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andrea-bardawil-posts · 6 months
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andrea-bardawil-posts · 6 months
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andrea-bardawil-posts · 6 months
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A Construção Poética do Visível
Encontro para Dançar - Setembro/23
O convite é para dançar junto, e, com isso, criar uma dança possível no contato consigo, com a natureza, com o outro e - por que não dizer? - com a espiritualidade. Sim: porque quando entramos em contato com nosso corpo e nossas sensações, liberando o fluxo do movimento, experimentando diferentes estados e intensidades, nos tornamos ponte entre o visível e o invisível. Inventamos novos mundos, novos modos de fazer e de existir.
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(O próximo encontro será no dia 23 de novembro de 2023, no @espaco_grao.)
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andrea-bardawil-posts · 11 months
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O olhar
O silêncio das manhãs de domingo é um presente, pra mim. O sino de vento ao longe, uma rede que me acolhe e a falta de urgência, formam uma combinação quase perfeita. Vislumbro mentalmente a agenda, e o vazio de tarefas me preenche de alegria: um dia inteiro de nada a fazer. Posso ir na feira das plantas, posso ir no mar, posso ir na padaria…mas “poder” é diferente de “ter que”. Porque inclui a possibilidade, inclusive, de nada fazer.
Isso autoriza uma camada de soltura, de entrega no corpo. E a frase de Clarice ganha novo significado: “a desistência é um prêmio”. Desistir, não para me entregar à morte, desistir para me entregar à vida.
Desistir da pressa, dos excessos, dos acúmulos. Desistir da necessidade imperiosa de acertar, do medo imenso de errar, da ânsia insana de produzir, fazer, render.
E nesse lugar no nada a fazer, meu coração se pacífica. Algumas guerras podem ser adiadas, ou perdem de vez o sentido.
Meu olhar sossega, e pousa mas coisas improváveis, reconhecendo outras relevâncias.
Assim, sossegado e desfeito das tarefas diárias, é quando o meu olhar com-põe.
Ajusta desalinhos num enquadramento possível, feito a vida.
(Às vezes, as coisas já estão postas, o olho só precisa ver.)
Sou capaz de me deter horas, no exercício de ajustamento (ou ajuntamento) das coisas, das bordas, das gentes. Perco-me nas texturas, porque sei que nelas se escondem os movimentos mais sutis. Não custa lembrar, que por vezes disperso: o segredo de tudo está nas transições.
Inventar uma imagem é inventar mundo.
E tudo está em movimento, percebe?
Mesmo o que se apresenta como paragem.
O silêncio das manhãs de domingo me ensina muito sobre o que realmente é abundância: viver o que se tem, aqui e agora. A plenitude é já.
(Andréa Bardawil Campos)
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andrea-bardawil-posts · 11 months
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Da delicadeza
Sou afeita a delicadezas. Sempre fui. Nem tinha consciência disso, antes. Mas reconhecer essa vinculação veio junto com a possibilidade de lembrar, corriqueiramente, da importância que a experiência estética tem, na minha vida e na minha relação com o mundo.
Não dou conta de viver num mundo sem beleza. Preciso do atravessamento de alguma beleza, para respirar. E preciso produzir belezas, para não me deixar minguar, na infertilidade das durezas impostas.
Tem a ver com a dança, também: resguardar alguma plasticidade (no coração e na mente), para seguir me movendo. Resguardar alguma fluência, para não fixar no que me apavora.
A delicadeza não me fragiliza. Ela restaura meus melhores desejos. Apura minha escuta para o invisível. Amplia minha capacidade de ressonância com a natureza.
A delicadeza me ensina a não temer o silêncio, o toque, o gesto, a cuidar das aproximações como quem cuida de algo muito sutil, passível de quebra a qualquer balanço abrupto.
A delicadeza pode ser descanso, em dias de turbulência; pausa entre guerras; amparo no desassossego. E pode ser tudo isso em segredo, na surdina das pressas.
A delicadeza pode ser um quase nada, capaz de me dar um quase tudo.
É quando me aproximo do deus, da deusa, da força criadora.
