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O Feminismo Atual
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A partir dos anos 90 o feminismo toma uma nova face com a globalização, trazendo um movimento mundial pela luta entre igualdade de gêneros, conhecida como terceira onda feminista, insere o feminismo interseccional para a discussão, também há uma maior compreensão de uma construção social, assim como há uma inserção das mulheres trans dentro do movimento, após uma maior compreensão da teoria Queer. É nesse período também que surge uma espécie de profissionalização do movimento com a criação de organizações não-governamentais (ONGs) que têm como objetivo a intervenção junto ao estado, com o intuito de aprovar medidas para proteger as mulheres e garantir uma maior participação no cenário político, assim como afirmar a igualdade entre os gêneros.
REFERÊNCIA: Pinto, Céli Regina Jardim. “Feminism, history and power.” Revista de sociologia e política 18.36 (2010): 15-23.
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A Segunda Onda Feminista
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Em 1960 o movimento feminista ganha uma força de proporções maiores nos EUA e na Europa, com a segunda onda feminista, que iria pela primeira vez debater relações de poder estabelecidos entre homens e mulheres. O feminismo aparece como um movimento libertário, junto a uma época conturbada, com os EUA na guerra do Vietnã e o movimento Hippie pregando seus ideais contra o consumo e a ideia de “paz e amor”. Altamente criticadas pela mídia da época, caracterizadas como sexualmente promíscuas, depravadas ou lésbicas, os veículos de informação diziam que as mulheres participantes do movimento odiavam os homens, queriam dominar o mundo ou subordinar os homens às mulheres. A segunda onda do feminismo é o que fornece os moldes para o feminismo que conhecemos hoje, com reivindicações como maior espaço para mulheres na vida pública, na educação e no trabalho, assim como, uma nova forma de relacionamento entre homens e mulheres, buscando pela autonomia e liberdade de escolha na sua vida e no seu próprio corpo.
REFERÊNCIA:  Pinto, Céli Regina Jardim. “Feminism, history and power.” Revista de sociologia e política 18.36 (2010): 15-23.
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O Surgimento do Movimento Feminista
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O movimento feminista, não só foi, como ainda é, de extrema relevância para luta por igualdade entre os gêneros. As propostas do movimento exigem direitos iguais entre homens e mulheres, tais quais, igualdade salarial, na prática, igualdade na participação no cenário político, o combate a qualquer tipo de assédio e o fim da violência contra a mulher.
Para a maior compreensão do surgimento do movimento feminista é necessário voltar os olhos ao final do século XIX, quando ocorreu a primeira organização entre as mulheres com o objetivo de lutar por seus direitos, sendo naquela época a principal objeção o direito ao voto, mundialmente conhecido como movimento sufragista, conquistado pelas mulheres na Inglaterra em 1918.
REFERÊNCIA:  Pinto, Céli Regina Jardim. “Feminism, history and power.” Revista de sociologia e política 18.36 (2010): 15-23.
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O Segundo Sexo
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A célebre frase :“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”, citada por Simone de Beauvoir representa a luta pelo emponderamento feminino e a quebra de esteriótipos . A escritora e feminista francesa procurou entender que lugares sociais pertenciam aos homens e que lugares pertenciam as mulheres, quais mitos, destinos biológicos, condições do ser, posições sociais, condizentes a um sexo dado. Entre outras reflexões, Beauvoir também procurou entender essas diferenças em termos de educação e infância, relação com os pais, etapas do ciclo da vida do ser humano, alertando-se que a mulher era sempre tratada como o Outro, como secundário, daí o título “O Segundo sexo”, ademais, compreendeu que essas diferenças eram produzidas e mantidas no âmbito social e cultural. Dessa forma, ela afirma que a gente ou se torna mulher ou se torna homem, dado que uma série de significados culturais são impostos para cada um.
REFERÊNCIA: BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Editora: Nova Fronteira. Edição: 1ª (10 de junho de 2016).
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A lei de numero 13.104, que altera o atigo 121 do Decreto-Lei de numero 2.848, decretada dia 9 de Março de 2015, é a Lei do Feminicídio. Ela qualifica o crime de homicídio pelo fato de ser contra o sexo feminino, ela é incluída no rol dos crimes hediondos.
Segundo Eleonora Menicucci ( ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência (Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República)  “ Trata-se de um crime de ódio. O conceito surgiu na década de 1970 com o fim de reconhecer e dar visibilidade à discriminação, opressão, desigualdade e violência sistemática contra as mulheres, que, em sua forma mais aguda, culmina na morte. Essa forma de assassinato não constitui um evento isolado e nem repentino ou inesperado; ao contrário, faz parte de um processo contínuo de violências, cujas raízes misóginas caracterizam o uso de violência extrema. Inclui uma vasta gama de abusos, desde verbais, físicos e sexuais, como o estupro, e diversas formas de mutilação e de barbárie.”
