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Existe algo estranhamente particular em um fim de tarde.
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Ícelos: Um sono tranquilo- Cardeal Melquíades
Hoje sonhei com Roma. Estava começando a me acostumar com o sotaque italiano. Depois de aprender tantas línguas, grego, alemão, latim, o italiano era, sem dúvidas, o mais estupendo. Sonhei, que aconselhava o Papa, e ele do alto de sua autoridade, ouvia meus conselhos sem questionar. Sabia que, sem os meus conselhos a igreja já estaria em pedaços. Entendia meu papel na manutenção do poder da igreja. Era um sonho eu sabia, mas nada muito distante da realidade. Estava acostumado que o Papa, em seus discursos, usasse minhas palavras, meus conselhos... Dormi tão tranquilamente.
Despertei. Estava em meio a uma floresta, vários esquisitos ao meu lado e um palhaço que imitava os gestos dos outros. Lá, ao longe, podia-se ver um circo. Eu estava perdido e assustado. Não era sonâmbulo. E não poderia ter caminhado tanto. Eu com certeza estava no Brasil. Ou eu não sabia da existência de alguma vila brasileira na Itália. Ou talvez, e mais provável, eu ainda estava dormindo. Porém, isso não parecia um sonho.
Resolvi caminhar por entre as casas. Bati numa porta e fui muito mal recebido. A pessoa parecia achar que eu estava tentando pregar uma peça. E pior, que devido a eu ser quem eu sou, isso era inadmissível. Continuei caminhando... Cada passo que eu dava, o medo e o desespero ia se espalhando. Quando vejo uma rapaz, com um bebê de colo. Ele parecia me conhecer. Supus escutar meu nome. "Padre Melquíades, por favor, dê a benção a meu filho. Ele está muito doente". Perguntei quem ele era e da onde me conhecia ao que respondeu "Padre, eu sou o Marion, e o senhor mora nesta cidade. Meu filho, padre, por favor olhe ele". Analisei a criança. A mão era de porcelana. O corpo parecia uma espécie de saco de areia. Seus olhos piscavam com uma diferença de um segundo, quando por vezes, um olho ficava totalmente aberto, enquanto o outro ficava entre aberto. Ao pegar a criança no colo, sentia a areia escoar para o lado vazio do corpo. Entrei em desespero, respondi o que o pouco de sanidade que ainda me restava me permitiu "Isso está além das minhas habilidades, filho. Leve ele ao médico". E pedi é claro que me levasse junto, talvez eu estivesse tendo algumas alucinações. Chegando lá, este tal de Marion, deu a criança a enfermeira e ela era mesmo uma criança. Não o saco de areia e mãos de porcelana, mas de fato uma criança. Quase desmaiei.
Pedi a enfermeira um remédio. Não havia remédios. Sai dali, e escorri pela parede do lado de fora. Fiquei inconsciente. Acordei com um cão de rua, mijando em minhas botinas. Me desesperei: "ONDE É QUE EU ESTOU AGORA??????"
continua...
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Ícelos: Um sono tranquilo- Kira
Eu havia visto o panfleto pela primeira vez enquanto estava jogada no meio dos entulhos em baixo de uma grande ponte. Um rapaz que nunca tinha visto antes acabará de me chupar. Foi o pior boquete da minha vida. Mas ele tinha pagado. Gostava de chupar pessoas em locais sujos. Se pensarmos bem, não há um local limpo. Nunca conheci nada limpo na minha vida. Nasci na parte mais pobre da cidade. Consequentemente, a pior parte da cidade. Não me lembro quem é minha mãe ou se tenho parentes vivos. Vivia entre outros meninos de rua.
Aprendi a sobreviver sozinha. Ao passar da idade, fui criando aquilo a que chamam "beleza". Por estar sempre na rua, com roupas menores do que o meu tamanho, eu chamava atenção de homens, mulheres, cachorros, idosas, tudo que se mexia sentia atração: aprendi a usar meu corpo como mercadoria. Uma mercadoria barata e bastante fútil, num mundo onde o sexo estava sempre ao alcance das mãos. Mas ainda havia aqueles que curtiam a velha guarda, e gostavam do sexo animal que nossos antepassados (aqueles que viveram antes da 3ª grande guerra, aqueles que não conheciam a tecnologia. ou o sexo com robôs), que nossos antepassados faziam. E pra isso eles recorriam a mim.
Certa vez escutei de uma moça "Melhor que a NAZr". NAZr é umas das maiores invenções da humanidade. Uma máquina que simula o orgasmo. Sem contato físico, apenas estímulos cerebrais. Acredito que tenha sido um elogio. É difícil saber o que é um elogio, quando, em uma vida inteira só escutou insultos. Fui usada tantas vezes que aprendi a prever o que iria me acontecer. Cheguei a prever as mentiras, os socos, até se sangraria ou não pelo nariz. Quem dera eu pudesse prever todos os movimentos de alguém para fazê-lo sangrar, antes que o fizessem a mim.
