Tumgik
#deus da mentira
yzzart · 2 months
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𝐈𝐭'𝐬 𝐚𝐥𝐥 𝐭𝐡𝐞 𝐰𝐢𝐧𝐞'𝐬 𝐟𝐚𝐮𝐥𝐭.
⇢ esteban kukuriczka x f!reader.
⇢ sumário: noites de vinho sempre levam para esperados caminhos.
⇢ contagem de palavras: 1.715!
⇢ avisos: 18+!, smut, menção de álcool, fingering, dirty talk, putaria na cozinha, palavras explícita, conteúdo explícito
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"Aceita, nena?"
Se retirando dos pensamentos, que eram, devidamente, insignificantes em relação ao exato momento, você virou sua cabeça em direção ao forte e cauteloso tom de voz; se endireitando, com decência, na ilha da cozinha, na qual estava sentada.— E logo, é deparada à uma taça com uma bebida, vivamente, avermelhada em tom de roxo.
Um divino vinho. — Meu deus, era isso que você precisava e clamava.
Esteban a segurava com delicadeza e paciência, acompanhado por um sorriso convidativo e um olhar cativante misturado com uma intuito afável. — Talvez, escondendo a verdadeira intenção. — Esperando alguma resposta ou ação sua. — E, mentalmente, torcendo para que você aceitasse.
Estava tão focalizar em uma linha de assunto, agora, esquecida, que não teve a chance de perceber de onde ele havia pegado aquela bebida. — Mas, isso, realmente, importava agora?
"Obrigada, Kuku." — Respondendo ao seu questionamento mental, você aceita; ao pegar na taça, que era primorosa, seus dedos, de forma sutil, se tocaram contra os do mais velho. — O argentino piscou para você, correspondendo.
Mantendo aquele sorriso, e reconfortado pela seu contive ter sido aceito, Esteban estender sua mão para uma segunda taça, logo, adicionando a bebida. — Em toda a ação, seus olhos se atentaram em cada movimento do seu namorado, até mesmo aqueles minúsculos gestos; parecendo que algo a intrigava. — Possivelmente, a forma, com agilidade e delicadeza, como sua mão segurava a garrafa de vidro exorava sua mente; apertando ela.
E aquelas mangas de sua blusa que foram arrumadas até seus cotovelos não ajudavam nem um pouco. — Tudo isso se percorria em você sem mesmo uma gota da maldita bebida.
"Honestamente, tinha esquecido da existência dele pelo armário." — Proferiu, pouco distraído e balançando, com cuidado, a taça e a movimentando em direção a sua; um sinal para brinde que rapidamente foi consentido.
Um fino ruído de vidro se chocando se exclamou pela cozinha, não incomodando nenhum dos dois; sem delonga e preocupação, você guiou a taça até meus lábios, ao mesmo tempo, se agradando com aquele típico e tão intenso aroma. — O gosto era impecável, claro; um sabor, perfeitamente, prazeroso de se degustar e apreciar. — Em dois goles, uma fina linha roxa se formou no fundo.
Assim, como a imagem diante dos seus olhos; Esteban levando, pela segunda vez, a taça até seus lábios e os deixando em uma leva pigmentação roxa. — Provavelmente, seus lábios estão na mesma situação. — Sua postura meritória causava uma ardência lúdica em você, e sendo visível em suas avermelhadas bochechas. — E o vislumbre de uma relevância em sua garganta enquanto saboreava...
"Querida..?" — Sua voz prestativa chamou por sua atenção, novamente. — "O que está acontecendo, huh?" — Colocando a taça em uma distância razoável do seu corpo, o argentino se focalizou em você; apoiando suas grandes mãos em suas coxas.
Nada. — Era isso que você desejava responder, de fato, mesmo sendo uma peculiar mentira e o mais velho iria perceber que não era a verdade; não adiantava. — Como você poderia explicar que a razão pela sua distração era ele?
"Me dê isso aqui." — Esteban retirou a taça de sua mão, juntando ela com a dele e logo, passando, suavemente, seus dedos em sua bochecha; a agradando com uma doce carícia. — "Fala comigo, meu bem." — Pediu com ternura com aqueles olhos que demonstravam adoração e tanta dedicação em relação a você. — "Vamos." — Estalou a língua.
Era assim que Kukuriczka olhava para você. — Desde o dia que lhe conheceu.
Seu coração estava acelerado, talvez, pela influência do pouco álcool que havia digerido, ou o desejo que se almejava em seu peito pelo argentino; provavelmente, os dois. — Assim, como seus olhos estavam, levemente, pesados que se guiaram pelo rosto do mais velho, o contemplando. — E ao mesmo tempo, tentando transmitir uma mensagem, um sinal ao invés de, realmente, discutir sobre o que queria.
Uma das suas mãos se movimentaram até um dos ombros largos e vestidos de Esteban, um pequeno brilho, da iluminação do cômodo, se exclamou em sua esmaltação; você optou por depor uma pequena carícia, permitindo um ar inocente. — Como uma ação inofensiva do mesmo ao se encaixar entre suas pernas.
Kukuriczka agradeceu, mentalmente, por você ter decidido usar uma saia naquela noite.
"Me beija, Kuku..." — Um pedido, uma necessidade, cercada com seu olhar carente, pidão, se libertou de seus lábios com a voz fraca, quase desaparecendo porém chega, perfeitamente, nos ouvidos do direcionado.
Inclinando a cabeça, se reforçando em um sorriso amoriscado e segurando seu rosto, Esteban, rapidamente, atendeu seu pedido. — Seus lábios se juntam contra os dele, formando, no início, um beijo gentil, deslumbrado; passando em uma movimentação um pouco mais densas entre suas línguas, e, claro, uma pequena briga por um espaço. — Vocês estavam se saboreando, se explorando, como se fosse a primeira vez que se beijavam.
Mesmo se deleitando com os lábios de Kuku, você sentiu sua outra mão, que estava presente em sua coxa, subindo, lentamente, e passando por baixo do tecido da saia; enquanto aquela que segurava seu rosto, passou para sua nuca e robustecendo uma intensidade. — Ele lambia, chupava sua boca, sentindo, vigorosamente, o gosto dela misturada com o sabor do vinho.
Seu corpo estava fervendo, o dele também; você estava começando a ficar desesperada, e ele também. — Lentamente, com um ar de pouca felicidade, Esteban separa seus lábios dos dele, porém, fez questão em morde-lôs; permanecendo um olhar prepotente no inchaço corrente.
"Olha isso." — Sua voz demonstrava um pouco de cansado, euforia e desejo. — "Era só isso que mi princesa queria...?" — O maldito sabia muito bem da resposta.
Sem perder tempo, Esteban distribuiu pequenos e molhados beijos pela região do seu rosto, deixando uma pequena sensação de aflição pela sua barba castra, e percorrendo um caminho até seu pescoço. — Você tombou, de leve e um pouquinho, sua cabeça para trás; dando mais liberdade para ele. — Era seu ponto mais sensível, fraco e a deixava tão débil, vulnerável.
"Oh, não vai abrir essa boquinha, não?" — Sussurrou com sedução, roçando seus dentes pela sua pele e tentando, ao máximo, manter os olhos em seu rosto e captar qualquer reação.
"Kuku!" — Um choramingo saiu de seus lábios ao sentir uma força mínima em seu pescoço, e, provavelmente, uma marca de dente estará presente por ali; você sentiu os lábios de Esteban se formarem em um sorriso arrogante.
"Isso." — Falou com doçura, retirando a mão de sua nuca e se conduzindo até sua saia, e se cansando de ver aquele pedaço de roupa. — "Cuidado, amor." — O mais velho bateu, levemente, em sua perna como um aviso e levantou a peça até sua cintura.
A frieza do mármore se debateu contra sua pele, enviando um arrepio pelo seu corpo, nada que poderia incomodá-la; agora, o visual de sua peça íntima era visível para seu namorado. — Era de uma cor escura, para ser específica, rebu; então, não seria complicado admirar o quão molhada você estava. — Obviamente. — Enganchando os dedos no cós da peça e a puxa para baixo, sendo cuidadoso como antes.
Seus olhos, que transmitiam desespero pelo toque do mais velho, tiveram o privilégio de ver sua calcinha desaparecer em um dos bolsos do mesmo. — Guardando ela como um presente.
Na face de Kukuriczka, era visível uma expressão sacana, sem vergonha e libertino; em uma boa condição, você iria proferir isso de forma direta. — Chegava a ser ridículo.
Com sua boceta, embaraçosamente, molhada, pulsando e exposta, Esteban movimenta sua mão pela sua coxa, apertando, brevemente, ela; porém, com a outra mão, ele ocasiona um pequeno tapinha em sua bochecha, querendo sua completa atenção. — Indicando um contato visual.
Mantendo, prendendo seus olhos contra os dele, você sente dois longos dedos, anelar e o do médio, de Kuku passando sobre sua fenda, uma simples e torturante carícia, logo, deslizando eles para dentro. — Enviando um choque impiedoso, pouco surpreendente; assim, como suas costas se arquearam e suas unhas agarraram o ombro do argentino. — Deus, era tão bom.
A sensação de preenchimento, um prazer flamejante e deleite faz você se sentir em um verdadeiro paraíso; e no inferno ao mesmo tempo. — Choramingos, algumas palavras, completamente, sem nexo e ainda se contentar com a imensa vontade de fechar os olhos, querendo aproveitar ao máximo a sensação deliciosa que triunfava.
"Mírame, cariño." — Murmurou, querendo zombar com uma leve descrença e estímulo, fazendo movimentos de vai e vem em seu buraquinho molhado; trazendo um som obsceno acompanhando seus gemidos. — "É gostosinho pra' caralho, não?" — Estalou sua língua, inclinando um pouco sua cabeça, uma provocação.
Você balançou sua cabeça, desorientada em concordância e proferindo, mais uma vez, um lacrimoso gemido; Kuku lhe entregou com sorriso lascivo, sendo sua boceta apertando seus dedos e garantindo que você seria a morte dele.
"Kuku...!" — Você gritou. — "Kuku, Kuku..." — Balbuciando seu nome e mordendo seus lábios, quase sentido o gosto metálico, e se prolongando na velocidade dos dedos do ator; desejando liberar toda aquela tensão, pressão e excitação que estava acumulado em você. — Mais um grito foi liberto por sua boca, o polegar dele passou a estimular, rapidamente, seu clitóris.
