Tumgik
bvlstrode · 3 years
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(ғʙ) welcome to the neighborhood.
o ditado trouxa dizia que vizinhos e parentes não se escolhem, são como efeitos do destino ou do acaso que estão ali para que você os ature e os suporte custe o que custar. não era tão diferente dentro da comunidade bruxa, principalmente quando tratava-se dos sangues puros — ser uma das famílias dos sagrados 28 tinha poucos prós e muitos contras, mas nada que uma criança como millicent soubesse naquele momento.
com o corpo robusto, bochechas que preenchiam todo o rosto e cabelos pretos na altura dos ombros, a pequena bulstrode já caminha cabisbaixa durante a infância. era difícil demais sustentar os olhares da família sem ao menos entender a razão pela qual era ricocheteada pelo olhar, quem dirá pela vizinhança que achava extraordinário - ou deprimente - ter tantos membros puro sangue ao seu redor. não tinha muitas amizades e, no geral, era difícil que saísse da saia da matriarca da família  — nenhum deles conseguia.
naquela tarde, no entanto, os olhos castanhos claros foram pegos de surpresa ao observar novas silhuetas nos arredores da pequena vila em que moravam. não colocava as caras na rua com frequência, mas sabia os rostos que encontraria ao cruzar a soleira da mansão. do outro lado da rua, uma nova família parecia estar se mudando e, curiosa como sempre, manteve os olhos grudados na movimentação enquanto brincava com as folhas secas do jardim frontal.
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bvlstrode · 3 years
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(carrowhest​)
Héstia sentiu seu corpo ser envolvido por Milli e não protestou, nem mesmo estaria em condições disso. Apenas envolveu os braços em torno dos ombros dela e tentou se concentrar na voz que parecia distante. Não conseguia pensar direito com a falta de oxigenação, seu peito ardendo no esforço por respirar. Ela tossiu algumas vezes se obrigando a respirar, mas aquilo apenas piorou a situação. Continuou próximo da amiga, com receio de em algum momento perder a consciência e ficar para trás. Medo era o que mais a definia no momento, e somente quando escutou sobre Flora conseguiu soluçar mais uma vez. Um solavanco para que conseguisse sair um pouco daquela situação. Naquela altura já não enxergava as luzes atrás de si ou o barulho de pessoas se aproximando, apenas seguia naquela semi escuridão, na segurança. Assentiu as palavras dela, se esforçando para sussurrar enquanto seus olhos cruzavam com o dela para que pudesse entender o que dizia “Obrigada, Milli” as palavras doces foram sinceras, agradecendo muito por não estar só e estar na presença de alguém que confiava. “Estamos… chegando?” perguntou com a voz trêmula. 
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a extensão dos túneis era incerta, nunca esteve ali e a série de acontecimentos tinha a tirado do prumo. millicent estreitou os olhos na tentativa de enxergar um pouco mais, esquecendo-se da própria varinha enquanto ajudava héstia na caminhada. nunca tinha visto a amiga daquele jeito, nem mesmo quando estavam juntas durante a infância, o bastante para preocupá-la. afagou as costas da carrow enquanto andavam, aguçando os ouvidos para que continuassem andando na direção certa, tinha quase certeza que era impossível se perder naquele espaço subterrâneo. quando ouviu algumas vozes, ainda que num tom baixo, o suspiro de alívio foi automático. “só mais um pouco, eles estão perto”. voltou a apoiar o corpo de héstia no seu, agora com mais firmeza, a poupando de usar a energia que restava para uma breve caminhada. não demoraram a chegar, vendo todos os colegas reunidos em um mesmo local. “chegamos! a flora está logo ali”, disse indo de encontro com a outra carrow.
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bvlstrode · 3 years
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                                                   really (really) 𝐫𝐢𝐝𝐢𝐜𝐮𝐥𝐨𝐮𝐬𝐥𝐲 good looking.
