born too late. esteban kukuriczka x fem!reader
fem!reader, esteban kukuriczka x reader, smut.
cw: +18!, smut, penetração, age!play, sex!deprived.
sinopse: o pai da sua melhor amiga sempre foi um desejo seu e finalmente você resolveu realizá-lo.
wn: alguns muitos requests que coloquei no mesmo balaio porque achei que combinavam <3 (diferença de idade + pai de amiga + bebedeira leva a smut + sardinhas + sex!deprived). muito obrigada a todo mundo que pediu! hihihih
"ah, você chegou! muito bem-vinda. adorei seu vestido."
se o senhor kukuriczka desconfiasse que você passou pelo menos três horas na frente do espelho do banheiro se arrumando até chegar naquele ponto, e especificamente para receber um elogio dele, talvez não tivesse dito isso de forma tão livre.
fosse como fosse, você sorriu o mais inocente que conseguiu, se afastando e levantando as abas do vestido como se mostrasse melhor os detalhes da peça - o que, na verdade, não passava de uma desculpa para mostar-lhe as coxas.
e percebeu bem o quanto que o olhar dele se demorou um segundo a mais na pele alva.
"muito obrigada, senhor kukuriczka. muito boa noite."
esteban era o pai de uma das suas amigas mais queridas. super novinho, teve a filha com 15 anos, fruto de um amor de colégio. sabia que tinha se separado não muito tempo depois, e, embora tivesse uma ótima relação com a mãe da sua filha, ele nunca mais tinha se envolvido seriamente com nenhuma mulher.
a própria filha, inclusive, vivia reclamando que seu pai precisava de sexo pra parar de enchê-la o saco.
e você era uma ótima amiga que a ajudaria com isso.
ele era um gostoso. lindo, sensual, com um rostinho perdido que te fazia delirar. coberto da cabeça aos pés de sardinhas adoráveis. tinha um ar de menino, embora falasse e se comportasse como um homem.
era engraçado, gentil e desde a primeira vez que o viu, com só 16 anos, sabia que teria que esperar até os 18 para abocanhá-lo.
vinha provocando-o a muito tempo com esse tipo de interação - mostrava o bíquini novo, pedia ajuda com um zíper de vestido, ia buscar água de madrugada com o pijama mais apertado que tinha no armário.
ele te olhava toda vez, passeando os olhos pelo seu corpo, mas era muito respeitoso e educado para fazer ou agir em relação à você.
mas aquela noite seria diferente.
"as meninas estão se aprontando lá em cima. é melhor alcançá-las antes que botem fogo em tudo!" ele se virou, voltando a atenção para o jantar que preparava, indicando a escada com a cabeça.
murmurou um agradecimento e subiu rapidamente para o quarto da filha dele.
o plano era simples. sairia com as amigas, beberia um pouco, reclamaria de uma dor de cabeça insuportável e pegaria o primeiro uber de volta pra casa. mas opa! teria que voltar para a residência dos kukuriczka pois você infelizmente tinha esquecido sua bolsa com a chave de casa. seria recebida pelo dono da casa e, se os olhares que ele dava para seu corpo fossem verdade, só precisaria de sorte e uma garrafa de vinho tinto.
era perfeito, simples e sem falhas.
essa seria a noite que esteban seria seu.
꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷
a única parte que saiu errado do seu plano é que você tem amigas incríveis que insistiram em te levar pra casa. não tem festa se não estavam todas juntas. foi uma cotovelada na costela de uma delas (que sabia do seu plano) que conseguiu convencer todo mundo a ficar e te deixar ir embora.
com um estalo da língua, desceu do uber e correu em direção a porta da casa de esteban. respirou fundo e tocou a campainha. tinha algumas horas antes que as meninas se cansassem e quisessem voltar pra casa. e não queria perder um minuto se quer.
após alguns ding dongs insistentes da sua parte, o seu objeto de desejo apareceu.
estava visivelmente recém acordado - o cabelo bagunçado, os óculos tortos e mal colocados no rosto. uma blusinha simples de algodão e um shortinho de estampa similar que mostrava as pernas. que sim - eram cobertas por sardinhas.
"você está sozinha? o que aconteceu?" ele parecia atordoado, abrindo espaço para você entrar e olhando para os lados como se procurasse a filha e as outras amigas.
você respirou fundo. showtime.
"a festa estava um saco, senhor. muito menino idiota querendo pegar na minha bunda." balançou a cabeça, reprovando, e fazendo uma carinha exagerada de coitada. os beiços em biquinho. "as meninas quiseram ficar e eu resolvi voltar primeiro. deixamos um vinho gelando e eu queria beber antes de deitar, sabe? pra não estragar a noite."
esteban franziu levemente as sobrancelhas. você segurou a respiração.
"entendi." ele sorriu. ufa. "e você quer companhia pra esse vinho?" trombetas tocaram nos seus ouvidos, que as pontas ficaram coradas como suas bochechas. você concordou com a cabeça e rumou para a geladeira (e esteban foi para o armário que continha as taças).
se ajeitaram no sofá, cada um em uma ponta, e bebericavam em silêncio.
"senhor esteba..."
"já pedi que me chame só de esteban. ou de kuku."
"esteban." você repetiu, sentindo o vinho bater diretamente na sua buceta. e na cabeça, claro. as palavras iam ficando confusas e embaralhadas. "o senh... você sempre teve as sardinhas?"
ele riu, balançando a cabeça positivamente. "sim. era pior, inclusive. mas não tinha no corpo todo." esteban estava visivelmente alegrinho.
você aproveitou para se aproximar, era justamente a informação que gostaria que ele te desse. deslizou no sofá (deixando o vestido deslizar junto), ficando a centímetros de encostar no corpo dele. virou-se, agora sentada com as pernas cruzadas, encarando o perfil do homem.
"posso fazer uma pergunta indelicada?" piscou os olhos, deixando a cabeça pender para o lado com inocência.
"claro." ele virou para te encarar, abrindo levemente as pernas.
conseguia ver uma leve ereção delineada no tecido fino do short que ele ainda usava. tinha certeza que estava a segundos de pingar seu próprio prazer no sofá.
você terminou a taça do vinho de uma vez só, para te dar coragem.
"você tem sardinhas no pau também?"
ele riu, claramente pego de surpresa. balançou a cabeça, um tanto quanto nervoso. mas bagunçou os próprios cabelos e deu de ombros.
"por que você não vem aqui e descobre?"
era tudo que você precisava. engatinhou com destreza para cima do colo dele, levantando o vestido para encaixar a cintura e a própria buceta latejante no membro alheio.
você abaixou as alças do vestido, deixando os seios à mostra e capturando uma das mãos do homem mais velho para que te apalpasse.
"eu não faço isso à muito tempo." ele confessou em um sussurro. o pau ficava cada vez mais duro - você conseguia sentir por entre as camadas de roupa ele crescendo na medida que apertava seu seio com mais força e vontade.
"e não está com vontade de fazer?" perguntou, manhosa.
"é que talvez eu goze rápido."
você riu. quis dizer-lhe que ele gozaria rápido de qualquer forma - você era gostosa e sentava bem. o pobre esteban não tinha por onde escapar.
com alguma dificuldade, se moveu para retirar a calcinha do corpo sem sair de cima do colo alheio. ele tirou a mão do seu corpo e colocou o pau para fora.
estava todo babado, vermelho e sem nenhuma sardinha. pena. mas a virilha e a barriga eram cobertas. fez uma nota mental de beijar todas na próxima oportunidade que tivesse.
"você tem camisinha?" infelizmente tinha esquecido a sua na bolsa.
"camisinha? não. eu vou gozar dentro." ele disse como quem fala que prefere o pimentão amarelo que o vermelho. uma naturalidade incrível para o momento.
"mas..." você até tentou insistir, mas ele colocou a mão sobre seus lábios.
"mas nada. seja uma boa menina e deixa sua buceta engolir toda a minha porra."
ficou chocada com a forma que ele falou. seu corpo estremeceu. a boca tapada deixava uma falta de ar que só te deixava com mais tesão.
esteban levantou sua cintura e ergueu seu corpo sem muita dificuldade, encaixando sua buceta no pênis ereto de uma vez. você gemeu de dor - a ardência era suportável mas muito incomoda.
agarrou-se aos ombros masculinos, passando os braços por seu pescoço. escondeu o rosto na curvinha do ombro.
"não é sua primeira vez fazendo isso, não é, linda?"
só negou com a cabeça. não era virgem - apesar de desejar esteban desde que era. mas não chegaria para um homem experiente como aquele sem saber ao menos o básico.
"então não vai ter problema. vou te comer como se come uma mulher. bem melhor que esses idiotas que você tem pegado por aí."
você só sabia gemer. esteban - senhor esteban - me come - me faz mulher e várias outras coisas que saiam sem o menor controle dos seus lábios. ele te comia devagarinho, a cintura se mexendo sem muito esforço e com muito controle.
você mexia a cintura, desesperada pela fricção. era tudo extremamente inebriante - o sonho realizado, o cheiro do homem, o orgasmo que vinha cada vez mais próximo.
de repente, ele começou a meter com força. em pouquíssimas estocadas, gozou.
tirando o rosto do seu esconderijo, você sorriu. finalmente.
ele aproveitou seu rosto e te beijou com paixão, deixando os lábios deslizarem com delicadeza.
"espero que tenha melhorado sua noite."
"melhorou sim, senhor esteban."
154 notes
·
View notes
꒰♡꒱ avisos: yuta rockstar, leitora influencer, é mencionado uma vez que a leitora é peituda, a leitora é chamada de boneca, corruption kink (?), tudo é consentido, sugestivo, não revisado.
꒰♡꒱ notas da autora: o final ficou meio bosta pq eu me distrai pensando em outro scenario...
yuta rockstar que não vale nada, e você sendo uma influencer famosinha que é convidada pro show da banda dele.
tudo começou quando você repostou um story em uma festa que você tava e a música dele de fundo. yuta soube da sua existência quando você apareceu no explorar do insta dele e ele gostou do que viu.
você não tinha o mesmo estilo que as minas que ele come, mas ele se sentiu atraído mesmo assim... yuta é um homem simples, ele vê uma mina com cara de sonsa e uma grande comissão de frente ele se atrai.
ele te seguiu e via seus storys sempre que ele tinha disposição pra entrar no instagram, curtiu algumas fotos e nada mais, o que já causou um puta burburinho supondo que vocês tem um caso ou algo assim.
você nada boba, não confirma, nem nega continua seguindo sua vida com o seu conteúdo. engajamento é sempre bom quando esse é seu único trabalho. yuta segue curtindo seus posts e às vezes comentando um emoji ou outro, até que um dia ele te chama na dm dizendo que vai fazer show na sua cidade e perguntando se você quer ir.
você aceita, fica na parte restrita a frente da pista premium junto com mais alguns convidados e yuta faz contato visual com você o tempo todo, e você fica hipnotizada. nesse tempo que yuta começou a interagir nas suas redes você chegou a procurar sobre ele e a banda, ouviu as músicas e até gravou um tiktok dublando a letra (yuta também comentou nesse vídeo) mas nada te preparou pra ver ele pessoalmente. ele é gostoso demais.
depois do show você percebe que é única que usa uma pulseira diferente, quando yuta disse que queria te conhecer pessoalmente achou que ia ser algo geral, com todos os outros convidados, mas a pulseirinha rosa te rende um encontro vip com a banda.
com ajuda do segurança você chega no local do encontro, tira fotos com a banda e troca uma ideia rápida, todos eles se despedem de você, menos o nakamoto. ele te chama pra tirar uma selfie pra postar depois, afinal vocês meio que viram um hiperfoco da internet por alguns meses. você aceita, tiram, e quando percebe já estão sozinhos.
yuta pergunta se você tem algum plano pro resto da noite e você diz que não tem nenhum, ele sorri. "quer ficar comigo? nunca visitei a cidade, mas tô cansado demais pra sair e todo mundo vai ir jantar..."
você aceita, pergunta pra onde vocês vão e ele responde "não sei boneca, quer ficar aqui ou ir pro hotel?" você fica tímida, imaginando se o convite teria um motivo escondido. "sabe boneca, quando eu te vi, eu fiquei pensando muito... você é tão linda..." ele se aproxima e percebe que você não se afasta. "pensei em te quebrar, te fazer chorar, hm? tão lindinha... você choraria por mim, meu bem?" você parece um pouco confusa. "choraria se eu te fizesse implorar pela minha pica?"
vocês não consguem nem chegar ao hotel, o máximo que conseguiram for chegar no camarim do nakamoto.
ele te joga no sofá e resolve te comer lá mesmo, sua maquiagem e cabelos impecáveis saem uma bagunça, o suor causa uma sensação desagradável, ainda mais com a porra do japonês nos seus seios.
yuta te olha com um sorrisinho de canto e pergunta se você aceita ir pro hotel pra mais uma...
você aceita.
