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xsxjin · 5 months
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Jinwoo humedeceu os lábios e soltou uma risada sarcástica, mordendo a própria língua dentro da boca para tentar controlar os ciúmes e responder à altura de toda aquela provocação. O moreno sabia que o mais novo apenas falava aquelas coisas para o provocar, mas ele odiava e morria de ciúmes quando o outro insinuava que outros homens eram melhores que ele. - "Acho muito engraçado você falar isso, Jaehyun-ah." - começou por falar, terminando de colocar o último prato na mesa e caminhando agora na direção do mais baixo, com o seu olhar desafiante, divertido e ao mesmo tempo ciumento fuzilando o outro. - "Até onde me lembro, foi você que ontem à noite teve a sua boca tapada porque caso contrário a sua mãe e Seoyun te ouviriam gemer que nem uma putinha." - sussurrou, perto o suficiente do ouvido do outro mas longe o suficiente para conseguir olhar o seu rosto e observar a sua reação.
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Então era assim que o moreno queria brincar? Como se esse pensamento tivesse sido através de um olhar, Jaehyun esticou o lábio inferior ao balançar a cabeça e piscar lentamente, esboçando um sorriso irônico. Aquele jogo de ciúmes e provocações seria uma guerra entre eles, como sempre, afinal, ambos eram ciumentos, mas ele resolveu, da forma mais bruta e nada bonita de se pensar, jogar o 'foda-se' porque se Jinwoo estava achando que ganharia, ele estava muito errado. "Melhor do que você, acredito que sim." Rebateu, desta vez sério, com os braços cruzados. Ele só agradecia o fato de sua mãe ter se retirado para ir em busca de Seoyun. "Que bom, não prometo que vou conseguir, mas vou tentar lembrar do que falou enquanto estiver sendo cuidado por ele."
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xsxjin · 5 months
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O moreno sorria divertido enquanto pegava os pratos e talheres para pôr a mesa, contente por ouvir a risada da mulher que parecia estar a divertir-se com a implicância dos dois. Enquanto colocava a mesa ouvia atentamente a provocação do mais novo, ainda o olhou rapidamente e ergueu a sobrancelha, questionador, mas voltou a prestar atenção no que estava fazendo. Jinwoo sabia que o outro estava apenas provocando de volta, afinal, era comum eles fazerem esse tipo de coisas, atiçarem os ciúmes um do outro até que algum se aborrecesse de verdade. - "Tenho a certeza que o Jinyoung hyung vai cuidar muito bem de você, ele é muito bom nisso, sabe?" - questionou com um sorriso de lado, completamente descontraído e disposto a ganhar aquela disputa do dia. - "É que ele já cuidou de mim muitas vezes, quando fomos fazer caçadas juntos, só os dois." - e dito isso fitou o mais novo, erguendo ambas as sobrancelhas, desafiador, esperando pela reação à sua provocação.
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O sorriso em seus lábios não tardou a se desfazer ao ouvir Jinwoo. O coreano o encarou com um semblante pouco agradável, a vizinha? Justamente ela? A mesma que dava em cima do moreno? Jaehyun não conseguia acreditar na cara de pau do mais velho ao falar aquilo com tamanha tranquilidade. Ele umedeceu os lábios e respirou fundo, desviando o olhar por alguns segundos antes de encarar o Song novamente, como se isso fosse amenizar a vontade que estava de ir socar a cara deste. "Realmente, não sei porque fui tão malvado com você, na verdade, da próxima serei eu que vou sair, ok?" Sua fala poderia até parecer ingênua, mas apenas quem o conhecesse bem saberia que não estava sendo bonzinho. "Assim você não tem que incomodar os outros. Eu, por outro lado, posso ficar na casa do Jinyoung hyung... Ele disse que as portas da casa dele estarão sempre abertas pra mim... Não, omma, não apenas uma boa pessoa, Jinyoung é um ótimo hyung, sabe?" Enquanto falava, a sombra de um sorriso maldoso pairava em seus lábios, fitando Jinwoo.