"Venha, querida." — Sussurrou, agradando você.
Flexionando, rapidamente, seus dedos e satisfazendo seu prazer, Esteban observa alguns espasmos que seu corpo realizava e se agradando com eles; recebendo o prazer das suas paredes internas apertarem seus dedos. — Assim, você sentia seu orgasmo próximo, toda sua angustia prazerosa se encerrando no momento.
Com um voluptuoso gemido, que se formou em um suspiro de alívio, você goza; seu corpo se torna um pouco enfraquecido, suavizado e sua mente misturada entre milhares de emoções ao mesmo tempo, procurando um apoio. — Mas, satisfeita e deleitosa.
Os dedos de Kukuriczka permanecem dentro de você, se mantendo pegajosos, aquecidos e molhados; um grande prazer para ele. — Até que uma sensação de vazio surge em seu buraquinho; abaixando o olhar para avistar o que estava acontecendo, você consegue observar um imenso e encharcado brilho entre os dedos do seu namorado.
Seu gozo estava ali, exposto naqueles longos e irresistíveis dedos; levando até a boca, mantendo um contato visual, Esteban chupou, com desejo e vontade, eles. — Causando um barulho tão molhado e estalador diante de sua presença, saboreando seu gosto e quase implorando, mentalmente, por mais.
"Deliciosa." — Elogiou com muito apetite, limpando um cantinho de sua boca; mexendo e estalando a língua, aproveitando ao máximo seu gosto pregado em seu paladar. — "A garrafa ainda está cheia e temos a noite inteira, nena."
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xexyromero · 2 months
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celoso. enzo vogrincic x fem!reader
fem!reader, enzo vogrincic x reader, fluff (?)
cw: ciúmes! comportamento meio possessivo (?), angst with a happy ending.
sinopse: seu namorado enzo em uma crise de ciúme.
wn: segue seu request, @girlinpiecescardigan! fiquei devendo o smut e se você fechar bem os olhos o comportamento do enzo pode ser até fofinho! hehehehe dá próxima da certo. obrigada, viu?
enzo suspirou. era obviamente claro que havia algo de errado, embora ele já tivesse falado umas duas vezes que não, que estava tudo bem. mas você o conhecia o suficiente para saber que estava mentindo. o cabelo dele estava preso, seu maxilar estava tenso e ele não tinha de dito uma palavra de carinho se quer desde que se encontraram pela primeira vez no dia. tinha um livro nas mãos, mas seu olhar estava vazio e preso na mesma página a pelo menos 5 minutos. 
sabia que era, de certa forma, cutucar a onça com a vara curta (até porque ele já deixara claro que não queria conversar com você), mas também sabia bem que tinha que insistir. não tinha a menor condição de ficar naquele clima horrível.
“enzo, é sério. se a gente não conversar, isso não vai…”
antes que conseguisse continuar o raciocínio, o homem se levantou de supetão, largando o livro que fingia ler no sofá e andando em direção a cozinha. ele andava de costas pra você, como se sua presença fosse algo que ele gostaria de fingir que não estivesse ali. 
doia um bocado, para ser sincera. mas você não podia deixar a mágoa falar alto. 
“engraçado que agora você quer conversar.” ouviu ele murmurando ao longe, mexendo em algo na cozinha. 
“não entendi.” 
“eu disse…” e ele retornou a sala, um copo de vidro vazio em mãos. seu andar transmitia raiva. “que agora você quer conversar.”
“estou tentando conversar desde cedo, enzo.” paciência, você pensava consigo mesma. não podia ceder às provocações dele. não queria brigar e nem transformar aquilo em uma briga. 
de qualquer forma, quando um não quer, dois não brigam. 
“sim, está mesmo.” ele ia beber do copo, mas, ao perceber que estava vazio, marchou de volta para a cozinha. “mas não é comigo que você estava tentando conversar, é?” gritou, por cima do ombro, embora o rosto continuasse na lateral. evitava seus olhos a todo custo. 
você não aguentou. “isso é por conta do matías?” foi cínica. pontual. o silêncio disse tudo que precisava. 
bingo. 
“não.” ouviu um pigarro, depois do longo silêncio. mal deu para ouvir a negativa. 
o uruguaio voltou, agora com o copo cheio, mas claramente a água foi apenas uma distração. deixou o copo abandonado na mesa de centro, sem se importar muito com ele. 
“não se faça, enzo.” 
“você quem está se fazendo.” pegou o livro e retomou a leitura de mentira (o livro estava de cabeça para baixo). 
queria gritar, subir em cima dele, obrigar ele a te ouvir a todo custo e quebrar aquele clima horroroso de tensão. queria que ele te beijasse, pedisse desculpa por estar sendo um idiota e voltasse tudo do jeitinho que você gosta. mas enzo não parecia estar particularmente fácil naquela noite. e nem muito colaborativo. 
“honestamente, enzo.” você começou, tentando recobrar a postura calma. “ele é seu amigo. estávamos conversando sobre você, inclusi…”
enzo te interrompeu de novo, jogando agora o livro na mesa, quase derrubando o copo tamanho o estrondo. 
“eu não quero ouvir o que vocês conversaram.” 
“se você não me ouvir, não vai entender. e eu preciso que você…”
“você não precisa de nada meu. pode ligar para o matías. ele te ajuda.” 
enzo se levantou do sofá - estava inquieto, indo de canto em canto - e marchou, agora, em sua direção. você estava em pé, encostada no batente da porta. ele não fez menção de nada, apenas ficou parado, te encarando. seu rosto estava levemente franzido e você via o resquício de tristeza lá no fundo.
por mais que estivesse chateada, entendia o ciúme. você e matías estiveram bem próximos nos últimos dias e falando sobre assuntos que deixavam enzo de fora, com pouco espaço para se enturmar, para conversar junto.
era hora de fazerem as pazes.
você aproveitou a proximidade e estendeu os braços para ele. enzo não aguentou (ele nunca aguentava quando você pedia abraço) e te deu um beijinho na testa. toda a pose de macho bruto que ele sustentava com tanto orgulho a uns minutos atrás se desmanchou. era ali sua deixa. “mi amor, não seja assim. você está sendo injusto. eu te amo tanto.” você falou baixinho, aproveitando para enfim abraçá-lo. o contato das peles foi o suficiente. você se sentiu relaxando quase que automático. como amava aquele peitoral e aqueles braços.
o homem derreteu junto com você, aproveitando para apertar seu rosto entre as mãos fortes. “ai, nena.” ele suspirou, enchendo seu rosto todo de vários beijos. “me desculpe. acho que fui injusto mesmo.”
“e ciumento.” não conseguiu evitar o comentário. o moreno te apertou mais forte, parando os beijos brevemente. capturou sua boca com calma e você sentiu que ele estava tentando evitar a chateação. era quase palpável. 
“e ciumento.” ele repetiu baixinho, quase inaudível, encostado nos seus lábios.
você se deu por satisfeita. uma confissão por vez.
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imninahchan · 3 months
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pode fazer um do jaehyun como ex marido
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───── 𓏲╰ ᰔᩚ ·# [🍥] ﹕ jaehyun
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ + e x m a r i d o. . . .
vocês tinham m casamento bacana, o problema nunca foi a relação entre o casal em si, mas os outros de fora, em especial a sua sogra. O fato de jaehyun dar mais crédito ao que a mãe dele pensava sobre você e o casamento foi o que te fez pedir o divórcio;
e foi um baque pro jung, preso numa corda bamba entre ter que ficar do lado de apenas uma das mulheres mais importantes na vida dele. Claro que ele preferia continuar em casa, contigo e a filhinha pequena de vocês, porém, talvez, tenha sido uma boa escolha naquele momento se afastarem pra conseguir controlar a situação;
primeiro, jaehyun enrola pra assinar os papéis do divórcio. O advogado dele pede inúmeras sessões de reconciliação, e blá blá blá, porque é óbvio o quanto o jung acredita que pode consertar tudo que deu errado. mas não dá, você não muda de ideia;
como filha de pais separados, a sua pequena leva uma vida tranquila ao máximo que as circunstâncias permitem. Jaehyun é presente, como sempre foi. Você não precisa lembrá-lo dos compromissos, como a apresentação dela na escolinha, porque ele já vai estar lá, com uma câmera na mão e tudo. Não precisa ficar cobrando nada pelo telefone, muito menos ligar pra avisar que a sua filha já está pronta pra ser levada pra passar o final de semana na casa do papai;
mas toda vez que você abre a porta para recebê-lo, o brilho no olhar do jung te pega desprevenida. É claro que ele ainda te quer de volta, todo mundo ao seu redor nota isso. Ele ainda te chama de minha mulher quando vai se referir a ti em uma frase qualquer, te liga um dia antes do seu aniversário pra perguntar se você quer que ele busque a sua filha, ou se quer um presente também. Manda flores no dia das mães, um cartãozinho junto e manda a filha de vocês avisar que ʽo papai que escrever, mãe, eu desenhei atrásʼ. E, ainda, é muito ciumento;
Jaehyun não é aquele ex-marido babaca que fala na sua cara que você não deveria seguir em frente, que seria feio da sua parte encontrar outra pessoa quando a filha de vocês é criança. Pelo contrário, ele te encoraja. Não vai se importar se você pedir pra ele tomar conta da filha fora do dia dele buscá-la só porque você vai ter um encontro no meio da semana. Mas ele vai perguntar tudo que pode pra garotinha até ela não saber mais o que responder, e ela conta absolutamente tudo. ʽa mamãe tá namorando, filha? Você já conheceu ele? Como ele é, hm?ʼ, e quando a sua filha diz mãe, seu namolado não é bonito igual o papai, você sabe que tem o dedo do jung envolvido nisso;
ʽO quê? Eu não fiz nada!ʼ, é o que jaehyun responde quando você vai confrontá-lo depois que ele trouxe a filha de volta no final de semana. ʽNão é culpa minha se ela acha isso... e não é mentira, cê sabe. Depois de mim, você infelizmente não tá sabendo escolher caras bonitosʼ
Você é um mala, jaehyun, você até retruca. ʽEu?ʼ, ele se inclina, recostado no batente da porta, ʽnão fiz nada, princesa. Eu juroʼ, não me chama assim. ʽPor quê? Cê gostava quando eu te chamava assim... Ele te chama assim também, hm? Cê deixa ele te chamar assim, deixa? Não, né?ʼ
e você tenta manter a pose, de braços cruzados, enquanto ele te olha com charme, tombando mais o corpo pra perto, ʽpor quê? Porque te faz lembrar de mim, não é? Te faz lembrar de quando ficava sentadinha no meu colo, e eu te chamava de princesa, antes de meter tudo em você. Porra... ele, pelo menos, te fode tão bem quanto eu? Te deixa com as perninhas tremendo, ou gemendo igual uma putinha em cima da cama... Já contou pra ele que gosta de ser fodida forte? Que peguem na sua garganta e cuspa na sua boquinha. Ah, isso você não contou, né? O quê? Tem medo dele não te comer do jeitinho que só eu sabia te comer? Sabe... não precisa ficar na vontade, princesa. Eu tô aqui, hm? Me deixa entrar. Pro nosso quarto, pra nossa cama. Vai, só dessa vez... Hm?ʼ
mas não vai ser só por uma vez, não. Se você permitir uma única noite, vão fazer as pazes, e jaehyun vai voltar pra casa.