75 notes
·
View notes
Jo Malone & Pinot Noir
chenle x leitora
gênero: fluff; friends to lovers.
Chenle reconhece que ser amigo de infância teria suas vantagens: te conhece bem, sabe como te agradar e te faria feliz como ninguém; no entanto, até hoje a confissão está presa na garganta.
parte 2 parte 3
wc: 1.2k
a/n: essa aqui nasceu de um devaneio caótico com a @ncdreaming. eu sou lelé pelo chenle. ele não queria parecer emocionado, mas falhou, viu? espero que gostem. :)
você: po aí
você: nem p apresentar né
você: os de vdd eu sei quem são
Chenle revirou os olhos ao ler tuas respostas ao seu mais novo story, que contava com a menção ao instagram de mark, seu colega da faculdade. Foram almoçar juntos antes de iniciar um projeto cuja data de entrega se aproximava, e resolveu postar pra registrar o momento descontraído do outro.
Sentiu seu interior borbulhar de ciúmes e respondeu com um emoji de sobrancelha levantada, sem coragem de falar a verdade. Quando o assunto era você, o chinês de confiança quase inabalável perdia a postura. Ele reconhecia que ser amigo de infância teria suas vantagens: te conhecia bem, sabia como te agradar e te faria feliz como ninguém; no entanto, até hoje a confissão estava presa na garganta.
Nos últimos meses, esse lance tinha tomado proporções intoleráveis, e o menino começou até a evitar sair com você para festas, pois odiava ver o tanto de babaca que te dava mole. Era agoniante perceber seus risinhos forçados, acompanhados dos carinhos sedutores nos ombros de um qualquer… detestava ficar passando vontade.
Abrindo o arquivo, viu você acompanhada de Jaemin e Hyuck, no supermercado. O último escondeu o rosto com um hangloose e deu uma risadinha, enquanto o primeiro só tirou os olhos do celular pra fazer um biquinho e exibir uma piscadela.
você: chama ele p hj
você: o jaemin disse q n liga
você: [vídeo]
Chenle xingou os amigos mentalmente. amigos da onça, isso sim. Os dois estavam bem cientes de como ele te enxergava, ainda assim deixariam um pseudo interesse amoroso, parceiro dele, ir na resenha e possivelmente pegar a mulher que queria para si?
Inspirou fundo, contou até dez, e a irritação momentânea passou. Recobrando a sobriedade, decidiu-se: essa enrolação acabaria hoje mesmo, no bendito jantar – para qual não convidara mark, obviamente.
Despedindo-se do colega após finalizar a tarefa, entrou na X6 e suspirou pesado, jogando a mochila no banco do carona. Precisava bolar um plano de ataque. Caso chegasse na casa de Jaemin despreparado, a coragem repentina poderia evaporar.
Dirigiu calmamente pela cidade, necessitava colocar a cabeça no lugar e pensar em como chegaria em você. Tinha receio de parecer emocionado, mas, principalmente, não queria assustá-la. Com todo o estresse atrelado à tentativa de esconder os sentimentos, ele nunca se permitiu reparar o tanto que te queria. Como seria bom se vocês ficassem, puta merda. Agora vislumbrava com clareza o quanto era doido pra te ter assim; pretendia, todavia, fazer tudo com calma e deixar que você se ajustasse a ideia de vocês dois juntos.
Chenle não mediu esforços para se apresentar bem. Teriam apenas uma noite de pizza e vinhos, então seria desnecessário, e suspeito, usar peças mais refinadas; sabia, porém, como suas roupas casuais mexiam contigo. Vestiu-se de forma simples, all black, dando o toque final com teu moletom favorito dele, além do Jo Malone que também gostava – sempre elogiava seu cheiro. Dando-se por satisfeito, partiu em direção a tua casa, que não era longe dali. Haviam combinado a carona uns dias antes, você não precisou insistir pra que ele aceitasse.
“Tá cheiroso, Lele.” Disse ao entrar no carro, inclinando-se para depositar um beijinho carinhoso na bochecha do rapaz, que torceu o rosto bem a tempo do canto da boca roubar o contato.
“Valeu, gatinha.” Sorriu trêfego, mesmo esforçando-se para fingir que nada tinha acontecido. O rubor na tua face acabou camuflado na meia-luz da bmw, e ele deu partida, retomando o caminho até o destino.
Rapidamente chegaram, e o jovem se preparou para estacionar o carro largo numa vaga complicada, mas bem em frente à casa de Jaemin. Tirando o cinto de segurança, apoiou o braço direito no banco do carona e virou o pescoço pra trás. Sua mão esquerda se mantivera no volante, conduzindo facilmente. Teus olhos acompanhavam cada movimento, observando o cabelo desalinhado, a mandíbula definida e o pescoço exposto... tão lindo.
“Teu carro não tem câmera traseira?” Indagou rindo fraco, não imaginava que o chinês fazia de propósito. Ele bem sabia que julgava o ato atraente.
“Que mané câmera, bebê.” Deixou o apelido escapar. “O pai sabe o que tá fazendo.” Completou, parando o automóvel com sucesso. “Tá maluco, sei muito!”
Mirando-se no espelho do banheiro, percebeu os lábios arroxeados pela bebida que lhe deixara leve. Tô meio alegrinha, concluiu para si mesma. Saindo do cômodo, notou o corredor escuro e logo franziu o cenho. Jurava que a luz estava acesa antes de entrar ali.
“Procurando alguma coisa?” Surpreendeu-se com a voz mansa do melhor amigo, que enlaçou as mãos na tua cintura, sem permitir que o visse de frente.
“Não, eu tava…” Ele pousou o queixo sobre um dos teus ombros, o bendito perfume atingiu teus sentidos e te impediu de racionar. “sei lá, nem lembro.”
“Vamo’ ali rapidinho?” Sinalizou com a cabeça, mas pegou teu dedo mindinho com o próprio, te conduzindo para entrar na varanda iluminada somente pelo luar.
Chenle entrou primeiro e te observou cerrar a porta balcão. Sentou-se em um dos bancos altos e te trouxe para mais perto de si, posicionando-a entre suas pernas. Levantou uma de suas mãos para acariciar tua bochecha macia, fixando os olhos nos teus, em total silêncio. Você não se reconhecia capaz de desviar o olhar, e muito menos de se afastar do menino para voltar pros amigos. As conversas abafadas no andar de baixo já não eram mais importantes.
Com toque sedutor, dedos cálidos seguiram até tua nuca, aproximando os rostos mais um pouquinho. Questionava-se se o tempo estava passando mais devagar, ou se Chenle mexia-se com lentidão. A verdade era que ele não queria que aquilo fosse imaginação, nem que terminasse.
Você apertou as pálpebras pesadas, então Lele aproveitou para afagar a ponta do teu nariz com o próprio. Estavam tão perto, isso estava te matando. Ele não tinha pressa alguma, testaria teus limites somente por provocação; não previu, entretanto, que você tomaria iniciativa.
“Me beija, Lele.” Declarou num sussurro suplicante, completamente envolvida.
“Posso?” A voz grave perguntou baixinho. Não te beijaria sem uma resposta, mas, te esperando, não resistiu roçar delicadamente os lábios.
Com isso, atingiu teu máximo. Capturou os lábios carnudinhos dele nos teus com paixão, e descobriu que era muito superior ao que já havia fantasiado. Beijavam-se vagarosamente, o gosto de lar e Pinot Noir nas línguas desfazendo qualquer pudor restante. As digitais acariciando teu quadril te incendiavam, enquanto as outras ainda te guiavam pelo pescoço; as suas, ora agarravam com força o capuz, ora os braços musculosos.
“Duvido que outro te beijaria assim.” Murmurou no selinho demorado, como se te confiasse um segredo. Estava entorpecido não mais pelo vinho, mas por você. Como não recebeu resposta, afastou-se minimamente e indagou: “Fala pra mim. Quem, hm?” Mordiscou o lábio sensível.
“Só você, Lele.” Mal compreendia a própria fala, só ansiava voltar a beijá-lo. E o fez.
Contudo, ouviram um burburinho bem próximo da varanda. Exigiu muito de Chenle se separar de você e fazer de conta que estavam apenas trocando uma ideia esse tempo todo.
“Vocês estão bem?” Hyuck estava debruçado na porta, inclinando a cabeça para dentro da varanda. “Geral já tá indo embora.”
“Sim, sim, já vamo’ descer.” Você anunciou, admirando as unhas recém feitas, disfarçando o melhor que podia.
Assim que o moreno fechou a porta novamente, você e chenle trocaram um olhar arteiro e reprimiram as risadas baixas, querendo discrição. Ele depositou vários selinhos cheios de carinho entre os sorrisos, sem acreditar que quase haviam sido pegos.
A volta pra casa foi diferente, definitivamente. O polegar do chinês afagando sua coxa ao dirigir, e os risinhos ao se olharem nos sinais vermelhos, e a despedida prolongada dentro da X6 denunciavam: não importava quanto tempo havia passado, eles tinham apenas acabado de começar.
146 notes
·
View notes
Carta da ana para você
Permita me apresentar.Meu nome, ou como sou chamada, pelos também chamados ‘doutores’é Anorexia. Anorexia Nervosa e meu nome completo, mas você pode me chamar de Ana. Felizmente nos podemos nos tornar grandes parceiras. No decorrer do tempo, eu vou investir muito tempo em você, e eu espero o mesmo de você.
No passado você ouviu seus professores e seus pais falarem sobre você.Diziam que você era tão madura, inteligente, e que você tem tanto potencial. E eu pergunto, aonde tudo isso foi parar? Absolutamente em lugar algum!Você não e perfeita, você não tenta o bastante! Você perde muito tempo pensando e falando com amigos!Logo, esses atos não serão mais permitidos.
Seus amigos não te entendem.Eles não são verdadeiros. No passado, quando inseguramente você perguntou a eles:- Estou gorda?- E eles te disseram:- Não, claro que não!-você sabia que eles estavam mentindo!Apenas eu digo a verdade! E sem falar nos seus pais!Você sabe que eles te amam e se importam com você, mas uma parte é porque eles são pais, e são obrigados a isso.Eu vou te contar um segredo agora: Bem no fundo, eles estão desapontados com você. A filha deles, que tinha tanto potencial, se transformou em uma gorda, lerda, e sem merecimento de nada!
Mas eu vou mudar isso.
Eu espero muito de você.Você não tem permissão para comer muito.Eu vou começar devagar: Diminuindo a gordura, lendo tabelas de nutrição, cortando doces e frituras, etc. Por um tempo os exercícios serão simples: Corridas, talvez exercícios localizados.Nada muito serio.Talvez você perca alguns quilos, tire um pouco de gordura deste seu estômago gordo! Mas não irá demorar muito até eu te dizer que não está bom o suficiente.