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xsxjin · 6 months
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Se algum dia lhe dissessem que era possível ser feliz no meio daquele mundo caótico e sem esperanças, Jinwoo não iria acreditar, pelo menos não inteiramente. Ele sempre acreditou que seria possível sobreviver e ir vivendo alguns fragmentos de felicidade, mas conquistar uma vida realmente feliz e minimamente completa? Era difícil de acreditar, porém o destino encarregou-se de lhe provar o contrário e colocou na sua vida não só Jaehyun como também Seoyun. E como extra para essa felicidade, o Chae reencontrou a mãe que pensou estar morta e a mesma fazia agora parte daquela felicidade conjunta. - "Ele não só fez uma vez, como muitas outras." - constatou em defesa do seu depoimento, rindo e olhando provocador na direção do mais novo enquanto ajudava a mulher mais velha a terminar o almoço. - "Numa dessas noites que ele brigou comigo e me colocou para fora de casa eu tive que ir pedir dormida à vizinha do lado."
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outside of my misery i think i'll find a way of envisioning a better life for the rest of us, there's hope for the rest of us
Dizer que já havia se acostumado com aquelas mudanças seria um exagero, no máximo conseguiu se adaptar ao fato de que sua vida estava começando a se ajeitar. Era como se aquele momento fosse um pequeno vislumbre da felicidade em meio ao caos em um mundo pós apocalipse, no qual tudo que conhecia de bom, teria, até então, ficado para trás. Por tanto tempo precisou colocar na cabeça de que nunca mais veria sua mãe e de que estava sozinho no mundo que ele ainda não conseguia acreditar no que seus olhos fitavam, o que fazia com que Jaehyun ficasse com aquele semblante sonhador enquanto encarava a mais velha fazendo as coisas mais mundanas possíveis, tal como preparar o almoço enquanto conversava com Jinwoo. "Que mentira, eu nunca fiz isso." Defendeu-se, após o Song lhe dedurar para sua mãe.
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xsxjin · 6 months
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KOO JUNHOE FOR DAZED TEXT [2021]
#ph
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xsxjin · 6 months
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O sangue do Song fervia e uma raiva quase inexplicável assolava cada parte do seu corpo, ao ponto das suas mãos tremerem tanto que deixou cair uma caixa de munições. - “Jinwoo, nós não podemos simplesmente ir sem um plano e também não podemos deixar a comunidade sem proteção, eles podem voltar.” - um dos seus colegas que tinha ido e voltado consigo da caçada noturna ainda tentou tirar-lhe da cabeça aquela ideia de rastearem e procurarem por aqueles que invadiram a comunidade enquanto estavam fora. - “Vamos esperar e...” - ele ia continuar, porém foi interrompido pelo moreno que depois de conseguir uma arma e algumas munições voltou-se e gritou. - “Esperar o quê, porra? Que eles matem o Jaehyun? É para isso que você quer que eu espere?” - o olhar indignado e carregado de raiva que lançava sobre o outro homem era uma novidade, nunca ninguém naquela comunidade o tinha visto tão fora de si como naquele exato momento. - “Não, mas...” - e mais uma vez ele foi interrompido por um Jinwoo furioso, que o empurrou do seu caminho com tanta violência que o outro homem foi bater com as costas numa das prateleiras. - “Vá se foder, você e todos desta comunidade.” - cuspiu aquelas palavras ríspidas e tão incomuns antes de sair apressadamente da sala. Sem um plano e completamente sozinho, o moreno estava caminhando para a sua própria morte, contudo, o pequeno grupo com o qual foi caçar não o deixaram sozinho e rapidamente o alcançaram e acompanharam nessa busca pelos invasores que tinham roubado e vandalizado a comunidade e, por razões desconhecidas, tinham levado Jaehyun.
O Song perdeu a noção de quanto tempo passou desde que saíram da comunidade e estavam vagueando pela floresta seguindo rastos dos possíveis invasores, a única coisa que ele conseguia pensar naquele momento era em encontrar Jaehyun vivo e matar todos aqueles filhos da puta que lhe tocaram. Ele já estava a começar a desesperar quando finalmente avistaram luminosidade no meio daquela escuridão imensa, dando a clara indicação de que alguém estava acampado no meio daquela floresta e aumentado assim a esperança de Jinwoo de que tinha encontrado o homem que amava. - “Jaehyun...” - murmurou, a sua voz carregada de emoções. - “Jaehyun!” - completamente irracional e sem sequer saber se tinham encontrado de facto o grupo invasor e Jaehyun, o Song correu em direção àquele local iluminado. O restante grupo ainda o tentou impedir, porém era tarde demais e não lhes restou outra alternativa a não ser acompanhar Jinwoo e impedir que o mesmo corresse sozinho para a sua própria morte.
