Tumgik
Better not.
A noite vem, e com ela o medo, o frio, a dúvida. Não sei, sinto-me cada dia mais perdido, mais triste e mais insignificante, como se o nada fosse muito mais do que eu, e que eu existir é um mero acaso. Sinto-me como uma fagulha, forçando-se a manter acesa enquanto o resto de tudo me força a não existir. As vezes eu queria apenas um porque, um motivo, já que não nutro mais o desejo de semear os meus genes no mundo, fazer dos meus genes, um genito que faça de mim meu ódio. Infelizmente, ainda amo, ainda nutro esperança de ser amado, ainda desejo que alguém me ame, mas não acho que isso irá acontecer. Sei que no fim das contas, esse gostar, esse sentimento que pulsa atualmente em mim, logo se tornará outro motivo pra eu querer não existir. As vezes, morrer pode ser melhor.
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Retrospectiva 2018
Por mais que não seja um salto temporal, e sim um marco de rotação planetária ao redor de uma estrela, porém ainda sim, devo dizer que foi um ano e tanto. Como qualquer coisa, não foi nem de todo mal, tal qual, de todo o bom, começando já em janeiro com um Luiz destruído, desesperançoso, desanimado, acabado, enfim, sem a menor vontade de existir. Tive de novo algumas velhas amizades, antigos contatos, mas Deus, como eu me senti sozinho naqueles dois meses. Em março o inferno aconteceu, meu maior pesadelo se concretizou e eu fiquei sozinho, perdido e sem saber exatamente o que fazer. Recorri há tantas formas de tentar resolver isso, com tantas pessoas e de tantos jeitos como eu mal lembro hoje. Recorri ao Tinder, pessoas que sempre quis dar em cima mas nunca o fiz, saí para beber mais, conversei com muito mais gente, voltei a fazer o que eu mais gostava e a fazer o que eu mais amava do jeito que eu queria, mas nem assim, eu me sentia bem. Por fim, eu conheci tantas outras pessoas, algumas memoráveis, outras completamente esquecíveis. Me apaixonei perdidamente, e logo em seguida, quis arrancar meu coração já partido fora, desisti de tudo isso mais uma vez, e aceitei, que talvez devesse ficar um pouco mais sozinho. Consegui ir para São Paulo rever algumas das mais amadas e queridas pessoas por mim, ri, chorei, conversei, repensei, repensei uma segunda vez, e vim um cara diferente de forma ou outra, e na volta, tentei. Por fim, conheci uma pessoa especial, tivemos uma conexão quase mística, tantos nos gostos, nas piadas, no jeito, no riso, em tudo. Juntei toda minha esperança uma vez abandonada, sorri com um tímido sorriso para aquela oportunidade e a agarrei forte, achei ter achado uma pessoa incrível. Por fim, não foi, tentei, me esforcei, porém o pouco tempo foi aproveitado, foi um leve romance que me fez bem, o quanto eu talvez precisasse, mas ainda sim, não acho que tenha jeito pra coisa de amar. Ah, sobre amar, posso dizer que não levo jeito para mulheres, para uma companheira, para o cortejo, já que eu me reapaixonei. Reapaixonei por mim mesmo, por mais que eu tenha esse defeito imenso no quesito galante, me apaixonei por muitas pessoas, pela galera do 1 real, pelo pessoal da Saemi, pelos meus velhos amigos, pelos novos, pelas pessoas que mesmo a distância ainda sim acham que eu sou bom de alguma forma. Eu devo minha vida a vocês. Faltam no fim oito dias e meio para o fim desse ciclo matemático e astronômico que fora estipulado desta forma pelo homem. Neste ciclo, mudei muito, e agradeço muito por tudo o que aconteceu. Pois amo o Luiz de hoje.
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In this hole, that is me.
Na parte da minha quarta parte encontra-se a pior parte da minha existência. O oitavo do meu todo, o nada entre o tudo, a sombra que ofusca toda minha luz. A vontade de não existir enquanto existo. Não me encaixo nada e me sinto antiquado quanto até no inadequado. Sinto-me apenas incluso dentre o pior dos piores. Sinto que minha única atratividade, é como um querido amigo. Vejo o negativo e o positivo, os opostos do que tem e do que é, e sinto-me cego, por não ver graça em tudo que vêem de bom, e amar, tudo aquilo que é detestável. No fim, a parte da minha quarta parte é maior que o meu todo. Do meu oitavo, rege a infinidade negativa que é o meu verdadeiro eu.
