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dan-relax-blog · 8 years
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Poodle
Conheça a raça de cachorro Poodle, características da raça, temperamento e comportamento.
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
- Existem três tipos de poodle, classificados de acordo com o tamanho: Gigante (de 45 a 60 cm de altura da cernelha*), Médio (35 a 45 cm), Miniatura (27 a 35 cm da cernelha) e o Toy (menos de 27 cm da cernelha).
- As cores mais comuns desta raça são: preta, branca, marrom e cinza. Vale a pena ressaltar que a pelagem dos poodles vai mudando de cor conforme o cão vai crescendo. A cor final demora cerca de dois anos para estar definida.
- Possuem pelos encaracolados, crespos e macios.
- A cor dos olhos dos poodles pode ser preta, âmbar escuro ou marrom.
- O focinho do poodle tem o formato retangular. Este cão apresenta um ótimo olfato.
COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO:
- Os poodles são bem brincalhões, felizes e inteligentes.
- Possuem agilidade nas atividades físicas.
- Embora sejam mimados por muitos donos, costumam apresentar comportamento obediente.
- Adaptam-se muito bem em ambientes pequenos como, por exemplo, apartamentos.
- Não necessitam de grande quantidade de atividade física.
- São carinhosos com o dono e pessoas conhecidas.
- Possuem o instinto de caça, podendo perseguir roedores, pássaros e outros animais de porte pequeno.
- Gostam e necessitam muito de companhia, principalmente do dono. Portanto, são ótimos como cães de companhia.
- São extremamente criativos em suas atitudes.
- Aprendem com facilidade.
CURIOSIDADES
- No passado, os poodles foram muito usados em apresentações de circo e também em brincadeiras de caçadas.
- Em algumas regiões da Europa, os poodles são usados para encontrar trufas.
- Foi a partir do final do século XVIII que este cão deixou de ser de caça para ser de estimação.
* cernelha: ponto mais alto do ombro do cachorro, antes do pescoço. A altura dos cães é medida da cernelha até o chão.
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dan-relax-blog · 8 years
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O menor e o maior gato do mundo
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Quão grande é o maior gato do mundo? E o menor?
Recordes existem para serem quebrados. É o que muitos dizem e com o livro dos recordes, o Guinness Book, sendo lançado todo ano, são milhares de recordes quebrados em poucos meses. Contudo, existem alguns recordes que são tão absurdos que permanecem durante alguns anos com a mesma pessoa ou animal. Esse é o caso do maior gato do mundo.
Em 2009 foi a primeira vez que Magic Scarlett foi parar no livro dos recordes como gato mais alto do mundo, com 41 cm medidos dos ombros até suas patas. Um ano depois, ela quebrou o próprio recorde, medindo cerca de 46 cm. No mesmo ano ela aumentou a lista de recordes, se tornando o maior gato do mundo com 108, 51 cm de comprimento e se tornou o primeiro animal a ter dois recordes.
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E se já não bastasse o tamanho fora do comum, a raça de Magic, Savannah F1 é conhecida mundialmente por sua semelhança com os felinos selvagens.
Além de o tamanho e os títulos de maior gata do mundo, Magic também é muito semelhante com alguns dos felinos mais perigosos e rápidos do mundo. Dormir e acordar com ela não deve ser fácil, se confundindo o tempo todo e achando que corre risco de vida, até ela miar para o dono e pedir carinho ou comida.
Depois de Magic, veio Stewie, que também teve o recorde de maior gato doméstico do mundo. Ele, que tinha oito anos quando faleceu no fim de 2012, chegou a medir 1,23 metros da ponta do nariz até o fim da cauda. Vivendo com sua dona Robin Hendrickson na cidade de Reno, nos Estados Unidos, Stewie tinha câncer no olho direito, fez o tratamento com quimioterapia, mas não resistiu e faleceu em setembro de 2012.
O menor gato do mundo!
Assim como os seres humanos, os animais também possuem chances de sofrer anomalias durante o processo de gestação e, com isso, podem aparecer com inúmeras características diferentes, sendo, uma delas, quando o animal ou pessoa nascem com estatura não tão elevada. É isso que aconteceu com Fizz Girl, detentora do recorde de menor gato do mundo.
Fizz Girl tem apenas dois anos, mora com a dona Tiffani em San Diego, Califórnia, e é considerada uma das mais importantes gatas da raça (já que agora tem um recorde para si de menor gata do mundo) conhecida como Munchkin, que tem como principal característica suas pernas curtas, resultado de uma mutação genética.
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A raça é considerada nova, foi criada em 1980, mas só foi reconhecida pela Associação Internacional de Gatos em 1995, sob muitas discussões e preocupações com possíveis problemas de saúde ou até mesmo problemas de mobilidade por causa de suas pernas, que são realmente muito pequenas.
Por enquanto, Fizz Girl é considerada a dona das quatro menores patas disponíveis no mundo dos Munchkin e dos gatos com 15 centímetros do chão até seus ombros, mas a dona, Tiffani Kjeldergaard diz, em entrevista para o Guinness Book, o livro dos recordes, que a gata não tem nenhum problema em subir em todo e qualquer lugar, não importando a altura que é. Sua relevância e fama como menor gata do mundo não a impede de fazer muita bagunça em casa.
A dona também diz que Fizz Girl é exigente, gosta das coisas do seu jeito, como uma princesa. Até se aproximar da dona e pedir comida enquanto ela faz suas refeições a gata não se acanha em fazer, apesar de não gostar de ficar muito tempo no colo. Como dizem, tamanho não é mesmo documento.
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dan-relax-blog · 8 years
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Gatos Peludos – Top 5 de raças
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Conheça as raças de gatos peludos e os cuidados que você deve ter com eles
1 - Persa
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O gato persa é, como o nome indica, de origem da Pérsia e, também, da Turquia. Os Persas são considerados medianos, pesam entre 3,5kg a 7kg. Os persas, como os demais gatos peludos, possuem a pelagem longa e densa.
Os persas são gatos calmos e dóceis, muito apegados à família. Apesar desse apego todo, eles mantêm as características de independência dos felinos, ou seja, lidam bem com períodos de solidão, desde que não sejam muito longos.
2 - Angorá
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Nosso segundo bichano da lista de gatos peludos é o adorável Angorá. O gato Angorá é de origem da Angorá, uma extinta cidade da Turquia. Eles também são considerados medianos, pesando de 2kg a 5kg e possuem a pelagem longa e fina.
O Angorá está entre os gatos mais inteligentes, além de serem companheiros e muito carinhosos. Gatos angorás não exigem muitos cuidados além da pelagem, que será falado mais a frente. É um gato para ninguém botar defeito!
3 - Sagrado da Birmânia
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O Sagrado da Birmânia geralmente é confundido com um siamês muito peludo, pois a coloração é similar aos siameses. Essa raça é de origem francesa, também é chamado de Birmanês ou Burmês. Mais um dos gatos peludos de médio porte, o Sagrado da Birmânia pesa de 4kg a 7kg, a pelagem pode variar de média a longa.
O Sagrado da Birmânia é dócil, não exige muita atenção, mas aprecia a companhia da família, além de brincalhão. É ideal para quem mora em apartamento.
4 - Ragdoll
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Esse gato peludo vem dos Estados Unidos, é considerado de porte grande, pesando de 4kg a 6kg no caso das fêmeas e entre 7kg a 10kg no caso dos machos. A pelagem do Ragdoll é longa, macia e sedosa.
O Ragdoll é muito dócil e carente. E é muito mesmo! Se você é do perfil que passa muito tempo fora de casa, não opte por um Ragdoll, eles precisam de companhia, carinho e atenção e não sabem lidar com solidão.
5 - Maine Coon
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O Maine Coon é de origem norte-americana, do Estado de Maine, mais especificamente. São gatos peludos de porte grande, podendo chegar a pesar até 10kg. A pelagem é longa, lisa e sedosa, sendo mais comprida na área da barriga e do peito para protegê-lo da neve comum do lugar onde esta raça surgiu.
Também conhecido como American Long Hair, o Maine Coon é a raça de pelo longo mais antiga dos EUA e também a de maior porte. São extremamente dóceis, se dão muito bem com outros animais e se adaptam muito bem.
Cuidados com a pelagem longa
Quem não ia gostar de ter uma dessas adoráveis bolas de pelo em casa? Entretanto, antes de optar por um dos gatos peludos, você deve estar ciente dos cuidados específicos que eles requerem.
A escovação é o principal destes cuidados. O ideal seria fazer a escovação do pelo uma vez por dia, mas com a rotina corrida de hoje em dia essa pode se tornar uma tarefa quase impossível, portanto ao menos duas vezes por semana já é suficiente.
Para escovar os gatos peludos, você precisa utilizar escovas próprias para esse tipo de pelagem, facilmente encontradas em pet shops. O processo de escovação não leva mais que dez minutos, a não ser que o pelo esteja cheio de nós, o que é bem comum nas raças de pelo longo. A maioria dos gatos gosta de ser escovado, é quase um carinho, mas é claro que pode haver exceções.
Se o seu bichano é uma dessas jóias raras, não insista em passar dez ou quinze minutos o escovando sob protestos miados, o libere e tente mais tarde, faça aos poucos, o agrade com petiscos antes de iniciar a escovação. Tudo para acostumá-lo gradativamente.
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dan-relax-blog · 8 years
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Clonagem: amplo uso na agropecuária
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A clonagem animal passou a ser mais conhecida em 1997, quando pesquisadores do Instituto Roslin, da Escócia, anunciaram a clonagem do primeiro mamífero, a partir de células mamárias de uma ovelha. O nascimento de Dolly, como foi chamada a ovelhinha, marcou o início de uma corrida pelo aperfeiçoamento da técnica que, se em humanos cria expectativas que ainda não podem ser satisfeitas, e que esbarra em conceitos éticos e religiosos, em animais e plantas tem apresentado resultados positivos a uma velocidade surpreendente.
A clonagem de animais tem aplicação para a conservação e de melhoramento genético. Com fins de conservação ela serve para implantar bancos genéticos que guardem material de diferentes espécies. Para melhoramento, porque é uma técnica que permite reproduzir de maneira mais ampla, filhos de animais de qualidade superior, como touros e vacas com maior capacidade reprodutiva ou vacas que produzam mais leite.
Associada à técnica de transgenia, a clonagem animal pode servir ainda para produzir nos animais transgênicos substâncias que auxiliem no tratamento de doenças em humanos. Como exemplo, em 1997, os pesquisadores do laboratório PPL Therapeutics, que financia as pesquisas do Instituo Roslin, produziram por clonagem uma ovelha, a Polly, para produzir a proteína sangüínea alpha-1-antripsina, usada no tratamento da fibrose cística, uma doença genética incurável que afeta uma em cada 1.600 crianças de origem caucasiana. Como matéria-prima, os biólogos usaram uma célula tirada de um embrião de uma ovelha. No núcleo desta, enxertaram um gene humano. A seguir, usaram um óvulo de outra ovelha, descartaram o seu núcleo e o substituíram com o núcleo da célula geneticamente modificada. Criaram assim, uma célula clonada do feto original, que foi introduzida no útero da mãe substituta (de aluguel).