E quando chegou perto teve a confirmação de que era o grupo invasor e que Jaehyun estava ali com eles: ajoelhado, coberto de sangue e sendo humilhado. Mas como era de se esperar, nem correndo perigo de vida o mais novo conseguia ficar calado, ele era ousado e afrontoso, demonstrando claramente que para além de corajoso também não tinha medo de morrer. O Song analisou rapidamente aqueles homens que tinham armas de fogo, decidindo que seria mais fácil enfrentá-los se eliminassem primeiro aqueles que portavam armas de fogo e apresentavam maior perigo. Comunicou silenciosamente com os seus colegas e logo em seguida cada um deles estava mirando a arma em alguém, aproveitando aquele primeiro momento de vantagem para eliminarem o maior número de homens e posteriormente ser mais fácil de enfrentar os restantes. Jinwoo por sua vez apontava a arma na direção do homem que estava em frente a Jaehyun, a sua mão tremendo com a raiva e ódio que sentia por cada um daqueles que ousaram tocar e machucar o mais novo. Ele queria matar aquele homem que aparentava ser o líder e responsável por tudo aquilo, porém queria fazê-lo com as suas próprias mãos, então mudou a direção da arma que antes apontava na cabeça do homem e mirou no peito dele. E seguido do seu disparo, ouviram-se também o dos seus companheiros e de seguida eles adentraram a área, o caos se instalou completamente e o Song só queria derrubar o máximo número de homens para chegar perto daquele que o trouxe até ali.
can we go back? this is the moment, tonight is the night, we'll fight 'til it's over
@xsxjin​
A razão pela qual Jaehyun estava aprisionado naquele trailer era uma só: Seoyun. E, pensou consigo durante um bom tempo, de Jinwoo também, afinal, se o outro não tivesse sido idiota ao ponto de ir caçar naquela noite quando o Chae, deliberadamente, falou para não ir, nada daquilo teria acontecido quando aquela gangue decidiu invadir a comunidade, pois poderiam ter fugido com a criança para longe e assim escapado de serem vítimas daqueles trogloditas imbecis. Jae fez o que pode para proteger Seoyun, mas naquela altura ponderava se já não havia sido tudo em vão; estando ali, com o sangue escorrendo por diversos poros de seu corpo, nariz latejando devido os socos que levara na face e o olho inchado, para além do fato de estar com as mãos atadas às suas costas, não poderia fazer nada nem para ajudar a si mesmo, como seria capaz de ajudar a garota? A porta se abriu e ele tentou olhar mas foi em vão, a vista estava turva e impossibilitava que enxergasse com nitidez. Um homem adentrou o trailer e libertou suas mãos, mas antes que pudesse reagir, foi empurrado para fora do veículo e Jae o reconheceu como sendo o desconhecido que invadiu sua casa horas atrás, este veio em sua direção e ordenou que o oriental se ajoelhasse, entretanto, não obteve reação alguma do Chae - ele não era fácil de se lidar, não obedecia ordens. Sem dúvida alguma que sua falta de respeito, por assim dizer, enfureceu o sujeito que não hesitou em ir para trás da figura do menor e chutar os joelhos de Jaehyun com a parte traseira de sua espingarda, fazendo com que o Chae finalmente caísse e ficasse sob seus joelhos. - Não parece tão valente agora. - Caçou o mais velho de todos, que dava ares de ser o líder do grupo. “Grande moral que tem para falar, Regina George. Cadê o resto das mean girls?.” Retrucou, ousado como sempre. A onda de risada que havia se iniciado pelo comentário do homem cessou com a resposta de Jaehyun, e no silêncio ele conseguiu observar pela visão periférica que não estava mais sozinho: Jinwoo e diversos outros da comunidade estavam ali. O Chae cuspiu sangue mais uma vez, perdendo a conta de quanto já havia perdido só naquela noite, após ser agredido com a arma do outro. 
