Tumgik
andoblogando · 2 years
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meu corpo, minha morada
Minha relação com meu corpo sempre teve seus altos e baixos. Diria que mais baixos do que altos. Também não sou tão dura comigo mesma: são muitos anos de pressão por uma sociedade machista, altamente sexista e que escraviza o corpo feminino para se moldar exclusivamente aos seus padrões, e não aos nossos. Não é sobre o que te faz bem, e sim o que "agrada aos olhos" daqueles que te enxergam. Mas afinal, o que é o belo? Não seria tão pura e somente uma convenção da sociedade? 
Voltando pros corpos e as relações que temos com os nossos, aos poucos (digo, somente esse ano?) fui aprendendo que é sempre sobre essa pergunta: "VOCÊ está satisfeito com o que vê?" No final das contas, é só isso que importa. Não é você que deve moldar à sociedade. Não é você que deve se moldar a uma roupa, e sim ela deve se adequar ao seu tamanho. E sempre foi sobre isso, sempre será. O problema é que acabamos descobrindo isso tarde demais, tudo por conta da névoa sociocultural que nos cega.
Hoje em dia fico maravilhada com a quantidade de mulheres incríveis que surgem diariamente para quebrar e dissipar toda essa névoa, tomando a frente do caminho por nós. E é graças a elas que conseguimos enxergar e passar pelo caminho com determinação e mais tranquilidade do que se estivéssemos sozinhas.
Nosso corpo é quem nos carrega, compartilha nossas alegrias e tristezas, nos revigora, nos faz ser quem somos. Seu corpo é sua casa, então seja sempre bem-vindo.
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andoblogando · 2 years
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hierarquia
É incrível como as pessoas tem poder umas sobre as outras, não é? E ao mesmo tempo surpreendente em como as mais pacíficas e maduras são as que mais sofrem. Uma pessoa pouco evoluída, ao se exasperar, consegue ferir muitos. Mas uma pessoa mais esclarecida, empática, pensante parece se ferir duas vezes mais e muitas vezes não conseguir o mesmo impacto com seu discurso, ausente de raiva, mas lotado de diálogo.
Seria o ódio o sinônimo do poder? Assistindo ao mundo atual, convivendo com situações como essas e principalmente vendo o cenário político de hoje, a gente começa a se questionar se o diálogo abre mesmo portas. Mas eu prefiro não pagar na outra moeda.
Não importa quantas portas sejam fechadas, a vista da janela da compreensão e da empatia é sempre mais bonita.
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andoblogando · 2 years
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ciclos
Li no meu horóscopo semanal que eu deveria começar "novos ciclos". Ciclos de aprendizagem, de melhoria... essas coisas. Comecei a notar então que, realmente, nos últimos dias estou numa tendência de querer começar práticas novas (ou não tão novas assim?) e excluir velhos hábitos. Comecei por esse blog, por exemplo.
Hoje mesmo resolvi no ímpeto começar uma nova rotina de exercícios físicos. Ando relaxada nesses quesitos, posso melhorar muito mais. Ao mesmo tempo com aquela necessidade de tirar um tempo pra si, meditar, começar um livro novo (algo que não faço há muito tempo!)... é realmente engraçado. Uma sensação de querer me reinventar, de me reencontrar. Pode ser porque meu mês se aproxima? Não sei.
Vários ciclos pra cada novo ciclo.
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andoblogando · 2 years
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ando blogando.
Hoje me peguei relembrando dos velhos tempos. Os blogs online com toda certeza marcaram muito a minha adolescência e eram como uma terapia mais divertida: desde a personalização vinda com o nascimento do blog até a escolha do assunto que seria postado, tudo era como um refúgio pras coisas de fora que vivem num constante bombardeio às nossas barreiras de segurança.
Eu definitivamente estou saindo da minha "zona de conforto" ao resolver voltar com um blog, mas parando para observar por outro ângulo: o que seria mais terapêutico do que escrever e colocar para fora tudo aquilo que se vive tão livremente?
Sim, eu ainda amo os blogs, toda a estética e nostalgia que eles carregam em cada pixel. Ainda blogo em 2022.
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