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bvlstrode · 3 years
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há alguns dias, enquanto caminhava em direção a floresta proibida, um zunido no ouvido direito trouxe millicent de volta para a terra, estava tão acostumada a pegar o mesmo caminho que não se dava mais ao luxo de se esconder de fato. o barulho, no entanto, foi o suficiente para se encolher atrás dos arbustos  — o coração palpitava em suas têmporas. não demorou para perceber que ninguém de fato a vigiava, a carta misteriosa que pousou em suas mãos era quem tinha feito o barulho.
os lábios se curvaram em um sorriso ao ler a mensagem, que descobriu ser de pansy. todas as ações estavam acontecendo rápido demais, sem tempo para pestanejar, mas isso não tirava toda a sua vontade de mostrar para o que veio  — já que sua própria família tinha a enfiado em um plano sem ao menos lhe consultar, eles também a veriam ter mais sucesso do que esperavam. era uma questão de honrar a si própria e a hora de mostrar as suas habilidades estava se aproximando. 
dois dias foram suficientes para organizar o que precisava levar, estava acostumada a invadir as estufas e fazer o contrabando saudável de itens que precisava com os colegas de classe, sempre tinham algo para oferecer. conforme encontrava com os bruxos na comunal, depositava pequenos pergaminhos em suas capas com a indicação de qual lugar poderiam deixar os pertences sobressalentes, colocaria todos em uma bolsa extensível e os levaria para o destino final.
minutos antes de sair da comunal, voltou para conferir todos os pertences: as poções entregues por blaise, algumas velas, fracos separados de ervas e raízes para os rituais, uma quantidade segura de bezoar que havia roubado dos materiais de slughorn, algumas pedras com runas entalhadas, pelos, penas e escamas de animais, além de toda a bagunça deixada pelos colegas de última hora, que ocupou boa parte do seu dia.
a última checagem pelo dormitório foi essencial, repousando o olhar sobre seu malão e ponderando se deveria tirar dali o que havia pego emprestado da avó. quando se deu conta, já estava com a ampulheta em mãos, a colocando com todo o cuidado dentro da bolsa — o objeto estava encantado para não quebrar facilmente ou ser destruído por um mero descuido, só não queria ser ela a neta que, além de roubar o pertence, deu fim ao legado ancestral da família. por mais controverso que parecesse, também queria estar ali dentro quando sua jornada terna chegasse ao fim.
o silêncio em seu dormitório indicava mais uma vez que estava atrasada, agradecendo warrington mentalmente por ter cedido um dos portais a ela, já bastava chegar no horário limite, a última coisa que queria era ficar presa para fora da câmara. como flora tinha a avisado, ainda precisava encontrar héstia no meio do caminho e garantir que entendessem o mapa de cassius juntas. sem pensar duas vezes, colocou os pés para fora da comunal e saiu a procura da carrow. 
um único pensamento ecoava em sua mente: não tinha mais volta.
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bvlstrode · 3 years
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sem sinal de héstia na comunal, o plano mais certeiro era seguir à risca o mapa de warrington e implorar para que ela estivesse no meio do caminho quando passasse. o desejo havia se realizado, enxergou de longe a silhueta da morena no corredor do terceiro andar. não estavam próximas e não poderia gritar para que ela a esperasse, mas a cena que viu não foi agradável. millicent acelerou o passo, correndo em direção a carrow. em um movimento seco, agarrou o corpo da menor junto ao seu e a puxou para a chave de portal. seguras dentro do banheiro, puxou a garota pelos túneis com certa preocupação. “ouviu o que falei? está tudo bem, a flora já está aqui e me pediu para te encontrar. cheguei atrasada para dar tempo de arrumar a bolsa com tudo o que podemos precisar. respira fundo, estamos seguras agora!”
