Tumgik
#simplesmente o caos
doceevil · 4 months
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e você vai ter que se reinventar, vai ter que se lapidar, vai ter que juntar seus cacos, arrumar a bagunça que ficou depois do caos.
e isso é o mais importante, é você.
simplesmente, você.
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vilanizar · 13 days
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No dia que você me disse "Já não somos amigas há muito tempo", foi quando a minha ficha caiu. Foi você que se afastou primeiro, foi você que foi embora primeiro. Porque era mais fácil fazer isso do que me dizer que simplesmente não queria mais. Então você esperou que eu errasse, para poder dizer a todos que fui eu quem estragou tudo. Que fui a responsável por jogar tudo que tínhamos no lixo.
O caos entre nós.
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renjunplanet · 6 months
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Um sugestivinho do Mark e ninguém sai ferido 🔫
insônia | mark lee
atenção. roommates to ???, mark com dificuldade pra dormir, meio meloso eu acho e obvio sugestivo
mark simplesmente não conseguia dormir.
o calor repentino da madrugada junto do estresse que teve durante o dia pareciam perturbar o coitado durante as tentativas falhas de pregar os olhos e cair num sono profundo e revigorado.
o edredom agora quente grudando em sua pele suada o fazia se sentir incômodo e irritadiço. se sentia em agonia e apesar de ter mudado de posição várias vezes nenhuma o ajudava a finalmente descansar.
queria porque queria dormir ali e naquele momento. estava exausto. o dia corrido, por causa da faculdade e do estágio, fez com que o cansaço físico e mental se mesclassem e o desejo de uma ótima noite de sono aumentar drasticamente.
olhou para haechan que dormia na cama do outro lado do cômodo e o invejou por dormir tão tranquilamente em meio ao caos que mark se encontrava.
se esperneou que nem uma criança teimosa, choramingou baixinho na barra do edredom de cor creme e, a contragosto, desistiu. se levantou raivoso da cama e foi até a cozinha do apartamento que dividia com você e mais outros dois amigos. buscou por um copo d'água gelado, bebericou do líquido e, com a palma da mão sobre a testa, se encostou no mármore da pia suspirando choroso pela derrota que acabou de ter.
— mark? o que faz acordado essas horas? — você surge no cômodo e se junta a ele confusa.
nota a expressão exausta dele, os olhos inchados e o peito subindo e descendo lentamente por causa da respiração pesada e inquieta.
recebeu em resposta apenas um olhar de canto, com ele ainda na mesma posição. estava sem forças para falar qualquer coisa, por sorte você entendeu o recado dele.
— ai, ai... — diz se aproximando do mais alto, coloca a mão sobre uma das bochechas dele e puxa o rostinho em sua direção — deixar eu ver se você não tá com febre, markolli... — passou as costas da mão na testa e nas maçãs do rosto.
ele apenas fechou os olhos sentindo seu toque.
— você tá com a temperatura normal. — disse calma — não tá conseguindo dormir de novo? — vê ele acenar com a cabeça.
— eu já tentei de tudo! — ele reclama — tentei tirar a coberta, dormir sem o travesseiro, dormir com dois, eu liguei o ventilador, abri a janela e nada! nada me deixa dormir! — mark apoia as mãos sobre os olhos, pressionando elas.
— mark, mark... — você tenta tirar as mãos dele — você tem que ficar relaxado, tá legal?
— como que eu vou relaxar com essa dor de cabeça infernal? — o rapaz pergunta, tombando a cabeça para o lado.
— quer que eu te ajude a dormir?
— como? me cantando uma cançãode ninar? para, eu já sou um homem adulto... — ele ri fraco, debochando.
— que isso, a gente oferece ajuda e os cara desmerece a gente assim, sem dó nenhuma. — finge decepção balançando a cabeça e estalando a língua — tá bom então, ô adultão. não ajudo mais. — sai de perto dele por um momento, mas sente ele segurar seu pulso antes de partir.
— sabe, não é como se eu não tivesse gostado da ideia... — você arqueia as sobrancelhas curiosa e se aproxima dele novamente — tipo... — ele morde os lábios desviando o olhar para algum lugar da cozinha — você disse que eu preciso relaxar, certo? — as mãos sutilmente vão de encontro a sua cintura, puxando seu corpo contra o dele.
— mark, onde você quer chegar com isso? — com os olhos semicerrados, questiona o rapaz.
— a gente poderia repetir o que aconteceu da última vez... — a voz rouca ressoa baixinho, fazendo sua pele arrepiar.
— lee... — diz o repreendendo.
— ah, vai. você se ofereceu para me ajudar a dormir... — ele te puxa ainda mais, ficando próximo de seu pescoço, onde arrasta o nariz de leve cheirando a pele da região.
— mas e os outros? vamos fazer barulho...
— não vamos, juro. — deixa um selar de leve — prometo que vou ficar quietinho. prometo fazer bem gostoso de ladinho, do jeito que você gosta, bebê...
— promete que depois vai ir pro seu quarto dormir?
— uhum.
— ok, então... — revirou os olhos derrotada e foi andando até o quarto — você vem?
— já vou. — ele sorri.
mark com certeza dormiria como um bebê depois dessa noite.
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cartasparaviolet · 10 months
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Ela parecia vazia aos olhos do mundo, um tanto distante do comumente aceito, reservada em sua morada mental, desconectada da teia social. Sua existência fugidia era incompreendida pelo seu entorno. Um manancial de vida simplesmente desperdiçado. Era assim que pensavam. Não compreendiam bem o brilho em seu olhar, o sorriso em seus lábios, a simplicidade de seus dias, a serenidade em seus gestos, a paz que reverberava de sua aura colorida mediante ao caos aparente. O externo diz-lhe muito a respeito da sua projeção. Qual é o sinal que estás a enviar ao Universo? Cuide de seu precioso jardim interior caso queira mudar a percepção da vossa realidade e atrair as borboletas. É cômodo analisar somente o que está na superfície de outra vida, porém é digno ter a empatia para sentir outro ser humano em sua completude e o que ele está a tentar transmitir através de sua energia vigorosa.