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xsxjin · 9 months
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Gia (1998)
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xsxjin · 9 months
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xsxjin​:
O Song entendia que era uma mudança muito drástica não somente na sua vida como também na de Jaehyun, contudo não podia abandonar a criança, não quando não lhe restava mais ninguém e quando ele prometeu para o pai da mesma que cuidaria dela. - “Seoyun?” - chamou a atenção da garota, abaixando-se para ficar da mesma altura que a mesma. - “Porque não sobe um pouco e conhece o seu novo quarto? Daqui a pouco eu te chamo para comer alguma coisa, sim?” - perguntou com um sorriso dócil nos lábios enquanto afagava os cabelos negros da garota, esta que assentiu timidamente e subiu para o andar de cima. Jinwoo levantou-se e sentou-se sobre braço do sofá, estendendo a mão na direção do mais novo. - “Vem cá.” - o mais alto chamou-o mas nem lhe deu tempo de agir ou tomar uma decisão, ele mesmo segurou o braço do outro e puxou-o para o seu colo. - “Jaehyun-ah, eu entendo que seja difícil para você aceitar a criança na nossa vida, também vai ser um desafio para mim, mas eu não posso simplesmente abandoná-la, entende?” - inquiriu, acariciando o rosto delicado do namorado e o olhando compreensivo. Ele amava demais aquele homem e era capaz de fazer qualquer coisa por ele, mas obviamente que não ia abandonar uma criança, além disso, acreditava que com o tempo o Chae iria afeiçoar-se à criança do mesmo jeito que ele se afeiçoou.
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Ele encarou a cena de olhos estreitos quando o mais velho se dirigiu a menor, revirando os olhos e fazendo um ‘mimimi’ com a boca enquanto isto. E obviamente que se fosse por si, não teria aceitado a mão do namorado, como tampouco ter sentado em seu colo, afinal, não estava contente com Jinwoo para fazê-lo. Mas, como sempre, o outro tinha uma carta na manga e também não era como se Jaehyun fosse tão firme em suas decisões quando queria algo, então por mais que não estivesse tão alegre assim, ainda queria e aceitaria de bom grado qualquer afeto do Song. 
O coreano ouviu a explicação alheia em silêncio. Entendia o que Jinwoo queria dizer, entendia também a preocupação em deixar um ser indefeso como Seoyun sozinha naquele mundo, entendia tudo aquilo, assim como sabia que o outro faria qualquer coisa para lhe ver feliz, mas quando isso implicava com algo que o Song colocava na cabeça como ‘certo’, a situação complicava. Por fim, dando-se por vencido, ele bufou e revirou os olhos, empurrando a mão grande do outro para longe. “Você que vai criar ela, eu não tenho nada a ver com isso e não me envolva nessa sua loucura.” Respondeu, muito embora soubesse que a prática seria diferente da teórica. 
Dizer que não se envolveria era algo muito diferente da realidade, porque ele sabia tudo que Jinwoo já havia passado, das dores e das perdas do mais velho, assim como sabia que aquela criança seria como uma cura para o outro. Não era ruim a ideia, mas Jaehyun temia que se perdessem mais alguém, especialmente a pequena, a quem ele tinha noção de que Jinwoo se doaria por completo para cuidar, o último iria ficar muito abalado. Seria difícil para o Chae lidar com aquilo, mas sabia que era melhor dar ao Song o que ele queria do que ficar naquela guerra fria. “E não espere que eu goste dela, porque não vou. E também teremos regras. E você não vai poder ficar até tarde com ela, porque se fizer isso, eu vou embora na mesma hora.” 
Ao deixar seu ‘aviso’ claro, deixar suas condições mais ou menos acertadas, o coreano puxou-o pelo colarinho e depositou um beijo demorado nos lábios do namorado. “E agora você tem que me dar atenção. Porque eu senti sua falta o dia inteiro, que você passou com a pirr… A criança.” Resmungou, franzindo o cenho para o Song. Ele deu um soco ao ouvir a risada do mais velho e aconchegou-se nos braços deste, sendo acolhido com uma carícia de Jinwoo e desejando que pudessem passar a noite assim, deixando claro a falta que fazia o calor do corpo alheio na maneira como segurava-o colado contra si.
