Tumgik
#grifei
p-lost00 · 2 years
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“É necessário preservar o avesso, você me disse. Preservar aquilo que ninguém vê. Porque não demora muito e a cor da pele atravessa nosso corpo e determina nosso modo de estar no mundo. E por mais que sua vida seja medida pela cor, por mais que suas atitudes e modos de viver estejam sob esse domínio, você, de alguma forma, tem de preservar algo que não se encaixa nisso, entende? Pois entre músculos, órgãos e veias existe um lugar só seu, isolado e único. E é nesse lugar que estão os afetos. E são esses afetos que nos mantêm vivos.”
Jeferson Tenório - O avesso da pele
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mc-cards · 2 years
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⚾️ #bigred ♦️ 1977 Topps N°320 Ken Griffey @reds . . . . . . . . . . . . . . . . . . . #baseball #baseballcards #sportscards #cards #throwback #cardcollection #allstar #legend #pop #kengriffey #mccards #mlb #diamondking #cincinnatireds #hof #cincinnati #kg #grifey #exclusive #topps #bigredmachine #70s #kgj #whodoyoucollect #reds #bigken #cardsofinstagram #nofilter #tradingcards @topps @fanatics @mlb @mlbpa (at Great American Ball Park) https://www.instagram.com/p/ChXzb0guiH_/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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moises-antunes · 1 month
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Lista
Li método pomodoro
Grifei um pdf
Resolução de contradições curriculares
Vi vídeos de apoio
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Antes Depois
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pinh-eiro · 1 year
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Confusão
Ontem, eu encontrei com Nonato.
Como eu passei a virada de ano na casa dos meus pais, fiquei pela manhã a toa até enviar mensagem a ele perguntando se ele estava a fim de sair. 
Combinamos que eu estaria na casa dele às 16h. 
Não foi diferente das outras vezes, assistimos um filme (Midsommer, o que eu não consegui assistir sozinha, a dona Juliana ofereceu um pedaço de torta e conversamos enquanto isso. 
Pelo resto da tarde, Nonato e eu estávamos deitados conversando sobre assuntos aleatórios até que ele perguntou sobre uma citação que eu grifei no livro que emprestei para ele ler (A Gaia Ciência do Nietzsche) em que falava sobre casar é cansar de si mesmo e o porquê de eu ter grifado. Respondi que eu não sou a favor da ideia de casar futuramente porque não pretendo envolver a Religião e o Estado em uma relação afetiva, porém ele não ficou satisfeito e ficou questionando a partir disso, inclusive, perguntou de forma distorcida se eu moraria junto com uma pessoa que pensasse assim como eu e respondi que sim. Com isso, aproveitei a deixa para dizer que eu não tenho intenção de iniciar um relacionamento, como sempre, ele me cortou para dizer que já sabia e que me conhece, mas frisou que não se importa em continuar como estamos. Confesso que fiquei extremamente aliviada em saber disso, porque eu gosto de estar com ele e não queria romper com o que construímos até agora. Porém, comentei sobre não querer deixar ele preso em uma amizade na esperança que surja alguma relação e que isso impediria que ele pudesse arranjar outra pessoa, ele afirmou que eu não estou prendendo e que eu não deveria ficar pensando nisso.
Inacreditavelmente, ele confessou que tentou sair com outras garotas por aplicativos e não deu certo, sendo sincera, admito que eu não estava esperando por essa informação. “Não saí com ninguém, eu fiquei focada no trabalho”, foi o que eu respondi e não menti, eu nem sequer tentei conhecer outras pessoas no ano passado de tão ocupada que eu estava. Talvez se eu tivesse feito isso, eu não estaria tão sozinha quanto estou agora. 
“Você é importante para mim”
Eu não queria ter ido embora.
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Morangos Mofados
Ontem eu fui a uma peça. Algumas palavras são grandes e intensas demais para minha memória guardar. No entanto, alguém em algum momento (me) disse que cantar era ser uma multidão. Ou algo assim. Pelo menos é o que eu me lembro agora e se isso não foi dito é no que eu acredito.
Eu fiquei pensando em você. Acho que não tenho mais objetos contemplativos de nenhum afeto, por isso que continuo pensando em você. Um você que existe e é de verdade, mas que, também, é fruto da minha mente delirante. Fiquei pensando em todos os fios que nos ligavam e que nos puxavam um para o outro.
Hoje falei na terapia que eu me aproximo de pessoas extremamente diferentes de mim e que é um esforço hercúleo (rs) estar com elas e ter diálogos com elas. Acho que com você não era diferente, né?
Te dei uma cópia do meu livro preferido, grifei o que era importante pra mim, o que seria importante para nós. Acrescentei minhas ideias, sugestões, músicas. Você tem um livro único! Um livro do Caio, um livro meu.
Acho que você não deu muita bola pra isso, né? A minha psicóloga disse que talvez eu tenha que abrir mão de alguma coisa pra ter alguém na minha vida. Eu vou ter que escolher entre a beleza física e os gostos mais íntimos. Talvez ela não tenha dito isso, e se ela não disse é no que eu acredito agora, pelo menos.
