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c-korak · 5 months
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A cena de Evangeline prestes a explodir Tremerra e enfrentando as Três Grandes passou diante dos olhos dele, deixando-o dividido entre considerar aquele episódio digno de um filme de terror ou uma comédia com reviravoltas incríveis, onde todos alcançam o tão sonhado final feliz, algo que sempre ouviram ao crescer, mas que termina abruptamente em Tremerra, onde sonhos e planos são desfeitos contra a vontade. Korak entendia a fúria intensa de sua amiga e não a condenava por nutrir desejos de vingança e rebelião. Contudo, ele, descendente de Tarzan e Jane, preferia apostar em um futuro incerto e improvável, onde a coexistência pacífica fosse possível, embora isso soasse ingênuo. A esperança, aos poucos, cedia espaço ao medo de ver tudo desmoronar, perdendo vidas a cada ataque, vivendo na incerteza de quem seria o próximo a cair. O coração apertava só de pensar na possibilidade de perder amigos queridos ou pessoas próximas. "Não é o medo em si, mas viver com ele, entende?" Compartilhou com Maldonia seus tormentos e angústias com os recentes eventos. "Não é possível seguir adiante sem medo do que pode ocorrer durante uma simples partida de dragonball, em uma festa, ou seja, lá o que inventem para este lugar." Sentou-se em um banco, gesticulando enquanto desabafava. "Nem mesmo podemos dar um mergulho na piscina sem temer sermos sugados pelo ralo." A mente de Korak girava com a miríade de desastres imprevisíveis que poderiam surpreendê-los ali. "Ou até encontrar bebês do Shae boiando por lá." Apesar do sufoco que Tremerra causava, não resistiu a uma piada relacionada à informação que recebeu da amiga na noite do caos, embora ela negasse veementemente qualquer ligação com o filho do vilão. "Relaxe, eu acredito em você, mas ainda assim, acho que prefiro o lago por enquanto." Levantou as mãos em sinal de recusa em mergulhar na piscina, soltando um riso breve. Ao vê-la entregar-se em mais reflexões, ele apoiou um dos cotovelos na coxa, descansando o rosto na mão enquanto a ouvia. "Quando vivia na selva, era apenas mais um ser vivo." Um suspiro pesado escapou ao evocar aquela lembrança. "Meus poderes se resumiam a agir e me comunicar com outros animais, lutar pela vida apenas quando um predador me surpreendia." A vida na selva parecia fácil em comparação aos últimos meses daquele lugar. "Não havia ambição de poder, a magia era uma aliada e nada mais. As coisas eram mais simples, seria ótimo sentir isso novamente." Outro suspiro escapou dele. "Unirmos? Você quer dizer, eu, você e quem mais quiser se juntar em um plano maluco para enfrentar minha quase sogra e suas amigas?
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⸻ medo? ⸻ a mandíbula da maldonia apertou. ela estava sentindo muitas coisas. raiva era a que mais se destacava entre elas. o sentimento de injustiça, uma determinação que a impulsionava a fazer algo a respeito, a vontade de simplesmente abdicar dos bons modos e sair correndo como uma louca até se atirar de um precipício? Evangeline não qualificaria nada disso como medo. ⸻ estou é encaralhada com tudo isso, sendo bem sincera. quero explodir esse lugar, esmurrar três pessoas em específico que nos conduziram para essa porqueira de vida e assumir as rédeas do meu destino. ⸻ Respirando fundo, Eva tomou seu momento de silêncio posteriormente enquanto o amigo assumia a fala. ⸻ tudo bem sentir medo, koo. Se não fosse pela raiva sobressalente, eu estaria tão apavorada quanto! Tudo o que eu queria era paz, mas Tremerra parece a recepção de um hospital: fatalidade e desgraça uma seguida da outra sem tempo para folgas! ⸻ a única coisa que trazia algum conforto para Evangeline eram seus amigos e estelar. Se não fosse por eles, ela estaria sucumbindo em um colapso emocional e provavelmente irrompido em luz estelar. ⸻ korak, antes que eu encha a sua boca de esterco de daemon, me diga que você não acabou de insinuar que tem algo rolando entre mim e o Shae ⸻ Evangeline ficou na dúvida se ria ou se afundava o topete perfeitamente arrumado do amigo na grama, enterrando-o até o pescoço. Para a sua surpresa, aquilo lhe roubou uma risada. ⸻ você pode ir à piscina tranquilo, não dou em cima dos meus amigos. aprendi a minha lição com o lector, muito obrigada. ⸻ ela fez uma careta ao se lembrar daquela noite desgraçada. maldita hora que permitiu tanto álcool entrar em seu corpo. ⸻ cara… ⸻ um lapso de repente passou pela mente de Eva após o comentário de korak, deixando-a ponderativa. ⸻ todos os nossos problemas começaram por causa da magia e pela ganância de outras pessoas por ela. já parou pra pensar o que seria de nós se fôssemos só… pessoas? sem esses poderes, magia e todo esse conto de fadas? como seria ter uma vida assim… ⸻ partilhou sua reflexão com o amigo, ficando um pouco catatônica conforme as possibilidades perambulavam por sua cabeça. era muito a se pensar. ⸻ eu acredito no que sou capaz de fazer. e eu sei que se nos unirmos, somos capazes de fazer alguma coisa para reconquistar o que nos pertence.
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c-korak · 5 months
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Em outro contexto ou momento, ouvir a descendente de Úrsula confessar que estava adquirindo alguns hábitos ou maneirismos de Korak poderia ser interpretado como um sinal de proximidade, de uma naturalidade incrível na convivência que os deixava à vontade para replicar certos costumes um do outro. No entanto, naquela circunstância específica, fosse apenas uma brincadeira dela ou não, Korak se viu agitado com a possibilidade de encontrá-la ferida novamente, seja por algum impulso leviano ou algo mais sério e inexplicável, como no Equinócio de Outono. Se o perigo se aproximava, era necessário redobrar a cautela. Todo cuidado era pouco diante das desgraças que assolavam Tremerra nos últimos meses, e Korak não estava disposto a correr o risco de perdê-la para outra noite como aquela. Nem mesmo conseguia conceber o que faria caso algo acontecesse a Lizbeth. Com esse pensamento, um nó se formou em sua garganta, obrigando-o a observá-la da distância de sua maca, proibido de se aproximar após a repreensão da enfermeira. A distância parecia aumentar sua angústia; ela estava ali, tão perto, e ainda assim ele não podia encontrar abrigo nos braços de outrem após a onda de caos na noite anterior. "Estou lidando bem com isso." Arranhões e hematomas nunca derrubariam o filho de Tarzan, mas a tormenta mental abalou Korak mais do que qualquer ferimento físico, algo que nunca experienciara antes. "Hazal não fez por mal." Mesmo sendo uma dor intensa, ele jamais culparia a amiga quando todos pareciam desconectados, ele incluso. Um suspiro desolado escapou dos lábios de Porter, enquanto buscava mais uma vez os olhos dela, cujo verde tinha o poder de acalmá-lo. O som da embalagem do esparadrapo ao cair fez Korak se sobressaltar de onde estava, e seus olhos se voltaram rapidamente para compreender o ocorrido. Não demorou para identificar quem provocara o som. Ele teve de abaixar a cabeça para esconder o sorriso que se formava em seus lábios ao perceber o gesto de Lizbeth e o olhar repreensivo da enfermeira. A mão dela propositalmente tocou a sua, como se buscasse apoio para recuperar o objeto. O contato trouxe um calor irradiante ao local, espalhando-se por seu corpo, até suas bochechas corarem levemente. "Eu sei. Eu também fui um deles." Admitiu com a voz baixa, enquanto seus olhos fixavam as mãos entrelaçadas, desejando poder segurar as dela como desejava. "Mesmo que não tenha sido minha culpa, machuquei alguém nesse surto. E machuquei de verdade." Revelou em voz baixa. Não era segredo, logo, os feridos e os agressores seriam tema de muitas conversas em Tremerra, mas isso não diminuía sua vergonha e remorso. Seus olhos buscaram os dela, procurando por julgamento sobre aquele assunto. "Eu quase arranquei a costela dela, Liz." Confessou ao vê-la se levantar diante dele, seu semblante assumindo uma expressão mais sombria e pesarosa, como se essa confissão atormentasse mais Korak do que a própria dor sofrida por Charming. "Essas coisas precisam parar antes que alunos morrendo se torne uma nova modalidade por aqui." E, principalmente, antes que alunos comecem a ceifar a vida uns dos outros, como quase aconteceu na noite passada. "Você... Você tem conversado com sua mãe desde o..." Não ousou mencionar o ataque de Úrsula contra sua própria filha, apenas indicou discretamente a pequena cicatriz deixada na pele dela. O que esperar de alguém que machucava a própria filha? "Para saber se estão investigando o que está acontecendo."
