Tumgik
Olhar
me é familiar, o andar calmo, a cerveja na mão, a rua vaga
teus interessantes par de olhos inesquecivelmente interessados
não me esqueci tu não esquecerá o olhar oblíquo nos é familiar
a sensação de colisão iminente quando sinto que você tentou me roubar implorando con(sumir) caralho... que olhar
esse furto da calma intenso e nefasto liquidificando nossas almas porra, é muito familiar
um maldito pescoço e um conivente colar onde assim mesmo eu vou voltar pra esse maldito olhar
esse furto da calma intenso e nefasto fodendo nossas almas a gente se olhou e morreu se olhou e entendeu que qualquer palavra era uma arma a folha branca de uma página a carne branca de uma facada
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They pay They pay they pay The payement of everything The flowing money Oh wow The coins and changes As we Are Inerts They pay for the food They pay for the mirror The green stuf and for the cool gun in the dealer's hand They pay for this stuff The cars, jackets, drinks They pay for the hot Chick in the corner For Her tights and hair For the bonsoir and fucking silence They pay for Berlim and U.K tea Oh well Alright Ins't the death my sleezy pay? For Sweet Dreams and colored tars Love from acquaintaces and pain from my mom Yes, they pay for this too The lights and curtains And the music and guards And the public and the theater Where I At night, hide to cry While I sweat in hungry and pay for the magic's hat My uncle's letter And for my foots A hot bath.
Summer.
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Médio tédio às vezes é remédio Nem em pé pro pé cansar Nem deitado pro corpo morfar
É bixo bípede Montado em quatro pernas É de olhar perimetral Digressão e disposição mental
É sonhando sentado que sentado se sonha Se sonhar cansado, o cansaço que te sonha
Tenho nove morcegos e muita onda pra surfar
Soluço efêmero, . cansaço eterno. . fica aí, . "ambiplícito";
intenção marasmo acordar, desapego sumiço. de sem , é de
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Espelho
O desenho de lado O disruptivo perfume A mente mais pra lá do que pra cá A mente de BU sem DÁ Ego ego ego ego Maluquice grisalha Não sei o que fiz Se sei o que tu diz Se é y se é x La vie, vis-à-vis Olhei back to back no mirror A safadeixa de um malukiss
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Se a simetria
Dois por dois é um Da garçonete Só vem dose de rum
Dois vezes dois é quatro Vexame puxa saco Da hipotenusa Duas musas de quatro
Das linhas… Horas, de horários… Sabe como é… Foscas com cafés.
Eu A esmo Erosão auditiva Maluquice aditiva
Mandala fidalgo Caboclo de nordeste Um caos espiritual Queimada pele de teste
Mosaico grãos pedaços mestres de pestes Leite derramado e familiarizado Física de estragos
Disponha Dessa reflexão tardia Latindo, mugindo, Crí crí, Tu que sabes tanto faz como tanto fez.
Saiba, mô fí Se pra ti eu morri É porque eu não te vi
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Sonhando que se sonha
Médio tédio às vezes é remédio Nem em pé pro pé cansar Nem deitado pro corpo morfar
É bixo bípede Montado em quatro pernas É de olhar perimetral Digressão e disposição mental
É sonhando sentado que sentado se sonha Se sonhar cansado, o cansaço que te sonha
Tenho nove morcegos e muita onda pra surfar
fica aí, . soluço efêmero . cansaço eterno . "ambiplícito";
intenção marasmo acordar, desapego sumiço. de sem , é de . .
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60.000
Repousei o espírito no vazio, Como quem repousa a caneta no papel. Empurro a cadeira para trás, Começo a observar a mosca e seu voo inútil. {…} Repousei o espírito no vazio, Como a mosca repousa o voo no céu. Sinto a minha mente fluir, Dado a licença de uma poética inerte.
Desestressei-me no alto, Dispersei meus glóbulos oculares. Nas arestas tridimensionais, E para cada centímetro, há um acidente intenso.