Tava ouvindo e cantando uma música que te mandei uma vez e que você também não deu muita bola. Em que horas que devo começar a me sentir uma multidão?
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nazarenofeitosa · 2 years
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Os textos não são propriamente sobre o Estatuto do Desarmamento, que restringe as armas de fogo, mas trazem para nós, espíritas, orientações importantes e sempre oportunas. Obs: Essa postagem, bem como a sobre Legalização do Aborto, não são de política partidária, mas sobre a opinião de Espíritos nobres que devemos considerar em todos os momentos de nossas vidas. Lembremos sempre das recomendações de André Luiz no livro Conduta Espírita: "Por NENHUM pretexto condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos. Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica." (grifei). Espírito André Luiz Psicografia de Waldo Vieira Conduta Espírita Ed. FEB. https://www.instagram.com/p/CjlWRjAOj8i/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ana-vaz · 3 years
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“a peste pode chegar e voltar a partir sem que o coração dos homens mude com isso.”
Trecho do livro: “A peste”, de Albert Camus
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nelumboinucifera · 3 years
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O Poder do Subconsciente - Joseph Murphy
Li esse livro recentemente e gostaria de repassar os conceitos mais marcantes para mim mais uma vez, então decidi fazer um post aqui com todas as frases e conceitos que grifei, para registrar e quem sabe atingir alguém que também precise do conteúdo. Segue:
Assim como o homem pensa em sua mente subconsciente, assim ele é.
Não importam credos, religiões, afiliações, rituais, cerimônias, fórmulas, liturgia, encantamentos, sacrifícios ou oferendas particulares, mas, apenas e exclusivamente, a crença, ou aceitação, e a receptividade mental àquilo pelo qual oram.
Assim como a pessoa pensa, sente e acredita, assim é o estado de sua mente, corpo e circunstâncias.
A resposta à prece é a realização do desejo de seu coração.
Tudo que você precisa fazer é unir-se mental e emocionalmente com o bem que deseja corporificar.
No subconsciente, você encontrará imensa sabedoria, poder infinito, um suprimento incalculável de tudo de que necessita.
Se abrir sua mente e tornar-se receptivo, a inteligência infinita que reside na mente subconsciente poderá lhe revelar tudo que precisa saber em qualquer momento do tempo e ponto no espaço.
É uma verdade universal que tudo que você grava na mente subconsciente é manifestado na tela do espaço como condição, experiência ou fato.
A mente subconsciente é princípio. Ela funciona de acordo com a lei da crença. 
A lei da mente é a lei da crença. A crença da mente é o pensamento da mente.
Todas as suas experiências, acontecimentos, condições e atos são produzidos pela mente subconsciente como reação ao que você pensa.
Aquilo que você semeia na mente subconsciente é o que vai colher no corpo e no ambiente externos.
Todo pensamento é uma crença e cada situação, um efeito.
O mundo interno cria o mundo externo. Seus pensamentos, emoções e imagens visualizadas são os princípios organizadores de sua experiência. 
Se quiser mudar condições externas, terá que mudar a causa delas.
A mente subconsciente é reativa. Reage à natureza de seus pensamentos.
O subconsciente está sujeito à mente consciente.
A mente consciente é o comandante e senhor do navio - do seu corpo, do ambiente em que vive, de todos os assuntos que lhe interessam. A mente subconsciente cumpre as ordens recebidas, baseadas no que a mente consciente acredita ser a verdade e aceita como verdade. Não questiona as ordens nem a base em que elas se apoiam.
Jamais termine uma declaração negativa. Inverta-a imediatamente e maravilhas acontecerão em sua vida.
O tesouro está dentro de você.
Entrar em contato com os poderes da mente subconsciente e liberá-los.
A mente subconsciente tem solução para todos os problemas.
A mente subconsciente é construtora de seu corpo e pode curá-lo.
Você tem que dar as ordens certas (pensamentos e imagens) ao subconsciente, que o controla e governa todas as experiências.
Posso fazer qualquer coisa graças ao poder de minha mente subconsciente.
A lei da vida é a lei da crença. A crença é um pensamento em sua mente. Não acredite em coisas que o prejudicarão e machucarão. Acredite no poder do subconsciente de curá-lo, inspirá-lo, fortalecê-lo e dar-lhe riqueza. Segundo for a sua crença, assim será para você.
Mude os pensamentos e você muda seu destino.
Esse foi o “resumo” do primeiro capítulo. Irei postar separadamente.
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p-lost00 · 2 years
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"porque atrás de mim já não havia mais nada, todas as minhas pontes queimadas e eu já não me importava com nada."
Jack Keroauc - On the road
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Sobre o palhaço
Imaginemos uma mesa em que quatro pessoas discutem um tema qualquer. Das quatro, uma ocupa o papel de bufão, sempre com piadas prontas, gestos desajeitados, falas cômicas e de retórica atrapalhada - ao menos aos olhos do grupo.