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O sopro fraco de um riso desprendeu-se de seus lábios, enquanto Lizbeth tentava encontrar um pouco de humor na frequência com a qual se reencontravam feridos, ainda que lamentasse o fato de raramente terem tido momentos de serenidade juntos. Temia que todos os hematomas e lacerações que marcavam suas peles, simbolizassem o presságio do desenlace daquele envolvimento entre ambos. Essa preocupação parecia irrelevante e egoísta em meio à desordem que assola Tremerra naquele momento, e ela tinha ciência disso. Entretanto, ninguém podia condenar uma pessoa criada imersa no caos por desejar o mínimo de tranquilidade ao iludir-se com um vislumbre da alegria atrelada a ela. ── Estou tentando, mas sua influência sobre mim tem sido inevitável. ── Segredou a confissão, voltando o olhar para o toque delicado sobre seu braço. ── Não, acho que meu cérebro nem está tendo a chance de reconhecer a dor. ── Mesmo durante o ataque de Skylar, atribuía apenas à sorte e ao instinto de sobrevivência a fortuna de não ter sofrido ferimentos mais graves, pois sua mente encontrava-se completamente aturdida com tudo que acontecia ao seu redor e em seu interior. ── Acho seguro concluirmos que os perigos sempre nos encontrarão, independente se nos cuidarmos ou não. ── Os olhos se dirigiram para o rosto de Caleb para contemplá-lo sorrir. ── Pelo menos eu tenho um enfermeiro pessoal pra cuidar de mim. ── Envolvida pelo sentimento de alívio e pelo carinho que recebia do rapaz, foi com facilidade que Mortimer se esqueceu que estavam em público, inclinando-se na direção alheia para receber os lábios dele nos seus para um beijo afetuoso. A voz da enfermeira irrompeu de repente, transpassando a frágil redoma de intimidade que acreditava ter criado entre eles e colocando uma barreira entre eles. Depois de ser arrastada para a realidade, lançou um olhar zangado para a mulher, mas logo avaliou demais alunos e funcionários que se encontravam no local, checando se mais alguém os observava. Mais do que nunca, temia pela segurança de Porter e não podia se arriscar como fazia ali. Também suspirou, evitando pensar nos erros que cometia a respeito dele, então concentrando sua atenção no que dizia. Imaginá-lo na situação descrita, mesmo que lhe faltasse detalhes, deixou seu coração apertado. Ele havia sido o responsável pelos próprios ferimentos. ── Tortura mental? Korak… Eu sinto muito. ── O fitou com comiseração, desejando abraçá-lo. Se recusando a confortá-lo à distância, alcançou uma embalagem de esparadrapo que jazia sobre sua maca, estratégica e descaradamente a lançando no chão, próximo de onde o rapaz estava. Dirigiu à enfermeira um olhar reptante, a desafiando a tentar impedi-la de se aproximar de Caleb. Saltou para fora da maca, então se abaixando para recuperar o objeto, usando a atividade como pretexto para se segurar na mão de outrem. ── Por tudo que eu vi, vivi e escutei por aqui, todos acabaram perdendo o controle. Novamente! ── Procurou pelo olhar dele, então apertando seus dedos com delicadeza. Desde o incidente na comemoração de Úrsula, nada estava igual e, quanto antes admitissem que nada retornaria ao normal, não sem o mínimo de esclarecimento e cooperação daqueles no comando, melhor. ── Não sei o que exatamente aconteceu com você, mas espero que saiba que não foi sua culpa. ── Concluiu, erguendo-se diante dele.
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c-korak · 5 months
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A forma breve como Verena pintou sua expectativa em relação à experiência entre plantas, ervas e flores modificou o semblante de Korak. O rosto, outrora austero, suavizou-se, e um sorriso discreto tomou os cantos de seus lábios ao se divertir com a peculiaridade dela. "Então, é isso que pensa sobre lugares onde a natureza supera os seres humanos?" Bem, ela não estava tão equivocada, sobre especialmente os mosquitos, que facilmente liderariam a lista dos insetos mais irritantes por aí. "Aqui não tem tantos insetos assim. Deveria passar um dia na selva depois da chuva! Parece que todo o reino dos insetos resolve sair de suas moradas encharcadas e descontar em qualquer ser vivo que apareça." Ele compartilhou brevemente suas experiências na selva, memórias que pareciam cada vez mais distantes, mergulhando em uma súbita nostalgia. Refletiu sobre como sua vida, mesmo rodeada de predadores e animais venenosos, parecia mais simples e segura do que seu presente em Tremerra. Um suspiro escapou, ecoando desolação, enquanto suas lembranças se mesclavam às recentes, sobre principalmente o que acontecera com Verena na festa. "Espero que sua audição se recupere completamente. Logo estará ouvindo o zumbido dos mosquitos novamente." Ele arriscou um gracejo, tentando aliviar a frustração que parecia consumir a amiga. Quando ela perguntou se ele estava bem, Korak buscou uma resposta sincera dentro de si. "Estou, aparentemente", respondeu à primeira vista, um tanto hesitante. Sabia que não era a verdade completa, mas não queria desviar a atenção do foco principal, que estava em Calithea. "Não sei. Não é como um simples pisão no pé que se resolve com um pedido de desculpas." A seriedade do assunto era incomparável. Ele acreditava na bondade de Nightingale e que ela poderia perdoá-lo, mas talvez o desafio fosse perdoar a si mesmo nessa situação. "É complicado. Como as pessoas que atacaram as outras estão se desculpando?" Refletiu, apoiando-se em uma bancada na estufa, cruzando os braços. "Estão enviando flores? Chocolates? A Hook te enviou algo para se desculpar por quase te deixar surda?"
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o pequeno sorriso se manteve nos lábios da Westergaard com a a recepção, afinal Korak sempre foi bom em fazer as pessoas sentirem-se queridas, era assim com ela pelo menos. "peculiares realmente, só que agradáveis, então tudo bem.", o retrucou, avançando mais em sua direção, tanto para que o pudesse compreender melhor, quanto para explorar a estufa que desconhecia até aquele momento. Os olhos desviaram do homem para as plantas dispostas, uma grande variedade de rosas e ervas, dentre outras que ela nem fazia ideia de como classificar, infelizmente não era tão atenta as aulas sobre. "ainda bem então.", confessou soltando um risinho, "confesso que tive o receio de ser um lugar abafado, com mosquitos por todos os lados e talvez algumas pessoas irritantes, mas olhando aqui, tem mesmo uma energia de santuário.", completou no que os olhos vislumbrados percorriam todo o local, antes de voltar-se para ele outra vez, fitando o olhar preocupado que ela tão bem conhecia, mantendo-se imóvel ao que ele se aproximava e ela permitia a verificação. "os ruídos me incomodam ainda, consigo ouvir melhor em comparação ao primeiro dia, mas não totalmente.", um suspiro acompanhou sua breve explicação, era frustrante que se recuperasse em tempo diferente dos outros, só tinha que praticar um pouco mais da sua paciência, logo estaria ouvindo tudo perfeitamente como antes. No entanto, Verena não tivera tempo de refletir sobre, pois agora era sua expressão que ganhava um pouco de seriedade. "céus! lamento que tenha perdido o controle assim, você... está bem?", perguntou em primeiro, dando toda sua atenção para outrem, "tenho certeza que Callie entende que não foi por querer, assim como os outros.", não que ela tivesse sido compreensiva e agradável com Rowan num primeiro momento, mas entendia que a mulher não tivera culpa do ocorrido. "quando Hook perdeu o controle, tive o azar de estar perto o suficiente para ser atingida.", deu de ombros como se fosse simples, mas a dor ainda era algo presente.
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c-korak · 5 months
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As batidas rítmicas contra a porta ecoaram pelo recinto, anunciando a presença de alguém do lado oposto. Korak ergueu o olhar, surpreso. Não havia planejado visitas e raramente recebia alguém sem aviso. Poderia não ser para ele, talvez fosse alguém procurando North; afinal, ela era muito mais popular do que ele por Tremerra. Convicto de que não seria o alvo, dirigiu-se à porta, pronto para informar que a prole do Papai Noel não se encontrava ali. Ao abrir, deparou-se com Hazal Charming do outro lado. Seu semblante transformou-se em surpresa e uma pontada de desconcerto ao reviver, de repente, lembranças do Equinócio de Outono, quando o inesperado desencadeou uma torrente de desgraça. A visão da amiga trouxe à mente um latejar incômodo em suas têmporas, como se Korak revivesse, à revelia, o momento em que ela invadiu sua mente, desencadeando uma das piores dores já sentidas. Sua mão direita pousou suavemente na têmpora, como se pudesse conter a aflitiva enxurrada de memórias. Hazal parecia abatida, tão marcada pelo ocorrido que ele não poderia culpá-la pelo desenrolar dos eventos naquela festa. Como poderia culpá-la quando ele mesmo, em um momento de desespero, a lançou longe, tentando escapar da agonia que involuntariamente ela lhe causava? Após isso, Korak havia sido sua pior versão, até que o surto de descontrole cedeu espaço para sua natureza prudente e gentil retornasse a seu corpo. "Hazal", pronunciou o nome dela, ainda carregando o amor que transcendia as cicatrizes. O braço robusto de Porter contornou a amiga, trazendo-a para um abraço reconfortante. "Fico aliviado que esteja bem", disse sinceramente. "Jamais fecharia a porta na sua cara. Terá que me torturar mais vezes para chegarmos a esse ponto."
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aleatório da ginger escolheu para @c-korak: say my name, destiny's child.
say my name. when no one is around you say: baby, I love you. if you ain't runnin' games [...]
Não se lembrava exatamente de tudo que havia acontecido no último evento, mas os flashes da forma como Korak pedia para que Hazal saísse de sua mente a assombravam desde o dia seguinte que acordou já sendo cuidada pela equipe médica da Academia. Sabia que precisava se desculpar com o amigo, pois perder aquela amizade era fora de questão, então foi a primeira coisa que fez assim que saiu que foi liberada para sair da enfermaria. Seguiu até o dormitório 118 de sua Torre e bateu na porta. Enquanto esperava por Korak abrir a porta, ensaiou tudo que pretendia falar. Sentia-se muito culpada, pois recentemente o mesmo acontecera com Belladonna e ela sabia que a filha da Rainha Má ainda estava muito magoada pelo acontecido. Quando o amigo finalmente apareceu, Hazal sentiu o coração apertar e todas as palavras fugiram da mente. "Se ainda me ama, diga meu nome. Mas caso não, pode fechar a porta e vou entender completamente. Inclusive, eu vou fechar os olhos para deixar as coisas mais fáceis."
