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ezeqviel · 5 years
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jvnnhee‌
Well, para mim você parecia exaltado o suficiente para estourar uma veia, ou como você mesmo colocou, e eu cito, usaria o brinquedo para quebrar seu próprio crânio. – Usou uma imitação claramente exagerada do tom de voz do mais velho apenas para provar seu ponto, ele logo se pegou tentando esconder o riso atrás da mão ao relembrar a cena do homem encarando o brinquedo como se fosse uma arma nuclear. Pigarreou em uma tentativa de se controlar, odiaria que seu humor fosse levado como zombaria, se sua querida mãe pressentisse que ele estava faltando o respeito com os outros, ela jogaria o chinelo com tanta força lá de Chicago que provavelmente o acertaria em São Francisco. – Com estômago vazio faz efeito mais rápido. Sou um millennial, eu anseio a morte mesmo. Mas, wow! Você é médico? – Moveu a cabeça em admiração. – Achei que médicos fossem criaturas mitológicas, nunca vi um. Healthcare é tão caro que evito até passar perto de hospitais, vai que eles me mandam uma conta por respirar. – Parou quando chegou perto do fim da sessão de vinhos, seu lugar favorito, onde os mais baratos ficavam. – Faço comunicação, com alguma matérias extras de estudo de gênero. – Escolheu um tinto suave, não tinha estômago para os outros, a real era que ele sempre gostou de suco de uva, o álcool foi só um bônus que chegou com a maioridade. – Nada prestigioso como medicina, para a total desgraça da minha família asiática. 
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“O que você acredita ser exaltação, eu vejo como rotina. Infelizmente tendo a ficar um pouco dramático quando estressado.” Explicou. Limitou-se a erguer uma sobrancelha diante da imitação, deixando escapar um som de desagrado, embora estivesse longe de estar ofendido. “Seria mais fácil se jogar na frente de um carro. E bem, sou médico de formação e ex legista. Atualmente trabalho como agente funerário.” Explicou. Sentia um pequeno orgulho de si mesmo quando falava sobre ter conseguido sobreviver à faculdade, mas o sentimento ia embora assim que se lembrava da atual situação, sem poder exercer o que amava. “Sou obrigado a concordar, mas não faço muitos comentários sobre isso. Outro dia me chamaram de comunista. Acho que foi culpa da barba...” Ou da polarização espalhando-se pelo mundo. Ou simplesmente porque algumas pessoas amavam classificar latinos desse jeito. Ezequiel balançou a cabeça para se livrar de pensamentos desagradáveis, direcionando o olhar para a garrafa escolhida por Jun. “Estudo de gênero? Parece interessante. Eu não sabia que já tinham incluído no currículo universitário. Como está sendo até agora?” Comentou. Ele provavelmente teria maior curiosidade para estudar sobre se fosse mais jovem, mas Ezequiel acabava não tendo tanto tempo livre nos dias atuais, ainda mais pela dificuldade em sair de casa durante horários socialmente funcionais. “Medicina é overrated pra caralho. É só um curso.” Deu de ombros. Era difícil, sim, porque envolvia cuidar da saúde de outro ser vivo e alguns materiais caros demais, mas não era razão para retirar o valor de outras carreiras igualmente importantes para a sociedade. “Não me diga que eles queriam que você cursasse medicina ou direito... Não sei, mas não consigo te imaginar no meio de uma família tão tradicional.”
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ezeqviel · 5 years
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ezeqviel · 5 years
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majorscott‌
Dawn não gostava muito de ir a supermercados - tinha uma preguiça enorme em fazer qualquer coisa que envolvesse ficar mais de meia hora fora de casa. A situação de sua geladeira, no entanto, começava a ficar desesperadora, e ela não tinha muita escolha além de se render às famigeradas compras do mês. Ela andava vagarosamente pelos corredores, analisando os itens da lista que montara para ver se faltava algo, quando escutou uma pequena comoção no corredor onde passava. Mal reparara que estava no corredor de brinquedos, e seus olhos voltaram-se ao autor de tanto barulho; os lábios cheios crisparam-se com a visão de seu ex-marido. Pensou em não ajudá-lo e simplesmente vê-lo se frustrar, mas a verdade é que o barulho a irritava também, então tomou a caixa de suas mãos quando ele ofereceu, analisando o brinquedo por alguns segundos até achar o botão que cessava o barulho, apertando-o. Ela devolveu o objeto ao seu lugar, lançando um olhar quase desdenhoso ao homem. “Pelo visto, paciência continua não sendo seu forte.” 
