Tumgik
conversaspessoais · 7 years
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i’m back
Eu não sei vocês, mas eu tô de volta.
Depois de um período de trevas muito intensas na minha vida, estou voltando aos poucos. Fazendo um resgate real de mim mesma, das características que eu tanto gostava e acabei deixando adormecidas. É tão bom!
Cada um tem seu tempo e sua maneira de se achar de volta, comigo foi vendo fotos antigas e ouvindo músicas que eu ouvia há tempos atrás e que me lembram do quão foda eu sou. Músicas que eu conecto com meus poderes interiores e lembro de como vale a pena usá-los.
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conversaspessoais · 7 years
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Vou contar aqui sobre o dia que eu quis reclamar muito, mas não deu.
Estou de TPM. Como eu nunca tive, tentar entender isso e controlar depois dos 30 é meio complicado... A minha TPM era passar uma semana imprestável de cama, dormindo, com cólicas horríveis a ponto de vomitar de dor e desmaiar. Agora eu tenho uma leve náusea, meus seios ficam doloridos, as cólicas são infinitamente menos doloridas mas ainda incomodam bastante, fico meio zonza e lerda e meu humor alterna bastante entre chorona e ranzinza a ponto de ficar bastante irritada.
Pois bem, minha mãe me lembrou de uma compra que eu fiz e o boleto não chegou. Atrasada dois dias, peguei o carro e fui no shopping pagar. A loja fica no shopping que tem o estacionamento mais apertado da cidade, o mesmo onde eu bati o carro tentando subir a rampa do estacionamento [hahaha].
Na hora de pagar, o cartão não passava. Três tentativas e a moça então disse que o sistema do anco tava fora. Eu tinha ido lá apenas pra isso. Minha mãe pediu que eu fosse no mercado, mas o que ela queria não tinha no mercado de lá. Abri a carteira já resmungando que não ia ter dinheiro pra pagar o estacionamento e acho o que? O pilas que dava de pagar a conta da loja.
Voltei lá, paguei e fui validar o ticket do estacionamento. Cadê a pessoa do guichê? Fui até outro lado achando que teria outro guichê, mas era só totem. Tive uma micro crise porque o cartão não tava passando, e ia voltando mas pensei em testar. Botei o código do ticket pra ler, e pra minha surpresa, tava na carência, tinha mais 1h de estacionamento free.
Eu ri né, porque num dia bem ruim, toda vez que eu ia reclamar de algo, o universo me mostrava que “not now, bitch!” Fui então pro outro mercado pra comprar o que a mãe pediu. Peguei o ticket e botei na boca, e o papel grudou que quase descolei o bieço junto. Mas ok. Catei umas coisa pra mim também, chocolate e tal. Paguei, validei o ticket, saí do estacionamento e lembrei que tinha faltado um item que a mãe pediu. Mas vim. Ela disse que não tinha problema [era amaciante, mas como eu tinha trazido vinagre, ela ia usar no lugar].
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conversaspessoais · 7 years
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Always remember to fall asleep with a dream and wake up with a purpose.
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conversaspessoais · 7 years
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L.A. Dream
Faz anos que eu quero mudar pra Los Angeles. Anos. Desde sempre, quase. Tive a oportunidade de passar 2 dias incríveis lá, há 11 anos. Mas muita coisa mudou. Não estou com as mesmas pessoas [só 1, que virou uma super amiga], não sou a mesma pessoa. Hoje temos um telefone com câmera e infindáveis filtros de foto pra postar - não que eu queira me mostrar online, mas guardar fotos incríveis pra rever depois é bem melhor do que foto tosca. Além do que meu olhar pra foto se aprimorou também.
Eu amo minha cidade, mas eu sinto falta de tanta coisa. Todos chamam de Beverly Hills Catarinense, mas ao mesmo tempo é cheia de buracos nas ruas, o trânsito para por qualquer coisa e só nos últimos anos tem acontecido eventos fora da época de verão, porque antes ou era verão e praia, ou inverno e shopping.
Mas com tudo o que tem me acontecido eu sinto essa necessidade de mudar, mais do que nunca, até fisicamente de lugar. Minha carreira vai demorar pra decolar onde eu tô, até no país que eu vivo. Sei lá.
