Tumgik
#pov3
maximeloi · 2 months
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                   𝕬𝖓 𝖚𝖓𝖚𝖘𝖚𝖆𝖑 𝖗𝖊𝖖𝖚𝖊𝖘𝖙.
˖ ࣪ ʿ                                      o chalé de afrodite andava com uma boa reparação, a parte das crianças era a área que recebia mais atenção antes mesmo até dos quartos dos mais velhos. o seu foi ficando para trás e voltava a ficar no seu antigo dormitório com devora; como não precisava dormir, não tinha tanta importância se arrumavam o seu ou não, aos poucos isso seria feito. a lista de prioridades era imensa. atualmente focava nisso de apertar parafusos dos beliches dos irmãos quando um deles entrou ali correndo. elliot, seis anos. deixado no acampamento verão passado e seus pais adotivos nunca mais apareceram para visitá-lo ou levá-lo para casa. sentia-se imensamente responsável por aquelas crianças que não tinham as famílias mortais e o fato do pequeno elliot ter um curativo na testa por causa do acidente no dia desta era algo que lhe atormentava. se tivesse ali, eles teriam se machucado? teria conseguido evitar os irmãos de se ferirem?
“elói, acho que você está em apuros.” a criança disse com os olhos castanhos arregalados para o mais velho. os cachos do pequeno estavam bagunçados, suas roupas manchadas de terra… e o chalé não consertou nada daquilo, a magia de afrodite ainda estava quebrada, pelo visto. “você está tão encrencado. o que fez dessa vez?” ele perguntou, a curiosidade vazando em seu tom infantil.
a confusão, porém, enfeitava o rosto do semideus mais velho que tinha também um quê de diversão em sua expressão pela forma como o irmão tinha entrado ali lhe acusando. largando as ferramentas, se agachou na frente do menino. “eu sinceramente não sei, elli, consegue me dizer o que está acontecendo? por que acha que eu estou encrencado?” perguntou, esticando a mão para tentar limpar o rosto dele e ajeitar os cachos, tirando um elástico do bolso para prender os cabelos do menino em um coquezinho minúsculo.
“eu tava brincando com os patos e quíron me pediu pra te chamar. bem rápido. então eu vim correndo!” contou, saltando no lugar assim que o irmão acabou de lhe arrumar. isso explicava tanto a sujeira quanto a presa da criança. teria sido mais fácil se ele tivesse começado com o recado do centauro, mas já conhecia a natureza enérgica dos irmãos. “seu cabelo ainda está preto.” o menino apontou, lhe deixando consciente de novo daquele fato que vinha lhe perturbando há alguns dias.
“eu sei, amigo. ainda não descobri como fazer voltar ao normal. e eu também não sei o que quíron quer comigo.” esclareceu, se levantando e oferecendo a mão para o menino para que pudessem sair dali juntos.
“você não sabe de nada.” elliot debochou com uma risada, acabando por arrancar uma de elói também. “eu vou brincar de novo com os patos, mas boa sorte. depois você tem que me contar o que ele queria, tá bom?” o pequeno pediu, erguendo a mãozinha direita com o mindinho esticado para o irmão que não teve escolha a não ser prometer, enrolando os dedos juntos. satisfeito com a promessa, elliot saiu apressado de volta para o lago.
elói, por sua vez, seguiu o caminho para a casa grande. raramente o centauro lhe chamava para algo, apesar de sua proximidade com o chalé de Hermes, não tinha feito nenhuma pegadinha recentemente netwo não fazia sentido ser repreendido. repassava a mente todas as suas ações para ver se havia algo fora do comum que esqueceu e merecia bronca… mas nada vinha. o trajeto todo foi apreensivo, mas ao atingir o local e receber um sorriso gentil do diretor, relaxou um pouco.
“vejo que elliot dessa vez não se desviou da missão.” quíron brincou pela rapidez que o filho de afrodite tinha chegado ali, as crianças costumavam se distrair com facilidade e às vezes os recados atrasavam um pouco. “venha, entre, tenho um pedido para fazer.” elói não hesitou em aceitar o convite, entrando no local conhecido. o centauro ocupou a cadeira à mesa de escritório que tinha no canto da sala bem debaixo da cabeça de leopardo; o semideus acabou por ocupar a cadeira à frente dele, a perna mexendo nervosamente. “tenho uma missão para você.” apenas aquela palavra já era o suficiente para lhe fazer congelar, a tensão sendo tão visível que quíron rapidamente continuou. “aqui dentro, maxime. uma missão interna.” as palavras serviram para lhe tranquilizar um pouco mas não teve tempo de perguntar algo porque logo ele continuava. “preciso que colete informações sobre a fenda, que tipo de rochas formam a parte interna, fotos, tudo o que você puder coletar sem descer muito profundo.”
talvez não devesse ter se acalmado antes porque a tal missão era tão ruim quanto qualquer outra que tivesse que sair. a fenda era um grande mistério no acampamento, as vozes que ouviram no primeiro dia foram perturbadoras. “isso… é uma boa ideia? pra eu entrar tem que tirar a barreira, não? isso é seguro?” perguntou com uma certa apreensão.
