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖺 𝖱𝗂𝗏𝗂𝖾𝗋𝖺 𝖥𝗋𝖺𝗇𝖼𝖾𝗌𝖺, 𝗈𝗇𝖽𝖾 𝗎𝗆𝖺 𝖿𝖺𝗓𝖾𝗇𝖽𝖺 𝖿𝗈𝗂 𝗉𝖺𝗅𝖼𝗈 𝖽𝖾 𝗎𝗆𝖺 𝗍𝗋𝖺𝗀𝖾́𝖽𝗂𝖺 𝖺𝗌𝗌𝗎𝗌𝗍𝖺𝖽𝗈𝗋𝖺. 𝖠𝗇𝗂𝗆𝖺𝗂𝗌 𝖻𝗋𝗎𝗍𝖺𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗆𝗈𝗋𝗍𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋 𝗎𝗆 𝖺𝗇𝗂𝗆𝖺𝗅 𝗌𝖾𝗅𝗏𝖺𝗀𝖾𝗆 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝗂𝖽𝗈, 𝖽𝖾𝗂𝗑𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖺𝗉𝖾𝗇𝖺𝗌 𝟦𝟢% 𝖽𝖾 𝗌𝖾𝗎𝗌 𝖼𝗈𝗋𝗉𝗈𝗌 𝗂𝗇𝗍𝖺𝖼𝗍𝗈𝗌. 𝖠 𝖼𝗈𝗆𝗎𝗇𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝗋𝗎𝗋𝖺𝗅 𝖾𝗌𝗍𝖺́ 𝖾𝗆 𝖼𝗁𝗈𝗊𝗎𝖾, 𝖾𝗇𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝖺𝗎𝗍𝗈𝗋𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾𝗌 𝖼𝗈𝗋𝗋𝖾𝗆 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖽𝖾𝗌𝗏𝖾𝗇𝖽𝖺𝗋 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗆𝗂𝗌𝗍𝖾́𝗋𝗂𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝗌𝗌𝗈𝗅𝖺 𝖺 𝗍𝗋𝖺𝗇𝗊𝗎𝗂𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗍𝖺 𝗋𝖾𝗀𝗂𝖺̃𝗈 𝗇𝖺 𝖥𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺. 𝖯𝖾𝗋𝗆𝖺𝗇𝖾𝖼̧𝖺𝗆 𝗌𝗂𝗇𝗍𝗈𝗇𝗂𝗓𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖺𝗍𝗎𝖺𝗅𝗂𝗓𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝗌𝗈𝖻𝗋𝖾 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗂𝗇𝖼𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖼𝗁𝗈𝖼𝖺𝗇𝗍𝖾."
[…]
“𝖳𝗋𝖺𝗀𝖾́𝖽𝗂𝖺 𝗇𝖺 𝖳𝗋𝗂𝗅𝗁𝖺: 𝖠𝗈 𝖵𝗂𝗏𝗈 𝖽𝖺 𝖢𝗈𝗋𝖾́𝗂𝖺 𝖽𝗈 𝖲𝗎𝗅, 𝖽𝗈𝗂𝗌 𝗁𝗈𝗆𝖾𝗇𝗌 𝗂𝗇𝗈𝖼𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌 𝖺𝗍𝖺𝖼𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋 𝖺𝗇𝗂𝗆𝖺𝗅 𝗌𝖾𝗅𝗏𝖺𝗀𝖾𝗆 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝗂𝖽𝗈. 𝖤𝗌𝗍𝖺𝗆𝗈𝗌 𝖺𝗊𝗎𝗂 𝖼𝗈𝗆 𝗂𝗆𝖺𝗀𝖾𝗇𝗌 𝖽𝗂𝗋𝖾𝗍𝖺𝗌 𝖽𝗈 𝗅𝗈𝖼𝖺𝗅 𝖽𝗈 𝖺𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝖼𝗂𝖽𝗈, 𝖾𝗇𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝖺𝗎𝗍𝗈𝗋𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾𝗌 𝖾𝗑𝗉𝗋𝖾𝗌𝗌𝖺𝗆 𝖼𝗋𝖾𝗌𝖼𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗉𝗋𝖾𝗈𝖼𝗎𝗉𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈. 𝖠 𝖻𝗋𝗎𝗍𝖺𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝖽𝗈 𝖺𝗍𝖺𝗊𝗎𝖾 𝗋𝖾𝗌𝗌𝗈𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝗂𝗇𝖼𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗌𝖾𝗆𝖾𝗅𝗁𝖺𝗇𝗍𝖾 𝗇𝖺 𝖢𝖺𝗅𝗂𝖿𝗈́𝗋𝗇𝗂𝖺. 𝖠𝗌 𝖺𝗎𝗍𝗈𝗋𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾𝗌 𝗌𝗎𝗅-𝖼𝗈𝗋𝖾𝖺𝗇𝖺𝗌 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗇𝗌𝗂𝖿𝗂𝖼𝖺𝗆 𝖾𝗌𝖿𝗈𝗋𝖼̧𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖾𝗌𝖼𝗅𝖺𝗋𝖾𝖼𝖾𝗋 𝖾𝗌𝗌𝖾 𝗆𝗂𝗌𝗍𝖾́𝗋𝗂𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗇𝗏𝗈𝗅𝗏𝖾 𝖺 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺 𝗇𝖺𝗌 𝗍𝗋𝗂𝗅𝗁𝖺𝗌 𝖽𝗈 𝗉𝖺𝗂́𝗌. 𝖢𝗈𝗇𝗍𝗂𝗇𝗎𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗈𝗌𝖼𝗈 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖺𝗍𝗎𝖺𝗅𝗂𝗓𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝖾𝗆 𝗍𝖾𝗆𝗉𝗈 𝗋𝖾𝖺𝗅.”