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You've met a terible fate, didn't you?
Curioso como "n" coisas aconteceram como aconteceram talvez apenas para que, por um tempo tão pequeno quanto minha felicidade agora, eu te vi novamente. Fortaleci cada átomo de mim, para que sua existência fosse apenas uma mera casualidade, como se não importasse, como se não houvesse problema que houvesse vida em sua casca vazia. Porém não foi o suficiente . No fim o mínimo vislumbre de sua silhueta e lembrar de você fez me lembrar de tudo que mais odeio, de tudo que mais me magoa e me entristece, e quão venenosa sua vida é ao meu bem estar. Não é como se eu te amasse ainda, não, definitavente. Mas sim como eu lembrar de você, faz cada célula do meu corpo te odiar e odiar o fato de eu ainda estar vivo. Estou despedaçado, e toda a culpa é tua. Obrigado por me por a dúvida sobre a integridade humana, a dúvida sobre a eficácia dos princípios humanos, sobre a existência do amor, e quão doloroso é viver enquanto você vive. Por sua culpa, hoje jás em uma rasa cova em meu ser, a possibilidade de amar a alguém ou até a mim mesmo. Lamento profundamente, jamais serei capaz de esquecer, não sei nem se perdoar, pois o buraco que tenho, é tão profundo quanto as minhas descrenças de preenchê-lo um dia. Obrigado, por arruinar minha vida.
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A situation like this, should never exist
Saudoso sou quando me lembro do que não tenho, quando vejo o que não posso ter, quando sinto que é impossível eu conseguir; saudades tenho do mais sincero amor, e do mais doce carinho. Trago em minha memória mais lembranças talvez do que gostaria destas amáveis situações. Lembro-me de tantos momentos bons quanto não sei se é saudável lembrar, e deste saudoso sentimento, me vem a dúvida. Será que eu serei amado novamente? Tão pouco sou certo que anseia quanto de que serei amado novamente, tanta vontade tenho de estar no colo de alguém que me faça esquecer que existo, como acredito que não existe alguém assim. Desejo amar, anseio ser amado, porém já não acho mais possível.
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Blinded with chains
Naquele infinito Oblivio, no branco eterno, encontro-me novamente com a turva sorridente imagem de mim, e de minhas dúvidas ela me trás algumas respostas. "Desde que a existência do amor em mim, novamente floresceu do bulbo de uma dúvida, não sinto o desejo tão quanto o interesse em alguém, não desejo um corpo, uma alma, um sentimento por mim. Em meio a minha dor, jurei e desejei que dela se fizesse nada, e que nada eu sentisse, se da equação eu tivesse o mesmo resultado. Eu fui punido por meu próprio desejo?" O espectro em seu sorriso, sua voz tremida mesmo que dos dentes não houvesse movimento, disse diretamente em minha cabeça: "Se do concreto amor que teve, do pó apenas restou após a tragédia, e se da incessante dor fora irrigada tua alma, moldado ao teu desejo foi o teu coração. Das malditas lágrimas que escorreram por tua face como pedido de socorro, ou daquelas que precisavam escorrer mas te faltaram força, veio a você a tua resposta. Para que a cada batida daquela inútil quarta parte de seu despedaçado coração, não lhe causasse mais dor, blindei-o com correntes que apenas o tempo dissolveram com a ajuda de quem mereça que ele palpite. Enquanto isso, gaste seus pulsos, uma gentil parte ao amor a tua família, que abdicou e negou por tanto, uma parte aos teus amigos, que foram teu pilar de forma que não sucumbisse em profunda tristeza, e reservo uma terceira parte para que utilize como carinho aqueles que precisam ou façam por merecer, e das tuas gentis palavras brotem sorrisos quando for oportuno. Você está fadado a não amar ninguém desta maneira por um período que que até o próprio tempo desconhece."
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Sufoco por simplesmente existir, e baforeio o pouco que me resta de ar em meus pulmões, para que na inexistência eu me encontre, e me perca novamente. Boio em um infinito mar de ideias e pensamentos das quais nem todos são de límpida cor. E justo desses mais nebulosos e mais negros, as dúvidas, é que tiro meu tempo, meu sossego, e penso, raciocíno, e tento entender de onde vem e para onde me levarão. No fim, na inexistência, reflito nas águas turvas de minha dúvida sobre meu peso no mundo, sobre quanto peso tens o mundo em meus ombros, e quão insuficiente me sinto, para qualquer ser mundano. Inexisto, e lá, não há ninguém, e para ninguém preciso ser perfeito, preciso ser suficiente. E bem, da insuficiência que sinto ter em ser o que sou, já me basta eu mesmo. Não sei se outro alguém me lembrando de minha insignificância, ajudaria o ninguém que sou, se sentir como um alguém.