“Não será retirada por completo. você pode pedir que abram apenas uma parte para que entre. minha única recomendação é que você não deve descer sozinho.” informou. O centauro mexeu na mesa e tirou da gaveta um caderno, fazendo-o deslizar na superfície até o rapaz. “escreva aqui seus progressos e me entregue quando terminar as análises. precisamos disso com urgência, maxime. você conhece o laboratório da arena, sabe lidar com a tecnologia para estudos então é nossa melhor opção. posso contar com você? ” a seriedade no tom alheio fez com que automaticamente concordasse com a cabeça em um movimento positivo. conhecia uma ordem quando ouvia e o tom dele não deixava dúvidas: aquela era uma.
ao invés de ganhar uma reclamação e uma punição saia dali da casa grande com um caderno em mãos e uma missão que não sabia se era segura para ser cumprida já que não perdeu o fato do centauro ignorar sua pergunta sobre isso… mas que pelo visto não tinha escolhas a não ser obedecer.
brevemente citado: @krasivydevora
@silencehq
prompt da fenda, pov 1. #fendap
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fkabradypnoea · 4 years
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Rooftop | FilmEater | (15/?) - 43k | Ongoing - Jan 2021
A woman on a roof reading a book. A man escaping a party.
- Author's AO3 -
A water bottle stood on a small metal table; a book lay unopened at its side, a mobile phone and a pencil on top. A sofa of the garden-furniture variety, water-proof cushioning and metal frame, was pushed against the thick glass barrier, and on it, sock-clad feet dangling in the air, a woman kneeled, elbows on the barrier, and watched the people on the balcony below her mingle, talk, laugh, drink. The balcony was decorated with fairy lights, the several tables had centerpieces with flowers and silvery runners that shifted shades as the light from inside the penthouse apartment changed color. Someone was having a party. She watched them for a while, making up stories in her head about the people whose faces she couldn’t quite make out in the darkness. The tall blonde woman was breaking up with the man who was built like a football player, she decided. The dark-skinned man in the brightly colored suit was trying his luck on the man who favored colorful cocktails. They disappeared, the characters in the play in her head changing as the people below changed. No one looked up. All the better for it, or they’d think her a horrible creeper, staring down at them for what seemed like hours. It went on and on, everything growing louder – music, talking, laughter. Must’ve been the alcohol, bringing everything up a notch. She grew weary of the show, settled on the sofa with her back to the view, and opened the book, adjusting so that the light of the string lights fell on the pages, joining the few thick candles that had been placed there by previous visitors, which she lit with the lighter a kind soul has left behind. The music faded into the background, the story in her book took over, engulfing her, taking her into a different New York, where a girl called Alma lived and tried to heal her mother’s broken heart, and bits of a book-within-a-book that made appearances throughout never failed to bring tears to her eyes. She jumped at a bang, the book nearly dropping from her hands. “Sorry, I didn’t mean to startle you,” a man said, stepping away from the door behind him, one step towards her. He had an accent that immediately made her ears twitch, her heart flutter.
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saintsnsinnersbdb · 8 years
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Submitting to the Darkness POV 3 Part 3 - Pru In the Club
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@_ComeOutToPlay_ Mentions @Sloahne_BDB @IAmAGildedCage 
~Finishing up the order from the Royal clusterfuck as I had been referencing my demonstration from the other night in my head, I had just one more thing to box up. The items that the females had ordered were scheduled to be picked up by a doggen just before dawn, but this package had another destination. Placing the cock cage in a box of black velvet, I smirked tucking the hand penned note on top of it. It was a short sweet thank you message addressed to the penthouse of the Commodore, thanking @VishousBDB_ for his referral and threatening to use the device in the box on him should he ever decide to get a laugh at my expense in such a way again. I knew the gift and note would elicit said laughter, just as I was chuckling to myself as I taped up the box. 
