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#fenomenologia
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IL RACCONTO DELL’IMMAGINE - di Gianpiero Menniti 
IL VISSUTO E L'APPARIRE
Si dimentica che ogni forma d'arte è una forma di comunicazione. In quanto tale, l'espressione latina "cum-munis" dalla quale deriva, lascia emergere l'esigenza di mettere assieme, di costruire un legame, di rendere partecipi, fare conoscere, fare sapere. Così, un dipinto, "annuncia" ben più di quel che l'immagine suscita. Ma è un grido muto che risuona in mille altrove, giungendo infine dilatato in mutazioni imprevedibili. Il linguaggio dell'immediatezza possiede, dunque, un limite: non è quello del suo silenzio, ma quello di una folla vociante che parla con i sentimenti appresi e formati attraverso le fonti più disparate. La cultura di una comunità è in quelle fonti, maestre della transizione dalle emozioni ai sentimenti, dal salto ad una morale verso uno sfondo etico. In fondo, la forza dell'arte risiede nello sforzo creativo di cogliere quell'orda. Oppure, di avversarla e di superarla. In entrambi i casi, nel tentativo di attrarre e convincere. Come in un post su un social media, oggi. Come ieri, dalla luce di una vetrina. Siamo tutti divenuti artisti.
Pedoni mentre guardano il dipinto di un nudo dalla vetrina di un negozio d’antiquariato a Parigi. Fotografia di Robert Doisneau, 1948
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manoleqqe · 5 months
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#2 Descripciones
14/03/14
Descripción Científica: Primera característica es que busca ser objetiva, todos tendrían la misma descripción del fenómeno, es independiente de quién lo describa, es detallada, pero a la vez limitada.
"La Luz: Es brillante pero a la ve puede ser segadora, tiene la capacidad de viajar por el vacío y de iluminar mediante lamparas, ampolletas o antorchas, aparte el sol da luz en el día."
"La Rosa: Color sangre, signo de pasión y amor, digno regalo a la pareja."
Descripción Poética: Tiene como finalidad, embellecer el uso del lenguaje por medio de figuras literarias, ejemplo: la metáfora. Descripción Fenomenológica: Todo lo que podemos percibir por nuestros sentidos "Solipisismo: Nada fuera de mi, esta todo dentro de mi"
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istmos · 2 years
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“É preciso não confundir o que vemos e o que aparece. O que nós vemos constrói-se a partir do nosso ponto de vista, e, portanto, permanece o nosso objecto, que nós mantemos sob o olhar, que nós temos literalmente debaixo de olho. O que aparece vem dele mesmo, do seu fundo de não-visto (l’invu), e impõe-se em cena sem que o tenhamos posto em cena do nosso ponto de vista. Ele não se submete mais ao nosso olhar, às nossas perspectivas e dimensões.” 
 Jean-Luc Marion, “Ce que nous voyons et ce qui apparaît”, 2015
*
“Numa obra de arte é tão importante aquilo que se vê como aquilo que não se vê. Às vezes, até é mais importante aquilo que não se vê, porque uma obra de arte é apenas um fragmento de uma multidão de coisas que estão lá para trás e que não estão visíveis.”
Rui Chafes
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darkangelox · 2 years
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O sujeito é um ser social
Moldado para caber na sociedade mas
na maioria das vezes
não cabe nem em si próprio
Se tornando dessa maneira,
um quebra-cabeças de alma e corpo.
— DiAngelox.
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mateuscostapsi · 2 years
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eidografo · 6 months
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Para Jung, el hombre moderno y “civilizado” vive en un estado colectivo de disociación, algo así como un desequilibrio anímico. Por un lado, sabe que ha alcanzado un progreso sin igual, ha construido enormes estructuras y se ha educado a un nivel sin precedentes; por el otro, este “progreso” científico alcanzado produce soberbia y ceguera ante “lo otro”, aún existente, dentro de su alma: todo aquello que tiene la potencia de desobedecer a la razón y la cordura...
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il-gufetto · 2 years
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La Fenomenologia dello Spirito si divide in due parti, ciascuna delle quali divisa in tre sezioni.
Nella prima parte il soggetto considera il mondo come qualcosa di esterno (coscienza) , arriva poi a concepirlo come dipendente dal soggetto (autocoscienza) ed infine, deluso dalle scienze cerca un principio universale che regola tutto, si scopre essa stessa come assoluto (ragione).
