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A excitação após receber o convite do organizador do evento para entrar em um dos carros, não podia ser mascarada, já que os olhos pareciam cintilar enquanto Ayfer caminhava em direção ao veículo púrpura. Se fosse um pouco mais enérgica, provavelmente saltitaria pelo percurso, conquanto, Soul praticamente desfilava ao tempo em que esforçava-se para ignorar por completo o frio que se instalava em sua barriga. Adorava adrenalina, e mais ainda carros velozes, mesmo que houvesse pilotado um uma única vez. Embora os lucros do Bordel, e de seu emprego como escritora, lhe concedessem uma vida confortável, não era luxuosa ao ponto de poder angariar um automóvel. Ao chegar a porta do motorista, a filha de Úrsula tomou a liberdade de abri-la, oferecendo a Khalil um cruzar dos braços, acompanhado de um ligeiro arquear da sobrancelha, ao encontrá-lo atrás do volante. ❛ Me dê as chaves, Fantastic. Eu tenho certeza de que ficará muito melhor no banco do carona, ou mesmo fora da corrida se desejar. ❜ Pediu ao estender-lhe a mão, aguardando pelo objeto metálico. Se havia sido convidada para integrar a corrida, era óbvio que dirigiria. E isso estava fora de discussão. / @sailorluaquemetraiu
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Ao afastar um pouco a cortina da janela, Astryd podia ver as ruas da cidade através do vidro. Há algumas horas o sol já havia ido embora, dando assim espaço para um céu de poucas nuvens, repleto de estrelas e uma bela lua. Tal não era suficiente para iluminar decentemente a cidade, no entanto, o seu brilho bastava para que a cidade não estivesse totalmente escura. As ruas estavam vazias, os moradores já estavam acolhidos no conforto de suas casas. E ela, sentia-se sozinha. Não importava quantos servos a visitavam, oferecendo-se para pentear seus cabelos, preparar seu banho ou massagear seu corpo. Ainda estava sozinha. O rei estava em uma viagem, ou talvez em uma taberna, quem sabe? Nunca lhe dava satisfações, e mesmo quando Silayev pedia, a deixava falando sozinha. Afinal, era ele o rei, e ela devia obediência, não podendo praticar interrogatórios. A solidão a fazia sentir falta de casa, quando ainda era uma donzela solteira e passava a noite ao lado das irmãs, dividindo uma só cama ainda que cada uma possuísse a sua — a família, afinal, era nobre e tinham muitas posses. Mas a solidão a fazia cometer pequenos erros, com ele. Fazia quase uma hora desde que a rainha havia solicitado que Seify, seu servo mais leal, convidasse Sacha à seu escritório. O ambiente estava consideravelmente claro, candelabros presos à parede continham tochas acesas. O fogo que provinha delas bastava para que ele não ficasse escuro, além de que amenizava o leve frio que vinha com a noite. Ela permaneceu sentada à távola, onde o marido e o amante organizavam estratégias de combate durante suas reuniões, quando a porta se abriu, revelando a figura do general. ❝ Boa noite, senhor Dashkov. ❞ Entoou de inocente, a medida em que os dedos esguios da canhota ajeitavam o cabelo para o lado, deixando o pescoço desnudo à plena visão do general. ❝ Sabia que não é muito educado deixar uma dama esperando? ❞ / @sailorluaquemetraiu
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As mãos trêmulas de Ayfer pairavam ao lado do seu corpo, balançando graciosamente conforme a morena caminhava até o lounge do hotel. Poucas coisas eram capazes de abalar ou chacoalhar os seus nervos, mas bastava falar nas conquistas que beneficiariam sua mãe que tudo movimentava dentro de si. A escolha do local foi estratégica e, pela primeira vez no mês, teve que dar o braço a torcer para Khalil — ninguém iria imaginar que o filho do gênio estaria hospedado em um hotel para assinar o contrato de um PR Stunt. Os saltos finos tilintavam no solo do elevador, que parecia percorrer