Eu vou te fazer diminuir calorias consumidas e vou aumentar a carga de seus exercícios.Eu vou te forçar até o limite! Eu preciso fazer isso, pois você não pode me derrotar! Eu estarei começando a me colocar dentro de você. Logo, eu já vou estar lá. Eu vou estar lá quando você acordar de manha, e correr para a balança. Os números começam ser amigos e inimigos ao mesmo tempo, e você, em pensamento reza para que eles sejam menores do que ontem à noite. Você olha no espelho com enjoo. Você fica enjoada quando vê tanta banha nesse seu estômago, e sorri quando começam a aparecer seus ossos. E eu estou lá quando você pensa nos planos do dia: 400cal e 2h de exercícios. Sou eu quem esta fazendo esses planos, pois agora meus pensamentos e seus pensamentos estão juntos como um só.
Eu te sigo durante o dia. Na escola, quando sua mente sente vontade, eu te dou alguma coisa para pensar! Recontar as calorias consumidas do dia. Elas são muitas.Eu vou encher sua cabeça com pensamentos sobre comida, peso e calorias. Pois agora, eu realmente estou dentro de você.Eu sou sua cabeça, seu coração e sua alma.A dor da fome, que você finge não sentir, é eu dentro de você!
Logo, eu não vou estar te dizendo o que fazer com comida, mas o que fazer o tempo todo!Sorria, se apresente bem. Diminua esse estômago gordo, Droga!
Deus, você é uma vaca gorda!!! Quando as horas das refeições chegarem, eu vou te dizer o que fazer. Quando eu fizer um prato de alface, será como uma refeição de rei! Empurre a comida envolta! Faça uma cara de cheia...Como se você já tivesse comido! Nenhum pedacinho de nada...Se você comer, todo o controle será quebrado...E você quer isso?
Ser de novo aquela vaca gorda que você era? Eu te forço a ver uma revista de modelos. Aquele corpo perfeito, magro, dentes brancos, essas modelos perfeitas te encaram pela pagina da revista! E eu te faço perceber que você nunca será uma delas. Você sempre será gorda, e nunca vai ser tão bonita quanto elas! Quando você olhar no espelho, eu vou distorcer sua imagem, e te mostrar uma lutadora de sumo mas na verdade existe apenas uma criança com fome.Mas você não pode saber da verdade, pois se você souber, você pode começar a comer de novo e nossa relação pode vir a cair, e me destruir!
Às vezes você vai ser rebelde.Felizmente não com muita frequência. Você vai ar força aqueles últimos pensamentos, e talvez entrar naquela cozinha escura! A porta vai se abrir devagar, você vai abrindo a porta do armário e colocando sua mão naquele pacote de biscoitos, e você vai simplesmente engoli-los, sem sentir gosto nenhum na verdade, você faz isso pelo simples falo que você esta indo contra mim. Você procura por outra caixa de biscoitos, e outra e outra. Seu estômago está cheio de massa e gordura, mas você não vai parar ainda.E o tempo todo eu vou estar gritando para que você pare, sua vaca gorda! Você realmente não tem controle, você vai engordar!
Quando isso acabar, você vai vir desesperada para mim de novo, e me pedindo conselhos porque você não quer ficar gorda! Você quebrou uma regra, e comeu, e agora você me quer de volta. Eu vou te forçar a ir ao banheiro, ajoelhada e olhando para a privada! Seus dedos vão para dentro da sua garganta, e com uma boa quantidade de dor, a comida vai toda sair. Você vai repetir isso varias vezes, ate que você cuspa sangue a água, e saiba que toda aquela comida se foi! E quando você se levantar, você vai sentir tontura.Não desmaie! Fique em pé agora mesmo!Sua vaca gorda!Você merece sentir dor!
Ah, isso e muito duro? Você não quer que isso aconteça com você?Eu sou injusta?Eu faço coisas que apenas vão te ajudar!Eu vou fazer que seja possível parar de pensar em emoções que te causam stress. Pensamentos de raiva, tristeza, desespero e solidão podem ser anulados, pois eu vou tirar eles de você, e encher sua cabeça com contas metabólicas de calorias. Vou te tirar a vontade de sair com pessoas de sua idade,e tentar agradar todos eles. Pois agora eu sou sua única amiga, eu sou a única que você precisa agradar!
Mas nos não podemos contar a ninguém. Se você decidir o contrario, e contar como eu te fa��o viver, todo o inferno vai voltar! Ninguém pode descobrir, ninguém pode quebrar esta concha que eu tenho construído com você!Eu criei você, magra, perfeita, minha criança lutadora!Você e minha, e só minha! Sem mim, você e nada! Então, não me contrarie. Quando outras pessoas comentarem, ignore os! Esqueça deles, esqueça todos querem me fazer ir embora. Eu sou seu melhor apoio, e pretendo continuar assim.
Com sinceridade.
Ana
Ela está te esperando, se entregue de corpo e alma para ela💗💗
286 notes
·
View notes
Achei esse texto a um tempo atrás no twitter, do Ed gringo, eu já peguei traduzido, mas ajeitei algumas traduções. Eu acho ele perfeito para engatilhar por isso vou compartilhar aqui.
Ana.
Permita me apresentar.
Meu nome, ou como sou chamada, pelos também chamados ‘doutores‘ é Anorexia. Anorexia Nervosa é meu nome completo, você pode me chamar de Ana. Felizmente nos podemos nos tornar grandes AMIGAS. No decorrer do tempo, eu vou investir muito tempo em você, e eu espero o mesmo de você.
No passado você ouviu seus professores e seus pais falarem sobre você. Diziam que você era tão madura, inteligente, e que você tem tanto potencial. E eu pergunto, aonde tudo isso foi parar? Absolutamente em lugar algum! Você não é perfeita, você não tenta o bastante! Você perde muito tempo pensando e falando com amigos! Logo, esses atos não serão mais permitidos. Seus amigos não te entendem.
Eles não são verdadeiros No passado, quando inseguramente você perguntou a eles: - Estou gorda? - E eles te disseram: - Não, claro que não! -você sabia que eles estavam mentindo! Apenas eu digo a verdade!
E sem falar nos seus pais! Você sabe que eles te amam e se importam com você, mas uma parte é porque eles são pais, e são obrigados a isso.
Eu vou te contar um segredo agora: Bem no fundo, eles estão desapontados com você. A filha deles, que tinha tanto potencial, se transformou em uma gorda, lerda, e sem merecimento de nada.
Eu espero muito de você.
Você não tem permissão para comer muito. Eu vou começar devagar: Diminuindo a gordura, lendo tabelas de nutrição, cortando doces e frituras, etc. Por um tempo os exercícios serão simples: Corridas, talvez exercícios localizados. Nada muito serio. Talvez você perca alguns quilos, tire um pouco de gordura deste seu estomago gordo! Mas não irá demorar muito até eu te dizer que não está bom o suficiente.
Eu vou te fazer diminuir calorias consumidas e vou aumentar a carga de seus exercícios.
Eu vou te forçar até o limite! Eu preciso fazer isso, pois você não pode me derrotar! Eu estarei começando a me colocar dentro de você. Logo, eu já vou estar lá. Eu vou estar lá quando você acordar de manha, e correr para a balança. Os números começam ser amigos e inimigos ao mesmo tempo, e você, em pensamento reza para que eles sejam menores do que ontem à noite.
Você olha no espelho com enjôo. Você fica enjoada quando vê tanta banha nesse seu estomago, e sorri quando começam a aparecer seus ossos.
E eu estou lá quando você pensa nos planos do dia: 400cal e 2h de exercícios. Sou eu quem esta fazendo esses planos, pois agora meus pensamentos e seus pensamentos estão juntos como um só.
Eu te sigo durante o dia. Na escola, quando sua mente sente vontade, eu te dou alguma coisa para pensar! Recontar as calorias consumidas do dia. Elas são muitas. Eu vou encher sua cabeça com pensamentos sobre comida, peso e calorias. Pois agora, eu realmente estou dentro de você.
Eu sou sua cabeça, seu coração e sua alma. A dor da fome, que você finge não sentir, é eu dentro de você!
Logo, eu não vou estar te dizendo o que fazer com comida, mas o que fazer o tempo todo! Sorria, se apresente bem. Diminua esse estomago gordo, Droga!
Deus, você é uma vaca gorda!!! Quando as horas das refeições chegarem, eu vou te dizer o que fazer. Quando eu fizer um prato de alface, será como uma refeição de rei! Empurre a comida envolta! Faça uma cara de cheia… Como se você já tivesse comido!
Nenhum pedacinho de nada…
Se você comer, todo o controle será quebrado… E você quer isso? Ser de novo aquela vaca gorda que você era? Eu te forço a ver uma revista de modelos. Aquele corpo perfeito, magro, dentes brancos, essas modelos perfeitas te encaram pela pagina da revista! E eu te faço perceber que você nunca será uma delas. Você sempre será gorda, e nunca vai ser tão bonita quanto elas! Quando você olhar no espelho, eu vou distorcer sua imagem, e te mostrar uma lutadora de sumo mas na verdade existe apenas uma criança com fome.
Mas você não pode saber da verdade, pois se você souber, você pode começar a comer de novo e nossa relação pode vir a cair, e nos destruir! Às vezes você vai ser rebelde. Felizmente não com muita freqüência. Você vai dar força aqueles últimos pensamentos e talvez entrar naquela cozinha escura! A porta vai se abrir devagar, você vai abrindo a porta do armário e colocando sua mão naquele pacote de biscoitos, e você vai simplesmente engoli-los, sem sentir gosto nenhum na verdade você faz isso pelo simples fato que você esta indo contra mim. Você procura por outra caixa de biscoitos, e outra e outra. Seu estomago está cheio de massa e gordura, mas você não vai parar ainda. E o tempo todo eu vou estar gritando para que você pare, sua vaca gorda!
Você realmente não tem controle, você vai engordar! Quando isso acabar, você vai vir desesperada para mim de novo, e me pedindo conselhos porque você não quer ficar gorda! Você quebrou uma regra, e comeu, e agora você me quer de volta.
Eu vou te forçar a ir ao banheiro, ajoelhada e olhando para a privada! Seus dedos vão para dentro da sua garganta, e com uma quantidade de dor, a comida vai toda sair. Você vai repetir isso varias vezes, ate que você guspa sangue a água, e saiba que toda aquela comida se foi!
E quando você se levantar, você vai sentir tontura. Não desmaie! Fique em pé agora mesmo! Sua vaca gorda! Você merece sentir dor!
Talvez a escolha de te fazer ficar cheia de culpa vai ser diferente. Talvez eu escolha te fazer se encher de laxantes, e você vão ficar sentada na privada ate altas horas da manha sentindo seu estomago se revirar.
Você tá deprimida, com dor, se machucando e ninguém vai notar? Quem se importa?!?!?Você merece! Ah, isso e muito duro? Você não quer que isso aconteça com você?Eu sou injusta?
Eu faço coisas que apenas vão te ajudar!
Eu vou te fazer ficar obcecada, até que seja possível parar de pensar em emoções que te causam stress. Pensamentos de raiva, tristeza, desespero e solidão podem ser anulados, pois eu vou tirar eles de você, e encher sua cabeça com contas metabólicas de calorias.
Vou te tirar a vontade de sair com pessoas de sua idade, e tentar agradar todos eles. Pois agora eu sou sua única amiga, eu sou a única que você precisa agradar!
Mas nos não podemos contar a ninguém. Se você decidir o contrário, e contar como eu te faço viver, todo o inferno vai voltar! Ninguém pode descobrir, ninguém pode quebrar esta concha que eu tenho construído com você!Eu criei você, magra, perfeita, minha criança lutadora.
Você e minha, e só minha! Sem mim, você é nada! Então, não me contrarie. Quando outras pessoas comentarem, ignore os! Esqueça deles, esqueça todos querem me fazer ir embora. Eu sou seu melhor apoio, e pretendo continuar assim.
28 notes
·
View notes
Olá gente, como vocês estão? Espero que tenham tido um ótimo Natal e Ano Novo!!🩷 Acabei entrando em um pequeno hiatus pois já não sentia mais aquele ânimo para escrever, mas cá estou!
