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diegopaivauniverse · 7 years
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Voltei! Vou reorganizar meus textos e voltar a postar os contos. Preparem-se, pois agora é sério 
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diegopaivauniverse · 7 years
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diegopaivauniverse · 7 years
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Seu Amigo Guru - @seuamigoguru
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diegopaivauniverse · 7 years
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Ser Médium Um Filho de santo chegou para seu Babá e disse: - Pai, sei que sou o mais novo aqui, mas não estou aguentando... - Diga, meu filho, o que está havendo? Algum de seus irmãos lhe fez algo? - Não meu Pai, não me fizeram nada. Sou eu mesmo. Desde que aceitei esta missão e iniciei minha caminhada comecei a ter sonhos estanhamos, entro nos lugares e posso sentir a baixa vibração de alguns lugares, me sinto tão mal que logo saio, às vezes escuto vozes me "dizendo para não fazer certas coisas", e as giras....Ah! As giras... Pensei que fosse só vir, incorporar meus guias e pronto! Mas muitas das vezes tive de vir à casa dias antes, mesmo muito cansado do trabalho e depois das noites sem dormir estudando para a faculdade... Sempre sou o primeiro a chegar e o último a saír, esgotado após os trabalhos da casa. Não sei se posso suportar... - O Zelador de Santo, deu um sorriso de canto da boca e com afeto pôs a mão nos ombros de seu filho e disse: - Meus parabéns, meu filho. - Pelo o quê, meu pai. - Isso é ser Médium. - O rapaz ficou espantado ainda sem entender e seu Babá continuou: - Ser Médium não é só vir ao terreiro, incorporar, fumar, beber, dar risadas e ir embora, meu filho. Ser Médium não é também fazer de uma gira um espetáculo para que a assistência fique à assistir como a um teatro. Ser Médium é tudo isso que você disse e ainda muito mais, pois ainda há muitos degraus para você caminhar. Duas palavras que caminham juntas e tem milhares de situações agregadas à elas são "Médium" e "Caridade". Pois muitos dizem ser Médiuns, meu filho, mas poucos estão dispostas a fazer Caridade. Olhe agora em sua volta. Quantos de seus irmãos não vieram à este trabalho por preferirem ir ao aniversário do amigo distante, à festa noturna ou não vieram pelo simples fato de estar chovendo. Fazer caridade não é doar o resto de si, o que sobra do seu tempo, o que sobra da sua boa vontade, o que sobra, o que sobra.... Fazer caridade é se doar ao máximo pelo próximo, e com amor. Caridade é amor. E ser Médium é ser um instrumento desse amor. Eu tenho lhe observado, meu filho, eu vejo que és sempre o primeiro à chegar, o último à sair, vejo suas olheiras e seu semblante cansado quando aqui vem durante os dias da semana para os trabalhos extra, pois saiba que além destes olhos carnais, diversos outros olhos não carnais também estão vendo. E todos admiramos seu esforço e reconhecemos. Nada é por acaso, Deus em sua infinita sabedoria não dá à nenhum de nós nada mais pesado que nossos ombros não possam suportar. - O rapaz sorriu e então completou seu zelador de santo também sorrindo: - Como filho de Ogum que és, acho você entenderá perfeitamente quando digo que a espada para ser forjada e ter um ótimo desempenho em combate, antes tem que ser esquentada a altíssimas temperaturas e em seguida martelada, meu filho, e assim é não somente aqui, mas na vida. (Texto de autoria da Página "Salve a Malandragem", favor manter os respectivos Créditos) Texto de minha página no Face
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diegopaivauniverse · 7 years
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- Capítulo IV – Templos – Parte I