Outras ovelhas, irmãs de Polly, foram programadas para produzir fibrinogeno e proteína ativada C, drogas usadas para impedir a coagulação do sangue.
Clone brasileiro
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As pesquisas em reprodução animal na Embrapa começaram em 1984, e são o resultado da tecnologia de transferência nuclear. Vitória foi obtida como resultado de núcleos transferidos de um embrião de cinco dias coletado de uma vaca simental pela técnica de transferência de embriões clássica, na qual uma célula é enucleada (célula recipiente) e depois é feita a fusão com a célula doadora retirada de um embrião. Foto: divulgação.
No Brasil, o primeiro mamífero clonado foi a bezerra Vitória, da raça simental (leiteira), fruto de experiência conduzida por Rodolfo Rumpf, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), de Brasília. O anúncio do nascimento da bezerra foi feito em março de 2001, oito meses antes da empresa americana Advanced Cell Technology anunciar o sucesso de seus experimentos com bovinos, que comprovaram um bom desenvolvimento de 24 bezerros clonados. Com isso, o Brasil se tornou o primeiro país fora do grupo dos países ricos a produzir um mamífero clonado.
Segundo Rumpf, para se chegar à Vitória foi preciso, em primeiro lugar, equipar o laboratório. Em seguida, foi necessário desenvolver competências em fecundação in vitro e transferência nuclear para enfim dar início às experiências. Ele conta que as experiências visavam a avaliar a qualidade do citoplasma e do núcleo dos animais, antes de dar início às pesquisas com a técnica de clonagem propriamente dita. "A intenção era verificar a capacidade de produção de embriões e a qualidade do material, além de verificar a capacidade de reprodução das células", afirmou o pesquisador da Embrapa. No caso da Vitória a célula usada para o processo era a de um embrião, mas as pesquisas seguiram também com uso de células somáticas, que têm sido transferidas para animais para avaliações. "Porém, o índice de gestação ainda é muito baixo, em torno de 5%. Entre 45 e 50 dias é a fase em que se tem as maiores perdas", afirma. Mas Rumpf comemora com a equipe, pois tem conseguido gestações de até mais de 120 dias, sem falar, é claro, do sucesso da bezerra clonada em março deste ano. Rumpf alerta para o fato de que ter fêmeas gestando embriões de 120 dias não significa que os animais cheguem a nascer.
Os experimentos da Embrapa com clonagem tiveram início com o objetivo de implantar um banco genético de bovinos, a partir de células dos animais, ao invés de embriões ou outro material, que poderia ocupar mais espaço nos laboratórios. Para Rumpf, esse banco de células seria muito mais simples.
A partir daí iniciaram-se as pesquisas com a transferência nuclear, técnica que, segundo o pesquisador mostra grande avanço no que tange à embriologia. Ela permite a multiplicação de animais de qualidade superior, o que é de extrema importância para a pecuária. A técnica abre também a possibilidade de gerar clones transgênicos, com fins terapêuticos, e também de se obter animais mais resistentes.
Até o momento, a Embrapa fez experimentos apenas com bovinos, mas segundo Rumpf, no programa de transgênicos, deverão ser incluídos caprinos e ovinos que possuem valor comercial inferior e que apresentam tempo de gestação menor.
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Visintin ao lado da vaca da qual foram tiradas células para clonar embriões
Na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, as pesquisas em clonagem animal também vêm sendo feitas com bovinos, mas da raça nelore (produtora de carne), sob a coordenação de José Antônio Visintin.
Visintin afirma que os trabalhos deste ano apresentaram melhores resultados que no ano anterior. Os embriões estão se desenvolvendo bem no laboratório e vários deles já estão sendo transferidos para o útero das mães substitutas. Segundo Visintin, na maioria das vezes a gestação tem um bom início, mas depois ocorrem abortos. "Estamos conseguindo gestações mais longas, por volta de 120 dias, mas ainda não nasceu nenhum bezerro".
Em fecundação normal, também é comum a perda, tanto de óvulos quanto de embriões, devido a problemas na gestação, doenças e manejo inadequado. Porém essa perda fica em torno de 30%. No processo de clonagem a perda tem sido de 90%, segundo Visintin. Nas experiências desenvolvidas por sua equipe, as principais dificuldades encontradas no processo estão ligadas à fase de reprogramação celular, que é a fase em que deve iniciar a divisão celular. "Essa reprogramação é difícil, talvez precisemos estudar um pouco mais o óvulo. Hoje tem-se verificado que há interferência do citoplasma no processo de clonagem, que também tem DNA", afirma Visintin.
O objetivo das pesquisas da USP é verificar que tipo de embrião será produzido. "Comparamos os embriões desenvolvidos in vitro com aqueles fecundados naturalmente. Avaliamos como esses embriões se desenvolvem. Nós os fixamos, depois contamos o número de células, fazemos a microscopia eletrônica e vários ensaios para comparar com o grupo controle", afirma Visintin.
Em geral, na área de veterinária, a finalidade da clonagem é melhorar os rebanhos, seja para produção de carne ou de leite ou para aumentar a produção de alimentos. O pesquisador da USP lembra que a clonagem em animais, associada à transgenia pode também ajudar em terapias em humanos. Ele dá o seguinte exemplo: "Pela transgenia você consegue um único animal capaz de produzir uma proteína no leite que pode ser usada em um tratamento. Qual a maneira mais lógica de multiplicar esse animal com tal característica? Através da clonagem. É difícil conseguir outro transgênico igual e às vezes este não consegue transmitir para a cria a característica desejada".
Para Visintin, a técnica também se apresenta válida para evitar a extinção de espécies e como um avanço para melhorar a qualidade dos produtos animais. "É claro que tem que ser feita com cuidado, para que não se perca a diversidade genética. Mas no futuro, se o criador tem animais de alta qualidade, poderá fazer o cruzamento entre eles e manter uma diversidade genética. O que não se pode ter é um rebanho único, geneticamente idêntico, com o risco de que haja algum problema e todos os animais serem perdidos", alerta.
Sobre a questão da clonagem terapêutica, o pesquisador da USP acredita que são importantes os estudos com células-tronco, tanto para tratamentos em humanos como em animais. A técnica, associada à transgenia pode auxiliar por exemplo, no tratamento do estresse em suínos, responsável por um grande número de óbitos dos animais, principalmente no transporte dos mesmos. O estresse é causado por um gene. Caso os pesquisadores conseguissem eliminar esse gene do genoma do suíno, logo após poderia se fazer clones desse animal para termos vários indivíduos com maior qualidade. "Os transgênicos são bons pra isso, você pode acrescentar um gene ou tirar um gene que cause um efeito indesejável", acrescenta.
Em relação às outras técnicas que vêm sendo utilizadas na pecuária, como a inseminação artificial e a transferência de embriões, Visintin considera que a clonagem é ainda uma tecnologia muito cara e muito mais difícil, porque ainda se encontra em fase de pesquisa. "Eu acredito que as técnicas serão utilizadas de forma associada. Primeiro utilizando-se a biologia molecular, para fazer um rastreamento daquilo que se deseja. O melhor animal é selecionado, faz-se a multiplicação dele por inseminação e usa-se de novo o marcador molecular, separando e clonando os animais melhores", diz Visintin.
Segundo o pesquisador, quando nascerem os bezerros clonados, esses serão disponibilizados para outros grupos de pesquisa para que estudem se o desenvolvimento desses animais é normal. Quando as pesquisas estiverem mais adiantadas haverá também estudos sobre a própria gestação. "Quando a técnica estiver mais avançada teremos muito material para estudos paralelos", acrescenta Visintin.
Legislação
Rumpf lembra que as experiências feitas com animais são permitidas pelas normas estabelecidas pela Comissão Técnica Nacional de Biosegurança (CTNBio), mas acredita que deveria haver uma lei que englobasse todas essas questões, como clonagem, terapia regenerativa e de produção de órgãos em animais, de forma a que não haja nenhuma proibição a qualquer pesquisa nessa área.
"Pesquisa não pode ter limite. Quem vai dizer depois se vai usar é a sociedade", afirma Visintin preocupado com possíveis restrições à pesquisa. "Eu faço clonagem e transgenia, mas não sou eu que vou produzir clone depois, o importante é que vamos poder dizer: isso presta por causa disso e isso não presta por causa disso".
Para os pesquisadores entrevistados não há nada que justifique a clonagem humana, mesmo porque há outras formas de tratamento, utilizando células multipotentes do próprio organismo e o transplante de órgãos de animais, que supririam a demanda de tratamentos. "Além disso é preciso antes de lançar uma nova tecnologia no mercado, esclarecer a sociedade do que trata a técnica", ressalta Rumpf.
Eles também concordam que a clonagem em animais deve poder ser usada em massa, mas apenas para animais de qualidade superior.
Além da USP e da Embrapa, há grupos de estudos sobre clonagem animal na USP de Pirassununga, e na Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Jaboticabal. Estão também se estruturando grupos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na Universidade Estadual Norte Fluminense e na Universidade Federal do Pará.
Pesquisa no Brasil
Apesar de o Brasil se encontrar próximo aos países desenvolvidos em relação à técnica de clonagem, os pesquisadores entrevistados apontam dificuldades para realizar os experimentos no país.
Rumpf afirma que a pesquisa teria que ter maior agilidade para acompanhar o que está sendo feito nos outros países: "Aqui paga-se três vezes mais em função das importações e há grande morosidade para se trazer reagentes".
Visintin menciona situações em que perdeu os reagentes por descaso na alfândega brasileira que não manteve o produto sob refrigeração como deveria. "Outra vez tive que solicitar a ajuda do Ministro da Ciência e Tecnologia para que os reagentes fossem liberados rapidamente, nas condições de temperatura adequadas".
A falta de contratação de pessoal de apoio nas universidade e institutos de pesquisa (que exige que pesquisadores assumam atividades administrativas), a falta de produtos e de dinheiro para equipar adequadamente os laboratórios, dificultam o andamento das pesquisas. Visintin ressalta que os experimentos em seu laboratório vêm recebendo auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que garantiu os recursos necessários para a estruturação do laboratório.
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dan-relax-blog · 8 years
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Nomes de cachorro
Se você não sabe que nome dar ao seu novo amigo, temos aqui algumas sugestões de A a Z.
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A escolha do nome é muito importante e você deve impor alguns critérios para escolha, observando o comportamento e as características físicas do cachorro, certas referências podem vir à cabeça, como personagens mitológicos, personagens de filmes, de histórias infantis, cachorro famosos… A semelhança do cachorro com algum personagem pode ser um bom motivo para a escolha do nome.O nome do cachorro irá inspirar o modo como as pessoas o vêem. Se você colocar o nome de seu cachorro de Brutus ou Killer, por exemplo, mesmo que ele seja um cãozinho dócil e pequeno, poderá gerar uma certa desconfiança nas pessoas, ou mesmo um efeito de ironia indesejável.Muitas pessoas escolhem vários nomes e esperam para ver como o cachorro reage diante de sua pronúncia. Segundo esse método é o cachorro que escolhe  seu nome!Outras pessoas escolhem o nome pela sonoridade, um nome que se adéqua à situação de chamar o cachorro várias vezes, por exemplo. E é de fato pela sonoridade que o cachorro reconhece seu nome, principalmente nas sílabas fortes da palavra.Não é recomendado nomes terminados em “ão”, como “João” ou “Sebastião” pois é a mesma sonoridade do “não”. Isso pode confundir o cachorro e dificultar a sua aprendizagem.Nomes curtos favorecem uma resposta mais rápida do cachorro. Mas nomes longos também são permitidos, tendo em vista que o cachorro se atém somente ao final da palavra. Se o nome da cadela for Guadalupe, ela reconhecerá o “Lupe” e não terá problemas em atender o chamado pelo nome.Os nomes para cães pequenos, médios e grandes podem obedecer o seu porte. Um poodle toy com um nome curto combina muito mais do que um nome longo e extenso. Imagine o nome como uma roupa na qual o cachorro deve caber e que lhe esteja de acordo.