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conversaspessoais · 7 years
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heartbreak warfare
Ontem eu saí, fio no aniversário de 1 aninho do filho da minha amiga, revi pessoas, me senti em casa. A mãe dela é um amor, me recepcionou toda empolgada. Esperei um bom tempo meio sozinha até os meus outros amigos chegarem mas logo fui embora pois precisava dar uma palestra fechada.
Me perdi no caminho até a palestra, cheguei com minha amiga e foi tudo bem. Umas quatro horas falando sobre meu trabalho, o trabalho da minha amiga e mais papos do universo feminino. Quando acabou, resolvemos ir beber um vinho.
Quando cheguei no local combinado, ouvi uma voz muito familiar: meu ex tava lá. Ele não tinha me visto, e minha amiga chegou logo depois. Subimos e entramos, e nesse exato momento, meu ex saiu andando pra dentro do bar. Creio que não me viu mesmo. Minha amiga perguntou se eu queria ir a outro local, mas eu tava era mesmo com preguiça de procurar, porque tava frio e já era tarde. Mas o garçon avisou que não tavam atendendo a parte de fora por causa de chance de chuva, então fomos a outro lugar.
Várias conversas, ela falando dos rolos dela, eu dos meus, ela comentou de um que ela saiu, que tá namorando agora, viajando com a namorada, e isso afeta ela, porque - concluiu após pensar bastante - ela queria ser reconhecida, porque o breve relacionamento deles mexeu com ele e com ela.
Eu comentei do momento em que eu vi meu ex agradecendo sua atual namorada pela força na montagem do estúdio, que se não fosse por ela... Sabe? Na hora eu ri, quando li, mas no momento seguinte parei tudo e me perguntei por que isso me afetou. Porque eu que dei a ideia dele abrir um estúdio, eu que insistia e incentivava. Mas antes que ele pudesse pensar nisso, terminamos e depois de dois anos e meio, ele finalmente seguiu meu conselho e teve a ajuda dela. 
Falei pra minha amiga: “Mas que saco, né, porque eu sei, eu entendi o que aconteceu comigo... Mas ainda sinto. A razão entendeu mas a emoção ainda sente. Isso devia ser automático: quando a razão entende, a emoção para.” Ela concordou, rimos mas ficamos pensando ainda sobre como o ser humano é complexo.
E aí no meio desse papo, não sei por que exatamente, relembrei de quando ele resolveu lançar um single. Há um ano e meio. Na divulgação do single, ele colocou uma breve descrição da música: quando escreveu, por que, o que ele tava sentindo no momento. Algumas pessoas vieram me perguntar se era relacionada a mim aquela música, e então eu fui ler o que ele tinha escrito, porque se tinha gente de fora com essa dúvida, era porque tinha alguma coisa. Tinha lá o ano e a descrição do momento era “de como a gente se descuida, se larga na mão do outro e se deixa sofrer por atitudes que não merecemos, de como a gente fica cansado de tentar”, ou algo assim.
Minha primeira reação foi procurar por meu nome no meio daquela descrição, porque tava claro que era sobre mim - com data e tudo. Aí, antes de mais nada, resgatei a música das entranhas do meu computador e ouvi, atenta a cada palavra. Por mais que tenha sido mal escrita, ela é completamente ambígua, mas tem um detalhe: ele pega frases que eu proferi e as vira contra mim mesma. Tira o significado original daquilo que eu falei, muda a frase de circunstância e taca na minha cara, na ponta da lança.
Na mesa do bar, minha amiga leu a letra. Concordou com tudo o que eu acabei de falar, e ainda adicionou que eu poderia ter processado ele por danos morais. Como eu queria saber dessa informação quando isso aconteceu. Mas já foi. E aí eu fui lembrando de mais um monte de coisas.
Lembrei também que eu me prometi em ficar alerta com quem eu me envolvo. Me prometi também em jamais trocar minhas amigas por um namorado de novo. Prometi que não vou deixar de fazer o que eu quero porque eu disse que ia fazer algo com ele, e ele monopolizou a situação. Mas tem coisas que eu queria que outras pessoas tivessem feito por mim.
Me alertado de que era um relacionamento abusivo - mas eu também me prometi que vou compartilhar mais dos meus sentimentos com amigos próximos pra que eles tenham a oportunidade de fazer isso, caso precise. Me chacoalhado quando eu trocava meus amigos por causa dele. Ou tentado conversar comigo sobre o que eu sentia quando presenciavam alguma atitude minha de indignação ou desaprovação dele, ou alguma atitude dele que não condiz.