Foi-se o tempo em que tudo me era algo E o tudo fez-se em múltiplos objetos Porque meu pensamento é singular Porque meu sentimento é universal.
Repouso no vazio e sinto o espírito voar Dado um ego latente e estático, há o purgatório em tudo Preenchendo os nadas diários E as diárias possibilidades.
Que saudades de beber com você Ficar bem ébrio, estagnado lá no céu Porque teu sentimento é singular Porque teus pensamentos me são universais.
Sessenta mil corações Ou um pouco menos Nos prazeres e desesperos Das minhas ampulhetas etéreas.
Que saudades de beber sozinho Ficar bem ébrio, empurrando a cadeira Porque meu pensamento é singular Porque meu sentimento é universal Empurro a cadeira para trás Olho para o teto Começo a rir da mosca E do seu voo inútil
Ah! Seus olhos brilhantes Quatro mil facetas, horripilante Tudo bem, tenho muitos corações Girando em ampulhetas etéreas.
Que libertamento não beber com você Eram tristes as cortes Que descansava vossa mercê Cercada de poetas mortos E soldados querendo morrer.
Que libertamento não beber com você São reinos os meus devaneios E não existe você para me abster Do descanso de soldados mortos Da libertinagem dos poetas querendo morrer.
Olhei e vi, empurrei, chorei e ri Agora o branco da folha tá todo poluído Com a tinta da minha caneta E minha grafia inútil, inútil!
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Cigarro
Desperto-me nas cinzas do cinzeiro. O franco sendo francês, Conciliando o branco e o preto, Na mesa de xadrez.
Trabalhando no que vejo, Desaguando meus olhos. No cinzeiro feito de cinzas, No reino sem rainhas.
As flores da razão, Ao pó retornarão. Desaguando na distração, Despertando sem moção.
Diria que enfim, Se não me vejo aqui, Me farei em outro lugar. Onde sou o complemento dispensável, Existencialmente responsável.
Tu, cinzeiro. Tu és tudo de nenhum lugar. No alfabeto brasileiro, sois eu; Ninguém de todo lugar. Vulgo nada, A fagulha de uma falha.
Diria eu, enfim, Que essa é a guerra destinada, Celebrada no domínio divino. O vômito de mil palavras, Absurdamente caladas.
Me entrego aos pedaços, Da parte que sou de você — E você — infinitamente meu íntimo. O potencial errático. A sanidade fraudulenta. O sangue frenético, Fraterno de ferrugem, Rangendo meu peito — A carne e o açougueiro.
É capaz que, Conforme o papel se desfaça, E a essência do cigarro me permita até o inevitável descarte. Eu, o centro de tudo, Morro aos muitos em poucos segundos. No meu epílogo dialógico, Incoformado com a delicadeza, Embriagado com o lógico…
As flores, ao pó retornarão. E seguindo minhas razões, Os cigarros e minhas mãos, Ambos se ocorrerão.
Não se pode parar, então, não estou me (pré)parando.
Nessa narrativa de relativas certezas, A morte é um fim decisivo. Fumo pelo meu lugar na mesa, Escrevo afim de que me encontrarás vivo.
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Mãos e olhos
Nasci no urbano, Demasiado urbano. Tento não pensar muito, Estive para baixo por anos.
Eu não pensei que você estivesse aqui, Reduzida ao aspecto humano; Mais uma, entre vários, É o contrário.
Seus olhos tem essa presença onipotente, Corrigem meus passos cansados. Tenho areia nos joelhos, Ainda assim, ajoelho, amarro teus cadarços.
Meu queixo costuma ser sedentário, Ainda assim, ergo, te olho com fraqueza onisciente; Me encho de sangue vital, E antes de ser forte, me sinto confortavelmente doente.
