Tumgik
#papel para seu cachorro
skzoombie · 9 months
Note
CONTINUA O DAS INSEGURANÇAS COM O DREAM ZOO 🥺🥺🥺🥺 POR FAVOR
NCT DREAM x Você com inseguranças no corpo
Mark
Ele ficaria magoado ao saber que você tinha inseguranças com o próprio corpo, magoado porque ele sabia como esses pensamentos poderiam nos dominar e impedir de seguir nossa vida.
Mark seria o namorado que escutaria com total atenção sobre suas inseguranças, ficaria te observando com aqueles olhos de cachorro e depois te abraçaria com força para tentar confortar você.
"Gata(o), não sei muito o que te dizer, sabe muito bem que sou péssimo com conselhos e palavras de apoio. Só espero que entenda que nada disso vai afetar na forma como te vejo ou amo, são coisas tão comum no dia-a-dia de várias pessoas que acaba passando despercebido e nós mesmo estamos nos auto sabotando e nem percebendo"
Renjun
Ele ficaria levemente surpreso quando começasse a reparar na forma que você depreciava o próprio corpo, muitos vezes ficaria te encarando com as sobrancelhas erguidas.
Renjun começaria a se sentir desconfortável quando visse que a situação repetia-se de forma constante. Ele preferia ter uma conversa em privado com você.
"Eu entendo que tenha inseguranças no seu corpo, é normal com todas as pessoas, mas não quero mais te ouvir se auto depreciando. Me machuque te ver nessa situação, você é muito mais que esses pequenos detalhes no seu físico. Você é tão inteligente, que seu cérebro acaba sendo a coisa mais sexy que alguém presencia quando te conhecesse"
Jeno
Um dia ele encontraria você se observando no espelho e chorando enquanto tocava nos "defeitos" que tinha no corpo. Essa situação ficaria na cabeça dele, guardaria esse momento para si mesmo até criar coragem de comentar sobre.
Teriam uma conversa sincera e que talvez envolvesse até mais choros, lágrimas e sentimentos de angustia, jeno também tinha muitas inseguranças e até aquele momento não havia compartilhado, mas quando viu como aquela situação te machucava, ele decidiu ser sincero.
"As pessoas olham para mim e elogiam meu físico automaticamente, por incrível que pareça isso me desenvolveu uma insegurança horrível porque queria sempre ser aquilo que esperavam. Demorei um longo tempo para entender que não precisava atingir as expectativas das outras pessoas, e principalmente que ninguém é perfeito"
Haechan
Hyuck aos olhos de muitos que não acompanham o grupo com frequência, devem achar que ele é narcisista ou coisas do tipo mas muito pelo contrário, esse menino já confessou ser repleto de inseguranças que dominam sua cabeça.
Ele usaria das próprias estratégias para afastar esses pensamentos de você, muitas palavras de afirmação e diversão, poderia encontrar ele revirando os olhos quando te escutasse falando um comentário horrível para si mesma(o).
"Para com isso que assim você me magoa, gatinha(o)! Não torture seu corpo dessa forma, sei muito bem como é a sensação de evitar comer certas coisas ou usar roupas que acho bonita, só para atingir um ideal. Ninguém é perfeito, você só está perdendo seu tempo perseguindo o impossível, seja você mesma(o) e apenas isso vai bastar para te tornar a pessoa mais linda do mundo"
Jaemin
Jaemin escondia muito bem as próprias inseguranças, uma dessas formas era elogiando você e discretamente criticando a si mesmo, coisas como "eu não mereço alguém tão maravilhoso(a) assim".
Quando soubesse que você tinha questões no próprio corpo que incomodavam drasticamente, jaemin ficaria pasmo porque o que esse menino te elogiava, não estava no papel.
"Sério isso? Nossa, não ache que os elogios que falo para você é mentira, é tudo verdadeiro e do fundo do meu coração. Amo cada curva do seu corpo, acho você linda(o) em todas as roupas e acima de tudo, amo as suas celulites e estrias porque é isso que te torna real aos meus olhos"
Chenle
Esse menino é um mar de auto confiança e ele esperava isso de você também, ele não diria palavras de afirmação para você como os outros membros mas ficaria te elogiando para todos quando não estavam juntos.
Chenle seria aquele namorado que debocharia no inicio da sua insegurança achando que estava apenas fazendo graça mas ficaria chocado quando a ficha caísse.
"Você está me obrigando te chutar por essa porta, COMO ASSIM CELULITE E ESTRIA? Você tem noção de quão comum é no corpo de milhões de pessoas mundialmente? Isso não pode ser motivo para baixar sua auto estima. Nós dois somos milionários e bonitos, isso basta meu amor"
Jisung
Jisung era repleto de inseguranças e ele nunca escondeu isso de ninguém, muito menos de você. Tinham costume de conversar sobre essas coisas quando estavam juntos e apenas aproveitando a companhia um do outro.
Possivelmente ele se emocionaria quando escutasse você falando como essas questões com o próprio corpo incomodavam constantemente e impediam de seguir em frente diariamente.
"Você comentou tantas vezes sobre isso que pensei que apenas fosse uma forma de colocar para fora, não imaginava que realmente te impedia de tomar decisões básicas da rotina. Desculpa, mas no momento só consigo dizer que te acho a pessoa mais linda do mundo e que nada disso define sua personalidade"
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lucuslavigne · 10 months
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Pra Ver Se Cola
Yangyang × Leitora.
🤍: um neo + uma música br (a música de inspiração está no final do texto), fluffy, um yangie muito mas muito boiolinha por você!
Obrigada @ncdreaming por me deixar surtar com vc 😓 amei conversar contigo <3
Espero que gostem!
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Esperava Yangyang do lado de fora da universidade, mas estranhava a demora do mesmo.
— E aí minha querida. — Hendery apoiou em seu ombro.
— Oi Hendery. — sorriu para o outro amigo.
— O Yangyang me mandou te entregar isso. — te deu um pedaço de papel que você julgou ser uma carta.
— Ah, obrigada. — guardou a carta em seu bolso. — Vou ler com calma quando chegar em casa.
— Ele tá vindo aí. — riu.
— Que demora viu! — falou para o Liu.
— Foi mal. — riu. — A professora de educação física queria conversar comigo.
— Vamo' então? — perguntou aos dois.
— Na verdade eu vou acompanhar o Xiaojun hoje. — respondeu. — Voltem com cuidado! — e saiu correndo.
— O Dery tá' estranho. — falou desconfiada.
— Tá' mesmo. — notou as bochechas vermelhas de Yangyang, mas preferiu não falar nada.
— Vai querer ir em casa hoje? — começou a andar.
— Pode ser. — sorriu. — Mas, não vai te atrapalhar?
— Claro que não seu bobo. — respondeu.
O caminho foi divertido, ria das piadas sem graça do Liu, faziam gracinhas na rua, até mesmo brincaram com um gatinho de rua.
Sentia que Yangyang estava estranho, mas ignorou o sentimento por que ele agia como sempre: brincalhão, as vezes meloso e bastante comunicativo.
— Chegamos. — abriu a porta dando espaço para o taiwanês passar.
— O Jace ficou com sua mãe? — perguntou do seu cachorro.
— Deixei ele um tempo com ela por que precisava terminar os trabalhos, mas amanhã eu já busco ele. — respondeu enquanto pegava o livro que o mesmo havia a devolvido.
— Se eu fosse você, eu não abriria esse livro. — disse nervoso.
— E posso saber o motivo pra' isso?
— Eu meio que colei o seu nome com aquelas minhas coisas que uso pra' desenhar sabe? — escondeu o rosto.
— Não tem vergonha de fazer essas coisas? — brincou.
— Eu tinha que chamar sua atenção de algum jeito né? Já que você não vê que eu faço tudo na faculdade pra' ver se você gosta de mim. — respondeu.
Ok. Você estava chocada. Então era esse o motivo de Hendery não ter acompanhado vocês, era o motivo pelo qual sentia que Yangyang estava estranho.
— Você sabe que eu sou meio lerda Yangyang. — dessa vez, você quem riu nervosa.
— Percebi. — riu. — Eu quem te mandei aquela carta com flores e chocolate para você no dia dos namorados, eu quem sempre faço as decorações no caderno combinando com o seu. — abaixou o olhar. — Até os professores perceberam.
Estava tão feliz! Saber que até então seu melhor amigo tinha feito as coisas que se tornaram as mais memoráveis para si é uma notícia incrível.
— Por que não me contou antes? — o questionou.
— Por que eu sei que o não, eu já tenho. — deu risada.
— Quem disse? — arqueou uma sobrancelha.
— Como é?! — perguntou chocado.
— Eu nunca iria te dizer não Yangyang! — falou. — Até porque era isso que eu tava' conversando com o Chenle a uns dias atrás. — bateu de leve no rapaz.
— Então quer dizer que eu não fui idiota? — sorriu.
— Não, você não foi idiota. — sorriu de volta.
— Eu tô' muito feliz! — te abraçou.
— Eu só vou ficar mais feliz que você, se você aceitar namorar comigo. — o disse.
— Você tá' mesmo me pedindo em namoro? — viu o sorriso do taiwanês aumentar.
— Tô' sim. — o abraçou.
— É claro que eu aceito. — escondeu o rosto em seu pescoço. — Deixa só eu ir ali na calçada rapidinho?
— A vontade. — riu.
— Eu sou o cara mais feliz do mundo! — gritou enquanto corrida pela calçada.
— Aí meu Deus. — caiu na gargalhada.
Sentia seu coração tão tranquilo, tão em paz. Estar com Yangyang te trazia sorrisos, risadas, brincadeiras... Você havia sido feita para estar ao lado do Liu.
Yangyang não se sentia diferente, saber que a paixão secreta dele agora, estava junto com ele era uma maravilha. O rapaz mal podia conter a felicidade.
— Eu te amo muito! — te deu um selinho.
— Também amo você Yangie. — respondeu.
— No fim, você nem precisou ler minha carta. — deu risada.
— Ah é né? — se juntou aos risos.
É. As vezes almas gêmeas podem ser mais que amigos ou casais, podem ser espíritos destinados a ficarem juntos.
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theatrangel · 18 days
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐁𝐚𝐜𝐤𝐠𝐫𝐨𝐮𝐧𝐝 ✯ Connections
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é Christine Daaé, da história O Fantasma da Ópera! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a dar aulas particulares de balé… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja otimista, você é impulsiva, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: Escrevendo novas músicas e peças baseado em suas experiências.
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&. SUMMARY
De infância difícil, mas regada com muito amor, Christine Daaé nasceu e cresceu embalada pelas canções com o som de violino ao fundo. Cada estação parecia trazer uma coisa diferente em sua vida: Primeiro, a morte de sua mãe, depois as viagens entre os reinos e novas amizades, logo, o falecimento de seu pai e a mudança para um novo lar chamado conservatório, e por fim a sua chegada a ópera. Claro que as mudanças não pararam por aí, e com a chegada do misterioso Erik e do seu antigo amigo Raoul, nada em sua vida voltaria a calmaria tão cedo.
