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#mudanças causadas pela pandemia
ocombatente · 20 days
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INVERNO AMAZÔNICO População deve redobrar cuidados com a gripe e tétano durante o período chuvoso
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Vacina influenza e antitetânica estão disponíveis nas unidades de saúde de Porto Velho Com a intensificação das chuvas e diminuição das temperaturas, casos de gripe e tétano tendem a aumentar durante o período chuvoso. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) orienta a população sobre medidas preventivas que podem evitar adoecimentos. Em Porto Velho, a vacina contra a influenza e antitetânica estão disponíveis nas unidades de saúde do município. Segundo o médico da Semusa, Cesar Oliveira, durante o inverno amazônico é preciso redobrar os cuidados com a saúde. “Nesta época do ano, os casos de gripe aumentam por diversos motivos. Alguns deles são a aglomeração de pessoas em lugares fechados com pouca ventilação, facilitando a transmissão do vírus. Outro ponto importante é a mudança de temperatura, que pode afetar o sistema imunológico da população”, relata o médico. O médico explica também, que, com a temporada de chuvas, ruas alagadas acabam sendo mais recorrentes neste período, o que facilita os casos de tétano acidental. “O tétano acidental é uma infecção causada pela bactéria Clostridium tetani, que é geralmente encontrada na água suja, poeira, galhos e em fezes de animais. Ele acessa o organismo através de ferimentos ou lesões de pele. As águas das enchentes que transbordam carregando consigo lama e lixo e, consequentemente, facilitando o contato com entulhos e destroços podem provocar lesões na pele e o adoecimento por tétano”, esclarece. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Ao todo são quatro tipos de vírus: A, B, C e D. Influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Os principais sintomas da gripe são: febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e dor de cabeça. Já o tétano acidental é uma doença grave, não contagiosa, que é encontrada na natureza. Quando não tratado corretamente, pode matar. Entre os sinais e sintomas tétano estão: câimbras musculares, rigidez abdominal, dificuldade de abrir a boca, dores nas costas, braços e pernas. “A principal forma de prevenção dessas doenças é a vacinação, que está disponível, gratuitamente, em toda a rede municipal”, finaliza o médico da Semusa. VACINAÇÃO Em Porto Velho, a campanha de vacinação contra a gripe estará disponível somente até o dia 29 de fevereiro. Por isso, é importante que quem ainda não recebeu o imunizante procure uma unidade mais próxima de sua casa. A vacina contra gripe e tétano está sendo ofertada em todas as unidades de saúde da capital. Para se vacinar, o cidadão deve se dirigir até uma unidade de saúde, portando cartão do SUS ou CPF. Confira os locais e horários de vacinação neste link. OUTROS CUIDADOS Além da vacinação, a Semusa orienta a população a adoção de outras medidas de prevenção durante o período chuvoso. São elas: Lavar as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento; Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir; Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca; Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; Mantenha os ambientes bem ventilados; Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe; Evite sair de casa em período de transmissão da doença; Evite aglomerações e ambientes fechados; Utilizar de equipamentos de proteção individual como botas, luvas, capacetes e outros; Evitar contato com água de enchentes, alagações; Não nadar ou tomar banho com água contaminada pela inundação; Cobrir cortes ou arranhões com bandagens à prova d’água. Texto: Jainni Victória (sob supervisão de João Muniz) Foto: Leandro Morais/ SMC Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO ,   Read the full article
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gustavorobertinho16 · 10 months
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E AS PESSOAS NÃO POSSUEM GRADUAÇÃO?
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Acredito firmemente na possibilidade de indivíduos sem formação universitária desfrutarem de uma vida financeira e profissional estável. Essa convicção baseia-se na compreensão de que a estabilidade nessas áreas está intrinsecamente ligada à mentalidade do sujeito, não sendo determinada exclusivamente pela sua formação acadêmica. É relevante ressaltar que mais da metade dos adultos brasileiros não possuem diploma do ensino médio, o que implica que todas as faculdades ou vestibulares exigem um pré-requisito comum: a conclusão do ensino médio e o histórico escolar dos estudantes.
Além disso, algumas profissões podem apresentar pequenas variações para aqueles que possuem uma graduação, ou até mesmo remunerar menos com base nessa qualificação, como é o caso do curso de design. No entanto, a crise econômica do país e a deficiência na qualidade da educação têm desmotivado jovens e adultos a buscar uma formação universitária. Conforme relatado pelo jornal Folha de São Paulo, advogados têm recorrido a trabalhos como motoristas de Uber e vendedores durante a crise causada pela pandemia, uma vez que o Brasil possui a maior quantidade de advogados no mundo.
Outro fator relevante é o teto salarial, o qual dificulta a contratação de alguns profissionais por parte das pequenas e médias empresas, que representam aproximadamente 80% das oportunidades de emprego anualmente. Além disso, há casos de indivíduos com mestrado, doutorado e PhD que se encontram desempregados, conforme noticiado pelo UOL em 'Tenho dois pós-doutorados e hoje faço bico em obras para ganhar dinheiro'. Essas situações evidenciam os inúmeros problemas políticos e econômicos enfrentados pelo Brasil, afetando somente o país. É lamentável constatar que apenas leis incoerentes, que privilegiam os políticos, são aprovadas, enquanto os brasileiros se acomodam nesse contexto. Caso nenhuma medida seja tomada, o Brasil permanecerá estagnado, sem alcançar mudanças significativas.
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palavradigital-blog · 10 months
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Acampamentos educativos são alternativas para vivências fora do mundo digital
Programação lúdicas e atividades ao ar livre são apostas da ABAE para atrair público infanto-juvenil durante as férias de julho Dentre várias mudanças causadas pela pandemia, uma delas atingiu fortemente a presença de crianças e adolescentes no mundo digital. Um levantamento feito em agosto do ano passado pela TIC Kids Online Brasil revelou que em 2019, 89% das crianças e adolescentes estavam…
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gazeta24br · 1 year
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Com a reforma da Previdência de 2019, somado à crise sanitária causada pela pandemia da covid, cresceu muito a procura pela regularização do tempo de contribuição, ou mesmo por informações sobre como se aposentar. Hoje são 57 milhões os brasileiros segurados do INSS, e muitos outros buscam informações a respeito: em janeiro de 2023, a fila de pessoas aguardando um retorno da Previdência Social era de 562 mil pessoas. Por conta desse cenário, os profissionais que trabalham na área jurídica previdenciária prestam um serviço muito importante na área consultiva. É o caso do Zanardi Advogados, situado em Campinas (SP), e também da BM Finance Group, que oferece consultoria financeira e terceirização de departamentos financeiros. “Desde 2019, houve uma mudança de comportamento, com muito mais consultas. Hoje o trabalho é mais consultivo do que resolutivo, pois pessoas nos procuram para fazer um planejamento para a vida, já que a Reforma trouxe essa necessidade”, conta a sócia Adriana Zanardi. Além da Reforma, com a pandemia muitas pessoas ficaram desempregadas e partiram para o empreendedorismo, ou seja, saíram de bons salários e pararam de contribuir ou passaram a depositar o mínimo. “Essa mudança impactou muito na vida contributiva e trouxe prejuízos que muitos ainda nem calcularam”, alerta a advogada Joseane Zanardi. “A orientação é: não deixe de contribuir, pois a Previdência vai garantir o mínimo e sempre vai ser necessária, o que tiver a mais tem que ter planejamento financeiro separado – e se precisar, procure um advogado para auxiliar”, sugere a especialista em finanças Beatriz Machnick. *Beatriz Machnick é professora, contadora, especialista em Controladoria e Finanças, mestre em Governança e Sustentabilidade. CEO e fundadora da BM Finance Group com sede em Curitiba e filiais no Rio de Janeiro e Nova York. Com atuação em todo o Brasil desde 2012, a executiva é pioneira na metodologia de Formação de Preços na Advocacia, sendo autora da tríade dos livros de gestão na advocacia: Gestão Financeira na Advocacia – Teoria e Prática (2020), Valorização dos Honorários Advocatícios – O Fortalecimento da Advocacia através da Gestão (2016) e Honorários Advocatícios – Diretrizes e Estratégias na Formação de Preços para Consultivo e Contencioso (2014). Beatriz Machnick é também professora na Escola Superior da Advocacia e na Ordem dos Advogados do Brasil.
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petrosolgas · 1 year
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Entenda como o aumento do preço do gás natural e guerra entre Rússia X Ucrânia interferiu nas emissões de CO2 em 2022
A pesquisa da Agência Internacional de Energia evidenciou que as emissões globais de dióxido de carbono continuam em ascensão, embora com um patamar menor. As emissões de CO2 aumentaram menos de 1% em 2022, apesar das perturbações nos mercados energéticos causadas pela invasão russa na Ucrânia. É importante notar que esse aumento é menor do que o aumento de 6% registrado pela IEA em 2021, um salto que se seguiu à recuperação pós-pandemia de Covid-19.
Apesar disso, para atender à meta de reduzir pela metade as emissões nesta década, é preciso reduzir as emissões em 7% a cada ano, o preço do gás natural também interfere na meta. Consequentemente, muitos especialistas estavam preocupados de que o aumento do preço do gás pudesse levar os países a voltar a usar o carvão, que emite mais carbono. No entanto, tecnologias de energia renovável, como a solar e eólica, além de bombas de calor e veículos elétricos, foram incentivadas pelos países, e se tornaram grandes beneficiárias para alcançar metas. Além disso, um inverno ameno na Europa contribuiu para economizar energia em toda a União Europeia.
Mesmo um leve aumento nas emissões de gases de efeito estufa pode desviar o mundo significativamente do caminho para atingir a neutralidade de carbono, a meta necessária para limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Para cumprir essa meta, os cientistas alertam que as emissões precisam cair quase pela metade nesta década.
O diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, afirmou que o notável crescimento das energias renováveis, veículos elétricos, bombas de calor e tecnologias de eficiência energética foi responsável por evitar um grande aumento nas emissões globais de CO2 durante a crise energética, quando o gás subiu. No entanto, as emissões crescentes de combustíveis fósseis ainda são um grande obstáculo para atingir as metas climáticas globais.