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Tudo que Ezequiel menos desejava naquele momento era sofrer uma cena embaraçosa defronte Dawn, sua respeitável ex esposa. O fato é que Dawn parecia ser digna até indo ao banheiro, o que fazia com que Ezequiel tivesse muito trabalho para manter a compostura ao lado da moça quando ainda estavam juntos. Ela continuava maravilhosa enquanto ele estava... Bem, ele. Exatamente do jeito que se espera que um solteirão sem perspectiva esteja. Porém, não iria se deixar abater. Ainda tinha o humor ao seu favor. “Duas coisas que nunca foram meu forte: paciência e heterossexualidade. E provavelmente nunca vão ser.” Estreitou os ombros e estendeu as palmas como quem diz ‘é isso aí que tem para hoje’. “Mas e aí, como que você está? Despedindo muita gente?” O tom e a expressão neutras pouco faziam em demonstrar o caos interno do homem. Sua mente pegava fogo descendo a ladeira ao som de Bohemian Rhapsody. Não queria um confronto, ao menos não naquelas condições, mas acabaria atraindo um.
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ezeqviel · 5 years
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sccttlee‌
❝ ——— sua mãe, nas poucas vezes que foi para castro, chegou na conclusão que naquele lugar só tinha gente louca. scott, por mais que discordasse na frente dela, podia ver a teoria da mulher se comprovar quase toda vez que botava os pés pra fora do seu apartamento. por mais que estivesse de fones do ouvido enquanto fazia as compras do mês, conseguiu identificar um apito muito alto por cima da música, que estava no volume mais alto. seu primeiro instinto foi pensar que aquilo era um alarme de incêndio ou algo do tipo, mas quando desligou sua música viu que o som era mais baixo do que ele estava imaginando. seguiu o som até o corredor de brinquedos, com a impressão de que aquilo era um lembrete dos deuses dizendo que ele devia comprar um presente para as sobrinhas. viu o homem de aparência pouco amigável passando trabalho com os brinquedos e quando lhe pediu ajuda, ele só pode rir. tirou com delicadeza o brinquedo das mãos deste, procurando pelas pilhas daquilo que, de alguma forma, fazia muito barulho. tirou as duas pilhas que se encontravam na parte traseira do brinquedo e estendeu para que o outro pegasse. “um brinquedo pode fazer tudo isso com um homem do seu tamanho?” 
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Quando o olhar recaiu sobre o outro homem, pronto para lhe dirigir uma resposta meio torta, Ezequiel franziu o cenho ao reconhecer a face. Detinha notável dificuldade em guardar rostos, ainda mais ligados a nomes, mas como poderia não reconhecer uma face que via quase todos os dias na tela do computador? Amante de casos sobrenaturais e tudo que envolvesse aparições fantasmagóricas, era impossível não saber o nome de Scott. E, para ser honesto, ele era bem bonitinho, embora agressivamente mais novo. “Conheço alguns brinquedos que podem fazer pior com um homem do seu tamanho.” Se permitiu a insinuação suja, coisa incomum no vocabulário do guatemalteco, e não demorou a pegar as pilhas e o brinquedo estendidos. “Mas hey, eu conheço você! É Scott, não? Do canal sobre espíritos e tudo mais?” Apontou, utilizando um tom de dúvida apenas para evitar mais um constrangimento.