Mas é bem difícil tudo isso, porque justamente somos humanos. Complexos.
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conversaspessoais · 7 years
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Instinto e intuição
Eu amo ter amigas psicólogas. Hoje mesmo passei o dia com uma e conversávamos sobre diversos assuntos.
Ela me contou do boy que ela tá saindo, que ele se diz muito tímido e se identifica com assexual, arromântico... Super conjecturamos algumas coisas pra que ela pudesse lidar com isso da melhor maneira.
Na volta pra casa também, falamos sobre a família dela, a mãe dela. Falei da minha mãe... Às vezes é bom trocar essas ideias porque tu vê que não tá sozinha no mundo, que mais gente sofre com as mesmas coisas que você, que a sua família não é a única louca...
E falamos do comportamento do meu ex também, porque eu ando tendo muitas epifanias sobre relacionamentos.
Uma das coisas que eu não vou mais deixar acontecer é de eu não me ouvir, não confiar na minha intuição, na leitura corporal que eu faço dos outros, porque eu tô sempre certa intuitivamente. Instintivamente.
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conversaspessoais · 7 years
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Epifanias, karma e full circle
Tenho um amigo que é comprometido - ele já era noivo quando o conheci e há pouco tempo casou - e de uns tempos pra cá, antes de casar, começou a entrar em contato mostrando um certo interesse por intimidade comigo. Não sei por que engatamos um papo ano passado, sobre a vida, e desde então, toda vez que ele vem pra cidade, ele quer me encontrar. Começou com uma mensagem boba, pedindo pra eu ir beber com ele no meio da madrugada, mas eu não ia sair da minha cama pra encontrar com ele às 3 da manhã. Eu até queria ficar com ele, porque ele é gato, mas ele é casado né. Não rola. Super cheguei a cogitar que rolasse, mas eu percebia que eu sempre falava com um fundo de dúvida.
Até que um dia eu fui onde ele ia tocar e levei uma amiga. Essa minha amiga terminou o casamento há pouco tempo porque o marido dela de envolveu com outra e resolveu ficar com essa outra. Só depois que cheguei em casa esse dia que recapitulei as coisas que falei e quis morrer. Eu, falando que queria ficar com um cara casado, pra minha amiga de infância, que tinha terminado um casamento porque o marido se envolveu com outra. Olha a panaquice que eu tinha feito.
Me tremi toda quando a ficha caiu. Aí botei mesmo na cabeça que não rola de ficar com ele assim. Adoro ele, a música dele, nossas conversas, mas fica por isso. Aí, hoje me aconteceu um fato que parece que veio pra lacrar essa minha decisão de voltar à minha verdade.
Semana passada eu fui tomar café com um prospect. Cliente masculino, interessado no visagismo, no personal shopper e na montagem de looks. Quando ele chegou e sentou, o percebi meio nervoso. Ele não parava de balançar a perna. Conversamos sobre o interesse dele, meu serviço e pedi o email pra eu mandar o orçamento. Mandei.
Hoje ele me respondeu, falando que não tem como fazer o investimento agora, só se eu oferecesse algo a mais, e que queria fazer a análise pessoalmente se eu oferecesse algo a mais, e precisaríamos nos encontrar em um local bem mais discreto porque ele é casado. Meu, sério. Eu deixei esse email aberto durante o dia todo, só esperando pra que eu respondesse finamente. E foi o que eu fiz. E graças a deus ele ficou quieto.
Depois, um outro amigo meu veio falar comigo, pedindo o número da minha ex-melhor amiga. Eu disse que não tinha, porque até a gente se falar pela última vez, ela não tinha telefone. Aí ele ficou de cara que brigamos, eu resumi a história. E lembrei desse suposto cliente, da história do meu amigo casado.
Minha ex melhor amiga andou saindo com um cara casado. Um homem com quem ela já tinha se relacionado antes, quase deu namoro mas ela pulou fora sabe-se lá por que. Aí ele, agora casado e com uma filha, procurou ela porque a ama, disse estar em um relacionamento aberto e então eles se viram algumas vezes.
Ela, quando eu comentei do meu amigo, disse: "Amiga, se tu quer, vai. Não dá pra ser boazinha o tempo todo, e se ele quem te procurou primeiro, tá com ele!" Na hora eu vi sentido, mas depois refleti. Ainda acho que eu, como solteira, tenho direito de querer ficar com quem quer que seja. Eu não vou procurar um homem comprometido, mas se ele chega a mim, cabe a mim essa decisão e de como eu vou viver com ela. Mas ele quem não honrou o compromisso que tem com outra pessoa, caso seja de comum acordo que sejam exclusivos um do outro.