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c-korak · 6 months
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Evangeline havia conseguido resumir e definir muito bem o que passava em sua mente e em seu coração após a tumultuada noite. Desespero e luto. Duas palavrinhas que atormentavam a Korak, fazendo-o querer desaparecer por alguns dias até que tudo se normalizasse ou que fosse o mais próximo disso. E tudo piorava com a profecia lançada pelo colega antes de morrer, um evento catastrófico seguido do outro e o filho de Tarzan sentia as têmporas latejarem ao pensar demais sobre o assunto. "Você está com medo?" Perguntou genuinamente a fim de entender os sentimentos alheios ao lançar o olhar em direção à amiga que se preparava para um banho de sol enquanto Porter parecia tentar se esconder do sol ao tentar uma sombra com as próprias mãos. "Porque eu estou." Admitiu com a voz mais baixa do que o normal, acompanhado de um suspiro aflito. Assim que descobriu o paradeiro de Evangeline na festa, Korak ergueu a cabeça para fitá-la novamente, com uma das sobrancelhas erguidas. "Na piscina com Shae?" Repetiu, fingindo refletir um pouco sobre aquela revelação e, logo, repuxando o canto do lábio em um sorriso sugestivo. "Eu deveria evitar um mergulho lá até a próxima troca d'água ou isso não deveria ser uma preocupação?" Poucas coisas fariam Korak rir naquele momento, mas, aquilo conseguiu arrancar um riso fraco ao cobrir os próprios olhos com o braço para proteger seus olhos da claridade que fazia com que sua enxaqueca tornasse a latejar. Sentiu falta de um espaço em sua vida que não havia preocupações, tudo parecia estar exatamente no lugar que deveria estar, coisas estranhas não aconteciam e eles pareciam muito mais felizes e seguros, até a ascensão das Três Grandes, onde tudo se tornou sombrio e complicado. "O problema que simplesmente não existe uma magia, um pó de pirlimpimpim para fazer com que elas desapareçam." Lamentou. O fato complicado era que Úrsula estava mais próximo de ser sua sogra do que vítima de seu desejo que a bruxa desaparecesse de uma vez por todas. "Você realmente acredita nisso? Que haverá uma queda, que tudo retornará ao que era antes e que recuperaremos nossos finais felizes longe daquele livro de contos?"
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estirada sobre uma toalha, evangeline ocupava-se em espalhar protetor pelas pernas expostas, pronta para tomar um belo banho de sol na grama, numa área mais reservada dos jardins onde poderia ficar confortável o suficiente nas duas peças que vestia. ela observou o amigo pela fresta entre os dedos que afastavam o brilho do sol de seus olhos, dando um aceno suave como resposta.  ⸻ acho que é uma mistura de desespero e luto. perdemos o controle que exercemos sobre as nossas habilidades e também perdemos um colega. isso mexe mais com a gente do que podemos perceber. ainda mais com aquela deixa profética sobre o fim de tremerra… ⸻ eva genuinamente sentia terror contrair seu estômago cada vez que repassava as imagens do evento em sua mente. e mesmo não sendo próxima de jhonathan, ela não podia deixar de lamentar pela sua vida. ainda mais depois de testemunhar o esvair bem na sua frente. ⸻ eu fiquei na piscina com o shae até tudo começar a ir pro brejo. honestamente, deveria ter me afogado lá. perdi uma chance de não encarar nada desse horror. ⸻ murmurou da boca pra fora, deitando-se na toalha enquanto o sol fazia o seu trabalho. eva respirou fundo. ⸻ o problema você sabe qual é. acho que todos nós sabemos no fundo ⸻ um momento de silêncio se instalou entre eles, a medida que a maldonia pesava as próximas palavras em sua língua. ⸻ desde que aquelas três ascenderam e corromperam a ordem natural do finais felizes, tudo foi comprometido. e nós estamos pagando o pato por causa da ganância do trio de vigaristas. ⸻ sibilou, referindo-se a tríplice do mal. eva tinha tantos xingamentos indizíveis para se referir a aquele trio, era uma pena que o risco por vernaliza-lós fosse demais para que ela corresse. ⸻ mas quanto maior a subida, maior é a queda. e estaremos aqui para assistir. algo me diz que elas terão o que realmente merecem muito em breve.
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c-korak · 6 months
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A presença inesperada de Belladonna Grimhilde na mesa de Korak parecia ser o ápice de uma série de acontecimentos bizarros após o Equinócio de Outono. Era como se o universo conspirasse para adicionar ainda mais estranheza aos dias seguintes àquele evento caótico. Porter estava em alerta máximo, travando uma batalha interna para salvaguardar a frágil estabilidade mental que lhe restava, resistindo ao ímpeto de se deixar consumir pela carga avassaladora de culpa que carregava. "Desculpe, estou um tanto ocupado agora", tentou esquivar-se gentilmente, erguendo discretamente seu sanduíche numa vã tentativa de interromper o diálogo. Mas Belladonna parecia determinada e expressou prontamente o motivo de sua abordagem. Ao mencionar o nome de sua melhor amiga, um lampejo de desconforto atravessou Korak, visível no leve aperto involuntário do maxilar. "Ela estava comigo na festa", admitiu, baixando o olhar, sentindo as batidas aceleradas de seu coração ao relembrar os eventos turbulentos daquela noite. "Mas, em meio ao tumulto, acabamos nos separando." Ele ponderou se deveria admitir que, na realidade, perderam-se um do outro no exato instante em que ele, dominado por seu total descontrole e sofrendo com tortura mental de Hazal, a arremessou para longe, em meio ao caos. Engoliu em seco, cerrando o punho sobre a mesa enquanto uma onda de tensão percorria seu corpo. "Por que a pergunta? O que você ouviu?"
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nada parecia no lugar em sua existência, não mais parecia ser a mesma belladonna de outrora, de meses atrás; tanta coisa estava acontecendo que sentia que estava se perdendo naquele caminho. porém, queria muito que tudo voltasse a ser como antes, que fosse a mesma persona que algumas pessoas temiam, que fazia questão de filmar o sofrimento alheio e expor em sua rede social. naquele dia, quando os olhos recaíram sobre o porter, achou que seria a oportunidade perfeita para começar. aproximou-se, sentando-se na mesa dele sem pedir, o fitando com curiosidade.        ‘         errei não, quero falar com você.           disse em convicção, sem que suas expressões denunciassem o motivo pelo qual estava ali. queria apenas divertir-se um pouco com o sofrimento alheio.          ‘        você soube o que aconteceu com a hazal no equinócio?       o questionou como se fosse uma pergunta banal, como se estivesse preocupada com outrem. não havia visto o acidente, mas os boatos chegaram rápido até ela, a fazendo pensar que como uma boa pessoa, korak estava sofrendo.
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c-korak · 6 months
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Lamentavelmente, a doçura na voz de Calithea não conseguiu dissolver a inquietude profunda que corria nas veias de Korak. Cada vez que o assunto voltava à tona, suas lembranças dolorosas pareciam ressurgir do abismo sombrio em que se escondiam. O relato de seus ataques contra a amiga – ou melhor, suas brutalidades – ainda assombrava sua mente. Recordava-se vividamente dos momentos de agressão, um predador feroz lutando para subjugar sua presa. A imagem de suas unhas, mais afiadas do que garras de um leopardo, cravejadas no corpo dela, sem espaço para que escapasse, atormentava seus pensamentos. Porém, diante daquele cenário perturbador, ela emergiu, de alguma forma, uma sobrevivente resiliente. "Fico feliz que não seja tão fácil te derrubar", expressou, tentando aliviar o peso da culpa em sua consciência. Apesar de aparentemente sã e salva, Korak vasculhava com olhos inquietos o corpo da amiga em busca de marcas indeléveis deixadas por suas mãos impiedosas. "Parecei que acordei com uma ressaca daquelas", murmurou, compreendendo que uma parte da dor podia ser atribuída às torturas mentais infligidas por Hazal e, outra parte, de seu total descontrole. "Demorou para resgatar boa parte das lembranças do que se passou após a queda de Jhonathan", confessou, perdido entre flashes desconexos de sua mente. "Mas algumas coisas retornaram, especialmente do que fiz a você." Uma mistura de desconforto e pesar inundou seu semblante, carregando o olhar de Korak de arrependimento e tristeza. "Eu... eu posso ver o machucado?"
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A noite anterior não tinha sido um pesadelo, Calithea precisava se recordar. Tinha parecido com um pesadelo, mas as marcas em seu corpo deixavam claro que tudo tinha sido bem real real. Não compreendia de fato os poderes de seu amigo, mas tinha tido uma amostra e agora achava que entendia bem. Os acontecimentos não pareceram tão intensos para ela como para os outros; seu corpo não reagiu de uma forma diferente, tampouco a mente perdeu os sentidos. Não tinha se sentido muito diferente do que realmente era e a pior coisa tinha sido o choque diante da profecia e da morte do colega. Sempre que fechava os olhos, as palavras ainda pareciam ecoar no fundo de sua cabeça. E era difícil respirar, com o torso e as costas feridas. Não havia nada grave de fato, nada de sangue, mas hematomas grandes e roxos que dificultavam o ato de respirar. Estava sentada na enfermaria, tentando tomar um pouco de ar quando escutou a voz de Korak. Por um momento sentiu o corpo gelar, lembrando-se de como o olhar dele parecera descontrolado, mas... Ele não tinha culpa, precisava lembrar a si mesma. — Eu estou bem. — Forçou um sorriso, que esperava ser o suficiente para disfarçar a dor ao respirar. — Pode desfazer essa cara aí de cachorro que caiu da mudança. Acha que é tão fácil me derrubar? — Bem, havia sido fácil, mas falava no sentido figurado. Olhou para o amigo, em busca de qualquer ferimento aparente. — Como você está? — Esperava que os machucados não se estendessem a ele também.