@bvlstrode​
Héstia ouviu as vozes distantes, os passos se aproximando, um farfalhar de capa e seus olhos nublados captaram a luminosidade de lamparinas, mas ela não conseguiu se mover. A sensação de asfixia era vívida, tanto quanto os dedos escorregadios que deixaram seu mapa cair a esmo. Tudo ocorreu como um flash, rápido demais para que conseguisse processar o que ocorria e buscar as forças para respirar. Os braços envolveram o corpo de Millicent que se aproximava, ainda em transe, e antes de atravessar aquela chave de portal apenas conseguiu registrar as palavras da amiga: Flora estava à sua espera. Um soluço contido fez com que conseguisse inflar os pulmões e os joelhos enfraquecidos se flexionaram o suficiente para acompanhar a Bulstrode à câmara secreta.
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bvlstrode · 3 years
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a ampla casa dos busltrode chegava a ser uma piada de mau gosto para qualquer casal com vida própria. toda a estrutura do mausoléu foi criada para que os membros da família não precisassem sair dali, o que também valia para benjamin e adelheide. nem mesmo o crime de se casar com uma trouxa foi o suficiente para que a família se afastasse de benji, muito pelo contrário, estavam felizes em tornar a vida de heid um inferno na terra e brincar com o futuro de millicent. presos no mausóleu, os três também eram vigiados pelos espíritos dos antepassados que estavam presentes em todos os cômodos da construção de uma forma um tanto quanto peculiar.
cada um dos membros da família foi criado para acreditar na perpetuação da espécie pura dos bruxos ligada com preceitos espíritas. além de puristas, eram egoístas — imaginar que os antepassados simplesmente se perdiam no outro lado do véu estava fora de cogitação, todos os bulstrode foram criados para emanar poder e continuar ali, seguros dentro da pequena fortaleza de concreto construída especialmente para eles.  
em cerimônia fechada, o ritual pós morte da família não permitia que pessoas fora de sua linhagem participassem daquele momento. nada ali era anormal, uma série de discursos sobre o bruxo que se foi e uma quantidade de choro contida dos que faziam questão de demonstrar alguma tristeza. ao final, todos os presentes faziam uma prece para que sua essência continuasse entre os vivos, os ajudando nos momentos de adversidades e lutando para a perpetuação da linhagem pura. os restos mortais já cremados eram depositados em uma ampulheta rechonchuda, que reunia todas as cinzas dos bulstrode do passado, uma relíquia familiar.
escolhida por seu significado místico, a ampulheta não mostra apenas a analogia entre o alto, o baixo e a necessidade de um fluxo constante, ela mostra a passagem do celestial para o terreno e, quando invertida, do terreno para o celestial. apenas membros da linhagem da família podiam utilizar o objeto que, em teoria, manifestava os descendentes que tiveram as cinzas depositadas dentro da estrutura de vidro, fortalecendo a magia do bruxo que o utilizar.
anos se passavam e a ampulheta continuava exposta no salão de visitas, estava sendo usada como objeto de poder e prestígio há longos anos. e millicent não se cansava de olhar para ela. já fazia um tempo que a ampulheta falava com ela, mas a garota não escutava vozes ou sonhava com seus antepassados, não era nada disso. passava todos os dias pelo salão e sentia a energia a chamando, mas o que faria com aquilo? podia jurar que a ampulheta emanava lampejos quando estava por perto.
nas últimas férias, horas antes de sair de casa em direção a king’s cross, aproveitou que os familiares estavam distraídos com outras coisas e escondeu a ampulheta em seu malão. inteligente o suficiente para não deixar o espaço vazio e despertar o terror em sua avó, usou o feitiço geminio e deixou a sua cópia no local, esperando que nenhum bulstrode morresse até o final do seu ano letivo. não sabia ao certo o que a impulsionou a tomar tal atitude, mas tinha aprendido a aguçar seus instintos durante a prática do ocultismo e, considerando o suposto benefício da ampulheta, não era naquele que iria ignorar.