Aí eu lembrei do último crush. Há uns 10 anos conheci um cara, que trocou de cadeira pra sentar do meu lado, me ofereceu carona pra casa de volta do bar depois de passar a noite toda conversando comigo, e foi assim por diversas vezes. Ele nunca tentou nada. Ele nunca disse nada nem se moveu pra perto de mim com segundas intenções, porque ele tinha namorada. Até que um dia eu, muito bêbada, pedi carona e ele me trouxe. Fez questão de deixar o amigo antes, pra me deixar depois e eu, na hora de sair do carro, tentei beijá-lo. Ele saiu assustado. Eu pedi desculpa, saí do carro, entrei em casa e quis morrer.
Mesmo depois desse advento, ele continuava a se plantar do meu lado nos bares da vida, conversava noite afora e me dava carona. Nunca mais eu tentei nada, ele nunca tentou nem falou nada. Até que ficamos, e não sei o que houve que não rolou mais nada. Sei que enquanto ficávamos, pedi desculpa por essa tentativa presunçosa da minha parte e ele de desculpou também pelo modo como agiu esse tempo todo, me oferecendo carona sempre, só eu e ele no carro.
E com esse rolo todo, eu pensei se fosse eu na situação de pessoa enganada. Eu queria ser avisada, caso alguém visse meu parceiro me traindo. Mas eu não posso fazer isso no caso desse cliente falso porque eu não o conheço, nem conheço sua esposa. E aí fiquei pensando, no caso da minha ex melhor amiga, do porque brigamos.
Ela, um dia, achou que eu tava avacalhando com ela e os caras que ela comentava que queria. Que eu sempre me gabava de que ou o cara já foi afim de mim, ou que a gente já tinha ficado, ou que eu já tinha sido afim dele. Ela achou que eu tava competindo com ela. Ela não me contou que tava ficando com um amigo nosso, e ele começou a dar em cima de mim. Comentei com ela e ela ficou meio puta da cara, e eu não entendi porque.
Até o dia que ele roubou um beijo meu, ela viu e resolveu que eu era a culpada da parada. Aí uma epifania me veio, no banho, que óbvio que ela ia achar isso, porque na cabeça dela, ela tava cagando pra mulheres que são comprometidas com os caras que ela quer e fica. Então, automaticamente, eu caguei pra ela, que ficava com esse cara que queria ficar comigo.
Olha só como as coisas funcionam. Eles nem ficavam mais, segundo ele, quando isso tudo aconteceu. Mas na cabeça dela, como ela não queria se importar se a mulher do cara que ela pegou ia saber, se chatear e tal, fez todo o sentido do mundo que eu não quisesse saber dela. Mas ela não me conhece o suficiente pra saber que eu não sou assim, há 15 anos sendo minha amiga?
Não, porque eu dei a dúvida pra ela, quando concordei que não dá pra ser boazinha sempre.
Ou seja... Às vezes a gente se influencia com o pensamento dos outros, que consideramos próximos, e eles validam isso como sendo nosso pensamento tbm. No meu caso, eu tava real na dúvida, mas no fundo eu entendi que eu não ia conseguir ficar com meu amigo casado. E ela, no caso, projetou esse pensamento dela em mim, e me culpou por uma ação que ela fez.
Por isso é bom refletir sobre a nossa verdade.
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conversaspessoais · 7 years
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full circle
saturday i went full circle in two situations of my life. the feeling was amazing. i keep thinking if it was just a start and all things are gonna move forward from now on...
cause i’m really tired of try and be stuck... i’ve changed my attitude towards a lot of things and i thinks it’s paying off... maybe i should try the law of attraction a little harder.
