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houisvamp · 9 days
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birthday! — oneshot larry
“talvez ter mantido uma amizade com seu ex-marido tenha sido sim uma boa ideia, uma vez que harry revê seu ex padrasto, que a criou tão bem durante anos, fica toda mexida. louis só queria dar um presentinho para sua garotinha no seu aniversário, que mal tinha?”
˗ˏˋ 🎀 ˎˊ˗
hcisgirl • daddy kink • inocência • manipulação • exibicionismo • binky (chupeta) kink • todos personagens maiores de idade • negação de orgasmo • dirty talk.
˗ˏˋ 🎂 ˎˊ˗
— Louis! — a mulher de cabelos loiros escorridos celebrou sua chegada. — Que bom que você veio. Fico feliz que tenha aceitado o convite.
— Eu nunca perderia o aniversário dela — Louis cumprimentou sua ex mulher, entregando em suas mãos o presente que tinha comprado dias passados. — Como você está, Ruby? Parece muito bem.
— Estou ótima. E você… parece ótimo, né?
Ruby notou certa diferença no corpo de Louis. Mesmo que magro, seus músculos definidos eram notáveis, ainda com os braços repletos de tatuagens só realçando a visão privilegiada que era olhar e admirar as curvas dos bíceps. Ruby também não deixou de notar os fios brancos no cabelo de Louis.
— Eu precisava — disse em um tom divertido. — Mas eu ainda continuo comendo muita besteira, você sabe.
Algumas risadinhas só para Louis poder entrar na casa e ficar besta pela decoração. Tudo remetia a Harry.
As paredes brancas da sala enfeitadas com balões rosa choque e rosa pastel, fitinhas do teto pendurando vários lacinhos e a mesa posta só com tons de rosa e branco, nada mais que isso. O bolo estava no centro, em formato de coração com a escrita “Feliz aniversário, Princesa” cheio de pérolas do lado. E onde estava a decoração, podia ver alguns desenhos de bambi pulando pra e lá pra cá.
Louis sorriu bobo para tudo isso.
— Onde ela tá?
— Lá atrás com as amigas — Ruby informou. — Vai lá. Ela está morrendo de saudades do pai.
Ele gostava de ser lembrado como pai de Harry por ter simplesmente boa parte da vida da garota ao seu lado. E somente eles sabem o melhor lado disso.
Louis se dirigiu até os fundos da casa, um jardim consideravelmente grande com uma piscina fazendo a divisa da sala e da área de lazer. Não demorou muito para ele achar Harry.
Estava sentada em uma roda com mais cinco amigas, no chão com as pernas brincando no ar, a barriga deitada na grama enquanto as outras garotas se apoiavam nos cotovelos. Todas pareciam muito despojadas e confortáveis.
Louis elogiou Harry mentalmente, a chamando de princesa ao colocar os olhos no seu vestido azul e rosa, a saia sendo rosa e a parte de cima sendo justinha em um tom muito, muito claro de azul. quase branco. Uma gola gravata era o charme, o colar de pérolas em volta do pescoço era delicado. Percebeu que estava usando meias 3/4 de rendinha, ainda ser está calçando os sapatinhos.
— Princesa?
Harry reconheceu o tom rouco da voz, sabendo que era a pessoa que mais amava no mundo. Se levantou tão rápido que Louis mal teve tempo o suficiente para raciocinar o pulo em seu colo.
— Papai! — Harry entrelaçou suas pernas em volta de sua cintura, afundando seu rostinho no pescoço do homem. — Senti tanta sua falta.
— Eu também, amor — juntou suas mãos por baixo do bumbum de Harry, se virando de costas para as outras garotas para poder apertar de leve suas nádegas, subindo o toque para a cintura. — Estava morrendo de saudades.
— Por que não veio me ver mais? — Harry fez um beicinho choroso, se perdendo nos olhos azuis de seu papai, na barba ralinha meio ruiva e por fazer. — Eu chorava de saudades, você não sabia?
— Eu sabia. Mas o papai estava muito ocupado com o trabalho, viajando pra todo lado — Louis fez mais força para aguentar Harry em seus braços, a garota sorrindo sapeca ao que sentia as mãos espalmadas do homem em seu bumbum. — Por isso eu te trouxe muitos presentes.
— Presentes! — exclamou toda sorridente. — Onde estão?
— Todos na sala — Louis informou. — Mas um tem que pegar comigo depois.
Harry estreitou o olhar, mordendo o lábio inferior sem perceber o movimento desse ato.
Louis colocou sua garotinha no chão novamente, fazendo um carinho em seus cachos, soltos e definidos. Ergueu o rostinho lindo de Harry, o interior de seu peito queimando quando se deu o tempo o suficiente para admira-la.
— Gostou do meu vestido, papai? — Harry questionou, segurando as barrinhas do tecido e balançando seu corpo pra lá e pra cá.
— Eu amei, princesa — Louis fez questão de pegar em sua mão e dar um giro lentamente, descendo os olhos em cada parte daquele vestido. — Bem comportadinha… — disse mais para si do que para Harry. — Rosa e azul para sempre, lembra?
— É claro que lembro, né papai! Por que acha que escolhi esse?
— Boa garota —Louis segurou o rosto de Harry com as duas mãos, trazendo seu rosto até o seu para deixar um beijo carinhoso na testa.
E as amigas de Harry já se queixavam dela. Deu um abraço apertado na cintura de seu papai e foi correndo até as outras garotas, pulando como um bambi.
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Tudo estava indo perfeitamente bem. Harry estava recebendo todos seus convidados, a maioria amigos de colégio e alguns familiares. Até que…
— Cala sua boca, Agnes, para de falar!
— Você tem problema? Eu só estava brincando!
— Que brincadeira mais idiota! Igual a você!
As vozes altas e finas das duas estavam sendo ouvidas por todos da casa. Ruby foi correndo juntamente com Louis até a sala, que era onde estava acontecendo essa discussão.
— Parem com essa gritaria! — Ruby interviu, se colocando no meio das duas para prevenir um possível briga física. — Eu quero explicações agora, andem! Podem falar!
Harry estava chorando, era possível ver seu rímel escorrendo pelas bochechas. Foi direto para os braços de Louis, que teve que fazer um carinho nas suas costas para acalmar os soluços. Estava muito aborrecida.
— Harry, o que aconteceu? — Ruby perguntou.
Ela não soube falar, só enterrar seu rosto no peitoral de Louis molhando toda a camisa social dele.
— Você pode começar a se explicar? — sem chances com Harry, tentou com Agnes.
— Eu só disse que achava Louis bonito! — Agnes literalmente berrou, somente as duas e os pais de Harry ali, o resto todos olhando pela porta de correr dos fundos. — Ela começou a chorar e me xingar!
— Você não disse só isso, sua mentirosa de merda! — Harry rebateu a altura, abraçada em Louis mas ainda assim seu rosto maneava para frente jogando as palavras na cara de Agnes. — Eu nem te convidei pro meu aniversário, você é amiga da Cindy, não minha!
As outras garotas foram chegando ali e Ruby foi conversando com Agnes, enquanto isso, Louis fazia um carinho na sua cabeça com o coração amolecido por ver Harry chorando daquela forma.
— Bebê — Louis a chamou. — O que ela disse pra você ter ficado assim, uhn? — Harry ficou de cabeça baixa, chorando mais porém baixinho. — Não quer falar pro papai?
— Ela… — tinha um soluço entalado na sua garganta. Fungou forte antes de começar a falar devidamente. — Ela disse que te achava muito bonito. Queria ter você como papai dela. Ela quer você, Lou.
Louis sabia que nada do que falasse naquele momento acalmaria Harry. Sendo assim:
— Ruby, vou conversar com Harry lá em cima, okay? Ela está muito mal. Pode tranquilizar a situação aqui?
— Sim, sim — Ruby assentiu. — Voltem só quando for a hora do parabéns.
E assim, Louis abraçou Harry de lado e foram até as escadas, subindo duas até chegar no quarto da garota.
Ainda continuava o mesmo.
— Você ainda tem os bonequinhos Sylvanian Families que eu te dei? — tentaria distrair sua garotinha de qualquer jeito.
— Tenho, papai — disse baixinho, ainda abatida.
Quando seguiram para o banheiro, para limpar o rosto sujo de maquiagem borrada de Harry, ele viu uma fileira só com os bonequinhas Sylvanian que ela tinha guardado, todos bem cuidados e era a coleção inteira ali. Seu quarto com as paredes rosa pastel estavam revestidas por pequenos lacinhos, Harry amava lacinhos.
— Vem aqui — Louis a chamou para seus braços, pegando ela em seu colo para deixar em cima da bancada da pia. Louis ficou entre o meio de suas pernas. — Por que você chorou tanto por causa daquilo, bebê? Você não sabe que ninguém nunca vai me ter como você me tem?
— Eu não gosto que falem de você daquele jeito! — Harry exclamou, os olhos trêmulos cheios de lágrimas olhando para Louis, cruzando os braços à sua frente. — Ela ficou olhando pra você o tempo todo, eu queria pular no pescoço daquela piranha!
— Presta atenção em mim, tá? — Louis pegou o rosto abatido em suas mãos, apertando suas bochechas. — Eu sou o seu papai e você é minha garotinha. Minha princesa, meu bebê. Ninguém nunca vai me ter. Assim como ninguém nunca vai te ter, Harry. Você é minha.
— Jura? Por favor, papai, você jura? — disse tão desesperada que conseguiu tirar seu rosto do aperto, abraçando o pescoço de Louis.
— Eu não preciso jurar. Você sabe que é verdade, não sabe?
— Eu sei.
Harry abraçou Louis com toda sua força, sentia uma saudade imensa dele todos os dias, nunca parecia ser o suficiente estar com ele uma ou duas vezes por semana, tinha que ser todos os dias até morrer. Harry dependia de Louis.
— Você ainda usa chupeta, meu bebê?
— Uhum — Harry faz que sim com o rostinho no ombro de Louis.
— Vai gostar dessa.
Simplesmente, Louis tirou do seu bolso uma caixinha pequena com uma chupeta rosinha com um desenho de um bambi, e isso fez Harry brilhar os olhos.
— Ela é linda, papai! Eu gosto de usar por que me deixa calma.
— Sei disso — Louis fez um breve carinho nas suas bochechas. — Coloca ela pra mim ver?
Nem precisou pedir. Harry colocou sua língua para fora, uma mania sua, e abocanhou a chupeta, Louis vendo ela se remexer em sua boquinha rapidinho, vendo como sua garotinha precisava se acalmar. Precisava até demais.
— Você é linda — Louis elogiou, dando um beijo na chupeta fazendo ela se empurrar na boca de Harry. — Agora o papai vai cuidar de você, tá?
Harry fez que sim, balançando as perninhas aéreas na bancada vendo Louis pegar demaquilante e algodões.
Ele se fez novamente entre as pernas e Harry ficou sentada, reta e com o rosto para frente, para que Louis pudesse pegar em queixo e limpar sua testa, olhos e bochechas, nessa sequência, bem devagar para não machucar.
— Tem tirado notas boas no colégio?
Harry fez que sim, os olhinhos fechados sentindo Louis tirar sua sombra rosa gliterinada.
— Jura?
— S-sim, papai — disse um pouco atrapalhada por conta da chupetinha.
— E sem distrações, né? — Louis questionou, segurando seu rosto pelo queixo encontrando os verdes esmeraldas se abrirem. — Você sabe o que eu quero dizer.
Harry hesitou.
— Só existe uma resposta para essa pergunta e eu espero que seja a que estou pensando.
Ela tirou sua chupeta antes de poder falar, os olhos daquele jeitinho pidão.
— Eu só me distraio pensando em você, papai…
— Por que eu sinto que você está mentindo?
— Não estou! — Harry colocou sua chupeta na boca novamente, para não se equivocar novamente, deixando ela na beira dos lábios. — Eu fico pensando quando você brincava comigo… — seus olhos estavam olhando para seus pés enquanto falava, mas de repente, um pensamento surge em sua cabeça e decidiu colocar para fora: — Mas você não deve gostar mais de brincar comigo!
— Por que acha isso? — Louis estava sorrindo pela forma birrenta que Harry disse. Colocou os algodões e demaquilante de lado para tomar sua atenção a ela.
— Você não quis mais ficar comigo… — Harry resmungou pausadamente, a chupeta indo para o meio de sua boca. — Você me deixou, papai.
— Eu nunca vou te deixar — Louis puxou Harry pela cintura com certa violência, erguendo seu vestido para passar os dedos bem de leve por cima de sua bucetinha ainda revestida na calcinha. — Sempre vou querer brincar com a minha bebezinha. Lembra quando foi a nossa primeira vez? Você chorava tanto, amor, mas não queria deixar meu pau.
— Papai… por favor, me diz que você vai brincar comigo? — Harry implorou baixinho, abrindo mais as pernas para que Louis pudesse ter mais facilidade com os dedos. — M-mhn… você vai fazer com carinho?
— Muito, meu amor — Louis deixou um beijo na chupeta, tirando ela de Harry, vendo a garotinha formar um biquinho tão gordo que apenas sentiu seu lábio inferior entre os dela, da forma mais fofa. — Vou mostrar pra você que não precisa fazer birra com medo de perder o papai. Sempre vou estar aqui.
— O senhor… mhn… papai, o s-senhor? Mhn! — as palavras começaram uma cair sobre as outras quando Louis decidiu só arrastar pro lado sua calcinha, massageando devagar seu clítoris inchadinho, indo tão lento que era uma tortura. — Papai, dorme hoje aqui!
— Shhh… — Louis se aproximou de Harry, sentindo seu pescoço sendo abraçado pelos bracinhos da garota.
O que fez foi como dizer a Harry “fique calma, vive esse momento com seu papai, não pense demais.”
Louis tinha dado início nos carinhos por todo rosto de Harry, fazia questão de acariciar suas bochechas, enrolar os dedos nos cachos e fixar os olhos na chupeta que mexia pra lá e pra cá na boquinha de sua garotinha. Mesmo que estivesse gemendo baixinho contra a chupeta, Harry parecia pura demais, numa inocência genuína, do jeito que Louis se encantou por ela.
Seu pau já estava extremamente duro, precisava se aliviar de uma vez ou poderia gozar ali mesmo só com os gemidos manhosos de Harry e aquela bucetinha toda molhada, o toque escorregadio e macio em seus dedos. Louis conseguiu desabotoar sua calça somente com um mão, tirando seu cacete para fora da boxer e iniciou seus movimentos por todo comprimento rígido e pesado, se punhetando rapidamente ao que o pré-gozo jorrava da glande avermelhada.
Harry arregalou os olhos quando sentiu Louis parar com dedilhar em seu clítoris. Ficou confusa, mas logo depois reparou devidamente no que estava acontecendo.
Imediatamente a garota abriu os braços com os dedinhos chamando por Louis.
— Eu quero colinho! — Harry praticamente gemeu, naquele tom dengosa, e ao mesmo tempo, um tanto diabólica.
— Vou te dar colinho depois que deixar sua buceta escorrendo minha porra — Louis disse rangendo os dentes, sem muitas cerimônias, desceu mais o corpo de Harry na bancada da pia e começou a roçar somente sua cabecinha nos lábios gordinhos daquela xotinha. — Você merece tanto isso, amor, sei que vai deixar o papai orgulhoso, não vai?
— Uhum, uhum — Harry fez que sim freneticamente com a cabeça, ela mesmo se esfregando no pau que estava quase se introduzindo.
Louis só arrastou pro ladinho a calcinha branca de renda, e sem muita demora, enfiou todo seu pau na bucetinha de Harry, arrancando dela um ofego alto e doloroso, os olhinhos se fechando com força por se lembrar do quão grande e grosso seu papai era. O quão sem piedade Louis podia ser quando se tratava de cuidar de sua filhinha.
— De… devagar, papai, você me m-machuca assim… — Harry pediu aos choramingos, sua voz chorosa na chupeta era um tanto embargada. Ela amava ver o cacete de Louis saindo e entrando de sua bucetinha, não conseguia tirar os olhos disso.
— Vê se fica quietinha? — foi uma pergunta retórica, Louis indo mais rápido com seu quadril, sentindo uma certa dificuldade em voltar com seu pau dentro de Harry por ela ser simplesmente muito apertada, muito mesmo. — Não quer que ninguém veja o papai brincando com você, quer?
Harry negou com a cabeça, respirando fundo a cada estocada.
— Boa garota — Louis segurou a cintura de Harry com as duas mãos, deixando ela com um total de zero chances de sair dali.
Os gemidos de Harry eram baixinhos por conta da chupetinha em sua boca, ela chupava mais forte a medida que Louis empurrava seu pau na buceta toda encharcada, já estava se acostumando com o tamanho, trazendo em todo seu corpo aquele prazer mórbido que era sentir uma saliência em sua barriga devida a sua dilatação e o tamanho daquele cacete.
Louis não se aguentava e tinha que beijar sua boca contra a chupeta, sabia que isso deixava Harry louca e sem graça, as bochechas da mesma se queimando.
— Papai, eu quero colo… — Harry implorou novamente, queria muito, muito, mas muito sentar naquele pau e deixar Louis gozar dentro de si, bem gostoso. — Por favor, eu prometo… mhn! Papai!
Como se já não bastasse, Louis começou a estimular seu clítoris rapidamente, tão rapidinho que era doloroso a sensibilidade. Louis fazia de seu cacete ir o mais fundo possível, perto de seu ápice, querendo prolongar a sensação a cada estocada forte e rápida.
— Você promete? — deu continuidade, a respiração indo pra casa do caralho com aquela velocidade que seu quadril tomava.
— Eu! Mhn… papai, eu prometo ficar quietinha! — Louis queria devorar aqueles peitinhos balançando pra cima e pra baixo pelo solavanco de seu corpo. — Eu quero seu colo, papai, por favor!
Louis sorriu tão sujo que a ideia de serem pegos só o motivou ainda mais. O fato de que Harry era o seu segredinho mais sujo.
A cintura de Harry tinha marcas dos dedos de Louis, ele a apertava com mais força assim que voltava a enterrar aquele pau dentro da bucetinha apertada e toda melada.
— Eu vou gozar, Lou… — Harry contorcia os dedinhos de seus pés e tentava afastar Louis do seu corpo, por estar muito sensível.
— Nem pense — Louis disse rapidamente.
O som das estocadas estavam altas, Harry começando a dar indícios de um choro e Louis fazendo o favor de ir lento e fundo, gozando dentro daquela bucetinha a cada ida e volta para fora e para dentro, gemendo rouco juntamente com os gemidos chorosos de Harry, que estava mordendo a chupeta.
— Oh, bebê, se você soubesse o quanto eu amo comer sua bucetinha… — Louis disse meio aéreo, segurando seu pau pela base para não sair do ritmo, ainda estocando lentamente. — Você deixaria o papai orgulhoso todos os dias.
— Deixaria, papai! — Harry estava se derretendo por dentro, não havia sensação melhor do que fazer seu papai gozar tudo na sua bucetinha, sentindo cada centímetro alargando sua entrada. — Isso… mhn… é tão gostoso, papai, não para…
Louis enterrou seu pau em Harry para poder pegar ela em seu colo. Tirou a chupeta da sua boca, que estava toda babada mas isso não era problema, e selou seus lábios, andando até a cama para deitar ela com cuidado, ainda dentro daquele xotinha tão quente que seria um pecado deixá-la para trás.
— Eu vou descer… — Louis sussurrou contra o beijo, dando mais um selinho e logo indo para o pescoço de sua garotinha. — Você vai se arrumar de novo… — fez mais uma estocada, a última, deixando seu pau mais enterrado ainda em Harry, arrancando da mesma um choro. — E vai cantar seu parabéns. Seu presente de aniversário é ser minha garotinha, minha putinha, que eu sei que você ama tudo isso.
E quando finalmente saiu de Harry, viu aquela buceta expelir seu gozo para fora, pulsando repetidas vezes pela pressão que levou durante todo esse tempo. Era a visão mais linda que Louis já viu em toda sua vida.
— Depois você tem outra surpresa. Agora quero que se arrume e desça aquelas escadas direito, sem cambalear.
— Fica comigo um pouco mais, papai… — Harry estava chorando, tendo que colocar sua chupeta novamente na boca para não surtar ali. — Eu quero gozar, por favor, por favor!
— Você vai — Louis disse, firme. — Mas não agora. Para de birra.
Harry fez que sim tristemente.
— E desça sem calcinha. Quero meu gozo escorrendo pela sua buceta o dia inteiro hoje. Mais tarde, seu colinho vai chegar.
E Louis deixou um beijo na testa de Harry, se arrumando dentro das calças já indo para a sala novamente, dando a desculpa para Ruby que ela só estava terminado de se maquiar.
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O sol se pondo sempre refletia a luz laranja nos fundos da casa de Harry. Era lindo ver a grama verdinha sendo beijada pelas luzes cansadas e quentes, a água da piscina bem calma se movimentando de acordo com o caminho do vento.
Ela demorou um pouquinho para descer as escadas, e quando o fez, arrancou elogios de todos e um olhar orgulhoso de Louis, um olhar muito singular também.
— Quer ver o pôr do sol, querida?
— Não, mãe, acho que vou tirar alguns fotos antes do parabéns.
— Hum — Ruby passou as mãos pelos ombros de Harry. — Está bem. Acho que Louis está lá dentro. Chama ele?
— Sim, sim — sorriu gentilmente.
Harry encontrou Louis sentado no banco da mesa posta de seu aniversário, o bolo em formato de coração era simplesmente lindo, com a escrita delicada e o chantilly fazendo enfeites em volta. Ele estava distraído, até colocar os olhos na figura de Harry, ali parada sorrindo boba.
— Você fica linda desse jeito — fez referência a troca de vestido, um mais curto, mas nem tanto, e a pouca maquiagem. Cabelos soltos, apenas duas mechas presas em um laço atrás. — Vem aqui, amor.
Harry foi até o homem com pulinhos, fazendo o barulho de suas Mary-Jane no piso porcelanato.
— Posso sentar no seu colo? — Harry pediu com um beicinho proposital.
— Meu colo é seu, bebê — e Louis deu tapinhas em sua coxa, indicando que podia sentar ali quando quisesse.
Dito e feito. Harry fez questão de levantar seu vestido para sentar diretamente com a bunda no colo de Louis, o mesmo que correu suas mãos entre as pernas da garota só para sentir sua bucetinha ainda quente e toda melada, cheia de gozo do seu verdadeiro dono. Harry começou a rebolar nos dedos de Louis, gemendo para dentro e sem tirar os olhos dos convidados ali.
— Levanta um pouco — Louis mandou de repente, tirando seu pau para fora da boxer e se encaixando aos poucos na buceta de Harry. — Não queria colinho?
— Mhn… eu quero, papai… — Harry gemeu tão baixinho que sua cabeça caiu para frente ao sentir todo o cacete de Louis dentro de si, sua buceta pulsando com todo aquele tamanho enterrado, praticamente enterrado dentro de si.
— Rebola pro papai, amor — Louis teve que abraçar o corpo de Harry, encostando sua cabeça nas costas da garota só para apertar seus peitos e deixar leves beijos em seus ombros. — Isso, uhum, devagarinho…
Harry fazia movimentos muito calmos e leves, lentamente para frente e para trás, a bucetinha pulsando no pau de Louis trazia a sensação que alguém estivesse o beijando ali.
E todos os convidados voltaram.
— Não para.
— Papai, eles vão ver a gente!
— Não. Para. — Louis sibilou, apertando muito forte sua cintura, a obrigando a rebolar.
— P-papai, por favor!
— Você quer mesmo me deixar decepcionado? — Louis disse, tendo que fazer um carinho nem tão carinhoso para controlar suas pernas tremelicando de baixo da mesa, olhando o pessoal se aproximando cada vez mais. — Depois de tudo o que eu fiz para estar aqui hoje? Depois de você me implorar pra sentar no meu pau e agora fica nessa? É assim que você diz ser minha garotinha?
— Uh-uhn — Harry negou com a cabeça, gemendo por estar muito, muito, mas muito perto de gozar.
“Tudo está lindo!” “Que graça esses laços, Ruby, onde comprou?” “Harry está cada dia mais angelical, como pode?” “Tudo parece tão encantador” “Que decoração mais bonita!”
Eles iam ouvindo os mais tipos de comentários.
Chegou certo momento que Harry não conseguia mais rebolar, se fizesse, ia se tremer inteira e acabar gemendo um tanto alto. Sabendo disso, Louis deu início no seus movimentos rápidos no clítoris todo inchadinho da garota, não demorou muito para ver ela abafando a boca e fingindo sorrisos meigos para cada convidado, se custando a dizer algo quando alguém perguntava onde ficava o banheiro, só sinalizava com as mãos e Louis ainda tinha a pachorra de dar um sorriso calmo. Se abrisse a boca, um gemido escaparia.
— Pode gozar, meu bebê — Louis disse, num sussurro. — Bem devagar, tá?
Os dois estavam gozando juntos naquele momento. O cacete de Louis não parava de jorrar toda sua porra dentro daquela bucetinha, e todo o seu melzinho lambuzando os lábios gordinhos e ardidos, Harry queria tanto a chupeta que começou a chupar o próprio dedo, discretamente.
— Agora sabe o que você vai fazer? — Louis questionou, os últimos jatos de gozo lhe trazendo o alívio necessário. — Você vai cantar parabéns com a bucetinha marcada por mim. Você vai dar seu primeiro pedaço de bolo para Ruby e para mim. E depois, quero que mostre a Agnes o que seu papai faz com você.
— C-como assim? — podia jurar que o gaguejo foi um gemido.
— É isso mesmo — disse firme. — Enfia seus dois dedinhos na sua bucetinha e leva elas até a boquinha da sua amiga Agnes, mostra pra ela que ninguém vai me ter como você me tem, mostra pra ela quem é a garotinha do papai.
— Eu não posso fazer isso…
— Você deve. Se não, vou ter que mostrar a ela o gostinho do que seria me ter.
— O que quer dizer?! — Harry protestou em revolta, tendo que disfarçar a expressão brava para os convidados.
— É dois toques pra mim levar Agnes pro seu quarto e fuder ela na sua cama, bem do jeitinho que eu faço com você.
— Não! Você não faria isso!
— Faria. Se você não mostrar a ela o quão bom é ser minha, terei que provar isso diretamente com ela.
Harry olhou para Agnes com raiva. Muita raiva. Com certo custo, conseguiu se levantar e gemeu em protesto por estar longe do pau de Louis.
No passo que Harry ia dar para ir até a garota, voltou no mesmo.
— Eu não consigo…
— Consegue — Louis deu uma piscadinha. — Vai lá e me deixa orgulhoso.
E ela foi. A ideia de aborrecer Louis era a pior que podia passar por sua mente.
Harry pegou no pulso de Agnes a trouxe para um canto reservado e perto de onde já estavam, levou seus dois dedos maiores até sua bucetinha recolhendo todo o gozo de Louis e o próprio, Agnes olhava confusa e paralisada, mal se dando conta que aqueles dedos de Harry estavam pintando seus lábios e sua língua com tanto gozo.
Harry chegou perto do ouvido de Agnes, tão perto que sua boca encostava em seu ouvido, e então, disse em um sussurro manhoso:
— Esse é o gostinho do meu papai.
E assim, Agnes foi deixada de boca aberta e olhos arregalados naquele canto, vendo Harry se sentar ao lado de Louis toda sorridente, o mesmo homem que sorriu sujo ao ver a expressão pasma, vendo a garota levar seu gosto goela abaixo.
Harry teria aquele gostinho pelo final de semana inteiro, a tal surpresa de Louis não podia ser melhor, pois dentre a três, todas elas se conversavam.
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houisvamp · 15 days
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hold on, little bunny | oneshot larry
“a criação de coelhinhas que harry tinha era simplesmente amável. fazia a contagem delas todos dias, e certa vez, se deu conta que uma estava desaparecida. não podia ir atrás do bichinho sozinha… então, por que não pedir ajuda a louis, um dos fazendeiros que trabalhavam na fazendinha que morava?”
🎀ྀིྀི
⤷ h!inter • dacrifilia • cock warming • daddy kink • harry18|louis30 • perda de virgindade • um pouco sexo baunilha e muitos elogios.
🐰ྀིྀི
O sol beijava todas as plantações e as copas das árvores verdes da fazenda, o vento balançava os capins dourados juntamente com as flores brancas, alguns girassóis se abrindo a medida que a luz quente aquecia seu caule.
Viver longe da cidade foi um pouco desafiador no começo para Desmond, que decidiu tomar essa vida após seu divórcio, vivendo apenas com sua pequena em uma casa que lhe despertava o sentimento de lar e conforto. Queria que Harry tivesse a melhor experiência vivendo em um lugar com contato direto a natureza, e bem, isso não poderia ter funcionado da melhor forma!
Harry se adaptou rapidamente. Cresceu em meio a muitos porquinhos, celeiros e cavalos, até tinha pônei branquinho, era realmente uma graça. Aos quinze, começou a ajudar seu pai com o que podia, como ir a cidade para buscar ingredientes e rações, de vez em quando plantava algumas plantinhas e sempre estava de olho no crescimento das flores. Mas, ela tinha um sonho desde pequenina.
— Pai, eu poderia ter uma coelhinha? — tinha dito em uma manhã aleatória da semana, a voz mansa para compadecer o coração de Desmond.
— Não vejo problema, filha — e ele respondeu calmamente, vendo que o sorriso em Harry surgiu rapidamente. — Porém, existem regras. Somente você vai cuidar dela, okay? Não vou ficar cuidando coelho de ninguém. Se você quer, você cuida.
— Sim, sim, sim! — Harry pulava alegremente na quina da mesa. — Eu vou cuidar dela, eu prometo!
E naquele dia, Harry voltou de uma fazenda que doava coelhos com a sua pequena Lola, os pelos branquinhos super macios, tão frágil de segurar nos braços que vivia com medo de derruba-la no chão. Cuidou dela como todo seu amor e carinho, não conseguia deixar a coelhinha dormir no cantinho que Desmond fez para ela no celeiro, por esse motivo, fez uma caminha toda rosa em uma das gavetas de sua cômoda, deixando o serzinho tão pequeno se aconchegar ali.
Lola tinha mil laços. Harry gostava sempre de mostrar ela aos trabalhadores da fazenda, mostrando que as duas estavam combinando a cor dos laços. Desmond olhava de longe e sentia muito orgulho, ficava fascinado como Harry era tão pura e se prendia em coisas simples, se apaixonava pelo pouco e abrigava o amor dentro de seu coração.
E os anos foram se passando… Harry não tinha mais 15 anos, e sim 18.
Acordava ao som das copas e dos pássaros. Descia as escadas correndo sentindo o cheiro forte de café sendo passado por Jennie, uma empregada da casa que Harry considerava como uma vó, já que a mesma sempre cuidou dela quando pequena. Se arrumava e ia pegar seu carro para ir à cidade, estudava meio período e voltava de tardezinha. Viu a fazenda de seu pai ganhar lugar no mercado de exportações, viu Desmond se tornando uma peça importante para outras cidades que usufruíam de seus serviços.
Dado isso, algumas coisas mudaram. Mais homens começaram a trabalhar na fazenda, mais mulheres começaram a trabalhar na casa, e quanto mais serviço, mais Desmond ficava afastado da filha. Harry tinha uma vida monótona, não reclamava de nada, mas como os anos foram se passando e ela foi tomando uma consciência do que era crescer, adquirir mais esperteza, e também a surpresa da puberdade, começou a achar que a vida na fazenda poderia ser entediante de vez em quando.
Sendo assim, Harry adotou mais sete coelhinhas. Todas fêmeas, das cores mais diversas. Era um jeito de se ocupar com o que realmente gostava, vivia enfurnada em seu quarto estudando ou fazendo companhia para Jennie; que também, não reclamava, amava a companhia da senhorinha.
Não tinha muitos amigos. Não tinha muitos amigos por que morava longe, quando era chamada para uma festa simplesmente não tinha como ir, ou também seu pai não deixava. Harry era curiosa para tudo. Queria saber mais da vida, algumas coisas sobre a vida íntima e tudo o que faz de uma adolescente ser uma adolescente. Tinha feito 18 recentemente, não se considerava tão adulta, sabe? Mesmo tendo muito conhecimento do que é uma trabalho ardo, já que fez parte disso na fazenda, e tendo conhecimento de que estudar era a única coisa que devia focar para crescer.
Harry era pura e casta. Curiosa demais numa inocência genuína. Queria mesmo saber das coisas. E ela foi descobrindo aos poucos…
Ao chegar da escola, gostava de sentir o pôr do sol em sua pele lá da pequena janela de seu quarto, no último andar da casa. Encostava seu queixinho no dorso da mão, fechava os olhos e apenas sentia seu rosto se aquecendo e os cachos voando pelo vento forte e abafado. Uma vez, fazendo esse seu costume rotineiro, decidiu abrir os olhos para ver os fazendeiros trabalhando naquela imensidão de verde.
Por que os corpos eram tão malhados? Por que tinham uma estrutura corporal tão bruta e atraente? E por que sentiu sua bucetinha pulsar ao olhar tanto para aqueles homens?
Ficou tão confusa… não tinha sentido nada assim como antes. Na verdade, tinha sim, mas não com tanta atenção quanto naquele momento.
Aquilo não saia de sua cabeça. Quando desceu para dar tchau aos trabalhadores, sentiu uma forte atração por um deles, uma atração carnal. Não conseguia ficar ali esperando que todos dessem um beijinho na sua bochecha, e então, foi para seu quarto e esperou a casa toda ficar em silêncio - as empregadas dormiam na casa de vez em quando.
Harry se permitiu olhar seu próprio corpo no espelho. Queria ver sua versão mais nua e crua. Queria ver se seria capaz de instigar alguém quanto se sentiu instigada mais cedo naquele dia.
A pele branquinha com um leve fundo de bronze, os joelhos sempre tão avermelhados e as coxas grossas que roçavam uma na outra quando usava saia. Harry levou suas mãos até seus peitinhos, apertou eles sentindo novamente aquela pulsação entre suas pernas. Tadinha… ficava muito confusa! Não tinha ninguém para explicar a ela! Como poderia adivinhar?
Já que estava sozinha, em seu próprio quarto, começou a analisar mais a linguagem de seu corpo quando apertava seus peitinhos. Era tão gostoso, o biquinho ficando durinho a cada afofadinha, parecia estar apertando algo fofo e frágil.
Harry sentia cada vez mais essa pulsação entre suas pernas. Não se aguentou e se sentou no chão, de frente para o seu espelho grande, abrindo as pernas e vendo como sua bucetinha estava toda melada, expelindo seu melzinho com uma força desconhecida.
— Mhn… — Harry gemeu baixinho quando teve a brilhante ideia de descer seus dedos para sua bucetinha, vendo como estava sensível quando subiu novamente e tocou seu clítoris inchadinho. — M-meu Deus…
Se apoiou em só um cotovelo, tocando seu peitinho só com uma mão, enquanto com a outra, descobria como gostava de se tocar, no começo só fazendo movimentos circulares e leves, nem se dando conta que a medida que ia gemendo baixinho, quase inaudível, movia seu quadril para frente e para trás, o seu dedo do meio indo rápido demais, sua bucetinha toda molhada com o tanto de mel que expelia, tudo numa medida que fez Harry só jogar a cabeça para trás e continuar se tocando.
Harry tinha suas pernas tremendo, o seu dedo fazendo movimentos para cima e para baixo, com mais força, o clítoris inchado e muito sensível trazendo a sensação de orgasmo cada vez mais perto.
— Mhn… eu não consigo parar! — disse mentalmente, mordendo com força seu lábio inferior, vendo a imagem linda de si mesma no espelho. A bucetinha toda aberta e rosinha, os lábios gordinhos com uma aparência macia.
A sua boca foi aberta em um “O” perfeito quando sentiu seu primeiro orgasmo, mal conseguindo se tocar de tão sensível que tinha ficado, tentando fazer isso mas seu próprio corpo tinha se negado. Harry estava toda molhadinha e muito excitada, ainda pensando naquele fazendeiro que a fez se tocar tão loucamente. Brevemente se lembrou do nome do rapaz, algo como Louis.
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Louis estava trabalhando no celeiro aquele dia. Desmond estava prestes a chegar da cidade depois de uma semana fora de casa. E, bem, Louis não estava sozinho.
A garota chegou no celeiro com uma pequena cesta na mão, havia algumas rações e tecidos. Harry decidiu colocar uma mini saia e um camiseta que mostrava boa parte de sua barriga, exibindo a pele um tanto rosada. Os sapatinhos Mary-Jane chamaram a atenção de Louis, foi subindo os olhos pelas pernas lisinhas da garota até dar de cara com polpa daquela bundinha.
Harry subiu uma madeira da portinha que fechava o cantinho das coelhas e começou a conta uma por uma, se perdendo na contagem toda vez por que elas não paravam quietas. Harry se inclinou para frente e isso fez com que sua saia subisse, sendo assim, Louis teve uma visão privilegiada daquela buceta revestida pelo tecido rosinha. As coxas coladas uma na outra só deixou os lábios da xotinha de Harry bem apertadinhas.
— Moranguinho, Tina e… meu Deus, fiquem paradas! Assim não consigo contar cada uma — fazia a contagem todos os dias, era importante. — Okay… Moranguinho, Tina, Dentuça… — Harry havia se perdido novamente. — Meninas, por favor! Eu vou ter que contar de novo, que saco!
Louis observava de longe ali do celeiro como Harry brincava com as pernas, como se inclinava mais para frente e como seus peitos estavam quase explodindo para fora daquela camiseta justinha. Foi obrigado a se virar de costas para não ser pego com os olhos famintos sobre o corpo da garota, não queria ser mal compreendido por ela.
Só conseguia ouvir a voz de Harry resmungando e manhosa a cada vez que recomeçava a contagem. Louis não estava se aguentando.
— Você quer ajuda? — se ofereceu, ainda virado de costas, com uma caixa nos braços mudando uma para cada lado. Estava sem camisa, a mesma presa no cós de sua calça, juntamente a um pano branco. Apenas de calça jeans e botas pesadas. — Parece que tá difícil aí, não?
— Tá sim… um pouquinho — Harry tomou os olhos para o homem, não podendo disfarçar que olhou atentamente para o torso desnudo dele.
Louis foi até Harry, se permitindo segurar a cintura da garota para ela descer da porta do celeiro e ficar no chão. Harry notou que sua mão tinha uma textura grossa, naturalmente fazendo um aperto.
— Eu vou segurar elas e dar cada uma para você contar, pode ser? — Harry ficou meio perdido na atenção que estava recebendo de Louis, nos azuis daqueles olhos tinha algo muito singular. — São quantas no total?
— São oito — Harry disse, fechando a porta do cantinho das coelhinhas assim que entraram ali. Ela se sentou de pernas cruzadas em borboleta, Louis fez o mesmo a sua frente. O homem conseguia ver a bucetinha gordinha por baixo da saia, mas não se prendeu muito nisso, uma olhada já foi o suficiente. — Eu preciso fazer a contagem delas porque cada uma recebe uma quantidade de ração bem certinha.
— Certo — Louis pegou a primeira coelhinha, que já estava pulando em volta dele. — Vamos começar por essa.
— Moranguinho — Harry a pegou em sua mão, colocando para o lado de fora do celeiro. — Ela é muito fofa, né?
— Tanto quanto essa — tinha outra em sua mão, a pelugem preta e o nariz inquieto.
— Tina! — Harry exclamou, pegando a bolinha de pelos nas mãos, logo a deixando com Moranguinho. — Essa é mais fujona, temos que ser rápidos.
E os dois prestaram atenção tantos nas coelhas quanto um no outro.
Harry não tirava os olhos dos braços musculosos de Louis, tinha uma definição magra em seu abdômen e a quantidade de tatuagens a deixava louca. E Louis não conseguia parar de olhar na saliência dos biquinhos dos peitos de Harry naquela camiseta, já que estava sem sutiã e nada para disfarçar a região. Os peitinhos balançavam a cada mísero movimento, tão empinadinhos que parecia patético serem tão perfeitos. Não olhou mais por baixo da saia, pelo menos não diretamente, Harry conseguia arranjar algum jeito de tirar suas mãos entre as pernas só para mostrar sua xotinha.
— Dentuça e…
— Tem mais? — Louis perguntou confuso, Dentuça foi a última coelhinha a dar para Harry.
A garota olhou ao redor desesperada, olhou por trás de Louis e para os lados. Já sentia uma vontade imensa de chorar.
— A Lola! — exclamou, muito aborrecida. — A Lola sumiu, meu Deus, ela não pode sumir! Ela já é velhilha e vai ser perder, eu preciso achar ela…
— Calma, Harry — um simples toque na coxa da garota a tirou do transe de desespero. — Ela não deve ter ido muito longe. Você pode encontrar ela agora, eu fico aqui dando ração para as outras, se quiser.
Harry corou as bochechas por Louis começar a fazer um carinho em seu joelho.
— Você pode vir comigo? — pediu, um tanto tinhosa. — Eu não tenho coragem de ir sozinha na floresta, e acho que ela já está lá.
— Como quiser — sorriu educadamente, sem mostrar os dentes.
Louis se levantou e ofereceu ajuda a Harry, que aceitou de bom grado segurando sua mão, vendo que a sua se fez mais macia do que nunca no toque do homem. Limpou sua mini saia dos capins grudados no tecido e fez questão de levantar ela, até parecia que fazia isso de propósito só para arrancar olhares de Louis, que deu muito certo.
As coelhinhas não-fugitivas foram postas em seus lugares e os dois saíram do celeiro, ambos podendo notar a diferença de tamanho; Harry bem na altura do peitoral de Louis.
Ao que começaram a andar em direção as árvores, o som de carro se aproximava cada vez mais, e quando olharam para trás, Desmond estava estacionando perto do celeiro.
— Não esperava encontrar vocês aqui.
— Pai! — Harry disparou em direção a Desmond.
A garota foi levantada pelos braços do pai, que a rodou e isso a fez abrir um sorriso por finalmente estar matando as saudades dele. Louis já estava de saco cheio em ver a bunda e a buceta de Harry toda vez que ele batia os olhos para aquela saia, e tudo piorava quando tinha essa cena tão fácil assim bem na sua frente. Teve que se virar para apertar forte seu pau.
— Boa tarde, senhor Styles — ofereceu sua outra mão para cumprimentá-lo em um aperto firme. — Eu estava ajudando Harry a contar as coelhas dela.
— Sim, e a Lola sumiu — Harry se fez ao lado de Louis novamente. — Ele vai me ajudar a procurar ela.
— Certo — Desmond se assegurou dos dois. Louis era o rapaz que mais confiava ali, fazia seu trabalho muito bem feito, sem falar que o ajudava em questões de vendas também. O puxou para perto enquanto Harry já seguia seu caminho. — Cuidado para não perder minha filha, em?
— Pode deixar — deu um sorriso sem jeito, com uma risadinha baixa.
Isso se Harry não se perder em Louis antes…
A garota já estava correndo em direção a floresta. Não parecia nem um pouco que tinha medo de ir lá sozinha. Só queria que Louis a olhasse por trás enquanto corria feito um bambi, a maldita saia indo para cima e para baixo, mostrando e escondendo aquela bundinha branquinha. Louis foi andando, já sem paciência com tanta provocação.
Harry olhou para trás fazendo um sinal para Louis se apressar. Louis sorriu forçado.
— Garota do caralho — sussurrou para si mesmo, só para reclamar um pouco de toda essa tensão entre eles.
Sabia que Harry tinha coragem de ir pra lá sozinha, ainda mais que cresceu naquele lugar e sempre esteve na floresta quando pequena. Harry realmente só queria a companhia de Louis um pouco mais.
O nome da coelha começou a ser chamado pelos dois. Um para cada lado, não muito distantes. Uma vez ou outra, Harry se assustava com um barulho dos arbustos, ou com algum galho que pisou, estalando e a fazendo soltar um gritinho fino. Louis ficava esperto mas também puto com a situação toda. Era só ela falar que queria dar para ele.
— Como a Lola é?
— Branquinha e gordinha.
— Hum — Louis lembrou de outra coisa, se julgando por ter pensado em besteira numa situação não muito apropriada. — Okay… procurar por algo branquinho e gordinho.
Harry soltou uma risada genuína, escondendo o sorriso com as mãos.
— O que foi? — Louis disse, surgindo através de uma árvore só para olhar o rostinho de Harry, todo vermelho e um pouco suado.
— O jeito que você falou foi engraçado.
— Você é meio boba, né? — foi uma pergunta retórica. Louis apenas soltou, vendo as bochechas da garota ficarem mais saltadas por conta do sorriso. Louis fixou seu olhar nas covinhas dela. — E linda demais… — disse, mentalmente.
Ficaram um pouco perdidos um no outro. A atenção deles voltaram quando um barulho um seguido do outro começou a surgir. Como se fossem pulinhos.
Os dois parados. Harry com a boca fechada como se fosse dizer algo a qualquer momento, e Louis olhando para o rosto dela e prestando atenção no barulho.
O barulho estava ali em um arbusto perto deles. Algumas folhas se mexendo denunciaram que era algum ser pequeno. Harry e Louis queriam rir.
— Fica quietinha — Louis sussurro, os braços um pouco abertos em alerta.
— Eu tô quieta! — exclamou, baixinho, mostrando revolta.
— Cala a boca, Harry — o pulso da garota foi apertado pela mão de Louis, que logo se sentiu reprimida e suavizou o semblante, mas no fundo gostou de ser mandada a ficar quietinha pelo homem.
E Lola apareceu no seu pulo para fora do arbusto. Quase seguiu seu caminho se não fosse por Louis, que a pegou rapidamente. Ele não sabe segurar coelhos, até ficou um pouco assustado pelo tamanho enorme e o peso considerável.
— Ai, meu Deus, Lola!
— Pega ela logo — estava praticamente esticando a coelha para longe.
— Não pega ela assim, Louis — Harry disse, franzindo o cenho vendo Lola toda agoniada. — Tem que pegar com jeitinho, olha… — a garota pegou as mãos de Louis e as aproximou contra seu peito, Lola caiu para seus braços e assim a coelha já estava como devia estar, porém as mãos dos dois fizeram uma bagunça ali. — Tira a sua mão por baixo… Não, espera aí…
— Você me prendeu, Harry, solta a coelha.
— É só você… — Harry tinha que segurar Lola pressionando ela com seus braços, os mesmos que deixaram as mãos de Louis um tanto imobilizadas. Estava literalmente a palma da mão de Louis espalmadas nos peitinhos de Harry, e quanto mais ele se mexia, mais ela sentia seu biquinho ficando duro. Não precisa ser dito sobre a pulsação. — Mhn… Louis, tira sua mão por b-baixo…
— Tá gaguejando por causa de quê?
Louis sorriu sujo. De propósito, ele deu um aperto muito sútil na carne gordinha e desceu suas mãos, brevemente encostando elas na barriga arrepiada de Harry.
Harry teve que se afastar, ficou muito sem graça. Enquanto Louis tinha um sorriso cavajeste naqueles lábios finos e vermelhos.
— Vai pra sua casa — disse, um tanto autoritário. — Seu pai deve estar preocupado.
Harry apenas fez que sim, abraçando Lola fortemente, toda envergonhada e com o rosto pegando fogo, logo saindo correndo para sua casa.
Louis bufou em revolta e muito excitado.
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— Demoraram muito para encontrar a pirralha da Lola? — Desmond questionou, servindo café na sua xícara e na de Louis. — Acho que ela não aguenta mais Harry, por isso vive fugindo.
— Foi rápido até — Louis esconde o sorriso ao levar a xícara até sua boca. — A coelha já é velha, né?
— É… — Desmond não parecia muito focado naquele assunto. — Filho, tenho algo para lhe dizer.
— Pode falar.
— O que acha de fazer uns extras? Sabe, eu estou precisando de mais serviço aqui na fazenda pela demanda de produtos e vendas. Você teria que dormir de vez em quando aqui na casa, e isso não seria problema, temos quartos de sobra. O que você acha, filho? Você teria um aumento também. Confio no seu trabalho e é por isso que estou dando essa oportunidade a você.
— Eu acho perfeito, senhor Styles — a ideia surgiu como uma luz em sua mente. — Obrigado por toda confiança.
— Sabia que não ia me decepcionar com você, Tomlinson — Desmond sorriu abertamente. — Preciso que comece amanhã mesmo, se não tiver problema? Daí no caso, você dorme hoje aqui.
— Sem problemas — Louis tomou seu último gole de café. — Eu só preciso guardar minha moto.
— Me dê as chaves e eu guardo ela — Desmond se prontificou, se levantando da mesa para deixar a xícara de café na pia. — Como eu sabia que você ia aceitar, pedi para Harry arrumar seu quarto.
Hum.
— Muito obrigado, senhor Styles.
— Nada, filho… irei voltar para a estrada agora. Bom descanso.
Louis deu as chaves de sua moto para Desmond e ouviu o motor dela ligando, logo depois vendo ele deixar a chave em cima da mesa. Não iria dormir em casa mais uma vez, então pegou seu carro e seguiu caminho para a cidade.
Mas não estavam sozinhos totalmente. Jennie e mais algumas empregadas estavam na casa, algumas acordadas.
Enfim. Louis precisava tirar seus pensamentos sujos de sua mente com um bom banho. Já sabia toda a planta da casa, então, só subiu as escadas e foi andando preguiçoso até o banheiro.
Tal banheiro que estava uma sauna. A porta estava encostada, era possível ver a fumaça saindo da fresta e trazendo o cheiro de shampoo e sabonete, um cheiro tão doce que Louis sentiu sua boca salivar. Harry estava tomando banho.
Ele ouviu a voz da garota cantando alguma música melancólica. Uma voz muito afinada. Se aproximou da porta só para ouvir melhor, sem abrir e sem espionar.
Porém, Harry com seu sexto sentido aflorado, sabia que tinha alguém ali.
— Jennie? — foi a primeira pessoa que veio na sua cabeça. — Jennie, pode entrar, já estou terminando de tomar banho.
— Desculpa — Louis disse através da porta. — Eu quero tomar banho, vou esperar você sair.
— Espera! — Harry exclamou, desligando o registro e se apressando para colocar uma toalha. — Pode abrir a porta, Lou.
“Lou.”
Assim que abriu a porta, encontrou Harry com uma toalha branca cobrindo seu corpo, e meu Deus. Que porra de banheiro era aquele.
As paredes rosas com uma moldura no centro fazendo a divisão da tinta e do papel de parede florido. Duas pias marmorizadas com tons de rosa e dourado, os dois espelhos enormes deixava o cômodo maior. Louis nem pensou na possibilidade de ter algum sabonete menos doce ou um shampoo que não fosse feminino. Teria que dormir se sentindo uma princesinha, que amor!
— Só vou escovar meus dentes…
— Sem presa — Louis assegurou, virando de costas para poder pelo menos tirar sua camisa e as calças, estava realmente sujo.
Pelo seu espelho, Louis foi tirando sua roupa enquanto observava o corpinho de Harry escondido naquela toalha, imaginando como ela devia ser cheia de curvas. Quando Harry se inclinou para cuspir a pasta na pia, sua toalha deixou sua bunda inteira - inteira! - a mostra.
Louis quase xingou ela em voz alta.
Aqueles lábios rosadinhos pareciam estar implorando para serem judiados, a bunda branquinha toda empinadinha quase como um convite “venha me espancar” para Louis.
Foco. Não podia fazer isso. Ela era filha de seu chefe. O chefe que confiava 100% nele e em seu trabalho. Que absurdo!
— Prontinho — Harry disse, logo em seguida secando sua boca na toalha de rosto. — Depois eu te mostro onde é seu quarto, tá? Ainda vou arrumar ele.
Harry sorriu para o espelho e Louis a viu em seu reflexo, vendo as covinhas tão fofinhas afundando nas bochechas vermelhas. Harry era linda demais, um anjo pela terra, Louis se deu conta disso quando parou para cuidar de seus detalhes. Os cabelos molhados no ombro nu era somente muito delicado, e de certa forma, frágil. Não saberia explicar.
Louis pensou que teria dó de machucar Harry. Muito ingênua. Mal conseguiria imaginar ela nos cenários sujos que projetou em sua cabeça. Dito isso, se convenceu que era coisa da sua mente suja. Não. Harry não estava provocando e isso era rude de sua parte, pensar que uma garota tão quieta e na sua poderia fazer essas coisas.
Louis entrou de baixo da água afim de afastar os pensamentos ao que molhava seu cabelo. Bem, um tanto impossível… seu pau estava extremamente duro. Precisava se masturbar para aliviar a dor.
Dito e feito. Não gemeu. Não demorou muito. Estava tão ardido de tesão que só foi pensar em Harry chupando seu pau que o gozo pintou os azulejos rosas do banheiro. Simples assim.
Foco!
Colocou sua roupa limpa que trouxe para o trabalho. Louis só colocava ela para ir embora, mas naquele dia teria que usar para dormir. Um moletom cinza e uma regata, nada demais. E por sorte, levou uma boxer.
— Licença? — ele deu dois toques na porta antes de entrar, encontrando Harry agachada no pé da cama, usando um conjuntinho lilás de moletom. — Esse é meu quarto?
— Sim, sim — Harry ficou de pé, próximo a Louis, podendo sentir um cheiro de perfume masculino muito forte, mesmo ele tendo tomado banho com seus produtos. — Arrumei sua cama e você pode colocar suas roupas no armário… é, acho que está tudo arrumadinho.
— Obrigado, Harry — Louis disse, passando por ela em um fio para se encostarem. — Você é muito gentil.
— Obrigada… — ficou tímida, mas dessa vez sem esconder seu sorriso. Mais uma vez, Louis fixou seu olhar nas covinhas dela. — Eu quem devia agradecer. Você me ajudou a achar Lola.
Louis colocou sua mochila na cama e voltou a ficar perto dela, só para dar uma atenção devida, sabe? Não precisavam ficar longe um do outro a todo momento.
— Sempre que você perder suas coelhinhas, pode me chamar que eu te ajudo a encontrá-las — Louis fez Harry rir ali pertinho dele, tão pertinho que teve que descer seu olhar para encontrar os olhos verdes da garota, que estavam tão claros parecendo esmeraldas.
Harry e Louis ficaram parados ali enquanto se encaravam. A garota em um momento de fraqueza, maneou sua cabeça para frente, Louis fez o mesmo como reflexo, e quando o homem encontrou os olhos dengosos da garota novamente, ignorou todos seus princípios e juntou seus lábios aos dela.
O que estava acontecendo?
Harry subiu suas mãos lentamente até a nuca de Louis, não sabendo muito o que fazer com a boca, nunca tinha beijado antes. Louis tomou total domínio do beijo, e percebendo que a garota ainda não tinha dado permissão para sua língua, os selinhos foram se fazendo naquela boquinha, Louis sem pressa alguma, queria sentir cada partezinha de Harry, com muita calma.
— Mhn… Lou? — ela acabou gemendo entre um selinho e outro, dando passos para trás assim que Louis começou a andar para frente.
— Sim? — desgrudou sua boca dos lábios de Harry, trazendo suas mãos para a cintura dela, bem onde o moletom não cobria sua barriga. Louis fazia um carinho ali.
— Eu nunca beijei… desculpa, mas acho que não sei fazer isso…
Louis sorriu carinhoso.
— Tudo bem, bebê — afastou alguns fios que grudaram na sua bochecha, fazendo uma breve carícia em seu rosto com as duas mãos. Harry ficava mole com todo o toque e carinho de Louis. — Eu que vou te beijar. Não se preocupe, pode ser?
— Uhum — Harry fez que sim com a cabeça, se deixando a ficar mercê de Louis por inteira, tanto que suas mãos se agarraram com força no tecido de sua regata.
Louis flexionou um pouco seus joelhos para chegar na altura de Harry, logo puxando o rostinho lindo dela até o seu, seus lábios novamente um contra o outro. Louis dava selinhos demorados e molhados, Harry abriu um pouco sua boca e deixou seu lábio inferior ser chupado pelo homem que a beijava com tanto cuidado e carinho, um carinho muito específico.
— Você é tão boa, amor — Louis disse contra o beijo, sabendo que Harry sorriu ao que foi selar novamente os lábios e teve a possibilidade de beija-la de verdade.
Louis intensificou o beijo, mudando a posição de sua cabeça para o lado oposto, Harry esfregava sua língua contra a dele e o barulho úmido se fez presente. Os braços dela abraçaram toda cintura de Louis, estava literalmente abraçando o homem, como se ele fosse escapar dali a qualquer momento. Boba.
— Vem aqui — Louis disse, separando suas bocas rapidamente só para pegar Harry em seu colo.
Louis se sentou na cama e deixou Harry sentada nas suas coxas, a trazendo novamente para um beijo, agora afundando sua mão nos cabelos molhados da garota, sua outra mão se apoia na cintura cheia de curvas. Era tão gostoso, tão gostoso como Harry gemia baixinho no beijo, como Louis chupava seus lábios e deixava ela comandar os movimentos uma vez ou outra, como suas mãozinhas abraçavam seu pescoço com uma delicadeza enorme.
— Eu gosto do jeito que você me beija — Harry sussurra bem em cima dos lábios de Louis, apertando suas coxas com as pernas. — Mas dói tanto…
— Onde dói, bebê?
— Aqui — Harry sinalizou com o dedo o seu clítoris, que já estava todo sensível. — Dói muito e eu não o que fazer pra parar… — Louis apenas observou a garota colocar sua mão por dentro do moletom lilás, seu dedo do meio começando a fazer movimentos leves no seu pontinho. — Mhn… é tão gostoso, Lou, eu não sei por que fico assim…
Louis gemeu com o sorriso mais sujo do mundo, tendo literalmente Harry se tocando em seu colo, vendo ela rebolar nos próprios dedos, toda ofegante e deleitando no mais puro prazer.
— Você fica assim quando está excitada, meu amor — Louis explicou, tendo que segurar a garota pela bunda para que ela não caísse de seu colo. — O meu beijo te deixou excitada.
— Me beija de novo, Lou, talvez seu beijo faça isso parar!
A cabecinha do pau de Louis estava para fora do moletom, simplesmente saiu por ter ficado tão duro. Ele riu do desespero de Harry.
— Vem pra frente, amor — Louis disse, a empurrando com as mãos. Sentiu seu pau roçar ali no seu pontinho, Harry estava sensível demais. — Isso… eu sei como fazer sua dorzinha parar, bebê, se você quiser eu te mostro.
— Eu quero! — Harry fez um biquinho, indo para frente novamente. — Mais beijos?
— Beijos e… — Louis afundou seu rosto no pescoço de Harry, deixando a garota toda derretida e arrepiada. — Meu pau na sua bucetinha.
— C-como assim? — Harry ficou um pouquinho assustada.
— Fica calma, bebê — não queria deixar Harry com medo de algo, sua voz se fez firme e segura. — Eu não vou te machucar, não vai doer nada. Se quiser parar, é só me pedir. Eu cuido de você.
A última frase fez Harry amolecer seu corpo inteirinho, quase gemendo.
— Pode só me dizer o que você vai fazer?
— Vou deitar você nessa cama, tirar seu moletom, arrastar sua calcinha para o lado e encaixar meu pau bem na sua bucetinha. Eu vou esfregar seu pontinho bem lento, amor, só pra você ver que não dói nada.
Harry sabia que sua calcinha já está arruinada de tão molhada. Sua buceta piscava incontáveis vezes, jurava que podia ter um orgasmo só de ouvir Louis dizer tais palavras com a voz rouca e muito confiante, um sorriso absurdo nos lábios, um sorriso de lado esbanjando cretinice.
— Cuida de mim, por favor — Harry quase implorou, abraçando o pescoço de Louis ao que ele foi colocando seu corpinho deitado na cama. — Acaba com essa dor, Lou, ela tá me matando!
— Fechas os olhos, relaxa o corpo e goza.
Simples assim.
Harry deixou Louis tirar o moletom lentamente, vendo ele ficar de pé para tirar o seu, e meu Deus. Harry fechou as pernas involuntariamente vendo o tamanho gordo na boxer do homem, seu queixo caindo assim que Louis tirou seu pau para fora, a boxer caindo no chão ao que ele ia se masturbando.
— Não consigo, Lou, você vai me machucar demais — Harry estava escalando a cama a medida que Louis ia se aproximando.
— Eu não vou, bebê, confia em mim — Louis disse, segurando as coxas da garota a trazendo para perto novamente. — Você me provocou o dia inteiro hoje. Gemeu quando segurei seus peitinhos, ficou mostrando sua bucetinha com aquela saia… não vai querer dormir com dor, não é? Sabendo que posso resolver isso, que é o que você mais quer.
— M-mas você disse que não ia machucar. Eu nunca fiz isso, Louis, eu nunca fiz. Você promete que não vai doer?
— Prometo.
— Vai cuidar de mim?
— Vou, princesa.
Não havia mentira em suas palavras. Harry sentiu a confiança que precisava, e então, abriu as pernas.
Louis desceu seu rosto entre as pernas de Harry, deixou beijinhos por toda sua buceta, descendo a boca para os lábios macios e meladinhos. Arrastou o tecido branco para o lado deixando toda a bucetinha a mostra, tão rosinha que chegava a ter dó de judiar dela.
— Você é perfeita — Louis não resistiu e teve que elogiar, tanto pela visão de baixo quanto pela visão de cima, que era somente Harry contorcendo o rosto de tanto prazer e ansiedade, as sobrancelhas unidas com a boca entreaberta foi como registrar uma obra de arte na mente de Louis.
— Sinto falta do seu beijo, pa-
— Pa?
— Lou, eu ia dizer Lou.
— Pode falar a verdade, Harry. Não seja tímida.
Harry engoliu em seco.
— Sinto falta do seu beijo, papai — Harry soltou num sussurro, sentindo os dedos de Louis massageando seu clítoris com cuidado, bem lentinho. — Mhn… não para, por favor…
Louis foi a loucura por ouvir a voz manhosa de Harry o chamando de papai. Saiu tão sujo. Não esperava que Harry podia ser tão baixa assim quando se permitia. Era um absurdo tudo isso e ele se levou pela adrenalina.
O tecido da calcinha de Harry foi erguido, nisso Louis apenas encaixou sua glande bem no clítoris inchadinho de Harry, fazendo a fricção certa ao deixar a calcinha cobrir só a cabecinha de seu pau enquanto estimulava a garota, indo para trás e para frente com o quadril, tão lento que seus movimentos eram duros para não se apressar.
Louis deitou parte de seu corpo sobre Harry, sem parar de fazer os movimentos. Seu queixo estava quase se apoiando no peitoral da garota, os braços segurando seus ombros como se fossem muito frágeis. Louis olhou para Harry com o olhar carinhoso, vendo atentamente em sua expressão se estava com dor ou prazer, fazendo questão de deixar um carinho nas suas bochechinhas rosadas, não conseguia parar de fazer um gesto de carinho no rostinho lindo de Harry.
— Tá gostoso, meu bebê? — Louis questionou, sentindo seu pau pulsar a cada esfregada lenta no pontinho de Harry, que assentiu freneticamente com a cabeça. — Boa garota — disse vitorioso, a trazendo para um beijo segurando pelo queixo, seus lábios se encontrando novamente como se estivessem na abstinência.
Seus movimentos começaram a ficar mais rápidos, mais fortes, tendo que obrigar Louis a encostar sua testa na de Harry para poder gemer baixinho, ao contrário da garota que soltava gemidos a cada mínimo movimento, e nem se dava conta disso.
— É tão bom, papai, você faz tão gostoso — Harry estava ofegante, só conseguia segurar o pescoço de Louis e se perder nos olhos azuis e no prazer que sentia crescer cada vez mais.
— Você gosta de ser minha garotinha?
— S-sim… — Harry soltou um gemido mais alto, toda tinhosa com as perninhas tremendo em volta do corpo de Louis, o mesmo que ia com mais força esfregando sua glande no clítoris de Harry, a sensibilidade gritando. — Você pode ser meu p-papai… pra sempre.
Não conseguiam quebrar o contato visual. Louis só sabia gemer para dentro, uma vez ou outra, soltando o gemido rouco bem na cara de Harry, a mesma que unia suas sobrancelhas fortemente a cada movimento de vai e vem, os olhos fixados em Louis, amando a sensação de vitória por ter aquele homem trazendo tanto prazer para seu corpo, do jeito que imaginou quando se tocou pela primeira vez.
— Minha princesa — Louis começou a distribuir beijos por seu pescoço, descendo uma mão sua para apertar os peitinhos de Harry. — Quando eu entrar em você, vai ver que é muito melhor.
Harry sentiu uma ansiedade antecipada, sendo assim, apertou a cintura de Louis com suas pernas e começou a rebolar para cima, trazendo mais e mais prazer para o seu corpo, sendo difícil não gemer alto, obrigando Louis a não desgrudar a boca da sua; só para disparar os gemidos contra o beijo, tãooo manhosos, os gemidos tão fininhos e gostosos de ouvir. Louis gemia só pelo som que Harry emitia.
— Louis! L-louis! Mhn… Louis, eu vou gozar… eu acho que… Louis!
O homem começou a ir rápido demais, o barulho molhado deixando aquele quarto com as paredes impuras e as queixas da garotinha toda mole e manhosa, pedindo para que fosse mais rápido bem baixinho, quase inaudível, sentindo o seu orgasmo chegando para desestabilizar seu corpinho casto e puro.
— Goza comigo, amor, mostra pra mim que você é a garotinha do papai, uhn?
— Eu sou s-sim, papai — Harry lutava entre falar ou gemer. Conseguia fazer os dois perfeitamente. — Vai rapidinho, por favor, Lou, eu preciso…
Louis se afastou um pouco de Harry, segurando seu pau pela base e dessa forma, seu quadril ia para frente e para trás com muita agilidade e rapidez, a cabecinha esfregando com força o clítoris de Harry, as pernas da garota se tremiam e seu corpo dava pequenos espasmos, ela teve que tampar a própria boca para não deixar um gemido alto escapar.
Louis apenas apoiou sua cabeça nos peitos de Harry e sentiu seu pau lançar os jatos de gozo por toda a bucetinha da garota, sendo obrigado a ir lento novamente para prolongar a sensação. Harry arranhava as costas do homem em desespero, choramingando.
— Porra, Harry… — Louis beijou o biquinho de seu peito, só beijando de leve e muito babado. — Deixa eu entrar em você, amor.
Louis bateu seu pau contra o clítoris de Harry de propósito, só para ver o corpo de sua garotinha se contorcer de baixo do seu. Ao olhar para o rostinho dela, viu os olhinhos verdes querendo derramar lágrimas.
— O que foi, meu bebê?
— Papai, eu ainda sinto dor. Você fez tão gostoso, mas eu não consigo parar de sentir isso… — Harry fez um biquinho choroso, mesmo tendo gozado juntamente com Louis, algo parecia errado. — Eu quero chorar, me desculpa por não ter sido boa pra você.
Assim que Louis a abraçou devidamente, ainda deitada, Harry apertou as costas do homem com toda sua força, sendo beijada delicadamente mesmo com algumas lágrimas descendo até sua boca.
— Você não tem que se desculpar por nada, meu bebê — Louis sentiu uma pena genuína. — Aponta pra mim bem onde está doendo? Eu posso resolver isso pra minha garotinha.
Harry pegou um dedo de Louis e desceu até sua entradinha, expelindo mais mel a medida que indicava onde sentia pulsar com força — Aqui papai… mhn… parece que está piscando, eu não sei o que é! Por favor, papai, faça parar!
— Calma, coelhinha — Louis apenas fez um carinho na narizinho de Harry. — Tira sua calcinha e deixa suas pernas bem abertas pra mim. Não precisa se desesperar tanto, eu ainda estou aqui.
Harry fez o que lhe foi mandado. Tirou sua calcinha com custo, o tecido todo melado pela porra de Louis e do próprio orgasmo. Separou bem suas perninhas, os joelhos dobrados, e então, desceu suas mãos até separar os lábios e mostrou para Louis como estava piscando ardidamente, pedindo para que seu cacete entrasse naquela entradinha e a fodesse bem gostoso, do jeitinho que ela confiaria só em Louis para fazer.
— Fala pra mim o que você quer que eu faça — Louis disse, se punhetando na frente de Harry, a deixando distraída com seu tamanho. — Você é muito necessitada, amor, sei bem o que pode fazer sua dor parar.
— Me beija, papai, me beija aqui — Harry se abriu mais ainda, o quanto podia. — Por favor, eu gosto tanto do jeito que você me beija.
Louis sorriu de ladinho e nem demorou muito para estar com a cara entre as pernas de sua garotinha, caindo de boca naquela buceta apertada e sedenta, implorando para ser judiada.
As mãos de Louis subiram para os seios de Harry, a mesma que apertou mais suas mãos na carne gordinha, e assim, ela se contorcia e rebolava inconscientemente contra a língua de Louis, que fazia movimentos rápidos no clítoris inchadinho, intercalando com circulares e uma pressão a mais na língua, a textura macia e molhada da bucetinha de Harry bem ali tão fácil pra ele.
— Papai! Mhn! Eu não aguento, Lou, por favor… — Harry estava extremamente confusa, o prazer ardia por todo seu corpo e o orgasmo, bem, já estava tendo outro em tanto pouco tempo, bem na boquinha de Louis. — A-ah! P-papai… mhn… para, por favor!
Louis reprimiu o corpo de Harry com um aperto muito, muito, mas muito forte em seu peito, ao ponto de ouvir queixas da garota querendo se afastar dali, o choramingo era tão real quanto suas lágrimas pelas bochechas. Louis desceu sua língua até a entradinha apertada de Harry, sentindo sua garotinha pulsando bem ali ao toque molhado.
— Eu vou foder sua buceta com meu pau e você vai ficar bem quietinha — Louis provocou, chupando beeem lento o clítoris de Harry só para sentir ela gozando mais na sua língua. Louis deslizou dois dedos na bucetinha de Harry, levando até a boca dela. — Chupa, amor, isso… — a garota sugou os dois dedos, tentando conter o choro entalado na garganta. — Me mostra sua língua.
Harry abriu a boca e colocou sua língua para fora, no mesmo aperto de bochechas que Louis faz.
— Essa é a prova de que eu cuido bem de você, meu bebê, não acha?
— Acho, papai — fez que sim com a cabeça, engolindo ambos orgasmos. — Eu quero mais. Só que…
— Só que?
— Eu posso sentir você dentro de mim, papai? — disse tão manhosa, tão dengosa, abrindo os braços para que Louis deitasse sobre seu corpo novamente, a boca fazendo um biquinho irresistível. — Promete que não vai doer?
— Eu vou fazer com jeitinho, mas vai doer quase nada, não se preocupe — Louis deixou vários beijos no rostinho de Harry, acariciando sua cintura e esfregando seu nariz no pescoço branquinho e cheiroso. — Você precisa relaxar. Tenta parar de chorar, se não vai doer mesmo.
— Eu tô tentando… — Harry soluçou baixinho, abraçando o corpo de Louis por cima do seu, toda manhosinha.
— Shhh — ele precisou olhar para a garotinha para tentar acalma-lá com um carinho no rosto. Louis encaixou seu quadril entre suas pernas e sentiu seu pau roçar na bucetinha molhada. — Eu disse que cuidaria de você, não disse?
— Então cuida de mim, papai, preciso de você dentro de mim — Harry soltou as palavras antes que sentisse um gemido escapando de sua boca por sentir o pau de Louis roçando a todo tempo na sua xotinha. — Você é tão grosso… prometo te aguentar.
— Você vai — Louis disse, por fim.
Louis segurou seu pau pela base e ficou esfregando para cima e para baixo na bucetinha de Harry, sentindo a entradinha abrir toda vez que passasse por ali. Tinha que fazer com cuidado, tinha mesmo. O melhor é que Louis não tinha presa, eles tinham todo o tempo do mundo para esse momento. Não havia motivos para pular etapas.
Ele notou a dificuldade que seria quando tentou colocar somente a cabecinha de seu pau na entrada apertada, sendo negado na pulsação bruta de Harry.
— Fica calma, amor — Louis ressaltou, fazendo um cafuné nos cachos bagunçados de Harry. — Me abraça, se segura em mim, mas tenta relaxar. Não vai doer se você relaxar seu corpo, tá? Consegue fazer isso?
— C-consigo…
E Harry se abraçou ao corpo de Louis como um coala.
Louis tentou mais uma vez, tendo que olhar para baixo; se distraindo um pouco com a barriguinha definida da garota e os lábios gordinhos daquela xotinha, colocando com muita calma só a cabecinha do seu cacete grosso, que mal podia esperar para enfiar tudo. Harry sentiu se alargar a medida que Louis ia empurrando lentamente, no mesmo segundo soltando um gemido juntamente ao um gritinho, sabe? Daqueles que o gemido é interrompido pela falta de ar.
— Que bucetinha mais apertada, amor — Louis sussurrou no ouvido de Harry, sentindo seu corpo sendo arranhado no mais puro do desespero. — Geme baixinho só pra mim te ouvir.
Harry mal conseguia gemer. Sua boca ficou aberta num “O” delicioso na visão de Louis, vendo como sua garotinha o sentia e o apertava tão bem.
— Louis! — gemeu alto demais o nome do homem, nem tendo a metade do cacete dentro da sua xotinha. — Tira, p-por favor.
— E eu nem coloquei tudo — Louis teve a pachorra de rir na cara de Harry, que fechava todo seu rosto em dor. — Você vai aguentar.
Louis saiu de Harry causando um barulho de sucção. Mudou totalmente sua posição. Pegou as duas pernas da garota e flexionou seus joelhos, deixando ela toda aberta e vulnerável, suas mãos segurando bem na dobra do joelho e da coxa, deixando toda sua buceta exposta e fácil de entrar.
Harry sentiu um alívio quando não tinha mais o pau de Louis a machucando, mesmo querendo muito. E o alívio simplesmente se foi quando o homem empurrou todo seu pau na bucetinha apertada. Harry foi pega desprevenida, totalmente desprevenida. Sem cerimônias e mais nada, Louis enterrou seu pau dentro daquela grutinha apertada, gemendo rouco demais sem querer sair dali e perder o aperto por todo sem comprimento.
— Gostosa pra caralho — Louis gemeu arrastado, dobrando ainda mais as pernas de Harry, mais vidrado na sensação gostosa que era estar dentro dela.
Sem o próprio controle de corpo, Harry sentia sua buceta piscando e pulsando, o que só ocasionava a melhor sensação em Louis. Seus olhos se encontraram e foi simplesmente uma perdição.
— Minha garotinha — Louis a chamou, vendo que o semblante dela estava mais calmo, mostrando prazer ao que se movia lentamente para fora. — Fala pra mim de quem é essa bucetinha, fala?
— S-sua p-papai… Mhn… — Harry fechou os olhos rapidamente mordendo os lábios, como se estivesse comendo o chocolate mais gostoso do mundo, sentindo derreter em sua boca. — Vai devagar, papai… Eu tô gostando…
— Assim, meu bebê? — Louis moveu sua cintura de um jeito tão patético que literalmente rebolava, trazendo seu pau para fora e para dentro, bem aos poucos, amando a sensação de ter seu cacete inteiro dentro da xotinha apertada de Harry. — Não, não, não geme alto.
— Me abraça, Lou — pediu com os braços esticados, as mãozinhas em desespero para sentir seu papai ali.
Louis entrelaçou as pernas de Harry em sua cintura e juntou seus corpos, esmagando os peitos da garota contra seu peitoral e podendo sentir suas barrigas inquietas. Era só isso que bastava para Harry começar a gemer manhosinha, gemendo “uh, uh, uh” a cada estocada lenta e profunda, mal conseguindo abrir os olhos por estar tão dopada de prazer.
Os beijos por todo seu pescoço são distribuídos de forma arrastada por Louis, suas mãos não se aguentam e precisam apertar os peitinhos de Harry, massageando os mamilos já tão durinhos. Tudo numa perfeita harmonia.
Louis olhou rapidamente para baixo, vendo seu pau sumir aos poucos quando voltava a se enterrar inteiro dentro de Harry.
— Você me aperta tanto, princesa, se soubesse o quanto sua bucetinha é gostosa — Louis disse entre os beijos em seu pescoço, aumentando a velocidade de sua cintura. — Vou te encher da minha porra pra você saber que pertence a mim.
— Enche, papai, quero ser só sua — Harry parecia estar em outra dimensão, sentia seu clítoris inchar implorando para ser estimulado. — Mhn… isso, Lou!
Louis foi mais rápido, o barulho molhado de suas estocadas se instalando no quarto foi simplesmente incrível, tanto seus rostos olhando um para o outro em deleite puro e luxúria, Harry segurando o pescoço do homem com as mãozinhas suadas, as sobrancelhas unidas fortemente por ter que aguentar todo o tamanho e grossura daquele cacete cheio de veias, os gemidos mais gostosos do mundo sendo disparados por sua boquinha.
O pré gozo começou a expelir para fora da grutinha de Harry, Louis se deu conta que precisaria ser mais rápido para gozar junto com sua garotinha, a mesma que sussurrava tão baixo que estaria perto de gozar, que até sentia uma sensação de querer fazer xixi. Louis levou seu quadril para cima o máximo que podia, voltando com uma força violenta contra a buceta ardida de Harry, ouvindo as queixas de dor e prazer ao mesmo tempo.
— Eu quero gozar, papai! — Harry exclamou em um tom baixo, agoniada demais. Simplesmente começou a morder o ombro de Louis por não se aguentar.
Louis ignorou totalmente.
Os pulsos de Harry foram presos contra o travesseiro pelas mãos do homem, suas pernas ficaram soltas ao lado seu corpo e Louis decidiu ir tão rápido e tão forte, que podia ouvir a cabeceira da cama batendo contra a parede, Harry gemendo um tanto alto a cada solavanco que Louis causava em seu corpo. Não deram a mínima se tinham mais pessoas na casa, aquele quarto virou o lugar mais sujo e erótico até então.
Harry estava chorando. A ardência que sentia era muita, era demais. Louis não ia parar nem se ela pedisse com jeitinho. Mas gostava tanto de ser boa para Louis, para o seu papai, gostava tanto dos elogios, que era linda e perfeita, apertadinha como ninguém. Era a aprovação de Louis que ela queria e estava recebendo. Não tinha melhor do que isso.
Louis começou a ir tão fundo que podia ver a barriga de Harry salientando, isso só motivou a ir mais fundo, tanto que suas bolas enterravam no meio do bumbum gordinho. Nisso, Harry gemia seu nome da forma mais deliciosa, arrastando as avogais a medida que seu rosto se formava numa expressão de cachorrinha sem dono.
— Goza comigo, Harry — saiu como um sussurro cansado, podia sentir sua testa suando. Não tirou os olhos dos verdes de Harry. — Mostra pra mim que é a garotinha do papai aqui, uhn?
Não durou muito tempo depois disso para que Harry fechasse suas mãos presas sentindo o gozo de Louis por toda sua bucetinha, os dois gemendo em diferentes tons, Harry se contorcendo aos espasmos devido a sensibilidade e Louis sem parar de enterrar seu cacete naquela entrada.
— Papai! A-ah! Eu… Louis, por favor, Louis! — gritinhos e mais gritinhos histéricos, as bochechas de Harry tão molhadas pelas lágrimas que elas percorriam até seu ouvido. Isso só motivou a ir mais fundo, mais do que realmente podia, batendo de propósito sua virilha no quadril da garota. — Louis, m-meu Deus! Tá doendo!
— Porra, Harry, você é surreal — Louis soltou num sussurro, finalmente soltando seus pulsos para poder ser abraçado. — Caralho… você vai ser minha.
— E-eu sou s-sua… — toda ofegante e inquieta, Harry assegurou, sorrindo toda preguiçosa.
Louis fez um jogo de corpo inesperado, deitando na cama e deixando Harry em cima de seu corpo. Ele tirou seu pau para fora e masturbou ali mesmo, um pouco mais só para aliviar sua própria dor do aperto daquela buceta. Tinha pequenos rastros de sangue, Harry notou mas não se assustou, tinha noção que isso podia acontecer.
— Olha, papai — Harry chamou sua atenção, ficando em seus joelhos mostrando sua xotinha escorrendo a porra de Louis. — Olha como você cuidou tão bem de mim.
— Você vai sempre querer ser cuidada por mim, né? — foi uma pergunta retórica, acompanhada de um sorriso canalha e a confirmação de Harry. — Vem aqui, meu bebê, ainda quero ficar dentro de você.
Harry fico abertinha e deixou Louis entrar dentro de sua buceta novamente. O homem agarrou sua cintura fazendo ela sentar em seu pau, sentindo ele com mais sensibilidade.
— Minha coelhinha — Louis disse indo de encontro a boca de Harry, abraçando todo seu corpinho, sentindo seu pau se aquecer novamente naquela bucetinha tão gostosa.
Isso se repetiria quantas vezes fosssm necessárias, quantas vezes Harry e Louis não se aguentassem ficar longe um do outro. Até por que, todo bichinho precisa de seu dono, não é mesmo?