Mesmo depois de todos os eventos, muitos anos depois de ter deixado o teatro, quando Christine recebeu uma carta convidando-a a voltar e administrar o lugar a Daaé aceitou (depois de pensar um pouco, claro), e hoje em dia vive tranquilamente dando aulas de balé. Isso era a rotina até a chegada dos Perdidos, que balançaria mais uma vez a vida da cantora.
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&. ABOUT
+ gentil, corajosa e positiva
- impulsiva e leniente
A princípio, Christine não tinha gostado tanto da ideia de voltar ao teatro, principalmente por medo de reviver certos sentimentos (e bom, errada ela não estava), mas acabou se convencendo quando viu quantas outras jovens artistas poderia ajudar. Hoje em dia, o grande motivo de manter o teatro aberto era esse, mesmo que sentisse falta de viver viajando como antes fazia. 
Acostumada com a vida de nômade, ela já trabalhou de tudo um pouco quando criança. Engraxando sapatos, consertando pequenos defeitos de bonecas de outras crianças, passeando com cachorros e o que mais você pensar. Afinal eles tinham que continuar comendo enquanto o pai perseguia seu sonho.
Sempre foi uma pessoa de muita fé. Otimista de natureza, sempre se reergueu quantas vezes fora necessário.
Claro, ninguém sai intacto de certos eventos traumáticos/chocantes. Por isso as vezes não é tão animada ou extrovertida quanto era quando mais jovem. Os anos e a certa melancolia do teatro lhe deram mais esse peso.
Não canta tanto quanto costumava, se reservando a fazer isso apenas em grandes eventos ou ocasiões especiais como datas comemorativas e peças para fins beneficentes. No fundo de sua mente ela não se considera uma cantora lá tão boa sem seu tutor.
Seu animal preferido são os pássaros, principalmente os pequenos. Tem três de estimação, que deixa soltos na casa onde vive.
Um de seus sonhos ainda é comprar a antiga fazenda de seu pai e passar os anos finais de sua vida por lá.
Christine acredita que todo mundo merece uma segunda chance se você tiver um bom coração… Ou alma, se quiser ser mais profundo. Dá votos de confiança a torto e a direito, e até o momento tem valido a pena.
Durante suas viagens quando adulta teve oportunidade de conhecer de tudo um pouco: Montar em um dragão, aprender a lutar de espada ou atirar com arco e flecha, cozinhar as mais diversas especiarias de vários reinos diferentes e o que mais imaginar. 
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&. AESTHETIC
Passarinhos, cheiro de chuva, lavanda, grandes lustres brilhantes, pinturas antigas, rosários, as emoções de frio na barriga e saudade ao ver alguém partir, partituras escritas em papel antigo, sapatilhas de ponta desgastadas, música clássica.
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princekang · 3 months
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𝐓𝐈𝐌𝐄'𝐒 𝐒𝐎 𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝒔𝒆𝒆𝒊𝒏𝒈 𝒆𝒂𝒄𝒉 𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒊𝒔 𝒏𝒐𝒘 𝒎𝒐𝒓𝒆 𝒅𝒊𝒇𝒇𝒊𝒄𝒖𝒍𝒕
it's all winter here, even in august my heart is running on time alone on the snowpiercer i want to go to the other side of earth holding your hand to put an end to this winter
trigger warning: menção a morte e descrição de um funeral.
O reino da coréia pode ter evoluído em muita coisa, mas certas tradições nunca são deixadas de lado, as raízes eram, ainda, muito importantes para os coreanos, mesmo depois da união entre suas divisões do passado, conhecido pelo maior acordo de paz existente na história do mundo, ainda sim, há distinções entre religião, cultura, entre outros pontos que só não são diferentes em um único fator: tradicionalismo. O simbolismo por trás de um funeral vai além de qual religião aquela família pertence, até mesmo da crença do próprio morto, que decide tudo antes do dia chegar, até mesmo a foto é feita e escolhida por ele. O sangju, que é a figura central do ritual, sempre cai nos ombros da pessoa mais próxima do falecido, na tradição, ele que é responsável por todos os ritos funerários e pré-sepultamento que inclui a limpeza e o preparo do corpo.
Haewon estava no palácio de Versalhes quando foi informado da visita repentina de membros da corte coreana, já tinha recebido um e-mail de seu irmão dizendo que estava a caminho do palácio para presenciar uma parte da seleção, também avaliar as moças que provavelmente se casaria com ele, mas ao colocar os pés na sala principal, foi recebido pelo cachorro do irmão e o seu valete. A notícia foi recebida como um baque enorme, a ponto de se sentir anestesiado, sem uma reação imediata e sequer ouviu o que vinha logo em seguida. Haejin, seu irmão mais velho e herdeiro direto ao trono, havia feito o seu plano funerário a dois anos atrás, ele não sabia que morreria em terras estrangeiras e muito menos que o irmão seria obrigado a fazer o seu papel naquela parte do planeta, bem longe do seu país. Sempre foram mantidos longe um do outro, uma relação que foi construída com muito suor e muita determinação dos dois que queriam ser irmãos acima de qualquer posição política ou de qual posição ocupavam na sucessão ao trono, Haewon sentia saudades todos os dias, por isso que tudo lhe pareceu uma enorme tortura.
Havia seguido todos os planos de seu irmão, Haejin tinha escolhido a cor de suas flores, o hanbok que usaria, a urna em que ficaria, até mesmo a foto que colocaria em seu velório, era fácil de seguir e fazer da forma como ele desejava, ainda que não tivessem na Coreia e muito menos que seu pai tivesse tido a coragem de aparecer para a despedida. Como sempre, os dois estavam sozinhos. O príncipe fez questão de seguir todas as tradições e aceitou sem questionamento, o seu papel de sangju, limpando o corpo e o preparando, ainda que não conseguisse ver a beleza de seu irmão com tanta nitidez, carregando aquela imagem na sua mente de forma traumática, as lágrimas incessantes em seu rosto e o soluço alto denunciando toda a sua vulnerabilidade, Haewon apenas seguiu.
Todos os flashes em seus rosto não incomodava, não foi permitido ninguém no velório que não fossem amigos, parentes e aliados políticos, sem imprensa, sem o povo coreano que se despediria, até porque não havia ninguém na porta aguardando por ele. Três dias, esse deveria ser o tempo que precisava seguir com a tradição para que tudo se completasse, mas Haewon definiu apenas um na presença dele e os outros dois seguiriam no país de origem de seu irmão, com outro sangju, o segundo nome da lista. Exatos vinte e quatro horas com o terno preto, as duas braçadeiras de mesmo tom e o broche da família Kang, tudo como deveria ser e seguindo todos os trâmites necessários para que tudo pudesse ser feito da forma como deveria. Seguiram juntos para o seu país e a despedida seguiu ali, o luto não durou muito com a ansiedade do rei em anunciar o novo herdeiro ao trono, Haewon não teve tempo de sofrer e logo precisou voltar para a França carregando o peso da coroa sobre a sua cabeça, com um longo estoque de roupas brancas na sua mala, o príncipe achou que seria mais seguro continuar onde estava e ignorou todos os pedidos e até mesmo as ameaças que partiram de seu pai, não dando o tempo de todos os dias do luto serem seguidas, antes mesmo que o país voltasse a funcionar, Haewon colocava seus pés na França mais uma vez.
Não havia mais o brilho, nem mesmo a animação em continuar como estava, mecanicamente, o príncipe seguiu até o seu aposento, onde ficou mergulhado em seus lençóis por dias, naquele pequeno casulo de mantas francesas feitas de algodão puro da lã mais cara do mundo, Haewon ficou escondido, voltando aos seus cinco anos quando descobriu que iria a um internato na Suíça, ficar longe do irmão e ser obrigado a se tornar aquilo que seu pai queria, chorou tanto que afetou a sua garganta, deixando-o rouco por dias. Seu irmão cuidou dele e conseguiu convencê-lo de que conseguiria, que ficaria tudo bem, mas naquele momento, o seu rosto inchado e a sua garganta dolorida não poderia ser cuidada por Haejin, estava sozinho, abraçado a única lembrança que tinha de seu irmão mais velho: o globo de neve com a Namsan Tower no centro e cerejeiras floridas ao redor, o ponto mais alto de Seoul onde sempre procuravam ir no primeiro dia de neve apenas para que novos desejos pudessem ser realizados e aquele ano, Haewon não conseguiu fazer, culpava o destino por ter lhe tirado a oportunidade de manter mais um ano seguro para o seu irmão.
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dearlovr · 5 months
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MUSE 10, JACOB ELORDI ━━ mamma mia! quem vem lá é NIVEN AGOSTI. ele tem VINTE E SEIS e trabalha como ARQUITETO. é conhecido por ser GENEROSO e GENTIL. mas não se deixe enganar por esse rostinho lindo, ele também consegue ser TEIMOSO e IMPACIENTE, mantenha o olho aberto. ele é OLD MONEY e sua família trabalha com HOTÉIS & CONSTRUÇÃO CIVIL.
✦  wanted. pinterest. spotify.  #zcikc✦
bio + stats
BASICS
name: niven agosti
birthdate: novembro 10; atualmente 26 anos
birthplace: palermo, italia
pronouns: ele/dele
gender: homem cisgenero
orientation: bisexual/biromantic
relationship status: solteiro?
PERSONALITY
positive traits: gentil, generoso
negative traits: impaciente, teimoso
star sign: escorpião
mbti: enfp
love language: words of affirmation and acts of service
vices: café gourmet e doces
likes: arquitetura, viagens culturais, eventos socias, colecionar arte, seus cachorros
dislikes: intrigas, dramas, superficialidade e falsidade
FAMILY
a fortuna da família agosti foi construída ao longo de gerações, com um foco significativo no setor de hospitalidade e construção civil. após a segunda guerra mundial, a família se destacou na reconstrução e revitalização de várias regiões da itália, consolidando sua reputação como contribuintes vitais para a sociedade. o avô de niven liderou a expansão das rivieras, enquanto seu pai dirigiu a atenção da família para o crescimento de sua rede de hotéis internacional. esse esforço resultou em uma influência global, redefinindo a imagem da família agosti como empresários legítimos e pioneiros.
niven é descendente de uma das dez famílias "old money" que habitam o condomínio primadonna há mais de 50 anos. a fortuna de sua família, inclui a notável contribuição do avô de niven na concepção e desenvolvimento do próprio condomínio primadonna. este fato não apenas eleva o status de niven dentro da comunidade, mas também adiciona uma camada de responsabilidade e expectativa sobre seus ombros.
