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bloodycallie · 9 months
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“Faz ele voltar, Ilsa, você não é um animal” ela dizia com firmeza, apesar dos anos terem lhe mostrado pouco a pouco que ela era mais animal do que humana naquele ponto. Os olhos se prenderam aos da ruiva, ainda que aquele brilho vermelho fizesse seus instintos rosnarem por dentro - como se qualquer movimento fosse o suficiente para suas presas saírem da boca. “Não tenho medo de você” ela repetiu com lentidão, sibilando cada letra daquela frase. Ouviu a fala sofrida da ruiva e assentiu, pois realmente entendia o que ela queria dizer: entendia o que era causar dor e tirar a vida de alguém que se ama, simplesmente por não conseguir se conter, pelos instintos falarem mais alto. “Você matou eles” ela repetiu “E não tem nada o que possa fazer sobre o passado, apenas sobre o futuro” a frieza que usava não demonstrava o interior remexido com aquele tópico. Ainda estava de luto, mesmo décadas depois.
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bloodycallie · 9 months
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“Não é uma criança, ela é… ela sabe mais do que aparenta, eu acho. Não precisamos subestima-la, tenho certeza” talvez Calliandra só tentasse justificar a forma como confiou fácil na jovem de cabelos claros. Acabou comprimindo os lábios, pensativa. “Você acha que ele não vai ajudar?” Perguntou com a sobrancelha arqueadas mas ao ouvir a negativa seguinte ela acabou rindo, deixando que o carinho ainda fosse feito. “Eu não tenho nada a perder há anos, Victorie. Você, inclusive, ficaria bem mais segura sem eu estar por perto” ela disse com um riso frouxo sem humor; alisando o vestido vermelho com delicadeza. Mordiscou o canto da boca quando ela perguntou sobre Arthas e acabou ficando curiosa “Você… o conhece? Não, Vik, você não pode contar a ele que eu te contei. Ele me pediu silêncio. É sério, você não pode… falar com ele” ficou apreensiva com a possibilidade e acabou comprimindo um pouco os lábios
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bloodycallie​:
“Você a conhece, Vik? Ela… Ela quem me procurou e… bom, disse que estão de olho, basicamente. Mas ela disse que o padre poderia ajudar, talvez ela já o conheça… Eu não sei, eu não sei muito sobre ela, mas algo sobre essa família me faz pensar que… eles são bons” ela poderia estar se iludindo, mas a verdade é que ela nunca foi boa em discernir o que era certo, errado, quem era bom e quem era ruim. Ela encolheu os ombros quando a pergunta da morena falou e logo acabou umedecendo os lábios “Você acha que… Ok. Ok, entendi, eu vou ter cautela quando… for conversar com ele.” e com aquilo, ela deixou claro que não se importava muito com as possibilidades. “Não é como se eu tivesse muito a perder, de toda forma” acabou dando de ombros por fim, e sorrindo de lado, de forma um pouco indiferente. Quando a pergunta apareceu ela encolheu os ombros. “Um amigo” sabia que Arthas estava infiltrado nos caçadores, mas não esconderia nada da bruxa - ela era a pessoa que mais confiava no mundo. “Arthas.”
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“ela me ajudou depois do ataque, me parece ser mesmo uma boa pessoa... ainda é apenas uma criança, callie.” ela, a situação com dorsey era uma outra historia, mas como poderia explicar? todos pareciam estar cegos com tamanho esplendor, a promessa de cura, a figura altiva que se encontrava muito acima das demais criaturas inferiores... não era para aquilo que victoire orava, estava bem longe de ser. "você tem.” retrucou afagando os cabelos negros da outra. olhando de dentro era dificil enxergar, muitas vezes a sede e as lembranças a cegavam, mas vik via diferente, precisava ver. “arthas? o art?!” exclamou um tanto quanto surpresa, percebendo seu tom de voz ligeiramente elevado ao que voltou a sussurrar. “mas o que?! eu sequer tenho o visto fazem... anos” ele era bom, certo? era disso que se lembrava, e isso também significava que callie estava segura em suas mãos, não estava? já fazia tanto tempo... "ele tem ajudado realmente? que tipo de poção... esquece. eu mesma falarei com ele.” precisava se certificar.