No dia e hora marcadas Miguel se dirigiu até o local indicado. Era um pouco longe e nesse dia o rapaz não sentia-se bem, sentia algum tipo de mal-estar, ou pressentimento não muito bom, mas como nunca foi de ligar para essas coisas, tomou banho, se arrumou e saiu. Chegando até o endereço escrito no cartão, notou uma casa humilde, de muro baixo, um corredor ao lado da casa levava à um outro terreno nos fundos, já no corredor podia ouvir alguns cânticos e palmas sendo batidas. O terreno era de terra batida em formato circular, ao fundo haviam algumas portas fechadas, de madeira, como que houvessem alguns quartos ali. Haviam umas dez cadeiras de material plástico arrumadas em fileiras, cadeiras as quais já estavam todas ocupadas, e ainda haviam um amontoado de pessoas atras das cadeiras e dos lados, onde haviam espaços sobrando. O local era humilde e de não muito fácil acesso, mas parecia atrair bastante pessoas até lá. À frente dessas pessoas haviam outras, de pé, vestindo roupas brancas, na direção dessas pessoas de pé, ao fundo haviam prateleiras com diversos santos como Jesus Cristo, São Jorge, São Sebastião, São Gerônimo, Santa Bárbara, entre outros santos e outras imagens que Miguel desconhecia, imagens de índios, de crianças, muitos outros. Após vários cânticos serem entoados. Um senhor de meia idade se aproximou do público e disse: - Boa noite, muito obrigado pela presença de todos. Muito obrigado aqueles que sempre estão aqui conosco e muito obrigado aqueles que aqui estão vindo pela primeira vez. Sabemos que não é muito fácil chegar até aqui, mas se perseveraram é porque realmente querem estar aqui. A Gira de hoje, como havíamos comunicado em nosso último encontro, será de Pretos-Velhos. Então vamos deixar logo esses velhinhos virem e deixarem esse Axé com vocês – Falou com ternura ao final do discurso de abertura o senhor que parecia ser o dirigente da casa. Miguel assistia a tudo sem entender ao certo o que se passava. Vieram mais cânticos e palmas, alguns pequenos banquinhos de madeira foram colocados no centro do terreno e logo em seguida, as pessoas de Branco ali presentes começaram a balançarem – se é alguns a emitir alguns sons. Em seguida começam todos a se comportarem como idoso, alguns andavam curvados, outros com bengalas, Miguel observava a tudo aquilo com no mínimo, curiosidade. Após algum tempo assim que algumas das pessoas de Branco que não estavam sentadas nos banquinhos vieram até as demais pessoas que assistiam a tudo aquilo e anunciaram que começariam os “passes” e “consultas”, Miguel nem sabia se queria um ou outro, só queria respostas para os seus recentes problemas. Foi então que uma dessas pessoas da casa foi até Miguel que estava em pé lá no fundo, entre as tantas pessoas ali presentes. O rapaz surpreendeu-se por ter sido “encontrado” ali em meio a tanta gente, e em seguida foi levado até o senhor que outrora havia falado ao público, estava ele sentado em um simples banquinho de madeira, fumando um simples cachimbo, com uma bengala ao seu lado direito. - Hehehe... venha meu filho, não tenha medo – disse o senhor parecendo Ainda mais venho no modo como se comportava. O rapaz sentou-se também em um banquinho que foi-lhe entregue e nem precisou abrir a boca: - Filho, eu sou o pai Joaquim de Angola e vou dentro do que me for permitido lhe esclarecer suas dúvidas. Vamos iluminar essa cabeça cheia de dúvidas, cheia de nuvens nebulosas... E sim, sou um espírito. Venho no corpo desse rapaz para praticar a caridade e ajudar as pessoas. Isso que você está vendo aqui chama-se incorporação. E todos aqui são chamados Médiuns. Existem diversos porquês desse nome, mas podemos dizer que eles, e você, são mediadores do plano espiritual, então assim chamados, Médiuns. Os Médiuns, assim como as demais pessoas, possuem missões e nenhuma é igual a outra, meu filho. Caminhos podem até se cruzar, mas jamais serão iguais. – O rapaz olhava atentamente ao o que lhe era falado e pai Joaquim continuou – você, meu filho, é o espírito mais antigo aqui presente dentre todas essas pessoas, mais antigo até que o véio aqui. Hehehe! Você já esteve em muitos lugares, muitas missões, mas esta de agora, filho, esta é a mais difícil. – Miguel arregalou os olhos, assustado, mas Ainda haviam dúvidas, tudo ficou bem claro até então, mas o jovem ainda digeria toda aquela informação mas para ele que nunca teve contato se quer com religião alguma, e se tudo aquilo não passasse de um grande teatro? Foi ai que pai Joaquim riu pegou as mãos do rapaz e disse: - O véio aqui disse que iria clarear sua cabeça com tudo o que lhe fosse permitido saber, não disse? – Nesse instante ocorreu algo como se o mundo piscasse por um segundo e quando Miguel olhou a sua volta percebeu semelhança no ambiente, no entanto tudo era maior, muito maior. As portas dos quartos que haviam nos fundos eram mais bonitas, com entalhes por toda a sua estrutura, símbolos diferentes também estavam gravados em cada