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Confira uma gigante sugestão de nomes para cachorros
Nomes de cachorros com a letra A Agatha Aguia Akira Aladim Alcapone Alf Allysson Alpha Andy Angel Anny Antares Anubis Anuska Apache Apolo Aramis Argos Argus Aron Artêmis Aruk Arusca Astor Astra Atena Atenas Athila Athos Axel Aya
Nomes de cachorros com a letra B Babalu Babucha Baby Bacco Bacon Bali Baloo Balu Bambam Bambi Bandit Banzé Barbie Barney Bart Baruk Basko Batata Benji Benson Bernardo Berry Best Bia Bianca Biba Bibbo Bidu Bill Billy Bilu Bimbo Bingo Bionda Biruta Biscuí Blanch Blenda Bob Bobby Boby Bogus Bolinha Bolota Boneca Bongo Bonny Boomer Bóris Boss Boy Bradock Branca Branco Brenda Brida Brigite Brisa Bruce Brussi Bryan Buba Bubaloo Bud Buffy Buggy Bunny
Nomes de cachorros com a letra C Cacau Caco Café Candy Capitu Carol Cassius Catarina Catita Catito Cebolinha Ceci César Chaplin Charles Charlie Cherry Cheyenne Chiclete Chico Chiquinha Chiquita Chocotone Chokito Chuca Chucky Chumbinho Chuvisco Cindy Clara Coca Cocada Colosso Cometa Conan Cookie Costelinha Cowboy
Nomes de cachorros com a letra D Dallas Dandy Danger Danny Dara Darling Darwim Dasha Debby Dedé Dexter Diana Dick Digo Dina Dinamite Dingo Dolly Doris Dotty Draco Dragon Duck Dudinha Dudu Dunga Duqueza
Nomes de cachorros com a letra E Ed Eddie Eloy Elvis Emma Enzo Espoleta Etti Eva Evelyn
Nomes de cachorros com a letra F Fadinha Fafá Fanny Feijão Felix Fênix Fifinha Filó Fininha Fink Flag Flash Flexa Flofy Floquinho Florinda Fofão Foquinha Frajola Francis Franz Fred Freddy Frida Fritz
Nomes de cachorros com a letra G Gaby Galego Galileu Gana Garfield Gatão Gaya Ghost Gi Giga Ginger Gisela Golias Gorda Gordo Grace Greco Gretha Guerra Guerreiro Guga
Nomes de cachorros com a letra H Habiba Haiat Half Hammer Hana Hans Happy Haven Hebe Hebert Helena Helga Hera Hilary Hinna Honey Hook Horus Host Huck Hugo
Nomes de cachorros com a letra I Igor Inês Ingrid Iris Isabela Isis Isolda Iuli Iury Ivan Iza
Nomes de cachorros com a letra J Jack Jady Jaffar Janjão Janne Jasmim Jason Java Jedi Jerry Jessie Jimmy Joca Joe Johnny Jor-El Jr Juju Jujuba Jully Juquinha
Nomes de cachorros com a letra K Kadu Kafú Kaiser Kako Kal-El Kallinda Kauê Kay Kelly Kevin Kika Kiko Killer Kim Kimberly Kinder King Kirk Klynger Krypto Kyara
Nomes de cachorros com a letra L Lady Laika Laila Lala Lana Lara Lassie Leka Leo Lili Lilica Lily Linda Lion Lisa Lobo Logan Lohan Lorayne Lord Luana Luar Luau Luck Lucy Ludovico Ludy Luke Lully Lulu Luma Luna
Nomes de cachorros com a letra M Mack Mackenzie Madonna Magali Magoo Malu Mamute Marcel Margot Marrom Mascote Max Meg Mel Merry Mickey Mike Mille Mina Minie Minuxa Miuka Miuxa Moa Molly Mony Moon
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Nomes de cachorros com a letra N Nanico Nanny Napoleão Natasha Negão Nego Nero Nescau Nestor Neve Nick Nicole Nicoly Nikita Nina Nino Noel Nully Nuno
Nomes de cachorros com a letra O Odin Okla Oliver Olívia Orca Orpheu Oscar Osiris Otto Ozzy
Nomes de cachorros com a letra P Pajé Paloma Panda Pandora Pantera Paquita Patty Pedrita Pelé Penélope Penny Pepeu Perry Perseu Perycles Peter Phoebe Pierre Pingo Pink Pipoca Pirata Pitoco Pluto Pompom Pongo Popeye Popó Porsche Potter Preta Preto Puff Pumpido Puppy
Nomes de cachorros com a letra Q Queen Quica Quicky Quincas Quindim Quixote
Nomes de cachorros com a letra R Radar Raicow Raoni Raul Ray Rayka Rei Rex Richard Rick Rin Tin Tin Ringo Robin Ruffus Russo Rusty
Nomes de cachorros com a letra S Sabrina Sacha Saddam Sally Samantha Samy Sandy Sansão Sarah Satã Saymon Scar Scarlett Scary Scott Sebastian Shadow Shake Shana Sharon Shazam Shenna Sherlock Sherry Shiva Shivan Silverado Simbad Sivuca Skip Slash Slink Slot Smart Sniff Snoopy Snow Sombra Sophia Sparky Spike Sultão Sushi
Nomes de cachorros com a letra T Tainá Talita Tambor Tango Tasha Tatty Tauleique Taurus Taysom Teco Teddy Teka Tekila Tequila Terry Thabata Thor Tiazinha Tico Tieta Tigger Tobby Tobias Toddy Tommy Toro Toru Totó Tubarão Tucho Tupã Turco Turquesa Tutti Tutty Tutu Typpi Tyson
Nomes de cachorros com a letra U Ulisses Ulla Ully Uriel Ursinho Urso
Nomes de cachorros com a letra V Vadão Vany Vavá Venus Veruska Vick Vida Viking Vivi Vulcano
Nomes de cachorros com a letra W Wally Wendy West Whisky Will Willie Willy Wilza Windy Wishbone Wolf Woody
Nomes de cachorros com a letra X Xana Xandy Xêna Xênia Xica Xingu Xuxa
Nomes de cachorros com a letra Y Yan Yankee Yara Yasmim Ygor Yoko Yonny Yuppi Yuri
Nomes de cachorros com a letra Z Zaira Zandor Zazá Zeca Zefa Zelda Zero Zetti Zeus Zezinho Zico Zizi Zork Zorro Zulu
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dan-relax-blog · 8 years
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Análise clínica veterinária: Colheita de sangue em animais
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Local indicado para coleta de sangue nos animais domésticos: Eqüinos, bovinos, ovinos, caprinos: veia jugular
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Caninos e felinos: veia jugular, cefálica, femoral ou safenas
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Suínos: veia mamária, jugular e marginal da orelha;
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Aves: veia braquial e jugular
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Coelhos: marginal da orelha, cardíaca.
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Passos básicos para uma boa colheita de sangue
- Verificar sempre, antes da coleta, a necessidade ou não de anticoagulante e o anticoagulante a ser utilizado;  - Verifique sempre o volume recomendado de material, para realização de cada exame e procure enviar ema quantidade maior que a necessária, para possíveis repetições ou transtorno no transporte;  - Sempre que necessário depilar a região;  - Realizar assepsia local;   - Fazer garrote ou pressionar com o dedo sobre o vaso sangüíneo que vai ser puncionado. Este garrote não deve demorar;  - Introduzir com firmeza a agulha na pele e depois no vaso sangüíneo. Deve-se tomar cuidado para não estourar a veia levando a formação de hematoma. Imediatamente após penetrar a agulha no vaso deve-se retirar o garrote e aspirar o sangue; - Retirar a agulha e pressionar com algodão embebido em anti-séptico - A manipulação e o acondicionamento do sangue de acordo com o tipo de exame que vai ser feito;  - Realizar a identificação do material coletado.  ATENÇÃO: A “ordem de coleta" recomenda segundo a NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standard), quando há necessidade de se coletar várias amostras de um mesmo paciente, durante uma mesma punção é a seguinte: - Tubo para hemocultura (quando houver); - Tubo sem aditivo (soro); - Tubo com citrato (coagulação); - Tubo com heparina (para plasma); - Tubo com EDTA (hematologia); - Tubo com fluoreto de sódio (glicemia).
Porque é importante realizar exame de sangue?
As células do sangue são de fácil obtenção em geral e seu estudo é de grande utilidade diagnóstica em processos patológicos. Por essa razão este exame é uma das análises mais solicitadas pelo clínico.
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Em Medicina Veterinária os estudos hematológicos têm como finalidade: - confirmar a presença ou ausência de anormalidades sangüíneas;  - delimitar a extensão e o local do processo;   - estabelecer as causas de uma alteração sangüínea;  - servir de guia no prognóstico de casos clínicos.  Para realizar uma correta análise hematológica, o sangue tem que seguir conservando suas características físico-químicas, para que não existam alterações ou artefatos na amostra extraída que possam levar a resultados errôneos. Por isso existem produtos químicos denominados anticoagulantes, que mantém o sangue coletado em seu estado líquido.
Exames realizados em sangue sem anticoagulante (tampa vermelha):
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O soro é a porção do sangue após a separação do coágulo. É indicado para exames bioquímicos, sorológicos e hormonais. Depois de colhido, o material deve ser mantido em geladeira até sua manipulação (2º - 8ºC).
Exames realizados em sangue com anticoagulante:
Amostras com anticoagulantes são indicadas para hemograma completo (contagem global de hemácias, leucócitos, plaquetas, determinação do hematócrito, VCM; HCM; CHCM, e dosagem de hemoglobina), dosagem de pH e de metabólitos sangüíneos (glicose, ácido láctico, amônia), presença quantitativa de algum metal (chumbo, zinco, manganês, molibdênio e cádmio), pesquisa de células LE, dosagem de hemoglobina glicosilada para controle do diabetes, etc. Tipos de anticoagulantes Dependendo do tipo do exame que se deseja realizar é necessário que o sangue seja acondicionado em tubos com diferentes anticoagulantes.
EDTA (tampa Roxa)
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Comercializado em forma de sal di-potássio, di-sódico e tri-potássico sendo os dois últimos os mais utilizados. É o anticoagulante de eleição para hematologia. A coagulação se evita pela eliminação do cálcio do sangue. Podem ser feitas contagens de 24 a 36 horas após a coleta, se a amostra estiver mantida em uma temperatura de refrigeração de 4º C. Nunca deve ser congelado e nem sofrer temperaturas superiores a 37º C, nestes casos a amostra é totalmente inviável. Um tempo excessivo da amostra com anticoagulante leva a vacuolização dos monócitos, seguido do inchamento dos linfócitos, presença de vacúolos nos neutrófilos podendo ser facilmente confundidos com inclusões tóxicas. Pode ocorrer ainda a destruição das hemácias.