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xsxjin · 9 months
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xsxjin​:
i wanna have him beside me on the 25th, by the fireplace || christmas au
O Song não pode deixar de rir perante aquela necessidade que o mais novo tinha de rejeitar a pequena, afinal, sabia que aquela não era uma verdadeira rejeição, que Seoyun aos poucos estava conquistando e amolecendo aquele coração, assim como ele mesmo fizera. Jaehyun era uma pessoa intensa e sentimental, mesmo não parecendo, Jinwoo sabia isso melhor do que ninguém. –  Não precisa de assinar nada, Jaehyun-ah. Assim como eu te escolhi para dividir a paternidade da Seoyun, sei que ela também te escolheu para ser o seu outro pai. – acrescentou, observando atentamente cada reação que o mais novo apresentava perante as suas palavras. O Song abaixou ligeiramente o tronco para ficar na mesma altura que o mais baixo e inclinou-se para a frente, fazendo com que os seus rostos ficassem próximos. – Que tal logo à noite me falar mais sobre essas suas necessidade, hum? – sussurrou para que a pequena presente no cómodo não ouvisse, inclinando ligeiramente a cabeça para o lado e sorrindo maroto. – Talvez assim eu possa atender a elas e mostrar um pouco mais desse meu lado que você tanto gosta. – ainda com aquele sorriso travesso, lambeu o lábio inferior e piscou o olho, afastando-se logo de seguida, voltando a agir normalmente como se segundos antes não estivesse atiçando o outro homem. Cruzou os braços sobre o peito e o seu rosto foi moldado por um sorriso largo, olhando nervoso para Jaehyun que acabava de abrir a caixinha com os anéis de compromisso. – Para quê isso? – repetiu o questionamento alheio. – Oras, para todo o mundo saber que você tem dono, para que mais? – brincou, tentando manter-se sério mas acabando por rir. – Para que você acha, Jaehyun-ah? – inquiriu retoricamente. – Eu quero partilhar o resto da minha vida com você e quero fazer tudo o que casais apaixonados sempre fizeram. Não sou experiente nesse tipo de coisas mas a minha veia de romântico incurável está aqui, então eu não consigo ignorar essa vontade de assumir você para o mundo e de fazer tudo por você. – aproximou-se novamente do mais baixo, este que ainda parecia chocado. – Jaehyun-ah… – murmurou, segurando-lhe o rosto e olhando nos olhos dele. – Eu sei que não precisamos de provar nada para os outros mas eu quero muito assumir você para o mundo. Quero que todos saibam o quanto eu te amo e que possam testemunhar o nosso amor verdadeiro, porque eu tenho muito orgulho de você e de tudo o que nos construímos juntos, então… – as suas mãos desceram do rosto alheio para que pudesse retirar da caixinha o anel mais pequeno, destinado ao mais baixo. – Você aceita oficializar o nosso namoro e ser um casal todo meloso que usa anel de compromisso? 
Não era como se o coreano detestasse crianças, mas dizer que gostava ou que queria uma em sua vida já era um outro assunto. Jaehyun sempre foi desse tipo, talvez a falta de empatia que aprendeu a ter durante os anos para que conseguisse atender seus pacientes sem ter algum envolvimento afetivo e sofrer com a perda desses tivesse surtido essa característica nele. Logo, a ideia de se tornar pai era totalmente absurda, especialmente se pensasse no mundo em que viviam, como iria deitar todos os dias sabendo que a vida de um pequeno ser estava sob seus cuidados quando não conseguiu sequer salvar a de seus pais? Era uma preocupação alarmante e o mais novo não sabia se conseguiria lidar com o peso daquela responsabilidade. Todavia, a segurança que Jinwoo lhe passava era suficiente para crer que ambos eram capazes de tudo, contanto que estivessem juntos. “É claro que ela escolheu nós dois, vamos ser os únicos que irão adotá-la.” Rebateu, revirando os olhos. Mas sua postura foi rapidamente desarmada com a provocação alheia. Suas bochechas deram uma leve corada porque ainda não estava habituado com tudo aquilo, mas ele tentou disfarçar ao pigarrear e encarar a garota, brincando em seu canto. “Cl-claro… Digo, claro.” Jae tentou usar seu tom mais firme, mas todas as vezes que Jinwoo o provocava daquele jeito, era inevitável e não conseguia se manter estável, mas ele tentava. 