That task complete, I glanced around my shop. Everything was ready for yet another night of business, but I wouldn't be opening just yet. I had an errand of sorts to run tonight. Part business, part pleasure, my favorite type of errand as I would be heading to #Dungeon for the early hours of this evening. I might deign to play, but my real purpose was research. I wanted to see how many of the race were frequenting the club, mixing with humans. Speak to a few, see if there would be real interest in an expansion, the likes of which I had in mind. I didn't want to just create a bloody den for feeding. I wanted class, sophistication, with a heavy dose of seduction of course. But most of all I wanted to cater to those of the civilian class. The bulk of the race almost always forgotten by the rest. I knew that the king was making valiant efforts to change this, but just as with a new business, these things took time. Patience wasn't always my most prominent virtue, but it was one I knew how to exercise when necessary. 
Standing with my back to the triple panel mirror in the dressing room area of the shop, I tightening the laces at the back of my blood red corset, smoothing my hands over leather clad hips. I loved the scent of new leather from the skirt that covered my rear. Giving myself a final once over, I fluffed crimson locks around my shoulders before flipping off the light switch. Locking the door with my mind once I exited into the back alley, I scattered my molecules to the wind, reforming in another a few blocks away. Making my way to the #Dungeon entrance, I nodded a greeting to the bouncer as he unclipped the velvet rope for me, allowing me entrance. Bypassing the locker rooms, as I was dressed in my Domme role for the night, I pushed passed the heavy curtain into the main room. Scanning the area as I made my way to the bar, I perched myself on a stool. Ordering a glass of cabernet when the shirtless bartender approached, I was content to observe for a spell this evening. 
As I scanned the crowds and the various scenes already taking place in various corners of room, I wasn't as surprised to see @Sloahne_BDB as I was to see her on her knees as a submissive. We'd become acquaintances over the past few months, me as a customer at the bar she works at, her as a customer at my shop. We'd bonded over our mutual “switch” tendencies although both of us seemed to lean towards the Domme side for the most part. I'd watched her dominant humans here at the club before and was curious as to why she was stepping out of her comfort zone this eve. 
Not wanting to pry, I kept my eyes roaming the room until they found the large back of a well built … vampire. I knew he was of the race as surely as he would know I was if he focus was on me but it wasn't. Abandoning all pretenses of being a casual observer now, my focus zeroed in on the submissive he now called to him. I wished I was closer to be able to catch the words exchanged between Sloahne and this mysterious male, but I didn't want to interfere. That didn't mean I couldn't keep an eye on my friend from a safe distance. I didn't recognize the male, but that wasn't out of the ordinary. I didn't know many glymera and the civilians I associated with were usually customers or acquaintances. Lifting my glass to crimson lips, I sipped, my eyes following the pair as he took her to a partially private room off in a corner. It took everything in my well established control to keep my ass on the bar stool and not move closer. I could see a partial view of her body as he suspended her, wrists shackled above her head. I observed his technique, he reactions as he took her to subspace. I was set somewhat at ease when he took pauses to check on her and even reward her with release. 
It was when he fed from her very limp unconscious body that I found myself clutching at the end of the bar to keep my seat. I didn't know what the arrangement between the two had been, I knew that interrupting a consensual scene in the club might put my membership at risk, and I didn't want to over step in any way. Anyone else observing wouldn't see a feeding. They would think him cooing in her ear as part of the aftercare. I, of course, knew better. As he scooped her up and carried her away, I told myself it would be to let her feed in return, as she looked unconscious from where I sat, but I knew that subspace could take affect in different ways l. I told myself that he would continue the care in private and that my friend would be okay, even as a sense of unease settled in my belly. Finishing my glass of wine, I decided that tomorrow, I'd be paying my friend a visit at the bar to discuss with her the necessary safety precautions when she again offered herself up as a sub. I wouldn't necessarily say that he'd done anything wrong, but there was something about this male that didn't sit well with me. My goals for researching for my business expansion all but abandoned, I paid my bar tab, ready to return to my store. I prayed to the Scribe the rest of my night would pass quickly, knowing that I would be seeking out my friend to check on her well-being as soon as the sun set tomorrow.~
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davefischer-blog · 9 years
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Good God, let me give you my life. @POV [Flashfoward]
Santo Deus eu já não sei mais o que fazer. Tem anos que eu não oro, tem anos que não chamo o teu nome. Eu sei que fui um servo fiel, eu tenho isso em minha mente, todas as noites quando me deito eu vejo o rosto dela. Todas as vezes que pego nossa filha, eu a vejo. Existem tantas coisas que eu poderia ter feito para que tudo fosse diferente, tantas coisas que eu poderia ter evitado. Eu sei que independente de minha escolha, esse destino seria inevitável. Mas por que eu não consigo parar de me culpar? Leio a carta que ela me deixou todas as noites, como se fosse me ajudar a conseguir respostas. Tento manter o som de sua voz em minha mente, mas é tão difícil. Dizem-nos tantas coisas a respeito de como superar a perda, como superar a morte, mas simplesmente não nos dizem como manter as lembranças frescas. Eu vejo nossas fotos e o seu sorriso ao meu lado, mas eu não consigo lembrar o som da sua risada, eu não consigo lembrar-me do sorriso sem ver uma imagem. Eu sinto que estou enlouquecendo, sinto que fui um péssimo marido. Quem esquece esses detalhes assim? Que tipo de pessoa sou eu, pai? 