HEPARINA (Tampa Verde)
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É um anticoagulante natural. É usada uma concentração de 0,2 ml de heparina saturada por cada ml de sangue. É o anticoagulante de eleição para a dosagem de chumbo.  
CITRATO (tampa azul)
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É o anticoagulante ideal para estudos de coagulação. Utiliza-se a concentração de uma parte de citrato de sódio para 9 partes de sangue total. É imprescindível manter a relação anticoagulante/sangue para realizar as provas de coagulação. Os valores obtidos sem esta relação não têm nenhum valor diagnóstico. Este anticoagulante atua quebrando o cálcio, formando um complexo com o mesmo e impedindo o processo de coagulação.
LUORETO (tampa preta)
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Recomendado especificamente para a dosagem de glicose, pois inibe o processo de glicólise, que ocorre nas hemácias, mantendo os níveis in vitro deste metabólito por mais tempo. A dosagem deverá ser feita em até 6 horas após a coleta, pois o processo de glicólise continua, mesmo com a presença de fluoreto de sódio que apenas retarda este processo. 
Atenção - Deve-se sempre conservar a proporção entre o sangue e o anticoagulante, pois o excesso ou a falta de anticoagulante leva a resultados alterados. - O sangue a ser transferido para o tubo com anticoagulante nunca deverá conter coágulos. Não deve ser utilizado material reciclado. Os produtos utilizados para limpeza podem levar a uma destruição generalizada das hemácias e degeneração de todas as formas sanguíneas. Todas as amostras obtidas sob estas condições deveriam ser descartadas já que se perde confiabilidade diagnóstica, tempo e dinheiro.
Passos básicos para confecção de um esfregaço e sanguineo
O esfregaço sanguíneo é amplamente utilizado para pesquisa de hemoparasitos, tais como: Anaplasmose, Babesiose, Filariose, Erliquiose ente outros. Também é importante para verificar as características morfológicas dos eritrócitos, contagem diferencial de leucócitos e de contagem de plaquetas por campo.
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Para a realização deste exame é necessário colher sangue e seguir os seguintes passos:
- Manter a lâmina horizontalmente entre o polegar e o indicador;  - Colocar uma pequena gota de sangue na extremidade da lâmina;  - Com uma segunda lâmina (extensora) colocar o seu rebordo livre contra a superfície da primeira, em frente à gota de sangue, formando um ângulo de 45º; - Realizar um movimento para trás de modo que entre em contato com a gota de sangue, pressionando-a até que a gota se espalhe por toda a borda da lâmina;  - Impelir a lâmina, guardando sempre o mesmo ângulo, em um só movimento, firme e uniforme, sem separar uma lâmina da outra. Forma-se então uma delgada camada de sangue;  - Secar rapidamente ao ar, e enviar em porta-lâminas.
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OSERVAÇÕES: - É conveniente fazer, pelo menos, três esfregaços; - O esfregaço deve ser feito com sangue recém colhido sem anticoagulante; - A lâmina tem que estar limpa e desengordurada; - A gota de sangue não deve ser muito grande. Quanto maior for a gota, mais espesso será o esfregaço, dificultando a análise; - A distensão deve ser feita rapidamente, antes que comece a coagulação; - O esfregaço não deve cobrir toda a lâmina, devendo apresentar cauda ou franja; - O aspecto da distensão deve ser liso e nivelado, sem ondulações, poros ou saliências; - A identificação pode ser feita diretamente na lâmina a lápis ou em etiquetas de papel; - Os esfregaços não devem ser deixados expostos sem proteção, evitando o contato dos mesmos com poeira, insetos e impressões digitais.
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dan-relax-blog · 8 years
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Cão foge de casa para "visitar amigos" em spa canino
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Um cachorro da raça golden retriever escapou de sua casa em Belmont, na Carolina do Norte (Estados Unidos), para "visitar" seus amigos em um spa canino. 
Segundo as informações do site KTLA, Riley e a dona, identificada apenas como Tonia, haviam passado pelo estabelecimento antes da fuga do animal.
"A gente percebeu que tinha um cachorro sentado na porta querendo entrar. Então vimos que era o Riley", afirmou a dona do spa, Teresa McCarter.
O cão caminhou cerca de 1,5 km para "reencontrar os amigos" na "Happy Dog Cafe", que também funciona como uma pet shop.
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dan-relax-blog · 8 years
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Veterinária comete suicídio após ser obrigada a sacrificar 700 cães
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A veterinária Jian Zhicheng, que comandava um abrigo público de animais em Taiwan, cometeu suicídio após receber críticas na internet por ter submetido 700 cães a eutanásia em um período de dois anos.
De acordo com a imprensa local, Jian entrou em depressão após ser obrigada a sacrificar os animais. No entanto, a situação piorou após ela aparecer em um programa de TV para falar sobre sua rotina de trabalho e anunciar o número de eutanásias feitas por ela.
Na ocasião, ela ainda citou a questão da capacidade do abrigo, explicou que era obrigada a submeter os cães a eutanásia caso não fossem adotados em até 12 dias e fez um apelo para que as pessoas deixem de ir a lojas para comprar animais e passem a adotá-los, a fim de evitar situações como essa.
Depois disso, a veterinária passou a receber críticas e xingamentos como "açougueira" nas redes sociais, e decidiu injetar no próprio corpo as drogas utilizadas no procedimento. Ela morreu cinco dias depois, no último dia 12, segundo o Daily Mail.
Ela deixou uma carta de suicídio que, em um trecho, diz: "A vida humana não é diferente da vida de um cachorro; Eu irei morrer pelas mesmas drogas que uso para colocar cachorros para dormir em paz".
O abrigo conta com capacidade para 500 cães e 100 gatos. De acordo com o jornal britânico, um funcionário do local informou que a lei permite submeter os animais a eutanásia em caso de lotação. "Como é um abrigo de animais, não podemos recusar aqueles sem lar, mesmo quando há mais entrando do que saindo", declarou ele. "[Portanto], a fim de manter o padrão de qualidade de vida de animais, isso é permitido".
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dan-relax-blog · 8 years
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Saiba qual é o cachorro de estimação ideal para cada imóvel
Morador também deve avaliar se o grau de atividade do animal condiz com seu estilo de vida.
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Muitos lares brasileiros não abrem mão de ter um cãozinho correndo pelos quatro cantos da casa e alegrando a vida da família. Porém, além de tempo e cuidado, algumas raças necessitam viver em ambientes adequados ao seu perfil e condições físicas. É por isso que até o tamanho ou a estrutura do imóvel pode influenciar a escolha do morador por um determinado cachorro.
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Cães da raça Golden são ótimas companhias, para donos de casa com quintal ou apartamento grande.
Cães da linhagem Teckel devem ser evitados em casas que possuem escada, pois a raça tem predisposição a desenvolver problemas de coluna devido ao corpo alongado e as patas curtas. Logo, a tarefa de subir e descer os degraus pode prejudicar a saúde desse animal.
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Donos de cães da raça Teckel também devem impedir que o animal tenha problemas de sobrepeso, já que esse fator acirra os problemas de coluna. 
Já o Shih Tzu e a Lhasa são recomendados para apartamentos com ou sem crianças, pois os bichinhos, além de brincalhões, são mais silenciosos, característica que pode evitar problemas com os vizinhos.
O morador sempre deve considerar se o grau de atividade do animal condiz com seu estilo de vida.  Cães da raça Border Collie, por exemplo, não são recomendados para apartamentos, pois costumam ser hiperativos. Logo, vivem melhor em casas com áreas externas amplas e com donos dispostos a encarar toda essa energia.
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Cachorros da raça Border Collie têm energia de sobra e precisam de donos dispostos a oferecer passeios, alimentações diárias e banhos quinzenais.
Quem mora em apartamentos amplos podem arriscar um pouco mais e adquirir filhotes de porte médio e grandes, desde que sejam de raças silenciosas, como Goldens, Whippet, Dalmata e Chowchow. Karina completa a lista com Cocker Spaniel, Bulldog Inglês e Bulldog Francês.
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O Bulldog Frances exige pouca atividade física e é uma boa opção para quem mora em apartamentos grandes.  
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Sociável, o Cocker Spaniel precisa de passeios, mas vive bem dentro de casa.  
Os moradores de apartamentos compactos ou de casas sem quintais também contam com boas opções de cães de pequeno porte, como Malteses, Shih Tzu, Lhasa, Teckel e Spitz. Esses cachorros têm poucas chances de sofrer com o confinamento ou com o estresse.
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O Spitz é um cãozinho que se satisfaz com atividades em casa ou pequenos passeios.  
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O Shih Tzu e a Lhasa se adaptam bem a apartamentos e são ótimas companhias para as crianças.  
Acredito que a melhor opção seria adotar um amigo para você, existem milhares de cães abandonados com várias características diferentes e que com certeza irá te amar muito. Filhotes ou adultos o que vale é o amor.
A alguns anos adotei uma filhote que está comigo até hoje e é muito amorosa, logo depois adotei uma adulta que é um amor e não rejeita carinho, portanto, se a sua intenção é ter um amigo pode ter certeza que vira-latas também não decepciona.
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dan-relax-blog · 8 years
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Cachorro butequeiro, logo cedo na ativa...
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dan-relax-blog · 8 years
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Os movimentos cardíacos: Sístole e Diástole
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A contração ventricular é conhecida como sístole e nela ocorre o esvaziamento dos ventrículos. O relaxamento ventricular é conhecido como diástole e é nessa fase que os ventrículos recebem sangue dos átrios.
A contração ventricular força, então, a passagem de sangue para as artérias pulmonar e aorta, cujas válvulas semilunares (três membranas em forma de meia lua) se abrem para permitir a passagem de sangue. Uma vez no interior desses vasos, o retorno do sangue (refluxo) para os ventrículos a partir das artérias aorta e pulmonar é evitado pelo súbito fechamento dessas mesmas válvulas.
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O sangue
Os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas são como as peças de um carro. Cada um tem uma função definida. Os glóbulos vermelhos levam oxigênio. Os brancos combatem infecções, ou seja, vírus e bactérias que atacam o corpo e nos deixam doentes. E as plaquetas ficam responsáveis por parar os sangramentos, como quando alguém faz um corte na mão - ou seja, a plaqueta ajuda na coagulação do sangue. Os três estão misturados numa substância líquida chamada plasma. Um homem tem em média 5 milhões de glóbulos vermelhos por milímetro cúbico de sangue.
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O sangue não anda só por avenidas. Existem também as ruas, que são as vênulas e as arteríolas - veias e artérias menores. E ainda há ruazinhas chamadas de vasos capilares. Tudo isso porque o sangue tem que chegar em cada pequeno quarteirão do nosso corpo, na mais remota periferia.