uma subida interminável. Os olhos encontraram seu reflexo na parede espelhada, transmitindo a segurança ácida que precisava. Conseguiu ouvir as vozes dentro da suíte presidencial se silenciarem assim que a sua presença foi anunciada, respirando fundo para o que estava por vir. O sorriso plastificado brotou em seu rosto, cumprimentando aquele que importava dentro do cômodo ao pousar os olhos no arthurian esparramado no sofá. ❝ Üzgühüm pelo atraso. Podemos começar? ❞ Os olhos furtivos vasculharam o local com curiosidade. Queria saber da papelada, do negócio firmado e da certeza de que sua mãe teria ajuda após o combinado — sabia parcialmente dos termos e também sabia que os aceitaria sem pestanejar. / @sailorluaquemetraiu
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enquanto a agitação tomava conta do palácio dos ventos, a geminiana encontrava-se encostada em uma das colunas esculpidas da varanda. seus olhos percorriam o cenário com um misto de tédio e desconfiança enquanto ela segurava uma taça de vinho que, na verdade, ela jurava ser suco de alguma planta exótica que só aparecia em festas. um sorriso irônico brincava nos lábios de nova enquanto observava os estudantes se misturarem como se não houvesse amanhã. tudo era uma alegria forçada, um teatro de socialização que ela considerava cansativo. ergueu sua taça em um brinde solitário e fingiu beber um gole, mantendo sua atenção fixa em uma figura se aproximando. ❛ eu ainda estou tentando entender como uma floresta abaixo de uma escola flutuante se encaixa na definição de 'diversão'. ❜ suas palavras carregadas de um tom que misturava desinteresse e sarcasmo foram sopradas no ar, enquanto seu olhar fixava-se nos olhos da recém companhia. ❛ então, além da perspectiva emocionante de comida ilimitada o que está achando de tudo isso? ❜ não teria se aproximado de elion caso houvesse se tratar dele, antes. / @sailorluaquemetraiu
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Enquanto os raios dourados do crepúsculo lentamente cediam espaço à serenidade da noite, Emmett decidiu se aventurou pela propriedade luxuosa da família Cullen. O ar noturno estava impregnado com um aroma fresco de flores, mas é claro que o aroma da esposa se sobressaía, guiando-o mesmo que de forma inconsciente até onde ela estava. Seus olhos ganharam um brilho travesso ao dar-se conta de onde estava indo, antecipando uma sequência de cenas que sua imaginação era capaz de idealizar com a loira na oficina. Era bom que Edward estivesse longe àquele momento. À medida que Emmett se aproximava do santuário automotivo, ele podia ouvir o som de ferramentas precisas dançando habilmente sobre superfícies de aço, ainda que qualquer som daqueles fosse imperceptível a ouvidos humanos. Ao empurrar com suavidade a porta da oficina, a silhueta de Rosalie surgiu diante dele. Os raios pálidos da lua filtrados pelas janelas, adornando sua figura com um brilho etéreo. Seus cabelos dourados caíam em ondas suaves, e ele poderia dizer que perdia uma batida do coração cada vez que a via daquela forma, se ainda estivesse vivo. Sempre ficava momentaneamente hipnotizado com a mera visão, e foi o sustentar de Rosalie em seus olhos que tirou-o daquele momento. Um sorriso curvou-se nos lábios do vampiro ao finalmente ceder à aproximação, escorando-se ao lado do Jeep que era seu para continuar observando-a trabalhar no outro veículo. ❝ Acho que essa sua belezinha daqui a pouco pode ficar estacionada do lado daquela antiguidade da Bella. Não está passando tempo demais aqui? ❞ Ah, ele sabia correr grande risco com a comparação, mas o sorriso maroto denunciava que esperava essa reação. ❝ Vim convidá-la para jantar. ❞ E daquela forma ele humanizava o termo caçar, mesmo que a fome e necessidade por sangue fossem percebidas através de suas íris escuras e a leve olheira que o acompanhava.