Anos atrás quando isso começou, eu devia tê-lo ouvido. Eu devia ter continuado em minha missão. Agora eu me sinto perdido, e tua voz também não vem mais a minha mente. O desespero me corrompe, me consome. Os outros a minha volta dizem que estais me colocando à prova, mas Pai como poderia duvidar de mim? Eles não sabem o que eu sei, eles não sabem como é ser um dos próximos a ti. Nada do que me dizem faz sentido, nenhum deles sabe como me sinto, a dor, o peso, o luto. Marissa é o mais próximo de tudo que eu tenho, e ainda assim eu sei que ela não sente tanto o quanto eu. Permitisse-me salvá-la tantas vezes, repetidamente, mas não me deixasse salvá-la uma ultima vez. Pelos céus, que pai és tu? As pessoas que chamam você de misericordioso não sabem da missa um terço. Não sabem como é receber ordens tua, não sabem como é ser um de teus soldados contra um dos teus próprios filhos. Se apresentarmos defeitos, simplesmente nos condena a terra. 
Nenhuma de minhas palavras faz sentido. Eu sei disto. Mas não é para fazer, dizem que você sabe tudo que se passa em cada mente, e em cada coração. Então deve saber que no meu, isto tudo é um pedido de socorro. Aceita-me de volta, tira a dor da perda dela, dê-me forças para cuidar da nossa filha, para protegê-la. Pois eu simplesmente não suporto mais, eu não respiro mais direito, tal pouco como ou durmo. Eu queria poder tê-la de volta, mas a impossibilidade disto é bem clara, então me acolhe outra vez, usa-me outra vez. Pois nenhuma outra vai poder substituir o lugar que foi dela, nenhuma outra vai me tomar disto de novo...
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indicaumafic · 10 years
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We’re Just Getting Started por Fernanda Cordeiro
Nessa short tudo acontece rapidinho, mas aposto que se você encontrasse o seu favorito em um bar, não ia querer perder muito tempo, não é mesmo? Dica: leia com aquele favorito que é galanteador...
Status: Finalizada Gênero: Comédia Romântica Quote: “- Por que está sozinha? - Não estou sozinha. - ela disse e levantou a garrafa. - Ela está comigo. ” Tema: Encontro POV: Terceira pessoa Pairing: Livre
Onde ler? All Time Fics: Finalizadas, Every Avenue
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sheisginny · 11 years
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POV - Für eine schöne landschaft?
Ginny ainda estava estática na cama. Poderia ter se passado dias, horas que ela não saberia te responder com exatidão. – Você tem... Que parar com isso! – As palavras de Draco ecoavam em sua mente, mas o único efeito que conseguiam era deixa-la mais atordoada. Por mais que pensasse, não conseguia se decidir. Parar com o quê? De tentar se aproximar dele? Eles tinham se beijado, poxa. Ela não sabia como lidar com o que estava sentindo, e tinha terminado o beijo. Mas mesmo assim eles tinham se beijado. E mesmo não sabendo como definir, sabia que significava algo. Não iria desistir de descobrir por birra de Draco. Um sentimento tão intenso, tão bom não poderia ser errado. Poderia? Passou a mão pelo cabelo que se encontrava bagunçado, e olhou ao quarto ao redor. Ele tinha preparado um quarto, para ela. Ginny teve certeza ao reparar nos móveis femininos delicados. Aqueles móveis não pertenciam a Draco, nem a qualquer outro Malfoy. Tal constatação só deixava Ginny cada vez mais curiosa em relação a Draco. Queria acima de tudo poder confiar nele.