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houisvamp · 1 month
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mas tem uma q é praticamente isso aqui, é mt boa
Alguém escreve um plot q o Harry é filho de um empresário riquíssimo e super reconhecido e por causa de umas ameaças que o pai dele começa receber o pai do Harry contrata um ex militar pra ser segurança dele esse logicamente sendo o Louis que é """hetero""" e super profissional maaas o Harry quando vê o Louis fica doidinho nele, e quando ele percebe q o Louis n dá bola pra ele, ele vira uma pestinha provacadora
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houisvamp · 1 month
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quando vamos ter a parte dois de Saturdays? :(
eu nao sei :(
dps q postei a primeira parte minha vida virou um caos, eu nem sei como retomar ://
juro q essa semana vou fzr meu máximo pra voltar a escrever ela!!
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houisvamp · 1 month
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Saturdays ° .* 🍒 ♡
parte 1
"Louis era apaixonado por Harry, seu meio-irmão. Para ele, os dias ficavam cada vez mais difíceis quando, a todo instante, tinha de se segurar e não ceder à vontade de apenas agarrá-lo e fazê-lo seu.
Mas, naquela noite, quando suas mães saíram e os deixaram sozinhos, Tomlinson percebeu que, na verdade, seu doce irmãozinho parecia retribuir seus sentimentos genuínos e vontades impuras."
Tag's : twoshots; porn with plot; harry¡inter; incesto não-consanguíneo; corruption; primeira vez; voice kink; praise kink; oversimulation; manipulação; asfixiofilia; dirty talk.
xx
Bom, antes de começar gostaria de dizer que essa é a primeira one que eu "termino" (falta a segunda parte) e posto, então eu to mt feliz :)
Eu ainto to aprendendo a desenvolver cada coisa, então os kinks ficaram bem rasos, na vdd, a proposta da história em si era essa. Enfim, espero que gostem mt e gozem mais ainda rsrs.
Boa leitura!
° .* 🍒 ♡
Nos últimos meses, houveram mudanças um tanto quanto drásticas na vida dos Tomlinson e dos Styles.
Anne e Johanna, que namoravam a um tempo considerável, finalmente decidiram morar juntas. Não foi uma decisão fácil, claro. Houve uma pequena reunião com seus filhos e assim que ambos aprovaram a ideia, o casal teve a certeza de que era a coisa certa a se fazer.
A mudança foi muito bem-vinda, porém, a alteração de rotinas pegaram-nos desprevenidos. Os garotos, acostumados a se verem apenas algumas vezes na semana, agora tinham de aprender a conviver todos os dias.
Com o passar do tempo, eles descobriram que não foi nada difícil se adequar ao novo costume, afinal, amavam a companhia um do outro.
Louis e Harry se deram bem desde o início do relacionamento de suas mães, uma conexão genuína os envolvia e fazia-os conectados em um laço que qualquer um que visse, diria que ambos se conhecem há muitos anos.
Era claro que a pequena diferença de idade não os atrapalhava em nada, o de olhos azuis tinha 23 enquanto o de olhos verdes faria 18 em pouco tempo.
Harry terminava o último ano do ensino médio e Louis cursava uma faculdade de música, isso, obviamente, ocupava uma certa quantia do tempo deles, mas não parecia os afetar, já que no tempo livre, ficavam praticamente grudados o tempo inteiro e até de longe, era notável como se davam bem. O que, para suas mães, era incrível, elas não tinham dúvidas do quanto se amavam e eram ótimos irmãos.
Desde pequeno, o mais velho sempre quis um irmãozinho para cuidar, mas ele não contava com o fato de que poderia sentir por Harry muito mais do que somente um amor fraternal. Assim que Jay o contou que estava namorando com uma linda mulher e que ela tinha um adorável filho, com certeza Louis não imaginou que este seria como o de cachos. Bom, ele se contia em apenas admirá-lo e, apesar de tudo, tentava o tratar verdadeiramente como irmão mais novo, sempre o ajudando no que ele precisava e lhe dando muito carinho, já que Styles parecia mais como um poço de grude e chamegos.
Vinha sendo bem difícil estar na pele de Tomlinson. Harry era apenas tão lindo e adorável, seus lábios gordinhos e róseos absolutamente tão beijáveis, que Louis não se impedia de olhá-los com desejo; seu corpinho era como um abismo de perdição, cada curvinha o enlouquecia e sua tez macia o deixava insano, imaginando como seria tocá-la e o marcar como seu; os cachinhos e as covinhas o cativava de uma maneira sem igual.
É… provavelmente Louis estava perdido. Ou talvez, apaixonado.
A única coisa que o deixava mais tranquilo, era o fato de que não eram irmãos consanguíneos. Para falar a verdade, nem conseguia olhar para Styles como tal.
O que ele nem sequer cogitava, era que para Harry, as coisas nem eram assim tão diferentes.
Era a coisa mais árdua do mundo se segurar e não somente dar voz à vontade que tinha de entregar-se a ele; esfregar-se em seu irmão até que não aguentasse mais, principalmente quando estava em seu colo, sentindo aquelas coxas bonitas e fortes abaixo de si, ou, quando ficava bem pertinho e jurava sentir seu membro sob os tecidos. Louis só era incondicionalmente belo e tentador, seus músculos definidos na proporção certa, seu maxilar marcado e os lábios finos e atraentes. Sem contar que o cacheado era fascinado por aquele cabelo lisinho e despojado.
Vivia agarrado no Tomlinson, além de uma parte sua ser extremamente carente – o que não parecia incomodar o rapaz –, a outra queria tanto sentir o corpo bronzeado no seu, sentir a pele quente na sua. Ademais que amava ter as mãos dele em si, por conta dos instrumentos que tocava – principalmente guitarra – seus dedos eram um tanto calejados e era simplesmente muito gostosinho senti-los passearem por seu corpo.
Styles se achava um louco por ter tais pensamentos profanos, porque o, seu mais novo irmão, tratava-o da melhor maneira possível. A todo momento o cuidando e mimando, sendo a pessoa mais incrível de todas. Literalmente fazendo um papel que alega sempre ter querido, até mesmo se saindo melhor nele.
Mas, no final das contas, Louis não conseguia culpar-se por ficar tão duro quando seu irmãozinho usava aqueles malditos shorts de tecido fino que marcavam tanto sua bucetinha gorda – que ele jurava estar sem calcinha –, e Harry também não, não quando sua intimidade ficava inchadinha e pingando excitação enquanto seu irmão estava apenas existindo.
E bem, era assim que tudo seguia: Louis achava que sua cabeça estava pregando peças cada vez que Harry dava pequenas investidas; este último, jurava que o de olhos azuis o via apenas como um pirralho; e suas mães, alheias ao que acontecia, acreditavam que eles estavam lidando com aquela repentina aproximação da melhor maneira que podiam.
E estavam. Até que em certa noite, não se contiveram mais. E decidiram ouvir seus corações, que gritavam, implorando para cederem ao desejo ardente que queimava em suas peles.
° .* 🍒 ♡
Era sábado.
Dizem que os sábados levam a dor embora e talvez seja verdade.
A família, até então, dos Tomlinson-Styles estava feliz. O final de semana finalmente havia chegado e com ele, a pausa que a vida às vezes precisa.
Louis tinha terminado todas as atividades pendentes da faculdade e Harry estava saindo de uma fatigante semana de provas. Então, sim, o descanso estava sendo muito bem-vindo.
E foi isso o que fizeram ao decorrer do dia, quando, na maior parte dele, resolveram ficar deitados no sofá, apenas assistindo a filmes e aproveitando a companhia uns dos outros. Até Anne e Jay, que geralmente não participam dessa programação, resolveram acompanhar seus filhos nos diversos filmes.
Foi um dia realmente bom, cheio de risadas, pipoca, cobertores quentinhos e beijinhos da parte de todos; mas, assim que a noite caiu, o casal decidiu que seria uma ótima ideia sair, então, as duas mulheres deixaram a confortável bolha que haviam criado para saírem em um romântico encontro.
— Lou, já que as mamães vão sair, o que vamos fazer essa noite? — Pergunta Harry.
Eles ainda estavam deitados no sofá, abraçados, enquanto um episódio sortido de Supernatural chegava ao fim. Suas mães se arrumavam no andar de cima e sairiam em poucos minutos.
— Bom, não sei. O que acha de cozinharmos algo para o jantar? Depois pensamos no resto. — Tirou sua atenção da televisão para olhar o garoto, que já o encarava com os olhos brilhantes e o queixo apoiado em seu peito, apenas o admirando e esperando pela resposta.
— Pode ser macarronada? — Louis riu da forma que o rosto de Harry se acendeu e seu sorriso ampliou.
Sentou no sofá fazendo com que o garoto sentasse também e puxou seu rosto para perto, beijando sua testa delicadamente.
— Claro, meu bem. — E levantou indo em direção a cozinha.
No momento, podia-se dizer que Styles se sentia o garoto mais feliz do mundo. Ele passaria uma noite a sós com seu maravilhoso irmão e ainda fariam seu prato favorito!
Desligou a TV e foi na mesma direção que o outro.
Viu Louis lavando as mãos e fez o mesmo, logo pegando os ingredientes e os utensílios necessários, mas antes que dessem início ao preparo do jantar, suas mães apareceram na cozinha já prontas para sair.
— Estamos indo, ok? — Disse Anne, se aproximando para deixar um beijo na testa de cada um — Se comportem, hein. — Semicerrou os olhos, segurando uma risada — E juízo, mocinhos!
Johanna também se despediu e com um olhar mais sério, disse:
— Vocês já são bem grandinhos, então se cuidem e não quero nenhuma encrenca!
— Vamos nos cuidar, mãe, relaxa. — Murmurou Louis, voltando sua atenção ao preparo da comida.
O cacheado sentou na bancada, acenou para as duas e completou — É. E nós temos juízo. Agora vão logo se não podem perder sua mesa favorita. Amo vocês. — Suas mãos voaram até a boca para mandar seus beijinhos a elas.
Com isso, o casal foi embora, finalmente deixando os dois sozinhos.
Louis e Harry passaram a próxima hora cozinhando e falando bobagens ao decorrer daquele início de noite, compartilhando risadas e histórias que se sentiam confortáveis apenas em contar um para o outro; logo depois comeram a macarronada – que havia ficado muito boa por sinal – e agora, o de olhos verdes tinha voltado para a bancada e observava o rapaz que terminava de lavar a louça.
— Por que está tão calado, Hazz? — Perguntou notando o súbito silêncio do mais novo e se aproximou secando as mãos em um pano, olhando para suas orbes pensativas e se segurando para não descer o olhar até as pernas abertas do mais novo, que usava um vestidinho fofo e curto. — Está cansadinho ou só no mundo da lua, hein?
O verde se encontrou com o azul e Harry mordeu os lábios, nem percebendo quando Tomlinson os fitou.
— N-não é nada, estava apenas viajando. — Suas bochechas coraram ao lembrar sobre o que viajava a segundos atrás.
Acontece que o rapaz de cabelos castanhos não facilitava para o cacheado, não quando era absurdamente sexy até lavando uma louça, seus braços marcando na camisa cada vez que esfregava um prato e, quando Harry descia o olhar, sua bunda estava lindamente acentuada pelo moletom. Oras, ele não tinha culpa alguma!
— Eu acho vou tomar um banho… depois podemos jogar ou assistir algo? — Mudou de assunto discretamente.
Louis tentou ao máximo deixar suas mãos paradas na bancada ao lado do menor, mas aquelas coxas eram tão lindas e branquinhas que ele não resistiu e acabou levando-as até lá, apertando levemente, eram perfeitamente macias. Harry tentou disfarçar um suspiro.
— Claro, claro. Eu vou tomar um banho também. — Sorriu ao perceber como o menino parecia um pouco desestabilizado, estranhando ligeiramente, já que, em sua concepção, isso não acontecia sempre. Na verdade, acontecia sim, Harry só conseguia ocultar melhor das outras vezes — Quer jogar o quê? Valorant?
O de cachos sorriu, balançando a cabeça.
— Sim! Eu vou te humilhar no Valorant. Você vai ver! — O provocou, mesmo sabendo que Tomlinson na maioria das vezes conseguia fazer mais kills.
— Vai sim… — Assentiu com a cabeça.
E de repente, o silêncio se fez presente enquanto mantinham um olhar profundo, Louis queria tanto beijar os lábios de morango – que no momento estavam sendo mordidos pelos dentinhos de coelho- – até que ficassem inchados, para, logo depois - que Deus não o ouça -, empurrar a cabecinha de seu pau naquela boca pecaminosa e observar o belo contraste da ponta rubra com os lábios avermelhados de tanto o chupar. Talvez ele estivesse começando a ficar duro agora.
Suspirando fundo e deixando os pensamentos indecentes de lado, ou apenas tentando, ele se afastou de Harry, o dando espaço para que levantasse e fosse fazer o que pretendia. Este, que em um impulso por não querer que o outro se afastasse de súbito, selou abruptamente seus lábios. Ele não pensou, apenas fez o que queria há um longo tempo numa ação repentina.
Para a infelicidade de ambos, foi algo bem rápido e sutil.
Percebendo o que fez, o menor se afastou e assim que notou como o mais velho parecia estático, provavelmente processando o que acabara de acontecer, resolveu fingir que o que tinha feito não era nada demais e simplesmente se levantou murmurando um “Vê se não demora tanto Lou”, na maior cara de pau e rumando apressadinho até as escadas.
Tomlinson, agora sozinho, passou os dedos pela barba por fazer e sorriu, sem acreditar na ousadia do pequeno.
Bom, neste instante, convencido estava de que havia algo muito maior por trás do simples, porém eficaz, ato.
E ele, incontestavelmente, encontrava-se disposto a descobrir o que seria.
° .* 🍒 ♡
Assim que estava terminando seu banho, o garoto de cachos acabou não aguentando e se tocou um pouquinho.
Não foi o suficiente para ter um orgasmo, porque assim poderia demorar muito, mas foi o bastante para deixá-lo molinho e excitado pelo resto da noite, ou, pelo menos, até que fosse se deitar e pudesse fazer o que quisesse em seu próprio tempo.
Seus belos peitinhos foram o alvo principal, amava tanto os apertar até que ficassem avermelhados e se parecessem com pequenas e lindas cerejas; Harry os achava tão lindinhos. Depois disso, ele levou os dedos até sua florzinha inchada, que no momento em que sentiu as mãos fortes de seu irmão em suas coxas mais cedo, bem perto de sua virilha, ficou totalmente molhada.
Em sua mente fantasiosa apenas o de olhos azuis se fazia presente. Cada detalhe impecavelmente desenhado: a barbinha por fazer que só de imaginá-la esfregando-se em suas coxas conseguia levar embora sua sanidade, nos braços fortinhos que o carregavam com facilidade e, seguindo o caminho da felicidade com pelinhos ralos que iam até a virilha do maior, Harry só conseguia devanear sobre como ele deveria ser lindo lá. Pelo que pôde reparar, Louis devia ser bem grandinho e grosso, já que seu pau sempre ficava marcado, não importava se usava bermudas de malha fina ou calças de moletom.
Droga de irmão gostoso! Harry sentia vontade de chorar por todos os lugares.
Ele estava na flor da idade e, qualquer coisa que Louis fazia, era capaz de o deixar completamente excitado. Styles era um poço de tesão reprimido e frustração.
Quando, enfim, saiu do banho, mesmo com a buceta pingando - não era água -, ele passou seus cremes e óleos corporais, adorava cuidar de si e ficar cheiroso; terminando, colocou seu pijama, que consistia em uma camiseta velha de Louis - roubada - e um shortinho curto confortável, depois se deitou na cama esperando o outro vir o chamar.
Neste meio-tempo…
Tomlinson pensou em seu irmãozinho durante todo o banho. Ele até tentou livrar-se de tais devaneios, mas sinceramente, era quase impossível.
Pensou em como seu corpinho era perfeito ao seus olhos; os peitos pequenos mas desmedidamente apertáveis e gostosos, em seu bumbum gordinho que queria tanto estapear e aquela cinturinha que céus! Suas mãos encaixavam-se de modo tão correto. Ainda era capaz de sentir em suas palmas a pele quente daquelas coxas que, ele não deixara de notar, adquiriram a marca vermelha exata de suas mãos quando deu um leve aperto.
Controle-se Louis!
O rapaz apenas queria banhar-se rapidamente, então, por mais difícil que parecesse naquele momento, apenas fingiu que sua ereção dolorosamente dura não existia e terminou o que tinha de fazer, não queria deixar o cacheado esperando por muito tempo.
Um pouco antes de ir chamá-lo, Louis fez seus cuidados diários, que consistiam em passar um hidratante, um desodorante e seu perfume suavemente amadeirado - era um presente de Styles - bem cheiroso. Por fim, se vestiu com uma das suas milhares camisetas de banda - essa sendo do Misfits - e uma bermuda de moletom, logo depois indo atrás de Harry.
O de olhos azuis não sabia dizer com exatidão se realmente jogariam o jogo que tinham combinado, pois se Styles desse a entender que queria fazer outro tipo de coisa, Tomlinson sem sombra de dúvidas o acompanharia em tal feito e seria uma realização enorme para si.
Atravessou o corredor e deu duas batidinhas na porta que estava entreaberta e entrou no quarto de decoração simples.
O leve selar de bocas anterior não saiu de sua cabeça, claro, mas por ora, fingiria que nada daquilo tivesse acontecido e esconderia como estava abobado pela mínima prova que teve.
— Hazza, vamos lá para baixo? — O chamou e no mesmo instante viu o cacheado, que mexia no celular, se levantar e sorrir em sua direção, dando-lhe um abraço repentino e bem apertado.
— Vamos Lou! — Disse, rodeando os braços no pescoço alheio e o cheirando — Hmm… está tão cheiroso.
O mais alto o abraçou de volta, também sentindo o aroma do outro que parecia-se com cerejas.
— Você também, pequeno. Adoro esse seu cheirinho adocicado. — Deu um beijinho em sua testa e desfez o enlace, só para que pudesse segurar sua mão e puxá-lo para irem ao andar de baixo.
Louis guiou o mais novo para que fosse em sua frente e assim, despretensiosamente, teve uma ótima visão da bunda gordinha envolta do tecido fino enquanto desciam as escadas, indo até a sala e acomodando-se.
O garoto da pele alva fez questão de sentar-se bem pertinho do mais velho e, como de costume e já naturalmente, permaneceu com as pernas parcialmente abertas, nada que fosse muito óbvio, apenas para que o olhar alheio certamente acabasse atraindo-se àquele ponto.
Assim feito, Harry viu Louis pegando o controle da TV e no momento em que o fitou, sua orbes magneticamente desceram até o meio de suas pernas; segurando um sorrisinho o cacheado o encarou de volta:
— Lou, eu estava pensando e será que as mamães vão passar a noite toda fora? — Indagou com certa esperança de que isso acontecesse e notou que a atenção do outro permanecia no mesmo lugar, então, disfarçadamente, afastou ainda mais suas pernas.
Apesar de ter sido meramente sutil, não passou em branco. Louis percebeu e como percebeu! Até conseguiu reparar numa provável ausência de uma calcinha por debaixo daquele shortinho.
— Eu não sei Hazz, elas não me disseram nada… — Se aproximou e instintivamente seus dedos dedilharam a pele delicada das pernas que no mesmo segundo, arrepiou-se. Era sua vez de investir. — Mas eu realmente espero que sim. E você, hm? Quer passar a noite todinha a sós comigo? — Sorriu safado.
— Seria muito legal! Sabe, agora você quase não tem mais tempo pra mim… — Disse com um beicinho. Não passava de drama, óbvio, já que os dois sempre estão juntos.
— Eu? É você quem só quer saber de sair com os amigos da escola. Eu sei de tudo, as mamães me contam! — Tomlinson também sabia ser lindamente dramático e implicante. — Eu fico com ciúmes, sabia? Não quer mais passar o tempo com seu querido irmão. — Agora em sua boca um biquinho também se fazia presente.
— Elas são umas fofoqueiras! — Cruzou os braços. — Mas eu sempre prefiro ficar com você, só vou quando está ocupado. E se serve de algo, quando estou fora só consigo pensar em você… — Sua voz saiu baixa, timidamente mexia seus dedos na bainha da camisa. Louis sorriu e se fez mais próximo.
Mesmo que não aparentasse tanto, os dois tão-somente situavam-se nervosos.
Aquele tipo de interação era nova para ambos. Sim, eles eram próximos e cheios de afeto e toques, mas naquela noite, naquele sábado, algo parecia ter mudado. Eles não queriam saber de impedimentos.
O mais velho notou que, realmente, Styles deixava de maneira implícita o que queria. E ele queria Louis. Esse que entendia perfeitamente o fato dele não atirar-se em si de forma clara, oras, poderia acabar levando um fora que mudaria totalmente sua relação com ele.
E ali, Tomlinson percebeu que não era coisa de sua cabeça o seu irmão sempre fazer coisas que poderiam ser facilmente levadas a outro caminho.
E Harry também, ele não era bobo.
A venda que o outro sempre parecia usar havia caído e agora, sem rodeios, o mais alto o olhava de jeito tão insinuante que deveria ser um pecado. Um sujo, mas tentadoramente delicioso, pecado.
O garoto constatou que, talvez, ele não fosse somente um pirralho ao mirar alheio.
E neste instante, o dono dos cachinhos iria atrás de saciar, pelo menos uma parcela, da inextinguível fome que sentia. Fome de Louis, de ser o alvo de sua paixão e desejo.
Um apetite que era compartilhado.
— Vamos jogar ou fazer alguma outra coisa, Lou? — Usou seu olhar mais inocente e um bico proposital apareceu em seus lábios.
Vendo aquela carinha devassa e escutando a voz em sua cabeça, que dizia para destruir o ser tão lindo e gostoso em sua frente, Louis teve uma ideia.
Era sórdida, mas assim que a imagem ocupou-lhe os pensamentos, ele sentiu uma forte fisgada no pau.
— Meu bem, o que acha de assistirmos um filminho bem legal no meu celular? — O biquinho do menino aumentou.
— Ah, não sei. Já vimos filmes o dia todo! — A ideia não lhe agradou.
— Sim, eu sei. Mas esse que tenho aqui é diferente… Tenho certeza de que nunca viu. — Bom, pelo menos ele achava que nunca tinha visto, se estivesse errado ele ficaria muito surpreso com o cacheadinho.
O Styles pensou um pouquinho, acabando por ceder e concordar.
Tomlinson, já com seu plano em mente, considerou que ele poderia ficar ainda melhor se mudassem para uma posição mais específica.
— Prometo que vai gostar. — Ficou de joelhos, jogando as almofadas que os atrapalharia no chão — Mas primeiro, preciso que fique deitadinho, assim vai ser melhor para assistirmos.
Harry prontamente se deitou, Louis acomodando-se logo atrás os fazendo ficar numa espécie de conchinha e assim que estavam confortáveis, o de olhos azuis entregou o celular na mão do outro e levou a sua até a cinturinha que pela posição, se mantinha à mostra.
— Pode começar? — Indagou e quando o mais velho assentiu, clicou no "play" do vídeo que já estava aberto.
De começo, Harry não entendeu muito bem do que se tratava; tinha uma mulher que aparentemente arrumava alguma coisa no balcão de uma cozinha, a moça usava uma saia plissada e curta junto com uma camisa que assemelhava-se a de um uniforme, o garoto a achou bonita e tinha certeza que em seu armário haviam peças parecidas. Logo, um barulho de portas foi feito e um homem andou até a mulher; o tal cara não parecia muito feliz, chegou ao lado da moça com um olhar fulminante e seus dedos foram de encontro ao rosto dela, o apertando até que ficasse vermelho enquanto começava uma discussão, a xingando de muitos nomes que fizeram com que o garoto que assistia ficasse meio assustado e sem muitas reações.
Nunca assistira alguma coisa daquele tipo e ao mesmo tempo que era um pouco estranho, o fazia ficar intrigado; no momento em que no vídeo o homem começou a golpear as bochechas da mulher e numa rapidez extraordinária a dobrou contra o balcão e fez de sua grande bunda um alvo, o cacheado soube de que aquilo tratava-se de um daqueles conteúdos adultos e proibidos.
Ele respirou fundo, não imaginava que Louis lhe mostraria algo assim e isso o fez ficar quente, então pausou o vídeo e virou seu rosto para olhar o irmão, que não parecia tão interessado no que acontecia na tela e sim nas reações que o cacheado tinha.
— L-Louis… por que e-está me mostrando isso? — Só de pensar que o rapaz lhe queria deixar excitado com aquilo, foi o suficiente para sentir uma pontadinha no meio das penas.
— Shiii… Apenas continue assistindo, amor. — Apertou-o mais entre os braços e desceu as mãos da cintura até o quadril gordinho — Ainda não chegou na melhor parte, então espere quietinho, ok?
O mais novo suspirou afetado e apenas deu continuidade.
A moça do vídeo agora tinha sua bunda em tons escuros depois das muitas palmadas que recebeu, o homem pareceu contentar-se com isso e logo abaixou a calcinha que ela usava, ajoelhando-se e se dispondo a chupá-la.
Aquilo fez com que Harry juntasse mais suas pernas, sentir as mãos um tanto calejadas pressionando seus quadris e idealizar como seria se o rapaz atrás de si o chupasse da mesma maneira intensa que acontecia na tela, fazia sua xotinha piscar.
Tomlinson reparou em como seu irmãozinho parecia afetado, percebeu que quanto mais apertava e movia suas palmas na pele macia, mais o outro se remexia e suspirava baixinho; com os movimentos, a bundinha dava pequenas esbarradas em sua pélvis e consequentemente em seu pênis semi-ereto. O mais velho segurava-se contra a vontade de apenas empurrar-se contra.
— Por que está tão agitadinho, hm? — Sussurrou em seu ouvido vendo os pelinhos arrepiarem-se, de novo — Gosta do que está assistindo?
— Uhum… — Assentiu, mesmo que parecesse incerto — É-é meio estranho, mas parece bom…
Suas falas se limitavam a sussuros.
O de olhos azuis fez com que Styles deitasse de bruços, de uma forma que ainda pudessem ver o vídeo e ajeitou-se em cima dele, não depositando todo seu peso no menor para não machucá-lo, mas fazendo com que seu membro ficasse coladinho na bunda redonda.
Harry conseguia senti-lo tão bem, o formato gostoso e seu tamanho grande apertando-se contra ele. Sendo sincero, agora o celular não era mais seu foco principal.
A essa altura o vídeo já rodava há um tempo, o casal nele trepava insanamente como animais e seus gemidos eram altos, mas o som do aparelho estava baixinho então não tinha problema.
A posição em que os dois situavam-se agora no sofá, fazia com que Harry e Louis ficassem loucos com tamanho tesão que sentiam, o mais velho roçava bem de levinho no menor, este que apertava suas pernas e fazia de tudo para prender os gemidinhos, mas acontece que era impossível de segurar ao menos os suspiros que deixavam sua boca e fazer com que sua respiração regulasse.
— Gosta disso, não é, bebê. — Era uma afirmação, mas mesmo assim concordou.
Tomlinson levou sua mão em direção ao lugar que tanto sonhara, a xoxotinha do menor e, por cima do tecido, começou a acariciá-lo devagar. O mais novo revirou os olhos.
— Porra… — Grunhiu e passou seus nariz no pescoço branquinho — Você está enxarcado, meu bem, e nem fizemos nada ainda. — Seus dedos adentraram o shortinho e assim teve a certeza de que suas suspeitas sobre Harry não usar uma calcinha, estavam certas; sentindo toda a delicadeza daquela área, tanto a maciez da pele quanto os pelinhos, um sorriso ladino ocupou seus lábios — Faz tanto tempo que quero te tocar aqui; sentir a textura dessa sua buceta e seu melzinho escorrer por entre meus dedos. — Louis gemia baixinho apenas por fazer o que fazia — Diz pra mim: alguém já te tocou aqui, Hazz?
O rapaz tinha plena consciência da resposta, ele sabia que seu irmãozinho era virgem e puro até então, mas queria que o outro lhe dissesse com suas próprias palavras.
— N-nunca Loueh… — Seus dentinhos maltratavam os próprios lábios vermelhuscos — Ninguém nunca brincou com ela a não ser eu.
Tomlinson não esperava tal resposta um tanto ousada, com um sorriso ainda maior, disse:
— Não sabia que era safadinho neste nível, Harry. — Seus dedos aceleram os movimentos e ficaram mais lambuzados, as pernas do menino sofriam pequenos espasmos — Conta pro Lou como que você faz quando está sozinho.
Tentando acalmar um pouco sua respiração entrecortada, o mais novo respondeu:
— Hm… às vezes e-eu me esfrego no meu travesseiro ou no meu ursinho que v-você me deu. — Apesar de envergonhado por confessar suas ações impuras, dizê-las em voz alta para seu irmão fazia com que Styles tivesse a sensação de entrar em combustão — M-me esfrego até não aguentar mais, Lou. Ou também, bem de vez em quando, faço isso com meus dedos, m-mas só quando quero chegar lá mais rápido. — Apertou os olhos com força e criou coragem para admitir o resto — Fico te imaginando, Lou. Como seria me esfregar no seu colinho e penso em você m-me tocando, igual está fazendo agora.
A resposta fez com que Tomlinson desse movimentos mais bruscos na bucetinha e empurasse seu membro com mais força contra Harry.
— Caralho, e eu aqui pensando que você era um anjinho, Harry. Mas acontece que não passa de uma vagabundinha que só pensa em dar essa xota, uh? — Enquanto o provocava com as palavras, percebeu a maneira que este mordia os lábios, prendendo os gemidos — Não segure seus gemidos, amor. Quero escutá-los, quero escutar como você geme gostoso para mim.
A fala parecia ter feito a mente do cacheado, que no mesmo instante abriu a boca e deixou com que os sons esganiçados e manhosos escapassem. Tomlinson o tocava tão bem.
Sem aguentar mais ver aquela boquinha dos lábios gordinhos e vermelhos que soltava chiados sem parar, o maior largou o que fazia e apenas o virou de frente para si, beijando-lhe a boca com fome.
O inesperado ato fez com que o de olhos verdes fosse ao céu. Ele mal podia acreditar que finalmente Louis estava o beijando, uns instantes passaram até que sua mente trabalhasse para processar o que acontecia e lhe enviasse os comandos de uma reação precisa, mas assim que a ficha caiu, o Styles correspondeu o ósculo da melhor maneira que sabia.
Era uma sensação maravilhosa; o Tomlinson dominava o beijo, praticamente o devorando com a boca e a língua enquanto Harry recebia tudo de bom grado. O desejo era tanto, que transmitia-se através do beijo repleto da saliva que sujava seus rostos, as línguas se chocavam, sentindo-se pela primeira vez e adquirindo um vício instantâneo. Eles queriam sentir aquilo para sempre.
A luxúria que, por tantas vezes os perseguia, agora fazia dos dois jovens seus servos mais dependentes.
Automática e inconscientemente, o mais velho voltou a roçar seu quadril contra o de Harry, dessa vez uma de suas mãos segurava na lateral do garoto e a outra estava enterrada no cabelo cacheado. Louis arrematava seu membro com rigidez, mesmo por cima dos tecidos, o ato lhe era prazeroso por demasia e com isso, gemia bem gostoso na boca do outro, que a cada ruído proferido pelo irmão, sentia sua xotinha pulsar mais, apenas querendo ser preenchida logo. Harry amava ouvi-lo.
— Eu te quero tanto, meu bem... tanto.— O mais velho enunciou, relutantemente parando seus movimentos de vai e vem e descendo os beijos pelo pescoço branquinho, que com certeza ficaria repleto de marcas mais tarde — Fica peladinho pro Lou, fica. — Agarrou os peitos do menor por cima da blusa — Deixa o seu irmão ver o seu corpinho, Hazz.
A reação de Styles foi gemer e murmurar baixinhos "Sim's" e um "Uhum, eu deixo".
O sentimento de estar corrompendo seu irmãozinho o deixava maluco.
Louis saiu de cima dele para que este pudesse tirar a roupa que vestia. Com os dedos tremendo, o cacheado puxou a bainha da camiseta, propositadamente fazendo com que seus peitinhos pulassem para fora e depois jogou-a para longe.
— Cacete… — Antes mesmo que ele tirasse a parte de baixo do pijama que usava, Louis voltou à sua posição sem conseguir suportar sua vontade de mamar naqueles montinhos — Eu vou mamar neles até que fiquem tão inchados, que será dolorido até para vestir uma roupa.
Sem pensar, Harry apenas balançou a cabeça em concordância e puxou os fios lisos em direção ao seus seios dos bicos durinhos, logo sentindo a língua molhada e faminta do irmão os rodear e, com certa pressa, os prender com a boca em uma sucção rápida.
Eram tão macios em seu palato, saborosos como nenhum outro que Louis facilmente passaria o restante dos seus dias apenas se deliciando com os peitinhos de Harry.
O de olhos verdes choramingava com o quão doloridos já estavam, não fazia muito tempo que os tinha tocado e apertado no banho, e do jeito que o mais alto os mamava - com tamanha fome -, era extremamente gostoso, mas seu nível de sensibilidade era alto e se Louis os chupasse daquela forma por apenas mais um segundo sequer, sentia que seriam capazes de cair.
— C-chega, Louis, por favor… — Lamuriou ao mesmo tempo que tentava levá-lo para longe com suas mãos tremelicantes — Tá machucando eles!
Isso fez com que os olhos azuis o encarasse.
— E foi exatamente isso que eu disse que faria, não foi? Gosto deles bem vermelhos… acha que já está o suficiente? — Apertou os dois montinhos para que Harry pudesse vê-los melhor, este que arregalou suas orbes chorosas com o quão rubros estavam e pela resposta visual que teve, o mais velho sabia que já era o suficiente — Estão lindos, amor, e agora farei o mesmo com a sua florzinha.
Querendo mais que tudo uma atenção no lugarzinho que doía tamanha sua excitação, Styles só concordou.
— Sim… chupa minha florzinha, por favor!
Com a fala, que se pareceu mais com uma súplica, o maior passeou com os lábios pela barriga bonita, sem demora chegando na barra do pequeno pedaço de roupa e antes que pudesse o tirar para fora do corpinho, arrastou seu nariz por toda a região sentindo o cheirinho gostoso de Harry.
O aroma do creme corporal era bem perceptível e suave, assim como o cheiro natural da sua intimidade, que mesmo por cima do tecido era delicioso e viciante; com um misto de sensações delirantes, Louis abaixou o shortinho e o arrastou pelas pernas de Harry até que saísse, às agarrando pela dobra do joelho e deixando-as bem abertas para si.
Ele jura que a visão que teve foi a mais bela de toda sua vida: ali estava a pessoa por quem ele era perdidamente apaixonado, com os cachinhos bagunçados, a face cetrina e a respiração rápida, totalmente entregue e perdido no que sentia, abertinho para si de uma forma atordoante; em todo esse tempo que passou o desejando, Tomlinson não imaginou em como o menor poderia ser tão lindo ali, a bucetinha tinha seus lábios externos gordinhos e os internos eram parcialmente cobertos por eles, deixando apenas uma parte do grelinho vermelho para fora; os pelinhos curtos eram perceptíveis e seguiam um formato específico que Harry fazia quando se depilava, mas, a melhor parte, era como ela se encontrava completamente babada do seu melzinho, era tanto que escorria pelo períneo chegando até o cuzinho amarronzado.
— Hm, Lou… — O cacheado estava começando a ficar impaciente, o outro estava lhe olhando há um tempinho e Harry precisava de toques urgentemente.
Saindo do transe, Louis piscou rapidamente algumas vezes se sentindo atordoado pela melhor visão que algum dia poderia pedir.
— Porra, amor… Você é tão perfeito que tenho vontade de te destruir.
O menor se sentiu molhar ainda mais e piscar inconscientemente ao escutar aquilo.
— Você acha mesmo? — Queria ouvi-lo dizer de novo, mesmo que não parecesse, Harry tinha um certo receio quanto a seu irmão não achá-lo bonito ou atraente o bastante.
— Pra caralho, Harry. — Começou deixando beijos e chupões nas partes internas das coxas — Tão lindo que deveria ser proibido. — A cada palavra proferida, seu hálito ia de encontro a buceta molhada e carente de atenção — Tão perfeito, amor, que passarei o resto dos meus dias te comendo bem gostoso. Forte, fundo, rápido, lento… De todos as formas possíveis. —Sussurrou, vendo o outro apenas concordar e gemer baixinho.
Após a fala, Tomlinson encheu sua boca com saliva, cuspindo na xotinha que estava a sua disposição e observando como descia lentamente até a grutinha vermelha quase roxa.
Ele colocou a língua pra fora e lambeu com vontade do cuzinho até o clitóris saltado, deixando tudo mais encharcado e escorregadio; e as coisas ficam ainda melhores quando um gemido alto e esganiçado escapou da boca de Harry, fazendo com que Louis sentisse seu pau pulsar no mesmo segundo.
O gostinho que ficou em seu palato, fez com que o mais velho suspirasse afetado, era, com certeza, a melhor coisa que já havia provado; sem pensar duas vezes, Louis começou a chupar como nunca, sugava todo o grelinho para dentro de sua boca e sua língua não parava, um segundo sequer, de impulsionar-se contra o clitóris.
Em seu subconsciente, ele sabia que devia ir mais devagar, o de cachos nunca tinha feito nada daquele tipo e precisava de tempo, mas seu corpo, suas mãos ‐ que agarravam e maltratavam aqueles pequenos seios - e, principalmente, sua boca, não conseguiam parar com os atos "indelicados". Era demais até para ele.
Enquanto isso, Styles soluçava seus gemidos e chiados que assemelhavam-se a gritos, o jeitinho que estava sendo comido pela boca de seu irmão o tornava incapaz de segurá-los, era muito, em todos os sentidos. O de cabelos acastanhados parecia não mais que querer devorá-lo, pedaço por pedaço.
Depois de se deliciar com o pontinho saltado da bucetinha, Tomlinson desceu até a grutinha vazante, endurecendo sua língua para que pudesse a penetrar, forçando-a um pouco quando encontrou certa resistência no buraquinho virgem e, assim que conseguiu, uma grande quantidade de lubrificação também escapou de seu falo ao que sentiu como era apertadinha em sua língua.
Não deixou de notar o chiado doloridinho que o mais novo soltou em uma forma de reclamação pela repentina invasão, então acariciou suas coxas em uma tentativa de deixá-lo mais calmo, algo que o maior não sentia, já que parecia que seu coração palpitava vezes demais.
Louis aos poucos foi tirando e colocando o músculo cheio de saliva, até que estabeleceu um ritmo e passou a foder Harry daquele jeito. O menor sendo muito receptivo quando deixou suas pernas mais abertas para que facilitasse o trabalho do de olhos azuis, empurrando a cabeça do irmão contra si, praticamente se fodendo por conta própria na língua alheia.
Desse modo, se seguiu por um tempo curto, Harry sabia que não seria capaz de se segurar por tanto tempo, ele era tão sensível que qualquer toque fazia dele uma gelatina; e tão entregue que aproveitava todos os mínimos choques que perpassavam por cada célula sua. Expressando bem tais coisas quando, a todo instante, sua boca não contentava-se a ficar calada.
Quando Louis usou seus dedos para estimular seu clitóris inchado enquanto o comia com a língua, foi o estopim do encaracolado.
— L-lou… A-ah! Vai com… calma! — Difícil era conseguir raciocinar uma frase coerente com todos aqueles estímulos — É t-tão gostoso, amor. — Sua vozinha já fraca — Você vai m-me fazer gozar, Lou. — Tomando o conhecimento de que gozaria logo, Harry começou a gritar em um momentâneo desespero: — LOU! LO-OUIS! EU V-VOU CHEGAR LÁ! EU VOU-
Cortou suas próprias palavras quando, de repente, o de olhos azuis acelerou ainda mais - se possível - seus movimentos, fazendo o cacheadinho derreter-se num orgasmo devasso, seus olhos apertados e sua boca aberta em um gemido mudo.
O menor sentiu seus músculos derreterem e seus ossos liquidificarem, cada átomo seu agora compartilhava daquela sensação tão incrivelmente boa que deixou seu corpinho mole.
Era a primeira vez que Louis o fazia gozar e foi incrível. Muito mais incrível e intenso do que imaginava; agora, Harry queria aquilo de novo e de novo, pois tinha certeza de que nunca se cansaria.
Recebendo todo o melzinho diretamente em sua língua, Tomlinson terminou de lamber tudo - dessa vez, de modo calmo -, suas mãos indo em direção aos lábios gordinhos da bucetinha apenas para os puxar para o lado e assim, admirar o buraquinho contraindo-se sozinho.
— Você é tão gostoso, tem alguma noção disso? — Seus olhos mal piscavam, amando ver como Harry parecia estar acabado; seus dígitos formigavam para adentrar na grutinha pequena — Já enfiou seus dedinhos aqui, neném?
Ainda meio aéreo pelo recente orgasmo, Harry murmurou baixinho:
— Não, Loueh… — Acariciava carinhosamente os cabelos lisinhos, já piscando sonolento — Teve… teve um dia que eu estava muito, muito excitado, que foi quando voltávamos de viagem e aí, no carro, você dormiu no meu ombro e ficou o tempo todinho com a mão entre as minhas pernas… — Dizia quase como se voltasse naquele dia — E eu lembro do jeito que seus dedos ficaram passando lá embaixo e do jeito que me apertavam…
O mais novo gemeu baixinho pelo modo como o maior o encarava.
"E-e aí quando cheguei em casa, fui para o s-seu quarto enquanto você tomava banho e comecei a me… você sabe, me t-tocar. — Harry sentia como se suas bochechas pudessem explodir de tão avermelhadas — Eu estava m-muito molhadinho e precisava de alguma coisa dentro de mim, foi aí que eu tentei enfiar meu dedinho lá, mas doeu Lou e aí eu desisti, sabe."
O de olhos azuis amassou aquelas coxas entre as mãos, ele não tinha a mínima ideia dessa história. No dia da viagem, ele lembra de ter dormido agarrado à Styles, mas não fazia ideia de que, dormindo, o tocara inconscientemente e, em sua cabeça, quando saiu do banho e encontrou o garoto deitado e aparentemente cansado em sua cama, nem lhe ocorreu o pensamento de que ele estava fazendo algo tão sujo antes.
—Porra, Harry, você gosta de me surpreender, não é? — Sua feição mostrava a surpresa que sentia ao saber de tudo, afinal, seu inocente irmãozinho não parecia ser tão inocente assim — Enfim, se você não conseguiu enfiar o dedo aqui de tão apertadinho que é, como acha que os dedos do Lou caberiam aqui dentro, hm? — Resolveu jogar com ele para saber até onde iria — Suponho que eu teria que desistir…
Suspirou falsamente entristecido e mirou seu olhar no rosto de Styles, observando, com alegria disfarçada, o momento que este arregalou os olhinhos sonolentos e negou diversas vezes com a cabeça, amava como era fácil manipulá-lo.
— Não tem problema. É só fazer caber, Louis! — Não ligava para o quanto parecia desesperado. Imaginar que deixaria de ter o que vem desejando a um longo tempo somente porque seu buraquinho era tão estreito, tornava-o capaz de chorar como um bebê que, tudo o que queria, era ter logo sua mamadeira. — Faz caber! Por favor, faz caber!
Lágrimas enchiam suas orbes, prestes a deslizarem por suas rosadas bochechas quando o mais velho aproximou-se e selou seus lábios rapidamente, em seguida, sorrindo sadicamente:
— Eu vou, amor. O Lou vai fazer caber tudo. — Decretou e abaixou-se de novo, vendo o de olhos verdes acalmar-se após saber que o rapaz não desistiria.
Isso, na verdade, era impossível de acontecer.
Pronto para voltar sua atenção à xotinha bonita, Tomlinson beijou toda a região – cheia de pontos vermelhos devido aos chupões de antes –, e assim que sentiu a grutinha molhar-se mais, sabia que era o momento certo para enfiar o primeiro dedo.
E foi o que fez, seu dedo médio começou acariciando a borda da entradinha, fingindo que adentraria somente para senti-la contrair-se sem nada para a preencher e, não aguentando mais a tortura mútua - os gemidinhos afobados e chorosos do garoto o faziam ficar com pena -, finalmente forçou seu dedo para dentro que, num primeiro momento, foi difícil de introduzir, mas assim que entrou um pouquinho, toda aquela lubrificação o fez apenas escorregar para o interior apertadinho e úmido.
O incômodo daquele dedo fez as pernas de Harry tremerem e quererem fechar, junto com um chiado dolorido que escapou de sua boca.
— Ta doendo um pouquinho, Lou! — De seus olhos mais lágrimas se apossavam, esperando o instante certo para caírem pelo rosto corado. — Talvez seja melhor parar… — Sua face era ocupada por uma expressão de dor.
— Shii, daqui a pouco passa, tudo bem? — Tomlinson praticamente não movia o médio, no entanto, a vozinha chorosa e os grunhidos quase o convenciam do contrário, de simplesmente começar a fodê-lo sem dó; mas como em uma tentativa de controlar essa vontade em si, ele se dispôs a deixar beijinhos por toda aquela área — Está sendo tão bom para mim, querido.
Seus beijos encontraram o pontinho inchado e antes de chupá-lo novamente, disse:
— Além do mais, você se ofereceu, Harry. Então, sendo assim, paro quando eu quiser e te uso até que eu esteja satisfeito, entendeu? — Deu uma forte lambida na intimidade molhadinha, causando um espasmo instantâneo no encaracolado — Você vai ser um bom irmãozinho para mim, não vai?
O cérebro embaraçado do menor rodopiava em piruetas constantes, o grau de prazer que lhe era proporcionado estava sendo absurdo, tanto pelos toques, quanto pelas palavras e, também havia o amor e carinho escondido por trás de cada uma delas, mesmo que às vezes parecessem brutas, Styles conseguia sentir o cuidado em cada um dos atos.
— T-tá bem, Lou. — Respondeu num ruído titubeante; ainda que sentisse a ardência do dígito grossinho o preenchendo, ele queria ser um bom irmãozinho para Tomlinson, então, com toda certeza, daria um jeito de aguentar tudo, porque, no final das contas, era isso o que mais queria.
Com a fala, o de olhos azuis passou a mover seu dedo médio; os movimentos iniciais se deram a um vai e vem lentinho e contínuo. Quando as pernas branquinhas se abriram mais em um pedido para que desse prosseguimento, Louis curvou aquele único dedo e passou a foder aquela bucetinha quente só com ele. Logo, vendo os lábios carmesim se abrirem e sons prazerosos lhe escaparem, às mãos de Harry agarrando a sua para que não parasse.
— Meu D-deus! — Era possível ver seus olhos se revirarem. O rapaz parecia saber exatamente onde seu ponto de maior prazer estava — Isso, isso… assim, Louis, assim!
A bermuda do maior certamente estava cheia de pré-gozo do tanto que seu membro o expelia, Harry Styles realmente consegue o tirar do eixo.
— Gosta de me ter te dedando, amor? — Sua mão encontrava-se encharcada de tanta lubrificação misturada com gozo, de modo que foi fácil para Louis juntar seu anelar o obrigando a abrir mais aquela entrada pequena — Sua xotinha se abre tão gostoso nos meus dedos, imagina quando o Lou enfiar o pau aqui…
A dorzinha que sentia aumentou devido ao dedo que se juntou ao outro, o cacheado podia sentir-se alargando aos poucos para recebê-los. Parecia uma tarefa tão árdua mas, ao mesmo tempo, tão boa de sentir.
Era Louis ali, enfiando seus dígitos dentro da sua bucetinha para o deixar o mais excitado e preparado possível, tal pensamento era capaz de o tornar suscetível ao ápice vergonhosamente rápido.
Quase sem dó alguma, o de olhos azuis o fodia fervorosamente de maneira arrebatadora; em um entra e sai incessante e ensopado de saliva e lubrificação, com direito a longas lambidas e curtas chupadas no clitóris e no cuzinho minúsculo, Harry sentiu seu baixo-ventre tremer.
— Vai vir nos meus dedos, amor? — Styles murmurou com um fio de voz um "uhum… eu vou", gemendo fraquinho após cada palavra — Então goza. Goza pra mim, vai… — O barulhinho das estocadas fazia com que Tomlinson sentisse suas bolas repuxarem em prazer, louco para meter naquela buceta e ser seu pênis a causar tais barulhos.
Mas, só foi Louis achar o pontinho doce dentro daquela xota e dar-se a sugar sem pausas o buraquinho de trás de Harry, que este último ergueu suas costas do sofá e gemeu o mais alto e longo que já havia feito até então, gozando outra vez.
O maior, obviamente, lambeu e tomou tudo o que o mais novo o deu com muita satisfação.
Sem possuir mais forças para aguentar todo o tesão que sentia, Louis se levantou e ficou cara a cara com Harry, apoiando seu peso em um dos cotovelos para que sua mão livre fosse em direção ao membro preso na bermuda, assim, tirando apenas o pau e as bolas pesadas e logo o empurrando contra a intimidade escorregadia. Sua mão o punhetava enquanto o estimulava por entre os lábios da buceta.
Quando mudou seu foco do que fazia na bucetinha para mirar aquelas esmeraldas lacrimosas, pertencentes ao garoto de cachos que, agora, estava acabado, tendo alguns espasmos e todo molinho e a sua mercê, Louis jura que quase gozou.
Mesmo que levemente aéreo, Harry olhou para baixo tentando entender o que acontecia e por que ainda recebia tanta estimulação mesmo que estivesse sensível, vendo o falo grande e duro de Louis ir e voltar com seus movimentos. O menor arregalou os olhos, era a primeira vez que via o membro do irmão dessa forma, sem que nada estivesse o tampando.
No mesmo segundo gemeu manhoso e ergueu os quadris para se esbarrar mais nele, levando sua mãozinha curiosa até a glande rubra e deixando um aperto leve, podendo escutar o maior gemer em prazer.
— Você vai enfiar ele em mim, Lou? — Sussurrou a pergunta, observando como a cabecinha do pau do outro era tão macia em seu tato; sua xotinha piscava sem parar somente ao imaginar como seria aguentá-lo fundo.
— Vou, neném. Vou enfiar ele todinho nos seus buracos. — Agarrou o pescoço dele para que pudesse acelerar a movimentação — Quero usar ele na sua boquinha agora, vai me deixar meter na sua boca e esporrar na sua garganta, hum?
A cabeça cacheada assentiu, talvez vezes até demais. Qual é, Styles queria vê-lo de pertinho, apertá-lo e saber como é segurar naquele pau, principalmente o sentimento de enfiá-lo na boca e, com a língua, descobrir sua textura e seu peso.
— Eu quero! — Esperando o mais velho terminar de se esfregar em si uma última vez e logo depois se levantar, tirar a camiseta e ficar sentado no sofá com as pernas parcialmente abertas, o de orbes esverdeadas se sentou em cima de seus próprios tornozelos, agora, seu semblante era um pouco confuso — Hm, mas Lou, eu nunca fiz isso antes. T-tenho medo de que não goste e aí queira parar…
— Hazz, não precisa esquentar a cabeça com isso, sei que é inexperiente e eu não vejo problema nenhum nisso. — Suas mãos seguraram em cada lado da face bonita e meramente tristonha, lhe deixando um beijinho rápido nos lábios e na testa — Vai no seu tempo e do seu jeitinho e, assim que eu ver que está pronto, farei do meu, sim?
Assentindo e um pouco mais confiante, Harry aproximou-se de Louis para o beijar de maneira intensa. Já sentia saudades do ósculo quente que dividiram antes e agora queria de novo, então, sem mais delongas, deslizou seus lábios carnudinhos pelos que eram mais finos e abriu a boca, apenas esperando a língua alheia o invadir, e quando essa o fez, o menor não segurou o longo suspiro. Suas mãos se apoiaram nas coxas fortes de Louis, as apertando enquanto sentia as palmas dele passando por diversas partes de seu corpo, as amassando e fazendo com que marcas avermelhadas brotassem na pele branca.
Quando terminaram, Styles desceu seus selares pelo pescoço do irmão, fazendo questão de babar o máximo possível, sendo capaz de escutar como este gemeu afetado com isso - era um de seus pontos fracos -, logo, chegou no peitoral fortinho e lambeu ambos os mamilos eriçados, podendo escutar a longa arfada que o outro deu e sorrindo com isso. Sem mais delongas, ele finalmente chegou na parte que mais queria, observando com as pupilas dilatadas e brilhantes o membro duro à sua frente, com direito a cabecinha babada e longas veias ao redor. Era grande e grossinho, causando certas dúvidas ao cacheado de que se o aguentaria levar em algum dos seus buraquinhos.
Primeiramente, levou suas mãozinhas até ele, explorando a área em seu tato; toda a lubrificação que saia da cabecinha rosada o ajudava nos movimentos de vai e vem ritmado lentamente; Harry descobriu que amava a sensação de masturbar Louis. Então, sua palma desceu até as bolas, as apertando e acariciando, percebeu que era hora de partir para o próximo passo quando o maior pressionou levemente seu pulso e o olhou com necessidade em seu semblante.
A boquinha salivante de lábios carnudos disse antecedentemente ao depositar uma lambida na ponta acerejada:
— É tão bonito, Lou… — Seu músculo cheio de saliva escorregou na pontinha, Styles logo chiando em apreciação ao que experimentou a baba expelida — Hm, bonito e gostoso. Muito gostoso!
E passou a chupar a glande que praticamente preenchia sua boca inteira, com afinco, sugando quase como se fosse o pirulito mais doce a derreter em seu palato, era tão gostosinho. O garoto parecia ter entrado em uma espécie de bolha, seus olhinhos fechados e totalmente perdido no que fazia, mal percebendo o estado em que deixava o maior que, a cada segundo, suspirava rouquinho com os estímulos.
— Harry… — Gemeu — Sua boquinha é tão boa, meu bem. — Suas mãos se perdiam entre passear pelas costas do outro e apertar o tecido do móvel abaixo de si — Mas preciso que coloque mais para dentro dela, faz isso por mim, uh? — Ficou alguns segundos esperando por uma resposta que não veio, o menor estava realmente concentrado no que fazia. Então, para chamar sua atenção, Tomlinson agarrou seus cabelos e o puxou até que este tirasse seus lábios da glande, vendo que automaticamente Harry fez um bico descontente — Não está me ouvindo? Quero que chupe meu pau até o fundo, estou duro demais para ser paciente!
— Tá b-bem, Lou, me desculpe. — Quando escutou um "sem problemas", aproximou-se novamente e antes que desse continuidade, indagou — Mas depois eu posso chupar aqui de novo? — Com o dedo apontou para a ponta vermelha da ereção — É que eu gostei tanto, tanto. É tão bom!
— Claro que pode, doce, depois eu deixo você passar quanto tempo quiser chupando a cabecinha do meu pau, sim? — Seu rosto era dominado pelo sorriso e expressão cretina, afinal, estava conseguindo exatamente o que queria — Mas agora, vamos! Quero escutar seus engasgos quando eu estiver fundo na sua garganta.
Com aquelas palavras indecentes o estimulando, Harry envelopou a glande gordinha e babou o máximo possível, se afastando um pouquinho apenas para observar a saliva escorrer por todo o comprimento, sorrindo sozinho e voltando a abocanhar com gosto. Dessa vez, tentou colocar mais dentro da boquinha estreita, conseguindo chegar até somente um pouco depois da ponta, nem na metade; ele subia e descia, sua língua esperta lambia e apertava o membro quente e suas veias saltadas. Era uma delícia, mas acontece que estava sendo difícil engolir mais que aquilo.
O que ele poderia fazer? Louis era tão grandinho.
Enquanto desvendava esse segredo e mantinha-se dedicado no que fazia, o único som que passava por seus ouvidos eram os ruídos que o outro deixava escapar, uns mais fracos e roucos, outros mais longos e altos, cada um deles deixando a bucetinha de Harry ainda mais necessitada do irmão.
Sem suportar se segurar por conta da quantidade de prazer que o anuviava - e também porque o menor não o engolia por inteiro de uma vez por todas - Tomlinson levou suas mãos à cabeça cacheada, agarrando os cachinhos da nuca e puxando para que o garoto o olhasse nos olhos.
Olhou para a carinha confusa de quem havia saído da pequena bolha e falou:
— Você tem uma boquinha tão deliciosa, sabia? — Vendo a expressão contente que este esboçou, fez um carinho com os dedos em sinal de orgulho — Enfia ele inteirinho, uh? Eu preciso tanto, neném. — Pediu com carinho. Quem sabe assim funcionasse.
Ao analisar a expressão necessitada e falsamente triste do mais velho, Styles concordou e se fez disposto a colocar tudo na boca.
Então, seus lábios voltaram ao lugar de antes e foram descendo aos poucos, chegando ao limite anterior e forçando-se a levar mais do pau na garganta. Foi impossível não engasgar e se afastar para poder respirar normalmente, de suas orbes avermelhadas cada vez mais lágrimas escorriam.
— Porra, me chupa direito! — Louis falou mais alto que as outras vezes e agora parecia irritado, óbvio que não de verdade, mas queria que Harry se sentisse pressionado e fizesse logo o que tinha de fazer, já que ser carinhoso aparentava não estar funcionando — Eu te chupei bem gostoso agorinha e te fiz gozar na minha língua e é assim que me retribui? Você é tão ingrato, Harry.
— N-não sou ingrato. Não sou!— Balançou a cabeça rapidamente em negação — Acho que seria mais fácil se você fizesse isso.
— Fazer o quê?
— F-foder a minha boca… — Seu rostinho acabado e inocente era uma contradição enorme ao que pedia — É muito grande para que eu consiga sozinho, Lou.
Respirando fundo e sentindo o pau expelir uma quantidade considerável de pré-porra, suas mãos que agarravam o cabelo alheio o puxaram para que a boca de lábios gordinhos chegasse logo de encontro a sua ereção dolorida.
Gemeu rouco assim que sentiu a maciez dos lábios em sua glande novamente, sentindo as paredes quentes e molhadas da boca o envolver aos poucos, de início, deixou com que o garoto fosse aos pouquinhos e no próprio ritmo, até que sentiu o momento que ele estava tentando abocanhar mais do comprimento. Nesse instante, o de olhar azulado começou a forçar a cabeça cacheada para baixo e impulsionar-se levemente para cima, suspirando excitado ao escutar os engasgos de Harry e suas pequenas mãos apertando suas coxas.
Quando o menor se acalmou, Louis lentamente, estocou na cavidade babada fazendo com que Styles fosse até o fundo de uma vez e encostasse a pontinha do nariz em sua virilha. Vendo que ele dava o seu máximo para não engasgar, o mais velho sorriu encantado e orgulhoso de ver o quanto o irmãozinho se esforçava apenas para lhe agradar; para ser bom.
Mas acontece que não demorou até que o menino engasgasse, começando a se desesperar e as mãos que seguravam fortemente nas coxas fortes passaram a deixar soquinhos em um claro aviso para que o soltasse, Louis, porém, apertou-o mais contra sua virilha por alguns segundos, só para que o menor ficasse assustado.
Quando o soltou e deixou que ele se recuperasse, olhando para a carinha que assemelhava-se a um tomate e para os olhos que não estavam diferentes, Tomlinson pensou que talvez tivesse exagerado um pouco quando o garoto não parava de tossir.
— Você está bem, Hazz? — O cacheado ainda tossia e respirava fundo, deixando o irmão preocupado — Sinto muito, meu bem. Eu te machuquei?
Voltando aos poucos a normalidade, Harry surpreendeu o maior com sua resposta:
— F-faz de novo, Lou! — No começo, Styles se sentiu um tanto quanto desesperado ao perceber que era impedido de respirar normalmente, mas, quando Louis o fez permanecer daquele jeito, as sensações que o inebriaram foram tão imersivas e surpreendentemente boas para si, que fez os pelinhos de seu corpo inteiro se arrepiarem e choques serem enviados diretamente ao meio de suas pernas, ele nunca havia sentido algo assim antes. Com sua voz enrouquecida, ele implorou — Por favor…
Louis confessa que aquele "baque" realmente o pegou, ele estava preocupado de ter passado demais dos limites quando, na verdade, o menor não só havia gostado daquilo quanto permanecia ali, sentado em seus tornozelos e com as mãos trêmulas levando as suas próprias para os cabelos encaracolados, implorando para que fizesse de novo.
O pior, era a certa inocência que cercava cada ação.
Louis jura que nunca sentiu o pau tão duro.
Ele enterrou seus dedos nos cabelos alheios mais uma vez e puxou para que aquela boca esperta e boa abocanhasse seu falo.
— Cacete, Harry. Vou meter tanto na sua boquinha, amor… — Afundou seu pau babado na cavidade e, dessa vez, sem dó alguma, estocou até o final, sentindo toda a baba de Styles escorrer até suas bolas cheias — A-ahn… Você me mama tão bem, uh? O melhor de todos!
Àquela voz rouquenha lhe dizendo tais palavras, ademais os suspiros excitados que escapavam de Tomlinson, levavam Harry às nuvens. Ele provava de tanto prazer que sentia-se perto de vir pela terceira vez, suas coxas não paravam de se esfregar uma na outra e seu melzinho vazava tanto que era a maior bagunça.
Harry era uma bagunça.
Já fazia um tempinho que o mais velho empurrava sem parar; aos poucos, Styles sentia sua respiração ficar mais lenta, até que não conseguisse respirar e então, batia - de novo -, com os punhos nas pernas do outro, avisando para dar a ele um momento.
Toda vez que o mais novo se afastava tossindo e com a face cetrina, Louis jurava que poderia queimar de tesão em como o mais baixo parecia amar àquilo.
Enquanto esse ciclo se repetia, o mais velho levou sua mão até a boca e cuspiu nela, logo apertando o rabinho do irmão, que, pela posição, permanecia pendido para cima; seus dedos começaram a acariciar a borda do cuzinho, o sentindo se apertar sozinho e sem demora, escutando os gemidinhos que o menor soltava com seu pau fundo na garganta enquanto estimulava aquele ponto na bundinha redonda.
Depois de alguns minutos recebendo o melhor boquete de sua vida, Louis avisou que estava perto de vir.
Harry cuspiu em cima das bolas dele e passou a chupá-las, fazendo com tanto gosto que parecia que o cacheado beijava-as, revezando com cada uma na boca.
— Vem aqui. — Louis disse, o chamando, Harry parou o que fazia e o olhou esperando pela próxima ordem, apenas para sentir quando Louis ocupou sua boquinha, de forma um tanto quanto bruta, com o membro quente e cheio de veias, metendo e gemendo alto quando estava tão perto — Vou esporrar tanto na sua boca! Porra! — Praticamente gritou.
Após algumas estocadas fortes e fundas, Louis gozou tudo na garganta apertada que o envelopava maravilhosamente bem.
Sem perceber, suas mãos pressionaram mais Harry contra sua virilha e o imobilizaram para que ficasse parado, Louis somente queria que seu prazer fosse prolongado.
Sem poder respirar com a boca cheia do pau e a garganta cheia de porra, Styles começou a se debater, tentando se soltar do aperto forte para que pudesse se recuperar. Porém, Louis não o soltava. Ele parecia estar presente e distante ao mesmo tempo, sabia que precisava libertar Harry, mas ainda assim, queria testá-lo.
Então o menor permaneceu ali, esperando, se sentindo enfraquecer aos poucos e ficando molinho.
Na mesma medida que estava assustado pela alta privação de ar, os choques que eletrizavam seus poros ao avesso o faziam flutuar no espaço que lhe era desconhecido e levava pontadas fortes e diretas a sua xotinha que estava uma repleta bagunça molhada.
Sua visão ficou levemente turva e com indícios de escurecer, suas coxas se apertaram uma na outra e, sem que ao menos percebesse, sua bucetinha explodiu em um orgasmo devasso.
Beirando a inconsciência, Harry gemia baixinho em satisfação por ter vindo de forma tão gostosa sem ao menos se tocar. Para ele, foi necessário apenas que o irmão o fodesse na boquinha e o deixasse farto com seu leite para que o ápice lhe fosse concedido; o garoto literalmente gozou somente por estar com a boca cheia.
E Louis, bom, ele estava em seu paraíso particular.
Vendo que o menor estava em uma luta interna contra desmaiar ou manter-se acordado, Tomlinson tirou seu falo - agora semi-ereto - da cavidade molhada e despejou uma sequência de tapinhas no rostinho corado e cansado para o despertar.
Louis segurou o menino desestabilizado pelas axilas e o puxou para seu colo, o colocando sentado em sua coxa.
Com o pouquinho da força que lhe restava, Harry envolveu o pescoço do irmão com os braços e se aconchegou nele, ouvindo as palavras carinhosas de aprovação que ele o dizia e apreciando os afagos em seu cabelo.
— Shii… como está se sentindo, curly? — Seu sorriso demonstrava como estava encantado pelo estado e esforço do outro, ela absolutamente muito fofo ver seu irmãozinho todo manhoso e piscando lentamente.
Harry respondeu com um chiado cansado, só então Louis reparou no modo como ele tinha pequenos espasmos, mexia suas pernas que tremiam levemente e nos grunhidinhos quase inaudíveis que soltava vez ou outra, isso o empertigou. Afinal, o mais novo só estaria assim se…
— Porra, Harry. Você gozou enquanto me chupava? — Viu ele balançar a cabeça em afirmação com os olhinhos fechados, a resposta fez com que seu membro, apesar de sensível por ter acabado de vir, pulsasse em tesão — Você é tão necessitado que foi o suficiente, não é? — Sua mão que antes repousava na cintura fina desceu até a xota gordinha e sentiu em seus dígitos toda aquela confusão resultante do prazer do mais baixo, ignorando completamente os falhos protestos de Styles para que parasse de tocar ali porque doía tamanha sensibilidade; fingindo não ligar, levou seus dedos banhados de melzinho até a própria boca e saboreou o gostinho que agora era seu predileto. — Hmmm… Tão gostoso. Você é mesmo o meu bom e delicado garoto, sim?
— S-sou, Lou! — Sorriu com suas doces covinhas.
Sua respiração já havia melhorado e mesmo que se sentisse esgotado, tinha aquela voz em seu subconsciente que implorava para satisfazer todas as necessidades do irmão, pois esse ainda se encontrava incrivelmente duro e sua bucetinha ainda estava incrivelmente carente.
O de olhos azuis percebeu como a fala de Styles saiu seca, em sinal de como sua garganta havia sido muito bem fodida e agora encontrava-se desidratada, se dispondo a ir buscar água para ambos e depois continuar o que faziam.
Ao levantar, depositou um beijinho no menor e o deitou confortavelmente no sofá macio, lhe dizendo que voltaria logo, claro que Harry fez manha antes de deixá-lo ir.
— Volto já, ok? — Afagou os cachinhos — E não se atreva a dormir! — Harry conseguiu escutar o barulho de suas risadas gostosas diminuirem conforme Louis se afastava, acabando por rir também e o chamar de bobo.
Agora só lhe restava esperar e dar o seu máximo para não dormir, mesmo com seus olhos piscando lentamente e seu corpo implorando por isso.
Continua...
° .* 🍒 ♡
Espero mt que tenham gostado!!
beijinhossss <3
É impossível não ter inseguranças e pensar que poderia ter feito melhor, mas é isso... eu gostei de ter escrito e gostei do resultado.
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houisvamp · 2 months
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Pequeno spoiler de " The very first time I was touched by a man..."
me deixem saber o que vocês acharam!
"Lou...posso te perguntar uma coisa?". "Claro, Haz"
"Você já sentiu tesão por alguém que não deveria?" Louis engole seco pela pergunta inesperada e uma chama se acende em seu peito com o pensamento de que Harry não era tão inocente quanto ele pensava, o quanto ele gostaria...
"Como assim? Tipo uma mulher mais velha?" "Não...alguém mais velho, sim, mas não uma mulher..." Harry olhava para suas mãos que se ocupavam com a taça de vinho que já intoxicava seu organismo o suficiente para o dar coragem de fazer tal pergunta.
"É...não seria alguém que você não deveria sentir tesão, Haz. Não pense assim, tá tudo bem se sentir atraído por homens." ."Eu sei disso Louis, tô perguntando se, você, já sentiu.". "Já...". "E por quem foi? Você tomou alguma atitude?". "Por que essa curiosidade do nada, Harry? Por acaso você está ficando com alguém, hein?..."
Harry se sentiu mais envergonhado que possível, ele não sabia o que responder ao mais velho, como falar sem falar, sem deixar claro que era ele o seu sonho percaminoso, sua violenta vontade.
"Não! Eu só estou curioso, você sabe...na minha idade provavelmente tinha ereções por qualquer garota que respirava, e eu também. Mas outro dia aconteceu por um garoto e eu só queria saber se eram só hormônios ou, não sei! outra coisa"
Louis também olhava para sua mão, não queria admitir, vai que deixava escapar que o mais novo o enchia de desejo, mas ele sabia que tinha que dizer algo, que deveria tranquilizar Harry de alguma forma, o deixar confortável e o fazer entender que poderia ser quem ele quisesse ser.
"Na sua idade não, pequeno, mas acho que a curiosidade acontece sabe, em qualquer idade e é normal. Não sei se foi atração ou algo assim, mas entendo o que você está falando, com certeza os hormônios ajudaram, mas acho que é outra coisa"
"Como eu faço para saber se é outra coisa, Lou, eu não quero ficar com estranho com ele...". "Que nem tava comigo? Foi por isso?" " Você também estava estranho comigo...foi isso?"
...
Com os olhos piedões e cheio de lágrimas pelo tamanho prazer, a boca inchada e aquela aura sexual que o cercava, ele mordeu os lábios inferiores deixando a mostra os dentinhos de coelho, e lambeu a boca de Louis antes de pedir: "Lou, me leva pro quarto! Eu quero que você me deixe molhadinho e pronto pra você."
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houisvamp · 2 months
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vou deixar um pedacinho aqui sem dar spoiler do plot pra ver se vocês gostam da minha escrita, porque eu nunca postei nada do que eu já tenha escrito alguma vez aqui 😳
✧˖°. tags desse trecho: preliminar bem melosinha, body worship e daddy kink.
obs.: o trecho pode estar sujeito a pequenas alterações caso realmente dê tudo certo com a one que tô planejando :)
“Louis tocava o corpo de Harry com a mais profunda reverência, como se o menino pudesse quebrar caso as pontas de seus dedos impusessem mais pressão que um leve sopro. Após passá-los pelas clavículas, os trilhou suavemente até os mamilos de Harry, que já estavam endurecidos, e circulou os indicadores ali com atenção, friccionando as pontinhas em um ritmo torturantemente devagar com as unhas curtas. Harry respirava trêmulo e tinha os lábios rosados inchados por mordê-los para conter seus gemidos. Os toques do homem mais velho eram como fagulhas que a brisa trouxe do fogo oriundo de um incêndio muito maior.
Percebendo a agonia do garoto, Louis desviou os olhos dos mamilos dele para observar seu rosto, que mais parecia o de um anjinho que sucumbiu ao prazer do seu primeiro pecado. Harry estava com as bochechas – anteriormente pálidas – completamente coradas; seus cabelos cacheados cor de chocolate grudavam na testa e uma gotícula de suor escorria por sua têmpora. Ele já estava desmoronando com o mínimo de estímulo que Louis deu. Mesmo que brandas, as carícias dos dígitos de Louis o fazia derreter sob seu contato, levando-o a um estado de entrega e desejo quase incontrolável.
Sem parar com os movimentos, enquanto fazia contato visual, Louis apoiou uma das mãos na cama e se aproximou lentamente, deixando beijos suaves por todo caminho de seu peito e pescoço até o lóbulo da orelha de Harry. Mordeu ali e fez com que o menino não conseguisse conter o baixo gemido excitado quando a dor da mordida, o atrito da barba por fazer em seu rosto e a respiração perto de seu ouvido foram combinados com o estímulo no mamilo.
Feliz com a resposta sonora para a provocação, Louis sorriu maliciosamente e sussurou, a voz rouca carregada de intenções — Por favor, amor, geme pro papai... Papai quer tanto ouvir você.
Harry segurou no bíceps de Louis e arregalou os olhos em surpresa, gemendo abertamente ao sentir sua bucetinha contrair com as palavras do homem mais velho.”
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houisvamp · 3 months
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one of the girls 🥀 • oneshot larry fem
Descrição: Harriet perdeu a mãe muito cedo e desde quando era pequena mora com tia Marie, uma mulher rabugenta e um tanto amargurada que não merece nem um pouco o carinho e os cuidados que a sobrinha constantemente tem consigo.
É quando tia Marie fica doente e impossibilitada de trabalhar que Harriet precisa entrar em ação, indo em busca de emprego e enfrentar um pouco o mundo que no qual sempre foi impedida de conhecer. É nisso que por ironia do destino seus caminhos se cruzam com os de Louise Tomlinson, uma mulher muito rica, atraente e que precisa urgentemente contratar uma empregada – e dentre outras coisinhas também.
ideia de plot: stylespeituda (blog desativado)
e essa vai de aniversário pra @madeinth00 que ainda não tá fazendo aniversário, mas tá sendo uma coisa antecipada porque vai que eu fico mais 1 ano pra postar coisa nova? então feliz aniversário kk 🥳
。・゚♡゚・。🍓。・゚♡゚・。🍒🍒。・゚♡゚・。🍓。・゚♡゚・。
— Harriet, faça algo de útil e me traga um copo d'água. — A mulher deitada na cama e de aspecto doente pediu com a voz rouca e de modo um tanto grosseiro para a sobrinha.
Harriet lia um livro sentada na poltrona preta ao lado da cama em que a tia doente estava deitada. Já fazia uma semana que ela tinha encontrado esse livro de romance nas coisas que a tia não mexia mais, e em busca de adquirir algum entretenimento que pudesse usufruir em casa depois que realizasse todas as suas atividades, a leitura veio a calhar.
Ela não se lembrava da última vez que tinha pego um livro daquele tamanho para ler, mas precisava assumir que estava sendo algo muito prazeroso. Depois que terminava de arrumar a casa e preparar o almoço, não tinha muita coisa que pudesse fazer além daquilo.
Normalmente ela procuraria por algo para assistir na televisão, mas nas últimas semanas a tia ficou tão doente, que não tinha disposição para sair pro trabalho e acabou sendo demitida desse emprego informal por ter ficado tanto tempo afastada. Então tia Marie ficava o dia todo na cama assistindo os programas que gostava e automaticamente Harriet era obrigada a acompanhar a mesma programação, já que a preferência eram os gostos da mais velha.
Ao ouvir a ordem da tia, Harriet obedientemente ficou de pé e marcou a página que estava, fechando o livro e deixando-o sobre a mesinha ao lado da poltrona. Ela saiu do quarto e já estava na cozinha, pegando um copo do armário e o encheu com água da torneira. Deu uma olhada no relógio e faltavam menos de dois minutos para o horário de um dos remédios que a tia estava tomando ultimamente, aproveitando para pegá-lo também.
Foi quando Harriet reparou que os remédios estavam acabando. Não se impediu de ficar preocupada, já que a tia não estava mais trabalhando, o dinheiro também estava acabando e em breve não teriam como comprar nem mesmo ⅓ dos comprimidos.
Fechou os armários e com o copo e comprimidos em mãos, voltou para o quarto.
— Aqui. — Harriet a ajudou a sentar, entregando depois o copo em suas mãos. — Tá na hora do remédio pra dor, também. — Colocou os comprimidos em sua outra mão.
— Esses remédios não me ajudam em nada. Parece que quanto mais os tomo, pior eu fico. — Marie reclamou pela milésima vez e Harriet suspirou se solidarizando pela situação da mulher mais velha.
— Em falar nisso, eles estão acabando. — Harriet disse baixinho. — O dinheiro de emergência também, então não tem como comprar mais e nem comida para o próximo mês. — Sua fala fez Marie suspirar cansada, devolvendo para ela o copo vazio.
— Me diga boas notícias. — Marie reclamou voltando a deitar e Harriet pensou por um instante.
— Eu posso procurar emprego. — Harriet sugeriu, ouvindo a tia rir da sua fala. — Seria só enquanto a senhora não melhora. — Explicou achando que aquele era o motivo da mulher rir, um bico nos lábios rosa gordinhos.
— E você acha que é fácil encontrar emprego assim? Principalmente você, que nunca fez nada na vida e não tem experiência nenhuma. Não seja tão burra. — Marie disse mal humorada e Harriet desanimou um pouco, mas ainda não desistiu da ideia.
— O que não posso é ficar aqui sem fazer nada. — Falou daquele jeitinho ainda tão meigo e doce, que já era comum para a garota de olhos verdes. A tia ficou olhando para ela pelo canto do olho e Harriet percebeu que a mulher sabia tanto quanto ela que tinha razão naquele ponto. — Com certeza eu encontro algo. É importante, não posso te deixar sem remédios e sem pagar as contas de casa.
— E o que está pensando em fazer?
— Amanhã mesmo eu vou sair e procurar algum lugar que esteja contratando. Com sorte eu encontro alguma coisa que eu possa fazer.
— Se você acha. — Marie disse sem muita convicção, mas Harriet não se deixou atingir, já pensando em qual roupa deveria usar amanhã de manhã.
。・゚♡゚・。🍓。・゚♡゚・。🍒🍒。・゚♡゚・。🍓。・゚♡゚・。 ⁠
Era de fato muito difícil encontrar emprego, mas não muito difícil de se entender o porquê.
Harriet tinha acabado de completar dezoito anos. Ela começou a morar com a tia quando tinha apenas quinze e ainda estava na oitava série do fundamental quando isso aconteceu – tinha repetido um ano por negligência dos pais. Depois, quando entrou no ensino médio, ficou apenas no primeiro semestre antes de precisar largar a escola.
Ela gostava muito de estudar e insistiu um pouquinho que podia continuar na escola e fazer suas obrigações em casa, mas a sua tia parecia irredutível quanto àquilo. Disse que Harriet precisava ficar em casa e ser útil fazendo coisas de verdade, como ficar cuidando de onde elas moravam, enquanto ela trabalhava para manter as duas.
Harriet ficou magoada, é claro. Sua tia Marie agora era a única pessoa que ela tinha desde que os pais faleceram repentinamente, então pensou que deveria ser uma boa garota e escutar o que a mulher estava dizendo.
Então, ela não tinha terminado os estudos e aquilo conseguia piorar ainda mais a situação dela em uma busca por emprego. Além dela não ter terminado o ensino médio, não tinha qualquer outra experiência que pudesse adicionar em seu currículo.
Já era seu terceiro dia na procura de emprego e mais uma vez ela tinha sido rejeitada, ouvindo que não era o que eles precisavam no momento, ou que não estavam mais contratando. Já fazia horas que ela estava andando de local em local fazendo perguntas e tentando se mostrar útil, mas fora tudo em vão.
Saindo de mais uma loja, sentindo os pés doerem e a garganta seca, Harriet foi surpreendida pela própria dona do local, os cabelos loiros dela presos em um coque bem apertado. Ela se aproximou com um olhar gentil, lhe trazendo um copo descartável com água gelada.
— Ah, obrigada. — Harriet agradeceu com um sorriso, bebendo um gole da água de olhos fechados.
— Não precisa agradecer, você parecia estar precisando. — Leah, a mulher, disse em um tom gentil. — Tem sido difícil, huh?
— Sim. — Harriet disse desanimada. — Já perdi a conta de em quantos lugares fui hoje. — Ela percebeu o modo que foi observada pela outra por alguns instantes.
— Ouça… — Leah deu uma olhada dentro do estabelecimento. — Meu irmão trabalha como motorista pra uma mulher. Ele comentou que recentemente a empregada da casa precisou se afastar por questões familiares e essa mulher agora está procurando por uma nova funcionária. Talvez você pudesse tentar a sorte, sim? — Ela dizia escrevendo algo em um cartão, Harriet chegando mais perto para ler e vendo que se tratava de um endereço junto a um número. — Esse é o endereço da casa e o número é o do meu irmão, caso precise por algum motivo. Vou ligar pra ele perguntando se ainda estão acontecendo as entrevistas.
— Mas não precisa enviar nenhum currículo antes? — Harriet perguntou confusa recebendo o cartão, vendo Leah pegar o celular do bolso.
— Sim, precisa. Só que você não tem praticamente nada no currículo, nenhuma experiência, então ele seria dispensado na mesma hora. — Ela explicou mexendo em algo no celular. — Mas se você chegasse lá querendo participar da entrevista, talvez ela pudesse te dar uma chance e você explicaria a situação. Não custa tentar, certo? — Então levou o celular à orelha.
Harriet ficou em silêncio, enquanto Leah parecia falar com o irmão pelo celular. Leah contava sobre Harriet para o irmão e talvez durante aquele tempinho a garota tenha cruzado os dedos, como se fosse o segredo para atrair sorte.
Acabou que tudo foi resolvido. O irmão de Leah disse que as entrevistas ainda estavam acontecendo naquele dia, mas que faltava apenas duas mulheres para serem entrevistadas, então Harriet teria que ir correndo para chegar no endereço a tempo.
A sorte de Harriet foi que ela tinha guardado um dinheiro na bolsa para o caso de precisar comprar alguma coisa, e aquela quantia seria o suficiente para um táxi. E antes dela partir rumo a provável-entrevista, agradeceu muito a Leah e pela ajuda, lembrando de agradecer também ao irmão dela, mesmo no caso de as coisas não saírem como esperado.
E Harriet chegou no endereço quinze minutos depois. Talvez ela tenha ficado um pouquinho chocada com o tamanho da casa e como ela era tão linda, nem prestando atenção no dinheiro que deu para o motorista. No momento em que ela saiu do carro batendo a porta, uma mulher estava saindo pelos portões abertos da casa na companhia de um homem usando terno preto.