Todo mundo sabia que nós estaríamos aqui, Todo mundo esqueceu das nossas vontades. Meu espírito tem o mal hábito de ser meio desmantelado, Enquanto que o seu corpo tem a preguiça de uma divindade.
Minhas mãos e teus olhos, Proféticas almas gêmeas, Que não só completam-se, como transbordam-se; Edificam eternos favores, Enlouquecem dívidas breves, efêmeras.
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Tempo
Ascenda ao sol Sacrifício do altar Conseguirá ver Todos os obsessores Garotos correndo Loucos na idade Escravos de seus pênis Ascenda ao mudo E breve extermínio O sacrífico no altar Consegue ver tudo Tudo o que obsessa Garotas de bundas surradas Sorrindo enquanto fumam maconha São pais revoltados E amantes apaixonados Elas compartilham segredos Eu sou o sacrífico Da aldeia dos carvalhos rachados Ingerindo o elixir A floresta É linda Confusa E tudo gira As nuvens, tem rostos A grama, tem vida Meu cabelo é espesso E as pernas formigam Eu não temerei O ascender ao sol Não sei se ao ver a cobra Fui engolido por Deus Ou o céu despencou Estou vagando na sombra Em eterna escuridão O sol abaixo da terra E meus órgãos circulando O vômito induz outro E minhas vísceras estão quebrando Vejo sete vidas Sete mortes Vidas fora de equilíbrio E o vício oposto de castigo Como foi bom ser o sacrifício Encerrar o mundo mundano Sexo com Eva No jardim budista Aqui nós todos Ficamos chapados ao redor da fogueira Os livros cospem sábias palavras Projetam signos nas areias Eternidades das flores desabrochadas E meditações oram por danças Na iluminação que nos é alheia Não percebe? Brilho amola faca Estrela do norte A infinitude da teia O fundo do poço O sangue nas estrelas O mar em nossas veias Memórias das jóias europeias E um cemitério indígena A dor é grande e contagiante E a natureza range Uma esperança enferrujada O que terá para ver Quando as montanhas Cairem no domingo Camas são muito quietas Na claridade Medo Orações Medo Pecado Punição Autoflagelamento Cavalos e escravos fogem Pecado e punição Já não vejo sentimento Mortes no fim da colina Eu não aguento o tempo E o inferno ajuda nessa revolta Sou o diabo em toda curva Meu cérebro é doce Para crianças malucas Puras, loucas Contorcem seus sorrisos Em chuvas Banham as vestes Cadavéricas do meu exército Deus teme a minha vida Fez de mim o ideal reflexivo De sua imagem Sou eternamente escravo Da sedução dos sentidos Eternamente desequilibrado Ou apenas louco Em ouvir o seu grito Medo na face de Deus E amor em meus olhos A morte é meu salário lento E o dinheiro tem pele misteriosa Será um prazer então Ver os dias morrerem Os espíritos desencarnarem Os horrores noturnos Nunca Nunca Nunca As estrelas vão brilhar Quando fecho os olhos Vejos apenas preto movendo Arrastado Diferentes tons E a maldição da dimensionalidade Me atinge a sobriedade Na mente retalhada E como é bom O mundo passou pela janela E não enxerga a raiva da minha calma.
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Pequenos sonhos.
Belos ratos correndo e a orquestra ecoando. Boa noite para todos, Boa noite para tudo. As lâmpadas chinesas, Já estão entregando meus sonhos.
Boa noite em tudo o que não se pode ter, Boa noite em tudo o que se pode desejar. Eu só quero dar beijos na mão de todas as mães, E dizer que amanhã será brilhante para as crianças. Ratos não são fofos pra você?