 Ela se levantou da cama e andou devagar até a penteadeira. Ginny não tinha muito o que fazer para se distrair, e tentar não pensar. Desejou ter livros ali com ela. Sempre tinha sido fã de livros, mas os anos que tinha passado na França fizeram com que se tornasse uma amante inveterada. Penteou os fios ruivos com a maior calma que conseguiu, tentando se concentrar apenas no cabelo. Não achou sua faixa, e desejou não lembrar da mesma. Devia estar com Draco. Sentiu um aperto ao se lembrar de como ele a segurava. Seu instinto de preservação dizia que precisava ter medo dele, mas não conseguia totalmente. Talvez sua sanidade estivesse mais abalada do que achava, mas sentia que tinha que se aproximar dele. Já desistindo de pentear os cabelos, deixou a escova em cima da penteadeira e se levantou. Ginny praticamente correu até a janela, puxando a cortina que a impedia de ver o jardim escondido da mansão Malfoy. Havia um chafariz no jardim e Ginny se perguntou para que estava ali. Não entendia de jardinagem, não via utilidade no chafariz a não ser gastar dinheiro. E dinheiro era algo que a ruiva nunca tivera para gastar. As flores balançavam com o vento, e Ginny queria que o vento também tocasse seu rosto. Onde Draco estaria? Ela queria que ele cumprisse logo o que tinha prometido. Enquanto observava a paisagem, Ginny se perguntava se conseguindo passear pela casa todas as coisas seriam mais fáceis.
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hey-andycooper · 11 years
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It was about time || POV
Andrew não soube quanto tempo ficou encarando o celular nas mãos, talvez tentando se convencer de que aquela era uma péssima ideia, seus pais não tinham mais nada a ver com sua vida, ele não era mais parte da família. Mas sentia tanta falta dos conselhos da mãe e até dos sermões de seu pai, eles iriam querer saber que iam ter um neto, – netos, no caso – certo? Havia arrastado aquilo com ele até não poder guardar mais, precisava contar. Encontrava-se sentado na cama, já escurecia e ele acabara de voltar do bar em um turno de trabalho, sua vida estava mais bagunçada do que nunca e queria tanto um conselho de alguém experiente, queria sua mãe, não importava o quanto infantil aquilo soasse.
Após um longo tempo pensando, decidiu ligar. Sabia que sua mãe era a mais compreensiva, e mesmo sabendo que ela não havia impedido seu pai de afastar Andrew, – Ainda sentia a sensação amarga de decepção, nunca esperaria aquilo da mãe, do pai talvez, mas da mãe? – mas precisava contar a ela, que tipo de filho ele seria se não contasse? À medida que o celular chamava, começava a se arrepender, e se ela desligasse na sua cara? Ou falasse ali mesmo que ele não era mais um Cooper? Mordeu o lábio de nervosismo, e se ela tivesse trocado de celular? Provavelmente não mantinha o mesmo número de dois anos atrás. O celular continuava a chamar e Andrew se sentia cada vez mais estúpido. E então ela atendeu.
“Andrew?” Escutou na outra linha, seu coração pareceu falhar por alguns instantes, depois de tanto tempo ainda reconhecia a voz de sua mãe, travou em responder. “Drew querido? Onde você está? Eu sei que é você”. Ela não parecia com raiva e nem com rancor, na verdade, parecia preocupada, e definitivamente não era essa reação que ele esperava.
“Hey” Foi a única coisa que conseguiu dizer, parecia que todas as palavras que pensara na sua cabeça para falar quando finalmente aquele momento chegasse, haviam sumido de repente.  O garoto apertou o celular na mão ao escutar a mulher na outra linha fungar, uma dúvida o preenchendo “Como... Como sabe que sou eu?”. Já trocara tantas vezes de celular, não tinha como ela saber quem era, tinha?
A resposta demorou a vir e Andrew começara a ficar cada vez mais nervoso “Você é o único que ainda tem meu número antigo” Pôde notar que a voz dela se encontrava tremida “Eu esperei tanto por isso, guardei esse celular só para caso você ligasse, não tem ideia de como eu fico aliviada de saber que você está bem!” As palavras foram ditas rápidas e o moreno ficou algum tempo assimilando o que ela acabara de dizer, tudo confuso em sua mente, mas ela sabia que ele estava bem, ela não ligava para onde ele estava, ela nem o considerava mais seu filho.