Nella seconda parte la ragione ripercorre le tappe più importanti della storia (spirito) e della spiritualità (religione) per, poi, comprendere di essere un tutt'uno (sapere assoluto)
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elcitigre2021 · 2 years
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Fenomenologia Não-Dual...
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Por David Loy (Este artigo contém a parte final do Capítulo 2 do livro Nonduality, intitulado “Percepção Não-dual”, que está sendo traduzido por Paulo Stekel. https://stekelblogue.blogspot.com/search/label/David%20Loy)
Nos termos da epistemologia moderna, a percepção não dual é melhor entendida como uma versão do fenomenalismo [Ver Nota do Tradutor, no final do texto]. O fenomenalismo não dual escapa a algumas das objeções que foram levantadas contra outras teorias fenomenalistas, mas não a principal dificuldade: como explicar o papel dos órgãos dos sentidos. Responder a esse problema nos leva a uma compreensão mais profunda dos problemas envolvidos. Mas, primeiro considero algumas objeções contemporâneas à noção de "sensação pura" sem nenhuma sobreposição conceitual.
Embora a epistemologia do século XX aceite que a percepção envolva concepção, muitos filósofos se opuseram à implicação (por exemplo, nas teorias dos dados dos sentidos) de que nosso nível primário de experiência é composto de "sensações puras" despidas de qualquer referência a objetos no mundo percebido. Eles alegam que tais “percepções nuas” não constituem os elementos básicos do mundo em que vivemos, pois são produtos artificiais da análise intelectual e nunca poderiam ser usados para reconstruir as estruturas intencionais da experiência consciente. De acordo com essa visão, a introspecção não nos dá evidência de tais percepções indeterminadas distinguíveis de objetos percebidos e, portanto, é correto dizer que o que fazemos imediatamente intuir na percepção são objetos. Isso critica reivindicações como esta de Berkeley: Quando ouço um coche dirigindo pela rua, percebo imediatamente apenas o som: mas, pela experiência que tive de que esse som está conectado a um coche, é dito que eu ouço um coche. No entanto, é evidente que, na verdade e no rigor, nada pode ser ouvido, exceto o som, e o coche não é então percebido adequadamente pelo sentido, mas sugerido pela experiência.
Heidegger discorda de Berkeley: “o que ouvimos em primeira instância nunca são ruídos e complexos sonoros, mas o vagão rangente, a motocicleta... Requer um estado de espírito muito artificial e complicado ‘ouvir’ um ‘ruído puro’.” No entanto (para expressar o ponto de vista de Berkeley), tivesse eu nunca visto ou ouvido um antes, não seria capaz de dizer que o que estou ouvindo é uma motocicleta. Portanto, a questão é se, uma vez familiarizado com as motocicletas, há uma inferência consciente de sensação para percepção, uma inferência que posso reconhecer através da introspecção. Então a resposta negativa de Merleau-Ponty e Heidegger é certamente a correta: uma vez familiarizado com "o som de uma motocicleta", esse som normalmente não é distinguível de sua fonte; então o que eu ouço é a motocicleta. Mas, em vez de discutir sobre o uso correto da palavra ouvir, o que é importante aqui é que a inferência não pode ser negada; é simplesmente que a inferência é tão automática que é inconsciente. Normalmente (...) a consciência perceptiva parece intuitiva - isto é, sem interpretação e completamente não analisável; exceto na redução perceptiva, seu conteúdo quase sempre consiste em objetos ostensivos. Mesmo assim, as evidências psicológicas mostram que há uma variedade de processos subjetivos (…). A consciência perceptiva é introspectivamente um todo, mas deve ser um produto de uma variedade de processos seletivos, suplementares, integrativos ou organizacionais e quase interpretativos, agindo sobre uma suposta sensibilidade básica. Mas - e esse é o ponto -, tanto os processos quanto a senciência são inconscientes e, portanto, podem ser considerados como atividades cerebrais ou ajustes do sistema nervoso. No entanto, como ainda não podemos fornecer nenhuma declaração neurológica precisa desses processos, temos que descrevê-los como se estivessem conscientes, baseando a descrição na diferença entre a entrada dos sentidos e o produto final, mas este produto (consciência perceptiva) não revela em si os processos que podem ser formados. (R.J. Hirst)