Porém, jamais vestiu sapatos de tamanho exagerado nem maquiagem pálida. Igualmente, seu nariz nunca foi dos mais vermelhos, apesar de suas roupas serem coloridas, e até certa medida diferentes. No espelho, vê um sujeito com pensamento crítico, mas as fotografias tiradas pelos amigos escancaram um bobo da corte barulhento.
O palhaço, então, pede a atenção de todos. Diz estar nauseado e em profunda agonia, ao que todos riem, antevendo a piada. Mas não há piada. Não dessa vez.
Preso ao papel, ator que se supõe ser, o palhaço expõe os motivos de sua tristeza e, vertendo lágrimas, diz estar absolutamente cansado de ser visto como bufão, farto de ter seus posicionamentos diminuídos e ridicularizados em nome da diversão e do bom humor, pois sabe que eles não são risíveis, mas fruto de reflexão cuidadosa.Está cansado de ser visto como palhaço, como o sujeito desencontrado e que caminha em círculos.
A reação dos amigos transforma a mesa em palco de um espetáculo qualquer de comédia, e as risadas se instauram após um gracejo, uma galhofa espirituosa de um querido amigo, Afinal, se aquelas palavras foram ditas pela boca do palhaço, só podem ser palhaçada, não é? Historicamente, este palhaço sempre foi o alvo das zombarias e o protagonista das histórias autodepreciativas, para o deleite dos amigos.
Mesmo sem maldade ou intenção, a conduta dos amigos despedaça-lhe o já cansado coração. Ninguém o percebe como realmente é. Seus contornos parecem invisibilizados aos míopes colegas, e o cansaço retira qualquer resquício de vontade de lutar. Sentindo-se completamente dissociado de si, o palhaço levanta e deixa a mesa.
Não seria capaz de continuar interpretando aquele Pierrot triste e desconcertado, pois havia sido condenado a agir, falar e pensar como palhaço em uma existência delimitada por seus pares. Seu papel social, bem definido, era o prêmio máximo que poderia conquistar e a mais cruel prisão na qual cumpria pena.
Apesar do palhaço não ser necessariamente um indivíduo real espelhado em ficção, ele é verdadeira amálgama de sentimentos e interações pessoais e de amigos próximos, cansados de serem vistos como qualquer coisa que não o que realmente são. E eles se percebem de maneira distinta: como juristas, como pensadores, como músicos, como criadores de conteúdo, e por aí vai...
Esta persona, máscara de teatro presa a um palco estreito, delimita-se em razão e na extensão do meio social, com uma função clara nos grupos. Desvencilhar-se destas amarras é tarefa que se evade do cotidiano do homem comum, pouco questionador sobre as questões internas - talvez por influência das questões religiosas judaico-cristãs, vez que as religiões orientais, como o budismo, parecem promover o olhar para si antes da busca por algo divino externo.
No primeiro volume de "Os Irmãos Karamázov" Fiódor Pávlovitch Karamázov, dirigindo-se ao stárietz Zóssima (um líder espiritual da Igreja Ortodoxa Russa), aborda a questão do papel social, do ser relegado a um espaço determinado e, dele assenhoreado, traduzir-se sempre naquela expressão:
“Quando vou a algum lugar, sempre fico com a impressão de que é isso mesmo, que sou o mais torpe de todos e que todos me acham um palhaço, e então, vamos lá, eu realmente banco o palhaço, porque os senhores todos, sem exceção, são mais tolos e mais torpes que eu. É por isso que sou palhaço, sou palhaço levado pela vergonha, grande stárietz, pela vergonha. Só levado pela cisma e pela desordem. Porque, se eu estivesse certo de que, ao entrar num recinto, todos me tomariam pela pessoa mais amável e mais inteligente — meu Deus! Que pessoa boa eu seria neste momento!”. (p. 70-71, grifei)
Veja-se que Fiódor traz como condição para "ser uma pessoa boa" o "ser tomado como uma pessoa boa"; isto é, o que o transforma em alguém digno, amável e sério não é o seu agir calcado em tais premissas, mas sim o que o meio social em que o indivíduo está inserido estabelece sobre ele.
Este é o consenso, a realidade fabricada - ainda que construída a partir de percepções reais parciais, pois ninguém abre-se socialmente em camadas visíveis a todo instante. Mas não se pode perder de vista que ninguém pode ser definido somente a partir de um momento, um comportamento, uma expressão ou opinião, coisa que debatia com um amigo em outros termos, no sentido de que não se pode reduzir a existência de um sujeito a um posicionamento político, ao menos não de maneira automática.
Alan Moore, na famosa história em quadrinhos Watchmen, lançada no Brasil pela DC Comics, conta a história de um homem que busca auxílio médico para sua depressão:
Ouvi uma piada certa vez: Um homem vai ao médico, diz que está deprimido. Diz que a vida parece dura e cruel. Conta que se sente só num mundo ameaçador onde o que se anuncia é vago e incerto. O médico diz: "O tratamento é simples. O grande palhaço Pagliacci está na cidade, assista ao espetáculo. Isso deve animá-lo." O homem se desfaz em lágrimas. E diz: "Mas, doutor... Eu sou o Pagliacci." Boa piada. Todo mundo ri. Rufam os tambores. Desce o pano.