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"Fiquei sabendo que sua mãe contratou a Rainha Mirana para organizar sua festa de casamento. Então, agora sai?" Se o tédio não estava, previamente, estampado no seu rosto de uma forma absurda, agora estava. A curvatura dos lábios espandira-se num trejeito clássico de ceticismo ao desviar os olhos para sua amiga Cressida, sabendo que mencionava o casamento apenas para provoca-la. Diferente da primeira, contudo, Penelope era sonhadora, e deixou um suspiro apaixonado escapulir, coisa a qual fez com que LaBouff fuzilasse a outra com os olhos. "Ele é tão lindo" Comentou a amiga, fazendo-a rolar os olhos. ❝ Eu não vou me casar agora. Menos ainda com Maxence Dubois. ❞ Taylor caçoou, uma risada escapando ao observar o semblante espantoso que tomou conta das duas amigas. ❝ Porque a surpresa? Eu disse isso milhares de vezes. ❞ Começou, desviando sua atenção delas para o red velvet à sua frente. ❝ Ouvi dizer que ele é um arrogante mau humorado, e que ficou com mais manias ainda depois de. Bem, depois de tudo. Eu sou nova demais para me casar com um vê- Ai! O que é isso, Sisi? Porque chutou minha canela? ❞ Suas palavras em tom de repreensão sincronizavam com o erguer do olhar para elas, notando só então a forma insistente com que Cressida olhava às suas costas. Encolheu os ombros. ❝ Ele está bem atrás de mim, não está? ❞ Indagou, não esperando resposta para virar-se levemente, o rosto erguendo-se para fitar o homem alto. ❝ Senhor Maxence, que prazer vê-lo por aqui. ❞ Acresceu um sorriso, como se não houvesse falado mal dele segundos antes.
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A princípio era apenas uma brincadeira dos dois; a realização de uma fantasia. Ele gostava de dirigir, ainda que o ato não fosse orquestrado; e ela gostava de atuar, ainda que suas reações não fossem apenas reações. Alimentavam o desejo quando faziam pequenas gravações de suas relações. E a última coisa que podia esperar, é que algum dia, uma delas, vazaria na internet. ❝ Descubra quem fez, e dê um jeito de apagar. Isso é crime, porra. ❞ Ralhou no telefone, com o advogado. Fazia apenas algumas horas desde que o vídeo havia sido publicado por alguma conta anônima, e milhares de veículos já haviam o espalhado. Notícias à seu respeito, e a respeito de Bianca, eram vistas às dezenas na internet, e ele não suportava mais o telefone de ambos tocando por conta dos agentes. ❝ Me mantenha informado. ❞ Pediu, antes de desligar o aparelho, titubeando os dedos pelos bolsos até encontrar seu cigarro. Antes de acendê-lo, contudo, Gilberth foi até a janela, escorando-se na abertura. A cabeça pendeu na direção da loira, e ele deixou que um suspiro cansado lhe escapasse antes de finalmente queimar a ponta do narcótico. ❝ Eles querem que façamos um filme infantil depois disso, para apagar a imagem que está se formando. ❞ Soltou um riso penas narinas antes de tragar o cigarro. Achava graça naquilo, já que para ele, estava fora de cogitação. Não havia sido atuando em um filme teen que havia conquistado seu Oscar de melhor diretor, no ano anterior. ❝ Como você está? ❞
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A constatação de que aquele era seu último ano na academia apresentava tudo sob uma nova perspectiva para Calle. Ele era um veterano, o mais velho deles, e isso o fazia experimentar um poder ainda maior quando também havia sido eleito líder do clube de luta (clandestino). Contudo, não era apenas seu ego que mostrava afetação diante o fato, mas também seu comportamento geral. Aprendera sobre magia, mas também sobre disciplina em todos aqueles anos, e ainda que não declarasse isso deliberadamente, desejava