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conversaspessoais · 7 years
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chester
eu tava aqui refletindo e me dei conta de que linkin park foi uma das últimas bandas que ficou famosa antes da era completamente digital, iphone, rede social. das últimas bandas que têm uma conexão mais pessoal com seus fãs, por assim dizer...
eu nunca mais consegui gostar de alguma banda real oficial depois que as informações começaram a me bombardear. não tenho mais saco de sair e procurar alguma música diferente e até o spotify faz isso por nós hoje - e quando ele acerta, eu sigo a banda lá mas não ouço nunca mais porque não aparece na minha cara quem eu sigo - só o que meus amigos tão ouvindo - e ai eu esqueço.
ao menos pra mim foi um puta baque. fazia alguns bons anos que eu não os ouvia mais, mas ainda assim as músicas do começo da carreira ecoavam na minha cabeça sempre. terminava namoro ou amizade, vinha In The End. Logo depois, Numb. quando eu me sentia sufocada ou sem saída, ou querendo quebrar tudo e gritar, crawling. e esses dias ouvindo novamente o álbum Hibrid Theory, me identifiquei com mais uma, My December, porque eu sempre senti melancolia nessa música e hoje eu tenho uma razão pra ser melancólica no mês de dezembro.
eu sou dessas que faz conexão mental e sentimental com todas as músicas que eu ouço e gosto, cada uma delas tem um significado - que pode mudar de acordo com o tempo e o momento em que me encontro - mas que sempre vão ter significado pra mim. linkin park foi uma das últimas bandas das quais eu me tornei fã real, e que por falta de mídia deles aqui nesse país, caiu fora das minhas playlists, mas que eu sempre amei, sempre gostei, sempre lembrei e agora vai ficar eternizada na minha vida.
eu ainda tô mal com essa. me bate uma melancolia e uma saudade de uma pessoa que eu nunca vi na vida, quando eu vejo ou ouço qualquer coisa do chester e da banda.
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conversaspessoais · 7 years
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pai e filha
outro dia conversávamos sobre meus amigos que são sócios em um estúdio  de técnica vocal, e de repente meu pai perguntou se um deles, que era amigo do meu ex, deu aula onde meu ex dá aula.
meu amigo que colocou meu ex lá, expliquei. e aí meu pai perguntou se meu amigo tinha convidado meu ex pra ser sócio dele nesse negócio, e eu disse que sim e perguntei por que ele tava falando aquilo.
ele explicou que meu amigo tá bombando com o estúdio e meu ex continua na mesma, por isso queria saber. aí eu contei uma historinha.
meu ex entrou na escola onde ele tá por causa desse meu amigo. na época eu não conhecia meu ex nem meu amigo, mas eles eram amigos entre si e um levou o outro pra escola. meu amigo saiu da escola uns dois anos depois - já sendo amigo meu e eu já namorando meu ex - pra abrir o estúdio dele com uma amiga minha [que já era amiga minha anos antes].
na saída dele da escola, meu ex - na época namorado - achou péssima ideia. meu amigo convidou ele pra ser sócio, ele precisava de alguém, mas recebeu uma negativa. hoje, meus amigos têm esse estúdio e tão bombando, dando aulas e formando professores e coaches de voz, enquanto meu ex tá na mesma posição dentro da escola, possivelmente recebendo menos pois anda dando menos aulas lá e se dedicando mais a shows particulares e em bares, fora o fato de não estar mais comigo [hahaha sorry i’m not sorry].
foi engraçado que meu pai puxou o assunto e eu pude falar de boas, porque meu pai conhece ele, analisa como qualquer empresário de sucesso faria, além de ser meu pai - que quer sempre alguém bom o suficiente pra tá do meu lado.
e mais engraçado disso tudo é que eu não falei mal do meu ex. eu falei dele e das características dele - que ao meu ver não ajudam muito ele em qualquer questão.
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conversaspessoais · 7 years
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in the end...
vou contar um negocinho aqui... quarta feira, chester bennington tirou a própria vida. eu achei a notícia logo depois do almoço, me subiu um calafrio pela espinha e eu queria que fosse mentira.
quarta feira também era aniversário de chris cornell, que também tirou a própria vida um mês atrás. os dois eram amigos, músicos, pais de família e chester cantou na homenagem do velório de chris. e os dois tinham depressão.
os dois já abusaram de substâncias, tinham acompanhamento médico, mas parecia que não era suficiente. eu tenho uma conhecida que tirou a própria vida, irmã de um amigo meu. eu tenho parentes e amigos que têm depressão. eu mesma achei que tivesse depressão, mas parece que o buraco é bem mais embaixo.
eu não achei que a morte de chester fosse me pegar, mas eu já tô na segunda madrugada com insônia aqui pensando nisso. dois dias se passaram e eu segurei as lágrimas. fiz texto no facebook, postei músicas e vídeos e vi mais uns quantos vídeos dele dando entrevistas sobre seus sentimentos.