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Sufoco por simplesmente existir, e baforeio o pouco que me resta de ar em meus pulmões, para que na inexistência eu me encontre, e me perca novamente. Boio em um infinito mar de ideias e pensamentos das quais nem todos são de límpida cor. E justo desses mais nebulosos e mais negros, as dúvidas, é que tiro meu tempo, meu sossego, e penso, raciocíno, e tento entender de onde vem e para onde me levarão. No fim, na inexistência, reflito nas águas turvas de minha dúvida sobre meu peso no mundo, sobre quanto peso tens o mundo em meus ombros, e quão insuficiente me sinto, para qualquer ser mundano. Inexisto, e lá, não há ninguém, e para ninguém preciso ser perfeito, preciso ser suficiente. E bem, da insuficiência que sinto ter em ser o que sou, já me basta eu mesmo. Não sei se outro alguém me lembrando de minha insignificância, ajudaria o ninguém que sou, se sentir como um alguém.
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Hatebreed
 Pisco, e num instante a razão se consome. A perversidade pulsa em minhas veias como um líquido quente, enche meus pulmões e garganta quase que me obrigando a gritar, a gemer, a grunhir como um animal selvagem desprovido de inteligência, procurando qualquer alvo para dilacerar e destruir como alívio a um momento eterno, onde nada posso, refém do monstro que crio e que mantenho em silêncio sempre que posso. Abafo meus gritos com o meu ranger de dentes, e dos mais sórdidos e macabros pensamentos, os escondo um a um em uma amaldiçoada sombra de irracionalidade e de não pensar. No fim, a dualidade me persegue, e sinto-me dilacerado, querendo destruir e reconstruir, querendo gritar de fúria de chorar de raiva, de amaldiçoar e abençoar tudo ao mesmo tempo. Em minhas lutas, nenhum inimigo é mais forte do que minha própria irracionalidade.
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And All Hope is Gone
Do doce lírio da plena felicidade não me resta nada menos que vagas lembranças. Das lacunas abundantes no labirinto de minha alma, pouco preciso para que seja preenchida com constantes manchas negras de profundo desespero e vontade de abandonar a existência. Do vácuo eu vim, do nada fui semeado, e de lá sinto falta, pois do ameno não se cria a dor. A decepção constante quase não me afeta como outrora o fazia, de tudo que eu faço, a totalidade em fracasso sempre me volta quase que certa, e do pouco sucesso que as vezes obtenho sem grandes méritos, não me goteja orgulho. Infelizmente, não há ânimo. Durmo e acordo, e da humanidade a fé não possuo nem mais o pó, pois de tanto amar me recurso a acreditar que seria novamente amado, já que da dor do coração que não mais se reconstrói me vejo em um abandono de minha própria fé, de meu próprio desejo em ter uma companhia em quem minha vida transbordasse, porém de que espero? Do pouco que possuo mal daria para encher o já completo. Que da minha vida eu tome melhor conta, mais do que meu castigado coração eu já fiz, pois de minha longa passagem pelo além desejo uma caminhada vagarosa e punitiva pelo purgatório, e que a poética alma de Dante me acompanhe em minha redenção, pois da vida não sei se conseguirei tirar nem mesmo ânimo para continuar.