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bloodycallie · 9 months
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Já havia visto um confessionário antes. Já havia visto pessoas entrarem e saírem de cabines dentro de igreja, mas nunca havia sido a pessoa a se sentar ali dentro. A superfície de madeira do banco onde se sentava era desconfortável, mas talvez fosse justamente a intenção: um local onde confessaria suas vergonhas e seus pecados, para então receber sua penitencia. Era isso que havia ouvido falar, pelo menos.
No dia anterior, com o evento de boas vindas ao padre Dorsay, Calliandra se empolgou. As palavras ouvidas da banshee do conselho fez com que ela começasse a ver no homem uma espécie de esperança. Talvez ele fosse capaz de ajuda-la a controlar o mal dentro de si: controlar a sede, os impulsos primitivos, os resquícios de crueldade. Quando chegara no padre para conversar, ele lhe orientou que o local certo para falar sobre os detalhes seria no confessionário - e lá estava a vampira. Os olhos fechados, a cabeça apoiada na madeira dura. Não podia ve-lo mas podia ouvi-lo. “Eu o matei.” Ela disse quase sem voz “Eu o amava e eu o matei, não consegui controlar, eu… foi a última vez, faz décadas, mas” ela parou. Aquele assunto era doloroso para si, não era simples de se falar. Ela tremia, cada partezinha de seu corpo tremia por completo, só de se abrir sobre o assunto delicado mais uma vez. “Eu disseminei cidades, mas… mas nada doeu tanto quanto dessa vez. Foi a única pessoa que… se interessou” a cada dia, a cada ano, Calliandra romantizava mais o relacionamento mediano que um dia teve. Dizia ser o grande amor de sua vida, mas talvez fosse apenas a única vez em que se viu apaixonada de verdade - um amor simples, fácil, morno, e agora morto. “Eu nunca vou me perdoar, eu tenho tentado não beber sangue humano nas últimas décadas, mas… mas a sede nunca vai embora”
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@lvbour
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bloodycallie · 9 months
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“Eu faço ideia sim, se concentra na porra do seu corpo” não importa se sabia ou não, só queria que ela ficasse irritada o suficiente para se manter ali, para ter força de vontade o suficiente para se manter ali, humana. “Eu não tenho medo de você, lobinha, mas eu quero que você se recomponha” ela sibilou devagar, os olhos presos nos dela, percebendo o corpo voltando, ainda que os olhos seguissem brilhando forte. O grito era bom sinal, sabia disso. Já havia visto mais lobisoomens de perto do que gostava de se lembrar, já havia matado mais do que podia contar. O cheiro de cachorro impregnava suas narinas, mas ela não ousava se mexer. “Você tem que ter controle.” era fácil falar, sabia. Era bem mais difícil de ser feito e Calliandra sabia bem. 
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" você não faz ideia, callie " ilsa rosnou, olhos cintilando num escarlate assombroso, embora a vampira perdesse o controle ela não desfrutava de uma maldição sob seu pescoço. " 'tá certa, vou te despedaçar de não sair daqui " as presas projetaram-se contra os carnudos, no último século perdera a conta dos vampiros decapitados pelas florestas, perder o controle lhe concedia uma força absurda, suficiente para incapacitar outras criaturas. " acha que estou fazendo isso de propósito? " ilsa não conteve o grito ao forçar o osso quebrado a regressar ao usual, estava conseguindo. " fuck! "
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bloodycallie · 9 months
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Estar na presença de Sebastian era estranho, depois de tanto tempo. E ela nem havia contado metade do que havia acontecido consigo naqueles anos. Quando o vampiro foi pego, Calliandra conseguiu escapar, apesar de ter o nome tão sujo quanto o dele. Nunca foi boa em controlar suas vontades. “Não que precise se importar, só estou te dando dicas para se camuflar” ela estava tentando ser uma pessoa normal, mas nunca foi tão simples assim. Buscou duas taças de cristal com a bebida frisante, mas acabou comprimindo os lábios com a pontuação feita por ele. Estava diferente, não tinha dúvidas. “Enquanto... eu não te achava, muita coisa aconteceu, Bas.” ela murmurou “Não dá mais para vivermos como costumávamos viver, os tempos são outros” ela era outra. Havia se apaixonado por um humano e desde então tinha empatia por ele. “Podemos achar um coelho ou um alce na floresta mais tarde, se estiver com fome” não queria pensar sobre a sede, não queria falar sobre o passado, não queria pensar sobre nada daquilo. “Podemos nos divertir de outras formas. Eles tem baladas agora, e drogas. So much fun”
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“Não usam mais esse tipo de roupa agora, Bas, a moda mudou bastante nos últimos anos” ela deu um sorrisinho de lado, colocando a mão sobre o antebraço dele. Caminhava sobre os saltos escuros e o vestido vermelho longo, acompanhada do vampiro, passando os olhos em todos ao redor deles. Sabia que aquilo exigiria muito auto controle de Sebastian, mas também estava exigindo dela. “Estou feliz que você está aqui, conseguiremos fazer isso juntos. São novos tempos.” Já haviam tido momentos de espalhar o caos pelas cidades, agora estavam na fase de viver entre os humanos. Cada coisa no seu lugar, cada momento no seu momento. “Quer uma taça de champanhe?”
