callixtosnch

[callixtosnch]

firstzweibrucken​:

Era com aquele tipo de herdeiro que Walther estava preso, e eram por garotos como Oscar que ele tinha medo do futuro. Por mais que eles fossem estudados, e que em algum momento ele achasse que a maioria iria amadurecer, em eventos como aquele ficava claro que ninguém estava realmente interessado em política. Pelo contrário, a grande maioria estava ali pela bebida, lúxuria e festa. Nada como um novo ano no Instituto. “Não acho que deveriamos usar nossa posição para tirar qualquer “proveito”. Tudo isso é bem rídiculo.” Seu tom mudando drasticamente para enfatizar o quão insatisfeito ele estava. “Outra coisa os veneficus não deveriam ser exibidos como um pedaço de carne. Eles estão na arena lutando entre eles para que? No que isso está salvando o mundo? Não deveriamos nós ser aqueles que pensam diferente e mudam tudo isso?” Não sabia se Oscar ia realmente o levar a sério, mas estava preso com ele nesse momento e bem, indagar o outro herdeiro pareceria no mínimo divertido. 

Não se surpreendeu nem um pouco com a declaração de Walther sobre não fazer uso das vantagens que tinham por conta de seus sobrenomes, mas tão pouco segurou a revirada de olhos. Callisto sabia que não era alguém apto para assumir uma posição de liderança - e cada vez menos ele desejava aquilo -, porém, achava que qualquer um que fechasse os olhos para o jogos políticos que aconteciam por baixo dos panos e que não estivesse disposto a jogar nos mesmo termos, então era alguém menos preparado que ele. — É mesmo? E o que você acha que aconteceria conosco se não usássemos o que temos a nosso favor para tirar alguma vantagem...Por exemplo o antimônio? — Elevou sobrancelha, a atenção totalmente voltada para a conversa e realmente curioso para saber mais sobre a opinião do outro duque. — Ao que parece você dormiu mais nas aulas de história do que eu, Zweibrucken, ou talvez não ligue para elas... —  Fez um gesto com a mão, disperso, e continuou. —  O fato é, comemoramos essa data por um motivo; a sobrevivência da nossa raça. Se não fosse pela existência desses feiticeiros, não precisaríamos viver assim. Talvez o mundo que você idealiza fosse real e não viveríamos com o medo constante de feras invadindo nossos lares. Ao meu ver, o preço que eles pagam é pouco comparado o dano que ainda podem causar. 

#w. walther zwibrucken

[callixtosnch]

elcinroyals​:

♟: elçin patching up a wound on @callixtosnch​ !

“E eu pensando que era a única que estava criando algumas confusões nessa comemoração…” Soltou uma risadinha baixa ​enquanto recolhia tudo que ia precisar da caixa de primeiro socorros que conseguiu com a guarda do evento. Seu lugar de herdeira do reino mais rico dificultava que lhe negassem alguma coisa. “Ou fez esse corte apenas com uma taça de vinho, mesmo? Também consigo imaginar a cena. Ouvi dizer que espalharam bebidas batizadas pelos copos…” Quando percebeu que a mão de Callisto sangrava, sentiu a necessidade de ajudá-lo com aquilo. Como desde pequena era muito orgulhosa e odiava que fizessem as coisas por ela, Elçin aprendera a cuidar de si mesma. Após ter tudo em mãos, tomou a do espanhol e a trouxe para mais perto. “Eu vou limpar o machucado agora, ta bom? Vai arder.” 

— Informação interessante...O que um niñita como você acabou aprontando por aí, Baytekin?  —  Soltou em aprovação, mas não deixando de usar o tom provocativo ao se referir a Elçin, por mais que a diferença de idade entre ambos fosse quase inexistente. Abriu dois botões da camisa perto do pescoço e se deixou cair em uma das poltronas dispostas no local, bêbado demais para continuar se mantendo em pé. — Não se preocupe, a mão é o de menos. Devia mesmo era está preocupada com Serkan, porque acabei perdendo ele em meio a confusão e nós dois sabemos que ele tem menos experiência em se virar sozinho. — Zoou do amigo, abrindo um sorriso jovial e matreiro, mas que logo sumiu para dar lugar a um bico. Callisto tentou recolher de volta a mão, antecipando a dor e a ardência antes mesmo que a mulher pudesse encosta no machucado. — Ai ai, vai com calma...Tem certeza que sabe o que está fazendo? Porque assim...tenho uma irmã que é médica. Talvez seja melhor deixar ela tomar conta disso. 

