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Dane Dehaan

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                          Ethan não estava lá muito animado, mas de certo ele achava engraçado ‘tomar conta’ dos alunos em uma detenção. Não que ele fosse mandar ou algo assim, mas professores eram designados a detenção apenas para ter certeza que os alunos as cumpririam. Ele, porém, ela bonzinho de mais para o cargo, e acabava é ajudando os alunos a completarem suas tarefas do castigo. Quando enfim a aluna do dia chegou, ele sorriu de lado, quase irônicamente. -Não fui eu que escolhi, se quer saber. Anyway, ready for the task?

@ethangrosier

                                  Iupi! Detenção… de novo. Poppy não podia se dizer ansiosa, mas certamente estava acostumada com aquilo. Parava na detenção, no mínimo, uma vez a cada dois meses. NO MÍNIMO! Ela era boa aluna e se considerava gente boa também, mas o que fazer quando ela adorava confusão? Cresceu com um bando de roqueiros cuidando dela dentro de um ônibus em constante turnê. Essa vida maluca era a que conhecia e mesmo após sete anos em Hogwarts, não conseguia se afastar dos velhos hábitos. Foi encarregada de recolher os restos de frascos e outros materiais usados numa aula do dia anterior na beira do lago. Como não queria irritar mais ainda seus superiores, chegou lá na hora marcada, avistando que alguém estava ali à sua espera. Arregalou os olhos ao notar que era seu professor de Transfiguração. Era, de longe, sua matéria favorita e basicamente a única que ela se comportava feito “gente”. Lá se vai histórico de boa aluna. ── Oh, seriously? Are you my babysitter today? That’s mean.

#esquisitcna

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                         Ethan podia sentir o clima estranho se formando. Mesmo antes de saber o que ia acontecer. Ele podia sentir o desespero encrustrado nas palavras de Melanie, e sua tatuagem coçava estranhamente, apesar de não ter nenhum tipo de feitiço nela, além do que fazia as pétalas do lótus se moverem como se ventasse. Os olhos claros dela capturavam os dele, e mesmo que ele quisesse abraçá-la e pedir para não se preocupar, tudo o que ele conseguia fazer ela fitá-los e ouvir o que tinha a dizer. -É lindo, não é? O lótus imóvel e hipnotizado enquanto a tulipa é delicada e solta o pólen com o vento. Ele já não sabia se falava das flores, ou deles mesmo. 

                         O desespero dele foi subindo devagar pelo seu peito quando ela não respondeu o seu ‘eu te amo’. Ela soltou uma lágrima e no mesmo segundo ele levantou uma mão e seu dedão secou a lágrima dela, só para no segundo seguinte estarem distantes um do outro. Ele já respirava superficialmente, o peito subindo e descendo rápido, e seus olhos marejaram no mesmo segundo. -Melanie? 

                         Ela começou a gritar, e as lágrimas dele começaram a fluir devagar e calmas. -What are you talking about? Ele tentou se aproximar, mas não conseguia. Para ele, parecia que ela estava falando sobre o relacionamento; que não podia mais fingir aquilo. Um buraco se abriu no peito de Ethan e ele podia jurar que iria ser engolido a qualquer momento. E então ela lhe mostrou a varinha, e a confusão lotou-lhe a mente. Ethan virou-se de costas para ela, para tentar não olhar para ela, mas as paredes da sala, que eram feitas de espelho, refletiam o casal em todo canto, e os olhos de Ethan só focaram nos dela, atravéz do espelho. 

                         -Finite... Incantatem. Ele sussurrou, ainda de costas, e se virou devagar depois disso. Ouviu tudo o que ela tinha a falar, com os olhos focados nos dela, e quando ela se aproximou, ele deu um passo para frente também. -Eu não me importo. Não importa mais. Nada disso importa. Ethan segurou o rosto dela e puxou-o contra si, beijando-a. No fundo, ele sentiu como se aquele fosse um beijo de despedida, mas negou a crer nisso. -Eu te amo, Mel. Não faça isso comigo, por favor. Não vai embora. Por favor. A sua respiração era rápida demais até para ele acompanhar, e aquilo estava lhe fazendo ter falta de ar. 

                          -Isso não é justo. Não é justo comigo. Não é justo com você! Ele falava mais alto, e aquilo estava começando a parecer uma briga. Ele estava irritado, porque não sabia de onde aquilo tinha vindo. Ambos estavam bem até aquele momento, e ele não tinha pistas de onde aquele comportamento tinha vindo. -Alguém disse alguma coisa sobre a gente? Alguém te obrigou a fazer isso, Melanie?! Alguém está te obrigando a ir embora?