Eu para ser sincera já não tenho mais aquele ânimo pra escrever sobre Jojo. Claro, não deixei de gostar e vou continuar a escrever sobre uma vez ou outra, mas gostaria de tentar escrever para outros fandoms também! E o escolhido da vez foi Jujutsu Kaisen (Nossa, que surpresa hein?)
Então minha prima veio me visitar e acabamos escrevendo uma fanfic de um dos personagens de Jujutsu e, para falar a verdade, eu acabei gostando muito! Então gostaria de postar aqui para vocês! Boa leitura🩷
Cold with Cold
Megumi Fushiguro x Leitora
— Ah, está chovendo… — Megumi fala em tom monótomo enquanto observa as gotas de chuva baterem contra o vidro da janela.
— É, realmente. — Um momento de silêncio surge entre os dois, deixando só o barulho da chuva como fundo. — Mas ainda iremos sair, ok? Não pense que se livrou do nosso sorvete.
— Eu sei — ele suspira, parecia derrotado. — Eu já imaginava.
Não é como se ele não conhecesse a namorada que tem, onde nada pode estragar seus planos, nem mesmo uma simples chuva ou um furacão dizimando a cidade. Então era claro como o dia que ela não desistiria da ideia de sair para tomar seu merecido sorvete com seu amado, mesmo que o tempo não fosse favorável.
— Hehe — ri enquanto pega um casaco pendurado no cabideiro próximo à porta de entrada e se prepara para sair.
— Epa, pode ir parando por aí, S/N — Megumi avisou, segurando seu ombro para impedi-la de fazer qualquer movimento. — Que casaco fino é esse? — questionou, olhando para o material não apropriado para o clima. — Esqueceu que você tem baixa imunidade?
Fushiguro a repreende com o olhar, aquilo é um absurdo. Quem em plena consciência sairia com um casaco finíssimo para um dia de chuva? Se fosse um chuvisco, ok, ele até relevaria, mas está ventando e o céu está praticamente caindo lá fora, então isso não era aceitável em lugar algum.
— Amoooooor. — S/N faz beicinho, indignada com a fala do namorado (mesmo que ele esteja certo). — Não vai dar em nada, eu vou ficar bem.
— Negativo, senhorita.
— Mas-
— “Mas” nada, fica aí.
Megumi não aceita mais nenhuma palavra, sai do cômodo e vai até seu quarto, procurando algo que pudesse cobri-la da cabeça aos pés se possível. Acha um sobretudo de couro guardado no armário que serviria, mas ainda falta algo para cobrir sua cabeça, já que ela griparia fácil se a molhasse. Ele vê um chapéu de couro no canto da bancada, pega mesmo sabendo que pertence a Itadori.
Volta para a entrada e entrega os itens à S/N, obrigando-a a vestir as peças para poder saírem.
— Esse chapéu não é do Yuji? — ela questiona, arqueando uma sobrancelha.
— Sim?
— Então quer dizer que posso vestir as coisas dele, hm? — S/N sorriu sacana, implicando com o namorado.
— É uma exceção, nem começa.
S/N riu, típico de Megumi. Assim que colocou o sobretudo e o chapéu, olha para ele e sinaliza para a porta, na esperança de finalmente poderem sair. Ela espera ele se arrumar para poder destrancar a porta.
Fushiguro só pega um casaco qualquer (hipocrisia? Sim) e um guarda-chuva, abrindo-o assim que saem e a puxa para baixo do objeto, fazendo questão de segurá-lo enquanto andam praticamente grudados um contra o outro embaixo da chuva, que acalmou um pouco.
Ele fez uma anotação mental para comprar uma sombrinha maior.
Eles caminham até a sorveteria em uma conversa descontraída, onde S/N mais falava do que ouvia, já que Megumi faz questão de deixá-la gastar toda a bateria social dela durante o percurso.
Ao chegarem, S/N logo se desvincilha do namorado e sai correndo até o balcão, analisando todas as opções possíveis e tentando escolher quais ela provaria naquele dia. Fushiguro solta um riso baixo, sua namorada é uma piada quando parece uma criança, mas isso é uma das coisas que o faz amá-la ainda mais.
— Fushiguriiiinhoooo — ela chama, seus olhos brilham diante das possibilidades de sabores —, vem logo! Vamos escolher nossos sabores!
— Você está passando muito tempo com aqueles dois — disse enquanto caminha em sua direção, parando ao seu lado para observar as opções.
— Nobara e Yuji são santos e uns amores, não sei porquê você está falando isso.
Megumi se abstém de responder, apenas a encara com um olhar julgador, como se dissesse “se você abrir a boca mais uma vez para defendê-los, a gente volta para casa”. Sentindo-se ameaçada, ela prontamente se cala e volta o olhar para o balcão, à procura do sabor desejado do dia.
Não demora muito para que ambos escolham, Fushiguro com seu copinho pequeno de sorvete de baunilha, enquanto S/N estava esbanjando com sua taça “100% virarei diabética”, que contém calda de chocolate ao redor do vidro, com 3 sabores distintos de sorvete — que ele jura ser abomináveis, como poderiam existir sabores tão complicados? —, um canudinho wafer e algumas jujubas perdidas para enfeitar tal monstruosidade.
— Só isso? — S/N se vira para ele, encarando sua minúscula bola gelada dentro do copo.
— “Só isso”? Você já olhou para sua bomba de açúcar?
— Todou realmente tinha razão, você é sem graça.
Megumi está desacreditado, sua cara está igual ao dia em que descobriu junto com Kugisaki que Itadori estava vivo, saindo da caixa no plano idiota que Gojo teve — porque sempre os planos idiotas de surpresa vinham dele —.
— Amor? — S/N o chama, levemente preocupada pela careta que ele fazia.
— Você realmente tem que parar de andar com o Itadori.
Ela riu, como se aquilo fosse possível já que eles são amigos e, além do mais, parceiros de equipe de Fushiguro, ou seja, aquela task parecia impossível de se cumprir, nem se fosse o último chefão do jogo.
— Não tem como, meu amor — ela disse enquanto dá de ombros, puxando-o para uma mesa próxima. — Eu e Yuji somos uma dupla inseparável, somos praticamente como carne e unha, irmãos de mães diferentes. Separar a gente é como separar a lua da Terra! Não tem cabimento, ou você quer que acabe a vida no planeta?! Já que não teria mais sol, pois nós somos o sol que ilumina a sua vida.
É nessas horas que Megumi questiona suas escolhas, como namora uma pessoa tão dramática.
Inconformado com a resposta obtida, Fushiguro decide que é mais inteligente apenas desistir de discutir ou formular um argumento contra a afirmação. Apenas se senta à mesa e observa a garota tagarelar sobre a vida mais uma vez, apreciando aquele momento de paz — até que fosse o contrário — que estava tendo. Quem sabe depois ele poderia convencer o amigo a dar uma maneirada sobre as brincadeiras que ele conta para S/N e assim, ter mais tranquilidade.
24 notes
·
View notes
Você é a minha história favorita. Sim… você é aquela história que conto para as pessoas de como se pode amar muito alguém e ainda assim estar longe, em momentos diferentes na vida, em outro plano físico e espiritual. Conto sobre você para que essas pessoas saibam como o amor surge quando você menos espera. Como ele não é obvio ou se quer pode ser planejado. De como ele floresce naturalmente e muitas vezes foge a nossa lógica. Afinal, eu te amei e sei que você também me amou. Mesmo assim, todo o nosso amor não foi suficiente para evitar a nossa separação. E a mágoa que há entre nós impede qualquer tentativa de conexão. Mas você continua em meus pensamentos, e às vezes, em meus sonhos. E eu continuo desejando a você nada menos que tudo de melhor para o futuro, seja qual for.
Nesses meses que foram passando eu tentei acompanhar você. Tentei ver no pouco acesso que tinha a você se estava bem. Se estava feliz, se tinha alguém para te ajudar a suportar os dias difíceis e te fazer sorrir nos dias comuns. Até mesmo se sentia minha falta. Eu te observei de longe e nos últimos dias pude ter a certeza do quanto você amadureceu, ficou mais experiente, serena e também mais solitária.
Quero te dizer que hoje entendo aquilo que meu egoísmo tentava esconder porque não queria perdê-la. Entendo que amar é muito mais do que querer perto, muito mais do que esperar que a pessoa atenda as nossas expectativas. Amar é querer e desejar o bem, mesmo que nossos destinos sejam diferentes. E eu posso dizer que ainda amo você. Não como aquela garota de dezessete anos, com raiva de tudo e todos, mas que, no fundo, queria atenção. Por favor, não. Hoje te amo com mais calma, te amo como uma pessoa que entende que o amor não pode ser egoísta, e sim bondoso. E se você não me amar mais, ainda ficará tudo bem. Meu coração está em paz com relação a você.
Eu nunca imaginei conhecer alguém que pudesse considerar uma amiga, ou algo mais. Alguém que pudesse me mostrar a felicidade nas coisas mais simples. Confesso que tenho medo de nunca mais ter isso de novo.
Para a garota apaixonada por Urano.
334 notes
·
View notes
Dark!Hope Mikaelson X F! Leitora parte 2
Você assistiu em silêncio Hope andar para lá e para cá assim que a tribrida largou você na sala da antiga casa que a família Mikaelson vivia.
Hope parecia discutir algo internamente e estava te ignorando completamente.
Seu coração estava afundando com a situação atual, você estava com tanta saudade de sua esposa, e pelo visto não a teria realmente por mais tempo ainda.
Hope pareceu então se decidir enquanto se sentava em uma das cadeiras do local.
— Já que você está aqui, vai ter que ser útil de alguma forma. — A ruiva finalmente falou de forma desinteressada.
Em resposta você apenas fez um "hum" com a garganta e virou o rosto de lado, em rebeldia. Não importa se essa Hope não tem humanidade, você se recusa a acatar ordens alheias. Você admite para si mesma que sempre foi muito mimada, então ser sensível e rebelde era quase que uma resposta comum.
— O que você quer dizer com "hum"? — A tribrida perguntou fechando a expressão.
Você em resposta apenas se sentou no sofá.
— Faça o que bem entender, mas não me meta nos seus planos maléficos. Sou sua esposa, não sua capanga. — Você falou simples, dando de ombros.
A Mikaelson ficou sem reação inicial, mas logo em seguida bufou e cruzou os braços.
— O que você pretende fazer então? Não irá ir embora, você mora comigo e divide uma aliança. — A ruiva perguntou ranzinza.
Você fez uma expressão pensativa.
— Talvez eu pule de um prédio. — Você falou simples. O que você falou de forma repentina fez a tribrida se abalar levemente, mas a mesma foi rápida em se recuperar.
— Fora de questão.
— Você não me dá ordens. — Você repetiu seu ponto. De certa forma, você sentiu a sua vontade de incomodar essa pessoa que estava escondendo a verdadeira Hope crescer.
— Você é um lobo da minha alcateia, sou sua alfa, então sim, eu te dou ordens. — A ruiva te lembrou de um ponto.
— Quando um alfa marca um ômega, você sabe o que acontece! Agora compartilha de sua liderança comigo. — Você respondeu sorrindo sapeca. Era ótimo ter respostas na língua.
— Não lembrava que você era tão teimosa. — A tribrida murmurou de mau-humor.
— Não lembrava que você era tão... na verdade você sempre foi um pouco estressada. — Você parou sua provocação ao meio.
Hope respirou fundo te dando um olhar pensativo, a ruiva logo ficou de pé e negou com a cabeça.
— Tanto faz, faça o que quiser, contanto que não me atrapalhe.
— Se eu atrapalhar, o que acontece? — Você perguntou genuinamente curiosa.
— Terei que me livrar de você. — A Mikaelson respondeu simples.
— Mm, entendi. Qual são os seus planos de se livrar de mim? Me matando? — Você perguntou sentindo o bolo no seu estômago cada vez pior. Era difícil ver sua adorável esposa agindo tão indiferente sobre você.