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c-korak · 6 months
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A constatação compartilhada por Lizbeth sobre a frequência dos ferimentos trouxe um sabor amargo à boca de Korak, uma sensação que ele tentou, em vão, engolir. Não queria aceitar tal realidade, tampouco se acostumar a vê-los feridos com tanta frequência. Temeu por eventos futuros, especialmente pelo que aconteceu a Jhonathan no Equinócio de Outono. O medo o assolava, sobretudo pelos que ele mais prezava, como Lizbeth, cujo bem-estar estava no topo de suas preocupações. "Pensando por esse lado, não posso discordar", ele admitiu com uma inclinação de cabeça, embora mostrasse descontentamento. No entanto, esforçou-se para manter uma fachada serena, escondendo o verdadeiro peso de suas preocupações. Seus olhos desviaram para o antebraço ferido apresentado por Lizbeth, expressando alarme. "Não quero que adote esse hábito meu de se ferir com frequência", expressou, o rosto angustiado pela preocupação, tocando delicadamente a pele ilesa próxima à queimadura. "Está doendo muito?", perguntou, alternando o olhar entre o ferimento e os olhos dela, ouvindo com leve sarcasmo o otimismo de Lizbeth. "Você não tem jeito." Um riso suave escapou dele ao ajeitar alguns fios de cabelo atrás da orelha dela. "Espero que não só seu rosto, mas você inteira, permaneça intacta." Seu dedo deslizou até o queixo dela, erguendo-o levemente antes de se atrever a dar um breve beijo em seus lábios, uma mistura de alívio por vê-la bem e saudade. Antes que pudesse alcançá-la com seus lábios, uma enfermeira o interrompeu com uma ordem firme. 'De volta à sua maca, Sr. Porter.' Ele suspirou profundamente, retornando à sua cama, visivelmente contrariado e frustrado, acomodando-se sentado no colchão. "Como estou?" Por onde começaria? Seu olhar vagueou pelo teto da enfermaria por um momento, reflexivo e consternado em abordar aquele assunto. "Fisicamente estou bem, apesar dos arranhões e hematomas que causei a mim mesmo, e a tortura mental imposta por Hazal", confessou ao fitá-la, agora a uma distância que nada lhe agradava. "Psicologicamente... não estou tão legal assim. Perdi completamente o controle da minha mente e do meu corpo, me tornei um monstro e machuquei pessoas que eu gosto no meio disso tudo." A lembrança turva trouxe desconforto, tensionando seus músculos. "Não foi uma noite fácil. Ainda não consegui digerir o que aconteceu com todos."
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Esperando pelo retorno do profissional que cuidava de seu ferimento, Lizbeth permanecia sentada em sua maca, contemplando toda a loucura que havia vivido naquela noite, que agora deixava nela a sensação de ter se estendido por toda uma vida. O corpo estava exausto, mas a mente não parava de reviver os momentos de medo, confusão e impotência que experienciara, assim como o súbito surto de tirania, durante o qual havia comandado um grupo de pessoas a sucumbir aos seus comandos. Uma névoa densa confundia seus pensamentos, até o olhar encontrar a figura de Korak ali, encaminhando-se para a maca ao seu lado, parecendo não notar sua presença. Subitamente, qualquer reflexão a respeito da própria experiência se dissipou, dando espaço para a preocupação para com o outro. Os lábios se entreabriram para chamá-lo, mas o silêncio prevaleceu quando notou os hematomas e arranhões espalhados por sua pele, quase a incitando a levantar-se de vez para abordá-lo. Foi impedida apenas pelo reconhecimento feito pelo rapaz, que a tranquilizou um pouco, a colocando de volta em seu lugar. ── Oi! ── O cumprimento foi tão gracioso quanto o dele e um sorriso discreto, também pesaroso, se desenhou nos lábios. Era um alívio vê-lo com vida. A tentativa de brincar com a situação surtiu efeito, arrancando dela uma risada curta. ── Me parece coerente, já que estamos criando o hábito de nos machucarmos com frequência. ── Desenvolveu o gracejo, dando de ombros. ── Acho que estou andando demais com você. ── Introduziu sua resposta, então revelando o antebraço queimado, cujo ferimento estava apenas parcialmente coberto por ataduras e bálsamos. ── Um rapaz acabou me queimando com seu poder. Pelo menos meu rosto continua intacto. ── Investiu no jocoso otimismo, com um riso baixo que logo se desvaneceu no ar, pois o consternamento se apoderou de sua expressão e voz. ── E você, como está? O que te aconteceu?
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c-korak · 6 months
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"Bom, então, seja bem-vinda a estufa, permeado pelo aroma de terra molhada e mais uma dúzia de fragrâncias peculiares. Espero que não tenha alergia a nenhum deles." Korak compreendia o anseio de Verena por encontrar um refúgio, um espaço para aliviar-se das amarras de um dia difícil ou, talvez, simplesmente encontrar conforto em seus próprios pensamentos. A estufa, um oásis de vida verdejante, era o seu refúgio mais próximo da selva que conseguia conviver, especialmente quando a Floresta dos Espíritos adquiria nuances cada vez mais inquietantes. "Escolheu um bom lugar, um dos meus favoritos para isso", expressou ele, em aprovação à ideia de Westergaard, ao selecionar um local que oferecia uma atmosfera singular em Tremerra, distinta dos demais ambientes. Seus olhos identificaram os curativos sobre um dos ouvidos da amiga, e as linhas de preocupação traçaram seu rosto, motivando-o a levantar-se e aproximar-se para uma breve avaliação visual de seu estado. A noite caótica continuava a cobrar suas vítimas, algo que deixava um gosto amargo na boca de Korak. "Agora entendo por que não pôde sair", lamentou-se, concordando com a necessidade médica de mantê-la ali até sua plena recuperação. "É, sobre mim, parece que as coisas escaparam um pouco do meu controle e acabei... você sabe, ferindo seriamente algumas pessoas, como a Calithea", confessou, sua voz oscilando entre culpa e vergonha. "Além daqueles que não consigo recordar." Uma parte dele ansiava por lembrar, por reconhecer cada rosto que cruzou seu caminho enquanto estava sob o domínio de animais selvagens que disputavam território dentro de si. Contudo, outra parte ponderava se seria melhor não desvendar essas memórias, permitindo-lhe lidar com a culpa de maneira mais simples. "E quanto a você? Como conseguiu esse curativo na orelha?"
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Era um verdadeiro lamento que agora que todos poderiam voltar a sair de Tremerra, Verena continuasse confinada ao lugar por conta de sua recuperação. Na enfermaria, lhe foi aconselhado o repouso, mas a loira estava cansada de passar horas e mais horas dentro do quarto, olhando para o teto em perfeito tédio. Entretanto, os corredores barulhentos em nada ajudavam no processo de recuperação total da audição, pelo contrário, o vozerio e risadagem causam pequenos espasmos de dor nos tímpanos comprometidos. Sua mudança de ares veio então na estufa, lugar que saberia ser silencioso e proporcionaria um ar diferente do quarto; ela também poderia recorrer a biblioteca, mas tinha o mesmo ar mórbido e solitário que o cômodo que mais ocupava naquele lugar. Verena não esperava solidão, mas também não escondeu sua surpresa ao encontrar uma alma viva quando adentrou o espaço, reconhecendo de pronto a voz distante, que fez seu rosto iluminar-se num largo sorriso. "um pouco disso, estava tentando me sentir menos presa, já que apesar de tudo ainda não posso sair.", tirou uma das mechas que cobria um dos ouvidos para revelar os curativos ainda presentes. "acho que só estive aqui uma outra vez, de fato não sou uma grande fã, mas carecia de um espaço mais tranquilo e com um pouco de vida.", o respondeu com um sorriso de lado, aproximando-se um pouco mais. "tudo bem, não precisamos jardinar e eu nem saberia. Aparentemente não sou a única pra baixo aqui, o que te aconteceu?"
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c-korak · 6 months
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tw: conteúdo sexual
A suavidade que emanava de Mortimer era como um sussurro no ar, uma aura calorosa que se libertava de seu ser, delicadamente, assemelhando-se ao sol despertando numa alvorada primaveril. Era um convite ao toque, uma chamada suave que acolhia sem incendiar, um abraço de calor que transcendia a mera sensação térmica, transformando-se em uma solicitação à proximidade íntima. Esse calor, distante de repelir, convidava à união, uma fusão harmoniosa de doçura e aconchego que tornava cada momento compartilhado um deleite intoxicante. A pele macia de Lizbeth e a calorosa sensação que dela emanava criavam um cenário sensorial íntimo para Porter. Cada carícia era um poema em movimento, um mergulho em um oceano de maciez e calor, um convite sussurrante e sedutor para explorar os recônditos daquela textura que despertava não apenas o tato, mas também os sentidos mais profundos. Aproximar-se dela era desvendar um mistério encantador, era como adentrar um jardim secreto onde o toque ganhava vida própria. A cada roçar dos dedos na pele suave de Lizbeth, sentia-se envolvido por uma atração embriagante, um calor que acolhia como um afago suave. Era uma dança entre os sentidos, uma melodia de sensações que se entrelaçavam de maneira terna e apaixonada, transformando cada gesto em uma experiência quase transcendental.