Pagliacci poderia ser, porém não somente, o palhaço do início deste texto, uma persona que busca a fuga do próprio papel de bufão. Ele traz ao médico sua depressão e pinta a tela da desgraça que vem marcando sua existência, mas essa não é a expressão comum do grande palhaço Pagliacci, não é sua roupagem.
Mostramos trajes diferentes em meios sociais distintos, e isso por motivos que fogem a uma listagem taxativa, valendo exemplificar com situações de constrangimento, vergonha, insegurança, medo, ignorância, falta de tato, ou até mesmo compromisso com o papel. Por vezes a vestimenta é escolhida - ou minimamente controlada - pelo indivíduo, de maneira que consegue exercer uma certa dose de influência sobre a percepção exterior sobre si mesmo, moldando quem parece ser e, por conseguinte, quem de fato é.
Fernando Pessoa já dizia que o poeta "finge tão completamente que chega a fingir a dor que deveras sente", e talvez o palhaço, para tentar desnudar-se como ser existente, completo e falho, tente manifestar este sentimento dentro do papel social que lhe foi atribuído, numa espécie de ersatz emocional, uma "falsa tristeza" que mascara o sentimento real, um sentimento que se torna parcial, incompleto e superficial. Se é bem-sucedido, passa a ser visto como um indivíduo triste, muito embora a tristeza que emerja à superfície não tenha a mesma extensão nem o mesmo efeito que a dor real que lhe corrói a alma.
Ele se torna triste não por sentir tristeza, mas por emanar tristeza, por manifestar como se sente. Ao palhaço triste, verdadeira Pompeia social, não basta ser triste, é preciso que pareça triste.
Do contrário, não existirá verdadeiramente se não em seu íntimo mais secreto, isolado permanentemente em sua sozinhez existencial.
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tabby-shieldmaiden · 3 years
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Be the next Shakespeare then
Brilliant idea, grifei*.
*noun: a random stranger giving you advice on the internet
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thisrme · 3 years
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That shit
O Nicola, tem olhos verde-outono, ele come rápido e as vezes não consegue apreciar a comida, ele é um grande apreciador de cervejas (até das ruins quando necessário), ele tem mania de me fazer rir de algo e depois fazer uma cara de sério, ele adora tomar coca com bastante gelo e limão, ele cuida de mim quando eu tenho dor, ele me dá água, a comida preferida dele é bife e arroz e dificilmente ele vai querer comer algo que seja chique, ele sempre olha pro céu com cara de admirado, o nicola todas as vezes que passa em frente à igreja ele faz o sinal da trindade, o nicola ama tanta a família dele que chega ser tão bonito, ele ama os animais também. Na verdade, ele ama muitas coisas, ele não tem medo de amar, o Nicola me ensinou que o amor não tem pressa, me ensinou que o amor traz leveza e que nem sempre é fácil sentir tudo isso, ele me ensinou a ter a calma de sentir – E quando eu penso nele, lembro de quando li O morro dos Ventos Uivantes e grifei o seguinte amontoado de palavras "Seja qual for a matéria de que as nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais.", depois de dois meses que conheci o Nicola, eu finalmente entendi o que esse amontoado de palavras significavam e porque pesavam tanto no meu peito quando eu via ele sorrindo. Nicola é minha alma gêmea, meu grande amor e minha alma encontrou a dele.
04/05/21
Hoje é mais um sábado, você sempre me disse que eu te esquecia nos finais de semana e que só te amava de segunda a sexta, isso nunca foi uma verdade, eu penso em você todas as vezes que saio, minha mente só pensa em você quando qualquer outra pessoa vem conversar comigo e tentar o máximo possível puxar assunto, é tudo tão desinteressante quando a conversa não é contigo.
Hoje é mais uma noite em que eu tô sozinha, mas meu coração tá em nós dois, hoje é mais uma noite que eu queria te apagar como a Clementine apagou o Joel, mas, eu sei que não seríamos diferente deles, o acaso nos traria de volta porque nós tínhamos que nos conhecer, você é um tornado na minha vida, mas você não estragou nada, você renovou, você levou tantas coisas ruins assim que seu sorriso entrou na minha vida. Entretanto, por mais eu ame esse teu sorriso, esse teu jeito de ser, eu faria tudo pra esquecer você, porque eu sei, que eu vou te amar pra sempre e eu queria muito que estivéssemos vivendo meu filme favorito, por mais as brigas, os desentendimentos, por tão problemática que é a Clementine, assim como eu, você me amasse como Joel amava ela, mesmo tão problemática ficasse, mas, eu caio na realidade, é só um filme. você não é o Joel, e você não precisa ficar com uma pessoa doente do seu lado. Queria cuidar de você e garantir que você só tivesse pessoas que te fizessem feliz e não outra louca como eu.