♛ ʀᴇᴍɪɴᴅ ᴍᴇ ᴛᴏ ғᴏʀɢᴇᴛ; ᴡɪᴛʜ ᴍᴇʟᴀɴɪᴇ ♛

| F L A S H B A C K |

                                  Melanie tentou, em vão, conter o riso ao ouvir aquilo, rolando os olhos. Everyone knows that, Eth! A Gray o observou com atenção enquanto Ethan admirava o quadro. Ele era um dos poucos que sabia quanto ela gostava de pintar. Já havia feito um desenho para ele antes, anos atrás, mas aquele quadro significava mais que qualquer coisa. Além de possuir a tatuagem dela, a papoula, e a dele, o lótus, era como um símbolo do que eles eram e de tudo o que passaram. Em breve, também seria uma despedida.

                                  O presente dele só a ajudou a ficar mais agonizada do que já estava. Teria sido lindo em qualquer outra situação, mas não naquela. Não quando o que ele lhe dera parecia se encaixar perfeitamente com seu plano. O destino tinha um jeito estranho de conduzir as coisas. Um jeito sádico e doentio. Quando ele a puxou para dançar, Mel apenas fitou seus olhos ao ouvi-lo dizer aquelas palavras. Palavras que, anos atrás, eles jamais diriam a ninguém. ── I know. ── Sussurrou, pesarosa. ── That’s the problem. ── Não possuía qualquer dúvida que ele a amasse. Qualquer dúvida que ele faria de tudo para permanecer com ela e era exatamente por isso que ela precisava sequer existir para ele.

                                  Melanie possuía os olhos arregalados quando uma solitária lágrima escorreu lentamente por seu rosto. Ambas as mãos foram ao peito de Ethan e o feitiço silencioso conjurado ali o forçou a ficar distante dela. Ao menos distante o suficiente para que ela pudesse respirar sem sentir o peito sufocá-la. ── I can’t do that! ── Esbravejou, como se estivessem no meio de uma discussão. ── I can’t fake it. Not with you. ── Escondeu o rosto numa das mãos por alguns segundos, suspirando com pesar. ── There’s some stuff you don’t know about me, love. ── Engolindo em seco, ela o encarou, com o queixo erguido e os olhos inexpressivos. ── A lot of stuff. I’m not a bad girl. I’m a bad person. A fucking terrible person. ── Tirou a varinha das Trevas do bolso. Já havia contado aquela história para ele, então ele saberia quão perigosa a varinha era.

                                  ── Eu lancei a Maldição da Morte aos nove anos. Matei um homem. Eu enganei o Ministério da Magia e incriminei meus pais por crimes que não haviam cometido, ao menos não todos. Eu matei o Patrick aos quinze e fiz parecer suicídio. Menti novamente para o Ministério e meus pais foram mandados para Azkaban. Nico morreu porque estava tentando me salvar e eu não permiti. ── Eram tantas memórias, tantas tragédias, que sentia um terrível nó na garganta. Jamais havia admitido aquilo para ninguém, nem para si mesma, apenas para ele. Ethan era o único que sabia de todas aquelas coisas. O único que a amara ainda assim. ── I’m a monster. And I will burn the world down. ── Ao enfim se reaproximar dele, tocou com sutileza e suavidade seu rosto. ── You can’t love a monster. I’ll end up destroying you too. And I would never forgive myself for that.

#melsgray #remind me to forget

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#galeria

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                       Ele riu baixo com a resposta dela. Amava chamá-la de princesa, e amava ver ela retrucar sobre isso. -But no one needs to know that, right?. O sorriso de lado era um elemento frequentemente presente em sua face quando estava com Melanie. -Para mim, hm? Ele já esperava, é claro. Ela revelou o quadro e ele sorriu mais, puxando-a pela cintura. -É lindo. Vai ficar no meu quarto. E assim, ele colocou-o manualmente no canto da sala, faria parte do jantar deles antes de subir. Assim, em seguida, ele segurou a mão dela. -Eu ia esperar até o final da noite. Mas foi você que começou, então...

                      Ethan tirou do bolso um colar, onde o pingente era um minúsculo frasco de penseira, para guardar inúmeras lembranças. Ele segurou o frasco e o abriu, pegando a varinha do bolso e em seguida, fechando os olhos, tirando uma lembrança de si e colocando no frasco. -O nosso primeiro beijo. Agora vai saber como eu me senti. Ele riu baixo, fechando o frasco, e virando-a delicadamente, colocando o colar em seu pescoço. No mesmo segundo, ele ouviu notas clássicas saindo da sala dos espelhos, e assim ele riu baixo. Aquele piano era encantado, e parecia que tinha vida própria. Quando queria, tocava sua música, e quando acontecia, era práticamente um convite para dançar.