Nos olhos ávidos de Porter, Mortimer permanecia como um quadro vivo, capturando-lhe a atenção com a mesma intensidade de um amante que se deleita com a descoberta da beleza singular das curvas femininas a cada olhar renovado. Ele a absorvia faminto, como se desejasse inscrever na memória cada sulco, cada delicada textura da pele alheia. Cada parte dela se desvelava como uma obra de arte em sua mente, dos pés à cabeça, e Korak não deixava escapar nenhum ângulo, explorando cada detalhe com devoção meticulosa. No entanto, para além da mera apreciação do físico, residia a verdadeira essência de sua admiração: era a resposta de Lizbeth aos seus toques e beijos que o arrebatava. Era como uma dança de sutilezas e tentação, um jogo de reações que o fascinava. Observava com intensidade as manifestações mais íntimas dela, desde a cadência de sua respiração até o suave gemido que escapou de seus lábios, ecoando nos ouvidos de Caleb e suspendendo-lhe a própria respiração por um breve, porém intenso, lapso de tempo. Imerso na vertigem do desejo, ansiava ser o arquiteto dos suspiros e gemidos de Lizbeth. Sonhava ser o catalisador da sinfonia de sensações que desejava despertar nela, como se cada toque seu fosse uma nota a mais nessa melodia de prazer e entrega.
Ele não se conteve, entregando-se aos toques que provocavam o mamilo, sentindo-o reagir sob a pressão de seus dedos. A sensação do endurecimento sob seu toque inflamou Korak com um desejo ardente, enquanto contemplava extasiado a textura e o contorno do mamilo dela. Suas carícias ganharam um tom mais intenso, um beliscar suave para estimulá-lo ainda mais, ajustando a pressão com maestria para proporcionar a Lizbeth apenas o prazer mais sublime. Seus olhos, testemunhas de cada gesto, se deleitavam com a cena, revelando o lado mais sensual e voraz de Porter. O desejo de sucumbir à tentação de saboreá-los, de sentir a suavidade sob sua língua, pulsava intensamente. Ansiava por aquele contato, ávido para conduzi-la ao ápice do prazer, mas as mãos de Lizbeth o detiveram com gentileza, guiando-o até repousar suas costas no colchão, alterando a dinâmica da posição com suavidade e Korak deixou que um suspiro alto e excitação escapasse por entre seus lábios, sem apresentar nenhuma resistência a aquela mudança.
Seus olhos encontraram os dela mais uma vez quando Lizbeth se posicionou sobre ele. Mesmo silencioso, transparecia um intenso anseio de possuí-la em todas as formas naquele instante. O fascínio persistente que Korak nutria por ela se amplificava, refletido em um olhar mais penetrante, que não deixava dúvidas sobre seus sentimentos e desejos. Naquele momento, entregava-se aos desejos de Mortimer, imerso em uma torrente de sensações arrebatadoras. Quando Lizbeth ergueu os braços, entrelaçando seus dedos aos dele, o coração de Korak pareceu sincronizar seu ritmo com o dela, criando uma sinfonia palpável de emoções. Cada centímetro de sua pele vibrava, inundado pela excitação que percorria seu corpo como uma corrente elétrica, estimulando todos os sentidos.
Como se estivesse lendo os desejos mais íntimos de Korak, Lizbeth ofereceu-lhe um de seus mamilos ao se inclinar sobre ele, e o aroma sutil de seu perfume misturado com o cheiro natural da pele dela preencheu as narinas de Korak, um convite olfativo ao desejo intenso. Seus lábios mergulharam com avidez, envolvendo o mamilo com uma devoção ardente. A textura suave e a temperatura delicadamente diferente do mamilo despertaram sensações táteis intensas, enquanto a língua explorava cada contorno, desenhando círculos e espirais, provocando arrepios na própria pele sensível ao toque. Mesmo sem a liberdade total de seus gestos, Korak entregava-se por completo ao prazer de explorá-la com os lábios e a língua. Cada carícia era uma ode ao desejo e à entrega, mergulhando em um oceano de sensações avassaladoras que emanavam de cada poro de sua pele e o consumiam por inteiro.
Sentiu o mamilo escapar de sua boca quando percebeu que ela continuava a se deslocar, descendo um pouco mais por seu corpo até que seus lábios se encontrassem para mais um beijo passageiro. A voz de Lizbeth, carregada de provocação, arrancou um suspiro contido, carregado de pura excitação, dos lábios de Korak. "Não mais do que eu passei com você." Não era uma competição, mas Korak viu valor em deixá-la ciente de que ela habitava seus pensamentos mais sujos desde o início. A trilha de beijos deixada por ela sobre sua pele, em direção ao seu ouvido, fez Korak fechar os olhos por um breve momento. Sua respiração pesada, impregnada de excitação, escapava entre os lábios entreabertos, buscando desesperadamente recuperar o ar que parecia faltar em seus pulmões. Seus pulsos se moviam ligeiramente, como se implorassem por libertação, ao ouvi-la mencionar sobre suas intenções. Korak pretendia mostrar, colocar em prática todas as fantasias que nutria desde o primeiro instante. Porém, quando os lábios macios dela encontraram o ponto sensível em seu pescoço, ele abandonou temporariamente a ideia de se libertar, entregando-se completamente às sensações que ela lhe proporcionava. Cada traço de sua língua e cada beijo de Mortimer sobre sua pele eram como ondas de prazer percorrendo seu corpo. Um gemido sutil, porém audível, escapou da garganta de Korak ao sentir a mordida dela. Céus, como ele adorava a sensação que ela provocava nele! Era como se estivesse à beira de uma explosão de desejo a cada toque, com Lizbeth desafiando e explorando seus limites de maneira intensa e certeira.
A nova posição trouxe o peso e a pressão do corpo de Lizbeth sobre o de Porter, ela o montando sem reservas, permitindo que suas intimidades se encontrassem, ainda que separadas por camadas de tecido que obstavam o contato direto. "Eu deveria ter me livrado de sua calcinha assim que tive a oportunidade", lamentou, sentindo a frustração da barreira entre eles. O novo ângulo de visão de Korak permitia a descoberta de detalhes até então desconhecidos do corpo dela, registrando-os como preciosidades em sua mente. A pele dela parecia um convite ao toque, uma promessa de texturas sedutoras que o deixavam arrepiado. Cada curva, cada traço, despertava em Korak uma intensa vontade de desvendar ainda mais, como se ele estivesse diante de um mistério a ser desvendado. Era como se cada peça de roupa fosse um obstáculo para ele, um desafio que aguçava seu desejo. Korak ansiava pelo contato direto, pela fusão de seus corpos sem barreiras, pelo calor e pela intimidade que apenas o toque nu poderia proporcionar.
Com a permissão de Mortimer, suas mãos voltaram ao contato sobre os seios dela, libertadas para explorá-la novamente. Espalmadas, arrastavam-se sobre os seios de maneira sincronizada, buscando oferecer ainda mais prazer a Lizbeth enquanto aproveitava o roçar proposital do mamilo contra a palma de sua mão. Cada toque, cada movimento, era uma coreografia sensual que visava intensificar a sensação, e cada reação dela alimentava ainda mais o desejo de Korak. Seu foco mudou quando ela iniciou um movimento com o quadril, rebolando de forma lenta e deliberada sobre o volume que se formara sob sua cueca há tempos. Se movia com uma destreza que sugeria pleno conhecimento do caminho para levá-lo ao ápice do prazer. Ele já estava entregue ao desejo, completamente rendido por Lizbeth Mortimer, e seus gemidos roucos e carregados de desejo eram a expressão inequívoca desse sentimento, cada suspiro um testemunho do fogo que ardia dentro dele. As unhas afiadas que resvalavam sobre seu abdômen faziam Korak se contorcer levemente, seus músculos abdominais se tensionando involuntariamente ao toque dela. O corpo de Korak respondia em êxtase, cada músculo tenso, cada respiração ofegante denotando a intensidade de sua excitação. . A provocação das unhas de Lizbeth sobre seu abdômen acendia chamas de desejo, fazendo-o arquear sutilmente as costas, rendido ao deleite carnal que ela despertava nele.
"Eu não estou com pressa alguma para ir embora", respondeu Korak, seu sorriso tingido pelo desejo primitivo que o consumia por dentro. Não havia pressa, apenas o tempo que necessitassem para se entregar um ao outro da maneira que ambos desejavam. Outro breve beijo aconteceu, embora fosse um beijo apaixonado que se encerrou antes do desejado. Korak tentou prolongar aquele momento, mas Lizbeth parecia ter outros planos ao alcançar seu maxilar e iniciar uma trilha de beijos descendente até seu abdômen definido. Cada beijo dela sobre sua pele era como uma onda elétrica, cada toque uma combustão de prazer que incendiava Korak, despertando um desejo avassalador por ela. Sua respiração se tornava mais irregular à medida que ela demorava sobre os músculos e em resposta, ele contraía os músculos, delineando-os ainda mais, convidando a língua de Lizbeth a explorá-los e saboreá-los. Porter ansiava por cada toque, cada movimento, cada carícia desenhada sobre sua pele. Cada contato era uma promessa de êxtase, um fogo que o deixava completamente submerso. Sua mente, inflamada pelo desejo que ela despertava, ansiava por mais, ansiava por entregas mais profundas e intensas. Korak, envolto na voragem de sensações, rendia-se ao incêndio que ela acendia dentro dele, desejando-a com uma intensidade que o deixava ansiando por mais, uma sede insaciável por ela que transbordava de seu ser.