A vida nos ensina que não precisamos de muito para sermos felizes desde que estejamos inteiros, transbordando de nós.
@cartasparaviolet
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nonuwhore · 4 months
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meus maridos e os maridos da @svtetudos se fossem personagens de anime: parte três
parte um | parte dois
wonwoo + hirotaka (wotakoi)
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esse aqui literalmente saiu de um anime.
nerds gostosos
quando vi ele vestido assim no episódio do going seventeen eu quase tive uma síncope
eu podia listar dez personagens que parece com o wonwoo, mas acho que em vários sentidos esse supera todos os outros.
curiosidade: assisti wotakoi antes de conhecer o seventeen e virar carat. imaginem a minha cara quando eu descobri a materialização do hirotaka.
seungcheol + daichi (haikyuu!!)
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deus, te pedi um líder e você me deu um pai!
tenta ser paciente com suas crianças, mas paciência tem limites.
faria qualquer coisa por eles. qualquer coisa.
duro quando precisa ser, mas amoroso na mesma medida.
só tem a cara de mau, por dentro é um docinho. com quem ele acha que merece.
dá vontade de abraçar e dizer que vai ficar tudo bem. que o esforço dele não é em vão.
seokmin + itadori (jujustu no kaisen)
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compromisso com o caos, nunca com a resolução do problema necessariamente.
impulsivo, quer ajudar todo mundo porque tem um coração que não cabe no peito
meio tonto.
doce doce doce. é apenas um neném que todos nós temos o dever de proteger do mundo.
senhor piadinha, inconscientemente engraçado. ele só nasceu assim e pronto.
bangchan + legoshi (beastars)
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chamando todas as minhas stays furries!!!!!
preciso dizer alguma coisa? acho que não.
não se deixe enganar pelo sorriso doce e os olhos de cachorrinho perdido.
tão preciosos, a gente simplesmente não merece.
faria um estrago se alguém fizesse mal a quem é importante pra eles.
o estado de espírito é: nem muito jovens nem muito velhos, mas uma terceira coisa.
olhe bem pra cara desse lobo e diga se ele não parece esse idol.
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anfigurico · 5 months
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As pessoas me mandam mensagem, mas eu não quero responder.
Dias atrás me forcei, respondi e conversei com o máximo de pessoas que eu pude, mas só me fez mal. Eu simplesmente não consigo mais interagir. Estou numa tamanha tristeza, que tudo em que penso é me isolar. Não é culpa de ninguém, ninguém me fez algo ruim, eu só não consigo.
Tenho milhares de problemas para lidar, e parece que faço isso melhor sozinha. Sinto que ninguém tem que lidar com o meu caos - se eu mal consigo me aguentar, quem mais conseguiria?
ágatha v, anfigurico.
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cartasnoabismo · 2 years
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está tudo bem agora, sabe.
não precisa você se desculpar por coisas do passado, porque isso não vai adiantar de nada. se arrepender agora, depois de tantos anos, é meio inútil, não acha?
a nossa situação atual não vai mudar e nem vamos nos reaproximar para reatar o nível de intimidade que tínhamos anteriormente.
sei que está arrependido por ter se afastado no momento em que eu mais precisei de você, de ter me negado auxílio quando me vi perdido naquele caos; no qual a minha vida estava mergulhada de ponta cabeça.
as pessoas costumam procrastinar a simples ação de ir até quem está necessitado, pois devem pensar que aquilo não é problema delas e simplesmente ignoram o quão ferido o outro possa estar.
estive sofrendo e você não me socorreu e nem pude contar com qualquer palavra de conforto, ou, ser envolvido por um simples abraço seu. mas agora está tudo bem, e eu realmente não vejo necessidade de ter algo que almejava tanto antes, vindo agora, só por eu expor a minha insatisfação a você.
realmente me machucou muito estar só, ainda mais, quando fui coberto de promessas de que você estaria ao meu lado.
[mas nem sempre promessas são cumpridas]
as pessoas tendem a mentir muito bem, talvez para escapar de quaisquer problemas que não às interessem.
agora eu já me sinto recuperado.
catei todos os meus cacos e me refiz, sozinho. lidei com tudo com dificuldade, não vou negar, contudo, consegui encontrar forças deste poço de dor fútil que sou.
amadureci e me reiventei, ressignificando sempre e me curando lentamente.
o meu luto foi solitário.
só eu estive no meu próprio velório, apenas eu chorei a minha própria morte, e também fui eu quem estava lá quando me reergui após recuperar o fôlego, aliviado por sobreviver a mais um naufrágio.
então poupe-me dessas suas desculpas, elas não vão mudar nada, não são necessárias.
— cartasnoabismo
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misshcrror · 2 months
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              𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's point of view ;
“the investigation is to find the crime, whereas the spying is to commit the crime.” part 001 - part 002 - this is part 003. // @silencehq
Desde que começou a investigar Petrus, Yasemin notou que ele sempre evitava a cachoeira do acampamento e pensou que talvez parte do mistério morasse ali. Porque de todos os lugares tinha que ser a cachoeira? Talvez a peça do quebra-cabeças que precisava para começar a descobrir o quebra-cabeças maior começasse ali. Toda vez que o semideus passava próximo ao local, ele mudava de direção ou procurava outra rota. Isso chamou a atenção dela, e Yasemin começou a se perguntar o porquê dessa aversão ao local.