Ele estava ansioso e trêmulo com aquela caixinha em mãos, e toda essa reação pareceu redobrar ao ver que se tratava de anéis de compromisso. O Chae engoliu a seco. Era tudo muito rápido, apesar de terem levado algum longo tempo desde que se conheceram, mas ainda assim sentia como se fosse ontem que viu o outro pela primeira vez em uma floresta na busca por seu cachorro perdido, e enquanto ponderava sobre isso e ouvia cada palavra proferida por Song Jinwoo, o moreno encarou-o com ternura; eles já haviam passado por tanto juntos, e também separados, e cada momento foi crucial para que Jaehyun sentisse a necessidade de ter o outro em sua vida. Não era do tipo romântico ou sequer sabia ser sentimental, havia sido criado com certa brutalidade e por um pai que ensinava que homens deveriam exalar masculinidade, não o contrário, mas sempre que estava com Jin, existia algo em seu íntimo que tendia a ser melhor, a ser mais vulnerável, aos poucos compreendeu que de fato o sobrevivente o ensinava muito mais do que podia imaginar e era Jinwoo que fazia ele querer ser melhor, a buscar ser uma pessoa melhor. Era difícil pensar que um homem que estava surtido esses sentimentos nele, Jaehyun estava tentando todos os dias compreender que seu coração aos poucos se entregava para um novo mundo, uma relação em que não era o típico relacionamento que teve em seu pretérito, mas dizer que já estava completamente acostumado e que sim poderia dormir e acordar todos os dias ao lado de um homem, a quem teria uma família, era uma ideia um tanto quanto assustadora. 
Assustadora, mas ainda assim, completamente acolhedora. De alguma maneira, Song Jinwoo lhe passava todas as sensações que precisava ter, além de ter sido paciente consigo durante todos aqueles anos, então, pensava Jaehyun, deixar de lado seu medo e encarar o que sentia por aquele homem era algo que estava disposto a tentar, e eventualmente sabia que conseguiria, sabia que Jin estaria ali para ajudá-lo. “Hyung… Ahm.. Você sabe que… Sabe que eu nunca tive um relacionamento assim antes, na verdade… Na verdade eu nunca nem pensei que me veria com outro homem..” Sua voz era baixa e estável, apesar do nervosismo que sentia. Ele encarou a face do mais alto, um semblante acolhedor e que falava tudo que ainda tinha medo de proferir em voz alta. “Sim, eu sei que é como qualquer outro relacionamento mas ainda é tudo muito novo para mim. Mas também sei que eu quero tentar. Quero estar ao seu lado a todo momento. A ideia de perder você de novo me assusta. Muito mais do que a ideia de ficarmos juntos, de aceitar esse seu anel, esse compromisso e… E eu diria até mesmo a ideia de… Me tornar pai.” Um sorriso amarelo apareceu em seus lábios, por estar ligeiramente envergonhado com tamanha sinceridade e sentimentalismo de sua parte. “Então, sim, eu aceito. Mas peço que tenha paciência, eu sei que têm mas quero que saiba que terá de ter paciência redobrada nessa nova etapa de nossas vidas.”
Seu coração estava calmo naquele instante, fazendo-o entender que tomou a decisão correta. E enquanto encarava aqueles olhos dóceis e gentis que aos poucos lhe conquistaram e se tornaram uma das vistas mais lindas para Jaehyun, este sorriu, sentindo um leve marejar em seus próprios olhos. Contudo, o moreno tornou a pigarrear e piscou algumas vezes, afastando as lágrimas. Ele desviou o olhar por alguns segundos para disfarçar e ao encarar o maior uma vez mais, tombou a cabeça para o lado, arqueando uma sobrancelha. “Então? Como é, vai colocar a aliança no meu dedo ou?” Brincou, soltando uma risadinha baixa e divertida, torcendo o nariz. O próprio coreano retirou a aliança maior e tomou a atitude de colocá-la no dedo longo do mais velho. “Você conseguiu, Song Jinwoo, depois de tanto tempo, finalmente conseguiu me ganhar. Mas esteja consciente que é vitalício.” O Chae tinha um tom de diversão em sua voz e ao terminar sua fala, seu olhar caiu para os lábios tão belos e bem desenhados do outro, esperando que este lhe beijasse logo, porque Jae não sabia se teria coragem para ter esta atitude, então desejava secretamente que fosse beijado. E ao perceber isso, seu coração se alegrou com a ideia de que seria beijado todos os dias por aquele belo homem a sua frente. E Jaehyun gostava disso, gostava muito.