já há algum tempo, muitos outros famosos, músicos especialmente, têm tirado a própria vida em decorrência da depressão ou qualquer outro problema de saúde mental, e eu até então tinha sentido todos eles, mas não tanto quanto chester.
e me peguei pensando que acho que, dadas as proporções, sentimos essa perda meio que como sentiram os então jovens quando kurt - também - se matou. eu tinha 10 anos quando ele se suicidou, já tinha ouvido suas músicas pelo rádio, mas naquela época não tínhamos tudo ao alcance das mãos, e o rock que eu ouvia era rolling stones e beatles. quando eu me entendi por gente e fui atrás das músicas, era tudo comprado em cd ou fita k7 - ou gravado da mtv. naquela época, ele tava no auge da sua carreira, também já era pai de família, também usava drogas, também era músico. 
kurt era do dia 20 de fevereiro, pisciano como chester, que era do dia 20 de março. e do dia 20 também era chris, mas ele era de julho, canceriano.
muito me conectei com kurt quando comecei a realmente ouvir sua música, e daí também veio me gosto pelo foo fighters. era meio que uma maneira de continuar curtindo ele nas letras do dave. tenho muitas pessoas de peixes ao meu redor - sendo aquariana - e me dou muito bem com todas. talvez essa ligação inconsciente [que só fui me dar conta agora!] tenha mexido demais comigo quando fui pesquisar a fundo sobre kurt.
e eu sentia uma ligação forte com chester também, aquela voz rasgada vindo dum corpinho mirradinho, era muito eu quando eu tinha raiva das situações pelas quais eu passava, era muito o que eu queria fazer. gritar. mas eu não estudei música, não me envolvi com isso o suficiente no começo da vida pra ter o dom de cantar e seguir carreira, pra ao menos expressar minhas frustrações. ao invés disso eu fazia arte. e ao invés de falar o que eu sentia, eu engolia. porque eu era a irmã mais velha e tinha que dar exemplo. porque eu era uma aluna exemplar e não podia desandar. porque me criticavam demais na minha adolescência por eu me expressar livremente, sem ligar pro que os outros achavam. porque na maioria dos meus relacionamentos, nenhum namorado quis saber do que eu tinha dentro do coração. porque eu sempre fui bonita, um troféu. e, ultimamente, porque algumas amizades de anos também não querem saber do que eu acho, penso, quero; nem das minhas frustrações, não querem me acolher nem compartilhar seus segredos.
em 33 anos de vida eu aguentei, aturei e engoli muita coisa que eu não devia justamente porque eu nunca fui ensinada a falar sobre nada disso. porque quando eu começava a falar, as pessoas me cortavam. ainda até hoje, quando eu quero expressar alguma ideia que, pra mim, é importante, sou cortada no meio, e o assunto se morfa pra outro e o que eu comecei a falar fica esquecido no fundo da minha cabeça.
depois do meu último relacionamento, que foi super conturbado e no meio disso ainda minha irmã faleceu, minha família bambeou e minha vida virou de cabeça pra baixo, meu [ex]namorado não pensava em nada além de si mesmo e numa madrugada em que saímos pra comprar remédio e eu desabei, e desabou um temporal junto, ele me mandou engolir o choro, porque se eu não parasse de chorar, não voltaríamos pra casa.
tava frio, e tudo o que eu queria era voltar pra casa.
e foi assim com meu primeiro namorado, que foi me deixando de escanteio por causa da banda. com meu segundo, que fazia questão de me zoar na frente dos amigos, me ignorar as ligações e ainda pediu se eu não perguntava pra uma das minhas melhores amigas - que estudava com ele - se ela queria ficar com ele. com meu terceiro, que foi embora pra londres sem cogitar a hipótese de eu querer ir junto. com o quarto, que não sabia o que queria da vida e reclamou quando eu dei uma aliança de namoro e chocolates de presente de aniversário [que não era um presente pra ele, e sim pra nós]. com meu quino namorado, que me trocou por outra sem nem falar nada, fiquei sabendo por terceiros. com meu sexto, esse último, que me deixava horas esperando sem avisar nada, me zoava na frente dos amigos, me provocava falando das outras que vinham falar com ele querendo ficar com ele, fazia que eu não existia quando ia tocar e disse que da próxima vez que eu desse piti no meio dum show dele, ele terminava tudo [sendo que eu pedi pra ir embora antes de encontrarmos amigos dele, antes de entrarmos no bar, antes do colega pedir pra ele dar uma palinha e ele mentir que ia ao banheiro pra subir ao palco sem me falar nada, completamente sem consideração pelo meu luto de menos de 1 semana da morte da minha irmã].