Mesmo com várias perguntas ocupando a mente de Andrew, ele não pronunciou nenhuma delas, nem conseguiu expressar o rancor que sentira todo esse tempo dos pais por simplesmente o deixarem ir embora, sem o procurar ou ligar, apenas ignorando sua existência. Ouvir a voz da sua mãe depois de tanto tempo, não conseguia lembrar-se da raiva que sentia antes “Eu pensei que você não me quisesse mais por perto” Disse em uma voz baixa, quase inaudível.
“Por que diabos você pensaria algo assim? Você acha que pode simplesmente fugir e achar que uma mãe não vai se preocupar com o filho?” Ela parecia irritada e Andrew se surpreendeu com aquilo, sua mãe nunca falava daquele jeito, mas fazia dois anos que não a via.
“Não me lembro de ter recebido um telefonema seu” Murmurou, finalmente o tom rancoroso se ressaltando. Um silêncio prevaleceu, em qual Andrew começava a se perguntar se ela conseguia escutar seus batimentos, agora tão acelerados que o som parecia inundar o quarto.
“Ele me fez prometer não te procurar”.
Ele. Sempre ele. “Engraçado, não sabia que ele mandava em você”.
“Andrew...”
“Não!” Ele a interrompeu rápido, seu coração batia rápido e parecia que toda raiva guardada chegava ao fim “Dois anos, dois anos e nenhum de vocês veio me procurar. Eu entendo, eu não devia ter fugido do jeito que fugi, mas por acaso algum de vocês veio me impedir? Ou acharam que eu tava fazendo um passeio pelo aeroporto com minhas malas? Nenhuma ligação, meu número continuou o mesmo por semanas, e sabe quantas vezes eu encarei o celular à espera de uma ligação dos meus pais?” Finalmente Andrew se calou, soltando o ar e tentando controlar a fúria que parecia tomar parte dele, do jeito que aprendeu nas aulas de boxe. Passou uma mão pelos cabelos, esperando uma resposta que por longo dois anos esperou.
Após compridos segundos que pareceram horas, a voz de Isabela soou calma “Foi sua escolha fugir, Andrew. Você podia ter falado comigo, a gente podia tentar resolver isso, mas você... Você resolveu nos abandonar“.
“Não vem com essa! Era minha única escolha, se você quisesse me ajudar, teria me ajudado antes de eu fugir, mas você nunca ia contrariar ele” Seu tom de voz saía alto e não ligava mais.
“E então você decide fugir? Deixar sua família pra trás e seguir sua vida como se a gente fosse um empecilho? Ele é seu pai e meu marido, você não sabe o que ele passou quando você foi embora, foram os piores dias de toda minha vida e da dele também, como você acha que ele se sentia sabendo que você tinha abandonado toda a carreira que ele planejou pra você? Você sabe como seu pai é... Eu não tive coragem de desobedecer aos pedidos dele... Eu não sabia o que dizer! Pedir pra você voltar? Quando obviamente você queria estar longe, você não foi o único que esperou por uma ligação! Seu pai foi bem claro dizendo que era sua obrigação ligar... Eu esperei por tanto tempo sua ligação, Andrew” A voz saíra esganiçada e ele podia notar o quanto a mulher lutava para não cair nos prantos.
“Não minta pra mim, você sabe que eu liguei” Balbuciou, baixando o olhar e brincando com a barra da camiseta, ignorando os olhos lacrimejados.
“Você ligou?”
“Vocês sabem” Murmurou agora sem muito certeza, um rastro de confusão ocupando seu rosto , por que ela soara tão surpresa?
“Vocês? Andrew, do que você tá falando?”
“Eu liguei. Em novembro” Respondeu receoso.
Houve um silêncio, no qual Andrew se perguntava o que ela estava pensando. “Eu não... Você... Quem atendeu?”
Andrew ainda lembrava exatamente da ligação, não tinha como esquecer nem se quisesse, também se lembrava de como no outro dia acordara sem disposição e febril. “A governanta.”
“O que ela disse?”
As palavras da governanta ainda ecoavam em sua cabeça.
“Ei, eu posso falar com Keith Cooper?” “Quem quer falar com ele?” “É Andrew, o filho dele” “Filho? Ok, aguarde um instante” Lembrava-se do nervosismo da espera, das mãos suando e o coração batendo forte contra o peito. “Ahn, olá, senhor, não sei se isso é um trote ou algo do tipo, mas ele disse que não tem filho”. E então ele desligara.
Contou com breves palavras o que aconteceu para sua mãe, ela escutou silenciosa. “Ele não me contou, ele nunca me contou“ Podia notar a confusão dela, a mágoa explícita nas palavras.