Tumblr media
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New times, New man
Vindo ao meu berço de desabafo com uma pequena chama, em uma vela da qual eu não faço a menor ideia de quão cumprida seja. Hoje ao contrário dos textos normais, vim trazer um pouco de luz, que na verdade tornou claro como dia aqueles dias ruins, e justificou toda a dor, como se fossem a edificação para que eu tivesse oque estou tendo da maneira que deveria. Um match, conversas seguidas de maneira natural e dinâmica, rápida, como se cada hora de contato fossem multiplicadas em anos de intimidade, até parecermos amigos de infância. Contra o desejo de muitos, o pedido para vê-la foi inevitável, o sim animado foi surpreendente, e assim aconteceu. Dia 27/07 às 19:00, em sua calça jeans, blusa azul coberta por outra blusa preta, porém como a mulher mais radiante que já vi, estava a responsável de dores de bochecha, e apneias contínuas pelas próximas horas. O nervosismo, as mãos trêmulas e molhadas de suor, as vezes que gaguejei todas se dissiparam rapidamente conforme o assunto deu seguimento. Por fim, sentados na sala de cinema, pouco após o começo do filme, junto ao tão citado “tchan”, perguntei a ela com um meio sorriso nervoso, após dezenas de “será?”: - Será que eu encontrei o meu “tchan”? Em um momento, o mundo se dividiu em dois. O tempo e o espaço pareceram se desconciliar, e mesmo com dezenas de sons diferentes por todos os lados, a sua voz, foi a única coisa que eu ouvi, doce, calma, junto a um meio sorriso convidativo: - Será? E foi aí, em meio a um eclipse, e a uma lua de sangue que o beijo aconteceu. O mundo não existia fora daquele momento, e daquele espaço, o ar me fugiu e cada célula do meu corpo borbulhou junta em excitação por aquele momento, tão breve e tão infinito ao mesmo tempo. Pouco após seu término, eu senti que era como se nada tivesse mudado, mas tudo estivesse completamente diferente. Pouco após o destino parece nos ter sorrido novamente com uma brincadeira dentro do nosso pretexto para nos encontrarmos. Uma fala peculiar, dizendo que “hoje em dia você consegue encontrar o seu tchan até mesmo pelo celular”, e quem diria? Mais beijos, cada vez melhores, mais intensos, mais acalorados e mais...temperados com algo que eu não quis confirmar, não quis me enganar na hora. O tempo se seguiu, até que ela teve que ir. Conversamos por pouco tempo noite a dentro, porém nas nossas primeiras palavras, eu descobri que eu quem quis me enganar, não aceitando a verdade.  Ela me ganhou, eu me apaixonei, e do seu delicado cultivo começou a nascer um fruto doce que não achei que provaria novamente.
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Poucas palavras, um abraço que aconteceu mais rápido doque eu possivelmente poderia esperar, porém tão demorado quando eu sempre esperei. No fim das contas, duas horas de passearam desde então, porém foram duas das melhores horas do ano. No fim, a justificativa para tudo se encontrou em um momento.
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Poucas palavras, um abraço que aconteceu mais rápido doque eu possivelmente poderia esperar, porém tão demorado quando eu sempre esperei. No fim das contas, duas horas de passearam desde então, porém foram duas das melhores horas do ano. No fim, a justificativa para tudo se encontrou em um momento.
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Meu inferno quem crio sou eu, porém a vida sempre dá um jeito de aumenta-lo, ou me ajudá-lo, de alguma forma. Engraçado como as vezes os momentos que parecem ter tudo para serem os melhores, terem tudo para serem inesquecíveis, e de fato o podem ser, porém nem sempre de boas maneiras. Do trágico faço essa noite, porém nem de todo o mal a tive. Ri, bebi, pulei e me diverti tanto quanto pude, porém, tudo que mais parecia certo tornou-se errado. No fim, levarei com carinho em minha memória enquanto nela o puder levar, aqueles mosh pits e daquela moça. Beleza exuberante nem de longe foi o fator, mas junto dela e outros homens, me senti tão vivo quanto poucas vezes antes. Mais uma noite se foi, onde todas as expectativas perderam contra as chances. Termino ainda sim satisfeito, pois do suor saíram as lágrimas que outrora sairiam nessa bendita semana. Fazer oque? Não gosto de positivismo, porém as vezes é o mais necessário.
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Your curse, your bless.