Hoje é mais um dia, que eu te assisto seguindo em frente, vivendo sua vida e melhorando sem mim, hoje é mais um dia que eu te amo sozinha, mais um dia que eu sonho com os nossos sonhos, que já não te dizem mais respeito, mais um dia que eu olho nossas fotos e só desejo e penso "e se..." eu faria qualquer coisa pra ter a sensação que você quer estar comigo novamente. meu amor, eu faria qualquer coisa pra ter você novamente, mas, eu vou te amando aqui de longe mesmo, montando esse arsenal de clichês, pra acalmar um coração melancólico.
eu rasgo as cartas
bato a porta
grito que esse amor nunca me serviu;
volto de joelhos
arrependida;
“dessa vez eu não volto”- minha voz falha proclama 
jogo os porta-retratos no chão
quebro as janelas
sambo sobre nossas lembranças;
acaricio teu rosto 
peço perdão
isso não irá se repetir;
bato a porta outra vez
deixo pra trás toda disputa fútil de ego
não te amo mais
não te quero mais aqui
mas você não me deixa
você
em
tudo
eu te amo
11/06/2021
me desculpa por ser assim tão insegura
porque é tão difícil
reconstituir um amor que você tanto almeja
por que dói tanto esse sentimento;
por que esse sentimento de insegurança está aqui?
meu amor, eu te quero tanto
mas você me causa tantos sentimentos
que me deixam louca
eu amo estar com você, mas eu não gosto de quem eu me tornei.
não percebi
que tinha me tornado
o que odeio
agora sou uma mulher ciumenta e você
e tudo que eu tenho
o que fiz comigo?
não me gosto
mas te amo
o que pesa mais na balança?
04/07/2021
Faz bastante tempo que não escrevo
eu não lembrava o que era sentir
até te ver
e lembrar de como é bom estar em teus braços
to no ônibus agora
prometendo pra eu mesma que o motivo
de estar encarando essa casa que eu odeio
esse lugar que tanto me magoou
é apenas por ela,
mas meu bem,
tu, eu e o mundo
sabe que eu quero é te ver sorrindo.
eu sou definitivamente apaixonada por você
e quando fecho meus olhos
e me vem
teu lindo corpo em cima do meu
sua mão passando a mão no meu cabelo
e nós dois de mãos dadas
me dói muito
porque eu nunca mais vou encontrar alguém
que me de essa reação química.
não tem meu amor, nós somos completares
tu é meu yang, sou melhor com você
mas se tu não és feliz do meu lado
sou feliz te olhando de longe
lembrando do privilégio
que foi ter beijado tantas vezes essa bochecha corada.
não se esqueça da imensa beleza guardada nos teus olhos verde-outono
e de como a vida pode ser linda vista da janela do teu quarto
nem se esconda no escuro quando você é luz na vida dos outros e na tua
porque quando você me toca eu sinto que as paredes desmoronam 
e tudo que posso ouvir é o som ofegante da tua respiração no meu ouvido
eu poderia te olhar de longe por vinte e quatro horas seguidas e não cansar
porque você me ensina diariamente que a vida é assim porque tem que ser 
e eu já não sinto a dor pesando tanto nos ombros
teu corpo é casa 
teu cheiro é casa
e a minha vida esperava, sentada na janela, pela sua chegada
e a minha alma agradece por cada segundo do teu aconchego no meu deus a td peito
fica
pra sempre
enquanto puder.
24/07/2021
Você me sufoca o peito, eu sempre pensei que eu fosse o problema e eu claramente sou grande parte dele, mas eu tenho certeza que nunca fiz você se sentir desse jeito:
você me aproxima
você me afasta
você grita e diz que não me quer
você vem beija meu rosto e diz que sempre me quis
você me puxa pro seu corpo
e depois que eu estou de roupas eu não valho nada
você me dá esperanças e tira
você pode ter me amado no começo
mas agora eu só sirvo pra suprir os teus desejos
e como dói
dói ter projetado uma pessoa que você não é,
faz mais de 4 meses que você não me diz que me ama sem eu estar nua
perdi as contas da última vez que senti que você me queria por perto
você diz que não precisa provar nada
porque tu não tem provas, porque é verdade.
eu não te quero mais porque dói mais te ter dessa forma do que não ter você.
você diz que quer recomeçar
mas nunca me pediu desculpa das vezes
que fiquei te esperando
tentando mudar por você
e você me trocou pelo primeiro amigo que te chamou pra beber
você não me traiu com outra garota
mas você traiu tudo que eu sentia.
24/07/2021
eu te conto tudo sobre o que eu sinto
as vezes a dor falta saltar do meu corpo
e você nunca demonstrou que se importa
eu só queria ser acolhida
e eu só recebi um "eita"
te amar me deixa doente
e eu já tenho muitos problemas
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thebladeblaster · 3 years
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Pokémon: the Vanguard Descends
Chapter 3 The Rockruff Caper
Aichi’s Current Team
Level 21 Ahmes (Kirlia) psychic/fairy
Moves:
Growl
Double team
Confusion
Psybeam
Somewhere...
A small light blue dog-like Pokémon with green eyes and rocks in its fur ran as it was pursued.