Soltou um suspiro, seu pai nunca levava em consideração os sentimentos dos outros, por mais que se sentisse um pouco culpado pelo alívio tomar conta dele ao saber que sua mãe ainda o considerava seu filho, ele logo se lembrou da razão porque ligara. “Mãe...” A chamou com a voz baixa e cuidadosa, um sorriso ocupando seu rosto, pois mesmo depois de tudo, ele ainda podia chamar ela daquele jeito. “Eu não liguei pra brigar... Eu liguei porque tenho algo que preciso contar”
“Sim?” Ele notou que ela se controlava para deixar o assunto de lado, podia imaginar o rosto de Isabela se contorcendo para não chorar, mesmo depois de tanto anos conseguia lembrar dos traços da mãe.
Resolveu não enrolar mais, a ligação já havia se estendido mais do que planejara.  “Eu vou ser pai” Pôde notar a tensão se estabelecendo na ligação, e de repente não sabia se ela estava na linha ou tinha desligado, distanciou o celular do rosto por um momento para observar, constatou com alívio que ela não havia desligado. Ela precisava de um tempo para digerir a notícia.
“Você... C-Como isso aconteceu?” Andrew não conseguiu dizer como ela reagia, a voz da mulher parecia distante.
“Acontecendo” Respondeu, soltando um longo suspiro. E então para sua surpresa, começou a escutar um choramingo baixo. Abriu a boca surpreso, ela estava chorando. “Não, não chora... Eu... Hm, por que tá chorando?“ Começou tentando esconder o desespero, não sabia como consola-la por telefone.
“­Eu... Ah Andrew... Eu ia ter um neto...” Uma fungada “E nem ia saber” Outra fungada.
“Netos, na verdade” Corrigiu, pigarreando antes de acrescentar “São gêmeos”
“Gêmeos? Meu Deus Andrew! Quando isso aconteceu? E como você vai cuidar deles? Quem é a garota? Você ligou pra pedir ajuda?” Ela perguntou tudo muito rápido, e o moreno não pôde deixar de ficar um pouco magoado com a última pergunta.
“Não, eu não liguei pra pedir ajuda, só achei que você gostaria de saber” Tentou esconder o tom chateado, sem dar chance para uma resposta, continuou “O nome dela é Courtney, a gente namora faz algum tempo, ela tá com uns quatro meses... A gente não sabe o que vai fazer ainda”.
Esperou pacientemente por uma resposta, sabia que era uma notícia bastante importante para formular “Estou feliz que tenha me ligado, isso é um assunto sério, vocês estão morando juntos?”.
Andrew estreitou os olhos com a pergunta “Não”.
“Por que não?”
Hesitou por um momento, pensativo “A gente não sabe se vai ficar com os bebês”
“O quê?” A mulher interrompeu antes mesmo de Andrew continuar, ele mordeu o lábio. “Andrew, o que quer dizer com vocês não sabem se vão ficar com eles?”
“Bem, tem a opção de dar para a adoção” Ele disse, logo soltou um suspiro cansado, era exaustivo conversar sobre aquilo, pensar naquilo todo dia, sabia que era uma decisão que realmente deveria ser pensada com calma, mas ele estava cansado. E então fez a pergunta que queria fazia muito tempo, a pergunta que o fez pegar o celular e ligar para sua mãe “O que você acha que eu devo fazer?”.
“Essa é uma decisão de vocês dois” Andrew revirou os olhos, ele queria uma resposta, uma saída para aquilo tudo. Ele só queria saber o que fazer. Sua mãe pareceu notar a irritação do garoto, pois logo acrescentou “O que ela quer?”.
Ele pensou um pouco, lembrando de todas as vezes que ele e Courtney conversaram sobre aquilo “Eu não sei... Eu sinto que ela quer ficar com eles” Murmurou baixando o olhar.
“E o que você quer?”
Não soube o que responder, o que ele queria, afinal? “Eu não sei”
“Essa garota, eu gostaria de conhecer ela algum dia” Isabela falou quase hesitante, como se não soubesse se ele ainda a queria em sua vida.
Andrew não deixou de abrir um sorriso quase instantâneo “Eu estou em Los Angeles, morando em um condomínio chamado Rouge Valley” Falou enfim, deixando um convite em aberto.
“Isso é ótimo, Andrew” Ouviu a voz estremecida dela, sabendo que a mãe tinha os olhos cheios de lágrimas, sentia falta dela. “Você a ama?”