Sinto meu corpo entorpecido e caminhando como se sem rumo. Meus olhos embora abertos, enxergam apenas um branco amorfo sem fim, como se do nada eu tivesse vindo, e ao nada estivesse andando, sem um chão firme aos meus pés ou qualquer coisa em qualquer lugar. Ouço apenas minha respiração, e os constantes passos vazios e sem apoio finalmente começam a cessar enquanto ao meu rumo indefinido pareço chegar. Em minha frente, flutuando estava uma mancha negra, amorfa e irregular, vibrando como se um vento inexistente a afetasse por todos os lados ao mesmo tempo, e enfim, o silêncio quase angustiante foi quebrado por um sussurro grave:  - Sei que está se perguntando o que sou, mas como eu não saberia não é? As palavras sempre calmas e firmes, como se viessem de lugar algum, mas ao mesmo tempo estivessem sempre direcionadas em minha cabeça em um eco entorpecedor, prosseguiram espaçadas e leves: - Tenho tanto tempo quanto você já teve, e ainda terei o mesmo tempo que você terá, venho de onde você veio, e seguirei com você até aonde seu último cansado passo conseguir te levar. A sombra aos poucos foi se moldando palavra por palavra, e de molde parecia servir a mim. Uma forma quase que palpável começou a se formar, gerando algo familiar, a medida que um primeiro sorriso largo e um par de buracos se formaram na parte superior, até eu sentir uma imensa pressão de ser observado. - Enquanto sangue for bombeado pelo seu peito, e ar entrar em seus pulmões, eu estarei contigo, serei a fonte de muitas de coisas boas, porém também a fonte de muitas ruins. Trarei seu mais doce sonho e lembrança, porém também trarei a você seu pior pesadelo e trauma. Vim contigo em vida, e assim como você, não sei para onde irei em morte. Em suas últimas formações, a sombra finalmente se moldou em algo palpável, concreto, e principalmente, assustadoramente parecido comigo em seu exato contorno. Em um momento, uma fração de tempo, menor que qualquer uma possa ser divida, um riso chegou a minha mente, um toque em meus ombros, e um hálito frio em minhas orelhas, e logo, aquilo estava atrás de mim, complementando: - Meu nome é mente, espírito, alma, ou como achar melhor me nomear. Faça de mim, oque achar melhor ser feito, por que mais importante do qualquer outro, sou eu, ou melhor somos nós. No começo, no meio e até no fim, eu sou você. Dei um último suspiro, um frio em meu corpo todo, e a realidade voltando de uma vez só como um soco em meu pulmão. O ar voltou ao meu peito e levantei de uma vez como um soco. Foi apenas um sonho, porém foi mais lucido doque qualquer outra coisa que já vivi.
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Sometimes Life Is More Than Pain to Me
Eu me esforço, mas confesso que nem sempre é tão simples me manter bem. Em todos os graus de poder me sentir mal, estou hoje em um intermediário, uma tristeza leve, aquele sentimento leve de solidão e de abandono, mas são tão comuns atualmente, que confesso estarem se tornando orgânicas, quase partes de mim. Quanto mais tento não me enganar ou apostar fichas em jogos perdidos, mais isso parece tentador, como se ainda fosse algo dar certo e valer a aposta, mas esqueço que as coisas nunca são assim, elas só dão como deveriam ser. Visto-me de meu melhor e mais falso sorriso, minto a eu mesmo o melhor possível sobre estar bem e sigo em passos de tartaruga por entre momentos, entre sonhos, pesadelos e desejos frustrados. Cubro-me até os ombros de mentiras sobre estar tudo bem, mas de verdade, em meu rosto transparece não estar.
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Another One Text The Dust
Neste diário do contato reservado e mínimo, posso falar que graças ao meu jeito de ser, tenho tido melhores excepcionais. No fim das contas, evitei muitos problema ou momentos desconfortáveis com várias pessoas que poderiam vir a ocorrer, coisas que poderia ter feito de errado porém não o fiz, isto é, se viessem de fato a acontecer, não é? As vezes, apenas o fato de eu ter me limitado a não ter este espaço, para cometer tais erros já foi o suficiente para eu me sentir bem. Mudando levemente de assunto, fico feliz em estar só, pois não devo a ninguém a necessidade de ser algo que pareço não ser, e consequentemente não tenho ninguém para me trazer aquela clássica sensação de insuficiência, de ser muito pouco. Pouco me lembro de como é trocar palavras pretencioas com alguém atraente de sexo oposto, muito menos um contato malicioso, carregados de desejos ímpios e luxuriosos. Não sei mais qual é o sabor de um beijo carregado, um aperto forte ou como  todos os meus sentidos ficariam em uma transa. Oque sei hoje? Que aprendi um pouquinho melhor a lidar com a solidão novamente. Aprendi a jogar cartas com ela, tomar uma cerveja e bater um bom papo com ela. Aprendi que na escuridão da noite estou só, porém não estou triste, estou apenas só. Eu dou minhas rizadas sozinho, sofro sozinho, penso sozinho, porém isto tem um lado tão bom. Saber estar só, para depois aproveitar uma boa companhia, é o mesmo que tomar uma boa xicara de um café sem açucar. O amargor é doloroso no começo, porém quando você degustar algo doce em seguida, será muito mais proveitoso. Tal qual o contrário, se viver na base da doce companhia de outros, ter que beber um pouco da amargura da solidão será muito mais sofrido. Enfim, quanto mais vivo mais vejo que a base de tudo é o equilibrio, e aprender a equilibrar meus sentidos e sentimentos para ambas as situações será essencial.
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