With our heroes...
They had been traveling for a while, ran into a few bug catchers and were getting close to Megacolony town. Shin frowned as he reminisced about a few days ago. He was waiting in front of a rather large building when he was approached by a woman with long flowing pink hair and green eyes. She wore a black suit with grey pants.
“Shinemon we have to talk.”, the mysterious woman said.
In reality…
Shin sneaked a glance at Aichi.
“It can’t be a coincidence can it. Everything that’s going on and him here. Can he be trusted? He seems genuinely clueless about everything either that or he's the best liar ever.”, Shin though.
Aichi walked on followed by Ahmes feeling awkward with the oppressive silence.
“Uhh…”, Aichi looked between his companions trailing off as he tried to think of something to break up the awkward silence.
“So, uh why are you guys heading to Megacolony town?”, Aichi asked.
“Well...uh…”, Shin mumbled, taken off guard a bit.
“We have business there.”, Misaki answered.
“Okay, what kind of business?”, Aichi questioned as Misaki sent a glare at him making him pipe up.
“W-well, if y-you don’t want to say it that’s fine!”, Aichi stuttered nervously.
Aichi then looked down towards Ahmes to talk to him before realizing these people don’t know he could understand Pokémon.
“Maybe I shouldn’t.”, Aichi thought.
“Kirlia. Kirlia.(It won’t be too long now.)”, Ahmes said.
“Yeah, I guess so…”, Aichi replied sighing, not noticing the looks he was getting from the other two.
Aichi then suddenly realized what he did.
“Ah...I was just talking to myself haha…”, Aichi said awkwardly while rubbing the back of his head.
Aichi squirmed really hoping they reached Megacolony town soon. His eyes brightened as he saw the sign before he suddenly stopped as he really took the town in. The town seemed a bit run down and full of grifey. People in black jumpsuits with a single A in red on it sulked around. There were some Pokémon in tight cages and others that were battling while chained. The sight made Aichi’s blood boil. His eyes flashed with a rainbow spiral as a murky blue aura appeared around him. Misaki and Shin gasped in shock seeing the sudden change in their companion stepping back.
“Kirlia!(Aichi, snap out of it!)”, Ahmes pleaded worriedly.
Aichi closed his eyes, shaking his head as he returned to normal.
“This isn’t right.”, Aichi said glaring at their surroundings.
“It’s not. Kishida must be doing a lousy job as a gym leader if he let his town get like this.”, Misaki agreed, glaring.
“Where’s his gym?”, Aichi asked with there still being traces of anger left.
Misaki pointed Aichi in the direction of the gym.
“Let’s do this, Ahmes.”, Aichi said.
“Kirlia. Kirlia. (Yes, my vanguard.)”, Ahmes said following after his trainer a bit weary.
“We’re going there too.”, Shin said as him and Misaki caught up to Aichi.
Aichi finally stopped before a green building that had spider-web like designs. Aichi walked through the automatic doors to see some sort of web maze. There was a long drop with what looked like a crappy cushion at the bottom. On some platforms in the maze we’re trainers with the same uniform as the hooligans outside. At the end there was Kishida on the chair wearing a blue shirt and black pants.
“Oh another trainer? You’ll have to get through my maze before you can face me.”, Kishida said.
“Is that fall even safe?”, Shin questioned.
“Definitely not.”, Misaki answered.
But, Aichi’s attention was not on any of that; it was focused squarely towards the negligent gym leader who had let his town be overrun by hooligans.
“That’s a scary glare you got there.”, Kishida said a bit nervously.
“Why are you letting this stuff happen to Megacolony town?”, Aichi questioned the gym leader.
“What stuff? You’ve gotta be more specific than that.”, Kishida questioned.
“Why are there Pokémon fighting in chains and crammed into changes?”, Aichi asked.
“What? You must be new, you see Pokémon are meant to battle and they are their trainer’s slaves. It only makes sense that they are treated appropriately.”, Kishida answered every word made Aichi feel uncomfortable.
“Pokémon are trainers friends not slaves.”, Aichi rebuffed.
“Yeah. Yeah. That’s just the marketing. They say that stuff to get little kids like you to become trainers.”, Kishida replied dismissively.
“Then, let’s see who’s more of a trainer then.”, Aichi said as Kishida jumped realizing he was suddenly in front of him the rainbow spiral eyes and the aura had reappeared.
Ahmes floated over to his master's side standing in front of Kishida.
“H-how did he?”, Misaki questioned nervously.
Shin looked on with a serious expression.
“Ah! How did you just skip past my whole thing?!”, Kishida questioned terrifiedly.
“Are we going to battle or not?”, Aichi questioned his voice, seeming a bit deeper.
“F-fine! G-go Heracross!”, Kishida said as he threw a Poké ball revealing a bipedal blue beetle with gold eyes.
“Bad move. Ahmes use confusion .”, Aichi said with a smirk.
Ahmes sent a wave of psychic energy at Heracross faster than it could respond, knocking it out instantly.