Uma coisa era certa em Petrus: ele era um baita de um preguiçoso. Yasemin estava começando a acreditar que os deuses iam quebrar o silêncio antes que ele começasse a ajudar na reforminha do acampamento. Porra, era de extrema sacanagem porque ele era o causador daquilo para começo de conversa, e o garoto além de tudo não movia uma pedra para ajudar num chalé ou em qualquer outro canto. Folgado. Acabou resmungando em alto e bom som enquanto rabiscava seu caderno com ideias e sugestões para si mesmo. A turca já deveria ter escrito certa de dez folhas de teorias em seu caderno, uma pior que a outra para entender aquele moleque. O pior era que seguindo ele para cima e para baixo, a garota também se distanciava um pouco das tarefas do acampamento até tomar um chamado de Quiron. Porque ele não falava de Petrus também? Sua reclamação pareceu surtir efeito porque lá estava ele caminhando poucos metros atrás de si para onde o centauro havia os enviado horas depois. Que sorte, agora vou ter que fazer o trabalho por dois porque o folgado não faz nada.
Contrariada, foi designada para recolher alguns galhos caídos de árvores próximas da fenda que sofreram o impacto. Atticus já estava lá para auxiliar e facilitar com seus poderes e assim poderem se livrar logo daquela parte para a passagem ser mais acessível. ❝ ― E ai, Moon? O que vai querer apostar hoje? ❞ ― Perguntou animada ao bater uma mão na outra, as esfregando em ansiedade. Era sempre assim com o semideus, competições de qualquer coisinha se tornou algo comum entre ambos. Começou como uma brincadeira, mas as vezes eles simplesmente passavam do ponto. De qualquer forma, não era o dia para isso. ❝ ― Quíron finalmente mandou ele fazer alguma coisa. ❞ ― Apontou o polegar para trás, indicando Petrus para o colega e antes que pudessem fazer qualquer coisa, um pequeno grupo de semideuses novinhos passavam acompanhados de Joseph voltando da cachoeira, e ele parecia estar engajado em cuidar das criancinhas ali e distrair as mesmas do caos ainda rolando. Não é como se elas pudessem fazer uma reforma no próprio chalé.
A questão é que depois do grupo passar, uma criança atrasada se encontrava correndo para tentar alcança-los e Yasemin até deu alguns passos para frente e gritar o nome do filho de Poseidon, mas Petrus vinha na mesma direção do garotinho que com uma pistola d'agua jogou água direto no rosto do filho de Hades que ficou estático por segundos antes de encarar o pequeno, que pelas características julgou ser filho de Hermes, e simplesmente começar a gritar com a criança. Ela não ficou ali por muito tempo após sair correndo assustada, mas foi o suficiente para que Atticus e Yasemin observassem a situação por mais tempo que o necessário e ver um Petrus completamente surtado ao sair pisando o pé, completamente transtornado. ❝ ― Você viu o que eu vi, né? ❞ ― A ruiva perguntou ao encarar o semideus, que balançou a cabeça num aceno, concordando.
Para quem estava há tanto tempo observando Petrus, ter algo concreto era um milagre. Chegou a rir brevemente, incrédula e cruzou os braços. Se tinha algo que Yasemin conhecia muito bem era aquele olhar. Sim, aquele... Aquele que as pessoas sempre tinham quando entravam e/ou saiam de suas ilusões de medo. Medo. Petrus tinha medo de água? Talvez, talvez ele tivesse ficado apenas incomodado com uma criança atentada. Ela também ficaria, mas olhares não mentem e ela conhecia o medo muito bem afinal era filha do pânico.
❝ ― Atticus, acho que tenho um trabalho para você que não envolve árvores, mas descobrir algo muito melhor. Topa? ❞ ― Sorriu maliciosa, arquitetando um plano. Iria descobrir se sua teoria estava certa fazendo por bem ou por mal.
semideuses citados: @avoadc & @d4rkwater.
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Eu já ia descer pra colocar a marmita, mas tava com preguiça, sono, mó moleza, deitada na cama, mas já ia ir, mas simplesmente meu pai abre a porta com olhar de vc é a pior pessoa do mundo e começa a falar um monte e me ordenar pra ir naquele instante fazer a marmita e ficou me olhando e eu "tá bom ok, eu já vou" , "não, AGORA!!", eu me irritei pelo modo dele de agir e discutir, mas fui né, senão seria um caos aqui em casa, e quando desci, eu só ouvir meu pai subí por sótão e com certeza era pra desligar a Internet, como fazia quando era criança, e ele fez exatamente isso kkkk, e fica nesta noia de "ela não respeita porque deixa a luz na cor amarela no tom escuro e eu gosto no tom claro e azul ", ele tá procurando muito um motivo pra brigar, tá com muito tempo de folga pra ficar fazendo essas coisas, isso sim... Kkkkkkkkk
Aff'🤦🏻‍♀️ fala sério kkkkkkkk🤣🤣🤣🤭, e outra não tenho mais medo do olhar dele e nem deste jeito dele falar não, com ele é por medo não por respeito, ele me acha a pior filha, mal ele sabe o que é ter uma má filha... Ele quer mais o que pra ser uma boa filha, lamber o pé dele, ser a empregada dele e ainda fizer " sou tão sortuda e honrada por ser sua filha pai, não tem pai melhor", ainda sim não seria suficiente kkkkk
Não sou mais criança e sou muito mais responsável do que muitos "adultos" por aí, sei dos meus compromissos e deveres, e cumpro com eles com prontidão e eficiência, me orgulho disso! 🥰🤗😎😁Não têm o que reclamar de mim não!... Kkk
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sininhx · 15 days
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(Meltem Akçol, 25, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é TINKER BELL, da história PETER PAN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a CURSO DE ARTESANATO… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja COMUNICATIVA, você é INVEJOSA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: PINTORA.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos? Não.