Harriet se aproximou mais do portão e o homem focou os olhos nela, esperando a mulher junto a ele se afastar para poder chamá-la com pressa.
— Eu sou o Marcus, irmão da Leah. Vamos, você precisa ir logo. — Ele disse apertando um botão em que fizeram os portões se fecharem automaticamente, a mão na base das costas dela a guiando até a entrada da enorme casa. — Aquela mulher foi a última a ser entrevistada e a patroa já tá se preparando para sair do escritório. — Os dois passaram pelas portas duplas, Harriet nem tendo tempo de olhar como a casa era por dentro, quando o homem a guiava com tanta pressa até onde deveria ser o escritório.
Os dois pararam em frente a uma porta dupla de carvalho escuro, ele mandando ela esperar ali para poder entrar e informar para a patroa que tinha mais alguém. Harriet não conseguiu ouvir o que eles disseram lá dentro, mas se manteve no mesmo lugar que tinha sido deixada, esperando pacientemente, o coração parecendo dar mil batidas por segundo.
Dando uma olhada apenas no corredor e nos quadros que tinham nas paredes, fora toda a decoração muito elegante, Harriet de repente se sentiu muito desajeitada. Olhou para si mesma por um segundo, passando as mãos pelo vestidinho amarelo de tricô que tinha algumas flores, arrumando também o suéter branco aberto.
A porta foi aberta de repente e Marcus saiu, dizendo que ela deveria entrar porque seria recebida. A garota suspirou aliviada, murmurando baixinho em agradecimento, antes de entrar na sala espaçosa fechando a porta atrás de si.
O escritório era bem iluminado, as cores predominantes da decoração eram preto, marrom e branco. Atrás de uma mesa branca, sentada em uma cadeira giratória preta, tinha uma mulher de cabelos castanhos lisos presos em um rabo de cavalo. Harriet ficou um pouquinho perdida olhando diretamente nos olhos muito azuis dela, não deixando de pensar como ela tinha um rosto bonito, maçãs do rosto ressaltadas e pele levemente bronzeada.
Por um momento ela até se esqueceu de como se mexer, acordando para a realidade em um estalo quando a mulher ficou de pé educadamente, erguendo o braço em sua direção para um aperto de mãos formal. Harriet deu uns passinhos rápidos para se aproximar da mesa, apertando a mão dela.
— Tudo bem? Me chamo Louise Tomlinson. — A mulher elegante disse em meio ao aperto de mãos.
— Prazer, Harriet Styles. — Harriet disse com um sorriso, suas mãos se afastando e Louise voltando a sentar na cadeira indicando que ela deveria fazer o mesmo. — Obrigada por me receber. — Agradeceu enquanto sentava na cadeira, puxando-a mais para perto da mesa.
— Bom, se você já estava aqui, por que não? — Louise disse de modo gentil. — E o seu currículo? — Nesse momento Harriet se empertigou um pouco, mas ainda assim pegou um currículo da bolsa e o entregou nas mãos dela.
No momento em que pediu o currículo para ela, Louise percebeu como de repente a garota parecia ter ficado ainda mais nervosa. E assim que tinha o currículo dela em mãos, passando os olhos brevemente por ele, foi capaz de entender qual era o problema.
— Então você não tem nenhuma experiência ou referência. — Louise disse lentamente, deixando o currículo sobre a mesa.
— Na verdade, essa é a primeira vez que procuro por trabalho. — Harriet esclareceu apertando as mãos sobre o colo. — Mas eu sempre cuidei de casa, enquanto minha tia estava trabalhando, então sei tudo sobre limpeza. Eu também sei cozinhar e costurar muito bem, inclusive eu mesma fiz esse vestido. — Harriet disse olhando para si mesma, os olhos muito azuis de Louise vagando pelo busto da garota.
— Adorável. — Foi tudo que a mulher disse, um sorrisinho nos lábios ainda a observando. — Mas o que aconteceu para uma garota como você, de repente sair procurando por emprego? Claro que não precisa responder, se não quiser. — Louise se adiantou a falar, mas a curiosidade queimava claramente em si.
— É que… lá em casa somos apenas eu e minha tia. — Harriet começou a explicar. — Minha tia já está com certa idade e era a única que trabalhava trazendo dinheiro pra casa, só ela que sustentava nós duas. Mas ela acabou adoecendo e trabalhava de maneira informal, então a demitiram por estar muito tempo distante.
— E agora você precisa trabalhar. — Louise concluiu com os olhos muito azuis atentos naquele rosto delicado, a vendo balançar a cabeça em afirmação, os cabelos longos com alguns cachos balançando no processo.
— Sim. — Harriet suspirou. — Minha tia está tomando remédios, em breve eles vão acabar e não temos mais dinheiro nem mesmo para comida ou pagar o aluguel.
O escritório ficou em silêncio por alguns segundos, as duas olhando uma para a outra. Harriet podia ver nos olhos azuis dela que ela parecia realmente pensar sobre suas palavras e a situação em que se encontrava.
Harriet reconhecia que sua posição também não era uma das melhores. Ela ter zero experiência profissional na área tornava tudo ainda mais difícil e suas chances despencando para zero. Não era porque ela tinha falado brevemente sobre as circunstâncias em que sua família estava, que necessariamente conseguiria um emprego, ainda mais quando outras mulheres certamente ainda mais qualificadas tinham passado pela entrevista antes que ela.
Louise voltou a pegar seu currículo sobre a mesa, passando os olhos brevemente sobre ele, enquanto mordia de leve o lábio inferior. Logo voltou a levantar o olhar para sua direção, Harriet temendo que pela expressão séria em seu rosto, fosse dispensada assim como tem sido nas outras entrevistas.
— Ouça, eu não tenho experiência profissional e eu entendo que não seria muito vantajoso contratar alguém inexperiente como eu. Ainda mais a senhorita, com uma casa tão linda como essa. — Harriet iniciou nervosamente, estalando os dedos da mão. — Mas eu basicamente cresci cuidando sozinha da casa e eu sou ótima em fazer isso. Eu realmente sou ótima cozinhando. E o serviço que você me passar, eu vou dar um jeito de fazer direitinho. — Garantiu com os olhos verdes muito grandes, Louise piscando meio abobada pela maneira que ficou um pouco hipnotizada por eles.
— Bem. — Louise pigarreou um pouco. — Só mais uma pergunta, então. — Louise voltou a deixar o currículo da garota sobre a mesa, endireitando a postura. — Tirando tudo isso que acabou de falar, por que eu deveria te contratar, ao invés de considerar as outras mulheres mais qualificadas e experientes que vieram para a entrevista mais cedo?
Louise assistiu Harriet pensar por um momento, a garota mordendo o lábio inferior rosado e gordinho de um jeito tão adorável e atraente, que os olhos da mais velha demoraram ali.
— Porque eu sei obedecer e cumprir ordens. — Harriet respondeu baixinho. — E eu acredito que, acima de tudo, isso é o mais importante.
Depois de dizer aquilo, Harriet voltou a olhar no rosto dela, sendo capaz de identificar em seus lábios finos a sombra de um sorriso. Analisando um pouco melhor sua expressão, até chegou a pensar que ela estava satisfeita com sua resposta.
— Vamos fazer o seguinte, Harriet. — Louise ficou de pé graciosamente e Harriet espelhou seu movimento de modo não tão atraente como o dela. — Quero que amanhã você venha às oito da manhã para um tipo de experiência. Você vai ser liberada ao meio-dia com um pagamento em mãos pelo seu tempo de trabalho. Se eu gostar dos seus serviços, ligo no seu número pela tarde e está contratada. Pode fazer isso?
— Sim! Claro que sim. — Harriet se segurou para não dar pulinhos, mas não conseguiu conter as pequenas palmas, um sorriso brilhante no rosto. — Muito obrigada, senhorita Tomlinson, muito obrigada!
— Não precisa agradecer. Lembrando que não gosto de atrasos, então…
— Eu vou chegar na hora certa, eu prometo! Não vou decepcioná-la.
E Harriet nem sonharia em fazer algo perto do tipo quando estava recebendo uma oportunidade como aquela. Voltou a agradecer algumas vezes, se afastando na direção da porta quando foi liberada.
Do lado de fora da sala, ainda no corredor iluminado, estava Marcus. Antes que ele pudesse perguntar como tinha sido, Harriet inconscientemente o abraçou animada em meio aos pulinhos, dizendo com empolgação que viria no dia seguinte para uma pequena experiência.
Marcus a parabenizou e depois a acompanhou ao lado de fora até o portão, indicando que seria melhor ela chegar com alguns minutinhos de antecedência só para ter certeza de que tudo ia se sair bem. Harriet o agradeceu pela ajuda e pediu mais uma vez que agradecesse para Leah em seu nome.
Ela teria uma caminhada de mais ou menos trinta minutos para chegar em casa, durante todo o caminho mal podendo esperar para contar as novidades para a tia.
Sabendo que teria a chance de pelo menos passar por uma experiência no dia seguinte, sua confiança estava nos ares, e isso porque ela conhecia o próprio esforço e sabia que fazia um bom trabalho. Faria a senhorita Tomlinson gostar dela e do serviço que fazia.
Porém, quando Harriet chegou em casa radiante feito sol, sua chama de felicidade se esvaiu com um grande balde de água fria quando se deu conta de como a tia parecia furiosa, dizendo que já era noite e que ela tinha demorado muito tempo para voltar – ela mal tinha colocado os dois pés dentro de casa.
Harriet achou melhor se limitar a pedir desculpas e ficar em silêncio durante todos os comentários que a mulher tinha a fazer sobre Harriet ser irresponsável por ter demorado tanto tempo para chegar, sobre a noite ser perigosa para uma garota feito ela e que não tinha considerado como seu atraso e falta de notícias a teriam feito mal. Só quando as duas estavam no quarto assistindo a televisão, tia Marie comendo o jantar e Harriet já de pijamas com os cabelos molhados sobre os ombros sentada na poltrona ao lado da cama, que achou ser um bom momento para contar sobre a oportunidade que conseguiu.
— Tia, eu consegui algo. — Harriet começou cuidadosamente, pressionando os lábios um pouquinho. — Fui chamada pra passar amanhã por uma experiência. Se gostarem de como trabalho, tenho a chance de logo ser contratada para o trabalho.
Marie tirou os olhos da televisão e virou o rosto na direção da garota, a analisando com uma das sobrancelhas arqueadas. Harriet tinha um sorrisinho, vendo como a tia parecia surpresa com tal notícia. Isso porque imaginava que ela deveria estar muito orgulhosa.
— Eu seria empregada na casa de uma mulher há poucos quilômetros daqui. Ela tem uma casa enorme, titia, você ficaria chocada e pensaria até que é um palácio saído dos contos de fada. — Harriet dizia com um sorriso que fazia as covinhas adoráveis surgirem nas bochechas gordinhas. — Ela foi muito gentil me deixando fazer essa experiência amanhã, mesmo sem eu ter trabalhado an-
— Quem é essa mulher? — Marie perguntou, ignorando o restante das palavras da garota.
— Ela se chama Louise Tomlinson. Parece ser uma mulher muito gentil, pois me tratou muito bem. — Harriet falou pensativa. — E ela é muito bonita, até parecia uma modelo daquelas bem chiques!
— Não sei, não, Harriet. Você diz que ela mora há poucos quilômetros daqui, mas nunca ouvi falar nessa mulher.
— Como eu disse, ela é uma mulher muito fina. O bairro em que ela mora não é um em que costumamos andar, mas é perto daqui. — Harriet explicava de modo paciente, reconhecendo aquele tom da tia e temia que por algum motivo ela quisesse proibi-la de sair no dia seguinte. — Amanhã estou indo pra uma experiência de poucas horas, mas ela já vai me pagar quando eu acabar e esse dinheiro com certeza vai nos ajudar. Posso até comprar logo os seus remédios e se sobrar fazer as compras no supermercado também!
— Não sei. — Marie disse rabugenta e se voltou para a televisão.
Harriet entreabriu os lábios querendo falar algo em defesa de sair no dia seguinte para tentar aquele trabalho, mas de maneira desagradável tia Marie pegou o controle e começou a aumentar o volume propositalmente, dando um ponto final naquele assunto por ora.
Aquilo atingiu a garota. Nos últimos três dias ela esteve saindo de casa feito louca pela manhã muito cedo, indo de loja em loja buscando por emprego e recebendo todos os tipos de olhares em julgamento, chegando até a ouvir comentários desagradáveis de homens esquisitos. Agora que ela finalmente tinha conseguido algo – não somente para o seu benefício, mas também para o da tia – estava precisando lidar com a mulher não sendo nada gentil, ou pelo menos demonstrando reconhecer seu esforço.
Não querendo demonstrar o quanto estava magoada na frente da tia, ficou de pé e saiu do quarto murmurando que iria lavar a própria louça do jantar. Na cozinha estava sozinha e começou a se questionar o que iria fazer, observando distraída a espuma do sabão entre os dedos.
Aquela chance que estava recebendo era de um em um milhão. Achava que pela primeira vez deveria cogitar em ir completamente contra a opinião da tia para o próprio bem desta, pois com o dinheiro que receberia poderia comprar seus remédios que estavam prestes a acabar.
Era exatamente aquilo que Harriet iria fazer. Se voltasse para casa com uma boa quantia em dinheiro, talvez a tia Marie pudesse mudar de ideia e não dar uma bronca tão grande quando chegasse.
Harriet estava decidida.
⁠✧⁠*⁠。
Alguns dos remédios que Marie tomava diariamente eram mais fortes que outros e tinham muitos efeitos diferentes. Um que ela tomava especificamente no período da noite a deixava sonolenta ao ponto de acordar no dia seguinte apenas depois de nove horas da manhã.
Harriet acordou naquele dia por volta das 06:00 horas. Como de costume, organizou silenciosamente a cozinha preparando o café que a tia tomaria quando acordasse, aproveitando para deixar seu almoço pronto também, já que não estaria em casa no horário para colocá-lo pra ela como sempre fazia.
Terminou todas as suas tarefas por volta das 07:20 e em dez minutos já estava pronta para sair de casa, não se esquecendo de escrever um pequeno bilhete para a tia com informações de onde estava, que horas voltaria e um lembrete do horário dos seus remédios da manhã.
Deus sabe o quanto Harriet rezou para que a tia não ficasse tão zangada consigo quando saiu de casa, andando pelas calçadas em passos rápidos para chegar alguns minutinhos antes na grandiosa casa da senhorita Tomlinson.
Harriet se sentiu orgulhosa de si mesma quando chegou em frente aos portões frontais e Marcus a recebeu, informando que ela chegou faltando dez minutos para o horário. Ele informou o caminho que ela deveria pegar para entrar pela porta lateral da casa, que dava acesso para a cozinha, dizendo que estava atrasado para trazer algumas compras para a casa.
Harriet seguiu por um caminho de pedras pelo jardim muito verdinho até a lateral da casa, onde viu que mais ao fundo tinha uma piscina muito grande. Harriet nunca tinha visto uma piscina daquele tamanho, mas também não era como se ela estivesse muito familiarizada com piscinas de modo geral.
Uma porta branca com vidraças que davam uma visão do lado de dentro da casa estava entreaberta, e Harriet deu pequenas batidinhas anunciando que estava entrando. Ali dentro estava a própria senhorita Tomlinson, sentada em uma das banquetas pretas de frente para uma bancada de mármore escuro, mexendo concentrada em um iPad.
— Senhorita Tomlinson? — Harriet falou ainda em um tom baixo, tentando chamar a atenção dela. Louise olhou na sua direção e um sorrisinho cresceu em seus lábios, deixando o aparelho sobre o balcão para ficar de pé. — Imaginei que seria melhor se eu chegasse um pouquinho mais cedo. — Explicou quando imaginou que poderia ser repreendida de alguma forma.
— Tudo bem, não tem problema. — Louise parou logo na sua frente, somente a alguns passos de distância.
Louise usava um tipo de robe prata de cetim que estava amarrado em sua cintura delineada, essa única peça parecendo abraçar seu corpo e realçar as suas curvas. Esse robe só era longo o suficiente para ficar numa altura pouco abaixo de seus joelhos, e ela curiosamente usava saltos agulha pretos.
Aquele robe era muito decotado. Tão decotado que Harriet era capaz de ver a curva de seus seios e aquela região entre eles, os mamilos eriçados ficando marcados sob o tecido fino e macio.
Era um fato que ela tinha acabado de acordar porque não tinha qualquer resquício de maquiagem em seu rosto bonito, fora que seus cabelos presos em um coque estavam um pouco desajeitados. Mas o único pensamento que se passou na cabeça de Harriet, era o quanto a senhorita Tomlinson era simplesmente linda. Não se impediu de pensar que ela tinha os olhos azuis mais lindos que tinha visto em toda a sua vida.
A garota nem percebeu que estava olhando demais para a mais velha, pois somente despertou um pouco quando ouviu essa rir baixinho.
— P-Perdão? — Harriet perguntou meio fora de órbita, Louise balançando a cabeça um pouco.
— Nada. — Ela sorriu contendo uma risinho e deu alguns passos para perto do balcão, indicando algumas coisas que tinham ali em cima. — Quer comer algo antes de começar? Beber talvez? Um suco, uma água…
— Eu aceito um copo d'água. — Harriet disse um pouco tímida, vendo a mulher elegante se movimentar pela cozinha pegando um copo de vidro e se aproximando do bebedouro que tinha na porta da geladeira. — Eu vim caminhando até aqui. É uma boa caminhada. — Explicou quando recebeu o copo, proferindo um pequeno agradecimento.
— Ah, é mesmo? Onde você mora? Acho que não lhe perguntei ontem. — Louise disse em um tom pensativo.
— Em um bairro a poucos quilômetros. Leva em média trinta ou quarenta minutos de caminhada. — Harriet respondeu, se aproximando da pia para lavar o copo em que bebeu. — Mas eu ando rápido! Então eu sempre chegarei no horário… caso eu seja contratada, claro. — Murmurou sem graça, balançando as mãos molhadas na pia, não notando a maneira que era analisada pela outra.
No dia anterior, quando Harriet tinha vindo para a entrevista, Louise a achou simplesmente adorável com aquele vestidinho amarelo. Até mesmo se sentiu um pouquinho suja pelos pensamentos que teve quando observou bem seus lábios gordinhos e róseos, de aspecto tão macio e beijáveis; ou como o peito dela subia e descia em um ritmo não tão calmo, parecendo ansiosa na espera por sua decisão; e tinha aqueles grandes olhos verdes de boneca, olhando para ela timidamente sob os longos cílios pretos.
Harriet era uma gracinha.
Então, naquele dia a garota tinha chegado em sua casa e, apesar de ainda adorável de um jeito peculiar, suas roupas eram um pouco mais apertadas e curtas. Pelo aspecto dessas, Louise deduziu que já fazia certo tempo que ela não comprava roupas novas e de modo algum estava reclamando disso.
Não quando a blusinha azul bebê de mangas curtas estava pouco abaixo de seu umbigo e apertava um pouco em seu torso, marcando deliciosamente seus peitos e mamilos arrebitados, mesmo que usasse um sutiã. O shortinho curto de cor branca era um complemento especial na garota atrativa, Louise mal podia tirar os olhos dela.
— Entendo. — Louise falou quando acordou dos pensamentos e percebeu que tinha toda a atenção da garota em si. — Como será apenas uma pequena experiência, não vou lhe cobrar que faça muitas coisas e limpe muitos cômodos, já que esses são consideravelmente grandes e você está apenas começando. — Caminhou até uma porta que se tratava de um pequeno depósito, seus saltos fazendo barulho quando tocavam no chão branco, abrindo a porta que indicou com um barulho. — Aqui você encontra todos os produtos de limpeza e dentre outros equipamentos que possa precisar, use quais forem necessários. Daí quero que você comece aqui pela cozinha, pois como deve ter percebido, isso aqui está um pequeno caos.
Mas na opinião de Harriet o cômodo não estava tão bagunçado do modo que Louise falava. Talvez fosse seus olhos lhe pregando uma peça, pois ela estava achando tudo tão lindo e delicado, nunca tinha visto uma cozinha tão grande como aquela e com tantas coisas.
Harriet despertou dos pensamentos quando ouviu uma porta ser aberta e Louise indicando que deveria acompanhá-la. De novo Harriet estava naquele extenso corredor em que esteve no dia anterior, Louise indicando quais os outros cômodos que Harriet deveria limpar e orientando como queria que o serviço fosse feito.
Realmente, a mulher não tinha passado muita coisa para ela fazer, considerando o tamanho daquela casa e a quantidade de cômodos que ela deveria ter ao todo.
— Eu não vou exigir hoje que use o uniforme, porque acredito que todos que tenho aqui irão ficar enormes em você. — Louise comentou com um sorrisinho, depois que tinha passado todas as tarefas que a garota deveria fazer. — Você pode ficar à vontade para pegar algo para beber ou comer na cozinha quando tiver fome. Quaisquer dúvidas, pergunte ao Marcus, ou no último dos casos, venha até mim no escritório onde estarei trabalhando. Alguma pergunta?
Harriet pensou por um momento, dando uma olhada nos próprios pés com tênis brancos, antes de balançar a cabeça em negação olhando diretamente para os olhos azuis muito frios. Louise sorriu e disse "ótimo, então" beliscando a sua bochecha gordinha murmurando um "adorável" antes de se afastar pelo corredor e sumir ao passar pelas portas do escritório.
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Mesmo que Harriet tenha terminado tudo o que precisava fazer bem rápido, ela ainda tinha certeza de que tinha feito tudo perfeitamente bem. Harriet era uma garota modesta, mas que sabia reconhecer como fazia um trabalho bem feito quando esse precisava ser feito, e ela sabia que tudo estava em seu lugar certo.
Quando ela tinha terminado de arrumar os outros cômodos, acabou deixando a cozinha por último, porque tinha decidido que deveria fazer um almoço para a senhorita Tomlinson, já que essa não estava com empregada na casa. Fora que talvez ela quisesse mostrar logo naquelas poucas horas de experiência a cozinheira de mão cheia que ela conseguia ser.
Com a refeição pronta e a cozinha limpa e organizada, Harriet colocou Marcus para experimentar a comida e dizer o que tinha achado. O motorista repetiu o prato pelo menos duas vezes e disse mais vezes do que Harriet poderia lembrar o quanto estava bom, e que ele estava torcendo para que ela ficasse, só para ter a chance de experimentar sua comida novamente.
Harriet, é claro, ficou vermelha feito um tomate.
Parecia que a conversa dos dois tinha chamado a atenção da senhorita Tomlinson, pois essa saiu do escritório e entrou diretamente na cozinha, vendo Marcus sentado em uma das bancadas e Harriet lavando e restinho da louça que havia sujado.
— Marcus. — Harriet ouviu a voz de Louise e parou o que estava fazendo, vendo a mulher ainda usando apenas um robe olhando para o motorista, que rapidamente ficou de pé. — Por acaso já foi buscar as compras no mercado?
— Não, senhorita… eu não sabia. — O homem respondeu imediatamente e Harriet viu o momento que Louise ergueu uma das sobrancelhas.
— Não sabia? — Louise falou em um tom que Harriet não soube reconhecer se era irônico ou desacreditado. — Você trabalha pra mim há dois anos. Todas as quintas vai no mercado pegar as compras…
— Ah! Certo, certo. — Marcus rapidamente passou as mãos no terno que usava e olhou para Harriet. — Tchau, Harriet. A comida estava ótima. Com licença. — Pediu olhando novamente na direção de Louise, que fez um gesto com a mão indicando que ele deveria ir logo, enquanto a mais nova acenava dando tchauzinho.
Assim que Marcus saiu e fechou a porta atrás de si com um barulho deixando as duas a sós novamente, Harriet assistiu Louise cruzar os braços e balançar a cabeça com os lábios marcados por um batom vermelho pressionados, os olhos azuis semicerrados.
— Sempre os homens, huh? — Louise murmurou humorada e Harriet meneou a cabeça, sem saber dizer ao certo. A maior parte de sua vida conviveu com a tia, o pai nunca esteve tão presente assim. — Nem todos os homens, mas sempre um homem. — Louise sentou em uma das banquetas.
— Você não é casada? — Harriet finalmente perguntou, se arrependendo no mesmo instante de estar sendo muito intrusiva e indelicada. Mas Louise apenas sorriu e balançou a cabeça em negação.
— Ah, não. Mas já fui há um tempo atrás. — Ela coçou a nuca, os olhos de Harriet se focando por um momento em seu pescoço atrativo com um colar delicado e a clavícula ressaltada. — Quando jovens, somos propensos a tomar decisões idiotas. Eu só tinha dezenove, e achei que era certo, então… — Louise deu de ombros e Harriet passou as mãos molhadas no avental que usava, sem saber ao certo o que responder. — Enfim, vamos falar do que interessa. Estou vendo que fez um ótimo trabalho aqui na cozinha. — Ela deu uma olhada em volta e Harriet sorriu de modo que iluminou o cômodo.
— Sério mesmo?
— Mesmo, mesmo. — Louise sorriu e respirou fundo. — Fora que você fez um almoço que, pelo cheiro, parece maravilhoso. E você não precisava ter feito isso.
— Se eu já estava aqui, por que não? — Harriet tomou a liberdade de pegar um dos pratos e servir a mulher, colocando-o na frente dela com os talheres. — E eu gosto muito de cozinhar.
— É bom saber disso. — Louise disse pegando os talheres e Harriet estava ocupada demais em saber o que ela iria achar da sua comida para se preocupar em perguntar se tinha algum motivo em especial.
Louise cortou um pedaço do bife e o levou até a boca, olhando para Harriet que a todo instante prendeu bem a respiração. Quando ela engoliu e parou por um momento dando uma olhada no prato, Harriet temeu haver alguma coisa de errado.
— Eu fiz algo?
— Como preparou essa carne? — Louise perguntou interessada, puxando um guardanapo para perto de si. — Marcus estava certo, sua comida é muito boa.
— Obrigada. — Harriet suspirou e sorriu aliviada. — E eu não vou te contar, pra você precisar me contratar e só ter a mim pra fazer pra você. — Antes que achasse ter ido longe demais, sorriu aliviada quando Louise riu balançando a cabeça em entendimento.
— Muito bem, então! O que achou daqui, Harriet, nessas horas em que ficou?
— Eu gostei. — Harriet tirou o avental, o colocando em seu devido lugar. — É realmente uma casa muito grande, mas eu sei que posso dar conta. Fora que eu sei que posso me acostumar com o ritmo, conforme for fazendo o trabalho.
— Ah, e eu nunca lhe pediria para limpar tudo isso sozinha em um único dia. — Louise voltou a falar em um tom sério, Harriet se perguntando se era o mesmo que ela usava quando estava naquele escritório trabalhando. — Acima de tudo, eu quero na minha casa alguém que eu sei que será de confiança e eficiente para as minhas… necessidades. — Louise tinha pensado por um momento na palavra que usaria, sorrindo de canto para si mesma com o que pensou. — Conforme o tempo for passando e eu ver como você realmente trabalha no dia a dia, passarei novas atribuições para você que não se limitam somente à limpeza da casa, mas para me ajudar mesmo em minhas coisas do dia a dia, e você decide se está de acordo. Claro que você irá receber de acordo para cada uma dessas coisas e… quem sabe, dependendo de como as coisas funcionarem, você não recebe um tipo de promoção?
— Então, significa que…
— Que eu quero você. — Harriet, tão tolinha, nem teve a chance de perceber um segundo sentido naquela fala.
Um grande sorriso se iluminou nos lábios de Harriet e ela se aproximou rapidamente de onde Louise estava sentada com as pernas elegantemente cruzadas. Precisando se conter para não soar muito estranha e desesperada, ao invés de abraçar a mulher, alcançou a mão dela pousada sobre a bancada e a segurou com carinho.
— Obrigada, senhorita Tomlinson! Muito obrigada. Eu juro, juradinho que vou fazer tudo certo! Você vai ver.
— Eu sei que vai, querida... — Louise ficou de pé e acariciou o pulso dela, que ainda segurava sua mão. — Vamos lá, vou te pagar pelo serviço de hoje.
Louise caminhou na frente em direção ao escritório e Harriet, logo atrás dela, precisou se segurar muito para não saltitar de tão feliz que se sentia por receber seu primeiro dinheiro naquele trabalho e ainda estar sendo contratada de verdade.
A senhorita Tomlinson contou o dinheiro direitinho na sua frente e o colocou em um envelope, que no qual fechou corretamente com um lacre. Perguntou depois se Harriet por acaso não teria uma conta em que o dinheiro começaria a ser depositado, de forma que até seria mais seguro para a garota, que não precisaria voltar para casa com uma grande quantidade de dinheiro na bolsa, mas ela informou que não.
Então ficou combinado de Harriet, nos outros dias em que viria trabalhar, trazer assim que pudesse os seus documentos para que pudessem ir juntas fazer isso e ainda aproveitarem para fazer um contrato de como funcionaria naquele período de experiência no trabalho.
Louise pediu que Harriet esperasse mais um pouco antes de ir para casa, pois Marcus chegaria e poderia levá-la. A garota recusou, informando que iria correndo e logo estaria lá, e que não poderia esperar para ver como a tia estava naquele período em que ficou sozinha.
Logo ficou combinado para Harriet voltar no dia seguinte pelo período da manhã. Louise a acompanhou até a porta, a mão posicionada na base de suas costas fazendo ali um carinho discreto, agradecendo pelo almoço e dizendo que a esperava de manhã, falando para tomar cuidado no caminho para casa.
O caminho inteiro para casa se resumiu a Harriet sorrir tolamente, segurando o envelope com seu primeiro pagamento bem apertado junto ao peito, não se contendo e chegando a saltitar algumas poucas vezes. Quando chegou ao bairro que morava, decidiu passar no pequeno mercadinho que tinha ali e pegou todas as coisas essenciais e que já estavam em falta na casa, querendo chegar com duas boas surpresas para a tia.
Mas mesmo que Harriet chegasse dizendo que ganhou o maior prêmio na loteria, não conseguiria arrancar o mínimo de uma coisinha boa da parte da tia. Harriet se deu conta disso desde o primeiro momento em que colocou os pés em casa e viu que na companhia da tia estava uma das únicas vizinhas que ainda conseguia suportar a companhia da mulher amargurada, no mesmo instante a mais velha começando a gritar com ela sobre ser uma garota ingrata e que um dia a mataria de desgosto.
Harriet não conseguia entender qual era o problema. Ela tinha se esforçado tanto para conseguir aquele trabalho, voltou para casa com as comidas que faltavam em casa e ainda trouxe os lanchinhos favoritos que a tia gostava de comer no final da tarde, só para fazer mais um agrado, e era assim que era recebida em casa.
Ela honestamente não conseguia compreender e não tinha ideia do que poderia fazer para conseguir um tantinho de admiração e carinho por parte da tia.
A garota ainda precisou escutar em silêncio o sermão da vizinha, que nem mesmo tinha algo a ver com toda a situação, e precisou ficar calada o tempo inteiro ou poderia terminar ainda mais errada naquela história – sendo que ela não estava errada de modo nenhum, só para começar.
“Como pode, Harriet, você ser uma garota tão tola e demonstrar não se preocupar o mínimo com a saúde de sua tia, deixando-a sozinha desse jeito? Você não sabe o quanto ela está doente e que precisa de atenção e cuidados o tempo todo? Você deveria ser mais grata, depois de tudo que ela fez por você ao longo desses anos".
Com a junção de todas aquelas coisas, não demorou muito para Harriet acabar se sentindo a pior pessoa de todas e chorando baixinho na sua caminha de solteiro no canto do quarto, refletindo um pouquinho e pensando que talvez sua tia e a vizinha tivessem razão, e só ela não estivesse enxergando o quanto tinha pisado na bola.
Na manhã seguinte, quando tia Marie estava um pouco mais calma e o sangue tinha esfriado, as duas finalmente conseguiram conversar devidamente e como duas pessoas adultas. Mesmo que não fosse exatamente necessário explicar aquilo, porque suas intenções eram mais do que óbvias, Harriet disse calmamente que só fez o que fez com a melhor das intenções e que só estava muito preocupada com a saúde da tia.
Tia Marie não pediu desculpas por seu comportamento um tanto infantil e irracional no dia anterior, mas disse que apenas se preocupava muito que algo pudesse acontecer com a sobrinha, pois às vezes ela conseguia ser muito "bobinha" e o mundo era um lugar muito perigoso.
Acabou que Tia Marie concordou que Harriet continuasse indo por mais um tempinho para esse trabalho, mas só até a tia se recuperar completamente, então ela voltaria a ficar cuidando da casa do mesmo jeito que fazia antes.
Então, por ora, as coisas estavam acertadas entre as duas.
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Já faz pelo menos uma semana que Harriet estava trabalhando na casa de Louise Tomlinson e tudo estava correndo bem da melhor maneira possível. A garota ainda estava se acostumando com o ritmo e o modo que a senhorita gostava de ter suas coisas organizadas, fora que também estava precisando lidar com as mudanças em casa.
Apesar da tia ter supostamente aceitado que começasse a trabalhar por uns tempos, Harriet estava tendo a impressão que tia Marie estava começando a procurar por motivos cada vez mais bobos e idiotas para se iniciar um novo tipo de discussão em casa e ainda colocar Harriet como a errada na história. Mesmo que ela tentasse ser compreensiva e de alguma maneira apaziguar as coisas, não funcionava e sempre acabava triste e frustrada com a situação.
Era um tanto cansativo sair para trabalhar todas as manhãs, passar o dia trabalhando e cumprindo ordens, para mais tarde chegar em casa com a intenção de descansar um pouco, e ter na verdade a tia sendo completamente desagradável sem quaisquer motivos.
Naquele dia, pouco depois do almoço, Harriet ficou de tirar o pó das prateleiras que a senhorita Tomlinson tinha no escritório. Louise aparentemente tinha muito trabalho a fazer e a garota prometeu que não incomodaria e não faria barulho algum. Disse que só tiraria o pó de tudo com um paninho úmido e logo depois sairia para deixá-la em paz, Louise não demorando a dizer que não tinha problemas.
Mas foi durante seu trabalho silencioso que Harriet foi surpreendida pela voz de Louise surgindo pela primeira vez no cômodo depois de minutos.
— Você está bem, Harriet? — Louise perguntou em um tom que deixou Harriet de cabelos em pé. A garota estava ajoelhada no chão e rapidamente se virou, olhando na direção da mulher ainda sentada na poltrona atrás da mesa. — Hum? — Chamou a atenção dela, que ficou paralisada olhando em sua direção.
— Ah! Ahn… tô bem. — Harriet respondeu com um sorrisinho sem graça e Louise sorriu balançando a cabeça em negação. — Por quê?
— Harriet, você é aquele tipo de pessoa que não é capaz de disfarçar o que pensa e sente. — Louise começou a dizer, enquanto ficava de pé e se aproximava de onde a mais nova estava, parando bem de frente e achando adorável ela sentadinha no chão, a observando atenciosamente de baixo com os enormes olhos verdes de boneca e cílios pretos. — E isso é muito adorável. Então, seja boazinha e me diga o que está se passando nessa cabecinha. Ou é porque tem a ver comigo ou o trabalho, e está tímida em abrir o jogo?
— Não! De modo algum, senhorita. — Harriet tinha os olhos arregalados e as bochechas vermelhas, Louise precisando se conter e não rir dela. — Eu juro que não é isso… é mais uma coisa em casa, mesmo.
— Bom… me deixe saber, então. — Louise deu de ombros e cruzou os braços, cruzando também os tornozelos fazendo Harriet dar uma atenção para os seus saltos pretos brilhantes e caros. — Nessa última semana, tenho impressão que você me escutou muito falar de alguns estresses do trabalho e me ajudou muito ter uma ouvinte paciente. Me deixa retribuir.
Louise ficou em silêncio vendo Harriet pensar por alguns segundos e suspirar de olhos fechados, voltando a abri-los como se tivesse tomado a decisão de falar por uma vez por todas qual era o problema.
A garota viu Louise estender o braço na sua direção e segurou sua mão, sorrindo um pouquinho ao ser ajudada a ficar de pé e quando essa a guiou com a mão na base de suas costas para que sentasse naquela mesma cadeira que sentou no dia da sua entrevista.
— Vamos lá. O que está acontecendo? — Louise se recostou na mesa, ficando bem pertinho de Harriet.
— Sabe o dia em que eu vim para o meu primeiro dia de teste aqui? Eu não deveria ter vindo. — Harriet viu o cenho de Louise franzir em confusão, e não demorou para continuar com o que dizia, antes de ser interpretada errado. — Eu te falei que a minha tia está doente. Minha motivação para buscar emprego foi por causa disso e eu queria ajudar comprando remédio e pagando as coisas em casa. Mas naquela manhã eu saí escondido e quando eu voltei, minha tia estava muito, muito brava comigo por causa disso.
Se possível, o cenho de Louise se franziu ainda mais, porém ela permaneceu em silêncio disposta a ouvir o restante da história.
— E assim, eu entendi porque ela ficou tão brava. Eu saí sem falar com ela e sem pedir autorização dela, e deixei ela doente sozinha em casa, sabe…
— Mas, Harriet, não é como se você tivesse saído de casa para, não sei, se divertir e ignorar os problemas que tem em casa. — Louise pela primeira vez a interrompeu, um tom indignado na voz rouca. — Fora que você tem mais de dezoito anos, não precisa pedir autorização para simplesmente… sair.
— E-Então… eu pensei isso, também. Mas ainda foi muito errado da minha parte deixar ela sozinha desse jeito. — Harriet ficou em silêncio por um momento, flagrando Louise balançar a cabeça em negação como se não concordasse com o seu pensamento. — Enfim, ela aparentemente me "perdoou" por isso e disse que eu poderia continuar vindo trabalhar aqui até ela ficar boa. Ela me fez prometer que, quando ela ficasse boa, eu… — Harriet logo se interrompeu, imaginando que não seria uma boa ideia falar aquilo para a mulher que tinha acabado de contratá-la.
— Oh… deixe eu adivinhar. — Louise pressionou os lábios marcados por um batom por um momento, olhando para cima como se realmente estivesse se forçando a pensar. — Ela te fez prometer que iria pedir demissão, aí ela de novo seria a única a trabalha, pois você voltaria a fazer as coisas que faz em casa.
— Uau. — Harriet tinha os olhos arregalados, impressionada com a precisão da senhorita. — Como adivinhou assim?
— Não te contei? Tenho um dom de dedução. — Louise disse com um sorrisinho e tom humorado, fazendo a mais nova sorrir um pouquinho. — Continue, Haz.
Harriet sentiu borboletas no estômago por causa do apelido e nem mesmo entendeu porque, mas preferiu ignorar aquela sensação e continuou assim como a outra tinha mandado fazer.
— Como eu disse, ela aparentemente tinha me perdoado e eu pensei que as coisas voltariam ao normal. Mas ela tá agindo estranho comigo. — Harriet tinha um beicinho e não sobrava quaisquer resquícios daquele sorrisinho bonito que Louise conseguiu colocar em seu rosto. — Eu reconheço que minha tia nunca foi muito boa em demonstrar amor ou carinho, e eu sempre estive perfeitamente bem com isso. O problema é que nesses dias ela anda, não sei, acho que "implicando" comigo. — Harriet coçou o braço, os olhos um pouco distantes como se estivesse naquele mesmo momento tentando imaginar o porquê. — Ela começa a gritar e brigar comigo por umas coisas tão… bobinhas. E eu fico me sentindo tão mal e estúpida, e é terrível isso acontecer todos os dias. Eu até penso que foi um erro ter saído naquele dia para procurar emprego, mas ao mesmo tempo eu gosto tanto de sair todos os dias e fazer coisas novas, ter conhecido você e o Marcus, e todos os seus amigos legais que veem visitar de vez em quando.
— Se você mesma reconhece que ela está perdendo a linha por coisas pequenas, por que ainda assim se importa tanto? — Louise perguntou em um tom baixo e tranquilo, vendo Harriet morder o lábio e encolher os ombros magros.
— Porque quero que ela me ame o tempo todo, eu acho… — Harriet respondeu baixinho com os olhos um pouco marejados, mostrando fazer certo esforço para não chorar. — Ela é a única pessoa que eu tenho no mundo inteiro, então é a única que eu preciso agradar, e sinto que devo tudo para ela. Quando ela age assim, é como se eu estivesse falhando o tempo todo e eu- eu me sinto meio perdida e tão idiota.
Harriet parou de falar por um momento e ficou tão perdida nos próprios pensamentos após o que disse, que só segundos depois se deu conta de que ainda estava no que deveria ser uma conversa com Louise.
Olhou bem na direção do rosto de Louise e soube com total certeza de que ela tinha prestado bem atenção em cada palavra sua, pois tinha aquele tipo de olhar de quem está pensando bem no que deve dizer a seguir.
— Sabe, Harriet, desde o primeiro momento em que te vi toda desajeitada e tímida, falando com tanto cuidado da situação em que estava a tia doente, a primeira coisa que pensei foi "o que se tem que fazer para merecer alguém tão devoto assim logo ao seu lado?", e olha que eu nem te conhecia tão bem assim. — Louise disse sincera e Harriet permaneceu em silêncio, ainda tentando se conter de começar a chorar copiosamente. — Olhe bem para mim, pois quero que escute de verdade o que vou te dizer agora e que não duvide disso nem por um segundo, sim? — Louise pediu e Harriet respirou fundo e obedeceu. — Você é uma garota muito boa e tem feito um ótimo trabalho. Eu estou vendo você trabalhar o tempo todo e, sabendo que é sua primeira vez, saiba que estou orgulhosa de você com tudo que vem fazendo.
Harriet engoliu em seco e ficou paralisada, talvez com uma lágrima ou duas deslizando pelas bochechas gordinhas e coradas. Em seguida ela abaixou a cabeça e ficou um momentinho daquele jeito, se repreendendo um pouco por estar sendo tão boba em chorar daquele jeito na frente de uma mulher como aquela.
Mas o que ela podia fazer? Louise falou para ela exatamente aquilo que precisava ouvir já havia muito, mas muito tempo mesmo sem receber o mínimo de reconhecimento e consideração.
Talvez o que deixasse tudo aquilo ainda mais intenso, era por se tratar de alguém como Louise, que nos últimos dias em certas situações se mostrou ser uma mulher tão exigente para com algumas coisas. Fora que ela era aquele tipo de pessoa que você gostava de agradar e ver feliz, pois ela demonstra seu apreço e te faz querer ouvir mais dessas palavras de aprovação.
Como quando Harriet está na sala de entrada arrumando algo e escuta o som dos passos dela se aproximando da porta, indicando que já está chegando em casa. Não importa o que, Harriet sempre para o que está fazendo para recebê-la na porta e fazer certa questão de ajudá-la pegando a bolsa e o casaco, lhe perguntando como foi seu dia e sempre recebendo "Você é uma garota tão boazinha, Harriet. Meu dia foi cansativo…"
E isso em diversas situações, fazendo tudo o que está ao seu alcance para deixá-la feliz e consequentemente orgulhosa de si. Pois diferente de sua tia Marie, Louise aparentemente nota todas as pequenas coisas que faz em um tipo de agrado e faz questão de reconhecer isso.
Reconhecimento e, acima de tudo, aprovação, é o que faz Harriet funcionar corretamente. Tinha a possibilidade dela começar a ficar um pouco mimada com essa mania de Louise em elogiar seus feitos.
E naquele momento, com Louise indo um pouco mais além e falando de maneira certeira tudo aquilo que esperou ouvir nos últimos anos, a fez sentir como se estivesse sendo jogada contra uma parede de tijolos e uma sensação diferente de tudo que já sentiu consumir seu corpo.
— O-Obrigada. — Harriet disse com a voz embargada, secando rapidamente as lágrimas deslizando pelas bochechas. — Desculpa por isso. Desculpa, desculpa… — Harriet ficou de pé e começou a recuar desajeitada alguns passos para trás, acabando por esbarrar em outra cadeira.
— Tudo bem, não precisa se desculpar. — Louise avançou um passo com a intenção de se aproximar dela, mas a garota rapidamente se afastou até a porta que abriu desajeitada.
— Eu vou no banheiro! Prometo que já volto. — E saiu fechando a porta do escritório com um barulho, deixando para trás a senhorita Tomlinson com um sorrisinho discreto nos lábios marcados por um batom vermelho rubi.
Talvez ela soubesse qual poderia ser o seu próximo passo.
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— Harriet? Harriet, apareça! — A garota de olhos verdinhos estava limpando as escadas que levavam ao andar de cima quando ouviu a porta de entrada ser aberta e Louise surgir com várias sacolas que pareciam ser de diferentes lojas de shopping.
— Senhorita Tomlinson! Você chegou cedo hoje. — Harriet rapidamente deixou o que estava fazendo de lado e desceu rápido as escadas, pegando algumas das sacolas para ajudá-la.
— Obrigada, Harriet. Eu não estava suportando o trabalho e dei um jeito de escapar para passar no shopping e resolver algumas coisas que eu tinha pendentes por lá, sabe? Pegar algumas roupas para eventos futuros e também algo pra você. — Louise dizia ao que sentava na poltrona preta, sorrindo para a maneira curiosa que Harriet tentava espiar o que tinha dentro daquele montante de sacolas.
— Para mim? — Harriet perguntou surpresa, chegando mais pertinho de Louise e se abaixando para ajudá-la a tirar os saltos agulha pretos, ouvindo ela murmurar mais um agradecimento sem se dar conta do olhar libidinoso que ela lançava na sua direção.
— Sim, boneca, pra você! Comprei algumas roupinhas pra fazer um agrado pelo bom trabalho que tem feito. Juro que na hora em que as vi, pensei que eram a sua cara. — Louise começou a tirar peça por peça das sacolas e mostrar para a garota, que tinha os olhos verdes brilhantes maravilhados para cada uma dessas. — E não só essas, mas também descobri que seus uniformes finalmente estavam prontos e já fui buscar pra você.
— Sério? Eu quero ver! — Ela pediu empolgada e Louise não demorou a entregar um deles para ela, que imediatamente ficou de pé, o segurando de forma que tentava dar uma boa olhada nele.
— Vá lá colocar! Quero ver como fica em você. — Harriet estava tão empolgada por ganhar o primeiro uniforme, que nem era capaz de perceber o sorriso sujo e perverso cheio de intenções que a mulher tinha no rosto.
Louise viu ela se afastar empolgada pelo corredor até um dos lavabos do andar de baixo e como já era costume, começou a se livrar do blazer cor vinho, se desfez camisa branca de botões e o permaneceu apenas com o sutiã branco rendado. O celular começou a vibrar com a notificação de novas mensagens e Louise imediatamente o pegou dentro da bolsa para começar a respondê-las, confirmando sua presença na inauguração do novo restaurante de um amigo, informando que iria precisar somente de um convite para acompanhante.
Poucos minutos depois, Louise ouviu um pouco ao longe a porta do lavabo ser aberta e não demorou a soltar o celular de lado, olhando na direção do corredor à espera da garota. E no momento que seus olhos pararam sobre ela, usando o uniforme que consistia em um vestidinho preto curto e levemente transparente, não conteve uma expressão satisfeita no rosto, enquanto ficava de pé esperando ela se aproximar.
— Ficou ótimo em você. — Louise disse quando ela entrou na sala e parou em frente ao grande espelho que tinha ali, dando uma boa olhada em si mesma. ��� Você está tão quieta como nunca esteve antes. Não gostou? — Louise perguntou parando logo atrás dela, as mãos em seus braços e o queixo apoiado em seu ombro.
Era simplesmente adorável que ele ficasse tão justinho em seu corpo, o avental branco com as bordas em renda amarrado em volta de sua cintura delineada. Fora que ela naquele momento não usava sutiã algum, pois Louise conseguia enxergar perfeitamente seus mamilos arrebitados no tecido fino.
— Não! Não é isso. — Ela disse rapidamente, puxando o vestido um pouquinho para baixo. — Ele é lindo, mas… a senhorita não acha que está um pouco curto demais?
— Hum… — Louise fingiu estar pensando seriamente sobre aquilo, chegando a fazer ela dar uma pequena voltinha de modo que reparava em suas coxas mais expostas que nunca. — Não… parece ideal. Qualquer coisa, não tem problema, há outros modelos dentro da sacola que possam ser um tantinho maiores. Mas… — Louise frisou, chamando bem a atenção dela. — Eu adorei como esse ficou em você. Eu ficaria feliz se o usasse mais, porque pedi que esse fosse exclusivamente assim pensando em você.
— Ah! Eu não sabia. — Harriet disse surpresa, colocando uma das mãos sobre o peito, voltando a dar uma boa olhada em si mesma. — Ele é muito bonito, senhorita Tomlinson. Obrigada.
Aquilo fez Louise sorrir ainda mais satisfeita e, como já tinha se tornado um pequeno hábito, apertou docemente a bochecha de Harriet e a chamou de “boa garota” fazendo-a quase imediatamente corar e os olhos verdes brilharem. Ela se afastou da garota para voltar a sentar no sofá com as pernas cruzadas, assistindo ela se movimentar a sua volta para juntar todas aquelas sacolas, sem querer empinando o bumbum e o expondo pelo comprimento do vestido.
Louise reconhecia que era uma grande canalha por aquilo, mas ela simplesmente não se sentia capaz de resistir. Harriet era sempre tão boazinha e ingênua sobre tantas coisas. Ela nem mesmo parecia perto de descobrir sobre seu interesse por ela e de todas as coisas que a convencia a fazer só para satisfazer uma partezinha de si, como naquele momento a colocando para usar um vestido tão curto que expunha tanto seu corpinho delicioso.
— Você quer algo pra beber? — Harriet perguntou atenciosa, colocando as sacolas com roupas cuidadosamente sobre a poltrona, e Louise olhou para ela pensativa.
— Pensando bem, eu quero. — Louise ficou de pé, tirando o sutiã fazendo os seios balançarem um pouco tentadoramente, os olhos verdes de Harriet presos neles. — Prepara para mim uma jarra de suco bem gelada e leva até uma das mesas na área da piscina? O tempo está ótimo para tomar um sol e ficar na água.
— A-Acho que sim. — Harriet respondeu um pouco tímida.
— Ótimo. Vou levar todas essas coisas pro quarto, tirar essa roupa e desço. Marcus está…
— Ele não veio hoje, senhorita. Lembra que o liberou para passar o final de semana com a mãe? — Harriet a recordou e Louise cantarolou em afirmação.
— Ah, ótimo! Assim posso ficar mais à vontade. — Então deu as costas, pegou as sacolas de cima da poltrona e subiu as escadas, deixando Harriet para trás sem entender o que ela quis dizer necessariamente com aquilo.
Mas ela não demoraria muito a entender. No momento em que estava colocando a jarra sobre a mesinha redonda que ficava logo ao lado da espreguiçadeira branca com uma toalha, ouviu os sons característicos dos saltos altos de Louise batendo no chão e ela se aproximar de óculos escuros usando um biquíni branco minúsculo, as unhas pintadas em um tom de vermelho fazendo um pequeno contraste com todo o resto.
Louise não demorou a deitar na espreguiçadeira com um gemido cansado, cruzando os tornozelos e dando uma boa olhada em Harriet, ainda com o uniforme minúsculo, lhe servindo um copo de suco.
— Não quer tirar essa roupa e colocar um biquíni? Te empresto um dos meus novos e você se refresca na piscina. — Louise sugeriu com um sorriso, vendo Harriet sorrir boba e balançar a cabeça em negação, algumas mechas soltas com cachinhos se movendo no processo.
— De modo algum! Eu não sei nadar e morro de medo. — Harriet disse ainda em uma risadinha, ficando parada de pé logo ao seu lado, dando uma olhada na água da piscina. — Mas um dia eu vou aprender.
— Claro que vai. — Louise falou docemente, puxando o cordão da parte de cima do biquíni para o desamarrar e deixá-lo de lado, alcançando um dos protetores solares que ficava em uma cestinha ali perto. — Você me ajuda a passar?
— Tá bom. — Harriet rapidamente se prontificou em ajudar, pegando o protetor de sua mão e sentando na beirada da espreguiçadeira, derramando um pouquinho do líquido na ponta dos dedos.
— Eu quero te perguntar uma coisa. — Louise começou em um tom baixo, engolindo em seco quando ela começou a deslizar os dedos gentilmente por sua clavícula. — Quer ir comigo em um lugar hoje à noite?
— Pra onde? — Harriet perguntou curiosa, os olhos focados na atividade que fazia, sendo impossível não pensar no quanto sua pele era tão macia.
— West Village. Um amigo está abrindo um restaurante novo por lá e hoje é a inauguração. — Louise umedeceu os lábios quando ambas as mãos dela deslizaram mais para baixo, começando a deslizar cuidadosamente por seus seios, a ponta dos dedos curiosamente fazendo pequenas voltas em seus mamilos rosados arrebitados. — Tenho um convite para acompanhante, foi tão em cima da hora e pensei logo em você.
— Nossa. — Os olhinhos verdes dela brilharam um pouco e ela parou por um momento com o que fazia, olhando bem para seu rosto como se esperasse que mudasse de ideia repentinamente. — Eu não sei. Eu não tenho certeza se minha tia deixaria, acho que eu não tenho nem roupa pra isso.
— Não se preocupe. Eu mesma posso explicar para sua tia, dizendo que você até poderia receber um adicional gordo por me acompanhar. — Louise falou com um pequeno dar de ombros. — E não deve se preocupar com roupas também. Comprei uma perfeita para você e tenho certeza de que vai gostar. Mas claro que isso só se você realmente quiser ir.
— Claro que quero! — Harriet se moveu empolgada, um sorriso tão grande que surgiam covinhas em suas bochechas coradas, não demorando a voltar a espalhar o protetor quando se deu conta de que havia parado. — Obrigada… — Ela falou baixinho e Louise se limitou a balançar a cabeça, indicando que ela não precisava agradecer.
Louise em determinado momento fechou os olhos e focou na sensação dos dedos delicados deslizando por seus seios até sua barriga, sentindo um deles tocar com curiosidade o piercing que tinha no umbigo. Não importa quantas vezes Harriet já tenha passado as mãos por seus seios, era curioso como elas sempre voltavam para lá e Louise só precisava se segurar muito para não demonstrar como era sensível ali e aqueles toques estavam simplesmente a deixando maluca.
Porém, houve um momento em que Harriet simplesmente apertou um deles na palma. Não foi forte o suficiente para machucar, mas foi claro que ela teve sim a intenção de fazê-lo e que havia certa curiosidade nessa atitude.
Só isso que fez Louise abrir os olhos novamente e tirar os óculos escuros, olhando bem em sua direção reparando em como ela piscava os olhos interessada, a pontinha do dedo circundando ambos os seus biquinhos arrebitados.
— Os seus são iguais aos meus. — Harriet sussurrou como se fosse um segredo e Louise arrumou melhor a postura, ficando parcialmente sentada daquela vez.
— É mesmo? — Louise perguntou chamando a atenção dela, que balançou a cabeça em afirmação.
— Os de minha tia não são assim. — Ela comentou e começou a se explicar. — Digo, grandes. Sempre que ela me via se vestir, dizia que era feio e eu devia os esconder o máximo possível, ou homens iriam ver e mexer comigo por causa disso.
— Não acho que seja verdade, sobre sua tia falar que “são feios”. — Louise falou docemente, colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, engolindo em seco quando viu ela por conta própria começar a desabotoar a parte de cima do vestidinho.
— Olha. — Ela então os mostrou sem maiores problemas, enquanto Louise tinha um tipo de curto-circuito mental olhando para aqueles peitinhos gostosos tão próximos de seu rosto.
Os mamilos de Harriet eram amarronzados e os biquinhos grossinhos e arrebitados, simplesmente uma tentação de se colocar na boca e mamar neles até que a garota implorasse para que parasse.
Depois daquilo, Louise definitivamente sentou-se e chegou ainda mais pertinho de Harriet, que engoliu em seco com tamanha proximidade e a bucetinha curiosamente formigou com a maneira que estava sendo observada pela mulher de olhos azuis. Louise não pensou muito quando simplesmente tocou em um de seus mamilos, os dedos brincando distraidamente com ele, os observando atentamente se mover sob seu dígito.
— Oh, Harriet… eles são lindos, boneca. — Louise sussurrou e Harriet arregalou um pouquinho os olhos, a boquinha entreaberta escapando suspiros.
— É sério? — Ela perguntou baixinho e Louise sorriu, balançando a cabeça em afirmação. — Senhorita… — Harriet encolheu os ombros e riu um pouco tímida, se afastando um pouco do toque de Louise, que só naquele momento se deu conta de que ainda brincava com seus mamilos. — É engraçado quando faz assim. — Explicou os cobrindo timidamente com as mãos.
— Mas é um “engraçado” bom, não é? — A pergunta de Louise fez Harriet pensar na maneira que sua bucetinha formigou diante dos toques e do olhar dela.
E ela se lembrou que se sentia do mesmo modo quando estava no banho e distraída começava a tocar lá embaixo, se empolgava um pouco e não demorava muito a interromper a si mesma quando a sensação começava a ficar cada vez mais… intensa.
Daquela vez, Louise conseguiu arrancar aquilo dela sem precisar tocá-la lá embaixo. Tocar e beliscar levemente seu mamilo, curiosamente sensível, foi mais que o suficiente.
— Sim. — Harriet respondeu em um sussurro falho e rapidamente se afastou dela ficando de pé, estourando aquela bolha que estava começando a se formar entre as duas. — T-Tenho que terminar de organizar a sala, senhorita Tomlinson. — Harriet falou rapidamente, abotoando os botões que tinha desfeito momentos antes, sem ter coragem de olhá-la.
— Claro, tudo bem. — Louise disse sorrindo, voltando a deitar confortavelmente na espreguiçadeira. — Depois você pode ir direto pro banho, ok? Lembre-se que não vai precisar fazer jantar essa noite.
— Sim! Tudo bem.
— Ótimo. Se eu precisar de você, te chamo. — Louise falou colocando de volta os óculos escuros, ouvindo ela dizer um “claro” baixinho e se afastar rapidamente.
Pouco depois ela olhou na direção que a garota tinha ido, se certificando que ela não estava mais em lugar algum ali, antes de puxar a parte de baixo do biquíni para o lado, começando a dedilhar entre os lábios da buceta sentindo como essa estava tão meladinha. Louise suspirou agoniada puxando os cabelos longos e lisos para trás, apertando as pernas uma contra a outra ainda sentindo a buceta pulsar de tesão.
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Harriet nunca tinha se divertido tanto quanto ela se divertiu naquela noite. Primeiro porque ela nunca se sentiu antes tão bonita e segundo porque ela estava naquele lugar lindo, cheio de pessoas elegantes que nunca viu na vida e estavam sendo muito gentis com ela. Talvez todos estivessem sendo legais porque sabiam que ela estava junto a Louise, mas ela ainda assim tinha escolhido não pensar tanto sobre aquele detalhe e aproveitar a noite, assim como Louise havia dito.
Lá ela conheceu o tal amigo de Louise que estava abrindo aquele restaurante tão chique e descobriu que ele já tinha ganhado alguns prêmios só por cozinhar tão divinamente. Louise ainda falou para ele sobre Harriet cozinhar muito bem, deixando a garota vermelha como tomate, garantindo que um dia cozinharia para ele quando esse demonstrou interesse genuíno.
Louise a todo instante ficou ao seu lado, fez questão de lhe apresentar para aquelas pessoas importantes e falou para ela curiosidades sobre essas – ou simplesmente pequenas fofocas quentes que fizeram ela ficar de boca aberta.
E mais um detalhe: Harriet estava usando roupas caras que nunca tinha imaginado usando antes na vida. Louise não estava a apresentando como “Olá, essa aqui é a Harriet, minha empregada” para de certa forma fazê-la se sentir deslocada em meio aquelas pessoas, mas sim como “Essa é Harriet Styles, vocês ainda vão vê-la muito comigo em eventos”.
Harriet percebia o modo que alguns homens acompanhados olhavam de modo diferente para ela e as mulheres junto a eles lhe lançavam olhares amargos. Às vezes até mesmo mulheres pareciam “interessadas” em si, mas nada disso se comparava à maneira que todos olhavam para Louise.
Desde o momento em que ela pisou no lugar, usando uma calça social preta cintura alta e seus costumes saltos, e um corset vinho que delineava sua cintura e apertava seus peitos, a atenção de todos presentes tinha ido para ela e eles tentavam ter pelo menos o mínimo de sua atenção, a chamando para participar das conversas ou querendo saber simplesmente se iria em determinadas festas em certas datas. Harriet não julgava nenhum deles. Louise era incrível e até mesmo ela se viu pensando no quanto constantemente ficava buscando sua atenção e aprovação quando estavam juntas em casa.
E fora um pequeno detalhe: as pessoas olhavam para ela e depois para Louise, como se soubessem de algo que a garota não sabia ainda. Ela não sabia explicar bem o porquê, mas era essa a impressão que tinha, diante do modo que era observada e que as pessoas falavam com ela na presença de Louise.
Teve um momento em que Louise tinha pedido no bar uma bebida que era misturada e não havia muito álcool para que Harriet pudesse experimentar. A garota de olhos verdes em seu vestidinho branco de cetim estava sentada em uma das banquetas bebendo o líquido colorido no canudo, olhando atentamente para Louise lhe contando um pouco mais sobre a próxima inauguração que a levaria.
Foi quando alguém se aproximou:
— Louise? Oi. — A mulher loira usando um vestido amarelo claro longo e decotado cumprimentou quando Louise deu as costas para Harriet, procurando a origem da voz.
— Rosalie, oi. — Louise a respondeu e lançou um olhar de Harriet, que fez uma pausa na bebida para acenar educada para a mulher loira que não retribuiu. — Harriet, essa é a Rosalie, uma amiga de longa data. Rosalie, esta é a Harriet.
— Ah, então é disso que todos estão falando. — Rosalie falou com a voz melodiosa e provocativa, os braços cruzados. — Você arrumou um novo bichinho de estimação. — O comentário fez Harriet com a boca cheia franzir o cenho em confusão.
— Era só isso que tinha a dizer? Então, pode ir embora e não nos faça perder nosso tempo. — Louise disse de modo curto e como se estivesse entediada, dando as costas para Rosalie pra voltar sua atenção totalmente a Harriet, que ainda não tinha entendido nada do que se passava.
— N-Não. — Rosalie falou tocando o ombro nu dela, querendo sua atenção de volta. — Na verdade, precisamos conversar. Será que- será que podemos? A sós. — Frisou lançando um olhar para Harriet, que ainda observava as duas em silêncio e sem se envolver.
— Acho que sim. — Louise respondeu em um suspiro e olhou para Harriet com um sorrisinho nos lábios vermelhos com um batom. — Eu já volto, ok? Se quiser, pode pedir mais uma bebida ou ir ali atrás de algo pra comer.
— Tá bom. — Harriet disse baixinho e acenou vendo ela se afastar junto a mulher loira, tentando não pensar muito sobre aquilo ser no mínimo estranho.
Quase no mesmo instante em que Louise se afastou, outras pessoas se aproximaram de onde ela estava e começaram a lhe fazer perguntas, que Harriet não teve problema algum em responder.
Mas acontece que os minutos foram passando e todos até já estavam em suas mesas respectivamente reservadas com seus nomes e nada de Louise voltar para que pudessem ir juntas para seus lugares junto aos outros. Harriet ainda estava no mesmo lugar no bar e já tinha até mesmo feito amizade com o barman, que ela já sabia se chamar Jonathan e que só estava trabalhando ali por aquela noite.
Algumas das pessoas que ela conheceu naquela noite a chamaram gentilmente para ir com eles até a mesa, que Louise apareceria depois. Mas a garota disse que não e que esperaria mais um pouco. Porém, com os minutos passando, ela estava ficando um pouco cansada de esperar e decidiu que iria atrás da mulher até o lugar que tinha visto ela ir e sumir de vista.
Harriet saltou um pouco tonta da banqueta que estava sentada, garantiu para o tal Jonathan que estava bem sozinha e conseguia se virar, então partiu rumo na direção em que viu Louise indo. Viu que ali era uma parte com alguns banheiros, seguiu até o feminino e antes de abrir a porta, ouviu uns barulhos que vinham na verdade de uma porta que parecia de acesso somente a funcionários. Por curiosidade ela virou a maçaneta daquela porta e encontrou elas duas lá dentro.
Mas, por algum motivo, Louise beijava Rosalie nos lábios com fome e essa estava destruída, diferente da mulher tão bem arrumada de minutos antes. Ela agora tinha os cabelos loiros presos em um coque um pouco bagunçado, o vestido decotado amarrotado, tendo ambos os seios expostos e cheio de marcas arroxeadas e algumas dessas marcas sendo do próprio batom vermelho de Louise.
Nunca em toda sua vida Harriet tinha visto duas mulheres se beijarem de tal maneira. Sua tia mal era capaz de permitir que assistisse filmes de romance por conta das cenas de beijo ou até mesmo algumas sexuais que tendiam a aparecer. Aquilo foi um pequeno choque para ela, sem dúvidas.
E foi ainda pior quando ela se deu conta de que não conseguia parar de olhar e que aquela sensação em sua florzinha tinha voltado ao assistir Louise descer os beijos pelo pescoço dela até voltar a alcançar seus seios, os chupando e mordiscando fazendo barulhos molhados, Rosalie gemendo dengosa e a puxando para que continuasse.
— Eu quero te chupar. — Rosalie ofegou com os olhos fechados, a cabeça pendida para trás. — Por favor, já faz tanto tempo.
— Não… Hoje não. — Louise sussurrou se voltando para os lábios dela e Harriet recuou fechando a porta o mais silenciosamente que pôde, se afastando rapidamente dali para se juntar ao resto do pessoal no salão com as mesas.
Harriet procurou pela mesa que continha o nome de Louise e sentou no local marcado que era o de convidado. O coração ainda batia acelerado no peito e ela parecia estar pálida, pois as pessoas com quem elas iam dividir a mesa perguntavam se ela estava bem e se tinha visto um fantasma. Harriet garantiu que estava bem e que talvez só tivesse bebido muito, garantindo que ficaria melhor após comer um pouco.
A comida já tinha sido servida quando Louise apareceu em um ótimo estado. Você não diria que ela tinha acabado de sair de um depósito dos funcionários onde tinha beijado e feito dentre outras coisas com uma outra mulher. Rosalie só surgiu minutos depois também arrumada, indo na direção de uma mesa que ficava no outro lado do salão, mas sem tirar os olhos de onde Louise estava em momento algum.
— Tudo bem com você? — Louise perguntou para Harriet, percebendo que essa estava mais quieta do que era considerado normal.
— Uhum. — Harriet respondeu mastigando a comida, os olhos presos no próprio prato. Ela quase não conseguiu engolir quando olhou para Louise e essa passou um guardanapo no canto de seus lábios com um sorrisinho. — Obrigada. — Disse baixinho voltando a abaixar a cabeça, porque olhar para ela estava a fazendo pensar nela beijando Rosalie.
Era automático, ela não conseguia evitar.
Ela não estava sendo muito boa em disfarçar que havia algo de errado, porque Louise tinha reparado nela desde o momento em que chegou na mesa. Mas, Louise optou por não perguntar nada e deixar que as coisas seguissem seu próprio ritmo, como a garota por conta própria contando o que se passava.
Mas isso não aconteceu.
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— Você acha mesmo que eu dou a porra da mínima para o que você quer?!
Harriet levou um susto quando ouviu a porta de entrada da casa ser aberta com força e a voz alta de uma Louise furiosa. Isso fez ela rapidamente largar o que estava fazendo para ir até seu encontro, vendo que ela segurava o celular contra a orelha, o cenho franzido de modo característico que mostrava sua irritação
Harriet se aproximou hesitante e Louise olhou na sua direção quando notou a sua presença, mas não falou nada. A garota se aproximou mais um pouquinho, mesmo que Louise não tenha falado consigo, e como de costume a ajudou a tirar o casaco e pegou sua bolsa, colocando o casaco caro cuidadosamente no cabideiro e a bolsa deixou sobre a mesinha de vidro.
— Porra, você está sendo tão ridículo agora. — Louise falou no celular, sentando no sofá, os dedos apertando o canto dos olhos em estresse. — Já falei para você minha opinião sobre isso.
Harriet ficou parada no canto da sala, sem saber ao certo o que deveria fazer. Sabia que se interrompesse Louise em um momento daquele, a impaciência da mulher poderia acabar se voltando para si, por isso permaneceu quietinha mesmo que estivesse de um pé para o outro querendo fazer algo.
Acabou que Louise gritou alguns palavrões que fizeram Harriet apertar os olhos antes de encerrar a chamada, chamando a tal pessoa de outras coisas feias, enquanto desligava o celular e o jogava longe.
Só depois disso que Harriet voltou a ficar parada de frente para ela, ainda sem dizer nada. A garota estava com as mãos juntas em frente ao corpo, usando especificamente o uniforme curtinho que Louise gostava de vê-la usando, só esperando que ela lhe desse alguma ordem do que deveria fazer.
— Harriet, vá buscar para mim uma taça daquele vinho tinto Louis Jadot Bourgogne agora mesmo, por favor. — Ela disse sem olhá-la, ocupada em tirar a regata branca. — E a taça precisa estar bem cheia, entende?
— Sim, agora mesmo. — Harriet falou e imediatamente saiu da sala para ir até a cozinha, abrindo a porta de uma parte do armário que era um tipo de adega, puxando dali a garrafa de vinho que Louise queria.
Do modo que Louise tinha mandado, Harriet encheu toda a taça e aproveitou para levar junto a garrafa de vinho, voltando para a sala de estar onde a mulher ainda estava a esperando. Mas acontece que naquela noite, o universo parecia estar disposto a pregar uma peça com a mais nova, pois quando pisou na sala e ia entregar a taça para a chefe, acabou tropeçando e caiu de joelhos no chão, derramando o líquido bordô no tapete caríssimo e tão branco, quebrando a taça e por pouco não quebrando a garrafa também.
Por muitos segundos Harriet ficou paralisada olhando para o que tinha feito, nem mesmo tendo coragem de levantar a cabeça e encarar a expressão furiosa que Louise devia ter no rosto.
— Eu simplesmente não posso acreditar, Harriet. — Ela ouviu a voz irritada de Louise e estremeceu por inteiro, com receio erguendo a cabeça para olhar na direção dela, que estava sentada com as pernas cruzadas elegantemente. — Já não basta eu aguentar todos aqueles imbecis o dia inteiro me dando nos nervos e agora você…
— Me desculpe, senhorita! Eu só- não foi a minha intenção!
— Você é mesmo uma garotinha muito burra. — Louise se inclinou e agarrou as bochechas dela, trazendo-a mais para pertinho de seu rosto, se divertindo com os olhinhos dela extremamente arregalados e o rosto totalmente corado. — Você acha que eu preciso de você nesse momento me dando trabalho?
— N-Não, senhorita. — Os olhos de Harriet se encheram de lágrimas. — Eu só estava tentando agradar você-
— Acha que eu me sinto bem agora? Olha só embaixo de você o tamanho do prejuízo que me causou com essa brincadeira. Acha que pelo menos três salários seus seriam capazes de pagar isso?
— Eu dou um jeito! — Harriet se adiantou em pegar inutilmente o avental do próprio uniforme, começando a esfregar na enorme mancha vermelha do tapete. — E-Eu vou buscar alguns produtos na cozinha. Eu juro- juro que vou tentar resolver isso. Só não fique brava comigo.
— Eu nunca estive tão furiosa com você! — Louise foi pega de surpresa quando Harriet se aproximou mais dela por conta própria, abraçando suas pernas e começando a chorar copiosamente, e ela até ficou um pouco sem reação.
— Me desculpe! Eu juro que vou trabalhar muito e vou compensar o que eu fiz. Por favor.
Louise ficou em silêncio por alguns segundos olhando para o rostinho muito corado dela e já quase totalmente molhado pelas lágrimas. Algo no inferior de Louise formigou e ela mais do que nunca quis acabar com Harriet no melhor dos sentidos, porque a garota nunca esteve tão atraente aos seus olhos quanto estava naquele momento. Por isso ela não pensou muito quando soltou a garota e começou a levantar a saia acima do quadril, os olhos verdes de Harriet presos em seus movimentos tentando entender o que estava acontecendo.
Louise puxou a calcinha preta de renda para o lado e expôs os lábios da buceta já levemente molhados pelo estado que Harriet estava. Se sentiu ainda mais excitada quando Harriet ficou paradinha olhando para aquela região, parecendo não saber ao certo o que fazer.
— Primeiro você vai deitar aí, agora mesmo, nessa bagunça que fez. — Louise falou de modo tão autoritário, que Harriet não sabia ao certo se havia realmente uma escolha de não fazê-lo, e então obedeceu um tanto desajeitada. — Mas eu quero que abra as pernas, deixe-as abertas pra mim… isso, assim mesmo.
Harriet ainda não estava entendendo bem o porquê daquilo, só sabia que estava muito exposta de modo que nunca se sentiu antes. Mas bastou Louise, ainda com os salto agulha muito altos, começar a pisar bem sobre sua grutinha, para ela entender a razão e a cabeça pender para trás pela sensação.
— Diga que sente muito. — Louise mandou, pisando cada vez mais forte sobre sua xoxota coberta pela calcinha, Harriet gemendo desesperadinha. — Vamos, putinha burra! Peça desculpas pela bobagem que fez. — Louise voltou a ordenar.
— E-Eu… — Harriet estava genuinamente tentando, mas ficava um pouco difícil de pensar em qualquer coisa com a intensidade daquela sensação na bucetinha virgem.
— Você é uma putinha imunda que acha isso bom? Que gosta de estar sendo castigada assim? — Harriet choramingou berrando que não. — Então diga que sente muito. Que foi uma garotinha estúpida.
— Senhorita! — Harriet chorou. — P-Por favor. Desculpe.
Aquela partezinha no inferior de Louise conseguiu ferver ainda mais após o pedido de desculpas desesperado, tocando a própria xotinha para sentir o quanto estava molhada.
Por isso que ela não demorou a puxar Harriet, fazendo-a se ajoelhar no chão entre suas pernas abertas.
— O que- O que está fazendo? — Harriet perguntou confusa quando Louise agarrou os cabelos da parte de trás da sua cabeça, começando a puxar em direção a sua virilha.
— Não quer me deixar feliz? Não quer compensar o estrago que fez, finalmente me deixando feliz? Então é melhor começar a trabalhar. — Louise abriu ainda mais as pernas e viu Harriet limpar o rostinho com as costas das mãos, antes de ir em frente com o que ela precisava que fizesse.
Foi um pouco difícil para a garota não lembrar da noite naquele restaurante, Rosalie ofegante pedindo para chupar Louise e dizendo que já fazia muito tempo.
Harriet nunca se imaginou fazendo aquilo, então ela não tinha certeza de como deveria começar ou como deveria fazer. Ela somente encostou os lábios sobre a bucetinha exposta de Louise, piscando os olhos em alerta quando ela acertou tapinhas em sua bochecha.
— Abra a boca. Coloque a língua para fora e comece a lamber, ou isso não vai funcionar, boneca. — Louise orientou juntando os cabelos dela com alguns cachos em um rabo de cavalo, a assistindo obedecer suas orientações quase imediatamente.
Harriet colocou a linguinha para fora, começando a lamber gostoso os lábios da buceta de grelinho esfoladinho de Louise, não demorando muito para sentir o gosto dela em sua língua do tanto que essa já estava molhada pela situação.
Os olhos de Louise se reviraram em prazer, sentindo aquela língua ansiosa se esfregar de modo desesperado de tão inexperiente por toda parte em sua bucetinha, dando longas lambidas molhadas fazendo uma bagunça de saliva. A melhor parte daquela situação eram os gemidinhos que Harriet deixava escapar naquele processo, os grandes olhos verdinhos olhando na direção de seu rosto em busca de aprovação.
— Assim mesmo, Haz. — Louise sussurrou excitada olhando na sua direção, usando a outra mão para separar bem os lábios da buceta e, ainda segurando sua cabeça, guiou onde ela devia dar mais atenção. — Agora você vai chupar, bem aqui… — Louise empurrou a cabeça dela por um instante, apontando com o indicador o seu clitoris para lhe mostrar onde, aproveitando para esfregar ali um pouco.
— Chupar? — Harriet parecia um pouco incerta, atenta na maneira que Louise tinha começado a siriricar o grelinho molhado.
— Shh… — Harriet foi puxada novamente e o rosto enfiado em sua buceta, que Louise por conta própria começou a esfregar contra sua boca. — A língua para fora, seja boazinha para mim. — Louise mandou ofegante.
Harriet fechou os olhos com força e balançou a cabeça em afirmação ao que obedecia ela, mas isso parecia ter apenas contribuído ainda mais para o que Louise precisava que ela fizesse. Por isso que Harriet continuou movendo a cabeça para cima e para baixo, lambendo toda a sua buceta e a deixando encharcada com sua saliva, só parando por um momento para olhar onde ela antes tinha mandado chupar e finalmente fazê-lo.
No momento que Harriet começou a chupar ali gostoso, fazendo barulhinhos estalados e molhados, a boca de Louise se abriu em um longo gemido rouco. Louise inconscientemente rebolava os quadris contra a boca dela, agarrando seus cabelos com medo que parasse de lhe chupar quando estivesse quase lá e Harriet de fato queria, sentia que precisava de uma pequena pausa para respirar após o que pareceram minutos naquilo.
Com a bucetinha pulsando tanto de tesão, Louise finalmente a soltou e permitiu que se afastasse, observando ela ofegante limpar os lábios brilhantes pela saliva e seu melzinho com as costas da mão. Louise ficou de pé ainda com seus saltos altos e olhou Harriet ainda de joelhos no chão com o rosto extremamente corado olhando com os olhos brilhantes na sua direção.
— Você está melhor? — Harriet perguntou ofegante e incerta, Louise não resistindo e sorrindo acertando tapinhas em sua bochecha. — Te deixei mais feliz? — Ela perguntou em um sussurro.
— Sim. Mas você sabe que isso ainda não é o suficiente, certo? Ainda tem tanto que você precisa fazer por mim. — Louise começou a falar baixinho, esfregando os dedos na própria buceta, vendo os olhos dela acompanharem seus movimentos com atenção. — Tanto que você precisa fazer pra mostrar que pode ser útil para mim.
— Igual a Rosalie? — Harriet perguntou baixinho de modo genuíno e aquilo pegou Louise de surpresa.
— Do que está falando?
— E-Eu… Eu vi vocês duas naquela noite, quando fomos para West Village por causa do restaurante. — Harriet contou, enquanto era incentivada por Louise a ir para o sofá e deitar ali. — Não foi a minha intenção espiar. Você estava demorando, eu fui atrás e… eu acabei vendo o que vi.
— E o que você viu? — Louise perguntou com genuíno interesse, tirando a saia preta que usava lentamente, ficando apenas com a calcinha e o sutiã. Harriet deitada no sofá, engoliu em seco quando Louise subiu e se posicionou com ambos os joelhos em cada lado de sua cabeça com a intenção de montar em seu rostinho.
— V-Vocês… vocês estavam se beijando. — Ela respondeu nervosa diante das circunstâncias que se encontrava, enquanto Louise apenas conseguia rir divertida de sua timidez, rebolando sobre seu rosto sem realmente se abaixar ali.
— Então você nem viu as melhores partes. — Antes que Harriet pudesse falar ou questionar qualquer coisa, Louise se abaixou e finalmente posicionou a bucetinha sobre sua boquinha rosada. — Eu adoro montar o rosto de garotas boazinhas. Você deveria se sentir feliz que, mesmo tendo feito o que fez, ainda esteja ganhando isso. Rosalie mataria para conseguir isso… — Louise provocou rebolando para frente e para trás em sua boca, satisfeita que Harriet naquele ponto já tenha colocado a língua para fora novamente.
Louise tinha os olhos fechados, rebolando naquela boca como se fosse seu paraíso particular. A melhor parte era sem dúvidas que Harriet se mantinha obediente e sempre tão boazinha, não fazendo perguntas ou se opondo ao que era simplesmente usada para satisfazer.
— Você gosta disso, não gosta? — Louise perguntou em uma risadinha, observando que ela também se movia inquieta e gemia contra sua xoxota. — Eu aposto que você deve estar tão molhada pra mim. Eu tenho fantasiado tanto sobre me esfregar em você, boneca. Sobre te usar feito um brinquedinho particular, igual estou fazendo agora.
— Humf! — Harriet gemeu agoniada contra sua buceta, conseguindo virar o rosto em busca de ar e uma pequena pausa. — Senhorita… — Ela estava agoniada, os dedos esfregando a buceta sobre o tecido da calcinha branca de algodão, que já continha uma mancha molhada bem sobre a grutinha.
— Deixe-me ver você. — Louise levantou e ficou de pé logo ao lado do sofá, observando o corpinho dela ofegante deitado ali. A mão deslizou ao longo de sua barriguinha até sua virilha e coxas, a fazendo abrir mais as pernas para ver melhor aquela mancha molhada em sua calcinha. — Tão molhadinha, boneca. Alguma vez já esteve tão molhada assim antes?
— Acho que não. — Harriet respondeu tímida em um tom tão baixo, que Louise mal foi capaz de ouvir.