“L-ledyba!”, Kishida desperately threw out another Pokémon which looked like a ladybug.
“Psybeam.”, Aichi said simply as Ahmes shot a psychic beam instantly defeating Ledyba.
“Y-you just got lucky!Grr!”, Kishida said as he ran.
“You forgot the badge.”, Aichi reminded.
Misaki cut off Kishida trying to get through the door.
“You!”, Kishida gasped.
“You know the league has been growing very concerned about your negligence. It seems you can’t even get the basics of your job right.”, Misaki chided.
“Hmm? The league?”, Aichi questioned returned to normal again.
“I probably should have told you this but Misaki is the psychic type gym leader of the region.”, Shin explained, causing Aichi to gasp in shock.
“I don’t need to follow those stupid rules! All of my mistakes will be forgiven as long as I get that Pokémon for master Ren!”, Kishida said before signaling his goons to attack.
The trainers on the platforms all threw out their bug Pokémon to distract them while Kishida slipped away. He went up to a few of the hooligans.
“Have you found the Rockruff?”, Kishida asked.
“Some of my guys have been chasing that mutt all day.”, the hooligan responded.
“Perfect, led me to them fast!”, Kishida commanded.
Our hero’s were surrounded as Misaki threw out a Poké ball revealing a bipedal yellow fox Pokémon with a wand-like stick.
“Delphox use mystic fire!”, Misaki commanded as Delphox shot fire from its wand defeating the bug Pokémon.
Aichi walked along the edge slowly avoiding the fire.
“What’s taking you so long you got across it instantly before?”, Misaki questioned.
“I did? When did I do that?”, Aichi questioned genuinely shocked.
“Don’t you remember? You got over instantly almost like you teleported and defeated Kishida.”, Shin questioned.
“Huh? I did all that?”, Aichi questioned as Shin and Misaki looked at each other.
Aichi tried to think back but it made his head feel fuzzy.
“My head is feeling fuzzy again…”, Aichi mumbled.
“Does it happen often?”, Shin asked.
“It used to not happen at all then I don’t know out of nowhere it started happening and it’s getting more frequent.”, Aichi explained.
With Kishida…
He arrived to the hooligans pursuing Rockruff.
“Perfect ivs and it’s a shiny bagging this will definitely let me keep my job!”, Kishida said as he scrambled after the Rockruff who ran away frightened.
“I’m not in my gym now so prepare to face my ultimate Pokémon!”, Kishida said as he threw out a Poké ball revealing a massive reddish-purple centipede Pokémon.
Tears stung the Rockruff’s eyes as it was cornered by the massive Pokémon. It barked at it as it got closer.
With our heroes…
“I know that all might sound a bit weird. I’m...a bit weird I understand Pokémon and lose consciousness sometimes. It’s understandable if you don’t trust me.”, Aichi said.
“I trust you. How can I not when you're so honest? Well...this one not the scary one who battled Kishida.”, Shin said.
“Scary?”, Aichi questioned confusedly not remembering.
“Hurry up you two we need to find this jerk!”, Misaki ordered as the two flinched.
“Y-Yes!”, the both stuttered.
They ran out of the gym as Misaki grabbed a hooligan by the collar demanding to know where Kishida is. In the background Aichi and Shin trembled in fear.
“He’s on route 3!”, the hooligan confesses as they head out to route 3.
With Kishida…
The Rockruff was severely injured struggling to move.
“Come on. Stupid Pokémon don’t make this harder on yourself I have already wasted 10 Poké balls on you. If you don’t go in this next one I’ll have to kill you.”, Kishida threatened.
He jumped in shock as a blue aura surrounded the Rockruff and it was levitated away.
“Who dares?!”, Kishida growled jumping as he saw Aichi, Misaki, and Shin.
The Rockruff landed in Aichi’s arms; it had been Ahmes who used its psychic powers to save Rockruff.
“If you intend to get in my way then you’ll feel the full wrath of Team Asteroid!”, Kishida said gesturing his goons to attack but none responded.
“They’ve already been defeated.”, Misaki said cooly.
“Are you alright?”, Aichi asked the Rockruff before searching his bag for a potion.
“R-Ro(N-No)”, Rockruff said weakly.
Aichi sprayed the potion on the Rockruff’s wounds making it feel a bit better.
“It’s gotta be alright now. I won’t let him hurt you more.”, Aichi told Rockruff.
Ahmes took a fighting stance in front of Aichi facing the enemy Pokémon.
“Grr! Scoliopede use steamroller!”, Kishida ordered.
“Ahmes! Double team!”, Aichi ordered as Ahmes weaved past the bigger Pokémon.
“Venoshock!”, Kishida screamed in frustration as Scoliopede shot poison at Ahmes.
“Double team!”, Aichi ordered as Ahmes was able to dodge the attack again.
“Now, use confusion!”, Aichi commanded as Ahmes shot a wave of psychic energy at the enemy Pokémon.
“Rockruff. (As if this human really cares.)”, Rockruff thinks before having flashes to countless instances of people pretending to be nice just to lure it in and catch it.