Aqui a filosofia cede à psicologia, e é significativo que um estudo científico recente conclua que, na percepção, o elemento conceitual desempenha um papel ainda maior que a sensação: A percepção parece ser uma questão de procurar informações armazenadas sobre objetos e como elas se comportam em várias situações. A imagem da retina faz pouco mais do que selecionar os dados armazenados relevantes (...). Podemos pensar na percepção como sendo essencialmente a seleção da hipótese armazenada mais apropriada, de acordo com os dados sensoriais atuais. (Richard Gregory) Avaliada de acordo com a nossa experiência quotidiana, isso não é implausível. Nossas mentes geralmente estão tão preocupadas com várias intenções que não observamos objetos, mas inferimos sua presença com base no olhar mais superficial. Outra maneira de descrever essa "percepção intencional" é dizer que normalmente a observação é seletiva. Precisa de um objeto escolhido, uma tarefa definida, um interesse, um ponto de vista, um problema (...). Um animal faminto (...) divide o ambiente em coisas comestíveis e não comestíveis. Um animal em fuga vê estradas para escapar e esconderijos (...). De um modo geral, os objetos mudam de acordo com as necessidades do animal. (Karl Popper)
Mas o que acontece se alguém simplesmente observa sem nenhuma tarefa, ponto de vista ou necessidade - como ocorre durante alguns tipos de meditação? Se alguém fosse capaz de abandonar todas as intenções, poderia perceber de uma maneira muito diferente e realizar algo até então despercebido nessas percepções? Pode-se admitir que as inferências que inegavelmente fazemos são inconscientes no momento em que as fazemos, pois não são observáveis através da introspecção normal; mas isso não implica que elas devam permanecer inconscientes e que não existem técnicas pelas quais possam ser trazidas à consciência. Sabemos pela psicanálise que é possível reexpor à consciência as memórias e as respostas emocionais que há muito são reprimidas. Não há razão para supor, como Hirst, que o mesmo não se aplica à percepção. É claro que isso não resolve a questão, mas torna uma questão que só pode ser resolvida empiricamente - isto é, experimentalmente - uma virada agradável ao não-dualista, que nos convida a perceber isso por nós mesmos no samādhi meditativo. A maioria das pesquisas científicas sobre meditação e samādhi tem se preocupado com sua fisiologia, mas conheço duas experiências científicas cujos resultados parecem apoiar a possibilidade de percepção não-dual. Esses experimentos foram conduzidos pelo Dr. Arthur J. Deikman, do Centro Médico Austen Riggs, em Stockbridge, Massachusetts, e ele os relatou nas edições de abril de 1963 e fevereiro de 1966 do The Journal of Nervous and Mental Disease (do qual cito abaixo). Nos dois experimentos, os sujeitos (quatro no primeiro, seis no segundo) sentaram-se em uma sala simples com iluminação reduzida e foram solicitados a se concentrarem em um vaso azul de quinze centímetros de altura; o número e a duração das sessões variaram. Depois de excluir aquelas percepções prontamente explicáveis em termos de conceitos familiares como pós-imagens, fosfenos e imagens retinianas estabilizadas, restavam certos fenômenos desconhecidos experimentados por todos os sujeitos. A cor do vaso mudou para um azul mais profundo e intenso, frequentemente descrito como "mais vívido". “O adjetivo ‘luminoso’ era frequentemente aplicado ao vaso, como se fosse uma fonte de luz.” “Era como se a luz estivesse saindo dela.” “Começou a irradiar. Eu estava ciente do que pareciam partículas... [isso] parecia vir dos destaques ali e direto para mim.” Outro efeito foi uma instabilidade na forma do vaso. Seu tamanho e/ou forma foram alterados; parecia tornar-se bidimensional; e havia "uma difusão ou perda de seus limites perceptivos". Frequentemente o vaso parecia se mover: "batendo", "variando", "flutuando". “Os contornos da mudança do vaso. Nesse ponto, eles parecem quase literalmente se dissolver completamente... e passam a uma espécie de azul fluido... uma coisa muito fluida... tipo de movimento.” “(...) As coisas parecem se aguçar e há uma natureza diferente na substância das coisas. É como se eu estivesse vendo entre as moléculas... a massa usual de solidez perde sua densidade ou massa, e se separa.”