A IEA destaca que as empresas internacionais e nacionais de combustíveis fósseis estão obtendo receitas recordes e precisam assumir sua parcela de responsabilidade, de acordo com suas promessas públicas de cumprir as metas climáticas. Essas conclusões serão discutidas na próxima cúpula climática da ONU, a Cop28 em Dubai, onde, pela primeira, vez os países serão obrigados a compilar um “balanço global” sob o acordo de Paris de 2015.
Isso deixará claro que o mundo ainda está longe de atingir a meta acordada em Paris de manter o aumento da temperatura “bem abaixo de 2°C”, enquanto “prossegue esforços” para mantê-lo abaixo de 1,5°C.
Desde que o acordo de Paris foi assinado, a ciência do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas mostrou mais claramente os perigos de exceder um aumento de 1,5°C, o que poderia desencadear uma cascata de impactos catastróficos, incluindo o derretimento do gelo do Ártico, a secagem das florestas tropicais e a liberação de metano. O relatório final da última rodada de pesquisa do IPCC será publicado no final deste mês e deve mostrar que o mundo está prestes a ultrapassar a meta de 1,5°C, a menos que esforços muito maiores sejam feitos para reduzir as emissões.
Mais sobre a importância de energias renováveis: Como o aumento do gás natural impacta no consumo de carvão e nas metas climáticas?
O aumento do preço do gás natural leva as empresas a optarem pelo uso do carvão, sendo uma fonte de energia mais barata. Essa mudança resulta em um aumento das emissões de gases de efeito estufa, uma vez que o carvão é uma fonte de energia fóssil mais poluente que o gás natural.
Além disso, o carvão também gera outros poluentes atmosféricos, como dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, causadores de problemas de saúde pública e danos ao meio ambiente, incluindo a acidificação dos solos e corpos d’água. Outro impacto negativo da mudança para o carvão é a degradação das paisagens naturais, uma vez que muitas minas de carvão são a céu aberto, causando uma grande destruição de habitats naturais.
Além disso, a extração do carvão é uma atividade extremamente intensiva em termos de recursos naturais e de energia, o que pode levar a problemas como a degradação do solo e o uso excessivo de água em regiões com escassez de recursos hídricos.
Por todas essas razões, é importante que as empresas optem por fontes de energia mais limpas e renováveis, como a energia solar, eólica e hidrelétrica. A transição para uma economia mais sustentável é fundamental para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a proteção do meio ambiente.
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rodadecuia · 1 year
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Confira compilação de estudos e referências científicas sobre o potencial da agricultura urbana para os objetivos de segurança alimentar, resiliência climática e ecossistêmica, saúde e bem-estar da população das cidades, assim como criação de empregos e geração de renda.
Por exemplo, um estudo feito pelo Instituto Escolhas em São Paulo mostrou que a agricultura urbana aprimorada poderia suprir todos os 21 milhões de habitantes da cidade com vegetais e criar mais de 180.000 empregos.
Bem projetada e realizada, a agricultura urbana pode ajudar a alimentar as pessoas assim como aliviar a tripla crise planetária que enfrentamos com as mudanças climáticas, perda de biodiversidade e poluição. Também, pode apoiar comunidades e bairros de baixa renda, melhorando a nutrição de crianças e reduzindo desigualdades.
"As crises de abastecimento de alimentos que o país viveu recentemente, causadas pela greve dos caminhoneiros, em 2018, e pelas medidas de isolamento social da pandemia de Covid-19, em 2020, evidenciaram a fragilidade do nosso sistema de abastecimento de alimentos". E esse não é um desafio apenas brasileiro. A maior parte das grandes cidades do mundo sabem que tem um sistema alimentar frágil e dependente de fornecedores distantes.
A publicação foi escrita pelo Painel Internacional de Recursos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e reúne exemplos de sucesso no mundo, lista barreiras institucionais, de governança e comportamentais que precisam ser abordadas para tornar a agricultura urbana parte de um portfólio de sistemas alimentares sustentáveis.
Saiba mais:
Urban Agriculture’s Potential to Advance Multiple Sustainability Goals - An International Resource Panel Think Piece - PNUMA: https://bit.ly/3Mq8Nrm
A produção de alimentos nas metrópoles brasileiras" - Instituto Escolhas, outubro/2020: https://bit.ly/3519JO6
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planetabio · 3 years
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A Vingança de Gaia!
Segundo a mitologia grega, do deus Caos (o vazio) nasceram Tártaro (o abismo), Éros (o amor), Ébano (as trevas), Nix (a noite) e Gaia, a Mãe-Terra.
Certa vez, Gaia resolveu girar sem parar no meio do nada até seu corpo se transformar em uma esfera, a Terra. A deusa Gaia se tornou o ponto de equilíbrio do cosmos, acabando com a desordem e a destruição. Gaia trouxe a harmonia.
Bem, pelo menos até chegar o homem!
Nos últimos dois séculos, os humanos vêm conspirando contra Gaia, causando desordem e desequilíbrios nos diversos ecossistemas que constituem a "Mãe-Terra".
Furiosa e descontente, porém, Gaia fez os humanos pagarem, lançando sobre eles minúsculos seres, invisíveis a olho nu, capazes de acometê-los com as mais graves enfermidades.
Tá bom! Mitologia grega à parte, o fato é que a destruição dos ecossistemas naturais, ou a proximidade com animais silvestres nos trouce uma série de vírus, bactérias, vermes e protozoários que estavam "escondidos" nas matas. Estamos falando de micro-organismos que mantinham uma série de relações ecológicas com seus hospedeiros naturais, mas que "pularam" da natureza para o homem .
Imagine a quantidade de micro-organismos desconhecidos que podem estar presentes no sangue ou tecidos de um animal silvestre caçado. Pessoas em contanto com um mundo invisível escondido nos animais das matas, espécies que não compartilham o mesmo hábitat com os humanos.
Dá prá imaginar a quantidade de novos micróbios que poderão estar "pulando" do sangue, das secreções, da saliva, dos tecidos de um animal caçado para o caçador ou para quem usufrui dos produtos biológicos dessa atividade ilegal? Não é triste isso?
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Gorila vítima de caçadores ilegais na África
Nessa semana, no dia 18 de agosto, cientistas liderados pela Universidade de Harvard, produziram um documento com recomendações para que a humanidade não sofra novas epidemias. Trata-se do REPORT OF THE SCIENTIFIC TASK FORCE ON PREVENTING PANDEMICS, que sugere uma série de investimentos na conservação de florestas, além de mudanças das atuais práticas agrícolas e criação de animais de corte.
Segundo os cientistas envolvidos, diversos micro-organismos potencialmente perigosos, podem surgir da criação inadequada do gado (quando animais de corte têm contato com animais silvestres), da caça e comércio de animais selvagens, da mudança no uso da terra (um dos grandes motivos de destruição das florestas tropicais), da expansão de terras agrícolas (especialmente perto de assentamentos humanos) e da urbanização descontrolada não planejada.
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Fezes de morcegos silvestres não devem entrar em contato com humanos ou animais de criação
As mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global também estão afetando diversos biomas, fazendo com que animais terrestres e marítimos se desloquem para outros lugares, levando na "bagagem" uma série de possíveis patógenos "loucos" para entrarem em novos hospedeiros.
Aliás, em 2017, cientistas levantaram a possibilidade de que o degelo do permafrost ( um tipo de solo congelado que cobre 25% da superfície terrestre do Hemisfério Norte, sobretudo na Rússia, Canadá e Alasca), lance sobre a humanidade uma série de vírus e bactérias potencialmente perigosos à saúde, como uma verdadeira "caixa de Pandora". Inclusive, em uma região da Sibéria, em 2016, um garoto de 12 anos morreu e 20 pessoas ficaram hospitalizadas infectadas por antraz, doença causada pela bactéria Bacillus anthracis, talvez proveniente do degelo do permafrost.
O aumento da temperatura global, poderá ser um forte aliado do mosquito Aedes aegypti, que se prolifera preferencialmente em regiões quentes. Há risco, por exemplo, de que doenças transmitidas por esse mosquito, tais como a Dengue e o Zika, proliferem até em regiões da Europa. Os cientistas alertam para a real possibilidade de espalhamento dessas viroses também na América, Ásia e África subsaariana, colocando potencialmente cerca de 2 bilhões de pessoas em risco.
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A fêmea do Aedes aegypti, transmissora da Dengue e do Zika
Para você ter uma ideia de que quão essencial é a adoção de práticas agropecuárias sustentáveis, mais da metade das doenças infecciosas zoonóticas (de origem animal) que surgiram em humanos desde 1940, vieram de atividades agrícolas.
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O desmatamento em função do avanço agrícola favorece o contato do homem com patógenos do mundo silvestre
O REPORT OF THE SCIENTIFIC TASK FORCE ON PREVENTING PANDEMICS recomenda os seguintes investimentos para evitar novas pandemias:
1-Conservação das florestas tropicais, especialmente em florestas relativamente intactas, bem como aquelas que foram fragmentadas.
2- Melhorias da biossegurança da criação de gado (ou animais de criação), especialmente quando ela ocorre perto de grandes populações humanas, ou de cidades em fraco processo de urbanização.
3-Estabelecemento de parceria intergovernamental para lidar com o risco de "transbordamento de patógenos" de animais selvagens para o gado, com criação de Redes de Fiscalização da Vida Selvagem.
4- Fortalecimento dos sistemas de saúde para promover conjuntamente a saúde humana e animal, prevenindo "transbordamentos de patógenos".
Por meio dessas ações, muito provavelmente a probabilidade de ocorrência de novas pandemias se reduza. Quem sabe um dia a humanidade se reconcilie com Gaia e perceba que não há saída para a nossa espécie se quisermos sobrepujar suas regras. Será que um dia os humanos entenderão que são apenas parte de um sistema ecológico delicado, compartilhado e mantido por diversas espécies, inclusive por micro-organismos e que todos estamos no mesmo "barco"?
Não!?
Então, quando virá a próxima pandemia?