A delicadeza me aproxima do melhor de mim: Eu Sou.
(Na foto, um pedacinho do mundo de delicadezas da @vandanunesbez . ❤️)
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andrea-bardawil-posts · 11 months
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Por aqui, eu sigo buscando o vento no rosto, assanhando ainda mais os cabelos, como um certo exercício de liberdade. Digo isso e me ocorre: o quanto liberdade tem a ver com prazer? (Lembro de Clarice me contando, quase num sussurro, que “a liberdade é um segredo”, em “A Paixão segundo G.H.”.) Os pensamentos seguem o fio suave da brisa…com que frequência nos permitimos a experiência do prazer, mas mínimas ações do dia-à-dia, feito pequenas doses secretas de alegria? Com que frequência nos entregamos às pequenas epifanias cotidianas, que ajudam a deslocar nosso olhar da rudeza do mundo e da aridez do deserto? E até onde nutrimos nossas relações com a ciência de que “nutrir” tem a ver com partilhar o sabor, o gosto, o prazer de algo que nos alimenta? Nutrir envolve habilidade.
Quero mais é seguir assim, vento no rosto, cabelo assanhado, com o azul e o verde no entorno e no coração, tecendo bons encontros e partilhando o que me nutre.
E, vez por outra, fechando os olhos para ver melhor, para ser mais atravessada pelos pequenos prazeres que me ensinam a sustentar (no corpo, na alma, na vida) a alegria sem culpa.
O tempo é amigo.
Aho!
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andrea-bardawil-posts · 11 months
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O mar e a terra
Quando lavar os pés significa mirar o horizonte, e mirar o horizonte significa voltar para casa.
A dança das marés me mostra quando minha dança pessoal merece pausa.
(Feito som e silêncio, assim também se complementam o som e a paragem.)
Parece até que o imperscrutável do mar é menor do que o imperscrutável em mim.
E se eu não quiser prever a velocidade da próxima onda, e se eu não quiser mais medir minhas distâncias daquilo que desejo? E se eu não quiser mais medir minhas distâncias daquilo que sou?
E se eu não esperar nada do ir e vir das ondas, se eu simplesmente recebê-las, no tempo que for?
E se eu sustentar o nada-a-fazer, e conseguir permanecer algum tempo diante da imensidão do não-saber?
E se eu já soubesse que alegria não está no que virá, mas no que já é?
Saber entregar-se a uma espera é uma habilidade. Não é algo que nasce conosco.
Permanecer é uma condição fina, que me solicita a ausência das expectativas.
E quando lavar os pés significa molhar os olhos, pode ser que isso sirva também para umedecer os cantos ainda secos em mim, para enfim dizer: terra à vista!
Sou a terra mais fértil onde posso pisar.
(Andréa Bardawil Campos)
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andrea-bardawil-posts · 11 months
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A casa
A noção de “casa” se desloca muitas vezes conosco, ao longo da vida.
Mas creio mesmo que “a casa é corpo”, e que à medida que nossos espaços internos se reconfiguram, e que ganhamos mais espaço por dentro, cabemos mais mundo, em nós. E, paradoxalmente, “casa” passa a ter relação com paz, com alguma paragem, com algum silêncio interno.
Se a casa é corpo, é o abrigo, o porto seguro, posso inclusive reconhecer meu porto e minha paz em diferentes lugares. E “habitar” pode, então, ter a ver com ESTAR, com permanecer, e não com fixar, cercar, restringir.
Habitar é de uma largueza. Só quando habito, me demoro num lugar-corpo, permito que o horizonte more um pouco nos meus olhos.
Eu habito quando permaneço algum tempo diante de algo. Eu habito quando permaneço algum tempo diante de mim.
Feito dançar…tem sempre uma escuta envolvida, para fazer mover.
A casa, a paz, o silêncio…
Onde eu consigo sustentar a minha paz, é lá o meu lugar.
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andrea-bardawil-posts · 11 months
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Dos pequenos prazeres
De vez em quando me pergunto se consigo usufruir, de fato, da vida que vou criando para mim.