porta. Miguel viu também muita gente circulando de um lado para outro. Pessoas com vestimentas distintas umas das outras como se viessem de várias partes do mundo. Muita gente também de roupas claras pareciam atender outras pessoas em um espaço reservado próximo à porta de entrada. Tudo era tão grande, tudo era tão claro ao mesmo tempo que Miguel se assustou. Sem saber o que fazer, então escutou ao seu lado: - Hehehe... É, filho, as coisas são um pouco diferente do lado de cá não é? - O que... o que está acontecendo? - calma... isso é o que vocês chamam de “viajem astral”. Resumindo: o véio te tirou do corpo para te mostrar que tudo que o véio fala é verdade. – Miguel olhava aquela figura mais baixa que ele, levemente curvado apoiando-se em sua bengala, claramente possuía uma idade avançada, negro, com cabelos e uma rala barba branca assim como seus cabelos. Vestia uma calça branca e camisa da mesma cor ambos pareciam até serem um pouco mais largos do que deveriam ser. Pela cintura uma corda segurava suas calças. Em seu pescoço, alguns colares coloridos vibrantes pareciam brilhar. Então o Velho continuou: - Foi parecido com isso não foi? Que você passou a pouco tempo? A sensação... sua visão, seu olfato, seus sentidos estavam assim não estavam, filho? – O rapaz balançou a cabeça positivamente. Só agora o rapaz começou a perceber a diferença de estar “em terra” e estar “projetado” em outro plano. - vamos andando, filho Ainda posso lhe ensinar mais um pouco. Este espaço aqui é o Templo que você estava antes. Mais... evoluído aqui pois ele existe muito antes de existir aquele lá na terra. Os trabalhos são sempre iniciados aqui no Astral para depois serem iniciados no seu plano. Você pode ver que há muita semelhança, o que precisou ser melhorado com o tempo, assim foi feito conforme também a casa conquistou seu merecimento de cada melhoria. Algumas coisas permaneceram iguais pois aqui não se faz importante coisas que agradam os olhos, como na terra, mas sim o que agradam nosso espírito e o dos que aqui buscam socorro. – os dois caminharam um pouco pela grande espaço da casa e de repente como se tudo piscasse outra vez, Miguel se viu na casa em que estava antes. Na Terra, agora então parecia bem menor do que antes, e muito mais lotada, por Miguel ainda não ter retornado à seu corpo, caminhando com o velhinho o rapaz pode perceber como que uma junção das pessoas que viu no Astral e as que havia visto na terra. - Ali é como o que vocês chamam de posto médico. As pessoas entram pela porta com a permissão de nossos guardiões e já estão sendo tratados em seus lugares mesmo. Outros, espíritos que buscam ajuda, já estão desencarnados, ou mortos como dizem no seu plano, muitas vezes acompanham os vivos até aqui em busca de socorro, estes são levados para aquele espaço ali para serem tratados. – Disse o senhor apontando para um canto próximo à porta de entrada. Caminhando com o jovem até onde estavam antes, conseguiam ver ambos sentados, de mãos dadas ainda no mesmo lugar de antes. -Vamos retornar agora, tenho muito mais a lhe dizer, filho, mas por enquanto é bom que só saiba até aqui. Sua mediunidade é bem diferente, seu trabalho e missão também. Você vai aprender bastante em breve. – E então Miguel viu-se sentado novamente no banquinho e o Vovô se despediu dizendo que voltariam a se falar em breve. Passou mais um tempo, mais alguns cânticos e Miguel voltou para casa. Agora sabia que tudo que estava lhe acontecendo por mais irreal que parecesse, era verdade. Existe não apenas um mundo, mas um universo que não podemos ver, está a todo instante em contato conosco e nós nem fazemos ideia. [Em breve Parte 2 deste capítulo]
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diegopaivauniverse · 7 years
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Novo capítulo do Conto
Amanhã posto novo capítulo do conto O MÉDIUM. E em breve novos contos avulsos
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diegopaivauniverse · 7 years
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#umbanda #umbandasaber #Axe #boatarde
- Laroye 💢
(em Vila Maria)
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diegopaivauniverse · 7 years
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diegopaivauniverse · 7 years
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O Médium - Capítulo III - Quem é Miguel?
