Tumgik
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O livreiro de 72 anos, Mohamed Aziz, localizado em Rabat, Marrocos, passa de 6 a 8 horas por dia lendo livros. Tendo lido mais de 5000 livros em francês, árabe e inglês, ele continua sendo o livreiro mais antigo de Rabat depois de mais de 43 anos no mesmo lugar. Quando questionado sobre deixar seus livros desacompanhados lá fora, onde poderiam potencialmente ser roubados, respondeu que quem não sabe ler não rouba livros, e quem pode não é ladrão.
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Ele é conhecido como o livreiro mais fotografado do mundo. Tem o seu negócio de livros usados desde 1963 na Medina, o bairro mais antigo de Rabat, a capital de Marrocos. Ficou órfão aos seis anos, tentou ser pescador para realizar seu sonho de se formar no ensino médio, mas aos quinze anos deixou a escola porque não podia pagar os livros didáticos, porque eram muito caros para sua família. Frustrado e sem estudos, decidiu abrir uma livraria, colocando os livros em um tapete no chão debaixo de uma árvore e já está à frente de sua loja há mais de meio século, realizando o seu sonho de estudar.
Seu dia é de 12 horas. Antes de abrir a livraria, procura livros usados em outras lojas, para ler e vender. Hoje com mais de setenta anos, diz que com duas almofadas e um livro é o suficiente para se sentir feliz. Ele acumula torres de livros e quando lhe perguntam quantos tem, responde, não o suficiente. Interrompe a leitura, apenas para rezar, fumar, comer e atender e aconselhar clientes interessados em temas específicos. Eventualmente, sua livraria é famosa e muitos turistas visitam-no para comprar algum livro e tirar fotos.
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®️Literatura, arte, cultura y algo más
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Compreensão faz parte do diálogo eu acho. Diálogo é ouvir enquanto o outro fala. Muitas vezes, nem é preciso responder pra ter diálogo.
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Tempo
E essa vida, misto da vontade de acelerar o tempo e o medo dele passar rápido demais.
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Joguei cinzas no vinho. Mexi com a colher do café e bebi. A vida é curta.
bruno gobbi
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- seu corpo sente a energia do ambiente e o cérebro interpreta isso de alguma forma.
- essa foi a descrição científica pra o que os brasileiros chamam de "cagaço".
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Thousands of women took the streets of Brazil in hundreds of different cities today to say NO to a sexist, racist, homophobic, pro-dictatorships candidate to the presidency that currently leads the polls and man i’m a little emotional 
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Those are all from different places. Pics posted by mídia ninja. 
The future truly is female. 
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A assinatura me vale mais que toda a biblioteca de Alexandria.
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Assim como o amor.
O prazer deve ser dividido por igual. É o único jeito de não ferir sentimentos.
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Holocausto
Não vejo diferença entre o que Hitler fez e o que a gente faz.
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No amor tudo é mistério: suas flechas e sua aljava, sua chama e sua infância eterna. Mas por que o amor é cego? Aconteceu que num certo dia o Amor e a Loucura brincavam juntos. Aquele ainda não era cego. Surgiu entre eles um desentendimento qualquer. Pretendeu então o Amor que se reunisse para tratar do assunto o conselho dos deuses. Mas a Loucura, impaciente, deu-lhe uma pancada tão violenta que lhe privou da visão. Vênus, mãe e mulher, pôs-se a clamar por vingança, aos gritos. Diante de Júpiter, de Nêmesis – a deusa da vingança – e de todos os juízos do inferno, Vênus exigiu que aquele crime fosse reparado. Seu filho não podia ficar cego. Depois de estudar detalhadamente o caso, a sentença do supremo tribunal celeste consistiu em declarar a loucura a servir de guia ao Amor.
La Fontaine
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O alívio do fim.
A noite passa rápido no mar. Há tantos afazeres durante o dia, que a escuridão vira refúgio para os cansados e transforma os pensamentos em uma cama tranquila para os sonhos dos navegantes.
E lá, no meio do oceano, naquela calmaria toda de mar tranquilo, mas que não deixa de se movimentar com swell e vento, o navegante sente o sacolejar do barco como se tivesse atropelado um rinoceronte. O colete que prende o navegante ao barco é esquecido dentro da cabine. Esquecido pela pressa e pelo susto, mas principalmente pela cena espetacular que seus olhos sonolentos viam.