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Representação artística de Gaia
Veja também:
1- https://cdn1.sph.harvard.edu/wp-content/uploads/sites/2343/2021/08/PreventingPandemicsAug2021.pdf (acesso em agosto de 2021).
2-https://www.hsph.harvard.edu/c-change/news/PreventingPandemicsResearch/ (acesso em agosto de 2021).
3-https://globalhealth.harvard.edu/new-report-from-harvard-and-global-experts-shows-investments-in-nature-needed-to-stop-the-next-pandemic/ (acesso em agosto de 2021).
4- https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/08/29/entenda-o-que-sao-os-permafrost-e-por-que-sao-uma-ameaca-a-saude-humana.ghtml (acesso em agosto de 2021).
5-https://www.hsph.harvard.edu/c-change/news/preventingfuturepandemics/ (acesso em agosto de 2021).
6-https://www.youtube.com/watch?v=BIiduif1C4A (acesso em agosto de 2021).
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kakagenovesi · 3 years
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SITES E COMENTÁRIOS AULA 3 E 4 E DIÁRIO DE BORDO
(clique AQUI para acessar o livro)
"Resiliência: como tirar leite de pedra", organizado por Sandra Cabral e Boris CyrulnikA partir de um título criativo, este livro traz conceitos, exemplos e práticas sobre a resiliência. A primeira parte do livro aborda o conceito de resiliência a partir de outras áreas do conhecimento – inclusive não contempladas na conexão teórica 1. Seu viés principal aborda como podemos reagir às adversidades e como os fatores de proteção como a família fortificam o indivíduo na administração das suas defesas e do seu mundo real. Assim, os capítulos organizam-se no sentido de apresentar alguns pilares para a resiliência: os grupos de apoio, representados inicialmente pela família, os espaços de fala, representados pela educação e a saúde, a arte e a cultura. Além disso, vários exemplos de pesquisas já realizadas trarão concretude a esses constructos teóricos.O que você encontrará de interessante? Este livro é composto por artigos de diversos autores e traz conceitos multidisciplinares de resiliência, além de propostas baseadas em redes para desenvolvê-la na prática. Nessa primeira parte, você encontrará um suporte teórico para compreender e se aprofundar no tema.   Em quais conceitos você deverá focar-se? Na Parte I, você deve observar algumas considerações teóricas sobre resiliência, principalmente assuntos desenvolvidos nas aulas desse curso como o paradoxo da esperança, a contribuição dos cientistas da área ao longo da história, quais são as características do resiliente, entre outros conceitos.   Exemplos/histórias/spoilers Você terá acesso ao trabalho fundador de resiliência de 1950, da Universidade de Nebrasca (Havaí), com crianças que apresentavam muitos fatores de risco, e um reencontro depois de 30 anos, com conclusões relacionadas ao seu crescimento relacionado à vida profissional, familiar e social.Alguma orientação específica de leitura?   Dependendo de sua área do conhecimento, sugiro a leitura dos capítulos da parte 2, direcionando as práticas para a sua profissão. A partir das chamadas “Redes de resiliência”, você verá possibilidades de desenvolvimento de resiliência na educação, tanto para os estudantes quanto em relação ao professor; na saúde, esse desenvolvimento refere-se ao indivíduo e à família diante de transtornos afetivos como a depressão, além da apresentação de alternativas como a terapia comunitária integrativa; e, por fim, você verá qual é a contribuição das artes no desenvolvimento da resiliência.
https://youtu.be/9-5SMpg7Q0k
Esse Ted Talks traz uma autoexperimentação de alguém que perdeu muito em sua vida, inclusive as suas duas filhas. A partir daí, Lucy Hone apresenta três estratégias desenvolvidas pelas pessoas resilientes: consciência de que o sofrimento faz parte da vida; escolha cautelosa do que merece sua atenção; consciência de ações que ajudam e prejudicam a recuperação do sofrimento.
"Viver!: Um manual de resiliência para um mundo imprevisível", de Frédéric Lenoir(clique AQUI para acessar o livro) .Este livro nasceu das reflexões do autor a partir da pandemia causada pela Covid-19 no que se refere à resiliência. Sua questão básica, segundo Lenoir, é "como viver da melhor maneira possível em tempos de crise?". Assim, o material foi concebido como um manual de sobrevivência. Apesar de teórico, tem uma característica mais prática e próxima ao leitor, como um espécie de conselheiro. A inspiração do autor são alguns filósofos do passado, além de reflexões contemporâneas, baseadas em áreas como a neurociência e a psicologia, para o enfrentamento das necessidades biológicas, psíquicas e afetivas. .O que você encontrará de interessante?   Este pequeno livro, concebido como um manual, é um material muito interessante produzido pelo filósofo francês Lenoir em plena pandemia da Covid-19. Segundo o próprio autor, a intenção é ajudar o leitor a viver melhor em situações difíceis.   Em quais conceitos você deverá focar-se? Conceitos interessantes como adaptação, segurança, emoções positivas, vínculos afetivos e “saborear” o presente, conceitos-base da obra.   Alguns exemplos/histórias/spoilers   É interessante como o autor veicula a mudança de hábitos e comportamentos como fundamentais para desenvolver a resiliência. Práticas simples, diárias e constantes para que o leitor possa enfrentar o sofrimento inevitável.   Alguma orientação específica de leitura? Leia como um usuário que explora um manual para sua própria vida. Ao fim, você terá também um acervo de construções teóricas sobre o assunto.
DIÁRIO DE BORDO
Como sabemos, nenhuma teoria tem sucesso se não for colocada em prática. A professora Maria Sirois insistiu em sua última aula sobre colocar em prática alguns dos pontos estudados para o desenvolvimento da resiliência por pelo menos 30 dias. Então, vamos colocar em prática?4 frases de efeito da disciplina / Podemos desenvolver a resiliência através de aprendizados e experiências. / Ela é para todos e pode ser aprendida em qualquer situação da vida./ Não é suficiente apenas ter compreensão das ferramentas para cultivar resiliência a fim de fornecer o antibiótico à nossa mente e ao nosso coração. É preciso transformar essa compreensão em uma ação positiva. / A resiliência começa e se desenvolve com pequenas mudanças diárias.8 principais conceitos que podem ajudar no seu projeto de aplicaçãoPara começar nossa prática, vamos lembrar das principais ferramentas utilizadas para o desenvolvimento da resiliência: / Positividade / Esperança / Virtudes e Forças de caráter / Autenticidade / Investigação apreciativa / Atenção Plena (Mindfulness) / Conexões positivas / Significado e propósito1 Pergunta fundamental da disciplina que você deve ser capaz de responder / Qual ferramenta preciso desenvolver em meu dia a dia para aumentar minha resiliência?1 método ou ferramenta de destaque/ Para isso, vamos utilizar o diário de bordo em que você registrará - todos os dias por 30 dias - uma a três ações que realizou para desenvolver a ferramenta escolhida. Para te auxiliar nesse processo, você pode utilizar o roteiro abaixo: / Escolha pelo menos uma meta para cumprir e escreva aqui. (exemplo: "aumentar minha positividade"​)/ Quais as ações que você começará imediatamente para chegar a essa meta? (exemplo: "elencar 3 coisas boas do ​meu dia"​)/ Escolha uma ou mais pessoas para compartilhar sua decisão que possa lhe auxiliar na busca e realização dessa meta e ​escreva o nome dela no diário. Lembre-se de que esta pessoa deve ser aquela que te lembrará do seu compromisso ou para ​quem você reportará seu sucesso​ (exemplo: Rogério – meu esposo).Agora é só começar. Escreva todos os dias no seu diário durante 30 dias. Ao fim do prazo estabelecido, escreva aqui as mudanças percebidas.
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altuscontabilidade · 3 years
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Contabilidade Vitória: veja como realizar a contratação correta!
Quando estão procurando como abrir empresa ou procurando por um novo time de contabilidade vitória, muitas pessoas podem acham que isso pode trazer muita burocracia. Mas hoje está sendo mais fácil encontrar um profissional que lhe ajude em seu dia a dia.
E sem realizar uma pesquisa na internet, você sabe os fatores essenciais para não errar na hora de fazer isso? Não precisa se preocupar com isso, reunimos tudo para que você encontre um profissional que irá cuidar de todas as suas demandas sem muitos problemas, aqui mesmo neste artigo.
Como anda o mercado de empreendedorismo em Vitória?
Apesar da recessão econômica em 2020 causada pela pandemia, o estado do ES não deixou de crescer no setor de empreendedorismo. A vontade de pessoas ter uma renda extra ou até mesmo tirar aquela ideia do papel para conseguir trabalhar com o que amam provocou um aumento de 10,4% no ano passado. O saldo positivo em Espírito Santo foi de 54.655 empreendedores. A comparação foi feita com o ano de 2019.
No total, o Espírito Santo fechou 2020 com 452.244 empresas ativas, entre matrizes e filiais. Este número pode ser explicado devido à facilidade com que novos empreendimentos são abertos neste Estado. O boletim Manual da Empresa, desenvolvido pelo Ministério da Economia, apontou que um novo empreendimento pode ser aberto em 21 horas. Em Goiás, é necessário esperar um dia e duas horas para começar a trabalhar.
Ainda assim, é importante ressaltar que estamos falando das empresas que foram formalizadas, onde podem haver muito mais pessoas que estão trabalhando na informalidade.
Com estes dados em mente, fica simples entender que você precisa de um escritório de contabilidade Vitória. Importante ressaltar que a parceria entre empreendedor e escritório de contábil Vitória pode continuar mesmo depois da empresa estiver aberta. Mas como fazer isso? Conheça os fatores que você deve considerar.
MEI precisa de contabilidade Vitória?
Devido a não ser dono (a) de um empreendimento de grande porte, muitas pessoas que são donas de uma MEI acham que não precisam de um escritório de contabilidade Vitória. E realmente não existe uma legislação que obriga um empreendedor como este a realizar uma contratação como esta, mas sua vida pode ficar mais tranquila se fizer isso.