Estava trabalhando a algum tempo em um prostibulo, quando esse homem de mais ou menos 50 anos se aproximou de mim com o panfleto. Não sabia ler tudo. Mas falava de uma droga. Uma droga com um nome estranho. Também falava "DA CIDADE". Buscavam cobaias. PROMESSA: Um sono tranquilo. Me perguntei tantas vezes o que era dormir, porque sono eu sentia o tempo todo. Não pensei nem duas vezes. Já me usaram tantas vezes. Que mal diferente seria esse que me dá um sono tranquilo em troca?
continua...
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Quem precisa de laje...
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Eu não queria que mais outro invadisse meu corpo, por que eles vêm atrás apenas do corpo. Não dão a mínima para alma. Para o fato de como eu amo andar descalça no mato molhado e correr por ai com os cabelos soltos. Eu não sou de me entregar facilmente a qualquer olhar sedutor ou de me ludibriar com as palavras doces ditas apenas pra me conquistar. Eu sempre estive só. Não falo com muitas pessoas. Sempre fico relutante em conhecer pessoas novas. Você pode até ter chegado como todos os outros, mas você nunca será mais um. Porque eu nunca vou esquecer o som dos seus passos nas folhas secas, do jeito que costumava olhar pra mim quando eu estava concentrada, do cheiro do seu perfume forte que sempre gruda nas minha camisas. Espero não ser para você como o efeito de uma droga pesada, que chega no ápice e entra em declínio rapidamente. E quem seria eu? Você já provou tantas outras antes e ainda provará tantas mais daqui pra frente. Você estragou o amor que um dia eu acreditei ter sentido por outro alguém. E tornou difícil minha partida. Por que você era temporário e agora eu quero você por mais um dia. Só você me deu o sabor da cana de açúcar, uma rua inteira de pisca-piscas de natal, um piquenique na fazenda, e uma cama com vista pra lua, as estrelas e um satélite ou dois. E eu que te disse tantas vezes pra você não me deixar marcas, não quero mais ir embora.
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Isto é apenas um até logo: sobre a amizade
Há algum tempo atrás eu me senti só. Nestes dias de solidão escrevi em meu diário “Eu preciso de um  amigo. Apenas um amigo pra contar algo, para escutar algo. Sem segundas intenções, apenas dois corações que querem estar um com o outro”. Eu nunca fui de me abrir com facilidade, eu não tenho costume de falar dos meus sentimentos, mas existem pessoas que me permitem ser o que sou. Por me conhecerem, muitas vezes não precisei falar nem sequer uma palavra e eles entenderam tudo, até o que eu não entendiam. Me envergonho por querer tê-los por perto, e só deus sabe quantas vezes os julguei por estarem tão distante. Não imaginam o quanto me são tão caros e muito menos o quanto os amo. Me cativaram, por isso, não quero que partam.
Numa passagem do livro O Pequeno Príncipe a Raposa explica ao principezinho o que significa cativar. Ela diz: 
-É algo quase sempre esquecido. Significa “criar laços” [...] Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo. [...] Mas, se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fossem música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. [...] Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...”
Hoje, eu já não me sinto mais só. Hoje eu tenho um amigo. Todas as esquinas tem seu nome. E quando venta mais forte ouço a sua voz. 
Uma vez um amigo me escreveu: “Não chore, senão eu choro também. Voltaremos a nos ver. Seja daqui a um dia ou cinco décadas. Tenha sorte na vida. Lembre dos beijos meus. Mas essa despedida ainda não é um adeus”.
Eu voltarei quando você me chamar, então não precisa dizer adeus.
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Tenho vontade de escrever e a necessidade ainda maior de desabafar tudo o que está preso em meu peito. O papel tem mais paciência do que as pessoas.
O Diário de Anne Frank
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Eu não sou esse tipo de homem!
A minha vida toda estive rodeada por homens. Por diversas vezes fui desrespeitada e sempre escutei “mas você nunca vai entender por que você é mulher”. Porém, quando eu generalizo uma atitude “tipicamente masculina” eu sempre escuto “ah, mas nem todo homem” ou suas variantes “mas eu não sou assim” ou até mesmo “Eu nunca faria isso”. Mas será mesmo que não é?
Não é raro ouvir-se em músicas o termo “mulher” junto a outros bens materiais como dinheiro, drogas, carros ou whisky importado. Porque ainda hoje, a mulher é vista como um objeto a ser adquirido. Não é de se assustar que as coisas estejam assim agora, após anos de luta feminista, por que é algo que está enraizado em nossa sociedade. A mulher do século XXI ainda é reduzida ao status de coisa. De objeto. De ser irracional. E isso, te revolta, homem? 