— Posso estar desligada, mas não sou idiota. Sei que preciso que você esteja viva, então eu provavelmente só prenderia você em algum lugar. — A ruiva falou pensando já em possíveis lugares onde por você.
— Isso é... bem cruel, na verdade. — Você falou e então se encolheu desviando o olhar, uma expressão triste tomando conta de suas feições.
Hope ergueu uma sobrancelha para a repentina mudança de atitude. Ela lembrava bem que no relacionamento de vocês duas, você era a mais quieta e recolhida, por isso estava estranhando sua forma de agir de segundos atrás.
— Não se preocupe, não pretendo de fato machucar você. — A tribrida comentou achando meio patético sua atitude.
— Eu duvido que você conseguiria. — Você falou meio seca desta vez, fazendo a tribrida te olhar com curiosidade.
— Quem sabe, não é mesmo, querida?
14 notes
·
View notes
oi gente, meus desabafos sendo uma garota bi e relacionamentos frustrados :)
então, nos últimos meses vivenciei um relacionamento - vivenciei, no passado porque acabou - e bom, foi com uma garota! foi bem novo, leve e simples no começo. claro q também não foi lá um mar de rosas pq eu decidi q só ia me assumir bi pra família se fosse namorar com uma garota e então quando namoramos simplesmente apareci com ela no churrasco, apresentando ela como minha namo.
por incrível q pareça minha família super apoiou. adorei a experiência sabe, estar com uma mulher da uma sensação de sla parece que ela te entende mais sabe? me senti muito mais aberta pra falar sobre tudo, era algo realmente honesto. a família dela me tratava super bem, por um momento pareceu que as coisas finalmente estavam indo para um caminho certo, entedem? pensei: "finalmente dei certo com alguém ".
tipo, nós duas trabalhando, fazendo planos, torcendo uma pela outra.
e ai do nada, logo no começo de dezembro - meu mês fav, pq eu amo o natal - recebo uma mensagem com ela dizendo que não me ama mais, e queria terminar. uma MENSAGEM! claro, que eu fiquei sem entender nada, até achei que ela tava de brincadeira, zoando... mas o pior é ter ido até a casa dela logo no dia seguinte e receber uma sacola com minhas coisas, os presentes que dei pra ela... tudo.
conversamos e tive que aceitar porque, não dá pra lutar por um relacionamento quando a outra pessoa não quer.
me senti muito mal, pois ficava pensando será que sou tão chata assim? desgostavel? o que eu fiz de errado? como alguém pode parar de te amar assim do nada? uma semana tava cantando djavan cheia de lagrimas nos olhos dizendo que me ama e na outra simplesmente não gosta mais de mim.
é muito ruim de sentir tão facil de se descartar. fiquei o dezembro tentando digerir isso, entender que talvez tava indo muito rápido, ela queria um espaço, não sei. mas logo na primeira semana de janeiro tava na praia com uma garota, se beijando, com a porra da música do djavan de fundo. caralho. a porra da djavan que eu fiz ela gostar, que inclusive ela comprou ingresso pro show e me deu de presente de namoro, como ela tem coragem de fazer uma porra dessas? eu me senti completamente descartavel, puta e triste ao mesmo tempo.
agora, pra mim mesma, compreendo que a não é culpa minha. tentei um relacionamento a base da conversa, amei ela, nunca a coloquei de lado, me dediquei pra caralho e não deu certo porque ela não quis, porque não era o tempo dela, ela não era pra mim, talvez essa garota seja pra ela, a pessoa que ela vai realizar todos os planos que eu e ela fizemos. de qualquer modo tirei a lição que a vida é isso né, altos e baixos.
4 notes
·
View notes
te ver vencer também faz parte dos meus planos.
todas as vezes que te escutei, e que me preocupei demais com as menores coisas que me falava, ou quando insisti um pouco mais em estar com você quando não estava bem, é porque queria que percebesse que a vida não é de fato ruim do tempo inteiro, e que até das piores coisas poderíamos perceber momentos de clareza
e de aprendizado.
todas as vezes que te aconselhei, todos os dias que te fiz enxergar o mundo de uma forma diferente, foi como uma tentativa de te ver ser a pessoa que sempre vi pelos meus olhos.
ás vezes é simples assim, e eu simples como sempre fui, desejei com todas as letras que sua vida se tornasse a melhor possível. você ver? a gente passa tempo demais da vida reclamando quando na verdade deveria estar olhando a frente, para quem queremos ser de verdade. não essa versão falha que colocamos nos pensamentos, mas essa sua versão que abriga seu coração todos os dias.
eu preciso que o mundo também te veja assim,
porque você merece e porque sei que no fundo também deseja o mesmo.
te ver vencer também faz parte dos meus planos...
com amor, Franklin.
9 notes
·
View notes
𝑷𝑹𝑶𝑴𝑷𝑻 . yeah , i’m a false prophet , but you
believed me , so whose fault is it that
we’re in this mess , really ?
𝑾𝑰𝑻𝑯 . desmond !
não se considerava uma pessoa ingênua , nah . talvez fosse apenas burra mesmo e tal ideia a faz bufar alto , expondo sem pudores a sua infelicidade . oras , até certo ponto acreditou no filho de poseidon ! ❝ agora a culpa é minha ? suas palavras ecoam como um grito silencioso — estava estampado em seu rosto a sua vontade de gritar e a intensidade se escondia por trás de cada sílaba que é obrigada a sussurrar para não atrair nenhuma companhia indesejável no caminho de volta à festa . ❝ sinceramente , desmond ! você veio com o papo de ganhar qualquer tipo de jogo e depois fez corpo mole ! acusação forte quando se tratava de um mísero jogo de par ou ímpar , mas não era tão simples assim , uma vez que fora ele que decidiu que eles haviam sido os sortudos que deveriam cruzar o acampamento em segredo em busca de mais petiscos para rechear a mesa que , naquela altura do campeonato , já estava quase vazia . maldita hora que comentou sobre as guloseimas que sabia que estavam guardadas no chalé de ares . ❝ você que disse para eu jogar dois , que tinha ouvido os planos deles e a gente ia ganhar . quanto mais reclamava , mais percebia que ele não errara em seu posicionamento , mas não era como se ela fosse admitir ! ❝ acho que você tem um caso sério de discalculia . naquele ponto mais resmungava para si mesma , apenas para tentar provar o seu ponto . respira fundo uma , duas vezes . não estava sequer irritada , quiçá apenas indignada e com um pouco de medo de serem pegos pelas harpias , ou pior . ❝ caramba , eu fui idiota mesmo … desde quando jock sabe contar ? nega sutilmente com a cabeça , os lábios pressionados para conter um riso suave .
4 notes
·
View notes
Memories - Capitulo 28
notas da autora: O CAPITULO MAIS ESPERADO (que eu esqueci de postar, desculpem).
avisos: palavrões, menção a ameaça, muita angustia. flashback em itálico e recuo.
capitulos anteriores | masterlist
Eu não pensei que seria tão fácil faze-la confessar. Gemma estava certa, Courtney estava por trás de tudo.
Engoli em seco e respirei fundo. Por dentro em estava eufórico e insano pra faze-la falar.
— Saber o que exatamente? - Tentei manter minha voz pacífica apesar de tudo.
— Você não se lembra do dia do seu acidente, certo? - Os olhos claros de Courtney me fitaram e novamente, meu estômago revirou.
— Só o que me contaram. - limpei a garganta - Disseram que eu estava nervoso, parecia bravo e ansioso também.
— Nós discutimos aquele dia. E não foi uma briga boba. – Courtney se encolheu e eu continuei a encarando.
De acordo com o relógio do meu smartphone, era pouco mais de 9h da manhã.
Me estiquei na cama ouvindo alguns ossos estalarem e meus músculos alongarem. Olhem para o lado e Courtney dormia longe de mim, virada de costas. Esfreguei meu rosto e suspirei.
Meu peito estava pesado. Eu sentia falta da minha família. Da minha mãe, da minha irmã, da minha verdadeira esposa, S/n.
Eu não estava feliz com Courtney, mas ela era a mulher que eu sempre desejei, certo? Era por ela que eu abandonava tudo, inclusive S/n doente em um hospital, não é?
Meu reflexo no espelho depois do meu banho matinal entregava tudo: eu estava no fundo do poço. Eu não tinha pra quem ou onde correr… Minha mãe e minha irmã tinham repulsa da mulher que dormia em minha cama, há muito tempo eu não falava com S/n, ela havia sumido da minha vida como Courtney esbravejou e meus amigos também haviam se afastado.
Peguei meu terno e o vesti no closet, ouvi alguns passos e pelo enorme espelho pendurado, vi o reflexo de Courtney cambaleando até o banheiro sem dizer uma palavra.
Fazia tempo que estávamos juntos e eu ainda não havia me acostumado… S/n sempre me acordava com alguns beijos no rosto acompanhada com uma xícara de café, ela desejava que meu dia fosse bom e que se eu precisasse, eu poderia contar com ela. Todo santo dia durante todo nosso relacionamento. Sem faltas. Sem atrasos, já Courtney se quer me dava bom dia.
Sai de meus pensamentos quando ouvi uma notificação de mensagem. Coloquei a gravata e fui até a mesa de cabeceira pegar meu smartphone. Não havia nenhuma notificação pendente. Mais duas notificações chegaram e meus olhos foram diretamente pro smartphone de Courtney.
Ela ainda estava no banheiro com a porta fechada. Franzi o cenho me perguntando quem estaria mandando mensagem pra ela tantas vezes.
Dei a volta na cama e peguei o celular, que se iluminou com o meu toque.
Mensagem de Nicole Handerson
O babaca saiu?
Tudo de acordo com o plano?
Em poucos segundos, senti minha testa franzindo e corpo esquentando.
Que porra era aquela? Que merda de plano?
Ouvi Courtney destrancar a porta do banheiro, eu me virei ainda com o celular dela em mãos e ela veio em direção a cama, seu olhar ainda era de sono, mas ela parecia que havia levado um choque quando me viu com o aparelho em mãos.
— O que está fazendo com meu celular? – Courtney travou onde estava.
— O que o babaca está fazendo com seu celular? – Retruquei.
Courtney avançou em passos firmes contra mim, onde eu simples ergui meu braço fazendo uma barreira contra ela e a outra mão estava no celular dela, eu ergui, dificultando seu acesso.
— Isso não é hora de brincar, Harry! Devolva meu celular! – Ela falou mais alto, dando alguns pulos pra tentar pega-lo.
— Quem é Nicole?
— É uma amiga do pilates, agora me devolve! – Ela continuava a tentar.
— Engraçado, eu não me lembro dela, mas ela me chama de babaca? – Ergui uma sobrancelha.
Vi Courtney engolir em seco. Ela havia parado e dado um passo para trás.
— E não é? – Foi a vez dela soar irônica – Sai cedo para trabalhar, volta a tarde pra casa… Quando dorme, fica falando o nome da ex mulher… Atitude de homem babaca!
— Como é?
Courtney rolou os olhos cruzando os braços por cima dos seios.
— Não venha disfarçando, Harry! Desde que ficamos juntos, você pega no sono e puft! – ela movimentou as mãos – S/n não vai embora… S/n isso, S/n aquilo!
Isso eu definitivamente não sabia que fazia.
Me sentei na cama e joguei o celular em direção a ela, que pegou rapidamente.
— Porque você ainda está comigo então, Courtney? Você sabe que eu ainda a amo…
— Porquê você é meu! - Ela debochou - Meu caixa, meu banco e meu provedor.
Eu a olhei injuriado. Era só isso? Era alguns trocados que eu significava para Courtney?
— Eu-eu… – Passei as mãos pelo meu cabelo, massageando meu couro cabeludo.
— Você acha mesmo que existe algum amor entre nós? Não banque a vítima da história a essa altura, Harry! Você é tão culpado quanto eu por estar nessa situação, você nunca valeu grande cois-
– Eu já aguento mais isso, Courtney! Chega! - Gritei.