BIO
a vida de niven agosti é uma dança cuidadosamente coreografada de aparências e verdades ocultas. nascido no antigo luxo da elite de primadonna, cada passo seu parece predestinado – um futuro na arquitetura, um papel no império hoteleiro da família. no entanto, sob o verniz do filho pródigo reside uma inquietação, um anseio por algo além dos portões dourados da sua herança.
o coração de niven bate pela essência crua e não filtrada da criatividade, um desejo de se libertar da imagem meticulosamente elaborada de um agosti. seus projetos arquitetônicos, embora celebrados por seu talento inovador, são apenas um sussurro de seu verdadeiro potencial, muitas vezes restringido pelas expectativas do legado de sua família. a portas fechadas, os seus esboços contam uma história diferente – ousada, sem remorso, uma rebelião contra as tradições clássicas reverenciadas pela sua linhagem.
a riviera, com seu charme atemporal e segredos sussurrados, serve tanto como tela quanto como gaiola. niven encontra conforto nos recantos escondidos de gênova, onde a pulsação do mundo moderno bate mais forte. aqui, ele se entrega à companhia de artistas e sonhadores, daqueles que falam a linguagem da revolução e da mudança. no entanto, ao amanhecer, ele retorna ao mundo que sempre conheceu.
um herdeiro discreto com uma mente brilhante para a arquitetura, esconde suas verdadeiras ambições por trás de um sorriso encantador e uma generosidade sem limites. enquanto sua irmã brilha como cfo e a face pública dos negócios da família, niven prefere permanecer nas sombras, tecendo seus sonhos em linhas de concreto e vidro. sonha em revolucionar a arquitetura moderna, trazendo uma nova era de designs que fundem a tradição de sua herança italiana com a audácia do futuro.
niven carrega o peso de um legado familiar que se estende além dos negócios mais populares. sob a fachada de respeitabilidade, rumores circulam entre os corredores sussurrantes de primadonna, insinuando que os agosti podem estar envolvidos em negócios mais obscuros, aqueles que nunca são discutidos abertamente, mas que todos suspeitam existir. niven, conhecido por sua inteligência e capacidade de manter um rosto impassível, é frequentemente visto conduzindo reuniões privadas que parecem ter mais em jogo do que meros acordos de construção. ele é habilidoso em manter esses aspectos do império familiar bem escondidos, assegurando que o brilho da fama da família nunca seja manchado por tais sombras.
o rapaz enfrenta uma luta interna constante. ele abriga um segredo que poderia despedaçar as expectativas de sua família tradicional: sua bissexualidade. no esplendoroso mundo de primadonna, ele se move com cuidado, um mestre em manter suas verdadeiras preferências escondidas, enquanto a sociedade fala de seus romances e conquistas. em público, niven é o playboy carismático, atraindo olhares de admiração e inveja, mas em privado, ele anseia por uma liberdade que parece sempre fora de seu alcance.
a pressão de manter a aparência perfeita é um fardo pesado, e niven muitas vezes se encontra escapando para o mundo da arquitetura, onde ele pode ser verdadeiramente livre. seu sonho é deixar sua marca no mundo, não apenas como um agosti, mas como niven - o arquiteto que desafiou as convenções e redefiniu o significado de beleza e funcionalidade na arquitetura moderna.
ficha
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giatheunicorn · 2 days
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𝓜𝓪𝓴𝓮 𝓶𝓮 𝓪 𝓼𝓽𝓾𝓹𝓲𝓭 𝓔𝓾𝓵𝓸𝓰𝔂
Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você GIANNINA ANDERSON. Você veio de NOVA JERSEY, ESTADOS UNIDOS e costumava ser VENDEDORA EM UMA SEX SHOP por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava FAZENDO UNHAS E PREPARANDO DRINKS PERSONALIZADOS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser CORAJOSA, mas você não deixa de ser uma baita de uma PETULANTE… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de UNICÓRNIO DE CHAPÉU na história ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
˗ˏˋ ♡ ˎˊ˗ conto ♡ wanted plots ♡ pinterest ♡ playlist ♡ extras ˗ˏˋ ♡ ˎˊ˗
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˗ˏˋ ♡ ˎˊ˗ she was a mess and she had regrets.
🦄 data de nascimento: 28/01/1997 (27 anos)
🦄 faceclaim: Grace Van Dien
🦄 personalidade: na maior parte do tempo, Gia é uma pessoa divertida (se você não se ofender com seu senso de humor irônico), cronicamente pessimista, demora para criar conexões de real amizade, mas uma vez que gosta de alguém, se torna extremamente leal. Já para não gostar... É muito fácil. Detesta conservadorismo, gente julgadora, regras demais, pessoas pedantes (principalmente homens) e às vezes simplesmente seu santo não bate com o de alguém. Diz ela que é um instinto de sobrevivência. Muito prática, está sempre pensando em como sobreviver e ter dinheiro no bolso.
🦄 hobbies e paixões: ama fazer unhas. Cresceu acompanhando a mãe que era manicure e se apaixonou por esse mundo. Também é ótima e ama fazer drinks personalizados para as pessoas, fazer longas caminhadas e tirar fotografias, dirigir.
🦄 gostos: Cosmopolitan, esquerdismo, cassinos, andar de motocicleta, passar tempo com suas amizades, baladas LGBT, sorvete de pistache, fazer cálculos mentais, desenhar, ser vendedora, Atlantic City.
🦄 desgostos: ficar sozinha, que mexam em suas unhas, tequila, doces com muito chocolate, regras rígidas, Nova York, a maioria das pessoas, senso de humor muito comum, areia (sim, ela é o Anakin Skywalker), não ter controle nenhum das situações, The Smiths, sexo ou relações casuais demais.
🦄 curiosidades: Gia parece uma pessoa bem mais rebelde e sexual do que realmente é (especialmente por conta de sua profissão atual). Na verdade ela é bem reservada, mas não chega a ser romântica. Na verdade não tem tempo para relacionamentos (ao menos é o que ela diz) e não acredita muito em amor romântico. Tem uma lista enorme de tatuagens que gostaria de fazer, mas nunca teve coragem. Seu pai é rico, mas ela não sabe disso porque ele nunca a reconheceu como filha. Seu filme favorito é The Bodyguard (seu cachorro, inclusive, se chama Bodyguard por causa disso). É muito boa com jogos de cartas. Considera seus amigos e colegas de trabalho como uma família. Vive atrasando o pagamento do aluguel ou das contas. Raramente se apresenta usando seu nome, sempre usa apelidos. Dirige uma motocicleta modelo Vespa cor de rosa, muito velha e ligeiramente acabada. Mora em um apartamento estilo loft num predinho sem elevador no subúrbio de Nova Jersey.
˗ˏˋ ♡ ˎˊ˗ my mama had her issues, but I miss her anyway.
Giannina Anderson, ou Gia, nasceu em Nova York, foi criada por uma mãe solo e a perdeu muito cedo, ainda na adolescência. Trabalha desde muito jovem também, tendo seu primeiro emprego em uma loja de discos meio decadente e quase falida. É inteligente, mas não teve dinheiro para uma boa faculdade e continuou pulando de emprego em emprego, loja em loja, até ir parar na sex shop WonderLust (que ironia da vida!). O emprego era flexível o suficiente para que ela finalmente estudasse, então começou o ensino superior numa Community College, fazendo publicidade. Faz bicos como bartender, por adorar mixologia e sempre criar drinks super criativos para seus amigos em festas de aniversário. Estava representando a loja em uma feira erótica, organizando uma cesta de calcinhas comestíveis de vários sabores, quando viu o livro debaixo do balcão. Curiosa como é, Gina o abriu, pensando ser de algum de seus colegas, ou de um frequentador que deixou cair e… O resto é literalmente história. Ela está vivendo um momento conturbado: corajosa e curiosa, ao mesmo tempo que quer entender como diabos esses perso- opa! Como essas pessoas pensam, também quer voltar para sua vida normal, com passeios noturnos a Atlantic City e voltas em seu carro velho conversível. Porém, enquanto o caos se desenrola no CCC, ela já começou a pensar que talvez poderia aproveitar seus conhecimentos para abrir uma Sex Shop mágica caso seja obrigada a ficar naquele mundo. Com tanto amor verdadeiro envolvido, ninguém melhor do que uma garota unicórnio para trazer essas novidades!
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arcadi1a · 4 months
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𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 𝐂𝐀𝐋𝐋 — open.
sexta-feira, olympus theatre.
A primeira coisa que a atingiu foram os arfares surpresos e as amigas de sua mãe, boquiabertas. Parte do aprendizado de Aysel foi dedicado à disciplina e autocontrole. Respirar fundo, sorrir, não demonstrar o que pensa. Esses sempre foram seus maiores aliados e inimigos, o sorriso blasé e as respostas amenas para convencer a todos sobre sua lealdade e confiança. Entretanto, nada poderia a preparar para a ideia estapafúrdia colocada à sua frente. Conseguia ver os risos e comemorações de seu pai à sua direita, assim como a apreensão evidente nos olhos de sua adorada mãe. A idade estava chegando para a amável Agatha, e a ideia proposta, por mais absurda que Aysel pudesse crer, não era nada menos do que mantê-la ainda mais tempo ao redor de quem realmente a ama. Seus pensamentos foram totalmente corrompidos ao desenrolar dos próximos minutos. Uma interrupção, uma voz artificial que ameaçava o governo. Caos por toda a parte. Seu pai aos berros contra uma transmissão holográfica, sua mãe agarrando-se em sua mão e o grito de terror de todas as madames presentes no Olympus Theatre. Não, nada a preparou para as reações a seguir. Nunca antes pode imaginar uma realidade em que policiais gritariam com os habitantes de Olympus Heights e seus cachorros autômatos, que a população mais abastada e mais pontuada da sociedade fosse tão repreendida como…rebeldes?! “Sombra”, nome sempre dito nas esquinas de Rust Borough, onde Lynx assumia seu papel de benfeitora. A verdade é que Aysel nunca deu ouvidos às fofocas que circundam o Corner Pawn Shop. Sempre esteve lá por um único objetivo, teorias de conspiração rebelde não a ajudariam a manter seu segredo. Sentiu sua mão ser solta do forte aperto de sua mãe, a despertando de seus pensamentos de vez. Em meio ao caos, havia desassociado completamente por poucos minutos, o suficiente para que se perdesse de sua família e se tornasse mais uma riquinha confusa, mas não assustada. Seus anos de ladra a fizeram conhecer todos os lugares e seus esconderijos secretos. Antes que fosse pega por um androide policial, a mulher se esgueirou entre a multidão, aproximando-se da parede lateral oeste onde, convenientemente, havia um holograma com o símbolo dos Arquitetos. Bastou que tocasse a parte reservada a um botão secreto e uma pequena porta foi aberta, relevando uma antiga passagem secreta que levava à saída lateral, inutilizada desde a última reforma. Entrou correndo pela passagem, virando-se rapidamente para fechá-la antes que alguém a seguisse. Era tarde demais. Seus olhos castanho escuros se arregalaram ao ver a figura parada a sua frente. Antes que perdesse ainda mais o controle da situação, respirou fundo e se pronunciou de modo autoritário. “— Você me seguiu? Que absurdo! Posso perfeitamente te denunciar por crime de perseguição!” — A mulher prontamente apelou, em seu sotaque polido de menina rica, para uma acusação, forçando um diálogo que despistasse o fato de que Aysel não somente sabia como também estava usando a passagem, até então secreta, para sair do pandemônio.