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ezeqviel · 5 years
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rogxrt‌
Era cereal que queria, só cereal, mas na segunda fileira do supermercado já tinha enchido o carrinho com todo o tipo de porcaria. Se perguntava qual moral tinha com a irmã, em pedir pra que ela fosse saudável, sendo assim. Parou no meio de uma fila qualquer tentando ver o que no carrinho ele podia deixar enquanto sua vontade e mente “brigavam” quando escutou a barulheira. Olhou em volta pra saber de onde vinha aquilo e perguntou se a mãe da criança não ia reclamar com ela e aparar com aquilo. Andou com o carrinho devagar pelo espaço até ser abordado pelo homem segurando o brinquedo. " — Você foi brincar e agora não consegue mais desligar?“ Ainda que geralmente não fosse dos mais calorosos, quis rir, mas não o fez por não conhecer o homem. Tomou o brinquedo em mãos e o colocou de cabeça pra baixo sem falar mais nada com o moreno. Por fim não fez nada, só esperou. ” — Esse é desses que desliga sozinho, você tem que esperar a música acabar toda. Pra desligar de vez só tirando a pilha e tem o lacre…“ Explicou, mas colocou a mão na parte de trás pra abafar o som. ” — Já deve tá no final.“
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Uma risadinha sem graça deixou seus lábios, indicando a resposta que viria em seguida. “Geralmente prefiro brinquedos mais adultos. Tipo facas.” Retrucou, emulando um sorriso simpático. Por um minuto acreditou que o outro homem seria capaz de terminar seu sofrimento, mas acabou frustrado ao receber uma resposta negativa. “Misericórdia, será que não sabem mais fazer brinquedos hoje em dia?” Revirou os olhos, encolerizado. Ao menos o outro diminuiu o som e assim já não chamavam tanta atenção. O barulho silenciou em poucos segundos, para alívio do agente funerário. “É, funcionou.” Concordou, passando os dedos pelos cachos. “Obrigado, meu chapa.” Agradeceu, fazendo menção de recuperar o brinquedo das mãos alheias com cautela para não apertar o maldito botão novamente. Durante o gesto, o olhar pousou sobre o carrinho alheio, soltando um assovio. “Eita, parece que alguém está enchendo os armários para o Apocalipse. Tem alguma tempestade de meteoros vindo e eu não soube de nada?” O pior era que parte da pergunta, apesar de jocosa, era verdadeira. Ezequiel raramente se ligava nas notícias, acabando por ser um completo desinformado sobre a situação do mundo.
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ezeqviel · 5 years
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rudezed‌
O final de semana eram os dias em que não trabalhava e por mais engraçado que pudesse soar, já que eram nos finais de semana que aconteciam as festas e as sociais em que envolviam o produto que ele vendia, bem, ele preferia apenas aproveitar o dia e evitar problemas com a polícia, porque a frota parecia maior nesses dias. Então, como fazia parte de sua rotina, Zed foi até o mercado para comprar alguns ingredientes para o jantar que prepararia para sua mãe e sua irmã, pegava um pacotinho de macarrão quando ouviu a sirene alta, a princípio, ignorou e continuou com a sua missão em comprar tudo o que precisava para preparar um delicioso macarrão de panela com queijo que era a única coisa com macarrão que sabia fazer. Foi quando percebeu a persistência, no momento em que se deslocava para sair do corredor, observou o homem se aproximar e os olhos foram até o brinquedo, pegando-o e analisando o objeto. - Acho que você devia esperar, esse som acaba depois de um tempo. ” Voltou a entrega-lo o brinquedo. - Filho ou filha? ”
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“Que merda. Qual tipo de brinquedo não vem com um botão para desligar som irritante?” Apanhou o objeto, bufando, e procedeu a girá-lo em suas mãos, analisando-o de todos os ângulos para encontrar e tomar nota do fabricante. Posteriormente Ezequiel notaria o comportamento estranho e ridicularizaria a si mesmo. “Nenhum dos dois, graças a Deus. É para um amigo, vamos dizer assim. Só queria ir na festa comer e beber de graça, mas não levar presente é um vacilo enorme.” Explicou, desistindo e voltando a colocar o brinquedo na prateleira. “Mas acho que só levar mais comida vai acabar sendo a melhor opção. Um punhado de doces e a criança vai amar o tio Ezequiel para sempre, pronto.” Decidiu.
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ezeqviel · 5 years
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wordsflutteredsideways‌
“Provavelmente por que eles não têm. Eu usei um site para fazer isso,” Remy explicou, passando a mão no cabelo antes de continuar, “mas sim, como uma cápsula do tempo.” Era inevitável pensar em Nia sempre que escutava essas palavras, mas seja lá o que sentia sobre isso, estava tudo devidamente escondido embaixo de uma máscara de neutralidade impecável que morava sobre sua expressão. “There’s a video too,” ela disse, desviando o olhar e encarando o vazio distraidamente. “Um vídeo estilo cápsula do tempo pra ser assistido daqui nove anos. Mas este eu fiz junto com uma amiga. Bem, embora eu tenha escrito o email, ela estava envolvida nisso também. Isso é tudo tão típico dela, eu só seguia o fluxo.” Remy meio que suspirou e soltou um riso abafado ao mesmo tempo, olhou novamente para ele e então finalizou: “Só espero que até lá o VHS tenha sido extinto de vez.”