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Tinker simplesmente não se importa muito com mudanças na história ou qualquer coisa do tipo. Na verdade, tem até uma que seria interessante se acontecesse: se com esse caos todo, Wendy fosse de arrasta e deixasse seu tão amado Peter em paz! Mas caso surja outra interessada nele, Tink não se responsabiliza por qualquer sumiço misterioso.
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alm-4-r · 9 months
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Que louco né? Pensar que antes eu nem sabia da sua existência, e um dia simplesmente num posto de gasolina trocamos olhares que ficaram marcados na minha alma! Mal sabia eu que você iria arrumar um jeito de descobrir quem eu era, que iríamos pegar intimidade, e agora você é a pessoa que arranca meus sorrisos sinceros, falando em sorriso o seu consegue fazer meu coração ficar quentinho, me arranca suspiros. Você virou o motivo dos meus olhos brilhantes em meio ao caos, você é importante para mim.
🤍🤍
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dramaticadora · 4 months
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Desculpa voltar a te escrever, mas falar sozinha tem parecido tolo demais, como um dia pareci ao acreditar que você ainda estava aqui. Escrevo cartas para as pessoas que se foram porque eu nunca digo enquanto estão aqui, algumas pessoas já receberam cartas e recados ainda aqui, não sei se chamo essas pessoas de sortudas... ou se sinto por elas, por ter que ler minhas linhas tortas, meu meios termos e minhas palavras inundadas de dúvidas. Mas a verdade verdadeira, é que eu escrevo para quem eu não quero perder e para quem já perdi, a verdade é que é na escrita, e somente nela, que consigo ser o mais próxima da sinceridade completa, e agora, querido, eu só queria me sentir menos triste.
Finalmente eu encontrei uma forma de me cobrar um pouco menos, uma forma de encontrar um caminho do qual me orgulho, mas não tem sido fácil, não mesmo. É difícil se olhar com carinho depois de tanto tempo se sentindo como o caos na vida de todos, é difícil se tornar uma profissional foda sem acreditar nisso, sem acreditar que posso ser qualquer coisa se não esse desperdício de tempo. É completamente impossível acreditar que os meus atos possam salvar alguém quando no fim sempre há feridos.
Eu deixei tanta coisa me consumir e agora tenho medo que tenha me tornado uma pessoa ruim, uma pessoa com um mero desejo que não vê mais ninguém, alguém que não pode mais ajudar, só ferir. Eu realmente tenho esse medo.
Está tudo voltando, não sei se é o fim do ano, o fim do ciclo ou simplesmente a droga da ansiedade que me lembra que eu não sou nada.
O que será isso afinal?
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cherrywritter · 2 months
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Apresentações
Caverna, Monte das Ostras – Happy Harbor, Rhode Island
Antigo Monte da Justiça, dias depois
Ao concordar com a minha entrada para a Equipe de Operações Especiais, acreditei que os membros e os demais que faziam parte de toda a operação soubessem da minha chegada. Já tinha conhecimento que meu pai não havia conversado previamente com Dick sobre mim e que isso havia criado um conflito entre eles. Não que aparentemente já não houvesse conflitos, pois quando entrei na mente de Bruce, tive uma prévia de tudo. Mesmo assim, não esperava uma reação tão explosiva e imprudente quanto a que presenciei logo após passar pelo portal.
Bruce chegou de mais um dia de empresário, tomou seu banho, jantou e seguiu pela caverna até me encontrar no laboratório. Era sábado à noite. Como de costume, perguntou-me como havia sido meu dia, como estava as pesquisas que estava conduzindo e se eu havia descansado. Ele bem sabia que não tinha o costume de dormir e isso fazia com que me obrigasse a me desligar por algumas horinhas para que meu corpo relaxasse. Com um sorriso, ele pediu para que eu me arrumasse para irmos a Caverna, o quartel general da equipe dos jovens. Empolgada e ansiosa, escolhi minha melhor roupa casual que tinha no enorme closet que Alfred havia me reservado. Queria muito saber qual seria o meu traje e curiosa para finalmente conhecer o robin primogênito. O famoso garoto prodígio.
Dick estava de costas para o portal quando eu e Bruce o atravessamos. Havia uma roda de jovens ao centro. Parecia o momento de repassar algo da próxima missão ou orientações mais específicas. Houve uma tensão palpável quando Dick virou em nossa direção e seus olhos encontraram os meus. Não houve tempo nem mesmo da IA do portal terminar de anunciar “Caos” e meu número de registro. Sua raiva era tamanha que eu conseguia ver uma aura expandida em tons de vermelho, vinho e quase preto emanar dele. Não era apenas raiva, também tinha ciúmes, desconfiança, traição.
O garoto prodígio esqueceu do mundo a sua volta e partiu para cima de Bruce com os punhos cerrados. Não foram apenas palavras grosseiras, mas Grayson, cego de raiva, partiu para a agressão física deixando todos ali presentes sem reação. Até mesmo eu fiquei sem reação por instantes. Começara uma troca de socos que levou a mão de Dick se fechar contra o pescoço de Bruce o colocando contra a parede. Ele estava cego e meu pai, vermelho demonstrando que ar já estava faltando em seus pulmões. Insisti por meio de palavra para que ele parasse e soltasse meu pai, mas não foi suficiente.