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d-esabafos · 6 months
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O corpo fala!
...Engole o choro. Engole sapo. Cala a sua boca. Cale o peito. Mas o corpo fala, e como fala. Fala a ponta dos dedos batendo na mesa. Falam os pés inquietos na cama. Fala a dor de cabeça. Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade. Fala o nó na garganta atravessado. Fala a angústia, fala a ruga na testa. Fala a insônia, ou o sono demasiado.
...Você se cala, mas o falatório interno começa.
...As pessoas adoecem porque cultivam e guardam as coisas não digeridas dentro de seus corações.... O normal do ser humano seria a comunicação e conseguir dizer o que está sentindo. Mas nem todos se habilitam para esse difícil exercício... Nem sempre digerimos bem aquelas pequenas coisas, como mensagens mal respondidas, as palavras que machucam... Você finge que não ouviu, engole e tudo isso vai se acumulando até que um dia enche. Esses pequenos fatos indigestos percorrem a garganta, entram no estômago, invadem o peito, e se deixarmos, calarão a nossa boca e nossa paz.... O importante é não deixar acumular ou achar que simplesmente vai aliviar com o passar dos dias, não vai. O tempo até tem um papel importante, mas não resolve tudo. Tentar mostrar que tudo sempre está bem requer muita energia, e o desgaste emocional é grande...
CORAÇÃO NÃO É GAVETA. Não dá pra engolir tudo e dizer amém! Eu sei. Também não dá pra sair por aí vomitando as coisas entaladas na sua garganta. Mas dá para se expressar. Tem hora que o sentimento pede pra ser dito, entendido, descodificado, traduzido. Tudo o que ele quer é ser exorcizado pela palavra ou pela via que lhe cabe melhor. Expressar tranquiliza a dor. Dor não é pra sentir pra sempre. Dor é vírgula. Então faz uma carta, um poema, um livro. Canta uma música. Pega as sapatilhas, sapateia. Faz uma aquarela. Faz uma vida. Faz piada, faz texto, faz quadro, faz encontro com amigos, faz o que quiser. Faz corrida no parque. Fala pro seu analista, fala para Deus, para o universo... se pinta de artista. Conversa sozinho em frente ao espelho, papeia com seu cachorro, solta um grito pro céu, mas não se cale... Fale. Pois “se você engolir tudo que sente, e não falar, no final você morre engasgado.
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falsaprosodia · 7 months
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forma e substância
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tudo é tão simples que cansa. acordar e olhar pela janela para ver o sol é simples. é tudo simples, não banque a vítima. a complexidade é a soma de substâncias simples. é só fazer aquilo que se tem que fazer e tudo vai ficar bem. mais um dia, mais um amanhã, mais um final de semana. é tão simples, mas então por que tanto cansaço? cansada por nada, com que direito pode-se deitar pacificamente em uma cama, se o peso da inutilidade humana em cima do peito causa asfixia e a incapacidade corpórea faz o sal inundar os olhos? cada milésimo passa e se perde tanto tempo. tanto tempo olhando com olhos salgados os brilhos longínquos de estrelas mortas, estrelas que não fazem parte do presente, mas tem sua existência passada disseminada pela percepção intocável do agora. o tempo é a unidade de medida daquilo que não pode ser sentido, só percebido de formas extremamente decepadas, o tempo é limítrofe. as estrelas só podem ser visualizadas se o tempo passar. 
pode-se dizer que o tempo tem sido o maior dos medos. o tempo livre é assustador e o tempo ocupado não é possível de ser sentido, se parece como quando você fecha um olho e mantém o outro aberto, tentando enxergar pelo olho coberto. uma elipse temporal em que a minha matéria estava presente, mas o espírito não. inclusive, cadê ele agora? sinto minha falta. a árvore caiu e ninguém viu. 
olho pra tudo ao meu redor e não me vejo, acho que me deixei em algum lugar. não foi nos meus livros, nem na minha cama… talvez naquele passado no qual o amor roçava a barba no meu rosto. tão desagradável e tão impossível de não querer manter as coisas do jeito que elas são. a barba machuca mas a proximidade é avassaladora, então deixe estar. preciso que você compreenda, meu bem; eu espero um dia deixar de sentir como se eu tivesse entrado de penetra em uma festa onde todos amigos dançam em felicidade enquanto eu perco tempo esperando que alguém me convide para dançar também. 
o pertencimento não é uma necessidade basal do ser humano, todo mundo tem a condição perfeita para se manter em pé com as próprias pernas, então vá e dance, mesmo que sozinha, mesmo que aos prantos. por que não? o que se tem a temer? ah, você não quer ser vítima de pena, mesmo que ninguém esteja te olhando. se você soubesse como é forçoso e dolorido para as pessoas enxergarem o mundo pelos olhos das outras. para isso elas precisariam abandonar a própria dor e assumir a do outro, imagina? mesmo assim, às vezes, quando tudo me dói demais e a atmosfera adquire uma pressão antinatural, eu busco imaginar como aquela mulherzinha ali está se sentido ao atravessar a rua, ou como aquele menino correndo com seu cachorro se sente extasiado. me pego sorrindo por eles, mas eles não sorriem.
em um momento gostaria de assumir uma forma que não a minha; queria viver a vida de outra pessoa em outra casa com outros gostos, outros amores. gostaria de sentir o tempo a partir de outra substância. é possível gostar da própria vida, existe liberdade e  também certa aventura, mas ao invés de tentar aventurar-se e provar dela, tentamos desesperadamente nos parecer com nós mesmos; eu assumo um papel cotidianamente, e por isso, eu sinto saudades de mim. espiralando no meu próprio centro de massa, sendo moldada como uma argila pelas mãos dos ceramistas exteriores. e mesmo guilhotinados pelas lâminas do teatro cotidiano, nós vivemos. e vamos viver como se não estivéssemos assistindo o nosso redor em putrefação. todo mundo parece saber o que está fazendo, então vamos seguir em linha reta, fila indiana. não vale espiar, hein? de qualquer forma, as pequenas faíscas de vida real não podem ser percebidas com um holofote cego de ambição em cima delas. uma espiral também pode ser uma linha reta, depende do ângulo de quem vê. o que mais poderíamos fazer de qualquer forma? tudo morre. a gente tenta não morrer e acaba trancafiando a vida longe da realidade. me dei conta que não basta apreciar a vida para não atrair a morte. a gente vive circulando a morte, a morte existe pra vida se fazer real; é a possibilidade dos fins de todas possibilidades. e nessa possibilidade temporal onde a possibilidade fatal não se encontra, temos pouco o que fazer. um dia vai ficar tudo bem.
morrer é simples, viver é que cansa.
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Fui até o portão logo de manhã,estava uma ventania só,do nada um pedacinho de papel trazido pelo vento parou bem alí na minha frente,o vento se enfraqueceu um pouco e o papelzinho dava pequenos avanços, ameaçando ir embora,abri o portão e corri pra ver o que estava escrito,mas o vento voltou e o levou para longe,sem pensar saí correndo atrás, não ia deixar de ler jamais,vinham outros tantos papéis correndo atrás,mas meu foco estava naquele que me provocou no portão de casa,o vento parou e eu acelerei o passo para pegar,agora papelzinho arisco seu segredo irei desvendar, tô chegando e vou te pegar,haha que pegar que nada a porra do vento recomeçou do nada e ele levantou vôo,foi, foi e caiu dentro de um quintal,mole agora,haha caiu em cima da casinha de um cachorro,torci para ser um vira latas,um poodle ou um Pincher,haha de novo um Pitbull,resolvi só ficar olhando e esperar o vento soprar forte e o tirar de lá,o cachorro me viu e latiu sem parar,ainda bem que o vento voltou a toda e o fez aos céus voltar,antes que alguém chamasse a polícia pra prender um estranho sem camisa e de cueca samba canção, só percebi que tinha saído tão distraído e nem me troquei,mas voltando a dupla papelzinho e vento que estava me dando uma canceira sem fim,depois de uns vinte quilômetros com um sol já a pino ele caiu em um rio de água corrente,deu tempo de alcançar pois as águas iam bem devagar,foi bem para o meio e tive que nadar,enfim o peguei na mão e nem esperei sair do rio pra ler,antes que se abrisse um portal do tempo e um jacaré viesse me comer como acontece em desenhos animados,a tinta tava toda borrada e não pude ler nada,levei pra casa e coloquei pra secar,agora seco deu pra ler,estava escrito"curioso",lembram dos outros papéis voando junto na história cada um tinha uma única palavra escrita, amoroso, cauteloso, apaixonado,fiel,amigo e etc,mas por uma vontade do destino peguei logo o curioso,uma menina de cinco anos chamada Alice que jogou todos eles pela janela,faz haha toda vez que me encontra e diz,oi curioso, pestinha.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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skzoombie · 1 year
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Kim Jungwoo estava deitado na cama do dormitório que compartilhava com os amigos, com os olhos fechados enquanto masturbava a si mesmo e relembrava os momentos da noite passada.
Noite anterior
Ele estava completamente apaixonado, não conseguia desviar os olhos do rosto da pessoa que chupava seu pênis com uma fome interminável, colocava tudo de uma única vez na boca, tocava levemente na garganta, se afogava e retirava, logo em seguida repetia os mesmo movimentos.
Havia sido o sexo mais marcante da vida do menino, nunca tinha experimentado com uma pessoa tão experiente, todos os movimentos que escolhia fazer não traziam tanto prazer quanto o que a(o) outra(o) fazia em seguida.
Estavam deitados na cama com o suar escorrendo pela testa, você virou o rosto na direção do menino e apoiou a cabeça para encarar ele.
-Eu fui sua primeira vez? - questionou sem pensar duas vezes, jungwoo virou o rosto envergonhando e sorriu sem jeito.
-Não, parecia? - perguntou com o rosto um pouco vermelho e levemente preocupado.
-Um pouco mas tudo bem, gosto de fazer com pessoas inexperientes - respondeu sincera e levou as mãos no rosto dele para tirar os cabelos grudados do rosto.
-Você é muito bonito - elogiou ele sorrindo e ele retribuiu o sorriso e aproximou o rosto de ambos para iniciar um beijo.