Me levantei indo em direção a ela, minha respiração já estava fora de compasso, minhas mãos estavam geladas e a única coisa que eu pensava era sair daquilo.
Ela manteve a pose com os braços cruzados e me encarando.
— E o que vai fazer? Terminar? – Courtney soltou uma risadinha.
Senti meus dentes rangendo uns contra os outros, eu queria explodir pra cima dela, mas minha mãe havia criado um homem e eu já tinha errado demais, eu não encostaria um dedo nela.
Respire e pense, Harry…
— É, é exatamente isso que vou fazer! – Dei mais um passo a frente – Se é só meu dinheiro que te interessa, nem isso você terá! Você nunca me deu nada, um sexo meia boca talvez, mas nada além disso, é por isso que eu chamo o nome da S/n todas as noites, ela é a mulher da minha vida e sempre vai ser! E eu juro por tudo que é mais sagrado, eu vou voltar a ter ela ao meu lado!
Os braços de Courtney foram descruzando aos poucos, ela havia dado mais um passo para trás, já estava bem próxima da parede.
— Ela nunca mais vai ser sua, Harry. É uma mensagem com a foto do recibo e você nunca mais vai ouvir falar dela, seu idiota! – A mulher loira estava me peitando, eu queria que ela saísse da minha frente, mas eu precisava ser forte.
Por um deslize, o celular de Courtney caiu no chão a centímetros de onde nós estávamos, mas ela não se importou em pegá-lo, ela mantinha o olhar fixo no meu.
— Não se eu contar pra ela antes, uh? – Sorri sarcástico – Essa é sua única arma, não é mesmo, querida? Eu realmente fui idiota em me prestar a esse papel com uma mulher suja e de nível tão baixo não é, sua cadela?
Eu estava cercando Courtney contra parede, seus olhos estavam marejados e ela parecia assustada.
— S/n nunca vai te perdoar pelo que você fez a ela, Harry. Se acostume com a ideia de que ela pode estar nos braços de qualquer um a essas horas, dando todo amor que você tinha e trocou numa aposta. – Courtney estava com a voz trêmula, ela havia abaixado a cabeça – Ela vai ser feliz com outra pessoa… Você é incapaz de fazê-la verdadeiramente feliz. Eu e você sabemos disso!
Uma ardência passou pelo meu nariz e senti meus olhos lacrimejando. Eu não queria que Courtney estivesse certa.
Eu ainda a encarava quando o smartphone da loira apitou anunciando que uma nova mensagem havia chegado.
Nos olhamos por mais poucos segundos e eu me abaixei de forma mais rápida que ela, pegando seu celular em mãos.
Através do visor, vi as novas mensagens que eu havia recebido.
Mensagem de Nicole Handerson
Só pra avisar, ela aceitou jantar comigo. Vai dar certo. Finalmente, depois de anos…
Enfim, conseguimos. Você com o idiota do Styles e eu com a S/n.
Fechei meus olhos tentando ordenar meus pensamentos.
E tudo se tornou um borrão imenso.
Uma dor intensa invadiu minha cabeça, eu sentia minha nuca pulsar desesperadamente, meus ouvidos pareciam que tinha um sinal sonoro bem agudo e baixo por dentro.
— Harry? Harry? – Courtney se levantou do seu lugar e eu inclinei a cabeça para trás.
Abri meus olhos e dei de cara com a loira que estava com os olhos arregalados, suas mãos não sabiam se me tocavam ou se sua boca perguntava algo.
— Parece que você se desconectou por alguns segundos, está tudo bem? Quer que eu chame alguém? Te leve para o hospital?
Neguei com a cabeça lentamente.
— Eu tenho flashbacks depois do acidente, dependendo do assunto, eu consigo ter memória visuais disso. - Engoli em seco e massageei meu pescoço com as duas mãos.
— Você se lembrou de tudo daquele dia? – Ela se apoiou na mesa e voltou a se sentar.
— Só a mensagem de uma tal de Nicole Handerson falando da S/n…
Encarei seu rosto, Courtney fixou o olhar no meu por alguns segundos e depois desviou. Voltando e fazendo várias vezes a mesma coisa.
— Esse nome não te remete a nada?
— Mas que porra é essa? O que essa Nicole tem haver com a S/n?! Me responde! – Gritei.
— Me devolve o celular, Harry! – Courtney gritou de volta e eu iria desmaiar de tanto nervoso.
— Não antes de responder sobre isso, sua maldita! – Pressione meu corpo contra o de Courtney prendendo-a contra a parede.
E pela primeira vez, eu vi a loira chorar na minha frente. Seu rosto tomou uma coloração avermelhada, seus olhos estavam ainda mais azuis e até mesmo uma pequena veia estava saltando sobre sua testa.
Me afastei um pouco e Courtney escorregou até o chão.
— Me responda que porra é essa, Courtney! – Gritei querendo jogar o celular contra parede.
A loira estava encolhida no canto do quarto, ela chorava e protegia a própria cabeça.
Meu sangue fervia, minha respiração estava descompassada e minha visão embaçada.
— A culpa não é só minha! – Ela gritava e meus ouvidos chegavam a arder.
Ela tinha destruído minha vida. Porquê? Pra que? Nada que ela dissesse poderia justificar tudo isso.
— O que a culpa não só sua?
A Courtney de anos depois estava na minha frente, mas estava tão vermelha como a Courtney da minha memória.
— Minha intenção nunca foi magoar você ou até mesmo a S/n, Harry… Eu juro pela vida do meu menino. – Ela engoliu em seco – Ele é quem me obrigou à isso…
— Ele quem, Courtney? Quem? – Senti mais uma pontada na minha nuca. Fechei meus olhos com força, querendo organizar meus pensamentos.
— Ele me ameaçou, Harry! O que eu podia fazer?
— Ele? Como assim ele? Tem um nome de uma mulher aqui! – Apontei pro telefone que estava com a tela trincada. – Ele quem?
— Junte a porra dos sinais, Harry!
Nicole Handerson.
Nicole Handerson.
Ni…
Niall H…
Niall Horan.
Com um impulso gigantesco eu me levantei da mesa. Senti alguns olhares dos funcionários da cafeteria sobre mim, tudo estava tremendo e minha visão embaçada.
O que estava acontecendo? Minhas memórias estavam me pregando uma peça? Ou era isso que havia acontecido?
— Niall? – Eu murmurei encarando Courtney.
— Você se lembrou.
— Mas que diabos você está falando? O que Niall tem haver com isso? – Passei meus dedos pelo meu cabelo, puxando levemente para trás – Porque está inventando essa loucura toda? Ele é meu melhor amigo e…
— Que sempre foi obcecado pela S/n, Harry! Não se finja de inocente, todo mundo já viu como Niall olha pra ela! – Courtney limpou o rosto.
— Mas… mas… ele sequer gosta de você! Desde quando vocês têm contato? Niall é um dos meus melhores amigos! Você está inventando essa merda toda! – Falei em um tom inconformado.
— Uma mulher apaixonada comete loucuras, querido… Um homem apaixonado comete insanidades. Niall é totalmente louco pela S/n, caso você não saiba.
— Calma… Niall te contratou para separar a S/n de mim?
— Sente-se Harry, eu vou explicar.
— Eu estou bem, fale logo antes que eu morra aqui mesmo. – Disse afobado.
— Tudo aconteceu desde a primeira vez que ficamos juntos naquela festa, a família de Niall eram amigos da minha família. Eu o conhecia, mas fingia que não. Você firmou a aposta, Niall ficou possesso de raiva… Uma coisa levou a outra.
— Como você conseguiu o recibo? Ou melhor, desde aquela época você já estava nisso?
Courtney se ajeitou na poltrona da cafeteria, ela chamou por um dos funcionários pelo nome e pediu uma garrafa de água.
— Eu não sei como ele conseguiu esse recibo, Harry. Foi tudo um colapso gigante de Niall. Ele ameaçou denunciar a empresa do meu pai caso não fizesse o que ele pediu, na época eu falei com os meus pais e ele pediram pra eu seguir as ordens do Niall e assim foi indo… Ele me pedia pra te ligar quando ele queria ficar a sós com a S/n e eu rezava pra que você não atendesse, mas eu não sei porque você simplesmente deixava a coitada da S/n sozinha… — Courtney estava lacrimejando e meu cérebro apenas tentava absorver isso – Quando vocês casaram, eu tentei sumir com Joe porque eu não achei justo fazer isso comigo, com você e ainda por cima da S/n, mas não deu muito certo porque Joe era um cara idiota e amigo de Niall… e eu precisava de dinheiro…
— Porque você não falou pra mim antes, Courtney? Porquê sempre agiu daquela forma?
— E você acreditaria em mim, Harry? Eu precisava de dinheiro para que meus pais conseguissem pagar as dívidas… Não conseguia estágios na área então, acabei aceitando fazer tudo isso.
— Meu Deus… – Fechei os olhos, esfregando minhas mãos no rosto.
Courtney chorava no canto do quarto, eu ainda tremia de nervoso, não sabia se acreditava no que ela dizia ou não, mas tudo coube perfeitamente.
— Como eu não pensei nisso antes? – Eu estava inconformado – Ele te usou pra me separar da S/n pra ficar com ela no fim de tudo! Esse era o motivo dele ser tão cuidadoso com ela… Meu Deus!
Meu coração estava disparado, eu queria socar Niall, bater nele até que ele ficasse desacordado…
Mas S/n…
Eu precisava falar com ela!
Corri pra dentro do closet e peguei uma das malas de rodinha e comecei a juntar algumas trocas de roupas, sapatos e carregador do celular.
— O que vai fazer? – Courtney estava soluçando.
— Realmente não é da sua conta. – Fui fechando os zíperes sem olhá-la.
— Harry, você não pode contar isso pra S/n! Eu nem sei o que Niall vai ser capaz de fazer!
— Isso não é mais problema meu, aliás – Me estiquei pra colocar os cabides no lugar – Nunca foi meu.
— Harry… Por favor… – Courtney se aproximou segurando nos meus braços – Nada sobre a empresa dos meus pais pode vazar pra mídia e sei lá o que ele pode fazer pra manter a S/n longe de você, pense um pouco!
Encarei seus olhos avermelhados e suas mãos trêmulas, eu não havia pensado nisso, na verdade tudo estava cada vez mais confuso.
— Não diga mais nada a ele, finja que está tudo bem… Eu vou pra casa da minha mãe e vou pensar em como tirar nós todos dessa, está bem?
Courtney me puxou pra um abraço apertado, chorando agradecida. Permaneci parado encarando a vidraça próximo da cama, imaginando no que eu poderia fazer.
— Meu Deus, meu Deus… – Voltei a realidade – Como eu pude ser tão cego?
— Não foi culpa sua, Harry… – Courtney limpava o rosto com a manga da blusa — Niall que sempre foi manipulador, ele não mede esforços pra ficar com a S/n, continua imparavel e sem total limite.
— Continua? - Franzi meu cenho.
— Não foi coincidência te encontrar aqui aquele dia. – Courtney se encolheu e eu arregalei os olhos.
Puta merda!
Puta merda!
Puta merda!
Gemma estava certa, nunca poderia ter sido coincidência, Niall estava me vigiando enquanto eu ia pra casa da S/n? Provavelmente. Ele mentiu pra ela? Também! Ele era o culpado de boa parte de toda essa situação.
— Mamãe?
— Harry? Querido? – Anne falou através do Facetime – Quanto tempo! Você emagreceu, meu amor… O que aconteceu?
Eu sorri em vê-la através da tela, meus lábios tremiam enquanto eu tentava segurar o choro, mas minhas lágrimas já estavam umedecendo meus olhos e minhas bochechas.
— Eu sinto tanto a sua falta, mamãe! – Comecei a soluçar.
Jeff bateu e entrou rapidamente, eu tentei enxugar meu rosto mas não havia dado muito certo, ele pareceu entender e se retirou.