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Propaganda
O que uma boceta faz com um filho da puta? Quais são os lugares que o dinheiro leva um arrombado? O que a bebida faz com um filho da puta? Quais são os lugares que as drogas levam os degenerados? Você diz que uma arma não vai libertar um filho da puta? O que você me diz agora seu filho da puta? O que a porra das propagandas fazem com todas essas pessoas, de vestes cadavéricas, imbecis, sujas. O que a porra de um transporte coletivo faz com a cabeça de um filho da puta? O que os velhos e mendigos na rua falam para os transeuntes? Esse puto, às 10 horas da manhã, cuspia enquanto falava ao mesmo tempo em que mijava na esquina; e você vai me dizer que essa cidade não vive de filho das putas? Quantos filhos das putas você já meteu a língua, se perdeu naquele poço de depravação? O que um cinema gringo faz com um monte de babacas? Até onde esses merdas vão prestigiar o próprio comportamento ególatra? Vocês são MORNOS e INSALUBRES, um DESPERDÍCIO de porra em uma foda. O que me diz sobre uma arma não libertar um filho da puta agora? Eu acho bom você calar a boca caralho, você é mais um filho da puta no meio dessa sujeira conivente. O que propagandas e propagandas e publicidades dentro de ônibus sem fim fazem com um filho da puta?
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Dois Homens
Do lado de fora da porta Dois homens Longe de casa Tropeçando em avenidas Um tem problemas O outro Não {…} Eles te chamam Para um silêncio puro Tempo, fragmentado Perto de algo vago Um tem problemas O outro Não {…} Nessas curtas viagens, longe do abrigo Os dois homens, trazem problemas Mastigam prazeres, Torcem os testículos; Um, é viril. O outro, Andrógino. Um tem problemas. O outro, Está longe de casa. {…} Encenando falsas artes Dois entusiastas Um tem planos anônimos O outro, pensamentos anêmicos Eles usam e regeneram Os objetos que possuem vidas Um homem, as conhece O outro, as desconhece {…} Não há sepulturas Na casa das serpentárias Os banheiros estão vazios Por que eles não entraram em casa? Algo de certo, é o errado! Um homem tem problemas. O outro, Joga cartas.
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Tua lua
Me enfeitiça Essa lua Com fios Uma gaiola De gravidade Me afaga Me marca Me deixa sereno Passando a idade Virando rato pra subir escada Pra comer o queijo do porão Com tempero de frescor de madrugada Anjo em terreno de solidão Me encanta A pele sendo puxada Pela gravidade da galeria Dos ancestrais Seus partos E reparos Ateus ares E oxigênio poluído A teus ares Em gaiola gritando como pássaro Ou eu Apenas com afinco E teus olhos de brinco.
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Estação dos cachorros
Bom dia estação Teu cachorro está saudável E agora a gente pode se divertir Tô vestido de minha noiva Enquanto ela vira um pouco mais de mim É riso atrás de loucura Chamando todos os cachorros E vai ficando insano Palhaços Comidas Temos tudo, tudo! A gente ainda quer mais Alegria, alegria E vai ficando insano E a lua dispensa nossa ansiedade Não olhamos, não ligamos Estamos doidos pela cultura E nada mais poderá falhar Deus sabe que tem que ser nessa estação.
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Internou a dica
Distante asilo mental Macio Meu corpo existe Absolutamente Meus sentidos giram Em espirais cleptomaníacas
Todas as jóias dos teus joelhos e cotovelos Jogos Mortais Do vizinho
Os ossos da lamúria Embaixo dos travesseiros Cinco anos depois A esposa chega em casa Quente A melhor de todas elas Minha garota de grande coração Pele, pele, pele… Macia Atrás da nossa tranca O número do asilo mental Absoluto!
Bem-vinda nos jeitos imperfeitos Que tudo deve ser Nada, nada, nada a mais Nada a mais Para dizer E desdizer.
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Playa
Pousada milho Milharal nos quartos Nós dois e um tesão do caralho Pop It! Pop It! Pousada pipoca Fui processado na chance de esquecer as dores da vida Falta nesse sistema capitalista Sexo e simpatia de sangue Mas tudo bem Na avenida, tô noivo e rico Vendendo pipoca.
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