Os lábios se mexiam com velocidade e desejo, jungwoo apaixonava-se mais a cada segundo, nunca havia sido tratado com tanto carinho depois de uma relação sexual, normalmente as pessoas agradeciam e seguiam embora para evitar criar sentimentos.
-Normalmente as pessoas não gostam de conversar depois do sexo, vão embora e me deixam sozinho. - ele comentou cortando o canto dos lábios.
-Quanta baboseira, conversar depois do sexo é bem relaxante para mim, sem contar que mostra que você se sentiu confortável tudo. - respondeu sincera e mostrando que não se importava em seguir conversando com o menino.
-Você vai ficar comigo? - questionou com olhinhos de cachorro.
-Parece uma criança - respondeu rindo e fez um carinho no cabelo dele - Para sempre não, mas podemos conversar mais um pouco.
Seguiram deitados até a madrugada conversando e perguntando coisas um sobre o outro, assistiram um pouco de televisão, até kim jungwoo simplesmente desmaiar de cansaço.
Atualmente
Jungwoo não esperava acordar pela manhã e você estar mais ao seu lado, para ser sincero sentir o outro lado colchão vazio fez o menino choramingar de decepção, não havia conseguido nem pegar seu número, conseguia sentir apenas frustação.
Não poderia mentir para si mesmo naquele momento, ele havia se apaixonado pela pessoa em poucas horas, todos os amigos conheciam bem como ele era, bastava alguém demonstrar um ato de carinho e cuidado que o menino apaixonava em segundos. O que dirá em uma noite amor, um ato tão intimo e prazeroso, uma pessoa tão carinhosa(o) como você foi, proporcionando uma conversa descontraída e gostosa com ele, tudo que poderia acontecer era terminar a noite caidinho por você.
"Noite passada foi muito especial, amei conhecer você, espere que tenha gostado tanto quanto eu"
Ele leu o bilhete em cima da cômoda de seu notebook, abriu um sorriso gigante e pulou de felicidade pelo quarto, jogou o próprio corpo na cama e abraçou o papel com força.
-Mais que especial, eu quero casar com você - falou baixo e sorrindo.
2 semanas depois
Exato sete dias jungwoo havia abandonado qualquer objetivo de vida que fosse fora da sua meta de "encontrar o amor da minha vida novamente". Ele passou todas as noites daquelas semanas indo a loja de LP que havia ido com os amigos e te conhecido, passava horas caminhando pelo luhar em uma mesa no canto observando a porta e esperando você entrar por aquela porta.
Jungwoo planejou tudo na cabeça, se você entrasse, ele correria na sua direção, aproximaria sorrindo, te surpreenderia com um beijo de tirar o fôlego, você retribuiria e em seguida ele te levaria para casa novamente, teriam mais uma noite inesquecível e por último o te pediria em namoro, vivendo assim felizes para sempre.
Parece um exagero, mas ele sempre foi conhecido por sua ilusão extrema, enquanto uns transavam apenas se tivessem sentimentos e outros sem nem pensar nisso, jungwoo transava com qualquer pessoa e criava sentimentos durante todo o ato. Pode ser algo da sua personalidade ou como muitos comentaram "típico de piscianos, são assim mesmo", para ele tudo isso não importava, não precisava de uma explicação psicológica para seus atos, apenas estava disposto a constantemente se apaixonar e quebrar a cara quantas vezes fosse necessário, apenas para um dia quem sabe realmente encontrar alguém que irá retribuir os sentimentos.
Estava prestes a desistir de ficar no local esperando você, jungwoo caminhou em direção a saída até que a porta do local abriu-se, seguidamente entrou três pessoas conversando divertidamente, até uma quarta entrar sozinha, foi necessário apenas dar o primeiro passo para o menino rapidamente arregalar os olhos e reconhecer a pessoas.
Ela(e) estava ali, alguns metros do menino, estava caminhando sozinha(o) entre os balcões olhando as categorias dos discos, trocava palavras com o atendente, pareciam se conhecer.
Você estava com uma calça jeans larga, uma camiseta bordô, casaco preto por cima e uma touca de inverno, mesmo com a roupa de frio, jungwoo parecia conseguir ver através das peças, lembrava de cada pedacinho do seu corpo, a forma como se movia no colo dele a semanas atrás.
Apesar de tudo planejado mentalmente, não teve coragem de correr na sua direção, tinha medo assustar e acabar perdendo a oportunidade, então se escondeu um pouco atrás de algumas prateleiras de discos, abriu a câmera do celular e arrumou o cabelo.
O momento finalmente tinha chegado, o reencontro de ambos, ele poderia esperar para ver sua reação ao encontrar o homem da sua vida novamente.
Caminhou pelas prateleiras até chegar ao seu lado, fingiu olhar alguns gêneros e finalmente virou o corpo na sua direção, você olhou de canto de olho levemente perdida(o).
-Nos reencontramos finalmente - ele comentou com um sorriso, você virou o rosto e sorriu sem jeito.
-Eu conheço você de algum lugar? - perguntou perdida e sem entender quem era o menino.
-Como? Você não lembra? - ele perguntou um pouco mais desesperado por parecer o que exatamente não queria.
-Eu deveria? - continuou confusa(o).
-Na minha cabeça sim - respondeu sussurrando para si mesmo e baixando a cabeça.
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jinnikaz · 1 year
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❛ have you come to laugh at me in my miserable state? ❜ // james & lynn
as palavras que a recepcionaram quando adentrou o mesmo cômodo em que james se encontrava não a surpreenderam, e talvez fosse justamente a sua previsibilidade que arrancou da garota uma risadinha baixa, mas genuína. “chutar cachorro morto não é muito a minha praia. até mesmo quando você é o cachorro em questão.” não resistiu em complementar, apenas para manter os velhos hábitos. o local onde estavam se tratava de um pequeno cubículo que era utilizado para armazenar alguns materiais rápidos de escritório. sobrava pouco espaço para transitar depois que se fechava a porta, considerando que todas as quatro paredes eram ocupadas por estantes de ferro abarrotadas com estoques de papel, caixas fechadas de canetas, pastas pretas e outras utilidades que poderiam ser requeridas na rotina. ainda assim, lynn se espremeu até que conseguisse sentar-se sobre o chão frio da despensa, bem ao lado de james. se houvesse uma representação atual para o estender de uma bandeira branca, poderia ser sinônimo daquele simples ato de tomar o lugar vago — que mal era um lugar, e mal era vago — ao lado do rapaz para quem proferia suas maiores ofensas.
“semana difícil, hm?” a frase genérica escapou apenas para não fazer o silêncio se estender por muito tempo. ainda assim, era fácil saber de onde ela vinha. mesmo que os dois soubessem que o estágio era desafiador, ninguém havia os preparado, de fato, para os pontos específicos que faziam-no ostentar esse adjetivo. naquele dia em questão, pouco sabia sobre o que havia causado a pequena tempestade que se alojou sobre o prédio da theranos. sabia, porém, que havia sido o suficiente para o gerente de departamento achar que seria de bom tom descontar todas as suas frustrações em cima de um mero estagiário. por azar ou não, por coincidência ou não, a pessoa em questão era james. lynn presenciou enquanto o sujeito esbravejava a plenos pulmões, no rosto indiscutivelmente familiar, por bem ou por mal, do carmichael. uma cena tão fora de série que todo o andar parecia ter pausado suas rotinas para observar em silêncio enquanto um estudante era responsabilizado por erros que pouco provavelmente cabiam a ele. não sabia dizer quanto tempo aquilo havia durado, mas pareceu uma eternidade.
depois que acabou, nem uma única palavra foi falada por alguns segundos. depois, cada pessoa aos poucos retornou para sua rotina, ligações sendo feitas e barulhos de digitações rápidas acontecendo, como se todos fingissem que nada havia acontecido. não raelynn. ela, por sua vez, seguiu com o olhar enquanto james se retirava de cena, já sabendo em qual direção ele seguiria. já havia alguns dias que havia descoberto que ela não era única a usar aquela despensa específica como um pequeno refúgio quando as coisas ficavam muito pesadas do lado de fora, e pela primeira decidiu que seus encontros naquele cubículo não seriam acidentais. levantou-se, para ir atrás dele. não havia planejado muito o que dizer, por outro lado. era boa em muitas coisas, mas certamente estava longe de ser a melhor em palavras de conforto. por isso, pelos segundos em que a quietude se alojara entre os dois, o cérebro da pearson estava a todo vapor para tentar sintetizar algumas palavras a james.
“se lembra daquele debate no primeiro ano? na aula de sociologia…” resgatou a memória quando voltou a falar, olhando-o pelo canto dos olhos antes de desviar a atenção para frente. “o professor newman era completamente pirado. ele nunca se lembrava direito dos deveres que passava! e embora naquele debate ele tivesse falado que iríamos falar sobre cultura de massa e comunicação, no dia em questão, alguma coisa naquele cérebro maluco dele o fez insistir que o tema que havia dado era sobre garantias fundamentais da cidadania.” soltou uma risadinha baixa, incrédula novamente de lembrar-se do episódio. “completamente pirado.” repetiu, negando com a cabeça. “e ainda assim, você ganhou esse debate.” voltou a virar o rosto para ele. “estudou para falar sobre cultura de massa, se preparou para falar sobre cultura de massa, mas de algum jeito, igualmente maluco como o cérebro do newman, você conseguiu se dar bem num debate completamente diferente. foi naquele dia que eu percebi que você ia me dar muito trabalho no ensino médio.” riu novamente, aproveitando para mover levemente o corpo para o lado e bater no ombro dele com o próprio.
“é o primeiro ano de novo. com pessoas malucas e com potencial de descontar na gente as frustrações pelos erros dela. mas você ainda é james carmichael, e eu tenho certeza que vai continuar me dando muito trabalho… não vai?” concluiu, finalmente chegando até onde queria com tudo aquilo. “eu não vou te chutar hoje, jay, mas você não tem noção do quanto eu quero te chutar no futuro. então, agora que você já sabe que eu sou contra chutar cachorro morto, vê se não deixa esses idiotas ficarem te colocando pra baixo, hm?” e embora fosse aquele o conteúdo das palavras, lynn as proferia com um sorriso de canto, quase cúmplice, algo que era muito incomum de ser direcionado àquele a seu lado. ergueu-se do chão, colocando-se de pé de novo para sair dali, mas antes de o fazer, aproveitou as posições para bagunçar levemente os cabelos acastanhados do garoto, complementando seus dizeres com uma última frase: “até porque te colocar pra baixo é minha tarefa, carmichael.”
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cygsage · 1 year
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* ✕ 。 • — você não ficou sabendo? cygnus orion sage acabou de chegar em sg, vamos ser sinceros, ele se parece muito com max irons. você sabe, aquele que tem trinta e três anos e é conhecido por ser piloto náutico? eu fiquei sabendo que ele pode ser leal, mas também impulsivo. só me pergunto o que o futuro reserva para ele.
tw.: suicício, abuso físico, psicológico e verbal, violência patrimonial.