— Isso é tão adorável… você é tão perfeita. — Louise sussurrou, os dedos esfregando sua grutinha ainda sobre o tecido da calcinha. Ela viu o momento que Harriet soluçou e os olhos se encheram de lágrimas, movimentando os quadris. — O que foi, huh?
— Tá doendo. — Harriet explicou em meio ao choro. Mesmo que em dúvidas e curiosa do porquê, ela não protestou quando Louise puxou a calcinha por suas pernas para tirá-la e expor melhor sua buceta.
Pela primeira vez Louise viu a buceta gordinha e tão apetitosa com alguns pelinhos, o grelinho avermelhado de tão negligenciado e implorando para ser colocado na boca. Os lábios da buceta já estavam praticamente encharcados de tanto tesão, Louise tocando ali com a ponta dos dedos só para afastar e ver uma linha de melzinho que ficava ligada dos dígitos até a bucetinha toda babada.
Harriet fechou os olhos com força e faltou ver estrelas por estar sendo tocada pela primeira vez lá embaixo por uma outra pessoa. E essa outra pessoa ainda se tratava de Louise, que movia os dedos com tamanha agilidade em seu grelinho e na intensidade certa.
— Ainda dói? — Louise perguntou baixinho, rindo quando ela gemeu alto balançando a cabeça em negação, se empurrando mais contra sua mão. — E se eu os colocar dentro, boneca? Já se fodeu com seus dedinhos antes?
— N-Não. — Harriet respondeu em um choramingo, se apoiando nos antebraços para assistir o que ela fazia ali em baixo. — Nunca, nunca mesmo.
— Você vai gostar. — Louise disse em um sussurro, testando pressionar pelo menos a pontinha do dedo indicador, começando a desliza-lo para dentro de pouquinho em pouquinho. A xoxota piscava alarmada envolta do seu dedo, Harriet não tendo como sentir maiores incômodos de tão molhada que estava e de tamanha facilidade que o dedo entrou em si. — Vai gostar tanto, que vai implorar pra sempre ter a bucetinha fodida assim.
— Hum, por favor. — Harriet choramingou, sentindo uma pequena ardência quando ela deslizou o segundo dedo para dentro, se inclinando na direção de sua xotinha só para cuspir ali.
Não teve avisos da parte de Louise quando ela simplesmente começou a curvar os dedos enfiados até o fundo com força, esses estimulando constantemente o ponto G da garota, que revirava os olhos e erguia os quadris acima do sofá em puro êxtase. Ela perdeu totalmente o ar quando os lábios foram tomados em um beijo por Louise, que deslizou a língua contra a sua, continuando a curvar os dedos tão gostoso e com tamanha agilidade.
Uma sensação começou a se instalar na boca do estômago da garota mais nova e ela não tinha muita certeza do que deveria fazer. As mãos trêmulas seguravam docemente o rosto de Louise e ela gemia sem parar na boca da outra, conseguindo falar com um pouco de dificuldade “por favor, senhorita Tomlinson! por favor, pare”.
Mas não foi o suficiente, e Louise a levou para tamanho extremo de prazer, que metendo os dedos para dentro e para fora sem parar de modo algum, Harriet ficou sem reação quando começou a esguichar os montes molhando a mão dela e parte do sofá muito caro.
E mesmo com o tamanho da bagunça que estava fazendo, Louise não ousou parar nem por um segundo, até a garota precisamente berrar e agarrar seu pulso com tamanha força que a obrigava a interromper aquilo.
— Tão bonita… muito bem, princesa. — Louise disse com um sorriso, levando os dedos molhados até a boca dela para que chupasse de um por um. Harriet não se opôs, mesmo com o gosto diferente de tudo que ela já tinha experimentado antes.
Harriet, que tinha os olhos fechados até aquele momento, os abriu quando os dedos saíram da sua boca e não sentiu mais Louise perto de si. E no momento que voltou a olhar para ela, viu que essa tirava de uma vez por todas a calcinha e o sutiã, deixando as peças jogadas no chão junto às outras.
À todo instante Harriet ficou paradinha esperando pelo próximo passo, sentando no sofá quando Louise começou a se desfazer dos botões de seu uniforme minúsculo, a ajudando a tirar pelos braços e em seguida pela cabeça.
— Agora você vai me fazer gozar. — Louise disse subindo no sofá, subindo sobre uma das pernas de Harriet para encaixar suas bucetas juntas, segurando a outra para se apoiar.
— Tá bom. — Harriet respondeu bobinha, sem saber ao certo o que responder e muito menos o que fariam. Mas bastou Louise rebolar contra sua buceta, moendo as duas xoxotinhas molhadas e juntas uma na outra, chegando a fazer um barulhinho, ela não demorou a entender e gemeu dengosa junto a mais velha. — M-Meu Deus.
— Você gostou? — Louise perguntou com um sorriso sacana, continuando a se movimentar com lentidão sobre ela, agarrando uma das coxas dela junto a si para ter apoio. — Hum… tão molhada, meu bem. Você sente? — Louise gemeu excitada, os olhos fechados e só se prestando a continuar rebolando contra ela.
— Sim! — Harriet balançou a cabeça em afirmação muitas vezes, os peitos gostosos balançando de acordo que Louise moía suas bucetas juntas. — É tão bom… por favor.
Aquela era a primeira vez de Harriet, então tudo estava sendo tão incrível e gostoso de se sentir, que ela não sabia ao certo como lidar bem com aquilo. Louise se esfregava com tamanha intensidade contra ela, uma das mãos alcançando seu peito para apertá-lo e não fazendo nenhuma pausa nas reboladas necessitadas, que ela estava se sentindo muito perto de explodir.
A cabeça de Harriet estava pendendo no sofá, os cabelos longos balançando e sua boquinha aberta em gemidos baixinhos, que escapavam junto a ofegos. O peito dela subia e descia rapidamente com a respiração desritmada, as mãozinhas ansiosas tateavam deslizando e apertando as coxas de Louise, em uma tentativa de descontar pelo menos um pouquinho do prazer que estava sentindo.
A bucetinha de Harriet começava a formigar e pulsar cada vez mais, Louise se encontrando do mesmo modo que ela, subindo e descendo sem parar chocando suas xotinhas uma contra a outra com os peitos balançando de acordo com seus movimentos. Em determinado momento, Harriet até ficou um pouco fora de órbita observando como ela se movimentava em cima de si, como acabava beliscando os próprios mamilos e olhava na sua direção com um sorrisinho safado.
Harriet não resistiu e esticou os braços em direção a ela, apertando seus peitos igual ela tinha feito consigo momentos antes, imaginando que tinha feito um bom trabalho quando ela fechou os olhos e sorriu com a cabeça pendendo para trás, a mão segurando seu pulso indicando que deveria continuar.
— Droga… eu vou gozar. — Louise choramingou excitada, se inclinando na direção da garota para voltar a juntar seus lábios em um beijo molhado e desajeitado, não parando em momento algum de esfregar necessitada suas bucetinhas juntas.
Ficava um pouco difícil para Louise não se divertir com o modo que Harriet era claramente tão sensível a qualquer toque, por mais bobo e insignificante que esse seja. Louise deslizava suas línguas molhadas juntas em uma bagunça de saliva e a garota imediatamente ficava ainda mais necessitada e por conta própria começava a se empurrar contra ela, querendo aumentar a fricção molhada.
Já tinha chegado em um ponto que ambas sentiam o quanto estavam em uma bagunça molhada, o melzinho das duas se acumulando juntos por suas coxas tornando tudo escorregadio e tão excitante. Louise sabia que estava a um triz de gozar e por isso não parou de se mover de modo algum, por mais que já se sentisse um pouco cansada e as pernas um pouco doloridas.
Ela se recusava a parar justo naquele momento, quando via que Harriet parecia tão perto quanto ela, os dedinhos apertando sua bunda e coxas perdida em tesão.
Louise percebeu que Harriet estava gozando quando gemidos começaram a escapar se parar de sua boquinha, os olhos verdinhos arregalados olhando na sua direção de modo pedinte e desesperado. E foi isso que deu para ela impulso o suficiente para ser mais rápida em seus movimentos urgentes, também gemendo alto quando a bucetinha esquentou e formigou se liberando em um orgasmo intenso que a fez estremecer por inteiro, fincando as unhas curtas na pele macia da coxa de Styles.
Após o orgasmo intenso, Louise apoiou os antebraços nas costas do sofá estofado e respirou fundo tentando controlar a respiração, parando de se movimentar aos pouquinhos conforme ficava cada vez mais sensível. Ela deu uma olhada na direção de Harriet e sorriu satisfeita em vê-la tão destruída quanto, alguns fios de cabelo grudados em sua testa parcialmente suada, os lábios mais rosa que nunca estiveram após tanto serem beijados e mordidos.
— Tudo bem, boneca? — Louise perguntou docemente, deslizando os dedos sobre seus lábios entreabertos, assistindo ela meio fora de órbita balançando a cabeça em afirmação.
— Sim. — Ela respondeu rouca, Louise arrumando a postura e se posicionando entre as longas pernas macias, se apoiando na lateral de sua cabeça para não ficar todo o peso de seu corpo sobre o dela. — V-Você tá melhor? — Harriet perguntou tímida com tamanha proximidade de seus rostos e corpos nus juntos, seus seios colados juntos.
— Estou ótima. — Louise sussurrou, dificultando um pouco as coisas para ela quando deslizava os lábios por seu pescoço alvo, chegando a esfregar a língua quente e molhada sobre a pele sensível para provocá-la. — Você foi tão boa para mim.
— Obrigada. — Harriet sorriu com as bochechas coradas em timidez, mordendo o lábio inferior quando os peitinhos começaram a ser estimulados pela língua quente de Louise, lambendo seus biquinhos arrebitados e grossinhos antes de começar a mamar neles com dedicação. — E-Eu gostei também…
— É mesmo? — Louise perguntou em meio lambidas que deixava nos biquinhos sensíveis.
Ela não conseguia entender bem porquê, mas era tão gostoso quando Louise fazia aquilo. Nunca imaginou que existia a possibilidade de ter os peitinhos chupados daquele jeito e conseguir se sentir tão deliciosamente bem, uma sensação prazerosa a consumindo só por causa disso e ela genuinamente desejava ter a chance de poder sentir aquilo mais vezes.
E de preferência que aquilo fosse de novo com Louise, que conseguia fazer aquilo tão deliciosamente bem.
Harriet engoliu em seco e estremeceu sensível quando sentiu Louise deslizar um pouquinho os dígitos sobre seu grelinho ainda molhado, os olhos piscando atentos quando ela esfregou os dedos melados com seu melzinho sobre os pŕoprios mamilos rosados e então se inclinou bem sobre seu rosto, guiando os peitinhos para sua boquinha.
— Quer tentar? — Louise sussurrou, esfregando o mamilo contra seus lábios rosinha, suspirando satisfeita quando foi a vez de Harriet lamber ali preguiçosamente sentindo o próprio gosto antes de começar a mamar nele devagarzinho.
E no momento que Harriet começou com a sucção lenta, tentou imitar o mesmo jeito que Louise tinha feito antes nos seus, porque também queria que a mulher gostasse tanto quanto ela tinha gostado. Não era mais segredo para absolutamente ninguém as coisas que Harriet seria capaz de fazer para agradar Louise e deixar ela orgulhosa de si.
Porque antes de tudo, elas só tinham chegado naquele ponto por causa dessa necessidade gritante da garota em satisfazer Louise de todas as formas. Seja obedientemente a ajudando com as roupas ou preparando um simples banho até em tocar e beijar seu corpo até que se sentisse satisfeita.
Harriet amava ser a garota perfeita que era útil, simples assim.
Louise sorria e fechava os olhos com a sensação da boquinha dela envolta de seu mamilo, a pontinha dos dentes encostando na região sensível em meio a sucção, mas de um jeito muito bom. Seus dedos acariciavam os cabelos cor chocolate a incentivando a continuar, só a interrompendo quando se afastou um pouco apenas para colocar o outro em sua boca e assim pudesse os estimular por igual.
— Muito bem, Harriet. — Louise disse com um sorriso, sendo interrompida e não contendo uma risadinha quando a garota a puxou novamente para juntar seus lábios, porque talvez tenha descoberto que adorava a parte dos beijos tanto quanto.
Por mais boba e desajeitada que ela fosse nesses beijos, adorava a parte que Louise sempre tomava um pouco mais a rédea das coisas e ditava o ritmo ou como suas línguas deveriam se mover juntas.
Harriet meio que se sentia nas nuvens e as borboletas em seu estômago davam mil e uma cambalhotas.
Depois daquilo as duas ficaram deitadas por um tempinho espremidas juntas no sofá até que reuniram coragem o suficiente pra levantar. Harriet, um pouco sem jeito, começou a juntas as roupas dela no chão e, antes que pensasse em vesti-las, ouviu Louise dizer que deveria ir junto com ela para tomarem um banho.
Foi só quando já estava de banho tomado e usando um roupão branco muito grande para seu corpo e tão macio na pele, que Harriet se deu conta no horário e que àquela altura já deveria estar chegando em casa.
Os pensamentos em sua cabeça estavam um pouco bagunçados e ela ainda estava tentando digerir o que tinha acabado de acontecer entre ela e Louise. Por isso ela estava um pouco desesperada, sabendo que não estava em boas condições para inventar desculpas boas o suficiente sobre o porquê de seu atraso e comportamento estranho – porque ela sabia que nunca mais seria a mesma depois daquilo e isso no melhor dos sentidos.
Louise saiu do banheiro enrolada em uma toalha com os cabelos longos presos em um coque, reparando no mesmo instante as feições preocupadas e pensativas de Harriet, sentada na beirada da cama olhando para os próprios pés descalços.
— Harriet? — Louise chamou deixando a toalha de lado, puxando uma calcinha confortável da gaveta e em seguida um vestido de babydoll preto de cetim e rendado que costumava usar para dormir. — Ei, qual o problema? — Perguntou quando não teve resposta, soltando os cabelos para se aproximar dela.
— Nada. — Harriet respondeu depois de observá-la em silêncio se vestir. Mas claro que sua resposta não tinha sido o suficiente, pois a mulher se aproximou mais e ficou de frente para si, apertando gentilmente suas bochechas fazendo um biquinho em seus lábios. — Juro que não é.
— Como se eu fosse acreditar facilmente nisso. — Louise revirou os olhos azuis com humor, tocando seu lábio inferior com o polegar em um carinho. — Fala pra mim. Ou vou ficar preocupada achando que o problema fui eu e o que aconteceu.
— Não foi! — Harriet se adiantou em falar, os olhos verdes de boneca se arregalando daquele jeitinho preocupado já conhecido pela mais velha. — É que eu acho que minha tia vai ficar muito brava se eu não voltar pra casa agora mesmo. Ela pode ficar com tanta raiva, que talvez nem deixe eu voltar mais aqui como castigo.
Isso fez o cenho de Louise se franzir em genuína irritação, mas de modo algum porque Harriet se preocupava tanto com a opinião da tia, mas sim porque estava começando a aceitar cada vez mais o quanto aquela mulher conseguia ser um atraso de vida para a doce garota na sua frente.
— Não se preocupe com isso. — Louise falou calmamente. — Se quiser, eu posso ligar pra ela e inventar alguma coisa, caso queria mesmo ficar aqui essa noite. — Louise ainda tocava nas suas bochechas gentilmente, passando os dedos pelos fios molhados de seu cabelo. — Ou eu posso ligar e inventar uma história de que você se atrasou a pedido meu e que eu mesma vou te levar pra casa.
— Hum. — Harriet cantarolou pensativa, aproveitando aqueles toques gentis em sua cabeça. Ela adorava quando Louise demonstrava tanto afeto e carinho por si. — Eu quero ficar com você hoje. — Ela disse um pouco tímida, ainda mais quando Louise sorriu e olhou para ela “daquele jeito”.
— Então vamos resolver isso, hum? — Louise deixou um selinho rápido em seus lábios. — Vista um dos pijamas que comprei pra você e seque o cabelo, enquanto ligo pra sua tia. — Louise mandou se afastando dela e Harriet, como sempre muito obediente, ficou de pé em um pulo para fazer o que ela tinha mandado. — Depois vamos descer e vou fazer algo pra gente comer. — Ela dizia com o celular em mãos, provavelmente buscando o contato da tia de Harriet.
— Você vai? — Harriet perguntou interessada e um pouco surpresa, já sem o roupão buscando pelos pijamas novos.
— Sim, hoje é por minha conta. — Louise respondeu, dando uma boa olhada nela se movimentando nua pelo quarto, não deixando de pensar que Harriet era sem dúvidas um belo achado.
E belos achados assim você não podia deixar escapar por entre os dedos. Ela iria se certificar de cuidar bem do seu novo bichinho de estimação.
Sua nova garota especial.
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i’m sorry that i’m misbehaving 🧸🧴🫧 oneshot harry cis!girl
Descrição: Harriet é uma garotinha mimada do papai. Ela costuma fazer pequenas birras e beicinho e tende a conseguir exatamente o que deseja, só por ser tão boazinha e Louis não se sentir capaz de lhe recusar. Mas o que acontece quando essas pequenas birras extrapolam um pouco e o mau-comportamento fica cada vez em evidência?
Harriet sabe muito bem que garotas malvadas merecem ser punidas por não obedecerem. Mas ela ainda não descobriu o que acontece quando as lições de seu papai parecem não ser mais o suficiente e então precisa aprender novamente suas boas maneiras de uma vez por todas, antes que seja tarde e ela não seja mais amada por Louis – se é que isso é humanamente possível.
tag’s e avisos: essa one contém incesto (relação pai e filha) e se isso lhe for um tema muito incômodo, recomendo que não leia para não haver maiores choques futuramente. Todos os personagens desta obra são maiores de idade e todas as relações aqui descritas são de, certa forma, consentidas entre adultos. Os personagens principais claramente não são normais, tem sim problemas da cuca e não estou negando isso.
Além disso, haverá bastante manipulação, gaslighting, consensual não-consensual, anal forçado e punitivo, “jogo de impacto” com Harriet levando cintadas e tapas na bunda e buceta, breeding kink e somnophilia. Harriet será uma verdadeira chorona e brat (pirralha) que faz sim certas coisas pra ter determinado tipo de atenção e reação do Louis, mesmo de que forma inconsciente, além de fazer uso de chupetas.
E para finalizar, meus agradecimentos à @hellomel1 que enviou a ideia de “plot do mercado” nas minhas asks e sem ela todo esse plot não teria acontecido, mesmo que esse tenha fugido MUITO da curva e ido para outros caminhos HAHA! um beijo 🩷
(+1 adendo de que hoje é aniversário da @harryboneca fazendo dezoito anos!! feliz aniversário amada e sinta que essa é pra você especialmente. Daí se você ler e odiar, não se sinta pressionada e pode mandar mensagem que eu tiro sem chorar no banho (talvez eu não chore… talvez) beijos!!
🥀.
Já fazia alguns minutos que os dois estavam dentro do carro no mais absoluto silêncio. Harriet estava sentada no banco de trás com um beicinho inconfundível e os braços cruzados. Vez ou outra a garota não resistia e olhava para o retrovisor a fim de ver os olhos azuis muito frios de seu papai, esses muito atentos no movimento da rua, pois estava dirigindo.
Louis estava puto e ele realmente tinha motivos para estar. Já fazia pelo menos quatro dias que ele estava comentando em casa sobre a reunião importante que teria no trabalho e justo naquele dia Harriet tinha decidido ser uma garotinha má na escola, fazendo com que ligassem para ele informando sobre a discussão entre a filha e uma colega e que ele deveria ir para lá o quanto antes.
Assim como qualquer pai preocupado, Louis chegou se perguntando se tinha sido uma briga muito feia e se a filha estaria machucada. Mas quando chegou junto aos pais da outra garota envolvida na confusão para conversar sobre o que aconteceu com a coordenadora que viu tudo, se envergonhou ao descobrir que na verdade Harriet havia começado e ainda tinha chegado a machucar a menina quando a empurrou e essa bateu o cotovelo na parede quando caiu, por pouco não machucando a cabeça. Harriet tinha um tipo de arranhão no rosto, causado no momento em que a menina tentou se defender, mas tirando isso ela estava perfeitamente bem.
Bem até demais.
Louis, olhando de modo um pouco fuzilador para a filha – que permanecia quietinha sentada no canto da sala ouvindo tudo com um rostinho tranquilo – pediu desculpa para os pais da garota e disse que aquilo não voltaria a se repetir, ou de mais providências ele tomaria por conta própria. Aparentemente tudo sobre aquela conversa havia acabado da melhor maneira que poderia diante das circunstâncias, mas de qualquer modo Harriet pegou três dias de suspensão.
“Então é isso? Você não vai nem falar comigo?” Harriet perguntou quando voltou da sala de aula com a mochila nas costas, os cabelos presos em uma trança escocesa emaranhados consequentemente da briga, a blusa branca de manga comprida um pouco suja. Louis optou por ignorá-la, enquanto andava na frente em passos largos para sair da escola. “Você está sendo… está sendo bobo!” Harriet gritou furiosa quando estavam a poucos passos do carro, isso fazendo Louis parar e se voltar para ela, olhando em diferentes pontos do local antes de agarrar suas bochechas lhe apontando o dedo indicador.
“Veja a porra da sua atitude e fique quieta. Assim como não tinha o direito de atacar aquela garota, não tem o direito de falar assim comigo e achar que vai ficar por isso mesmo, garotinha mimada” Louis falava de modo grosseiro e Harriet olhava para ele com olhinhos de cachorro e se sentindo até meio ofendida. “Dessa vez eu não vou pegar leve com você. Então recomendo que cale a boca e pense duas vezes antes de me provocar. Tá entendendo, Harriet?”
“Sim.” Harriet respondeu à contragosto, ainda com aquela expressão irritada no rosto e sem olhá-lo nos olhos.
“Eu perguntei se você entendeu.” Louis voltou a perguntar cutucando sua bochecha, ainda naquele tom e mais próximo do rosto dela, daquela vez lágrimas escaparam de seus olhos muito verdes deslizando por suas bochechas coradas.
“Sim, papai.” Ela se corrigiu furiosa olhando profundamente em seus olhos azuis e então Louis a soltou, destravando as portas do carro e abrindo a porta de trás esperando ela entrar para bater com força.
Os dois estavam desde então sem falar um com o outro, Louis só voltando a dizer algo quando ligou para o escritório querendo saber como as coisas tinham se desenrolado sem ele no final da reunião, fazendo planejamentos de um novo encontro para terminarem de discutir as ideias um outro dia.
Enquanto estava na ligação, Louis de vez em quando olhava pelo retrovisor a filha com a testa encostada no vidro da janela, as lágrimas rolando pelo seu rosto em silêncio. Aquilo honestamente não afetou o homem nenhum pouco, porque sabia que sua dureza havia sido mais do que necessária naquele momento.
Por Harriet ser sua única filha, ele tendia a cumprir muito com seus caprichos e mimá-la um pouco, ele era capaz de reconhecer isso. Mas ele também sabia ser duro quando precisava ser, e fazia certo tempo que ele não fazia isso, porque sabia que Harriet estava passando por um momento um tanto difícil em relação a mãe distante.
Louis não havia estourado somente com o fato de precisar sair de uma reunião importante e descobrir que a filha começou uma briga na escola. Chegava até a ser ridículo essa ideia de ficar tão puto por algo do tipo, porque é isso que filhos fazem, eles enlouquecem a porra da sua cabeça e cabe a você ficar minimamente são.
Louis ter chegado naquele ponto foi por causa de uma junção de pequenas coisas que aconteceram ao longo da semana. Harriet estava parando de obedecê-lo daquele jeito bonzinho que sempre fazia. Ela parou de voltar para casa no horário certo e ainda ousava mentir para Louis, dizendo o contrário. Começou a entrar sem autorização no escritório de Louis quando esse estava fazendo algo importante, algo que nunca fez mesmo quando era pequena, e começava a fazer ceninhas desnecessárias na frente de seus sócios só para irritá-lo.
E como se não fosse o suficiente, quando chegava o final do dia e estavam prontos para dormir, Harriet aparecia em seu quarto daquele jeitinho meigo e tão doce com a intenção de bajular o pai um pouco com direito à muitos beijos e carinho, pois não era inocente e sabia o quanto ele deveria estar estressado após tudo que o fez lidar durante o dia. Mas então, quando as coisas estavam evoluindo e algo grande estava prestes a acontecer, a garota choramingava dizendo que estava cansada e que Louis deveria largá-la, pois queria dormir sozinha no próprio quarto aquela noite.
Honestamente? Louis tinha sido paciente até demais, e por isso ele não se sentia nenhum pouco culpado pela maneira que estava lidando com aquela nova situação. Harriet tinha escolhido ser a maior das putinhas mimadas com ele? Ótimo, então ela teria sua pior versão, até que resolvesse voltar a ser sua boa garota.
Quando estavam perto de chegar ao supermercado para comprar as coisas que estavam faltando em casa, Louis encerrou a ligação informando que ligaria mais tarde para discutirem sobre aquilo com mais aprofundamento. Ele estacionou o carro e pegou o celular junto a carteira no porta-luvas.
— Você fica. — Louis disse prestes a abaixar as janelas do carro, a garota imediatamente se movendo para ficar entre os dois bancos da frente, o olhando com uma expressão desacreditada.
— O quê? Por quê? — Harriet perguntou apertando um pouco seu ombro para ter sua atenção, o ouvindo murmurar com simplicidade “porque eu estou dizendo” ao que tirava o cinto de segurança. — Papai, não… isso é injusto. Fora que está um calor, seria insuportável ficar aqui esperando tanto tempo.
Nessa parte Louis reconhecia que ela tinha razão. Fora que ele não gostava muito do estacionamento daquele lugar, porque geralmente tendia a aparecer umas pessoas estranhas, e a garota ficar ali sozinha o trazia certa insegurança.
— Por favor. — Harriet voltou a falar baixinho quando Louis ainda não tinha respondido nada, ocupado em responder alguma mensagem no celular. — Por favor, por favor, por favor…
— Você não vai ter o direito de pedir absolutamente nada. Está entendendo bem, Harriet? — Louis perguntou olhando para ela pelo retrovisor do carro, vendo um sorriso crescer em seu rosto. — Harriet, estou falando.
— Tá! Tá bom. — Ela deixou a mochila cair no chão do carro e abriu a porta para sair em um pulo.
Louis respirou fundo com os olhos fechados pelo momento que subia as janelas e só então saiu, travando as portas do carro para se afastar na direção das portas de entrada, a mão na base das costas da filha para que acompanhasse seu ritmo.
Assim que os dois entraram, Harriet correu até onde estavam os carrinhos de compras e puxou um de tamanho maior, o empurrando até onde o pai estava para então pular dentro dele e sentar ali com as pernas dobradas juntas do corpo com um sorrisinho sapeca, antes de colocar na boca a chupeta lilás que levava consigo para todos os lugares que ia.
Louis fingiu que não estava prestando atenção nela e que não estava ligando nenhum pouco para sua presença, começando a empurrar o carrinho na direção do corredor de congelados. Durante todo aquele momento em que estava olhando os produtos e pegava o que lembrava estar precisando em casa, ignorava a maneira que Harriet sutilmente abria as pernas para si, fazendo a saia cinza do uniforme escolar levantar um pouco e expor sua calcinha rosa bebê. Em certo momento Harriet puxou seu celular do bolso frontal de sua calça e colocado em um aplicativo para assistir aqueles vídeos bobos, abrindo e fechando as pernas distraidamente ao que chupava a chupeta com pequenos barulhinhos estalados, Louis precisando ter muita força de vontade para ignorar quando alguns homens passavam e ficavam a observando sua bebê por tempo demais com sorrisinhos perversos.
Teve um momento que Louis estava empurrando o carrinho já com algumas coisas tranquilamente, acompanhando pelo relógio as notificações que chegavam de vez em quando no seu celular, mas nunca algo muito importante para precisar pegá-lo. Harriet, que até aquele momento estava dando toda a sua atenção para o que assistia, de repente se deu conta do setor em que estavam e os seus olhos brilharam.
Antes de abrir a boca para qualquer coisa, ela deu uma boa olhada nas coisas que já tinham dentro do carrinho, e simplesmente não encontrou nada que fosse de seu interesse. Então ela bloqueou o celular e o deixou sobre o colo, começando a prestar atenção no que tinha nas prateleiras.
— Papai. — Harriet chamou um pouco embolado por causa da chupeta e talvez Louis tenha fingido que não a escutou, porque sabia que coisa boa não vinha pela frente. — Ei, papai. — Harriet voltou a chamar com mais clareza quando tirou a chupeta da boca.
— Hum.
— Eu posso pedir só uma coisinha? — Ela pediu piscando os grandes olhos.
— Não, eu falei que você não ia ter direito a pedir nada e você concordou. — Louis disse em um tom tranquilo, realmente não querendo perder a linha na frente daquelas pessoas.
— Mas é só uma coisinha. — Harriet continuou em um choramingo, já olhando na direção do chocolate que gostava muito. — E não é tão caro assim. Faz tempo que eu comi.
— Harriet, não. — Louis viu que ela ia voltar a falar e parou de repente de empurrar o carrinho e andar, olhando sério na sua direção. — Harriet, eu já falei que não. Falei que não e acabou, encerra assunto. — Falou com firmeza e aquele bico voltou para os lábios dela, os olhos brilhando do modo que denunciava que ela iria chorar mais uma vez naquele dia.
Quando Harriet se calou diante de sua ordem, Louis realmente pensou que tinha se enganado e não foi tão ruim quanto havia imaginado. Pois bem…
— Primeiro você defende a idiota da Meredith que quem vê pensa que você é o pai dela. — Harriet começou com a birra daquele jeitinho familiar com os braços cruzados e a expressão fechada no rosto. — E agora tá sendo mal assim comigo por causa daquela bobagem. Por isso que não gosto de você! — Falou um pouquinho mais alto, atraindo a atenção de umas poucas pessoas que estavam no mesmo corredor.
Louis engoliu em seco de um modo, que parecia estar engolindo aquela vontade de fazer algo idiota em público. Ignorou aqueles olhares que estavam direcionados para os dois, tendo certeza de que Harriet continuava falando coisas, mas estava ocupado demais em se manter calmo durante todo o trajeto até o caixa e depois levar as compras até o carro para prestar a mínima atenção em sua tagarelice boba.
E foi quando Louis estava colocando as sacolas dentro do porta-malas com Harriet ainda chorando baixinho deitada de bruços nos três bancos de trás, que Louis a ouviu dizer no meio do choro:
— Eu não te amo mais, seu idiota. Eu vou embora morar em Paris com minha mãe e o namorado Pete dela.
Louis fechou o porta-malas com tamanha força que o barulho alto ecoou por toda parte no estacionamento, fazendo o carro balançar um pouco com o impacto. Ele empurrou o carrinho de compras e se afastou para entrar no carro pela porta de trás, encontrando Harriet surpresa com sua atitude repentina de entrar daquele jeito.
O mais velho não pensou muito quando puxou com força a filha para seu colo, a bunda dela ficando empinada para cima sobre suas coxas e levantou sua saia, começando a desferir tapas fortes e estalados em suas nádegas uma vez após a outra. Harriet tinha os olhos arregalados em choque e cheios de lágrimas, o rosto já totalmente corado e um pouquinho inchado por estar chorando por um tempinho.
Sua boquinha rosada estava aberta em ofegos e choramingos de dor, implorando para o papai parar, enquanto balançava o bumbum e as pernas tentando se desvencilhar da maneira que ele a segurava apertado para continuar atingindo sua bunda cada vez mais forte.
— Nunca mais diga isso. — Louis rosnava pausadamente a cada golpe desferido em seu bumbum, ouvindo Harriet chorar e tremer em seus braços, os dedos magros apertando o banco do carro. — Está ouvindo, Harriet?! Você é minha! Vai sempre ficar comigo, porque seu lugar é comigo. Eu quem cuido de você!
— Sim, papai! Sim! — Harriet gritava com as lágrimas caindo feito cascatas, respirando aliviada quando Louis parou por um momento, a mão apenas deslizando e massageando seu bumbum já tão vermelho àquela altura. — Desculpa! — Ela pediu chorosa, apertando os olhos com força quando mais tapas voltaram a atingir sua bunda e marcá-la ainda mais por tamanha força que seu papai aplicava.
— Não, eu não desculpo. — Louis parou por um momento e fez ela se erguer um pouco e se posicionar de quatro sobre seu corpo, agarrando os cabelos presos em uma trança para fazê-la olhar em seus olhos. — Em casa vamos continuar e você vai aceitar calada, está ouvindo? Você me tirou da porra do sério hoje. — A garota se limitou a balançar a cabeça em afirmação, ignorando o quanto ainda chorava aos montes e a bunda ardia de modo que não fazia há muito tempo.
Louis então, que ainda não estava de todo mal, alcançou a chupeta dela que estava largada sobre o banco e levou até seus lábios para silenciá-la e acalmar o seu choro, antes de fazê-la sentar corretamente no banco com o cinto de segurança e descer do carro para entrar pela porta do motorista e dirigir rumo para casa. Ignorou totalmente o choramingo dolorido que ela deixou escapar por estar sendo obrigada a sentar se sentindo dolorida de tal jeito.
O coração de Louis ainda estava batendo forte no peito e as mãos suando no volante pela euforia do que tinha acabado de acontecer. Já fazia um tempo que não tinha sido necessário ele acertar uns bons tapas em Harriet, porque, novamente, ele tinha uma filha boazinha que só estava escolhendo ser insolente nos últimos dias.
Durante todo o caminho para casa, ele tentou evitar olhar para o retrovisor a fim de ter uma vista do banco de trás e da garota sentada ali. Ela ainda soluçava e fungava baixinho, fazendo o possível para se manter o mais quietinha possível com a cabeça abaixada.
Quando chegaram em casa, Louis estacionou o carro na garagem e abriu o porta-malas para pegar o que tinha dentro, vendo Harriet descer do carro e andar devagarzinho arrastando a mochila para dentro de casa, provavelmente ainda sentindo o bumbum doer. Quando entrou com todas as sacolas, não viu a filha em lugar nenhum, supondo que ela tinha subido para o quarto e que precisaria ir atrás dela depois.
Com as compras guardadas e tudo em seu devido lugar, Louis subiu as escadas e se direcionou até o quarto da filha, vendo ela deitada no meio da cama e um pouco encolhida ainda usando as roupas da escola. No momento em que ela notou sua presença, já sabia o porque estava ali, e obedientemente sentou no meio da cama, desfazendo os primeiros botões da camisa branca para puxá-la sobre a cabeça, depois tirando o sutiã branco de renda que ainda mostrava um pouco o biquinho amarronzado de seus peitinhos.
Ela piscou os olhos um pouco amedrontada quando Louis, a observando com atenção e em silêncio, desafivelou o cinto de couro caro e se aproximou mais da cama com ele em mãos.
Harriet fungou um pouco e se aproximou mais da beirada da cama, deitando de bruços ali com a bunda já vermelhinha empinada e à mercê de qualquer coisa que seu papai fosse fazer. De imediato ela estremeceu assustada quando sentiu os dedos de Louis tocarem superficialmente sua bunda, sendo que ele ainda estava se ocupando em levantar sobre os quadris a saia que ainda usava e em abaixar sua calcinha até seus joelhos.
— Você me decepcionou tanto hoje. — Louis murmurou apertando com ambas as mãos o cinto, olhos muito atentos na bunda redondinha e lisa, já vermelha com o formato de suas mãos.
— Eu sei. — Harriet respondeu em um sussurro, sendo pega de surpresa quando o primeiro golpe cortante e seco veio, fazendo-a agarrar a beirada do colchão com força e apertar os olhos.
— Você falar que não me ama mais, que vai embora, não adianta absolutamente nada. — Acertou sua bunda mais duas vezes, vendo ela se encolher e choramingar agoniada. — Você acha que vai adiantar de algo, Harriet?! — Louis gritou acertando daquela vez um tapa estalado com a própria mão, antes de agarrar seus cabelos e fazê-la olhar para si com aqueles olhos brilhantes de boneca e um beicinho. — Acha que isso vai fazer eles te amarem? Ninguém vai te amar mais do que eu, Harriet, nunca. Nem mesmo sua mãe ou o idiota do namorado dela. Está entendendo?!
— Sim, papai. — Harriet fungou, voltando a chorar alto quando as cintadas voltaram uma atrás da outra, e ficaram simplesmente piores quando passaram a ter como foco aquela região abaixo das nádegas (local que na opinião de Harriet, era onde mais doía e tinha quase certeza de que Louis secretamente sabia disso). — Papai! Para, por favor! — Ela berrava chorosa, levando as mãos para trás do corpo, esfregando o local dolorido que ardia e queimava de modo insuportável quando Louis fazia pequenas pausas.
Louis só parou com a sessão de cintadas quando sentiu que o braço estava cansado e merecia parar um pouco, os olhos fechados com os sons de choro da filha ao fundo, uma mecha da franja puxada para trás com um gel acabando por cair em sua testa. Assistiu em silêncio ela se virar com dificuldade para deitar de costas e olhar em seus olhos com o rostinho vermelho e um pouco inchado, as costas da mão se esfregando ali para secar aquela bagunça de lágrimas.
— Eu sinto muito, papai. — Harriet disse fungando pelo choro.
— Eu não acredito mais em você. — Louis respondeu cortante e Harriet se encolheu um pouquinho. — Eu estive te desculpando ao longo da semana e tenho me decepcionado cada vez mais. Você me decepcionou, Harriet.
— Papai. — Harriet parecia um pouco chocada com o modo sério que Louis dizia aquelas palavras, chegando a sentar e engatinhar para pertinho dele, se apoiando nos joelhos para abraçá-lo apertado pelo pescoço, mesmo que esse não tenha retribuído e mantido os braços parados nos lados do corpo. — Não diga isso. Eu sei que fui boba falando aquilo antes, mas eu amo muito, muito você. Só tem vezes que eu me sinto- não sei, me sinto tão brava! Mas nada daquilo foi sério.
— Eu não ligo. — Louis a afastou e Harriet paralisou, esperando que em algum momento ele voltasse atrás, mas por sua expressão séria, ele realmente parecia irreversível com aquilo, pelo menos por ora. Ele voltou a segurar as bochechas de Harriet daquele modo já conhecido, indicando que queria ela prestando bem atenção em suas palavras. — Eu sou a única pessoa que ama você de verdade, que nunca deixaria você. Mas eu também tenho um limite e talvez chegue um dia que eu vou parar de querer você, assim como sua mãe fez… e então, Harriet? Quem vai restar no mundo pra amar você desse jeito?
Louis então a soltou e se afastou para pegar o cinto largado no chão, antes de sair do quarto deixando-a sozinha para trás sem ousar olhar uma outra vez para ela. No momento que fechou a porta, ficou parado ali por um momento e a escutou começar a chorar baixinho, só então se afastando para ir até o escritório, sabendo que parte do que precisava fazer para tratar daquele assunto já tinha sido feito.
Já fazia horas que Louis estava no seu escritório em casa. Ele nem mesmo tinha saído para acompanhar a filha no jantar, mesmo que essa tenha vindo informar que ela mesma tinha preparado e queria comer junto a ele.
Louis continuava um pouco frio em relação a Harriet, mas também sabia os momentos certos para pegar um pouco mais leve e fazê-la se dobrar aos pouquinhos ao seu modo de querer as coisas. Quando, por exemplo, ela vinha até ele para mostrar algo que tinha feito em busca de sua atenção ou aprovação, Louis mostrava pouco interesse para depois dar um gesto muito pequeno de aprovação como “muito bem, bebê” o que conseguia ser mais que o suficiente para deixá-la em chamas buscando mais e mais.
Louis tirou a atenção dos papéis que estava lendo quando ouviu batidinhas na porta, sorrindo consigo mesmo para a pequena evolução, antes de murmurar um “entre”. Harriet apareceu já usando pijamas e prontinha para dormir, a mantinha rosa em mãos e a chupeta na boca.
— Tá na hora de dormir. — Harriet informou um pouco embolado por causa da chupeta e Louis a olhou sobre a armação dos óculos deslizando pela ponte de seu nariz.
— Hum. — Ele olhou rapidamente para o relógio de pulso e assentiu, se voltando para os papéis que ainda segurava. — Verdade. Boa noite, Harriet.
Louis tinha se voltado para aqueles papéis importantes que antes estava lendo, mas ainda era capaz de sentir o olhar confuso da filha queimando sobre si. Mesmo com aquele seu pouco caso, ela não tinha movido um passo para sair de onde estava, e até parecia que ainda estava digerindo tamanha indiferença.
— Papai não vai me colocar pra na cama? — Harriet finalmente perguntou quando tirou a chupeta da boca, a confusão gritando em sua voz. — O papai sempre me coloca pra dormir.
— É verdade. — Louis respondeu. — Mas depois de suas últimas ceninhas, o modo que tem me estressado tanto, comecei a pensar que já tem toda uma atitude de garotinha grande que pode se virar sozinha. Entende o que estou dizendo?
— Acho… acho que sim. — Ela falou claramente desapontada, mordendo o lábio. — Então boa noite… te amo, papai.
— Boa noite, Harriet. — Foi o que Louis se limitou a dizer, digitando algo no computador e só voltou a olhar na direção dela quando essa saiu fechando a porta lentamente atrás de si.
Claro que Louis não estava totalmente tranquilo sobre aquela decisão. Desde sempre ele tem sido aquele a proteger sua garotinha, amá-la e mimar com tanta atenção nunca vista, que com certeza aquela decisão estava doendo tanto nele quanto nela.
Mas claro que ele não se manteria 100% firme naquilo de forma tão intensa. Por isso que quando terminou o que precisava fazer do trabalho, desligou o computador e as luzes do escritório, saindo fechando a porta para andar silenciosamente pelo extenso corredor.
Louis parou em frente à porta do quarto de Harriet e girou a maçaneta lentamente, abrindo a porta para encontrar uma luz curiosa sob a coberta rosa bebê no quarto completamente escuro.
— Harriet? – Louis chamou baixo e viu ela abaixar o cobertor, mostrando que estava com uma lanterna e um livro no colo. — Pensei que já estivesse dormindo.
— Desculpa, eu não consegui. — Ela pediu com a vozinha baixa, a chupeta lilás na boca. A garota esfregou os pés na cama em clara empolgação quando Louis fechou a porta e se aproximou da cama, sentando ali tirando os sapatos para sentar bem ao seu lado. — Eu to lendo aquele livro que você sempre lê pra mim, oh. — Entregou o livro pra ele e Louis segurou, passando o outro braço sob sua cabeça para que ela deitasse juntinho de si.
Antes que Harriet pudesse perguntar qualquer coisa, suspirou aliviada quando o papai começou a ler a página que ela estava em um tom baixinho, usando a mão para acariciar gentilmente seus cabelos. Ela não se conteve e sorriu tolamente, passando o braço no abdômen dele para abraçá-lo apertadinho e esfregar o rostinho em seu peitoral, olhando pelo canto do olho na direção das ilustrações na página.
Os dois ficaram por minutos naquele mundinho e em determinado momento, Harriet até se sentiu confortável o suficiente para se esticar um pouquinho, tirar a chupeta da boca e deixar um beijinho bem molhado na bochecha de seu papai. Depois disso Louis interrompeu a leitura um pouco e olhou por alguns segundos para ela, sendo pego de surpresa quando ela avançou de modo apressado e deixou mais um beijinho, desta vez sobre seus lábios entreabertos.
— Obrigada, papai. — Ela agradeceu baixinho voltando a colocar a chupeta na boca.
— Dormir, Harriet. — Louis largou o livro fechado sobre a mesinha de cabeceira e a soltou para que deitasse sozinha, vendo seus olhinhos de cachorro. — Você sabe que é hora de dormir.
— E-Eu sei… tudo bem. — Ela deixou claro que ainda queria dizer algo, mas que não queria deixar seu papai irritado, então se encolheu sob as cobertas. Louis reconheceu a filha se esforçando para ser boazinha e não deixou de ficar orgulhoso.
— O que está pensando? — Louis perguntou, curioso para saber o que tinha se passado por sua cabeça e ela queria lhe falar.
— É que… eu estou me sentindo um pouco inquieta e não consegui dormir. Mas eu juro que vou ficar quieta e vou tentar muito, papai. — Harriet garantiu imediatamente, temendo que seu papai entendesse tudo errado e ela levasse uma bronca.
— Inquieta? Sobre o que está pensando? — Louis perguntou, começando a fazer um carinho sutil em sua barriguinha sob o tecido macio de seu pijama, a ponta dos dedos deslizando com cuidado para dentro do shortinho antes de voltar para fora.
— Sobre como eu fui má com você. — Ela sussurrou, temendo falar aquilo um pouco mais alto e soar pior do que já era. — Que você ainda tá muito, muito bravo comigo e dormir assim não ia dar pra mim, papai.
— Hum… — Louis cantarolou em entendimento, deslizando a mão para para baixo e começou a fazer um carinho bem sobre sua buceta, ainda através do tecido fino do short. — Não me entenda errado, Harriet, papai ainda tá muito chateado…
— Eu sei. — Ela assentiu rapidamente, abrindo um pouquinho mais as pernas para seu papai ter um pouco mais de liberdade em fazer um carinho gostoso ali.
— Mas, eu assumo que muitas das coisas que eu disse, eu não tinha realmente a intenção de dizer. — Louis falou baixinho, daquela vez colocando a mão para dentro de sua calcinha e com a ponta dos dedos começou a dedilhar entre os lábios de sua bucetinha, se segurando para não soar feito o maior dos canalhas com o fato de que ela já estava tão meladinha.
— É- é mesmo? — Harriet perguntou um pouco fora de órbita, piscando os longos cílios pretos com a sensação daqueles dedos se movendo em movimentos circulares sobre seu grelinho esfoladinho e proeminente entre os grandes lábios de sua buceta. — Como o quê?
— Sim, é mesmo. — Louis assentiu, não parando de esfregar ali delicadamente. — Como… eu sempre vou te amar, meu bem. Já falamos sobre talvez chegar um dia em que algum garoto estúpido apareça na sua vida fazendo propostas, falando que vai ser o melhor pra você… Mas isso não é verdade. Ninguém vai te amar do jeito que o papai ama, princesa. Você pode quebrar o meu coração, ser malvada comigo e falar todas aquelas coisas idiotas que tem me dito ultimamente, mas você sempre vai ser minha e eu sempre vou ser seu. Entende isso?
Os olhinhos verdes de Harriet se marejaram e ela assentiu, por conta própria, puxando o shortinho e calcinha para baixo a fim de mais liberdade para o que seu papai fazia.
— V-Você ainda tá bravo? — Harriet perguntou com um beicinho, ficando cada vez mais molhada nos dedos dele.
— Sim, filha, muito bravo. — Louis assentiu, se afastando um pouco para dar uma olhada no que os próprios dedos faziam, antes de se voltar para pertinho do rosto dela. — Mas você conhece o papai. Sabe que ele sempre vai cuidar de você direitinho, mesmo que você não mereça isso.
— Eu sei. — Harriet sussurrou com um pequeno sorriso, abrindo os lábios para um gemidinho com aquela sensação na buceta ficando cada vez mais gostosinha. — Era assim que você fazia com a mamãe?
— Não, meu bem, não chega nem perto. — Louis sorriu um tanto sádico, deixando um beijinho na testa dela, ao mesmo tempo que os dedos começavam a se mover de modo mais urgente. — Não chega nem perto de tudo que eu faço por você. De você eu cuido como se fosse a minha vida. Por que acha que ela quis ir? Ela via como eu nunca seria capaz de amá-la do jeito que eu te amo e não aguentou isso.
Harriet voltou a gemer e a cabeça pendeu um pouquinho para trás, os dedos agarrando forte o pulso de seu papai. As reações bonitas e desesperadinhas de seu corpo deixavam cada vez mais claro o quanto ela estava perto de finalmente gozar.
— Ela tinha ciúme de você. Do que você era capaz de fazer comigo, de me fazer começar discussões e sempre favorecer seu lado, mesmo quando não merecia, porque de novo… você é tudo para mim, boneca.
— Papai! Papai, papai… — Harriet começou a gemer sem parar, em claro aviso de que estava cada vez mais perto. Louis rapidamente alcançou sua
chupeta largada sobre a cama e colocou em sua boquinha, esfregando os dedos depressa e ainda na mesma posição, fazendo-a finalmente gozar com espasmos bonitos correndo por todo o seu corpinho.
Com Harriet gozando, os dedos de Louis continuaram a se mover sobre seu grelinho a fim de prolongar seu orgasmo. Até mesmo teve um momento que a garota não aguentou mais a estimulação e segurou seu pulso com força, o puxando para tirar a mão dali e abraçou seu braço contra o peito como se fosse um de seus ursinhos.
Depois do orgasmo gostoso, as pernas bonitas ficaram um pouco moles e seu corpo inteiro relaxou, as palavras de seu papai ainda ecoando em sua cabeça como a melhor melodia que poderia escutar.
— Hora de dormir. — Louis a fez soltar seu braço e substituiu por um dos ursinhos jogados em cima da cama, antes de começar a arrumar o short e a calcinha devidamente em seu corpo, e em seguida o cobertor sobre seu corpinho. — Boa noite. — Louis beijou o topo de sua cabeça e sorriu vendo ela estremecer mais um pouquinho, murmurando “boa noite, papai”.
🌟
— A Lacey então me disse que não queria mais participar do meu grupo porque a Michele estava nele, e ficou fazendo uma palestra sobre a Michele nunca cumprir com as suas partes do trabalho e coisas do tipo, e que eu só chamava a Michele porque éramos muito amigas. — Harriet tagarelava no celular, sentada na banheira em meio a toda aquela espuma. Louis estava no mesmo banheiro, frente ao espelho fazendo a barba. — Então eu fiquei tipo “é claro que chamo a Michele porque ela é minha amiga, mas ela também tem ideias incríveis para as apresentações. Eu não tenho culpa se você é burra e se propõe a fazer sua parte e a dela”. — Harriet se interrompeu no que dizia quando sentiu o olhar de Louis sobre si logo após aquela fala. — Claro que eu não usei essas palavras e fui mais gentil… é, ele está aqui. — Harriet tinha um sorriso amarelo, ainda olhando para o pai.
— Diga pra Amber que você precisa desligar. — Louis mandou molhando a navalha na água da pia e Harriet fez beicinho, mas não contestou.
— Preciso ir, Amber. Nos falamos depois do jantar… tudo bem, tchau. — Harriet então desligou e jogou o celular sobre a pilha de roupas no cesto que tinha logo ao lado, se afundando um pouco mais na água em um ponto que só tinha o rosto e as orelhas para fora. — Não vai brigar comigo, vai?
— Não. — Louis respondeu prestando atenção ao que fazia. — Só não acho que seja hora de ficar no celular.
— Porque você me quer só pra você. — Harriet brincou soprando aquelas bolhas perto de sua boca, sabendo que tinha uma grande parcela de verdade naquela brincadeira.
— Sim. — Louis afirmou com um sorriso e começou a lavar o creme de barbear do rosto quando terminou.
— Agora você vai cuidar de mim, não é? — Harriet perguntou, levantando uma das pernas para fora da água com espumas e sais de banho, para indicar sobre o que está falando. — Isso me faz pensar que já faz muito tempo que você não cuida de mim desse jeito. — Ela falou em um tom acusador, vendo Louis se aproximar com uma navalha nova e um outro tipo de creme.
— Também não fale como se minha princesa estivesse merecendo algum tipo de tratamento especial nos últimos dias. — Louis apontou com os olhos semicerrados em acusação, puxando o banco de madeira para sentar bem perto da banheira. — Eu sempre te digo: só quem se comporta bem merece minha atenção. — Louis colocou uma toalha sobre o colo e deu batidinhas, indicando que Harriet deveria colocar uma das pernas ali, o que a garota não demorou a fazer.
— Humf. — Ela cantarolou contrariada, cruzando os braços sob a água, sentindo as mãos fortes de seu papai espalharem o creme por toda a sua perna. — Eu não deixaria de cuidar de você por ter me magoado. Você faz parecer muito fácil, me negligenciar. — Louis riu para a escolha de palavras dela e Harriet até esqueceu por um momento a conversa que estavam tendo para observar admirada o seu papai sorrir daquele jeito por sua causa.
— Não é fácil, Harriet, mas às vezes é necessário. — Louis começou a falar naquele mesmo tom calmo e controlado, deslizando suavemente a navalha por sua longa perna para se livrar daqueles pelinhos. — O que temos é como uma via de mão dupla. Eu quero cuidar de você, mas também quero ser cuidado em troca. E também não é como se você não conseguisse me magoar com aquelas ceninhas que gosta de fazer de vez em quando.
— Mas isso é meio que culpa sua, papai. — Harriet deu de ombros, os dedos brincando com a beirada da banheira, juntando ali um pouco de espuma. Após sua fala, ela notou que seu papai parou por um momento o que fazia para olhar bem na sua direção e saber onde queria chegar. — Às vezes parece que você prefere ficar preso no trabalho do que passando tempo comigo. Então eu tenho que arrumar um jeitinho de ter sua atenção. — Harriet explicou dengosa com um dar de ombros, piscando algumas vezes os longos cílios.
— Você é muito espertinha. — Louis limpou o creme na toalha gasta que tinha sobre o colo quando terminou aquela perna, fazendo um gesto indicando que Harriet deveria mudar a posição para colocar a outra sobre suas coxas. — Em falar nisso, espero que esteja se concentrando nos exames do final do ano. Já basta ter repetido um ano, não acha?
— Não quero conversar sobre isso. — Harriet genuinamente parecia magoada. — Quando fala desse assunto, você faz eu me sentir burra.
— Harriet. — Louis a repreendeu, parando por um momento de passar o creme em sua outra perna. — Eu não faço filhos burros. Você é como uma dessas pessoas inteligentes que acham que algumas coisas não merecem seu esforço e depois acabam se prejudicando. E eu preciso que você se esforce, porque tudo que estou construindo agora, um dia vai ser tudo seu para preservar.
— Mentira. — Harriet sorriu pequeno com aquela fala, observando seu papai fazer movimentos ágeis com a navalha ao longo de sua perna. — O Johnny é seu primogênito. Tudo será dele para administrar.
— E eu te pergunto: onde está Johnny? — Louis perguntou com um sorrisinho sarcástico e Harriet respondeu baixinho “com a mamãe”. — É, acho que já faz dois anos que ele foi com sua mãe para a França, ficar sob a asa do poderoso namorado Pete dela, porque os dois viram nisso uma oportunidade de ouro. Eles nos deixaram em um monte de merda, meu amor…
— Deixaram?
— Oh sim, deixaram. — Louis respondeu com ênfase, e Harriet tinha um bico um tanto confuso. — Eu estava passando por alguns problemas financeiros na empresa e sua mãe estava jurando que eu iria à falência. Nesse meio tempo ela conheceu o Pete, que estava querendo comprar minhas ações na época, jogou as coisas na mala para ir embora com ele e o final você já sabe… Agora ele quem entra em contato pedindo suporte às escondidas, Johnny está como empregado de outros recebendo uma miséria para uma mente tão brilhante e sua mãe se fodeu pra caralho apostando no cavalo errado. — Louis contava com um sorrisinho discreto nos lábios, os olhos verdinhos de Harriet bem atentos naquela expressão dele, concentrado em lavar sua perna.
— Eu não sabia que as coisas estavam assim. — Ela disse em um tom baixinho e o modo que sua voz soou fez com que Louis parasse o que fazia para olhar na sua direção.
— Não ouse se sentir triste por eles, meu bem. — Louis falou deslizando as mãos por sua perna lisa em um carinho. — Eu ainda lembro quando sua mãe falou que você deveria arrumar suas coisas, pois vocês iriam embora e você perguntou “e o papai?” e ela disse que não estávamos mais juntos e que você iria com ela. Mas você disse…
— Eu não vou. Eu vou ficar com o papai. — Harriet completou, dizendo exatamente o que tinha dito naquela noite e Louis sorriu orgulhoso, como se fosse a primeira vez que a filha disse algo do tipo. — Depois disso ela me disse coisas horríveis. — Murmurou pensativa, como se o momento estivesse se passando naquele exato instante em sua cabeça.
— Eu já disse, você a deixava maluca. — Louis deu de ombros. — Ela poderia ter sido uma mãe melhor e ter insistido que a própria filha ficasse do seu lado querendo ou não, mas não fez isso, fez? — Harriet balançou a cabeça em negação, digerindo cada palavra do pai. — Hoje que ela de vez em quando manda mensagens confusas que mexem com a sua cabeça, tentando uma aproximação, porque sabe que tudo o que eu tenho conseguido até hoje, vai pra você. Você não é tola, amor, você sabe disso. No fundo sabe.
— Eu sei. — Harriet sussurrou, assistindo Louis ficar de pé deixando as coisas de lado para se livrar da cueca e entrar na banheira com muita espuma e bolhas junto de si, sentando recostado na outra ponta lhe arrancando imediatamente a reação de chegar mais pertinho para sentar em seu colo, onde logo foi recebida prontamente.
— Daquela vez, você escolheu ficar e me deu força pra me dedicar muito e te dar todas essas coisas boas e bonitas, porque tudo foi por você. — Louis sussurrava rente ao ouvido dela, os dedos dedilhando a curva na base de suas costas, sentindo a maciez do bumbum dela se movendo quase sutilmente sobre seu pau. — E é por isso que você deve ficar comigo. Ficar comigo e ser minha.
— Eu já sou sua. — Harriet respondeu baixinho e se afastou o suficiente para olhá-lo nos olhos, segurando ambos lados de seu rosto com as mãos molhadas com um pouco de espuma. — E eu sempre vou ficar. — Os dois estavam tão próximos, que seus lábios se encostavam conforme Harriet falava.
— Eu sei. — Louis tinha um sorriso um tanto sádico. — Minha boa garota.
Harriet se moveu um tanto empolgada sobre o colo dele, juntando seus lábios de um jeito desesperado e afoito. Louis foi bonzinho e permitiu que ela continuasse do modo que desejasse até que quisesse parar por conta própria.
— Agora sente-se direito, pois o papai tem que terminar de dar banho em você. — Harriet até queria protestar, pois fazia muito tempo que ela não sentava no colo do seu papai e eles ficavam se beijando daquele jeitinho.
Porém, a garota estava em uma missão de ser boazinha, por isso não demorou para obedecer sua ordem e voltar a sentar entre suas pernas ficando de costas para ele.
Louis logo juntou espuma nas mãos e começou a deslizar pelas costas de Harriet, esfregando ali cuidadosamente e criando ainda mais espuma, apreciando como a pele leitosa era simplesmente tão macia sob seu toque. O tempo todo a garota ficou calada e paradinha, sentindo os toques um tanto firmes por suas costas e braços, só ficando um pouco mais ouriçada e inquieta quando as mãos foram para a sua clavícula e desceram um pouquinho até seus peitinhos.
— Tão bonita. — O papai sussurrou rente a sua orelha, a trazendo um pouquinho mais para perto pra relaxar encostada em seu peitoral. — Papai ama quando você é boazinha. — Louis continuou e aquele ponto as mãos já deslizavam e apertavam seus peitinhos pequenos, os biquinhos marrons lindamente arrebitados.
— Uhum... — Harriet tinha os olhos fechados com a sensação das mãos dele apertando seu corpo, virando o rosto na direção dele e logo tendo os lábios tomados em um beijo desajeitado.
Harriet posicionou as mãos sobre as dele para que continuasse brincando com seus peitos, mas Louis de qualquer forma deslizou uma delas por sua barriguinha até a região entre suas pernas entreabertas, os dedos grossos começando a dedilhar a região com afinco, sentindo ali alguns pelinhos.
— Hum, acho que o papai esqueceu uma parte. — Louis murmurou deslizando o polegar sobre o seu monte de vênus com alguns pelinhos para que ela entendesse do que estava falando, fazendo-a rir com os olhos ainda fechados e as covinhas surgindo nas bochechas.
— E justo a mais interessante. — Harriet brincou acertando tapinhas de leve em sua bochecha, Louis a olhando com os olhos semicerrados. — Papai bobo.
🌟🌟🌟
— Eu tenho a impressão de que você não gosta quando as pessoas fazem esse tipo de observação, mas é um pouco impossível quando eu estou vendo bem na minha frente. — Donna, a mulher baixa na faixa dos cinquenta anos, de cabelos loiros curtinhos comentava dando uma boa olhada em Harriet logo ao lado do pai. — Harriet, você está muito parecida com a Amélie quando fazia aqueles jobs aos dezessete, dezoito anos. Esses olhos tão verdes, o cabelo e esse sorriso… Você também teria se dado muito bem nesse meio.
Ela dava uma sequência de elogios e as bochechas da garota ficavam cada vez mais coradas, se encolhendo para ficar mais juntinho do pai que tinha um braço protetor em seus ombros magros – nunca em sua cintura quando tão expostos.
Louis tinha decidido que Harriet já tinha aprendido parte de sua lição e estava boazinha o suficiente, por isso permitiu que ela o acompanhasse em um jantar beneficente promovido pela empresa. Fora que todos os seus sócios e algumas funcionárias de anos falavam que há muito tempo não viam a garota adorável e que queriam vê-la naquela noite sem falta, logo dependia de Louis aquele encontro.
Não havia muito o que dizer, Harriet estava mais do que linda naquele vestido rosa bebê de cetim pouco abaixo de seus joelhos, as alças finas dando destaque para sua clavícula ressaltada, o colar dourado delicado em seu pescoço alvo. No tecido delicado ficava marcado em seu busto os mamilos arrebitados dos peitinhos pequenos, também tinham pulseiras douradas em seus pulsos.
Naquela noite, os cabelos longos e castanhos cor chocolate de Harriet, que tinham poucos cachos nas pontas e em algumas mechas, estava metade preso e ainda assim caiam feito cascatas por suas omoplatas. Ela era uma visão e tanto, chegava a ser preocupante o tanto que Louis se gabava e ao mesmo tempo se preocupava com isso.
— Você tem razão, Donna. — Louis começou a falar, chamando a atenção das duas. — Eu não gosto quando falam isso. — Falou em um tom humorado fazendo a mulher rir, Harriet pressionando os lábios para conter um sorrisinho porque sabia que tinha uma parcela de verdade.
— Oh, querido, isso são fatos! Infelizmente não tem muito o que você possa fazer sobre isso. — Ela ainda ria um pouquinho e se voltou para Harriet. — Querida, lembra das gêmeas Rachel e Molly? Elas estão aqui hoje junto a outros amigos e você pode ir lá ficar com elas. Deixe os velhos conversarem sobre assuntos chatos de velhos.
— Ah… tá bom. — Harriet disse olhando na direção do pai, que sorriu pequeno indicando que ela deveria ir em frente.
Harriet distanciou alguns passos e olhou para trás, vendo Louis sibilar um “comporte-se” e a garota já entendeu bem o que o pai quis dizer somente com aquilo: não beba e não faça nenhuma cena que me envergonhe.
Os dois só ficariam ali por pelo menos duas ou três horas. Não tinha como causar naquele meio tempo… ou tinha?
🌟🌟🌟
Tinha.
Tudo estava correndo perfeitamente bem. Harriet estava conversando e rindo com o grupo de meninas e alguns rapazes que tinham acabado de se aproximar tentando um assunto. Pelo menos três deles deixaram bem claras as suas intenções, se aproximando muito de Harriet e tentando ter sua atenção a todo custo, mas a garota se limitava a responder todos com educação e fingir que nada demais estava acontecendo.
Mas bastou uma das garotas do grupo, Tasha, com seus cabelos ruivos e um vestido de tubinho cor bronze, começar a falar sobre Louis para o clima das coisas mudarem um pouco.
— A Amélie era, tipo, uma das minhas modelos favoritas quando eu era mais nova. Droga, eu via as fotos dela te levando pra passear no shopping e ficava ardendo de inveja! — Tasha falava um pouco embolado, pois tinha secretamente jogado um pouco de uísque dentro do copo que era para conter apenas suco. — Aqui entre nós, mas todos falam sobre como ela foi tão burra em ter deixado seu pai. Fala sério, olha aquele homem. — Falou olhando na direção em que Louis estava com uma taça em uma das mãos, a outra no bolso frontal da calça social, conversando com um grupo de pessoas e a atenção de todos voltada para ele como sempre costumava acontecer.
Era um pouco difícil de manter os olhos longe de Louis Tomlinson quando esse estava na sala.
— Tasha… — Uma das garotas que Harriet não lembrava o nome repreendeu a amiga, que riu encolhendo os ombros.
— Mas, gente? Isso são fatos. Não é porque a Harriet é filha dele que vai ser burra e cega. O pai dela é gostoso e acabou, e ninguém entende também porque ele nunca mais se envolveu com outra pessoa.
— Eu acho que você tá um pouco atrasada, Tasha. — Um dos garotos falou passando o braço pelos ombros dela, que revirou olhos para aquele toque desnecessário. — Pois o senhor Tomlinson parece que manda bem sim, mas no sigilo. — Indicou com o queixo novamente onde ele estava e todos olharam naquela direção, inclusive Harriet.
Louis não estava mais perto daquele grupo com quem conversava e sim no bar, parecendo esperar por uma bebida. Uma mulher loira tinha se aproximado, cumprimentou com abraço e um beijo no rosto, continuando por perto porque Louis ainda mantinha uma mão na cintura dela com os olhos bem atentos em seu rosto.
Aquela cena com certeza não tinha agradado Harriet, mas ainda não tinha sido o suficiente para fazer seu peito arder daquele jeito característico que premeditava desastre. O que tinha feito Harriet pirar foi assistir Louis a puxando um pouco para perto novamente naquele toque cuidadoso em sua cintura, para falar algo rente em seu ouvido que a fez rir levando a mão ao rosto, logo depois a levando para apoiar em seu ombro e deixando-a por ali de modo tão casual e comum para os dois.
E aquela proximidade não foi interrompida de modo algum. Seus rostos continuaram próximos e ele não parava de tocar a porra do quadril dela e Harriet quis gritar, espernear e fazer literalmente um escândalo na frente de todas aquelas pessoas idiotas que nas quais ela não conhecia e muito menos se importava.
Seu papai detestava quando havia garotos idiotas a rondando. Ele ficava maluco até mesmo quando homens de seu trabalho ficavam a rondando como se fosse a coisinha mais brilhante e curiosa da sala, desejando em seu íntimo a chance de ficarem minimamente a sós com ela para tentar ter sua atenção. Se fosse Harriet, no lugar daquela mulher, com qualquer outro homem desinteressante daquele elegante salão, Louis já teria a pegado e feito um barulho por causa disso.
Harriet se sentia em seu devido direito de estar chateada, furiosa e enciumada pela situação.
— Idiota… — Harriet murmurou consigo mesma, ainda assistindo a cena. Então ela bateu o pé e avançou na direção dos três garotos que estavam dando em cima dela antes, olhou no rosto de cada um, mas não conseguiu se recordar qual exatamente que procurava. — Qual de vocês manés que trouxe maconha? — Perguntou impaciente e revirou os olhos ao que os três levantaram a mão juntos. — Os três vão servir. Vamos
Harriet seguiu andando na frente com os três no seu encalço, ouvindo as gêmeas falarem em uníssono que queriam ir juntas e logo puxou uma delas pelo braço para segui-los em silêncio e sem chamar atenção de quem estava ali.
E isso aconteceu há alguns minutos. Tinha se encerrado a conversa entre Louis e Susan, sua funcionária e já um tipo de amiga, que tinha pedido há algumas semanas férias antecipadas por causa do casamento com a esposa, Tara, e Louis concedeu sem maiores problemas. Louis tinha lamentado não poder comparecer a cerimônia e perguntou se elas tinham gostado do presente que ele enviou, perguntou como estava na nova casa e coisas do gênero. Os dois encerraram com ela informando que voltaria para o escritório em uma semana e ele foi rápido em dizer para ela aproveitasse e que mandasse lembranças para Tara.
Depois disso Louis olhou na direção que sabia que a filha estava, mas não a encontrou ali de jeito nenhum. Ele franziu o cenho um pouco confuso, mas não se preocupou tanto sobre aquilo,
imaginando que ela deveria ter ido ao banheiro. Mas acontece que os minutos estavam passando e nada dela aparecer novamente e ele já estava começando a ficar um pouco cansado de procurar por ela naquele mar de rostos desconhecidos.
— Com licença. — Louis pediu em voz baixa, se afastando do grupo e andando entre as pessoas na direção de uma das portas que levava ao lado de fora.
À princípio, tudo que ele viu foi o mais completo nada, além de árvores e arbustos que cercavam a luxuosa casa que havia sido alugada para aquele evento. Ele estava prestes a entrar para dentro, quando escutou mais ao longe risadas que vinham exatamente dessas árvores e então ele se deu conta de que não somente Harriet havia “sumido” como também algumas pessoas que estavam no grupo em que ela conversava.
O que você já está aprontando de novo, Harriet? Foi a primeira coisa que Louis pensou, descendo os degraus para seguir o caminho de pedras que levava até a origem das risadas e conversas indistintas.
Louis se aproximou de um lugar em específico e viu um grupo de adolescentes sentado na grama e conversando, fumando o que parecia ser um baseado e alguns até mesmo estavam se beijando e trocando carícias nada discretas para o local. Mas foi mais vozes um pouco mais adiante que chamaram a atenção de Tomlinson e ele logo seguiu até elas.
— Eu vou ser o seu melhor, Harriet Styles. — Foi uma das coisas que Louis conseguiu ouvir e rapidamente se aproximou mais, tentando ser o mais silencioso possível mesmo que o sangue já começasse a esquentar em suas veias. — E você não vai conseguir esquecer…
— Droga, você é tão convencido que tá começando a me dar enjoo. — Ouviu a voz mais arrastada que o comum da filha e espiou entre as folhas do arbusto alto, conseguindo ver ela deitada na cama com a cabeça recostada no tronco caído de uma árvore e um garoto sentado logo ao lado dela, meio que se debruçando sobre seu corpo.
— Claro que estou convencido. Fui escolhido pela famosa Harriet Styles, que ninguém nunca conseguiu ter uma chance sequer.
— Sim, porque eu já tenho alguém. — Harriet falou com um sorriso sapeca, como se aqueles beijos que o garoto começou a distribuir por seu pescoço não surtissem efeito algum. — E se ele descobre como nós dois estamos aqui, ele provavelmente mataria você. Na verdade, acho que ele me mataria também, porque eu não tenho me comportado muito bem…
— Não tem como você calar a boca um pouco e aproveitar? — Ele perguntou em um tom irritadiço e Harriet suspirou cansada e o empurrou para conseguir se desvencilhar de seu toque e do modo que estava encurralada. — Qual foi, Harriet?
— Cala a boca. — A garota ficou de pé com um pouco de dificuldade, se apoiando em uma árvore quando se sentiu muito tonta e como se estivesse perto de voltar ao chão novamente. — Talvez eu devesse ter escolhido seu irmão tonto. Bem que papai diz que tenho dedo podre para algumas coisas.
Louis ainda em silêncio assistiu ela com certa dificuldade andar para sair daquele local escondido e afastado, ouvindo o garoto chamar sem parar para que ela voltasse e pudessem se resolver, que ele sentia muito em ter falado daquele jeito. Pelo modo que Harriet respondia e parecia um tanto fora de órbita, ficava um pouco claro que algo ela deveria ter bebido ou “usado”, e Louis nunca esteve tão decepcionado com tamanha rebeldia.
Ele não adentrou aquele mato para buscá-la ou fez um escândalo para que ela viesse logo. Só se manteve parado ali, esperando que ela saísse e viesse ao seu encontro sem nem mesmo ter ideia, porque sabia que no momento em que ela colocasse os olhos em si justo naquele lugar, se daria conta do tamanho da encrenca que se meteu.
E foi exatamente o que aconteceu quando ela surgiu com os cabelos emaranhados, rosto corado e olhos verdes arregalados. A droga dos lábios bonitos dela estavam sem o batom, porém avermelhados do jeito que costumavam ficar quando Louis a beijava.
— Pai…
— Vamos pra casa. — Louis disse seco, sem acrescentar qualquer outra palavra, e assim como tinha feito dias antes quando foi buscá-la na escola após a confusão, saiu andando na frente para que o seguisse.
Isso afetou Harriet, ela não gostou da ideia de que tudo aquilo estava se repetindo. Qual era a porra do problema dela? Qual era o problema deles dois, na verdade, para sempre se voltarem para aquele tipo de situação.
— Não. — Ela falou alto e isso fez ele parar de andar e se virar para olhar na sua direção de modo fuzilador.
— Não? “Não”, o quê?
— Você tá errado dessa vez. Eu vi você lá dentro com aquela loira nojenta! E eu tenho certeza que é esse tipo de coisa que deve tá fazendo quando vai pro trabalho, ou pra essas tais reuniões e jantares beneficentes. Não é? — Harriet berrava com os olhos cheios de lágrimas e parecia ter esquecido que seu novo grupo de amigos de uma só noite estava ali entre as árvores.
— Que porra você tá falando? — Louis tinha uma expressão incrédula no rosto, imaginando que a filha tava inventando coisas só para ter o gosto de iniciar uma nova discussão acalorada entre os dois, assim como tem feito quase sempre nos últimos dias.
— Estou louca agora? Não tava lá dentro conversando bem íntimo com aquela mulher no bar? Vai dizer que sou idiota feito a mamãe?!
— Você não vai querer comprar essa discussão comigo, Harriet. — Louis falou em um tom assustadoramente calmo, lhe apontando um dedo indicador ameaçador. — Eu não vou deixar. Então é melhor você ficar quieta agora e o que tiver pra falar, vai falar comigo em casa. Não na frente dessas pessoas. — Indicou com um gesto vago os arbustos e árvores, ouvindo no mesmo momento o farfalhar de algumas folhas, como se alguém tivesse se mexido no mesmo instante.
— Tudo bem. Continue se escondendo. — Harriet falou olhando furiosa para ele, caminhando em passos largos para passar na sua frente, mas teve o cotovelo segurado com força e o corpo puxado para se chocar contra o dele. — Ei!
— Só pra lembrar que quem tava se escondendo no mato com as pernas abertas feito uma puta pra um qualquer não era eu. Então é melhor você se colocar no seu lugar e lembrar com quem está falando, porque você sabe como é duro com o papai fora do sério dentro de casa.
— Humf. — Harriet deu de ombros. — Relaxa que a surra de antes ainda arde. — Respondeu sarcástica e se soltou do aperto para voltar a andar, engolindo em seco quando ouviu ele dizer atrás de si “e a que vai levar quando chegar em casa vou fazer questão de que arda ainda mais”.
•••
No momento em que os dois chegaram em casa, Harriet nem teve tempo de dar uma escapadinha para o quarto, pois Louis a agarrou de jeito um tanto agressivo pelos cabelos e a guiou até o sofá da sala, ignorando seus protestos.
Quando eles tinham entrado no carro para voltar para casa e tinha ficado todo aquele silêncio, a mente e o coração de Harriet estavam começando a se acalmar e ela pensou que talvez não devesse ter ido tão longe, pois seu papai estava mais zangado do que nunca esteve.
Um medo que ela nunca sentiu de estar com ele, decidiu começar a correr por suas veias justo naquele momento, pois ele não seria misericordioso e não tinha razão para ser diante de tamanha desobediência. Então um instinto berrou dentro de Harriet que a fez arranhar o braço dele com tamanha força, que ele só a soltou por um momento antes de voltar a agarrá-la mais forte grunhindo um palavrão.
Harriet foi empurrada e caiu curvada sobre o braço acolchoado do sofá, tendo o vestido levantado e a calcinha minúscula arrancada com força, chegando ao ponto de rasgar e ficar aos trapos no chão.
— Para com is- Ai! — Harriet foi interrompida com um tapa agressivo.
— Cala a boca! — Louis gritou acertando novamente sua bunda com tamanha força, que ela balançou um pouquinho com o impacto e o local imediatamente ficou vermelho.
Fora que tinha aquele tom que Louis gritou aquela ordem que fez algo no inferior de Harriet tremer e se revirar de um jeito que não fazia há muito tempo. Com ambas as mãos ele empurrou suas pernas para lados opostos indicando que as queria bem abertas e a boquinha de Harriet se abriu em um gemido silencioso, sentindo os dedos dele abrirem com agressividade os lábios de sua buceta, e ele estava tão perto que era possível sentir a respiração quente dele bater contra sua intimidade.
— O que- o que tá fazendo? — Ela perguntou confusa e com a voz já embargada pelo choro iminente, gemendo dolorida quando ele sem aviso algum deslizou dois dedos para dentro de si. — Papai! — Harriet o repreendeu, os dedos apertando o estofado do sofá.
— Me assegurando que ninguém mexeu no que é meu. — Louis respondeu em um grunhido, curvando com força os dois dedos dentro dela e em seguida os separando em movimentos de tesoura, antes de puxar para fora novamente e observar bem para ter certeza de que não havia nada de errado.
— Não fizemos nada! — Harriet se remexeu para se afastar do toque dele, mas ele imediatamente voltou a deslizar a ponta de dois dedos de ambas as mãos, puxando os lábios da xotinha para lados opostos a fim de ver melhor e a garota estremeceu. — Eu já disse que não aconteceu nada! Para com isso! — Ela choramingava balançando as pernas inquieta e só conseguiu as fechar quando Louis finalmente se afastou, se instalando um pequeno silêncio no cômodo que tinha de fundo apenas suas respirações um pouco descompassadas.
— Hoje você me emputeceu pra caralho, Harriet. Não tem ideia do quanto eu estou louco pra… porra… — Harriet percebeu que ele realmente estava furioso em tal nível, que nem mesmo conseguia organizar as palavras e dizer de modo coerente.
O corpo de Harriet petrificou quando escutou o familiar barulho da fivela do cinto sendo retirado da calça. Logo veio na cabeça de Harriet que ela deveria correr imediatamente e se esconder. Correr o mais rápido que conseguisse, mas ela sabia que no momento em que fizesse aquilo, Louis se tornaria mais irritadiço e as coisas poderiam ficar ainda piores.
Mas ela também não queria ficar ali parada, levando uma surra que ainda não achava merecer. Ela fazia absolutamente tudo que estava no seu alcance para ser uma menina boa e perfeita, do jeito que seu papai queria e precisava que ela fosse, só que ficava um pouco difícil de acontecer dessa maneira quando o mais velho constantemente fazia coisas que deixavam a sua cabeça confusa.
Não era segredo nenhum: muitas pessoas queriam ter a chance de ficar com seu pai e Harriet era perfeitamente capaz de entender isso. Além dele ser um homem atraente e bem sucedido, não haviam coisas negativas a se dizer sobre ele, que sempre se mostrou alguém respeitoso que contribui para com a sociedade fazendo grandes doações ou campanhas no próprio trabalho. Ele era um homem de nome reconhecido e muitas mulheres, até mesmo homens, tentavam cair matando em cima para ter pelo menos uma casquinha.
E Harriet, como a garotinha ciumenta que era – porque não tinha como negar, ela conseguia às vezes soar mais complicada do que o próprio pai – não se sentia capaz de lidar bem com tudo aquilo e coisas como o que aconteceu naquela noite, tendiam a acontecer de uma forma ou de outra.
Mas nunca foi tão gritante assim. Harriet nunca extrapolou os limites daquela maneira, indo às escondidas para um lugar reservado com rapazes e muito menos confrontando Louis pelo ciúmes sabendo que tinha pessoas escutando e poderiam descobrir sobre o que acontecia às escondidas.
Em resumo: Louis, que não tinha necessariamente feito algo de errado do modo que a filha acreditava, estava puto porque toda aquela birra sem sentido tinha voltado. E Harriet, acreditando nos próprios motivos dela, sentia que uma grande injustiça estava lhe acontecendo e seu pai estava sendo ridículo.
Então ela decidiu que não iria de modo algum ficar parada e simplesmente aceitar aquela surra iminente. Ela em um movimento ágil engatinhou rapidamente no sofá e pulou o braço estofado, correndo descalço e depressa na direção das escadas que levavam ao segundo andar.
Louis ainda tentou segurá-la, mas quando não a alcançou, permaneceu parado onde estava para assistir a silhueta dela sumir de vista e ouvir atentamente seus passos rápidos correndo escada acima.
Louis aproveitou aquele momento para respirar fundo por um instante e depois seguir na direção em que ela tinha ido, à sua procura para resolver aquela situação de uma vez por todas. Assim que pisou no primeiro degrau para subir as escadas, escutou o barulho de uma porta batendo com força mais ao final do corredor do andar de cima, então soube que ela tinha ido se esconder no próprio quarto.
Louis, em um calma que não existia de fato, se aproximou da porta fechada do quarto dela e parou logo na frente dando algumas batidas. Parou por um momento para ver se conseguia ouvir algo vindo lá de dentro, mas não escutou absolutamente nada.
— Harriet-
— Vai embora! — Ouviu ela gritar e sua voz soou abafada por estar no cômodo trancado.
— Abra a porta, Harriet. — Louis mandou dando algumas batidas, e a garota aparentemente decidiu ignorar. — Eu não estou brincando. Abra agora mesmo, preciso falar com você. — Naquele ponto ele não estava conseguindo esconder que ainda se encontrava puto, logo Harriet não seria tola de abrir com o risco de se deparar com sua ira mais intensa que antes.