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bloodycallie · 9 months
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“Eu sei o que você está sentindo e não adianta você fugir disso, ok? Não adianta fingir que não está acontecendo, não adianta fugir disso. Você precisa dominar seu corpo” ela falava com seriedade, talvez falando para si mesma assim como para a lobisomem. Ela manteve-se imóvel, sabendo que sua presença ali poderia dificultar o controle - eram inimigas primitivas, afinal. “Você não vai me morder” ela disse com um sorrisinho de lado, se tinha algo do qual se orgulhava era sua velocidade, sua força. Calliandra podia não ser disciplinada sempre e nem ter o cérebro mais astuto, mas era forte. “Dê um jeito no seu corpo, ande.”
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closed starter (wolf time)
@bloodycallie
as garras perfuravam a pele alva da própria lobisomem, cravadas nas palmas das mãos, esta cerrava os punhos na intenção de conter a súbita raiva. " callie, sai daqui, não quero te machucar... " forçando-se a adentrar a floresta enevoada, ilsa almejava pela solidão meio ao âmago de ardare, quiçá fosse falva por esta. " não consigo me controlar, consigo sentir meus ossos começando a quebrar " o grito agudo escapou meio a fratura na perna, caindo de joelhos contra a terra única, os olhos cintilaram num tom escarlate -- sinal da maldição. " se te morder pode acabar ficando doente, não há nada que você possa fazer. "
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bloodycallie · 9 months
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vikpetrova​:
“fala de will?” do que se lembrava aquela era a única pessoa meramente confiável no conselho, alguns pareciam rabugentos demais para conquistar qualquer atenção de calliandra, mas temia que a parte confiável também fosse inocente o suficiente para acreditar em tudo que ali diziam. “acha que ele não mata criaturas?” uma sobrancelha se ergueu como ato reflexo, essa não. “quer dizer, acredito que possa ajudar quem deseja ser ajudado. os bons como você…” odiava mentir para callie, mas talvez sua intuição sobre o padre estivesse errada. havia um histórico muito profundo entre a igreja e a sua família, principalmente quando ligados ao vaticano, por um momento decidiu acreditar que aquela era a questão que enublava sua mente. “um amigo? que amigo?” questionou de supetão. ao que parecia, callie estava escondendo o jogo sobre algum assunto e isso lhe intrigava. sem segredos, sempre fora o lema, e agora estava se encontrando com um possível bruxo as escondidas?
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“Você a conhece, Vik? Ela... Ela quem me procurou e... bom, disse que estão de olho, basicamente. Mas ela disse que o padre poderia ajudar, talvez ela já o conheça... Eu não sei, eu não sei muito sobre ela, mas algo sobre essa família me faz pensar que... eles são bons” ela poderia estar se iludindo, mas a verdade é que ela nunca foi boa em discernir o que era certo, errado, quem era bom e quem era ruim. Ela encolheu os ombros quando a pergunta da morena falou e logo acabou umedecendo os lábios “Você acha que... Ok. Ok, entendi, eu vou ter cautela quando... for conversar com ele.” e com aquilo, ela deixou claro que não se importava muito com as possibilidades. “Não é como se eu tivesse muito a perder, de toda forma” acabou dando de ombros por fim, e sorrindo de lado, de forma um pouco indiferente. Quando a pergunta apareceu ela encolheu os ombros. “Um amigo” sabia que Arthas estava infiltrado nos caçadores, mas não esconderia nada da bruxa - ela era a pessoa que mais confiava no mundo. “Arthas.”