#w.elçin baytekin

[callixtosnch]

teserkando​:

“ Eu nunca acho uma má ideia. Até o dia seguinte ”  objetou, fazendo o possível para esconder o sorriso. Era na data subsequente que a ressaca o atingia em cheio, afinal, e também quando ele costumava amaldiçoar a existência de Callisto.  “ Vamos esquecer isso, evet? ”   implorou, segurando no ombro alheio antes de rir. “ Ou melhor, não vamos. Sempre rio quando penso nesse dia. Acho que faria bem a você apanhar mais vezes ”  mesmo de um venéfico. Se arrumavam confusão com a raça era precisamente por não tolerá-la. Se ao menos aqueles desgraçados fossem menos arrogantes… Serkan pensaria em tratá-los com um pouco mais de decência. Isso se eles lhe  respeitassem na mesma medida.   “ Uma ótima ideia envolvendo um Corporalki? Eu dificilmente chamaria suas ideias de ótimas, mas vou pagar pra ver, Sánchez ”   meneou a cabeça, se servindo ele próprio de mais vinho e também a taça alheia.  “ O que vai ser dessa vez? ”

— Irei me lembrar dessa gracinha quando o mesmo acontecer com você, gilipollas. — Respondeu em tom de provocação e brincadeira a injúria alheia, bufando baixo em uma risada e empurrando de leve o turco com o ombro. Tendo em vista o tanto de confusão que arrumavam quando estavam juntos, talvez aquilo nem demorasse muito para acontecer. Como suas irmãs mesmo gostavam de dizer se referir a amizade dos dois duques; Callisto e Serkan era problema puxando problema.  — Tenho certeza que essa você vai adorar, principalmente porque envolve uma pequena pegadinha com seu irmão.  — Deu uma piscadela para o mais velho e com a taça enfim cheia em suas mãos, ele deslizou os dedos pelo vidro gelado antes de beber um pouco do vinho. — E não vamos precisar exatamente de um Corporalki, mas sim de um Illusio. Um que me faça parecer com a Gio e assim vamos poder descobrir o quanto o Mazhar se sente atraído pela minha irmãzinha, antes de revelar que na verdade sou eu. O que acha? — Abriu um sorriso travesso, esperando que Serkan acompanhasse sua linha de pensamento e torcendo para ele comprar a ideia.

#w. serkan baytekin

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astoria-young​:

this is an open starter !!

location: arena

O cabelo preso era mais uma precaução do que para passar uma boa impressão, de fato. Apesar de, supostamente, dar a ela uma imagem mais séria e centrada, seu pai sempre reforçava que o cabelo solto era algo a ser agarrado numa luta e, portanto, uma fraqueza. O kefta preto e bem ajustado ao corpo escondia as pequenas adagas encaixadas ao cinto e as outras, ajustadas dentro das botas, prontas para serem usadas, ao passo em que não disfarçava os movimentos que a canadense fazia enquanto se alongava, esperando sua vez de entrar em combate, a fim de demonstrar suas habilidades para os herdeiros ali presentes.  — Vai lutar ou só assistir?  — Perguntou para MUSE, ao seu lado, um sorriso traquina esticando seus lábios. — Independente do que vai fazer, acha que ‘ta liberado jogar sujo? Simular uma luta real, essas coisas?

— Infelizmente vou ficar só de observador. Parece que já arrumei confusão demais por uma noite. — Sorriu no que ergueu a palma que a pouco havia sido enfaixada, resultado de um desentendimento que ele sequer fazia ideia de como começou. Tão pouco ligava para aquilo também, se havia se divertido, era o que importava no final. O espanhol focou os olhos embriagados na loira, tentando se lembrar se já a conhecia de algum lugar, mas logo concluiu que não ao reparar do kefta preto. Entre veneficus, os telepatas eram os que Callisto menos suportava, mas com a menção a jogar sujo, ele ponderou abrir uma exceção. — Não sei dizer sobre os outros, mas eu bem que queria ver algo emocionante...Se conseguir isso, já pode considerar sua velinha acesa, Telekis.