Material sólido como eu, o vaso e a mesa... parece ser atribuído a essa propriedade extra de flexibilidade, como em seu estado natural e fluido. É quase como se nós fôssemos, eu e o vaso e a porta, uma forma que perdeu sua fluidez da mesma maneira que a água perde sua propriedade de fluidez quando está congelada. Todos os sujeitos de Deikman relataram que o vaso perdeu sua solidez e limites rígidos, tornando-se mais fluido e sem forma; contudo, paradoxalmente, isso fez parecer algo ainda mais vívido e real para eles. Os sujeitos costumavam usar o termo "sentimento" para descrever essas experiências, ou seja, não toque ou emoção, "mas sim uma percepção que não pode ser localizada nas rotas perceptivas habituais de visão, audição e coisas semelhantes". Os fenômenos observados não foram replicáveis à vontade. “Em diferentes ocasiões, os sujeitos tentavam repetir uma experiência que tiveram e geralmente achavam isso muito difícil, se não impossível. De fato, essas tentativas foram consideradas uma interferência no processo de concentração.” O fenômeno mais significativo para nós também é o mais interessante para Deikman, pois é o primeiro dos fenômenos individuais discutidos no primeiro relatório: a “experiência de imersão” do Sujeito A, que “desde o início relatou alterações surpreendentes em sua percepção do vaso e em sua relação com ele.”
“Um dos pontos dos quais me lembro mais intensamente é quando realmente comecei a sentir, você sabe, quase como se o azul e eu estivéssemos fundindo, ou aquele vaso e eu. Quase fiquei com medo a ponto de me reavivar de alguma forma disso... Era como se tudo estivesse meio que se fundindo e eu estivesse de alguma forma perdendo meu senso de consciência.” Essa experiência de ‘imersão’ era característica de todas as suas sessões de meditação, mas ela logo se familiarizou e deixou de descrevê-la como algo notável. Após a sexta sessão, ela relatou, ‘A certa altura, parecia... como se o vaso estivesse na minha cabeça e não lá fora: eu sei que estava lá fora, mas parecia que era quase uma parte de mim.’ ‘Acho que quase senti naquele momento como, você sabe, a imagem está realmente em mim, não está lá fora.’ Esse fenômeno de ‘internalização perceptiva’ não se repetiu, embora ela afirmasse que esperava que isso acontecesse. Nas sessões posteriores, o Sujeito A descreveu um “filme de azul” - mais tarde, uma “névoa” e depois “um mar de azul” - que se desenvolveu à medida que os limites do vaso se dissolviam, cobrindo a mesa em que estava o vaso e a parede atrás dele, dando a todos uma cor azul. Ela sentiu uma certa ansiedade na qual “esse [mar azul] perdeu seus limites e eu também podia perder os meus... Eu estava nadando em um mar azul e senti por um momento que iria me afogar...” A ansiedade dela parece semelhante àquela frequentemente experimentada pelos estudantes zen imediatamente antes da autorrealização. A solução zen é "deixar ir" e se fundir com o mar, que é a morte do ego que leva à iluminação. Deikman acrescenta: “apesar da ansiedade que ocasionou, ela sentiu que a experiência era muito desejável”. Deikman menciona uma sessão posterior, realizada após o final da série experimental, na qual o Sujeito A “relatou que um azul difuso ocupava todo o campo visual e que ela se sentia fundida completamente com essa difusão,”
O segundo artigo de Deikman relata outro exemplo de "quebra na distinção de auto-objeto": Era também como se estivéssemos juntos, você sabe, em vez de ser uma mesa e um vaso e eu, meu corpo e a cadeira, tudo se dissolvia em um pacote de algo que tinha... uma grande quantidade de energia, mas que não se transforma em nada, mas parece apenas uma força. O Sujeito B no primeiro estudo experimentou uma sequência diferente de percepções que Deikman descreve como "desdiferenciação" e depois "transformação". Olhando pela janela após sua sexta sessão, ele não conseguiu organizar suas impressões visuais: Não sei como descrever, está espalhado. As coisas parecem espalhadas por todo o conjunto, não estando juntas de forma alguma. Quando olho para o fundo, há muita coisa em primeiro plano que está chamando minha atenção... [mais tarde:] A exibição não se organizou de forma alguma. Durante muito tempo, resistiu à minha