Porque sei que, na maior parte do tempo, vamos deixando as demandas cotidianas correrem e nos carregarem junto. Algumas vezes até achamos que estamos seguindo o fluxo, mas na verdade estamos mesmo é mergulhados na vertigem.
Nunca me pareceu tão fundamental (para a vida que quero ter, para a minha saúde, para as minhas relações e para a prosperidade que tanto almejamos) abrir espaço para estar com a natureza. Abrir espaço e TEMPO para estar, simplesmente ESTAR. O aqui e agora é a conexão comigo, com a natureza, com a espiritualidade e com o outro.
Ser capaz de fazer escolhas que me tragam a mais lugares como esse, é o exercício mais importante.
Com isso, o silêncio interior cresce, os ruídos estrondosos da mente diminuem. Os julgamentos cessam. E podemos experimentar alguma doçura.
(Andréa Bardawil Campos)
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🍃A Construção Poética do Visível
Imersão Icapuí-Ce/2023
É com alegria que lançamos o convite para mais um encontro imersivo, que será realizado no período de 21 a 25 de agosto, em Icapuí-Ce.
Apostando sempre na potência dos encontros, em diversas dimensões, enxergamos nos encontros imersivos um exercício de alargamento: de sensações, do olhar, dos espaços internos e da percepção. Um mergulho mais profundo em si, mediado pelo encontro com a natureza e com o outro, a partir da experiência com o corpo.
Sentir-olhar-dançar. Um tempo para abrir o canal da inspiração, experienciando o campo sensível como prática.
A principal programação é entrar em contato com a natureza e consigo mesmo. Não se trata de "fazer". Mas sim de abrir espaço para o "não-fazer", para o descondicionamento dos automatismos, das tarefas diárias, das cobranças (internas e externas). Ampliar a condição de presença no aqui e agora, abrindo espaço ao tempo. E com isso mover, dançar.
A inspiração é o caminho para a criação, para a co-criação. É o contato com a fonte criadora, é o estado de graça, é onde se dá a produção de alegria. A ampliação do campo sensível é o caminho para a automestria, a condição em que nos colocamos como criadores (de nós mesmos, de vida, de mundos). Inspirar-se, para poder inspirar outros mais.
Assim, dançamos com o universo.
A cura se dá em movimento e em relação, com amorosidade, gentileza e alegria.
A dança serve à cura, e a cura é criativa!
🌱 Público-participante: Esse encontro é restrito a pessoas que já experimentaram a prática da construção poética do visível. (Cursos, grupos terapêuticos ou atendimentos individuais.)
🌱 Período: de 21 (segunda) a 25 (sexta) de agosto/2023
🌱 Local: Pousada Oh! Linda (Icapuí-CE) - www.ohlindapousada.com.br
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🍃 Para fortalecer os vínculos, na tessitura de bons encontros.
Atuo como Coreógrafa, Arteterapeuta
e Terapeuta Somática (com formação em Somatic Experiencing®️).
Gosto também de estar na interlocução de processos criativos.
Atendimentos individuais (virtuais ou presenciais).
WhatsApp: (85)99965 7288
Fotos: @eusomospris
Apoio luxuoso: @jodepaula
Vestido: @ateliesilvaniadedeus
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A Construção Poética do Visível: uma vivência terapêutica com a dança
Casa Lágrima - 27, 28 e 29 de janeiro/2023)
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A Construção Poética do Visível
Módulo I
(Casa Lágrima - 27, 28 e 29 de janeiro/2023)
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Querides,
venho hoje com dois convites especiais.
Todes sabem que estarei dando início a uma formação presencial na Casa Lágrima no último fim-de-semana de janeiro. (As inscrições continuam abertas no link disponibilizado no perfil da Casa, no Instagram.😉)
Antes disso, teremos dois momentos onde contarei um pouco mais sobre a abordagem da Construção Poética do Visível e a formação (do que se trata, metodologia, temas, público interessado), e poderei também responder a perguntas e dúvidas.