#w. astoria young

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illusiolily​:

ㅤ˙  ˖  ╱     closed     »     @callixtosnch​​

ㅤ˙  ˖  ╱     prompt     »     if we both stick to the story, they can’t prove anything

˙  ˖  ╱             ela ergueu as sobrancelhas em sinal de desconfiança com a fala alheia, cruzando os braços como descrença.  “ parece suspeito fazer acordo com o lado oposto, o que me garante que não vai me acusar caso sejamos pegos? ”  indagou, receosa. lilith calculava corretamente seus passos com a nobreza pois sabia que eles sempre teriam privilégios muito maiores do que ela.  “ qual seria seu interesse em batizar as bebidas do banquete? é algum tipo de guilty pleasure na nobreza? ”  dessa vez, as questões traziam curiosidade da illusio que se permitiu se desfazer aos poucos do corpo enrijecido. os sànchez costumavam ser conhecidos como quebradores de regras, diferente da maioria dos outros países, e talvez pudesse dar um voto de confiança para o herdeiro. “ parece divertido, mas precisamos de um bom plano. ”

Sánchez mordeu o lábio inferior em meio a um suspiro que declarava sua exaustão. Estava naquela de tentar convencer a Illusio tempo demais e continuar a perder toda a diversão da noite não era algo que estava muito disposto a fazer, gostava de encurtar caminhos para conseguir o que queria e aquela ladainha toda já estava o estressando. — Nada garante, somente a minha palavra. Por acaso se eu jurar de mindinho não te dedurar, você vai se sentir mais segura? — Ironizou , revirando os olhos. Não era como se confiasse nela também, mas Callisto era bem ciente de quem mais sofreria penalidades ali caso fossem descobertos. — Pode-se dizer que sim. Acho apenas que essa festa ainda não chegou no auge que deveria, então decidi por conta própria dar um pequeno empurrãozinho para que meus companheiros se divirtam mais. É uma causa nobre, no fim das contas. — Abriu um sorriso humilde e obviamente teatral, afinal não existia um nervo no corpo do espanhol que vibrasse por conta de causas nobres. A verdade era que estava apenas entediado e precisava tanto de um pouco de ação que estava até apelando para as classes mais baixas. — O plano é bem simples na verdade. Um distrai e o outro coloca  licor solutus em tudo que tiver de comestível na mesa. O ideal seria você distrair...Mas não sei se tem poder suficiente para isso.

#w. lilith deveraux

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firstzweibrucken​:

001. Muse e Walther fizeram a caminhada lado a lado até chegar aos portões dourados.

a starter for @callixtosnch

Começar mais um período em Chipre era sempre estranho. Ter passado um tempo em casa era ainda mais estranho ainda. A corte alemã era algo muito complicado para ele. Por mais que ele tivesse toda a figura de ser o primeiro herdeiro, o escolhido, não haviam lidado muito bem ainda com suas origens e sempre haviam comentários. Ele sempre odiaria a maneira como ele parecia, a maneira que ele era diferente e odiava a si mesmo por não saber qual era seu papel ali. Suspirando, ou melhor, agonizando. Ele olhou para toda decoração em volta, e nem percebeu que falou alto quando o som da sua própria voz o surpreendeu. “Tudo isso é mesmo necessário?”

Estar animado para o Finis Mali não tinha nada a ver com a religião em si e tudo a ver com a festança no fim daquela noite. Oscar adorava aquele evento desde o seu primeiro ano no instituto e nunca o havia perdido. As luzes à noite, a humilhação dos veneficus ao demonstrar seus poderes, as perdições ocultas das ruelas depois que todos já estivessem embriagados; eram todos um deleite para o espanhol. Infelizmente, antes de usufruir daquilo tudo, ainda precisava passar por aquela parte torturante da procissão. Se deixava levar pela multidão após ter perdido seus amigos de vista, foi quando olhou para Walther ao escutar sua voz. No que notou o evidente incomodo do outro, tentou supor do que se tratava. — Acho toda essa cantoria meio exagerada. Vai ser sorte se chegarmos ao final com os tímpanos intactos. — Respondeu em brincadeira e então sorriu, emendando. — De resto, até que não é ruim. Somos duques, afinal,  Zweibrücken, a atenção está voltada para nós desde o berço...Ou não, no seu caso, mas achei que até esse ponto já teria se acostumado. — Comentou, sem o sarcasmo característico presente, ao que voltava a se colocar em movimento. — Talvez eu possa te ensinar a como tirar algum proveito disso... — Callisto só não fez questão de acrescentar que tal favor teria um preço.