                      Rosier segurou a mão da namorada, e rapidamente puxou-a até a sala onde o piano branco ficava, tocando suas notas sozinho. -Sabe como funciona não sabe? Se ouviu a música, precisa dançar. E ele começou a dançar a música lenta com ela, seus olhos azuis brilhantes nunca deixando os dela. -Eu te amo, Melanie. Sabe disso, não sabe?

♛ ʀᴇᴍɪɴᴅ ᴍᴇ ᴛᴏ ғᴏʀɢᴇᴛ; ᴡɪᴛʜ ᴍᴇʟᴀɴɪᴇ ♛

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                                  Desde que saiu de casa e aparatou até a mansão Rosier. Desde que acordara aquela manhã. E talvez até desde que que o chamou de melhor amigo pela primeira vez, anos atrás, Melanie sabia qual seria o destino daquela relação. Amara seus pais em algum ponto de sua vida e agora estavam condenados eternamente. Amara Patrick e o matara. Amara Nico e ele fora assassinado por culpa dela. Amara Sophie, mas a menina já sequer falava mais consigo. Ethan era o último, o único que restava. Melanie era capaz de suportar qualquer coisa que a vida lhe desse como castigo por seus atos hediondos. Qualquer coisa, menos a morte dele. Sabia, porém, que a cada dia que ele passava ao seu lado, mais perto da concretização da sentença de morte dele eles chegavam. Precisava agir antes que fosse tarde demais, só não esperava que fosse tão difícil. Condenar os pais, matar Patt, despedir-se de Nico… tudo isso foi doloroso, mas afastar Ethan definitivamente? As outras dores sequer chegavam aos pés desse mero pensamento. Contudo, era o certo a fazer. Sua vida era cheia de erros, mas ele sempre seria um acerto.

                                  Já faziam anos que ela andava não apenas com sua varinha, mas também a varinha de Espinheiro Negro de um Comensal da Morte que residia em Azkaban. A varinha que iniciou aquele círculo vicioso de Magia Negra em sua vida aos meros nove anos. Era bem mais poderosa do que a sua convencional e seria necessária para fazer o que ela pretendia. Encarou a porta em sua frente por longos minutos antes de tocar a campainha. Foi recebida por um dos criados, que sorriu para ela, levando um revirar de olhos como resposta. Ethan sem dúvidas era o tipo de gente que nasceu para ser rico, ao contrário dela, que jamais se habituara com aquele tipo de coisa. ── Princesa? ── A Gray franziu o cenho para ele, sequer conseguindo evitar o sorriso com a aproximação alheia. ── You know better than everyone that I’m the wicked witch, love. ── Sussurrou contra os lábios dele após o selinho. Acompanhou-o até onde o jantar estava servido, sentindo um súbito calafrio e se perguntando quanto sangue frio tinha para conseguir fingir durante o jantar. ── I have something for you. ── Segurou uma das mãos dele, remexendo os dedos da mão livre enquanto um objeto flutuava sobre a sala. Tinha tamanho mediano e formato quadrado, coberto por uma capa. Melanie puxou o pano, revelando o quadro. ── Feliz aniversário, babe.

#eu e minha mania de colocar as falas em ingles. #desculpa começar isso #kkkkkkkkkk #melsgray #VC TA QUEBRANDO MEU CORAÇÃO

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WANTED CONNECTIONS: ETHAN ROSIER

♚ Super Rich Kids: Ethan sempre foi de família rica. Mesmo quando na família adotada. Em Hogwarts não fora diferente, e não demorou para ele se juntar com ( open ) e ( open ) formando um mini squad de riquinhos com ego inflado.

♚ Don’t give up on me: Por mais que ele faça as pessoas desistirem de tentar colocar a vida dele nos eixos, ( open ) continua insistindo nisso. Que ele pare de beber, que ele pare de fumar, que ele pare de se comportar como um adolescente...

♚ Cross me: Ethan é professor de transfiguração, e é claro que ele tem um alunx protegidx. ( @esquisitcna /CLOSED) sabe bem disso. Elx é bom na matéria, e isso faz com que o professor tenha uma certa empatia a mais.