Olhe para sua mão: tem um monte de veias e artérias debaixo da pele. É assim no seu corpo inteiro. Por isso, quando você leva um corte - não importa onde seja - sempre sai sangue.  Tudo bem, o sangue está por todo o corpo. Mas quanto sangue, exatamente?
Depende do tamanho da pessoa. Um adulto tem cinco litros, em média.
Características dos vasos
As artérias: Sua função é transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos tecidos, por esta razão as artérias têm paredes vasculares fortes e o sangue flui rapidamente nelas. As artérias são tubos expansíveis que têm três capas:
Interna ou íntima: formada por tecido endotelial.
Média: composta principalmente por fibras elásticas.
Externa ou adventícia: composta principalmente por tecido fibroso. Pela presença do tecido elástico as artérias respondem de forma passiva à pressão do sangue contido.
O tecido elástico perde a flexibilidade com a velhice e então as artérias tendem a encolher-se, tornando-se tortas e endurecidas, o que faz com que a pressão se modifique.
As arteríolas: São as últimos partes do sistema arteriolar. Sua estrutura é similar às artérias, sendo a capa média principalmente muscular, pelo que se espera que haja mudanças ativas e não passivas em seu calibre. Portanto a quantidade de sangue que chega à camada capilar pode aumentar ou diminuir em resposta às necessidades dos tecidos e, às vezes, em resposta à atividade emocional. Por exemplo: a palidez provocada pelo medo, a frieza das mãos devida à apreensão ou o rubor facial ante a vergonha.
Os capilares: Os capilares são compostos de uma só capa: o endotélio. Em média, não medem mais do que 1mm de comprimento e servem de conexão entre arteríolas e vênulas. A função dos capilares é intercambiar líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o sangue e o líquido intersticial ou tissular. Para esta função as paredes capilares são muito finas e permeáveis às moléculas pequenas.
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As vênulas e veias: As vênulas recolhem o sangue dos capilares. Estas se unem para formar veias. Possuem três capas como as artérias, porém mais finas, especialmente a capa média. A pressão nelas é mais baixa em comparação com as artérias. As veias atuam como condutoras para o transporte do sangue dos tecidos até o coração mas, de forma igualmente importante, servem como reserva fundamental do sangue. As veias têm um calibre muito maior do que as artérias, sendo seu fluxo muito mais lento. Estas devolvem ao coração o sangue contra a gravidade e, por isso, têm válvulas que fomentam o fluxo de retorno venoso ao coração.
A congestão venosa que se sente nos pés quentes e cansados ao fim de um dia movimentado diminui colocando-se os pés em posição mais alta do que o tronco.
A pequena circulação
A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma posterior subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar.
As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial).
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A grande circulação
A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vão aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais.
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dan-relax-blog · 8 years
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Você sabe o que é hematose?
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A hematose é um fenômeno da respiração pulmonar que ocorre no interior dos alvéolos pulmonares e consiste na troca do sangue venoso (rico em gás carbônico) em sangue arterial (rico em oxigênio).
 Como nos alvéolos pulmonares a concentração de oxigênio é bem maior do que a encontrada nos capilares sanguíneos, o gás oxigênio presente nos alvéolos pulmonares passa para os capilares sanguíneos através da difusão*. Depois, penetra nas hemácias e se combina com a hemoglobina(Hb), pigmento respiratório que apresenta quatro cadeias de aminoácidos combinadas com um grupo que contém ferro (o grupo heme).
Presente no sangue de todos os vertebrados, ahemoglobina tem a capacidade de se combinar com quatro moléculas de oxigênio, formando aoxiemoglobina (HbO2). Na forma deoxiemoglobina, o oxigênio é transportado para todas as partes do corpo, sendo liberado nos tecidos, onde o oxigênio se dissocia daoxiemoglobina e se espalha no citoplasma da célula, sendo utilizado pelas mitocôndrias no processo de respiração celular. Acredita-se que existam cerca de 250 milhões de moléculas de hemoglobina no interior de uma hemácia. Dessa forma, então, podemos dizer que cada hemácia carrega em torno de um bilhão de moléculas de oxigênio.
Ao realizar a respiração celular, as células produzem gás carbônico, sendo que a concentração desse gás fica maior no interior da célula       e, por esse motivo, ele passa por difusão para os capilares sanguíneos, onde aproximadamente 23% se associam a grupos amina da hemoglobina, formando a carboemoglobinaou carbaminoemoglobina; e 7% se encontram dissolvidos no plasma sanguíneo. A maior parte do gás carbônico reagirá com a água no interior das hemácias, formando o ácido carbônico (H2CO3), reação que será acelerada pela enzima anidrase carbônica. O ácido carbônico irá se quebrar em íons H+ (que se associam a moléculas de hemoglobina, formando a desoxiemoglobina) e em íons bicarbonato (HCO3-, que se encontram dissolvidos no plasma sanguíneo, na forma de bicarbonato de sódio, onde auxiliam no controle da acidez do sangue).
Ao chegar aos capilares sanguíneos que recobrem os alvéolos pulmonares, o íon bicarbonato (HCO3-) penetra nas hemácias novamente e se reassocia ao íon H+, formando mais uma vez o ácido carbônico (H2CO3), que se transformará em água e gás carbônico. O gás carbônico será levado para os alvéolos pulmonares através da difusão e será eliminado do organismo pelo processo da expiração.
O monóxido de carbono (CO) que é lançado pelos escapamentos dos automóveis é um gás inodoro altamente tóxico produzido pela combustão incompleta de substâncias orgânicas. Esse gás é capaz de se combinar com a hemoglobina, originando a carboxiemoglobina. Uma vez combinada com o monóxido de carbono, a hemoglobina se inutiliza de forma irreversível, não conseguindo mais transportar oxigênio, necessário a todas as células do corpo. A alta concentração de monóxido de carbono pode levar à morte por asfixia.
*difusão:movimento de partículas da região em que elas estão mais concentradas, para outra em que sua concentração é menor.
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dan-relax-blog · 8 years
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Cólica eqüina
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As cólicas são resultantes de doenças do aparelho digestivo ou de outros órgãos e, são classificadas como verdadeiras e falsas.
As cólicas verdadeiras são causadas por doenças dolorosas do estômago e intestinos, com defecação anormal.
As falsas cólicas são oriundas de enfermidades do peritônio, baço, rins, órgãoes internos, assim como de doenças infectuosas ou intoxicações alimentares.
Como o cavalo tem um estômago pequeno, que exige rações frequentes e pouco volumosas, a maioria dos casos de cólicas tem origem em uma irregularidade na alimentação. Os ataques de cólicas surgem como conseqüência de alterações bruscas na qualidade de alimentos, irregularidade na distribuição da ração, alimentos finamente moídos, refeição imediatamente antes da entrada no trabalho e abeberamento depois da refeição e alimentos deteriorados.
SINTOMAS 
Existem dois tipos de cólica: a espamódica e a flatulenta:
Espamódica – a dor é contínua, de maneira que, entre os ataques, o cavalo pode mostrar aparência normal. Durante o ataque, os principais sintomas são os seguintes: o animal deita-se e levanta-se; retorce-se no solo; dá cabeçadas na barriga; dá patadas e traspira profundamente; apresenta a boca seca e conjuntiva injetada; à medida que o mal progride, os períodos de calma vão se tornando mais curtos e os espasmos mais intensos.
Flatulenta – que resulta da distensão do estômago ou intestino pelos gases produzidos em excesso pela fermentação dos alimentos, mostra estes sintomas: dor contínua, porém, pouco intensa; o abdome apresenta-se distendido e o animal muda constantemente de posição, com vontade de deitar-se mas com medo de fazê-lo.
TRATAMENTO 
O tratamento específico de cada caso de cólica varia e depende da natureza e severidade da lesão. Contudo, existem alguns princípios terapêuticos comuns à maioria das cólicas:
 Analgesia e sedação;
 Reposição de fluidos, correção de desequilíbrios electrolíticos e ácido-base; 
 Lubrificação gastrointestinal ou administração de laxantes; 
Tratamento específico da doença em causa.
Analgesia e sedação 
A analgesia é muito importante pois alivia o desconforto do paciente, minimiza o efeito inibitório da dor sobre a motilidade GI, possibilita a execução de um exame clínico mais cuidadoso, e reduz a probabilidade do animal de ferir a si mesmo. No entanto a sua administração tem de ser cuidada, pois pode mascarar os sinais clínicos da progressão da lesão.
Fluidoterapia 
O tipo de fluido e a taxa de administração variam de acordo com a fase em que se encontra a cólica. A terapêutica inicial é utilizada para corrigir os desequilíbrios eletrolíticos e ácido-base. A terapêutica de manutenção é utilizada para acompanhar os requerimentos dos pacientes. E a terceira categoria de fluidoterapia que consiste na hiperhidratação, que é mais frequentemente empregada nos casos de obstruções intraluminais, principalmente no caso de impactações do cólon maior. Neste tipo de lesões a fluidoterapia tem como objetivo o melhoramento da função cardiovascular, o aumento do volume de fluido no TGI, que por sua vez contribui para a hidratação e maceração da massa impactada, podendo para este fim ser suplementada com KCl (20 mEq/L) ou utilizando Ringer Lactato (Rose & Hodgson, 1993; Edwards, 1998; Blood et al., 2000). Nos casos em que a obstrução é apenas parcial e não existe refluxo gástrico, a administração de fluidos orais pelo tudo nasogástrico é uma boa opção terapêutica. Um cavalo adulto tolera a administração, através de tubo nasogástrico, de 6 a 8 L de fluido 78 isotônico por hora. Se existir uma condição de obstrução total ou presença de refluxo gástrico, a fluídoterapia deverá ser por via endovenosa (Rose & Hodgson, 1993; Edwards, 1998; Blood et al., 2000).
Lubrificantes/Laxantes 
A hidratação e passagem de impactações/obstruções intraluminais, geralmente, são conseguidas combinando fluidoterapia (EV ou oral) com a administração de agentes inertes lubrificantes. O óleo mineral (parafina líquida) é o lubrificante mais frequentemente utilizado na prática clínica equina e deve ser administrado por entubação nasogástrica. É um agente de superfície que facilita a passagem da ingesta através do TGI pelo seu efeito lubrificante direto e por reduzir a absorção de água do lúmen intestinal levando, deste modo, à hidratação dos conteúdos intraluminais. A eficácia terapêutica do óleo mineral é, contudo, limitado ao tratamento de obstruções moderadas (Rose & Hodgson, 1993). O psyllium hidrofílico mucilóide absorve água, atuando como um agente laxativo ao aumentar o conteúdo hídrico e o volume da massa fecal. Pode ser administrado com segurança até 4 vezes por dia, sendo particularmente útil em caso de impactações de areia, pois facilita a expulsão da mesma (Rose & Hodgson, 1993; Edwards, 1998). O dioctil sulfo-succinato de sódio (DSS) é um detergente com propriedades emulsionantes e molhantes, e portanto atua diminuindo a tensão superficial das massas intraluminais permitindo a penetração de água, iões e gordura. O DSS pode causar lesão da mucosa intestinal e aumenta a permeabilidade das células do cólon (Rose & Hodgson, 1993; Edwards, 1998; Blood et al., 2000). Os agentes laxativos osmóticos como o sulfato de magnésio ou o sal comum podem ser utilizados nos cavalos com cólica, mas devido à possibilidade de poderem causar enterite por lesão osmótica das células da mucosa, cada dosagem de 0,5-1,0 g/Kg deve ser previamente diluída em 4 L de água morna e administrada por tubo nasogástrico (Rose & Hodgson, 1993; Edwards, 1998).