Ninguém ajudou
Simplesmente ninguém
Percebendo que ninguém tomaria a atitude certa, me coloquei à frente e agarrei Dick pelo punho para jogá-lo longe. Vi seu olhar surpreso e raivoso contra mim. Senti sua vontade de contra-atacar. Papai tossia e puxava o ar com certa pressa, mas tinha dificuldade. Virei para Bruce e tentei auxiliá-lo. Ele já não estava em seus melhores dias e essa situação não ajudava em nada sua recuperação. Grayson mais uma vez veio para cima de nós, desta vez tentaram o segurar, mas parecia que havia uma besta dentro dele. Uma besta furiosa, extremamente forte e que conduzia pensamentos assustadores.
Não seria desta vez que o deixaria atacar. Ergui meu braço, o afastei com meus poderes e o fiz apagar. Não havia outra saída. Todos em volta trocavam olhares e me encaravam com certo receio. Naquele instante não importava. Estava preocupada demais com meu pai para ficar me explicando para pessoas que me conheceram da pior forma possível. Voltei minha atenção para Bruce e notei que a troca de golpes resultou em um corte no supercilio, além de outro nos lábios e agravamento das lesões que ele havia sofrido em sua última briga com os capangas da Ibanescu – máfia romena envolvida em lutas de animais, tráfico humano e prostituição. Ele havia ficado dois dias inteiros desmaiado, mas Alfred sempre me acalmava dizendo que era mais comum do que parecia. Aquela foi a primeira vez que eu o via naquele estado e não era nada confortável ficar ali sem poder ajudá-lo. Fazia um mês que ele tentava se recuperar e a briga desnecessária piorou tudo.
- Mas o que está acontecendo?! – A voz profunda de um rapaz negro tomou conta do ambiente e fez com que eu olhasse em sua direção. O reconheci prontamente e senti uma energia curiosa entre nós dois. Era conforto. Era tranquilizante. – Batman! – Ele olhou para mim já erguendo Bruce o ajudando a andar. – Dois de vocês, coloquem o Dick na outra enfermaria. – Sou Kaldur.
- Victoria.
- Vou levá-lo para enfermaria. – Assenti.
Segundo todas as minhas pesquisas realizadas com a integração entre o computador da batcaverna e da caverna, Kaldur foi um dos primeiros membros da equipe. Havia retornado há um tempo de sua infiltração imersiva ao lado do pai, Arraia Negra, para derrotar a L.U.Z e seus membros. Eu o admirava pelos seus talentos e tamanho profissionalismo que desempenhava em tudo que realizava. Agradecida pela ajuda, vi Kaldur nos dar espaço. Provavelmente estava indo verificar o amigo e entender o que havia ocorrido para a situação chegar a esse ponto.
Papai insistia em dizer que estava tudo bem, mas eu era tão teimosa quanto ele e não iria me tranquilizar enquanto não verificasse o estado em que ele se encontrava. Alfred e eu vínhamos trocando suas bandagens e cuidando de seus hematomas todos os dias. Anda existia alguns sangramentos, cortes que teimavam em não cicatrizar. Além disso, não deixaria que ele saísse dali sem que o corte do supercilio fosse suturado. Quando removi sua camiseta, o que meus instintos já diziam apenas foi confirmado. As bandagens estavam cheias de sangue. Respirei fundo e comecei a cortar a lateral das bandagens para refazer todos os curativos.
- Me desculpe as coisas terem ocorrido dessa maneira... – Ele dizia enquanto eu limpava o sangue que havia escorrido por seu rosto e pescoço.
- Está tudo bem. Não me importo. A culpa também não é sua pela mente dele ser tão conturbada e pelas atitudes irracionais que ele tem.
- Victoria, já disse para não ler a mente alheia. – Mais uma vez ele me repreendia.
- Se eu não tivesse invadido mente alheia, ele teria o colocado a nocaute. Só fiz o que era necessário, senhor Wayne. Não quero meu pai mais dias desmaiado na cama da suíte master da mansão. – Bruce suspirou. Mais uma vez estava sendo vencido. Fechando o corte, passei para o corpo e verifiquei os pontos do tórax. Passei um pouco de anestésico em pomada e limpei toda a área antes de passar uma bandagem nova por todo abdômen.
- Brigamos faz pouco tempo e... – Coloco meu indicador sobre seus lábios e balanço a cabeça em negativo.
- Eu sei. Eu vi. Está tudo bem. Só não devíamos ter escondido minha existência dele por tanto tempo. Ele me parece bem sensível com esse negócio chamado de confiança. Não é sua culpa se ele não gostou de mim. – Sorrio. – Sou uma arma, esqueceu?
- Victoria... – Papai acaricia meu rosto com desapontamento. Seguro sua mão com carinho e beijo seu rosto.
- Está tudo bem, Bruce. Tudo bem. Confie em mim. Não é a primeira vez e nem vai ser a última que isso irá acontecer.
- Às vezes esqueço da tamanha maturidade que tens. Bom, tenho algo importante para te mostrar. – Eu iria impedi-lo de se levantar, mas aquele olhar severo era o comando silencioso para que eu não o fizesse. Em seguida, ele fez sinal para que o acompanhasse naquela caminhada misteriosa e não, não ousei invadir sua mente para descobrir onde ele me levaria.
Caminhamos pelos corredores da Caverna até parar em uma grande porta metálica, pesada e densa. Parte do material tinha a mesma densidade que o material do batmóvel e dos equipamentos da caverna. Ali, ao aproximar sua mão, a região se iluminou em tons de azul e a porta começou a se mover. Ao abrir por completo, vi um quarto enorme assim como o da mansão. Cama de casal, suíte completa com banheira e chuveiro. Tinha um belo guarda-roupa, uma área de escritório para os estudos, livros e mais livros de medicina e advocacia, jaleco e equipamentos.