1. No próximo domingo, dia 15/01/23, às 19h, numa live com Eloisa Fuchs (Instagram);
2. Na segunda, dia 16/01/2023, às 18:30, numa roda de conversa vivencial na Casa Lágrima (evento gratuito).
Vai ser um prazer contar com a presença de vocês. E agradeço também se puderem encaminhar esta divulgação à pessoas do círculo afetivo de vocês, que possam ter interesse.
Gratidão! 🙏🏽🤗🌹
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O último encontro do ano será na Casa Lágrima! Vem! 🍃
🎈DEZEMBRO - Encontro para Dançar / A Construção Poética do Visível.
“Abriu em mim um susto; porque: passarinho que se debruça - o vôo já está pronto!" (Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas)
Uma definição possível para "encontro", é a junção de pessoas ou coisas que se movem em vários sentidos ou se dirigem para o mesmo ponto. É quando um vôo se torna possível.
Promover os encontros, é ativar novamente em nós uma gama de afetos.
Isso diz respeito a como podemos nos recriar a cada dia, e dessa forma intervimos no mundo, nesse momento tão desafiante.
Este é o convite, com o Encontro para Dançar!
Com cuidado, estar junto, respirar, sorver o tempo, dançar, produzir alegria e potência no corpo, partilhar sensações e inventar possíveis. A vivência aborda a utilização de técnicas de educação somática e consciência corporal para a prática da dança. Os estímulos sensoriais possibilitam diferentes estados corporais.
Condução: Andrea Bardawil (coreógrafa e arteterapeuta)
Dia 03/12, de 9h30min às 12h30min
Local: Casa Lágrima (rua Argemiro Valente, 55 Aldeota)
Investimento: R$ 150
Informações: 99965 7288
OBS.: Qualquer pessoa pode participar, mesmo quem não possui experiência em dança, desde que seja maior de 16 anos e não apresente nenhuma contraindicação médica.
Foto: @sabrinaalbuquerqueretratos
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Dançar não é só movimentar o corpo. É mover os desejos, as memórias, os traumas, a subjetividade. É mover tudo o que você já fez e tudo o que ainda vai fazer. Dançar é ampliar o campo sensível, o horizonte existencial. E ampliar o campo sensível é seguir exercitando a invenção de novos modos de vida. Somos em movimento.
🍃A construção poética do visível:
uma vivência terapêutica com a dança
(Imagens do Encontro para Dançar do mês de setembro, no Espaço Grão.)
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🎈JUNHO- Encontro para Dançar / A Construção Poética do Visível.
“Abriu em mim um susto; porque: passarinho que se debruça - o vôo já está pronto!" (Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas)
Uma definição possível para "encontro", é a junção de pessoas ou coisas que se movem em vários sentidos ou se dirigem para o mesmo ponto. É quando um vôo se torna possível.
Retomar os encontros presenciais, no contexto pandêmico, é ativar novamente em nós uma gama de afetos.
Isso diz respeito a como podemos nos recriar a cada dia, e dessa forma intervimos no mundo, nesse momento tão desafiante.
Este é o convite, com o Encontro para Dançar!
Com cuidado, estar junto, respirar, sorver o tempo, dançar, produzir alegria e potência no corpo, partilhar sensações e inventar possíveis. A vivência aborda a utilização de técnicas de educação somática e consciência corporal para a prática da dança. Os estímulos sensoriais possibilitam diferentes estados corporais: a variação de tônus muscular, a exploração de articulações, amortecedores e alavancas do corpo, peso e contato, servem como base para jogos de improvisação com movimento e alteração energética, reinventando a noção de espaço.
Condução: Andrea Bardawil (coreógrafa e arteterapeuta)
Dia 25/06, de 9h30min às 12h30min
Local: espaço Grão (rua Silva Paulet 3087, Aldeota)
Investimento: R$ 120
Informações: 99965 7288
OBS.: Qualquer pessoa pode participar, mesmo quem não possui experiência em dança, desde que seja maior de 16 anos, não apresente nenhuma contraindicação médica e tenha tomado as duas doses da vacina contra COVID-19.
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