♚ Gooey: Se tem uma coisa que Ethan não gosta, é de relacionamentos sérios. Ao menos nessa época de sua vida. Como ele está vivendo em uma adolescencia tardia, ele acaba frequentando festas e não sai de lá mal acompanhado. Foi numa situação como essa que encontrou ( open ). Começaram um tipo de relação colorida.

♚ Blame it on my youth: Ethan passou boa parte de sua juventude com Melanie. Quando ela apagou as memórias relacionadas a ela, pouca coisa ficou. ( Open ) fazia parte das memórias que sobraram, então quando ele percebeu que lhe faltavam as memórias, elx foi a primeira pessoa a qual Ethan foi atrás.

♚ I’m use to using you: Uma relação de interesse com ( open ). Os dois ficam juntos ou porque são ricos e querem ter status, ou por causa do trabalho, é discutivel. A questão é que, o relacionamento deles é puro interesse. Pode ter durado pouco e já acabado, ou ter começado ‘atualmente’ a pouco tempo.

♚ Monsters stuck in your head: ( Open ) vem tendo problemas para dormir por conta de algumas questões pessoais. Acaba contando para Ethan, que oferece ajuda com a situação. Ele então começa a usar a legiminência para ajudar a pessoa a entender e finalmente se livrar de seus traumas.

#wc

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Biografia: Ethan Garreth Rosier

DADOS BÁSICOS

Nome: Ethan Rosenfeld (Nome dado pelos pais adotivos) / Ethan Garreth Rosier (Nome dado pelos pais biológicos)

Idade: 25

Nascimento: 11/04

Formação: Hogwarts; Sonserina.

Profissão: Professor de Transfiguração em Hogwarts

Faceclaim: Dane Dehaan

Citação: Too many bottles of this wine we can’t pronounce. The maids come around too much. Parents ain’t around enough.

DADOS MÁGICOS

Status sanguíneo: Sangue puro.

Varinha: Cerejeira, corda de coração de dragão, vinte e cinco centímetros e inflexível.

Patrono: Gato

Amortentia: Torta de ameixa, sangue, e pasta de dente.

Espelho de Ojesed: Se sentir um Rosier. Ele vê sua família unida.

Bicho papão: Ser esquecido.

Dons: Legiminência

RESUMO

Ethan cresceu em uma família trouxa, mas descobriu ser adotado quando ainda era bebê. Aos desenove descobriu ser um Rosier sangue puro, e isso só contribuiu com o ego já inflado do rapaz. Hoje trabalha como professor em Hogwarts enquanto tenta lidar com alguns problemas com alcoól. A personalidade dele é um tanto extrovertida, principalmente durante os anos escolares. Hoje ele é um pouco mais fechado comparado a antes, mesmo assim, é o primeiro a aceitar uma festa.

HEADCANONS

Ethan nasceu em uma época complicada. O bebê corria perigo antes mesmo de nascer, porque seus pais estavam sendo perseguidos por comensais da morte, alegando que Felix era um traidor de sangue. Por isso, antes mesmo de ser desmamado, os seus pais biológicos lhe entregaram a uma família trouxa cujo o casal acabara de perder seu único filho logo ao nascimento. Ethan então cresceu achando ser nascido trouxa.

O menino não mostrou muitos sinais de magia até os oito anos, e por isso passou-se por trouxa boa parte do tempo. Quando enfim ele começou a fazer coisas estranhas, seus pais ainda o fizeram desacreditar no assunto, dizendo ser coisas de sua cabeça, e isso se levou mais alguns anos, até finalmente receber sua carta de Hogwarts. Ethan teve uma vida incrível e abundante com seus pais adotivos -que ele achava ser os biológicos, a essa altura. Eles eram ricos, e o menino tinha tudo o que queria, sempre, quando queria. Desde coisas materias até passeios e viagens. Mas nada foi comparado a quando ele pisou na plataforma 9 ¾.

Rosenfeld ficou maravilhado com tudo o que via; a magia estava presente em todo canto do lugar. Ele estava tão atonito, que mal percebera que a amiga que fizera na estação, não era lá de muitos amigos. O garoto foi selecionado para a sonserina, e em Hogwarts apenas extendeu seus habitos não tão saudáveis que levava em casa, assim como sua personalidade duvidosa. O sonserino era o típico ‘party owner’, era sociável, principalmente com as meninas, e era conhecido por dar as melhores festas, fosse no colégio, ou em sua casa nas férias. Não era difícil vê-lo flertando com mais uma garota na noite, enquanto rodopiava o seu cigarro entre os dedos.