tentativa de organizá-la para que eu pudesse falar sobre isso. Não havia planos, um atrás do outro. Não houve resposta a certos padrões. Tudo estava funcionando com a mesma intensidade... Eu não vi a ordem ou algo assim e não pude impor, resistiu à minha imposição de padrão. Deikman comenta que essa descrição "sugere que a experiência resultou de uma desautomatização das estruturas que normalmente fornecem a organização visual de uma paisagem (30 a 50 pés)." Mas durante a sessão do dia seguinte, a percepção da paisagem do Sujeito B "pode ser denominada ‘transfigurada’". Ele mencionou muito poucos objetos ou detalhes, mas falou em termos de prazer, luminescência e belos movimentos. Por exemplo:
... o edifício é uma coisa muito branca... um tipo de luminescência que os campos têm e as árvores estão realmente balançando, é muito bom... inclinam-se e se retornam como com um bom movimento de mola... ... É uma percepção cheia de luz e movimento, que são muito agradáveis. Ninguém sabe quão bom é o dia, exceto eu. O sujeito B acrescentou mais tarde: “Estava chegando a mim em certo sentido, eu não estava me observando assistindo... a antítese de ser autoconsciente.” Ao avaliar esses resultados, Deikman considera uma série de hipóteses que podem ser propostas para explicar os fenômenos: projeção, estado hipnagógico, hipnose, tradução sensorial, privação sensorial e sugestão inconsciente (mas “os fenômenos notáveis relatados foram bastante inesperados para o experimentador”). Ele os rejeita em favor da "des-automatização": Hartmann explica o conceito de automatização da seguinte forma: “Em empreendimentos bem estabelecidos, eles (aparelhos motores) funcionam automaticamente: a integração dos sistemas somáticos envolvidos na ação é automatizada, assim como a integração dos atos mentais individuais envolvidos nela. Com o aumento do exercício da ação, seus passos intermediários desaparecem da consciência... não apenas o comportamento motor, mas a percepção e o pensamento também mostram automação.” “É óbvio que a automatização pode ter vantagens econômicas em poupar a atenção da catexia [N.T. a concentração de energia mental em uma pessoa, ideia ou objeto em particular (especialmente em um grau doentio).]  A isso pode ser adicionado o resumo de Deikman das implicações do primeiro experimento.
O procedimento de meditação descrito neste relatório produz alterações na percepção visual das propriedades sensoriais e formais do objeto, e alterações nos limites do ego - tudo na direção da fluidez e quebra da diferenciação sujeito-objeto usual. Os fenômenos são consistentes com as hipóteses de que, através da meditação contemplativa, a des-automatização ocorre e permite uma experiência perceptiva e cognitiva diferente... A des-automatização é aqui concebida como permitindo ao adulto alcançar uma nova e fresca percepção do mundo, libertando-o de uma organização estereotipada criada ao longo dos anos e permitindo que funções sintéticas e associativas adultas acessem materiais novos, para criar com eles em uma nova maneira que representa um avanço no funcionamento mental... A luta pela percepção criativa em todos os campos pode ser considerada como o esforço para des-automatizar as estruturas psíquicas que organizam a cognição e a percepção.
O procedimento de meditação descrito neste relatório produz alterações na percepção visual das propriedades sensoriais e formais do objeto, e alterações nos limites do ego - tudo na direção da fluidez e quebra da diferenciação sujeito-objeto usual. Os fenômenos são consistentes com as hipóteses de que, através da meditação contemplativa, a des-automatização ocorre e permite uma experiência perceptiva e cognitiva diferente… A des-automatização é aqui concebida como permitindo ao adulto alcançar uma nova e fresca percepção do mundo, libertando-o de uma organização estereotipada criada ao longo dos anos e permitindo que funções sintéticas e associativas adultas acessem materiais novos, para criar com eles em uma nova maneira que representa um avanço no funcionamento mental… A luta pela percepção criativa em todos os campos pode ser considerada como o esforço para des-automatizar as estruturas psíquicas que organizam a cognição e a percepção.