então eu comecei a colocar limites. então eu comecei a falar de novo o que eu sentia. e algumas pessoas me ouvem, conversam comigo, me falam coisas legais e palavras de apoio e então eu fico bem.
não à toa, a depressão é o mal do século. antes que tudo se resuma a não querer fazer mais nada da vida, vamos falar, e vamos ouvir. antes que vire uma bola de neve e se torne doença física e debilitante, fale e ouça.
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conversaspessoais · 7 years
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#4
1: ai amiga, tô tentando convidar as pessoas pra sair comigo o fim de semana inteiro, não tá rolando. ou a galera já tem outros planos, ou quer ficar em casa, ou tá doente...
2: ai amiga, que triste isso. tens que ter teus próprios planos, tuas coisas sabe. é triste você depender dos outros pra fazer o que você quer. arranja um trabalho pra sustentar tua vida, conhecer gente nova.
1: amiga, para com isso, nada a ver. só vim comentar que não tá rolando de sair, ia te convidar pra fazer alguma coisa...
2: ah o marido tá estarrado dormindo no sofá, e eu tenho filho né. geral fica aí dando desculpa que tem filho, mas tão tudo na gandaia, convida essas pessoas. e sério amiga, para que tá feio, vai sair sozinha, é triste isso.
percebe que nada faz sentido?
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conversaspessoais · 7 years
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#3
pessoa 1: vamos fazer uma lista do que a gente espera desse negócio, assim conseguimos ter uma ideia do que cada um acha e podemos alinhar melhor.
pessoa 2: ai adorei a ideia, vamos sim! acho prático.
pessoa 3: silêncio
pessoa 1: e aí, já passou uma semana, temos nossa reunião essa semana, já fizemos a lista?
pessoa 2: mandei por email, mas acho que viajei demais, vou reescrever.
pessoa 3: ai eu acho que devemos focar nesse trabalho que nos apareceu, porque é grande, se a gente ficar fazendo outra coisa não vai dar.
uma grande treta depois, com direito a pessoas ficarem chocadas com a opinião alheia, desentendimentos porque sim, eis que todo mundo concorda com a ideia primordial de fazer a lista de alinhamento. porque lidar com ser humano é isso, uma infinidade de maneiras de fazer, dizer, pensar a mesma coisa que se embaralha na infinidade de palavras e vocabulários que querem dizer a mesma coisa e são interpretados de infinitas formas diferentes.
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conversaspessoais · 7 years
Conversation
#2
contratado: aqui está o arquivo com todo o texto e imagens dos produtos.
contratante: ok, preciso que você insira isso no nosso catálogo.
contratado: tá, mas eu preciso que seu designer coloque as imagens no padrão de vocês pra que fique tudo no mesmo padrão.
contratado manda as imagens e o texto novo, que foi pedido alteração e espera resposta.
contratante: oi, você pode colocar as imagens nas cores reais? e o texto, preciso que seja com a descrição dos produtos.
contratado: tem tudo no arquivo que te mandei antes, as cores com os pantones e as descrições de cada produto.
contratante: ah eu entendi isso, mas eu preciso que você faça um texto como no arquivo atual, pode ser?
contratado tem que rir pra não chorar, porque tudo vai ser passado pro estagiário, tudo tem nos arquivos mandados, já mastigadinho e esse não é o trabalho que o contratado foi contratado pra fazer.
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conversaspessoais · 7 years
Conversation
#1
mãe: se a fulana não comprar as encomendas que eu fiz... ai ai...
eu: ah mas se ela pediu, ela compra.
mãe: ela pediu tudo colorido, essa vez... cansou dos preto e branco, diz que as clientes querem tudo colorido. só que o preço é diferente.
eu: mas eu falou pra ela, do preço? e se as clientes que pediram, então ela compra.
mãe: nem falei, ela sabe. ela me pediu uns modelos diferentes lá, que mandei fazer.
eu: mas tem que falar do preço diferente, ela pode achar que vai custar igual.
mãe: não, mas ela compra.
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