— “Falar comigo”? Você não quer falar comigo, quer bater em mim! — Harriet devolveu acertando a porta com algum objeto, pois Louis até recuou um passo com o barulho. — Você não precisa se preocupar com mais nada. Dessa vez eu vejo que eu preciso ir mesmo embora, e você não vai ter que ficar esquentando sua cabeça tendo alguém como eu ao seu lado. Aí sim vai poder se divertir com aquela loira nojenta que conversou na festa, vai poder fazer o que quiser com ela, sem precisar esquentar a cabeça pensando que ainda estou por aqui.
— De que porra você tá falando?
— Não se faça de desentendido! Não se faça de bobo comigo! — Louis percebeu que daquela vez ela estava mais próximo da porta, porque sua voz soava mais alta e clara. — Não só eu, mas todo mundo percebeu o jeito que vocês estavam olhando um pro outro e como você segurou ela… você é nojento! Nojento!
Juntando aquelas informações que Harriet estava dando, fora com o que estava se lembrando dos eventos de quase uma hora atrás, se deu conta de que a filha estava falando de Susan, sua funcionária do escritório.
— Esta falando da Susan? Ela trabalha para mim, Harriet, deixe de ser tão estúpida. — Louis acertou com o punho fechado na porta, ficando indignado que tinham chegado naquele ponto de novo por causa de algo tão idiota.
— Bom, isso explica porque agora você passa mais tempo no trabalho do que em casa. Deve estar muito ocupado fodendo com a vadia ridícula. — A garota parecia ter acertado golpe similar na porta, porque fez um som alto igual e Louis sentia o sangue esquentando mais nas veias, porque simplesmente odiava quando Harriet começava a falar daquele jeito e ainda usando aquele tipo de palavras.
E não satisfeita, Harriet continuou a falar sem parar um monte de suposições absurdas do que Louis deveria estar fazendo quando não estava com ela em casa, parecendo fazer certa questão de usar o máximo de palavras sujas que nas quais tinha conhecimento.
Em certo ponto, se limitando a escutar o escândalo que a menina estava fazendo – Harriet claramente se aproveitando do seu silêncio questionador para dizer tudo que queria – Louis se movimentou pelo corredor até um tipo de cômoda pequena que continha chaves reservas de todas as portas da casa, inclusive da porta de Harriet, que tinha trocado não havia muito tempo e ele fez questão de ter uma chave pra si.
Louis pagaria para ver a surpresa no rosto da filha quando colocou a chave reserva na fechadura e girou para destrancar a porta, a abrindo e tendo tempo de ver ela pulando na cama e se encolhendo no meio do montante de pelúcias e travesseiros.
— Agora vamos conversar, Harriet. — Louis disse entrando no quarto e fechando a porta logo atrás de si, não se esquecendo de trancá-la e tirar a chave para guardar no bolso da calça.
•••
— Papai… — A pobre Harriet se encolhia e chorava, o corpo tremendo dos pés a cabeça com a sensação terrível de ardência da bunda sendo atingida mais vezes do que era capaz de contar.
Ela não se lembrava de algum dia já ter apanhado tanto e estar doendo tanto quanto doía naquele momento. Talvez a pior parte fosse que Louis não falava absolutamente nada, além de abusar da força com as cintadas em seu bumbum.
Já havia minutos que eles estavam naquela situação e Harriet de todas as maneiras possíveis implorou muito para seu papai pegar um pouco mais leve ou parar de uma vez por todas com aquilo, porque já tinha sido o suficiente para ela entender como se comportou mal. Mas não estava adiantando, seu pai estava furioso de modo que nunca esteve antes e parecia irreversível sobre aquela lição.
Absolutamente nada era dito pelo mais velho e ele só deixava escapar grunhidos irritados, a respiração um pouco pesada pelo esforço que estava fazendo conforme acertava suas nádegas já com tantos vergões que quase se aproximavam de um tom arroxeado.
Harriet estava deitada de bruços sobre as coxas dele, o bumbum bem empinado sobre seu colo dando um livre acesso para fazer o que desejasse. Papai amarrou seus pulsos juntos com uma corda, os braços bem esticados em direção a cabeceira da cama, o que não a permitia fazer muita coisa além de apertar o lençol ou alguns dos travesseiros quando a dor ficava um pouco mais difícil de lidar.
E em determinado momento ela percebeu quando Louis deixou o cinto de lado e a fez abrir mais as pernas, os dedos começando a se esfregar em sua bucetinha lisa com afinco.
Antes que Harriet pudesse dizer qualquer coisa, foi pega de surpresa quando tapas começaram a ser desferidos bem sobre os grandes lábios da sua buceta. O corpo dela ficou completamente paralisado, os dedos dos pés se curvaram com força e ela se agarrou ainda mais ao travesseiro, soluçando com os olhos se enchendo de lágrimas.
Os tapas eram fortes com aquela mão forte e firme e os sons estalados preenchiam o quarto junto aos seus choramingos de dor. Louis só fazia uma pausa quando, com ambos os polegares, puxava sua bucetinha para os lados e a abria para cuspir diretamente ali, e só então continuar a atingindo uma vez atrás da outra.
De repente um outro som soou pelo cômodo e se tratava do celular de Louis tocando.
— Fica bem quieta. Tá entendendo? — Louis disse em um tom cortante, a palma da mão atingindo sua bunda e permanecendo ali apertando a pele machucada.
— Sim. — Harriet respondeu baixinho, abaixando a cabeça encostando a testa no colchão da cama, aproveitando o momento para tentar ficar mais calminha.
A pessoa que Louis atendeu começou a falar sobre algo relacionado ao trabalho e que aparentemente não tinha como esperar outro momento para ser debatido. Louis estava em silêncio ouvindo o que essa pessoa tinha a dizer, se distraindo com os dedos dedilhando e brincando com a bucetinha molhada e tão avermelhada por todos aqueles tapas.
Teve um momento que Louis apenas deixou a mão sobre sua bucetinha, a cobrindo perfeitamente e sem fazer qualquer movimento, apenas a deixando pousada por ali. Mas isso parecia ter sido o suficiente para Harriet, que em um pequeno incomodo por já estar a tanto tempo na posição, balançou um pouco os quadris e a xotinha roçou gostoso naquela palma levemente molhada.
Foi quase a mesma sensação de quando Harriet montava somente a coxa do seu papai ou até mesmo um de seus travesseiros que tinham o tamanho e forma ideal para aquela brincadeirinha gostosa.
E honestamente? Um único movimento como aquele, foi o suficiente para fazer Harriet gemer baixinho e dengosa, porque só tinha sido muito bom algo sem querer estimular seu clitoris sensível, inchadinho e negligenciado.
Mesmo com um pouco de medo de qual poderia ser a reação do papai com sua brincadeirinha libidinosa, afinal ela não merecia nem um pouquinho afligir prazer a si mesma diante das circunstâncias em que estava, Harriet voltou a se empurrar contra a palma daquela mão e esfregar a bucetinha com afinco e deliciosamente. E honestamente, os sons cada vez mais molhados que essa fazia conforme se esfregava feito uma putinha louca por prazer, estava começando a pirar até mesmo Louis, que nem se sentia mais capaz de prestar atenção ao que seu funcionário dizia, pois estava ocupado olhando para aquela linda cena.
— Harriet. — Louis conseguiu repreender em um grunhido curto, mas isso só fez a garota olhar em sua direção sobre o ombro com os olhos marejados, rostinho corado e destruído.
— Papai. — Harriet sibilou de modo falho, porque a partir daquele ponto, o próprio Louis esfregava um dedo em particular entre os grandes lábios de sua bucetinha dolorida. — Fode, papai. — Harriet choramingou e voltou a enfiar o rosto no colchão para conter os gemidinhos manhosos, choramingando quando tapas estalados voltaram a ser deixados sobre sua xotinha.
Louis começou a falar algo na ligação que Harriet não estava se importando minimamente de entender do que se tratava, pois ele agia como se não estivesse tratando de algo importante naquele mesmo momento que atingia sem parar tapas e mais tapas sobre sua buceta avermelhada.
— Amanhã pela manhã discutimos um pouco mais sobre isso, antes de enviar pela tarde os planejamentos. — Louis disse, pronto para encerrar a ligação, aproveitando para tirar Harriet de seu colo e fazê-la deitar completamente no meio da cama. Ele ficou de pé, dando uma analisada no corpo totalmente exposto e o rosto dela totalmente corado e um pouquinho inchado do tanto que chorou. — No momento estou muito ocupado com outros assuntos e não posso discutir mais… — Nesse momento Louis tinha apoiado o celular no ombro contra o rosto, enquanto desabotoava a calça para abaixá-la um pouco, os olhos verdinhos de Harriet atentos em cada movimento dele.
A ligação foi encerrada e Louis se aproximou mais da cama, segurando as panturrilhas da garota para fazê-la virar de bruços com facilidade. Harriet se apoiou nos antebraços, mas se manteve quietinha, a cabeça abaixada encarando a coberta macia sob si, sabendo que Louis observava cada uma das manchas que tinha causado por sua bunda e coxas.
Ela estremeceu e se arrepiou por inteiro com o contato da ponta dos dedos dele deslizando por seus tornozelos, subindo por sua panturrilhas até chegar às suas nádegas doloridas e marcadas pelas cintadas e palmadas. Seus olhos se fecharam e ela mordeu o lábio em precipitação com as pernas sendo abertas e Louis subindo no colchão para se encaixar entre elas
— Você sabe como eu amo comer essa buceta, Harriet. — Louis murmurava em um tom tão baixo, que Harriet mal se sentia capaz de ouvir, tendo o coração batendo tão forte em seus ouvidos em precipitação. — E você torna as coisas difíceis para mim, pois…
— Garotas que não se comportam, só merecem isso se for por trás. — Harriet sussurrou aquele ensinamento que ela já conhecia muito bem, e no mesmo instante sentiu um líquido gelado escorrer ao longo da sua bunda, tendo as nádegas puxadas pelas mãos rudes de seu papai para os lados para que esse líquido melasse seu cuzinho e a buceta por toda parte.
— Isso mesmo… e isso tende a acontecer tanto, que eu até desconfio que você prefere quando o papai faz assim. — Harriet escutava perfeitamente sons molhados de punheta, enquanto isso Louis propositalmente esfregando a cabecinha do pau em sua entradinha apertada ameaçando entrar, mas nunca seguindo em frente. — Que você gosta quando o papai fica bravo e faz isso com força.
— N-Não. — Na verdade, ela gostava um pouquinho, porque em todas essas vezes em seguida seu papai cuidava muito bem dela, sabendo de seu estado frágil e vulnerável, fazendo-a se sentir tão amada e querida.
Harriet sempre ficava muito dolorida quando era fodida por trás. Era fofo quando seu papai fazia certa questão de garantir que ela fosse recompensada por ter sido boazinha em levar tudo que Louis tinha para si.
Ali Harriet soube o exato momento que seu papai iria parar de provocar e seguir em frente, tendo uma das nádegas sendo agarrada com mais força para o lado, a glande quente e gorda se pressionando com mais força em seu buraco. Os dedos magros de Harriet agarraram o lençol da cama com força e seus olhos se estreitaram com a sensação de ardência ao ser invadida, não contendo um gemido delicioso quando as mãos de Louis se posicionaram sobre as suas e seus dedos se entrelaçaram.
— P-Porra. — A garota não conteve o palavrão choramingado, olhando sobre o ombro na direção de seu papai só para ter os lábios tomados em um beijo afoito.
— Shh… — Louis sussurrou rente aos seus lábios e empurrou os quadris em uma estocada forte contra sua bunda, ambos gemendo em meio ao som estalado das peles se chocando e da cabeceira atingindo a parede. — Você sabe que merece. — Louis falou baixinho e com certa dificuldade rente a orelha dela, que balançou a cabeça em afirmação várias vezes, fios longos do cabelo ficando bagunçados em seu rosto.
— Eu sei. — Ela sussurrou trêmula, encostando a testa em suas mãos ainda entrelaçadas e mordendo o próprio lábio com força para conter os gemidos doloridos um pouco altos.
Louis àquele ponto já tinha começado a se mover com tamanha força para dentro e para fora de seu cuzinho, gemendo todas as vezes que havia aquela resistência quando ia deslizar para dentro por inteiro e mesmo quando puxava os quadris para fora. Sua prova de que a lição estava sendo bem recebida, era que em momento algum a filha fez mais algum tipo de birra, ou implorou para ser livrada do castigo. Ela só continuava ali, paradinha recebendo tudo e choramingando dolorida quando as estocadas conseguiam ser ainda mais fortes.
— Eu amo você. — Louis rosnou rente a orelha dela, uma mão em sua garganta para que mantivesse a cabeça erguida.
— Eu te amo. — Harriet disse com um pouquinho de dificuldade, fazendo um esforcinho para olhar em seu rosto novamente. — Me desculpa. E-eu não… eu não sei porque estou sempre sendo má com você. — Após essa fala os olhos dela se encheram de lágrimas e ela enfiou o rosto no colchão, no mesmo instante Louis parando com os movimentos, o pau enfiado até o fundo em seu cuzinho.
— Ei… — Louis acariciou a nuca dela com a ponta dos dedos, distribuindo beijinhos por suas costas e ombros, mas ela continuou com o rosto escondido. — Amor, olhe pra mim. — Louis finalmente deslizou para fora com cuidado, vendo o corpinho dela tremer um pouco, então a fez se virar para ficar com as costas no colchão e virada na sua direção, o rosto totalmente vermelho e chegando a chorar de soluçar.
— Minhas amigas, outras mulheres… todo mundo mataria pra ter um pouquinho de você, e eu fico agindo assim. — Ela fungou, esfregando o nariz com as costas da mão. — Não sei porque eu fico agindo como se não fosse o suficiente. Como se- como se faltasse algo.
É porque falta, Louis não evitou o pensamento e sorriu pequeno para ela, acariciando sua bochecha molhada pelas lágrimas.
Era de uma mãe que Harriet precisava.
— Vamos tentar resolver isso. — Louis disse baixinho, ajudando ela a desamarrar os pulsos, reparando em seu bico confuso.
— Mas você já fez de tudo. — Harriet murmurou em um tipo de derrota, ficando satisfeita quando Louis deitou com a cabeça sobre os travesseiros e a trouxe junto para deitar pertinho de si.
— Você vive dizendo que quer sua mãe, não é? — Louis sentiu o exato momento que o corpo dela ficou tenso contra o seu e ela apoiou uma das mãos sobre seu peitoral, olhando direto em seu rosto.
— Onde quer chegar? — Ela então sentou e passou uma das pernas sobre seu quadril, sentando bem sobre suas coxas. — Você vai me mandar embora?
— Sim… — Louis suspirou fechando os olhos e esfregando as mãos no rosto, sentindo o olhar preocupado de Harriet ainda queimando em si. — Você fica constantemente falando sobre querer ir para a casa de sua mãe e estou começando a achar que é o melhor a ser feito… Talvez você precise ser cuidada por uma mãe, comigo não está funcionando.
Harriet ficou em silêncio, olhando para o pai como se ele tivesse acabado de falar um dos maiores absurdos que ele já falou na vida. Onde estava aquele homem que se recusava a deixá-la ir embora, ainda mais para a casa da mãe em outro país com a chance de não se verem mais em muito tempo?
— Você não me quer mais? Eu me comporto mal e você não me quer mais. — Harriet não o deixou responder e já concluiu por conta própria, os olhos voltando a se encher de lágrimas.
— Você sabe que não é isso. — Louis sentou e as mãos tocaram em suas bochechas para ter sua atenção. — Por mim, você ficaria pelo resto da vida ao meu lado, virando tudo de cabeça para baixo ou não, e sabe disso. Mas, se está tão infeliz e acha tanto que deve ir embora, eu não vou mais te prender aqui comigo. Se ao lado dela sente que vai ser mais feliz, garanto que não precisa se preocupar e eu daqui vou continuar fazendo por você tudo que quiser e precisar. Entende o que digo?
Harriet engoliu em seco e balançou a cabeça em afirmação. Antes que pudesse dizer mais qualquer coisa, o celular de Louis voltou a tocar e ele a tirou com cuidado de cima de si, ordenando que fosse tomar banho porque ele precisava resolver coisas urgentes do trabalho.
E a deixou para trás, como se não tivesse acabado de dizer que ela agora estava livre para ir, se assim quisesse
•••
Já fazia alguns dias desde a última conversa de peso que havia acontecido entre Harriet e Louis.
Harriet já tinha voltado para o colégio e sua rotina comum e tinha feito de sua missão pessoal focar tanto nos testes, que não pensaria sobre as coisas atualmente estarem estranhas entre ela e o pai. Ela tinha tentado enganar a si mesma chegando animada em casa e indo direto até seu escritório para falar sobre a prova que tinha tido, ou a nota que havia tirado e dentre outros assuntos que podiam não ser tão interessantes, mas que Louis sempre arranjava um tempinho para escutá-los. Porém, Louis era sempre um ouvinte mais que silencioso e às vezes a interrompia para dizer que precisava resolver alguns assuntos importantes, mas que eles podiam continuar “aquilo” depois.
Harriet sempre se sentia tão idiota por não aprender sua lição de uma vez por todas e ficar quieta. Estava na cara que Louis não queria conversar com ela e muito menos fingir que não havia um clima pesado entre os dois.
Naquele momento a garota estava deitada no meio da cama usando um shortinho rosa minúsculo para dormir e uma regatinha branca alguns números maiores que o que costumava usar. Ela tinha a chupeta na boca, fones grandes nos ouvidos e assistia no tablet sobre uma rotina de skin care de uma modelo predileta. Tão distraída ela estava, que nem se deu conta das batidinhas na porta, só reparando quando essa foi aberta lentamente por seu pai, que ainda usava os óculos de leitura do trabalho.
Ela no mesmo instante pausou o vídeo e tirou os fones do ouvido, permanecendo deitada indicando que ele poderia se aproximar.
— Vim conferi como você está. — Ele comentou sentando na beirada da cama e Harriet sorriu um pouquinho, mesmo sabendo que aquilo não era verdade. — Fez o trabalho de literatura que comentou mais cedo?
— Comecei. — Harriet respondeu baixinho, sentando para engatinhar na cama e alcançar a mochila do colégio jogada no chão, tirando dali uma pasta rosa e a entregou para o pai.
Harriet voltou a deitar do mesmo jeito que estava antes, brincando distraída com os dois cordões do shortinho, enquanto o pai lia atenciosamente em silêncio o seu trabalho, que estava mais para um tipo de rascunho. Ela espiou ele um pouco pelo canto do olho e não se impediu de sorrir satisfeita quando ele alcançou um marca-texto amarelo que estava jogado sobre sua mesinha de cabeceira e começou a grifar partes que ela deveria revisar e corrigir.
— Tá fazendo esse sozinha? — Ele perguntou de repente e Harriet piscou os olhos algumas vezes, despertando dos pensamentos.
— Não. Esse eu e a Meredith estamos fazendo juntas. — Harriet notou o momento que o pai arqueou uma sobrancelha e balançou a cabeça em afirmação, confirmando seus pensamentos. — Sim, a Meredith que empurrei. A coordenadora quer ter certeza de que estamos de bem, ou algo assim.
— E você vai se comportar? — Louis perguntou de um jeito que fez algo no estômago de Harriet se revirar no melhor dos sentidos.
— Sim, papai. — Ela respondeu baixinho e percebeu o modo que Louis pigarreou e se mexeu desconfortável onde estava sentado após sua resposta. Viu ele fechar a pasta e colocar sobre sua mesinha de cabeceira com o marca-texto tampado, se movendo para chegar um pouco mais perto de si.
— Vim aqui também pra te falar uma coisa. — Harriet piscou curiosa e logo balançou a cabeça em afirmação, incentivando ele a ir em frente. — Esses dias estive em contato com sua mãe. Falei sobre sua vontade de visitar ela, e quem sabe até morar, dependendo do que aconteça.
Harriet ficou em silêncio e engoliu em seco. Ela não imaginou que seu pai realmente fosse atrás daquilo, depois de tantas vezes ter dito que ela nunca, jamais iria para longe dele.
Depois da informação ela rapidamente sentou e ficou um pouco mais alerta, mostrando que estava prestando bem atenção em suas palavras. Ela viu Louis suspirar e tirar os óculos antes de continuar.
— Ela disse que ela, seu irmão e Pete ficariam felizes de receber você por um tempo. E caso desejasse ficar, assim seria. — Louis dizia em um tom baixo e calmo, não fazendo questão alguma de disfarçar seu desânimo em passar tal informação. — Só impôs algumas condições e dentre outras coisas, mas que sou capaz de providenciar.
Aquela última parte sem dúvidas chamou a atenção da garota e a deixou sem dúvidas curiosa.
— Condições?
— É. Ela disse que eu deveria arcar totalmente com seus estudos e dentre outras despesas como médicas ou até roupas… Auxiliar no aluguel de uma casa mais confortável onde você possa morar com eles e outras coisas do tipo.
Harriet não sabia bem porque, mas aquilo tinha a deixado um pouco desconfortável. Sua própria mãe não podia a oferecer roupas que queria ou até mesmo pagar por suas consultas ao médico ou remédios como qualquer outra mãe? Ela teve a impressão de que a mãe estava na verdade se aproveitando de seu pai, que jamais lhe negaria aquelas coisas básicas.
— E tem outra coisa. — Louis chamou sua atenção novamente. — Ela disse que eu não poderia te visitar lá, ou viajar até lá para que você pudesse me encontrar. Ela quer “evitar problemas”.
— Mas- Mas isso é ridículo. — Harriet disse em um tom indignado e Louis balançou a cabeça em afirmação.
— Eu concordo, mas é o que ela quer.
— E você estaria disposto a fazer isso? — Harriet tinha um tom irritado na voz e ela até chegou a cruzar os braços daquele jeitinho marrento já conhecido por Louis, que não evitou um sorriso. — Simplesmente não ir me ver porque Amélie quis assim.
— Harriet, precisa entender que isso aqui não é sobre o que eu ou sua mãe queremos, mas sobre uma coisa que você quer. Se for de sua vontade viver com sua mãe sabendo dessas condições, tudo bem, eu irei aceitar.
— Por quê? — Harriet tinha um beiço e tava se segurando tolamente para não começar a chorar feito uma idiota.
— Porque quero que você seja boa e esteja feliz. E se pra ser uma boa menina e estar feliz precise morar com sua mãe em outro país sem podermos nos ver, eu vou ter que engolir meu orgulho e aceitar isso. — Louis acariciou seu rosto com o polegar e Harriet se inclinou mais em direção ao seu toque, fechando os olhos em precipitação quando ele se inclinou mais na sua direção, mas tudo que fez foi beijar carinhosamente sua testa. — Você ainda tem tempo para pensar sobre isso. Agora tá na hora de você dormir e eu tenho que terminar umas coisas…
— Não vai. — Harriet pediu com um beicinho, os olhos ainda brilhantes por estarem cheios de lágrimas. — Me coloca pra dormir.
— Não, boneca. Papai tem que trabalhar. — Louis se desvencilhou do toque dela e pegou seu tablet junto aos fones que estavam jogados ali, os colocando na gaveta da mesinha. Ele logo se voltou para a cama fazendo-a deitar confortável sobre os travesseiros fofos e a cobriu devidamente com o cobertor, ligando o abajur que tinha logo ao lado. — Durma bem.
Louis mais uma vez se inclinou para beijar sua testa, Harriet, porém, segurou docemente suas bochechas e ao invés disso juntou seus lábios em um selinho delicado. Ela tinha os olhos fechados e suspirou alegremente deslizando mais os lábios contra os dele, que permaneceram parados e ele logo segurou suas mãos para poder se afastar como se aquilo simplesmente não tivesse acontecido.
— Boa noite, Harriet. — Ele disse indo até a porta e desligando a luz no interruptor, em seguida saindo e deixando Harriet sozinha com o coração acelerado e uma vontade quase incontrolável de berrar para que ele ficasse junto dela.
A garota ficou deitada em meio ao silêncio no quarto parcialmente escuro pensando em todas as coisas que seu pai havia a dito. Agora que ele estava a dando mais liberdade para tomar esse tipo de decisão complicada e importante, mais do que nunca ela desejou ardentemente voltar pra quando ela era a garotinha boba do papai que precisava de sua total ajuda para decisões. Quer dizer, até um dia desses era exatamente isso que ainda acontecia e então do nada Louis a estava dando aquela liberdade para escolher ir morar com Amélie e Harriet no fundo sentia que ele estava fazendo aquilo de propósito, para deixá-la em um tipo de encruzilhada – ou era apenas impressão e coisas de sua cabeça.
Pelas informações que Louis tinha a passado, ela sentia que sem dúvidas sua mãe não era nada confiável e talvez estivesse a usando para que Louis indiretamente a desse um tipo de conforto que tanto almejava ter novamente. Fora que tinha um pequeno/grande detalhe: Amélie queria impedir que ela e Louis tivessem grande contato.
Harriet não era de todo boba e reconhecia que a relação entre ela e o pai tendia a ser um pouco caótica na maior parte das vezes. Eles discutiam e berravam um com o outro, ficavam por um tempo se evitando, mas rapidamente tudo aquilo passava e estavam juntinhos novamente.
Ela amava Louis com todo o seu coração e era tão apegada a ele de forma que nunca seria com qualquer outra pessoa do mundo. Ele quem cuidava tão bem dela e a tratava como uma princesa e sabia a maneira certa de fazer isso porque a conhecia melhor do que ninguém.
Harriet não acreditava que um dia sua mãe fosse capaz de amá-la do modo que Louis fazia tão facilmente. E ela acreditava muito menos que seria capaz de lidar com a distância e a saudade de seu papai, sendo dolorido imaginar que não poderiam ficar se encontrando com frequência.
Diante daquilo, ela já tinha feito sua decisão.
•••
O relógio de seu tablet marcava 00:15 quando Harriet estava totalmente decidida, reuniu coragem o suficiente e levantou cuidadosamente da cama e na ponta dos pés saiu do quarto, andando pelo corredor até a porta fechada do quarto de Louis.
Ali ela ouviu sons abafados que indicavam que a televisão estava ligada. Ela deu algumas batidinhas na porta, porém não teve resposta, então a abriu e encontrou seu papai adormecido na cama usando apenas a cueca branca, os óculos de leitura no rosto e ao lado o notebook ligado mostrando que havia caído no sono lendo algo.
Harriet fechou a porta evitando fazer qualquer barulho e se aproximou mais da cama, abaixando a tela do notebook com cuidado e subindo ali devagar, chegando mais pertinho do seu papai para se certificar de que ele dormia mesmo.
A garota reparou que nos últimos dias ele esteve trabalhando muito e preocupado com algumas coisas – que agora imaginava se tratar de sua decisão sobre morar ou não com a mãe – e sempre que Louis se encontrava em momentos assim, tendia a cair no sono facilmente e de tão cansado não conseguia despertar com facilidade.
Harriet não resistiu e chegou um pouquinho mais perto dele, segurando sua bochecha que já estava com a barba por fazer, e juntou seus lábios em um beijinho molhado e estalado. Ela logo em seguida se afastou e olhou bem para seu rosto, esperando que a qualquer momento ele fosse acordar, mas isso não aconteceu e ela acabou deixando uma risadinha gostosa escapar pela situação.
Foi quando que, ainda dormindo, seu papai deixou um pequeno gemido escapar e inconscientemente levou a mão até o pau bem marcado no cueca branca e que já curiosamente se encontrava levemente duro. Harriet então se aproximou um pouquinho mais da ereção dele e afastou cuidadosamente a mão dele dali, antes de começar a fazer certo esforço para conseguir abaixar sua cueca e expor a cabecinha vermelha e melada de seu pênis.
Ali, Harriet se inclinou e começou a deixar beijinhos delicados em todas as partes da cabecinha rubra, enquanto os dedos ainda trabalhavam em abaixar bem mais a sua cueca até que essa já estivesse em suas pernas, logo toda a sua virilha estava exposta.
Já fazia dias que ela e seu papai não brincavam, a última vez sendo quando tomaram aquele banho juntos e nem se podia dizer que muitas coisas interessantes aconteceram além de umas carícias. Naquele momento talvez ela não estivesse sendo uma garota comportada e boazinha, mas queria que seu papai interpretasse aquilo da melhor maneira possível.
Ele mesmo já tinha a dito várias vezes que brincar daquele jeito com ela conseguia deixá-lo mais aliviado e feliz. Tudo o que Harriet queria era deixar seu papai satisfeito e mostrar que tinha o escolhido, que queria ficar com ele e ponto, encerrar aquela história.
Harriet então segurou com cuidado a ereção grossa e pesada no punho que mal conseguia se fechar envolta do comprimento e o levou até a boca quente e aveludada, começando a mamar na cabecinha com língua se movendo contra a fenda preguiçosamente. Ela ouviu o gemido rouco e falho que Louis deixou escapar, se movendo um pouco inquieto em seu sono.
Harriet cuspiu na cabecinha e viu a saliva deslizar por toda parte, começando a mover então o punho para cima e para baixo com cuidado, lembrando-se perfeitamente de tudo que seu papai já havia a ensinado.
Antes de continuar naquela brincadeira, Harriet se posicionou de joelhos e tirou a regata sobre a cabeça e em seguida o shortinho junto a calcinha de algodão, estando completamente nua ao que se voltava para a punheta lenta.
Tomando cuidado com os dentes e querendo se dedicar em ser perfeita ao fazer aquilo, Harriet enfiou o máximo que conseguia da ereção dentro da boca, gemendo dengosa quando sentiu o canto dos lábios arderem um pouco e o pau pulsar gostoso contra sua língua. Ela sentiu o exato momento que seu papai se moveu um pouco inquieto e rapidamente se afastou, tomando cuidado para que ele não despertasse justo naquele momento.
Ela esperou um pouquinho e ficou olhando bem para ele, só se voltando para sua pequena travessura quando ele tinha parado de se mexer e respirava lentamente em um sono tranquilo. Harriet voltou a se apoiar nos joelhos, mas dessa vez as pernas estavam espaçadas. Ela cuspiu na ponta dos dedos magros em uma bagunça de saliva e os levou até a própria buceta, começando a melar ali em toda parte, a boquinha entreaberta deixando escapar pequenos ofegos conforme se tocava observando seu papai ainda dormir tranquilamente, o pau ereto é completamente babado.
Sentindo que já estava molhada o suficiente e aquele pau tanto quanto, Harriet moveu com cuidado as coxas de Louis e então passou uma das pernas sobre seu quadril, pairando sobre seu colo. Ela levou uma das mãos atrás das costas e tateou em busca do pau dele, mordendo o lábio em concentração quando o segurou pela cabecinha e guiou até sua xoxota apertada, apertando os olhos se esforçando para encaixá-la direitinho ali.
— Hum… — Harriet gemeu dolorida mordendo o próprio lábio com força, a bucetinha se contraindo com força envolta da cabecinha gorda quando essa entrou por inteiro.
Ela estava precisando ter muito cuidado para não apoiar o peso do corpo sobre Louis e então acordá-lo, mas também estava sendo tão difícil encaixar todo aquele pau dentro de si completamente sozinha, quando sempre tinha Louis para auxiliá-la de um jeito tão gostoso e capaz de fazê-la se derreter.
Levando as mãos para a própria bunda, apertando e a puxando com força para os lados, Harriet começou a deslizar cada vez mais para baixo aos pouquinhos e então subia só para se acalmar um pouquinho e continuar descendo logo em seguida. No momento que sentiu as nádegas tocarem a pélvis de Louis, os olhos dela se reviraram e a cabeça pendeu para trás com a sensação de pressão constante em seu baixo ventre por estar tão bem preenchida.
— Meu Deus. — Ela sussurrou agoniada, esfregando os dedos no próprio baixo ventre com a sensação incrível de ter Louis tão fundo.
Harriet então começou a subir e descer por toda aquela ereção, mesmo sentindo a bucetinha tão dolorida sendo a forçada a se alargar envolta dele. Ela ainda precisava de manter calma e em movimentos tranquilos, pois não queria que seu papai acordasse tão de repente.
Mas acontece que aquela buceta tão apertada e molhada estava fazendo coisas com Louis. Aquele calor apertado envelopando sua ereção sensível o fazia se mover inquieto durante o sono, gemidos inconscientes escapavam de seus lábios e aos poucos ele despertava do mundo dos sonhos.
Chegou em um ponto que Harriet não conseguiu resistir mais e um gemido um pouco mais alto escapou de seus lábios em meio a suas pequenas reboladas, de modo desesperado se lançando para frente tirando rápido os óculos de seu papai deixando-os de lado, os lábios se encontrando com os de Louis e começou a beijá-lo meio desajeitada e dengosa.
Foi só então que Louis começou a despertar, a movimentação de Harriet sobre seu corpo sendo mais constante, sentindo sensações curiosas lá em baixos.
— Harriet? — Louis ainda piscava os olhos tentando os abrir, a voz saindo tão rouca que sua fala mal conseguia ser compreensível.
— Papai, eu quero ficar com você. — Harriet disse ofegante, ainda deixando beijinhos sobre seus lábios e o queixo, sentindo as mãos dele deslizando suavemente por suas costas nuas.
— Tá bom, deita com o papai… — Louis disse ainda fora de órbita, só se dando conta de que havia algo de muito curioso quando as mãos deslizaram mais até a bunda nua de Harriet e só então se deu conta daquele calor e aperto em seu pau. — Porra, amor… o que está fazendo? — Ele gemeu fechando os olhos com força.
Então Harriet sentou corretamente sobre Louis com as costas retas e ele pôde ver os peitinhos pequenos com os mamilos marrons arrebitados, o olhar descendo um pouco mais para baixo para se dar conta de como ela estava afundada em seu pau.
A cabeça de Louis rolou para trás pela vista daquele corpinho e a sensação prazerosa intensa que o consumiu, as mãos imediatamente agarrando os quadris dela para que continuasse se movendo.
— Eu não quero ir. Eu quero ficar com você, papai. — Harriet voltou a repetir, rebolando para frente e para trás naquele pau, fazendo pequenas pausas entre as palavras para deixar beijinhos adoráveis em seu rosto sonolento e confuso, os lindos peitinhos balançando. — Eu não quero ficar com minha mãe. Ela não vai cuidar tão bem de mim como você.
— É mesmo, bebê? — Um sorriso cretino cresceu nos lábios dele, que arrumou um travesseiro sobre a cabeça para observar melhor Harriet montar feito uma boa garota em seu pau, os movimentos tentando Louis a colocar aqueles peitos na boca. — Vai ficar pra sempre comigo?
— Sim! E eu vou ser tão boazinha. — Harriet garantiu com os grandes olhos verdes de corça brilhantes pelas lágrimas. — Eu juro que vou me comportar direitinho pra você querer ficar comigo.
— Oh, Harriet, você é uma menina tão boa pra mim. — Louis grunhiu excitado com ela montando incansavelmente em seu colo, apoiando as mãos em seu peitoral para ter estabilidade e se mover mais rápido. — M-Merda, eu vou gozar. — Louis alertou ao mesmo tempo que apoiava os pés na cama, segurava a cintura dela e começava a estocar mais forte para cima, sendo uma loucura de excitante o som das peles se chocando e da cama rangendo.
— Sim, papai! — Harriet tinha um sorriso enorme no rosto e os olhos fechados, sentindo o momento que o pau de Louis pulsou forte dentro de si. — Goza… goza em mim.
— P-Porra, não… — Louis despertou um pouco daquela onda enorme de prazer e agarrou a cintura de Harriet para puxá-la e fazê-la levantar do seu pau, mas a garota no mesmo instante apertou mais forte as pernas nas laterais do seu corpo e passou a rebolar mais gostoso ali. — Harriet, amor… — Louis agoniado tentou chamar sua atenção, acertou tapinhas em sua coxa e, novamente, tentou a tirar de cima de si.
— Dentro de mim. — Ela implorou dengosa, lambendo provocativa a linha de seu maxilar marcado. — Me enche com seu leitinho, papai. — Provocou lambendo o lóbulo de sua orelha e isso foi o suficiente para quebrar Louis, que não pensou muito quando mordeu com força seu ombro magro e arrancou um gritinho da garota trêmula sobre seu corpo, que tinha a buceta sendo devidamente preenchida por todo seu gozo.
Ambos os corpos estavam quentes e suados, o de Harriet um pouco mole sobre o de Louis, o rostinho corado escondido na curva do pescoço do mais velho. Em determinado momento ela foi colocada pra deitar de costas na cama e teve as pernas abertas por seu papai, que se encaixou ali com o rosto entre elas para comer sua buceta com o rosto se esfregando ali, como se fosse sua coisa favorita em todo o mundo.
Ali Louis chupou ao ponto de ficar em evidência os sons gostosos de sucção e enfiou os dedos tentando puxar para fora todos os resquícios de sua porra branquinha, limpando tudinho, cada mínima parte esfregando bem a língua.
— Papai, para… — Só chegou um momento em que Harriet não aguentou mais ser tão estimulada na buceta sensível e empurrou a cabeça dele, fechando as pernas contra a outra com força para impedi-lo de continuar.
Louis riu um pouquinho dela, mas ainda assim não se afastou exatamente. Apoiou um dos antebraços ao lado de sua cabeça e continuou sobre seu corpinho, encaixando com cuidado a cabecinha do pau ainda semi ereto e extremamente sensível dentro de sua bucetinha fodida, os olhos presos nos dela que tinha a boquinha aberta em um gemido silencioso.
Com seu papai novamente dentro dela, a cabeça de Harriet pendeu para trás e as unhas curtas se fincaram nos quadris de Louis para que ele mantivesse parado enfiado até fundo daquele jeito. Ela estava claramente tensa sob seu corpo e só começou a relaxar mais quando Louis começou a distribuir beijos por seu pescoço, aos pouquinhos descendo cada vez mais até colocar seu peitinho na boca, o mamando preguiçoso e usando a língua quente para brincar com o biquinho e deixá-la mais relaxada embaixo de si.
Louis, mesmo que tão sensível com o orgasmo recente, balançou os quadris preguiçosamente para frente e para trás em teste, se alternando em chupar e mordiscar ambos os seus peitinhos para em seguida se voltar para sua boquinha entreaberta pelos ofegos.
Os minutos estavam se passando com os dois naquela bolha. Quando chegou no ponto de Harriet começar a mover os próprios quadris inquieta, levando os dedos para estimular o próprio grelinho implorando por atenção, foi justo no momento em que Louis também se recuperou do orgasmo e começou a ser mais urgente nas estocadas contra sua buceta.
E Harriet logo ficou sem ar porque Louis estava fazendo aquilo do jeitinho que ela precisava que ele fizesse. Por mais problemático que isso fosse, Louis quem conhecia seu corpo melhor do que ela mesma e sabia como ele precisava fazer para tirá-la do eixo e a intensidade que deveria ter quando fazia aquilo.
Louis ia fundo batendo a pélvis contra sua virilha, mas deslizava para fora devagar só para voltar fundo com força. Harriet em todas essas vezes, se possível, abria ainda mais as pernas e ficava lá, paradinha recebendo tudo ao que os segundos se passavam e ela ficava cada vez mais imersa no prazer, os gemidos chorosos escapando de sua boquinha contra a orelha dele.
Aqueles movimentos controlados e ritmados só duraram até que em uma estocada em particular ele atingiu um pontinho dentro dela, capaz de fazer suas lindas pernas estremecerem e ela lhe agarrar apertado de um jeito agoniado. A partir dali, Louis fez de sua missão continuar acertando o mesmo ponto diversas vezes na mesma posição, as estocadas rápidas e fortes fazendo o corpinho dela balançar e a cabeça atingir a cabeceira acolchoada diversas vezes.
Ela tentava abrir a boca em palavras compreensíveis, mas tudo que saía eram choramingos excitados, que eram engolidos quando Louis devorava seus lábios em um beijo bagunçado com muita saliva e língua da parte de ambos.
De tanto estimular uma vez após a outra seu ponto G em tantas estocadas fortes, só houve um momento em que ela deixou um gritinho escapar e seu corpo estremeceu por inteiro, a buceta pulsando conforme esguichava envolta do pau grosso que a preenchia.
— Boa garota, Harriet… boa garota.
— Louis grunhiu com dificuldade, ainda socando gostoso na buceta que não parava de fazer uma bagunça nele, melando toda sua pélvis com aquele líquido incolor.
Louis só parou quando o pau escorregou sem querer para fora da xotinha encharcada, mas se aproveitou para segurar na base e bater com a ereção diversas vezes em seu grelinho avermelhado e esfoladinho, rindo sacana quando ela choramingava dolorida em todas essas vezes.
— Agora papai quer que você goze, hum? — Louis sussurrou no momento que enfiou dois dedos dentro dela, começando a curvar ambos com força de acordo com os movimentos de entrar e sair que fazia. — Você disse que agora vai ser boazinha. Então eu sei que vai obedecer, não vai?
— Sim. — Harriet respondeu imediatamente, focando nos movimentos que os dedos dele faziam. — Vou ser boazinha. — Ela disse com dificuldade, inconscientemente abrindo mais as pernas e Louis sorriu.
— E se você não for mais boazinha, Harriet? E se voltar a se comportar como nos últimos dias? Papai não vai saber o que fazer com você…
— Eu não vou! — Ela chorou desesperada, sentindo o orgasmo se construir com a sensação da buceta esquentando, papai dedando ela tão gostoso. — Eu juro… você pode deixar de me amar e me mandar embora, desistir de mim, se isso acontecer.
— Shh, tudo bem, tudo bem. — Louis voltou a falar em um tom sussurrado rente a boquinha aberta dela. — Isso é perfeito, meu bem. Estou orgulhoso de você.
Então o corpo inteiro de Harriet paralisou por alguns segundos em que até segurava a respiração, e só relaxou quando se liberou em um orgasmo intenso que fez a buceta se liberar em mais alguns jatos nos dedos de Louis, os lábios abertos em um gemido silencioso, se agarrando em seu papai para mantê-lo por perto.
Harriet voltou a agarrar o pulso dele e fechar às pernas, impedindo-o de continuar, pois àquela altura já tinha começado a chorar de sensível e de tamanha sensação incrível que a preenchia.
Louis então deitou de costas no colchão, puxando-a mais para pertinho de si, em seguida cobrindo os dois com um cobertor. Harriet não demorou a virar de costas para ele, se aconchegando mais contra seu corpo para uma conchinha em que puxou seu braço para agarrar seu corpinho e mantê-la aquecida.
— Eu amo você, boneca… e você sempre vai ser minha.
Harriet, que tinha os olhos fechados, sorriu timidamente com a frase sendo sussurrada em seu ouvido, nem mesmo imaginando o quão articulado seu papai teve que ser para nos últimos dias trabalhar nela até que achasse inviável a ideia de ir morar com a mãe e pensar definitivamente que deveria ficar para sempre com ele.
Talvez… apenas talvez, ele tivesse realmente entrado em contato com a mãe de Harriet sobre a possibilidade da garota morar lá. Mas as chances das coisas que Amélie supostamente impôs para Louis serem reais conseguiam ser no mínimo duvidosas e absolutamente ninguém precisava saber disso.
Ele não estava pronto para ter Harriet longe de si. O lugar da garota, era ficar bem ao seu lado e ele sabia que nem mesmo ela estaria pronta pra ir, se realmente fosse o caso.
Pois era exatamente assim que devia ser e ponto final.
E na manhã seguinte, os dois sentados no sofá ainda usando pijamas, Harriet estava sentada preguiçosamente com as pernas sobre a de seu papai com o telefone fixo na orelha conversando com a mãe – naquela manhã, Louis foi bonzinho e a deixou faltar a aula para ficar junto dele, afinal essa estava cansada da brincadeira que tiveram noite passada.
Mesmo que Louis tivesse os olhos presos na tela da televisão, assistindo o filme que Harriet tinha escolhido, ainda se mantinha bem atento na conversa que se desenrolava logo ao seu lado.
— Sim, mãe, tenho certeza. — Harriet garantiu pela terceira vez, balançando os pés indicando que Louis deveria voltar a massagear do modo que costumava fazer. — Vou só pra visitar, mas nas férias antes da faculdade… estou bem morando aqui com papai.
Louis não se conteve e sorriu consigo mesmo, olhando na direção de Harriet para descobrir que essa também já tinha um sorrisinho meigo nos lábios.
Porque era exatamente assim que devia ser entre os dois.
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houisvamp · 3 months
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i’m sorry that i’m misbehaving 🧸🧴🫧 oneshot harry cis!girl
Descrição: Harriet é uma garotinha mimada do papai. Ela costuma fazer pequenas birras e beicinho e tende a conseguir exatamente o que deseja, só por ser tão boazinha e Louis não se sentir capaz de lhe recusar. Mas o que acontece quando essas pequenas birras extrapolam um pouco e o mau-comportamento fica cada vez em evidência?
Harriet sabe muito bem que garotas malvadas merecem ser punidas por não obedecerem. Mas ela ainda não descobriu o que acontece quando as lições de seu papai parecem não ser mais o suficiente e então precisa aprender novamente suas boas maneiras de uma vez por todas, antes que seja tarde e ela não seja mais amada por Louis – se é que isso é humanamente possível.
tag’s e avisos: essa one contém incesto (relação pai e filha) e se isso lhe for um tema muito incômodo, recomendo que não leia para não haver maiores choques futuramente. Todos os personagens desta obra são maiores de idade e todas as relações aqui descritas são de, certa forma, consentidas entre adultos. Os personagens principais claramente não são normais, tem sim problemas da cuca e não estou negando isso.
Além disso, haverá bastante manipulação, gaslighting, consensual não-consensual, anal forçado e punitivo, “jogo de impacto” com Harriet levando cintadas e tapas na bunda e buceta, breeding kink e somnophilia. Harriet será uma verdadeira chorona e brat (pirralha) que faz sim certas coisas pra ter determinado tipo de atenção e reação do Louis, mesmo de que forma inconsciente, além de fazer uso de chupetas.
E para finalizar, meus agradecimentos à @hellomel1 que enviou a ideia de “plot do mercado” nas minhas asks e sem ela todo esse plot não teria acontecido, mesmo que esse tenha fugido MUITO da curva e ido para outros caminhos HAHA! um beijo 🩷
(+1 adendo de que hoje é aniversário da @harryboneca fazendo dezoito anos!! feliz aniversário amada e sinta que essa é pra você especialmente. Daí se você ler e odiar, não se sinta pressionada e pode mandar mensagem que eu tiro sem chorar no banho (talvez eu não chore… talvez) beijos!!
🥀.
Já fazia alguns minutos que os dois estavam dentro do carro no mais absoluto silêncio. Harriet estava sentada no banco de trás com um beicinho inconfundível e os braços cruzados. Vez ou outra a garota não resistia e olhava para o retrovisor a fim de ver os olhos azuis muito frios de seu papai, esses muito atentos no movimento da rua, pois estava dirigindo.
Louis estava puto e ele realmente tinha motivos para estar. Já fazia pelo menos quatro dias que ele estava comentando em casa sobre a reunião importante que teria no trabalho e justo naquele dia Harriet tinha decidido ser uma garotinha má na escola, fazendo com que ligassem para ele informando sobre a discussão entre a filha e uma colega e que ele deveria ir para lá o quanto antes.
Assim como qualquer pai preocupado, Louis chegou se perguntando se tinha sido uma briga muito feia e se a filha estaria machucada. Mas quando chegou junto aos pais da outra garota envolvida na confusão para conversar sobre o que aconteceu com a coordenadora que viu tudo, se envergonhou ao descobrir que na verdade Harriet havia começado e ainda tinha chegado a machucar a menina quando a empurrou e essa bateu o cotovelo na parede quando caiu, por pouco não machucando a cabeça. Harriet tinha um tipo de arranhão no rosto, causado no momento em que a menina tentou se defender, mas tirando isso ela estava perfeitamente bem.
Bem até demais.
Louis, olhando de modo um pouco fuzilador para a filha – que permanecia quietinha sentada no canto da sala ouvindo tudo com um rostinho tranquilo – pediu desculpa para os pais da garota e disse que aquilo não voltaria a se repetir, ou de mais providências ele tomaria por conta própria. Aparentemente tudo sobre aquela conversa havia acabado da melhor maneira que poderia diante das circunstâncias, mas de qualquer modo Harriet pegou três dias de suspensão.
“Então é isso? Você não vai nem falar comigo?” Harriet perguntou quando voltou da sala de aula com a mochila nas costas, os cabelos presos em uma trança escocesa emaranhados consequentemente da briga, a blusa branca de manga comprida um pouco suja. Louis optou por ignorá-la, enquanto andava na frente em passos largos para sair da escola. “Você está sendo… está sendo bobo!” Harriet gritou furiosa quando estavam a poucos passos do carro, isso fazendo Louis parar e se voltar para ela, olhando em diferentes pontos do local antes de agarrar suas bochechas lhe apontando o dedo indicador.
“Veja a porra da sua atitude e fique quieta. Assim como não tinha o direito de atacar aquela garota, não tem o direito de falar assim comigo e achar que vai ficar por isso mesmo, garotinha mimada” Louis falava de modo grosseiro e Harriet olhava para ele com olhinhos de cachorro e se sentindo até meio ofendida. “Dessa vez eu não vou pegar leve com você. Então recomendo que cale a boca e pense duas vezes antes de me provocar. Tá entendendo, Harriet?”
“Sim.” Harriet respondeu à contragosto, ainda com aquela expressão irritada no rosto e sem olhá-lo nos olhos.
“Eu perguntei se você entendeu.” Louis voltou a perguntar cutucando sua bochecha, ainda naquele tom e mais próximo do rosto dela, daquela vez lágrimas escaparam de seus olhos muito verdes deslizando por suas bochechas coradas.
“Sim, papai.” Ela se corrigiu furiosa olhando profundamente em seus olhos azuis e então Louis a soltou, destravando as portas do carro e abrindo a porta de trás esperando ela entrar para bater com força.
Os dois estavam desde então sem falar um com o outro, Louis só voltando a dizer algo quando ligou para o escritório querendo saber como as coisas tinham se desenrolado sem ele no final da reunião, fazendo planejamentos de um novo encontro para terminarem de discutir as ideias um outro dia.
Enquanto estava na ligação, Louis de vez em quando olhava pelo retrovisor a filha com a testa encostada no vidro da janela, as lágrimas rolando pelo seu rosto em silêncio. Aquilo honestamente não afetou o homem nenhum pouco, porque sabia que sua dureza havia sido mais do que necessária naquele momento.
Por Harriet ser sua única filha, ele tendia a cumprir muito com seus caprichos e mimá-la um pouco, ele era capaz de reconhecer isso. Mas ele também sabia ser duro quando precisava ser, e fazia certo tempo que ele não fazia isso, porque sabia que Harriet estava passando por um momento um tanto difícil em relação a mãe distante.
Louis não havia estourado somente com o fato de precisar sair de uma reunião importante e descobrir que a filha começou uma briga na escola. Chegava até a ser ridículo essa ideia de ficar tão puto por algo do tipo, porque é isso que filhos fazem, eles enlouquecem a porra da sua cabeça e cabe a você ficar minimamente são.
Louis ter chegado naquele ponto foi por causa de uma junção de pequenas coisas que aconteceram ao longo da semana. Harriet estava parando de obedecê-lo daquele jeito bonzinho que sempre fazia. Ela parou de voltar para casa no horário certo e ainda ousava mentir para Louis, dizendo o contrário. Começou a entrar sem autorização no escritório de Louis quando esse estava fazendo algo importante, algo que nunca fez mesmo quando era pequena, e começava a fazer ceninhas desnecessárias na frente de seus sócios só para irritá-lo.
E como se não fosse o suficiente, quando chegava o final do dia e estavam prontos para dormir, Harriet aparecia em seu quarto daquele jeitinho meigo e tão doce com a intenção de bajular o pai um pouco com direito à muitos beijos e carinho, pois não era inocente e sabia o quanto ele deveria estar estressado após tudo que o fez lidar durante o dia. Mas então, quando as coisas estavam evoluindo e algo grande estava prestes a acontecer, a garota choramingava dizendo que estava cansada e que Louis deveria largá-la, pois queria dormir sozinha no próprio quarto aquela noite.
Honestamente? Louis tinha sido paciente até demais, e por isso ele não se sentia nenhum pouco culpado pela maneira que estava lidando com aquela nova situação. Harriet tinha escolhido ser a maior das putinhas mimadas com ele? Ótimo, então ela teria sua pior versão, até que resolvesse voltar a ser sua boa garota.
Quando estavam perto de chegar ao supermercado para comprar as coisas que estavam faltando em casa, Louis encerrou a ligação informando que ligaria mais tarde para discutirem sobre aquilo com mais aprofundamento. Ele estacionou o carro e pegou o celular junto a carteira no porta-luvas.
— Você fica. — Louis disse prestes a abaixar as janelas do carro, a garota imediatamente se movendo para ficar entre os dois bancos da frente, o olhando com uma expressão desacreditada.
— O quê? Por quê? — Harriet perguntou apertando um pouco seu ombro para ter sua atenção, o ouvindo murmurar com simplicidade “porque eu estou dizendo” ao que tirava o cinto de segurança. — Papai, não… isso é injusto. Fora que está um calor, seria insuportável ficar aqui esperando tanto tempo.
Nessa parte Louis reconhecia que ela tinha razão. Fora que ele não gostava muito do estacionamento daquele lugar, porque geralmente tendia a aparecer umas pessoas estranhas, e a garota ficar ali sozinha o trazia certa insegurança.
— Por favor. — Harriet voltou a falar baixinho quando Louis ainda não tinha respondido nada, ocupado em responder alguma mensagem no celular. — Por favor, por favor, por favor…
— Você não vai ter o direito de pedir absolutamente nada. Está entendendo bem, Harriet? — Louis perguntou olhando para ela pelo retrovisor do carro, vendo um sorriso crescer em seu rosto. — Harriet, estou falando.
— Tá! Tá bom. — Ela deixou a mochila cair no chão do carro e abriu a porta para sair em um pulo.
Louis respirou fundo com os olhos fechados pelo momento que subia as janelas e só então saiu, travando as portas do carro para se afastar na direção das portas de entrada, a mão na base das costas da filha para que acompanhasse seu ritmo.
Assim que os dois entraram, Harriet correu até onde estavam os carrinhos de compras e puxou um de tamanho maior, o empurrando até onde o pai estava para então pular dentro dele e sentar ali com as pernas dobradas juntas do corpo com um sorrisinho sapeca, antes de colocar na boca a chupeta lilás que levava consigo para todos os lugares que ia.
Louis fingiu que não estava prestando atenção nela e que não estava ligando nenhum pouco para sua presença, começando a empurrar o carrinho na direção do corredor de congelados. Durante todo aquele momento em que estava olhando os produtos e pegava o que lembrava estar precisando em casa, ignorava a maneira que Harriet sutilmente abria as pernas para si, fazendo a saia cinza do uniforme escolar levantar um pouco e expor sua calcinha rosa bebê. Em certo momento Harriet puxou seu celular do bolso frontal de sua calça e colocado em um aplicativo para assistir aqueles vídeos bobos, abrindo e fechando as pernas distraidamente ao que chupava a chupeta com pequenos barulhinhos estalados, Louis precisando ter muita força de vontade para ignorar quando alguns homens passavam e ficavam a observando sua bebê por tempo demais com sorrisinhos perversos.
Teve um momento que Louis estava empurrando o carrinho já com algumas coisas tranquilamente, acompanhando pelo relógio as notificações que chegavam de vez em quando no seu celular, mas nunca algo muito importante para precisar pegá-lo. Harriet, que até aquele momento estava dando toda a sua atenção para o que assistia, de repente se deu conta do setor em que estavam e os seus olhos brilharam.
Antes de abrir a boca para qualquer coisa, ela deu uma boa olhada nas coisas que já tinham dentro do carrinho, e simplesmente não encontrou nada que fosse de seu interesse. Então ela bloqueou o celular e o deixou sobre o colo, começando a prestar atenção no que tinha nas prateleiras.
— Papai. — Harriet chamou um pouco embolado por causa da chupeta e talvez Louis tenha fingido que não a escutou, porque sabia que coisa boa não vinha pela frente. — Ei, papai. — Harriet voltou a chamar com mais clareza quando tirou a chupeta da boca.
— Hum.
— Eu posso pedir só uma coisinha? — Ela pediu piscando os grandes olhos.
— Não, eu falei que você não ia ter direito a pedir nada e você concordou. — Louis disse em um tom tranquilo, realmente não querendo perder a linha na frente daquelas pessoas.
— Mas é só uma coisinha. — Harriet continuou em um choramingo, já olhando na direção do chocolate que gostava muito. — E não é tão caro assim. Faz tempo que eu comi.
— Harriet, não. — Louis viu que ela ia voltar a falar e parou de repente de empurrar o carrinho e andar, olhando sério na sua direção. — Harriet, eu já falei que não. Falei que não e acabou, encerra assunto. — Falou com firmeza e aquele bico voltou para os lábios dela, os olhos brilhando do modo que denunciava que ela iria chorar mais uma vez naquele dia.
Quando Harriet se calou diante de sua ordem, Louis realmente pensou que tinha se enganado e não foi tão ruim quanto havia imaginado. Pois bem…
— Primeiro você defende a idiota da Meredith que quem vê pensa que você é o pai dela. — Harriet começou com a birra daquele jeitinho familiar com os braços cruzados e a expressão fechada no rosto. — E agora tá sendo mal assim comigo por causa daquela bobagem. Por isso que não gosto de você! — Falou um pouquinho mais alto, atraindo a atenção de umas poucas pessoas que estavam no mesmo corredor.
Louis engoliu em seco de um modo, que parecia estar engolindo aquela vontade de fazer algo idiota em público. Ignorou aqueles olhares que estavam direcionados para os dois, tendo certeza de que Harriet continuava falando coisas, mas estava ocupado demais em se manter calmo durante todo o trajeto até o caixa e depois levar as compras até o carro para prestar a mínima atenção em sua tagarelice boba.
E foi quando Louis estava colocando as sacolas dentro do porta-malas com Harriet ainda chorando baixinho deitada de bruços nos três bancos de trás, que Louis a ouviu dizer no meio do choro:
— Eu não te amo mais, seu idiota. Eu vou embora morar em Paris com minha mãe e o namorado Pete dela.
Louis fechou o porta-malas com tamanha força que o barulho alto ecoou por toda parte no estacionamento, fazendo o carro balançar um pouco com o impacto. Ele empurrou o carrinho de compras e se afastou para entrar no carro pela porta de trás, encontrando Harriet surpresa com sua atitude repentina de entrar daquele jeito.
O mais velho não pensou muito quando puxou com força a filha para seu colo, a bunda dela ficando empinada para cima sobre suas coxas e levantou sua saia, começando a desferir tapas fortes e estalados em suas nádegas uma vez após a outra. Harriet tinha os olhos arregalados em choque e cheios de lágrimas, o rosto já totalmente corado e um pouquinho inchado por estar chorando por um tempinho.
Sua boquinha rosada estava aberta em ofegos e choramingos de dor, implorando para o papai parar, enquanto balançava o bumbum e as pernas tentando se desvencilhar da maneira que ele a segurava apertado para continuar atingindo sua bunda cada vez mais forte.
— Nunca mais diga isso. — Louis rosnava pausadamente a cada golpe desferido em seu bumbum, ouvindo Harriet chorar e tremer em seus braços, os dedos magros apertando o banco do carro. — Está ouvindo, Harriet?! Você é minha! Vai sempre ficar comigo, porque seu lugar é comigo. Eu quem cuido de você!
— Sim, papai! Sim! — Harriet gritava com as lágrimas caindo feito cascatas, respirando aliviada quando Louis parou por um momento, a mão apenas deslizando e massageando seu bumbum já tão vermelho àquela altura. — Desculpa! — Ela pediu chorosa, apertando os olhos com força quando mais tapas voltaram a atingir sua bunda e marcá-la ainda mais por tamanha força que seu papai aplicava.
— Não, eu não desculpo. — Louis parou por um momento e fez ela se erguer um pouco e se posicionar de quatro sobre seu corpo, agarrando os cabelos presos em uma trança para fazê-la olhar em seus olhos. — Em casa vamos continuar e você vai aceitar calada, está ouvindo? Você me tirou da porra do sério hoje. — A garota se limitou a balançar a cabeça em afirmação, ignorando o quanto ainda chorava aos montes e a bunda ardia de modo que não fazia há muito tempo.
Louis então, que ainda não estava de todo mal, alcançou a chupeta dela que estava largada sobre o banco e levou até seus lábios para silenciá-la e acalmar o seu choro, antes de fazê-la sentar corretamente no banco com o cinto de segurança e descer do carro para entrar pela porta do motorista e dirigir rumo para casa. Ignorou totalmente o choramingo dolorido que ela deixou escapar por estar sendo obrigada a sentar se sentindo dolorida de tal jeito.
O coração de Louis ainda estava batendo forte no peito e as mãos suando no volante pela euforia do que tinha acabado de acontecer. Já fazia um tempo que não tinha sido necessário ele acertar uns bons tapas em Harriet, porque, novamente, ele tinha uma filha boazinha que só estava escolhendo ser insolente nos últimos dias.
Durante todo o caminho para casa, ele tentou evitar olhar para o retrovisor a fim de ter uma vista do banco de trás e da garota sentada ali. Ela ainda soluçava e fungava baixinho, fazendo o possível para se manter o mais quietinha possível com a cabeça abaixada.
Quando chegaram em casa, Louis estacionou o carro na garagem e abriu o porta-malas para pegar o que tinha dentro, vendo Harriet descer do carro e andar devagarzinho arrastando a mochila para dentro de casa, provavelmente ainda sentindo o bumbum doer. Quando entrou com todas as sacolas, não viu a filha em lugar nenhum, supondo que ela tinha subido para o quarto e que precisaria ir atrás dela depois.
Com as compras guardadas e tudo em seu devido lugar, Louis subiu as escadas e se direcionou até o quarto da filha, vendo ela deitada no meio da cama e um pouco encolhida ainda usando as roupas da escola. No momento em que ela notou sua presença, já sabia o porque estava ali, e obedientemente sentou no meio da cama, desfazendo os primeiros botões da camisa branca para puxá-la sobre a cabeça, depois tirando o sutiã branco de renda que ainda mostrava um pouco o biquinho amarronzado de seus peitinhos.
Ela piscou os olhos um pouco amedrontada quando Louis, a observando com atenção e em silêncio, desafivelou o cinto de couro caro e se aproximou mais da cama com ele em mãos.
Harriet fungou um pouco e se aproximou mais da beirada da cama, deitando de bruços ali com a bunda já vermelhinha empinada e à mercê de qualquer coisa que seu papai fosse fazer. De imediato ela estremeceu assustada quando sentiu os dedos de Louis tocarem superficialmente sua bunda, sendo que ele ainda estava se ocupando em levantar sobre os quadris a saia que ainda usava e em abaixar sua calcinha até seus joelhos.
— Você me decepcionou tanto hoje. — Louis murmurou apertando com ambas as mãos o cinto, olhos muito atentos na bunda redondinha e lisa, já vermelha com o formato de suas mãos.
— Eu sei. — Harriet respondeu em um sussurro, sendo pega de surpresa quando o primeiro golpe cortante e seco veio, fazendo-a agarrar a beirada do colchão com força e apertar os olhos.
— Você falar que não me ama mais, que vai embora, não adianta absolutamente nada. — Acertou sua bunda mais duas vezes, vendo ela se encolher e choramingar agoniada. — Você acha que vai adiantar de algo, Harriet?! — Louis gritou acertando daquela vez um tapa estalado com a própria mão, antes de agarrar seus cabelos e fazê-la olhar para si com aqueles olhos brilhantes de boneca e um beicinho. — Acha que isso vai fazer eles te amarem? Ninguém vai te amar mais do que eu, Harriet, nunca. Nem mesmo sua mãe ou o idiota do namorado dela. Está entendendo?!
— Sim, papai. — Harriet fungou, voltando a chorar alto quando as cintadas voltaram uma atrás da outra, e ficaram simplesmente piores quando passaram a ter como foco aquela região abaixo das nádegas (local que na opinião de Harriet, era onde mais doía e tinha quase certeza de que Louis secretamente sabia disso). — Papai! Para, por favor! — Ela berrava chorosa, levando as mãos para trás do corpo, esfregando o local dolorido que ardia e queimava de modo insuportável quando Louis fazia pequenas pausas.
Louis só parou com a sessão de cintadas quando sentiu que o braço estava cansado e merecia parar um pouco, os olhos fechados com os sons de choro da filha ao fundo, uma mecha da franja puxada para trás com um gel acabando por cair em sua testa. Assistiu em silêncio ela se virar com dificuldade para deitar de costas e olhar em seus olhos com o rostinho vermelho e um pouco inchado, as costas da mão se esfregando ali para secar aquela bagunça de lágrimas.
— Eu sinto muito, papai. — Harriet disse fungando pelo choro.
— Eu não acredito mais em você. — Louis respondeu cortante e Harriet se encolheu um pouquinho. — Eu estive te desculpando ao longo da semana e tenho me decepcionado cada vez mais. Você me decepcionou, Harriet.
— Papai. — Harriet parecia um pouco chocada com o modo sério que Louis dizia aquelas palavras, chegando a sentar e engatinhar para pertinho dele, se apoiando nos joelhos para abraçá-lo apertado pelo pescoço, mesmo que esse não tenha retribuído e mantido os braços parados nos lados do corpo. — Não diga isso. Eu sei que fui boba falando aquilo antes, mas eu amo muito, muito você. Só tem vezes que eu me sinto- não sei, me sinto tão brava! Mas nada daquilo foi sério.
— Eu não ligo. — Louis a afastou e Harriet paralisou, esperando que em algum momento ele voltasse atrás, mas por sua expressão séria, ele realmente parecia irreversível com aquilo, pelo menos por ora. Ele voltou a segurar as bochechas de Harriet daquele modo já conhecido, indicando que queria ela prestando bem atenção em suas palavras. — Eu sou a única pessoa que ama você de verdade, que nunca deixaria você. Mas eu também tenho um limite e talvez chegue um dia que eu vou parar de querer você, assim como sua mãe fez… e então, Harriet? Quem vai restar no mundo pra amar você desse jeito?
Louis então a soltou e se afastou para pegar o cinto largado no chão, antes de sair do quarto deixando-a sozinha para trás sem ousar olhar uma outra vez para ela. No momento que fechou a porta, ficou parado ali por um momento e a escutou começar a chorar baixinho, só então se afastando para ir até o escritório, sabendo que parte do que precisava fazer para tratar daquele assunto já tinha sido feito.
Já fazia horas que Louis estava no seu escritório em casa. Ele nem mesmo tinha saído para acompanhar a filha no jantar, mesmo que essa tenha vindo informar que ela mesma tinha preparado e queria comer junto a ele.
Louis continuava um pouco frio em relação a Harriet, mas também sabia os momentos certos para pegar um pouco mais leve e fazê-la se dobrar aos pouquinhos ao seu modo de querer as coisas. Quando, por exemplo, ela vinha até ele para mostrar algo que tinha feito em busca de sua atenção ou aprovação, Louis mostrava pouco interesse para depois dar um gesto muito pequeno de aprovação como “muito bem, bebê” o que conseguia ser mais que o suficiente para deixá-la em chamas buscando mais e mais.
Louis tirou a atenção dos papéis que estava lendo quando ouviu batidinhas na porta, sorrindo consigo mesmo para a pequena evolução, antes de murmurar um “entre”. Harriet apareceu já usando pijamas e prontinha para dormir, a mantinha rosa em mãos e a chupeta na boca.
— Tá na hora de dormir. — Harriet informou um pouco embolado por causa da chupeta e Louis a olhou sobre a armação dos óculos deslizando pela ponte de seu nariz.
— Hum. — Ele olhou rapidamente para o relógio de pulso e assentiu, se voltando para os papéis que ainda segurava. — Verdade. Boa noite, Harriet.
Louis tinha se voltado para aqueles papéis importantes que antes estava lendo, mas ainda era capaz de sentir o olhar confuso da filha queimando sobre si. Mesmo com aquele seu pouco caso, ela não tinha movido um passo para sair de onde estava, e até parecia que ainda estava digerindo tamanha indiferença.
— Papai não vai me colocar pra na cama? — Harriet finalmente perguntou quando tirou a chupeta da boca, a confusão gritando em sua voz. — O papai sempre me coloca pra dormir.
— É verdade. — Louis respondeu. — Mas depois de suas últimas ceninhas, o modo que tem me estressado tanto, comecei a pensar que já tem toda uma atitude de garotinha grande que pode se virar sozinha. Entende o que estou dizendo?
— Acho… acho que sim. — Ela falou claramente desapontada, mordendo o lábio. — Então boa noite… te amo, papai.
— Boa noite, Harriet. — Foi o que Louis se limitou a dizer, digitando algo no computador e só voltou a olhar na direção dela quando essa saiu fechando a porta lentamente atrás de si.
Claro que Louis não estava totalmente tranquilo sobre aquela decisão. Desde sempre ele tem sido aquele a proteger sua garotinha, amá-la e mimar com tanta atenção nunca vista, que com certeza aquela decisão estava doendo tanto nele quanto nela.
Mas claro que ele não se manteria 100% firme naquilo de forma tão intensa. Por isso que quando terminou o que precisava fazer do trabalho, desligou o computador e as luzes do escritório, saindo fechando a porta para andar silenciosamente pelo extenso corredor.
Louis parou em frente à porta do quarto de Harriet e girou a maçaneta lentamente, abrindo a porta para encontrar uma luz curiosa sob a coberta rosa bebê no quarto completamente escuro.
— Harriet? – Louis chamou baixo e viu ela abaixar o cobertor, mostrando que estava com uma lanterna e um livro no colo. — Pensei que já estivesse dormindo.
— Desculpa, eu não consegui. — Ela pediu com a vozinha baixa, a chupeta lilás na boca. A garota esfregou os pés na cama em clara empolgação quando Louis fechou a porta e se aproximou da cama, sentando ali tirando os sapatos para sentar bem ao seu lado. — Eu to lendo aquele livro que você sempre lê pra mim, oh. — Entregou o livro pra ele e Louis segurou, passando o outro braço sob sua cabeça para que ela deitasse juntinho de si.
Antes que Harriet pudesse perguntar qualquer coisa, suspirou aliviada quando o papai começou a ler a página que ela estava em um tom baixinho, usando a mão para acariciar gentilmente seus cabelos. Ela não se conteve e sorriu tolamente, passando o braço no abdômen dele para abraçá-lo apertadinho e esfregar o rostinho em seu peitoral, olhando pelo canto do olho na direção das ilustrações na página.
Os dois ficaram por minutos naquele mundinho e em determinado momento, Harriet até se sentiu confortável o suficiente para se esticar um pouquinho, tirar a chupeta da boca e deixar um beijinho bem molhado na bochecha de seu papai. Depois disso Louis interrompeu a leitura um pouco e olhou por alguns segundos para ela, sendo pego de surpresa quando ela avançou de modo apressado e deixou mais um beijinho, desta vez sobre seus lábios entreabertos.
— Obrigada, papai. — Ela agradeceu baixinho voltando a colocar a chupeta na boca.
— Dormir, Harriet. — Louis largou o livro fechado sobre a mesinha de cabeceira e a soltou para que deitasse sozinha, vendo seus olhinhos de cachorro. — Você sabe que é hora de dormir.
— E-Eu sei… tudo bem. — Ela deixou claro que ainda queria dizer algo, mas que não queria deixar seu papai irritado, então se encolheu sob as cobertas. Louis reconheceu a filha se esforçando para ser boazinha e não deixou de ficar orgulhoso.
— O que está pensando? — Louis perguntou, curioso para saber o que tinha se passado por sua cabeça e ela queria lhe falar.
— É que… eu estou me sentindo um pouco inquieta e não consegui dormir. Mas eu juro que vou ficar quieta e vou tentar muito, papai. — Harriet garantiu imediatamente, temendo que seu papai entendesse tudo errado e ela levasse uma bronca.
— Inquieta? Sobre o que está pensando? — Louis perguntou, começando a fazer um carinho sutil em sua barriguinha sob o tecido macio de seu pijama, a ponta dos dedos deslizando com cuidado para dentro do shortinho antes de voltar para fora.
— Sobre como eu fui má com você. — Ela sussurrou, temendo falar aquilo um pouco mais alto e soar pior do que já era. — Que você ainda tá muito, muito bravo comigo e dormir assim não ia dar pra mim, papai.
— Hum… — Louis cantarolou em entendimento, deslizando a mão para para baixo e começou a fazer um carinho bem sobre sua buceta, ainda através do tecido fino do short. — Não me entenda errado, Harriet, papai ainda tá muito chateado…
— Eu sei. — Ela assentiu rapidamente, abrindo um pouquinho mais as pernas para seu papai ter um pouco mais de liberdade em fazer um carinho gostoso ali.
— Mas, eu assumo que muitas das coisas que eu disse, eu não tinha realmente a intenção de dizer. — Louis falou baixinho, daquela vez colocando a mão para dentro de sua calcinha e com a ponta dos dedos começou a dedilhar entre os lábios de sua bucetinha, se segurando para não soar feito o maior dos canalhas com o fato de que ela já estava tão meladinha.
— É- é mesmo? — Harriet perguntou um pouco fora de órbita, piscando os longos cílios pretos com a sensação daqueles dedos se movendo em movimentos circulares sobre seu grelinho esfoladinho e proeminente entre os grandes lábios de sua buceta. — Como o quê?
— Sim, é mesmo. — Louis assentiu, não parando de esfregar ali delicadamente. — Como… eu sempre vou te amar, meu bem. Já falamos sobre talvez chegar um dia em que algum garoto estúpido apareça na sua vida fazendo propostas, falando que vai ser o melhor pra você… Mas isso não é verdade. Ninguém vai te amar do jeito que o papai ama, princesa. Você pode quebrar o meu coração, ser malvada comigo e falar todas aquelas coisas idiotas que tem me dito ultimamente, mas você sempre vai ser minha e eu sempre vou ser seu. Entende isso?
Os olhinhos verdes de Harriet se marejaram e ela assentiu, por conta própria, puxando o shortinho e calcinha para baixo a fim de mais liberdade para o que seu papai fazia.
— V-Você ainda tá bravo? — Harriet perguntou com um beicinho, ficando cada vez mais molhada nos dedos dele.
— Sim, filha, muito bravo. — Louis assentiu, se afastando um pouco para dar uma olhada no que os próprios dedos faziam, antes de se voltar para pertinho do rosto dela. — Mas você conhece o papai. Sabe que ele sempre vai cuidar de você direitinho, mesmo que você não mereça isso.
— Eu sei. — Harriet sussurrou com um pequeno sorriso, abrindo os lábios para um gemidinho com aquela sensação na buceta ficando cada vez mais gostosinha. — Era assim que você fazia com a mamãe?
— Não, meu bem, não chega nem perto. — Louis sorriu um tanto sádico, deixando um beijinho na testa dela, ao mesmo tempo que os dedos começavam a se mover de modo mais urgente. — Não chega nem perto de tudo que eu faço por você. De você eu cuido como se fosse a minha vida. Por que acha que ela quis ir? Ela via como eu nunca seria capaz de amá-la do jeito que eu te amo e não aguentou isso.
Harriet voltou a gemer e a cabeça pendeu um pouquinho para trás, os dedos agarrando forte o pulso de seu papai. As reações bonitas e desesperadinhas de seu corpo deixavam cada vez mais claro o quanto ela estava perto de finalmente gozar.
— Ela tinha ciúme de você. Do que você era capaz de fazer comigo, de me fazer começar discussões e sempre favorecer seu lado, mesmo quando não merecia, porque de novo… você é tudo para mim, boneca.
— Papai! Papai, papai… — Harriet começou a gemer sem parar, em claro aviso de que estava cada vez mais perto. Louis rapidamente alcançou sua
chupeta largada sobre a cama e colocou em sua boquinha, esfregando os dedos depressa e ainda na mesma posição, fazendo-a finalmente gozar com espasmos bonitos correndo por todo o seu corpinho.
Com Harriet gozando, os dedos de Louis continuaram a se mover sobre seu grelinho a fim de prolongar seu orgasmo. Até mesmo teve um momento que a garota não aguentou mais a estimulação e segurou seu pulso com força, o puxando para tirar a mão dali e abraçou seu braço contra o peito como se fosse um de seus ursinhos.
Depois do orgasmo gostoso, as pernas bonitas ficaram um pouco moles e seu corpo inteiro relaxou, as palavras de seu papai ainda ecoando em sua cabeça como a melhor melodia que poderia escutar.
— Hora de dormir. — Louis a fez soltar seu braço e substituiu por um dos ursinhos jogados em cima da cama, antes de começar a arrumar o short e a calcinha devidamente em seu corpo, e em seguida o cobertor sobre seu corpinho. — Boa noite. — Louis beijou o topo de sua cabeça e sorriu vendo ela estremecer mais um pouquinho, murmurando “boa noite, papai”.
🌟
— A Lacey então me disse que não queria mais participar do meu grupo porque a Michele estava nele, e ficou fazendo uma palestra sobre a Michele nunca cumprir com as suas partes do trabalho e coisas do tipo, e que eu só chamava a Michele porque éramos muito amigas. — Harriet tagarelava no celular, sentada na banheira em meio a toda aquela espuma. Louis estava no mesmo banheiro, frente ao espelho fazendo a barba. — Então eu fiquei tipo “é claro que chamo a Michele porque ela é minha amiga, mas ela também tem ideias incríveis para as apresentações. Eu não tenho culpa se você é burra e se propõe a fazer sua parte e a dela”. — Harriet se interrompeu no que dizia quando sentiu o olhar de Louis sobre si logo após aquela fala. — Claro que eu não usei essas palavras e fui mais gentil… é, ele está aqui. — Harriet tinha um sorriso amarelo, ainda olhando para o pai.
— Diga pra Amber que você precisa desligar. — Louis mandou molhando a navalha na água da pia e Harriet fez beicinho, mas não contestou.
— Preciso ir, Amber. Nos falamos depois do jantar… tudo bem, tchau. — Harriet então desligou e jogou o celular sobre a pilha de roupas no cesto que tinha logo ao lado, se afundando um pouco mais na água em um ponto que só tinha o rosto e as orelhas para fora. — Não vai brigar comigo, vai?
— Não. — Louis respondeu prestando atenção ao que fazia. — Só não acho que seja hora de ficar no celular.
— Porque você me quer só pra você. — Harriet brincou soprando aquelas bolhas perto de sua boca, sabendo que tinha uma grande parcela de verdade naquela brincadeira.
— Sim. — Louis afirmou com um sorriso e começou a lavar o creme de barbear do rosto quando terminou.
— Agora você vai cuidar de mim, não é? — Harriet perguntou, levantando uma das pernas para fora da água com espumas e sais de banho, para indicar sobre o que está falando. — Isso me faz pensar que já faz muito tempo que você não cuida de mim desse jeito. — Ela falou em um tom acusador, vendo Louis se aproximar com uma navalha nova e um outro tipo de creme.
— Também não fale como se minha princesa estivesse merecendo algum tipo de tratamento especial nos últimos dias. — Louis apontou com os olhos semicerrados em acusação, puxando o banco de madeira para sentar bem perto da banheira. — Eu sempre te digo: só quem se comporta bem merece minha atenção. — Louis colocou uma toalha sobre o colo e deu batidinhas, indicando que Harriet deveria colocar uma das pernas ali, o que a garota não demorou a fazer.
— Humf. — Ela cantarolou contrariada, cruzando os braços sob a água, sentindo as mãos fortes de seu papai espalharem o creme por toda a sua perna. — Eu não deixaria de cuidar de você por ter me magoado. Você faz parecer muito fácil, me negligenciar. — Louis riu para a escolha de palavras dela e Harriet até esqueceu por um momento a conversa que estavam tendo para observar admirada o seu papai sorrir daquele jeito por sua causa.
— Não é fácil, Harriet, mas às vezes é necessário. — Louis começou a falar naquele mesmo tom calmo e controlado, deslizando suavemente a navalha por sua longa perna para se livrar daqueles pelinhos. — O que temos é como uma via de mão dupla. Eu quero cuidar de você, mas também quero ser cuidado em troca. E também não é como se você não conseguisse me magoar com aquelas ceninhas que gosta de fazer de vez em quando.
— Mas isso é meio que culpa sua, papai. — Harriet deu de ombros, os dedos brincando com a beirada da banheira, juntando ali um pouco de espuma. Após sua fala, ela notou que seu papai parou por um momento o que fazia para olhar bem na sua direção e saber onde queria chegar. — Às vezes parece que você prefere ficar preso no trabalho do que passando tempo comigo. Então eu tenho que arrumar um jeitinho de ter sua atenção. — Harriet explicou dengosa com um dar de ombros, piscando algumas vezes os longos cílios.
— Você é muito espertinha. — Louis limpou o creme na toalha gasta que tinha sobre o colo quando terminou aquela perna, fazendo um gesto indicando que Harriet deveria mudar a posição para colocar a outra sobre suas coxas. — Em falar nisso, espero que esteja se concentrando nos exames do final do ano. Já basta ter repetido um ano, não acha?
— Não quero conversar sobre isso. — Harriet genuinamente parecia magoada. — Quando fala desse assunto, você faz eu me sentir burra.