Cygnus nasceu em Annecy, na França, filho de uma francesa com um irlandês. A vida não era ruim, de verdade. Seu pai, Gael, era um empresário, embora não um bem-sucedido, que lutava para ascender socialmente em uma das maiores corporativas da pequena cidade. Já sua mãe, Andromeda, era uma mulher sonhadora, que aspirava um dia ser uma grande escritora. O nascimento de Cyg em si fez com que sua mãe tivesse que escolher entre o emprego e o seu filho (enquanto nem foi um questionamento para Gael), abandonando os progressos em seus livros e o trabalho numa pequena editora local. Você nem ganha tanto dinheiro, falava Gael, em discussões que eles tinham quando o menino ainda era pequeno demais para se lembrar. Sua mãe sempre ressentiu a escolha, e talvez isso tivesse se traduzido na criação fria que dera ao menino loiro. As coisas pioraram quando chegaram Caelum e Auriga, quando Andromeda resolveu entregar-se de vez ao etilismo. Seu pai tentava segurar as pontas, mas sustentar três filhos não era a mesma coisa que quando apenas era Cygnus. Os dias andando de barco com seu pai pelos canais de Annecy foram diminuindo até tornarem-se inexistentes, assim como qualquer evento em que seu pai fosse remotamente presente. 
De certa maneira, como sua mãe estava bêbada demais pra poder administrar algo e seu pai estava sempre trabalhando, desde que se entende por gente ele ocupou o papel de criador de seus irmãos. Antes mesmo de propriamente conseguir fazer coisas de um adolescente normal, sabia trocar fraldas, cuidar de crianças, do sobrado que tinham, e até do pobre cachorro. Pode entender o porquê era tão dificil para ele de prestar atenção nas aulas, ou até sequer atendê-las. A situação piorou após a morte do seu pai, que apesar de deixar uma herança significativa e outras quantias associadas, não era o suficiente para sustentar a família por muito tempo. Então ainda aos seus 15 anos, começou a trabalhar em qualquer lugar que aceitasse um rapaz naquela idade, alternando entre os mais diversos subempregos. Foi mais ou menos nessa época que, secretamente, começou a juntar uma quantia para tentar de volta o barco do pai, que sua mãe vendera meses após a morte dele para poder pagar dívidas em bares.
Apesar da bebedeira constante, do mau humor absurdo e do péssimo auto-cuidado, um ano após a morte de Gael, ela conseguiu se casar novamente, com um francês que namorara durante a adolescência. Tinha bastante dinheiro, mas, como um clássico padrasto, era um completo idiota. Também abusava de álcool, e se antes Cygnus precisava se policiar por conta de um bêbado na casa, a dose dupla apenas fazia com que sua vida caminhasse para cada vez mais se tornar o mais verdadeiro inferno. Já aos dezessete anos, começara a fumar absurdamente, tanto cigarro quanto maconha, o que lhe rendia maus bocados na escola. A diretora já não estava muito satisfeita com seu comportamento, brigava demais, fumava demais, e provavelmente só não bebia por medo de se tornar igual àqueles que reprovava. As reclamações na escola fizeram com que Pierre se sentisse no direito de “tomar suas medidas”, e em sua melhor demonstração da “educação francesa”, começou a agredir fisicamente o rapaz sempre que ele transgredia alguma das infinitas regras que passou a criar em sua cabeça. Andromeda não ligava, de maneira que assim ele também começou a se comportar com Caelum e Auriga, o que sempre culminava em discussões acaloradas e brigas violentas entre o loiro e Pierre. Ele nem esperou que Cygnus completasse seus dezoito anos para colocá-lo para fora de casa, e sua mãe nada teve a falar.
Tinha juntado o suficiente para conseguir comprar seu barco e conseguir se virar entre empregos e escola, e com a raiva que sentia, esperou apenas que completasse seu ensino médio para poder ir embora. E, obviamente, se arrependeu amargamente. Caelum, como mais velho, poucos anos depois conseguiu sair daquela casa de horrores, deixando Auriga para trás. Nessa época, Cygnus morava algumas cidades de distância, e estava tentando retomar sua vida. Sem irmãos para criar ou outras responsabilidades em seu colo, poderia florescer socialmente, finalmente atender de verdade às festas e ter amigos que não eram os seus irmãos. Ele nunca se desculpou por não ter pensado em Auriga. Mandava mensagens semanalmente para ela, mas aos poucos, o que era semanal virou mensal, e não era o suficiente para afastá-la da depressão em que se afundava. A notícia de que ela havia se suicidado fez com que o rapaz nunca se recuperasse daquilo.
De certa maneira, a morte dela atingiu Cygnus como atingiria a um pai ou tutor. Tinha mais memórias de criá-la quase que intactas, por já ser mais velho quando ela nasceu. Era impossível que não se culpasse ou culpasse os pais, que pouco tinham a falar sobre. Desculparam-se muito, mas também não afastaram-se dos vícios ou mudaram muito nos anos que se sucederam. O mesmo não se pode dizer para o rapaz. A tristeza em seu olhar é verdadeira, carrega o luto e a amargura que os anos torturantes de sua vida geraram. Sua paixão pelos barcos fez com que se tornasse um piloto náutico, e mudou-se dali uma vez que teve certeza que Caelum estava bem. Não queria mais estar na França, e com uma oferta de emprego na Suíça, na região dos Alpes Suiços, ele apenas agarrou a oportunidade e mudou-se. Agora podia dirigir grandes barcos para pessoas ricas de verdade, e morar não mais em seu barco, mas em um apartamento perto do cais. E um menino que saíra de subempregos para conseguir conquistar segurança financeira (e até conforto financeiro) provavelmente deveria estar feliz, mas não estava.Nos últimos dez anos em que morou em Alpes, Cygnus é conhecido por ser o homem triste, com humor sarcástico ou irônico, que anda sempre com raiva, e ainda sim, consegue entregar surpreendentes gentilezas. A vida não poupou o rapaz, e ele decidiu descontar a raiva em si mesmo: hoje bebe (não muito), fuma absurdamente (qualquer coisa) e passa longas horas em seu barco ou em sua moto. Ah, isso quando não está se comportando como uma perfeita galinha (calma, com responsabilidade emocional, afinal, criou uma menina).
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gcverse · 2 years
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— Vou explodir tua cara filho da puta! — Roni berrava.
Roni era o dono da boca e enchia a vida das famílias daquela pequena vila, ele tinha o Loguia* de disparar bolas de fogo pelas pontas dos dedos.
*Loguia/Lóguia: poder sobrenatural de alguns humanos.
Brasil, Vila San Juan, 1990.
A gritaria de Roni acordou o pequeno Gamble, que na época tinha apenas seis anos de idade. O menino correu até o parapeito, ofegante e com os olhos arregalados fitou a confusão que se iniciava na frente de sua casa.
— Eu vou te matar neguinho! — o grito de Roni ecoava nas vielas.
Minutos depois, Roni estava ensanguentado em uma vala. Um homem com o chapéu de palha fulani, vestindo um sobretudo vermelho e preto, com sandálias de couro, estava de pé e sem nenhum arranhão. Nada foi danificado, nem uma única casa foi incendiada, maior medo dos moradores.
Gamble desceu as escadas correndo quando viu o homem ir embora com o corpo de Roni no ombro, o homem andava ao lado de um "tiozinho", que tinha em mãos um pequeno caderno preto.
— Senhor, espere! Quem "é vocês"? — Gamble perguntou curioso.
— Me chamo Lee Pac e esse é o Sr. Wu, tudo em cima curumim? — o homem sorriu.
— Como conseguiu fazer isso, o que "vocês é?"
— Fácil de responder, eu e meu parceiro aqui somos...
COBRADORES DE IMPOSTOS
Brasil, Belém, 2009.
15h09, Rua das Sereias, 187.
— Seu aniversário dos 25 é hoje, parabéns! Vamos acabar logo com isso, pra gente comemorar até de manhã… — Jael, lhe falava com um tom alegre.
— Sabe que eu não sou muito disso né, mas obrigado! Sim, vamos acabar logo com isso. — Gamble pegou o celular quadrado, ajeitou a antena e digitou o número:
55 91 99966–6996.
— Achamos o 1° da lista de hoje, qual vai ser, "Alma, Money ou Morte?" — Gamble se apressou em perguntar.
— Morte. — uma voz computadorizada respondeu no telefone.
— Tem certeza disso "man"?
— Morte. — a "voz" desligou.
— Ok! — Gamble repetiu o comando para Jael, que fazia um X ao lado do nome do dividendo: Luciano Caldas.
— O dia já começou assim... — Jael suspirou.
— Divertido? — Gamble sorriu.
— Pra você sim, eu prefiro dinheiro, você sabe que eu amo "cash, cash" — Jael cantarolou.
Os dois entraram no condomínio e ao sair, deixaram um cadáver para trás.
A lei dos Cobradores de Impostos era muito simples. Mas para colocá-la em prática, somente um Logístico — um possuidor de Logia — acima da média conseguia cumprir com perfeição cada uma delas:
• Morte: O dividendo estava com a cabeça em xeque. Nesse caso, o cobrador de impostos devia executar o alvo sem pestanejar. Sem perguntas, sem saber o motivo, sem questionar,
— "o cobrador de impostos deve sempre obedecer seu chefe." — Gamble e Jael repetiam esse mantra diversas vezes em suas mentes.
16h57, Rua das Velhas, 165.
— Money de novo. — Gamble desligou o telefone e chutou uma lata de cerveja para longe, ele ficou cabisbaixo.
— Você curte mesmo brigar né? — Jael perguntou.
— É meu aniversário, queria comemorar do meu jeito hehe.
— Agora tu queres comemorar é? Só tu mesmo!
Os dois aproximaram-se da casa e bateram na porta do 4° dividendo do dia: Luigi Figueiredo. O pagamento aconteceu bem rápido, quando Luigi viu os dois na entrada da casa, foi imediatamente ao cofre, trazendo tudo o que devia.
— "Alguns dividendos têm medo de levar uma surra." — Jael pensava consigo.
• Money: expressão em inglês para dinheiro, usada visando identificar um alvo com pendências financeiras com o chefe dos cobradores. Dificilmente alguém atrasava o aluguel, não tinham Loguia para se defender e muito medo de revidar. Portanto, não havia confusão e sem confusão, Gamble ficava desanimado. Em contrapartida, os olhos de Jael brilhavam ao ver as notas altas.
— Não sei como tu consegues ficar animada com esse cachorro morto num pedaço de papel. — Gamble falou.