˖⠀⠀ ݁⠀ […]
⠀⠀⠀ 𝐂onhecidas por onça-preta ou "pantera negra", as onças-pintadas com pelagem escura possuem essa característica marcante graças a uma mutação genética, que as tornam felinos melânicos. É um animal quadrúpede, sendo que sua estrutura corporal é adaptada para dar grandes saltos, facilitando a caça de suas presas. Outro fator decisivo para caçar é a velocidade desses animais. Elas se escondem e se aproximam silenciosamente para atacar as presas. Suas garras são grandes, afiadas e retráteis, o que lhes permitem agarrar suas presas com maior precisão. As onças-pintadas, como a maioria dos animais carnívoros, possuem audição e olfato bem desenvolvidos.
⠀⠀⠀ 𝐄las possuem excelente vis��o noturna, o que lhes permite caçar e se proteger de outros animais durante a noite. As onças-pretas possuem uma maior facilidade em se camuflar no período noturno, atacando as presas de forma precisa e inesperada. Atualmente encontra-se em extinção, sendo um animal de predominância na América Latina.
˖⠀⠀ ݁⠀ 𝐙𝐇𝐄𝐍𝐘𝐀 𝐞 𝐘𝐀𝐍𝐊𝐀:
⠀⠀⠀ 𝐀costumar-se a dividir o corpo com uma criatura selvagem não foi fácil para Amàara. No início, a negação surgiu, e Amàara se escondia na tentativa de não permitir que Zhenya tomasse o seu corpo, mas era em vão. A força da pantera era imensurável perto das tentativas de se trancar em qualquer casa abandonada no meio das matas ou de até mesmo se acorrentar.
⠀⠀⠀ 𝐎 animal que habitava o seu corpo e ressoava em sua mente tornava-se enfurecido. Amàara tinha noção de tudo o que acontecia durante o período, mas não havia como interferir. Zhenya tornava-se independente. Uma vez por mês, a animalia surgia. Ao contrário de anos atrás, agora Amàara sabia lidar com a sua pantera. Reserva um dia específico a cada mês para que ela pudesse tomar a sua forma. Buscava fazer isso a cada trinta dias, mas às vezes Zhenya tornava-se esfomeada e exigia dela o imediato.
⠀⠀⠀ 𝐎s olhos de Amàara sempre ficavam mais verdes quando a felina indicava que precisava aparecer, além disso, em seu subconsciente, a fera alertava. Era como ter uma voz em sua cabeça, diferente de YANKA, que surgia e mandava sinais através da intuição. Amàara ouvia e falava com Zhenya. Tratavam-se com respeito, mesmo após as diversas vezes em que Amàara colapsava em desespero falando que a odiava. Hoje viviam em harmonia.