YOU SEE DADDYS HOOOOOOME~
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tommobearbee · 7 months
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No escurinho
Bom, essa é uma pequena cena que imaginei na minha insônia, fiquei meio chateada por não ser tão comum por aqui escrever ones que não contenham smuts (por mais que eu goste mt), então resolvi escrever uma! Espero que quem leia isso goste pelo menos um pouco, beijos pessoa que esta lendo, leia com carinho!
❁✦𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘤𝘢𝘯𝘴𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘩𝘢́ 𝘱𝘳𝘰𝘣𝘭𝘦𝘮𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘮 𝘯𝘪𝘴𝘴𝘰, 𝘦 𝘓𝘰𝘶𝘪𝘴 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘦𝘹𝘢𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦𝘶 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢 ❁✦
➩𝘌𝘴𝘵𝘢 𝘦́ 𝘶𝘮𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘰 𝘰𝘣𝘫𝘦𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘴𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘈𝘗𝘌𝘕𝘈𝘚 𝘴𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘴𝘪𝘯𝘵𝘰 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘧𝘢𝘭𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘴𝘮𝘶𝘵, 𝘮𝘢𝘴 𝘦𝘪, 𝘮𝘦 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘢 𝘶𝘮𝘢 𝘢𝘴𝘬 𝘴𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘦 𝘲𝘶𝘪𝘴𝘦𝘳 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘥𝘰𝘪𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘶𝘮 𝘴𝘮𝘶𝘵𝘴𝘪𝘯𝘩𝘰!
⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞☆
Trabalhar com o que ama é uma das maiores realizações de Harry, foi seu objectivo de vida e hoje é um de seus maiores motivos de felicidade, desde pequeno soube que era o que queria fazer quando crescesse e desde que cresceu sabia que era o que queria fazer para sempre, por mais puxada que fosse a vida de um policial militar.
A parte mais difícil deveria ser a rotina corrida,o pouco tempo em casa e o mais óbvio motivo: os perigos envolvidos quando se trabalha diretamente com criminosos de periculosidade imprevisível. Estranhamente, Harry poderia se acostumar com todos esses pontos, se não estivesse muito ocupado tentando se concentrar em manter um papel que em nada tem a ver com sua personalidade, e que é muito mais desgastante que muitas de suas missões.
O barulho molhado das botas no chão o incomoda, não mais que sentir o suor descer por sua coluna ou a farda colada em tantas partes de seu corpo, mas ainda é irritante quando está tentando ser silensioso. Assim que chega a seu quarto a visão quase é capaz de aliviar o cansaço em seus ombros, ver o seu marido tão confortável na grande cama que dividiam aquece seu peito, o rosto enterrado em seu travesseiro (uma mania que o outro adquiriu desde que Harry começou a pegar alguns turnos a mais), o tronco tatuado se movendo lentamente iluminado só pela luz que entra da rua pela janela aberta, o rosto tão sereno, é a visão que Harry espera todos os dias ansioso para ver. É quase impossível se impedir de deitar junto invés de ir ao banheiro.
Poucos minutos depois, com a farda no vestido de roupas sujas e as botas imundas jogadas no canto, percebe que a àgua quente na banheira apertada não consegue relaxar seus músculos cansados, mas diminue a corrente de adrenalina e o distrai suficiente para não perceber a porta de correr se abrir e uma figura sonolenta passar por ela.
- Por que não me acordou? - A voz rouca o assusta, seu sobressalto faz Louis rir, tão rouco que Harry percebe que ele provavelmente dormiu a muito tempo. Seu corpo relaxa de novo na banheira pequena, agora um sorriso quase automático surge em seus lábios (é inevitável ao ver o rosto amassado de seu noivo).
- Você parecia tão confortável que me deu pena só de imaginar. - É verdade, mesmo que tenha o pequeno detalhe de não gostar que Louis o veja depois de um plantão, ainda não é mentira.
- Sabe que eu não me importaria. - Louis sussurra, e Harry acompanha com os olhos enquanto ele tira sua bermuda e joga em algum canto aleatório, logo depois se espremendo atrás de si para conseguir encaixar ambos ao mesmo tempo no pequeno buraco de cerâmica que eles chamam de banheira. Harry não tenta se esquivar quando sente os braços do homem ao seu redor, o abraçando junto com a água morna, e fecha os olhos ao sentir pequenos beijos em seu pescoço. - Eu te amo, se isso não te da o direito de me acordar quando quiser, não sei mais o que pode dar.- A voz baixinha perto de seu ouvido, ainda arrastada pelo sono, faz por seus músculos cansados um milagre que nem dois dias dentro da água quentinha fariam.
- Lou. - É quase um soluço cansado, tão manhoso que faz suas bochechas corarem, mas é inevitável depois de um dia inteiro fingindo uma personalidade que esta longe de ser a sua.
Harry ama seu trabalho, ama de verdade, saber que esta ajudando a manter o lugar que ama seguro,ajudando a manter sua família e sua comunidade protegidas é o que o faz acordar todo dia de manhã, mas ser respeitado no meio onde atua não é fácil, e quando se é assumidamente gay e esta noivo de outro homem é mais difícil ainda.
Existe o policial Harry Styles, de poucas palavras, sério e completamente comprometido com seu trabalho, que não aceita aproximações desnecessárias e é capaz de arrumar briga com qualquer um que abra a boca para falar de sua vida pessoal, o Harry que aprendeu a se defender dos ataques com ataques piores ainda, e por trás dele existe um Harry Styles a ponto de desistir e se enrolar em um pequeno casulo de lágrimas e auto piedade, que jamais pode ser visto. Interpretar sempre foi realmente difícil, e suga toda sua energia,o deixa em pedaços que precisam ser juntos no fim do dia, e não existe ninguém melhor que Louis para isso.
- Shhh. - O homem beija seu rosto, tão delicadamente que Harry sente seus olhos arderem, todas as emoções reprimidas de um dia inteiro vindo a tona com o carinho doce em sua cintura e a boca de Louis espalhando carinho onde consegue alcançar. - Não tenha vergonha de me acordar, amo cada versão de você, até a sua versão suada e descabelada com o uniforme meio assustador. - as palavras são tão calmas, acompanhadas de mais um abraço aconchegante que acaba com qualquer barreira que impedia suas lágrimas - Não precisa chorar princesa, vou cuidar de você agora sim?
A única coisa que seu cérebro raciocina é Louis o segurando no colo e levando de volta ao quarto, secando seu corpo com uma toalha fofinha e tomando um cuidado especial com seus cachos, usando o creme com cheirinho de morango que é seu preferido e penteando de jeito certo para trazer de volta o formato de molinhas depois de um dia inteiro amarrado em um coque apertado. Harry não faz questão de ajudar enquanto o vê colocar as meias felpudas em seus pés, e apenas suspira feliz quando seu homem espalha beijos por suas coxas livres de pelinhos indesejados, tomando um cuidado especial ao espalhar seu hidratante por elas, falando em sussurros tão baixos que são quase música, porque sabe que barulhos altos o deixam em alerta.
Talvez em algum momento entre os beijos e a voz macia de Louis, Harry cochila, e quando acorda novamente seu corpo parece pesar uma tonelada a menos, ao se mexer embaixo do edredom macio sente o peito de seu noivo colado a suas costas, mantendo-os em uma conchinha perfeita, Harry se vira e percebe que o homem esta de novo em um sono tranquilo, o rosto tão bonito fica tão bem iluminado pela lua que é quase hipnotizante, Harry não consegue deixar de pensar no quanto o ama nesses momentos.
- Obrigado. - Harry sussurra o mais baixo que consegue, não sabendo exatamente o porquê já que Louis não ouviu (e ele realmente não queria que ouvisse), mas ao abraçar de volta o corpo aconchegante, sentindo o cheiro inebriante acalmar ainda mais seu coração é a única palavra que lhe vem a mente, pouco antes de encostar a cabeça no peito agora coberto por uma camisa (sua, ele percebe) e cochilar com o vai e vem da respiração reconfortante, sabendo com toda certeza que se o dia de amanhã for pior que o de hoje, ainda não será tão ruim se o final se parecer pelo menos um pouco com esse.
⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞☆
𝘗𝘰𝘶𝘲𝘶𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘯𝘦́? 𝘌𝘴𝘱𝘦𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘢 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘦 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘦 𝘴𝘢𝘣𝘦𝘳 𝘴𝘦 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰𝘶!
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markiefiles · 19 days
Note
oii, escreve um smut do minghao com dirty talk e size kink
obgd!! 💕💕💕
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— NÃO SOLTE
fem reader x xu minghao (the8)
avisos: smut, rapidinha, size kink, uns palavrões, fem!dom(?) uns apelidinhos, frienemies que se comem.
notas: oii gente ☝️desculpa MESMO não postar nadinha por esses dias, eu tive um problema de saúde e não consegui conciliar nadica, pra me recuperar, mas aqui estou (saudável agora).
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Se tinha alguém que era irritante, esse alguém era definitivamente, com cem por cento de certeza, Minghao.
Você o odiava, muito mais agora, pulando sem parar tentando pegar da mão dele um dos livros da faculdade que usaria pra estudar. Ele sorria zombeteiro, rodeando o quarto com você na cola dele, te olhando de cima assim, superior. Ele era muito bonito de um jeito nojento e mesquinho.