“Rockruff. Rockr-(He may be he help now b-)”, Rockruff was cut off gasping as Scoliopede went straight for it ignoring Ahmes attacks.
“Steamroll!”, Kishida said with a sinister smile as Aichi covered Rockruff.
Before Scoliopede could turn them into paste it was held back by the combined psychic energy of Ahmes and Assista Eevee.
“Rockruff? (You could have died?)”, Rockruff questioned.
Aichi smiled at Rockruff.
“Until I met Ahmes I had no friends. Ahmes saved me from leading a sad life. The least I can do is save any Pokémon I can that includes you.”, Aichi said as Rockruff gasped realizing he understood it.
Flashback
A young Aichi walked along the street wearing a blue shirt, black shorts and a backpack. He had scuff marks and a bandage on his face. He looked down sadly walking back home. Tears were stinging his eyes and he was recently used as a punching bag by the local bullies again.
He stopped when felt someone wipe away his tear. It was Ahmes as Ralts with him was a younger version of Kai.
“Ralts! (Don’t be sad!)”, Ahmes said wiping away his tears.
Kai looked equally stunned by the Pokémon’s action before smiling.
“Ahmes seems to have really taken a liking to you.”, Kai said laughing a bit.
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morfati · 4 years
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"Por falar em jantar
Foi lá que eu conheci o menino nômade de oito anos
Que me recitou um poema:
Quando você se afastar,
Faça devagar e suavemente
Faça como se eu estivesse morrendo
No meu sonho em vez da minha vida.
𝙄 𝙬𝙖𝙣𝙣𝙖 𝙝𝙤𝙡𝙙 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙝𝙖𝙣𝙙,
Eu deveria ter dito.
Você me estendeu um contrato
Um contrato de que eu poderia ir embora
A hora que eu quisesse
Mas que,
Sem dúvidas,
Você protegeria o menino nômade
Mesmo que pra isso tivesse que ir embora antes
E eu grifei no livro vermelho
Sobre os leões que rugem contra Deus
Quando percebem que seus focinhos são iguais.
𝙄 𝙬𝙖𝙣𝙣𝙖 𝙝𝙤𝙡𝙙 𝙮𝙤𝙪𝙧 𝙝𝙖𝙣𝙙,
Eu deveria ter dito."
— 𝐎 𝐃𝐨𝐫𝐬𝐨 𝐝𝐚 𝐁𝐚𝐥𝐞𝐢𝐚 𝐒𝐨𝐥𝐢𝐭𝐚́𝐫𝐢𝐚, 𝐂𝐚𝐬𝐬𝐢𝐚𝐧𝐚 𝐌𝐚𝐫𝐚𝐧𝐡𝐚, 𝟐𝟎𝟏𝟔.
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pdeplataouniverse · 4 years
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Todo mundo é bom depois que morre
Terminei de ler o diário de Madame Curie, grifei tantas palavras. Ela guardou literalmente os miolos do marido falecido. Já ele, foi atropelado por uma carroça, a roda passou em sua cabeça e lhe tirou a vida, o ar, o amor e tudo que só a morte pode tirar. Eu me vi nela, segurando miolos, guardando miolos. Assim como Marie, eu preciso me segurar em algo palpável, materializado, físico e morto. É assim que me parece lembrar de você. Porque se me lembro, a materialidade findou, enquanto sentia cada vibração de sua respiração. O brilho intenso e radioativo do seu olhar. Inevitavelmente, os miolos apodreceram. Como tudo que vivo, morre. Você pode ler, mas não vai. Um morto vivo, que ainda guardo em meu corpo vivo, por puro egoismo. Quem me dera ter empatia com a morte, teria lhe enterrado vivo. Como o rádio que corroeu Pierre, o que sinto me corrói.
A possibidade de perder a forma brilhante e acalentadora que eu tenho, mas que só enxerguei em você, em sua radioatividade. Parece que o mundo sabe, sente falta de te ouvir. O mundo inteiro sabe o quanto te amo. E amo, exatamente o que apodreceu em  você, porque ainda não consegui me desvincular da objetividade e solidariedade.Eu não te encontro em nada, nem nos sonhos. A gente acabou, antes de acabar. Pressinto sua fala, seus gestos e a raiva dinamitativa. Fico na dúvida do real, o que realmente aconteceu? porque estou sentindo tanto por ninguém. Ao menos se fosse real, se fosse uma pessoa que existisse, com personalidade e afeto. Se alguém um dia me perguntar: Qual foi o melhor dia da sua vida? será ainda o dia que tive sua mão segurando a minha.
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Narrei cada detalhe que imaginei. Passei as palavras a limpo em Times New Roman; grifei em negrito o que deveria ser destacado como seus olhos e, em itálico a perversidade de seus lábios. Mas não era real. Eu não poderia sentir o tato, somente criar uma situação no qual nunca viria a acontecer. Me senti desabar, camada por camada; até não sentir tão viva a sensação de queimar em meu peito. Porém, ainda presente.   Crescente e deprimente. Terrível e nostálgica.   Eu estava em apuros.
MK
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