— Harriet. — Louis a repreendeu, parando por um momento de passar o creme em sua outra perna. — Eu não faço filhos burros. Você é como uma dessas pessoas inteligentes que acham que algumas coisas não merecem seu esforço e depois acabam se prejudicando. E eu preciso que você se esforce, porque tudo que estou construindo agora, um dia vai ser tudo seu para preservar.
— Mentira. — Harriet sorriu pequeno com aquela fala, observando seu papai fazer movimentos ágeis com a navalha ao longo de sua perna. — O Johnny é seu primogênito. Tudo será dele para administrar.
— E eu te pergunto: onde está Johnny? — Louis perguntou com um sorrisinho sarcástico e Harriet respondeu baixinho “com a mamãe”. — É, acho que já faz dois anos que ele foi com sua mãe para a França, ficar sob a asa do poderoso namorado Pete dela, porque os dois viram nisso uma oportunidade de ouro. Eles nos deixaram em um monte de merda, meu amor…
— Deixaram?
— Oh sim, deixaram. — Louis respondeu com ênfase, e Harriet tinha um bico um tanto confuso. — Eu estava passando por alguns problemas financeiros na empresa e sua mãe estava jurando que eu iria à falência. Nesse meio tempo ela conheceu o Pete, que estava querendo comprar minhas ações na época, jogou as coisas na mala para ir embora com ele e o final você já sabe… Agora ele quem entra em contato pedindo suporte às escondidas, Johnny está como empregado de outros recebendo uma miséria para uma mente tão brilhante e sua mãe se fodeu pra caralho apostando no cavalo errado. — Louis contava com um sorrisinho discreto nos lábios, os olhos verdinhos de Harriet bem atentos naquela expressão dele, concentrado em lavar sua perna.
— Eu não sabia que as coisas estavam assim. — Ela disse em um tom baixinho e o modo que sua voz soou fez com que Louis parasse o que fazia para olhar na sua direção.
— Não ouse se sentir triste por eles, meu bem. — Louis falou deslizando as mãos por sua perna lisa em um carinho. — Eu ainda lembro quando sua mãe falou que você deveria arrumar suas coisas, pois vocês iriam embora e você perguntou “e o papai?” e ela disse que não estávamos mais juntos e que você iria com ela. Mas você disse…
— Eu não vou. Eu vou ficar com o papai. — Harriet completou, dizendo exatamente o que tinha dito naquela noite e Louis sorriu orgulhoso, como se fosse a primeira vez que a filha disse algo do tipo. — Depois disso ela me disse coisas horríveis. — Murmurou pensativa, como se o momento estivesse se passando naquele exato instante em sua cabeça.
— Eu já disse, você a deixava maluca. — Louis deu de ombros. — Ela poderia ter sido uma mãe melhor e ter insistido que a própria filha ficasse do seu lado querendo ou não, mas não fez isso, fez? — Harriet balançou a cabeça em negação, digerindo cada palavra do pai. — Hoje que ela de vez em quando manda mensagens confusas que mexem com a sua cabeça, tentando uma aproximação, porque sabe que tudo o que eu tenho conseguido até hoje, vai pra você. Você não é tola, amor, você sabe disso. No fundo sabe.
— Eu sei. — Harriet sussurrou, assistindo Louis ficar de pé deixando as coisas de lado para se livrar da cueca e entrar na banheira com muita espuma e bolhas junto de si, sentando recostado na outra ponta lhe arrancando imediatamente a reação de chegar mais pertinho para sentar em seu colo, onde logo foi recebida prontamente.
— Daquela vez, você escolheu ficar e me deu força pra me dedicar muito e te dar todas essas coisas boas e bonitas, porque tudo foi por você. — Louis sussurrava rente ao ouvido dela, os dedos dedilhando a curva na base de suas costas, sentindo a maciez do bumbum dela se movendo quase sutilmente sobre seu pau. — E é por isso que você deve ficar comigo. Ficar comigo e ser minha.
— Eu já sou sua. — Harriet respondeu baixinho e se afastou o suficiente para olhá-lo nos olhos, segurando ambos lados de seu rosto com as mãos molhadas com um pouco de espuma. — E eu sempre vou ficar. — Os dois estavam tão próximos, que seus lábios se encostavam conforme Harriet falava.
— Eu sei. — Louis tinha um sorriso um tanto sádico. — Minha boa garota.
Harriet se moveu um tanto empolgada sobre o colo dele, juntando seus lábios de um jeito desesperado e afoito. Louis foi bonzinho e permitiu que ela continuasse do modo que desejasse até que quisesse parar por conta própria.
— Agora sente-se direito, pois o papai tem que terminar de dar banho em você. — Harriet até queria protestar, pois fazia muito tempo que ela não sentava no colo do seu papai e eles ficavam se beijando daquele jeitinho.
Porém, a garota estava em uma missão de ser boazinha, por isso não demorou para obedecer sua ordem e voltar a sentar entre suas pernas ficando de costas para ele.
Louis logo juntou espuma nas mãos e começou a deslizar pelas costas de Harriet, esfregando ali cuidadosamente e criando ainda mais espuma, apreciando como a pele leitosa era simplesmente tão macia sob seu toque. O tempo todo a garota ficou calada e paradinha, sentindo os toques um tanto firmes por suas costas e braços, só ficando um pouco mais ouriçada e inquieta quando as mãos foram para a sua clavícula e desceram um pouquinho até seus peitinhos.
— Tão bonita. — O papai sussurrou rente a sua orelha, a trazendo um pouquinho mais para perto pra relaxar encostada em seu peitoral. — Papai ama quando você é boazinha. — Louis continuou e aquele ponto as mãos já deslizavam e apertavam seus peitinhos pequenos, os biquinhos marrons lindamente arrebitados.
— Uhum... — Harriet tinha os olhos fechados com a sensação das mãos dele apertando seu corpo, virando o rosto na direção dele e logo tendo os lábios tomados em um beijo desajeitado.
Harriet posicionou as mãos sobre as dele para que continuasse brincando com seus peitos, mas Louis de qualquer forma deslizou uma delas por sua barriguinha até a região entre suas pernas entreabertas, os dedos grossos começando a dedilhar a região com afinco, sentindo ali alguns pelinhos.
— Hum, acho que o papai esqueceu uma parte. — Louis murmurou deslizando o polegar sobre o seu monte de vênus com alguns pelinhos para que ela entendesse do que estava falando, fazendo-a rir com os olhos ainda fechados e as covinhas surgindo nas bochechas.
— E justo a mais interessante. — Harriet brincou acertando tapinhas de leve em sua bochecha, Louis a olhando com os olhos semicerrados. — Papai bobo.
🌟🌟🌟
— Eu tenho a impressão de que você não gosta quando as pessoas fazem esse tipo de observação, mas é um pouco impossível quando eu estou vendo bem na minha frente. — Donna, a mulher baixa na faixa dos cinquenta anos, de cabelos loiros curtinhos comentava dando uma boa olhada em Harriet logo ao lado do pai. — Harriet, você está muito parecida com a Amélie quando fazia aqueles jobs aos dezessete, dezoito anos. Esses olhos tão verdes, o cabelo e esse sorriso… Você também teria se dado muito bem nesse meio.
Ela dava uma sequência de elogios e as bochechas da garota ficavam cada vez mais coradas, se encolhendo para ficar mais juntinho do pai que tinha um braço protetor em seus ombros magros – nunca em sua cintura quando tão expostos.
Louis tinha decidido que Harriet já tinha aprendido parte de sua lição e estava boazinha o suficiente, por isso permitiu que ela o acompanhasse em um jantar beneficente promovido pela empresa. Fora que todos os seus sócios e algumas funcionárias de anos falavam que há muito tempo não viam a garota adorável e que queriam vê-la naquela noite sem falta, logo dependia de Louis aquele encontro.
Não havia muito o que dizer, Harriet estava mais do que linda naquele vestido rosa bebê de cetim pouco abaixo de seus joelhos, as alças finas dando destaque para sua clavícula ressaltada, o colar dourado delicado em seu pescoço alvo. No tecido delicado ficava marcado em seu busto os mamilos arrebitados dos peitinhos pequenos, também tinham pulseiras douradas em seus pulsos.
Naquela noite, os cabelos longos e castanhos cor chocolate de Harriet, que tinham poucos cachos nas pontas e em algumas mechas, estava metade preso e ainda assim caiam feito cascatas por suas omoplatas. Ela era uma visão e tanto, chegava a ser preocupante o tanto que Louis se gabava e ao mesmo tempo se preocupava com isso.
— Você tem razão, Donna. — Louis começou a falar, chamando a atenção das duas. — Eu não gosto quando falam isso. — Falou em um tom humorado fazendo a mulher rir, Harriet pressionando os lábios para conter um sorrisinho porque sabia que tinha uma parcela de verdade.
— Oh, querido, isso são fatos! Infelizmente não tem muito o que você possa fazer sobre isso. — Ela ainda ria um pouquinho e se voltou para Harriet. — Querida, lembra das gêmeas Rachel e Molly? Elas estão aqui hoje junto a outros amigos e você pode ir lá ficar com elas. Deixe os velhos conversarem sobre assuntos chatos de velhos.
— Ah… tá bom. — Harriet disse olhando na direção do pai, que sorriu pequeno indicando que ela deveria ir em frente.
Harriet distanciou alguns passos e olhou para trás, vendo Louis sibilar um “comporte-se” e a garota já entendeu bem o que o pai quis dizer somente com aquilo: não beba e não faça nenhuma cena que me envergonhe.
Os dois só ficariam ali por pelo menos duas ou três horas. Não tinha como causar naquele meio tempo… ou tinha?
🌟🌟🌟
Tinha.
Tudo estava correndo perfeitamente bem. Harriet estava conversando e rindo com o grupo de meninas e alguns rapazes que tinham acabado de se aproximar tentando um assunto. Pelo menos três deles deixaram bem claras as suas intenções, se aproximando muito de Harriet e tentando ter sua atenção a todo custo, mas a garota se limitava a responder todos com educação e fingir que nada demais estava acontecendo.
Mas bastou uma das garotas do grupo, Tasha, com seus cabelos ruivos e um vestido de tubinho cor bronze, começar a falar sobre Louis para o clima das coisas mudarem um pouco.
— A Amélie era, tipo, uma das minhas modelos favoritas quando eu era mais nova. Droga, eu via as fotos dela te levando pra passear no shopping e ficava ardendo de inveja! — Tasha falava um pouco embolado, pois tinha secretamente jogado um pouco de uísque dentro do copo que era para conter apenas suco. — Aqui entre nós, mas todos falam sobre como ela foi tão burra em ter deixado seu pai. Fala sério, olha aquele homem. — Falou olhando na direção em que Louis estava com uma taça em uma das mãos, a outra no bolso frontal da calça social, conversando com um grupo de pessoas e a atenção de todos voltada para ele como sempre costumava acontecer.
Era um pouco difícil de manter os olhos longe de Louis Tomlinson quando esse estava na sala.
— Tasha… — Uma das garotas que Harriet não lembrava o nome repreendeu a amiga, que riu encolhendo os ombros.
— Mas, gente? Isso são fatos. Não é porque a Harriet é filha dele que vai ser burra e cega. O pai dela é gostoso e acabou, e ninguém entende também porque ele nunca mais se envolveu com outra pessoa.
— Eu acho que você tá um pouco atrasada, Tasha. — Um dos garotos falou passando o braço pelos ombros dela, que revirou olhos para aquele toque desnecessário. — Pois o senhor Tomlinson parece que manda bem sim, mas no sigilo. — Indicou com o queixo novamente onde ele estava e todos olharam naquela direção, inclusive Harriet.
Louis não estava mais perto daquele grupo com quem conversava e sim no bar, parecendo esperar por uma bebida. Uma mulher loira tinha se aproximado, cumprimentou com abraço e um beijo no rosto, continuando por perto porque Louis ainda mantinha uma mão na cintura dela com os olhos bem atentos em seu rosto.
Aquela cena com certeza não tinha agradado Harriet, mas ainda não tinha sido o suficiente para fazer seu peito arder daquele jeito característico que premeditava desastre. O que tinha feito Harriet pirar foi assistir Louis a puxando um pouco para perto novamente naquele toque cuidadoso em sua cintura, para falar algo rente em seu ouvido que a fez rir levando a mão ao rosto, logo depois a levando para apoiar em seu ombro e deixando-a por ali de modo tão casual e comum para os dois.
E aquela proximidade não foi interrompida de modo algum. Seus rostos continuaram próximos e ele não parava de tocar a porra do quadril dela e Harriet quis gritar, espernear e fazer literalmente um escândalo na frente de todas aquelas pessoas idiotas que nas quais ela não conhecia e muito menos se importava.
Seu papai detestava quando havia garotos idiotas a rondando. Ele ficava maluco até mesmo quando homens de seu trabalho ficavam a rondando como se fosse a coisinha mais brilhante e curiosa da sala, desejando em seu íntimo a chance de ficarem minimamente a sós com ela para tentar ter sua atenção. Se fosse Harriet, no lugar daquela mulher, com qualquer outro homem desinteressante daquele elegante salão, Louis já teria a pegado e feito um barulho por causa disso.
Harriet se sentia em seu devido direito de estar chateada, furiosa e enciumada pela situação.
— Idiota… — Harriet murmurou consigo mesma, ainda assistindo a cena. Então ela bateu o pé e avançou na direção dos três garotos que estavam dando em cima dela antes, olhou no rosto de cada um, mas não conseguiu se recordar qual exatamente que procurava. — Qual de vocês manés que trouxe maconha? — Perguntou impaciente e revirou os olhos ao que os três levantaram a mão juntos. — Os três vão servir. Vamos
Harriet seguiu andando na frente com os três no seu encalço, ouvindo as gêmeas falarem em uníssono que queriam ir juntas e logo puxou uma delas pelo braço para segui-los em silêncio e sem chamar atenção de quem estava ali.
E isso aconteceu há alguns minutos. Tinha se encerrado a conversa entre Louis e Susan, sua funcionária e já um tipo de amiga, que tinha pedido há algumas semanas férias antecipadas por causa do casamento com a esposa, Tara, e Louis concedeu sem maiores problemas. Louis tinha lamentado não poder comparecer a cerimônia e perguntou se elas tinham gostado do presente que ele enviou, perguntou como estava na nova casa e coisas do gênero. Os dois encerraram com ela informando que voltaria para o escritório em uma semana e ele foi rápido em dizer para ela aproveitasse e que mandasse lembranças para Tara.
Depois disso Louis olhou na direção que sabia que a filha estava, mas não a encontrou ali de jeito nenhum. Ele franziu o cenho um pouco confuso, mas não se preocupou tanto sobre aquilo,
imaginando que ela deveria ter ido ao banheiro. Mas acontece que os minutos estavam passando e nada dela aparecer novamente e ele já estava começando a ficar um pouco cansado de procurar por ela naquele mar de rostos desconhecidos.
— Com licença. — Louis pediu em voz baixa, se afastando do grupo e andando entre as pessoas na direção de uma das portas que levava ao lado de fora.
À princípio, tudo que ele viu foi o mais completo nada, além de árvores e arbustos que cercavam a luxuosa casa que havia sido alugada para aquele evento. Ele estava prestes a entrar para dentro, quando escutou mais ao longe risadas que vinham exatamente dessas árvores e então ele se deu conta de que não somente Harriet havia “sumido” como também algumas pessoas que estavam no grupo em que ela conversava.
O que você já está aprontando de novo, Harriet? Foi a primeira coisa que Louis pensou, descendo os degraus para seguir o caminho de pedras que levava até a origem das risadas e conversas indistintas.
Louis se aproximou de um lugar em específico e viu um grupo de adolescentes sentado na grama e conversando, fumando o que parecia ser um baseado e alguns até mesmo estavam se beijando e trocando carícias nada discretas para o local. Mas foi mais vozes um pouco mais adiante que chamaram a atenção de Tomlinson e ele logo seguiu até elas.
— Eu vou ser o seu melhor, Harriet Styles. — Foi uma das coisas que Louis conseguiu ouvir e rapidamente se aproximou mais, tentando ser o mais silencioso possível mesmo que o sangue já começasse a esquentar em suas veias. — E você não vai conseguir esquecer…
— Droga, você é tão convencido que tá começando a me dar enjoo. — Ouviu a voz mais arrastada que o comum da filha e espiou entre as folhas do arbusto alto, conseguindo ver ela deitada na cama com a cabeça recostada no tronco caído de uma árvore e um garoto sentado logo ao lado dela, meio que se debruçando sobre seu corpo.
— Claro que estou convencido. Fui escolhido pela famosa Harriet Styles, que ninguém nunca conseguiu ter uma chance sequer.
— Sim, porque eu já tenho alguém. — Harriet falou com um sorriso sapeca, como se aqueles beijos que o garoto começou a distribuir por seu pescoço não surtissem efeito algum. — E se ele descobre como nós dois estamos aqui, ele provavelmente mataria você. Na verdade, acho que ele me mataria também, porque eu não tenho me comportado muito bem…
— Não tem como você calar a boca um pouco e aproveitar? — Ele perguntou em um tom irritadiço e Harriet suspirou cansada e o empurrou para conseguir se desvencilhar de seu toque e do modo que estava encurralada. — Qual foi, Harriet?
— Cala a boca. — A garota ficou de pé com um pouco de dificuldade, se apoiando em uma árvore quando se sentiu muito tonta e como se estivesse perto de voltar ao chão novamente. — Talvez eu devesse ter escolhido seu irmão tonto. Bem que papai diz que tenho dedo podre para algumas coisas.
Louis ainda em silêncio assistiu ela com certa dificuldade andar para sair daquele local escondido e afastado, ouvindo o garoto chamar sem parar para que ela voltasse e pudessem se resolver, que ele sentia muito em ter falado daquele jeito. Pelo modo que Harriet respondia e parecia um tanto fora de órbita, ficava um pouco claro que algo ela deveria ter bebido ou “usado”, e Louis nunca esteve tão decepcionado com tamanha rebeldia.
Ele não adentrou aquele mato para buscá-la ou fez um escândalo para que ela viesse logo. Só se manteve parado ali, esperando que ela saísse e viesse ao seu encontro sem nem mesmo ter ideia, porque sabia que no momento em que ela colocasse os olhos em si justo naquele lugar, se daria conta do tamanho da encrenca que se meteu.
E foi exatamente o que aconteceu quando ela surgiu com os cabelos emaranhados, rosto corado e olhos verdes arregalados. A droga dos lábios bonitos dela estavam sem o batom, porém avermelhados do jeito que costumavam ficar quando Louis a beijava.
— Pai…
— Vamos pra casa. — Louis disse seco, sem acrescentar qualquer outra palavra, e assim como tinha feito dias antes quando foi buscá-la na escola após a confusão, saiu andando na frente para que o seguisse.
Isso afetou Harriet, ela não gostou da ideia de que tudo aquilo estava se repetindo. Qual era a porra do problema dela? Qual era o problema deles dois, na verdade, para sempre se voltarem para aquele tipo de situação.
— Não. — Ela falou alto e isso fez ele parar de andar e se virar para olhar na sua direção de modo fuzilador.
— Não? “Não”, o quê?
— Você tá errado dessa vez. Eu vi você lá dentro com aquela loira nojenta! E eu tenho certeza que é esse tipo de coisa que deve tá fazendo quando vai pro trabalho, ou pra essas tais reuniões e jantares beneficentes. Não é? — Harriet berrava com os olhos cheios de lágrimas e parecia ter esquecido que seu novo grupo de amigos de uma só noite estava ali entre as árvores.
— Que porra você tá falando? — Louis tinha uma expressão incrédula no rosto, imaginando que a filha tava inventando coisas só para ter o gosto de iniciar uma nova discussão acalorada entre os dois, assim como tem feito quase sempre nos últimos dias.
— Estou louca agora? Não tava lá dentro conversando bem íntimo com aquela mulher no bar? Vai dizer que sou idiota feito a mamãe?!
— Você não vai querer comprar essa discussão comigo, Harriet. — Louis falou em um tom assustadoramente calmo, lhe apontando um dedo indicador ameaçador. — Eu não vou deixar. Então é melhor você ficar quieta agora e o que tiver pra falar, vai falar comigo em casa. Não na frente dessas pessoas. — Indicou com um gesto vago os arbustos e árvores, ouvindo no mesmo momento o farfalhar de algumas folhas, como se alguém tivesse se mexido no mesmo instante.
— Tudo bem. Continue se escondendo. — Harriet falou olhando furiosa para ele, caminhando em passos largos para passar na sua frente, mas teve o cotovelo segurado com força e o corpo puxado para se chocar contra o dele. — Ei!
— Só pra lembrar que quem tava se escondendo no mato com as pernas abertas feito uma puta pra um qualquer não era eu. Então é melhor você se colocar no seu lugar e lembrar com quem está falando, porque você sabe como é duro com o papai fora do sério dentro de casa.
— Humf. — Harriet deu de ombros. — Relaxa que a surra de antes ainda arde. — Respondeu sarcástica e se soltou do aperto para voltar a andar, engolindo em seco quando ouviu ele dizer atrás de si “e a que vai levar quando chegar em casa vou fazer questão de que arda ainda mais”.
•••
No momento em que os dois chegaram em casa, Harriet nem teve tempo de dar uma escapadinha para o quarto, pois Louis a agarrou de jeito um tanto agressivo pelos cabelos e a guiou até o sofá da sala, ignorando seus protestos.
Quando eles tinham entrado no carro para voltar para casa e tinha ficado todo aquele silêncio, a mente e o coração de Harriet estavam começando a se acalmar e ela pensou que talvez não devesse ter ido tão longe, pois seu papai estava mais zangado do que nunca esteve.
Um medo que ela nunca sentiu de estar com ele, decidiu começar a correr por suas veias justo naquele momento, pois ele não seria misericordioso e não tinha razão para ser diante de tamanha desobediência. Então um instinto berrou dentro de Harriet que a fez arranhar o braço dele com tamanha força, que ele só a soltou por um momento antes de voltar a agarrá-la mais forte grunhindo um palavrão.
Harriet foi empurrada e caiu curvada sobre o braço acolchoado do sofá, tendo o vestido levantado e a calcinha minúscula arrancada com força, chegando ao ponto de rasgar e ficar aos trapos no chão.
— Para com is- Ai! — Harriet foi interrompida com um tapa agressivo.
— Cala a boca! — Louis gritou acertando novamente sua bunda com tamanha força, que ela balançou um pouquinho com o impacto e o local imediatamente ficou vermelho.
Fora que tinha aquele tom que Louis gritou aquela ordem que fez algo no inferior de Harriet tremer e se revirar de um jeito que não fazia há muito tempo. Com ambas as mãos ele empurrou suas pernas para lados opostos indicando que as queria bem abertas e a boquinha de Harriet se abriu em um gemido silencioso, sentindo os dedos dele abrirem com agressividade os lábios de sua buceta, e ele estava tão perto que era possível sentir a respiração quente dele bater contra sua intimidade.
— O que- o que tá fazendo? — Ela perguntou confusa e com a voz já embargada pelo choro iminente, gemendo dolorida quando ele sem aviso algum deslizou dois dedos para dentro de si. — Papai! — Harriet o repreendeu, os dedos apertando o estofado do sofá.
— Me assegurando que ninguém mexeu no que é meu. — Louis respondeu em um grunhido, curvando com força os dois dedos dentro dela e em seguida os separando em movimentos de tesoura, antes de puxar para fora novamente e observar bem para ter certeza de que não havia nada de errado.
— Não fizemos nada! — Harriet se remexeu para se afastar do toque dele, mas ele imediatamente voltou a deslizar a ponta de dois dedos de ambas as mãos, puxando os lábios da xotinha para lados opostos a fim de ver melhor e a garota estremeceu. — Eu já disse que não aconteceu nada! Para com isso! — Ela choramingava balançando as pernas inquieta e só conseguiu as fechar quando Louis finalmente se afastou, se instalando um pequeno silêncio no cômodo que tinha de fundo apenas suas respirações um pouco descompassadas.
— Hoje você me emputeceu pra caralho, Harriet. Não tem ideia do quanto eu estou louco pra… porra… — Harriet percebeu que ele realmente estava furioso em tal nível, que nem mesmo conseguia organizar as palavras e dizer de modo coerente.
O corpo de Harriet petrificou quando escutou o familiar barulho da fivela do cinto sendo retirado da calça. Logo veio na cabeça de Harriet que ela deveria correr imediatamente e se esconder. Correr o mais rápido que conseguisse, mas ela sabia que no momento em que fizesse aquilo, Louis se tornaria mais irritadiço e as coisas poderiam ficar ainda piores.
Mas ela também não queria ficar ali parada, levando uma surra que ainda não achava merecer. Ela fazia absolutamente tudo que estava no seu alcance para ser uma menina boa e perfeita, do jeito que seu papai queria e precisava que ela fosse, só que ficava um pouco difícil de acontecer dessa maneira quando o mais velho constantemente fazia coisas que deixavam a sua cabeça confusa.
Não era segredo nenhum: muitas pessoas queriam ter a chance de ficar com seu pai e Harriet era perfeitamente capaz de entender isso. Além dele ser um homem atraente e bem sucedido, não haviam coisas negativas a se dizer sobre ele, que sempre se mostrou alguém respeitoso que contribui para com a sociedade fazendo grandes doações ou campanhas no próprio trabalho. Ele era um homem de nome reconhecido e muitas mulheres, até mesmo homens, tentavam cair matando em cima para ter pelo menos uma casquinha.
E Harriet, como a garotinha ciumenta que era – porque não tinha como negar, ela conseguia às vezes soar mais complicada do que o próprio pai – não se sentia capaz de lidar bem com tudo aquilo e coisas como o que aconteceu naquela noite, tendiam a acontecer de uma forma ou de outra.
Mas nunca foi tão gritante assim. Harriet nunca extrapolou os limites daquela maneira, indo às escondidas para um lugar reservado com rapazes e muito menos confrontando Louis pelo ciúmes sabendo que tinha pessoas escutando e poderiam descobrir sobre o que acontecia às escondidas.
Em resumo: Louis, que não tinha necessariamente feito algo de errado do modo que a filha acreditava, estava puto porque toda aquela birra sem sentido tinha voltado. E Harriet, acreditando nos próprios motivos dela, sentia que uma grande injustiça estava lhe acontecendo e seu pai estava sendo ridículo.
Então ela decidiu que não iria de modo algum ficar parada e simplesmente aceitar aquela surra iminente. Ela em um movimento ágil engatinhou rapidamente no sofá e pulou o braço estofado, correndo descalço e depressa na direção das escadas que levavam ao segundo andar.
Louis ainda tentou segurá-la, mas quando não a alcançou, permaneceu parado onde estava para assistir a silhueta dela sumir de vista e ouvir atentamente seus passos rápidos correndo escada acima.
Louis aproveitou aquele momento para respirar fundo por um instante e depois seguir na direção em que ela tinha ido, à sua procura para resolver aquela situação de uma vez por todas. Assim que pisou no primeiro degrau para subir as escadas, escutou o barulho de uma porta batendo com força mais ao final do corredor do andar de cima, então soube que ela tinha ido se esconder no próprio quarto.
Louis, em um calma que não existia de fato, se aproximou da porta fechada do quarto dela e parou logo na frente dando algumas batidas. Parou por um momento para ver se conseguia ouvir algo vindo lá de dentro, mas não escutou absolutamente nada.
— Harriet-
— Vai embora! — Ouviu ela gritar e sua voz soou abafada por estar no cômodo trancado.
— Abra a porta, Harriet. — Louis mandou dando algumas batidas, e a garota aparentemente decidiu ignorar. — Eu não estou brincando. Abra agora mesmo, preciso falar com você. — Naquele ponto ele não estava conseguindo esconder que ainda se encontrava puto, logo Harriet não seria tola de abrir com o risco de se deparar com sua ira mais intensa que antes.
— “Falar comigo”? Você não quer falar comigo, quer bater em mim! — Harriet devolveu acertando a porta com algum objeto, pois Louis até recuou um passo com o barulho. — Você não precisa se preocupar com mais nada. Dessa vez eu vejo que eu preciso ir mesmo embora, e você não vai ter que ficar esquentando sua cabeça tendo alguém como eu ao seu lado. Aí sim vai poder se divertir com aquela loira nojenta que conversou na festa, vai poder fazer o que quiser com ela, sem precisar esquentar a cabeça pensando que ainda estou por aqui.
— De que porra você tá falando?
— Não se faça de desentendido! Não se faça de bobo comigo! — Louis percebeu que daquela vez ela estava mais próximo da porta, porque sua voz soava mais alta e clara. — Não só eu, mas todo mundo percebeu o jeito que vocês estavam olhando um pro outro e como você segurou ela… você é nojento! Nojento!
Juntando aquelas informações que Harriet estava dando, fora com o que estava se lembrando dos eventos de quase uma hora atrás, se deu conta de que a filha estava falando de Susan, sua funcionária do escritório.
— Esta falando da Susan? Ela trabalha para mim, Harriet, deixe de ser tão estúpida. — Louis acertou com o punho fechado na porta, ficando indignado que tinham chegado naquele ponto de novo por causa de algo tão idiota.
— Bom, isso explica porque agora você passa mais tempo no trabalho do que em casa. Deve estar muito ocupado fodendo com a vadia ridícula. — A garota parecia ter acertado golpe similar na porta, porque fez um som alto igual e Louis sentia o sangue esquentando mais nas veias, porque simplesmente odiava quando Harriet começava a falar daquele jeito e ainda usando aquele tipo de palavras.
E não satisfeita, Harriet continuou a falar sem parar um monte de suposições absurdas do que Louis deveria estar fazendo quando não estava com ela em casa, parecendo fazer certa questão de usar o máximo de palavras sujas que nas quais tinha conhecimento.
Em certo ponto, se limitando a escutar o escândalo que a menina estava fazendo – Harriet claramente se aproveitando do seu silêncio questionador para dizer tudo que queria – Louis se movimentou pelo corredor até um tipo de cômoda pequena que continha chaves reservas de todas as portas da casa, inclusive da porta de Harriet, que tinha trocado não havia muito tempo e ele fez questão de ter uma chave pra si.
Louis pagaria para ver a surpresa no rosto da filha quando colocou a chave reserva na fechadura e girou para destrancar a porta, a abrindo e tendo tempo de ver ela pulando na cama e se encolhendo no meio do montante de pelúcias e travesseiros.
— Agora vamos conversar, Harriet. — Louis disse entrando no quarto e fechando a porta logo atrás de si, não se esquecendo de trancá-la e tirar a chave para guardar no bolso da calça.
•••
— Papai… — A pobre Harriet se encolhia e chorava, o corpo tremendo dos pés a cabeça com a sensação terrível de ardência da bunda sendo atingida mais vezes do que era capaz de contar.
Ela não se lembrava de algum dia já ter apanhado tanto e estar doendo tanto quanto doía naquele momento. Talvez a pior parte fosse que Louis não falava absolutamente nada, além de abusar da força com as cintadas em seu bumbum.
Já havia minutos que eles estavam naquela situação e Harriet de todas as maneiras possíveis implorou muito para seu papai pegar um pouco mais leve ou parar de uma vez por todas com aquilo, porque já tinha sido o suficiente para ela entender como se comportou mal. Mas não estava adiantando, seu pai estava furioso de modo que nunca esteve antes e parecia irreversível sobre aquela lição.
Absolutamente nada era dito pelo mais velho e ele só deixava escapar grunhidos irritados, a respiração um pouco pesada pelo esforço que estava fazendo conforme acertava suas nádegas já com tantos vergões que quase se aproximavam de um tom arroxeado.
Harriet estava deitada de bruços sobre as coxas dele, o bumbum bem empinado sobre seu colo dando um livre acesso para fazer o que desejasse. Papai amarrou seus pulsos juntos com uma corda, os braços bem esticados em direção a cabeceira da cama, o que não a permitia fazer muita coisa além de apertar o lençol ou alguns dos travesseiros quando a dor ficava um pouco mais difícil de lidar.
E em determinado momento ela percebeu quando Louis deixou o cinto de lado e a fez abrir mais as pernas, os dedos começando a se esfregar em sua bucetinha lisa com afinco.
Antes que Harriet pudesse dizer qualquer coisa, foi pega de surpresa quando tapas começaram a ser desferidos bem sobre os grandes lábios da sua buceta. O corpo dela ficou completamente paralisado, os dedos dos pés se curvaram com força e ela se agarrou ainda mais ao travesseiro, soluçando com os olhos se enchendo de lágrimas.
Os tapas eram fortes com aquela mão forte e firme e os sons estalados preenchiam o quarto junto aos seus choramingos de dor. Louis só fazia uma pausa quando, com ambos os polegares, puxava sua bucetinha para os lados e a abria para cuspir diretamente ali, e só então continuar a atingindo uma vez atrás da outra.
De repente um outro som soou pelo cômodo e se tratava do celular de Louis tocando.
— Fica bem quieta. Tá entendendo? — Louis disse em um tom cortante, a palma da mão atingindo sua bunda e permanecendo ali apertando a pele machucada.
— Sim. — Harriet respondeu baixinho, abaixando a cabeça encostando a testa no colchão da cama, aproveitando o momento para tentar ficar mais calminha.
A pessoa que Louis atendeu começou a falar sobre algo relacionado ao trabalho e que aparentemente não tinha como esperar outro momento para ser debatido. Louis estava em silêncio ouvindo o que essa pessoa tinha a dizer, se distraindo com os dedos dedilhando e brincando com a bucetinha molhada e tão avermelhada por todos aqueles tapas.
Teve um momento que Louis apenas deixou a mão sobre sua bucetinha, a cobrindo perfeitamente e sem fazer qualquer movimento, apenas a deixando pousada por ali. Mas isso parecia ter sido o suficiente para Harriet, que em um pequeno incomodo por já estar a tanto tempo na posição, balançou um pouco os quadris e a xotinha roçou gostoso naquela palma levemente molhada.
Foi quase a mesma sensação de quando Harriet montava somente a coxa do seu papai ou até mesmo um de seus travesseiros que tinham o tamanho e forma ideal para aquela brincadeirinha gostosa.
E honestamente? Um único movimento como aquele, foi o suficiente para fazer Harriet gemer baixinho e dengosa, porque só tinha sido muito bom algo sem querer estimular seu clitoris sensível, inchadinho e negligenciado.
Mesmo com um pouco de medo de qual poderia ser a reação do papai com sua brincadeirinha libidinosa, afinal ela não merecia nem um pouquinho afligir prazer a si mesma diante das circunstâncias em que estava, Harriet voltou a se empurrar contra a palma daquela mão e esfregar a bucetinha com afinco e deliciosamente. E honestamente, os sons cada vez mais molhados que essa fazia conforme se esfregava feito uma putinha louca por prazer, estava começando a pirar até mesmo Louis, que nem se sentia mais capaz de prestar atenção ao que seu funcionário dizia, pois estava ocupado olhando para aquela linda cena.
— Harriet. — Louis conseguiu repreender em um grunhido curto, mas isso só fez a garota olhar em sua direção sobre o ombro com os olhos marejados, rostinho corado e destruído.
— Papai. — Harriet sibilou de modo falho, porque a partir daquele ponto, o próprio Louis esfregava um dedo em particular entre os grandes lábios de sua bucetinha dolorida. — Fode, papai. — Harriet choramingou e voltou a enfiar o rosto no colchão para conter os gemidinhos manhosos, choramingando quando tapas estalados voltaram a ser deixados sobre sua xotinha.
Louis começou a falar algo na ligação que Harriet não estava se importando minimamente de entender do que se tratava, pois ele agia como se não estivesse tratando de algo importante naquele mesmo momento que atingia sem parar tapas e mais tapas sobre sua buceta avermelhada.
— Amanhã pela manhã discutimos um pouco mais sobre isso, antes de enviar pela tarde os planejamentos. — Louis disse, pronto para encerrar a ligação, aproveitando para tirar Harriet de seu colo e fazê-la deitar completamente no meio da cama. Ele ficou de pé, dando uma analisada no corpo totalmente exposto e o rosto dela totalmente corado e um pouquinho inchado do tanto que chorou. — No momento estou muito ocupado com outros assuntos e não posso discutir mais… — Nesse momento Louis tinha apoiado o celular no ombro contra o rosto, enquanto desabotoava a calça para abaixá-la um pouco, os olhos verdinhos de Harriet atentos em cada movimento dele.
A ligação foi encerrada e Louis se aproximou mais da cama, segurando as panturrilhas da garota para fazê-la virar de bruços com facilidade. Harriet se apoiou nos antebraços, mas se manteve quietinha, a cabeça abaixada encarando a coberta macia sob si, sabendo que Louis observava cada uma das manchas que tinha causado por sua bunda e coxas.
Ela estremeceu e se arrepiou por inteiro com o contato da ponta dos dedos dele deslizando por seus tornozelos, subindo por sua panturrilhas até chegar às suas nádegas doloridas e marcadas pelas cintadas e palmadas. Seus olhos se fecharam e ela mordeu o lábio em precipitação com as pernas sendo abertas e Louis subindo no colchão para se encaixar entre elas
— Você sabe como eu amo comer essa buceta, Harriet. — Louis murmurava em um tom tão baixo, que Harriet mal se sentia capaz de ouvir, tendo o coração batendo tão forte em seus ouvidos em precipitação. — E você torna as coisas difíceis para mim, pois…
— Garotas que não se comportam, só merecem isso se for por trás. — Harriet sussurrou aquele ensinamento que ela já conhecia muito bem, e no mesmo instante sentiu um líquido gelado escorrer ao longo da sua bunda, tendo as nádegas puxadas pelas mãos rudes de seu papai para os lados para que esse líquido melasse seu cuzinho e a buceta por toda parte.
— Isso mesmo… e isso tende a acontecer tanto, que eu até desconfio que você prefere quando o papai faz assim. — Harriet escutava perfeitamente sons molhados de punheta, enquanto isso Louis propositalmente esfregando a cabecinha do pau em sua entradinha apertada ameaçando entrar, mas nunca seguindo em frente. — Que você gosta quando o papai fica bravo e faz isso com força.
— N-Não. — Na verdade, ela gostava um pouquinho, porque em todas essas vezes em seguida seu papai cuidava muito bem dela, sabendo de seu estado frágil e vulnerável, fazendo-a se sentir tão amada e querida.
Harriet sempre ficava muito dolorida quando era fodida por trás. Era fofo quando seu papai fazia certa questão de garantir que ela fosse recompensada por ter sido boazinha em levar tudo que Louis tinha para si.
Ali Harriet soube o exato momento que seu papai iria parar de provocar e seguir em frente, tendo uma das nádegas sendo agarrada com mais força para o lado, a glande quente e gorda se pressionando com mais força em seu buraco. Os dedos magros de Harriet agarraram o lençol da cama com força e seus olhos se estreitaram com a sensação de ardência ao ser invadida, não contendo um gemido delicioso quando as mãos de Louis se posicionaram sobre as suas e seus dedos se entrelaçaram.
— P-Porra. — A garota não conteve o palavrão choramingado, olhando sobre o ombro na direção de seu papai só para ter os lábios tomados em um beijo afoito.
— Shh… — Louis sussurrou rente aos seus lábios e empurrou os quadris em uma estocada forte contra sua bunda, ambos gemendo em meio ao som estalado das peles se chocando e da cabeceira atingindo a parede. — Você sabe que merece. — Louis falou baixinho e com certa dificuldade rente a orelha dela, que balançou a cabeça em afirmação várias vezes, fios longos do cabelo ficando bagunçados em seu rosto.
— Eu sei. — Ela sussurrou trêmula, encostando a testa em suas mãos ainda entrelaçadas e mordendo o próprio lábio com força para conter os gemidos doloridos um pouco altos.
Louis àquele ponto já tinha começado a se mover com tamanha força para dentro e para fora de seu cuzinho, gemendo todas as vezes que havia aquela resistência quando ia deslizar para dentro por inteiro e mesmo quando puxava os quadris para fora. Sua prova de que a lição estava sendo bem recebida, era que em momento algum a filha fez mais algum tipo de birra, ou implorou para ser livrada do castigo. Ela só continuava ali, paradinha recebendo tudo e choramingando dolorida quando as estocadas conseguiam ser ainda mais fortes.
— Eu amo você. — Louis rosnou rente a orelha dela, uma mão em sua garganta para que mantivesse a cabeça erguida.
— Eu te amo. — Harriet disse com um pouquinho de dificuldade, fazendo um esforcinho para olhar em seu rosto novamente. — Me desculpa. E-eu não… eu não sei porque estou sempre sendo má com você. — Após essa fala os olhos dela se encheram de lágrimas e ela enfiou o rosto no colchão, no mesmo instante Louis parando com os movimentos, o pau enfiado até o fundo em seu cuzinho.
— Ei… — Louis acariciou a nuca dela com a ponta dos dedos, distribuindo beijinhos por suas costas e ombros, mas ela continuou com o rosto escondido. — Amor, olhe pra mim. — Louis finalmente deslizou para fora com cuidado, vendo o corpinho dela tremer um pouco, então a fez se virar para ficar com as costas no colchão e virada na sua direção, o rosto totalmente vermelho e chegando a chorar de soluçar.
— Minhas amigas, outras mulheres… todo mundo mataria pra ter um pouquinho de você, e eu fico agindo assim. — Ela fungou, esfregando o nariz com as costas da mão. — Não sei porque eu fico agindo como se não fosse o suficiente. Como se- como se faltasse algo.
É porque falta, Louis não evitou o pensamento e sorriu pequeno para ela, acariciando sua bochecha molhada pelas lágrimas.
Era de uma mãe que Harriet precisava.
— Vamos tentar resolver isso. — Louis disse baixinho, ajudando ela a desamarrar os pulsos, reparando em seu bico confuso.
— Mas você já fez de tudo. — Harriet murmurou em um tipo de derrota, ficando satisfeita quando Louis deitou com a cabeça sobre os travesseiros e a trouxe junto para deitar pertinho de si.
— Você vive dizendo que quer sua mãe, não é? — Louis sentiu o exato momento que o corpo dela ficou tenso contra o seu e ela apoiou uma das mãos sobre seu peitoral, olhando direto em seu rosto.
— Onde quer chegar? — Ela então sentou e passou uma das pernas sobre seu quadril, sentando bem sobre suas coxas. — Você vai me mandar embora?
— Sim… — Louis suspirou fechando os olhos e esfregando as mãos no rosto, sentindo o olhar preocupado de Harriet ainda queimando em si. — Você fica constantemente falando sobre querer ir para a casa de sua mãe e estou começando a achar que é o melhor a ser feito… Talvez você precise ser cuidada por uma mãe, comigo não está funcionando.
Harriet ficou em silêncio, olhando para o pai como se ele tivesse acabado de falar um dos maiores absurdos que ele já falou na vida. Onde estava aquele homem que se recusava a deixá-la ir embora, ainda mais para a casa da mãe em outro país com a chance de não se verem mais em muito tempo?
— Você não me quer mais? Eu me comporto mal e você não me quer mais. — Harriet não o deixou responder e já concluiu por conta própria, os olhos voltando a se encher de lágrimas.
— Você sabe que não é isso. — Louis sentou e as mãos tocaram em suas bochechas para ter sua atenção. — Por mim, você ficaria pelo resto da vida ao meu lado, virando tudo de cabeça para baixo ou não, e sabe disso. Mas, se está tão infeliz e acha tanto que deve ir embora, eu não vou mais te prender aqui comigo. Se ao lado dela sente que vai ser mais feliz, garanto que não precisa se preocupar e eu daqui vou continuar fazendo por você tudo que quiser e precisar. Entende o que digo?
Harriet engoliu em seco e balançou a cabeça em afirmação. Antes que pudesse dizer mais qualquer coisa, o celular de Louis voltou a tocar e ele a tirou com cuidado de cima de si, ordenando que fosse tomar banho porque ele precisava resolver coisas urgentes do trabalho.
E a deixou para trás, como se não tivesse acabado de dizer que ela agora estava livre para ir, se assim quisesse
•••
Já fazia alguns dias desde a última conversa de peso que havia acontecido entre Harriet e Louis.
Harriet já tinha voltado para o colégio e sua rotina comum e tinha feito de sua missão pessoal focar tanto nos testes, que não pensaria sobre as coisas atualmente estarem estranhas entre ela e o pai. Ela tinha tentado enganar a si mesma chegando animada em casa e indo direto até seu escritório para falar sobre a prova que tinha tido, ou a nota que havia tirado e dentre outros assuntos que podiam não ser tão interessantes, mas que Louis sempre arranjava um tempinho para escutá-los. Porém, Louis era sempre um ouvinte mais que silencioso e às vezes a interrompia para dizer que precisava resolver alguns assuntos importantes, mas que eles podiam continuar “aquilo” depois.
Harriet sempre se sentia tão idiota por não aprender sua lição de uma vez por todas e ficar quieta. Estava na cara que Louis não queria conversar com ela e muito menos fingir que não havia um clima pesado entre os dois.
Naquele momento a garota estava deitada no meio da cama usando um shortinho rosa minúsculo para dormir e uma regatinha branca alguns números maiores que o que costumava usar. Ela tinha a chupeta na boca, fones grandes nos ouvidos e assistia no tablet sobre uma rotina de skin care de uma modelo predileta. Tão distraída ela estava, que nem se deu conta das batidinhas na porta, só reparando quando essa foi aberta lentamente por seu pai, que ainda usava os óculos de leitura do trabalho.
Ela no mesmo instante pausou o vídeo e tirou os fones do ouvido, permanecendo deitada indicando que ele poderia se aproximar.
— Vim conferi como você está. — Ele comentou sentando na beirada da cama e Harriet sorriu um pouquinho, mesmo sabendo que aquilo não era verdade. — Fez o trabalho de literatura que comentou mais cedo?
— Comecei. — Harriet respondeu baixinho, sentando para engatinhar na cama e alcançar a mochila do colégio jogada no chão, tirando dali uma pasta rosa e a entregou para o pai.
Harriet voltou a deitar do mesmo jeito que estava antes, brincando distraída com os dois cordões do shortinho, enquanto o pai lia atenciosamente em silêncio o seu trabalho, que estava mais para um tipo de rascunho. Ela espiou ele um pouco pelo canto do olho e não se impediu de sorrir satisfeita quando ele alcançou um marca-texto amarelo que estava jogado sobre sua mesinha de cabeceira e começou a grifar partes que ela deveria revisar e corrigir.
— Tá fazendo esse sozinha? — Ele perguntou de repente e Harriet piscou os olhos algumas vezes, despertando dos pensamentos.
— Não. Esse eu e a Meredith estamos fazendo juntas. — Harriet notou o momento que o pai arqueou uma sobrancelha e balançou a cabeça em afirmação, confirmando seus pensamentos. — Sim, a Meredith que empurrei. A coordenadora quer ter certeza de que estamos de bem, ou algo assim.
— E você vai se comportar? — Louis perguntou de um jeito que fez algo no estômago de Harriet se revirar no melhor dos sentidos.
— Sim, papai. — Ela respondeu baixinho e percebeu o modo que Louis pigarreou e se mexeu desconfortável onde estava sentado após sua resposta. Viu ele fechar a pasta e colocar sobre sua mesinha de cabeceira com o marca-texto tampado, se movendo para chegar um pouco mais perto de si.
— Vim aqui também pra te falar uma coisa. — Harriet piscou curiosa e logo balançou a cabeça em afirmação, incentivando ele a ir em frente. — Esses dias estive em contato com sua mãe. Falei sobre sua vontade de visitar ela, e quem sabe até morar, dependendo do que aconteça.
Harriet ficou em silêncio e engoliu em seco. Ela não imaginou que seu pai realmente fosse atrás daquilo, depois de tantas vezes ter dito que ela nunca, jamais iria para longe dele.
Depois da informação ela rapidamente sentou e ficou um pouco mais alerta, mostrando que estava prestando bem atenção em suas palavras. Ela viu Louis suspirar e tirar os óculos antes de continuar.
— Ela disse que ela, seu irmão e Pete ficariam felizes de receber você por um tempo. E caso desejasse ficar, assim seria. — Louis dizia em um tom baixo e calmo, não fazendo questão alguma de disfarçar seu desânimo em passar tal informação. — Só impôs algumas condições e dentre outras coisas, mas que sou capaz de providenciar.
Aquela última parte sem dúvidas chamou a atenção da garota e a deixou sem dúvidas curiosa.
— Condições?
— É. Ela disse que eu deveria arcar totalmente com seus estudos e dentre outras despesas como médicas ou até roupas… Auxiliar no aluguel de uma casa mais confortável onde você possa morar com eles e outras coisas do tipo.
Harriet não sabia bem porque, mas aquilo tinha a deixado um pouco desconfortável. Sua própria mãe não podia a oferecer roupas que queria ou até mesmo pagar por suas consultas ao médico ou remédios como qualquer outra mãe? Ela teve a impressão de que a mãe estava na verdade se aproveitando de seu pai, que jamais lhe negaria aquelas coisas básicas.
— E tem outra coisa. — Louis chamou sua atenção novamente. — Ela disse que eu não poderia te visitar lá, ou viajar até lá para que você pudesse me encontrar. Ela quer “evitar problemas”.
— Mas- Mas isso é ridículo. — Harriet disse em um tom indignado e Louis balançou a cabeça em afirmação.
— Eu concordo, mas é o que ela quer.
— E você estaria disposto a fazer isso? — Harriet tinha um tom irritado na voz e ela até chegou a cruzar os braços daquele jeitinho marrento já conhecido por Louis, que não evitou um sorriso. — Simplesmente não ir me ver porque Amélie quis assim.
— Harriet, precisa entender que isso aqui não é sobre o que eu ou sua mãe queremos, mas sobre uma coisa que você quer. Se for de sua vontade viver com sua mãe sabendo dessas condições, tudo bem, eu irei aceitar.
— Por quê? — Harriet tinha um beiço e tava se segurando tolamente para não começar a chorar feito uma idiota.
— Porque quero que você seja boa e esteja feliz. E se pra ser uma boa menina e estar feliz precise morar com sua mãe em outro país sem podermos nos ver, eu vou ter que engolir meu orgulho e aceitar isso. — Louis acariciou seu rosto com o polegar e Harriet se inclinou mais em direção ao seu toque, fechando os olhos em precipitação quando ele se inclinou mais na sua direção, mas tudo que fez foi beijar carinhosamente sua testa. — Você ainda tem tempo para pensar sobre isso. Agora tá na hora de você dormir e eu tenho que terminar umas coisas…
— Não vai. — Harriet pediu com um beicinho, os olhos ainda brilhantes por estarem cheios de lágrimas. — Me coloca pra dormir.
— Não, boneca. Papai tem que trabalhar. — Louis se desvencilhou do toque dela e pegou seu tablet junto aos fones que estavam jogados ali, os colocando na gaveta da mesinha. Ele logo se voltou para a cama fazendo-a deitar confortável sobre os travesseiros fofos e a cobriu devidamente com o cobertor, ligando o abajur que tinha logo ao lado. — Durma bem.
Louis mais uma vez se inclinou para beijar sua testa, Harriet, porém, segurou docemente suas bochechas e ao invés disso juntou seus lábios em um selinho delicado. Ela tinha os olhos fechados e suspirou alegremente deslizando mais os lábios contra os dele, que permaneceram parados e ele logo segurou suas mãos para poder se afastar como se aquilo simplesmente não tivesse acontecido.
— Boa noite, Harriet. — Ele disse indo até a porta e desligando a luz no interruptor, em seguida saindo e deixando Harriet sozinha com o coração acelerado e uma vontade quase incontrolável de berrar para que ele ficasse junto dela.
A garota ficou deitada em meio ao silêncio no quarto parcialmente escuro pensando em todas as coisas que seu pai havia a dito. Agora que ele estava a dando mais liberdade para tomar esse tipo de decisão complicada e importante, mais do que nunca ela desejou ardentemente voltar pra quando ela era a garotinha boba do papai que precisava de sua total ajuda para decisões. Quer dizer, até um dia desses era exatamente isso que ainda acontecia e então do nada Louis a estava dando aquela liberdade para escolher ir morar com Amélie e Harriet no fundo sentia que ele estava fazendo aquilo de propósito, para deixá-la em um tipo de encruzilhada – ou era apenas impressão e coisas de sua cabeça.
Pelas informações que Louis tinha a passado, ela sentia que sem dúvidas sua mãe não era nada confiável e talvez estivesse a usando para que Louis indiretamente a desse um tipo de conforto que tanto almejava ter novamente. Fora que tinha um pequeno/grande detalhe: Amélie queria impedir que ela e Louis tivessem grande contato.
Harriet não era de todo boba e reconhecia que a relação entre ela e o pai tendia a ser um pouco caótica na maior parte das vezes. Eles discutiam e berravam um com o outro, ficavam por um tempo se evitando, mas rapidamente tudo aquilo passava e estavam juntinhos novamente.
Ela amava Louis com todo o seu coração e era tão apegada a ele de forma que nunca seria com qualquer outra pessoa do mundo. Ele quem cuidava tão bem dela e a tratava como uma princesa e sabia a maneira certa de fazer isso porque a conhecia melhor do que ninguém.
Harriet não acreditava que um dia sua mãe fosse capaz de amá-la do modo que Louis fazia tão facilmente. E ela acreditava muito menos que seria capaz de lidar com a distância e a saudade de seu papai, sendo dolorido imaginar que não poderiam ficar se encontrando com frequência.
Diante daquilo, ela já tinha feito sua decisão.
•••
O relógio de seu tablet marcava 00:15 quando Harriet estava totalmente decidida, reuniu coragem o suficiente e levantou cuidadosamente da cama e na ponta dos pés saiu do quarto, andando pelo corredor até a porta fechada do quarto de Louis.
Ali ela ouviu sons abafados que indicavam que a televisão estava ligada. Ela deu algumas batidinhas na porta, porém não teve resposta, então a abriu e encontrou seu papai adormecido na cama usando apenas a cueca branca, os óculos de leitura no rosto e ao lado o notebook ligado mostrando que havia caído no sono lendo algo.
Harriet fechou a porta evitando fazer qualquer barulho e se aproximou mais da cama, abaixando a tela do notebook com cuidado e subindo ali devagar, chegando mais pertinho do seu papai para se certificar de que ele dormia mesmo.
A garota reparou que nos últimos dias ele esteve trabalhando muito e preocupado com algumas coisas – que agora imaginava se tratar de sua decisão sobre morar ou não com a mãe – e sempre que Louis se encontrava em momentos assim, tendia a cair no sono facilmente e de tão cansado não conseguia despertar com facilidade.
Harriet não resistiu e chegou um pouquinho mais perto dele, segurando sua bochecha que já estava com a barba por fazer, e juntou seus lábios em um beijinho molhado e estalado. Ela logo em seguida se afastou e olhou bem para seu rosto, esperando que a qualquer momento ele fosse acordar, mas isso não aconteceu e ela acabou deixando uma risadinha gostosa escapar pela situação.
Foi quando que, ainda dormindo, seu papai deixou um pequeno gemido escapar e inconscientemente levou a mão até o pau bem marcado no cueca branca e que já curiosamente se encontrava levemente duro. Harriet então se aproximou um pouquinho mais da ereção dele e afastou cuidadosamente a mão dele dali, antes de começar a fazer certo esforço para conseguir abaixar sua cueca e expor a cabecinha vermelha e melada de seu pênis.
Ali, Harriet se inclinou e começou a deixar beijinhos delicados em todas as partes da cabecinha rubra, enquanto os dedos ainda trabalhavam em abaixar bem mais a sua cueca até que essa já estivesse em suas pernas, logo toda a sua virilha estava exposta.
Já fazia dias que ela e seu papai não brincavam, a última vez sendo quando tomaram aquele banho juntos e nem se podia dizer que muitas coisas interessantes aconteceram além de umas carícias. Naquele momento talvez ela não estivesse sendo uma garota comportada e boazinha, mas queria que seu papai interpretasse aquilo da melhor maneira possível.
Ele mesmo já tinha a dito várias vezes que brincar daquele jeito com ela conseguia deixá-lo mais aliviado e feliz. Tudo o que Harriet queria era deixar seu papai satisfeito e mostrar que tinha o escolhido, que queria ficar com ele e ponto, encerrar aquela história.
Harriet então segurou com cuidado a ereção grossa e pesada no punho que mal conseguia se fechar envolta do comprimento e o levou até a boca quente e aveludada, começando a mamar na cabecinha com língua se movendo contra a fenda preguiçosamente. Ela ouviu o gemido rouco e falho que Louis deixou escapar, se movendo um pouco inquieto em seu sono.
Harriet cuspiu na cabecinha e viu a saliva deslizar por toda parte, começando a mover então o punho para cima e para baixo com cuidado, lembrando-se perfeitamente de tudo que seu papai já havia a ensinado.
Antes de continuar naquela brincadeira, Harriet se posicionou de joelhos e tirou a regata sobre a cabeça e em seguida o shortinho junto a calcinha de algodão, estando completamente nua ao que se voltava para a punheta lenta.
Tomando cuidado com os dentes e querendo se dedicar em ser perfeita ao fazer aquilo, Harriet enfiou o máximo que conseguia da ereção dentro da boca, gemendo dengosa quando sentiu o canto dos lábios arderem um pouco e o pau pulsar gostoso contra sua língua. Ela sentiu o exato momento que seu papai se moveu um pouco inquieto e rapidamente se afastou, tomando cuidado para que ele não despertasse justo naquele momento.
Ela esperou um pouquinho e ficou olhando bem para ele, só se voltando para sua pequena travessura quando ele tinha parado de se mexer e respirava lentamente em um sono tranquilo. Harriet voltou a se apoiar nos joelhos, mas dessa vez as pernas estavam espaçadas. Ela cuspiu na ponta dos dedos magros em uma bagunça de saliva e os levou até a própria buceta, começando a melar ali em toda parte, a boquinha entreaberta deixando escapar pequenos ofegos conforme se tocava observando seu papai ainda dormir tranquilamente, o pau ereto é completamente babado.
Sentindo que já estava molhada o suficiente e aquele pau tanto quanto, Harriet moveu com cuidado as coxas de Louis e então passou uma das pernas sobre seu quadril, pairando sobre seu colo. Ela levou uma das mãos atrás das costas e tateou em busca do pau dele, mordendo o lábio em concentração quando o segurou pela cabecinha e guiou até sua xoxota apertada, apertando os olhos se esforçando para encaixá-la direitinho ali.
— Hum… — Harriet gemeu dolorida mordendo o próprio lábio com força, a bucetinha se contraindo com força envolta da cabecinha gorda quando essa entrou por inteiro.
Ela estava precisando ter muito cuidado para não apoiar o peso do corpo sobre Louis e então acordá-lo, mas também estava sendo tão difícil encaixar todo aquele pau dentro de si completamente sozinha, quando sempre tinha Louis para auxiliá-la de um jeito tão gostoso e capaz de fazê-la se derreter.
Levando as mãos para a própria bunda, apertando e a puxando com força para os lados, Harriet começou a deslizar cada vez mais para baixo aos pouquinhos e então subia só para se acalmar um pouquinho e continuar descendo logo em seguida. No momento que sentiu as nádegas tocarem a pélvis de Louis, os olhos dela se reviraram e a cabeça pendeu para trás com a sensação de pressão constante em seu baixo ventre por estar tão bem preenchida.
— Meu Deus. — Ela sussurrou agoniada, esfregando os dedos no próprio baixo ventre com a sensação incrível de ter Louis tão fundo.
Harriet então começou a subir e descer por toda aquela ereção, mesmo sentindo a bucetinha tão dolorida sendo a forçada a se alargar envolta dele. Ela ainda precisava de manter calma e em movimentos tranquilos, pois não queria que seu papai acordasse tão de repente.
Mas acontece que aquela buceta tão apertada e molhada estava fazendo coisas com Louis. Aquele calor apertado envelopando sua ereção sensível o fazia se mover inquieto durante o sono, gemidos inconscientes escapavam de seus lábios e aos poucos ele despertava do mundo dos sonhos.
Chegou em um ponto que Harriet não conseguiu resistir mais e um gemido um pouco mais alto escapou de seus lábios em meio a suas pequenas reboladas, de modo desesperado se lançando para frente tirando rápido os óculos de seu papai deixando-os de lado, os lábios se encontrando com os de Louis e começou a beijá-lo meio desajeitada e dengosa.
Foi só então que Louis começou a despertar, a movimentação de Harriet sobre seu corpo sendo mais constante, sentindo sensações curiosas lá em baixos.
— Harriet? — Louis ainda piscava os olhos tentando os abrir, a voz saindo tão rouca que sua fala mal conseguia ser compreensível.
— Papai, eu quero ficar com você. — Harriet disse ofegante, ainda deixando beijinhos sobre seus lábios e o queixo, sentindo as mãos dele deslizando suavemente por suas costas nuas.
— Tá bom, deita com o papai… — Louis disse ainda fora de órbita, só se dando conta de que havia algo de muito curioso quando as mãos deslizaram mais até a bunda nua de Harriet e só então se deu conta daquele calor e aperto em seu pau. — Porra, amor… o que está fazendo? — Ele gemeu fechando os olhos com força.
Então Harriet sentou corretamente sobre Louis com as costas retas e ele pôde ver os peitinhos pequenos com os mamilos marrons arrebitados, o olhar descendo um pouco mais para baixo para se dar conta de como ela estava afundada em seu pau.
A cabeça de Louis rolou para trás pela vista daquele corpinho e a sensação prazerosa intensa que o consumiu, as mãos imediatamente agarrando os quadris dela para que continuasse se movendo.
— Eu não quero ir. Eu quero ficar com você, papai. — Harriet voltou a repetir, rebolando para frente e para trás naquele pau, fazendo pequenas pausas entre as palavras para deixar beijinhos adoráveis em seu rosto sonolento e confuso, os lindos peitinhos balançando. — Eu não quero ficar com minha mãe. Ela não vai cuidar tão bem de mim como você.
— É mesmo, bebê? — Um sorriso cretino cresceu nos lábios dele, que arrumou um travesseiro sobre a cabeça para observar melhor Harriet montar feito uma boa garota em seu pau, os movimentos tentando Louis a colocar aqueles peitos na boca. — Vai ficar pra sempre comigo?
— Sim! E eu vou ser tão boazinha. — Harriet garantiu com os grandes olhos verdes de corça brilhantes pelas lágrimas. — Eu juro que vou me comportar direitinho pra você querer ficar comigo.
— Oh, Harriet, você é uma menina tão boa pra mim. — Louis grunhiu excitado com ela montando incansavelmente em seu colo, apoiando as mãos em seu peitoral para ter estabilidade e se mover mais rápido. — M-Merda, eu vou gozar. — Louis alertou ao mesmo tempo que apoiava os pés na cama, segurava a cintura dela e começava a estocar mais forte para cima, sendo uma loucura de excitante o som das peles se chocando e da cama rangendo.
— Sim, papai! — Harriet tinha um sorriso enorme no rosto e os olhos fechados, sentindo o momento que o pau de Louis pulsou forte dentro de si. — Goza… goza em mim.
— P-Porra, não… — Louis despertou um pouco daquela onda enorme de prazer e agarrou a cintura de Harriet para puxá-la e fazê-la levantar do seu pau, mas a garota no mesmo instante apertou mais forte as pernas nas laterais do seu corpo e passou a rebolar mais gostoso ali. — Harriet, amor… — Louis agoniado tentou chamar sua atenção, acertou tapinhas em sua coxa e, novamente, tentou a tirar de cima de si.
— Dentro de mim. — Ela implorou dengosa, lambendo provocativa a linha de seu maxilar marcado. — Me enche com seu leitinho, papai. — Provocou lambendo o lóbulo de sua orelha e isso foi o suficiente para quebrar Louis, que não pensou muito quando mordeu com força seu ombro magro e arrancou um gritinho da garota trêmula sobre seu corpo, que tinha a buceta sendo devidamente preenchida por todo seu gozo.
Ambos os corpos estavam quentes e suados, o de Harriet um pouco mole sobre o de Louis, o rostinho corado escondido na curva do pescoço do mais velho. Em determinado momento ela foi colocada pra deitar de costas na cama e teve as pernas abertas por seu papai, que se encaixou ali com o rosto entre elas para comer sua buceta com o rosto se esfregando ali, como se fosse sua coisa favorita em todo o mundo.
Ali Louis chupou ao ponto de ficar em evidência os sons gostosos de sucção e enfiou os dedos tentando puxar para fora todos os resquícios de sua porra branquinha, limpando tudinho, cada mínima parte esfregando bem a língua.
— Papai, para… — Só chegou um momento em que Harriet não aguentou mais ser tão estimulada na buceta sensível e empurrou a cabeça dele, fechando as pernas contra a outra com força para impedi-lo de continuar.
Louis riu um pouquinho dela, mas ainda assim não se afastou exatamente. Apoiou um dos antebraços ao lado de sua cabeça e continuou sobre seu corpinho, encaixando com cuidado a cabecinha do pau ainda semi ereto e extremamente sensível dentro de sua bucetinha fodida, os olhos presos nos dela que tinha a boquinha aberta em um gemido silencioso.
Com seu papai novamente dentro dela, a cabeça de Harriet pendeu para trás e as unhas curtas se fincaram nos quadris de Louis para que ele mantivesse parado enfiado até fundo daquele jeito. Ela estava claramente tensa sob seu corpo e só começou a relaxar mais quando Louis começou a distribuir beijos por seu pescoço, aos pouquinhos descendo cada vez mais até colocar seu peitinho na boca, o mamando preguiçoso e usando a língua quente para brincar com o biquinho e deixá-la mais relaxada embaixo de si.
Louis, mesmo que tão sensível com o orgasmo recente, balançou os quadris preguiçosamente para frente e para trás em teste, se alternando em chupar e mordiscar ambos os seus peitinhos para em seguida se voltar para sua boquinha entreaberta pelos ofegos.
Os minutos estavam se passando com os dois naquela bolha. Quando chegou no ponto de Harriet começar a mover os próprios quadris inquieta, levando os dedos para estimular o próprio grelinho implorando por atenção, foi justo no momento em que Louis também se recuperou do orgasmo e começou a ser mais urgente nas estocadas contra sua buceta.
E Harriet logo ficou sem ar porque Louis estava fazendo aquilo do jeitinho que ela precisava que ele fizesse. Por mais problemático que isso fosse, Louis quem conhecia seu corpo melhor do que ela mesma e sabia como ele precisava fazer para tirá-la do eixo e a intensidade que deveria ter quando fazia aquilo.
Louis ia fundo batendo a pélvis contra sua virilha, mas deslizava para fora devagar só para voltar fundo com força. Harriet em todas essas vezes, se possível, abria ainda mais as pernas e ficava lá, paradinha recebendo tudo ao que os segundos se passavam e ela ficava cada vez mais imersa no prazer, os gemidos chorosos escapando de sua boquinha contra a orelha dele.
Aqueles movimentos controlados e ritmados só duraram até que em uma estocada em particular ele atingiu um pontinho dentro dela, capaz de fazer suas lindas pernas estremecerem e ela lhe agarrar apertado de um jeito agoniado. A partir dali, Louis fez de sua missão continuar acertando o mesmo ponto diversas vezes na mesma posição, as estocadas rápidas e fortes fazendo o corpinho dela balançar e a cabeça atingir a cabeceira acolchoada diversas vezes.
Ela tentava abrir a boca em palavras compreensíveis, mas tudo que saía eram choramingos excitados, que eram engolidos quando Louis devorava seus lábios em um beijo bagunçado com muita saliva e língua da parte de ambos.
De tanto estimular uma vez após a outra seu ponto G em tantas estocadas fortes, só houve um momento em que ela deixou um gritinho escapar e seu corpo estremeceu por inteiro, a buceta pulsando conforme esguichava envolta do pau grosso que a preenchia.
— Boa garota, Harriet… boa garota.
— Louis grunhiu com dificuldade, ainda socando gostoso na buceta que não parava de fazer uma bagunça nele, melando toda sua pélvis com aquele líquido incolor.
Louis só parou quando o pau escorregou sem querer para fora da xotinha encharcada, mas se aproveitou para segurar na base e bater com a ereção diversas vezes em seu grelinho avermelhado e esfoladinho, rindo sacana quando ela choramingava dolorida em todas essas vezes.
— Agora papai quer que você goze, hum? — Louis sussurrou no momento que enfiou dois dedos dentro dela, começando a curvar ambos com força de acordo com os movimentos de entrar e sair que fazia. — Você disse que agora vai ser boazinha. Então eu sei que vai obedecer, não vai?
— Sim. — Harriet respondeu imediatamente, focando nos movimentos que os dedos dele faziam. — Vou ser boazinha. — Ela disse com dificuldade, inconscientemente abrindo mais as pernas e Louis sorriu.
— E se você não for mais boazinha, Harriet? E se voltar a se comportar como nos últimos dias? Papai não vai saber o que fazer com você…
— Eu não vou! — Ela chorou desesperada, sentindo o orgasmo se construir com a sensação da buceta esquentando, papai dedando ela tão gostoso. — Eu juro… você pode deixar de me amar e me mandar embora, desistir de mim, se isso acontecer.
— Shh, tudo bem, tudo bem. — Louis voltou a falar em um tom sussurrado rente a boquinha aberta dela. — Isso é perfeito, meu bem. Estou orgulhoso de você.
Então o corpo inteiro de Harriet paralisou por alguns segundos em que até segurava a respiração, e só relaxou quando se liberou em um orgasmo intenso que fez a buceta se liberar em mais alguns jatos nos dedos de Louis, os lábios abertos em um gemido silencioso, se agarrando em seu papai para mantê-lo por perto.
Harriet voltou a agarrar o pulso dele e fechar às pernas, impedindo-o de continuar, pois àquela altura já tinha começado a chorar de sensível e de tamanha sensação incrível que a preenchia.
Louis então deitou de costas no colchão, puxando-a mais para pertinho de si, em seguida cobrindo os dois com um cobertor. Harriet não demorou a virar de costas para ele, se aconchegando mais contra seu corpo para uma conchinha em que puxou seu braço para agarrar seu corpinho e mantê-la aquecida.
— Eu amo você, boneca… e você sempre vai ser minha.
Harriet, que tinha os olhos fechados, sorriu timidamente com a frase sendo sussurrada em seu ouvido, nem mesmo imaginando o quão articulado seu papai teve que ser para nos últimos dias trabalhar nela até que achasse inviável a ideia de ir morar com a mãe e pensar definitivamente que deveria ficar para sempre com ele.
Talvez… apenas talvez, ele tivesse realmente entrado em contato com a mãe de Harriet sobre a possibilidade da garota morar lá. Mas as chances das coisas que Amélie supostamente impôs para Louis serem reais conseguiam ser no mínimo duvidosas e absolutamente ninguém precisava saber disso.
Ele não estava pronto para ter Harriet longe de si. O lugar da garota, era ficar bem ao seu lado e ele sabia que nem mesmo ela estaria pronta pra ir, se realmente fosse o caso.
Pois era exatamente assim que devia ser e ponto final.
E na manhã seguinte, os dois sentados no sofá ainda usando pijamas, Harriet estava sentada preguiçosamente com as pernas sobre a de seu papai com o telefone fixo na orelha conversando com a mãe – naquela manhã, Louis foi bonzinho e a deixou faltar a aula para ficar junto dele, afinal essa estava cansada da brincadeira que tiveram noite passada.
Mesmo que Louis tivesse os olhos presos na tela da televisão, assistindo o filme que Harriet tinha escolhido, ainda se mantinha bem atento na conversa que se desenrolava logo ao seu lado.
— Sim, mãe, tenho certeza. — Harriet garantiu pela terceira vez, balançando os pés indicando que Louis deveria voltar a massagear do modo que costumava fazer. — Vou só pra visitar, mas nas férias antes da faculdade… estou bem morando aqui com papai.
Louis não se conteve e sorriu consigo mesmo, olhando na direção de Harriet para descobrir que essa também já tinha um sorrisinho meigo nos lábios.
Porque era exatamente assim que devia ser entre os dois.
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houisvamp · 6 months
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oi... n apareço aqui tem um tempinho
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houisvamp · 6 months
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No escurinho²
⏤͟͟͞͞☆Oi Oi pessoas do dia! Um olá especial para os entediados e sonolentos! Então, eu queria dizer que assim como a primeira parte, essa é um delírio do tédio e da carência extrema, então se você achar melosa, açucarada, e muito íntima, é por isso! Um beijo na bunda pra quem deu uma chance, e espero que goste✰
𝘈𝘛𝘌𝘕𝘊̧𝘈̃𝘖: 𝘢𝘭𝘦𝘳𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘮𝘶𝘵 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰𝘴𝘪𝘯𝘩𝘰, 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘴 𝘤𝘢𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴!
Harry sabe que Louis é sua prioridade, mas será que Louis sabe 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚?
➴☪︎➶
Existem dias bons, dias onde Harry não chega em casa a ponto de desmaiar de cansaço, dias incríveis onde pode chegar cedo e pode gastar algum tempo na cozinha, se aventurando no fogão ou apenas assaltando a geladeira cheia de docinhos que seu noivo prepara ao longo da semana, também existem dias perfeitos (geralmente seus dias de folga) onde seu tempo livre coincide com o de Louis e os dois tem todo tempo do mundo para aproveitar a companhia um do outro, maratonando modern family ou dormindo no sofá enquanto assistem algum dos filmes franceses independentes que Louis tanto ama (ou quando Harry tem sorte, um filme de "homem branco raivoso" como Louis aprendeu a chamar depois de ler em um de seus "livros de garotinha iludida", como Harry os chama), esses dias geralmente são uma mistura de um tédio gostoso, cochilos aleatórios e sexo forte no tapete felpuda que sua mãe os deu, e que Louis jura odiar (Harry sabe que ele ama aquele tapete, mas nunca vai admitir). São seus dias preferidos.
Também existem dias muito ruins, onde percebe que não tem passado muito tempo com Louis por estar trabalhando demais e a culpa o consome, dias péssimos onde os dois não conseguem se entender em nada e brigam por todas as pequenas coisas, dias terríveis em que a rotina os sufoca e os deixa a flor da pele. E existem os dias miseráveis, onde tudo isso vem se uma vez só, geralmente são raros, mas tem acontecido em intervalos menores desde que Styles decidiu pegar quantos turnos extras precisar para ajudar a economizar para o casamento que ambos tem sonhado, acumulando mais estresse que o normal, e passando ainda menos tempo em casa.
Esse devia ter sido um dos dias perfeitos, teoricamente seria seu primeiro dia de folga (uma folga irregular, depois de turnos irregulares)em quase duas semanas, os dois se programaram para fazer desse um " dia da preguiça ", sem visitas, sem idas ao mercado, sem falar de trabalho, e todas as reuniões que Louis devia ter na editora onde trabalha foram canceladas desde o início da semana. Tudo perfeitamente organizado para terem seu dia de descanso, até que na noite anterior Harry recebeu a ligação de um colega de patente, pedindo que o substituísse durante o dia para que o mesmo resolvesse um problema de família, e geralmente Styles diria um não de forma delicada, mas Norman tem o dia de folga seguinte ao dele ( o seu é na quinta, o do homem na sexta, é perfeito) e ter um favor para cobrar não seria nada ruim, então sem pensar muito, concordou. E simples assim, seu dia perfeito se tornou miserável.
Deitado em sua cama, olhando o relógio digital na mesinha ao lado marcar meia noite e vinte, com a cabeça fria e as emoções mais calmas, Harry sabe que foi uma decisão ruim. Seu dia se resumiu a pequenas ocorrências e muitas viagens de viatura para recolher bêbados problemáticos, além de um aperto no peito quase constante, remoendo a discussão acalorada que teve com Louis, todas as coisas que falou sem pensar das quais se arrependeu quase imediatamente, mas foi orgulhoso demais para admitir. Achou que ao chegar em casa o clima estaria melhor para uma conversa, mas depois de procurar seu noivo pela casa inteira e não encontrar sequer um bilhetinho, percebeu que foi muito otimista.
Louis voltou a pelo menos 4 horas, e Harry precisou se segurar para não chorar quando o viu entrar no banheiro, tomar banho e sair do quarto sem sequer olhar em sua direção, como se não tivesse o visto, aquilo o fez se sentir tão pequeno que desde então seu corpo ainda não consegiu relaxar, e desde então o silêncio no andar de baixo é tanto que poderia jurar que não tem ninguém mais em casa, faz uma parte de seu cérebro quase coçar em agonia. 
Cansado de esperar, Harry salta da cama e desce as escadas, pisando nos degraus tão levemente que demora mais que sua ansiedade permite para chegar a pequena sala de estar, percebendo que a televisão esta ligada em um canal aleatório, mas Louis não esta prestando atenção, invés disso está digitando algo no notebook, seus óculos refletindo o texto na tela e seu rosto sério e focado sendo iluminado apenas pela luz dos aparelhos, já que a lâmpada esta apagada.
- Lou? - Harry se surpreende um pouco com o som da própria voz, e percebe que é a primeira vez que fala desde a hora do almoço (quando fez seu pedido na lanchonete). Quando Louis o olha, o impulso de cobrir seu peito nu do olhar quase gélido vem com força, e não há resposta. - Não vai deitar? - Sua voz soa baixa, quase intimidada sob aqueles olhos azuis.
- Não, preciso terminar de revisar algumas coisas. - Ele não é rude, mas quando vira o rosto de volta pro notebook Harry sente o desconforto crescer em seu peito, a sensação de pequenez tomando conta novamente, talvez por isso a próxima vez que fala o som é carregado de um tom ácido que lembra o que usou pela amanhã, e iniciou tudo isso.
- Achei que não podíamos trazer trabalho pra casa. - E novamente, se arrepende assim que termina a frase.
- Achei que hoje seria seu dia de folga. - Harry quase deseja que os olhos azuis se desviem de se de novo quando a frieza que estava ali some e da lugar á raiva.- Por que me quer lá? Dorme abraçadinho com o distintivo. - E sua atenção vai novamente para a tela, mesmo sem conseguir se concentrar no texto.
Harry respira fundo, e se aproxima um pouco de Louis, o frio arrepia sua pele quando se senta na pontinha da mesinha de centro para conseguir puxar a mão do outro para se, só assim conseguindo sua atenção por cima da tela do aparelho.
- Me desculpe. - Não é difícil dizer, não quando quis dizer essas palavras a tarde inteira. - Me desculpe por tudo que eu disse, pelo jeito que falei com você.- A raiva nos olhos de Louis quase desaparece, mas dá lugar a algo pior, tristeza.
- Entendo porquê falou daquele jeito, eu também falei e me desculpo, mas você sequer parou pra pensar que esse não é o problema não é?- Ele parece tão magoado, Harry sente vontade de se bater ao ver os olhos azuis o olharem quase com uma decepção relutante.
- Então qual o problema baby? Você sabe que não falei por mal, só fiquei frustrado com a discussão e falei merda, sabe que viro um idiota quando brigamos. - Louis solta a mão da sua.
- Esse não é o único problema. - Sua voz sobe para um tom que Harry poucas vezes viu, Louis é sempre mais tranquilo que ele durante as discussões. - Fiquei chateado porque esse era o nosso dia e você estragou todos os nossos planos sem sequer falar comigo, você não precisava ir, mas escolheu isso, escolheu passar o dia no trabalho invés de ficar aqui comigo, e me tratou como se eu fosse uma criança fazendo birra.- Louis toma fôlego, sabe que passou dos limites no tom de voz, e se corrige. -Eu também tenho um trabalho Harry, mas sempre que você tem uma folga eu mudo todo o meu cronograma para estar com você, só o meu trabalho precisa esperar? Só eu tenho que me adaptar? Hoje tudo que você disse nas entrelinhas foi: " meu trabalho é mais importante que o seu, mais importante que você e mais importante que nossa relação".- Sua voz fraqueja no fim, e Louis se cala antes que piore, se acomoda de volta no sofá e fecha os olhos com força antes que a ardência neles se torne lágrimas que sabe que não vão cessar tão cedo.
Depois do pequeno choque, Harry não pode evitar se sentir uma droga. Não tinha realmente percebido o quanto magoou Louis quando o acusou de estar sendo infantil pela manhã enquanto discutiam, e não pode negar que realmente não levou seus sentimentos em consideração quando aceitou aquele acordo, mas nunca passou por sua cabeça que seu noivo tivesse traduzido sua atitude idiota como indiferença pelo relacionamento deles.
Louis se assusta quando sente o peso atingir seu colo, e abre os olhos quando sente cócegas na ponta do nariz feitas por pequenas molinhas perdumandas, um abraço tão apertado ao redor de seu pescoço que é quase sufocante, mas é impossível não retribuir quando o perfume chega a seu nariz, o corpo quente tão perto do seu quase o deixa esquecer a dor em seu peito.
-Harry... - Devia ter soado como uma repreensão, mas Louis sabe que fracassou quando sua voz sai mais como um chamado, suas mãos apertando a cintura fina descoberta quando sente a boca macia deixar pequenos beijos em suas suas palpebras. Droga, ele sentiu saudades, estando chateado ou não.