Você fechava os olhos toda vez que o hálito de bala de morango batia na sua cara, o cheirinho doce te causava náuseas e ele aparentava satisfeito com sua reação, correndo de um lado para o outro esperançoso que você fosse o seguir feito um cachorrinho. Ele gostava da sua reação amuadinha.
Minghao soltou uma risada gostosa quando você o xingou, “cuzão” foi muito grosso e inesperado, mas ele gostou, pra te irritar como troco, folheou as anotações do seu livro de botânica, genuinamente curioso e distraído.
Era humilhante, você queria chorar de raiva, mas tudo o que fez foi pensar no momento, empurrar Minghao contra a cadeira da escrivaninha e prendê-lo ali.
Você correu os dedos pela mesinha, subiu nas pernas dele e por instinto, você o viu esconder o livro atrás das costas, como imaginava que faria. Pela primeira vez, Minghao ficou surpreso, te observando assustado, passando os olhos pelos teus lábios e te vendo sorrir.
Imperceptível, você passou uma pequena cordinha pelos braços dele, deixando-o preso no encosto da cadeira, mas, distraído, ele não reparou.
— O que você tá fazendo? Quer me beijar tanto assim, garota? Sai de perto!
— Quero meu livro.
— Ah, é? — desdenhou — Quero ver você pegar, toda pequena e fraca desse jeito, duvido que consiga.
Você poderia simplesmente deixá-lo ali e esperar que ele fizesse o favor de soltar o livro ainda preso nos dedos dele, firmemente preso ou tomar à força por conta própria, mas uma ideia assombrou tua cabeça, fez teus olhos brilharem.
Minghao sentiu um gelo na espinha, intrigado com sua expressão, nada parecia fazer sentido e você permaneceu em cima dele, de uma maneira erótica.
Seu corpo derreteu em cima dele, seus olhos foram dos lábios para os olhos muito rapidamente, você deu uma longa lambida na lateral do rosto dele e como resposta ele gemeu e desviou a cabeça…
Mas o livro seguia intacto nos dedos dele.
De repente, ele entendeu que tudo se tratava de uma competição.
Seus lábios se juntaram, ele permaneceu te observando com os olhos estreitos, desacreditado, sentindo uma adrenalina que fazia as pernas dele formigar. Sua língua se embolava na dele, roubava o sabor do morango, você respirava e voltava a beijá-lo cravando suas unhas nos ombros largos dele, muito focada em ter seu livro de volta.
Você rapidamente se colocou de pé, as pernas compridas dele tomando o meio das tuas, mas isso não era incomodo. Você analisou o corpo dele, notou a protuberância tocando abaixo do umbigo e gemeu ansiosa, esfregando seus joelhos na ereção dele, maldosa.
Aí, ele gemeu baixinho pelos ares e te encarou esbravejando feito um moleque mimado.
— Me devolve meu livro e eu paro aqui. — Mentira.
— Não vou fazer isso.
Ele não queria — de qualquer forma — que você parasse nada. Talvez orgulhoso, talvez querendo você.
Você o encarou, passou os dedos pelos ombros dele, provocou os mamilos eriçados e desceu a mão direto pra calça moletom. Seu indicador contornou o pau marcado e você pode escutá-lo prender a respiração por míseros milissegundos. Vocês trocaram olhares, ele seguiu com o livro nos dedos, sustentando as páginas numa espécie de pinça, paralisado, numa posição dolorida, que doía os ombros…
Azar o dele.
Muito rapidamente, você expôs a ereção dele, sem dar muito tempo deixou a barra da cueca e da calça apoiadas nas bolas e encarou o pau, ele quase batendo no seu rosto.
— Você é tão grande, se molha tão fácil…
— C-caralho.
Minghao praguejou entre-dentes, suspirou sentindo-se estúpido vendo você o estudando, com os olhos colados em cada parte do corpo dele, parecia tão impaciente. Você gemeu quando viu a pré-porra escorrer da cabeça até uma das bolas dele, desesperado.
Então você se levantou, tirou o shortinho curto, expôs sua buceta e passou a moer as dobras contra o pênis dele, absurdamente ereto e tensionado, tão rosado que parecia explodir. Minghao gemeu, arregalou os olhos de tal modo que você quis rir pelo desespero genuíno estampado no rosto dele.
Ele revirava as pupilas toda vez que sentia os lábios da sua buceta divididos no pau dele, os dentes presos na boca já não eram mais pra conter gemidos.
— N-não vai caber… sabe? Mas, você é tão grande.
— Tem muitas coisas que— porra, me impedem de afundar meu pau em você, garota.
Minghao confessou num delírio, agarrou o livro e se concentrou na sua buceta molhada— nossa, ele queria tanto, tanto se enterrar em ti. Mas você foi mais rápida.
Você provocou a fenda, contraiu-a envolto da ponta do pau dele e depois deslocou o caminho, batendo a extensão contra seu clitóris. Ele escutou seu gritinho, sentiu você tremelicar em cima dele e no momento em que você repetiu o ato, ele impulsionou o quadril, colérico. Você choramingou com o pau dele rasgando sua bucetinha apertada, escondeu o rosto contra o peito dele, carente.
Assim, você passou a se mexer, zonza, mas compenetrada nas expressões dele, no jeito que os lábios dele se abriam e fechavam toda vez que você o apertava, ia e vinha freneticamente, talentosa com os quadris, se remexendo contra ele.
— E-eu… eu quero dentro, eu quero dentro.
Você murmurou abalada, a saliva escorrendo dos seus lábios, a buceta encharcada, deixando o pau dele tão escorregadio que você praticamente montava nele, o espaço mínimo entre vocês chicoteava barulhos molhados pelo restante do quarto. Sua bunda se mexia e batia contra a coxa dele, você fazia um esforço pra não cair no chão, movendo freneticamente os quadris pra gozar.
Nisso, um rosnado rouquenho saiu da boca de Minghao, ele apertou os olhos, deixou que o cuspe respingasse contra seu rosto após verbalizar sem nexo “Ah, porra, porra, você—”, a cabeça rodeando sem um pensamento coeso enquanto melecava suas paredes. Você continuou se movendo, mesmo com a porra gotejando e escapando pelas brechas da sua vagina, o barulho te excitava, você conseguia enxergar seus mamilos eriçados pelo tecido da sua camiseta.
Ele te olhou, no fundo dos olhos, arrumou a postura do jeito que dava e mais uma vez te beijou, ignorando os dedos doloridos, a mão vermelha marcada pela pressão da corda na pele e a cabeça tonta do recém orgasmo.
E quando tudo acabou, quando você o espremeu, ainda oscilando os movimentos do corpo, com as lágrimas nos olhos de tanta intensidade e prazer, Minghao continuou, ele permaneceu com o maldito livro nas mãos…
Com os pulsos machucados, o corpo dolorido e a cordinha desfeita, ainda mais fome de você.
— Eu quero meu livro de volta.
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idollete · 14 days
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penso muito em cenário com o enzo inspirado em glitch, onde ele e a reader só são amigos em uma situationship, mas eles se apaixonam um pelo outro e começam a entrar nesse "glitch" e aí oq era só amizade e sexo casual passa a ser uma situação meio labyrinth.
por favoor desenvolvee isso com o seus pontos de vista plss
gosto de imaginar o enzo como vizinho + colega de faculdade nesse cenário. a amizade começou no campus mesmo, quando vocês se viram pegando o mesmo ônibus para voltar para casa e saltando no mesmo ponto, pegando o mesmo caminho e entrando no mesmo prédio. olharam um para o outro e deram uma risada meio nervosa, meio divertida. era uma coincidência bastante agradável, na opinião de ambos.
a convivência é natural, vocês sempre se esbarravam de manhã quando ele estava voltando de alguma corrida e você saindo correndo porque estava super atrasada. era um "bom dia, vizinha" daqui e outro "dia, vizinho" dali. em alguns dias você se pega admirando os cabelos bagunçados, a respiração ofegante e a camisa grudada no peito, o enzo se pega admirando os vestidinhos que você costuma usar no verão e o cheirinho que você deixa quando passa por ele.
de vizinhos vão para amigos. começam a passar o dia na casa um do outro, as roupas dele estão no seu guarda roupa (porque você adora roubar as blusas basiquinhas dele pro dia a dia) e as suas maquiagens estão espalhadas na pia do banheiro dele. mas desde o começo você avisou: isso aqui não passa de amizade, enzo! e ele concordou, pois é um gentleman (cof cof é mentira nesse caso cof cof). vai te seduzindo com jeitinho, é sutil e muito envolvente, é um carinho que ele te faz na nuca, é uma mão na lombar que quase te toca a bunda, são abraços por trás, beijos no pescoço que ele jura que são inocentes. quando você menos espera, se vê enroscada nos braços dele no meio de uma madrugada de sexta-feira.
você só percebe que o sistema está colapsando quando não consegue mais se envolver com nenhum outro cara, nem mesmo com aquele seu casinho ioiô que tá sempre terminando e voltando o tempo todo. não, enzo te deixa viciada, inebriada pelo cheirinho cítrico, pelas palavras bonitas e poéticas sussurradas no pé do teu ouvido, pelo mesmo tom polido que te chama das coisas mais sujas do mundo, por todas as partezinhas dele. você tá presa nele que nem ponto de costura.
e ele adora isso, não preciso nem dizer. o enzo não é o tipo de cara que tem coisas só casuais e a intenção o tempo inteiro era te amarrar ali do ladinho dele, mas ele soube ser paciente, não queria te assustar. e, honestamente, tava tão na sua que estava disposto a aceitar qualquer coisa que você desse. para ele, não foi falha coisa nenhuma.