⠀⠀⠀ 𝐙henya tornou-se protetora com o passar do tempo. Embora tendo a liberdade para falar com Amàara a qualquer momento, ela respeitava a humana. Apenas falava o necessário e quando era chamada. Ao contrário da sua proteção à Amàara que era instintivo. A fera tornava-se inquieta sempre que via a sua humana em uma situação de ódio, de raiva e desespero, pois tinha o raciocínio de que os sentimentos que Amàara tinha eram parecidos com os seus quando se sentia ameaçada, então assim, queria atacar. Zhenya já tentou tomar o controle da situação quando isso acontecia, mas agora Amàara conseguia colocá-la no lugar, avisando-a que estava tudo bem e que era normal humanos sentirem esses sentimentos e sensações. A pantera era carinhosa, mas também era brava na medida certa.
⠀⠀⠀ 𝐀mbas conectaram-se quando Amàara a levou para a Amazônia e a Jaguar pôde desfrutar o lugar a qual pertencia por dias e dias. Amàara contentou-se em ouvir os seus ensinamentos sobre como ser sorrateira ao caçar as presas e até mesmo como fugir de caçadores e grileiros.
⠀⠀⠀ 𝐅oi através de sua forma animália que Amàara teve contato com os primeiros caçadores de onça-pintada. Viu a sua forma selvagem ser perseguida, quase pega e maltratada por esses homens tão cruéis. Uma vez, quando voltava à sua forma humana dentro de uma caverna, um caçador viu a pantera adentrando o lugar. Ele mirou no animal, mas quando a bala atingiu o corpo, tratava-se do corpo de Amàara. Como foi atingida em sua forma humana, a cicatriz ficou exatamente no local atingido; em sua perna direita. Se não fosse o barulho das sirenes dos fiscais que protegiam a região contra caçadores, sua verdadeira forma haveria sido revelada. Aliás, esta foi a principal razão pela qual Amàara resolveu abrir a sua primeira ONG na Amazônia voltada à proteção de animais em extinção. A pantera foi a responsável por incentivar a Dominicana a se interessar pelas questões ambientais.
⠀⠀⠀ 𝐒empre ao retornar da mata, Amàara voltava ensanguentada e repleta de machucados acometidos pelas presas e galhos que rasgavam a pele da onça quando estava em sua extrema velocidade, mas YANKA a fazia resolver os machucados em questão de segundos. A entregou um antídoto que era o responsável por limpar tudo aquilo que Zhenya trazia para o seu corpo na forma humana, apenas uma única gota era o suficiente. Os machucados e os cortes desapareciam em segundos, assim como todos os rastros de sangue. Da mesma forma, toda e qualquer tatuagem feita pela humana também desaparecia, razão explicada por YANKA; não gostaria que a humana fosse reconhecida. Os desenhos poderiam ajudar na identificação de qualquer outro ser do submundo que gravasse o seu rosto.
⠀⠀⠀ 𝐘ANKA retornava a cada um ano para entregá-la novamente o antídoto, ou melhor, fazê-lo, pois o antídoto durava exatamente um ano. A cada dia 25 de dezembro, YANKA manifestava-se em seu corpo em sua completude, passando as 24 horas do dia apossando-se da forma humana. A demoníaca apreciava os humanos, mas os achava patéticos o suficiente para que durasse muito tempo em uma forma a qual não lhe agradava muito. No entanto, sempre queria aparecer quando Amàara estava em sua forma feroz, trazendo a essência do demônio quando o assunto era sexo selvagem, afinal, quem detém posse da humana é a Deusa da Prostituição, a demoníaca que pelo carnal realizava qualquer coisa.
⠀⠀⠀ 𝐐uando Zhenya tomava o corpo de Amàara era como se o demônio tomasse em paralelo. A cada sangue derramado, a cada grito de sofrimento, a cada alma arrancada, YANKA fortalecia-se ainda mais, e em conjuntura, o inferno também. De certa forma, Amàara tornou-se protegida pelo demônio. YANKA estava sempre observando, cuidando, exatamente como Zhenya fazia. Apegou-se em demasia, mas em seu intrínseco sabia que era apenas por ser o seu fantoche favorito. Amàara fazia tudo como ela queria; era a sua melhor criação.