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As sobrancelhas juntaram-se em uma expressão de confusão ao receber a explicação, embora fosse uma maneira de resolução. “Entendi. Parece divertido.” Comentou. Pensou por um momento em montar uma própria, mas descartou a ideia rapidamente. Não queria lembrar do estado atual de sua vida no futuro e tinha medo de que acabasse não melhorando. “Você parece sentir falta dessa amiga pelo jeito que fala dela. E deveriam ser bem próximas para fazer isso juntas.” Observou, não deixando de notar o suspiro e o riso. “Será que ela ficou feliz ao recordar o passado também?” Encolheu os ombros. “E já não foi? Onde tem um? Tenho umas fitas que nunca mais vi em casa.” Animou-se com a perspectiva de recuperar a fita do aniversário de 15 anos de sua irmã e da segunda festa de casamento dos pais. 
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ezeqviel · 5 years
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nwdia‌
“You’re welcome.” riu da reação dele, dando um leve rolar de olhos em seguida como se visse toda a situação como desnecessária — e realmente via. “Não se preocupe, seu segredo sujo está guardado comigo. Ninguém vai saber que você dispara brinquedos em supermercados.” piscou com o tom de brincadeira que tinha na voz, quase sussurrada para reforçar o que dizia. Não tinha o menor problema e não tinha sido nada demais, afinal. Entendia se ele estivesse sentindo vergonha, já que ela mesma era desastrada por contra própria, mas acontecia, não é? O rosto já estava se virando para organizar as bolachas que praticamente foram arremessadas no carrinho com a proximidade com o homem, mas voltou praticamente no mesmo instante que ouviu a voz. “Se ter sido uma das primas mais velhas até hoje contar como saber algo sobre crianças, com certeza.” um dos ombros balançou. Nadia já estava ali e não teria planos muitos maiores, o que não lhe dava motivo algum para recusar o pedido de ajuda. “Não só sobre os pequenos, mas os pais iriam adorar receber um novo brinquedo barulhento em casa.” as sobrancelhas subiram quando ironizou o sentimento paterno. “Pra quem é? I mean, como é a criança?”
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“Acredito que seja o suficiente.” Ele mesmo não tivera muitos primos, visto que apenas o pai tinha irmãos e estes moravam longe, em uma das cidades menos populosas de Cuba. Talvez por isso sua experiência social acabasse sendo deveras limitada. Com o comentário da moça, quase soltou uma risada. “É, realmente. Vamos dizer que minha inabilidade de cuidar de mim, quanto mais de outro ser humano, me fez alheio aos pais também.” Admitiu, acenando positivamente com a cabeça. Se dependesse de Ezequiel, o legado dos Marroquín terminaria nele e na irmã, visto que nunca havia demonstrado sentimento paterno. Não se via adotando ou mesmo tendo um filho biológico no futuro, e agora podia dizer isso abertamente, sem temer o estresse por parte da esposa. “Eu... Não sei muito. A única coisa que sei é que é um menino de seis anos cujo pai trabalha para mim como maquiador na funerária.” Explicou. “Estava pensando em brinquedos educativos, mas de repente me pareceu uma ideia meio idiota. Mal sei se a criança já foi alfabetizada.” Bufou, revirando os olhos. “Não tenho nem como tirar inspiração do convite porque não tinha temática. Se ao menos tivesse um Ben 10 na capa...”
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ezeqviel · 5 years
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bambcs‌
Por mais que o material de pintura comprado em supermercado não fosse o favorito de Bambi, era o estabelecimento mais próximo, então a garota sempre acabava recorrendo a ele em situações de emergência. Estava folheando alguns cadernos de desenho, avaliando qual era o melhor, já que as folhas do seu havia acabado, quando foi abordada pelo homem. Levantando os olhos, a expressão abrigou um sorriso ao reconhecer Ezequiel, achando graça do desespero do mais velho. “Calm down, baby boy.” Pronunciou com suavidade, enquanto apanhava o brinquedo das mãos dele e varria-o com o olhar, finalmente identificando a parte que abrigava as pilhas e abrindo-o com facilidade, tirando-as para que o barulho parasse. “Pronto. Só coloque de volta onde você achou e torça pra que não tenha quebrado.” Riu baixo, devolvendo-o nas mãos do rapaz e só então notando a estranheza de situação de o ter com o brinquedo nas mãos. “Isso é um presente pra mim, aliás? Assim, eu sei que eu sou mais nova que você, mas não tão mais nova assim.”
