negligenciaram o amor, terceirizaram as trocas de afeto. o jogo do desinteresse persistiu e hoje é tendência. são tantas opções que todos acabam virando itens descartáveis. é uma competição doentia pelo poder, pelo ego, de quem pode mais, de quem consegue ser mais filho da puta. tantas atitudes nojentas, mesquinhas e desnecessárias que, lá na frente, deixarão apenas vazios e arrependimentos. fizeram dos bons e velhos sentimentos meras sucatas sem valor; infelizmente agora a moda é ser frio e mórbido.
— cartasnoabismo
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Querer um amor a moda antiga na mordenidade de hoje é o mesmo que querer ver um beija-flor em galhos secos.
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eu não consigo não ser recíproca. se você age de uma maneira comigo, eu vou agir dessa maneira com você. tá incomodado com meu tratamento? melhore comigo, que eu vou melhorar com você.
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impossível manter a sanidade quando tudo parece girar em torno de falhas e arrependimentos. sofro tortura ao ter de ouvir meus erros sussurrarem quase que infinitamente o quanto eu sou insuficiente e insignificante.
— colapsointerno
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Por mais que você dance com a dor, às vezes também é necessário colocar ela em uma escrita para que outros leitores possam fazer outras coreografias.
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Teria eu a capacidade de alterar a química?
De controlar a serotonina do meu cérebro, e fazer meu corpo sentir doses cavalares de alegria, a ponto do maxilar doer de tanto rir de qualquer coisa besta. Controlar a dopamina caminhando por meu sangue, mas de fato, senti-la. Se ela é quente quando se movimenta dentro de mim, se o fluxo arterial aumenta, se os vasos e veias se expandem, as pupilas dilatam e a pele arrepia. Se meu corpo ainda responde a estímulos de coisas boas, enfim.
Seria eu capaz de alterar o compasso do meu coração?
E então acertar as batidas. Controlar a velocidade quando ele muito se agita, sem precisar contar de 0 a 10 pra não surtar de ansiedade, e sim de, sei lá, qualquer sentimento que me abrace, não que me esmague.
Eu acredito que não consigo me encarar, olhar no fundo dos olhos da imagem do espelho e dizer que estamos no controle "vamos, guria, ce consegue vencer esse dia", e então, ver aquela menina me sorrir de volta e me perguntar "quantos mais vamos vencer?"
Eu não posso encarar
Porque não saberia responder.
Seria eu capaz de alterar a química, ou misturar elementos demais pra saber se continuaria a respirar por outro dia?
Seria eu capaz?
— Beija-flor.
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Os domingos ...
Será que eles realmente vem recheados de solidão ou é apenas a nossa mente solitária que insiste em nos convencer disso.
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