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bloodycallie · 9 months
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Problemas monumentais, era algo a que ela estava acostumada, sem dúvidas. Passou a vida toda lidando com problemas monumentais causadas por ela mesma. "Vou ficar mais atenta. Eu não queria ter empurrado ela, não planejei isso. Ela só é chata pra cacete." o palavrão saiu mais rápido do que ela espera e logo ela levantou a mão, como se estivesse se desculpando por seus modos. Cathaoir não ficaria muito orgulhoso da forma em que vinha se comportando. Assentiu com as informações dadas, percebendo que aquilo seria mais forte do que ela imaginava - será que valeria a pena? Será que conseguiria viver algumas horas como humana para só depois perceber a merda que havia feito? Será que valeria a sede triplicada em seguida? "Não vai se arrepender, você pode confiar em mim" apesar de não ser a mais confiável do mundo, Calliandra não tinha intenções de trair as pessoas. Apenas acabava acontecendo quando não conseguia segurar seus instintos. "Te aviso se resolver usar. Seu número é o mesmo?" ela perguntou, sobre a vez que haviam trocado mensagens, em que foi descobrindo mais sobre.
Engoliu em seco quando ele disse que precisaria manter segredo de Cathaoir. Entendia em seco, mas detestava essa sensação. "Tudo bem, sem tomar diariamente e sem contar para ninguém." ela assentiu, comprimindo os lábios. Quando a pergunta soou, seus olhos foram curiosos na direção de Arthas, entendendo de onde vinha a curiosidade dele. Acabou mordiscando o canto da boca e sorriu de lado "Eu sabia que a vida teria um começo, meio e fim. E mesmol sabendo que eu não me encaixava cem por cento na sociedade, sabia a qual fim eu estava fadada" ela deu de ombros "Quando me transformei, achei que tinha achado meu propósito. Nunca me senti tão forte, tão boa em algo. Mas agora, eu... me sinto como um animal com instintos primitivos fortes demais e tudo que eu faço é me segurar. Não sei qual meu propósito. Mas acho que nunca soube"
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Arthas observou atentamente o turbilhão de pensamentos que se desdobravam na expressão alheia. "Isso é sério, Callie. Aconselho que considere suas opções com cuidado, a menos que deseje se enredar em problemas monumentais." Ele pronunciou, seu tom carregado de gravidade, palavras proferidas com uma preocupação genuína. Um aceno de cabeça afirmativo testemunhou o entendimento mútuo, um acordo silencioso entre os dois. "Morreria, maluquinha." Ele respondeu em meio a uma risada suave. Afinal, aquela poção não era um elixir sem consequências. Sua imortalidade seria momentaneamente desligada, deixando-a vulnerável à intoxicação e à morte. "Duas gotas por dia." Ele instruiu com uma voz que, mesmo gentil, carregava um aviso tácito. "Apenas certifique-se de que eu não me arrependa de confiar isso a você, Callie." O alerta estava repleto de zelo, uma tentativa de proteção, de impedir que ela se precipitasse.
"No entanto, é crucial que mantenha segredo sobre isso, especialmente de seu líder de clã." Ele continuou, com uma intensidade que contrastava com a serenidade de suas feições. "Se tomar essa poção diariamente, vai despertar uma sede insaciável, além das proporções que já conhece. Nem mesmo essa simples poção será capaz de contê-la, entende? Use-a somente quando for verdadeiramente necessário, como nos testes do conselho." Um sorriso compassivo curvou os lábios do bruxo diante da peculiar inocência que Callie exibia. "Você sente falta de ser humana porque havia um propósito nisso? Essa é a razão que sustenta sua crença?" Ele questionou, a voz acolhedora por trás da curiosidade. Um momento de silêncio se estendeu antes de ele se desculpar com delicadeza. "Desculpe, talvez esse não seja um tópico de sua preferência."