Miguel era filho de pais separados, sua mãe era advogada, trabalhava muito em dois lugares, seu escritório de advocacia e prestava consultoria jurídica para uma famosa empresa de automóveis, então ficava pouco tempo em casa e vivia viajando. Seu filho com o tempo acabou aprendendo a se virar sozinho. Só que diante dos últimos acontecimentos em sua vida, ele mesmo achava não estar muito bem da cabeça. Procurou um médico: - Então doutor, foi tudo isso que lhe contei. - disse Miguel em consulta médica. - E você tem certeza que não se tratava de um sonho? Você não estava dormindo? - Indagou o médico. - Não! Eu como eu disse, senti tudo, até o vento em minha pele! Foi real, doutor. - E você não faz uso mesmo de nenhum entorpecente? olha que na sua idade.... - Não doutor! Já disse que não! - interrompeu já se irritando, o jovem Miguel. - Bom, nesse caso, eu como clínico terei de lhe encaminhar à psiquiatria, sinceramente esses sonhos.... devaneios... precisam ser vistos por um especialista. Irei lhe passar alguns exames também. - E assim foi feito. Passados alguns dias, o aflito rapaz já havia feito os exames solicitados e os levou à psiquiatra, uma médica alta, loira de ombros largos, já com seus quarenta e tantos. Mas com o corpo aparentemente cultivado em algumas horas de academia diariamente. - Olhando os seus exames, até os neurológicos não vejo nada errado, Miguel. Pelo contrário, vc me parece perfeitamente bem e saudável. Conte-me tudo o que houve, por favor? O que são esses seus "sonhos acordado"? É assim que você chama esses seus episódios digamos... diferentes em sua vida? - Disse a especialista. E Miguel começou a contar seus últimos acontecimentos que fugiram totalmente à sua vida normal. Já no início de seu relato, notou que a moça franzia a testa, passaram-se mais uns minutos e ela pensativa e pacientemente ouvia toda a história narrada pelo jovem. Após ouvir atentamente todo o seu relato ela fez diversas anotações dentre elas anotou um endereço em um de seus cartões e disse: - Olha.. sinto muito, mas não posso lhe ajudar? - Como não? - você está visivelmente abalado com o ocorrido, o que não é para menos, no entanto sugiro que você esteja presente neste local que lhe dei o endereço, neste horário. - É algum hospital essa... "tenda Espirita"... - É um centro espírita. Eu mesma sou espírita, este do endereço não é o que frequento, mas é um o qual presto um trabalho em conjunto. - Trabalho em conjunto? - Sim, grande parte dos desequilíbrios emocionais, de comportamento e até insanidade tem ligação espiritual. Não lhe direi todos, não. Mas muitos casos com fundo espiritual evoluem para uma insanidade mental, inclusive esse episódio seu, Miguel. Se você colocar na sua cabeça que trata-se de uma "maluquice sua" amanhã você pode estar de fato "maluco". Mostre esse meu cartão à eles, e também me ligue caso precise de algo ou aconteça novamente, ok? - E Miguel saiu não confuso, mas com uma grande interrogação em sua cabeça. O que para ele a um tempo atras tinha explicação agora simplesmente "não tem". Para ele, que nunca ligou para religião, ou indo mais além, nunca nem se quer procurou entender sobre alguns "porquês da vida e da morte" agora era como se estivesse descido em outro planeta.