ser exemplo àqueles primeiranistas merdinhas que estavam chegando. Seu amadurecimento também se mostrava em pequenas atitudes pessoais, como o fato de controlar-se para evitar uma briga, mesmo quando aquele filho da puta não tirava os olhos da Dubois ao seu lado. Levemente alheio ao assunto, por estar fitando o garoto com nítido nojo no semblante, ele oscilara os ombros em deboche antes de trazer a cabeça de Belle para mais perto, afundando seu rosto na curva do pescoço dela e inalando o aroma delicioso que escapava de sua pele, e de suas madeixas louras. Seu foco automaticamente se tornara a garota, e ele permitiu-se escorregar a mão livre pela silhueta feminina, parando sobre o quadril e incentivando-a ao puxá-la, para que chegasse ainda mais perto. Aquela, ainda que fosse uma demonstração de que era sua, não era mais apenas isso. Depois de depositar leve beijo contra o pescoço quente, afastou o rosto de seu aconchego, sorriso jocoso em seus lábios. ❛ Mais gostosa do que o jantar que a Ordem serviu. ❜
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❝ Shh... ❞ O Halsing calou-a com uma de suas mãos, a pressão dos dedos deixando a pele sensível do entorno dos lábios de Letizia avermelhada. E o sorriso, em nada comportado, foi exibido pelo segurança. ❝ Não é hora de fazer pedidos, mia piccola. Quando eu permitir, então poderá rezar suas exigências, capito? ❞ O elevar de sobrancelhas para ela substituía de forma silenciosa o questionamento de que o entendera, e após confirmação, ele libertou os lábios da garota, deslizando a desta em carícia leve pelo pescoço da italiana. Não demorou, contudo, para que o toque adquirisse um tom mais firme. Seu polegar jazia em cima da traqueia feminina e vagarosamente pressionou-a com moderada força, havendo controle nos olhos que emitiam um brilho quase obscuro. ❝ Eu quero que você se ajoelhe para mim, principessa. ❞ A voz era rouca, pela luxúria e desejo de a tomar ali mesmo, na biblioteca dos Borgia. A sensação de perigo, dada a eminência de sua morte caso fossem pegos em cenário como aquele, apenas somava excitação ao momento. E o fato de ser ele quem dava as ordens, como se não fosse seu subordinado... ❝ Eu quero que você se ajoelhe para mim, ou implore para que eu a foda aqui mesmo. ❞ Das duas opções, ele acabaria da mesma forma: muito satisfeito. E enquanto falava, a destra mergoulhou no interior dos tecidos que cobriam as pernas da protegida para traçar um caminho, roçando-os na parte interior das coxas femininas, a temperatura elevando-se conforme aproximava-os da região íntima de Borgia.
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O modesto pátio no minúsculo quintal do flat de Christopher, naturalmente, se transformara numa área para fumar e produção de tiktoks. Sentado sobre a mesa de ferro, os pés apoiados no banco fixado, Bryce observava os convidados transitarem por ali, rindo daqueles que tropeçavam pelos cantos. Fingia não perceber os olhares insistentes e murmúrios das groupies espalhadas. Já atingira sua quota de interações com essas para a noite. Ainda que fossem irritantes, alguns dos companheiros da banda insistiam em convidar algumas para participar das pequenas festas. Tirou o maço do bolso, batendo-o contra a palma, deixando um cigarro cair. ❝ Fuck. ❞ Praguejou ao bater nos bolsos da jaqueta, não encontrando o isqueiro. Avaliava mentalmente se valia à pena descer para o apartamento, onde sabia que encontraria fogo, ou se poderia esperar a balbúrdia diminuir, para só então fumar, quando a presença de Ellie fora percebida. ❝ Got fire? ❞ A pergunta nada inocente era acompanhada de sorriso escanteado, direcionando um olhar ladino para a companheira de quarto.