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bloodycallie · 9 months
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Selene era habilidosa e, a forma que ela sorria, fazia com que Calliandra já começasse a imaginar o que se passava em sua mente - provavelmente um turbilhão de imagens, como se conseguisse fazer contas e associações mentais acerca da poção. E por isso, Calliandra sorriu. Ela era gentil por estar ali. "Eu estou tentando dormir há dias, mas desde aquele massacre não consigo. Bom, um pouco antes disso eu já não conseguia" ela deu de ombros, desviando os olhos para a poção novamente, que não era saborosa, mas poderia ser útil. A morena já havia aprendido que nem sempre o prazer imediato era o que ela queria, ou precisava, não era uma criança mimada. "Obrigada. Obrigada mesmo por tentar, Sel, significa muito" ela disse baixo, com os olhos analisando seu rosto com um sorriso cuidadoso. Acabou dando risada quando ela pontuou a sequência de eventos e realmente se perguntou como aquilo estava acontecendo sem ela perceber a estranheza e coisa e tal "Confia em mim, acho que as coisas podem ficar ainda mais estranhas" disse com algum humor, se endireitando na poltrona dela. "Estou receosa. Não sei se ele vai me ver como um demônio e tentar me exorcizar. Ou se vai... se pode me curar, me ajudar de algum jeito."
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☪ a observação da outra causou o esticar dos próprios lábios, fazendo anotações mentais de como aprimorar a poção. oleandro, talvez. não era a primeira vez que modelava suas criações com aquele mesmo propósito. era, contudo, sua mais recentes invenção, pensando nas predisposições e as necessidades mais basilares da vampira. por mais que confiante o bastante na magia utilizada, se esta seria suficiente dependia unicamente do quão correta estava em suas predições. ❛ vamos descobrir rápido o bastante. ❜ o inclinar para a cabeça para um dos lados como quem dizia, supostamente. ❛ é para saciar seus impulsos mais imediatos. deveria descansar sua mente, tornar mais fácil controlar a inquietação. ❜ a explicação fora feito ao que ocupava o lugar frente ao da outra. simpatizava, apesar de incapaz de entender por completo todas as facetas de suas questões. bruxas e vampiros não poderiam ser criaturas mais opostas. ❛ não chega perto da coisa real, mas vai tornar mais fácil. ❜ ressaltou, as mãos quase indo em direção a dela para afirmar. qualquer coisa mais extrema demandaria tempo, e algum grau de risco. dispensara, então, sem ao menos vocalizar as ideias vagantes. ❛ essa cidade é estranha pra caralho... ❜ a risada jocosa não era uma que afastava a possibilidade, ou mesmo que expressava a ausência de vontade de atender. ❛ um comitê de boas vindas, feito por um conselho secreto, para receber um padre depois de um massacre. ❜ importante que destacasse a ocupação, já que não era a pessoa mais temente. ❛ deveria ir. nós poderíamos ir, se quiser. ❜
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bloodycallie · 9 months
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"Ah." Não tinha pensado naquela possibilidade. Talvez Vanya tivesse a denunciado, dizendo que ela estava descontrolada. Talvez tivesse razão. Talvez ela estivesse um tanto quanto descontrolada, afinal, não era sua intenção empurrar a bruxa naquele dia - quando viu, já havia feito. Seus hábitos impulsivos sempre voltavam a tona, ela querendo ou não.' "Alguém pode ter me denunciado" ela concluiu ol que para o loiro parecia já ser óbvio. Calliandra tinha dificuldade de distinguir certo e errado as vezes, assim como algumas ações das pessoas. "Nenhuma imortalidade. E nenhuma sede." ela repetiu consigo mesma, contudo, a fala seguinte fez com quem a insegurança lhe atingisse. E se tudo ficasse muito pior depois de beber aquilo? "E o que acontece se eu beber várias vezes seguidas? Sem parar? A cada cinco horas?" perguntou em curiosidade, comprimindo os lábios; era uma ideia curiosa, não sabia o que pensar. Voltou o olhar ao padre e assentiu, talvez ele tvesse razão "Alguém me disse que ele poderia me ajudar. A fazer parar."