Com a intenção clara de Lizbeth, Korak ergueu levemente o quadril para facilitar que ela puxasse sua calça para baixo. O ato de se livrar da peça trouxe um suspiro de alívio, como se ele tivesse se desfeito de mais uma barreira que o mantinha afastado dela. Agora, só restava a cueca, escondendo seu pênis rígido e ansioso por qualquer contato com Mortimer. Quando a mão dela o cobriu, ele respondeu imediatamente, gemidos baixos escapando involuntariamente, expressando o êxtase que o invadia. A língua feminina forçou o tecido que ocultava seu pênis totalmente excitado, fazendo-o pulsar sob a cueca. Outra onda de alívio o tomou quando o elástico da cueca foi puxado para baixo, menos um obstáculo até a boca dela. Korak estremeceu levemente ao sentir os dedos de Lizbeth envolverem seu membro com firmeza, finalmente sendo tocado por ela. Nesse momento, um gemido mais alto, quase suplicante, escapou de Korak, como se implorasse para seguir adiante.
Completamente tomado pelo desejo, seu corpo se contorceu em êxtase quando a língua dela encontrou seu membro. Um riso contido escapou quando ele ouviu sua provocação. Não seria difícil gemer o nome dela no auge da excitação, afinal, ela era a única responsável por ele estar naquele estado de desejo incontrolável. Ele se apoiou nas mãos contra o colchão, erguendo-se ligeiramente para apreciar a performance de Lizbeth com seu pênis inteiramente envolto pela boca dela. Era uma das cenas mais excitantes que Korak já testemunhara em toda a sua vida. Completamente encantado e consumido pelo desejo avassalador.
Uma das mãos de Korak alcançou a cabeça de Lizbeth, gentilmente acomodando seus longos cabelos para um lado, permitindo que não atrapalhassem sua visão do que ela fazia. "Isso... continua", sua voz saiu baixa, um pouco contida pelos movimentos habilidosos da boca de Lizbeth. Seu corpo tremia ligeiramente, sinais claros de que ela estava no caminho certo para conduzi-lo ao ápice do prazer. A respiração desordenada, ora esquecendo-se de respirar, ora buscando desesperadamente o ar, revelava a intensidade do momento. Gemidos constantes e incontroláveis ecoavam de sua garganta, expressões de prazer exponenciais. "Lizbeth..." Ele gemeu roucamente seu nome, atendendo exatamente ao que ela buscava. "Liz... Eu vou gozar." Anunciou segundos antes, deixando à decisão dela o sabor ou a visão do momento iminente. De repente, uma momentânea escuridão invadiu sua visão, trazendo alívio imediato enquanto seu corpo se contorcia levemente com os espasmos do ápice do prazer.
Ele precisou de alguns segundos para recuperar o fôlego, cada músculo relaxando momentaneamente enquanto uma sensação de regozijo tomava conta do seu corpo. Com um movimento suave, Korak a segurou pelos braços, trazendo-a para cima e deitando-a ao seu lado. Sua mão direita buscou o rosto dela, acariciando-o ternamente antes de lhe dar um beijo nos lábios. "Você foi maravilhosa", sussurrou em agradecimento, seus lábios roçando suavemente contra os dela. "Agora é a minha vez." Deu outro beijo delicado antes de se afastar. Korak deslizou pelo colchão, ajoelhando-se ao lado da cama. Suas mãos contornaram uma das pernas de Lizbeth, movendo-se com calma e firmeza sob sua saia, encontrando uma das coxas e apertando-a com determinação, sem restrições. Então, ele agarrou o tecido da saia e começou a puxá-la para baixo lentamente, revelando a calcinha fina que ela usava.
Posicionando um dos pés de Lizbeth sobre seu ombro, Korak começou uma série de beijos, trilhando um caminho desde o calcanhar até a coxa, inclinando-se sobre ela com avidez. Sua mão repousou sobre a vulva de Lizbeth, acariciando-a suavemente por cima da calcinha, já úmida e revelando a excitação crescente. Com sutileza, ele retirou a fina peça de tecido, mantendo o olhar nos olhos dela, capturando aquele momento íntimo. Afastou levemente as pernas dela, admirando a visão da vagina molhada, cada detalhe revelando sua sensualidade. Deslizou a língua sobre os lábios, denunciando sua ânsia de saboreá-la. No entanto, optou por explorá-la com os dedos, acariciando cada dobra delicada com uma ternura apaixonada. Seus lábios desceram pelo ventre de Lizbeth enquanto seus dedos encontravam o clitóris, acariciando-o suavemente com movimentos circulares, um carinho dedicado, enquanto sua língua tocava suavemente a região do monte de Vênus nela. Seus lábios aproveitavam para beijá-la e raspar levemente os dentes sobre a pubis de Lizbeth. A língua, com inveja de seus próprios dedos, afugentou-os em direção a abertura da vagina, onde pareceram encontrar um encaixe perfeito ainda não explorado. Então, a maciez de sua língua conquistou seu objeto de desejo. Korak passou a utilizar a ponta da mesma para contornar o clitóris como se estivesse desenhando o formato dele, saboreando-o cada detalhe e toda a umidade que trazia um pouco do gosto de Mortimer para sua boca. Mas, ele queria mais. Logo, passou a lambê-la com mais intensidade, sempre tomando cuidado com a maneira de tocá-la na região mais sensível de seu corpo, a fim de levar apenas o mais puro prazer para Lizbeth.
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Com os sentidos mais despertos e aguçados como nunca, cada movimento, gesto e intenção de Korak eram atentamente absorvidos por ela e interpretados com ternura. Isso possibilitava apreciar a afeição com a qual era tratada, mesmo que o desejo os consumisse de forma desenfreada. Sua admiração aumentava a cada instante na companhia do outro, propiciando o desenvolvimento de um sentimento que julgava como perigoso. Mas, naquele momento, nada mais importava e Lizbeth não permitiria que o medo se tornasse um novo obstáculo a criar uma lacuna entre eles. O carinho e, principalmente, a gratidão que nutria tornava ainda mais especial aquela cúmplice união, que elevava sua compreensão do significado do sexo até outro patamar. Não seriam apenas duas carnes regozijando do prazer, mas dois corações que finalmente se aceitavam, aos poucos eliminando as discrepâncias que os separavam. Era seguro afirmar que nunca havia experienciado uma conexão tão profunda com outra pessoa antes, um sentimento que intensificava sua lubricidade a um nível jamais vivenciado até Porter adentrar sua vida. Feito gasolina, ele alimentava o fogo que ardia dentro de si. Enquanto o tomava com beijos acalorados, impregnava-se com seu característico perfume, que remetia ao aconchegante aroma de uma floresta verdejante durante um aprazível dia de verão, com tons terrosos e amadeirados, mas com a umidade do orvalho da manhã e a doçura das flores também presentes como complemento às notas em evidência, tudo em perfeita harmonia. Era aliciante aquele verdadeiro banquete para seus sentidos! Extasiava-se com aquele aroma até, inesperadamente, seus ouvidos serem invadidos pelo deleitoso som do gemido gutural na voz do rapaz, embevecido na mais pura lascívia, que desatou nela uma nova espécie extraordinária de prazer. O acompanhando, vieram os toques mais agressivos contra sua pele, que a deixaram ainda mais desperta e ávida para tê-lo.
Com o objetivo de se desfazer da camiseta que ele vestia, um livramento que concederia a ela acesso livre para seu corpo esculpido, Lizbeth provocou uma reação tão excitante quanto aquilo pelo qual seu tato suplicava. A malícia estampada no sorriso que nascia diante de seus olhos conferia a ela uma de suas fantasias, representando o lado mais malicioso dele, que tanto desejou conhecer. O júbilo da conquista invadiu seu semblante, concentrando-se no olhar deslumbrado pela visão que a agraciava. Faltando-lhe palavras, restou apenas o assentir com a cabeça em resposta à pergunta, enquanto o afago no rosto e o beijo afetuoso controlava o arquejo que surgia em seu peito. Ainda fascinadas pelo que avistavam, as írises esverdeadas acompanharam os movimentos de outrem, recaindo sobre as curvas esculturais de seu corpo, deixando-a em um estado de sofreguidão. Atraídas por seus detalhes, as mãos se espalmaram com cuidado sobre seu ventre, acariciando a pele a caminho da nuca, envolvendo-a para abraçá-lo firmemente contra si, ao passo que os lábios dele procuravam seu maxilar. Os beijos molhados causavam descargas elétricas, assim como o toque pesado que invadia a blusa, desatando diversos pontos de arrepios pelo corpo, que reagia das mais variadas formas. Os gemidos presos na garganta a impossibilitaram de respirar, uma tarefa colocada em segundo plano, tornando-se irrelevante. As pernas se afastaram, eliminando qualquer distância que podia existir entre eles. Em resposta aos estímulos, ela deslizou os dedos pelas costas dele, até encontrarem suas nádegas, apertando-as para extravasar o tesão que a consumia e pressioná-lo contra sua intimidade ainda constrita pelas camadas da saia e a lingerie que vestia, tombando a cabeça para deixar uma mordida maviosa no ombro alheio. A vibração da voz que invadia seu ouvido, tão próximo, a levou até o paraíso por alguns instantes. Teria aquele timbre marcado para sempre na memória. Seu corpo já não conseguia mais conter o prazer que sentia, tomando a forma de um gemido baixo que desprendeu dos lábios entreabertos. A brincadeira também arrancou dela uma risada emudecida. ── Eu já te falei sobre o tecido incômodo da minha calcinha? ── Refletindo a languidez que a apoderava, a fala soou lamuriosa e fraca, um sussurro bem-humorado que expressava sua exultação. A leveza se fez presente quando a blusa deixou seu corpo, relevando os seios moldados pelo sutiã, que quase não continha a exuberância deles.