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Ezequiel suavizou as feições ao reconhecer Bambi, por uma vez retirando a carranca que costumava mostrar a todas as pessoas diariamente, quase parecendo uma pessoa normal. Tendia ser mais relaxado ao estar perto de quem gostava, e a garota representava uma boa companhia. "Obrigado. Eu poderia te pagar o jantar como recompensa." Ofereceu. A bem da verdade, só era uma desculpa para cuidar da Kazmer e ter certeza de que estava se alimentando bem. "Claro que é. Sua Pampers já está no carrinho e estou pensando em qual tipo de chupeta você mais gostaria." Retrucou, levando as mãos à cintura, porém soltando uma risada abafada depois. "Eu tenho um aniversário para ir, do filho de um dos maquiadores da funerária. Achei meio bola fora aparecer de mãos abanando..." Estreitou os ombros. "Mas como nós dois podemos concluir, não tenho talento para escolher presente para criança. Pensando seriamente em só levar uma cesta de doces. Mas e o medo da criança acabar com a cesta em um dia e ficar com diabetes?" Franziu o cenho. “Certo, isso é meio impossível, mas não quero ser o responsável por uma criança agitada demais.”
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ezeqviel · 5 years
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zach-rp‌
Empurrava o carrinho gradeado do supermercado com alguns dos suprimentos necessários para a semana que se seguia, a maior parte, frutas e verduras que tinham o grande risco de estragarem devido a semana cheia de trabalhos que Zach teria. Já avistava como seria, ele preso no computador desenhando plantas de casas com diversos croquis espalhados em sua mesa de trabalho e uma garrafa de chá preto, já que evitava o café pela sua grande probabilidade de uso de adubo animal. Entrou no corredor que dava acesso aos brinquedos, lugar que sempre visitava para verificar se tinha algo interessante para Luddie, seu cachorro, ou para Ophelia, sua filha. E então, foi abordado pelo rapaz que parecia, de algum modo, transtornado com o barulho que vinha do brinquedo. Não conseguiu evitar o riso, mas prontamente se colocou a ajudá-lo, pegando o objeto e calmamente procurando por trás dele o botão que o desligava, afinal, a experiência lhe mostrava que sempre havia um botão duro para se empurrar e cessar os sons estridentes. “Esse aqui… é um péssimo brinquedo para os pais, deveria pensar melhor antes de levá-lo. Isso se você prezar por uma boa noite de sono e um pé intacto, pois sempre um desses está jogado no chão da sala às 03h da manhã.” Ergueu o objeto e balançava-o enquanto dizia, e após, devolveu para o rapaz que tinha pedido ajuda.
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Por um momento, a boca do homem se abriu e fechou de modo meio estúpido, incrédulo por ter sido confundido com um pai. Ele nem sabia porque se surpreendia, visto que já tinha seus bons anos nas costas e a maioria dos homens de sua idade já deveriam ter construído uma vida para si. Porém, a ideia de ter filhos era abismal para o guatemalteco, sem nenhuma grande explicação para tal. "Ahn... Eu não sou pai." Foi o máximo que conseguiu formular, tendo um pouco de medo que o outro lhe achasse idiota. Então deu um jeito de recuperar sua postura, pigarreando e ajeitando o paletó do terno bem passado. "Mas obrigado pelo aviso? Não sei se vou utilizá-lo. Porém sempre bom saber." Estreitou os ombros. "É para um amigo, na verdade. Eu só não tenho muita ideia do que comprar porque não sei nada sobre crianças, exceto que precisam de cuidados e exigem muito dinheiro para serem criadas." Suspirou. "Você parece ter alguma experiência, porém. Será que podia me ajudar a pensar no que um garotinho de seis anos gostaria? Como você mesmo viu, não estou tendo muita sorte na tarefa..."
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ezeqviel · 5 years
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emercrys‌
                            Emery tinha visto muito em seu tempo de reclusão, a maioria poderia considerar Ezequiel grosso, e ele de fato era, mas não o suficiente para ofender ou perturbar a morena. Tinha aprendido a lidar com ele e sua falta de delicadeza que no máximo lhe faria revirar os olhos. “ – Pode pegar outra se der um sorrisinho e disser que sou uma ótima confeiteira” o tom de voz até podia indicar que aquela era uma condição real, mas o sorriso indicava o oposto. Dando um passo para o lado deixou o espaço livre para que o mais velho pegasse uma tortinha caso quisesse. “ – Eu tenho insônia, não durmo muito, vivo de cochilos aqui e ali, e pra ser sincera com o tempo me acostumei com a rotina corrida” deu de ombros sem muito florear a resposta, gostava de  trabalho e mais ainda de cuidar da filha, mesmo que fosse exaustivo valia à pena. “ – Os mortos concordariam com isso” a diversão estampada no sorriso mostrava o deboche ao lembrar-se do trabalho do amigo. “ – Você cozinha? Parece que o pessoal resumo a culinária da América Latina a tacos, tortillas e burritos por aqui, deve ser um saco não ter quase nada da sua terra natal.”