Provavelmente sua resposta deve ter sido sim. Então passemos para o próximo ponto. O corpo da mulher como algo pra ser visto e admirado (no caso assediado mesmo). Eu sou mestre em Artes Visuais, e se você me perguntar quantas artista mulheres eu conheço é possível que o número seja bem menor que a de artistas homens. Mas em compensação a quantidade de quadros de mulheres nuas que estão nos museus são exorbitantes. As Gerrilla Girls relatam que há “menos de 5% de artistas mulheres na seção de Arte Moderna, mas mais de 85% do quadros são de mulheres nuas”. É perceptível, que a mulher foi sendo sexualizada ao longo da história, através do olhar masculino. Nunca fomos donas do nosso corpo. Porque ele sempre esteve exposto.
Acredito que este seja um dos conceitos que mais se perderam dentro do feminismo. É totalmente válido ressaltar que a mulher é dona do próprio corpo e que não é qualquer um que pode invadi-lo, mas é realmente empoderamento quando sua liberdade (sexual ou de mostrar seu corpo) apenas beneficia quem te oprime? Enquanto “para homens, “empoderamento” significa ter uma boa educação, uma carreira com status, riqueza e conexões politicas. Para mulheres “empoderamento” significa mostrar seus seios em público, fazer sexting com nudes e depilar” (@Recuseaclicar) o que acarreta em mulheres ainda mais vulnerável e não modifica em nada o pensamento de que mulheres foram feitas pra serem olhadas.
Mas mentalmente, homem, você deve estar pensando “mas eu não sou como esses escrotos que só faltam quebrar o pescoço ou que gritam gostosa no meio da rua, eu olho bem sutilmente ninguém nem percebe”. Mas olham, não olham? E vocês olham porque se sentem no direito de olhar. John Berger diz “Homens observam. Mulheres são observadas”.  E quase sempre a culpa de ser olhada, recai sobre a mulher. O homem diz “eu olhei porque ela quer ser vista”. Não é atoa que se culpa a roupa, a hora, ou o uso de bebidas alcoólicas em casos de estupro, ao invés de culpar o homem que cometeu o crime. E vocês nunca vão saber o que é passar num corredor de homens, sabendo que cada detalhe do seu corpo está sendo observado.
Vale a pena ressaltar, que nós, mulheres, estamos isoladas umas das outras. Somos vistas como rivais. E raramente saímos em defesa de outras mulheres. Em compensação, os homens são unidos. E independente do que fizeram, quase sempre encontram apoio dentre os seus. E quase nunca recebem, reprimendas sobre seus atos. Então é bastante comum que, ao sermos traídas, substituídas, comparadas, menosprezadas a culpa sempre recai sobre as mulheres envolvidas e nunca sobre o homem. E isso causa ainda mais distanciamento entre as mulheres.
Agora retorno ao questionamento que fiz lá em cima: Será mesmo que você não é esse tipo de homem? 
Fernanda Turino diz: “A verdade é que o homem que revê seus comportamentos machistas e que coloca em prática mudanças que favoreçam a igualdade de gênero não está fazendo nada mais do que sua obrigação e não merece biscoito. Se um cara está realmente interessado em lutar contra o machismo e as formas de opressão contra a mulher, não vai se preocupar em dizer que não repete comportamentos que diminuem ou violentam as mulheres, vai estar mais preocupado mesmo em fazer e não vai ficar buscando os louros da vitória por algo que não é nada mais que sua obrigação como ser humano que acredita na igualdade de gênero. Esse tipo de reclamação não é nada mais que uma forma de silenciar o discurso feminista ao desviar a atenção do que realmente importa: a mensagem. Uma tática muito mais sutil do machismo contemporâneo, que só por não falar mais que “lugar de mulher é na cozinha” se acha super desconstruidão. É como matar o mensageiro porque não gosta da mensagem e assim silenciar e deslegitimar toda e qualquer mulher que o incomode sem ao menos dizer nenhuma ofensa a ela. Uma tática perigosa justamente pela sua sutileza”. 
Então, “nem todo homem” que tal fazer que nem os estoicos e ao invés de se preocupar em falar ou especular sobre o que é ser um homem bom, ser um homem bom?  