- Me desculpe, me desculpe, me desculpe. - A cada pedido um beijo é depositado nos cílios molhados, e Harry não quer imaginar que fez seu garoto chorar. - Fui idiota, sei que não devia ter aceitado e não vou tentar me explicar porque sei que não é o que precisa de mim, mas preciso que saiba que mesmo que eu tenha sido um idiota, eu te amo Lou, você é o que me faz voltar pra casa todo dia ansioso, pego mais turnos porque quero que quando a gente se casar a cerimônia seja uma lembrança que vamos nos orgulhar se guardar em álbuns, não vinte minutos em um cartório com sua mãe e a minha, sei que isso não justifica minha ausência e não melhora nada, mas quero que saiba que não fico longe porque não quero estar com você, me desculpe não ter deixado claro o quanto você importa para mim boo.- Sua voz é baixa, mas sinceras, e os pequenos beijos não param até chegar a boca que tanto quis beijar durante o dia inteiro.
Louis não pensa antes de aprofundar o beijo, as duas mãos puxando o corpo alheio para mais perto do seu, e puxando de volta quando Harry se afasta e rebola em seu colo, repetindo esses movimentos mais vezes e causando ofegos sofregos entre o beijo, uma necessidade quase primitiva de contato.
- Eu não queria fazer birra, só queria que passasse o dia aqui. - Louis ofega quando Harry desce a boca para seu pescoço, e geme quando sente pequenas mordidas serem deixadas ali com força suficiente para marcar de vermelho. - V-Você trabalha tanto, e eu quero que fique mais em casa para descansar, para ficar comigo, com a nossa família, não precisamos nos casar agora, temos a vida inteira só para nós, e eu posso pegar mais horas extras, posso trabalhar mais dias na semana, podemos equilibrar, amor. - É quase impossível falar quando sente a bunda macia de Styles rebolando devagar em seu pau já duro, mas Louis sabe que não vai conseguir chegar a lugar nenhum sem terminar a conversa, sem se livrar o peso entre eles.
- Me desculpe, tentei fazer algo que achei que seria bom para nós e acabei fazendo besteira. Me deixa compensar você amor, por favor. - Harry sussurra perto de seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha e gemendo baixinho ao rebolar com mais força.
- Porra Hazz. - Louis não se impede de gemer quando sente o noivo morder o espaço sensível abaixo de seu maxilar, com certeza deixando uma marca bem evidente. - Pestinha, você adora teimar. - Ambos combinaram que marcas só devem ser deixadas em partes do corpo que ficam cobertas pela roupa, evita momentos constrangedores no trabalho de ambos (mais no de Harry). Mas é óbvio que Harry não respeita essa regra.
- Não sabe como eu amo olhar para elas depois.- Um beijinho é depositado na pequena mancha vermelha, e a satisfação que essa pequena marca gera em seu peito é quase assustadora, Harry mexe o quadril quase automaticamente, cada vez mais urgente.
- Vai com calma. - O sorriso presunçoso nasce lentamente nos lábios de Louis, e se Harry não estivesse tão ocupado pensando no pau dele bem fundo, atingindo cada ponto dentro de si (principalmente um bem específico, que seu noivo é especialista em encontrar), teria revirado os olhos. - Devagar Harry, não vou fugir daqui. - As mãos tatuadas de Louis seguram seu quadril com força, ambas penetrando o tecido leve de sua boxer e apertando seu quadril com força, obrigando seus quadris a parar de mexer, Harry tenta mais uma vez, e resmunga quando recebe um aperto ainda maior.
- Harry não...Sabe que odeio quando me chama assim.- Reclama, tentando mais uma vez se mover, apenas para receber um puxão firme suficiente para faze-lo choramingar com a dorzinha.- Boo...
- Desculpe Hazzy.  - Louis faz um carinho no lugarque recebeu o aperto de sua mão, e Harry não sabe se a moleza que invade seu corpo é culpa do apelido ou do toque reconfortante.- Mas sabe que não gosto quando não me escuta. - Harry sabe, e tenta nunca contrariar um pedido ou ordem, odeia quando não consegue ser um bom garoto para Louis.
- Desculpa boo... - Sua cabeça cacheada encontra conforto no ombro coberto de Louis, que só agora Styles percebe estar vestindo uma de suas camisas, provavelmente uma das que tem o escudo de um time aleatório, Harry ás odeia, mas ganhou três em seu aniversário e todas ficam bonitas em Louis.
- Eu te amo. - A voz de tomlinson é tão doce que arrepia desde a nuca coberta de cachinhos até o cós da boxer, e faz um suspiro fugir dos lábios de Harry. - Eu te amo e nada é mais importante que sua presença pra mim. - A fala vem acompanhada de mãos quentes em sua bunda e Styles sequer se assusta quando sente seu corpo ser levantado, Louis atravessando a sala de volta às escadas consigo no colo é o motivo de seu coração ficar confuso entre acelerar loucamente ou ficar calmo como não ficou o dia todo.
Assim que chegam ao quarto, Louis fecha a porta e clica no pequeno painel atrás dela algumas vezes, apagando a luz do quarto e diminuindo a temperatura, logo depois seguindo até a cama e colocando nela o corpo enroscado ao seu, com uma leve resistência.
- Eu já volto amor. - É preciso que sussurre no pescoço quente do noivo, só assim Harry permite que se afaste de seu corpo, e o olhar que Louis encontra nos olhos verdes sintilantes quase o fazem desistir, um dom de Styles pelo qual é apaixonado é a forma como o outra é transparente, seus olhos mostram cada emoção guardada, e no momento exibem uma necessidade quase sufocante, que Louis sabe bem como sanar. - Por que não tira hm? Já venho, e vou ser todo seu amor. - Sua mão guia a alheia até a boxer branca, que já marca bem a pré ereção, e é uma luta interna para se afastar e deixar seu garoto sozinho ali.
Ao chegar na pequena varanda do quarto, Louis puxa as cortinas o suficiente para que a luz noturna adentre o espaço, fecha bem as portas de vidro, e não deixa de notar como a luz da lua destaca a beleza de Harry ao olhar para trás, a pelo clara quase reluz.
- Lou... - A voz é tão baixa que Harry dúvida que tenha sido ouvido, mas nota que sim e quando louis leva ambas as mãos ao cós de elástico da calça e se aproxima enquanto se livrar da peça, os olhos não saindo dos seus em momento algum do trajeto, e o lindo tom de azul fica ainda mais lindo quando o homem se acomoda entre suas pernas, ainda vestindo a camisa porque sabe que Harry gosta assim, e investindo contra seu quadril como se não suportasse mais esperar. - Eu te amo. - Sua voz se quebra em um gemido quando Louis o beija, tão devagar que é quase um carinho, e sua pelo se arrepia ao sentir os dedos tatuados espalharem o lubrificante geladinho que pegou da gaveta ali perto.- Hmhm, não preciso, só preciso de você. - é um milagre sua voz ter saído firme suficiente para que Louis entendesse, e é a única pausa que aceita no beijo gostoso.
- Eu te amo mais. - Não passa de um murmúrio, mas Harry quase chora, porque ele vem acompanhado do primeiro movimento que Louis faz para colocar seu pau no seu cuzinho apertado, que se contrai e relaxa ao redor do comprimento duro, e não existe sensação melhor para Harry que aquela, o corpo de Tomlinson cobrindo o seu, a língua molhada em contato com a sua, e o calor dos ofegos de prazer de seu homem.
Quando sente seu pau inteiro dentro, Louis começa a se mover, em movimentos preguiçosos e fundos, até sentir Harry relaxar ao seu redor, mas a primeira investida rápida faz o corpo abaixo do seu robresaltar e um gemido sofrido deixa os lábios inchados pelo beijo, Louis para na hora, preocupado, e quando olha para baixo o olhar sofrido de Harry aperta seu coração.
- Boo, assim não... - a voz chorosa não é só impressão, Harry realmente esta chorando, e Louis sente o sangue gelar ao pensar que machucou seu garoto, e teria retirado seu pau se suas mãos não segurassem seu quadril no lugar. - devagarinho, quero devagarinho amor.- E não existe nada no mundo que Louis negaria àqueles olhinhos molhados, ou àquela vozinha lhe pedindo aquilo como se fosse a coisa mais importante do mundo.
- devagarinho então princesa, como você quiser. - Louis beija as bochechas molhadas, e volta a pôr seu peso encima do corpo alheio porque sabe que é assim que seu garoto gosta, a ereção de Harry entre o abdômen de ambos deixa tudo mais molhado, e os pequenos gemidos baixos relaxam o resto de tensão no corpo de Louis, que volta a mover o quadril e ocupar sua boca com o pescoço imaculado abaixo de se, mandando pro inferno a regra de não deixar marcas e fazendo uma bagunça de saliva ali que deixa Harry em êxtase, sobrecarregado por sentir sua ereção se esfregar na camisa de tomlinson e seu cuzinho de alargar ao redor do pau que não chega a sair nem metade de dentro de se antes de retornar devagar, a boca afoita de Louis sendo o fim de sua sanidade.
A mistura de sons preenche o quarto, o leve balançar do colchão, os ofegos altos e ocasionais gemidos, o barulho molhado do lubrificante enquanto Louis mete no ritmo ditado por Harry, que segura sua bunda e faz questão de apertar sempre que sua glande alcança um pontinho que Louis sabe bem onde fica, mas evita de propósito até que seu garoto perda a paciência e mova o quadril contra o seu, apenas para que possa empurra-lo de volta para baixo com mais força.
Harry não saberia dizer por quanto tempo sente o calor e peso gostoso do noivo sobre si, ou quantas vezes gozou de forma preguiçosa com o estímulo em seu pau, não sabe em que momento a exaustão o ganhou, mas quando acordar novamente Louis ainda está ali, o corpo relaxado entre suas pernas ainda rodeado por suas coxas, a camisa grudenta entre ambos, e o rosto entre seus cachos, a respiração calma suficiente para que Harry saiba que já dorme a um tempo. Devia ser desconfortável, mas não é, e Harry passaria horas acordado sentindo o pau dele enterrado em sua cuzinho dolorido, sentindo a porra ainda quentinha e arrepiando a cada espasmo cansado, o abraço firme sendo sua âncora.
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E foi isso pessoas! Sei que é bem mais extensa que a primeira parte, mas gostei assim, espero que vc leitor tbm tenha gostado, se sim, me da um feedback ai! É isso, obg por ler e lembre-se que conversar com quem você ama sempre vai ajudar no problema!
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houisvamp · 6 months
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No escurinho²
⏤͟͟͞͞☆Oi Oi pessoas do dia! Um olá especial para os entediados e sonolentos! Então, eu queria dizer que assim como a primeira parte, essa é um delírio do tédio e da carência extrema, então se você achar melosa, açucarada, e muito íntima, é por isso! Um beijo na bunda pra quem deu uma chance, e espero que goste✰
𝘈𝘛𝘌𝘕𝘊̧𝘈̃𝘖: 𝘢𝘭𝘦𝘳𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘮𝘶𝘵 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰𝘴𝘪𝘯𝘩𝘰, 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘴 𝘤𝘢𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴!
Harry sabe que Louis é sua prioridade, mas será que Louis sabe 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚?
➴☪︎➶
Existem dias bons, dias onde Harry não chega em casa a ponto de desmaiar de cansaço, dias incríveis onde pode chegar cedo e pode gastar algum tempo na cozinha, se aventurando no fogão ou apenas assaltando a geladeira cheia de docinhos que seu noivo prepara ao longo da semana, também existem dias perfeitos (geralmente seus dias de folga) onde seu tempo livre coincide com o de Louis e os dois tem todo tempo do mundo para aproveitar a companhia um do outro, maratonando modern family ou dormindo no sofá enquanto assistem algum dos filmes franceses independentes que Louis tanto ama (ou quando Harry tem sorte, um filme de "homem branco raivoso" como Louis aprendeu a chamar depois de ler em um de seus "livros de garotinha iludida", como Harry os chama), esses dias geralmente são uma mistura de um tédio gostoso, cochilos aleatórios e sexo forte no tapete felpuda que sua mãe os deu, e que Louis jura odiar (Harry sabe que ele ama aquele tapete, mas nunca vai admitir). São seus dias preferidos.
Também existem dias muito ruins, onde percebe que não tem passado muito tempo com Louis por estar trabalhando demais e a culpa o consome, dias péssimos onde os dois não conseguem se entender em nada e brigam por todas as pequenas coisas, dias terríveis em que a rotina os sufoca e os deixa a flor da pele. E existem os dias miseráveis, onde tudo isso vem se uma vez só, geralmente são raros, mas tem acontecido em intervalos menores desde que Styles decidiu pegar quantos turnos extras precisar para ajudar a economizar para o casamento que ambos tem sonhado, acumulando mais estresse que o normal, e passando ainda menos tempo em casa.
Esse devia ter sido um dos dias perfeitos, teoricamente seria seu primeiro dia de folga (uma folga irregular, depois de turnos irregulares)em quase duas semanas, os dois se programaram para fazer desse um " dia da preguiça ", sem visitas, sem idas ao mercado, sem falar de trabalho, e todas as reuniões que Louis devia ter na editora onde trabalha foram canceladas desde o início da semana. Tudo perfeitamente organizado para terem seu dia de descanso, até que na noite anterior Harry recebeu a ligação de um colega de patente, pedindo que o substituísse durante o dia para que o mesmo resolvesse um problema de família, e geralmente Styles diria um não de forma delicada, mas Norman tem o dia de folga seguinte ao dele ( o seu é na quinta, o do homem na sexta, é perfeito) e ter um favor para cobrar não seria nada ruim, então sem pensar muito, concordou. E simples assim, seu dia perfeito se tornou miserável.
Deitado em sua cama, olhando o relógio digital na mesinha ao lado marcar meia noite e vinte, com a cabeça fria e as emoções mais calmas, Harry sabe que foi uma decisão ruim. Seu dia se resumiu a pequenas ocorrências e muitas viagens de viatura para recolher bêbados problemáticos, além de um aperto no peito quase constante, remoendo a discussão acalorada que teve com Louis, todas as coisas que falou sem pensar das quais se arrependeu quase imediatamente, mas foi orgulhoso demais para admitir. Achou que ao chegar em casa o clima estaria melhor para uma conversa, mas depois de procurar seu noivo pela casa inteira e não encontrar sequer um bilhetinho, percebeu que foi muito otimista.
Louis voltou a pelo menos 4 horas, e Harry precisou se segurar para não chorar quando o viu entrar no banheiro, tomar banho e sair do quarto sem sequer olhar em sua direção, como se não tivesse o visto, aquilo o fez se sentir tão pequeno que desde então seu corpo ainda não consegiu relaxar, e desde então o silêncio no andar de baixo é tanto que poderia jurar que não tem ninguém mais em casa, faz uma parte de seu cérebro quase coçar em agonia. 
Cansado de esperar, Harry salta da cama e desce as escadas, pisando nos degraus tão levemente que demora mais que sua ansiedade permite para chegar a pequena sala de estar, percebendo que a televisão esta ligada em um canal aleatório, mas Louis não esta prestando atenção, invés disso está digitando algo no notebook, seus óculos refletindo o texto na tela e seu rosto sério e focado sendo iluminado apenas pela luz dos aparelhos, já que a lâmpada esta apagada.
- Lou? - Harry se surpreende um pouco com o som da própria voz, e percebe que é a primeira vez que fala desde a hora do almoço (quando fez seu pedido na lanchonete). Quando Louis o olha, o impulso de cobrir seu peito nu do olhar quase gélido vem com força, e não há resposta. - Não vai deitar? - Sua voz soa baixa, quase intimidada sob aqueles olhos azuis.
- Não, preciso terminar de revisar algumas coisas. - Ele não é rude, mas quando vira o rosto de volta pro notebook Harry sente o desconforto crescer em seu peito, a sensação de pequenez tomando conta novamente, talvez por isso a próxima vez que fala o som é carregado de um tom ácido que lembra o que usou pela amanhã, e iniciou tudo isso.
- Achei que não podíamos trazer trabalho pra casa. - E novamente, se arrepende assim que termina a frase.
- Achei que hoje seria seu dia de folga. - Harry quase deseja que os olhos azuis se desviem de se de novo quando a frieza que estava ali some e da lugar á raiva.- Por que me quer lá? Dorme abraçadinho com o distintivo. - E sua atenção vai novamente para a tela, mesmo sem conseguir se concentrar no texto.
Harry respira fundo, e se aproxima um pouco de Louis, o frio arrepia sua pele quando se senta na pontinha da mesinha de centro para conseguir puxar a mão do outro para se, só assim conseguindo sua atenção por cima da tela do aparelho.
- Me desculpe. - Não é difícil dizer, não quando quis dizer essas palavras a tarde inteira. - Me desculpe por tudo que eu disse, pelo jeito que falei com você.- A raiva nos olhos de Louis quase desaparece, mas dá lugar a algo pior, tristeza.
- Entendo porquê falou daquele jeito, eu também falei e me desculpo, mas você sequer parou pra pensar que esse não é o problema não é?- Ele parece tão magoado, Harry sente vontade de se bater ao ver os olhos azuis o olharem quase com uma decepção relutante.
- Então qual o problema baby? Você sabe que não falei por mal, só fiquei frustrado com a discussão e falei merda, sabe que viro um idiota quando brigamos. - Louis solta a mão da sua.
- Esse não é o único problema. - Sua voz sobe para um tom que Harry poucas vezes viu, Louis é sempre mais tranquilo que ele durante as discussões. - Fiquei chateado porque esse era o nosso dia e você estragou todos os nossos planos sem sequer falar comigo, você não precisava ir, mas escolheu isso, escolheu passar o dia no trabalho invés de ficar aqui comigo, e me tratou como se eu fosse uma criança fazendo birra.- Louis toma fôlego, sabe que passou dos limites no tom de voz, e se corrige. -Eu também tenho um trabalho Harry, mas sempre que você tem uma folga eu mudo todo o meu cronograma para estar com você, só o meu trabalho precisa esperar? Só eu tenho que me adaptar? Hoje tudo que você disse nas entrelinhas foi: " meu trabalho é mais importante que o seu, mais importante que você e mais importante que nossa relação".- Sua voz fraqueja no fim, e Louis se cala antes que piore, se acomoda de volta no sofá e fecha os olhos com força antes que a ardência neles se torne lágrimas que sabe que não vão cessar tão cedo.
Depois do pequeno choque, Harry não pode evitar se sentir uma droga. Não tinha realmente percebido o quanto magoou Louis quando o acusou de estar sendo infantil pela manhã enquanto discutiam, e não pode negar que realmente não levou seus sentimentos em consideração quando aceitou aquele acordo, mas nunca passou por sua cabeça que seu noivo tivesse traduzido sua atitude idiota como indiferença pelo relacionamento deles.
Louis se assusta quando sente o peso atingir seu colo, e abre os olhos quando sente cócegas na ponta do nariz feitas por pequenas molinhas perdumandas, um abraço tão apertado ao redor de seu pescoço que é quase sufocante, mas é impossível não retribuir quando o perfume chega a seu nariz, o corpo quente tão perto do seu quase o deixa esquecer a dor em seu peito.
-Harry... - Devia ter soado como uma repreensão, mas Louis sabe que fracassou quando sua voz sai mais como um chamado, suas mãos apertando a cintura fina descoberta quando sente a boca macia deixar pequenos beijos em suas suas palpebras. Droga, ele sentiu saudades, estando chateado ou não.
- Me desculpe, me desculpe, me desculpe. - A cada pedido um beijo é depositado nos cílios molhados, e Harry não quer imaginar que fez seu garoto chorar. - Fui idiota, sei que não devia ter aceitado e não vou tentar me explicar porque sei que não é o que precisa de mim, mas preciso que saiba que mesmo que eu tenha sido um idiota, eu te amo Lou, você é o que me faz voltar pra casa todo dia ansioso, pego mais turnos porque quero que quando a gente se casar a cerimônia seja uma lembrança que vamos nos orgulhar se guardar em álbuns, não vinte minutos em um cartório com sua mãe e a minha, sei que isso não justifica minha ausência e não melhora nada, mas quero que saiba que não fico longe porque não quero estar com você, me desculpe não ter deixado claro o quanto você importa para mim boo.- Sua voz é baixa, mas sinceras, e os pequenos beijos não param até chegar a boca que tanto quis beijar durante o dia inteiro.
Louis não pensa antes de aprofundar o beijo, as duas mãos puxando o corpo alheio para mais perto do seu, e puxando de volta quando Harry se afasta e rebola em seu colo, repetindo esses movimentos mais vezes e causando ofegos sofregos entre o beijo, uma necessidade quase primitiva de contato.
- Eu não queria fazer birra, só queria que passasse o dia aqui. - Louis ofega quando Harry desce a boca para seu pescoço, e geme quando sente pequenas mordidas serem deixadas ali com força suficiente para marcar de vermelho. - V-Você trabalha tanto, e eu quero que fique mais em casa para descansar, para ficar comigo, com a nossa família, não precisamos nos casar agora, temos a vida inteira só para nós, e eu posso pegar mais horas extras, posso trabalhar mais dias na semana, podemos equilibrar, amor. - É quase impossível falar quando sente a bunda macia de Styles rebolando devagar em seu pau já duro, mas Louis sabe que não vai conseguir chegar a lugar nenhum sem terminar a conversa, sem se livrar o peso entre eles.
- Me desculpe, tentei fazer algo que achei que seria bom para nós e acabei fazendo besteira. Me deixa compensar você amor, por favor. - Harry sussurra perto de seu ouvido, mordendo o lóbulo de sua orelha e gemendo baixinho ao rebolar com mais força.
- Porra Hazz. - Louis não se impede de gemer quando sente o noivo morder o espaço sensível abaixo de seu maxilar, com certeza deixando uma marca bem evidente. - Pestinha, você adora teimar. - Ambos combinaram que marcas só devem ser deixadas em partes do corpo que ficam cobertas pela roupa, evita momentos constrangedores no trabalho de ambos (mais no de Harry). Mas é óbvio que Harry não respeita essa regra.
- Não sabe como eu amo olhar para elas depois.- Um beijinho é depositado na pequena mancha vermelha, e a satisfação que essa pequena marca gera em seu peito é quase assustadora, Harry mexe o quadril quase automaticamente, cada vez mais urgente.
- Vai com calma. - O sorriso presunçoso nasce lentamente nos lábios de Louis, e se Harry não estivesse tão ocupado pensando no pau dele bem fundo, atingindo cada ponto dentro de si (principalmente um bem específico, que seu noivo é especialista em encontrar), teria revirado os olhos. - Devagar Harry, não vou fugir daqui. - As mãos tatuadas de Louis seguram seu quadril com força, ambas penetrando o tecido leve de sua boxer e apertando seu quadril com força, obrigando seus quadris a parar de mexer, Harry tenta mais uma vez, e resmunga quando recebe um aperto ainda maior.
- Harry não...Sabe que odeio quando me chama assim.- Reclama, tentando mais uma vez se mover, apenas para receber um puxão firme suficiente para faze-lo choramingar com a dorzinha.- Boo...
- Desculpe Hazzy.  - Louis faz um carinho no lugarque recebeu o aperto de sua mão, e Harry não sabe se a moleza que invade seu corpo é culpa do apelido ou do toque reconfortante.- Mas sabe que não gosto quando não me escuta. - Harry sabe, e tenta nunca contrariar um pedido ou ordem, odeia quando não consegue ser um bom garoto para Louis.
- Desculpa boo... - Sua cabeça cacheada encontra conforto no ombro coberto de Louis, que só agora Styles percebe estar vestindo uma de suas camisas, provavelmente uma das que tem o escudo de um time aleatório, Harry ás odeia, mas ganhou três em seu aniversário e todas ficam bonitas em Louis.
- Eu te amo. - A voz de tomlinson é tão doce que arrepia desde a nuca coberta de cachinhos até o cós da boxer, e faz um suspiro fugir dos lábios de Harry. - Eu te amo e nada é mais importante que sua presença pra mim. - A fala vem acompanhada de mãos quentes em sua bunda e Styles sequer se assusta quando sente seu corpo ser levantado, Louis atravessando a sala de volta às escadas consigo no colo é o motivo de seu coração ficar confuso entre acelerar loucamente ou ficar calmo como não ficou o dia todo.
Assim que chegam ao quarto, Louis fecha a porta e clica no pequeno painel atrás dela algumas vezes, apagando a luz do quarto e diminuindo a temperatura, logo depois seguindo até a cama e colocando nela o corpo enroscado ao seu, com uma leve resistência.
- Eu já volto amor. - É preciso que sussurre no pescoço quente do noivo, só assim Harry permite que se afaste de seu corpo, e o olhar que Louis encontra nos olhos verdes sintilantes quase o fazem desistir, um dom de Styles pelo qual é apaixonado é a forma como o outra é transparente, seus olhos mostram cada emoção guardada, e no momento exibem uma necessidade quase sufocante, que Louis sabe bem como sanar. - Por que não tira hm? Já venho, e vou ser todo seu amor. - Sua mão guia a alheia até a boxer branca, que já marca bem a pré ereção, e é uma luta interna para se afastar e deixar seu garoto sozinho ali.
Ao chegar na pequena varanda do quarto, Louis puxa as cortinas o suficiente para que a luz noturna adentre o espaço, fecha bem as portas de vidro, e não deixa de notar como a luz da lua destaca a beleza de Harry ao olhar para trás, a pelo clara quase reluz.
- Lou... - A voz é tão baixa que Harry dúvida que tenha sido ouvido, mas nota que sim e quando louis leva ambas as mãos ao cós de elástico da calça e se aproxima enquanto se livrar da peça, os olhos não saindo dos seus em momento algum do trajeto, e o lindo tom de azul fica ainda mais lindo quando o homem se acomoda entre suas pernas, ainda vestindo a camisa porque sabe que Harry gosta assim, e investindo contra seu quadril como se não suportasse mais esperar. - Eu te amo. - Sua voz se quebra em um gemido quando Louis o beija, tão devagar que é quase um carinho, e sua pelo se arrepia ao sentir os dedos tatuados espalharem o lubrificante geladinho que pegou da gaveta ali perto.- Hmhm, não preciso, só preciso de você. - é um milagre sua voz ter saído firme suficiente para que Louis entendesse, e é a única pausa que aceita no beijo gostoso.
- Eu te amo mais. - Não passa de um murmúrio, mas Harry quase chora, porque ele vem acompanhado do primeiro movimento que Louis faz para colocar seu pau no seu cuzinho apertado, que se contrai e relaxa ao redor do comprimento duro, e não existe sensação melhor para Harry que aquela, o corpo de Tomlinson cobrindo o seu, a língua molhada em contato com a sua, e o calor dos ofegos de prazer de seu homem.
Quando sente seu pau inteiro dentro, Louis começa a se mover, em movimentos preguiçosos e fundos, até sentir Harry relaxar ao seu redor, mas a primeira investida rápida faz o corpo abaixo do seu robresaltar e um gemido sofrido deixa os lábios inchados pelo beijo, Louis para na hora, preocupado, e quando olha para baixo o olhar sofrido de Harry aperta seu coração.
- Boo, assim não... - a voz chorosa não é só impressão, Harry realmente esta chorando, e Louis sente o sangue gelar ao pensar que machucou seu garoto, e teria retirado seu pau se suas mãos não segurassem seu quadril no lugar. - devagarinho, quero devagarinho amor.- E não existe nada no mundo que Louis negaria àqueles olhinhos molhados, ou àquela vozinha lhe pedindo aquilo como se fosse a coisa mais importante do mundo.
- devagarinho então princesa, como você quiser. - Louis beija as bochechas molhadas, e volta a pôr seu peso encima do corpo alheio porque sabe que é assim que seu garoto gosta, a ereção de Harry entre o abdômen de ambos deixa tudo mais molhado, e os pequenos gemidos baixos relaxam o resto de tensão no corpo de Louis, que volta a mover o quadril e ocupar sua boca com o pescoço imaculado abaixo de se, mandando pro inferno a regra de não deixar marcas e fazendo uma bagunça de saliva ali que deixa Harry em êxtase, sobrecarregado por sentir sua ereção se esfregar na camisa de tomlinson e seu cuzinho de alargar ao redor do pau que não chega a sair nem metade de dentro de se antes de retornar devagar, a boca afoita de Louis sendo o fim de sua sanidade.
A mistura de sons preenche o quarto, o leve balançar do colchão, os ofegos altos e ocasionais gemidos, o barulho molhado do lubrificante enquanto Louis mete no ritmo ditado por Harry, que segura sua bunda e faz questão de apertar sempre que sua glande alcança um pontinho que Louis sabe bem onde fica, mas evita de propósito até que seu garoto perda a paciência e mova o quadril contra o seu, apenas para que possa empurra-lo de volta para baixo com mais força.
Harry não saberia dizer por quanto tempo sente o calor e peso gostoso do noivo sobre si, ou quantas vezes gozou de forma preguiçosa com o estímulo em seu pau, não sabe em que momento a exaustão o ganhou, mas quando acordar novamente Louis ainda está ali, o corpo relaxado entre suas pernas ainda rodeado por suas coxas, a camisa grudenta entre ambos, e o rosto entre seus cachos, a respiração calma suficiente para que Harry saiba que já dorme a um tempo. Devia ser desconfortável, mas não é, e Harry passaria horas acordado sentindo o pau dele enterrado em sua cuzinho dolorido, sentindo a porra ainda quentinha e arrepiando a cada espasmo cansado, o abraço firme sendo sua âncora.
⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞☆
E foi isso pessoas! Sei que é bem mais extensa que a primeira parte, mas gostei assim, espero que vc leitor tbm tenha gostado, se sim, me da um feedback ai! É isso, obg por ler e lembre-se que conversar com quem você ama sempre vai ajudar no problema!
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houisvamp · 7 months
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mds saturdays ta com mais de 150 interações 😭😭😭
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houisvamp · 7 months
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Sua one tá incrível me deixou subindo pelas paredes de tanto tesão
Ansiosa pela parte 2
aaa brigado!
e q bom, era essa a intenção rs 😼
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houisvamp · 7 months
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Saturdays ° .* 🍒 ♡
parte 1
"Louis era apaixonado por Harry, seu meio-irmão. Para ele, os dias ficavam cada vez mais difíceis quando, a todo instante, tinha de se segurar e não ceder à vontade de apenas agarrá-lo e fazê-lo seu.
Mas, naquela noite, quando suas mães saíram e os deixaram sozinhos, Tomlinson percebeu que, na verdade, seu doce irmãozinho parecia retribuir seus sentimentos genuínos e vontades impuras."
Tag's : twoshots; porn with plot; harry¡inter; incesto não-consanguíneo; corruption; primeira vez; voice kink; praise kink; oversimulation; manipulação; asfixiofilia; dirty talk.
xx
Bom, antes de começar gostaria de dizer que essa é a primeira one que eu "termino" (falta a segunda parte) e posto, então eu to mt feliz :)
Eu ainto to aprendendo a desenvolver cada coisa, então os kinks ficaram bem rasos, na vdd, a proposta da história em si era essa. Enfim, espero que gostem mt e gozem mais ainda rsrs.
Boa leitura!
° .* 🍒 ♡
Nos últimos meses, houveram mudanças um tanto quanto drásticas na vida dos Tomlinson e dos Styles.
Anne e Johanna, que namoravam a um tempo considerável, finalmente decidiram morar juntas. Não foi uma decisão fácil, claro. Houve uma pequena reunião com seus filhos e assim que ambos aprovaram a ideia, o casal teve a certeza de que era a coisa certa a se fazer.
A mudança foi muito bem-vinda, porém, a alteração de rotinas pegaram-nos desprevenidos. Os garotos, acostumados a se verem apenas algumas vezes na semana, agora tinham de aprender a conviver todos os dias.
Com o passar do tempo, eles descobriram que não foi nada difícil se adequar ao novo costume, afinal, amavam a companhia um do outro.
Louis e Harry se deram bem desde o início do relacionamento de suas mães, uma conexão genuína os envolvia e fazia-os conectados em um laço que qualquer um que visse, diria que ambos se conhecem há muitos anos.
Era claro que a pequena diferença de idade não os atrapalhava em nada, o de olhos azuis tinha 23 enquanto o de olhos verdes faria 18 em pouco tempo.
Harry terminava o último ano do ensino médio e Louis cursava uma faculdade de música, isso, obviamente, ocupava uma certa quantia do tempo deles, mas não parecia os afetar, já que no tempo livre, ficavam praticamente grudados o tempo inteiro e até de longe, era notável como se davam bem. O que, para suas mães, era incrível, elas não tinham dúvidas do quanto se amavam e eram ótimos irmãos.
Desde pequeno, o mais velho sempre quis um irmãozinho para cuidar, mas ele não contava com o fato de que poderia sentir por Harry muito mais do que somente um amor fraternal. Assim que Jay o contou que estava namorando com uma linda mulher e que ela tinha um adorável filho, com certeza Louis não imaginou que este seria como o de cachos. Bom, ele se contia em apenas admirá-lo e, apesar de tudo, tentava o tratar verdadeiramente como irmão mais novo, sempre o ajudando no que ele precisava e lhe dando muito carinho, já que Styles parecia mais como um poço de grude e chamegos.
Vinha sendo bem difícil estar na pele de Tomlinson. Harry era apenas tão lindo e adorável, seus lábios gordinhos e róseos absolutamente tão beijáveis, que Louis não se impedia de olhá-los com desejo; seu corpinho era como um abismo de perdição, cada curvinha o enlouquecia e sua tez macia o deixava insano, imaginando como seria tocá-la e o marcar como seu; os cachinhos e as covinhas o cativava de uma maneira sem igual.
É… provavelmente Louis estava perdido. Ou talvez, apaixonado.
A única coisa que o deixava mais tranquilo, era o fato de que não eram irmãos consanguíneos. Para falar a verdade, nem conseguia olhar para Styles como tal.
O que ele nem sequer cogitava, era que para Harry, as coisas nem eram assim tão diferentes.
Era a coisa mais árdua do mundo se segurar e não somente dar voz à vontade que tinha de entregar-se a ele; esfregar-se em seu irmão até que não aguentasse mais, principalmente quando estava em seu colo, sentindo aquelas coxas bonitas e fortes abaixo de si, ou, quando ficava bem pertinho e jurava sentir seu membro sob os tecidos. Louis só era incondicionalmente belo e tentador, seus músculos definidos na proporção certa, seu maxilar marcado e os lábios finos e atraentes. Sem contar que o cacheado era fascinado por aquele cabelo lisinho e despojado.
Vivia agarrado no Tomlinson, além de uma parte sua ser extremamente carente – o que não parecia incomodar o rapaz –, a outra queria tanto sentir o corpo bronzeado no seu, sentir a pele quente na sua. Ademais que amava ter as mãos dele em si, por conta dos instrumentos que tocava – principalmente guitarra – seus dedos eram um tanto calejados e era simplesmente muito gostosinho senti-los passearem por seu corpo.
Styles se achava um louco por ter tais pensamentos profanos, porque o, seu mais novo irmão, tratava-o da melhor maneira possível. A todo momento o cuidando e mimando, sendo a pessoa mais incrível de todas. Literalmente fazendo um papel que alega sempre ter querido, até mesmo se saindo melhor nele.
Mas, no final das contas, Louis não conseguia culpar-se por ficar tão duro quando seu irmãozinho usava aqueles malditos shorts de tecido fino que marcavam tanto sua bucetinha gorda – que ele jurava estar sem calcinha –, e Harry também não, não quando sua intimidade ficava inchadinha e pingando excitação enquanto seu irmão estava apenas existindo.
E bem, era assim que tudo seguia: Louis achava que sua cabeça estava pregando peças cada vez que Harry dava pequenas investidas; este último, jurava que o de olhos azuis o via apenas como um pirralho; e suas mães, alheias ao que acontecia, acreditavam que eles estavam lidando com aquela repentina aproximação da melhor maneira que podiam.
E estavam. Até que em certa noite, não se contiveram mais. E decidiram ouvir seus corações, que gritavam, implorando para cederem ao desejo ardente que queimava em suas peles.
° .* 🍒 ♡
Era sábado.
Dizem que os sábados levam a dor embora e talvez seja verdade.
A família, até então, dos Tomlinson-Styles estava feliz. O final de semana finalmente havia chegado e com ele, a pausa que a vida às vezes precisa.
Louis tinha terminado todas as atividades pendentes da faculdade e Harry estava saindo de uma fatigante semana de provas. Então, sim, o descanso estava sendo muito bem-vindo.
E foi isso o que fizeram ao decorrer do dia, quando, na maior parte dele, resolveram ficar deitados no sofá, apenas assistindo a filmes e aproveitando a companhia uns dos outros. Até Anne e Jay, que geralmente não participam dessa programação, resolveram acompanhar seus filhos nos diversos filmes.
Foi um dia realmente bom, cheio de risadas, pipoca, cobertores quentinhos e beijinhos da parte de todos; mas, assim que a noite caiu, o casal decidiu que seria uma ótima ideia sair, então, as duas mulheres deixaram a confortável bolha que haviam criado para saírem em um romântico encontro.
— Lou, já que as mamães vão sair, o que vamos fazer essa noite? — Pergunta Harry.
Eles ainda estavam deitados no sofá, abraçados, enquanto um episódio sortido de Supernatural chegava ao fim. Suas mães se arrumavam no andar de cima e sairiam em poucos minutos.
— Bom, não sei. O que acha de cozinharmos algo para o jantar? Depois pensamos no resto. — Tirou sua atenção da televisão para olhar o garoto, que já o encarava com os olhos brilhantes e o queixo apoiado em seu peito, apenas o admirando e esperando pela resposta.
— Pode ser macarronada? — Louis riu da forma que o rosto de Harry se acendeu e seu sorriso ampliou.
Sentou no sofá fazendo com que o garoto sentasse também e puxou seu rosto para perto, beijando sua testa delicadamente.
— Claro, meu bem. — E levantou indo em direção a cozinha.
No momento, podia-se dizer que Styles se sentia o garoto mais feliz do mundo. Ele passaria uma noite a sós com seu maravilhoso irmão e ainda fariam seu prato favorito!
Desligou a TV e foi na mesma direção que o outro.
Viu Louis lavando as mãos e fez o mesmo, logo pegando os ingredientes e os utensílios necessários, mas antes que dessem início ao preparo do jantar, suas mães apareceram na cozinha já prontas para sair.
— Estamos indo, ok? — Disse Anne, se aproximando para deixar um beijo na testa de cada um — Se comportem, hein. — Semicerrou os olhos, segurando uma risada — E juízo, mocinhos!
Johanna também se despediu e com um olhar mais sério, disse:
— Vocês já são bem grandinhos, então se cuidem e não quero nenhuma encrenca!
— Vamos nos cuidar, mãe, relaxa. — Murmurou Louis, voltando sua atenção ao preparo da comida.
O cacheado sentou na bancada, acenou para as duas e completou — É. E nós temos juízo. Agora vão logo se não podem perder sua mesa favorita. Amo vocês. — Suas mãos voaram até a boca para mandar seus beijinhos a elas.
Com isso, o casal foi embora, finalmente deixando os dois sozinhos.
Louis e Harry passaram a próxima hora cozinhando e falando bobagens ao decorrer daquele início de noite, compartilhando risadas e histórias que se sentiam confortáveis apenas em contar um para o outro; logo depois comeram a macarronada – que havia ficado muito boa por sinal – e agora, o de olhos verdes tinha voltado para a bancada e observava o rapaz que terminava de lavar a louça.
— Por que está tão calado, Hazz? — Perguntou notando o súbito silêncio do mais novo e se aproximou secando as mãos em um pano, olhando para suas orbes pensativas e se segurando para não descer o olhar até as pernas abertas do mais novo, que usava um vestidinho fofo e curto. — Está cansadinho ou só no mundo da lua, hein?
O verde se encontrou com o azul e Harry mordeu os lábios, nem percebendo quando Tomlinson os fitou.
— N-não é nada, estava apenas viajando. — Suas bochechas coraram ao lembrar sobre o que viajava a segundos atrás.
Acontece que o rapaz de cabelos castanhos não facilitava para o cacheado, não quando era absurdamente sexy até lavando uma louça, seus braços marcando na camisa cada vez que esfregava um prato e, quando Harry descia o olhar, sua bunda estava lindamente acentuada pelo moletom. Oras, ele não tinha culpa alguma!
— Eu acho vou tomar um banho… depois podemos jogar ou assistir algo? — Mudou de assunto discretamente.
Louis tentou ao máximo deixar suas mãos paradas na bancada ao lado do menor, mas aquelas coxas eram tão lindas e branquinhas que ele não resistiu e acabou levando-as até lá, apertando levemente, eram perfeitamente macias. Harry tentou disfarçar um suspiro.
— Claro, claro. Eu vou tomar um banho também. — Sorriu ao perceber como o menino parecia um pouco desestabilizado, estranhando ligeiramente, já que, em sua concepção, isso não acontecia sempre. Na verdade, acontecia sim, Harry só conseguia ocultar melhor das outras vezes — Quer jogar o quê? Valorant?
O de cachos sorriu, balançando a cabeça.
— Sim! Eu vou te humilhar no Valorant. Você vai ver! — O provocou, mesmo sabendo que Tomlinson na maioria das vezes conseguia fazer mais kills.
— Vai sim… — Assentiu com a cabeça.
E de repente, o silêncio se fez presente enquanto mantinham um olhar profundo, Louis queria tanto beijar os lábios de morango – que no momento estavam sendo mordidos pelos dentinhos de coelho- – até que ficassem inchados, para, logo depois - que Deus não o ouça -, empurrar a cabecinha de seu pau naquela boca pecaminosa e observar o belo contraste da ponta rubra com os lábios avermelhados de tanto o chupar. Talvez ele estivesse começando a ficar duro agora.
Suspirando fundo e deixando os pensamentos indecentes de lado, ou apenas tentando, ele se afastou de Harry, o dando espaço para que levantasse e fosse fazer o que pretendia. Este, que em um impulso por não querer que o outro se afastasse de súbito, selou abruptamente seus lábios. Ele não pensou, apenas fez o que queria há um longo tempo numa ação repentina.
Para a infelicidade de ambos, foi algo bem rápido e sutil.
Percebendo o que fez, o menor se afastou e assim que notou como o mais velho parecia estático, provavelmente processando o que acabara de acontecer, resolveu fingir que o que tinha feito não era nada demais e simplesmente se levantou murmurando um “Vê se não demora tanto Lou”, na maior cara de pau e rumando apressadinho até as escadas.
Tomlinson, agora sozinho, passou os dedos pela barba por fazer e sorriu, sem acreditar na ousadia do pequeno.
Bom, neste instante, convencido estava de que havia algo muito maior por trás do simples, porém eficaz, ato.
E ele, incontestavelmente, encontrava-se disposto a descobrir o que seria.
° .* 🍒 ♡
Assim que estava terminando seu banho, o garoto de cachos acabou não aguentando e se tocou um pouquinho.
Não foi o suficiente para ter um orgasmo, porque assim poderia demorar muito, mas foi o bastante para deixá-lo molinho e excitado pelo resto da noite, ou, pelo menos, até que fosse se deitar e pudesse fazer o que quisesse em seu próprio tempo.
Seus belos peitinhos foram o alvo principal, amava tanto os apertar até que ficassem avermelhados e se parecessem com pequenas e lindas cerejas; Harry os achava tão lindinhos. Depois disso, ele levou os dedos até sua florzinha inchada, que no momento em que sentiu as mãos fortes de seu irmão em suas coxas mais cedo, bem perto de sua virilha, ficou totalmente molhada.
Em sua mente fantasiosa apenas o de olhos azuis se fazia presente. Cada detalhe impecavelmente desenhado: a barbinha por fazer que só de imaginá-la esfregando-se em suas coxas conseguia levar embora sua sanidade, nos braços fortinhos que o carregavam com facilidade e, seguindo o caminho da felicidade com pelinhos ralos que iam até a virilha do maior, Harry só conseguia devanear sobre como ele deveria ser lindo lá. Pelo que pôde reparar, Louis devia ser bem grandinho e grosso, já que seu pau sempre ficava marcado, não importava se usava bermudas de malha fina ou calças de moletom.
Droga de irmão gostoso! Harry sentia vontade de chorar por todos os lugares.
Ele estava na flor da idade e, qualquer coisa que Louis fazia, era capaz de o deixar completamente excitado. Styles era um poço de tesão reprimido e frustração.
Quando, enfim, saiu do banho, mesmo com a buceta pingando - não era água -, ele passou seus cremes e óleos corporais, adorava cuidar de si e ficar cheiroso; terminando, colocou seu pijama, que consistia em uma camiseta velha de Louis - roubada - e um shortinho curto confortável, depois se deitou na cama esperando o outro vir o chamar.
Neste meio-tempo…
Tomlinson pensou em seu irmãozinho durante todo o banho. Ele até tentou livrar-se de tais devaneios, mas sinceramente, era quase impossível.
Pensou em como seu corpinho era perfeito ao seus olhos; os peitos pequenos mas desmedidamente apertáveis e gostosos, em seu bumbum gordinho que queria tanto estapear e aquela cinturinha que céus! Suas mãos encaixavam-se de modo tão correto. Ainda era capaz de sentir em suas palmas a pele quente daquelas coxas que, ele não deixara de notar, adquiriram a marca vermelha exata de suas mãos quando deu um leve aperto.
Controle-se Louis!
O rapaz apenas queria banhar-se rapidamente, então, por mais difícil que parecesse naquele momento, apenas fingiu que sua ereção dolorosamente dura não existia e terminou o que tinha de fazer, não queria deixar o cacheado esperando por muito tempo.
Um pouco antes de ir chamá-lo, Louis fez seus cuidados diários, que consistiam em passar um hidratante, um desodorante e seu perfume suavemente amadeirado - era um presente de Styles - bem cheiroso. Por fim, se vestiu com uma das suas milhares camisetas de banda - essa sendo do Misfits - e uma bermuda de moletom, logo depois indo atrás de Harry.
O de olhos azuis não sabia dizer com exatidão se realmente jogariam o jogo que tinham combinado, pois se Styles desse a entender que queria fazer outro tipo de coisa, Tomlinson sem sombra de dúvidas o acompanharia em tal feito e seria uma realização enorme para si.
Atravessou o corredor e deu duas batidinhas na porta que estava entreaberta e entrou no quarto de decoração simples.
O leve selar de bocas anterior não saiu de sua cabeça, claro, mas por ora, fingiria que nada daquilo tivesse acontecido e esconderia como estava abobado pela mínima prova que teve.
— Hazza, vamos lá para baixo? — O chamou e no mesmo instante viu o cacheado, que mexia no celular, se levantar e sorrir em sua direção, dando-lhe um abraço repentino e bem apertado.
— Vamos Lou! — Disse, rodeando os braços no pescoço alheio e o cheirando — Hmm… está tão cheiroso.
O mais alto o abraçou de volta, também sentindo o aroma do outro que parecia-se com cerejas.
— Você também, pequeno. Adoro esse seu cheirinho adocicado. — Deu um beijinho em sua testa e desfez o enlace, só para que pudesse segurar sua mão e puxá-lo para irem ao andar de baixo.
Louis guiou o mais novo para que fosse em sua frente e assim, despretensiosamente, teve uma ótima visão da bunda gordinha envolta do tecido fino enquanto desciam as escadas, indo até a sala e acomodando-se.
O garoto da pele alva fez questão de sentar-se bem pertinho do mais velho e, como de costume e já naturalmente, permaneceu com as pernas parcialmente abertas, nada que fosse muito óbvio, apenas para que o olhar alheio certamente acabasse atraindo-se àquele ponto.
Assim feito, Harry viu Louis pegando o controle da TV e no momento em que o fitou, sua orbes magneticamente desceram até o meio de suas pernas; segurando um sorrisinho o cacheado o encarou de volta:
— Lou, eu estava pensando e será que as mamães vão passar a noite toda fora? — Indagou com certa esperança de que isso acontecesse e notou que a atenção do outro permanecia no mesmo lugar, então, disfarçadamente, afastou ainda mais suas pernas.
Apesar de ter sido meramente sutil, não passou em branco. Louis percebeu e como percebeu! Até conseguiu reparar numa provável ausência de uma calcinha por debaixo daquele shortinho.
— Eu não sei Hazz, elas não me disseram nada… — Se aproximou e instintivamente seus dedos dedilharam a pele delicada das pernas que no mesmo segundo, arrepiou-se. Era sua vez de investir. — Mas eu realmente espero que sim. E você, hm? Quer passar a noite todinha a sós comigo? — Sorriu safado.
— Seria muito legal! Sabe, agora você quase não tem mais tempo pra mim… — Disse com um beicinho. Não passava de drama, óbvio, já que os dois sempre estão juntos.
— Eu? É você quem só quer saber de sair com os amigos da escola. Eu sei de tudo, as mamães me contam! — Tomlinson também sabia ser lindamente dramático e implicante. — Eu fico com ciúmes, sabia? Não quer mais passar o tempo com seu querido irmão. — Agora em sua boca um biquinho também se fazia presente.
— Elas são umas fofoqueiras! — Cruzou os braços. — Mas eu sempre prefiro ficar com você, só vou quando está ocupado. E se serve de algo, quando estou fora só consigo pensar em você… — Sua voz saiu baixa, timidamente mexia seus dedos na bainha da camisa. Louis sorriu e se fez mais próximo.
Mesmo que não aparentasse tanto, os dois tão-somente situavam-se nervosos.
Aquele tipo de interação era nova para ambos. Sim, eles eram próximos e cheios de afeto e toques, mas naquela noite, naquele sábado, algo parecia ter mudado. Eles não queriam saber de impedimentos.
O mais velho notou que, realmente, Styles deixava de maneira implícita o que queria. E ele queria Louis. Esse que entendia perfeitamente o fato dele não atirar-se em si de forma clara, oras, poderia acabar levando um fora que mudaria totalmente sua relação com ele.
E ali, Tomlinson percebeu que não era coisa de sua cabeça o seu irmão sempre fazer coisas que poderiam ser facilmente levadas a outro caminho.
E Harry também, ele não era bobo.
A venda que o outro sempre parecia usar havia caído e agora, sem rodeios, o mais alto o olhava de jeito tão insinuante que deveria ser um pecado. Um sujo, mas tentadoramente delicioso, pecado.
O garoto constatou que, talvez, ele não fosse somente um pirralho ao mirar alheio.
E neste instante, o dono dos cachinhos iria atrás de saciar, pelo menos uma parcela, da inextinguível fome que sentia. Fome de Louis, de ser o alvo de sua paixão e desejo.
Um apetite que era compartilhado.
— Vamos jogar ou fazer alguma outra coisa, Lou? — Usou seu olhar mais inocente e um bico proposital apareceu em seus lábios.
Vendo aquela carinha devassa e escutando a voz em sua cabeça, que dizia para destruir o ser tão lindo e gostoso em sua frente, Louis teve uma ideia.
Era sórdida, mas assim que a imagem ocupou-lhe os pensamentos, ele sentiu uma forte fisgada no pau.
— Meu bem, o que acha de assistirmos um filminho bem legal no meu celular? — O biquinho do menino aumentou.
— Ah, não sei. Já vimos filmes o dia todo! — A ideia não lhe agradou.
— Sim, eu sei. Mas esse que tenho aqui é diferente… Tenho certeza de que nunca viu. — Bom, pelo menos ele achava que nunca tinha visto, se estivesse errado ele ficaria muito surpreso com o cacheadinho.
O Styles pensou um pouquinho, acabando por ceder e concordar.
Tomlinson, já com seu plano em mente, considerou que ele poderia ficar ainda melhor se mudassem para uma posição mais específica.
— Prometo que vai gostar. — Ficou de joelhos, jogando as almofadas que os atrapalharia no chão — Mas primeiro, preciso que fique deitadinho, assim vai ser melhor para assistirmos.
Harry prontamente se deitou, Louis acomodando-se logo atrás os fazendo ficar numa espécie de conchinha e assim que estavam confortáveis, o de olhos azuis entregou o celular na mão do outro e levou a sua até a cinturinha que pela posição, se mantinha à mostra.
— Pode começar? — Indagou e quando o mais velho assentiu, clicou no "play" do vídeo que já estava aberto.
De começo, Harry não entendeu muito bem do que se tratava; tinha uma mulher que aparentemente arrumava alguma coisa no balcão de uma cozinha, a moça usava uma saia plissada e curta junto com uma camisa que assemelhava-se a de um uniforme, o garoto a achou bonita e tinha certeza que em seu armário haviam peças parecidas. Logo, um barulho de portas foi feito e um homem andou até a mulher; o tal cara não parecia muito feliz, chegou ao lado da moça com um olhar fulminante e seus dedos foram de encontro ao rosto dela, o apertando até que ficasse vermelho enquanto começava uma discussão, a xingando de muitos nomes que fizeram com que o garoto que assistia ficasse meio assustado e sem muitas reações.
Nunca assistira alguma coisa daquele tipo e ao mesmo tempo que era um pouco estranho, o fazia ficar intrigado; no momento em que no vídeo o homem começou a golpear as bochechas da mulher e numa rapidez extraordinária a dobrou contra o balcão e fez de sua grande bunda um alvo, o cacheado soube de que aquilo tratava-se de um daqueles conteúdos adultos e proibidos.
Ele respirou fundo, não imaginava que Louis lhe mostraria algo assim e isso o fez ficar quente, então pausou o vídeo e virou seu rosto para olhar o irmão, que não parecia tão interessado no que acontecia na tela e sim nas reações que o cacheado tinha.
— L-Louis… por que e-está me mostrando isso? — Só de pensar que o rapaz lhe queria deixar excitado com aquilo, foi o suficiente para sentir uma pontadinha no meio das penas.
— Shiii… Apenas continue assistindo, amor. — Apertou-o mais entre os braços e desceu as mãos da cintura até o quadril gordinho — Ainda não chegou na melhor parte, então espere quietinho, ok?
O mais novo suspirou afetado e apenas deu continuidade.
A moça do vídeo agora tinha sua bunda em tons escuros depois das muitas palmadas que recebeu, o homem pareceu contentar-se com isso e logo abaixou a calcinha que ela usava, ajoelhando-se e se dispondo a chupá-la.
Aquilo fez com que Harry juntasse mais suas pernas, sentir as mãos um tanto calejadas pressionando seus quadris e idealizar como seria se o rapaz atrás de si o chupasse da mesma maneira intensa que acontecia na tela, fazia sua xotinha piscar.
Tomlinson reparou em como seu irmãozinho parecia afetado, percebeu que quanto mais apertava e movia suas palmas na pele macia, mais o outro se remexia e suspirava baixinho; com os movimentos, a bundinha dava pequenas esbarradas em sua pélvis e consequentemente em seu pênis semi-ereto. O mais velho segurava-se contra a vontade de apenas empurrar-se contra.
— Por que está tão agitadinho, hm? — Sussurrou em seu ouvido vendo os pelinhos arrepiarem-se, de novo — Gosta do que está assistindo?
— Uhum… — Assentiu, mesmo que parecesse incerto — É-é meio estranho, mas parece bom…
Suas falas se limitavam a sussuros.
O de olhos azuis fez com que Styles deitasse de bruços, de uma forma que ainda pudessem ver o vídeo e ajeitou-se em cima dele, não depositando todo seu peso no menor para não machucá-lo, mas fazendo com que seu membro ficasse coladinho na bunda redonda.
Harry conseguia senti-lo tão bem, o formato gostoso e seu tamanho grande apertando-se contra ele. Sendo sincero, agora o celular não era mais seu foco principal.
A essa altura o vídeo já rodava há um tempo, o casal nele trepava insanamente como animais e seus gemidos eram altos, mas o som do aparelho estava baixinho então não tinha problema.
A posição em que os dois situavam-se agora no sofá, fazia com que Harry e Louis ficassem loucos com tamanho tesão que sentiam, o mais velho roçava bem de levinho no menor, este que apertava suas pernas e fazia de tudo para prender os gemidinhos, mas acontece que era impossível de segurar ao menos os suspiros que deixavam sua boca e fazer com que sua respiração regulasse.
— Gosta disso, não é, bebê. — Era uma afirmação, mas mesmo assim concordou.
Tomlinson levou sua mão em direção ao lugar que tanto sonhara, a xoxotinha do menor e, por cima do tecido, começou a acariciá-lo devagar. O mais novo revirou os olhos.
— Porra… — Grunhiu e passou seus nariz no pescoço branquinho — Você está enxarcado, meu bem, e nem fizemos nada ainda. — Seus dedos adentraram o shortinho e assim teve a certeza de que suas suspeitas sobre Harry não usar uma calcinha, estavam certas; sentindo toda a delicadeza daquela área, tanto a maciez da pele quanto os pelinhos, um sorriso ladino ocupou seus lábios — Faz tanto tempo que quero te tocar aqui; sentir a textura dessa sua buceta e seu melzinho escorrer por entre meus dedos. — Louis gemia baixinho apenas por fazer o que fazia — Diz pra mim: alguém já te tocou aqui, Hazz?
O rapaz tinha plena consciência da resposta, ele sabia que seu irmãozinho era virgem e puro até então, mas queria que o outro lhe dissesse com suas próprias palavras.
— N-nunca Loueh… — Seus dentinhos maltratavam os próprios lábios vermelhuscos — Ninguém nunca brincou com ela a não ser eu.
Tomlinson não esperava tal resposta um tanto ousada, com um sorriso ainda maior, disse:
— Não sabia que era safadinho neste nível, Harry. — Seus dedos aceleram os movimentos e ficaram mais lambuzados, as pernas do menino sofriam pequenos espasmos — Conta pro Lou como que você faz quando está sozinho.
Tentando acalmar um pouco sua respiração entrecortada, o mais novo respondeu:
— Hm… às vezes e-eu me esfrego no meu travesseiro ou no meu ursinho que v-você me deu. — Apesar de envergonhado por confessar suas ações impuras, dizê-las em voz alta para seu irmão fazia com que Styles tivesse a sensação de entrar em combustão — M-me esfrego até não aguentar mais, Lou. Ou também, bem de vez em quando, faço isso com meus dedos, m-mas só quando quero chegar lá mais rápido. — Apertou os olhos com força e criou coragem para admitir o resto — Fico te imaginando, Lou. Como seria me esfregar no seu colinho e penso em você m-me tocando, igual está fazendo agora.
A resposta fez com que Tomlinson desse movimentos mais bruscos na bucetinha e empurasse seu membro com mais força contra Harry.
— Caralho, e eu aqui pensando que você era um anjinho, Harry. Mas acontece que não passa de uma vagabundinha que só pensa em dar essa xota, uh? — Enquanto o provocava com as palavras, percebeu a maneira que este mordia os lábios, prendendo os gemidos — Não segure seus gemidos, amor. Quero escutá-los, quero escutar como você geme gostoso para mim.
A fala parecia ter feito a mente do cacheado, que no mesmo instante abriu a boca e deixou com que os sons esganiçados e manhosos escapassem. Tomlinson o tocava tão bem.
Sem aguentar mais ver aquela boquinha dos lábios gordinhos e vermelhos que soltava chiados sem parar, o maior largou o que fazia e apenas o virou de frente para si, beijando-lhe a boca com fome.
O inesperado ato fez com que o de olhos verdes fosse ao céu. Ele mal podia acreditar que finalmente Louis estava o beijando, uns instantes passaram até que sua mente trabalhasse para processar o que acontecia e lhe enviasse os comandos de uma reação precisa, mas assim que a ficha caiu, o Styles correspondeu o ósculo da melhor maneira que sabia.
Era uma sensação maravilhosa; o Tomlinson dominava o beijo, praticamente o devorando com a boca e a língua enquanto Harry recebia tudo de bom grado. O desejo era tanto, que transmitia-se através do beijo repleto da saliva que sujava seus rostos, as línguas se chocavam, sentindo-se pela primeira vez e adquirindo um vício instantâneo. Eles queriam sentir aquilo para sempre.
A luxúria que, por tantas vezes os perseguia, agora fazia dos dois jovens seus servos mais dependentes.
Automática e inconscientemente, o mais velho voltou a roçar seu quadril contra o de Harry, dessa vez uma de suas mãos segurava na lateral do garoto e a outra estava enterrada no cabelo cacheado. Louis arrematava seu membro com rigidez, mesmo por cima dos tecidos, o ato lhe era prazeroso por demasia e com isso, gemia bem gostoso na boca do outro, que a cada ruído proferido pelo irmão, sentia sua xotinha pulsar mais, apenas querendo ser preenchida logo. Harry amava ouvi-lo.
— Eu te quero tanto, meu bem... tanto.— O mais velho enunciou, relutantemente parando seus movimentos de vai e vem e descendo os beijos pelo pescoço branquinho, que com certeza ficaria repleto de marcas mais tarde — Fica peladinho pro Lou, fica. — Agarrou os peitos do menor por cima da blusa — Deixa o seu irmão ver o seu corpinho, Hazz.
A reação de Styles foi gemer e murmurar baixinhos "Sim's" e um "Uhum, eu deixo".
O sentimento de estar corrompendo seu irmãozinho o deixava maluco.
Louis saiu de cima dele para que este pudesse tirar a roupa que vestia. Com os dedos tremendo, o cacheado puxou a bainha da camiseta, propositadamente fazendo com que seus peitinhos pulassem para fora e depois jogou-a para longe.
— Cacete… — Antes mesmo que ele tirasse a parte de baixo do pijama que usava, Louis voltou à sua posição sem conseguir suportar sua vontade de mamar naqueles montinhos — Eu vou mamar neles até que fiquem tão inchados, que será dolorido até para vestir uma roupa.
Sem pensar, Harry apenas balançou a cabeça em concordância e puxou os fios lisos em direção ao seus seios dos bicos durinhos, logo sentindo a língua molhada e faminta do irmão os rodear e, com certa pressa, os prender com a boca em uma sucção rápida.
Eram tão macios em seu palato, saborosos como nenhum outro que Louis facilmente passaria o restante dos seus dias apenas se deliciando com os peitinhos de Harry.
O de olhos verdes choramingava com o quão doloridos já estavam, não fazia muito tempo que os tinha tocado e apertado no banho, e do jeito que o mais alto os mamava - com tamanha fome -, era extremamente gostoso, mas seu nível de sensibilidade era alto e se Louis os chupasse daquela forma por apenas mais um segundo sequer, sentia que seriam capazes de cair.
— C-chega, Louis, por favor… — Lamuriou ao mesmo tempo que tentava levá-lo para longe com suas mãos tremelicantes — Tá machucando eles!
Isso fez com que os olhos azuis o encarasse.
— E foi exatamente isso que eu disse que faria, não foi? Gosto deles bem vermelhos… acha que já está o suficiente? — Apertou os dois montinhos para que Harry pudesse vê-los melhor, este que arregalou suas orbes chorosas com o quão rubros estavam e pela resposta visual que teve, o mais velho sabia que já era o suficiente — Estão lindos, amor, e agora farei o mesmo com a sua florzinha.
Querendo mais que tudo uma atenção no lugarzinho que doía tamanha sua excitação, Styles só concordou.
— Sim… chupa minha florzinha, por favor!
Com a fala, que se pareceu mais com uma súplica, o maior passeou com os lábios pela barriga bonita, sem demora chegando na barra do pequeno pedaço de roupa e antes que pudesse o tirar para fora do corpinho, arrastou seu nariz por toda a região sentindo o cheirinho gostoso de Harry.
O aroma do creme corporal era bem perceptível e suave, assim como o cheiro natural da sua intimidade, que mesmo por cima do tecido era delicioso e viciante; com um misto de sensações delirantes, Louis abaixou o shortinho e o arrastou pelas pernas de Harry até que saísse, às agarrando pela dobra do joelho e deixando-as bem abertas para si.
Ele jura que a visão que teve foi a mais bela de toda sua vida: ali estava a pessoa por quem ele era perdidamente apaixonado, com os cachinhos bagunçados, a face cetrina e a respiração rápida, totalmente entregue e perdido no que sentia, abertinho para si de uma forma atordoante; em todo esse tempo que passou o desejando, Tomlinson não imaginou em como o menor poderia ser tão lindo ali, a bucetinha tinha seus lábios externos gordinhos e os internos eram parcialmente cobertos por eles, deixando apenas uma parte do grelinho vermelho para fora; os pelinhos curtos eram perceptíveis e seguiam um formato específico que Harry fazia quando se depilava, mas, a melhor parte, era como ela se encontrava completamente babada do seu melzinho, era tanto que escorria pelo períneo chegando até o cuzinho amarronzado.
— Hm, Lou… — O cacheado estava começando a ficar impaciente, o outro estava lhe olhando há um tempinho e Harry precisava de toques urgentemente.
Saindo do transe, Louis piscou rapidamente algumas vezes se sentindo atordoado pela melhor visão que algum dia poderia pedir.
— Porra, amor… Você é tão perfeito que tenho vontade de te destruir.
O menor se sentiu molhar ainda mais e piscar inconscientemente ao escutar aquilo.
— Você acha mesmo? — Queria ouvi-lo dizer de novo, mesmo que não parecesse, Harry tinha um certo receio quanto a seu irmão não achá-lo bonito ou atraente o bastante.
— Pra caralho, Harry. — Começou deixando beijos e chupões nas partes internas das coxas — Tão lindo que deveria ser proibido. — A cada palavra proferida, seu hálito ia de encontro a buceta molhada e carente de atenção — Tão perfeito, amor, que passarei o resto dos meus dias te comendo bem gostoso. Forte, fundo, rápido, lento… De todos as formas possíveis. —Sussurrou, vendo o outro apenas concordar e gemer baixinho.
Após a fala, Tomlinson encheu sua boca com saliva, cuspindo na xotinha que estava a sua disposição e observando como descia lentamente até a grutinha vermelha quase roxa.
Ele colocou a língua pra fora e lambeu com vontade do cuzinho até o clitóris saltado, deixando tudo mais encharcado e escorregadio; e as coisas ficam ainda melhores quando um gemido alto e esganiçado escapou da boca de Harry, fazendo com que Louis sentisse seu pau pulsar no mesmo segundo.
O gostinho que ficou em seu palato, fez com que o mais velho suspirasse afetado, era, com certeza, a melhor coisa que já havia provado; sem pensar duas vezes, Louis começou a chupar como nunca, sugava todo o grelinho para dentro de sua boca e sua língua não parava, um segundo sequer, de impulsionar-se contra o clitóris.
Em seu subconsciente, ele sabia que devia ir mais devagar, o de cachos nunca tinha feito nada daquele tipo e precisava de tempo, mas seu corpo, suas mãos ‐ que agarravam e maltratavam aqueles pequenos seios - e, principalmente, sua boca, não conseguiam parar com os atos "indelicados". Era demais até para ele.
Enquanto isso, Styles soluçava seus gemidos e chiados que assemelhavam-se a gritos, o jeitinho que estava sendo comido pela boca de seu irmão o tornava incapaz de segurá-los, era muito, em todos os sentidos. O de cabelos acastanhados parecia não mais que querer devorá-lo, pedaço por pedaço.
Depois de se deliciar com o pontinho saltado da bucetinha, Tomlinson desceu até a grutinha vazante, endurecendo sua língua para que pudesse a penetrar, forçando-a um pouco quando encontrou certa resistência no buraquinho virgem e, assim que conseguiu, uma grande quantidade de lubrificação também escapou de seu falo ao que sentiu como era apertadinha em sua língua.
Não deixou de notar o chiado doloridinho que o mais novo soltou em uma forma de reclamação pela repentina invasão, então acariciou suas coxas em uma tentativa de deixá-lo mais calmo, algo que o maior não sentia, já que parecia que seu coração palpitava vezes demais.
Louis aos poucos foi tirando e colocando o músculo cheio de saliva, até que estabeleceu um ritmo e passou a foder Harry daquele jeito. O menor sendo muito receptivo quando deixou suas pernas mais abertas para que facilitasse o trabalho do de olhos azuis, empurrando a cabeça do irmão contra si, praticamente se fodendo por conta própria na língua alheia.
Desse modo, se seguiu por um tempo curto, Harry sabia que não seria capaz de se segurar por tanto tempo, ele era tão sensível que qualquer toque fazia dele uma gelatina; e tão entregue que aproveitava todos os mínimos choques que perpassavam por cada célula sua. Expressando bem tais coisas quando, a todo instante, sua boca não contentava-se a ficar calada.
Quando Louis usou seus dedos para estimular seu clitóris inchado enquanto o comia com a língua, foi o estopim do encaracolado.
— L-lou… A-ah! Vai com… calma! — Difícil era conseguir raciocinar uma frase coerente com todos aqueles estímulos — É t-tão gostoso, amor. — Sua vozinha já fraca — Você vai m-me fazer gozar, Lou. — Tomando o conhecimento de que gozaria logo, Harry começou a gritar em um momentâneo desespero: — LOU! LO-OUIS! EU V-VOU CHEGAR LÁ! EU VOU-
Cortou suas próprias palavras quando, de repente, o de olhos azuis acelerou ainda mais - se possível - seus movimentos, fazendo o cacheadinho derreter-se num orgasmo devasso, seus olhos apertados e sua boca aberta em um gemido mudo.
O menor sentiu seus músculos derreterem e seus ossos liquidificarem, cada átomo seu agora compartilhava daquela sensação tão incrivelmente boa que deixou seu corpinho mole.
Era a primeira vez que Louis o fazia gozar e foi incrível. Muito mais incrível e intenso do que imaginava; agora, Harry queria aquilo de novo e de novo, pois tinha certeza de que nunca se cansaria.
Recebendo todo o melzinho diretamente em sua língua, Tomlinson terminou de lamber tudo - dessa vez, de modo calmo -, suas mãos indo em direção aos lábios gordinhos da bucetinha apenas para os puxar para o lado e assim, admirar o buraquinho contraindo-se sozinho.
— Você é tão gostoso, tem alguma noção disso? — Seus olhos mal piscavam, amando ver como Harry parecia estar acabado; seus dígitos formigavam para adentrar na grutinha pequena — Já enfiou seus dedinhos aqui, neném?
Ainda meio aéreo pelo recente orgasmo, Harry murmurou baixinho:
— Não, Loueh… — Acariciava carinhosamente os cabelos lisinhos, já piscando sonolento — Teve… teve um dia que eu estava muito, muito excitado, que foi quando voltávamos de viagem e aí, no carro, você dormiu no meu ombro e ficou o tempo todinho com a mão entre as minhas pernas… — Dizia quase como se voltasse naquele dia — E eu lembro do jeito que seus dedos ficaram passando lá embaixo e do jeito que me apertavam…
O mais novo gemeu baixinho pelo modo como o maior o encarava.
"E-e aí quando cheguei em casa, fui para o s-seu quarto enquanto você tomava banho e comecei a me… você sabe, me t-tocar. — Harry sentia como se suas bochechas pudessem explodir de tão avermelhadas — Eu estava m-muito molhadinho e precisava de alguma coisa dentro de mim, foi aí que eu tentei enfiar meu dedinho lá, mas doeu Lou e aí eu desisti, sabe."
O de olhos azuis amassou aquelas coxas entre as mãos, ele não tinha a mínima ideia dessa história. No dia da viagem, ele lembra de ter dormido agarrado à Styles, mas não fazia ideia de que, dormindo, o tocara inconscientemente e, em sua cabeça, quando saiu do banho e encontrou o garoto deitado e aparentemente cansado em sua cama, nem lhe ocorreu o pensamento de que ele estava fazendo algo tão sujo antes.
—Porra, Harry, você gosta de me surpreender, não é? — Sua feição mostrava a surpresa que sentia ao saber de tudo, afinal, seu inocente irmãozinho não parecia ser tão inocente assim — Enfim, se você não conseguiu enfiar o dedo aqui de tão apertadinho que é, como acha que os dedos do Lou caberiam aqui dentro, hm? — Resolveu jogar com ele para saber até onde iria — Suponho que eu teria que desistir…
Suspirou falsamente entristecido e mirou seu olhar no rosto de Styles, observando, com alegria disfarçada, o momento que este arregalou os olhinhos sonolentos e negou diversas vezes com a cabeça, amava como era fácil manipulá-lo.
— Não tem problema. É só fazer caber, Louis! — Não ligava para o quanto parecia desesperado. Imaginar que deixaria de ter o que vem desejando a um longo tempo somente porque seu buraquinho era tão estreito, tornava-o capaz de chorar como um bebê que, tudo o que queria, era ter logo sua mamadeira. — Faz caber! Por favor, faz caber!
Lágrimas enchiam suas orbes, prestes a deslizarem por suas rosadas bochechas quando o mais velho aproximou-se e selou seus lábios rapidamente, em seguida, sorrindo sadicamente:
— Eu vou, amor. O Lou vai fazer caber tudo. — Decretou e abaixou-se de novo, vendo o de olhos verdes acalmar-se após saber que o rapaz não desistiria.
Isso, na verdade, era impossível de acontecer.
Pronto para voltar sua atenção à xotinha bonita, Tomlinson beijou toda a região – cheia de pontos vermelhos devido aos chupões de antes –, e assim que sentiu a grutinha molhar-se mais, sabia que era o momento certo para enfiar o primeiro dedo.
E foi o que fez, seu dedo médio começou acariciando a borda da entradinha, fingindo que adentraria somente para senti-la contrair-se sem nada para a preencher e, não aguentando mais a tortura mútua - os gemidinhos afobados e chorosos do garoto o faziam ficar com pena -, finalmente forçou seu dedo para dentro que, num primeiro momento, foi difícil de introduzir, mas assim que entrou um pouquinho, toda aquela lubrificação o fez apenas escorregar para o interior apertadinho e úmido.
O incômodo daquele dedo fez as pernas de Harry tremerem e quererem fechar, junto com um chiado dolorido que escapou de sua boca.
— Ta doendo um pouquinho, Lou! — De seus olhos mais lágrimas se apossavam, esperando o instante certo para caírem pelo rosto corado. — Talvez seja melhor parar… — Sua face era ocupada por uma expressão de dor.
— Shii, daqui a pouco passa, tudo bem? — Tomlinson praticamente não movia o médio, no entanto, a vozinha chorosa e os grunhidos quase o convenciam do contrário, de simplesmente começar a fodê-lo sem dó; mas como em uma tentativa de controlar essa vontade em si, ele se dispôs a deixar beijinhos por toda aquela área — Está sendo tão bom para mim, querido.
Seus beijos encontraram o pontinho inchado e antes de chupá-lo novamente, disse:
— Além do mais, você se ofereceu, Harry. Então, sendo assim, paro quando eu quiser e te uso até que eu esteja satisfeito, entendeu? — Deu uma forte lambida na intimidade molhadinha, causando um espasmo instantâneo no encaracolado — Você vai ser um bom irmãozinho para mim, não vai?
O cérebro embaraçado do menor rodopiava em piruetas constantes, o grau de prazer que lhe era proporcionado estava sendo absurdo, tanto pelos toques, quanto pelas palavras e, também havia o amor e carinho escondido por trás de cada uma delas, mesmo que às vezes parecessem brutas, Styles conseguia sentir o cuidado em cada um dos atos.
— T-tá bem, Lou. — Respondeu num ruído titubeante; ainda que sentisse a ardência do dígito grossinho o preenchendo, ele queria ser um bom irmãozinho para Tomlinson, então, com toda certeza, daria um jeito de aguentar tudo, porque, no final das contas, era isso o que mais queria.
Com a fala, o de olhos azuis passou a mover seu dedo médio; os movimentos iniciais se deram a um vai e vem lentinho e contínuo. Quando as pernas branquinhas se abriram mais em um pedido para que desse prosseguimento, Louis curvou aquele único dedo e passou a foder aquela bucetinha quente só com ele. Logo, vendo os lábios carmesim se abrirem e sons prazerosos lhe escaparem, às mãos de Harry agarrando a sua para que não parasse.
— Meu D-deus! — Era possível ver seus olhos se revirarem. O rapaz parecia saber exatamente onde seu ponto de maior prazer estava — Isso, isso… assim, Louis, assim!
A bermuda do maior certamente estava cheia de pré-gozo do tanto que seu membro o expelia, Harry Styles realmente consegue o tirar do eixo.
— Gosta de me ter te dedando, amor? — Sua mão encontrava-se encharcada de tanta lubrificação misturada com gozo, de modo que foi fácil para Louis juntar seu anelar o obrigando a abrir mais aquela entrada pequena — Sua xotinha se abre tão gostoso nos meus dedos, imagina quando o Lou enfiar o pau aqui…
A dorzinha que sentia aumentou devido ao dedo que se juntou ao outro, o cacheado podia sentir-se alargando aos poucos para recebê-los. Parecia uma tarefa tão árdua mas, ao mesmo tempo, tão boa de sentir.
Era Louis ali, enfiando seus dígitos dentro da sua bucetinha para o deixar o mais excitado e preparado possível, tal pensamento era capaz de o tornar suscetível ao ápice vergonhosamente rápido.
Quase sem dó alguma, o de olhos azuis o fodia fervorosamente de maneira arrebatadora; em um entra e sai incessante e ensopado de saliva e lubrificação, com direito a longas lambidas e curtas chupadas no clitóris e no cuzinho minúsculo, Harry sentiu seu baixo-ventre tremer.
— Vai vir nos meus dedos, amor? — Styles murmurou com um fio de voz um "uhum… eu vou", gemendo fraquinho após cada palavra — Então goza. Goza pra mim, vai… — O barulhinho das estocadas fazia com que Tomlinson sentisse suas bolas repuxarem em prazer, louco para meter naquela buceta e ser seu pênis a causar tais barulhos.
Mas, só foi Louis achar o pontinho doce dentro daquela xota e dar-se a sugar sem pausas o buraquinho de trás de Harry, que este último ergueu suas costas do sofá e gemeu o mais alto e longo que já havia feito até então, gozando outra vez.
O maior, obviamente, lambeu e tomou tudo o que o mais novo o deu com muita satisfação.
Sem possuir mais forças para aguentar todo o tesão que sentia, Louis se levantou e ficou cara a cara com Harry, apoiando seu peso em um dos cotovelos para que sua mão livre fosse em direção ao membro preso na bermuda, assim, tirando apenas o pau e as bolas pesadas e logo o empurrando contra a intimidade escorregadia. Sua mão o punhetava enquanto o estimulava por entre os lábios da buceta.
Quando mudou seu foco do que fazia na bucetinha para mirar aquelas esmeraldas lacrimosas, pertencentes ao garoto de cachos que, agora, estava acabado, tendo alguns espasmos e todo molinho e a sua mercê, Louis jura que quase gozou.
Mesmo que levemente aéreo, Harry olhou para baixo tentando entender o que acontecia e por que ainda recebia tanta estimulação mesmo que estivesse sensível, vendo o falo grande e duro de Louis ir e voltar com seus movimentos. O menor arregalou os olhos, era a primeira vez que via o membro do irmão dessa forma, sem que nada estivesse o tampando.
No mesmo segundo gemeu manhoso e ergueu os quadris para se esbarrar mais nele, levando sua mãozinha curiosa até a glande rubra e deixando um aperto leve, podendo escutar o maior gemer em prazer.
— Você vai enfiar ele em mim, Lou? — Sussurrou a pergunta, observando como a cabecinha do pau do outro era tão macia em seu tato; sua xotinha piscava sem parar somente ao imaginar como seria aguentá-lo fundo.
— Vou, neném. Vou enfiar ele todinho nos seus buracos. — Agarrou o pescoço dele para que pudesse acelerar a movimentação — Quero usar ele na sua boquinha agora, vai me deixar meter na sua boca e esporrar na sua garganta, hum?
A cabeça cacheada assentiu, talvez vezes até demais. Qual é, Styles queria vê-lo de pertinho, apertá-lo e saber como é segurar naquele pau, principalmente o sentimento de enfiá-lo na boca e, com a língua, descobrir sua textura e seu peso.
— Eu quero! — Esperando o mais velho terminar de se esfregar em si uma última vez e logo depois se levantar, tirar a camiseta e ficar sentado no sofá com as pernas parcialmente abertas, o de orbes esverdeadas se sentou em cima de seus próprios tornozelos, agora, seu semblante era um pouco confuso — Hm, mas Lou, eu nunca fiz isso antes. T-tenho medo de que não goste e aí queira parar…
— Hazz, não precisa esquentar a cabeça com isso, sei que é inexperiente e eu não vejo problema nenhum nisso. — Suas mãos seguraram em cada lado da face bonita e meramente tristonha, lhe deixando um beijinho rápido nos lábios e na testa — Vai no seu tempo e do seu jeitinho e, assim que eu ver que está pronto, farei do meu, sim?
Assentindo e um pouco mais confiante, Harry aproximou-se de Louis para o beijar de maneira intensa. Já sentia saudades do ósculo quente que dividiram antes e agora queria de novo, então, sem mais delongas, deslizou seus lábios carnudinhos pelos que eram mais finos e abriu a boca, apenas esperando a língua alheia o invadir, e quando essa o fez, o menor não segurou o longo suspiro. Suas mãos se apoiaram nas coxas fortes de Louis, as apertando enquanto sentia as palmas dele passando por diversas partes de seu corpo, as amassando e fazendo com que marcas avermelhadas brotassem na pele branca.
Quando terminaram, Styles desceu seus selares pelo pescoço do irmão, fazendo questão de babar o máximo possível, sendo capaz de escutar como este gemeu afetado com isso - era um de seus pontos fracos -, logo, chegou no peitoral fortinho e lambeu ambos os mamilos eriçados, podendo escutar a longa arfada que o outro deu e sorrindo com isso. Sem mais delongas, ele finalmente chegou na parte que mais queria, observando com as pupilas dilatadas e brilhantes o membro duro à sua frente, com direito a cabecinha babada e longas veias ao redor. Era grande e grossinho, causando certas dúvidas ao cacheado de que se o aguentaria levar em algum dos seus buraquinhos.