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Em seus momentos mais sensíveis, Ezequiel certamente agradeceria Emery por ainda não ter lhe dado um soco na cara. Infelizmente, tais cenários haviam se tornado raros nos últimos anos. Diante da proposta, o homem abriu os lábios em um esgar artificial quase assustador que deveria ser um sorriso. "Você é uma ótima confeiteira." Entoou, em tom mecânico. Em seguida passou o dorso da mão pela testa, como se limpasse suor acumulado de uma atividade extenuante. "Obrigado." Disse, dessa vez sinceramente, antes de apanhar mais uma torta. Não iria negar, Emery de fato possuía uma ótima mão para doces, uma coisa rara. Gostava de tudo que ela fazia exatamente por isso. "Meu lado médico está literalmente gritando neste momento, mas eu irei ignorá-lo em prol de nossa boa convivência." Retrucou, acenando positivamente com a cabeça. Preocupava-se, embora não costumasse demonstrar. "Mas cuidado com a síndrome de burnout, hein?" Avisou. Era quase cômico, visto que falava como uma mãe alertando um filho. "Eu não sei, às vezes eles parecem tão sem reação..." Continuou a brincadeira, em tom jocoso. Muitos diriam que era falta de educação fazer piada sobre aquilo, mas já era algo tão corriqueiro para Ezequiel que mal enxergava problema. "Quando preciso, sim. Um homem acaba tendo suas necessidades e aprendendo a se virar. Suponho que não tenham sido as mesmas circunstâncias sob as quais você aprendeu?" Questionou, curioso. Sua mãe havia lhe ensinado, dizendo que gostaria que o filho soubesse andar com as próprias pernas no futuro. A habilidade veio a calhar, já que a ex esposa claramente não era o tipo de mulher que gostava de ficar em cozinhando. "Sim, isso é bem chato. Eu não sei todos os pratos da culinária guatemalteca, mas aprendi alguns com minha mãe quando era pequeno. Mas muito dos nossos pratos são vegetarianos." Comentou, enquanto mordia a tortinha em sua mão. "Um restaurante guatemalteca seria uma incrível aquisição para o bairro, eu acho. Mas não sei se o pessoal gostaria muito. Nosso paladar é meio... Diferente dos estadunidenses."
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ezeqviel · 5 years
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jvnnhee‌
Com a petulância de uma criança que não havia ganho o que tinha pedido aos pais, Junhee recolheu sua mão e rapidamente remontou o brinquedo, o entregando para o homem a sua frente. Ele adorava dinheiro, como qualquer pessoa em sã consciência, então a menção do homem pagar pelo que seria seu jantar do dia colocou um sorriso no rosto de Jun, e quando ele viu a oportunidade, não a perdeu. – Universitário e pobre, então não pense menos de mim por aceitar sua proposta, senhor. De onde eu venho é feio recusar o que as pessoas te oferecem de boa vontade. – Assentiu veemente, agradecendo mentalmente por ainda existirem pessoas com compaixão pelos menos afortunados no mundo. – O brinquedo estava ali? – Indagou enquanto apontava para a direção geral de onde o homem tinha surgido, recolheu sua cesta de compras e logo tomou à frente para ir até lá devolver o brinquedo à sua prateleira.  – Você pode me chamar de pessoa que te salvou de ter um aneurisma cerebral, mas meu nome é Jun, prazer. – Esticou a mão na direção do homem, mas dessa vez para o cumprimentar. – Queria uma salada de frutas com muitas uvas. Ok, apenas uvas… Uvas fermentadas. Eu quero vinho. E para sua sorte o meu favorito custa nove dólares. I’m cheap like that.
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"Certamente não. Eu já aceitei propostas piores." Acenou com a mão, indicando que aquilo não representava nada. Enfiou no brinquedo no primeiro espaço vazio que viu nas prateleiras, que acabou sendo o local indicado pelo oriental. Com as mãos livres, estralou as juntas dos dedos audivelmente. "Tenho quase certeza de que meu corpo não é tão frágil e um aneurisma precisaria de maior esforço, Jun." Arqueou uma sobrancelha, indicando que não estava falando tão sério, apesar da expressão neutra. "Ezequiel, ao seu dispor." Aceitou a mão estendida, apertando uma vez antes de largá-la. Diante da observação do outro, foi obrigado a deixar escapar um som de surpresa. "Well, that escalated quickly." Comentou, seguindo o outro através das prateleiras. "Certo, vinho. E o que para acompanhar? Você não pode beber de barriga vazia. Como médico, pode confiar na minha palavra." Embora não fosse atuante em sua formação há muitos anos, o diploma continuava pendurado na parede de seu escritório e o conhecimento permanecia em seu cérebro. "Aliás, qual é seu curso? Quase esqueci de perguntar."