Em uma pesquisa realizada pelo Forum Brasileiro de Segurança em 2017, mostrou que em 29% das entrevistadas afirmaram ter sofrido algum tipo de violência. Mas o numero aumenta em casos contra mulheres negras, onde o numero foi de 57%
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MARIA DA PENHA
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A Lei Maria da Penha, de número 11.340, foi decretada pelo Congresso Nacional e sencionada pelo Ex-presidente Luiz Inacio da Silva no dia  7 de Agosto de 2006.
A Lei que tem nome em homnagem à Maria da Penha, a qual sofreu violencia domestica durante 23 anos de casamento com  Marco Antônio Heredia Viveros.
A legislação  cria mecanismos para coibir a violência domestica e familiar contra a mulher, para prevenir, punir e erradicar todas as formas de discriminação sofrida por elas.
Graças a ela, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Economica Aplicada) houve uma reduçao de 10% na taxa de homicídio contra a mulher.
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Violentômetro: os níveis de violência
Em novembro de 2017, na campanha Justiça pela Paz em Casa, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) criou uma cartilha elencando atitudes de violência contra a mulher. Nomeada de Violentômetro, a cartilha visa orientar as mulheres sobre os níveis de violência e as consequências que as atitudes podem ocasionar.  Segundo a juíza Graziela Queiroga, a cartilha é importante pela “facilidade e clareza da informação, que facilita a compreensão de quem vive esse ciclo e sequer sabem que se trata de uma violência doméstica”, disse.
REFERÊNCIAS:
COMPROMISSO E ATITUDE. ‘Violentômetro’ alerta para níveis de violência contra a mulher na Paraíba :<http://www.compromissoeatitude.org.br/violentometro-alerta-para-niveis-de-violencia-contra-mulher-na-paraiba-g1-06082018/> Acesso em: 11 de novembro de 2018 
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Como denunciar um caso de violência doméstica
Por mais que a Lei Maria da Penha e as informações sobre a violência doméstica estejam em contato com a população, ainda há muita dúvida sobre quando e como denunciar. Segundo, Ana Lara Camargo de Castro, promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, se você ouvir ou presenciar uma agressão, você deve ligar para a polícia (190), pois caso o agressor for pego em flagrante, a polícia poderá intervir. A Central de Atendimento à Mulher (180) não aciona a polícia imediatamente, mas caso você saiba que a mulher anda sofrendo violência constante, você deve ligar para o 180.
REFERÊNCIAS
SOARES, Nana. FAQ: Como ajudar uma mulher em situação de violência : <https://emais.estadao.com.br/blogs/nana-soares/faq-como-ajudar-uma-mulher-em-situacao-de-violencia/> Acesso em: 11 de novembro de 2018  
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Crie Meninos Para Igualdade
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Para o fim da violência contra a mulher ser realmente eficaz, não só é necessário a ajuda de ONGs e instituições. É necessário que a mentalidade de toda uma sociedade seja mudada, é preciso que crie-se meninos para a compreensão dessa construção social e para que junto à esse entendimento venha a vontade de quebrar essa cultura e esse padrão tão vivo no nosso meio social.
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ONU Mulheres
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No mundo globalizado, temos como principal ONG, criada em 2010 para unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres, a ONU Mulheres, que visa principalmente a liderança e participação das mulheres na política, o empoderamento econômico e o fim da violência contra mulheres e meninas. A ONU Mulheres tem sede em Nova Iorque e é o principal veículo mundial de representatividade feminina, dado às proporções da ONU.
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Puta Peita
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A puta peita é uma marca que acredita que cada um é responsável pela revolução em seu meio, com a ideia de trazer as frases de manifestação das ruas para o dia a dia, impactando assim o meio no qual cada um está inserido. Pode parecer pequeno, mas é incrível as proporções que um movimento deste pode tomar, e assim ajudar a acabar com a cultura do estupro e da violência contra a mulher. Acima uma foto de Manuela D’Ávilla vestindo a camisa da Puta Peita.
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Movimento Feminista no Brasil
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No Brasil, assim como na Europa, a primeira organização entre mulheres foi realizada na tentativa de obter o direito ao voto, que só foi conquistado em 1932 com a Novo Código Eleitoral Brasileiro sendo promulgado. No entanto, os anos 60, foram de extrema repressão contra os movimentos libertários, fazendo com que os grupos de esquerda partissem para a clandestinidade, formando guerrilhas. Contudo, foi durante o período da ditadura militar que as primeiras manifestações feministas ocorreram, vistas com uma enorme desconfiança por serem consideradas de identidade política e moralmente desafiadoras. É só com a redemocratização nos anos de 1980 que o feminismo no Brasil tem grande efervescência. Apesar de ter sido organizado por grupos de mulheres de classe média intelectualizada, teve uma forte adesão das classes populares, vindas da favela e regiões mais pobres, o que causou uma diferente percepção do movimento e trouxe à tona novos debates, como feminismo interseccional, que discute não só a posição da mulher em relação ao homem, mas também os diferentes tipos de feminismo dado a cor da pele, posição social e mulheres trans.
REFERÊNCIA
Pinto, Céli Regina Jardim. "Feminism, history and power." Revista de sociologia e política 18.36 (2010): 15-23.
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