Mais do que resolver demandas contábeis, um time contábil Vitória vai fazer com que sua rotina seja mais produtiva devido a conseguir se dedicar à sua atividade fim. Isso porque os profissionais de contabilidade Vitória irão trabalhar para que sua empresa fique longe de problemas enquanto você trabalha durante todo o mês. Seu trabalho será de apenas realizar a liberação e pagamento das taxas referentes a impostos.
Importante ressaltar que existem profissionais de um escritório de contabilidade Vitória que realiza o serviço de consultoria contábil. Esta solução é recente, mas tem ajudado muitos empreendedores a se manterem no caminho do sucesso. Ao realizar a contração de um escritório de contabilidade Vitória ES que realiza isso, você passa a realizar o processo de MEI para ME o quanto antes.
Entenda que: não, uma pessoa que tem um microempreendimento pode não ter que contratar um time contábil Vitória de forma obrigatória, mas fazer isso vai fazer com o que o sucesso seja um momento constante em sua vida empreendedora.
Preste atenção aos anos de experiência na hora de contratar uma contabilidade em Vila Velha ES
Como você sabe, existem muitos times de contabilidade em Vila Velha ES e em todo o estado de Espírito Santo. Para começar a diminuir este número, é ideal optar por contratar profissionais que estão atuando no mercado há um tempo considerável.
Além de ter uma maior habilidade para cuidar de seu empreendimento com a maior qualidade possível, estes profissionais de um escritório de contabilidade em Vila Velha ainda podem fazer com que no caso de qualquer alteração na legislação, seu empreendimento seja minimamente afetado.
Demandas simples do dia a dia, como emissão de folha de salário de funcionários e demais assuntos que envolvem isso podem ser facilmente resolvidos por um time de um escritório de contabilidade em Vila Velha. Você deseja evitar multas que são decorrentes de atrasos em impostos? Contar com profissionais que estão há no mínimo cinco anos no mercado contábil Vitória se faz uma ação mais do que necessária.
Importante ressaltar que não estamos dizendo que os contadores que estão com poucos anos de experiência não possuem aptidão para lhe atender, mas entenda que existe uma habilidade de mercado que é adquirida com o passar do tempo.
Opte por um escritório de contabilidade em Vila Velha ES que oferece soluções modernas
O mundo da Contabilidade está passando por uma mudança há um tempo considerável e você deve ter percebido isso, certo? A imagem do contador que trabalhava em meio à muitas pilhas de papel agora está mudando, onde a digitalização é uma realidade.
Mas como funciona um escritório de contabilidade em Vila Velha ES que trabalha dessa forma? Além de permitir que o uso de papel seja reduzido devido a usar documentos digitais, um time de um escritório de contabilidade em Vila Velha também permite que seus clientes tenham uma maior produtividade por meio da modernidade.
Se antes você precisava esperar pelo menos um dia para receber um documento que vinha de seu escritório de contabilidade, isso pode ser feito em segundos devido a tudo ser enviado pela internet. Em nenhum momento a segurança é deixada de lado.
Também precisamos citar que você precisa optar uma contabilidade em Vila Velha ES que opta por realizar reuniões virtuais. Dessa forma, não precisa tirar quase metade de seu dia para visitar seu contador em um local específico. E sabemos que ambos irão passar mais tempo se locomovendo do que na reunião em si.
Segurança é um fator de extrema importância na hora de contratar um escritório de contabilidade Vitória ES
Na de realizar uma contratação como esta, é importante optar fechar negócio com um time de contadores que leva a segurança a sério. Como dissemos, o investimento em modernidade é essencial, mas todos os dados de sua empresa devem ficar armazenados em uma nuvem que possui criptografia de ponta a ponta.
O acesso por um usuário e senha que apenas escritório de contabilidade Vitória ES e empreendedores sabem se faz mais do que necessário.
Hoje em dia, ainda é alto o número de pessoas que realizam a venda de informações na internet e claro, você não gostaria de ter problemas na hora de contratar um escritório de contabilidade Vitória ES, certo? Para isso, certifique-se que o time que você contratar leva a segurança a sério.
A digitalização é uma das formas de manter a segurança, onde tudo fica salvo em um âmbito que é acessado apenas por um usuário e senha que empreendedor e escritório de contabilidade Vitória ES. Segurança importa e para que seus dados não caiam em mãos erradas, certifique-se que seu novo contador se atenta isso tanto quanto você!
Já pensou em contratar uma contabilidade Vitória que oferece soluções consultivas?
Sendo mais famosa e optada pelos empreendedores nos últimos anos, a contabilidade consultiva é focada em manter os negócios na linha do sucesso. Funciona dessa forma: depois da contratação, os profissionais da contabilidade em Serra – ES então realizam uma análise em seu negócio para indicar os pontos de melhoria.
Também é feito um planejamento focado em fazer com que sua empresa chegue ao sucesso. Periodicamente, são feitas reuniões para saber como está o andamento da empresa e contabilidade Vitória, onde os dois polos atuam para que nada de errado aconteça.
É importante lembrar que o escritório de contabilidade Vitória não passa a cuidar do empreendimento no lugar do dono do negócio. Mas sim indica quais são as melhores ações de acordo com a análise de indicadores. É como se você contasse com uma mentoria especial de um profissional que entende do assunto.
Está pensando em aumentar o porte de sua empresa e precisa de ajuda para isso? É hora de fechar negócio com uma contabilidade Vitória que entende do assunto.
Escritório de contabilidade em Serra – ES: por que isso não deve ser considerado um luxo?
Devido a saberem cuidar das demandas de emissão de nota fiscal e folha salário de seus funcionários, muitas pessoas imaginam que não precisam dos serviços de um escritório de contabilidade em Serra – ES. Mas saiba que isso é um mito em diversas cidades do Brasil!
Para começo de conversa, imagine a seguinte situação: você trabalha durante todo o dia em sua empresa e age para que nada de errado. Depois do expediente, então ainda precisaria cuidar de demandas contábeis, como se fosse um novo mundo. Seria bastante exaustivo, certo? Para acabar com isso que existem os profissionais do escritório de contabilidade em Serra – ES.
Enquanto você se dedica integralmente à sua atividade fim, os contadores então irão trabalhar para que seu CNPJ não tenha problemas que resultam em multas e gastos não programados.
Também vale ressaltar que contratar um escritório de contabilidade em Serra – ES pode lhe ajudar a pagar menos tributos. Como você pode imaginar, existem muitos profissionais que estão aptos para executar o serviço de consultoria contábil, onde por meio de uma revisão, os gastos são diminuídos sem que a legalidade seja deixada de lado.
Entenda que realizar a contratação de um escritório de contabilidade em Serra – ES não é nenhum luxo! Este deve então ser considerado um investimento para que sua rotina de empreendedor não tenha problemas.
A Altus está pronta para ser sua próxima contabilidade Vitória!
Agora que você sabe o necessário para contratar um time de profissionais, vamos ter uma maior produtividade em seu dia a dia? É hora de entrar em contato com nosso time de atendimento agora mesmo!
Possuímos a aptidão necessária para lhe ajudar a ficar longe de problemas e ainda lhe ajudar a chegar ao sucesso por meio da solução de consultoria contábil. Quer aumentar o porte de sua empresa, mas não sabe como fazer isso? É hora de solicitar um orçamento de nossos serviços! Contate-nos agora, vamos responder à sua solicitação o quanto antes.
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wow-magazine · 3 years
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Como o varejo pode reverter os impactos de 2020 a seu favor
Estratégia digital de fidelização de clientes faz parte das ações indicadas, segundo especialista*
*Por Beatriz Saboya, advogada do escritório Prado Vidigal, especializado em Direito Digital, Privacidade e Proteção de Dados; membro da Comissão de Direito da Tecnologia e da Informação da OAB/PE e certificada pela International Association of Privacy Professionals (IAPP); pós-graduada pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-RJ), com extensão em Direito na Universität Trier, na Alemanha
A seguir, confira o que diz o artigo na íntegra:
Com a chegada de um novo ano – e mesmo no contexto sui generis que o mundo atravessa -, têm início não somente os rituais de reflexão individuais, mas também a movimentação do mercado no sentido de mapear tendências e delimitar estratégias de planejamento no curto, médio e longo prazo.
Se, por um lado, 2020 nos ensinou que certezas, planejamentos e noções de estabilidade podem se esvair em um piscar de olhos, por outro, podemos tirar de lição a importância de que se aproveite toda essa energia de renovação da virada de ano para entender os recentes acontecimentos sociais, comportamentais e mercadológicos e, a partir daí, identificar ações capazes de reaquecer a economia e movimentar os negócios de maneira significativa.
Isso porque, como se sabe, o prolongado cenário da crise pandêmica nos empurrou, de forma ainda mais acelerada, para uma irreversível realidade: a da larga utilização de novas tecnologias, fenômeno que proporcionou uma conectividade muito maior entre pessoas, máquinas, artefatos e dispositivos, gerando um vasto fluxo de informações dentro dos chamados sistemas de comunicação em rede.
Como decorrência desta dinâmica - e juntamente com o veloz processo de transformação digital que levou cronogramas, estratégias e planejamentos corporativos, inicialmente concebidos para execução em anos, a serem esmagados para caber em poucas e agitadas semanas -, foram surgindo novos e mais arrojados formatos de organização e fornecimento de bens e serviços.
Mais compras na modalidade e-commerce, aplicações para suporte ao modelo de home office, serviços virtuais como internet banking e opções digitais de entretenimento ganharam ainda mais força no período de confinamento, dando-nos pistas das tendências capazes de turbinar resultados e, assim, contornar os percalços experimentados no fatídico ano de 2020.
Para que se tenha uma ideia, a recente pesquisa CEO Outlook 2020, promovida pela KPMG, revelou que 75% dos executivos entrevistados relatam crescimento substancial em suas operações digitais como decorrência da pandemia. Nesse turbilhão de mudanças, o uso estratégico de dados tem funcionado de modo relevante para a obtenção de resultados positivos em resposta à crise, seja para o desenvolvimento de novas tecnologias, proposições científicas e eventuais soluções aos atuais dilemas sanitários, seja para a adaptação à nova realidade de virtualização das interações e de crescente utilização de recursos em rede.