Referências
Tese Onze- https://www.youtube.com/watch?v=MdoJnJTEj88&ab_channel=TeseOnze
New Order- https://medium.com/neworder/ah-mas-nem-todo-homem-7dde0c7ec284
Tempero Drag- https://www.youtube.com/watch?v=E-q0OTiNKcQ https://www.youtube.com/watch?v=KHSZHcqvfQ8&ab_channel=TemperoDrag https://www.youtube.com/watch?v=bEr4bupz0Yc&t=3s&ab_channel=TemperoDrag
Mimimidias- https://www.youtube.com/watch?v=VEOB6fvbkOw
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Pensamentos: 22 de Fev. de 2021 (um aviso sobre o futuro)
Recentemente, me veio um pensamento sobre o tempo estar correndo, e eu sinto que estou perdendo algo. Ou me perdendo. Deixando algo para trás. Eu sinceramente não sei se isso vem a ser algo bom ou ruim. Mas eu sinto que de um dia pra o outro as coisas mudaram. Um dia eu acordei, e puft, já não era mais a mesma. Já não tinha mais os mesmos amigos, já não ficava mais em casa com a mesma frequência e os gostos haviam mudado, até mesmo os assuntos mudaram. Mas na verdade, é uma sensação de vazio. Antes eu também o sentia. A diferença é que eu estava distraída. Agora, eu estou em alerta. Eu estou vendo acontecer a cada momento. Meu problema é querer antecipar o que virá pela frente. Afinal, o que eu colho no amanhã, foi plantado no hoje. E o que eu estou plantando, será que é bom? O fato de eu estar em alerta é um convite à reflexão. Tudo que pode ser evitado, modificado ou transformado, ou até quem sabe parado, deve ser feito no agora. Porém, temos todos os dias para transformar o nosso agora. As vezes é melhor dormir tranquilamente o sono dos justos. Pensar demais as vezes atrapalha. Camilla, convide sua mente para sentar, organize seus pensamentos e ideias, seja lá em qual âmbito for. Faça a poeira baixar. Se um dia você reler isso, e eu tenho certeza que o fará, Camilla do futuro: Sente-se, respire fundo, deixe o vento tocar o seu corpo, Tranquilize a si mesma e diga “Não importa o que você faça, tudo passa. Inconstância é seu nome. Você tem direito de mudar. E não precisa se sentir culpada por isso. Você muda. Como as estações. Como os dias. Como a terra desde o principio. Você já mudou outras vezes. Mudar é o único caminho. Nada está perdido.”
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Conselhos muito bons do Idiota Polônio
1- Não expressar tudo o que pensa; 2- Ouvir a todos, mas falar com poucos. 3- Ser amistoso, mas nunca vulgar; 4-Valorizar amigos testados, mas não oferecer amizade a qualquer um que aparecer pela frente; 5- Evitar qualquer briga, mas se for entrar em alguma, que seus inimigos o temam; 6- Usar roupas de acordo com sua renda, sem ser extravagante; 7- Não emprestar dinheiro a amigos, para não perder amigos e dinheiro. E por último, e mais importante: 8- SEJA FIEL A SI MESMO, E JAMAIS SERÁS FALSO COM NINGUÉM.
(Trechos retirados do livro Hamlet de William Shakespeare).
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Diário,14 de março
Uma vez eu li uma frase no livro “Nietzsche para estressados” atribuída a Aristoteles que dizia “Qualquer pessoa pode ficar chateada e isso é muito fácil. Mas ficar aborrecido com a pessoa certa, no grau adequado, no momento oportuno, com o propósito justo e da forma correta, isso, certamente, não é tão fácil.” Logo, pensei comigo mesma “quantas condições para ficar chateado com alguém”. Existem ideias que levam tempo, até que chegue a nós um entendimento claro sobre elas. Talvez, essa seja uma delas. É realmente fácil se aborrecer. Uma palavra mal empregada, uma atitude inesperada, um olhar, apenas um olhar pode ser suficiente para desencadear respostas físicas e mentais. O grande negócio é como controlar esse turbilhão desenfreado? E, é ai que Aristoteles acerta. É prudente que em meio a tantos sentimentos (em sua maioria, negativos) busque-se ponderar os fatos, antes de atacar. Afinal de contas, não tem como desfazer o ato, ou devolver as palavras à boca, e ainda que se peça desculpas é bom lembrar que “sua alma guardará a verdade de seu coração, assim como nos lembramos do gosto do vinho, quando a cor já desbotou e a garrafa já se foi” (GIBRAN, P. 86). Voltemos a ideia de Aristoteles, é inevitável ficar chateado, mas todas as ações que partem disso devem ser bem pensadas. Posto que uma vez feitas, não pode-se voltar atrás.
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“Eu tinha medo de dizer o que eu não aceitava e perder pessoas, mas daí eu compreendi que isso faz parte. A gente não tem que se acostumar ao pouco que nos oferecem, nem normalizar a falta de consideração e afeto por medo de ficar só.
às vezes é melhor ficar sozinho”.
~I. Albuquerque
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Um ser da floresta como eu
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