é claro que você vai negar todos os seus sentimentos, capaz até de se fechar por completo e começar a evitá-lo. no começo, ele até deixa. acha que você provavelmente precisa desse tempinho para colocar a cabeça no lugar e deixar de ser teimosa mesmo. você morre de medo de se entregar para um homem feito o enzo, porque é isso que ele é. um homem. não é que nem os moleques que você já namorou. é por isso que te assusta, você sabe que levaria a vida inteira para superá-lo caso (e quando) tudo desse errado. e quando você finalmente contempla, eu estou me apaixonando, é aterrorizante. a ficha cai e você desmorona.
o enzo não desiste. nem cogita a possibilidade. quando começa a achar que esse "gelo" que você tá dando foi longe demais vai bater na sua porta no horário em que sabe que você não está fazendo absolutamente nada. a postura é casual e até mesmo brincalhona quando ele te acusa, "nena...você está me evitando", nem pede licença, vai entrando no seu apê como sempre fez, familiarizado com tudo, "e acho que já deu, né? somos grandinhos demais pra isso". e quando você não fala nada, com medo do que vai sair da sua boca, tudo que ele faz é se aproximar de ti, as mãos nos bolsos, contido, porém com aquele sorrisinho que te derrete, "então...tá pronta pra assumir?", você engole em seco, quer manter a postura, "assumir o que?", tava pronta pra dar uma desculpinha esfarrapada para expulsá-lo, só que o enzo é mais rápido, "assumir que tá apaixonada por mim, que é por isso que nem olha na minha cara direito. assume, linda, assume porque eu também tô te querendo muito também".
é a voz melodiosa que te desmonta, como a palma encontra uma das suas bochechas e faz um carinho tão gostoso ali, "a gente tá só perdendo tempo, quando eu poderia simplesmente estar te fazendo minha. não tenta resistir, não. me deixa te fazer minha, deixa?"
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nonuwhore · 3 months
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parabens pelo blog,nonu!adorei o evento pra comemorar,quero contribuir fazendo um pedido com o johnny e os números 1 e 28.gosto muito do seu blog,de coração.é o meu favorito de todo o tumblr🫶🏻
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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“Tô muito afim de te provocar hoje.” + “Você acha que aguenta?” contém: linguagem vulgar; menção a experiências ruins em outros relacionamentos da leitora; jaehyun, mark e haechan também são personagens; smut: servicetop!johnny; facesitting; superestimulação e menção a penetração; dirty talk.  nota da autora: como é bom escrever com o johnny, né? estava com saudade. acho que estou viciada em escrever service top, não sei o que fazer. espero que goste do resultado e muito obrigada pela paciência! <3
“Então tá. Mas nenhum homem gosta mesmo de fazer sexo oral assim.”
“Assim como?”, Jaehyun perguntou tentando ler seu rosto.
“Assim. Sentando na cara.”
O silêncio pairou por alguns momentos na sala, que até pouco tempo, era um emaranhado de vozes altas. Você encarou seus amigos como se acabasse de dizer que o céu era azul, como se lembrasse eles de uma informação que era óbvia e nenhum deles estava dando a devida atenção.
“Eu sei muito bem que vocês ficam dizendo isso por aí pra conseguir o que querem”, concluiu, dona de toda sabedoria do mundo, mastigando sua pipoca com orgulho.
Mark, Johnny, Haechan e Jaehyun se olharam, tomados por um choque esmagador até caírem em uma gargalhada conjunta, histérica. Seus olhos piscaram em uma velocidade diferente e você começou a perceber que talvez tivesse dito uma besteira. Talvez. Sua melhor amiga, sentada no colo de Mark balançava a cabeça pesarosamente de um lado para o outro como se dissesse “dessa nem eu consigo te salvar”.
“O que? Eu disse alguma mentira?”, você forjou uma voz ofendida, se xingando mentalmente pela sua boca gigantesca que sempre tentava parecer tão inteligente quando se sentia insegura. Matou a latinha de cerveja e se preparou para abrir outra enquanto sentia os olhos em você.
“De onde você tirou isso?”, Haechan era o que mais ria. Aquele tipo risada que se misturava ao choro, em um pedido de misericórdia, implorando pra que você o fizesse parar ou ele iria desmaiar.
“Cara…”, Jaehyun deu um gole na garrafa, ainda tentando controlar outra gargalhada que parecia vir se ele pensasse muito sobre que você tinha dito.
“‘Te falar um negócio. Acho que Johnny ‘tá certo, tu tá andando com os caras errados…”
“Gente! Por favor… Eu sou amiga de vocês há quantos anos? Não tentem mentir pra mim!”, você chamou o nome da sua amiga em uma nova tentativa de socorro e ela deu ombros.
“Amiga… Desculpa, mas é isso, não é porque alguns caras não quiseram te chupar que nenhum vai querer”, os dedos bagunçavam o cabelo de Mark enquanto tentava de aconselhar da maneira mais terna possível. Mas você era cabeça dura demais, não era?
“Olha pra eles! São um culto, eles nunca admitiriam na nossa frente!”
“A carne sempre cai do prato do vegano…”, mal dava pra ouvir a voz do Johnny, mas por algum motivo todo mundo prestou atenção. Haechan proferiu um “ihhh” arrastado e começou se levantar, arrumando a calça jeans e colocando o celular no bolso.
“Isso aqui-”, ele gesticulou para a bagunça de sacos de salgadinho vazios, latas, pipoca espalhada no chão e todos vocês, “‘tá ficando estranho. Vou meter o pé.”
Felizmente o assunto se dispersou e seus amigos passaram a fofocar sobre qualquer outro menos interessante. Você agradeceu aos céus, tanto pela vergonha que tinha acabado de passar quanto pelo caminho que ela estava tomando. Aos poucos eles foram indo embora e você ficou sozinha no seu apartamento novamente. 
Você tinha perdido seu BV pra ele. Era constrangedor e irritante, mesmo que vocês agora fossem adultos com experiências das mais diversas possíveis, você ainda se sentia meio envergonhada, embaraçada, tímida perto dele, principalmente quando o grupo falava sobre esse tema. Aquela energia de quem já tinha comido essa vizinhança e as outras também não ajudava. Você e Mark com certeza foram os mais conservadores em relação à escolha de parceiros sexuais do grupo de amigos, enquanto Johnny, dentre todos os meninos, que também não eram nenhum pouco santos, parecia não ponderar muito sobre onde ou em quem deveria enfiar o próprio pau. Muitas piadas já tinham sido feitas, tanto sobre você quanto sobre seu amigo mais novo, e várias delas vindas daquele que tinha a vida sexual bastante agitada. 
“Você só se envolve com moleque, né?” ou “dedo podre do caralho, garota!”, comentários assim eram feitos com frequência sobre os caras com quem você ficava, que foram pouquíssimos, e sobre os dois relacionamentos que você teve. Você não podia culpá-lo, o primeiro terminou com você depois de três meses por mensagem e o segundo simplesmente desapareceu, assim, de um dia pra noite. Enquanto varria o chão da sala você se lembrou de como os dois pareciam tão desinteressados sexualmente em você, não mais como uma lembrança dolorida, mais como algo sobre o que você só se tinha dado conta agora.
“Filhas da puta!”, você se apoiou na vassoura, levemente indignada, mas também resignada. Aquilo não importava mais, o que Johnny disse mais cedo pulsava na sua cabeça e algumas outras lembranças começaram brotar, como do dia que ele te deu o seu primeiro beijo, como ele tinha sido tão doce e meio desastrado e como depois que terminou você gritou, mandando ele nunca mais te dirigir palavra, correndo porta afora da antiga casa dele. Recordou também, como anos depois, entre um relacionamento e outro, você o beijou em uma balada chatíssima que todo o grupo tinha ido, porque você estava entediada e bêbada e proibiu ele de tocar no assunto em qualquer outra situação. Esse voltava de vez em quando, principalmente sobre como ele tinha te segurado, tão delicadamente, e como gosto dele era algo muito diferente de todos os outros.
A última memória, por fim, te fez ficar triste. Essa de quando você começou a namorar o segundo cara e sua amiga te chamou de idiota. “Você é tão tonta. Não consegue enxergar o negócio acontecendo na frente do seu nariz!”. Na época você achou que ela falava do cara, que era um otário, de fato, mas agora a situação ganhava uma nova interpretação. Será que você e Johnny tinham perdido o timing? Será que você, no auge da sua desatenção, tinha perdido o timing? Johnny não prestava, você sabia, sabia de todas as histórias que nunca vinham diretamente dele, mas que ele também não fazia questão nenhuma de esclarecer. Ele naturalmente gostava que a fama dele o precedesse, principalmente porque não gostava de se apegar e isso seu amigo sempre deixava bastante evidente. 
Você tentou não pensar nisso, tentou não sofrer por algo que nem tinha acontecido, “era uma piada, ele gosta de se aparecer” era a ideia da qual você tentava se convencer e acima de tudo, tentava parar de pensar em Johnny Suh. Só que o celular dele, com aquela capinha feia de skate que ele tinha há mil anos, na pia do seu banheiro, não ajudou muito. Respirou fundo, já imaginando que ele provavelmente teria que voltar para buscar e você teria interagir com ele. Pensou em ligar para Jaehyun, já que Johnny tinha ido no carro dele, mas sua campainha tocou. “Falando no diabo…”
Johnny estava encostado no batente da porta com aquele sorriso tranquilo e bastante autoconsciente de sempre, o cabelo longo antes solto, agora estava preso com em um pequeno coque com alguns soltos na parte de baixo. 
“Opa. Eu esqueci meu-”
Você balançou o celular com uma falsa expressão de desapontamento no rosto. Ele te devolveu com uma risadinha sem graça e pegou o aparelho. Se colocou completamente de pé, arrumando a jaqueta e esperou por algo que te fez estranhar por um momento. Ah.
“Não vai me convidar pra entrar, não?”
Wow. Estava acontecendo, algo que você só tinha ouvido falar, estava acontecendo bem na frente dos seus olhos. Johnny Suh estava flertando com você. Você queria tanto rir, dar uma gargalhada gostosa e alta, porque era a única forma de entender o que estava acontecendo e, acima de tudo, como você estava se sentindo sobre isso. No final, se limitou a abrir espaço e deixá-lo entrar novamente. 
O mais velho foi direto para o sofá e se jogou nele, mexendo no celular e rindo sobre algo que parecia muito empolgante. Você ficou sem jeito de novo, porque agora sua cabeça não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido e nele daquela forma.
“Quer beber mais alguma coisa?”, perguntou com uma voz que soou estranha e te fez revirar os olhos pra si mesma. 
“Não, valeu”, respondeu sem tirar os olhos da tela. Ele estava agindo normalmente, esse era o típico Johnny, estava tudo certo, você era a estranha da situação. Precisava colocar sua cabeça no lugar o mais rápido possível. Sentou-se ao lado dele no sofá grande e também olhou as mensagens no seu telefone, percebeu que ele estava rindo do grupo de amigos de vocês que aparentemente ainda estava conversando naquela hora da noite. Mark tinha colocado o endereço errado no Uber e eles estavam em algum lugar bastante aleatório. 