Sorriu antes de responder “Sim”
“Então tudo vai se ajeitar, Andrew”
E pela primeira vez depois de toda aquela confusão que acontecera, ele acreditou naquelas palavras. Ela era sua mãe afinal, e desde pequeno sempre confiara nela, pois mães sempre estão certas. Conversaram mais um pouco, e ele contou sobre sua nova vida, como se não tivessem ficado tanto tempo longe, como se fossem apenas mãe e filho se reencontrando após uma longa viagem. E quando Andrew desligou o celular, se sentia mais leve e feliz.
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fkabradypnoea · 4 years
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Give Me Excess of It | LateStarter58 | One Shot - 3.9k | December 2018
Shakespeare comes in many forms...
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It was trying to rain again. Juliet hunched and pulled her scarf up to her chin as she felt the sharp prickles of the icy raindrops on her exposed cheeks. It would have been nice to get home in the dry for once. The chilly air hurt her tired throat, so she tugged the scarf higher again, until it covered her mouth. The moist air made the scent from the roses rise up to her nose. She smiled. Must be doing ok. Juliet knew who had thrown the bouquet on the stage tonight. The man was a big opera fan, and he spread his favours around. He had high standards, so she knew she had passed a test of some kind. Turning the corner, she saw the underground sign ahead. She’d soon be in the dry, at least for a while. Maybe it will have stopped by the time I’m back outside. As she hurried along the wet pavement, Juliet thought about the evening’s performance. For once, everything had gone pretty smoothly. Falstaff is the nearest Verdi gets to farce, and this production maximised the comedy. Consequently, there was a lot of running around, both on and off stage, including up and down stairs in order to appear at various “windows” in the set. That was exhausting enough, without having to sing as well. But she had to admit it was enormous fun, especially when it went well and the audience laughed in all the right places, as they had tonight. And at least there was only one costume change. As she was entering Holborn station, a tall man in a dark quilted jacket swept past her, striding quickly. Nice arse…
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fkabradypnoea · 4 years
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Every Now and Then | marksmanfem | One Shot - 4.4k - August 2018
Almost never in public, and rarely at his place, but she gets him all the same.
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“I’m in town.” “I’m home.” “I’ll be there by midnight.” It’s a simple case of not enough versus taking what you can get. Sometimes she sees him for a day or two, then not again for almost half a year. Sometimes she gets a couple of weeks, and once she gets him for two and a half glorious months. Almost never in public, and rarely at his place, but she gets him all the same. They are careful; they share no interests outside each other and their discreet domestic situation, so there’s not much potential for awkward chance encounters. He loves tennis, he loves to run, and he loves Shakespeare. She does not. “But, darling,” he says, appealing to the ticklish spot below her left ear, “you love Shakespeare, how can you claim he’s dull? You positively melt when I give you a verse or two.”
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fkabradypnoea · 10 years
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The Center Cannot Hold | notsomolly (itchyfingers) | 25/25 - 68.6k - July 2014
Tom Hiddleston's marriage is falling apart. Can he and his wife Anna figure out a way to put it back together again?
One •  Two •  Three •  Four •  Five Six •  Seven •  Eight •  Nine •  Ten  Eleven •  Twelve •  Thirteen •  Fourteen •  Fifteen Sixteen •  Seventeen •  Eighteen •  Nineteen •  Twenty Twenty-one •  Twenty-two •  Twenty-three •  Twenty-four • Epilogue
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“What?”
The word hung in the air between them, a crystallized ornament of disbelief.
“I’m sorry, Anna, but I don’t want to try anymore.” He stared at his feet, unable to meet the pain in her eyes.
She had been doing the dishes after dinner when Tom had appeared guiltily in the doorway. He had leaned his long frame against the doorway and said, “I don’t think we should try to get pregnant again.” She had almost dropped the wine glass she had been drying.
She carefully placed the glass on the counter and turned to face him. “I don’t understand! You were so happy when we found out I was pregnant, and then when I miscarried…” Waking to a sheet stained red, cramped tight in a ball, the taste of her tears a steady diet for days. “You were so excited before. You kept talking about if it would have your curls or my eyes. You read Shakespeare to my belly every night.”
“I know, but you have to understand. Guinea changed me. I saw so many children who didn’t have anything, dying from lack of food, lack of water.” His voice was earnest, but his eyes were haunted with images of starving children, visible rib cages, and unmoving babies.
“Our baby wouldn’t be like that.” Her voice held a note of pleading in it.
“I know, but I think it would be so much better if we adopted some of those babies instead,” he responded quietly.
“I don’t want to adopt a baby. I want your baby. I want our baby!”
“I can’t give you that. Not anymore,” he answered regretfully.
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