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bvlstrode · 3 years
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a madrugada era o refúgio de millicent nas horas mais perturbadoras e também era onde se colocava em momentos de perigo. apesar da calmaria noturna, a adrenalina de encontrar o desconhecido durantes os rituais era o suficiente para deixar os dedos formigando e o coração acelerado. gostava daquele sentimento, do poder que o ocultismo trazia para si e não importava se estava praticando ou colhendo as informações de livros que eram da seção proibida da biblioteca, tudo aquilo a fascinava e ponto. depois de tantas práticas seguidas, a garota já não estava tão disposta quanto o necessário para mais uma de suas experiências, preferindo estudar os novos livros que havia conseguido. o salão comunal seria uma ótima opção se não fosse pela voz de daphne ecoando em seus ouvidos. “por merlim, não sabia que tinha se tornado uma assombração!” o tom ríspido saiu com facilidade devido ao susto — os momentos compartilhados com os colegas de casa já bastavam para a cota de fair play entre as duas. “deveríamos fazer uma rotina de quem estuda na comunal durante a madrugada? não é possível que até nisso temos que colocar limites,” disse enquanto despejava a pilha de livros em uma das mesas. “já que me parece bem viva, flesh and bones, de qual assombração está se escondendo?”
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*  // ♛ @bvlstrode​ escolheu a música #21  ⧽   not in the same way , by 5 seconds of summer 
Not today, mascara’s running down your face again I can feel it coming it down on me Hurricane insert name We’re good at this game, game
não era o primeiro surto das três da manhã de daphne …    e certamente não seria o último.  enrolada em um cobertor pesado, a loira tinha um livro grosso sobre seu colo e uma lumos mágica flutuando a seu lado para que ela pudesse continuar sua leitura na paz silenciosa que era o salão comunal àquela hora da manhã.  seus olhos, tão cansados que ela mal notou que a visão embaçada era culpa das lágrimas e não do cansaço, perdiam a guerra contra o mundo. 
era aquela hora da noite, a hora em que tudo era demais. que o peso em seus ombros a esmagava e ela tinha vontade de jogar tudo para o céu, começando por aquele livro de estudos avançados de clarividência e manipulação psíquica. 
era um péssimo momento para qualquer pessoa aparecer, então ,  é claro ,  que foi esse exato momento em que Millicent apareceu.   se recusando a demonstrar mais fraqueza do que era necessário, daphne tentou se recompor.  secou as lágrimas das bochechas ( ignorando o fato de que elas ainda rolavam ,  de pura exaustão mental e física ) e vestiu a mesma máscara impassível e quase simpática que era direcionada à Bulstrode quando estavam sozinhas.        “ Not today, Bulstrode. Pode seguir seu caminho para a biblioteca, para a cozinha, para a puta que pariu e fingir que não me viu aqui que eu farei o mesmo, ok?”                       
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bvlstrode · 3 years
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♒ answer the magic facts about your muse
Posição no Quadribol: telespectadora oficial, mas zero empolgada com o esporte em si;
Matérias opcionais escolhidas: estudo dos trouxas, trato de criaturas mágicas e adivinhação;
Clubes que participa: millicent não participa de clubes, prefere agir sozinha e com a companhia de pessoas que realmente confia. a ideia de se reunir com várias pessoas em uma sala e ter a necessidade de interagir com todas elas é algo que a incomoda bastante;
Cargos e condecorações: brigada inquisitorial;
Divisão do dormitório: pansy, daphne e tracey; 
Animal de estimação: como começou a estudar o ocultismo muito cedo, millicent decidiu que não teria nenhum animal de estimação para minimizar a sua culpa caso precisasse sacrificar algum animal durante os rituais;
Varinha: feita de madeira de ébano com núcleo de coração de dragão, a varinha de millicent tem 13 centímetros e é razoavelmente flexível. ao que os relatos indicam, varinha com madeira de ébano são mais felizes nas mãos de bruxos não conformistas, que costumam ser individualistas, apegados em suas crenças e não desistem facilmente de seus propósitos;
Espelho de Ojesed: millicent está sentada em uma grande escrivaninha, folheando as páginas de um livro com aspectos de um grimório. a capa da edição é robusta, cheio de detalhes em prata velha e, na folha de rosto, é possível encontrar o nome dela como autora e algumas referências a prática do ocultismo.
Amortentia: livros velhos, parafina/cera derretida e fish&chips feitos na hora.