“Você ficou chateada?”, Johnny quebrou o silêncio do nada, ainda descendo um feed de alguma rede social. 
“Hum?”, você respondeu também sem dar muita atenção.
“Com aquele negócio.”
Você o olhou, torcendo pra que ele não estivesse falando do que ele estava falando. “Que negócio?”
“Você sabe… Todo o lance do sexo oral e-”
“Ah, sei, sei. Hum, não fiquei, não”, fingiu pouco caso enquanto se forçava a abrir vários aplicativos e parecer ocupada, até porque não estava chateada, estava de orgulho ferido, coisas completamente diferentes, mas que seria impossível explicar na situação que você estava.
“Tudo bem ficar chateada, eles deram uma exagerada-”
“Eu não tô chateada!’, você o encarou, ríspida, parecendo muito estar chateada. “Desculpa, não é isso.. É só… Deixa quieto”, você forçou um sorriso. Johnny largou o celular e apoiou a cabeça no encosto fofinho do sofá, te observando. Você respirou fundo. “Só tô me sentindo um pouco idiota, ok? O que é normal. E não sobre o que aconteceu hoje, mas os eventos que me trouxeram até aqui, entende?”
“Perfeitamente”, a voz dele aconchegante e te dava vontade de falar mais.
“É um saco ter que admitir pra mim mesma que você ‘tava certo esse tempo todo.”
“Sobre o que exatamente?”, perguntou, tão inocentemente que você quase acreditou. 
“Não me enche, ok?”, você riu e ele riu junto, o olhar antes calmo sendo substituído por um brincalhão, investigativo.  
“Desculpa, é que eu tô muito afim de te provocar hoje”
Que canalha. Você sabia exatamente sobre o que ele estava falando, exatamente. Aquele risinho de quem sabe que sobre o que você estava pensando até agora, de quem tem consciência das próprias habilidades, de quem sabe que você só precisa de um empurrão pra pular. Johnny te olhava completamente ciente de que você estava tão curiosa quanto ele e de que você queria jogar. Ele nunca esteve tão certo, mas era estranho seu amigo estar fazendo aquele tipo de movimento com você.
“Me provocar sobre o que? Seus amigos já não provocaram o suficiente?”
“Você já entendeu que nenhum desses caras te valorizam ou sequer mereciam te tocar,” o sofá parecia pequeno agora, você não tinha notado o quanto ele tinha se aproximado de você, “só falta sacar que tem gente que arrastaria um caminhão pra conseguir ter uma chance com você.”
“Tem gente?”, você perguntou, entrando na onda, se deixando ser envolvido naqueles clichês tão batidos, mas que vindos de Johnny pareciam tão diferentes. Droga, você queria, é óbvio que queria, queria esse tempo todo e não tinha percebido ou se deixado perceber.
A mão dele segurou sua nuca, trazendo seu rosto para mais próximo do dele. Seu corpo se arrepiou por completo, talvez pelo hábito quente dele tocando sua pele, talvez pelo toque firme que começava a te embrenhar no seu cabelo, talvez por toda a energia que Johnny exalava, tão masculina, tão penetrante, tão inebriante. Seus músculos formigavam quando ele te beijou delicado, muito parecido com aquele primeiro que ele tinha te dado, e aos poucos se tornou sexual, quente. Você ofegava, porque silenciosamente implorava por mais, segurando a barra da camisa dele, enfiando sem vergonha a língua dentro da boca. Ouviu uma risada com ares de surpresa dele e sentiu seu orgulho sendo ferido mais uma vez naquela noite, mas ao mesmo tempo você não poderia se importar menos. Queria sentir aquilo, encontrar o mundo novo, queria Johnny.
“Você acha que aguenta?”, a voz dele saiu rouca, a respiração completamente plena, e por um segundo você se perguntou do que ele estava falando. “Acha que vai conseguir viver numa boa depois disso?”, o polegar segurava seu queixo enquanto os outros dedos circulavam seu pescoço, sem aplicar pressão, pois não precisava, tinha ciência que só o toque dele te manteria no lugar. 
 “Você vai fazer isso comigo mesmo? Sério?”, você quase implorou, tentou manter seu tom o mais estável e convencido possível, mas parecia falso como plástico. 
“Não, meu bem, não vou”, Johnny segurou sua cintura e te ajudou a sentar no colo dele, as mãos passearam pelo seu corpo enquanto ele olhava todos seus detalhes, pensando por onde deveria começar, ou talvez forçando a si mesmo a manter um certo nível de civilidade. Tirou sua blusa, o sutiã em seguida e beijou seus seios, beijos afetuosos, lentos, analisando com um olhar parecido a uma adoração, uma prece. “Você merece alguém que te queira como um doido e eu vou ser esse alguém hoje. Você vai gostar do jeitinho que eu faço”, disse, fazendo seu coração se apertar e em seguida sua garganta prender um gemido quando chupou seu mamilo com força, roçando os dentes enquanto segurava pela base e imprimia apertos cuidadosos.
“Johnny…”, chamou baixinho e segurou os fios longos do cabelo, o assistindo se deliciar com a sua pele e de vez em quando te encarar com aqueles olhos redondos e cheios de um prazer extraordinário. Você estava assombrada, a cabeça girando pelos estímulos, pela visão de cima do seu amigo, roçando sua intimidade inconsciente nas coxas cobertas pelo linho à procura de alívio.  A cada vez que esbarrava o volume que já estava ali desde que você tinha subido nele, desejava mais que ele estivesse dentro de ti.
“Johnny… Eu preciso…”, suplicou agora sem nenhum peso na consciência, sem nenhuma interferência do seu ego. 
“Eu sei do que você precisa. Vem aqui”, ele tirou sua calça e deitou-se completamente no sofá, puxando sua cintura até a altura do rosto.
“Espera, a gente não precisa fazer isso…”, você entendeu o que ele pretendia fazer e sentiu por um segundo que fazia por pena.
“Mas eu quero. Quero você sentada na minha cara, suas coxas me sufocando… Por favor”, os dedos se entrelaçaram o dele e ele te ofereceu uma expressão sincera de pedido. “Eu quero te dar isso-” disse, te ajudando a subir no sofá de novo e se posicionar, uma perna de cada lado, “Quero ser o primeiro a te dar isso, quero ver tua perna bamba depois que te fizer gozar”, prometeu, beijando o interior das suas coxas e esperando o sinal.
Você segurou as mãos dele novo, assentiu rapidamente, dividida em acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade e tomando coragem pra não desistir. Johnny deslizou o nariz pelos lábios que escondiam seu ponto sensível, não era mais provocação, não era mais um jogo, era como se te preparasse para a enxurrada de sensações que viriam daqui pra frente. Distribuiu beijinhos ao redor da sua vulva, aproveitando também o presente que era pra você, e por fim deslizou a língua molhada e quente por toda extensão. Seu gemido se desprendeu, apertou os dedos dele assustada, maravilhada. Ele repetiu o movimento, agora mais devagar, mapeando os cantos e os meandros, e juntou o lábio em um biquinho, chupando o aquele ponto da sua pele que pulsava. Se concentrou nele, fazendo movimentos circulares rápidos, revezando com mais chupões, demorados, com vontade. Apertava sua bunda ao mesmo tempo, como se tentasse te obrigar a liberar o peso das pernas, a sentar de uma vez, mas você estava receosa, não queria machucá-lo, nem que ele perdesse o ar.
“Pode sentar. Tá tudo bem.”
“Eu vou gozar, não vou conseguir me segurar”, respondeu entre arfares.
Johnny riu e riu claramente da sua inocência.
“Relaxa, deixa que eu penso nisso. Vai, rebola na minha cara, me usa”, e abriu um pouco mais sua perna, fazendo com que você inevitavelmente grudasse a entrada molhada na boca dele, que sem perder tempo voltou a chupa-la, agora com mais velocidade, a estimulando com sede. 
Foi o suficiente para que você fechasse os olhos com força e liberasse um gemido arrastado e longo. As mãos entrelaçadas te deram sustentação e certa segurança que ele estava aproveitando aquilo tanto quanto você, até mesmo quando você fez exatamente o que ele tinha pedido, o usando, movimentando sua cintura para frente e para trás, tirando a maior quantidade de fricção dos lábios dele que conseguia. E ele gemia, tão alto quando você, as ondas sonoras ajudando também a te fazer gozar intensamente. 
Johnny não entendeu isso, entretanto, como o fim. Continuou sugando a região, dessa vez com a língua toda para fora, em círculos maiores, mais rápidos, praticamente movimentando a cabeça de um lado para outro. Você sentiu outro orgasmos nascer no seu baixo ventre, ao mesmo tempo que sentia a sensibilidade dos seus músculos que acabaram de fazer um esforço tremendo. 
Largou as mãos e segurou os cabelos, com força e quando olhou Johnny, ele sorria com os olhos, já que a boca estava ocupada. Desgraçado, ele sabia o que estava fazendo e estava fazendo de propósito. Você queria xingá-lo dos nomes mais terríveis possíveis, por estar forçando outro orgasmo, mas ao mesmo tempo seu corpo não te obedecia. Sua cintura rebolava instintivamente, quero aceitar o que ele estava te dando.
“Mais uma vez pra mim amor, só mais um”, você ouviu a voz abafada dele e em seguida sentiu a língua resvalar pela intimidade completamente encharcada de novo, a sensação de relaxamento completo atingir seu corpo todo e sua visão ficar turva. Seu gemido era um chiado dolorido, de um deleite perturbado, mas tão bom que se soltou dele e se apoiou no braço do sofá. Johnny te colocou deitada de costas no sofá, te ajudando a controlar a respiração entrecortada, acariciando seu rosto. 
“Que porra é essa?”, você perguntou, rindo, tentando arrumar os cabelos presos à testa. 
“Isso é uma das coisas que você ‘tá perdendo se envolvendo com esses idiotas”, respondeu desafivelado a calça bem a altura do seu olhos, te dando uma visão privilegiada do membro pesado dentro da cueca que já tinha uma mancha molhada e o local transparente. Sua boca salivou. 
Você levou rapidamente seu olhar ao dele, tentando esconder a felicidade. “Uma das?”