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kavarieche · 4 months
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⠀⠀⠀ ˖⠀⠀ ݁⠀ 𝟐𝟎𝟏𝟖:
⠀⠀⠀ 𝐂om 21 anos, modelo sucedida, estagiando em uma das maiores empresas de carros do mundo — que logo seria sua — Amàara resolveu partir pelo mundo em busca de pistas do seu pai. Precisava encontrar o paradeiro do homem que tanto encantou a sua mãe. Embora nunca tenha tido contato direto com ele, Amàara sentia algo inexplicável pelo homem que apenas sabia o nome e de onde era: Marconny Alekseeva, um homem russo. Quer dizer, Amàara possuía apenas um outro único conhecimento além desse amor: o fato de que seu nome era Amàara Kavari-Echë, porque ele era o sobrenome da avó de Marconny, e que ele tinha o desejo de homenagear a sua avó, quem o criou, colocando o sobrenome dela na alcunha de seus filhos.
⠀⠀⠀ 𝐄 com isso, Amàara partiu em busca do paradeiro de seu pai. Ao desembarcar na Rússia, foi à prefeitura de Moscou com o intuito de encontrar por registros de algum imóvel pertencente aquele homem. No entanto, ao chegar lá e obter o endereço, foi avisada de que provavelmente ela não encontraria o homem, pois ele havia sumido há anos e a casa estava totalmente abandonada. Mesmo que abalada, Amàara não desistiu. Foi ao endereço lhe fornecido anteriormente e acabou encontrando uma enorme mansão de aspecto antigo e deteriorado. Adentrou os portões enferrujados e caminhou pelo enorme jardim que tinha a aparência de uma pequena mata, provavelmente em consequência do grande tempo sem uma manutenção. Ao estar diante da porta, a encontrou aberta, estranhando aquele fato, pois como dito anteriormente, a casa estava abandonada. Encontrou um cenário de puro caos. Os móveis estavam acabados, havia muita poeira e teias de aranha por todo lado, assim como grande parte dos vidros estavam quebrados. É como se o tempo tivesse parado dentro daquela casa. Foi curiosa ao ponto de subir as escadas de madeira que rangiam a cada passo que dava. No entanto, ao começar a caminhar pelo corredor, ouviu passos. Até o momento não havia receio no semblante de Amàara, pois sabia que nada poderia afetar a si diretamente. Ao escutar uma certa voz, parou de andar e virou-se imediatamente. O “o que você está fazendo aqui?” surgiu diante a penumbra do ambiente. A Dominicana sequer respondeu, apenas aproximou-se da figura vagarosamente. Entretanto, Amàara assustou-se ao perceber que a pessoa diante de si era exatamente a sua cópia fiel.
[…]
⠀⠀⠀ 𝐊risten D’la Cruz Kavari-Echë. Esse era o nome da mulher que descobriu ser a sua irmã. Não apenas irmã de sangue, mas reféns do destino. KISA habitava o corpo de Kristen ao mesmo tempo em que YANKA habitava o corpo de Amàara. No início, a relação foi um tanto estranha, pois Amàara descobriu que seu pai, na verdade, não era esse cara tão incrível quando Caeytana pensava... ele era casado quando conheceu a sua mãe e tinha outra família. A prometeu o mundo enquanto jurava ser solteiro, e a sua mãe morreu na esperança de um dia encontrá-lo novamente. Além disso, teve que lidar com o fato de que a realidade das duas irmãs era totalmente diferente. Enquanto Kristen nasceu em berço de ouro, Amàara quase passou fome.
⠀⠀⠀ 𝐅oi difícil, mas ambas conseguiram se entender com o tempo e acabaram se tornando o refúgio uma da outra. Além da ligação sanguínea e espiritual, a ligação de almas foi o que mais as impressionou. Era como se fossem a mesma pessoa habitando corpos diferentes. Tinham os mesmos gostos, as mesmas vontades e as discussões eram inexistentes. Ambas topavam tudo! Eram difíceis, ariscas e adoravam ser assim. Tinham a fama de intocáveis e realmente eram! Eram poderosas o suficiente para acabar com a marra de qualquer um que quisesse crescer para cima delas. Enquanto Kristen aprendeu a gostar de corridas com Amàara, Amàara aprendeu a atirar com Kristen que, atualmente, era dona de uma grande empresa referência em armamentos pesados.