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diegopaivauniverse · 7 years
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Sua benção, pai. 🙏���
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diegopaivauniverse · 7 years
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diegopaivauniverse · 7 years
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Salve Iemanjá !!! “Iemanjá, você é o meu tesouro Sua coroa é de conchas Seu poder vale ouro Oh, canta, Mãe Sereia Oh, canta, Sereia Pescador quando ouvir Vai se encantar…”  
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diegopaivauniverse · 7 years
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#umbanda #umbandasaber #Odoyá
Iemanjá mãe de todos Amor de Iemanjá um amor que não sai dos nossos corações. Tu és minha compreensão, O sol que resplandece o meu dia. Tu és a razão do meu viver, És muito mais do que eu possa te dizer…O seu sorriso minha mãe é a minha inspiração; é lindo e perfeito não tem nenhum defeito! Teu olhar minha mãe,me guia na escuridão só ele pode fazer brilhar o meu chão!Para me despedir eu digo Iemanjá vou te louvar e pedir para voce me abençoar.E são esses dias que me animam! #odoya #iemanja
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diegopaivauniverse · 7 years
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O Médium - Capítulo II - Entre Dois Mundos
Miguel acordou tarde… sentia-se como se com uma ressaca muito forte. Perdeu a hora para a faculdade, levantou com uma certa dificuldade, mal lembrava-se de como conseguiu chegar em casa. Como de costume, pegou seu celular enquanto caminhava para a cozinha, dezenas de mensagens e “WhatsApps” de amigos deus saltavam na tela de seu aparelho telefônico. Enquanto respondia algumas sua campainha tocou. Era uma encomenda sem remetente. Miguel, sem entender nada assinou, fechou a porta, mas deixou o pacote em cima de seu sofá e foi preparar algo para comer. Ligou a TV enquanto preparava alguns ovos mexidos, de repente o programa da TV parou de ser transmitido, a tela toda branca da TV deixou o rapaz intrigado, nunca havia visto isso, não fazia um ruído se quer, o aparelho. Miguel se aproximou, verificou os cabos da televisão, quando repentinamente a tela mudou de cor, toda preta apareceram letras brancas com os dizeres: “não abra a caixa”. Imediatamente Miguel olhou para o embrulho que acabara de receber e assustado deu um salto para trás. E foi como se estivesse acordado de um sonho, o rapaz estava na cozinha, Ainda, seus ovos mexidos a sua frente, no fogão, já queimando, olhou para a TV e tudo estava normal. “O que está acontecendo? Agora sou de dormir em pé? Será que me deram alguma droga ontem?”. Pensou o rapaz, confuso. Olhou para a encomenda e lá estava o embrulho, no mesmo lugar, em seu sofá. Intrigado, Miguel foi até o embrulho e resolveu abrir logo aquilo, dentro da caixa entregue havia um pequeno baú, pintura e aparência rústica, madeira maciça, do tipo que dificilmente encontra-se nos dias de hoje. O rapaz abriu o pequeno baú. Ao abrir sentiu-se intrigado e decepcionado, ao ver que dentro, apesar de belamente ser forrado com seda vermelha, havia uma pena. Apenas uma grande pena Branca com tons acinzentados. - Mas perderam tempo em me mandar quinquilharia? O baú é mais interessante do que o que tem dentro! - resmungou Miguel. O dia passou, e de tarde Miguel, Ainda sentindo-se cansado resolveu dormir um pouco, deitou-se no sofá assistindo TV, ainda sonolento, e ainda indignado com o presente que recebera, abriu o pequeno baú que estava jogado no sofá desde cedo, pegou a pena e ficou a pensar, de onde pode ter vindo aquilo, pegou no sono. O rapaz abriu os olhos e estava em um lugar completamente desconhecido, escuro, parecia uma imensa rua iluminada apenas pela lua, grande no céu. Miguel andou a esmo sem saber o que fazer quando viu uma imensa construção, semelhante à um prédio com uma também grande porta dupla, de madeira. A porta se abriu e uma garota, morena, linda vestindo apenas algo semelhante à uma calcinha, sutiã