Voltando os olhos especificamente para o varejo, não é preciso ter bola de cristal para concluir que o setor está entre um dos mais impactados por todas essas mudanças socioeconômicas: a prevalência de hábitos digitais e o aumento da conectividade, ao passo que conferem novas oportunidades para as empresas na otimização de seus processos e fluxos operacionais, traz consigo o desafio de que o uso dos dados pessoais de consumidores, fornecedores e colaboradores seja tão eficiente quanto seguro, adequado e transparente.
Na mesma linha, inclusive, o estudo Privacy in the Wake of COVID-19, realizado pela IAPP em conjunto com a EY, mostra que, do ponto de vista estratégico, o tema privacidade e proteção de dados chegou mesmo para ficar: para 71% dos entrevistados do setor de varejo, não são esperadas reduções de equipe e orçamento para privacy em razão da crise econômica causada pelo novo coronavírus, revelando a importância cada vez mais acentuada do tema por conta (e apesar) da pandemia.
Sendo clara a relevância do tema para o reaquecimento da economia, elenco a seguir algumas tendências e perspectivas que vêm sendo identificadas como de relevante apelo mercadológico aos varejistas no recém-chegado ano e suas repercussões à luz da privacidade e proteção de dados:
Estratégias digitais de fidelização de clientes Não dá mais para fechar os olhos para uma mudança cultural há muito esperada: os principais marcos regulatórios em matéria de proteção de dados colocam o consumidor no controle de seus dados (a exemplo do que faz a LGPD ao elencar, no art. 2º, II, a autodeterminação informativa como um de seus fundamentos). Tal fator, acompanhado das crescentes iniciativas voltadas para melhoria da experiência do usuário em todos os níveis de interação com marcas, produtos e serviços, requer uma boa dose de criatividade sem que se abandone a visão de riscos à privacidade dos titulares.
Assim, o investimento em estratégias de interatividade, campanhas promocionais e programas de fidelização de clientes são muito bem-vindas, desde que haja a consolidação interna de uma estrutura de governança em privacidade apta a assegurar a constante adequação de regulamentos, termos, políticas e avisos de privacidade que, além de amigáveis e de fácil assimilação, tragam clareza sobre o uso dos dados pessoais, notadamente quanto às finalidades da coleta e quanto ao compartilhamento com terceiros.
Proteção de ativos informacionais O aumento da virtualização de serviços e o fortalecimento de legislações em privacidade e proteção de dados deram ainda mais importância ao investimento na proteção de ativos de dados para redução de riscos e garantia de segurança da informação. Vale dizer que, de acordo com o relatório “Prejuízo de um vazamento de dados” elaborado pelo Ponemon Institute, em parceria com a IBM Security, das organizações que precisaram recorrer ao trabalho remoto em resposta à covid-19, 76% relataram que esta mudança aumentou o tempo de identificação e contenção de incidentes de segurança, sendo que os setores de energia, saúde e varejo tiveram o maior aumento no prejuízo total médio de um vazamento de dados.
O estudo também revelou que o impacto da automação da segurança – com implantação de mecanismos algorítmicos, inteligência artificial, aprendizado de máquina e outras soluções tecnológicas para identificação e resolução de incidentes – representou uma economia de US$ 3,58 milhões no prejuízo total médio de um vazamento de dados.
Esses dados ilustram como o ano que se inicia deve representar uma virada de chave para as organizações, na medida em que investimentos conjugados, tanto em segurança da informação como em privacidade e proteção de dados, mesmo a nível regulatório, podem ser importantes aliados quando se fala sobre formulação e implementação de boas práticas e de governança capazes de, entre outros aspectos, mitigar riscos e aportar um diferencial valor de mercado às organizações.
Automatização da cadeia de suprimentos Por último, mas nunca menos importante, destaco a tendência que talvez seja a grande carta na manga para contornar o cenário atual de crise nos setores que oferecem produtos diretamente aos consumidores finais: o investimento em soluções tecnológicas mais inovadoras para lidar com os desafios práticos da cadeia de suprimentos.
Um dos principais entraves observados pelo varejo no contexto da crise pandêmica foi o de manter estruturada a cadeia de suprimentos (quem aí lembra do sumiço repentino de papel higiênico nas prateleiras de todos os mercados assim que foi anunciada a primeira leva de lockdown?), o que despertou a necessidade de se atentar para formas mais inteligentes e disruptivas de garantir flexibilidade, otimização e resiliência ao abastecimento.
Também de acordo com o CEO Outlook 2020, o risco atrelado à cadeia de suprimentos subiu, na agenda das organizações entrevistadas, da nona para a segunda posição em termos de ameaça à estratégia corporativa, escancarando a importância de se buscar soluções mais assertivas à volatilidade crescente do mercado e dando relevância a uma palavrinha em especial: interoperabilidade.
Assim, a expectativa é que cada um dos aspectos do ciclo de vida dos produtos esteja integrado a um processo digital, centralizado e cada vez mais focado em manipulação de dados para otimizar custo, eficiência e tempo. Como resposta, tem-se visto um forte uso de tecnologias como blockchain, RFID e Internet das Coisas como mecanismos de otimização das frentes de abastecimento e logística.
Para além da utilização de tecnologias disruptivas, inclusive, as empresas devem atentar também para outras táticas operacionais como diversificação de contratos, avaliação detalhada de fornecedores e automatização de tomadas de decisão, aspectos que passam necessariamente por análise e gerenciamento de riscos também a nível de proteção de dados.
Entra ano, sai ano, e a mensagem que fica é: a economia criativa e de inovação, independentemente da tendência que se esteja seguindo, deve ser capaz de promover uma cultura de confiabilidade que, desde o momento zero, considere os possíveis impactos à segurança e à privacidade dos titulares de dados pessoais – os quais, no contexto do varejo, na maior parte das vezes são também os consumidores finais. Assim, qualquer que seja a tendência do momento, pode-se falar no equilíbrio harmônico entre todos os sujeitos que compõem a dinâmica de mercado, conferindo segurança jurídica, sem inviabilizar os negócios.
w!m, jan/21. Com FGR  -- [email protected]
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grupocasais · 3 years
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A prevenção do burnout pode estar numa liderança mais sensível
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Quantos de nós estão atualmente a viver sem margens, sem espaço para lidar com o stress causado pelas coisas mais simples da vida. Eu sei pois já estive nesta situação. Isto pode acontecer quando se está exausto ou depois de longos períodos exposto a fortes situações de stress. Basicamente, somos deixados com margem zero para erro. O que também significa que não nos apercebemos que estamos no limite, quando já estamos no limite. Antes de perceber, já estamos de rastos.
Como parte da pesquisa que estou a fazer para o meu novo livro sobre burnout, conversei com Dra. Marie Asberg, psiquiatra, perita em exaustão e professora no Instituto de Karolinska, Estocolomo. Foi através da Dra. Asberg, que aprendi o que significava bater no fundo do poço. Ela descreve este momento, como o que há uma pressão adicional colocada sobre o colaborador e este vive um desgaste profundo. Ela mostrou-me a evolução desta desordem por um período de tempo superior a 18 meses. O colaborador primeiro experimenta pequenos momentos de stress e, de repente, é o abismo. Estes elementos de stress não são diferentes dos outros, é apenas a gota final. É o limite antes de transbordar.
Um novo estudo com 3.900 colaboradores e líderes, de 11 países, levado a cabo pelo Instituto do Trabalho na UKG (Ultimate Kronos Group) e a Workplace Intelligence, descobriram que o burnout e a fadiga são preocupantes para os trabalhadores a partir de casa (43%) e para os trabalhadores no local de trabalho (43%). No geral, três em cada cinco trabalhadores e gestores (59%) afirmam que a sua organização tomou medidas de prevenção contra o burnout, embora cerca de um terço (29%) dos trabalhadores gostariam que a organização atuasse de forma mais empática.
A palavra chave aqui é empatia. Nas minhas comunicações com líderes, peço sempre para pensarem numa liderança empática, principalmente porque previne o burnout. Por norma associamos a empatia à regra de ouro “Faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti.” Isto implica abandonar as suas próprias necessidades, avaliar o preconceito e o privilégio, ouvir ativamente as pessoas e depois agir.
Durante a minha pesquisa descobri algumas coisas interessantes, nomeadamente, há muitos líderes que trabalham incessantemente para ultrapassar a situação. Durante as entrevistas para o meu livro, analisei estas histórias de empatia autêntica, o uso da regra de ouro 2.0, para prevenir o burnout de aumentar exponencialmente. Estes líderes estavam e ainda estão a tentar redirecionar as suas políticas, à velocidade da luz, numa tentativa de estar à frente deste caminho destrutivo da pandemia. Todos estão a aprender rapidamente e estão a abandonar as velhas formas de pensar por novas formas, pois perceberam que aquilo que no início da pandemia poderia ser positivo, está agora a transformar-se em algo negativo e destrutivo. Por exemplo, perceberam que pedir aos colaboradores para estarem horas a fio em vídeo conferência, e depois esperar que participassem numa hora de ioga ou um momento mais relaxado, estava a minar o propósito destas atividades e a transformar o prazer em trabalho.
  Oriente-se para as suas pessoas e não para os seus produtos
Todd McKinnon, CEO da Okta, diz que se apercebeu que, durante a pandemia, os seus colaboradores não estavam a ter tempo livre necessário para recuperar. Os dados mostram que, em casa, as pessoas trabalham cerca de 24/7. Embora assuma que dar as sextas-feiras livres foi uma boa medida, os colaboradores passaram a trabalhar ao sábado porque o trabalho tinha ficado parado. “Se realmente querem retirar a pressão à vossa equipa, têm de ajustar a quantidade de trabalho.”
Embora o pagamento aos colaboradores da OKTA ainda esteja em análise, esta é sem dúvida a decisão a tomar. Primeiro, analisamos os dados para perceber qual a base do stress. Depois pomos em prática estratégias para lidar com o problema. E, nesta altura, ser paciente e apoiar os medos das pessoas pode ser crucial para prevenir o burnout.