Tratamento cirúrgico
 A intervenção cirúrgica é indicada: 
Quando é possível diagnosticar a causa exata da cólica e a lesão obstrutiva requer correção cirúrgica, como por exemplo o caso das obstruções por estrangulação;
Quando não foi efetuado um diagnóstico específico, mas existem evidências suficientes que indicam a necessidade de realização de cirurgia; 
Quando os pacientes com cólica recorrente, que se mantém durante dias ou semanas, são suspeitos de sofrerem de uma lesão obstrutiva parcial devido a aderências, neoplasias, etc. (Edwards, 1998). A maioria dos casos de cólica recai na segunda categoria. E, apesar dos enormes avanços nas técnicas cirúrgicas e anestésicas e no maneio intra-cirúrgico, a taxa de mortalidade dos pacientes submetidos a cirúrgica, permanece bastante elevada. A percentagem de cavalos submetidos a celiotomia devido a cólica, e que morrem ou são eutanasiados durante a cirurgia devido a um estado muito avançado das lesões GIs, tem sido estimada em 8 a 24% (Ducharme, Hacket, & Ducharme, 1983; Pascoe, McDonnell, Trim, & Van Gorder, 1983). A chave para melhorar a taxa de sobrevivência, consiste, precisamente no reconhecimento precoce de uma lesão cirúrgica, antes mesmo de haver deterioração da condição do paciente. A tabela 4 apresenta, de forma resumida, os critérios gerais de indicação e de contraindicação cirúrgica. 
Fonte
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dan-relax-blog · 8 years
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Protozoários
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Os protozoários são organismos eucariontes, unicelulares, quimio-heterotróficos e podem ser de vida livre ou fazer parte de colônias. Pelas suas peculiaridades não puderam ser encaixados em nenhum dos reinos pré-existentes, fundando um novo reino denominado Reino Protista. Existem mais de 65000 espécies descritas.
Eles vivem em meio aquoso, ou seja, são encontrados na água ou em algum líquido, o que torna sua sobrevivência no organismo animal facilitada, já que o mesmo é composto em aproximadamente 70% do seu volume de água, tendo sua instalação mais intensa no trato digestório e sangue, podendo, em menor quantidade, se instalar no sistema genital, linfático, coração e pele. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, algumas espécies são benéficas ao organismo como os existentes na flora natural de ruminantes auxiliando na digestão da celulose.
Protozoário é uma palavra de origem grega que significa "animal primitivo". Os protozoários receberam esse nome porque, no passado, alguns deles, ao serem estudados, foram confundidos com animais.
Os protozoários são seres heterótrofos. Podem viver isolados ou formar colônias, ter vida livre ou associar-se a outros organismos, e habitam os mais variados tipos de ambiente. Algumas espécies são parasitas de seres diversos, até mesmo do ser humano.
Tipos de locomoção dos protozoários
Existem várias espécies de protozoários, e elas podem ser classificadas em vários grupos. O critério mais utilizado pelos cientistas para essa classificação é o tipo de locomoção:
Sarcodíneos ou Rizópodes- são protozoários que se locomovem estendendo pseudópodes, expansões em sua célula que atuam como "falsos pés". As amebas são um exemplo de sarcodíneo.
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Imagem de uma ameba em microscópio eletrônico.
Flagelados - são os que "nadam" com auxílio de flagelos (longos filamentos que vibram e permitem a locomoção). Um exemplo de flagelado é a giardia.
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Protozoários flagelados do gênero Leishmania causam a leishmaníase, doença que afeta 12 milhões de pessoas no mundo
Ciliados - são seres que utilizam cílios (pequenos filamentos ao longo do corpo) na locomoção, como o paramécio.
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Ilustração (a esquerda) e microscopia eletrônica (a direita) de um paramécio.
Esporozoários- são protozoários que não possuem estruturas de locomoção. Eles são todos parasitas e causam doenças. Entre eles está o plasmódio, causador da malária.
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Células vermelhas do sangue infectados com o Plasmodium falciparum, causador da malária (nas setas)
Reprodução dos protozoários
Assexuada: 
Divisão binária
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Núcleo se divide igualmente dando origem a duas células idênticas a mãe. (ex: Trypanossoma e Leishmania)
Endodiogenia
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Dentro da célula mãe ocorre a formação de duas células filhas (núcleo e citoplasma) e só depois se rompe a membrana citoplasmática da mãe
Esquizogonia
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O núcleo se divide sucessivamente e ocorre a formação de milhões de merozoítos.
Sexuada:
Conjugação: união temporária de dois indivíduos, com troca mútua de materiais nucleares.
Singamia ou fecundação: união de microgameta e macrogameta formando o ovo ou zigoto, o qual pode dividir-se para fornecer um certo número de esporozoítos. O processo de formação de gametas recebe o nome de gametogonia e o processo de formação dos esporozoítos recebe o nome de esporogonia.
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Gametogonia
Ocorre troca de material genético dos gametócitos
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Características gerais
A maioria dos protozoários apresenta um corpo composto por uma única célula, que pode ter 10 µm nos coanoflagelados ou muitos centímetros em alguns dinoflagelados, foraminíferos ou amebas. Esta estrutura corpórea do protozoário é limitada pela membrana celular. A flexibilidade ou rigidez do corpo e de sua forma são super dependentes do citoesqueleto, que está localizado bem abaixo da membrana celular. Logo, o citoesqueleto e a membrana formam o que chamamos de “película”, que é como uma “parede corporal” destes organismos. Filamentos proteicos como a actina, microtúbulos, vesículas como os alvéolos compõem o citoesqueleto.Os protozoários podem apresentar dois tipos de esqueleto: endo e exoesqueleto. As organelas responsáveis pela locomoção do protozoário podem ser os flagelos, os cílios ou ainda extensões fluidas do próprio corpo (os pseudópodes). Alguns destes organismos dependem da fotossíntese, outros se nutrem absorvendo materiais orgânicos e ainda alguns podem digerir partículas alimentares ou presas no interior de vacúolos. Esse alimento que entra no vacúolo através da fagocitose, entra por uma abertura chamada citóstoma. O vacúolo é transferido para o interior, sendo conduzido ao longo da citofaringe (um trato microtubular).
Quando se fala sobre transporte celular, é valido lembrar que a difusão é essencial para o transporte interno nos protozoários. A respiração da maioria desses organismos é aeróbica, que depende da difusão para a tomada de oxigênio e para a liberação de CO2. Entretanto alguns são anaeróbios obrigatórios, especialmente os que vivem em simbiose no trato digestivo dos animais. Já as espécies aquáticas associadas à decomposi��ão de matéria orgânica podem ser anaeróbias facultativas (utilizam o oxigênio quando estiver presente, mas também são capazes de respirar em sua ausência).
Muitos protozoários de água doce realizam osmose para remover o excesso de água e também para ajustar a concentração e a proporção dos íons. Esta água adicional provém dos alimentos. A osmorregulação é feita por um sistema de organelas que bombeia água e íons, chamado complexo vacuolar contrátil.
Informações Gerais:
Tamanho
A maioria deles é minúscula, medindo de 0,01 mm a 0,05 mm aproximadamente, sendo que algumas exceções podem medir até 0,5 mm como, por exemplo, os foraminíferos.
Nutrição
Os autótrofos fazem fotossíntese e se alimentam como se fossem plantas, outros são heterótrofos e se alimentam comendo diversos alimentos principalmente matéria orgânica em decomposição, folhas mortas, animais mortos, fezes etc. Sua forma de nutrição é muito diferenciada, pois podem ser predadores ou filtradores, herbívoros ou carnívoros, parasitas ou mutualistas mas, a principal forma de alimentação deles é a nutrição saprófita. A digestão é intracelular, por meio de vacúolos digestivos, sendo que o alimento é ingerido ou entra na célula por meio de uma "boca", o citóstoma. A célula desses micro-organismos unicelulares é muito especializada, e cada organela tem uma função vital.
Locomoção
O sistema locomotor é bem primitivo com o uso de flagelos, cílios, membranas ondulantes, cirros ou pseudópodes. Há um sistema hidrostático, constituído de vacúolos pulsáteis que eliminam o excesso de água que entra na célula por osmose nos protozoários dulcícolas, estabelecendo assim o equilíbrio osmótico. O citoesqueleto também é especializado para manter a forma da célula, emissão de pseudópodes, locomoção, movimentação de vacúolos digestivos, entre outras funções necessárias. Esporozoítas não possuem estruturas locomotoras, são levados pelas correntezas de água, pelo vento mas são levados principalmente através de animais vetores (pulgas, mosquitos, moscas, baratas, carrapatos etc.) que se contaminam com esses protozoários parasitas e os disseminam a outros diversos seres vivos hospedeiros que adoecem quando são atacados por esses parasitas.
Sustentação
Algumas espécies possuem endoesqueleto enquanto outras possuem exoesqueleto geralmente são carapaças de diversas formas.
Patogenias
Estes micro-organismos de vida livre estão presentes em muitos ambientes mas alguns levam vida parasitária causando doenças em animais, febre, cistos muito dolorosos e outros males em seus hospedeiros. Muitos protozoários causam doenças nos seres humanos e a outros animais vertebrados. OTrypanosoma cruzi, por exemplo, é um protozoário flagelado causador da doença de Chagas. Entre as outras doenças provocadas por protozoários destacam-se a amebíase (pela Entamoeba histolytica), a giardíase (pela Giardia lamblia), a malária causada pelos Plasmódios, leishmaniose visceral, etc.
Ecologia
Os protozoários servem como indicadores da qualidade do ambiente, sendo que em águas poluídas por resíduos industriais normalmente não aparecem muitos protozoários enquanto que em águas e solos onde exista matéria orgânica em decomposição eles aparecem em abundância fazendo a decomposição de fezes e qualquer matéria orgânica morta e com isso colaborando com a limpeza do meio ambiente, a presença de muitos protozoários indica que aquele ambiente está ecologicamente saudável.
Fases dos protozoários
Dependendo da sua atividade fisiológica, algumas espécies possuem fases bem definidas:
Trofozoíto: é a forma ativa do protozoário na qual ele se alimenta e se reproduz;
Cisto: forma de resistência ou inativa. O protozoário secreta uma parede resistente (parede cística) que o protegerá quando estiver no meio impróprio ou em fase de latência. Frequentemente há divisão nuclear interna durante a formação do cisto.
Gameta: é a forma sexuada, que aparece em algumas espécies. O gameta masculino é o microgameta e o feminino é o macrogameta.
Doenças Causadas por Protozoários
Doenças causadas por protozoários parasitas envolvem, basicamente, dois locais de parasitismo: o sangue e o tubo digestório. No entanto, a pele, o coração, os órgãos do sistema genital e os sistema linfático também constituem locais em que os parasitas podem se instalar. Essas doenças envolvem, em seu ciclo, hospedeiros, isto é, organismos vivos em que os parasitas se desenvolvem.