Em seu segundo estudo, Deikman conclui:
Se, como as evidências indicam, nossa passagem da infância para a vida adulta é acompanhada por uma organização do mundo perceptivo e cognitivo que tem como preço a seleção de alguns estímulos em exclusão de outros, é bem possível que uma técnica possa ser encontrada para reverter ou desfazer temporariamente a automatização que restringiu nossa comunicação com a realidade à percepção ativa de apenas um pequeno segmento dela. Esse processo de des-automatização pode então ser seguido por uma consciência de aspectos da realidade que antes não estavam disponíveis para nós.
Se a automatização fornece um relato satisfatório do processo perceptivo, a alegação de Merleau-Ponty e Heidegger de que o que ouvimos imediatamente é uma motocicleta acaba se mostrando não apenas consistente, mas mesmo implícita, na alegação de que a percepção nirvikalpa é não dual. Da perspectiva do não-dualista, é necessariamente verdade no mundo quotidiano fenomenal que não distinguimos entre o som e o objeto visual, pois isso faz parte do que entendemos por avidya (ilusão [N.T. delusão, ignorância]) da percepção dualista. Então, a diferença entre os epistemologistas não dualistas e a maioria dos ocidentais não está na natureza da experiência fenomenal construída pelo pensamento, mas naquilo ao que leva a des-automatização (se isso é possível) - se a uma sensação meramente inexprimível de nenhum interesse ou a outro modo de perceber que revela algo de outro modo esquecido sobre a natureza da percepção sensorial. O experimento de Deikman sugere o último.
O realismo representativo e as teorias causais batem no mesmo ponto: tendo colocado um calço entre o que é realmente experimentado e o objeto representado ou causando a experiência, eles não podem, posteriormente, preencher essa lacuna para estabelecer a existência independente de objetos percebidos. A não dualidade, conforme desenvolvida neste capítulo, pode ser vista como uma teoria "idealista" da percepção, pois nega a existência de objetos independentes da mente. Mas devemos lembrar de distinguir essa não-dualidade do idealismo subjetivo, o que reduz o objeto ao sujeito, enquanto nossa teoria da não-dualidade nega tanto uma quanto a outra. É tão errado dizer que o objeto está "na mente" quanto dizer que a consciência reside "em" todos os objetos físicos. [N.T. Esta última seria a ideia do Pampsiquismo defendido por David Chalmers, enquanto a visão que afirma que a consciência não reside nos objetos físicos se refere ao Panespiritismo de Steve Taylor] Portanto, o idealismo subjetivo não é um rótulo melhor que o realismo. Penso que a percepção não-dual é melhor entendida como uma versão do fenomenalismo: se aceitarmos que (como o Mahayana insiste) o vazio não existe à parte da forma, haverá apenas aparências não-duais. Tendo chegado a essa conclusão, apresso-me a acrescentar que a não dualidade deve ser diferenciada de outros fenomenalismos (por exemplo, da teorias dos dados dos sentidos) que tomam como garantida uma compreensão ingênua do sujeito. Apesar de Hume, a maioria das versões tende a questionar apenas o status ontológico do objeto e falha em perceber que, na percepção, a natureza do observador é igualmente problemática. Por esse motivo, a teoria não dualista da percepção evita algumas das dificuldades que assolam outros relatos fenomenalistas. Um bom exemplo é a questão do solipsismo: a visão de que nada existe além do eu - que, portanto, só pode ter consciência de sua própria experiência - é um problema que espreita todas as teorias que negam a objetividade. Tradicionalmente, argumentar pelo solipsismo equivale a levar um xequemate no xadrez, mas o não dualista escapa da armadilha do xeque. Como o idealismo subjetivo, o fenomenalismo parece implicar solipsismo porque isola o observador desconstruindo outros seres sencientes em seus próprios dados sensoriais. Mas tal redução não é censurável ao não-dualista, pois o sujeito também é desconstruído em "dados do sentido". Isso evita o problema de todos os dados da consciência se tornarem privados: eu posso ser o único no universo, mas somente porque eu sou o universo. O fenomenalista também deve responder a perguntas difíceis sobre o status dos “dados sensoriais” não mediados que se acredita que o “eu” “tenha”. Eles são físicos ou mentais? Espaciais e temporais? Quanto tempo eles duram? A resposta não dualista é que essas perguntas pressupõem que existem "coisas" como "dados dos sentidos", mas entendê-las como algo apresentado a um sujeito significa que a percepção do nirvikalpa já foi processada na savikalpa objetivada. Algo sobre a percepção não-dual é sempre indeterminável pela análise intelectual, pois o pressuposto de todas essas análises é a necessidade dualística de objetivar o que, neste caso, não pode ser apreendido objetivamente. Uma pergunta que é significativa é se as percepções não-duais são físicas ou mentais. A resposta não dualista é que elas não podem existir porque são anteriores à bifurcação ilusória da mente da matéria, o que sugere comparações com o "monismo neutro" de William James e Bertrand .