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"Já pensou que talvez alguém que te odeie fez isso? Fiquei sabendo que anda empurrando grávidas por aí…" O bruxo ostentava um risinho irônico nos lábios, as notícias correndo veloz pela cidade pequena, repleta de indivíduos que trocavam informações incessantemente. "Cinco horas em ponto." Corrigiu-a, seu tom desprendendo-se daquele ar de indiferença. "Nada do vírus vampiresco, nenhuma sede, mas também nenhuma imortalidade." Concluiu. A vampira, parecia que iria ceder pelo desespero, consentir com um acordo tão arriscado, algo que talvez só a necessidade poderia justificar. No entanto, ele sabia que o que estava por vir não era um atalho para a redenção, mas sim uma encruzilhada traiçoeira. "A poção tem um efeito colateral considerável, você pode acabar se sentindo, um tanto, pior." Disse Arthas, escolhendo as palavras com minúcia. "Estou do lado da sobrevivência, Callie, aposto que concordaria comigo se pudesse." Ele deu de ombros, os olhos retornando ao foco inicial: o padre. Uma risada sarcástica surgiu em seus lábios. "Ele?" Indagou, desdenhoso. "É só mais um a tentar nos controlar. Esse discurso de alívio da dor é apenas uma forma elegante de afirmar que somos os causadores dela. No fundo, o que ele quer é que todos sucumbam."
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bloodycallie · 9 months
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Quando o braço de Yara a empurrou com leveza, Calliandra voltou à realidade. Estava imersa nos pensamentos acerca do universo, das motivações pessoais das pessoas e de seus medos e sonhos. Não tinha sonhos. Não tinha objetivos e não tinha nenhuma conquista pessoal. Nem se quer tinha um emprego normal ou qualquer coisa do tipo! E parte de si queria ter alguma motivação que a fizesse ir adiante. "Não tem nada à altura das nossas expectativas em qualquer lugar." nada a envolvia o suficiente para manter sua atenção. Desde que perdera seu grande amor, nada mais funcionava, nada mais lhe encaixava. Tentou dar uma risada, contudo, quando ouviu o nome do demônio, olhou pros dedos da loira com atenção. Nõ pensou duas vezes, apenas pegou o frasco e colocou-o dentro do decote do vestido vermelho, sem pensar demais. "Puta que pariu, ele é rápido" murmurou, rrespirando fundo e logo envolveu o braço no da loira "Vamos sair daqui. Vamos... pra qualquer lugar. Com música alta, bebida barata, com cheiro de cigarros" ela implorou, soltando um riso nasalado "Mas tem razão, o padre é bem gostoso, pena que é um padre" alfinetou, memso sabendo que nada pararia a loira "Nunca te vi sair desacompanhada de um evento"
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@bloodycallie
Yara sabia que sua amiga, Callie, poderia estar à beira de um colapso emocional. Ela tinha compartilhado com a loira sobre as tensões envolvendo o conselho, e embora Yara achasse toda aquela situação uma verdadeira idiotice, entendia a importância das regras para a vampira. Cada um tinha seus próprios fardos a carregar, e ela sabia que para Callie, seguir certas normas era crucial. Observando a mais velha, Yara pôde perceber as inquietações internas que a consumiam. Ela própria já tinha vivido momentos de incerteza quando descobriu seus poderes, mas logo percebeu que a manipulação dos homens era uma habilidade com a qual conseguia lidar com maestria. Um sorriso travesso surgiu nos lábios da loira, e ela deu um leve empurrão em Callie. "Vamos embora dessa chatice. Além do padre gostosão, não tem nada aqui que esteja à altura das nossas expectativas." Disse com uma pitada de humor em sua voz, tentando animar a amiga. Ela sabia como ser uma figura reconfortante e bem-humorada nos momentos certos.''Alias, um tal de Godric pediu pra te entregar isso.'' A loira entregou um frasco de cristal, o conteúdo era viscoso e preto. Yara encolheu os ombros levemente, deixando um sorriso enigmático em seus lábios. "Não faço ideia do que seja. Mas parece que o tal Godric queria que você o recebesse. Talvez seja algo que possa te ajudar com o conselho ou algo assim."