Vejam o exemplo de Eugenie Fanning, vice-presidente da People at Squarefoot, uma imobiliária comercial com sede em Manhattan, partilhou que durante a pandemia, reforçar a confiança ajudou a mitigar o burnout. Uma vez que se percebia o medo em regressar ao escritório a sua equipa foi muito além das regras de segurança, numa tentativa de reduzir a ansiedade. Os colaboradores podiam escolher se queriam regressar ao trabalho físico, o escritório parecia ser o ideal para dar tréguas ao trabalho a partir de casa.
Os pais com crianças abaixo dos 18 anos, formam quase um terço da mão de obra nos Estados Unidos, e muitos estão a sofrer. De acordo com a Associação de Psicologia Americana no seu estudo “Stress em tempos de Covid-19” mostra que quase metade dos pais (46%) afirmam que os níveis de stress são elevados (entre 8 e 10, numa escala de 10, onde 1 significa pouco ou nenhum stress e 10 significa muito stress). Foi isso que verifiquei na minha conversa com a vice-presidente da People for Electric, uma empresa nova-iorquina de soluções de informática;  Jamie Coakley. Ela tem estado a trabalhar o stress em pais trabalhadores. Coakley criou um fórum para pais, onde se discute de que forma é que têm sido uns pais justos durante a pandemia. Só depois de ter observado a mudança entre dois vice-presidentes seniores, é que ela se apercebeu do quão desafiante tudo foi. Um dos gestores seniores perguntou o seguinte “Como é que estão a fazer tudo isto?” E a resposta foi “não estamos. Ou é um mau pai ou um mau empregado.” Coakley já havia instituído a flexibilidade de horário, planeou iniciar uma bolsa para cuidar das crianças, e abriu o escritório para quem precisasse. Mas mesmo assim diz, “Começamos a pensar no próximo nível de apoio. Horário flexível já não era suficiente. Não estava a resolver o problema diário de estar em dois sítios ao mesmo tempo. Por isso, a minha função agora é dar apoio aos pais.”
Tanto o exemplo do Jamie como o da Eugenie são exemplos que têm por base a empatia. Os seus atos contam histórias. “Como é que vos podemos fazer sentir seguros? Que mais podemos fazer para ajudar? Não tenho medo de continuar a aprender. Eu posso fazer mais.” O dr. Chris Mullen, Ph.D., director executivo do UKG concorda: “Embora a economia esteja a lutar, as empresas têm a possibilidade de sair mais fortes da pandemia causada pela Covid-19. Para tal é necessário recuar às bases que devem ser a base da relação entre o empregador e o empregado, a segurança física, segurança psicológica, estabilidade no emprego e flexibilidade, só assim se cultiva uma nova confiança e empatia.”
Conheça a sua força laboral
Elaine Davis, Chefe dos recursos humanos da Continuum Global Solutions, é responsável por uma organização na sua maioria de trabalhadores independentes, cerca de 17,000, que trabalham em call centers. Em meados de março, todos começaram a trabalhar a partir de casa, o que não foi fácil. Davis sabe que os seus trabalhadores, na sua maioria mulheres e mães solteiras, estão sobrecarregadas de trabalho ainda que comprometidas. O que é que os seus trabalhadores precisavam? Davis diz que era dinheiro. Em todas as organizações a compensação é a maior das prioridades. Mas para os trabalhadores independentes, ser pago é o mesmo que ter acesso a cuidados de saúde, pagar a conta da eletricidade, comer adequadamente, ou evitar serem despejados de casa – situação que se tem tornado mais precária durante a pandemia. De acordo com um estudo com cerca de mais de 3,000 trabalhadores independentes, uma plataforma de bem-estar que se tornou um banco desafiador, aproximadamente 80% destes trabalhadores tinha menos de $500 de poupança para uma emergência, e 52% não tinha nada de lado por causa da pandemia – um aumento de 12% face ao ano anterior; 76% já tinha alguma conta em atraso.
Perante tudo isto, Davis reuniu com o CEO Atif Siddiqi. A sua empresa já tinha acordado com os funcionários, pagar 50% do ordenado antes do dia de pagamento, principalmente os colaboradores que já estavam no fundo do poço devido à pandemia. Tudo isto ajudava-os a manter a cabeça levantada.
 A segurança psicológica oferece segurança física
Se já leram os meus outros artigos da Harvard Business Review sobre burnout, devem ter lido algumas entrevistas com o Dr. Edward Ellison, um médico e CEO da The Permanente Federation. Ele escreveu sobre o efeito negativo do burnout físico nos Anais de Medicina Interna, e passou uma boa parte da sua vida a tentar dar prioridade ao combate ao burnout nos locais onde trabalhou.
Quando falamos com o Dr. Ellison durante estes tempos, ele estava bem no epicentro dos incêndios que devastavam seu estado natal, a Califórnia. Ele já havia criado práticas e procedimentos para as comunidades que atende em resposta aos incêndios florestais - como maior apoio virtual e domiciliário. Mas agora com a Covid-19, está a tentar conciliar as duas situações, ao mesmo tempo que prioriza a segurança de sua equipa. Segundo ele: “Quando fala sobre as principais questões relacionadas com o burnout e a saúde mental, a primeira coisa que a nossa equipa queria saber no início da pandemia era: 'Consegue-me manter seguro a mim e à minha família? Tive de me certificar de que eles estavam a cuidar deles próprios.
Embora o Dr. Ellison diga que está preocupado com o risco potencial de seus funcionários sofrerem de transtorno de stress pós-traumático (PTSD) como resultado dessa "experiência horrível", tirou algumas aprendizagens essenciais. “Primeiro, percebemos que podemos ser ágeis e rápidos - reagimos muito rapidamente. Em segundo lugar, percebemos como nossos membros, pacientes, médicos e funcionários adotaram a telemedicina / telessaúde. E terceiro, havia um compromisso inegável com a interdependência e altruísmo - uma abordagem de apoio e inclinação para o trabalho a cada dia, que foi algo que nos manteve num lugar realmente bom.”
E, no entanto, sempre se trata de relacionamentos. Amizades no trabalho - seja pessoalmente ou virtual - podem ser a diferença entre sobreviver a esses eventos extremamente extenuantes ou esgotar totalmente.
“Acho que há uma tendência na pandemia de todos se sentirem sozinhos, especialmente com o distanciamento físico”, diz o Dr. Ellison. “Mas para os cuidadores, tudo gira em torno do que os liga. Muitas vezes, essa é a camaradagem com os outros membros da equipa e a sensação de que os elementos se podem apoiar uns nos outros para lidar com o isolamento e a dor - tanto na vida pessoal e quando estão a perder pacientes de quem acabaram por gostar muito."
Embora algumas situações possam parecer mais terríveis, cada um desses problemas é uma ameaça real à saúde mental e à segurança psicológica das pessoas. Nós, como líderes, todos temos que atender às diferentes necessidades das pessoas a quem servimos. Se há mais uma lição que podemos tirar da pandemia, é que o esgotamento sempre esteve lá, mas em tempos de stress real, ele explode.
O que é interessante sobre a experiência do Dr. Ellison e os outros que menciono é sua singularidade. Desde equilibrar o esgotamento familiar aos medos associados a entrar num escritório físico, administrar o excesso de trabalho e proteger vidas, eles reforçam a realidade de que adotar uma abordagem única para a prevenção do esgotamento não ajudará. Líderes resilientes fazem pivôs rápidos e permanecem ágeis. Líderes empáticos atendem às necessidades de seus funcionários e adaptam-se ao momento. E os líderes centrados no ser humano dão às suas empresas uma oportunidade de lutar para florescer no meio de uma pandemia global.
***
É altura de pensar o burnout, e todos podemos ajudar. Queremos ouvi-lo, seja um líder no meio desta pandemia, ou alguém que já viveu o burnout em primeira pessoa, a sua história é importante.
 Texto adaptado do artigo da autoria de Jennifer Moss, publicado no dia 28 de setembro de 2020 em https://hbr.org/2020/09/preventing-burnout-is-about-empathetic-leadership.
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artistascomaurea · 4 years
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ARTISTAS COM ÁUREA
Chamada para FRENTE AUTÔNOMA DE ARTISTAS em APOIO à candidatura de ÁUREA CAROLINA e Leonardo Péricles
"Belo Horizonte é uma cidade negra, é uma cidade de uma maioria de mulheres. Trazendo essas, a gente cuida de todo mundo. Quando a gente beneficia quem mais precisa de cuidado, a gente gera um benefício positivo para toda sociedade, a gente vai criando uma cadeia em que toda a população de alguma forma é incluída no trabalho da prefeitura". 
Áurea Carolina, debate da BAND, 03 de setembro de 2020
Rios soterrados, florestas queimadas, povos indígenas ameaçados sinalizam sintomas do horizonte opaco de um cenário devastado pela violência política em que nos encontramos. Em resposta ao desprezo da atual máquina política, criamos uma frente de luta junto às comunidades resistentes, para construir uma realidade onde a multiplicidade de cores do arco-íris compõem um horizonte mais vívido e diverso para todos.
A união de nossas indignações se faz ainda mais urgente no contexto turbulento desta crise política-econômica-sanitária causada pela pandemia do Covid-19. Acreditamos que nossa junção soma forças no combate ao populismo nocivo, que devora continuamente tanto recursos naturais da nossa terra como a alegria do nosso povo.
Estamos esgotando não somente a natureza e os princípios humanitários, mas a capacidade de imaginar novas possibilidades de futuro para todos. Entendemos a política não como um campo estático e hegemônico, mas como uma rede de relações dos quais nós fazemos parte e podemos transformar com nossas ações.
Convocamos artistas de todos os campos a se fazerem presentes nesta disputa, demonstrando apoio àqueles que podem atuar dentro dos mecanismos institucionais, com a força de seus ideários políticos, sua história e sua luta para abrir caminhos para esta mudança que se faz urgente. 
A candidatura de Áurea Carolina para a prefeitura de Belo Horizonte surge como um ar renovado no meio da velha e costumeira política, traçando rotas de mudança através de um ideário socialista e contra todas as formas de capitalismo, que ampliam de modo exponencial as nossas desigualdades.