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ezeqviel · 5 years
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cristnavarro‌
A feição confusa de Cristian mostrou-se explicitamente em sua face, o espanhol com o cenho franzido encarou o homem mais velho tentando recordar sobre alguma informação que se assemelhasse a comparação feita por ele; não havia nada, então apenas concordou lentamente com hesitação. ’ ——— Todo bien…’ balançou levemente a cabeça antes de deixar o olhar cair para o brinquedo. Precisava pelo menos saber qual item não comprar para a menininha que estava na delegacia; a pequena poderia ligar aquele maldito barulho e enlouquecer todo mundo. E a culpa seria sua. ’ ——— Eu não duvido. Ficaram mais espertas, por que não mais surdas também?’ encolheu os ombros largos, não dando tanta consideração para uma ideia contrária àquela. Não tinha experiência com crianças, as únicas com que convivia eram as do prédio ou as que ocasionalmente acabavam na delegacia, como a menininha do dia. ’ ——— Então somos dois perdidos? Não entendo de crianças mas tem uma me deixando triste onde trabalho, o desânimo dela é contagiante.’ lhe fazia questionar sobre a situação em que a menininha iria viver agora com ambos os pais presos. Certamente iria para um abrigo. ’ ——— Mas é, nada de meias, roupas em geral ou brinquedos que fazem barulho… esse último é certamente em consideração aos pais ou a quem estiver ao redor do pequeno monstrinho.’ como era seu caso. Talvez um ursinho já estivesse de bom tamanho. Por meros segundos, Cris questionou-se internamente se conhecia o outro homem. Para que ele soubesse que era uma autoridade, deveria, não? Mas rapidamente a mente o acusou de algo que ainda esquecia. O maldito distintivo no cinto. Quando na Espanha, usava no pescoço, era fácil esconder, só fechar o terno. Agora, com também o calor local, não estava usando o paletó abotoado como bem deveria. Soltou um leve riso e ergueu ambas as mãos, negando com a cabeça. ’ ——— Não, sem recompensas. Droga, você escapou de gastar dez dólares. Mas pode comprar o brinquedo da minha criança em agradecimento por ter salvado seus ouvidos e sua sanidade, eu não iria reclamar.’ sugeriu, arqueando as sobrancelhas em brincadeira.
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Sem querer, acabou deixando um suspiro exacerbado escapulir, expressão não muito educada de sua parte. Todavia, a expressão conhecida utilizada pelo outro fez com que a face de Ezequiel brilhasse, um sorriso genuíno tomando os lábios do agente funerário ao entender perfeitamente o que o outro dizia. "¿Habla español también?" Indagou, utilizando a língua materna da qual tanto sentia falta. "De qualquer maneira, foi uma referência a Hellraiser. É um filme de terror antigo do Clive Barker. Você vai me dizer que nunca ouviu falar do Pinhead? Um cara com uns trajes meio de BDSM e a cabeça dividida em seções, tipo um tender de natal com mais alfinetes do que indicado?" Tentou, gesticulando para representar os alfinetes do icônico vilão. Aquele era um de seus filmes favoritos, mas ainda era dolorosamente desconhecido para quem não detinha especial interesse no gênero. "Eu não diria isso. Passam tanto tempo dentro de quartos que mal podem utilizar toda essa esperteza para algo que preste." Revirou os olhos, sabendo que soaria como um velho rabugento, realidade não muito distante da sua. "Basicamente. Mas podemos tentar encontrar algo juntos. Dois cérebros trabalham melhor que um solitário." Ofereceu, dando de ombros. "Mas que mal lhe pergunte, se não for segredo de Estado, o que uma criança faz em seu local de trabalho? Assassino juvenil?" Certo interesse tremulou nos olhos de Ezequiel, amante de obras sobre crimes insolúveis e psicopatologia em geral. Ele não era um urubu de cenas de crime, mas seria no mínimo curioso ouvir sobre algum caso real da boca de um policial em pessoa, embora soubesse que um profissional não lhe daria detalhes sórdidos sobre os casos nos quais trabalhava. Sentia saudade de seus tempos como médico legista, quando precisava apenas olhar para um deduzir possíveis causas de morte. "O senhor é um aproveitador, mas me parece justo." Deu um tapinha no ombro alheio. "Vamos procurar algo para os monstrinhos então."