— Quem disse que eu fico animada só com ela? Eu me animo com pix, cheque, conta digital, criptomoeda hahaha. — Jael estava feliz.
Conversaram até o carro e entraram no Smart Fortwo vermelho. Jael era a motorista. Por fim, os dois seguiram a caminho do último endereço:
17h33, Rua das Pérolas, 1666.
— Qual vai ser meu man? — Gamble perguntava no telefone.
— Não sou seu man. Qual o nome do dividendo? — a "voz" questionou.
— Nome do dividendo? — Gamble sussurrou para Jael, tapando o microfone do celular com a mão. Ela abriu o caderno preto e respondeu:
— Eurico Montagem.
Gamble repetiu o nome do dividendo no telefone e esperou a resposta.
— Alma. — a voz falou alto e claro.
— Certeza?
— Alma! — a voz exclamou mais uma vez.
Gamble desligou e passou o comando para Jael.
— Droga! — ela reagiu.
— Qual papo desse Montagem? O que ele fez pra tá nesse nível da lista? — Gamble estava curioso.
— Loguia emprestado. — Jael leu na agenda.
— Uhull, isso vai ser interessante!
— Só tu mesmo pra achar essa situação "interessante". — Jael apertou o interfone e o segurança do prédio lhes deu permissão para entrar.
Qualquer um reconhecia os cobradores de impostos, ninguém tinha coragem de ficar no caminho deles.
• Alma. O indivíduo teria que pagar com sua força vital a dívida pendente. Significando assim, que ele se encontraria pessoalmente com o Shinigami*, o chefe dos cobradores de impostos.
*Shinigami = Deus da Morte.
O CONTO DO "PLAYBA"
Eurico Montagem era um "playboy" "filhinho de papai" que se chamava "NG" — new gângster — um rapaz de pele clara que dizia ser: árabe, preto, indígena entre outras coisas. Como todo rapaz mimado da época, o andar dele era na cobertura, um andar só dele.
— "Eu curto essas vistas." — Gamble devaneou.
— "Gê" tenha cuidado! Você sabe que os devedores de alma, são os mais problemáticos. — Jael alertou.
— Tá bem! — Ele e Jael entraram no elevador.
Na saída, dois homens caucasianos de meia-idade usando moletom de marca, apontavam submetralhadoras em suas direções.
— Assim que somos recebidos? Ok, ok. — Gamble sorriu.
Enquanto passavam pelo corredor... — "O sangue em minhas veias está formigando e meu coração virou um liquidificador." — Gamble pensava consigo, ele estava animado.
Chegando na porta do quarto do dividendo, Jael gritou:
— Agora! — e decapitou os dois homens de moletom.
— Ué?
— Eu avisei, eu disse "agora!", você me ouviu.
— "Ma", mas por que isso?
— Você queria morrer?
No lado de dentro do quarto havia alguns rapazes pelados, após ouvir o barulho no corredor, vestiram-se às pressas com casacos de cor verde, eram um grupo de lutadores, cheios de símbolos nazistas nas costas, pernas e braços. Cada um pegou uma arma.
Jael bateu na porta falando:
— Sr. Montagem, você tem uma dívida a pagar, abra a porta, vou contar até três ou vou arrombar essa porra! — ela estava ficando nervosa.
— Eurico! Ei "playba", é melhor abrir, minha amiga não flerta com essas coisas. — Gamble tentou falar bem calmo.
Um dos rapazes de dentro do quarto, observava os dois pelo olho de peixe enquanto carregava uma escopeta.
Jael começou a contar:
— Um.
— Dois.
O rapaz engatilhou, o barulho escapou para fora e Jael ouviu...
— Três!
BUM!!
A porta foi arrancada e partida ao meio com um só chute de Jael, que literalmente voou para dentro do quarto, os retalhos de madeira atingiram o rapaz da escopeta, ele morreu na hora.
Gamble entrou em seguida.
— Perdeu barbudo! — um alemão com sotaque bem carregado falou colocando uma pistola por trás da nuca de Gamble.
— "Seria um belo tiro a queima-roupa, explodiria meu cérebro e meu bucket em milhões de pedaços." — Gamble pensou e logo após exclamou em voz alta:
— Isso não funciona comigo whiteboy!
O alemão puxou o gatilho.
CLICK!
A bala emperrou no cano. Gamble segurou a mão do indivíduo e a quebrou em quantos lugares conseguiu, lhe puxou pelo braço e acertou em cheio seu rosto com o cotovelo, afundando seus olhos contra seu crânio. Os outros três indivíduos, ergueram as armas na direção dos dois, já destravando os rifles. Rapidamente Gamble se postou na frente de Jael e disse:
— Olha só gente, nós não estamos aqui devido ao que vocês estavam fazendo na cama, estamos no Brasil e aqui ninguém quer saber da orgia dos outros e olha, só queremos o Eurico e não! Não é porque ele gosta de ter um harém de homens e sim porque ele deve o nosso chefe. — Gamble provocou.
— EU NÃO SOU GAY! — Eurico gritou do banheiro. — Agora parem com essa merda, que o Drê tá passando mal! — finalizou.
Gamble sabia muito bem como "rastrear" as pessoas, sabia que as palavras tinham força suficiente para um "idiota" revelar sua posição.
— Puts! isso é ruim, melhor um de vocês ir lá ver o que tá rolando! — Gamble falava com tranquilidade.
— Tu não manda na gente!
— Sim, cala a boca neguinho!
Gamble tentou manter a calma, mas...
— "Não deixe nenhum branquelo te chamar de neguinho, ouviu bem?" — as palavras de seu mestre Lee Pac ecoaram em sua mente. Gamble ficou furioso.
— Eu infelizmente, infelizmente... vou ter que arrebentar todos vocês, eu queria isso? Não, sim, talvez, "maisomeno" sim, entretanto... era só pela profissão, eu tenho prazos, um chefe para obedecer e boletos para pagar, quem não tem? — Gamble respirou fundo. — Mas agora, agora é pessoal!
CLICK!
CLICK!
CLICK!
Todos apertaram o gatilho ao mesmo tempo, alguns forçaram, mas nada aconteceu. Então arremessaram os rifles em cima dos dois e atacaram. O maior dos três atacou Jael no canto direito do quarto, atirando a moça na parede. Os outros dois, lutaram para deter Gamble.
Usando os joelhos, cotovelos e cabeça, Gamble quebrou tantos ossos quanto pode contar. Entretanto, os dois que lhe atacavam, os irmãos SS, possuíam um Logia de regeneração, facilitando assim seu objetivo de imobilizar todo o corpo de Gamble, lhe dando chaves de braços e pernas.
Gamble olhou para Jael surpreso.
— "Eu sabia que ia ser difícil, mas nem tanto..." — pensou.
Jael olhou de volta franzindo as sobrancelhas.
— "eu te avisei!" — mentalizou.
Jael estava encurralada, com uma lâmina em mãos, esperava mais um ataque daquele "armário". O lutador chamado também de Cthulhu, possuía um Loguia que metalizava algumas partes de seu corpo, dificultando as investidas de Jael.
— "A pele dele vira metal em algumas áreas apenas, entretanto para continuar com seus movimentos, precisa deixar as articulações livres, assim que ele bobear, uso minhas lâminas para perfurar suas juntas e acertar suas artérias." — Jael raciocinou.
Jael era uma estrategista, sempre tinha algum plano em mente. Sempre matinha a calma. Ela não desistia de uma luta enquanto não achasse uma saída para vencer.
— Já chega! — Eurico saiu do banheiro berrando!
Cthulhu se distraiu olhando para trás. Jael lhe rendeu, colocando-o de joelhos sob a mira de uma de suas lâminas. A ponta da espada pairava sobre a garganta do indivíduo.
— Um movimento e ele morre! — Jael exclamou.
— Um movimento e seu amigo morre! — um dos SS retrucou, apontando a escopeta para o rosto de Gamble. Enquanto o outro SS o imobilizava com um mata leão.
CLICK
CLICK
CLICK
Em um movimento repetitivo, alertou: — Sabemos que o Loguia do seu amigo é de desativar tecnologia, dá para ver pelo jeito que ele se veste e pelo fato de não ter nenhuma arma consigo. Me diga, quanto tempo será que vai durar se eu ficar forçando o gatilho da espingarda?
Jael olhou para Gamble e perguntou indignada:
— Como assim você não trouxe o terçado?!
— Eu... esqueci... — Gamble respondeu quase sufocando.
— Chefe, pode correr, cuidamos deles. — Cthulhu falou — o Loguia dessa mulher está nos anéis, ela usou quase todos, essa é a última lâmina dela, eu dou conta. — parou de falar quando sentiu uma pontada na pele. Jael forçava levemente a espada em seu pescoço.
— Eu já disse chega. Eurico começou a lagrimar. — O Drê tá tendo uma overdose!
— Quem... é... Drê? — Gamble perguntou com dificuldade.
— O namorado dele! — Cthulhu falou uma última vez quando sua testa foi atingida por uma bala.
— Eu já disse que ele não é meu namorado. — Eurico falou soluçando com a pistola fumegando nas mãos.
Jael prontamente decapitou Cthulhu, queria ter certeza de que o homem não ia mais levantar.
O estrondo do crânio caindo no chão foi seguido por uma luz vinda do banheiro.
BLAM!
O gatilho da escopeta foi puxado, por poucos centímetros Gamble não foi atingindo em cheio, mas teve a orelha direita arrancada. Rolou para longe do cadáver do SS que estava lhe imobilizando. Os projéteis atravessaram o crânio daquele SS, explodindo-o no canto esquerdo do quarto, seu sangue atingiu o teto, seu corpo sem cabeça caiu inerte.
— Eu contei oito cliques seu filho da puta, oito cliques para a arma destravar, olha o que você fez com meu irmão, agora é sua vez! — O outro SS gritou enfurecido.
Mirando o corpo de Gamble, apertou o gatilho.
CLICK
— Faltou um. Seu nazistinha de merda! — Gamble acertou o SS com o joelho. Arremessando o rapaz na parede.
Eurico correu para o banheiro, Jael foi logo atrás do alvo, o rapaz estava com a pistola nas mãos, sentado no chão chorando sobre o corpo de Drê que tremia e espumava pela boca, vomitando algo amarelado.
— O que foi que aconteceu com ele? — Jael perguntou.
— Sai daqui neguinha! — Eurico apontou a pistola na direção dela. — A Loguia do seu parceiro desativa nossas armas, mas o seu, faz isso também?
Jael colocou as mãos a vista, tentava acalmar o rapaz.
— Olha aqui moleque, eu só não te fatio ao meio porquê preciso te levar vivo ao nosso chefe e eu posso tentar ajudar teu amigo, então abaixa essa arma, não quero te ferir!
— Eu já disse, sai daqui sua preta fedida!
— Já chega!
Jael era uma mulher calma e focada, não curtia a ideia de sair distribuindo tapa. Mas...