Bicho Papão: uma multidão a encurralando, com predominância de rostos familiares como seus parentes, enquanto dizem seus maiores erros e atos como a sua existência é motivo de vergonha.
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bvlstrode · 3 years
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(thatadrianp​)
Abraçou seus cotovelos por cima da mesa, inclinando-se na direção de Milli para ver as imagens, uma sensação renovada de admiração a cada foto que via. Adrian direcionou os olhos para o rosto dela, um riso se formando em seus lábios enquanto a ouvia falar, com aquele mesmo tom que ele usava para falar dessas coisas. “Eu quis dizer as fotos, Milli. Mas a explicação do aeroporto faz sentido.” Voltou a olhar as fotos, ainda sorrindo. “Os trouxas têm uma coisa chamada física, eu li num livro uma vez, mas não entendi nada, e acho que o mundo bruxo vai totalmente contra ela. Talvez a física explique.”
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“acho que fiquei impressionada demais para entender a sua pergunta.” os olhos rolaram para si própria, parecia uma criança quando os assuntos trouxas vinham à tona e não ficava envergonhada com isso se estivesse perto de pessoas que também sentissem o mesmo. “consegui as fotos em um passeio clandestino que eu fiz, só isso não pode sair daqui!” não era uma completa mentira, mas também não era completamente verdade — foram poucas as idas com a mãe até o mundo dos trouxas, principalmente pelo medo de sua família se envolver em polêmicas, o que não a atrapalhava de conhecer mais sobre o assunto e ter referências dentro de casa. “de todas as coisas que penso sobre eles, só me deixa desanimada pensar que poderíamos mover isso com um movimento de varinha e eles provavelmente estudam anos para conseguir.”
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bvlstrode · 3 years
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(flintmarc​)
A perguntada levantada por Millicent era genuína. Mas havia um problema nela. Marcus não sabia a resposta. “Meus… pais sempre tentaram me ensinar com as próprias mentes. Em algum momento eles me fizeram testar com pessoas desconhecidas.” confessou de maneira hesitante. A verdade é que toda e qualquer lembrança sobre o período de treinamento com os pais era dolorosa demais para ficar remoendo, então evitava falar sobre isso. Era a primeira vez que abria a boca para contar um pouco mais do assunto. Saiu de perto da janela e sentou-se perto da Bulstrodre, sua cabeça imediatamente caindo para o ombro dela. O perfume de Milli tendia a lhe acalmar e não fitá-la também ajudava a continuar explicando. “Não foi bom. Nenhuma das vezes. Tanto com meus pais quanto com os desconhecidos. Com meus pais… As mentes deles são lugares que eu nunca queria passar perto, sempre foi um tormento. Nojento, agoniante. Com os desconhecidos? Eles não queria estar lá. As mentes pareciam um tumulto sem fim.” confessou. “Nunca tentei com conhecidos. Eu não quero causar dor à ninguém.” mesmo que não fosse fazer como Snape, achava uma tremenda invasão de privacidade. Mas não pode poupar o riso com a proposta alheia. “Você só quer uma desculpa pra sair por aí pegando as pessoas pelo pescoço, não é?”
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millicent entrelaçou seu braço no de marcus e colocou a mão sobre a dele. nem todas as coisas precisavam ser ditas com palavras, um gesto bastava. dentre as situações que estavam vivendo, os momentos de cumplicidade a levavam a crer que nem tudo estava perdido. talvez flint não soubesse o quanto aquele momento significava para ela ou o quanto a amizade deles era inestimável para a garota; nos pequenos detalhes é que se encontrava. “o mais importante disso tudo é você ter a consciência de como isso te afeta, quais são os seus limites e o que está disposto a fazer. um conhecido pode ser uma tentativa mais simples, o consentimento da pessoa pode te deixar confortável para estar ali,” disse com os lábios próximos ao cabelo dele. “se pegar as pessoas pelo pescoço for uma vantagem para você, ‘tô dentro. apesar de merecer uns cascudos de vez em sempre, o que marcus flint não me pede sorrindo que não faço chorando?”