— Como você está, meu amor? Aquela mulher tirou todo seu brilho…
— Posso ir pro rancho no fim da tarde? Queria conversar, pedir ajuda e conselhos. – Solucei tentando me acalmar, mas era uma missão quase impossível.
Eu tinha algumas reuniões durante o período da tarde que era extremamente importantes devido ao feriado, mas no fundo eu só queria ir correndo pedir ajuda da minha família e simplesmente ter S/n comigo novamente.
— Porquê você ainda faz as coisas que ele manda, Courtney? Você não é casada? Seu marido não pode te ajudar?
Courtney negou brevemente, ela bebia um pouco de água e havia me servido um copo, ambos estavam tremendo e visivelmente abalados.
— Niall me disse que se eu não continuasse, falaria tudo para Steve, meu marido… E meu marido é dos negócios também, mas ao contrário de Joe é um ser humano exemplar, não sei se me perdoaria por tanta coisa. Eu tenho medo, Harry. – Movendo os braços contra o próprio corpo, Courtney se abraçou.
— Não tenha medo que ele descubra que me contou? – Perguntei apertando o copo que estava água.
— Eu tenho, mas agora é a única chance que temos de sair dessa. Eu sair dessa e você ter mais uma chance com S/n.
Quer ser notificado quando houver nova postagem? Me chama na askbox!
Taglist: @nihstyles@cachinhos-de-harry@zarry-fics
27 notes
·
View notes
Você enxerga o invisível ll?
Parte l
A classe média e a elite enxerga o pobre como escravo e tem nojo de pobre,na perperctiva deles deveríamos estar em uma senzala agora e não vou deixar de dizer que existe muito pobre soberbo também com senso de superioridade,ganha um pouco mais que a maioria ou subiu um degrau na vida já é o suficiente para ele acreditar que é o Elon Musk e tem aval para humilhar X ou Y e algo mais tóxico que isso é pobre que defende e baba ovo para milionário.
Alguns ganham em média de 4 a 5 mil e acredita que isso é sinônimo de que agora ele é rico e pertence a elite,tem que rir e precisam estudar urgente sobre consciência de classe,a elite tem o poder de gastar 10 mil em uma bolsa,por exemplo,tranquilamente sabendo que não irá fazer falta.
Mas a maioria dos brasileiros realmente tem um senso de arrogância e soberba muito grande e ostentar até mesmo quando não tem condições favoráveis para isso, é como um duelo de egos de quem tem mais e pode mais é como se o fato de quem tem mais fosse sinônimo de ter o direito de rebaixar outras pessoas.
Já viu aquele pobre que mal tem o que comer e gasta horrores em um iPhone ou comprou um carro e começa a atirar para todo lado como se fosse a última bolachinha do pacote e melhor que os outros por isso,então esse tipo de ser humano costuma ser bem tóxico e egocêntrico. Pessoas que precisam se autoafirmar o tempo inteiro e fazer propaganda de si mesmo e de sua vida é insuportável,um exemplo clássico:
Sabe aquele tipo de gente que sente a necessidade de dizer o quanto ganha em cada esquina,que tem isso e aquilo e propaga igual propaganda política todos esses aspectos é mais ou menos isso. "Eu tenho uma propriedade de 300mil, "Eu ganho 10 mil" ,eu isso eu aquilo (...)
Às conversas dessas pessoas giram em torno de aspectos materiais e elas estão no fundo desesperadas para alguém babar ovo nelas e admiração alheia,uma certa vez eu fui em um local e do nada a pessoa solta "Meus filhos são médicos sabia? São formados e muito bem sucedidos" e eu fiquei tipo " 🤔🤨" Tipo,do nada velho??? Elas realmente sentem uma necessidade enorme de sobressair sobre os outros e o intuito delas é tentar indiretamente diminuir você ou até mesmo ofender.
Eu não tenho estômago para conviver com pessoas assim,mesmo que eu viesse a ter muito dinheiro na minha conta eu me negaria a conviver e fazer parte do círculo social de pessoas assim, porquê realmente é muito tóxico e essas pessoas em maioria são arrogantes,prepotentes,racistas e vivem dentro de uma bolha e elas vêem um pobre e o sonho delas no off é cuspir em cima.
Dinheiro nenhum faz a minha essência se perder,amo roça,amo pessoas simples,amo viver sem frescuras e sem a necessidade de impressionar A ou B ou me julgar melhor que A ou B por ter Y ou X,mesmo que eu viesse a ter 4 diplomas ainda assim jamais me julgaria melhor que os outros por isso menos ainda usaria isso para tentar diminuir outras pessoas, porquê eu sei que tudo neste plano é breve e quando lembro que um dia estarei a sete palmos debaixo da terra fedendo e sendo devorada por vermes não tem senso de superioridade que sobreviva.
Então mesmo que eu fosse muito rica a alta sociedade não me aceitaria,porquê o modo que eles vivem não me agrada e aquilo para mim não é sinônimo de felicidade. Mas existe muito pobre soberbo que ama cuspir no próximo por pouco.
Futuramente pretendo morar no campo e isso sempre foi o meu sonho,eu realmente não tenho mais estômago para a maioria das pessoas e diariamente sou obrigada a me submeter a condutas sociais que me obrigam a conviver perto de pessoas assim,eu não gosto de cidades grandes.
Se você é diferente e não tem um padrão de comportamento que a sociedade julga "normal" resumindo se você não é um robô e tem autonomia,personalidade e pensa fora da caverna automaticamente vão dizer que você é esquisito ou tem problemas mentais.
Me nego a seguir determinados padrões e condutas patriarcais,por exemplo,citar algo clássico que aconteceu na minha infância comigo:
Eu sempre fui muito estudiosa e comecei a ler livros sobre filosofia com 7 anos de idade, meus professores sempre diziam que eu era muito inteligente e troquei para salas mais avançadas por causa das minhas notas, consequentemente por um ter uma visão e conhecimento mais amplo que a maioria das crianças da minha idade não tinham eu costumava ficar sozinha e não gostava de me enturmar porque realmente eu não me identificava com aqueles grupos e eu comecei a sofrer muito bullying com isso e eu revidava essas agressões para me defender,isso foi o suficiente para o diretor da escola dizer aos meus pais que eu tinha problemas mentais e precisava de um psicólogo,quando na verdade eu não tinha nada,eu apenas estudava demais e por esse fato via às coisas de modo diferente e eu não era obrigada a ser saco de pancadas de filha da puta então eu revidava,aliás,não nasci para ser tapete de ninguém bateu vai levar,não quer levar fica na sua,simples.
E realmente,o fato de você não ser igual a maioria e padronizado gera esse tipo de comentário, é como se fosse proibido ter a sua própria individualidade pois caso você tenha você é "louco". Eu prefiro ser "louca" do que um robô e seguir o que todo mundo segue apenas para ser bem vista e agradar às expectativas alheias.
Eu trabalhei em determinados locais no passado onde meio que às pessoas me obrigavam a ter amizade com elas e a fofocar,então o fato de eu ser uma pessoa mais reservada incomodava e isso era o suficiente para ser criticada, ou seja,eu estava sendo criticada apenas pelo fato de não ser uma "Maria vai com às outras" e por não querer ser amiga das fulanas,e eu realmente não tenho interesse em ser amigo (a) de ninguém,não sei porquê às pessoas incomodam tanto com isso,local de trabalho na minha visão é para trabalhar,nada além disso,faço o que tenho que fazer e adeus.
Então, realmente estamos vivendo um tempo insuportável digamos assim e a tendência é piorar, principalmente essa pressão estética e doentia sob às mulheres e o avanço do machismo,que embora estejamos no século XXl ainda parece que vivemos em tempos medievais, é um tempo onde o ego e a prepotência alheia é desenfreado e cegam às pessoas,e isso realmente é preocupante e adoece quem percebe de maneira mais sensível.
Até a mídia não é segura no que me refiro a notícias é tudo uma forma de manipulação e sensacionalismo,além do fato das inúmeras distorções. Eu não sei vocês,mas eu pude perceber a sede de sangue de muitas pessoas por aspectos fúteis,não é a toa que quero distância da grande maioria das pessoas, qualquer resquício frívolo de inveja já é o suficiente para alguém ter o desejo de destruir a sua vida a toda,já vi pessoas se matarem por um pastel.
A falta de empatia é gigantesca e a tendência é piorar,se melhorar será um milagre o mundo e às pessoas de hoje são extremamente materialistas e baseiam o seu valor e utilidade baseados no que você possui $$ fora isso você não vale nada e é descartado,por exemplo,você está em um relacionamento a pessoa fica doente e você vê o "amor" de muitos voar pela janela em algumas semanas,meio que relacionamento virou negócio hoje em dia,por exemplo,eu vi uma mulher dizendo que não namora homens que ganhem menos de 4 mil a minha reação foi essa: 🤨🤮
Então sim, realmente quando você tem dinheiro o mundo trata você de maneira mais educada e digna, caso contrário irão vê-lo como escárnio, por isso o quanto antes estou me planejando para ficar bem longe disso e manter ao meu lado quem realmente vale a pena e esteve sempre comigo,como por exemplo meu noivo e alguns familiares e quanto ao resto quero distância,eu gosto de ajudar pessoas que estão em situações difíceis mas faço o que posso dentro da minha possibilidade que não é muito favorável também,mas realmente fico triste em não poder fazer mais,de qualquer maneira,antes uma gota do que nada.
Então, lembre-se esse mundo é um moinho e ele vai moer você e não,não é culpa sua na maioria dos casos.
3 notes
·
View notes
𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐂𝐄𝐋𝐀𝐈𝐍 ;
nenhuma conexão, por hora, há restrição de gênero. note as observações daquelas que tiverem. todo plot pode ser adaptado, claro! mais poderão ser adicionados à depender da demanda que surgir ao longo do jogo! ao final, somente os plots/conexões já combinados.
abertos.
PLOT IV, PT II. ; GUIA: FAVORES, ACADÊMICO.
ortega te puxou para debaixo de suas asas. você pode confiar que seu nome vai estar lá no final do trabalho; que não vai se esquecer que é dia de teste; que os parágrafos já vão estar marcados. ortega não faz para você, ele diz, só compartilha o que ele faria de toda forma! contudo, e nada mais justo - você reconhece -, é preciso pagar de outras formas. não tema! ortega é um cara simples! < n/f/nb >
PLOT V ; GUIA: SEGREDOS, ARMAS DE FOGO, ??
gunplay? calma lá, você pensou duas vezes quando teve um arma de fato apontada para sua cara quando arriscou adentrar o ginásio do clube de tiro ao alvo em um horário que não deveria. tudo bem, porque depois ortega até tentou te mostrar e ensinar. se tornaram talvez não amigos, mas. . . conhecidos o suficiente para, um dia, você até ser deixado casualmente no quarto de ortega, enquanto isso saia para buscar algo. sua curiosidade te fez achar uma arma descarregada no local que indicava, claramente, que não era para ser encontrada. ela estava carregada? você não sabe dizer. também, não sabe se pergunta sobre ele ter aquilo em seu quarto. o quanto você quer cruzar; saber sobre ortega? poderia ainda dizer que gunplay ainda lhe é fetiche ou passou a ser uma preocupação? < n/f/nb ; não é um plot sexual, embora passível se assim for plotado; tampouco muse precisa ter qualquer lance com arma, pois este foi mais usado pela estética do texto. >
PLOT VI ; GUIA: CRUSHES, ROMANCE UNILATERAL, IRRESPONSABILIDADE AFETIVA.
você bem gostaria de ser um dos populares ou, pelo menos, chamar atenção de algum deles! ortega é um dos, ou talvez somente um, que você já vinha tentando bajular; um para quem tentava ser motivos dos sorrisos e do interesse. foi uma surpresa quando o encontrou fora da academia, por um acaso, e ele brincou que se conseguissem a mesa, poderiam sentar juntos e ser um date. quer dizer, brincou mesmo? porque desde então, sorrir sempre que te ver. nunca falou sobre outro date, mas tudo bem, porque às vezes você tem certeza que ele tenta sentar perto de você! ele gosta-gosta de você. . . né? nada a ver ortega só querer alimentar paixões sem qualquer pretensão de responsabilidade afetiva. < n/f/nb >
ocupados.