Sua candidatura é parte integrante do mandato coletivo Gabinetona, uma experiência única no Brasil de compartilhamento de poder, com atuação ramificada nos três níveis do legislativo e cujo desempenho têm demonstrado na prática modos mais sensíveis, potentes e diversos de se fazer política com resultados positivos.
Áurea Carolina recebeu em 2020 o prêmio Congresso em Foco pelo seu desempenho, sendo uma das 15 deputadas federais de melhor atuação no congresso. Também foi uma das deputadas mais combativas nos processos de responsabilização da empresa Vale S.A. pelos crimes ambientais ocorridos em Mariana e Brumadinho.
A candidatura de Áurea Carolina (PSOL) junto com Leonardo Péricles (UP) se propõe a ser realizada com participação popular e gestão democrática, debatendo de modo horizontal sobre trabalho, economia, direito à cidade para todos e todas, emergência climática e preservação do meio-ambiente.
Através de uma escuta coletiva e popular “pela cidade que queremos!”, esta candidatura se compromete com a luta das mulheres, da população negra, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais, com a juventude, população LGBTIQA+, pessoas com deficiência e idosos. 
Nessas eleições, fazemos um chamado para artistas mineiros e belo-horizontinos expressarem seu apoio e cumplicidade com a candidatura de Áurea Carolina (PSOL) e Leonardo Péricles (UP) à prefeitura de Belo Horizonte. 
Nossa frente de artistas é mais uma das ações táticas criadas para contestar políticas hegemônicas assassinas, enfrentar este estado de barbárie e expandir a luta por transformações efetivas em nossa sociedade. Queremos um futuro onde novos modos de vida sejam possíveis, assim como a Gabinetona tem demonstrado e como podemos fortalecer nos fazendo presentes nesta luta. 
Assim, junto com essa carta-manifesto, lançamos também uma convocatória de trabalhos artísticos, que abarque qualquer dos campos de atuação cultural (visuais, teatro, cinema, música, dança, performance...) para mobilizarmos nossa cidade, criar visibilidade para a candidatura e demonstrar nosso apoio. Trata-se de uma proposta destinada a artistas, pintores, desenhistas, diagramadores, dançarinos, gravadores, escultores, imaginários, figurinistas, performers, modeladores, ceramistas, animalistas, iconistas, cenógrafos, bordadeiras, cineastas, atores, poetas, autores, dramaturgos, cantores, virtuoses, divas, estilistas, compositores, diletantes, músicos, maestros, com o objetivo de produzir poéticas diversas, afetivas, loucas, estranhas, festivas, inclassificáveis... Estas manifestações circularão pelas redes sociais livremente, imprimindo fôlego, cores e alegria a essa perspectiva que Áurea Carolina, Leonardo Péricles e a Gabinetona nos suscitam e que nos enche de esperança e entusiasmo. 
Como funcionará a convocatória de trabalhos artísticos:
A partir desta convocatória receberemos trabalhos que serão compartilhados nas redes, descarregados, impressos e/ou ativados em qualquer lugar da região metropolitana de Belo Horizonte. Ela se dirige a artistas, coletivos, ativistas e militantes.
Diretrizes:
1 – Cada artista ou coletivo pode enviar um número ilimitado de obras (gráficas, audiovisuais, performáticas, literárias, musicais, etc).  
2 – As obras devem ser enviadas ao e-mail [email protected]. Anexar ficha completa de dados de autores ou coletivo:
Nome coletivo ou autor/a / País e cidade / E-mail / Título / Técnicas / Formato
3- As obras serão postadas na página do instragram artistascomaurea e no tumblr para download e compartilhamento.
4- Convidamos também a cada artista ou coletivo que nos ajudem a difundir o material em suas próprias redes sociais, marcando nossa página do instagram. 
ASSINE nossa carta-manifesto, acessando o formulário!!
Já assinam este manifesto: 
Adolfo Cifuentes (Artistas Extemporâneos)
Aline Cântia (Coletivo Narradores)
Aline Xavier (88 Arte Contemporânea)
Ana Flávia de Melo Mendes Carvalho (Amora de Pé)
Andréia Alvarez Silva (@ah.eh.arte)
Angélica de Freitas e Silva
Augusto Hendricus Vossenaar Neto
Binho Barreto
Bruna Kalil Othero
Camila Lacerda
Camila Otto   
Cida Falabella
Clara Albinati
Charles Mascarenhas
Daniel Carneiro
Dayane Tropicaos
Davds Lacerda
Davi Lima (Banda Caldêra)
David Maurity (Companhia de Teatro Toda Deseo)
Dayane Tropicaos
Diego Poça dos Santos
Duke Chargista
Eliane T. Guedes (Elianinha) 
Erre Erre
Fernanda Pires Gurgel
Flávia Péret
Flavia Regaldo
Flávia Ventura
Gabriel Bruce de Oliveira
Gabriel Haddad (Banda Caminantes / Bloco Sai Pra Lá Capeta)
Gabriel Quintão Gontijo (Limão Capeta Filmes)
Heberte Almeida
Henrique Marques
Hortência Abreu
Isabella Bendeduci
Izabela Santiago Silva
Janaína Thais Rodrigues luiz
Ledinir Marques do Nascimento
Leonardo Lessa
Leoni Paganotti
Livia Aguiar
Lívia Danielle Santos da Silva
Luana Melgaço (Anavilhana)
Luísa Horta
Joao Gabriel dos Santos Araújo
Joyce Athiê
Julia Imbroisi
Juliana Martins Magalhães
Juliano Canedo Antunes (Banda Caldêra)
Júlio Martinez de Mendonça
Júlio Martins  (Nunc edições de artista)
Lucas de Almeida Matoso Marques
Maikon Rangel 
Mayra Morais
Maria Fernanda Ambuá
Maria Gabriela Carvalho
Mariana Machado
Marina RB
Matheus Gepeto
Milena Fernandes Torres
Naiara Rocha Viana
Nanda Barros ( @culturaquecura )
Nara Torres
Nina Aragón
Nívea Sabino ( Roda BH de Poesia | Fórum das Juventudes da Grande BH)
Patrick Arley
Paula Kimo
Paulo Antônio Sartori Riveres Inchausti
Paulo Souza Lima (Escritor)
Renato Negrão
Ricardo Miranda Burgarelli
Ronei Silva Sampaio
Tainá Babeto ([in]comum / Bloco Transborda )
Tátio Abreu (Banda Caldêra)
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gazeta24br · 1 year
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O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, ficando atrás somente dos Estados Unidos. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas em 2021, foram feitos cerca de 23,5 mil procedimentos. Desse total, cerca de 4,8 mil foram transplantes de rim, dois mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão, por exemplo. Os altos índices são explicados pela existência do maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na outra ponta, quando o assunto é doação de órgãos, o Brasil ainda revela um cenário preocupante e oportunidades de muito crescimento, estimulado por uma maior conscientização sobre o tema. Também segundo o Ministério, o país em 2021, contava com 50 potenciais doadores de órgãos para cada milhão de pessoas. O número ainda é muito baixo em relação a outros países, como Espanha, Bélgica, Malta, França, República Tcheca, Finlândia ou Noruega. A lei espanhola, por exemplo, diz que toda pessoa que morre é presumidamente doadora de órgãos, a menos que tenha manifestado opinião contrária em vida. Atualmente, 60 mil pessoas estão na fila no Brasil esperando pela doação de órgãos. Só em 2022, mesmo após morte encefálica comprovada, cerca de 42% das famílias não concordaram com a doação, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). A cada milhão de pessoas, menos de 20 são doadoras de órgãos, o que aumenta a fila de espera por um transplante. Além disso, de acordo com a ABTO, a pandemia causada pela Covid-19 fez com que o número de procedimentos diminuísse ainda mais em todo o país em 2020. Em 2021, 4.200 pessoas morreram à espera de um transplante. Aos poucos, este cenário começa a mudar, mas ainda há um longo caminho de conscientização pela frente. Campanha Quando a Vida se Renova  Para estimular a mudança da condição, a campanha Quando a Vida se Renova criou uma série documental, já disponível na internet, reunindo depoimentos de pacientes transplantados, familiares, doadores, médicos, ONGs e demais envolvidos em todas as etapas do processo de transplantes de órgãos e tecidos. Nos episódios, os transplantados contam, em detalhes, toda a trajetória que enfrentaram até conseguir seu procedimento e ganharem uma nova chance de viver. Todos os vídeos podem ser vistos aqui. A Biometrix Diagnóstica, a Sociedade Brasileira de terapia Celular e Transplante de Médula Óssea (SBTMO) e a ABTO são apoiadores da campanha. Wellington XXX, de 40 anos, foi diagnosticado com leucemia aos 37 anos e destaca a importância dos pacientes não desistirem de nenhuma das etapas do tratamento. “Eu diria para que as pessoas que estiverem em tratamento sigam os médicos, o tratamento, se apeguem à fé, no caso de terem alguma, e que enfrentem com confiança as diferentes etapas do tratamento, porque hoje existem muitos caminhos para a cura e a doação de órgãos é uma delas. Por isso, é tão importante que esse banco de doadores cresça”, afirma. “Na época, eu estava me preparando para correr uma meia maratona em uma montanha e estava cuidando muito da minha saúde. Uma semana depois da corrida de 21 quilômetros que fiz, comecei a sentir uma exaustão, um cansaço muito grande. Depois, tive febre, suor noturno e fui buscar um médico desconfiando que eu estava com dengue, mas, depois do exame de sangue, descobrimos a leucemia. Ao ter conhecimento do diagnóstico, minha vida mudou por completo, porque fiquei internado no mesmo dia. Foram 30 dias internado e já comecei o processo de quimioterapia. Meu médico me disse: ‘ou você luta, ou você desiste’. Escolhi a primeira opção e, a partir dali, por ser uma pessoa muito curiosa, fui buscar entender em detalhe o que era a leucemia e como funcionava o transplante. Todas as vezes que eu lia um relato e a pessoa dizia que se curou, eu acreditava que isso aconteceria comigo também. Também tive um amparo médico muito grande, que fez com que eu me tranquilizasse porque no transplante estava a possibilidade da minha cura. E foi o que aconteceu”, conta.