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bvlstrode · 3 years
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(crabbeleza)
A face rosada de Vincent só mostrava o quanto estava feliz por causa da sensação em si. Millicent conseguia algumas coisas que só ela e talvez Marcus conseguissem. Crabbe não conseguia mesmo imaginar sua vida sem esses dois. “… Será que ele vai mesmo ficar com ciúmes? Porque não foi nossa intenção!” Acabou suspirando e sentou ao lado de Millie, segurando a mão dela e forma carinhosa. Mordiscou o lábio inferior, olhando para a morena enquanto falava. “Precisa de ajuda? Posso te ajudar com alguma coisa? Prometo prestar atenção dessa vez.” Assentiu algumas vezes enquanto Millie lia o que estava escrito na sua mão. Fez novamente sua cara pensativa e um clarão abriu em sua memória. “MILLIE! MINHA MÃE VAI ME ARRUMAR UMA NOIVA, MILLIE!” Ele disse da forma mais atrapalhada possível e alta, mostrando que de fato uma grande crise podia estar chegando. “E-ela disse que vai me arrumar uma noiva até o final desse ano!” E foi com essa declaração que ele tirou a carta do bolso e deu nas mãos da amiga. 
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não sabia bem se estava assustada com a notícia ou com o tom de voz desesperado do garoto, quantas informações de supetão eles aguentariam receber em um curto espaço de tempo? “calma, crabbe! você tem certeza que não está confundindo as coisas? como assim a sua mã...”, sua fala sumiu antes mesmo de completar a frase. com a carta em mãos, o discurso de crabbe fazia mais sentido, não podendo dizer o mesmo da ação que estava sendo tomada pela família dele. “e o que eles querem com isso? que você só se casa e isso resolva a sua vida? POR MERLIM, VOU TER UM SÍNCOPE ATÉ O FINAL DESSE ANO!” ainda analisava a carta, sem entender um motivo plausível para a união de duas pessoas que sequer se conheciam. “como que ela faz um comunicado estrondoso desse por carta? o que você respondeu?” 
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bvlstrode · 3 years
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(draco-lm​)
Admitiria que não havia considerado a separação entre os anos, sempre acreditava que havia uma barreira mental entre o sexto e sétimo ano e os demais, mas nunca pensou numa real separação física destes. O pensamento não era desagradável para si. “São bebês,” concluiu da fala de Millicent, o tom era o mesmo que usaria para reclamar de demais coisas, ou seja, seu tom mais habitual, afinal não havia uma alma viva ou morta que pudesse dizer de Draco como uma pessoa positiva. “Realmente, parece que o certo seria separar de vez nós das pestes. Com isso também quero dizer os grifinórios, setimanistas ou não, pois eu já tive minha cota deles, se eu nunca mais tiver que lidar com uma dessas criaturas ainda assim será tarde demais.”
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“apesar de detestar grifinórios, não sei se essa exclusão de casas seria eficaz. não tem nada melhor do que ver os heróis do castelo gaguejando em um argumento bobo ou a gangue se reunindo já que nem dez deles dão conta de um de nós.” um sorriso brotou no rosto de bulstrode como resposta às próprias palavras. a relação dos sonserinos com hogwarts era divertida, principalmente pela facilidade em notar os olhares curiosos e posturas desconfortáveis quando os colegas de casa passavam pelos corredores. “mas os corvinos são uma companhia talvez aceitável, alguns deles têm cérebro, pelo menos”.
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bvlstrode · 3 years
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(astxgreengrass​)
Astoria riu da reação de Millie, como adorava como ela se expressia tão facilmente e era realmente engraçado “Eu também não sei identificar…Isto quero dizer, que sei o que cada um é mas se você vier e me mostrar algo. Apenas digo para ir á enfermaria porque é alergia.” Continuou rindo, como gostava poder rir ao lado da morena , maior parte do tempo parecia que não poderia ser nada do que apenas calma e como se o mundo tivesse bem “Normalmente nas mãos e braços é presságio bom, no resto do corpo é muito mau e dependendo da zona é péssimo!”