Johnny puxou suas pernas na direção dele, agora apenas suas costas estavam seguras pelo sofá. Desceu a última peça que o cobria e posicionou um tornozelo em cada ombro. Você sentiu a glande tocar a sua entrada e se contorceu, os dentes travados enquanto soltava um arzinho entre eles.   
“Uhum. Você ainda tem vários outros tópicos pra dominar.” 
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cheolcam · 3 months
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୨୧. norman fucking well - mingyu
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꒰♡꒱ avisos: mingyu × you | traição, manipulação, mingyu é um pouco (bastante) cuzão, tudo é consentido, fingering bem rapidinho, apelidinhos (lindinha, princesa/princesinha, anjo), monstercock!mingyu, angst (?), repost do blog antigo.
꒰♡꒱ notas da autora: masterlist da série | parte 2
pessoas mentem por benefício próprio, podem ser mentirinhas pequenas que não machucam ninguém, mas a mentira que mingyu te conta quando aparece na sua porta de madrugada pode machucar uma pessoa importante... sua amiga.
pessoas mentem por benefício próprio, e em algum momento você vai ter que mentir sobre o que está fazendo com o namorado dela agora.
"ela me pediu um tempo..." algumas lágrimas escaparam dos olhos do kim e isso foi o suficiente para você abrigar ele na madrugada fria.
pessoas mentem por benefício próprio, algumas chegam à mentir para elas mesmas para conseguirem o querem sem culpa, como você.
você não quer ser uma pessoa ruim, muito menos trair a amizade dela, mas como você pode resistir à kim mingyu?
você e mingyu sempre tiveram uma certa tensão, mas nenhum resolveu tocar no assunto por diversos motivos, mas o principal é sua amiga (e namorada do kim).
em sua defesa – não que isso torne as coisas melhores – você estava afim do kim antes dela. e estar afim, é pouco para definir seus sentimentos, mas agora parece errado pensar no seu amor por ele, principalmente quando vocês estão prestes a destruir a confiança de uma pessoa importante.
a voz mansinha, o sorrisinho de canto, e o calor do corpo grande te fazem esquecer disso por um tempo.
te fazem esquecer da mentira que ele te conta, te fazem esquecer que o relacionamento deles é como um conto de fadas, e que sua amiga nunca terminaria com ele.
mingyu é apressado, se livra da blusinha fina que você estava usando e o top azul clarinho também.
ele te puxa para mais perto no colo quentinho. seus seios colados com o peitoral coberto.
"vai deixar eu fazer o que eu quiser com você, princesa?" você concorda afobada, e ganha uma risadinha como resposta. "tira o shortinho pra mim, anjo." você se levanta do colo do kim e se livra do short curtinho e da calcinha.
mingyu bate nas próprias coxas indicando que ele quer que volte para lá. os dedos longos passam por sua fenda suavemente, o clitótis é tocado com tanta delicadeza que você se surpreende. apesar de sempre admirar as mãos de mingyu de longe, a última coisa que você quer no momento é gastar o seu tempo sem sentar no pau dele.
"gyu... eu quero o seu pau!" nesse momento você tem certeza que nunca soou mais desesperada e mingyu pareceu gostar disso.
"então implora, lindinha. implora pra ter o meu pau te destruindo." a mão esquerda brinca com um dos seus mamilos, enquanto a outra continua provocando o seu sexo molhado.
"mingyu... por favor, por favor faz isso por mim! eu só quero ficar cheia com o seu pau, por favor acaba comigo!" ele mete dois dedos longos dentro de você e seu pedido termina em um quase sussurro perto do pescoço do kim.
"se eu meter em você sem te preparar, eu vou acabar com você, lindinha..." ele vê murmurar mais um 'por favor' e ri, é exatamente o que você quer. "mas você quer isso, não é? quer que eu acabe com você?"
"uhum, por favor gyu!" e mingyu finalmente parou de resistir. tirou os dedos de dentro de você e os colocou em sua boca enquanto abria a calça sem olhar, o que surpreendente deu certo. ele olhava com atenção você chupar os dedos dele de uma forma tão prazerosa.
"pode sentar, lindinha! eu te ajudo." a cabecinha entra com dificuldade no seu buraquinho apertado. mingyu segura a sua cintura e te ajuda a descer.
"tá vendo lindinha, eu disse que era melhor ter te preparado!" ele diz calminho quando vê sua carinha se retorcer. "mas falta pouco agora, e a princesinha vai levar o meu pau todo, não é?" você nem consegue concordar, concentrada em sentar no pau grande do coreano.
com bastante esforço você conseguiu abrigar ele dentro do sua bucetinha apertada, mas mal consegue se mexer, então mingyu te deita no sofá tentando não se mexer tanto dentro de você.
mingyu está se segurando, mingyu está se segurando muito. você sabe que ele quer te destruir, mas por algum motivo não está fazendo isso.
"mingyu…"
"porra princesa, sua buceta é tão apertadinha, parece a porra de uma virgem." ele respira fundo. "e pede pra mim acabar com você?"
"sim, gyu, acaba comigo!" e ele não te decepciona, kim mingyu mete tão gostoso.
ele não está mais tão desesperado como no começo, então tudo corre suavemente, mas ainda com uma certa agressividade.
mingyu gosta da expressão que você carrega no rosto, totalmente burra, burra demais pra pensar que você fodeu com a sua amizade. você é tão boa levando pau, tão boa que ele por um momento quis que você se tornasse o buraco de porra dele, mas só por um momento.
você murmura coisas, completamente perdida nos seus pensamentos. perdida de tanto levar pica. mas mingyu se interessa em arrancar a informação que ele queria no momento, a informação que amaciaria o ego dele. e infelizmente ele consegue te ler facilmente, então não é difícil saber o que você vem pensando e facilidade que você diria.
"hm, princesa parece que você quer me dizer algo... o que é?" você se recusa, as três palavras não devem sair da sua boca, mas parece tão certo dizer isso agora. "olha pra mim e diz, linda!"
"eu-eu te amo, mingyu" e o kim sorri, não um sorriso dócil, foi um sorriso perverso, arrogante.
𓆩♡𓆪
você ainda não está dormindo, apesar do cansaço. seus olhos se mantém fechados e o celular de mingyu toca.
"uhum, eu ainda tô na casa do wonwoo, princesa. na verdade já tô saindo daqui, pode me esperar se quiser. uhum, eu sei, pode deixar! te amo, princesa." e assim kim mingyu vai embora, achando que você está em um profundo sono.
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zarry-fics · 2 months
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Uma quente reconciliação | Harry Styles
AVISOS: +18, conteúdo adulto, brigas, possível linguagem agressiva. Harry não é famoso nesta narrativa.
N/A: Olá, queridas. Atualizando o blog com esse imagine fresquinho que escrevi há pouco tempo. já faz um tempo que busco escrever algo assim, mas estava passando por um bloqueio terrível, mas agora tudo parece ter voltado ao normal. me desculpem a demora, e espero que vcs gostem disso aqui. me perdoem qualquer erro. curtam, comentem, rebloguem para me ajudar e se quiserem, podem mandar asks falando sobre, ou até mesmo sugestões que eu vou estar respondendo assim que possível. gratidão a todas que estão relendo os imagines postados e até as poucas que estão comentando. vocês são incríveis! Gratidão pelo apoio de sempre. 💗
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No início de nosso relacionamento, Harry já era um homem muito ocupado com seus negócios. Ele sempre fora do tipo "viciado" em trabalho, já se esforçava muito para tornar a sua empresa reconhecida como é hoje. Então, meio que eu já me envolvi com ele sabendo que não seria fácil.
Não vou negar que tivemos algumas discussões por ele não ter tempo para mim no namoro. Mas eu não podia lhe cobrar muito, já que não éramos casados. E para ser sincera, eu não achei que fôssemos durar. Eu sempre gostei muito do Harry, me apaixonei de verdade principalmente depois de nosso convivência e ter lhe conhecido como o homem que ele foi (e é até hoje para mim). Era diferente estar num relacionamento com ele... Quando tinha tempo, ele se mostrava ser completamente diferente do que aparentava quando não éramos nada mais, nada menos que completos desconhecidos.
Por isso mesmo que quando veio o pedido de casamento, eu fiquei abismada. Harry pediu para casar comigo e aquela foi a notícia mais chocante que recebi na época. Eu imaginava que não duraríamos, porque, convenhamos, eu sou uma mulher extremamente carente. Tenho as minhas necessidades. E como Harry quase não tinha tempo nem para respirar, eu imaginei que ele terminaria uma hora ou outra, depois de entender que eu não era o tipo de mulher que ele precisava e estava procurando.
Eu aceitei me casar com ele. De coração aberto. Mesmo sabendo que ele sempre priorizou o trabalho. Mas, de alguma forma, eu comecei a acreditar que ele mudaria, que uma hora ou outra iria perceber que aquela rotina não faria bem para o nosso relacionamento.
Entretanto, não foi exatamente isso o que aconteceu.
E essa foi a razão que, há uma semana atrás, nos levou a uma discussão severa. Não somente por ele ser um viciado em trabalho, mas porque de uns tempos para cá, depois de um colega de seu trabalho ter tido seu primeiro filho, Harry vem falando muito nisso. Ele fantasia vários cenários com um bebê em seus braços, até me disse que eu ficaria linda grávida, carregando um filho dele em meu ventre.
O que não é completamente diferente dos meus pensamentos, até porque eu também quero ser mãe. Sempre quis. Mas não nessas circunstâncias... Poxa, Harry não tem tempo nem para mim, imagina para uma criança! O problema não é ele querer ter um filho, e sim o tempo que ele não me dá. Harry não me prioriza no nosso relacionamento (essa conclusão me dói muito a ser feita, mas é a mais pura verdade. Não adianta mentir para mim mesma), e ainda pensa em ser pai? Pelo amor de Deus.
Eu fiquei muito brava e me descontrolei.
Surtei horrores e disse a ele coisas que não vou me arrepender, pois não são mentiras. São verdades. Ele também ficou muito bravo e revidou, o que resultou na nossa briga e no fato de não estarmos nos falando há dias. Óbvio que eu estou com vontade de voltar a falar com ele, mas confesso que meu orgulho não me permite fazer tal coisa. Me dói muito ver o meu marido transitando pela casa e não me dando a mínima atenção, e uma maneira de me distrair dessa realidade é trabalhando também, mas a diferença entre nós dois é que eu trabalho de casa e dou a ele o meu tempo.