#w. walther zwibrucken #desculpa se deixei um pouquinho grande :/

[callixtosnch]

#isso é muito eles como família ahh kkkk #𝐅𝐈𝐋𝐄𝐃 >> Inspiration

[callixtosnch]

mircndc​:

✧ . “Elas fazem com que nos sintamos pequenos, não acha? Coloca em perspectiva a efemeridade de nossas vidas.” Comentou ao notar uma aproximação silenciosa, porém, não se deu ao trabalho de dirigir o olhar para a outra pessoa, mantendo a atenção sobre as estrelas. “Estavam lá antes de nossa existência e estarão depois que nos formos.” Havia um quê quase melancólico nas palavras da duquesa, este misturando-se a admiração inegável que nutria pelos astros. “E chegam a ser tão numerosas que a falta de uma é suprida pelo nascimento de uma nova. Quase como nós mesmos, não? Fadados a sermos sucedidos.” Para muitos, aquela poderia ser uma conclusão deprimente, mas não para alguém como Miranda, que tinha convicção de que ainda teria o mundo a seus pés. “Até lá, acredito que só nos resta brilhar tanto quanto for possível.” Não era incomum que a Reyes proferisse frases como aquela, escondendo seus reais pensamentos por trás de um tom romântico e quase ingênuo. A realidade, no entanto, era que pretendia reluzir, de fato - com uma coroa sobre a cabeça, regendo seu país por tantos anos fosse possível. 

Callisto Sánchez precisava de um local afastado da festa para colocar a cabeça no lugar, porque voltar para lá era algo que não estava em cogitação, não depois da vergonha que o homem passou em sua última interação com uma feiticeira qualquer. Era naquela interação que pensava até Miranda chamar sua atenção. Deveria agradecer a ela por ter lhe tirado daquele buraco. Ele coçou os olhos e aproveitou para coçar o rosto por completo, deixando sua pele levemente bronzeada com um tom avermelhado. O espanhol assentiu. Não concordava com o que a mulher dizia, mas compreendia. —  Com a experiência de alguém que tem o nome inspirado numa constelação inteira, não acho tão interessante ser comparado a estrelas.  — Comentou sem conseguir controlar o amargor, ajeitando-se na grama, após se deitar nela. —  Se pudesse escolher, acho que preferiria ser comparado a fogos de artifício.  — Ponderou, com a atenção voltada para o céu.  — Eles podem até se extinguir rápido, mas são explosivos, igualmente belos, e barulhentos. Sem contar que por um momento, por mais ínfimo que seja, eles roubam a atenção das estrelas.  — Acrescentou a última parte apenas como uma brincadeira, para vê se mexia com o ego alheio.

#w. miranda reyes

[callixtosnch]

teserkando​:

Se se sentia fortalecido em suas convicções era porque muitos herdeiros pensavam como ele em Rosis. Afinal, não havia como confiar cegamente na raça criada por Bellator, não importava o quão reabilitados eles queriam  fazer parecer que estavam.  “ Sabe que não sou de fazer esse tipo de coisa. Chutar animal morto, quero dizer ”   retrucou, um sorriso malicioso se formando em sua boca dizia o exato oposto.  “ Quanto a festejar com você, Callisto ”  começou, se voltando para o príncipe e apontando um dedo em sua direção  “ seria muito mais inteligente da minha parte recusar, a julgar pelo que aconteceu da última vez que aceitei uma bebida oferecida por você ”   reclamou, negando com a cabeça, mas tomando das mãos alheias a taça que era oferecida e virando com gosto. Podia não ser um Oraculo, mas sabia exatamente como aquela noite terminaria. Por motivos óbvios, o sultão não aprovava aquela amizade, afinal, o outro era um Sánchez, e um Sánchez em sua plena forma. Isso nunca impediu o primogênito de se aproximar de Callisto, contudo.  “ Talvez devêssemos achar um Corporalki para consertar sua cara de pau também ”