Era oficial
Senti uma alegria inexplicável. Tinha a consciência de que seria uma batalha para conseguir entrar na universidade sem nunca ter cursado a escola e sem qualquer registro que comprovasse minhas capacidades facultativas. Além disso, as regras estavam cada vez mais rígidas para que aprovassem uma mente brilhante tão nova para cursar a universidade. Fiz vários testes de competência naquele dia em que meu pai me levou para a universidade. Um mais complexo do que o outro que, com toda a certeza, muitos não passariam do segundo. Eu havia estudado arduamente, desenvolvido projetos, realizei imersões, mas obter a aprovação daquela forma era esplendoroso. Não tinha tantas expectativas, mas deu certo.
- A universidade começa daqui duas semanas. – Papai disse sorrindo. Era um sorriso contido, mas que significava muito para mim. – Deram esse prazo porque será uma logística diferenciada devido ao seu nível avançado de quociente de inteligência. Vão estudar como vão fazer sua grade. – Ele pausou e sorriu um pouco mais. – Me perguntaram como eu encontrava crianças prodígios com essa facilidade. – Comentou. – Provavelmente terminará os dois cursos antes dos dezoito anos.
- Não sei como agradecer, papai!! – O abracei com todas as minhas forças. Forças humanas e bem fracas na verdade. Não queria causar mais estragos e machucados em seu corpo.
- Tente manter seu corpo alimentado. Você sabe que seu desempenho ainda cai quando sua glicose abaixa... – Esse era o jeito Bruce Wayne de dizer de nada e se mostrar preocupado.
- Assim como o Flash que tem alto consumo de energia... eu sei. – Dei aquele sorriso desgostoso. – O único DNA que me deu problema até agora, já que não sou super veloz, mas tenho que me alimentar como um dinossauro por causa da aceleração molecular.
- Filha, eu confio em você. Sei que vai aprender com aprendeu com os outros. Você é forte e inteligente. É só questão de tempo. Só se passaram seis meses e olha como você mudou, como progrediu.
- Mas ainda existe muita coisa que preciso melhorar. – Digo sendo exigente comigo.
Ele, mais delicado do que eu poderia imaginar, me puxou para me sentar na cama e se sentando logo em seguida. Estava sério, mas tinha um brilho de carinho em seus olhos e toques. Disse que tudo tinha seu tempo e que eu saberia lidar com todos os conflitos e pedras no meu caminho para crescer cada vez mais. Ele confiava em mim. Confiava em toda a minha capacidade mesmo que eu ainda não conseguisse enxergar tudo aquilo que ele havia visto em mim. Acho que isso é o que chamam de pai. Essa capacidade incondicional de amar e ver todas as capacidades de um filho antes mesmo dele descobrir. Perseverar.
Bruce então começa a me explicar o objetivo daquele quarto. A partir daquele instante eu estaria assumindo a responsabilidade que poucos teriam coragem de o fazer. Papai já havia conversado comigo diversas vezes sobre a minha vinda para a equipe de jovens e para a Liga. Dizia que se eu estivesse disposta, meu compromisso seria eterno com a justiça. Naquele local, naquele quarto, um santuário seria inaugurado. Ninguém poderia entrar ou sair sem que eu autorizasse. Seria um bunker de informações e de segurança. O lugar que ninguém jamais poderia entrar. Havia magia de controle, tecnologia de ponta e um sistema de segurança inquebrável. Poucos sabiam, mas Bruce controlava magia por mais que odiasse e se permitiu ter conhecimento dessa área com Zatara.
Apenas pessoas em sã consciência e de confiança com minha autorização poderiam entrar
Controle e segurança, era isso que ele queria que eu tivesse como primordial. Assim como eu, Bruce tinha conhecimento de que as coisas poderiam sair do controle. Tudo era possível. Poderiam invadir o lugar ou Luthor poderia buscar formas de me recuperar. Além disso, aquele quarto seria apenas meu, algo que ninguém poderia possuir nem mesmo se explodissem de novo, agora a Caverna. Ali eu assumia que, independentemente do que acontecesse, eu seria um membro eterno da Liga, mesmo que ainda não tivesse sido integrada, e que eu assumiria a responsabilidade de proteger a todos. Era uma honra, mas eu não fazia ideia do que realmente estava por vir.
O vendo colocar os dedos sobre o relógio digital entendi que, mais uma vez, ele teria de colocar sua vida e saúde em risco pelo bem maior ou para tentar fazer com que essa faísca pudesse crescer ao longo dos anos pelos jovens e por Gotham. Meus instintos diziam para impedi-lo, mas ele não ouvia nem mesmo Alfred que o criou por toda sua vida. Claro que ele não me ouviria. O ver partir sempre me traria aquela dor. O medo de ele não voltar vivo para casa. Eu o encarei triste e cortada por dentro. Não queria deixá-lo voltar para as ruas. Queria que ele descansasse e tirasse um tempo de folga.
- Não me olhe assim. – Disse um pouco chateado.
- O senhor devia estar descansando, pai. – Era a minha vez de repreendê-lo.
- Mas tenho que ir.
- Prometa que não vai sair do batmóvel e que não vai lutar.
- Victoria. – Eu o encaro implorando para que prometa. – Tá. Tá. Se enturme. Alguns membros voltarão em breve de um treinamento intensivo. Pode ser que algum te receba de maneira mais adequada e educada do que o Dick.
Após dar-me um beijo no topo da cabeça, ele se foi me deixando com o coração apertado. Papai não costumava quebrar promessas, mas ainda assim sentia aquele aperto desesperador que insistia em me perturbar.
Fiquei olhando de um lado para o outro tentando assimilar tudo que havia acontecido até então. Aposto que Alfred o ajudou com os livros, com as roupas e com a decoração. Estava do mesmo jeito de um quarto de princesa moderna com aquelas luzes penduradas em um formato de tenda, colmeias lotadas de livros para a universidade e alguns que eu lia durante minhas tardes na biblioteca. Até mesmo isso ele havia prestado atenção. Bruce não cansava de me surpreender.