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xsxjin · 9 months
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btwjaehyun​:
O mais novo o olhou, incrédulo diga-se de passagem. Como ele ousava lhe falar aquelas coisas? Denegrir sua imagem na frente daquela pirralha? Jaehyun não hesitou em beliscar o Song, deixando explícito seu descontentamento com aquela situação. Ele já não se sentia confortável vivendo com mais de uma pessoa, por isso detestava todo e qualquer evento que a comunidade tinha a imbecil ideia de fazer, que dirá conviver com uma dentro de casa. E ele teria que dividir Jinwoo; a atenção do mais velho não seria mais inteiramente sua e nem mesmo poderia tê-lo só para si, agora tinha aquele mini ser para atrapalhar. “Ahahaha, muito engraçado, você não pareceu desgostar da ideia de animal ontem na cama.” Cutucou, esboçando um falso sorriso. “Você dê um jeito nesse carrapato.”
O Song entendia que era uma mudança muito drástica não somente na sua vida como também na de Jaehyun, contudo não podia abandonar a criança, não quando não lhe restava mais ninguém e quando ele prometeu para o pai da mesma que cuidaria dela. - “Seoyun?” - chamou a atenção da garota, abaixando-se para ficar da mesma altura que a mesma. - “Porque não sobe um pouco e conhece o seu novo quarto? Daqui a pouco eu te chamo para comer alguma coisa, sim?” - perguntou com um sorriso dócil nos lábios enquanto afagava os cabelos negros da garota, esta que assentiu timidamente e subiu para o andar de cima. Jinwoo levantou-se e sentou-se sobre braço do sofá, estendendo a mão na direção do mais novo. - “Vem cá.” - o mais alto chamou-o mas nem lhe deu tempo de agir ou tomar uma decisão, ele mesmo segurou o braço do outro e puxou-o para o seu colo. - “Jaehyun-ah, eu entendo que seja difícil para você aceitar a criança na nossa vida, também vai ser um desafio para mim, mas eu não posso simplesmente abandoná-la, entende?” - inquiriu, acariciando o rosto delicado do namorado e o olhando compreensivo. Ele amava demais aquele homem e era capaz de fazer qualquer coisa por ele, mas obviamente que não ia abandonar uma criança, além disso, acreditava que com o tempo o Chae iria afeiçoar-se à criança do mesmo jeito que ele se afeiçoou.
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xsxjin · 9 months
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{ past ; 17 yo | present ; 24 yo | future ; 30 yo }
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xsxjin · 10 months
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let's watch squid games but every time someone dies, we have to kiss
Você não é tão inocente assim para achar que depois da primeira morte iriamos continuar assistindo a série...
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xsxjin · 10 months
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"eu quero casacos do meu namorado, mas eu não tenho um namorado.... entende o meu problema? não quer me ajudar a resolver isso?" (jae drunk sms)
Pior do que aquele que não consegue arrumar um namorado é aquele que não tem um namorado por que não quer. Mas enquanto eu espero ter essa sorte de ser chamado de seu namorado, está afim de aceitar casacos do seu amigo especial? Eu dou todos eles para você se quiser. E se quiser o mundo, eu te dou também.
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xsxjin · 10 months
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eu queria te dar um bouquet, mas sem o 'u'
Estou aceitando ambos, só falta você ter coragem de falar essas coisas na minha cara e tornar elas reais.
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xsxjin · 10 months
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Você sabe me dizer se o papai noel já está aceitando pedidos? Preciso fazer o meu pra dar tempo de você chegar e ser minha ceia. Digo, fazer parte da minha ceia.
Você está passando fome por que quer... Quem lhe disse que era necessário esperar pelo natal para eu fazer parte da sua ceia?
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xsxjin · 10 months
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Hyung, se eu sofresse um acidente, e você achasse que eu morri, então você começasse a namorar com outro, mas depois de 7 anos eu voltasse, você terminaria com o seu namorado pra ficar comigo, ou continuaria com ele? Pense bem na sua resposta.
Jaehyun-ah... acha mesmo que eu conseguiria ficar longe de você sabendo que está no mesmo mundo que eu? Não importa quantos anos passem ou quantas reencarnações passem, eu sempre vou escolher você.
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xsxjin · 1 year
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xsxjin · 1 year
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