for-ma-vie

[for-ma-vie]

Amar você como respirar uma brisa de ar fresco. É olhar pra um dia bonito, e lembrar de você, é olhar uma estrela e desejar que você esteja ao meu lado observando as estrelas também. amar você foi como recuperar o fôlego, como se você tivesse me salvado. Você é como a arte, salva, consola, ou torna tudo suportável e agradável. Nem Van Gogh poderia explicar a obra de arte que é você quando sorri.

[for-ma-vie]

você chegou e se instalou em cada parte do meu corpo

modificou a estrutura de cada célula,

fazendo que cada pedacinho de mim, unicamente te amasse.

você fez com que cada verso de minha música favorita me lembrasse você

e que indiscutivelmente eu pensasse em como não quero te ver ir embora

você se tornou meu primeiro e último pensamento do dia com uma facilidade tão grande que antes para mim era algo que acreditava ser impossível.

você se tornou minha pessoa favorita,

a que sabe tudo e qualquer coisa que acontece comigo.

Você fez com que eu entendesse que o amor machuca, mas que quando você ama a pessoa certa, ele salva,

ela sorri metaforicamente para você,

te faz entender que talvez as borboletas no estômago não chegam algum você.

Você principalmente e em primeiro lugar, me fez te amar como eu nunca tinha amado alguém

e por isso, sou eternamente grata, afinal a vida é feita de experiências

e mesmo que o meu amor por ti não dure para todo sempre,

ao seu lado eu estou vivendo as mais bonitas das experiências.

Você é, indiscutivelmente tudo que alguém poderia ser

você é tudo o que eu preciso.

você é você,

e para mim isto já basta.

Por isso, muito obrigado por tudo.

[for-ma-vie]

acho que percebi que estava apaixonada por você quando simplesmente não conseguia mais me enxergar com ninguém,

ao não ser você.

Mesmo em meio as incertezas,

não havia mais que parecia ser a pessoa certa para mim.

Acho que foi ali, em meio as dúvidas do querer e do ser,

que percebi que era você

e que eu não consegui pensar em simplesmente mais ninguém que pudesse me fazer sentir o que você fazia.

Porque era você,

é você

e de algum modo, desconfio que para sempre será.

[for-ma-vie]

amar é tipo dançar.

eu acho que não sei dançar, mas mesmo assim tento, porque só há uma única maneira de aprender: praticando. eu me movimento de uma forma que não sei e tento não cair ou tropeçar ou pisar nos pés alheios.

melhor dizendo, amar é tipo dançar com uma venda nos olhos: você não sabe bem em que parte da pista de dança a outra pessoa está. aliás, você não sabe nem se a outra pessoa está na pista de dança, pois ela pode estar sentada e entendiada, enquanto você se movimenta igual um pato manco sozinho.

sozinho.

isso, amar é tipo cantar à capela sozinho e em público. amar é como imitar de pijamas e na frente de todos a cena engenhosamente constrangedora de uma thurman e john travolta dançando em pulp fiction.

amar é tipo dançar de longe, sem encostar, cada um em um ritmo pessoal, com passos próprios e em notas musicais diferentes.

enfim, estou falando tudo isso

só para deixar bem claro que

eu só sei dançar com você.

[for-ma-vie]

quero começar dizendo que eu me sinto alto quando te encontro, tipo bêbado mesmo, mas incrivelmente sem ressaca nenhuma.

eu me vejo do teu lado num futuro próximo ou em um universo paralelo, numa casa azul por dentro, enquanto chove lá fora e a gente vê fotos antigas em polaroides, tomando chá com uma dose pequena de uísque.

pequena porque você também é pequena e fica bêbada fácil. e, especialmente nesse dia, não quer ficar, pois quer substituir todas as não-lembranças sonhadas por fatos marcados no tempo e na pele.

eu vejo a gente de blusa de lã no inverno, ouvindo um som antigo no spotify, nessa mistura de velho e novo que só as nossas mãos juntas sabem sustentar. pois é como se o teu abraço fosse um balanço ou um balaço, que me quebra no meio enquanto me faz flutuar por júpiter ou pela galáxia alfa-x-265991 que eu inventei agorinha só pra nós dois.

é como se você estivesse sempre presa em um som sensual de uma banda de indie rock semi desconhecida dos anos 80, com meias brancas sob seus pés como se você caminhasse na neve mesmo no verão.

você me parece muito com uma música psicodélica do led zeppelin que eu escutei uma vez só e que, mesmo assim, já é minha favorita desde sempre da semana passada até o fim do ano. falando em psicodelia, seus beijos e seus gemidos baixos bem no pé do meu ouvido, que fazem nós aqui no meu peito enquanto nós fazemos nós em nossos corpos, me inspiram muito mais que qualquer cartela de LSD ou injeção de heroína diretamente na veia.

antes eu via o mundo do meu sótão inexistente, baforando nos vidros das janelas, vendo tudo embaçado. você clareou minha visão e não pediu licença para entrar. eu te agradeço por não ter sido educada.

você quebrou as janelas com pedras beijadas.

— lebowski.

[for-ma-vie]

eu não te conheço do jeito que gostaria e provavelmente nunca vou conhecer. é que a vida é tão diminuta e tudo o que a gente não faz nos atormenta, que não sobra tempo talvez de dizer e de fazer aquilo tudo que mais queremos.

mas mesmo que a lua troque de fase e as flores feneçam e se espatifem, tu ainda vai ser o meu desejo mais artístico e ansioso, que me treme as pernas e acelera a respiração.

falando em flores e ansiedade e arte, sinto que devo dizer que pra mim tu é um jardim de girassois pintado em amarelo forte numa terça-feira pálida por van gogh.

[for-ma-vie]

“Eu estou pronta para você, eu sempre estive pronta para você.”

— Rupi.

[for-ma-vie]

“É isso que o amor faz. Ele vai marinando seus lábios até que a única palavra que sua boca pronuncia, seja o nome dele.”

— Rupi.

[for-ma-vie]

“A verdade é que você deixa minha língua tão fraca que ela esquece a linguagem que fala.”

— Rupi.

[for-ma-vie]

“Você pode não ter sido meu primeiro amor, mas foi o amor que tornou todos os outros amores irrelevantes."

— Rupi.

[for-ma-vie]

Ele tocou meu pensamento antes de chegar à minha cintura, meu quadril ou minha boca. Ele não disse que eu era bonita de primeira, ele disse que eu era extraordinária”. Fique com alguém que te valoriza pelo que é, não pelo seu corpo.

— Rupi.