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bloodycallie · 9 months
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"E por que é que estavam falando sobre mim? Não tem motivo algum para isso." Godric era uma constante na vida dela há anos - principalmente nos piores momentos. Por isso, provavelmente, Cathaoir já havia percebido que a proximidade podia causar mais dificuldades do que facilidades. E Calliandra concordava - estava tentando manter distância dele, como podia. O que ultimamente não havia sido muito. Era mais conturbado, quando a energia caótica e impulsiva dentro de si tentava sempre se manter afundada. "Não existe nós, Godric, você precisa parar com isso. Isso, a gente, tem que parar. Sabe que eu não posso..." não posso desapegar do controle, era isso que queria dizer. Mas preferiu ficar em silêncio, ambos sabiam o que ela queria dizer. Ela arqueou a sobrancelha porém, quando ele disse que sabia sobre o conselho. Encolheu os ombros e desviou os olhos, procurando por alguém que pudesse estar o escutando. “Não sei porque estão no meu pé, eu não fiz nada” tudo bem, tinha uma reputação mas isso não tinha nada a ver com os últimos acontecimentos. Engoliu em seco “Vai dar um jeito como, Godric?” Ela levou a mão à gravata dele, a ajeitando “Não quero que faça nada que eu não faria” ela foi com os olhos aos dele e, ao ouvir a proposta, deixou que um sorriso torto tomasse seu rosto. “Apenas sangue? Não; não. Já dormi com você, não é suficiente? Por que você é insaciável?” Insaciável assim como ela e talvez essa fosse a principal semelhança entre eles. “Eu vou me sentor melhor por alguns minutos. E depois vou sentir culpa. E depois vou sentir dor. E depois vou chorar. E vou ficar acabada de novo” ela falava as segurando no paletó dele agora “Você sabe que eu nunca vou me sentir melhor o suficiente. Porque a fome nunca vai acabar”
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Godric revirou os olhos, ainda carregando a irritação da conversa que havia tido com o vampiro. "Isso é ridículo, ele fala comigo como se você fosse algum tipo de posse dele." Resmungou, sua voz carregada de descontentamento. ''Ele acha que você pode se perder comigo, Callie.'' No entanto, a tensão logo cedeu espaço a algo mais intenso. Seus olhos, agora com pouca sutileza, percorreram o vestido que a vampira usava, realçando cada curva. "Mas não estou aqui para discutir sobre ele; estou aqui para falar sobre nós." Disse ele, fazendo uma breve pausa. Enquanto falava, imagens sangrentas dançavam em sua mente, vislumbres de possibilidades sombrias. ''FiqueI sabendo sobre o conselho, posso dar um jeito nisso, na sede e nas dúvidas deles.'' Godric examinou discretamente os arredores, garantindo que estavam isolados e sem olhares curiosos. "Uma noite é tudo o que peço, Callie. Sem inocentes envolvidos, apenas sangue." Afirmou com uma determinação sinistra. A promessa de uma noite de sangue se transformava em mais do que uma busca por saciar uma sede insaciável; era um compromisso sombrio que os unia ainda mais em um vínculo sinistro e apaixonante. ''Sabe que vai se sentir melhor.''
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bloodycallie · 9 months
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"Claro que consigo fingir, eu não tenho saído da linha faz anos. Não sei por que estão me procurando agora, não sou ameaça a ninguém." Na defensiva, sempre, pois era mais fácil do que lidar de fato com o problema. Os olhos analisaram o rosto do loiro e ela logo umedeceu os lábios. "Me deixaria.. humana? Por algumas horas? Como? Isso é seguro? Como... não há como prolongar?" e se houvesse uma cura? Nunca havia pensado nisso, nem sabia se era possível, afinal, estava morta por dentro. "Ah, não sabia que era tão frágil assim" ela respondeu, levantando uma das sobrancelhas e sorriu, da mesma maneira cínica que ele, rindo em seguidda - sem tanto humor "Pronta pra te ajudar? E como é que eu vou saber se vou estar... do mesmo lado que você?" tudo bem, nem tudo era preto no branco, ela nem mesmo tinha um lado definido. Mas não confiava nele. "Você é curioso, Mograine" ela ainda não havia o desvendado, mas havia feito sua pesquisa "O que achou do senhor Dorsay?"