Se enturme, ele disse
Criar expectativas já estava longe de ser um objetivo, porém tinha a certeza de que qualquer um poderia me receber melhor do que Dick Grayson com toda a sua energia negativa e expressão corporal que indicava tensão e raiva. Ele estava completamente frustrado com a vida e com tudo que havia acontecido. Contudo, com exceção de Kaldur, mais ninguém havia se aproximado para tentar ter uma conversa ou apenas para se apresentar amistosamente. Talvez ficar ali estaria me ensinando a deixar com que as coisas apenas acontecessem em vez de criar expectativas sobre tudo e todos. Meu passado havia sido assim, não deveria projetar meu presente e futuro de outra maneira.
Caverna, Monte das Ostras – Happy Harbor, Rhode Island
Antigo Monte da Justiça, quatro dias depois
Acordo de mais um desmaio rotineiro que, com certeza, o senhor Wayne brigaria comigo. Apaguei em cima dos livros. O computador estava ligado com abas sobre as minhas pesquisas e conectado ao pen drive que eu havia recebido antes de escapar de Cadmus. Realmente o quarto seguro estava sendo eficiente para esconder as informações que eu tinha sobre o Projeto Caos. Não poderia deixar que a existência desse pen drive fosse descoberta, nem mesmo pelo meu pai. Existem coisas que não devem ser reveladas. Existem fatos que não quero que saibam sobre mim.
O ronco do meu estômago parecia um lobo rosnando de tão alto. Fechando as abas abertas notei que havia se passado dois dias desde que eu tava estudando. Peguei meu celular as pressas e vi a quantidade de ligações e mensagens que tinha na tela. Meu pai definitivamente iria me dar um sermão daqueles quando eu retornasse a Gotham.
Estava muito ferrada
- Por favor, atende. – Digo, após discar, com o celular próximo a orelha sentindo aquele frio na barriga torcendo para que Alfred atenda seu celular. Tento uma, duas, cinco vezes. Nada. Voltando minha atenção para o computador, o conectei ao computador da batcaverna para ter acesso as câmeras de segurança de Bristol. Tudo parecia dentro dos conformes e Alfred estava no jardim no fundo da propriedade. Ufa, pensei.
Um pouco mais tranquila, desliguei o sistema do meu quarto e sai em direção a cozinha para comer alguma coisa antes que eu desmaiasse mais uma vez. Minhas pernas já estavam bambeando e, se eu não fosse rápida, iria cair por aquele corredor e acordar daqui dois a cinco dias. Já estava há muito tempo sem me alimentar e era arriscado demais continuar assim. Nunca havia ficado sem comer mesmo quando estava morando das ruas e becos de Gotham. Sempre dava um jeito de me alimentar mesmo que isso significasse invadir o sistema de um caixa eletrônico e pegar algumas notas para comprar um ou três lanches e barrinhas nutricionais com mais calorias.
Meus olhos já pesavam e meu corpo se arrastava pelos corredores. Deveria ter baixado a planta da Caverna antes de tentar encontrar a cozinha deste lugar. Caminhei toda instalação até finalmente encontrar a porta da cozinha, que eu devia ter passado duas ou três vezes na frente. O lugar parecia abandonada, sinceramente. Por mais que eu ouvisse os jovens circularem por ali, nenhum estava por perto. Isso me fez concluir que seria deveras difícil conseguir me aproximar de alguém diante de tudo que havia acontecido e por eu ter sumido. Dick pareceu não fazer questão de se desculpar, mas também não poderia esperar isso dele.
Vasculhando os armários, procurei por tudo que havia de gorduroso disponível. Precisava me manter razoavelmente bem para voltar para Gotham e conseguir pegar meus suplementos. Estava no desmame das cápsulas de Cadmus, mas meu corpo implorava por elas. Acostumar meu organismo a essa nova realidade não estava sendo simples e os desmaios se tornariam cada vez mais frequentes enquanto não me adaptasse ou encontrasse uma forma eficiente de me alimentar sem consumir toneladas de alimentos. Após fritar os hamburgueres, batatas, uns sticker de frango, me sentei ao lado de um galão de cinco litros de suco de laranja.
Uma dispensa a parte será necessária
Perdida na fome brutal que estava sentido, me assustei ao ver a televisão e a luz da sala ligadas. A cozinha da Caverna é como a famosa cozinha americana, completamente aberta e ligada a sala de estar. Olhei de um lado ao outro buscando a fonte que havia feito isso já me questionando se era eu mesma a causadora desse distúrbio. Esqueci completamente dos meus poderes, esqueci da energia vital. Foi como um apagão. Quando virei a cabeça para o lado da geladeira um alívio surgiu no meu peito. Havia um rapaz ali que ainda não tinha visto. A visão da energia retornou aos meus comandos fazendo com que eu notasse que ele não era muito diferente de mim. Sabia quem ele era.
- Sou Conner Kent, Superboy. – O rapaz de fios negros e olhos azuis se afastava da geladeira com a garrafa de água em mãos e se sentava na cadeira de frente para a televisão com a roupa completamente suada e um pouco rasgada. – É a garota nova, não é? Está famosa pelos corredores. Todos estão falando sobre você.
- Espero que não tão mal quanto venho imaginando e ouvindo. – Tento entrar em um tom brincalhão e vi o resultado ao vê-lo soltar um sorriso tímido de canto. – Sou Victoria, Caos. É um prazer.
- Victoria do que? – Ele nem se importava com a quantidade de lanche que estava separada para que eu comesse. Parecia bem acostumado na verdade.