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A música tremendo as paredes, corpos se tocando sem escrúpulos, o único sofá bom do flat destruído — a ela do passado tomara a precaução de retirar os itens verdadeiramente valiosos dos ambientes que seriam frequentados; mas deixaria para a futura ela se preocupar com a bagunça abismal. No presente, em meio à bagunça, Honey estava em seu elemento. ❝ Yeah! ❞ Celebrou quando a bolinha caiu dentro do copo, seguindo a virar o álcool. Passou a língua sobre o lábio inferior, sugando resquícios da bebida, antes de retirar a minúscula bola do fundo do copo e atirá-la em direção à Paris. ❝ Com essa, já são onze pontos de diferença. Para mim. ❞ Comentou com a loira, o elevar das sobrancelhas dando mais intensidade ao desafio que propunha. ❝ Sua vez, baby. ❞
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A mensagem no iwish dizia que era caso de vida ou morte, o que já fez com que Calle franzisse o cenho, afinal, não conseguia imaginar algo tão dramático que custasse realmente a vida de alguém como ela. Seu perfume tinha acabado? Seu salto favorito quebrou? Ou então sua bolsa favorita entrou em promoção, e agora castigadas poderiam compra-la? Eram essas emergências que o Le Fou imaginava que alguém como Belle passava, e, ainda assim, ele abandonou sua companhia inicial, alegando uma emergência, para ir até a Dubois. Havia tido a oportunidade de fazer escolha, e se havia largado a morena enfurecida era porque não tinha interesse algum ali, e o chamado de Isabelle apenas ajudou-o a encontrar uma desculpa. De toda forma, não queria que pensasse que estava à seu dispor, aplicando passadas lentas em todo o percurso até o apartamento da loura. ❝ Você disse que era uma emergência. ❞ Comentou após a porta abrir à sua frente, as mãos enfiadas nos bolsos concedendo-lhe uma postura relaxada. Sabia que tinha de parar de atender aos pedidos da loira para a manutenção de sua própria sanidade, mas postergava isso. ❝ Onde está sua colega? ❞ Perguntou sem muito interesse, após fechar a porta atrás de si — não queria que o vissem ali. Adentrando o apartamento da Dubois, ele vasculhava os aposentos em busca de qualquer coisa minimamente perigosa. ❝ O que precisa? ❞
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Fazia algum tempo que Summer não se divertia tanto quanto naquela noite, e tudo tinha começado com Grayson decidindo — mais uma vez — dar uma festa para seus amigos do esporte, para comemorar o fim da temporada. Summy tinha sido jogada no meio do olho do furacão, tentando ser uma boa anfitriã para todos, mas tinha sido um amigo do marido que a distraíra de seus deveres sociais. Faziam horas que o mais velho estava só conversando com a morena, e a diversão que a mesma sentia era tão pura que era estampada em seu rosto. O interesse na conversa, as risadas, até mesmo sua postura demonstravam que estava se divertindo. Foi só quando o barulho diminuiu que ambos perceberam que a festa estava quase no final e a Wilde se apressou para despedir-se de todos. Agora, ali estava ela recolhendo tudo para organizar o apartamento suficientemente para os empregados cuidarem de tudo na manhã seguinte, o silêncio envolvendo a sala de forma confortável. A presença de Grayson ficou clara com o perfume antes que o visse e com um sorriso proferiu. ❝ Eu adorei seu amigo. Kristopher, certo? Ele é muito divertido, você deveria convidá-lo mais vezes! Ele não é entediante como os outros. ❞
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Os irmãos Thorn haviam concordado em olhar para o outro lado, diante das indiscrições do diplomata, por uma singela quantia de moedas de ouro, e, se ele prometesse que não se casaria com uma mulher diferente de uma das doze joias. Como eram, também, muito bondosos, haviam disponibilizado um guarda para cuidar da privacidade dos encontros entre Stuart e sua convidada. E era apenas por isso, que agora Kyle encontrava-se encostado na cabeceira maciça de sua cama, os dedos cuidando de massagear as panturrilhas de Lucy, que encontrava-se deitada aos pés da cama. O lençol de linho, com bordados de tapeçarias, era usado para esconder a nudez dos amantes, que gozavam de um momento de repouso após terem se amado naquela mesma cama. ❝ É uma pena que infelizmente nosso tempo esteja se esgotando. Em breve irão servir o almoço, hum? ❞ Ele iniciou, os dedos deslizando