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“astoria, é um pouco difícil conviver com você. não me entenda mal, mas você fala as respostas com tanta naturalidade que a minha vontade é de bater com a cabeça na madeira e me perguntar por qual motivo eu não me poupo da explicação e simplifico tudo.” ainda que as palavras soassem com acusatórias, millicent tinha um sorriso contido em seus lábios, conseguia se organizar e entender as matérias com mais tranquilidade quando estudavam juntas. “será que alguém teve uma alergia dessas nos anos passados e poderia ter nos avisado do que estava por vir?”
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bvlstrode · 3 years
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(crabbeleza​)
O sorriso em sua face alargou-se somente com o fato de Millie expressar-se daquele jeito. Não era exatamente a melhor resposta para a sua pergunta mas claro que o fez ficar extremamente soft e envergonhado ao mesmo tempo. Vincent acabou soltando uma risadinha fofa e engraçada, erguendo o olhar como se não tivesse acreditando no que a amiga dizia. Quer dizer, como poderia? Era algo meio surreal. “Eu também nos considero como um trio casado mais desajustado do castelo! Eu realmente preciso saber se o Marcus também pensa assim… Ia ser esquisito se só nós dois achássemos isso…” Acabou fazendo a sua cara pensativa e deu-se por satisfeito, esquecendo por completo o assunto principal sobre sua visita ao dormitório de Millie. Porém, ele olhou para a sua mão e percebeu que tinha algo escrito. “Por que eu escrevi ‘carta’ na minha mão? Aliás, como tão as coisas?”
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algumas detalhes em crabbe bastavam para fazer a parte afetuosa de millicente aflorar, como a vontade de esmagá-lo no mesmo instante em que viu a vergonha tomar conta do garoto. “é mais fácil ele ficar com ciúmes por termos chegado nessa conclusão sem ele por perto do que negar o casamento desse trio.” as mãos alcançaram as dele, o puxando por poucos centímetro até se sentarem em sua cama. millicent tirou os sapatos antes de colocar os pés no colchão, cruzando as pernas e soltando toda a tensão que carregava em seu corpo. “acho que as coisas estão bem normais, só estava reabastecendo uns ingredientes que preciso para os rituais.” segurou a mão dele para ler o rabisco feito anteriormente, copiando a caligrafia com o indicador. “bom, você chegou aqui me pedindo em casamento. alguém da sua família vai casar e o convite chegou?”
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bvlstrode · 3 years
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(thatadrianp​)
Adrian voltou sua atenção para Milli, sua expressão mudando rapidamente de concentrado a animado e curioso, aquelas palavras realmente faziam efeito no garoto, curioso como era. “O que?” Baixou seus olhos para as mãos da garota, levantando uma sobrancelha em indagação, e logo esticou uma mão para que ela lhe entregasse as fotos enquanto falava. “Eu também não faço ideia, mas é certamente uma das coisas mais absurdas que já vi, quer dizer… como isso não cai? Deve pesar toneladas!” Admirou a foto por uns instantes, antes de voltar suas íris para a morena. “Onde você encontra essas coisas?” Seu tom não era acusatório, pelo contrário, Adrian adorava quando Millicent vinha compartilhar algo assim com ele. 
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“é exatamente o que eu estava pensando!” tinha acabado de se sentar ao lado de adrian, apoiando o queixo na própria mão enquanto observava todas as fotografias com ele. não se cansava de consumir o conteúdo da vida dos trouxas, o interesse não era momentâneo, queria viver o que eles viviam. “acho que em um lugar chamado aeroporto? é tipo uma estação de trem, mas para embarcar em um desses. não entendi muito bem a logística, mas se você tiver muito dinheiro no mundo deles, também pode ter um só seu.” talvez ela conseguisse comprar um daqueles no futuro, alguns galeões deveriam bastar. “boatos são essas asas que sustentam ele no ar, mas não é possível não ter um pingo de mágica nisso aí!”