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ezeqviel · 5 years
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sawyermi‌
Gatos! Se pudesse, houvesse mais espaço no apartamento, certamente teria um para lhe fazer companhia junto à Buffy. A cadela em todas as interações com outros animais demonstrou-se acolhedora, amorosa, dava-lhe a chance de expandir a família… mas a falta de espaço lhe atrapalhava. ’ ——— E você tirou foto?’ perguntou com interesse e curiosidade. Deveria ter sido uma cena adorável demais para perder a oportunidade. Seu olhar seguiu a direção que o outro também encarava com claro desgosto; Misha, como estava fora de alcance do barulho, só podia presumir que a irmã continuava com o reclamar incessante. ’ ——— Eu tentei jogar coisas, não hoje, infelizmente. Minha mãe está na cozinha, se eu jogar algo, ela vai gritar e minha mãe sai do nada pra jogar de volta em mim.’ respondeu, entortando um pouco os lábios. Infelizmente, Irene, sua mãe, não se compadecia com os dramas que o filho pudesse fazer; se um deles iniciasse uma confusão, levava uma sandália na nuca antes mesmo de terminar a briga. Mas o seu próprio dramatizar da situação acabou sendo transformado em uma risada inaudível, desdenhando com a mão direita. ’ ——— Sim, é isso aí. Você já é da casa, pula o balcão e pega o que deseja pra comer.’ e apesar da brincadeira, se levantou do chão tentando não fazer força com o braço esquerdo. O giz foi guardado no bolso e o quadro inacabado, deixado para trás. Só faltava, afinal, um desenho aleatório que insistia em fazer quando escrevia ali. ’ ——— E aí eu posso ficar com os três?’ indagou fingindo uma certa ansiedade. ’ ——— de jeito nenhum que eu vou perder isso, vamos, a faça calar a boca! Vai ganhar um cupcake por conta da casa, se conseguir!’ o incentivou, levando os dígitos até a orelha para aumentar um pouquinho o volume do aparelho.
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Desde seu desastroso divórcio, Ezequiel havia adquirido três gatos para alegrar seus dias. Não poderia dizer que tinha se arrependido, nem mesmo quando limpava a caixinha de areia. Ao menos lhe davam algo para se distrair e não deixar os pensamentos melancólicos tomarem conta da mente perturbada. "Tirar foto?" Uma risada desdenhosa escapou de sua garganta. "Eu fiz vídeos de 5 minutos e enviei para todos os meus contatos no Messenger." Admitiu. A galeria de seu celular era composta apenas por vídeos e fotos de seus companheiros animais e a maioria de seus amigos já estava cansado de receber atualizações diárias sobre os bichanos. Ao ouvir o outro, Ezequiel não poderia deixar de pensar que sentia falta de sua mãe, mesmo de suas broncas. O falecimento dos pais não seria algo superado facilmente, no fim das contas. "Parece que existe um favoritismo entre filhos..." Insinuou, arqueando ambas as sobrancelhas. Se fosse bem sincero, sua mãe sempre pareceu deter um pouco mais de apreciação pela filha mais nova. O guatemalteco preferia acreditar ser apenas um tipo de identificação feminina, embora tivesse nutrido algum nível de inveja por Gladys quando ainda eram pequenos. Diante da confirmação em tom jocoso, Ezequiel levou as mãos à cintura. "Já que é assim, saiba que estou pesando os prós e contras do canibalismo e a qualquer momento posso atacar sua irmã." Esbravejou. Outro som de desdém escapou de Ezequiel. "Talvez. Quem sabe? Se for um bom menino." Deu de ombros. Em seguida voltou a direcionar os passos em direção à padaria, chamando a atenção em espanhol. Seguiu-se um breve e confuso diálogo parte em inglês e parte em espanhol a partir daquele ponto, visto que a pressa de Ezequiel soava muito mais assertivo e incisivo em sua linguagem natal. Por fim, conseguiu seu copo de café e um saco de pretzels, deixando o estabelecimento com ares gloriosos. "Como foi observar o profissional trabalhando, meu jovem padawan?" Brincou, dirigindo-se novamente à Misha.
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ezeqviel · 5 years
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Oscar Isaac in Won’t Back Down (2012) dir. Daniel Barnz
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ezeqviel · 5 years
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#glow up
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ezeqviel · 5 years
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well i used to be attracted to people but now im exclusively attracted to abstract art and the concept of death
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