agora para o tornozelo da melhor amiga e subindo outra vez pela perna alheia. ❝ Prometi um passeio para a, hum… Ametista, eu acho? Sim, para ela mesmo! Essa tarde, na fonte. ❞ Encontrar uma esposa, estava se provando mais complicado do que fechar um de seus negócios, ainda que Kyle visualizasse a tarefa como nada além de um de seus contratos. Precisava apenas avaliar qual delas serviria melhor para seus propósitos e bingo, se casaria com ela! Deu um leve tapinha na bunda de Lucy, como quem a expulsava da cama, ao mesmo tempo em que se levantava, pouco se importando com sua nudez na companhia da mulher, enquanto procurava suas roupas. ❝ Ontem eu jantei com a jade, e por Uros, aquela dama certamente não sabe usar o talher de peixe. Como ela sequer conquistou esse posto sem qualquer etiqueta? ❞ Reclamou, conforme vestia sua calça, lembrando-se do momento em que ela espirrou um espinho na própria taça. Tinha que se lembrar de já riscar o nome da garota de sua lista! ❝ Sabe, Lucy… ❞ Sentou-se na poltrona, para que calçasse as botas, ainda sem saber onde havia deixado sua camisa. ❝ eu estive pensando: você tem acesso irrestrito por Wisteria, pode conversar com as joias sem ser repreendida, e me conhece como ninguém. Talvez pudesse me ajudar a encontrar a esposa perfeita? ❞
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Os olhos do sereiano observavam, de cima, toda a movimentação dos alunos que ocorria no salão. Haviam os primeiranistas, encantados com toda a pomposidade daquele baile oferecido na corte; e até aqueles que se formariam no final daquele ano, e não pareciam sequer entretidos com aquilo. Os extremos fazia um riso sair, nasalmente, de Kraken, que se mantinha escorado contra uma pilastra ao observar tamanho contraste. Levava um quitute aos lábios quando as narinas se preencheram com aquele perfume. Jasmin. E sabonete. Ele não era capaz de ignorar o cheiro, familiar, e tornou a se virar, enquanto o nariz instintivamente conduzia seus olhos pelo salão, em busca da fonte do aroma. Então ele a viu. Seu pé hesitou por um instante, mas ele retomou a caminhada assim que limpou a garganta. ❝ Então, aqui está você. ❞
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Mesmo concentrado em servir, ele havia reparado no instante em que Malu havia entrado na boate, sempre sendo atraído pela presença da morena como se possuíssem imãs. Poderia ser coisa da sua cabeça, mas ele também diria que a luz havia se posicionado nela, como para anunciar sua presença. O sorriso, misto de adoração e expectativa de ser notado, contudo, foram para o ralo ao reparar no riquinho com quem ela estava de braços dado. Não existia motivo concreto para sentir raiva do garoto, mas o sentimento surgiu assim, sem querer. E embora também não possuísse algum motivo para tirar satisfações com ela, ele desejava, sendo impedido apenas pela sua posição, atrás do balcão, que o deixava com a única alternativa de esperar pacientemente, que a morena se aproximasse. O que, para sua sorte, não havia demorado muito, e Neto teve o cuidado de trocar um olhar significativo com o colega de trabalho, para que fosse ele o responsável por a atender. ❝ Um sex on the beach para a moça? ❞ Provocou, tentando manter a conversa com humor, já que considerava aquele terreno como seguro, e a última coisa que precisava era ser pego discutindo com Malu. Ou, como a cena seria vista por seu chefe, com uma boa cliente.
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Que ela era bonita 'pra caralho qualquer um saberia. De certo que ficaria ainda mais bonita sentada em seu colo; porém, preferia esconder a malícia de seu pensamento por ora. Se limitou apenas a deixar que o lábio inferior escorregasse entre os dentes conforme secava descaradamente a ex-namorada logo a frente, uma das mãos repousando na própria coxa, onde desferiu dois tapinhas. Um sinal silencioso de que, se ela assim quisesse, poderia sentar ali. ❝ Tá gostosa, Esther. ❞ Ah, ele não se importou em amaciar o ego dela, contanto que conseguisse conquistar sua atenção. Nunca sabia quando estavam bem, e quando não estavam, e apesar da segunda opção os seguir em maior parte do tempo, ele não era capaz de se afastar. ❝ Vem aqui, precisa provar esse drink que eu fiz. ❞ Propôs, elevando a taça de vidro alguns centímetros, ao que sustentava o olhar da loira.
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