Calou-se no instante em que notou a forma como ele admirava suas curvas, devorando-a com o olhar, mas com o mesmo afeto apresentado em cada uma de suas expressões. Aquele olhar a excitava, o prestígio de ser o objeto do desejo dele a excitava. Mas nada se comparava com o suspiro incontrolável, uma declaração de encanto segredada em um timbre perfeito, que quase causou a mesma reação em Mortimer. Durante o tempo de repouso, no qual permitiu o delongar da contemplação de Korak por seu corpo, alcançou o rosto dele com a destra para emoldurá-lo com uma carícia delicada. Uma diferença de segundos impediu que seus suspiros se harmonizassem, mas a mesma lamúria de prazer desprendeu-se melodicamente da boca dela quando o toque que percorreu seu ventre a fez se arquear contra o colchão, alçando os seios que clamavam por libertação do que os separava do contato direto com a pele do rapaz, gerando uma nova onda de arrepios por onde passava. Vencendo a falta de ar que deixava sua mente cada vez mais dominada pela volúpia, Lizbeth o tomou em seus lábios para um novo beijo, tão intenso que suas bocas quase se fundiam. Famintas, elas se exploravam com euforia, sem espaço para interrupções ou esgotamento. O que se ouvia, era predominantemente os estalos molhados das colisões entre seus lábios e as respirações entrecortadas, enquanto as línguas travavam uma dança tingida pela urgência. O tempo maculado pelo medo, durante o qual haviam mantido aqueles sentimentos ocultos, apenas serviu para potencializar a paixão que compartilhavam, e que agora revelava um potencial explosivo. Precisando ver-se livre da restrição do sutiã, ela o ajudou com o acesso até o fecho, erguendo um pouco o corpo, pressionando-o contra o dele. O ar adentrou seus pulmões com mais facilidade quando a peça foi finalmente retirada, mas logo se rarefez no momento em que a palma em concha ajustou-se no seu seio, então o massageando-o enquanto o mamilo se eriçava com a provocação performada pelo dedo, provocando uma reação em cadeia em todo seu corpo. Os músculos se tencionaram conforme um gemido baixo os presenteou com sua aparição pesada, gerado pelos novos estímulos que a incendiavam. Nos toques dele encontrava a fusão perfeita de afeição, firmeza e desejo, que a fazia enxergar estrelas. Os dedos se firmaram na parte superior dos braços dele, apertando sua carne, assim encorajando-o a continuar. Estava prestes a perder o controle.
Quando já não resistia mais à tentação de dominá-lo, criando a chance de retribuir o prazer e a atenção que recebia, Mortimer usou as mãos para deitá-lo com as costas sobre o colchão, alternando suas posições para colocar-se sobre ele. As pernas afastadas permitiam que seu peso se sustentasse nos joelhos, mantendo o rapaz entre elas. Assim que encontrou o amável olhar manchado de indecência, correspondeu a ele com um sorriso fatal. Por meio de uma carícia graciosa com os dígitos, percorreu a extensão dos braços de Caleb para conduzi-los, os erguendo até que suas mãos estivessem acima do nível da cabeça, então entrelaçando seus dedos enquanto se debruçava sobre ele, resvalando um dos mamilos em seus lábios, convidando-o a chupa-los uma última vez antes de escorregar-se um pouco mais para baixo ao mesmo tempo que um beijo fugaz foi depositado na boca do rapaz. ── Eu passei tanto tempo fantasiando com você… ── Sussurrou a devota confissão contra a pele dele, iniciando uma trilha de beijos à caminho de seu ouvido, mordiscando o lóbulo assim que o alcançou. ── imaginando tudo que faria comigo… ── Um suspiro sucedeu a provocação murmurada, mas logo seus beijos procuraram um novo caminho, explorando o pescoço e a curva dele. Beijos, mordidas e lambidas marcavam a pele, e ela escorregava sobre a roupa de cama. Assim que seus ventres se alinharam, Lizbeth o montou, de modo a sentir o volume, que se escondia sob a calça, finalmente reencontrando sua intimidade excitada. Com as mãos ainda unidas às dele, endireitou a coluna, exibindo as curvas incitantes de seu corpo naquele novo ângulo, oferecendo uma visão privilegiada daquilo que se abrasava por ele. Levou as mãos de Korak até seus seios, repousando-o ali, logo dando início a alguns movimentos circulares com o quadril, estimulando ambos simultaneamente. ── quando finalmente nos rendêssemos a esse desejo. ── As unhas se arrastaram pelo dorso nu, suavemente o arranhando enquanto os dedos se moviam de encontro ao fecho da calça que o vestia. A ânsia que a dominava era tão primitiva que sua vontade era atravessá-lo com o toque, assim manifestando a intensidade do que sentia. Deixava aquele sentimento se acumular dentro de si, potencializando o êxtase que a esperava ao fim daquela maratona de prazer. ── Porque sei exatamente o que eu quero fazer com você. ── Sustentando o olhar, habilidosamente abriu o botão da calça dele, lentamente abaixando seu zíper, de modo a provocá-lo. Parou a tempo de alcançar o fim, retornando seu tronco para o ponto de início, deixando seus rostos a milímetros de distância. ── E você não vai sair daqui até eu terminar. ── O alerta antecedeu um sorriso encantadoramente mal-intencionado que se moldou em seus lábios, estes que logo se uniram aos dele para selar um beijo apaixonado em uma despedida momentânea do carnudo par, então iniciando um novo trajeto por seu corpo. Com auxílio do joelho, cuidadosamente afastou as pernas dele, colocando-se entre elas para ajustar suas posições em preparo para a prática de seus planos libidinosos. Começando pela mandíbula perfeitamente delineada, reiniciou uma trilha de beijos ardorosos que passavam pela curvatura de seu pescoço, então indo além, tocando a clavícula e o peitoral, finalmente alcançando o abdômen sublimemente definido, onde se delongou um pouco mais. Explorando e atiçando os relevos de seus músculos, também lambendo-os despudoradamente, provando o sabor delicioso da pele ardente, que também era despertada pela cascata de fios negros que pendiam para o lado, acompanhando seu curso com afagos arrepiantes. As mãos não se continham, distribuindo carícias em harmonia com os movimentos performados pela boca. O olhar procurava por ele a cada deslocamento, observando suas reações com atenção, ansiando por qualquer indício de prazer que se desprendesse nas formosas feições.
Fincados no cós da calça, os dedos finalmente a puxaram para baixo, expondo a peça íntima que não ocultava por completo o volume avantajado e distinto. O tom esverdeado das írises que o contemplava se tornou mais sombrio, completamente tomado pelo desejo primitivo que crescia em descontrole dentro dela. Mordendo o lábio inferior, firmemente envolveu o membro ainda coberto com a destra, estimulando-o lentamente enquanto dava beijos molhados em seu baixo ventre. De joelhos, arqueou as costas de modo a erguer o quadril e evidenciar suas curvas posteriores, oferecendo estímulos para todos seus sentidos. Para entregar a experiência visceral com a qual tanto se havia fantasiado, não media esforços na tentativa de enfeitiça-lo. A língua passeou pelo delineamento da ereção que marcava a cueca, desenhando-o sem pressa, reprovando o sabor do tecido que amargava o paladar que ansiava por seu membro, mas deleitando-se com o pulsar que despertava sua fome. Era prazeroso provocá-lo, mas não continha mais a vontade que a consumia feito combustão, por isso abaixou o elástico da cueca, revelando o objeto do seu desejo. Despudoradamente o contemplou, também suspirando com a visão que encantava o olhar. Sem perder mais tempo, firmou os dedos fechados na base de seu pênis, então lambendo o contorno da glande com movimentos vagarosos e circulares, podendo finalmente experimentar seu sabor. ── Quero aprender como fica sua voz ao gemer meu nome. ── Atrevidamente o provocou, presenteando-o com um sorriso lascivo antes de ceder às vontades da própria língua e explorar cada relevo da ereção com ela como se tentasse memorizá-los, também intercalando com os lábios que escorregavam por toda a extensão, deixando que o tempo fosse refém de seus caprichos. Korak agora assumia o foco, alvo dos artifícios que Mortimer trazia consigo para a cama, destinados àquele que realmente era detentor de seu interesse genuíno. Sem aviso, envolveu o membro com a boca, começando a chupá-lo lentamente enquanto os lábios navegavam por sua dimensão até a base, retornando até o inicio para repetir o movimento. O olhar buscou no rosto do rapaz a reação para o desempenho, ansioso para vê-lo se contorcer de prazer.