e uma capa com capuz sai de dentro, apontou para o curioso que se aproximava e disse: - Você que procura ajuda. Poderá entrar e buscá-la aqui. - Mas… onde estou? - Miguel entrou. Enquanto acompanhava a moça que nada dizia, o rapaz se assustava com a quantidade de cômodos pessoas e aparentemente bebida alcoólica do lugar. Em alguns cômodos aconteciam orgias às claras sem nenhum pudor. Ele perguntava diversas vezes onde estava e como chegará até lá mas a menina se distanciava do rapaz fazendo ir atras dela mais e mais. Entraram em um grande salão escuro, com velas acesas para iluminar um pouco mais aquele largo espaço. Algumas pessoas saíram do fundo do salão, onde era mais escuro, ao centro, um se destacava-se. - Então é você o que caminha entre os dois lados? - Disse a figura central com uma voz estridente e rouca - Não sei do que você está falando, nem sei onde vim parar. - Respondeu Miguel. O homem se aproximou Ainda mais, vestia uma túnica longa e de cor escura, também encapuzado, não permitia ver seu rosto. - Então você ainda não foi preparado…. Interessante…. - Nesse momento uma explosão pôde ser ouvida que balançou todo o lugar. - Não! Aqui não! - Gritou o homem, com todos os outros se espalhando apressadamente pelo lugar. Mais uma explosão, um feixe de luz entrou derrubando a porta! A menina que atraíra Miguel até ali ficou atônita sem sabe o que fazer ao ver entrando vagarosamente um homem alto, forte, com roupas de couro, fumando um cigarro calmamente. O homem foi até a menina e disse: - Você, ser mentiroso, se vale dos seus disfarces para captar os espíritos desavisados. Para vc acaba aqui - A menina tentou correr mas o homem lançou o que parecia ser um chicote no pescoço da menina que caiu de joelhos, mudando sua forma, Como um camaleão ela começou a parecer uma pessoa bem mais velha e com metade do corpo queimado. A tão bela jovem de antes já não era a mesma pessoa. Em seguida outros homens vestidos iguais entraram e seguraram a moça que estava ao chão. Diante disso, sem saber o que estava havendo, Miguel correu, entrou por corredores e mais corredores sem saber onde chegaria, quando percebeu que haviam homens correndo em sua direção, começou a entrar em mais corredores, na tentativa de despista-los, foi quando sem querer entrou em um corredor sem saída, com seus perseguidores em sua cola, sem saber o que fazer, levou as mãos à cabeça, quando de repente algumas inscrições e um círculo começaram a aparecer como ae acesos na parede à sua frente, as inscrições emitiam uma luz vermelha intensa, quando uma outra luz branca-amarelada também saiu do desenho e absurdamente metade do corpo de um homem, puxou Miguel para dentro da luz e ambos sumiram. A luz permaneceu os homens que seguiram Miguel adentraram-na ferozmente e saíram em um lugar no qual Ainda era noite, mas tudo estava tão mais claro, que os homens sentiram-se vulneráveis, cegos e fracos, parados ali imóveis foram cercados por sete outros homens vestindo capas vermelhas. Miguel viu-se em seu próprio quarto, ao seu lado estava o homem alto e forte que o ajudara na noite anterior, de capa longa. - Hahahaha! Rapaz, cuidado com o que andas brincando. Você faz o que poucos já fizeram. Você pode caminhar entre os mundos. E hoje vc está entre dois deles. Existem pessoas querendo seu dom, te negativam e quando você viaja, cai nas garras deles. - O quê? Não estou entendendo nada! O que está acontecen… - O homem estalou os dedos próximo ao rosto do rapaz e ele acordou dando um salto do sofá. “O que está acontecendo comigo?” Pensava desesperado Miguel.
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diegopaivauniverse · 7 years
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diegopaivauniverse · 7 years
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#umbanda #umbandasaber #Axé
🔱Estava perto de você Quando você sofreu. 🔱Estava perto de você Quando você chorou. 🔱Estava perto de voce Quando enxugou suas lágrimas. 🔱Estava perto de você Quando se levantou. 🔱Eu sou tranca ruas e estarei sempre perto de voce.