Caso o agente parasitário utilize dois hospedeiros para completar o seu ciclo de vida, considera-se como hospedeiro definitivo aquele local no qual o parasita se reproduz sexuadamente. Hospedeiro intermediário é aquele no qual o parasita se reproduz assexuadamente.
Quase sempre o homem atua como hospedeiro definitivo; na malária, no entanto, a reprodução sexuada dos parasitas ocorre nos pernilongos que são, então, considerados hospedeiros definitivos, sendo o homem o hospedeiro intermediário.
São os causadores de doenças, sendo alguns de seus principais representantes, hoje, na medicina veterinária:
Entamoeba histolytica - conhecida como Amebíase, a doença provoca diarreia ou disenteria intermitente e acomete principalmente cães e gatos;
Babesia canis - conhecida como Babesiose canina, a doença provoca uma anemia severa, pois ataca diretamente as hemácias, causando também hemoglobinúria, mucosas amareladas e fadiga. Esta é transmitida pela picada do carrapato infectado;
Babesia caballi - conhecida como Nutaliose, a doença acomete equinos tem os mesmos sinais e sintomas da babesiose canina e também é transmitida pela picada de carrapatos;
Giárdia lambria - conhecida como Giardíase, a doença provoca diarreia com coloração esbranquiçada e forte odor, além de dores abdominais. Acomete principalmente animais de pequeno porte jovens e é transmitida pela ingestão de água contaminada;
Toxoplasma Gondii - conhecida como Toxoplasmose, a doença tem como seu principal reservatório os gatos, causando-lhes sintomas nos sistemas pulmonar, hepático, nervoso, ocular e pancreático. Pode acometer também cães causando distúrbios neuromusculares, gastrointestinais e respiratórios;
Trypanossoma evansi - conhecida como Mal das cadeiras, a doença é quase que exclusiva de equinos, porém já foram relatados casos em cães, lobos e raposas e apresenta anemia progressiva, aumento de linfonodos, baço e em alguns casos fígado;
Leishmania - conhecida como Leishmaniose, é uma perigosa zoonose que acomete cães, transmitida pela picada de um mosquito infectado. Esta apresenta sintomas específicos com suas duas formas, a Visceral e Calazar;
Elimeria - conhecida como Eimeriose ou Diarreia vermelha, a doença acomete o epitélio digestivo de aves e ruminantes;
Crytosporidium parvum - conhecida como Criptosporidiose, a doença apresenta diarreia severa em cães, podendo levar à morte e acomete também gatos, geralmente de forma assintomática.
Devido à tantas formas de doenças que podem acometer animais de diversas espécies é que se faz crucial o controle com medicamentos antiparasitários, além de uma observação diária do comportamento dos mesmos para diagnósticos e tratamentos mais específicos.
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dan-relax-blog · 8 years
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MOSCA-DOS-CHIFRES: Comportamento e danos   em bovinos nelores
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A mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) é considerada uma praga em vários países. No Brasil este inseto foi identificado, pela primeira vez, em 1983, por Valério & Guimarães (1983). Entretanto, há relatos da sua presença, em Roraima, desde 1976, tendo aparecido na maioria dos estados brasileiros em 1991. Portanto, existe a necessidade de se estudar a epidemiologia e os danos que esta mosca causa nas diferentes regiões fisiográficas do País. 
Devido à inexistência de trabalhos científicos nacionais, o Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), com base na literatura estrangeira, tem sugerido um controle tentativo e racional (Honer et al.,1990; Bianchin et al., 1992a). Mas, para estabelecer a real importância desta mosca e as melhores maneiras de combatê-la, devem-se ter dados próprios sobre sua epidemiologia e danos causados por ela, em diversas regiões do País (Bianchin, 1996).
O CNPGC realizou um experimento em quatro anos consecutivos (1991-1995). A cada ano, um rebanho de 120 vacas nelores, com bezerro ao pé, foi dividido em dois grupos, levando-se em consideração as idades e os pesos das vacas e as idades dos bezerros. Durante a estação de monta (novembro a fevereiro), foram mantidos três touros, testados andrologicamente, em cada grupo. Em um dos grupos aplicaram-se inseticidas com intervalos que variavam com o princípio ativo utilizado, em cada vaca e touro. Os dois grupos foram mantidos em piquetes separados, formados de Brachiaria decumbens, rotacionados a cada catorze dias, com uma taxa de lotação de 1 UA/ha. As contagens da mosca nas vacas foram realizadas, também, a cada catorze dias. As vacas foram pesadas a cada dois meses e os bezerros somente na desmama (seis a nove meses de idade). Observou-se que a infestação nas vacas nunca ultrapassou a média de 80 moscas/animal, em todos os anos experimentais e, a média, durante todo o período experimental, foi de 44, 20, 31 e 24 moscas/vaca, respectivamente, para o primeiro, segundo, terceiro e quarto anos. O período experimental corresponde à época chuvosa na qual as condições são mais propícias para o desenvolvimento da mosca-dos-chifres. A infestação observada foi baixa quando se levou em consideração os valores verificados em outros países. Três fatores, no entanto, poderiam explicar essa diferença: a) raças bovinas envolvidas nos diferentes experimentos; b) presença de inimigos naturais, tais como o besouro africano Onthophagus gazella, o qual foi introduzido na região há cerca de seis anos; c) quantidade acumulada e ou diária de chuva que antecede cada contagem da mosca (Bianchin et al., 1993; Bianchin et al., 1995).
Apesar de o período experimental corresponder à época chuvosa, as contagens da mosca-dos-chifres foram maiores quando a soma de precipitação (catorze dias antes da contagem) foi menor (Fig. 1). Uma explicação para este fenômeno é que, quando chove muito em poucos dias, ocorre destruição das massas fecais na pastagem, interrompendo o ciclo evolutivo da mosca.  
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FIG. 1. Número médio de mosca-dos-chifres em vacas nelores sem proteção, com inseticida e precipitação (mm) acumulada entre as contagens, efetuadas a cada catorze dias, durante o período experimental de nov./1991 a abr./1992 (158 dias).
Constatou-se, também, que a maioria das vacas, sem inseticida, apresentava poucas moscas, enquanto a minoria tinha maior quantidade. Na contagem de 1o de abril de 1992 (Fig. 2), por exemplo, de 60 vacas, 50 tinham até 75 moscas, seis tinham entre 100 e 150 e as quatro vacas restantes tinham 225, 400, 475 e 675 moscas, respectivamente.
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FIG. 2. Distribuição das freqüências do número de mosca-dos-chifres em 60 vacas nelores sem o uso de inseticida, em 1o /abr./992.
O nível de infestação de moscas apresenta uma relação com o animal hospedeiro. Assim, vacas com maior número de moscas, no início do estudo, foram aquelas com maior infestação durante todo o período experimental. Relações semelhantes foram observadas para números intermediários e baixos (Figs. 3 e 4).
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FIG. 3. Persistência de níveis de infestação da mosca-dos-chifres em vacas nelores com seis a sete anos de idade. Vacas que, no início do período experimental (16/dez.), tinham as seguintes infestações: menor (no 7.639), média (no 7.674) e alta (no 7.426). 
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FIG. 4. Persistência de níveis de infestação da mosca-dos-chifres em vacas nelores com quatro a cinco anos de idade. Vacas que, no início do período experimental (16/dez.), tinham as seguintes infestações: menor (no 9.994), média (no 9.537) e maior (no 8.970).
Observa-se na Tabela 1 uma diferença, não significativa (P>0,05), em ganho de peso a favor das vacas tratadas com inseticida, de 7, 1, 2 e 3 kg, respectivamente, para o primeiro, segundo, terceiro e quarto anos; da mesma forma a favor do peso à desmama de bezerros de vacas tratadas com inseticida, 3, 2, 1 e 2 kg, respectivamente, no primeiro, segundo, terceiro e quarto anos. A percentagem de prenhez foi maior nas vacas tratadas com inseticidas, 5%, 16%, 26% e 12%, respectivamente, para o primeiro, segundo, terceiro e quarto anos. 
TABELA 1. Ganho médio de peso (kg) e percentagem (%) de prenhez nas vacas com (CI) e sem (SI) inseticida, e os pesos médios ao desmame (seis a nove meses) dos bezerros nesses grupos. Número de vacas e bezerros=60 por grupo em cada ano do experimento: ano 1 (nov./1991 a abr./1992), ano 2 (dez./1992 a jun./1993), ano 3 (nov./1993 a maio/1994) e ano 4 (nov./1994 a maio/1995).1 
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  1Valores na mesma coluna e dentro do ano com a mesma letra não são significativamente diferentes (P>0,05).
Levando-se em consideração a baixa infestação por moscas e a inexistência do efeito de tratamento no ganho de peso das vacas e bezerros, supõe-se que a diferença no índice de prenhez seja devida ao estresse dos touros que quase sempre apresentaram altas infestações pela mosca-dos-chifres (acima de 500).
Com a chegada da mosca no Brasil Central foram iniciados estudos para avaliar sua influência sobre o ganho de peso de bovinos nelores infestados, com diferentes idades. O clima no Brasil Central caracteriza-se por apresentar uma estação seca (maio a setembro) e uma estação chuvosa (outubro a abril). O estudo foi realizado na estação chuvosa, época de maior infestação da mosca nos animais, por quatro anos consecutivos. A cada ano foram utilizados 80 animais nelores, machos, sendo que, destes, 28 eram de um ano de idade e não-castrados; 20, de dois anos e castrados e 32, de três anos e castrados. Os bovinos foram alocados por categoria de peso em quatro grupos de sete animais; quatro, de cinco, e oito, de quatro, cada um, para os respectivos animais de um, dois e três anos de idade. Em metade dos animais dos grupos de qualquer idade, utilizou-se inseticida, a cada 28 dias, aproximadamente, de modo a mantê-los livres da mosca; na outra metade (controle), não se utilizou nenhum produto. Os animais de cada grupo permaneceram em piquetes individuais, contíguos, de quatro hectares, formados com Brachiaria brizantha, mantidos sob uma taxa de lotação de cerca de 1 UA/ha. No início do experimento e, a partir daí, a cada catorze dias, foram realizadas as contagens em animais imobilizados, no tronco, do número de moscas de um lado de cada animal, para cada grupo, e o resultado multiplicado por dois. A pesagem dos animais foi feita a cada 28 dias. Para a análise estatística, utilizou-se um modelo estatístico que incluía os efeitos da categoria de peso, de tratamento, idade e ano, bem como suas interações. Observou-se que a mosca ataca com mais intensidade (P<0,05) os animais adultos do que os mais jovens. As médias dos números de moscas para o primeiro, segundo, terceiro e quarto anos do estudo foram, respectivamente, 5, 5, 4 e 5, para os animais de um ano; 15, 11, 13 e 27, para os de dois anos e 55, 31, 40 e 51, para os de três anos.