O realismo representativo e as teorias causais batem no mesmo ponto: tendo colocado um calço entre o que é realmente experimentado e o objeto representado ou causando a experiência, eles não podem, posteriormente, preencher essa lacuna para estabelecer a existência independente de objetos percebidos. A não dualidade, conforme desenvolvida neste capítulo, pode ser vista como uma teoria "idealista" da percepção, pois nega a existência de objetos independentes da mente. Mas devemos lembrar de distinguir essa não-dualidade do idealismo subjetivo, o que reduz o objeto ao sujeito, enquanto nossa teoria da não-dualidade nega tanto uma quanto a outra. É tão errado dizer que o objeto está "na mente" quanto dizer que a consciência reside "em" todos os objetos físicos. [N.T. Esta última seria a ideia do Pampsiquismo defendido por David Chalmers, enquanto a visão que afirma que a consciência não reside nos objetos físicos se refere ao Panespiritismo de Steve Taylor] Portanto, o idealismo subjetivo não é um rótulo melhor que o realismo. Penso que a percepção não-dual é melhor entendida como uma versão do fenomenalismo: se aceitarmos que (como o Mahayana insiste) o vazio não existe à parte da forma, haverá apenas aparências não-duais. Tendo chegado a essa conclusão, apresso-me a acrescentar que a não dualidade deve ser diferenciada de outros fenomenalismos (por exemplo, da teorias dos dados dos sentidos) que tomam como garantida uma compreensão ingênua do sujeito. Apesar de Hume, a maioria das versões tende a questionar apenas o status ontológico do objeto e falha em perceber que, na percepção, a natureza do observador é igualmente problemática. Por esse motivo, a teoria não dualista da percepção evita algumas das dificuldades que assolam outros relatos fenomenalistas. Um bom exemplo é a questão do solipsismo: a visão de que nada existe além do eu - que, portanto, só pode ter consciência de sua própria experiência - é um problema que espreita todas as teorias que negam a objetividade. Tradicionalmente, argumentar pelo solipsismo equivale a levar um xequemate no xadrez, mas o não dualista escapa da armadilha do xeque. Como o idealismo subjetivo, o fenomenalismo parece implicar solipsismo porque isola o observador desconstruindo outros seres sencientes em seus próprios dados sensoriais. Mas tal redução não é censurável ao não-dualista, pois o sujeito também é desconstruído em "dados do sentido". Isso evita o problema de todos os dados da consciência se tornarem privados: eu posso ser o único no universo, mas somente porque eu sou o universo. O fenomenalista também deve responder a perguntas difíceis sobre o status dos “dados sensoriais” não mediados que se acredita que o “eu” “tenha”. Eles são físicos ou mentais? Espaciais e temporais? Quanto tempo eles duram? A resposta não dualista é que essas perguntas pressupõem que existem "coisas" como "dados dos sentidos", mas entendê-las como algo apresentado a um sujeito significa que a percepção do nirvikalpa já foi processada na savikalpa objetivada. Algo sobre a percepção não-dual é sempre indeterminável pela análise intelectual, pois o pressuposto de todas essas análises é a necessidade dualística de objetivar o que, neste caso, não pode ser apreendido objetivamente. Uma pergunta que é significativa é se as percepções não-duais são físicas ou mentais. A resposta não dualista é que elas não podem existir porque são anteriores à bifurcação ilusória da mente da matéria, o que sugere comparações com o "monismo neutro" de William James e Bertrand Russell.