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diegopaivauniverse · 7 years
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O Médium
- Capítulo I - E Começa a caminhada Miguel, tem 19 anos. Um rapaz franzino, um rapaz comum, gostava de sair para baladas, perdia horas jogando vídeo game em torneios que organizava com seus amigos, sempre esteve entre os populares de seu colégio. Mas o rapaz escondia algo de todos, de certa forma até de si mesmo quando dizia que tudo o que via, percebia e escutava ao seu redor não passava de peças pregadas por sua mente. Mas não eram. Em uma sexta-feira, dessas que parecem estarem tudo dentro da normalidade e monotonia, Miguel saiu com alguns amigos para o Centro do Rio de Janeiro. Para o show de uma banda no Circo-Voador. As horas passaram e os rapazes bebiam, quando a banda principal entrou no palco Miguel nem ao menos percebeu de tão bêbado que estava, em meio às pessoas agitadas pulando e cantando, uma garota com roupas escuras e rasgadas se aproximou do rapaz embriagado e discretamente o retirou de perto de seus amigos, puxando-o pela mão, embora estranha a garota era bonita, loira, de olhos claros e corpo muito bem desenhado por entre o vestido maltrapilho. Quando Miguel percebeu estava na rua de trás do local do evento, do lado de fora. - Oi... É... Como vim parar aqui? - Só relaxa, gato e vamos curtir a noite. - dizia a menina com uma voz sexy enquanto suas mãos percorriam o corpo do rapaz. Que acabou por se render à tentação e se entregou ao momento. Em meio à situação uma voz foi ouvida próximo aos ouvidos dos dois: - Perdeu! Passa a porra toda, agora! - Miguel assustado tirou seu relógio, celular e carteira e passou ao assaltante que mesmo assim pediu mais, queria chaves de carro, só que Miguel não tinha carro. O bandido irritado tirou de suas costas um punhal que brilhava com a pouca iluminação do local. - Vai morrer, playboy. - Após essas palavras Miguel fechou os olhos e só escutou um barulho abafado seguido de um grito da garota. Ao abrir os olhos viu um homem negro, alto, vestido com um terno branco, chapéu estilo Panamá, com uma fita vermelha. No pescoço um largo cordão de ouro reluzia com uma grande medalha de São Jorge, na mão alguns anéis dourados também se destacavam na pele negra do homem, que risonho olhou para Miguel e piscou um dos olhos, como se o conhecesse. O ladrão, sentado no chão, com os olhos arregalados não esperava a pancada que levou. Mas começou a se levantar. - Se eu fosse você, ficaria onde está e deixaria meus amigos te levarem para aprender a se comportar. - Mas o bandido enquanto se levantava assobiou e começaram a surgir outros homens de vários lugares, como se estivessem em todo o lugar onde houvesse sombra, à espreita, observando o que acontecia. Eram muitos. Miguel assustado não sabia o que fazer, então o homem de terno branco pôs a mão em seu ombro e disse: - Vai naquela direção, passando por baixo dos arcos (da Lapa) e seguindo até a terceira encruzilhada que você estará seguro. - Está louco? Você vai ficar aqui sozinho? Mas como... - Malandro não anda sozinho, menino, o que vai acontecer aqui você ainda não pode ver, agora vai! - interrompeu o homem sorrindo como se fosse tudo apenas uma diversão, e Miguel obedeceu, saindo correndo na direção indicada, sem contar encruzilhadas ou se quer entender o que o homem queria dizer com isso. Ao passar por baixo dos arcos olhou para trás e ainda pode ver os homens estranhos se aproximando do que estava de terno branco e este parado, havia ficado, no mesmo lugar. Enquanto corria, Miguel tinha a sensação de estar sendo seguido, embora olhasse para trás e não conseguisse ver nada. Observou também que a partir do momento em que o homem tocou seu ombro, já não estava mais bêbado. Após vários metros percorridos esbarrou em algo tão sólido quanto um muro, que o fez se desequilibrar e cair sentado. Ao olhar para cima sem entender o que havia ocorrido, viu um homem negro muito alto, com seus dois metros de altura, muito bem alinhado com um terno preto e sobretudo também preto, com o fundo do mesmo, sendo de um tecido vermelho. Ele se divertia às gargalhadas do embaraço do menino. Miguel se levantou, ainda assustado com tudo o que acontecera, pediu desculpas e ameaçou correr novamente, quando ouviu a voz grave do homem que estava ao seu lado: - Aonde vai, garoto? Não cansou de correr como um cabrito assustado? - Eles... Eles... Estão atrás de mim e... - Respira, menino. Os que te seguiram, eu os Tranquei a três encruzas atrás - Disse apontando na direção onde estariam presos os seres que seguiam Miguel e continuou: - Eu sou caminho. As encruzilhadas são meu campo de atuação, embora eu atue em qualquer lugar, porque sou abusado, mesmo! Hahahahahha! Miguel nada entendia. Então o homem pegou o rapaz pelo braço e o levou até o meio fio da calçada: - Aguarde, garoto, virá um táxi e você irá embarcar neste carro. - Mas... Nem tenho dinheiro. - Respondeu o Miguel e o homem deu um largo sorriso, nesse momento um táxi veio se aproximando e parou, o garoto olhou para o carro e nesse momento ouviu a voz do estranho e alinhado homem dizer: - Olhe em seu bolso esquerdo. - Miguel colocou a mão no bolso e encontrou uma nota de cinquenta reais. Olhou para trás e não viu mais ninguém. Preferiu entrar no carro e sair o quanto antes dali, a noite já havia sido estranha de mais.
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