Uma falsa indignação foi imediatamente expressa na face do espanhol com as acusações do mais velho, que apesar de serem verdadeiras, não era como se ele fosse o único culpado pela noite caótica referida.  — Que eu me lembre bem, na época você não achou uma má ideia entrar naquele clube clandestino de luta.  — Apesar daquela pose nada descontraída que o turco tinha, Callisto sabia que ele conseguia ser uma pessoa divertida quando queria e por isso o amigo era sempre a sua primeira opção de companhia em qualquer tipo de evento.  — Além do mais, não sei porque me culpa tanto por aquela noite. No final, fui eu quem acabou apanhando para um maldito venéfico. —  Ele suspirou dramaticamente, colocando a mão no queixo como se ainda pudesse sentir a dor do soco desferido. Callisto direcionou sua atenção a taça vazia nas mãos do amigo com certa empolgação, permitindo que o sorriso fosse alimentado. — Só fala isso porque sempre teve inveja da benção da beleza que os deuses me deram, meu caro. Mas você até que me deu ótima uma ideia...porém só te conto ela se me acompanhar em outro taça de vinho.

#w. serkan baytekin #amo amoooo kk #amizade do fundão se formando

[callixtosnch]

teserkando​:

Como bom seguidor do Equilíbrio, tinha de estar presente na cerimônia e acompanhar toda aquela baboseira de Crestmane. Pior que isso era ter de fingir se interessar pelas exibições venéficas. Se ele ao menos encontrasse um deles que fosse capaz de multiplicar pennies, veria alguma vantagem naqueles feiticeiros, mas até então tudo o que via nas tendas eram truques baratos.  ‘ Sério? Isso é o melhor que pode fazer? E ainda esperam que coloquemos vocês pra ajudar a administrar um país… ’

Para quem conhecia o espanhol, não era segredo algum o quanto ele adorava uma boa festa. A sensação livre que tinha ao dançar bêbado até o amanhecer e beijar quantas bocas pudesse era sua válvula de escape da monótona vida de duque “amaldiçoado”. Somando isso ao fato de ser uma festividade entre reinos, com monarcas e veneficus forçados a interagir entre si e fingir que se aturavam - fingir que uma raça não havia sobrepujado a outra e que se não fosse a existência do antimônio, uma poderia facilmente aniquilar a outra - era como se Callisto estivesse no paraíso.  —  ¡Ándale, Baytekin! Não seja tão carrancudo, hoje é dia de festejar e não de ficar chutando animal morto.  —  Se referiu ao feiticeiro com quem o mais velho ralhava ao que aproximou, oferecendo uma taça com vinho a Serkan enquanto bebericava da sua. — Se não gostou desse, vamos procurar um que seja mais útil, por exemplo...Algum corporalki que possa curar nossa ressaca de amanhã.

#w. serkan baytekin #pode considerar que eles se conhecem ou que ele só chegou na intimidade mesmo sem problema

[callixtosnch]

jovemmistica​:

Se não havia sido agraciada com poderes de fato, algo para trabalhar com Ella haveria de ter, certo? E talvez a tal magia mundana tivesse algum sentido, no final das contas. Então Gabriella ocupava seu tempo com leitura de horóscopo e óleos essenciais. No final do dia, até que funcionava — isso é, até a página dois. Agora, os dedos seguravam uma pequena haste de madeira do incenso de alfazema, que Gabriella agitava pelo ambiente. — Limpa, limpa, limpa todo o ódio coletivo e a confusão do mercúrio retrogrado. — Falava mais para si mesma, visto que não percebeu a presença alheia, até que repousasse os olhos castanhos na figura em sua frente. — Ah, oi. Agora pode usar o ambiente tranquilamente. Não tem mais energia negativa por enquanto. E cuidado quando abrir a porta, que atrás dela tem um balde de sal grosso. — Já viu as pessoas que frequentam aquele instituto? Pra tornar o lugar habitável de fato precisaria de todo o sal do mar, mas por enquanto, só aquilo já fazia o trabalho.