- Em Cadmus eu era chamada de Projeto Caos, mas há poucos meses sou Victoria Wayne, a filha do multimilionário de Gotham City.
- De Cadmus? – Conner se engasgou surpreso e acabei não resistindo e rir da situação. Seu rosto era de se guardar em uma foto.
- Pois é. E você é o Projeto Kr. – Sorrio. – Mundo pequeno, não é? Você era minha versão mais recente.
- Ironia do destino, certo? É como as pessoas costumam falar. – Assenti. – E conheceu mais alguém por aqui? – Nego com a cabeça.
- Até agora você foi o único que falou como além do Kaldur, que me ajudou no dia em que meu pai me trouxe para conhecer a Caverna e a equipe.
- Acho que posso dizer que sou um cara sortudo. Posso aproveitar mais tempo com você até que descubram que você não morde. – Conner para pôr um instante e ruboriza. – Digo... se você quiser... – Ele respirou fundo e mordeu os lábios. – Eu posso te ajudar a treinar, mostrar a equipe, ser seu guia.
- Seria um prazer, senhor Kent. Estou bem perdida para dizer a verdade. Começamos depois do café?
- Claro. Será divertido. Estava mesmo precisando de um guia para me encontrar. Revirei a Caverna inteira umas três vezes até me tocar que não havia entrado nessa porta daqui.
- Então você é a cópia do Bruce Wayne? – Nego.
- Não. Sou um combo de vários, mas minha natureza pendeu para o sangue dele. Sou uma versão de uma possível filha dele com a Diana para ser mais específica. Não teria traços mais femininos se não fosse por ela.
A conexão foi algo completamente instantâneo entre nós. Conner, depois de me mostrar todas as instalações, me apresentou ao Lobo, a Esfera e a sala de treinamento. Ali ele me convidou para uma batalha amistosa para ver quais eram minhas habilidades. Sinceramente tive medo de mostrar o que eu realmente era, principalmente pela reação dos outros membros naquele infanto dia. Respirei fundo e decidi ouvir minha coragem. Desativei todos os meus poderes ficando apenas com os que o DNA kryptoniano me permitiria ter.
Por mais que meu pai fosse o mestre das lutas e de técnicas de combate, nada se comparava a uma luta de corpo a corpo contra um jovem semi-alienígena como eu. Era muito mais ágil, veloz, forte e intenso. Nunca havia gastado tanta energia em combate, nem mesmo em Cadmus com seus treinamentos. Era novo e fazia com que eu me sentisse viva, como se eu realmente existisse no mundo. Realmente papai tinha razão sobre minha vinda. Iria trazer mudanças, evolução, resolução e trabalho em equipe. Eu melhoria meu estilo de luta e minha agilidade em combate.
Em um piscar de olhos estava de costas para o tatame. Não foi uma queda simples e nem clássica. Foi seca e barulhenta. Deveria estar irada por mais um erro, por ter sido pega mais uma vez por ele e por cair de maneira tão errada. Não conseguia parar de rir e de me sentir feliz. Era um sentimento incrível. Conner, percebendo que eu não levantaria, se deitou ao meu lado apoiando o cotovelo no tatame e a cabeça na mão. Nossa respiração estava acelerada, estávamos suados e exaustos. Sentir-me livre dessa forma já começava a ser equiparada a sensação de liberdade que senti quando pude caminhar pela propriedade da mansão.
- E mais um ponto para mim!
- Me pegou desprevenida. – Digo me virando para ele com um sorriso satisfeito.
- Pensei que seria melhor em combate. Batman não é o mestre das lutas?
- Sim, mas eu nunca lutei com alguém tão forte. Apenas papai e Tim. Não me apeguei a luta depois de controlar outros poderes. Também, já em Bristol, aprendi a deixar meus golpes mais leves para não machucar ninguém. Humanos são mais lentos e frágeis.
- Pode se soltar comigo. Não quebro fácil. – Ele sorriu. – Não precisa ter medo de lutar.
- Atrapalho alguma coisa? – Uma voz engasgada e feminina questionou.
Quando me virei só vi um borrão verde e de vestes azuladas a beira do tatame. Minha vista tinha acabado de embaçar e meus músculos se contraiam estranhamente. Pisquei várias vezes antes de Conner rapidamente se levantar e me puxar logo em seguida. Com os pés firmes, minhas vistas estabilizaram e pude a ver por completo. Sua cara não era a das melhores e eu sentia um desconforto enorme emanar dela. Resisti em entrar em sua cabeça apenas lembrando das palavras de meu pai que viviam ecoando na minha cabeça.
- Estávamos treinando. Esta é... Caos. – A voz de Conner tinha um tom desconfortável.
- Acredito que seja a Miss Marte. É um prazer. – Sorrio a encarando com tranquilidade. Lhe ofereço a mão e ela a aperta significativamente. Sim, captei a mensagem.
- M‘gann.
- Victoria.
- Ótimo. – A noto me olhar de cima à baixo e limpar a garganta. – Canário está esperando para o relatório e para a seção de terapia. Você é o próximo.
M’gann foi tão seca que o desconforto era palpável e eu estava na linha de tiro. Rapidamente ela fez questão de sair de cena e eu fiquei encarando Conner de braços cruzados. Sua carótida estava saltando em sinal de nervoso. Não gostava da sensação daquele sentimento e daquela energia. Era pesada. Causava mal-estar.
- Vocês já...? – Sussurrei irracionalmente, já que ela escutaria de qualquer forma.
- É passado. Não importa. – Respondeu rapidamente.
- Entendo... – Mordo os lábios. – Acho melhor você ir antes que ela volte e te arraste até a tal sala de terapia. – Conner riu.
- Gosta de passeios noturnos? Tenho um lugar interessante para te mostrar depois da seção de terapia.
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