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c-korak · 6 months
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Ao avistar Derin, Korak experimentou um alívio momentâneo, como se, por um breve instante, o peso das agruras da noite anterior fosse amenizado. A ironia e o sarcasmo que ela despejava, embora tão característicos, pareciam, de alguma forma, reconfortantes. Era bom vê-la novamente, considerando especialmente a última imagem que Korak tinha dela no Equinócio de outono — uma lembrança marcada por uma aura de anormalidade que pairava sobre todos naquela noite turbulenta. "É bom vê-la também, Derin", respondeu, esboçando um sorriso forçado, os cantos dos lábios repuxando-se enquanto seus sentimentos genuínos tentavam se expressar. Ao cruzar os braços e encostar-se ao banco, soltou um suspiro desgostoso. Entre todos os tumultos da noite anterior, a expectativa de Derin em relação a uma questão de vingança parecia trivial. Diante das acusações de quebra de lealdade, Korak não hesitou em se defender. "Acompanhei você até aquele quarto, mantive vigília no corredor, testemunhei você quebrando um nariz. O que mais queria de mim?" Seus olhos encontraram os dela, refletindo uma assertividade que contrastava com a fadiga em seu rosto. A noite havia sido intensa, e as emoções ainda estavam à flor da pele. "Sim, se eu realmente quisesse, eu o seguraria sem nenhum problema." Admitiu sem transparecer nenhum peso na consciência quanto aquilo. "Mas ele pediu com tanta educação para que eu o soltasse antes que você quebrasse outra coisa dele que eu não resisti." Um encolher de ombros acompanhou suas palavras. "Quem sabe se você aprender a me pedir as coisas mais educadamente, eu não vire seu capanga mais vezes?"
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aleatório do spotify da ginger para @c-korak escolheu: loyalty, kendrick lamar feat rihanna.
you acting shifty, you don't vibe with me no more, I need loyalty
"E essa cara de enterro, príncipe da selva? O funeral vai ser daqui uns dias ainda." Nunca admitiria em voz alta, mas estava um pouco preocupada com Korak, após ficar sabendo que não havia só ela quem tinha sido afetada pela maluquice que havia acontecido no Equinócio de Outono. Provavelmente o Porter também havia se envolvido em alguma coisa e por isso estava agindo estranho. "E eu nem comecei a me vingar por você ter quebrado a lealdade e liberado o Connor antes da hora." Sentou-se ao lado de Korak, cruzando as pernas e dando uma olhada em suas próprias unhas. "Ou pensa que eu não percebi? Você faz academia para quê, afinal? Se você realmente quisesse segurar, ele não teria fugido." Havia ficado bem irritada com a atitude alheia, mas devia imaginar que ele não concordaria com tudo que havia planejado para se vingar. No final estava tudo bem, o nariz de Connor continuava quebrado a fazendo rir todas as vezes que passava por ele.
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c-korak · 6 months
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@maldoniastar chose 🟧
Estirado em um dos bancos do jardim, Korak repousava como se tivesse sido atropelado por uma carruagem desenfreada ou como se uma noite de bebedeira tivesse lançado um desafio exaustivo a seu corpo, que agora implorava por repouso absoluto. A luz do sol, filtrada pelas folhas verdejantes acima, desenhava padrões de sombras suaves sobre seu rosto, destacando as linhas de preocupação que pareciam mais profundas após a noite tumultuada. "Já sentiu a sensação de ter bebido a noite inteira, a ponto de não lembrar de nada, e, no dia seguinte, tudo parece estranho e dolorido?" Questionou, podia facilmente visualizar esse tipo de cena diante do estado fatigado que estava. "O problema é que eu nunca bebi a ponto de ficar desse jeito, e minha primeira ressaca é resultado de um evento catastrófico." Os olhos de Korak refletiam não apenas a ressaca física, mas também a carga emocional da noite anterior. Entre suspiros pesados e o desconforto palpável, ele continuou, tapando o sol com a mão para fitar Evangeline. "Me lembre na próxima festa de nem sair da minha cama. Eu nunca mais participo de festa nenhuma desse lugar amaldiçoado." A promessa parecia mais profunda do que simples descontentamento; era um eco de um evento que deixaria marcas duradouras no filho de Tarzan. "Qual é o problema com esse lugar, hein? Parece que ter paz aqui não é uma opção."
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c-korak · 6 months
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@hidraraivosasa chose ⬛️
Enquanto se recuperava vagarosamente de uma noite catastrófica, um enigma adicional pairava sobre Korak, lançado como sementes de incerteza pela estranha profecia recitada por Thatch antes de sucumbir no jardim, desencadeando a loucura que se desdobrava. Cada palavra da profecia carregava um impacto formidável, como uma maldição lançada sobre todos os presentes, uma enigma que precisavam decifrar antes que fossem surpreendidos novamente. A biblioteca era um ótimo lugar para iniciar sua pesquisa, e Korak, ciente disso, mergulhou nas prateleiras abarrotadas de tomos antigos. "Deve haver algum volume que aborde profecias." Sua voz, sussurrada devido às regras do local, ecoava entre os corredores de estantes altas. Cautelosamente, seus dedos percorriam as lombadas desgastadas dos livros, em busca de respostas. "Mas também não pode ser qualquer profecia." A especificidade da busca era como encontrar uma agulha em um palheiro enciclopédico. "Eu sequer consigo lembrar muito bem do que ele disse antes de cair. Você se lembra do que foi dito?"
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c-korak · 6 months
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@bolladonnas chose 🟨
Em dias corriqueiros, a presença da filha da Rainha Má em sua mesa no refeitório teria sido uma agradável surpresa, possivelmente indicando uma tentativa de aproximação entre o mocinho e a vilã. Porém, após a noite de tumulto que haviam experimentado, com o descontrole de Korak encarnando uma fera pronta para atacar, deixando vítimas em seu rastro, ele quase podia afirmar que a visita de Belladonna não pretendia oferecer apoio ou compreensão. Seria bom demais para ser verdade. "Tem certeza de que não errou de cadeira?", questionou, arqueando levemente as sobrancelhas. A expressão de Korak revelava uma mistura de exaustão física e mental, enquanto tentava processar os acontecimentos da noite anterior e antecipar as implicações do dia que se desenrolava diante dele. "Normalmente eu perguntaria a que devo a honra por ter você em minha mesa." Uma mão foi à testa, massageando-a devido à intensa dor de cabeça. "Mas acho que hoje eu não quero saber."
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c-korak · 6 months
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@vwestergaard chose 🟩
Korak buscou refúgio na estufa, onde a atmosfera era impregnada pelo perfume das flores e o verde exuberante das plantas. Era um escape necessário do peso que pairava sobre a Academia após a noite estranha, proporcionando-lhe um espaço para contemplação e introspecção. A presença da natureza era um bálsamo, conectando-o consigo mesmo, com a verdadeira essência que parecia discrepante da imagem que projetara na noite anterior. Ou seria o contrário, e ele apenas enganava a si mesmo com habilidade? Ao ouvir a porta ranger ao abrir-se, seus olhos se dirigiram rapidamente para a entrada, descontentes inicialmente com a perspectiva de ganhar uma companhia. No entanto, a surpresa suavizou sua expressão ao reconhecer a presença de Verena. "Olha só quem está aqui. Está perdida?" Indagou, recebendo-a com um meio sorriso que, embora destituído de entusiasmo, esforçava-se por ser cortês com a amiga. "Acho que nunca te vi por aqui", comentou, os olhos varrendo o ambiente verdejante antes de retornarem em Verena. "É uma pena que não serei o melhor parceiro de jardinagem para hoje."
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c-korak · 6 months
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@sevbitch chose 🟥
A enfermaria não era, de fato, o lugar predileto de Korak. Ele sempre acreditou que conseguiria cuidar de seus próprios ferimentos, afinal, como o filho de Tarzan, deveria estar acostumado com arranhões e feridas. Contudo, após a noite anterior, seu descontrole total trouxe consequências que Porter não conseguia enfrentar sozinho. A sensação de ressaca, a pulsação anormal e dolorosa na cabeça e os músculos exaustos, somados aos hematomas e arranhões causados por si mesmo durante a invasão de Hazal à sua mente, eram problemas que exigiam mais do que sua resistência física. Além disso, a consciência pesada pairava sobre ele, uma carga para a qual não havia remédio. Ao ingressar na ala de curativos e recostar-se em uma das macas dispostas, deparou-se com Lizbeth ocupando a outra ao seu lado, causando-lhe um pequeno sobressalto, contudo, sua expressão logo suavizou-se ao perceber a grata surpresa de encontrá-la após o caos da noite anterior. "Hey." Sua voz escapou como um suspiro, seus lábios esboçando um discreto sorriso que, apesar de tingido de tristeza, ainda transmitia certo alívio. "Que ótimo lugar para um encontro, não?" Tentou uma graça, embora se mostrasse abatido demais para rir. Com um suspiro pesaroso e um arquear leve de lábios, dirigiu-lhe um olhar tingido de preocupação. Era reconfortante vê-la ali, ilesa, sem aparentes ferimentos graves, no entanto, ainda assim, buscava com o olhar entender a razão de sua presença na enfermaria. "O que aconteceu com você?"
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c-korak · 6 months
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@calitheas chose 🟦
O dia seguinte à tumultuada noite revelou-se ainda mais desolador para Porter. Apesar de ter recuperado integralmente sua consciência e domínio, o alívio de não mais sentir a contenda entre corpo e mente foi obscurecido pelos pesares que agora o assolavam. A expressão de Porter, outrora contorcida pela confusão interna, agora refletia cansaço e remorso. Cada linha de seu rosto contava a história silenciosa de uma batalha interna e das escolhas impensadas feitas na noite anterior. Restava-lhe enfrentar as repercussões de seus ataques selvagens, uma carga que pesava como chumbo. Ao descobrir que Calithea estava entre as vítimas de sua selvageria, Korak sentiu o peso da culpa multiplicar-se. Ao encontrá-la, Korak hesitou antes de chamá-la com uma voz cuidadosamente modulada. "Callie?" murmurou, os olhos buscando marcas ou ferimentos em seu rosto. "O que fizeram... o que eu fiz a você ontem à noite..." Sua voz tremeu com a urgência de compreensão, mas, desistindo por ora para focar no principal motivo por estar ali. "Eu vim ver como você está."
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