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bvlstrode · 3 years
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tw: automutilação, mutilação, sangue.
(ambitionzabini)
Blaise assentiu, permanecendo em silêncio para se concentrar nas orientações dadas por Millicent. Observava cada ato da garota fazendo notas mentais sobre o que ocorria naquela noite. Antes que ela acendesse as velas lançou um protego para isolar o ambiente, os protegendo. Guardou a varinha em seu bolso e diante da explicação franziu o cenho. Sabia que as intenções da Bulstrode consigo não era de desarmamento, afinal, era mais útil tê-lo para os treinos do que estar sozinha, mas ainda assim o alerta se instaurou nele. “Em sinal de sucesso, como pretende usar esta descoberta?” ele perguntou para se assegurar. Ainda estava animado por prosseguir, suas veias pulsando diante da premissa de ampliar os poderes. A única parte que lhe incomodava era ter que se conectar à alguém, e que efeito colateral isto poderia causar. “Magic has a price, I guess” exclamou mais para si mesmo, ciente que para conquistar as ambições que tinha precisaria de esforços, tal qual a morena a sua frente. Por isso puxou as mangas da sua camisa social e com a palma da mão estendida ofereceu sua mão a ela. 
as coisas começavam a ficar complicadas quando os rituais não dependiam apenas dela. era fácil trabalhar com animais — vivos ou mortos —, cristais, elementos naturais e até mesmo o seu próprio sangue, essas eram coisas tangíveis e das quais tinha controle. a parceria de blaise nos rituais também era de suma importância, mas não podia deixar de se preocupar como aquilo o afetaria também. “bom, se tudo der certo, saberemos que essa união vai amplificar a magia do bruxo que for lançar os feitiços. no pior dos casos, fazemos o vínculo com um inimigo e usurpamos a magia dele.” não prolongou as explicações, era mais fácil se desencorajar do que prosseguir com as etapas. sem pestanejar, segurou a mão estendida de zabini e afundou a lâmina da adaga em sua palma, a pequena poça de sangue não demorou a aparecer. logo em seguida, fez o mesmo com a própria mão e o cumprimentou para unir os cortes. “phasmatos integrum callos, malon elijas accodum”, disse calmamente, de olhos fechados, abrindo a sua mente para a conexão que deveria fazer com as esferas espirituais. “phasmatos integrum callos, malon elijas accodum. quosan nabendox celijas semalon, famadon dissendium vinum, quosan nabendox.” com a repetição, pode sentir a chama das velas se intensificando, mas sem certeza se o a gota de suor que descia por sua têmpora era resultado d o fogo ou do progresso do feitiço. millicent repetiu a sentença duas, três, quatro vezes e as chamas se apagaram. “espero que isso seja uma indicação de sucesso. está sentindo alguma coisa?” largou a mão de blaise para examiná-lo. o sangue em sua mão parecia normal, apesar do corte, seus olhos estavam da mesma coloração de sempre, sem sangue nas orelhas ou no nariz. para os primeiros segundos pós ritual, tudo estava bem.
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bvlstrode · 3 years
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❛ we have forgotten who we are . ❜
“it’s pretty hard to rescue a self that i don’t even know.” e lá estava ela, abrindo os seus questionamentos para crabbe. não havia ninguém que a deixasse mais confortável para ser vulnerável do que vicent e marcus, mas ainda tinha suas ressalvas. os estudos em hogwarts vieram como uma descoberta para bulstrode, se encontrava aos poucos com o passar dos anos e descobria que não precisava ser solitária apesar de amar seus momentos sozinha. sabia que não seria julgada pelo o que dissesse e, mesmo se fosse, não se importava. eles não eram como a família sedenta por um motivo para incapacitá-la ou como aqueles que a olhavam pelos corredores na espera de uma retaliação digna do seu comportamento agressivo. “i mean, the fraction of millie that i am when i’m alone with you and flint is real, but the bulstrode known by the castle? it’s complicated...”
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