PLOT I. ; 2 ANOS ATRÁS. GUIA: EXES’S, RELAÇÃO TÓXICA.
vocês achavam que se amavam, talvez pela primeira vez acreditavam mesmo nisso. coisas de conexão. se existe mesmo algo como pessoa ( ou pessoas ) certa, então, tinham chances; poderiam ser um para o outro. e no começo, acreditavam - era mais que sintonia, envolvia admiração até mesmo em seus posicionamentos e várias quedinhas por diferentes maneirismo. ( e envolvia, também, posse - é, foi intenso enquanto durou ). se deram a chance sem perceber, chegaram até a não se importarem se acabassem sendo públicos e contrariarem os planos que a ordem talvez já tivessem. e aí, os dois foderam tudo. em algum momento, os conflitos se tornavam constante; ciúmes propositais se tornaram ciclo. o término foi necessário antes que se engolissem vivos. vocês não fingem que nunca aconteceram, mas contam outra versão para os outros. sentem e se entendem que no fundo não valem nada. . . mesmo que também reflitam se o outro mudou. ocasionalmente, vocês se perguntam se ainda acreditam nessa história de pessoa certa. < @xavcaguilar >
PLOT II. ; GUIA: SAFESPACE, MANIPULAÇÃO
ortega já segurou seu corpo quando este titubeava no caminhar ou não conseguia se segurar agachado em frente à privada; já te levou para uma casa, também não sendo a sua mas tão segura quanto; já te segurou com jeito para te impedir de cometer ou dizer uma besteira, mas também já cometeu e disse no seu lugar. você pode contar com ele, é seguro e confortável demais. . . e ele nunca pediu nada em troca; nunca exigiu nada que não, talvez, um sanduíche num dia de preguiça. . . é que ele não precisa pedir por nada. só você não percebeu que ele tem acesso a sua vida - se brincar, até a senha do seu celular; ele tem os sorrisos de seus pais, talvez até mais que você mesmo, enquanto comparam e agradecem ortega em sua vida. você não sabe, mas você é um investimento ao longo prazo. < @grcckgoddess >
PLOT III, PT I. ; GUIA: ACADÊMICO, BEBIDA ÁLCOOLICA, MACONHA.
mesmo estando em anos diferentes, encontraram-se. vocês dois gostam de estarem no topo, de serem exemplos - ao menos, academicamente -, e, então, se tornou certo: as sessões de estudos era até mesmo momentos agradáveis; respeitavam o conhecimento particular um do outro e compartilhavam; entre vocês, não há orgulho para perguntas dentro deste âmbito escolar. mas vocês não são do tipo a sentarem em uma mesa e enfiarem a cara em livros - rola uma bebida, um vinho, um momento de pausa para edificar. . . com maconha ou não. aliás, esse último é segredo de ambos e, por isso, um incenso anda sempre junto. < @hzngria >
PLOT VII; GUIA: HATE, FALSIDADE, FLERTES
caralho, como ele te odeia. você não faz muita ideia, contudo; você sequer se toca que suas brincadeiras sobre ele ser um ótimo marido troféu não é engraçado para ele. você talvez realmente não tenha má intenções, talvez seja mesmo só por um humor ácido, uma vez que são todos bem grandinhos para terem noção de que ali, por causa da a ordem, é exatamente assim que são vistos. você na verdade não gosta dessa realidade. contudo, ele ainda te odeia - mas te responde com flertes; com sorrisinhos ladinos; com piscadelas charmosas. você não sabe que na primeira oportunidade que tiver, ortega vai querer mais é você se foda. < @eunjik >
11 notes
·
View notes
pov ╱ steven ward
Conciliar a faculdade de Arquitetura e o trabalho como guia no museu municipal não dava a Steven muita oportunidade de ajudar o pai na marcenaria. Restavam-lhe os finais de semana, dias em que colocava roupas velhas e se juntava a Albert. De algum modo, sentia como se estivesse pagando por todo o conflito que tivera antes com o velho pai. Atualmente, as discussões ficaram mais brandas. Steven passou a dividir com o pai um segredo depois que o encontrou caído no chão da cozinha, vítima de um episódio de pressão alta. Diante de um Albert fragilizado que implorou ao filho por sigilo (não queria que os outros soubessem e ficassem preocupados), não encontrou motivo para dar ao pai o desgosto de sua malcriação.
Pode-se dizer que Steven ficou ainda mais taciturno desde então. Andava sempre cansado, correndo de um canto a outro da cidade em suas diferentes tarefas, saía pouco com os poucos amigos. Passou a fumar maconha quase todos os dias à noite para dormir, recolhido no sótão onde fica seu quarto. Fazia o máximo para não se comparar com os colegas de ensino médio, que viviam se gabando de ter isso ou aquilo nas redes sociais.
Redes sociais. Steven mal mantinha as suas e Adeline sempre ralhava com ele, porque sentia a necessidade de fazer o irmão ser um pouco menos infeliz e um pouco mais sociável. Tanto é que, num dia desses, tomou o celular de Steven das mãos dele enquanto assistiam um filme e fez o download do Tinder. Steven a acompanhou com um olhar apático, pensando que era só apagar tudo depois; deixou que a irmã fizesse o perfil, colocasse fotos (antigas, porque não tinha atuais) e até que deslizasse aceitando e rejeitando as pessoas que apareciam.
Mas foi só três dias depois, quando Joel veio lhe buscar no museu para passarem um tempo juntos, é que ele se lembrou do aplicativo. Isso porque, enquanto colocava o cinto de segurança, o celular vibrou em seu colo com uma notificação e Joel, infelizmente esperto demais, captou do que se tratava. "You got a match." Disse, claramente zombando do irmão. Steven abaixou o olhar para a tela acesa e não reagiu. "Adeline's fault." Explicou simplesmente. Joel, é claro, entendeu de pronto que a irmã tinha feito o que fez mas, arrancando com a caminhonete, dirigiu um olhar de canto a Steven. "Não é ruim, sabe? Conhecer pessoas novas." O Ward mais novo respirou fundo. "Não começa, Joel. I'm fine the way I am." Joel ergueu as sobrancelhas e fitou a placa do carro da frente. "Just saying."
Mais tarde naquele mesmo dia, com o cigarro de maconha entre os dedos e iluminado apenas pela lua cuja luz vinha pela janela, Steven procurou pelo celular na cama, perdido nas cobertas. Sozinho, poderia se permitir abrir o aplicativo de relacionamento, longe dos olhares que o julgariam ou colocariam muita expectativa naquele simples ato. Não era mesmo grande coisa. Daria só uma olhadinha e depois apagaria. Era o plano mas, por algum estranho motivo, não o fez. Apenas desativou as notificações e largou lá no telefone, dizendo para si mesmo que não se importava o suficiente para checar, quando a verdade é que se importou o bastante para não deletar.
2 notes
·
View notes
A nossa história começa com um simples encontro de uma garota com um garoto. Aparentemente nada por acaso ou nada inventado, histórias reais sempre conseguem ter um enfoque maior que as inventadas, não é!? Bom, pelo menos é o que eu acho.
Assim que nos conhecemos eu não te levava a sério, você sabe disso. Eu JAMAIS imaginaria que fôssemos nos tornar o que somos hoje. Ou pelo menos o que éramos...
Gosto de pensar que a nossa amizade foi como um laço que por mais que nós tentássemos enrolar,ele se desfez. Talvez só não soubéssemos como. Talvez só não sabíamos de fato enrolar.
Ainda me lembro da última vez em que te dei adeus,sem saber que seria um adeus, esperando do fundo do meu coração que fosse um até logo. Quem dera eu tivesse mais uma hora ou até 5 minutos para pelo menos terminar nossa história da forma certa. Se houver forma certa de se terminar algo tão bonito que foi a nossa amizade...
Ainda tento entender o porquê de Paulo dizer em 1 Coríntios 13:7 que o amor é capaz de suportar tudo,sendo que tudo acabou entre a gente. O amor não foi o suficiente? Ele não é suficiente?
Eu,uma garota cheia de imperfeições,confusa com os próprios sentimentos sem saber se deveria permanecer ou ir embora. Com medo de ficar e ser insistente demais ou sair, fingindo um "tanto faz". Me perguntava sempre: "Isso é amor?", inocente,sem saber que o amor doía tanto. Dói amar alguém, não só quando você não é correspondido mas até quando há um "eu também te amo" vindo do outro lado. Por que amar dói? Amar dói porque quando se ama se deixa levar pelas emoções,quando você ama alguém você coloca essa pessoa num pedestal e faz de tudo para que ele não se rompa. Amar dói porque você se concentra tanto em alguém que esquece até de si mesmo. Será que Jesus pensou em si mesmo,enquanto morria na cruz? Na dor que Ele passaria? Todo o sofrimento que teria que suportar? Eu acho que não. Por isso que quando eu digo que onde há amor não há orgulho é porque eu sei que enquanto você pensa muito em si mesmo, não há espaço para pensar em mim. Quando você quer tentar ser perfeito para mim,tira toda a graça do amor. Porque amar o que é belo é normal. Amar quem nunca te magoou, fácil. Amar quem te põe de pé, moleza. Agora,amar quem já te rejeitou,amar quem te fala verdades dolorosas,amar quem já te feriu,quem já te deixou de lado,amar quem já te colocou em segundo plano,quem já fez milhares de coisas ruins tentando acertar,quem já se quebrou tentando concertar. Isso sim,é uma tarefa difícil e esse é o lado feio do amor.
Gosto de comparar o amor com uma rosa. Você não conseguirá sentir o seu cheiro ou tocar em suas pétalas se antes, não suportar os seus espinhos. Há beleza em tudo,li num livro. Há beleza até na tristeza e principalmente no amor.
O amor é belo porque ele não rejeita,o amor aceita independente do caos que surja com essa decisão que é amar. O amor floresce até em florestas destruídas,se houver um ser disposto a amar. O amor surge quando menos esperamos, alguém disse. E eu ouvi,mas apenas compreendi quando te conheci. Por que pessoas que passaram por sofrimento e desilusões dessa vida falam tão abertamente sobre amor? Porque só pode falar de algo belo quando se conhece o que é feio.
A nossa história começou de forma suave e divertida mas se deparou com os espinhos. Até tentamos não nos machucar,mas quando vimos, já era tarde demais. Tarde demais para curar as feridas e esconder as cicatrizes. Tarde demais para esconder os nossos sentimentos em uma caixa e orar para que não fossem descobertos por nós mesmos. Mas eu ti digo. Em nenhum momento para mim. Foi tarde demais te amar...
Te amei no passado,te amo agora e para sempre te amarei. Porque te amar foi a promessa mais singela e lancinante que já fiz a mim mesma e para alguém. E eu a cumprirei. Porque eu acredito que o amor é eterno e por mais que não exista mais "a gente", o amor sempre estará ali. Em algum canto da nossa sala vazia,esperando achar um de nós que esteja disposto a transformar o que um dia foi semente,numa linda rosa.
Fechei o nosso jardim,mas ele jamais será abandonado. Continuarei a regar as flores,a pintar os azulejos,a podar todas as plantas. Quero que as borboletas se sintam em casa aqui,assim como eu me senti um dia... Não quero que esse lugar lindo que criamos se torne um "cemitério de esperanças enterradas",pelo contrário,me sinto totalmente responsável por ele. "Vai que ele resolva voltar",é no que eu penso,por isso continuarei a cuidar do nosso,agora meu, jardim, porque se você,por algum milagre da vida resolver voltar, ele estará muito mais bonito do que foi algum dia. É que o tempo sabe como regar o amor...
Estou disposta a regar esse amor. De verdade. Esperarei nem que seja por mil anos,para desfrutar a boa vida que é amar você...
Era uma linda história de amor. E sempre será.
2 notes
·
View notes