— "Às vezes precisamos revidar." — Jael lembrou das palavras da mãe.
Os braços de Eurico vieram ao chão, o sangue dele manchava os ladrilhos do banheiro beje.
— Ahhhhh!! Filha da puta!
— Respondendo sua pergunta, meu Loguia não, não desativa armas como a do Kurumim, — ela falava de Gamble — o meu é um pouco diferente. Está vendo os desenhos nas unhas? Cada unha, uma lâmina! Seu amigo acreditava que meu Loguia é transformar meus anéis em espadas, mas estava enganado, meu real poder está nas minhas garras de acrigel!
Enquanto ela discursava, Eurico chorava e se debatia de dor no chão, seus braços foram decepados, seu sangue espirrava por todas as paredes, sentindo uma dor alucinante e vendo seu sangue jorrar para fora dos meus membros, ele não conseguiu prestar atenção no que Jael disse.
O corpo de Drê, começou a tremer mais forte.
— O que tá acontecendo com ele? — Jael perguntava ao rapaz.
— É... é o Loguia dele.
No outro compartimento, Gamble finalizava o último SS que ainda estava tentando se manter de pé. Uma sensação de vertigem lhe acertou por alguns segundos, então estancou o sangue que escorria da orelha e foi até o banheiro. Jael estava fazendo um curativo nos braços do dividendo.
— "Os quartos desses riquinhos sempre tem de tudo." — Gamble pensou consigo.
Incluindo caixas e caixas de primeiros socorros vindos do exército, era só ter contato com ex-militar para conseguir dinheiro, armas, equipamento, etc.
— Nem vou perguntar o que aconteceu... — Gamble falou com tom sarcástico enquanto procurava gaze e bandagens.
— Eles todos são uns racistas pau no cu!
— É, eu percebi. E o tal Drê, é esse corpo aí com vômito na cara?
— Sim.
— E aquela explosão de KA*, foi quem?
— Foi dele.
— Do menino semi-morto no chão? Égua!
— Eu e ele... — Eurico começou a falar — queríamos saber qual é a sensação de estar chapados com nossos Loguia's. Mas o meu tempo de usar já acabou...
— Imaginamos, você tá atrasado no pagamento, nosso chefe quer sua alma. — Jael disse com tom firme.
A pia do banheiro estava cheia de cocaína e mais algumas pílulas azuis.
— Hahaha tá me dizendo que você é mais burro que os de lá de fora? Precisou emprestar Loguia do nosso chefe, só pra agradar a galera? Alguns de vocês são muito idiotas! — Gamble continuou rindo.
— O que seu amigo pode fazer? — Jael perguntou curiosa.
— Vai se fuder!
Jael encaixou as garras no pescoço de Eurico e ameaçou:
— Responda a pergunta! — apertando a garganta do rapaz com força.
— Ele... ele pode se transformar.
— Em quê? Eu perguntei, em quê? — Jael forçou.
Drê começou a levitar no ar.
— Em um dragão! — Eurico finalizou.
Gamble viu uma luz vinda do corpo pairando acima de sua cabeça, arregalou os olhos, sorriu e pronunciou animado:
— Eu sempre quis matar um!
A luz engoliu o quarto.
Bum!
O monstro se revelou.
O quarto explodiu e os três foram arremessados para fora do prédio. Gamble e Jael estavam jogados no chão por debaixo de escombros. Jael levantou-se primeiro e foi ajudar Gamble.
*KA: Palavra egípcia para energia vital.
— ROAAAAWWWW!
Avistaram o animal alado cuspir uma labareda de fogo em cima de Eurico e logo depois devorar o cadáver carbonizado.
— Lá se vai nossa missão. — Gamble falou.
— Lá se vai meu bônus! — Jael pestanejou. — e agora, qual é o plano?
— Pensei que você quem cuidava dessa parte. Quer saber, foda-se, nossa missão fracassou... e agora tem um dragão nazista "cheiradão" voando pela cidade de Belém. — Gamble falava no telefone com a "voz". Em seguida desligou, virou-se para Jael e disse:
— Preciso do meu terçado, pega ele pra mim aí no porta malas por favor?
— Ah não, não me diga que...
— Sim, isso mesmo! Agora o monstrengo nariz de talco é nossa missão.
— Vamos ser pagos por isso?
— "Nop."
— Puta que pariu "Gê"!
— Vamos?
— Você tá a fim de confusão né?
— É meu aniversário.
— Te odeio… tá, tá, vamo.
Fim.
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starstruckrps · 1 year
Note
podem dar prompts do que querem ver por aqui? sem restrições <3
Deixando abaixo do read more pra não ficar tão longo. Se alguém tiver mais ideias legais, pode mandar na ask que adiciono aqui!
ATORES.
Um ator que foi famoso na infância ou na adolescência e sumiu da mídia, depois de anos vai fazer um comeback nas telas.
Inspo nas irmãs Olsen: gêmeas idênticas que construíram uma carreira fazendo papel de gêmeas e agora é difícil se desprender da imagem uma da outra. (bônus se elas estiverem brigadas).
Um ator de Lakedale que odeia a série, mas não pode sair e nem falar mal da série por contrato. Infelizmente a imagem dele está ligada ao papel e ele é reconhecido pelas ruas como "o cara da série ruim".
Ou um ator que só tem papel de vilão e as pessoas o xingam na rua.
Atores que fizeram um papel romântico e tem que fingir um relacionamento pra mídia para ganhar mais fama.
Inspo no Noah Centineo: Um ator que sempre é convidado para fazer comédias românticas na Netflix e os fãs estão de saco cheio.
Inspo Sharpay no filme dela: Uma atriz que chegou em Hollywood, mas só conseguiu papéis pequenos ou ruins. Bônus se o cachorro dela fica mais famoso que ela em algum filme.
Atores que são o casal preferido de Hollywood e são casados hoje em dia... até que algo acontece e eles se separam recentemente.
Atores de musical.
CANTORES.
Inspiração musical na Ariana Grande.
Inspiração musical Justin Bieber.
Inspiração musical Doja Cat.
Inspiração musical Nicki Minaj.
Inspiração em Big Time Rush/The Wanted: Ex boyband que tinha tudo para ser grande, mas depois que a One Dimension apareceu, os fãs foram perdendo a força e a banda acabou. (bônus se tiver briga entre os membros das duas boybands)
Inspiração N'Sync: Boyband dos tempos antigos em que apenas um deles (inspiração no Justin Timberlake) fez sucesso de verdade. O que os outros fazem hoje em dia pode ser UTP.
Inspiração Rebecca Black: Alguém que na adolescência lançou uma música muito ruim e com um clipe pior ainda para se divertir com os amigos e acabou virando um meme gigantesco que o traumatizou. Hoje em dia, muse tem uma carreira musical mais séria e tenta sua sorte no mundo das celebridades.
Inspiração Shakira: O marido teve um caso com alguém da staff e ela descobriu pois sabia que alguém que não era da família dela estava comendo seu sorvete preferido.
Inspiração Demi Lovato!! Um plot fresco bem aqui.
DJs como Steve Aoki, David Guetta, Alok.
Vamos nos inscrever no My Physical Romance por favorrr, cadê os emos desse RP?? Ninguém está curioso pra saber com quem eles se casaram naquela noite no Japão?
Mandado por um anon: "alguém podia trazer um mick riva, pra gente amar e odiar ao mesmo tempo."
STAFF.
Um jornalista infiltrado como staff em algum filme ou série. Várias fofocas do estúdio vazam na internet e ninguém sabe como.
Guarda costas de um famoso que sempre se mete em encrenca.
Motorista de famosos que fica sabendo de fofocas contra sua vontade porque os famosos bêbados estão sempre desabafando em seu carro.
Alguém da staff que é apaixonado por um ator, mas acha que ele nunca vai notar.
Modelistas e estilistas; muse faz roupas e cria estilos para filmes e séries, e também cria roupas para famosos usarem em grandes eventos.
Fãs da DC vão me entender nessa... mas você não precisa estar em frente às telas pra ser famoso. Algumas pessoas são fãs de diretores e do universo que eles criam em alguma franquia. Isso aconteceu com o Zed Snade na DC pelo famoso Snadeverso. Mas não deu certo, como vocês podem ver aqui. Vocês estão livres pra criar o Zed ou qualquer outro diretor com uma fabase que faria qualquer coisa por ele! E podem mudar o nome desses citados nos skeletons, é claro!
Dublês que já se colocaram em muitas situações arriscadas, ou dublês que se machucaram de verdade nos bastidores e hoje perdem trabalhos por algum ferimento grave que causou sequelas.
Pessoa encarregada de efeitos especiais. Bônus se ele trabalha na Marvel e o estúdio pressiona demais para entregar o trabalho o mais rápido possível, o que acaba saindo ruim.
OUTROS.
Reality Kardashian: Uma família de influencers que gravam sua vida no dia a dia.
Um coach que fica dando pep talk pras celebridades e pedindo entrevista pra falar como o método coach dele fez a pessoa alavancar na vida.
Inspo na Juliette: vencedor de reality que ganharam milhões de seguidores quando saiu.
Os famosos nepobabies.
Escritores de sagas famosas que viraram filmes.
Escritores que são famosos mas na verdade tem um ghostwriter.
Modelos, youtubers, gamers, tiktokkers, jogadores de futebol, jogadores de basquete, jogadores de baseball.
Ideia do anon: "passando pra falar que quero um drama igual selena x justin x hailey"
Ideia do anon: "alguém POR FAVOR trás uma personagem com vibes virginia que faz maquiagem ruim, casou com um cantor rico e vive de fazer dancinha"
nas replies de outro post cassidysshaite disse: o cirurgião plástico das celebs que vendem chá emagrecedor
nas replies de outro post pandschars disse: cadê o Dr. Hollywood, que vai ser a favor da harmonização facial pra ficar todo mundo com a mesma cara?
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keomad · 11 months
Text
Conselho Amigável Para Muitos Jovens - Charles Bukowski
Vá para o Tibet.
Monte em um camelo.
Leia a bíblia.
Pinte seus sapatos de azul.
Deixe a barba crescer.
Dê a volta ao mundo numa canoa de papel.
Assine The Saturday Evening Post.
Mastigue apenas com o lado esquerdo da boca.
Case-se com uma perneta e se barbeie com uma navalha.
E entalhe seu nome no braço dela.
Escove os dentes com gasolina.
Durma o dia inteiro e suba em árvores à noite.
Seja um monge e beba chumbo grosso e cerveja.
Mantenha sua cabeça dentro d’água e toque violino.
Faça uma dança do ventre diante de velas cor-de-rosa.
Mate seu cachorro.
Concorra à prefeitura.
Viva num barril.
Rompa sua cabeça com uma machadinha.
Plante tulipas sob a chuva.
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