Aos desessete anos, sua vida virou de cabeça para baixo completamente. As circunstâncias o levaram a descobrir que era adotado, e isso mexeu tanto com a estrutura familiar que tinha em casa, quanto com a relação amorosa que mantinha com Melanie Gray. De longe, esse foi o maior breakdown que Ethan teve, e sua vida voltou a desandar como nunca antes. Aumentou o nível de bebida ingerida, e mal tinha espaço para colocar os cigarros no bolso quando saía para suas caminhadas matinais.

Aos desenove, finalmente descobriu quem era seus pais biológicos e que surpresa foi saber que ele saíra de ‘nascido trouxa’ para ‘sangue puro e membro de uma das 28 famílias sagradas’. Fora um choque, mas no fundo, Ethan amara. Ele adorava a atenção e os holofotes que ser um Rosier o trazia, era como um bandaid cobrindo toda a carência que o garoto sentia de uma família de verdade. Os seus pais biológicos sempre tentavam comprar o garoto com presentes, e mal sabiam que isso só o fazia piorar mais em comportamento.  

O homem já crecido havia se tornado fútil e superficial, se importando com poucas pessoas na vida -era uma lista curta, com o nome de sua namorada no topo. Por anos a coisa que mais importara fora o seu namoro. Que irônia foi, quando ele percebeu que a coisa que havia o colocado nos eixos, iria o tirar deles. Aos vinte e três, Ethan teve Melanie apagada de sua memória por inteiro, fazendo-o perder o rumo de seus atos, e ter momentos de nostalgia, voltando a época de adolescente. Sua personalidade forte e infantil só piorara a situação.

Por fim, o menino não foi lá a maior perda de tempo. Conseguiu aprofundar seus estudos e se tornar o professor de Transfiguração da escola em que se formou, ficando extremamente orgulhoso de si mesmo por se tornar professor tão novo. Ao menos encontrá-ra um sentido novo para a vida que levava.

Os Rosier

PROGENITORES: Felix Rosier (54 anos, puro, disponível), Letha Godfrey (50 anos, puro, disponível)

SITUAÇÃO MARITAL: Casados

STATUS SANGUÍNEO: Puro

DONS: -

FILHOS: Ethan Garreth Rosier, 25 anos, indisponível

+ Wanted Connections

#bio #about

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♛ ʀᴇᴍɪɴᴅ ᴍᴇ ᴛᴏ ғᴏʀɢᴇᴛ; ᴡɪᴛʜ ᴍᴇʟᴀɴɪᴇ ♛

                        Ethan parou de tocar o piano de causa branco que ficava no meio da sala dos espelhos -uma sala sem janelas, com espelhos na parede, praticamente vazia, apenas com o seu piano e o violino de sua mãe. Seus olhos azuis claro foram para a porta, onde Ruby estava parada com uma bandeja de com três colheres. “Aqui, querido... Fiz três recheios para a torta. Para você escolher sim?” Ethan sorriu para a mulher mais velha que trabalhava na casa dos Rosier -uma das- e levantou-se do banquinho do piano, andando até ela. Provou os três sabores e por fim optou pelo de maça; o clássico trouxa que ele adorava, mesmo que na comunidade bruxa o grande favorito fosse a abóbora. Ele estava bastante acostumado a ter mordomos, mas não era porque agora era legitimamente o herdeiro dos Rosier, e sim porque antes mesmo disso, já tinha tudo o que o dinheiro podia comprar, incluindo mordomos para todos os lados. -O de maça está incrível, obrigado.

                       Assim que Ruby saiu do cômodo, ele ouviu a campainha de tom forte e elegante tocando na porta da frente, e ele sorriu de lado. Antes que pudesse abrir a porta, Theo, o outro mordomo, já o havia feito, então para Ethan restou lhe estender uma mão quando Melanie entrou na casa, beijando as costas de sua mão. Naquele dia os dois completavam quatro anos de namoro juntos, e Ethan havia preparado um jantar. Bem, os mordomos haviam preparado. Mas Ethan participara das escolhas em cada detalhe. -Você estpa linda, Princesa. Ele puxou-a pela cintura e lhe deu um selinho rápido, apontando para que entrasse na casa. Ele não precisou fazer muito esforço para te-la só para os dois. Os pais estavam em uma viagem a negócios a três dias, e parecia que iam demorar mais cinco, o que já era um costume. No segundo seguinte, estavam mesmo sozinhos. Os mordomos da casa eram bem bons em não ser notados. -Espero que goste de salmão e vinho.

@melsgray

#melsgray #p