Na Tabela 2 estão contidos os dados de ganho de peso dos novilhos nelores, com ou sem o uso de inseticidas, de um, dois e três anos de idade, respectivamente, para o primeiro, segundo, terceiro e quarto anos. As médias dos ganhos de peso (kg), corrigidos pelo peso inicial, ao final do período experimental, em prol dos animais tratados, para o primeiro, segundo, terceiro e quarto anos do estudo, foram 9, 5, 7 e 8, para os respectivos animais de um ano; 26, 10, 23 e 12, para os de dois anos e 16, 8, 9 e 11, para os de três anos. Os valores médios de ganho de peso dos animais tratados com inseticida, nos quatro anos de estudo, foram 8,6%, 15,99% e 10,45% superiores (P<0,05) aos não-tratados, respectivamente, para os animais de um, dois e três anos de idade. Entretanto, quando se considera apenas o grupo de animais não tratados, o ganho de peso não foi afetado pela intensidade de infestação. Os resultados obtidos demostram que, mesmo com as reduzidas infestações médias observadas, a mosca-dos-chifres causa prejuízos e sua presença ou ausência é mais importante que a intensidade de infestação.
TABELA 2. Peso inicial (I) e final (F) de bovinos machos com um, dois e três anos de idade tratados (T) e não-tratados (N) com inseticidas em quatro estações chuvosas (outubro a maio) consecutivas, de 1991 a 1995.1
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1Valores na mesma coluna e dentro do ano com a mesma letra não são significativamente diferentes (P>0,05).
Os dados obtidos até o momento, na região dos Cerrados de Mato Grosso de Sul, em animais nelores, demonstram que os prejuízos na perda de peso dos animais são menores do que a previsão feita por Honer et al. (1991). No entanto, deve-se ter cautela, porque o número de mosca-dos-chifres encontrado nos animais é pequeno e, além dos três fatores citados, acrescenta-se que os produtores estão combatendo a mosca com inseticidas em grande intensidade, o que deve estar contribuindo para a diminuição do número. Sabe-se que o controle químico desta mosca não durará para sempre, em alguns anos, a exemplo de outros países, a resistência se estabelecerá (já existem indícios de que esta mosca está menos sensível aos produtos químicos no Brasil) e, neste caso, o número de moscas tenderá a aumentar. Outro fator que aumentará o número de moscas na região de Cerrados é a introdução cada vez maior de animais de origem européia, sabidamente mais sensíveis à mosca-dos-chifres.
O besouro africano foi introduzido praticamente em todos os Estados do Brasil e tal feito se deve à colaboração dos órgãos de pesquisa (federais e estaduais), sindicatos rurais e da iniciativa privada. Em Mato Grosso do Sul este besouro encontra-se amplamente estabelecido, com exceção do Pantanal considerado baixo, no qual as condições ambientais parecem ser desfavoráveis ao seu desenvolvimento.
O besouro tem mostrado boa adaptabilidade às condições brasileiras, aparecendo em maior número durante o período chuvoso e quente. Já foram realizados no País alguns estudos sobre a importância do O. gazella na destruição de bolos fecais e as suas conseqüências para o solo e plantas, tais como: Miranda et al. (1990 a, b) e Galbiati et al. (1995a, b).
Fica evidente, portanto, a necessidade de estudos, em diferentes regiões do País, para que se possam conhecer a epidemiologia e os danos que a mosca-dos-chifres causa e, com isso, proporem métodos de controles integrados que sejam eficientes e econômicos. Ressalta-se que o número de moscas seria insuportável se não existissem os inimigos naturais que limitam o seu desenvolvimento nas fezes dos animais. É interessante lembrar que, segundo Bianchin et al. (1992b), a quase totalidade dos inseticidas existentes no mercado age nas fezes bovinas, eliminando, por exemplo, os besouros. Por isso, deve-se usar o mínimo de inseticida nos animais, para diminuir a contaminação da carne e do leite e preservar o ambiente.
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dan-relax-blog · 8 years
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Kit doméstico para primeiros socorros veterinários
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Kits de primeiros socorros estão disponíveis em lojas e também podem ser pedidos através de catálogos. Você também pode montar um você mesmo, com itens que tenha em casa. Deixe o kit onde possa ser facilmente encontrado e inclua o cartão de visita do veterinário, junto com o número de telefone e instruções para se chegar à clínica veterinária mais próxima. 
Examine o kit de vez em quando para garantir que todos os suprimentos estejam em ordem e que tudo esteja dento do prazo de validade. Os seguintes itens compõem um kit básico de primeiros socorros:
carvão ativado (disponível em farmácias) par absorver venenos;
esparadrapo para prender bandagens;
ungüento ou pó antibacteriano para limpeza de ferimentos;
agente antidiarréico (pergunte a dose apropriada para controlar a diarréia de seu cão);
tesoura de ponta redonda para tosar pêlo de ferimentos e cortar as bandagens;
bolas e hastes de algodão;
compressas e rolos de gaze para bandagens;
água oxigenada (a 3%) para limpeza de ferimentos;
laxante ou antiácido;
geléia lubrificante ou de parafina para lubrificar o termômetro;
seringas sem agulha para ministrar medicações líquidas;
talas de gesso para membros fraturados;
conta-gotas plástico para administrar medicações líquidas ou colírios;
termômetro;
álcool;
xarope de ipecacuanha para induzir o vômito;
pinças;
alicate de ponta fina para remover espinhos de ouriço ou outros itens presos na boca ou na garganta;
guardanapos higiênicos para ajudar a estancar sangramentos;
toalhas.
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dan-relax-blog · 8 years
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Como cuidar de um cão doente
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Autor: Consultant Dr. William Fortney
Sempre que seu cão precisar de tratamento, sua recuperação será mais rápida se ele receber muito cuidado e carinho. Depende de você garantir que ele tenha descanso, coma direito, tome todos os remédios e não se agite muito.
Prepare uma cama confortável para ele em uma área sossegada. Pode ser em um dormitório, na lavanderia ou num banheiro pouco usado. Se você tiver crianças em casa, não deixe que elas aborreçam muito o cão. Elas podem ir vê-lo, uma de cada vez, durante alguns minutos a cada dia, mas sem brigas ou sons altos até que o cão melhore.
Sirva um alimento aquecido  ou chame a atenção dele com algo que cheire bem, como caldo de frango, de carne ou ovos mexidos, o que fará com que melhore o apetite do cão. Assegure-se de consultar o veterinário antes de complementar sua dieta, para assegurar que não esteja oferecendo nada que não deva. O cão também precisará de muita água fresca. Disponibilize para ele água suficiente.
Siga estritamente as instruções do veterinário quando ele começar a se exercitar. Se seu cão estiver se recuperando de uma cirurgia, especialmente de osso fraturado, é importante que ele não se exceda. É difícil manter um bom cão quieto, mas se você quiser que ele se recupere de maneira apropriada, você terá que ser firme.
Finalmente, mesmo que ele pareça estar bem, não pare de dar todos os remédios prescritos, pelo tempo determinado pelo veterinário.
Antes que você leve seu cão para casa, peça ao veterinário ou a um técnico para mostrar como dar o remédio de maneira apropriada.
Ministrando remédios para cães
Se você já for dono de um cão há algum tempo, sabe o que fazer quando ele engolir o remédio, pois nem sempre é fácil. São poucos os cães que tomam remédios de boa vontade, de modo que aqui vão algumas dicas úteis para dar remédios para seu cão em casa.
Pílulas - se você tiver sorte, seu cão pode ser um desses que tomam pílulas sem qualquer objeção. Para outros, pode ser mais fácil que outra pessoa imobilize o cão enquanto você dá o remédio a ele. Entretanto, com prática, a maioria dos donos pode aperfeiçoar a técnica o suficiente para dar pílulas a ele sem precisar de ajuda.
Assegure-se de que você tenha a pílula pronta antes de começar. Segure firmemente a cabeça do cão com uma mão ou, se ele for pequeno, prenda-o firmemente entre seus joelhos enquanto se ajoelha no chão. Se você estiver tratando de um filhote ou cão de raça pequena, pode ser mais fácil enrolá-lo em uma toalha de modo a imobilizá-lo ou colocá-lo em uma mesa ou balcão.
Usando os dedos indicador e médio, abra suavemente a boca do cão e coloque a pílula o mais fundo que puder. Feche a boca do cão e levante sua garganta para que a pílula desça.
Outra maneira de dar pílulas é inclinar a cabeça do cão com a uma das mãos. Com a outra mão, segure a pílula entre o polegar e o indicador e use o dedo médio para abrir a boca. Coloque a pílula no fundo da boca e use o indicador para empurrar a pílula pela língua. Para forçá-lo a engolir, mantenha sua boca fechada e esfregue ou assopre em seu nariz.
Se tudo isso falhar, disfarce a pílula, enfiando-a em algo macio e gostoso. A menos que o cão seja realmente esperto ou cauteloso quanto ao que põe na boca, a pílula será engolida sem que ele perceba. Como alguns remédios que precisam ser dados com o estômago vazio, que interagem com certos alimentos ou não devem ser mastigados por engano, pergunte ao veterinário se está certo dar a pílula dessa maneira.
Medicamentos líquidos - mais uma vez, deixe o remédio pronto: se necessário, agite o frasco, meça a dose e encha o dosador. Pegue o cão. Segure-o da mesma maneira que você faria para dar pílulas. Mantendo a cabeça inclinada para cima, abra a boca do cão e com o conta-gotas dentro da boca, mantenha ela fechada e goteje o medicamento. Ele engolirá automaticamente quando o líquido alcançar a parte de trás da boca. Assegure-se de que ele tenha engolido antes de soltar sua boca. Somente para ter certeza, esfregue ou assopre o nariz.
Medicamentos para o ouvido - observe bem o cão. Segure suas orelhas de maneira suave, mas firme e incline ligeiramente a cabeça para o lado oposto. Pingue a dosagem correta na orelha e dobre a orelha suavemente para baixo ou junte-as e esfregue a cartilagem na base da orelha para que o medicamento escorra pelo canal auditivo. Isso também ajuda a manter a maior parte do medicamento na orelha do cão se ele chacoalhar a cabeça depois disso.
Colírios - tenha tudo pronto e meça a dosagem apropriada. Imobilize o cão de maneira suave, mas firme. É especialmente importante manter sua cabeça imobilizada de modo que o medicamento atinja o olho. Segure o conta-gotas com uma das mãos, incline a cabeça do cão e aponte as gotas para a parte interna do olho, diretamente no globo ocular. Não encoste a ponta do conta-gotas no olho. Para garantir que o medicamento seja distribuído de maneira uniforme pelo olho, feche e abra as pálpebras.
Ungüentos - algumas vezes, são prescritos ungüentos para olhos e ouvidos. Para aplicar o ungüento nos olhos, segure firmemente a cabeça do cão e abra suavemente a pálpebra inferior, expondo a parte interna da pálpebra. Coloque o ungüento dentro da pálpebra inferior. Tome cuidado para não administrar diretamente no globo ocular. Você também pode puxar a pálpebra superior para trás e colocar o ungüento na córnea do olho. Para garantir que o medicamento seja distribuído de maneira uniforme pelo olho, feche e abra as pálpebras do cão. Para aplicar ungüento em orelhas, siga as mesmas instruções que para medicamentos para os ouvidos.
Mostramos os principais tópicos quanto aos cuidados com seu cão em casa, incluindo remédios para a maioria das doenças caninas mais comuns. Você ficará mais confiante quanto à capacidade de cuidar de seu cão.
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