A médica hematologista Carmem Vergueiro, fundadora da Ameo (Associação da Medula Óssea), explica que há cerca de 20 anos não tínhamos no Brasil um banco de doadores de medula, ou testes de compatibilidade, sofisticados que pudessem facilitar os transplantes. “Hoje, as possibilidades de cura ou fornecimento de mais qualidade de vida aos pacientes são enormes. Temos bancos de doadores muito ricos. Somos o terceiro maior registro de doadores do mundo. São mais de cinco milhões de pessoas cadastradas e os tratamentos estão disponíveis gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, algo que é muito valioso e importante. É um enorme diferencial disponível no Brasil”, explica. Carmem ainda destaca que pessoas com até 35 anos podem se cadastrar no registro de doadores. “É muito importante que esse banco seja permanentemente renovado”, diz ela. Como se tornar um doador de órgãos? É possível realizar a doação de órgãos (rim, coração, fígado, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). Um único doador que teve morte encefálica pode ajudar até dez pessoas que estão na fila de espera do transplante. Para ser um “doador vivo”, é importante a pessoa apresentar boas condições de saúde, passar por avaliações médicas, ser capaz juridicamente e, principalmente, concordar com a doação. Legalmente, pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores. No caso de doação para uma pessoa que não seja parente, é preciso obter autorização judicial. Neste caso, os órgãos considerados para doação podem ser rim, fígado, pulmão e medula óssea. Todas podem ser consideradas doadoras em potencial, independentemente da idade ou histórico médico. O que determinará a possibilidade de transplante e quais os órgãos e tecidos que poderão ser doados é uma avaliação do corpo feita por meio de exames clínicos, de imagem e laboratoriais no momento da morte. O mais importante é deixar claro para a família o seu desejo de ser doador. No Brasil, o transplante de órgãos só pode ser realizado após autorização familiar. Não podem ser doadores de órgãos somente pessoas com diagnóstico de tumores malignos, doença infecciosa grave aguda ou doenças infectocontagiosas – destacando-se o HIV, as hepatites B e C e a doença de Chagas. Também não podem ser doadores os diagnosticados com insuficiência de múltiplos órgãos, situação que acomete coração, pulmões, fígado, rins, impossibilitando a doação desses órgãos.  
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vaneh-blog2 · 4 years
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Recursos e mídias digitais: e agora escola?
Nós seres humanos se analisarmos estamos em constantes processos de mudanças, porque vivemos em espaços que nos condicionam a mudanças. Sejam elas causadas pela natureza ou as conjunturas sociais.
No entanto algumas, como a que estamos vivenciando agora devido a pandemia do novo Coronavírus ( COVID-19 ) que ocorreu de forma repentina e nos condicionou ao isolamento social, também acelerou um processo que já era previsto para a área educacional. Pois ao falarmos em novos meios e recursos tecnológicos, sabemos que é algo indispensável no nosso dia a dia e nessa perspectiva à escola e o processo de ensino e aprendizagem não poderiam manter-se sem o uso de metodologias que fizessem a utilização dos diversos recursos já disponíveis.
A escola contempla um espaço com sujeitos em todas as suas diferenças e a internet, o computador e também os celulares permitem um acesso ao mundo, podemos até dizer que é uma forma de conhecê-lo sem mesmo sair do lugar de onde estamos. É uma visão sem limites, a pesquisa sobre algo não impõe limites de buscas o que irá diferenciar quanto a busca é o que se quer conhecer e aprender sobre o conteúdo desejado.
Com isso enquanto pedagoga e professora em formação acredito na importância do uso desses recursos na melhoria do processo de aprendizagens dos estudant@s. Visto que há diversos  recursos que estão acessíveis e disponíveis no cotidiano de grande parte desses estudant@s e  não há como negar que lhes interessa o uso dessas ferramentas, logo despertado cada vez mais pelo que é inovador em termos de tecnologias.
Como profissional que irá atuar na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, assim como nos espaços de coordenação dentro das escolas, acredito ser importante buscar meios digitais para as atividades que envolvam pesquisas que irão ajudar a expressar a criatividade desse alun@,  assim estimulando a criação de conteúdos.
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O lugar onde nós demoronamos
Olá, pessoal! Eu sei que faz um booooooom tempo desde que eu fiz o upload de um texto aqui e isso aconteceu por falta de inspiração, mas agora voltou (espero que seja por um bom tempo *dedos cruzados*). E eu também pensei em como essa pandemia está trazendo as nossas vulnerabilidades à tona, incluindo as minhas, então eu poderia tentar descrevê-las e colocá-las aqui da melhor maneira que eu consigo.
Eu provavelmente deveria compartilhar uma pequena atualização da minha vida durante a pandemia, e isso vai acontecer em breve, prometo. Só quero primeiro colocar essas palavras da minha cabeça, pra eu comece a sentir que as ideias estão ficando claras de novo pra mim.
Nesta última terça-feira, um ciclone passou pela região sul do Brasil (se eu pudesse, colocaria o meme do Bob Esponja aqui pra quem diz que MuDaNçA cLiMáTiCa NãO é ReAl), incluindo a cidade em que eu moro, então meus pais decidiram me pegar no trabalho e nós fomos ao mercado - já que, no dia seguinte, um novo decreto estadual passou a valer, com regras mais rigorosas para tentar segurar o número de mortes causadas pelo Covid19 (tempos malucos, eu sei!). No caminho até o mercado, eu olhei pra fora e vi o lugar no qual eu ia me encontrar com o cara que foi meu primeiro meio que namorado. 
E meu traiçoeiro cérebro decidiu que aquele era o momento perfeito para liberar quase todas as memórias que eu tinha dele.
(Só para contextualizar, eu tive esse “namorico” com ele lá em 2016, logo depois de ter transferido para uma faculdade diferente e ele tinha a mesma aula que eu num dia da semana. Nós nos conhecíamos da 7ª série, mas não tínhamos nos visto desde então. Eu acho que ele gostava de mim em 2007, mas eu não saberia com total certeza porque eu era bem insegura sobre eu era - eu usava óculos e aparelho, e também estando muito ocupada sendo uma nerd tímida, e sofrendo bullying dos meus colegas.)
Eu pensei sobre o breve período bom, as longas e duradouras marcas invisíveis. As mentiras, a maneira como ele se gabava de algumas coisas. Como terminamos. Como nossa amizade acabou.
Ele foi o primeiro de algumas formas, e o último em outras. Eu tenho 25 anos, mas não tive tantos relacionamentos amorosos de qualquer tipo para saber se é assim pra todo mundo. Só posso falar por mim mesma quando digo que ter primeiras e últimas vezes aconteceram com todos os caras com quem eu já tive algo. E eu acho que vai ser mais ou menos assim com todos aqueles que eu decidir ter algum tipo de relacionamento amoroso, já que cada pessoa tem uma história e atitude diferente quando se trata de rolos e namoros.
De novo, eu só posso falar por mim mesma, então você está livre para discordar da minha opinião aqui.
Eu não pensei de novo nessas memórias até o dia seguinte, porque quando cheguei em casa com meus pais naquela noite de terça, estávamos sem luz por causa do ciclone. Então eu fui pra cama com um dos meus cachorros antes da 9 da noite.
No dia seguinte, uma quarta-feira, eu estava trocando mensagem com um amigo mais recente quando ele perguntou da minha vida amorosa. Eu fiz piada primeiro - porque se eu pudesse resumir a uma palavra, seria piada. Então eu devolvi a pergunta pra ele. Ele respondeu que não sabia se era uma coisa boa ou ruim que a relação atual dele - um namoro vai e vem - já dura dois anos. E isso me fez pensar em algumas coisas...
Nós conseguimos perceber quando exatamente um relacionamento deixa de ser bom e passa a ser ruim?
Você se lembra onde estava quando as coisas começaram a desmoronar?
Onde e quando você ou seu/sua namorado/namorada começaram a agir de um jeito diferente para com o outro?
Se você tem seguido o que eu tenho escrito aqui, eu tive poucas experiências amorosas. Então sim, eu tenho as respostas para minhas próprias perguntas. Eu lembro dos lugares e situações quando as coisas mudaram.
Olhando para o passado de onde eu estou hoje, esses lugares estão borrados entre a localização geográfica e o sentimento que eu tive na época.
Em uma das vezes, eu estava falando com a minha mãe, me sentindo livre de um encosto. Na outra vez, eu estava no meu quarto, chorando e me sentindo sobrecarregada por causa de solidão e ansiedade (2016 foi um ano difícil pra mim, emocionalmente falando). E na outra, eu estava no apartamento de um conhecido em comum, assistindo um seriado e tentando não pensar demais que ele nem me disse oi do mesmo jeito que fez apenas alguns dias antes.
Como você pode ver, todas as vezes que notei algo de errado nos meus relacionamentos, eu senti um grupo diferente de sentimentos. E todas as vezes eu tentei agir de forma diferente. Funcionou só uma vez, mas, nos fim das contas, eu tive que me distanciar dos meus ex de toda forma que eu achei possível, para preservar minha sanidade mental e melhorar.
Atualmente, talvez eu conseguisse estar no mesmo lugar que eles e ficar na minha. Mas eu tentaria dar uma segunda chance a eles? De jeito nenhum. Eu não sou a mesma que era quando tinha 19 anos, ou 22. Eu mudei, e espero que eles tenham também. Não por minha causa, mas pelo bem das suas atuais ou futuras namoradas.
Porque você merece estar com alguém que te admire. Alguém que vai te amar e adorar pelo o que você é, que vai torcer a cada e qualquer realização que você conquistar, que vai te ajudar a alcançar objetivos mais altos e não vai te deixar pra baixo ou tentar cortar suas asas. Alguém que te dá apoio moral. Uma pessoa que tem orgulho de você é namorado(a) dele(a), mesmo nos momentos mais difíceis.
E também está tudo bem se você achar que está sozinho(a) é exatamente o que precisa agora.
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