O comentário da veneficu fez Callisto arquear uma das sobrancelhas para ela, bem como abriu um sorriso divertido. Mesmo com o cheiro forte do incenso lhe desagradando o olfato, achou engraçada a escolha de palavras alheias o suficiente para não reclamar do cheiro, por enquanto. —  Você tem certeza que fez esse encantamento direito ou que ele realmente funciona, feiticeira? —  Fez um gesto com a mão, dispersando a fumaça que contaminava o ambiente, e com as expressões faciais exageradas pelo álcool, continuou.  —  Porque assim....Se ele de fato funcionasse, eu não estaria aqui.  —  Se aproximou o suficiente dela para que pudesse surrar a última parte, como se estivesse a confessar um segredo, que não era bem segredo segundo a fama que precedia o duque espanhol. — Para ser bem sincero, mesmo que você tivesse o poder de manter a energia daqui pacífica, acho que não deveria fazer isso. Afinal, o que é um evento entre reinos se não tiver discussões, intrigas e conspirações?

#w.gabriella simsek

[callixtosnch]

»   »     Não é surpresa contar com a presença de Callisto Oscar Sánchez no Instituto de Rosis esse ano! Todos sabem que ele é um Duque, vindo da Espanha, porque aqui as fofocas correm rápido. Ouvi dizer que apesar de seus 24 anos, ele pode ser bastante Imaturo quando está de mau humor, mas sua Criatividade compensa. Além disso, se parece muito com uma celebridade do Antigo Mundo chamada Gavin Leatherwood. Você não acha?

» »  they whisper in the hallway, "he's a bad, bad boy" 

Acredita-se que “tudo o que um Sánchez toca, apodrece” e, talvez, os boatos não estejam tão errados, afinal, são poucos da família que obtém algum sucesso em ter uma boa imagem. O próprio Callisto, por exemplo, teve o azar de nascer quando a constelação Ursa Maior estava em seu auge no céu, o que concedeu ao garoto uma profecia. “Se essa criança subir ao trono, será o fim do legado Sánchez na monarquia.” Foram as palavras ditas pelo oráculo pessoal do rei quando o garoto veio ao mundo.  E assim começou a história do terceiro filho do Rei Alejandro: fruto de um mau presságio. 

Seu pai desde então, decidiu voltar a atenção para os outros filhos, que eram um número considerável na época e que só aumentou com o passar do tempo. Já a mãe da criança, ao notar que não poderia mais se gabar de ser a progenitora do possível futuro príncipe — ao menos que quisesse ser motivo de chacota — , voltou para os seus afazeres de concubina na corte tão logo efetuou o desmame, deixando Callisto aos cuidados dos vários empregados do castelo e dos irmãos mais velhos dele, estes que — ele tem suspeita — só o cuidaram porque tinham a certeza de que ele não era uma ameaça para a vaga ao trono. 

“Quando um monstro é considerado um monstro desde que nasceu, tem como ele ser algo diferente disso?” O terceiro Sánchez até tentou fugir desse ditado, mas para todo lugar que ia parecia que a profecia o perseguia. Todos sempre esperavam o pior dele e quando não o tratavam com indiferença, era com medo. Isso o incomodou até o dia que ele se cansou de querer provar para todos que estavam errados e enfim aceitou o fardo que lhe foi dado desde o berço. Muitos já foram provas oculares da selvageria e brutalidade da qual o rapaz é capaz quando suas vontades não são atendidas ou quando simplesmente se encontra entediado e busca qualquer tipo de motim e confusão para se divertir. Existe inclusive boatos de que inúmeros veneficus foram vistos uma última vez prestando serviços ao rapaz, antes de desaparecerem da corte, mas ninguém nunca teve interesse em investigar isso a fundo, afinal ele ainda é um Duque. 

A verdade é que Callisto passou toda a infância em um ambiente precário de afeto e, estranhamente, não consegue se ver em uma realidade diferente agora. Aprendeu na dureza que o mundo, no fim das contas, sorri apenas para quem nasce com sorte e para sobreviver a isso, ele precisava ser mais esperto.  

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GAVIN LEATHERWOOD as Callisto Oscar Sánchez

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GAVIN LEATHERWOOD as Callisto Oscar Sánchez