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mesokosminen · 2 years
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Mielen ja materian kitkasta tietoisuuskvantteihin (episodi 43)
Mielen ja materian kitkasta tietoisuuskvantteihin (episodi 43)
Käsittelen tässä esseessäni tietoisuuden suhdetta materiaan. Suhdetta kutsutaan myös mieli-keho-ongelmaksi, josta on noussut arkkityyppinen, suorastaan kliseinen taistelu eri todellisuuskuvien välillä. Aiheeseen liittyy monia keskeisiä kysymyksiä, kuten: Luovatko aivot neuronien, dendriittien ja synapsien yhteispelillä tietoisuuden? Onko tietoisuus aivoissa, kehossa vai kehon ulkopuolella?…
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klimt7 · 1 month
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T R A N S I Z I O N I
Dall'Io al Noi
[ Prima parte ]
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girlartemisia · 5 months
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throwback a quell'interrogazione di filosofia dove ad una mia amica era stato chiesto come venivano definiti i sofisti ma lei non voleva dirlo, anzi era sorpresa che le venisse chiesto, finché non ha ceduto e ha detto "le puttane del sapere" perché ricordava male.
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manoleqqe · 5 months
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#1 Fenomenología
19/03/2014
La fenomenología analiza y estudia los fenómenos lanzados a la ciencia.
Análisis: Descomponer un todo a las partes lo que lo componen (introducción - cuerpo - conclusión) es decir, las esencia de las cosas. Dicho de otro modo la fenomenología estudia la relación "fenómeno-conciencia".
El primer paso en la descripción fenomenológica, consiste en dejar de lado los preconceptos del mundo exterior. Científica * Busca ser objetiva * Es detallada * Es limitada Poética *Embellece el uso del lenguaje *Utiliza figuras literarias *Puede contener sentimientos Fenomenológica
*Todo lo que podemos percibir por medio de los sentidos *Están relacionados con la conciencia *Deja de lado los pre conceptos del mundo anterior
Reglas de la definición: - Debe ser mas clara de lo que está siendo definido, ejemplo: "Un prefacio es un prolegómeno" - No debe ser circular, la palabra definida no debe estar en la definición ejemplo: "Un sillón victoriano Luis XV es un sillón" - Debe limitarse a todo lo definido y solo a lo definido, no puede ser ni muy amplia ni muy limitada, ejemplo: "La historia es una disciplina que estudia las guerras". - No debe ser negativa, debe decir lo que es y no lo que no es, ejemplo: "Un perro no es un gato". - Debe explicar las características esenciales señalando el género próximo y la diferencia específica, ejemplo: "el hombre es un animal (género próximo) racional (diferencia específica)"
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istmos · 2 years
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"(...)O homem é naturalmente o lugar das imagens. Naturalmente, de que modo? Porque é um lugar natural das imagens ou um órgão vivo para imagens. Não obstante, todos os aparelhos e dispositivos que hoje empregamos para armazenar e exportar imagens, e ainda que supostamente estes dispositivos ditem normas, o ser humano continua a ser o lugar em que se recebem e interpretam imagens num sentido vivo (portanto efêmero, dificilmente controlável, etc)."
Hans Belting, “Antropologia da imagem: Para uma ciência da imagem”, Lisboa, Portugal: KKYM, 2014, p. 79)
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fredericolimablog · 2 years
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"[...] não tenho um corpo, mas sim, eu sou corpo; corpo que percebe e é simultaneamente percebido [...] é a partir do corpo próprio, do corpo vivido, que posso estar no mundo em relação com os outros e com as coisas. O corpo é a nossa ancoragem no mundo [...] é nosso meio geral de ter o mundo."
— Maurice Merleau-Ponty in Fenomenologia da Percepção, 1945, p. 161.
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il-gufetto · 2 years
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La fenomenologia dello spirito che rappresenta un'introduzione del sistema hegeliano (in opposizione a quello di Schelling)in cui lo Spirito si manifesta attraverso una serie di tappe.
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zemaribeiro · 17 days
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Documentário sobre Lupicínio Rodrigues será exibido em São Luís, seguido de roda de música
Sessão acontece nesta quinta (4), às 19h, no Cineteatro Aldo Leite (Palacete Gentil Braga) “Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor”. Cartaz. Reprodução Ano passado, para o Farofafá, escrevi sobre o documentário Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor, de Alfredo Manevy, que então percorria o circuito de festivais, antes da estreia no de salas de cinema. Ao lado dele, outros…
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