Uma cachalote, a baleia das baleias, brilhando azul de ardentia, passando por baixo do pequeno veleiro, dez vezes o tamanho da maior embarcação de pescadores da costa mais próxima.
O sacolejar do veleiro vem das tentativas da cachalote limpar seu corpo pré histórico, tomado de parasitas, no fundo do barco cheio de cracas.
Apesar da experiência de quase duas décadas no mar, o navegante nunca havia avistado um animal tão lindo e impressionante. O rabo do tamanho de um barco, e um corpo gigantesco, exatamente do tamanho que deveria ser. O gigante dos mares em um oceano mais gigante ainda.
Estarrecido com a beleza do momento, onde tudo que está abaixo do barco tinha cor azul neon, o navegante permanece parado, absorvendo tudo, detalhe por detalhe.
Outro detalhe que ele percebe é o rabo da baleia subindo até cobrir a luz da lua e descer como guilhotina sobre a proa do barco, lançando o navegador para cima, como se catapultado de uma gangorra por alguém muito muito pesado.
Vários segundos se passam, com reflexos numa mistura de azul da ardentia e branco da lua, ora em cima, ora em baixo, O navegante gira no ar, até cair na água congelante.
Sob a luz da lua que brilha sobre todo o cenário, o vislumbre da baleia em algum lugar à sua esquerda, o barco, que parece intacto, indo embora à sua direita, o navegante aceita, sem consternação - e até um pouco aliviado - que ele nunca alcançará o barco de novo, e é tomado pela mesma sensação de quando estava no convés, vendo a cachalote: a sensação de que mais nada existe, apenas ele, o barco, a baleia, o mar e a escuridão em cima e embaixo.
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Tranquilidade ou distanciamento?
Vi a cidade do alto da minha janela. E o que pareceu ser um privilégio de inicio por causa da vista (que continuo achando linda) me causou um certo distanciamento do mundo lá fora. Não sei até que ponto isso é bom ou ruim. Como meu espaço, acho bom tranquilidade e silêncio, mas mentalmente parece que estou me afastando de algo que é natural pra mim, e eu ainda não sei o que é.
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Comédia da Vida Privada. Mas bem privada mesmo.
Estranho ouvir alguém bater à porta, em um apartamento localizado no prédio amarelinho que, graças a Deus, não tem aquele tipo de porteiro que deixa alguém subir sem avisar. O que também torna o condomínio mais barato, por isso coloquei Deus na história. Com a batida, Vítor até assustou.
- Eita!
Era ‘Seu Manuel’, proprietário do prédio amarelinho sem porteiro, pedindo que ficássemos sem usar o banheiro, por talvez um pouco mais de uma hora.
- Vai precisar cortar o cano. Se der descarga, desce tudo pra lá. Aviso vocês quando terminar.
Ao comunicar Renan sobre a visita do senhorio, expliquei que o cano seria cortado, e com a descarga, faríamos um mar de merda no andar de baixo.
- Demorô.
São esses os momentos de nossa vida em que Não existe meio termo. Ou a gente faz, ou a gente não faz. E o Renan fez.
Depois de uns 50 minutos, Vítor aparece na sala com sua famosa deboísse e diz:
- Caralho, o Renan tá usando o banheiro nesse momento!
Ainda não sabemos o resultado da descarga. Ninguém reclamou. E Seu Manuel ainda não apareceu.
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Entre janelas e paisagens
Quando fala de algo que gosta em mim
meu coração esquenta de tanto bater,
meu estômago puxa tudo como buraco negro
até sobrar só o que sinto por você.
É nessa hora que a memória não cansa de mostrar
que o meu espaço permanece seu
com você parada seminua bem em frente à janela
com a vista tão diferente da sua.
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Musical Particular
Se olhar adiante, vê quem toca à frente, se olhar virado, se depara com o trio de dançarinos à la Gene Kelly, no caminho, como se estivessem em musical particular.
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Gostaria de saber o que usam os terraplanistas
Nelson Jr.
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Medida
A insegurança é uma ingrata, que transforma terra firme em terremoto e águas lisas em tempestade. Começo a questionar caminhos, sem saber ao certo onde devo chegar. Mas sonhos são sonhos. Nenhum tem tamanho, e eles cabem na exata medida de quem nós acreditamos ser.
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