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Ele balançou a cabeça levemente, sentindo-se sortudo por não ter recebido qualquer aviso do conselho, especialmente quando estava por aí quebrando algumas regras. "Eles são uns tolos." Murmurou, cruzando os braços ao redor do peito. "Você não consegue nem fingir, Callie? Existe uma poção… Ah, sim! Dizem que ela pode torná-la humana, pelo menos por algumas horas. Acho que se o conselho quiser testar sua sede, isso pode ajudar." O rapaz observou o padre ao longe, pensando no quanto aquela festa de boas-vindas era tola. "Uau, assim você me machuca, docinho. Não posso fazer boas ações apenas por ser uma pessoa boa?" Ele pausou, cinicamente, mas logo soltou uma risada. "Tudo bem, vamos lá. Eu preciso que você esteja pronta para me ajudar quando eu precisar. Até lá, pode relaxar."
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bloodycallie · 9 months
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vikpetrova​:
“você… está mesmo crente nisso?” victoire perguntou com cautela, considerava seriamente todas as opções que pudessem aliviar seu sofrido destino, no entanto ainda não enxergava em dorsey o que os demais habitantes de ardare diziam enxergar. “talvez.” qualquer que fosse sua palavra a respeito daquilo, temia que desanimasse callie em suas expectativas, em resultado apenas um pesar de ombros lhe bastou. “quem lhe disse sobre ele? eu, ahn… sim, já ouvi falar de alguns feitos. me parece… bom. toda tentativa é valida, certo?” tentou fazer sua duvida soar como um incentivo, retornando seus olhos para a morena e percebendo seus olhos vidrados na figura de pé no outro ponto do salão. poderia ser apenas o vislumbre de esperança lhe gerando tamanha fixação, ela desejou.
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No fundo? Calliandra queria acreditar em alguma coisa. Em qualquer coisa. Deixou que seus olhos se prendessem nos de Victorie por um segundo, em um misto de medo, desespero e esperança, tudo misturado. E ao fim, respirou fundo, assentindo. “Sim, acho que pode... pode ser útil. A garota que falou comigo, ela é do conselho. E o pai dela é... um cara legal. Acho que ela pode ter razão” disse comprimindo os lábios, respirando fundo ao fim. “Eu acho que ele é especialista em... sobrenatural. E vai ajudar em algumas coisas, não acho que ele venha matar criaturas, só... acabar com a dor das pessoas” ela alternou o olhar novamente entre a bruxa e o padre e acabou suspirando. “Sei lá. Um... amigo tem ajudado também. De outro jeito. Com uma poção. Tem controlado a sede, mais ou menos. ”
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bloodycallie · 9 months
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this is a starter for @artmograine
"Eu recebi uma visita deles" se referia ao conselho. Tinha a expressão meio séria, um tanto quanto preocupada. Não sabia como seu nome havia chegado ali - ela estava se comportando há alguns anos, ainda que tenha tido um deslize aqui ou ali. "Acho que vou ter que ficar mais atenta do que nunca, estou com receio de que eles comecem a me testar ou coisa assim" disse baixo, analisando os olhos do bruxo e em seguida desviando o olhar para festa. Engoliu em seco. "Você nem me disse por que tem me ajudado, ainda não sei o que está querendo em troca" falou com os olhos levemente desconfiados na direção dele.
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bloodycallie · 9 months
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evento pocket ; calliandra's outfift
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bloodycallie · 9 months
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this is a starter for @lvbour
Quando viu Vanya finalmente sozinha, seus olhos analisaram a situação, pensando se devia ou não se aproximar. A verdade era que detestava a moça, contudo, não significava que gostava de ser dura daquela forma. Bom, considerando a condição de gravidez da mulher, ela havia sido mais do que apenas dura. Respirou fundo e se aproximou de uma vez, antes que ela pudesse ter alguma reação absurda. "Sua criança está bem?" ela perguntou diretamente ao ponto. Independente do quanto detestava-a, nada tinha a ver com uma criança que nem existia ainda. Havia se sentido mal por alguns dias.
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