⠀⠀⠀ 𝐄mbora mais velha, Kristen sempre foi a mais sem cabeça da dupla, enquanto Amàara era a mais racional. Ambas passaram por suas dores, por seus momentos de agonia, mas agora não seria tão difícil porque tinham uma a outra para chorar, para festejar, para compartilhar o mesmo ficante ou até mesmo para acabar com a raça de qualquer um que ousasse se intrometer em seus caminhos.
⠀⠀⠀ 𝐀 verdade é que ninguém entenderia como ambas funcionavam. Nada nem ninguém estaria acima delas em suas vidas. A única diferença entre elas era como o lado demoníaco se manifestava. Ao contrário do que ocorria com Amàara, Kristen manifestava KISA em sua totalidade. O demônio tomava a figura de Kristen, que adotava os seus traços demoníacos para que a entidade pudesse derramar sangue com suas próprias mãos. Realizava uma verdadeira carnificina, principalmente quando o assunto era Marconny. Kristen estava disposta a buscar pelo seu pai e para isso, matava qualquer um à sua frente. Amàara não estava distante disso. Embora tenha descoberto a verdade sobre Marconny, ela simplesmente não aceitava que chegou tão longe para receber um nada como resposta. Precisava encontrá-lo vivo ou morto e sabia que a Máfia Russa ou o FBI tinham conhecimento de onde ele estava. Não foi à toa que ambas aprenderam a fugir em sua totalidade. Eram boas em se camuflar, excelentes em armas, eram velozes e tinham o inferno ao seu lado de modo literal. Se preciso, iriam até o céu para encontrar o homem que as trouxe para o mundo.
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kavarieche · 4 months
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⠀⠀⠀ 𝐀lexia, americana, e Gonçalo, brasileiro, eram as únicas pessoas em quem Amàara confiava, além de sua irmã. Alexia concluiu a faculdade junto com Amàara, e Gonçalo foi recomendado por um dos gerentes da Jaguar. Não demorou muito até que os dois estivessem, ao mesmo tempo, assinando um contrato de confidencialidade na casa da Dominicana. Enquanto Alexia tinha uma mínima noção da forma demoníaca de Amàara, mas nunca tinha visto, Gonçalo sequer fazia ideia. No mesmo dia, YANKA decidiu aparecer para alertá-los, ou melhor, ameaçá-los. Ambos mal acreditavam no que viam, mas não havia como voltar atrás. YANKA foi clara: agora, eles sabiam demais e poderiam comprometer a existência do submundo, embora fosse uma grande mentira. O demônio apenas queria garantir que não espalhariam o que viram, assegurando o silêncio deles ao ameaçar suas vidas.
⠀⠀⠀ 𝐍o entanto, com o passar dos tempos, eles foram se tornando uma verdadeira família. Faziam tudo juntos. Saíam para as festas, passavam datas comemorativas na casa do outro e até cuidam do avô de Alexia, a única pessoa da família que ela ainda possuía. O Robert tinha seus 78 anos, era viúvo, pois sua esposa havia falecido de um infarto há dez anos atrás e atualmente ele morava com a neta, já que não havia ninguém da família que quisesse o receber em sua casa e cuidar dele. Era um senhor ativo. Gostava de ir as compras, de realizar as manutenções dos carros de Alexia e apegou-se à Amàara e a Gonçalo como se fossem seus verdadeiros netos. Ele sempre estava na casa de um dos três.
⠀⠀⠀ 𝐀màara e Robert alimentavam a ideia de um relacionamento entre Gonçalo e Alexia, pois, às vezes, pareciam um casal com anos de convivência, apesar de suas frequentes discussões e ciúmes. Com o tempo, a implicância intensificou-se a ponto de todos acreditarem que eles se odiavam. Até que Amàara os flagrou no jardim de casa. Ambos fizeram Amàara jurar que não contaria a ninguém, e ela manteve o segredo em consideração aos dois, principalmente porque o que os dois tinham não passavam de uma mera atração, segundo eles. As noites divertidas entre os três agora tornaram-se encontros de casal com uma amiga, mas Amàara apreciava ver a felicidade deles. Apesar de não serem irmãos de sangue, Amàara os considerava mais do que isso. Eram uma verdadeira família.
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