Primeiramente, levou suas mãozinhas até ele, explorando a área em seu tato; toda a lubrificação que saia da cabecinha rosada o ajudava nos movimentos de vai e vem ritmado lentamente; Harry descobriu que amava a sensação de masturbar Louis. Então, sua palma desceu até as bolas, as apertando e acariciando, percebeu que era hora de partir para o próximo passo quando o maior pressionou levemente seu pulso e o olhou com necessidade em seu semblante.
A boquinha salivante de lábios carnudos disse antecedentemente ao depositar uma lambida na ponta acerejada:
— É tão bonito, Lou… — Seu músculo cheio de saliva escorregou na pontinha, Styles logo chiando em apreciação ao que experimentou a baba expelida — Hm, bonito e gostoso. Muito gostoso!
E passou a chupar a glande que praticamente preenchia sua boca inteira, com afinco, sugando quase como se fosse o pirulito mais doce a derreter em seu palato, era tão gostosinho. O garoto parecia ter entrado em uma espécie de bolha, seus olhinhos fechados e totalmente perdido no que fazia, mal percebendo o estado em que deixava o maior que, a cada segundo, suspirava rouquinho com os estímulos.
— Harry… — Gemeu — Sua boquinha é tão boa, meu bem. — Suas mãos se perdiam entre passear pelas costas do outro e apertar o tecido do móvel abaixo de si — Mas preciso que coloque mais para dentro dela, faz isso por mim, uh? — Ficou alguns segundos esperando por uma resposta que não veio, o menor estava realmente concentrado no que fazia. Então, para chamar sua atenção, Tomlinson agarrou seus cabelos e o puxou até que este tirasse seus lábios da glande, vendo que automaticamente Harry fez um bico descontente — Não está me ouvindo? Quero que chupe meu pau até o fundo, estou duro demais para ser paciente!
— Tá b-bem, Lou, me desculpe. — Quando escutou um "sem problemas", aproximou-se novamente e antes que desse continuidade, indagou — Mas depois eu posso chupar aqui de novo? — Com o dedo apontou para a ponta vermelha da ereção — É que eu gostei tanto, tanto. É tão bom!
— Claro que pode, doce, depois eu deixo você passar quanto tempo quiser chupando a cabecinha do meu pau, sim? — Seu rosto era dominado pelo sorriso e expressão cretina, afinal, estava conseguindo exatamente o que queria — Mas agora, vamos! Quero escutar seus engasgos quando eu estiver fundo na sua garganta.
Com aquelas palavras indecentes o estimulando, Harry envelopou a glande gordinha e babou o máximo possível, se afastando um pouquinho apenas para observar a saliva escorrer por todo o comprimento, sorrindo sozinho e voltando a abocanhar com gosto. Dessa vez, tentou colocar mais dentro da boquinha estreita, conseguindo chegar até somente um pouco depois da ponta, nem na metade; ele subia e descia, sua língua esperta lambia e apertava o membro quente e suas veias saltadas. Era uma delícia, mas acontece que estava sendo difícil engolir mais que aquilo.
O que ele poderia fazer? Louis era tão grandinho.
Enquanto desvendava esse segredo e mantinha-se dedicado no que fazia, o único som que passava por seus ouvidos eram os ruídos que o outro deixava escapar, uns mais fracos e roucos, outros mais longos e altos, cada um deles deixando a bucetinha de Harry ainda mais necessitada do irmão.
Sem suportar se segurar por conta da quantidade de prazer que o anuviava - e também porque o menor não o engolia por inteiro de uma vez por todas - Tomlinson levou suas mãos à cabeça cacheada, agarrando os cachinhos da nuca e puxando para que o garoto o olhasse nos olhos.
Olhou para a carinha confusa de quem havia saído da pequena bolha e falou:
— Você tem uma boquinha tão deliciosa, sabia? — Vendo a expressão contente que este esboçou, fez um carinho com os dedos em sinal de orgulho — Enfia ele inteirinho, uh? Eu preciso tanto, neném. — Pediu com carinho. Quem sabe assim funcionasse.
Ao analisar a expressão necessitada e falsamente triste do mais velho, Styles concordou e se fez disposto a colocar tudo na boca.
Então, seus lábios voltaram ao lugar de antes e foram descendo aos poucos, chegando ao limite anterior e forçando-se a levar mais do pau na garganta. Foi impossível não engasgar e se afastar para poder respirar normalmente, de suas orbes avermelhadas cada vez mais lágrimas escorriam.
— Porra, me chupa direito! — Louis falou mais alto que as outras vezes e agora parecia irritado, óbvio que não de verdade, mas queria que Harry se sentisse pressionado e fizesse logo o que tinha de fazer, já que ser carinhoso aparentava não estar funcionando — Eu te chupei bem gostoso agorinha e te fiz gozar na minha língua e é assim que me retribui? Você é tão ingrato, Harry.
— N-não sou ingrato. Não sou!— Balançou a cabeça rapidamente em negação — Acho que seria mais fácil se você fizesse isso.
— Fazer o quê?
— F-foder a minha boca… — Seu rostinho acabado e inocente era uma contradição enorme ao que pedia — É muito grande para que eu consiga sozinho, Lou.
Respirando fundo e sentindo o pau expelir uma quantidade considerável de pré-porra, suas mãos que agarravam o cabelo alheio o puxaram para que a boca de lábios gordinhos chegasse logo de encontro a sua ereção dolorida.
Gemeu rouco assim que sentiu a maciez dos lábios em sua glande novamente, sentindo as paredes quentes e molhadas da boca o envolver aos poucos, de início, deixou com que o garoto fosse aos pouquinhos e no próprio ritmo, até que sentiu o momento que ele estava tentando abocanhar mais do comprimento. Nesse instante, o de olhar azulado começou a forçar a cabeça cacheada para baixo e impulsionar-se levemente para cima, suspirando excitado ao escutar os engasgos de Harry e suas pequenas mãos apertando suas coxas.
Quando o menor se acalmou, Louis lentamente, estocou na cavidade babada fazendo com que Styles fosse até o fundo de uma vez e encostasse a pontinha do nariz em sua virilha. Vendo que ele dava o seu máximo para não engasgar, o mais velho sorriu encantado e orgulhoso de ver o quanto o irmãozinho se esforçava apenas para lhe agradar; para ser bom.
Mas acontece que não demorou até que o menino engasgasse, começando a se desesperar e as mãos que seguravam fortemente nas coxas fortes passaram a deixar soquinhos em um claro aviso para que o soltasse, Louis, porém, apertou-o mais contra sua virilha por alguns segundos, só para que o menor ficasse assustado.
Quando o soltou e deixou que ele se recuperasse, olhando para a carinha que assemelhava-se a um tomate e para os olhos que não estavam diferentes, Tomlinson pensou que talvez tivesse exagerado um pouco quando o garoto não parava de tossir.
— Você está bem, Hazz? — O cacheado ainda tossia e respirava fundo, deixando o irmão preocupado — Sinto muito, meu bem. Eu te machuquei?
Voltando aos poucos a normalidade, Harry surpreendeu o maior com sua resposta:
— F-faz de novo, Lou! — No começo, Styles se sentiu um tanto quanto desesperado ao perceber que era impedido de respirar normalmente, mas, quando Louis o fez permanecer daquele jeito, as sensações que o inebriaram foram tão imersivas e surpreendentemente boas para si, que fez os pelinhos de seu corpo inteiro se arrepiarem e choques serem enviados diretamente ao meio de suas pernas, ele nunca havia sentido algo assim antes. Com sua voz enrouquecida, ele implorou — Por favor…
Louis confessa que aquele "baque" realmente o pegou, ele estava preocupado de ter passado demais dos limites quando, na verdade, o menor não só havia gostado daquilo quanto permanecia ali, sentado em seus tornozelos e com as mãos trêmulas levando as suas próprias para os cabelos encaracolados, implorando para que fizesse de novo.
O pior, era a certa inocência que cercava cada ação.
Louis jura que nunca sentiu o pau tão duro.
Ele enterrou seus dedos nos cabelos alheios mais uma vez e puxou para que aquela boca esperta e boa abocanhasse seu falo.
— Cacete, Harry. Vou meter tanto na sua boquinha, amor… — Afundou seu pau babado na cavidade e, dessa vez, sem dó alguma, estocou até o final, sentindo toda a baba de Styles escorrer até suas bolas cheias — A-ahn… Você me mama tão bem, uh? O melhor de todos!
Àquela voz rouquenha lhe dizendo tais palavras, ademais os suspiros excitados que escapavam de Tomlinson, levavam Harry às nuvens. Ele provava de tanto prazer que sentia-se perto de vir pela terceira vez, suas coxas não paravam de se esfregar uma na outra e seu melzinho vazava tanto que era a maior bagunça.
Harry era uma bagunça.
Já fazia um tempinho que o mais velho empurrava sem parar; aos poucos, Styles sentia sua respiração ficar mais lenta, até que não conseguisse respirar e então, batia - de novo -, com os punhos nas pernas do outro, avisando para dar a ele um momento.
Toda vez que o mais novo se afastava tossindo e com a face cetrina, Louis jurava que poderia queimar de tesão em como o mais baixo parecia amar àquilo.
Enquanto esse ciclo se repetia, o mais velho levou sua mão até a boca e cuspiu nela, logo apertando o rabinho do irmão, que, pela posição, permanecia pendido para cima; seus dedos começaram a acariciar a borda do cuzinho, o sentindo se apertar sozinho e sem demora, escutando os gemidinhos que o menor soltava com seu pau fundo na garganta enquanto estimulava aquele ponto na bundinha redonda.
Depois de alguns minutos recebendo o melhor boquete de sua vida, Louis avisou que estava perto de vir.
Harry cuspiu em cima das bolas dele e passou a chupá-las, fazendo com tanto gosto que parecia que o cacheado beijava-as, revezando com cada uma na boca.
— Vem aqui. — Louis disse, o chamando, Harry parou o que fazia e o olhou esperando pela próxima ordem, apenas para sentir quando Louis ocupou sua boquinha, de forma um tanto quanto bruta, com o membro quente e cheio de veias, metendo e gemendo alto quando estava tão perto — Vou esporrar tanto na sua boca! Porra! — Praticamente gritou.
Após algumas estocadas fortes e fundas, Louis gozou tudo na garganta apertada que o envelopava maravilhosamente bem.
Sem perceber, suas mãos pressionaram mais Harry contra sua virilha e o imobilizaram para que ficasse parado, Louis somente queria que seu prazer fosse prolongado.
Sem poder respirar com a boca cheia do pau e a garganta cheia de porra, Styles começou a se debater, tentando se soltar do aperto forte para que pudesse se recuperar. Porém, Louis não o soltava. Ele parecia estar presente e distante ao mesmo tempo, sabia que precisava libertar Harry, mas ainda assim, queria testá-lo.
Então o menor permaneceu ali, esperando, se sentindo enfraquecer aos poucos e ficando molinho.
Na mesma medida que estava assustado pela alta privação de ar, os choques que eletrizavam seus poros ao avesso o faziam flutuar no espaço que lhe era desconhecido e levava pontadas fortes e diretas a sua xotinha que estava uma repleta bagunça molhada.
Sua visão ficou levemente turva e com indícios de escurecer, suas coxas se apertaram uma na outra e, sem que ao menos percebesse, sua bucetinha explodiu em um orgasmo devasso.
Beirando a inconsciência, Harry gemia baixinho em satisfação por ter vindo de forma tão gostosa sem ao menos se tocar. Para ele, foi necessário apenas que o irmão o fodesse na boquinha e o deixasse farto com seu leite para que o ápice lhe fosse concedido; o garoto literalmente gozou somente por estar com a boca cheia.
E Louis, bom, ele estava em seu paraíso particular.
Vendo que o menor estava em uma luta interna contra desmaiar ou manter-se acordado, Tomlinson tirou seu falo - agora semi-ereto - da cavidade molhada e despejou uma sequência de tapinhas no rostinho corado e cansado para o despertar.
Louis segurou o menino desestabilizado pelas axilas e o puxou para seu colo, o colocando sentado em sua coxa.
Com o pouquinho da força que lhe restava, Harry envolveu o pescoço do irmão com os braços e se aconchegou nele, ouvindo as palavras carinhosas de aprovação que ele o dizia e apreciando os afagos em seu cabelo.
— Shii… como está se sentindo, curly? — Seu sorriso demonstrava como estava encantado pelo estado e esforço do outro, ela absolutamente muito fofo ver seu irmãozinho todo manhoso e piscando lentamente.
Harry respondeu com um chiado cansado, só então Louis reparou no modo como ele tinha pequenos espasmos, mexia suas pernas que tremiam levemente e nos grunhidinhos quase inaudíveis que soltava vez ou outra, isso o empertigou. Afinal, o mais novo só estaria assim se…
— Porra, Harry. Você gozou enquanto me chupava? — Viu ele balançar a cabeça em afirmação com os olhinhos fechados, a resposta fez com que seu membro, apesar de sensível por ter acabado de vir, pulsasse em tesão — Você é tão necessitado que foi o suficiente, não é? — Sua mão que antes repousava na cintura fina desceu até a xota gordinha e sentiu em seus dígitos toda aquela confusão resultante do prazer do mais baixo, ignorando completamente os falhos protestos de Styles para que parasse de tocar ali porque doía tamanha sensibilidade; fingindo não ligar, levou seus dedos banhados de melzinho até a própria boca e saboreou o gostinho que agora era seu predileto. — Hmmm… Tão gostoso. Você é mesmo o meu bom e delicado garoto, sim?
— S-sou, Lou! — Sorriu com suas doces covinhas.
Sua respiração já havia melhorado e mesmo que se sentisse esgotado, tinha aquela voz em seu subconsciente que implorava para satisfazer todas as necessidades do irmão, pois esse ainda se encontrava incrivelmente duro e sua bucetinha ainda estava incrivelmente carente.
O de olhos azuis percebeu como a fala de Styles saiu seca, em sinal de como sua garganta havia sido muito bem fodida e agora encontrava-se desidratada, se dispondo a ir buscar água para ambos e depois continuar o que faziam.
Ao levantar, depositou um beijinho no menor e o deitou confortavelmente no sofá macio, lhe dizendo que voltaria logo, claro que Harry fez manha antes de deixá-lo ir.
— Volto já, ok? — Afagou os cachinhos — E não se atreva a dormir! — Harry conseguiu escutar o barulho de suas risadas gostosas diminuirem conforme Louis se afastava, acabando por rir também e o chamar de bobo.
Agora só lhe restava esperar e dar o seu máximo para não dormir, mesmo com seus olhos piscando lentamente e seu corpo implorando por isso.
Continua...
° .* 🍒 ♡
Espero mt que tenham gostado!!
beijinhossss <3
É impossível não ter inseguranças e pensar que poderia ter feito melhor, mas é isso... eu gostei de ter escrito e gostei do resultado.
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SAIU!!!
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Saturdays ° .* 🍒 ♡
parte 1
"Louis era apaixonado por Harry, seu meio-irmão. Para ele, os dias ficavam cada vez mais difíceis quando, a todo instante, tinha de se segurar e não ceder à vontade de apenas agarrá-lo e fazê-lo seu.
Mas, naquela noite, quando suas mães saíram e os deixaram sozinhos, Tomlinson percebeu que, na verdade, seu doce irmãozinho parecia retribuir seus sentimentos genuínos e vontades impuras."
Tag's : twoshots; porn with plot; harry¡inter; incesto não-consanguíneo; corruption; primeira vez; voice kink; praise kink; oversimulation; manipulação; asfixiofilia; dirty talk.
xx
Bom, antes de começar gostaria de dizer que essa é a primeira one que eu "termino" (falta a segunda parte) e posto, então eu to mt feliz :)
Eu ainto to aprendendo a desenvolver cada coisa, então os kinks ficaram bem rasos, na vdd, a proposta da história em si era essa. Enfim, espero que gostem mt e gozem mais ainda rsrs.
Boa leitura!
° .* 🍒 ♡
Nos últimos meses, houveram mudanças um tanto quanto drásticas na vida dos Tomlinson e dos Styles.
Anne e Johanna, que namoravam a um tempo considerável, finalmente decidiram morar juntas. Não foi uma decisão fácil, claro. Houve uma pequena reunião com seus filhos e assim que ambos aprovaram a ideia, o casal teve a certeza de que era a coisa certa a se fazer.
A mudança foi muito bem-vinda, porém, a alteração de rotinas pegaram-nos desprevenidos. Os garotos, acostumados a se verem apenas algumas vezes na semana, agora tinham de aprender a conviver todos os dias.
Com o passar do tempo, eles descobriram que não foi nada difícil se adequar ao novo costume, afinal, amavam a companhia um do outro.
Louis e Harry se deram bem desde o início do relacionamento de suas mães, uma conexão genuína os envolvia e fazia-os conectados em um laço que qualquer um que visse, diria que ambos se conhecem há muitos anos.
Era claro que a pequena diferença de idade não os atrapalhava em nada, o de olhos azuis tinha 23 enquanto o de olhos verdes faria 18 em pouco tempo.
Harry terminava o último ano do ensino médio e Louis cursava uma faculdade de música, isso, obviamente, ocupava uma certa quantia do tempo deles, mas não parecia os afetar, já que no tempo livre, ficavam praticamente grudados o tempo inteiro e até de longe, era notável como se davam bem. O que, para suas mães, era incrível, elas não tinham dúvidas do quanto se amavam e eram ótimos irmãos.
Desde pequeno, o mais velho sempre quis um irmãozinho para cuidar, mas ele não contava com o fato de que poderia sentir por Harry muito mais do que somente um amor fraternal. Assim que Jay o contou que estava namorando com uma linda mulher e que ela tinha um adorável filho, com certeza Louis não imaginou que este seria como o de cachos. Bom, ele se contia em apenas admirá-lo e, apesar de tudo, tentava o tratar verdadeiramente como irmão mais novo, sempre o ajudando no que ele precisava e lhe dando muito carinho, já que Styles parecia mais como um poço de grude e chamegos.
Vinha sendo bem difícil estar na pele de Tomlinson. Harry era apenas tão lindo e adorável, seus lábios gordinhos e róseos absolutamente tão beijáveis, que Louis não se impedia de olhá-los com desejo; seu corpinho era como um abismo de perdição, cada curvinha o enlouquecia e sua tez macia o deixava insano, imaginando como seria tocá-la e o marcar como seu; os cachinhos e as covinhas o cativava de uma maneira sem igual.
É… provavelmente Louis estava perdido. Ou talvez, apaixonado.
A única coisa que o deixava mais tranquilo, era o fato de que não eram irmãos consanguíneos. Para falar a verdade, nem conseguia olhar para Styles como tal.
O que ele nem sequer cogitava, era que para Harry, as coisas nem eram assim tão diferentes.
Era a coisa mais árdua do mundo se segurar e não somente dar voz à vontade que tinha de entregar-se a ele; esfregar-se em seu irmão até que não aguentasse mais, principalmente quando estava em seu colo, sentindo aquelas coxas bonitas e fortes abaixo de si, ou, quando ficava bem pertinho e jurava sentir seu membro sob os tecidos. Louis só era incondicionalmente belo e tentador, seus músculos definidos na proporção certa, seu maxilar marcado e os lábios finos e atraentes. Sem contar que o cacheado era fascinado por aquele cabelo lisinho e despojado.
Vivia agarrado no Tomlinson, além de uma parte sua ser extremamente carente – o que não parecia incomodar o rapaz –, a outra queria tanto sentir o corpo bronzeado no seu, sentir a pele quente na sua. Ademais que amava ter as mãos dele em si, por conta dos instrumentos que tocava – principalmente guitarra – seus dedos eram um tanto calejados e era simplesmente muito gostosinho senti-los passearem por seu corpo.
Styles se achava um louco por ter tais pensamentos profanos, porque o, seu mais novo irmão, tratava-o da melhor maneira possível. A todo momento o cuidando e mimando, sendo a pessoa mais incrível de todas. Literalmente fazendo um papel que alega sempre ter querido, até mesmo se saindo melhor nele.
Mas, no final das contas, Louis não conseguia culpar-se por ficar tão duro quando seu irmãozinho usava aqueles malditos shorts de tecido fino que marcavam tanto sua bucetinha gorda – que ele jurava estar sem calcinha –, e Harry também não, não quando sua intimidade ficava inchadinha e pingando excitação enquanto seu irmão estava apenas existindo.
E bem, era assim que tudo seguia: Louis achava que sua cabeça estava pregando peças cada vez que Harry dava pequenas investidas; este último, jurava que o de olhos azuis o via apenas como um pirralho; e suas mães, alheias ao que acontecia, acreditavam que eles estavam lidando com aquela repentina aproximação da melhor maneira que podiam.
E estavam. Até que em certa noite, não se contiveram mais. E decidiram ouvir seus corações, que gritavam, implorando para cederem ao desejo ardente que queimava em suas peles.
° .* 🍒 ♡
Era sábado.
Dizem que os sábados levam a dor embora e talvez seja verdade.
A família, até então, dos Tomlinson-Styles estava feliz. O final de semana finalmente havia chegado e com ele, a pausa que a vida às vezes precisa.
Louis tinha terminado todas as atividades pendentes da faculdade e Harry estava saindo de uma fatigante semana de provas. Então, sim, o descanso estava sendo muito bem-vindo.
E foi isso o que fizeram ao decorrer do dia, quando, na maior parte dele, resolveram ficar deitados no sofá, apenas assistindo a filmes e aproveitando a companhia uns dos outros. Até Anne e Jay, que geralmente não participam dessa programação, resolveram acompanhar seus filhos nos diversos filmes.
Foi um dia realmente bom, cheio de risadas, pipoca, cobertores quentinhos e beijinhos da parte de todos; mas, assim que a noite caiu, o casal decidiu que seria uma ótima ideia sair, então, as duas mulheres deixaram a confortável bolha que haviam criado para saírem em um romântico encontro.
— Lou, já que as mamães vão sair, o que vamos fazer essa noite? — Pergunta Harry.
Eles ainda estavam deitados no sofá, abraçados, enquanto um episódio sortido de Supernatural chegava ao fim. Suas mães se arrumavam no andar de cima e sairiam em poucos minutos.
— Bom, não sei. O que acha de cozinharmos algo para o jantar? Depois pensamos no resto. — Tirou sua atenção da televisão para olhar o garoto, que já o encarava com os olhos brilhantes e o queixo apoiado em seu peito, apenas o admirando e esperando pela resposta.
— Pode ser macarronada? — Louis riu da forma que o rosto de Harry se acendeu e seu sorriso ampliou.
Sentou no sofá fazendo com que o garoto sentasse também e puxou seu rosto para perto, beijando sua testa delicadamente.
— Claro, meu bem. — E levantou indo em direção a cozinha.
No momento, podia-se dizer que Styles se sentia o garoto mais feliz do mundo. Ele passaria uma noite a sós com seu maravilhoso irmão e ainda fariam seu prato favorito!
Desligou a TV e foi na mesma direção que o outro.
Viu Louis lavando as mãos e fez o mesmo, logo pegando os ingredientes e os utensílios necessários, mas antes que dessem início ao preparo do jantar, suas mães apareceram na cozinha já prontas para sair.
— Estamos indo, ok? — Disse Anne, se aproximando para deixar um beijo na testa de cada um — Se comportem, hein. — Semicerrou os olhos, segurando uma risada — E juízo, mocinhos!
Johanna também se despediu e com um olhar mais sério, disse:
— Vocês já são bem grandinhos, então se cuidem e não quero nenhuma encrenca!
— Vamos nos cuidar, mãe, relaxa. — Murmurou Louis, voltando sua atenção ao preparo da comida.
O cacheado sentou na bancada, acenou para as duas e completou — É. E nós temos juízo. Agora vão logo se não podem perder sua mesa favorita. Amo vocês. — Suas mãos voaram até a boca para mandar seus beijinhos a elas.
Com isso, o casal foi embora, finalmente deixando os dois sozinhos.
Louis e Harry passaram a próxima hora cozinhando e falando bobagens ao decorrer daquele início de noite, compartilhando risadas e histórias que se sentiam confortáveis apenas em contar um para o outro; logo depois comeram a macarronada – que havia ficado muito boa por sinal – e agora, o de olhos verdes tinha voltado para a bancada e observava o rapaz que terminava de lavar a louça.
— Por que está tão calado, Hazz? — Perguntou notando o súbito silêncio do mais novo e se aproximou secando as mãos em um pano, olhando para suas orbes pensativas e se segurando para não descer o olhar até as pernas abertas do mais novo, que usava um vestidinho fofo e curto. — Está cansadinho ou só no mundo da lua, hein?
O verde se encontrou com o azul e Harry mordeu os lábios, nem percebendo quando Tomlinson os fitou.
— N-não é nada, estava apenas viajando. — Suas bochechas coraram ao lembrar sobre o que viajava a segundos atrás.
Acontece que o rapaz de cabelos castanhos não facilitava para o cacheado, não quando era absurdamente sexy até lavando uma louça, seus braços marcando na camisa cada vez que esfregava um prato e, quando Harry descia o olhar, sua bunda estava lindamente acentuada pelo moletom. Oras, ele não tinha culpa alguma!
— Eu acho vou tomar um banho… depois podemos jogar ou assistir algo? — Mudou de assunto discretamente.
Louis tentou ao máximo deixar suas mãos paradas na bancada ao lado do menor, mas aquelas coxas eram tão lindas e branquinhas que ele não resistiu e acabou levando-as até lá, apertando levemente, eram perfeitamente macias. Harry tentou disfarçar um suspiro.
— Claro, claro. Eu vou tomar um banho também. — Sorriu ao perceber como o menino parecia um pouco desestabilizado, estranhando ligeiramente, já que, em sua concepção, isso não acontecia sempre. Na verdade, acontecia sim, Harry só conseguia ocultar melhor das outras vezes — Quer jogar o quê? Valorant?
O de cachos sorriu, balançando a cabeça.
— Sim! Eu vou te humilhar no Valorant. Você vai ver! — O provocou, mesmo sabendo que Tomlinson na maioria das vezes conseguia fazer mais kills.
— Vai sim… — Assentiu com a cabeça.
E de repente, o silêncio se fez presente enquanto mantinham um olhar profundo, Louis queria tanto beijar os lábios de morango – que no momento estavam sendo mordidos pelos dentinhos de coelho- – até que ficassem inchados, para, logo depois - que Deus não o ouça -, empurrar a cabecinha de seu pau naquela boca pecaminosa e observar o belo contraste da ponta rubra com os lábios avermelhados de tanto o chupar. Talvez ele estivesse começando a ficar duro agora.
Suspirando fundo e deixando os pensamentos indecentes de lado, ou apenas tentando, ele se afastou de Harry, o dando espaço para que levantasse e fosse fazer o que pretendia. Este, que em um impulso por não querer que o outro se afastasse de súbito, selou abruptamente seus lábios. Ele não pensou, apenas fez o que queria há um longo tempo numa ação repentina.
Para a infelicidade de ambos, foi algo bem rápido e sutil.
Percebendo o que fez, o menor se afastou e assim que notou como o mais velho parecia estático, provavelmente processando o que acabara de acontecer, resolveu fingir que o que tinha feito não era nada demais e simplesmente se levantou murmurando um “Vê se não demora tanto Lou”, na maior cara de pau e rumando apressadinho até as escadas.
Tomlinson, agora sozinho, passou os dedos pela barba por fazer e sorriu, sem acreditar na ousadia do pequeno.
Bom, neste instante, convencido estava de que havia algo muito maior por trás do simples, porém eficaz, ato.
E ele, incontestavelmente, encontrava-se disposto a descobrir o que seria.
° .* 🍒 ♡
Assim que estava terminando seu banho, o garoto de cachos acabou não aguentando e se tocou um pouquinho.
Não foi o suficiente para ter um orgasmo, porque assim poderia demorar muito, mas foi o bastante para deixá-lo molinho e excitado pelo resto da noite, ou, pelo menos, até que fosse se deitar e pudesse fazer o que quisesse em seu próprio tempo.
Seus belos peitinhos foram o alvo principal, amava tanto os apertar até que ficassem avermelhados e se parecessem com pequenas e lindas cerejas; Harry os achava tão lindinhos. Depois disso, ele levou os dedos até sua florzinha inchada, que no momento em que sentiu as mãos fortes de seu irmão em suas coxas mais cedo, bem perto de sua virilha, ficou totalmente molhada.
Em sua mente fantasiosa apenas o de olhos azuis se fazia presente. Cada detalhe impecavelmente desenhado: a barbinha por fazer que só de imaginá-la esfregando-se em suas coxas conseguia levar embora sua sanidade, nos braços fortinhos que o carregavam com facilidade e, seguindo o caminho da felicidade com pelinhos ralos que iam até a virilha do maior, Harry só conseguia devanear sobre como ele deveria ser lindo lá. Pelo que pôde reparar, Louis devia ser bem grandinho e grosso, já que seu pau sempre ficava marcado, não importava se usava bermudas de malha fina ou calças de moletom.
Droga de irmão gostoso! Harry sentia vontade de chorar por todos os lugares.
Ele estava na flor da idade e, qualquer coisa que Louis fazia, era capaz de o deixar completamente excitado. Styles era um poço de tesão reprimido e frustração.
Quando, enfim, saiu do banho, mesmo com a buceta pingando - não era água -, ele passou seus cremes e óleos corporais, adorava cuidar de si e ficar cheiroso; terminando, colocou seu pijama, que consistia em uma camiseta velha de Louis - roubada - e um shortinho curto confortável, depois se deitou na cama esperando o outro vir o chamar.
Neste meio-tempo…
Tomlinson pensou em seu irmãozinho durante todo o banho. Ele até tentou livrar-se de tais devaneios, mas sinceramente, era quase impossível.
Pensou em como seu corpinho era perfeito ao seus olhos; os peitos pequenos mas desmedidamente apertáveis e gostosos, em seu bumbum gordinho que queria tanto estapear e aquela cinturinha que céus! Suas mãos encaixavam-se de modo tão correto. Ainda era capaz de sentir em suas palmas a pele quente daquelas coxas que, ele não deixara de notar, adquiriram a marca vermelha exata de suas mãos quando deu um leve aperto.
Controle-se Louis!
O rapaz apenas queria banhar-se rapidamente, então, por mais difícil que parecesse naquele momento, apenas fingiu que sua ereção dolorosamente dura não existia e terminou o que tinha de fazer, não queria deixar o cacheado esperando por muito tempo.
Um pouco antes de ir chamá-lo, Louis fez seus cuidados diários, que consistiam em passar um hidratante, um desodorante e seu perfume suavemente amadeirado - era um presente de Styles - bem cheiroso. Por fim, se vestiu com uma das suas milhares camisetas de banda - essa sendo do Misfits - e uma bermuda de moletom, logo depois indo atrás de Harry.
O de olhos azuis não sabia dizer com exatidão se realmente jogariam o jogo que tinham combinado, pois se Styles desse a entender que queria fazer outro tipo de coisa, Tomlinson sem sombra de dúvidas o acompanharia em tal feito e seria uma realização enorme para si.
Atravessou o corredor e deu duas batidinhas na porta que estava entreaberta e entrou no quarto de decoração simples.
O leve selar de bocas anterior não saiu de sua cabeça, claro, mas por ora, fingiria que nada daquilo tivesse acontecido e esconderia como estava abobado pela mínima prova que teve.
— Hazza, vamos lá para baixo? — O chamou e no mesmo instante viu o cacheado, que mexia no celular, se levantar e sorrir em sua direção, dando-lhe um abraço repentino e bem apertado.
— Vamos Lou! — Disse, rodeando os braços no pescoço alheio e o cheirando — Hmm… está tão cheiroso.
O mais alto o abraçou de volta, também sentindo o aroma do outro que parecia-se com cerejas.
— Você também, pequeno. Adoro esse seu cheirinho adocicado. — Deu um beijinho em sua testa e desfez o enlace, só para que pudesse segurar sua mão e puxá-lo para irem ao andar de baixo.
Louis guiou o mais novo para que fosse em sua frente e assim, despretensiosamente, teve uma ótima visão da bunda gordinha envolta do tecido fino enquanto desciam as escadas, indo até a sala e acomodando-se.
O garoto da pele alva fez questão de sentar-se bem pertinho do mais velho e, como de costume e já naturalmente, permaneceu com as pernas parcialmente abertas, nada que fosse muito óbvio, apenas para que o olhar alheio certamente acabasse atraindo-se àquele ponto.
Assim feito, Harry viu Louis pegando o controle da TV e no momento em que o fitou, sua orbes magneticamente desceram até o meio de suas pernas; segurando um sorrisinho o cacheado o encarou de volta:
— Lou, eu estava pensando e será que as mamães vão passar a noite toda fora? — Indagou com certa esperança de que isso acontecesse e notou que a atenção do outro permanecia no mesmo lugar, então, disfarçadamente, afastou ainda mais suas pernas.
Apesar de ter sido meramente sutil, não passou em branco. Louis percebeu e como percebeu! Até conseguiu reparar numa provável ausência de uma calcinha por debaixo daquele shortinho.
— Eu não sei Hazz, elas não me disseram nada… — Se aproximou e instintivamente seus dedos dedilharam a pele delicada das pernas que no mesmo segundo, arrepiou-se. Era sua vez de investir. — Mas eu realmente espero que sim. E você, hm? Quer passar a noite todinha a sós comigo? — Sorriu safado.
— Seria muito legal! Sabe, agora você quase não tem mais tempo pra mim… — Disse com um beicinho. Não passava de drama, óbvio, já que os dois sempre estão juntos.
— Eu? É você quem só quer saber de sair com os amigos da escola. Eu sei de tudo, as mamães me contam! — Tomlinson também sabia ser lindamente dramático e implicante. — Eu fico com ciúmes, sabia? Não quer mais passar o tempo com seu querido irmão. — Agora em sua boca um biquinho também se fazia presente.
— Elas são umas fofoqueiras! — Cruzou os braços. — Mas eu sempre prefiro ficar com você, só vou quando está ocupado. E se serve de algo, quando estou fora só consigo pensar em você… — Sua voz saiu baixa, timidamente mexia seus dedos na bainha da camisa. Louis sorriu e se fez mais próximo.
Mesmo que não aparentasse tanto, os dois tão-somente situavam-se nervosos.
Aquele tipo de interação era nova para ambos. Sim, eles eram próximos e cheios de afeto e toques, mas naquela noite, naquele sábado, algo parecia ter mudado. Eles não queriam saber de impedimentos.
O mais velho notou que, realmente, Styles deixava de maneira implícita o que queria. E ele queria Louis. Esse que entendia perfeitamente o fato dele não atirar-se em si de forma clara, oras, poderia acabar levando um fora que mudaria totalmente sua relação com ele.
E ali, Tomlinson percebeu que não era coisa de sua cabeça o seu irmão sempre fazer coisas que poderiam ser facilmente levadas a outro caminho.
E Harry também, ele não era bobo.
A venda que o outro sempre parecia usar havia caído e agora, sem rodeios, o mais alto o olhava de jeito tão insinuante que deveria ser um pecado. Um sujo, mas tentadoramente delicioso, pecado.
O garoto constatou que, talvez, ele não fosse somente um pirralho ao mirar alheio.
E neste instante, o dono dos cachinhos iria atrás de saciar, pelo menos uma parcela, da inextinguível fome que sentia. Fome de Louis, de ser o alvo de sua paixão e desejo.
Um apetite que era compartilhado.
— Vamos jogar ou fazer alguma outra coisa, Lou? — Usou seu olhar mais inocente e um bico proposital apareceu em seus lábios.
Vendo aquela carinha devassa e escutando a voz em sua cabeça, que dizia para destruir o ser tão lindo e gostoso em sua frente, Louis teve uma ideia.
Era sórdida, mas assim que a imagem ocupou-lhe os pensamentos, ele sentiu uma forte fisgada no pau.
— Meu bem, o que acha de assistirmos um filminho bem legal no meu celular? — O biquinho do menino aumentou.
— Ah, não sei. Já vimos filmes o dia todo! — A ideia não lhe agradou.
— Sim, eu sei. Mas esse que tenho aqui é diferente… Tenho certeza de que nunca viu. — Bom, pelo menos ele achava que nunca tinha visto, se estivesse errado ele ficaria muito surpreso com o cacheadinho.
O Styles pensou um pouquinho, acabando por ceder e concordar.
Tomlinson, já com seu plano em mente, considerou que ele poderia ficar ainda melhor se mudassem para uma posição mais específica.
— Prometo que vai gostar. — Ficou de joelhos, jogando as almofadas que os atrapalharia no chão — Mas primeiro, preciso que fique deitadinho, assim vai ser melhor para assistirmos.
Harry prontamente se deitou, Louis acomodando-se logo atrás os fazendo ficar numa espécie de conchinha e assim que estavam confortáveis, o de olhos azuis entregou o celular na mão do outro e levou a sua até a cinturinha que pela posição, se mantinha à mostra.
— Pode começar? — Indagou e quando o mais velho assentiu, clicou no "play" do vídeo que já estava aberto.
De começo, Harry não entendeu muito bem do que se tratava; tinha uma mulher que aparentemente arrumava alguma coisa no balcão de uma cozinha, a moça usava uma saia plissada e curta junto com uma camisa que assemelhava-se a de um uniforme, o garoto a achou bonita e tinha certeza que em seu armário haviam peças parecidas. Logo, um barulho de portas foi feito e um homem andou até a mulher; o tal cara não parecia muito feliz, chegou ao lado da moça com um olhar fulminante e seus dedos foram de encontro ao rosto dela, o apertando até que ficasse vermelho enquanto começava uma discussão, a xingando de muitos nomes que fizeram com que o garoto que assistia ficasse meio assustado e sem muitas reações.
Nunca assistira alguma coisa daquele tipo e ao mesmo tempo que era um pouco estranho, o fazia ficar intrigado; no momento em que no vídeo o homem começou a golpear as bochechas da mulher e numa rapidez extraordinária a dobrou contra o balcão e fez de sua grande bunda um alvo, o cacheado soube de que aquilo tratava-se de um daqueles conteúdos adultos e proibidos.
Ele respirou fundo, não imaginava que Louis lhe mostraria algo assim e isso o fez ficar quente, então pausou o vídeo e virou seu rosto para olhar o irmão, que não parecia tão interessado no que acontecia na tela e sim nas reações que o cacheado tinha.
— L-Louis… por que e-está me mostrando isso? — Só de pensar que o rapaz lhe queria deixar excitado com aquilo, foi o suficiente para sentir uma pontadinha no meio das penas.
— Shiii… Apenas continue assistindo, amor. — Apertou-o mais entre os braços e desceu as mãos da cintura até o quadril gordinho — Ainda não chegou na melhor parte, então espere quietinho, ok?
O mais novo suspirou afetado e apenas deu continuidade.
A moça do vídeo agora tinha sua bunda em tons escuros depois das muitas palmadas que recebeu, o homem pareceu contentar-se com isso e logo abaixou a calcinha que ela usava, ajoelhando-se e se dispondo a chupá-la.
Aquilo fez com que Harry juntasse mais suas pernas, sentir as mãos um tanto calejadas pressionando seus quadris e idealizar como seria se o rapaz atrás de si o chupasse da mesma maneira intensa que acontecia na tela, fazia sua xotinha piscar.
Tomlinson reparou em como seu irmãozinho parecia afetado, percebeu que quanto mais apertava e movia suas palmas na pele macia, mais o outro se remexia e suspirava baixinho; com os movimentos, a bundinha dava pequenas esbarradas em sua pélvis e consequentemente em seu pênis semi-ereto. O mais velho segurava-se contra a vontade de apenas empurrar-se contra.
— Por que está tão agitadinho, hm? — Sussurrou em seu ouvido vendo os pelinhos arrepiarem-se, de novo — Gosta do que está assistindo?
— Uhum… — Assentiu, mesmo que parecesse incerto — É-é meio estranho, mas parece bom…
Suas falas se limitavam a sussuros.
O de olhos azuis fez com que Styles deitasse de bruços, de uma forma que ainda pudessem ver o vídeo e ajeitou-se em cima dele, não depositando todo seu peso no menor para não machucá-lo, mas fazendo com que seu membro ficasse coladinho na bunda redonda.
Harry conseguia senti-lo tão bem, o formato gostoso e seu tamanho grande apertando-se contra ele. Sendo sincero, agora o celular não era mais seu foco principal.
A essa altura o vídeo já rodava há um tempo, o casal nele trepava insanamente como animais e seus gemidos eram altos, mas o som do aparelho estava baixinho então não tinha problema.
A posição em que os dois situavam-se agora no sofá, fazia com que Harry e Louis ficassem loucos com tamanho tesão que sentiam, o mais velho roçava bem de levinho no menor, este que apertava suas pernas e fazia de tudo para prender os gemidinhos, mas acontece que era impossível de segurar ao menos os suspiros que deixavam sua boca e fazer com que sua respiração regulasse.
— Gosta disso, não é, bebê. — Era uma afirmação, mas mesmo assim concordou.
Tomlinson levou sua mão em direção ao lugar que tanto sonhara, a xoxotinha do menor e, por cima do tecido, começou a acariciá-lo devagar. O mais novo revirou os olhos.
— Porra… — Grunhiu e passou seus nariz no pescoço branquinho — Você está enxarcado, meu bem, e nem fizemos nada ainda. — Seus dedos adentraram o shortinho e assim teve a certeza de que suas suspeitas sobre Harry não usar uma calcinha, estavam certas; sentindo toda a delicadeza daquela área, tanto a maciez da pele quanto os pelinhos, um sorriso ladino ocupou seus lábios — Faz tanto tempo que quero te tocar aqui; sentir a textura dessa sua buceta e seu melzinho escorrer por entre meus dedos. — Louis gemia baixinho apenas por fazer o que fazia — Diz pra mim: alguém já te tocou aqui, Hazz?
O rapaz tinha plena consciência da resposta, ele sabia que seu irmãozinho era virgem e puro até então, mas queria que o outro lhe dissesse com suas próprias palavras.
— N-nunca Loueh… — Seus dentinhos maltratavam os próprios lábios vermelhuscos — Ninguém nunca brincou com ela a não ser eu.
Tomlinson não esperava tal resposta um tanto ousada, com um sorriso ainda maior, disse:
— Não sabia que era safadinho neste nível, Harry. — Seus dedos aceleram os movimentos e ficaram mais lambuzados, as pernas do menino sofriam pequenos espasmos — Conta pro Lou como que você faz quando está sozinho.
Tentando acalmar um pouco sua respiração entrecortada, o mais novo respondeu:
— Hm… às vezes e-eu me esfrego no meu travesseiro ou no meu ursinho que v-você me deu. — Apesar de envergonhado por confessar suas ações impuras, dizê-las em voz alta para seu irmão fazia com que Styles tivesse a sensação de entrar em combustão — M-me esfrego até não aguentar mais, Lou. Ou também, bem de vez em quando, faço isso com meus dedos, m-mas só quando quero chegar lá mais rápido. — Apertou os olhos com força e criou coragem para admitir o resto — Fico te imaginando, Lou. Como seria me esfregar no seu colinho e penso em você m-me tocando, igual está fazendo agora.
A resposta fez com que Tomlinson desse movimentos mais bruscos na bucetinha e empurasse seu membro com mais força contra Harry.
— Caralho, e eu aqui pensando que você era um anjinho, Harry. Mas acontece que não passa de uma vagabundinha que só pensa em dar essa xota, uh? — Enquanto o provocava com as palavras, percebeu a maneira que este mordia os lábios, prendendo os gemidos — Não segure seus gemidos, amor. Quero escutá-los, quero escutar como você geme gostoso para mim.
A fala parecia ter feito a mente do cacheado, que no mesmo instante abriu a boca e deixou com que os sons esganiçados e manhosos escapassem. Tomlinson o tocava tão bem.
Sem aguentar mais ver aquela boquinha dos lábios gordinhos e vermelhos que soltava chiados sem parar, o maior largou o que fazia e apenas o virou de frente para si, beijando-lhe a boca com fome.
O inesperado ato fez com que o de olhos verdes fosse ao céu. Ele mal podia acreditar que finalmente Louis estava o beijando, uns instantes passaram até que sua mente trabalhasse para processar o que acontecia e lhe enviasse os comandos de uma reação precisa, mas assim que a ficha caiu, o Styles correspondeu o ósculo da melhor maneira que sabia.
Era uma sensação maravilhosa; o Tomlinson dominava o beijo, praticamente o devorando com a boca e a língua enquanto Harry recebia tudo de bom grado. O desejo era tanto, que transmitia-se através do beijo repleto da saliva que sujava seus rostos, as línguas se chocavam, sentindo-se pela primeira vez e adquirindo um vício instantâneo. Eles queriam sentir aquilo para sempre.
A luxúria que, por tantas vezes os perseguia, agora fazia dos dois jovens seus servos mais dependentes.
Automática e inconscientemente, o mais velho voltou a roçar seu quadril contra o de Harry, dessa vez uma de suas mãos segurava na lateral do garoto e a outra estava enterrada no cabelo cacheado. Louis arrematava seu membro com rigidez, mesmo por cima dos tecidos, o ato lhe era prazeroso por demasia e com isso, gemia bem gostoso na boca do outro, que a cada ruído proferido pelo irmão, sentia sua xotinha pulsar mais, apenas querendo ser preenchida logo. Harry amava ouvi-lo.
— Eu te quero tanto, meu bem... tanto.— O mais velho enunciou, relutantemente parando seus movimentos de vai e vem e descendo os beijos pelo pescoço branquinho, que com certeza ficaria repleto de marcas mais tarde — Fica peladinho pro Lou, fica. — Agarrou os peitos do menor por cima da blusa — Deixa o seu irmão ver o seu corpinho, Hazz.
A reação de Styles foi gemer e murmurar baixinhos "Sim's" e um "Uhum, eu deixo".
O sentimento de estar corrompendo seu irmãozinho o deixava maluco.
Louis saiu de cima dele para que este pudesse tirar a roupa que vestia. Com os dedos tremendo, o cacheado puxou a bainha da camiseta, propositadamente fazendo com que seus peitinhos pulassem para fora e depois jogou-a para longe.
— Cacete… — Antes mesmo que ele tirasse a parte de baixo do pijama que usava, Louis voltou à sua posição sem conseguir suportar sua vontade de mamar naqueles montinhos — Eu vou mamar neles até que fiquem tão inchados, que será dolorido até para vestir uma roupa.
Sem pensar, Harry apenas balançou a cabeça em concordância e puxou os fios lisos em direção ao seus seios dos bicos durinhos, logo sentindo a língua molhada e faminta do irmão os rodear e, com certa pressa, os prender com a boca em uma sucção rápida.
Eram tão macios em seu palato, saborosos como nenhum outro que Louis facilmente passaria o restante dos seus dias apenas se deliciando com os peitinhos de Harry.
O de olhos verdes choramingava com o quão doloridos já estavam, não fazia muito tempo que os tinha tocado e apertado no banho, e do jeito que o mais alto os mamava - com tamanha fome -, era extremamente gostoso, mas seu nível de sensibilidade era alto e se Louis os chupasse daquela forma por apenas mais um segundo sequer, sentia que seriam capazes de cair.
— C-chega, Louis, por favor… — Lamuriou ao mesmo tempo que tentava levá-lo para longe com suas mãos tremelicantes — Tá machucando eles!
Isso fez com que os olhos azuis o encarasse.
— E foi exatamente isso que eu disse que faria, não foi? Gosto deles bem vermelhos… acha que já está o suficiente? — Apertou os dois montinhos para que Harry pudesse vê-los melhor, este que arregalou suas orbes chorosas com o quão rubros estavam e pela resposta visual que teve, o mais velho sabia que já era o suficiente — Estão lindos, amor, e agora farei o mesmo com a sua florzinha.
Querendo mais que tudo uma atenção no lugarzinho que doía tamanha sua excitação, Styles só concordou.
— Sim… chupa minha florzinha, por favor!
Com a fala, que se pareceu mais com uma súplica, o maior passeou com os lábios pela barriga bonita, sem demora chegando na barra do pequeno pedaço de roupa e antes que pudesse o tirar para fora do corpinho, arrastou seu nariz por toda a região sentindo o cheirinho gostoso de Harry.
O aroma do creme corporal era bem perceptível e suave, assim como o cheiro natural da sua intimidade, que mesmo por cima do tecido era delicioso e viciante; com um misto de sensações delirantes, Louis abaixou o shortinho e o arrastou pelas pernas de Harry até que saísse, às agarrando pela dobra do joelho e deixando-as bem abertas para si.
Ele jura que a visão que teve foi a mais bela de toda sua vida: ali estava a pessoa por quem ele era perdidamente apaixonado, com os cachinhos bagunçados, a face cetrina e a respiração rápida, totalmente entregue e perdido no que sentia, abertinho para si de uma forma atordoante; em todo esse tempo que passou o desejando, Tomlinson não imaginou em como o menor poderia ser tão lindo ali, a bucetinha tinha seus lábios externos gordinhos e os internos eram parcialmente cobertos por eles, deixando apenas uma parte do grelinho vermelho para fora; os pelinhos curtos eram perceptíveis e seguiam um formato específico que Harry fazia quando se depilava, mas, a melhor parte, era como ela se encontrava completamente babada do seu melzinho, era tanto que escorria pelo períneo chegando até o cuzinho amarronzado.
— Hm, Lou… — O cacheado estava começando a ficar impaciente, o outro estava lhe olhando há um tempinho e Harry precisava de toques urgentemente.
Saindo do transe, Louis piscou rapidamente algumas vezes se sentindo atordoado pela melhor visão que algum dia poderia pedir.
— Porra, amor… Você é tão perfeito que tenho vontade de te destruir.
O menor se sentiu molhar ainda mais e piscar inconscientemente ao escutar aquilo.
— Você acha mesmo? — Queria ouvi-lo dizer de novo, mesmo que não parecesse, Harry tinha um certo receio quanto a seu irmão não achá-lo bonito ou atraente o bastante.
— Pra caralho, Harry. — Começou deixando beijos e chupões nas partes internas das coxas — Tão lindo que deveria ser proibido. — A cada palavra proferida, seu hálito ia de encontro a buceta molhada e carente de atenção — Tão perfeito, amor, que passarei o resto dos meus dias te comendo bem gostoso. Forte, fundo, rápido, lento… De todos as formas possíveis. —Sussurrou, vendo o outro apenas concordar e gemer baixinho.
Após a fala, Tomlinson encheu sua boca com saliva, cuspindo na xotinha que estava a sua disposição e observando como descia lentamente até a grutinha vermelha quase roxa.
Ele colocou a língua pra fora e lambeu com vontade do cuzinho até o clitóris saltado, deixando tudo mais encharcado e escorregadio; e as coisas ficam ainda melhores quando um gemido alto e esganiçado escapou da boca de Harry, fazendo com que Louis sentisse seu pau pulsar no mesmo segundo.
O gostinho que ficou em seu palato, fez com que o mais velho suspirasse afetado, era, com certeza, a melhor coisa que já havia provado; sem pensar duas vezes, Louis começou a chupar como nunca, sugava todo o grelinho para dentro de sua boca e sua língua não parava, um segundo sequer, de impulsionar-se contra o clitóris.
Em seu subconsciente, ele sabia que devia ir mais devagar, o de cachos nunca tinha feito nada daquele tipo e precisava de tempo, mas seu corpo, suas mãos ‐ que agarravam e maltratavam aqueles pequenos seios - e, principalmente, sua boca, não conseguiam parar com os atos "indelicados". Era demais até para ele.
Enquanto isso, Styles soluçava seus gemidos e chiados que assemelhavam-se a gritos, o jeitinho que estava sendo comido pela boca de seu irmão o tornava incapaz de segurá-los, era muito, em todos os sentidos. O de cabelos acastanhados parecia não mais que querer devorá-lo, pedaço por pedaço.
Depois de se deliciar com o pontinho saltado da bucetinha, Tomlinson desceu até a grutinha vazante, endurecendo sua língua para que pudesse a penetrar, forçando-a um pouco quando encontrou certa resistência no buraquinho virgem e, assim que conseguiu, uma grande quantidade de lubrificação também escapou de seu falo ao que sentiu como era apertadinha em sua língua.
Não deixou de notar o chiado doloridinho que o mais novo soltou em uma forma de reclamação pela repentina invasão, então acariciou suas coxas em uma tentativa de deixá-lo mais calmo, algo que o maior não sentia, já que parecia que seu coração palpitava vezes demais.
Louis aos poucos foi tirando e colocando o músculo cheio de saliva, até que estabeleceu um ritmo e passou a foder Harry daquele jeito. O menor sendo muito receptivo quando deixou suas pernas mais abertas para que facilitasse o trabalho do de olhos azuis, empurrando a cabeça do irmão contra si, praticamente se fodendo por conta própria na língua alheia.
Desse modo, se seguiu por um tempo curto, Harry sabia que não seria capaz de se segurar por tanto tempo, ele era tão sensível que qualquer toque fazia dele uma gelatina; e tão entregue que aproveitava todos os mínimos choques que perpassavam por cada célula sua. Expressando bem tais coisas quando, a todo instante, sua boca não contentava-se a ficar calada.
Quando Louis usou seus dedos para estimular seu clitóris inchado enquanto o comia com a língua, foi o estopim do encaracolado.
— L-lou… A-ah! Vai com… calma! — Difícil era conseguir raciocinar uma frase coerente com todos aqueles estímulos — É t-tão gostoso, amor. — Sua vozinha já fraca — Você vai m-me fazer gozar, Lou. — Tomando o conhecimento de que gozaria logo, Harry começou a gritar em um momentâneo desespero: — LOU! LO-OUIS! EU V-VOU CHEGAR LÁ! EU VOU-
Cortou suas próprias palavras quando, de repente, o de olhos azuis acelerou ainda mais - se possível - seus movimentos, fazendo o cacheadinho derreter-se num orgasmo devasso, seus olhos apertados e sua boca aberta em um gemido mudo.
O menor sentiu seus músculos derreterem e seus ossos liquidificarem, cada átomo seu agora compartilhava daquela sensação tão incrivelmente boa que deixou seu corpinho mole.
Era a primeira vez que Louis o fazia gozar e foi incrível. Muito mais incrível e intenso do que imaginava; agora, Harry queria aquilo de novo e de novo, pois tinha certeza de que nunca se cansaria.
Recebendo todo o melzinho diretamente em sua língua, Tomlinson terminou de lamber tudo - dessa vez, de modo calmo -, suas mãos indo em direção aos lábios gordinhos da bucetinha apenas para os puxar para o lado e assim, admirar o buraquinho contraindo-se sozinho.
— Você é tão gostoso, tem alguma noção disso? — Seus olhos mal piscavam, amando ver como Harry parecia estar acabado; seus dígitos formigavam para adentrar na grutinha pequena — Já enfiou seus dedinhos aqui, neném?
Ainda meio aéreo pelo recente orgasmo, Harry murmurou baixinho:
— Não, Loueh… — Acariciava carinhosamente os cabelos lisinhos, já piscando sonolento — Teve… teve um dia que eu estava muito, muito excitado, que foi quando voltávamos de viagem e aí, no carro, você dormiu no meu ombro e ficou o tempo todinho com a mão entre as minhas pernas… — Dizia quase como se voltasse naquele dia — E eu lembro do jeito que seus dedos ficaram passando lá embaixo e do jeito que me apertavam…
O mais novo gemeu baixinho pelo modo como o maior o encarava.
"E-e aí quando cheguei em casa, fui para o s-seu quarto enquanto você tomava banho e comecei a me… você sabe, me t-tocar. — Harry sentia como se suas bochechas pudessem explodir de tão avermelhadas — Eu estava m-muito molhadinho e precisava de alguma coisa dentro de mim, foi aí que eu tentei enfiar meu dedinho lá, mas doeu Lou e aí eu desisti, sabe."
O de olhos azuis amassou aquelas coxas entre as mãos, ele não tinha a mínima ideia dessa história. No dia da viagem, ele lembra de ter dormido agarrado à Styles, mas não fazia ideia de que, dormindo, o tocara inconscientemente e, em sua cabeça, quando saiu do banho e encontrou o garoto deitado e aparentemente cansado em sua cama, nem lhe ocorreu o pensamento de que ele estava fazendo algo tão sujo antes.
—Porra, Harry, você gosta de me surpreender, não é? — Sua feição mostrava a surpresa que sentia ao saber de tudo, afinal, seu inocente irmãozinho não parecia ser tão inocente assim — Enfim, se você não conseguiu enfiar o dedo aqui de tão apertadinho que é, como acha que os dedos do Lou caberiam aqui dentro, hm? — Resolveu jogar com ele para saber até onde iria — Suponho que eu teria que desistir…
Suspirou falsamente entristecido e mirou seu olhar no rosto de Styles, observando, com alegria disfarçada, o momento que este arregalou os olhinhos sonolentos e negou diversas vezes com a cabeça, amava como era fácil manipulá-lo.
— Não tem problema. É só fazer caber, Louis! — Não ligava para o quanto parecia desesperado. Imaginar que deixaria de ter o que vem desejando a um longo tempo somente porque seu buraquinho era tão estreito, tornava-o capaz de chorar como um bebê que, tudo o que queria, era ter logo sua mamadeira. — Faz caber! Por favor, faz caber!
Lágrimas enchiam suas orbes, prestes a deslizarem por suas rosadas bochechas quando o mais velho aproximou-se e selou seus lábios rapidamente, em seguida, sorrindo sadicamente:
— Eu vou, amor. O Lou vai fazer caber tudo. — Decretou e abaixou-se de novo, vendo o de olhos verdes acalmar-se após saber que o rapaz não desistiria.
Isso, na verdade, era impossível de acontecer.
Pronto para voltar sua atenção à xotinha bonita, Tomlinson beijou toda a região – cheia de pontos vermelhos devido aos chupões de antes –, e assim que sentiu a grutinha molhar-se mais, sabia que era o momento certo para enfiar o primeiro dedo.
E foi o que fez, seu dedo médio começou acariciando a borda da entradinha, fingindo que adentraria somente para senti-la contrair-se sem nada para a preencher e, não aguentando mais a tortura mútua - os gemidinhos afobados e chorosos do garoto o faziam ficar com pena -, finalmente forçou seu dedo para dentro que, num primeiro momento, foi difícil de introduzir, mas assim que entrou um pouquinho, toda aquela lubrificação o fez apenas escorregar para o interior apertadinho e úmido.
O incômodo daquele dedo fez as pernas de Harry tremerem e quererem fechar, junto com um chiado dolorido que escapou de sua boca.
— Ta doendo um pouquinho, Lou! — De seus olhos mais lágrimas se apossavam, esperando o instante certo para caírem pelo rosto corado. — Talvez seja melhor parar… — Sua face era ocupada por uma expressão de dor.
— Shii, daqui a pouco passa, tudo bem? — Tomlinson praticamente não movia o médio, no entanto, a vozinha chorosa e os grunhidos quase o convenciam do contrário, de simplesmente começar a fodê-lo sem dó; mas como em uma tentativa de controlar essa vontade em si, ele se dispôs a deixar beijinhos por toda aquela área — Está sendo tão bom para mim, querido.
Seus beijos encontraram o pontinho inchado e antes de chupá-lo novamente, disse:
— Além do mais, você se ofereceu, Harry. Então, sendo assim, paro quando eu quiser e te uso até que eu esteja satisfeito, entendeu? — Deu uma forte lambida na intimidade molhadinha, causando um espasmo instantâneo no encaracolado — Você vai ser um bom irmãozinho para mim, não vai?
O cérebro embaraçado do menor rodopiava em piruetas constantes, o grau de prazer que lhe era proporcionado estava sendo absurdo, tanto pelos toques, quanto pelas palavras e, também havia o amor e carinho escondido por trás de cada uma delas, mesmo que às vezes parecessem brutas, Styles conseguia sentir o cuidado em cada um dos atos.
— T-tá bem, Lou. — Respondeu num ruído titubeante; ainda que sentisse a ardência do dígito grossinho o preenchendo, ele queria ser um bom irmãozinho para Tomlinson, então, com toda certeza, daria um jeito de aguentar tudo, porque, no final das contas, era isso o que mais queria.
Com a fala, o de olhos azuis passou a mover seu dedo médio; os movimentos iniciais se deram a um vai e vem lentinho e contínuo. Quando as pernas branquinhas se abriram mais em um pedido para que desse prosseguimento, Louis curvou aquele único dedo e passou a foder aquela bucetinha quente só com ele. Logo, vendo os lábios carmesim se abrirem e sons prazerosos lhe escaparem, às mãos de Harry agarrando a sua para que não parasse.
— Meu D-deus! — Era possível ver seus olhos se revirarem. O rapaz parecia saber exatamente onde seu ponto de maior prazer estava — Isso, isso… assim, Louis, assim!
A bermuda do maior certamente estava cheia de pré-gozo do tanto que seu membro o expelia, Harry Styles realmente consegue o tirar do eixo.
— Gosta de me ter te dedando, amor? — Sua mão encontrava-se encharcada de tanta lubrificação misturada com gozo, de modo que foi fácil para Louis juntar seu anelar o obrigando a abrir mais aquela entrada pequena — Sua xotinha se abre tão gostoso nos meus dedos, imagina quando o Lou enfiar o pau aqui…
A dorzinha que sentia aumentou devido ao dedo que se juntou ao outro, o cacheado podia sentir-se alargando aos poucos para recebê-los. Parecia uma tarefa tão árdua mas, ao mesmo tempo, tão boa de sentir.
Era Louis ali, enfiando seus dígitos dentro da sua bucetinha para o deixar o mais excitado e preparado possível, tal pensamento era capaz de o tornar suscetível ao ápice vergonhosamente rápido.
Quase sem dó alguma, o de olhos azuis o fodia fervorosamente de maneira arrebatadora; em um entra e sai incessante e ensopado de saliva e lubrificação, com direito a longas lambidas e curtas chupadas no clitóris e no cuzinho minúsculo, Harry sentiu seu baixo-ventre tremer.
— Vai vir nos meus dedos, amor? — Styles murmurou com um fio de voz um "uhum… eu vou", gemendo fraquinho após cada palavra — Então goza. Goza pra mim, vai… — O barulhinho das estocadas fazia com que Tomlinson sentisse suas bolas repuxarem em prazer, louco para meter naquela buceta e ser seu pênis a causar tais barulhos.
Mas, só foi Louis achar o pontinho doce dentro daquela xota e dar-se a sugar sem pausas o buraquinho de trás de Harry, que este último ergueu suas costas do sofá e gemeu o mais alto e longo que já havia feito até então, gozando outra vez.
O maior, obviamente, lambeu e tomou tudo o que o mais novo o deu com muita satisfação.
Sem possuir mais forças para aguentar todo o tesão que sentia, Louis se levantou e ficou cara a cara com Harry, apoiando seu peso em um dos cotovelos para que sua mão livre fosse em direção ao membro preso na bermuda, assim, tirando apenas o pau e as bolas pesadas e logo o empurrando contra a intimidade escorregadia. Sua mão o punhetava enquanto o estimulava por entre os lábios da buceta.
Quando mudou seu foco do que fazia na bucetinha para mirar aquelas esmeraldas lacrimosas, pertencentes ao garoto de cachos que, agora, estava acabado, tendo alguns espasmos e todo molinho e a sua mercê, Louis jura que quase gozou.
Mesmo que levemente aéreo, Harry olhou para baixo tentando entender o que acontecia e por que ainda recebia tanta estimulação mesmo que estivesse sensível, vendo o falo grande e duro de Louis ir e voltar com seus movimentos. O menor arregalou os olhos, era a primeira vez que via o membro do irmão dessa forma, sem que nada estivesse o tampando.
No mesmo segundo gemeu manhoso e ergueu os quadris para se esbarrar mais nele, levando sua mãozinha curiosa até a glande rubra e deixando um aperto leve, podendo escutar o maior gemer em prazer.
— Você vai enfiar ele em mim, Lou? — Sussurrou a pergunta, observando como a cabecinha do pau do outro era tão macia em seu tato; sua xotinha piscava sem parar somente ao imaginar como seria aguentá-lo fundo.
— Vou, neném. Vou enfiar ele todinho nos seus buracos. — Agarrou o pescoço dele para que pudesse acelerar a movimentação — Quero usar ele na sua boquinha agora, vai me deixar meter na sua boca e esporrar na sua garganta, hum?
A cabeça cacheada assentiu, talvez vezes até demais. Qual é, Styles queria vê-lo de pertinho, apertá-lo e saber como é segurar naquele pau, principalmente o sentimento de enfiá-lo na boca e, com a língua, descobrir sua textura e seu peso.
— Eu quero! — Esperando o mais velho terminar de se esfregar em si uma última vez e logo depois se levantar, tirar a camiseta e ficar sentado no sofá com as pernas parcialmente abertas, o de orbes esverdeadas se sentou em cima de seus próprios tornozelos, agora, seu semblante era um pouco confuso — Hm, mas Lou, eu nunca fiz isso antes. T-tenho medo de que não goste e aí queira parar…
— Hazz, não precisa esquentar a cabeça com isso, sei que é inexperiente e eu não vejo problema nenhum nisso. — Suas mãos seguraram em cada lado da face bonita e meramente tristonha, lhe deixando um beijinho rápido nos lábios e na testa — Vai no seu tempo e do seu jeitinho e, assim que eu ver que está pronto, farei do meu, sim?
Assentindo e um pouco mais confiante, Harry aproximou-se de Louis para o beijar de maneira intensa. Já sentia saudades do ósculo quente que dividiram antes e agora queria de novo, então, sem mais delongas, deslizou seus lábios carnudinhos pelos que eram mais finos e abriu a boca, apenas esperando a língua alheia o invadir, e quando essa o fez, o menor não segurou o longo suspiro. Suas mãos se apoiaram nas coxas fortes de Louis, as apertando enquanto sentia as palmas dele passando por diversas partes de seu corpo, as amassando e fazendo com que marcas avermelhadas brotassem na pele branca.
Quando terminaram, Styles desceu seus selares pelo pescoço do irmão, fazendo questão de babar o máximo possível, sendo capaz de escutar como este gemeu afetado com isso - era um de seus pontos fracos -, logo, chegou no peitoral fortinho e lambeu ambos os mamilos eriçados, podendo escutar a longa arfada que o outro deu e sorrindo com isso. Sem mais delongas, ele finalmente chegou na parte que mais queria, observando com as pupilas dilatadas e brilhantes o membro duro à sua frente, com direito a cabecinha babada e longas veias ao redor. Era grande e grossinho, causando certas dúvidas ao cacheado de que se o aguentaria levar em algum dos seus buraquinhos.
Primeiramente, levou suas mãozinhas até ele, explorando a área em seu tato; toda a lubrificação que saia da cabecinha rosada o ajudava nos movimentos de vai e vem ritmado lentamente; Harry descobriu que amava a sensação de masturbar Louis. Então, sua palma desceu até as bolas, as apertando e acariciando, percebeu que era hora de partir para o próximo passo quando o maior pressionou levemente seu pulso e o olhou com necessidade em seu semblante.
A boquinha salivante de lábios carnudos disse antecedentemente ao depositar uma lambida na ponta acerejada:
— É tão bonito, Lou… — Seu músculo cheio de saliva escorregou na pontinha, Styles logo chiando em apreciação ao que experimentou a baba expelida — Hm, bonito e gostoso. Muito gostoso!
E passou a chupar a glande que praticamente preenchia sua boca inteira, com afinco, sugando quase como se fosse o pirulito mais doce a derreter em seu palato, era tão gostosinho. O garoto parecia ter entrado em uma espécie de bolha, seus olhinhos fechados e totalmente perdido no que fazia, mal percebendo o estado em que deixava o maior que, a cada segundo, suspirava rouquinho com os estímulos.
— Harry… — Gemeu — Sua boquinha é tão boa, meu bem. — Suas mãos se perdiam entre passear pelas costas do outro e apertar o tecido do móvel abaixo de si — Mas preciso que coloque mais para dentro dela, faz isso por mim, uh? — Ficou alguns segundos esperando por uma resposta que não veio, o menor estava realmente concentrado no que fazia. Então, para chamar sua atenção, Tomlinson agarrou seus cabelos e o puxou até que este tirasse seus lábios da glande, vendo que automaticamente Harry fez um bico descontente — Não está me ouvindo? Quero que chupe meu pau até o fundo, estou duro demais para ser paciente!
— Tá b-bem, Lou, me desculpe. — Quando escutou um "sem problemas", aproximou-se novamente e antes que desse continuidade, indagou — Mas depois eu posso chupar aqui de novo? — Com o dedo apontou para a ponta vermelha da ereção — É que eu gostei tanto, tanto. É tão bom!
— Claro que pode, doce, depois eu deixo você passar quanto tempo quiser chupando a cabecinha do meu pau, sim? — Seu rosto era dominado pelo sorriso e expressão cretina, afinal, estava conseguindo exatamente o que queria — Mas agora, vamos! Quero escutar seus engasgos quando eu estiver fundo na sua garganta.
Com aquelas palavras indecentes o estimulando, Harry envelopou a glande gordinha e babou o máximo possível, se afastando um pouquinho apenas para observar a saliva escorrer por todo o comprimento, sorrindo sozinho e voltando a abocanhar com gosto. Dessa vez, tentou colocar mais dentro da boquinha estreita, conseguindo chegar até somente um pouco depois da ponta, nem na metade; ele subia e descia, sua língua esperta lambia e apertava o membro quente e suas veias saltadas. Era uma delícia, mas acontece que estava sendo difícil engolir mais que aquilo.
O que ele poderia fazer? Louis era tão grandinho.
Enquanto desvendava esse segredo e mantinha-se dedicado no que fazia, o único som que passava por seus ouvidos eram os ruídos que o outro deixava escapar, uns mais fracos e roucos, outros mais longos e altos, cada um deles deixando a bucetinha de Harry ainda mais necessitada do irmão.
Sem suportar se segurar por conta da quantidade de prazer que o anuviava - e também porque o menor não o engolia por inteiro de uma vez por todas - Tomlinson levou suas mãos à cabeça cacheada, agarrando os cachinhos da nuca e puxando para que o garoto o olhasse nos olhos.
Olhou para a carinha confusa de quem havia saído da pequena bolha e falou:
— Você tem uma boquinha tão deliciosa, sabia? — Vendo a expressão contente que este esboçou, fez um carinho com os dedos em sinal de orgulho — Enfia ele inteirinho, uh? Eu preciso tanto, neném. — Pediu com carinho. Quem sabe assim funcionasse.
Ao analisar a expressão necessitada e falsamente triste do mais velho, Styles concordou e se fez disposto a colocar tudo na boca.
Então, seus lábios voltaram ao lugar de antes e foram descendo aos poucos, chegando ao limite anterior e forçando-se a levar mais do pau na garganta. Foi impossível não engasgar e se afastar para poder respirar normalmente, de suas orbes avermelhadas cada vez mais lágrimas escorriam.
— Porra, me chupa direito! — Louis falou mais alto que as outras vezes e agora parecia irritado, óbvio que não de verdade, mas queria que Harry se sentisse pressionado e fizesse logo o que tinha de fazer, já que ser carinhoso aparentava não estar funcionando — Eu te chupei bem gostoso agorinha e te fiz gozar na minha língua e é assim que me retribui? Você é tão ingrato, Harry.
— N-não sou ingrato. Não sou!— Balançou a cabeça rapidamente em negação — Acho que seria mais fácil se você fizesse isso.
— Fazer o quê?
— F-foder a minha boca… — Seu rostinho acabado e inocente era uma contradição enorme ao que pedia — É muito grande para que eu consiga sozinho, Lou.
Respirando fundo e sentindo o pau expelir uma quantidade considerável de pré-porra, suas mãos que agarravam o cabelo alheio o puxaram para que a boca de lábios gordinhos chegasse logo de encontro a sua ereção dolorida.
Gemeu rouco assim que sentiu a maciez dos lábios em sua glande novamente, sentindo as paredes quentes e molhadas da boca o envolver aos poucos, de início, deixou com que o garoto fosse aos pouquinhos e no próprio ritmo, até que sentiu o momento que ele estava tentando abocanhar mais do comprimento. Nesse instante, o de olhar azulado começou a forçar a cabeça cacheada para baixo e impulsionar-se levemente para cima, suspirando excitado ao escutar os engasgos de Harry e suas pequenas mãos apertando suas coxas.
Quando o menor se acalmou, Louis lentamente, estocou na cavidade babada fazendo com que Styles fosse até o fundo de uma vez e encostasse a pontinha do nariz em sua virilha. Vendo que ele dava o seu máximo para não engasgar, o mais velho sorriu encantado e orgulhoso de ver o quanto o irmãozinho se esforçava apenas para lhe agradar; para ser bom.
Mas acontece que não demorou até que o menino engasgasse, começando a se desesperar e as mãos que seguravam fortemente nas coxas fortes passaram a deixar soquinhos em um claro aviso para que o soltasse, Louis, porém, apertou-o mais contra sua virilha por alguns segundos, só para que o menor ficasse assustado.
Quando o soltou e deixou que ele se recuperasse, olhando para a carinha que assemelhava-se a um tomate e para os olhos que não estavam diferentes, Tomlinson pensou que talvez tivesse exagerado um pouco quando o garoto não parava de tossir.
— Você está bem, Hazz? — O cacheado ainda tossia e respirava fundo, deixando o irmão preocupado — Sinto muito, meu bem. Eu te machuquei?
Voltando aos poucos a normalidade, Harry surpreendeu o maior com sua resposta:
— F-faz de novo, Lou! — No começo, Styles se sentiu um tanto quanto desesperado ao perceber que era impedido de respirar normalmente, mas, quando Louis o fez permanecer daquele jeito, as sensações que o inebriaram foram tão imersivas e surpreendentemente boas para si, que fez os pelinhos de seu corpo inteiro se arrepiarem e choques serem enviados diretamente ao meio de suas pernas, ele nunca havia sentido algo assim antes. Com sua voz enrouquecida, ele implorou — Por favor…
Louis confessa que aquele "baque" realmente o pegou, ele estava preocupado de ter passado demais dos limites quando, na verdade, o menor não só havia gostado daquilo quanto permanecia ali, sentado em seus tornozelos e com as mãos trêmulas levando as suas próprias para os cabelos encaracolados, implorando para que fizesse de novo.
O pior, era a certa inocência que cercava cada ação.
Louis jura que nunca sentiu o pau tão duro.
Ele enterrou seus dedos nos cabelos alheios mais uma vez e puxou para que aquela boca esperta e boa abocanhasse seu falo.
— Cacete, Harry. Vou meter tanto na sua boquinha, amor… — Afundou seu pau babado na cavidade e, dessa vez, sem dó alguma, estocou até o final, sentindo toda a baba de Styles escorrer até suas bolas cheias — A-ahn… Você me mama tão bem, uh? O melhor de todos!
Àquela voz rouquenha lhe dizendo tais palavras, ademais os suspiros excitados que escapavam de Tomlinson, levavam Harry às nuvens. Ele provava de tanto prazer que sentia-se perto de vir pela terceira vez, suas coxas não paravam de se esfregar uma na outra e seu melzinho vazava tanto que era a maior bagunça.
Harry era uma bagunça.
Já fazia um tempinho que o mais velho empurrava sem parar; aos poucos, Styles sentia sua respiração ficar mais lenta, até que não conseguisse respirar e então, batia - de novo -, com os punhos nas pernas do outro, avisando para dar a ele um momento.
Toda vez que o mais novo se afastava tossindo e com a face cetrina, Louis jurava que poderia queimar de tesão em como o mais baixo parecia amar àquilo.
Enquanto esse ciclo se repetia, o mais velho levou sua mão até a boca e cuspiu nela, logo apertando o rabinho do irmão, que, pela posição, permanecia pendido para cima; seus dedos começaram a acariciar a borda do cuzinho, o sentindo se apertar sozinho e sem demora, escutando os gemidinhos que o menor soltava com seu pau fundo na garganta enquanto estimulava aquele ponto na bundinha redonda.
Depois de alguns minutos recebendo o melhor boquete de sua vida, Louis avisou que estava perto de vir.
Harry cuspiu em cima das bolas dele e passou a chupá-las, fazendo com tanto gosto que parecia que o cacheado beijava-as, revezando com cada uma na boca.
— Vem aqui. — Louis disse, o chamando, Harry parou o que fazia e o olhou esperando pela próxima ordem, apenas para sentir quando Louis ocupou sua boquinha, de forma um tanto quanto bruta, com o membro quente e cheio de veias, metendo e gemendo alto quando estava tão perto — Vou esporrar tanto na sua boca! Porra! — Praticamente gritou.
Após algumas estocadas fortes e fundas, Louis gozou tudo na garganta apertada que o envelopava maravilhosamente bem.
Sem perceber, suas mãos pressionaram mais Harry contra sua virilha e o imobilizaram para que ficasse parado, Louis somente queria que seu prazer fosse prolongado.
Sem poder respirar com a boca cheia do pau e a garganta cheia de porra, Styles começou a se debater, tentando se soltar do aperto forte para que pudesse se recuperar. Porém, Louis não o soltava. Ele parecia estar presente e distante ao mesmo tempo, sabia que precisava libertar Harry, mas ainda assim, queria testá-lo.
Então o menor permaneceu ali, esperando, se sentindo enfraquecer aos poucos e ficando molinho.
Na mesma medida que estava assustado pela alta privação de ar, os choques que eletrizavam seus poros ao avesso o faziam flutuar no espaço que lhe era desconhecido e levava pontadas fortes e diretas a sua xotinha que estava uma repleta bagunça molhada.
Sua visão ficou levemente turva e com indícios de escurecer, suas coxas se apertaram uma na outra e, sem que ao menos percebesse, sua bucetinha explodiu em um orgasmo devasso.
Beirando a inconsciência, Harry gemia baixinho em satisfação por ter vindo de forma tão gostosa sem ao menos se tocar. Para ele, foi necessário apenas que o irmão o fodesse na boquinha e o deixasse farto com seu leite para que o ápice lhe fosse concedido; o garoto literalmente gozou somente por estar com a boca cheia.
E Louis, bom, ele estava em seu paraíso particular.
Vendo que o menor estava em uma luta interna contra desmaiar ou manter-se acordado, Tomlinson tirou seu falo - agora semi-ereto - da cavidade molhada e despejou uma sequência de tapinhas no rostinho corado e cansado para o despertar.
Louis segurou o menino desestabilizado pelas axilas e o puxou para seu colo, o colocando sentado em sua coxa.
Com o pouquinho da força que lhe restava, Harry envolveu o pescoço do irmão com os braços e se aconchegou nele, ouvindo as palavras carinhosas de aprovação que ele o dizia e apreciando os afagos em seu cabelo.
— Shii… como está se sentindo, curly? — Seu sorriso demonstrava como estava encantado pelo estado e esforço do outro, ela absolutamente muito fofo ver seu irmãozinho todo manhoso e piscando lentamente.
Harry respondeu com um chiado cansado, só então Louis reparou no modo como ele tinha pequenos espasmos, mexia suas pernas que tremiam levemente e nos grunhidinhos quase inaudíveis que soltava vez ou outra, isso o empertigou. Afinal, o mais novo só estaria assim se…
— Porra, Harry. Você gozou enquanto me chupava? — Viu ele balançar a cabeça em afirmação com os olhinhos fechados, a resposta fez com que seu membro, apesar de sensível por ter acabado de vir, pulsasse em tesão — Você é tão necessitado que foi o suficiente, não é? — Sua mão que antes repousava na cintura fina desceu até a xota gordinha e sentiu em seus dígitos toda aquela confusão resultante do prazer do mais baixo, ignorando completamente os falhos protestos de Styles para que parasse de tocar ali porque doía tamanha sensibilidade; fingindo não ligar, levou seus dedos banhados de melzinho até a própria boca e saboreou o gostinho que agora era seu predileto. — Hmmm… Tão gostoso. Você é mesmo o meu bom e delicado garoto, sim?
— S-sou, Lou! — Sorriu com suas doces covinhas.
Sua respiração já havia melhorado e mesmo que se sentisse esgotado, tinha aquela voz em seu subconsciente que implorava para satisfazer todas as necessidades do irmão, pois esse ainda se encontrava incrivelmente duro e sua bucetinha ainda estava incrivelmente carente.
O de olhos azuis percebeu como a fala de Styles saiu seca, em sinal de como sua garganta havia sido muito bem fodida e agora encontrava-se desidratada, se dispondo a ir buscar água para ambos e depois continuar o que faziam.
Ao levantar, depositou um beijinho no menor e o deitou confortavelmente no sofá macio, lhe dizendo que voltaria logo, claro que Harry fez manha antes de deixá-lo ir.
— Volto já, ok? — Afagou os cachinhos — E não se atreva a dormir! — Harry conseguiu escutar o barulho de suas risadas gostosas diminuirem conforme Louis se afastava, acabando por rir também e o chamar de bobo.
Agora só lhe restava esperar e dar o seu máximo para não dormir, mesmo com seus olhos piscando lentamente e seu corpo implorando por isso.
Continua...
° .* 🍒 ♡
Espero mt que tenham gostado!!
beijinhossss <3
É impossível não ter inseguranças e pensar que poderia ter feito melhor, mas é isso... eu gostei de ter escrito e gostei do resultado.
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