Achei que nos falaríamos antes da festa que ocorrerá na sede da empresa dele. Eu já tinha confirmado a minha presença, uma vez que é super importante aparecer ao lado dele lá. Há dois ou três dias estou em dúvida se realmente compareço à essa festa, mas até mesmo o Harry não comentou nada sobre, o que me deixa muito, mas muito triste.
Talvez eu esteja esperando que ele seja o primeiro a falar comigo, mas ao que parece, ele é tão orgulhoso quanto eu sou. O que, caso persista, pode acabar com o nosso relacionamento.
Harry continuou sem falar comigo. Passaram-se uma, duas, três horas antes da festa e quando chegou em certo momento, ele simplesmente saiu sem dizer uma palavra sobre.
Fiquei muito revoltada. E ao receber a visita de Katherine, uma velha amiga, ouvi-a comentar que se eu quisesse meu casamento de pé, deveria engolir o meu orgulho e dar o primeiro passo para a nossa reconciliação. Até porque eu fui grossa com Harry; entendo que ele é um babaca viciado em trabalho, mas talvez eu pudesse ter sido mais gentil nas minhas palavras, sem desvalorizar os sonhos do meu marido.
As palavras dela ecoaram na minha mente por bastante tempo, até que eu não consegui conter a mim mesma e simplesmente tomei a decisão de ir ao encontro do Harry. A minha presença seria muito importante, eu precisava estar ao lado do meu marido numa festividade como esta.
Escolhi um vestido na cor vermelha que, por sinal, é uma das cores preferidas do Harry. Ele nunca me disse isso, mas percebo pela forma como me olha quando eu uso essa cor, em qualquer momento. A peça uma fenda na coxa, o que deixa em evidência a torneamento da mesma; ao mesmo tempo, algumas tiras nas costas que são um charme.
Tomei um bom banho, fiz uma maquiagem que evidenciasse os meus olhos e coloquei o vestido. Como penteado, fiz cachos na ponta e lhe dei um pouco mais de volume. Ao terminar, me olhei no espelho e muito me agradou a imagem refletida nele; mas meu coração não abandona a triste sensação de estar sem falar com o Harry.
Odeio quando estamos assim. Mesmo que ele tenha agido por onde estivéssemos dessa forma, eu odeio ficar longe dele. Confesso que senti muito a falta dos seus braços me aquecendo à noite, porque eu mesma optei por dormir no quarto de hóspedes para não ter que dividir a cama com ele. Essa decisão, obviamente, eu tomei quando ainda estava muito, mas muito brava mas não me orgulho nada do que fiz.
Ambos erramos, mas hoje eu estou disposta a consertar as coisas.
Ao sair de casa, o motorista do meu marido já estava por ali e aceitou me levar até a empresa dele. Meu coração palpitava cada vez mais rápido, a medida que eu percebia que já estava chegando; minhas mãos suavam de uma maneira irritante, mas tentei manter a calma.
── Quer que eu te acompanhe até lá dentro, sra. Styles?
Tom indagou, muito educado. Eu olhei para a porta e vi os seguranças fazendo o seu trabalho, além do fluxo de convidados que estavam entrando e saindo dali. Eu queria ter coragem o suficiente para entrar sozinha, mas aceitei de bom grado a ajuda do motorista.
Ele estendeu seu braço para que eu me apoiasse e assim o fiz. Juntos, passamos pelas grandes portas. Cumprimentei os seguranças e eles até acenaram, surpresos por me verem ali.
Não pude deixar de perceber também a maneira como Diego, um deles, me encarou. Seus olhos me analisaram de cima a baixo e um meio sorriso pintou os seus lábios. Isso me deixou muito nervosa e sem graça, por esta razão tentei fingir que não notei que o descarado estava me secando cinicamente.
── Tudo bem, senhora? ── perguntou Tom, uma vez que estávamos dentro.
Olhei em volta e senti o peso de muitos olhares sobre mim. Minhas bochechas começaram a pegar fogo, e eu abaixei a cabeça, respirando fundo para tentar relaxar. ── Sim, Tom. Muito obrigada por vir até aqui. ── eu sorri minimamente para o rapaz que só assentiu, se retirando.
Nunca gostei de chamar a atenção, mas o destino cruzou o meu caminho ao de um homem que mesmo que queira, não consegue não chamar atenção de ninguém. Seja por sua beleza, ou postura. Irônico, não?
Caminhei alguns poucos metros em direção ao bar para tomar alguma coisa que me deixasse mais à vontade. Meu marido ainda não tinha aparecido no meu campo de visão, mas eu sei muito bem que será só uma questão de tempo até ele descobrir que estou aqui. As pessoas comentam muito.
Peguei uma taça de champanhe e tomei um longo gole, pegando uma outra logo em seguida. Estou muito inquieta, por isso meus olhos não param de voar por entre todos os corpos aqui presentes; porque quem eu espero ver é o meu marido, e não consigo. Onde será que ele está?
── Sra. Styles! Que prazer tê-la aqui! ── ouvi a voz do Sr. Hoffmann, um grande aliado do pai de Harry, mas não dele em si. O homem é muito bonito e desperta os ciúmes de meu marido.
Ele nunca falou nada sobre Apolo para mim, mas eu sei que não se sente confortável quando está perto de mim. Talvez já tenha notado os flertes nada discretos que este cínico lança a mim.
Mas o que me chamou a atenção foi ele ter me chamado de “Sra. Styles”. Ele nunca fez isso! Talvez esteja, de alguma forma, debochando da situação. ── Olá, Apolo. Te digo o mesmo! ── menti, obviamente. Mas não tirei o sorriso do meu rosto. ── Já faz um tempo que não te vejo. Estava fora da Inglaterra? ── indaguei não por interesse, mas para puxar assunto e não ficar somente aqui parada feito um poste enquanto meu marido está sei lá aonde.
Apolo abriu um sorriso e passou os olhos pela minha boca antes de responder: ── Por que o interesse repentino? Estava com saudades, querida? ── ele deu um passo a mais na minha direção e eu arregalei os olhos, completamente assustada porque por um momento, eu juro que achei que ele me beijaria.
── Não, eu só estava curiosa. Porque você ainda trabalha nesta empresa, Sr. Hoffmann. ── tentei me corrigir, porque não quero que ele pense errado sobre mim.
── Ah, não precisa fingir. Vi nos seus olhos que, de fato, estava com saudades. Por que só não admite? ── ele agarrou o meu pulso e fez menção de me puxar para mais perto, mas eu continuava me afastando.
── Apolo, eu-
── Acho melhor você tirar as mãos da minha mulher. Isso se não quiser ficar sem elas, Hoffmann. ── a voz do Harry irradiou o nosso "diálogo", o que fez com que ambos olhássemos na sua direção.
Confesso que meu coração quase parou de bater. Harry está vestindo um terno completamente preto e seus cabelos estão incrivelmente bem arrumados. Além do cheiro do perfume dele que eu poderia sentir há quilômetros de distância.
Apolo deu uma gargalhada e, antes de largar a minha mão, beijou a costa dela, mandando uma piscadela para mim. ── Ora, Harry. Não seja tão ciumento... Eu só estava cumprimentando a sua esposa, ela está maravilhosamente bela esta noite. Você tem que admitir.
── Se afaste dela, caralho. Eu estou ordenando! ── Harry murmurou de maneira rígida, se aproximando de mim rapidamente e me afastando do homem à nossa frente. Ele me pôs atrás de seu corpo e agarrou a minha mão, apertando-a sutilmente. ── Nunca mais se aproxime dela de novo. Se você fizer isso, garanto que o meu respeito e consideração pelo meu pai não me impedirão de te jogar no olho da rua. ── ameaçou-o, que ergueu o queixo e se aproximou dele, meio que o desafiando.
── Você não seria capaz. Trabalho nesta empresa há anos!
Em resposta, meu marido riu.
── Você acha mesmo? Pois então me desafie! Chegue perto da S/N mais uma vez e eu te chuto do último andar deste prédio, só pra me certificar que você não estará vivo ao alcançar o chão.
Ditas essas palavras, ele me afastou de Apolo e eu não me atrevi a dizer uma palavra, até porque estava processando tudo o que ele disse. Nunca vi o Harry dessa maneira, nunca o ouvi dizendo palavras tão duras.
Pelo menos ele nunca agiu assim comigo.
Caminhamos juntos até o elevador e eu notei quando meu marido pressionou o botão que nos levaria ao último andar, onde fica o seu escritório. Engoli a seco. ── O que está fazendo, Harry? ── eu perguntei, sem entender o que está acontecendo.
── Precisamos conversar.
Ao entrarmos na sala dele, eu fiquei muito mais tensa. ── Olha, Harry... Eu não vim aqui para brigar com você. Eu só queria-
── Eu não quero brigar com você, S/N. ── ele me interrompeu, justificando-se.
── Ah, não? ── fiquei até surpresa depois de ouvir tais palavras.
── Não. Eu só quero me desculpar com você, porque... Porque eu sei que errei. Não deveria ter te negligenciado. Eu sei que estou sendo um péssimo marido ultimamente e acredite, não me orgulho disso. Mas você sabe muito bem que eu tenho estado aflito com todos os problemas que estão me cercando nesta empresa nos últimos meses. A demissão em massa que sofremos me angustia até hoje porque ainda não conseguimos repor os funcionários que foram demitidos, está tudo uma correria. ── ele explicou tudo de maneira rápida e objetiva, me olhando nos olhos. ── Me perdoa, S/N. Eu sei que tenho sido injusto com você, e fui um grande idiota depois de propor a você filhos, mesmo sabendo que não tenho tempo para você.
── Harry....
── Não estou bem em ficar sem falar com você, mas porra, eu estava muito envergonhado. Com medo de que você possa encontrar alguém melhor, alguém como o Apolo por exemplo. Eu sei que aquele babaca é obcecado por você desde que pôs os olhos em ti, mas-
Quando o ouvi falar isso, eu neguei com a cabeça e me aproximei dele, com bastante cuidado. Harry está encostado na borda de sua mesa, e quando cheguei bem perto, coloquei as mãos no rosto dele e sorri minimamente. Sentir o calor do seu corpo no meu fez eu me sentir a droga de uma adolescente. Só então eu percebi o quanto senti falta deste homem. ── Não diga besteiras, Harry. Não fale uma bobagem dessas porque eu não quero o Apolo, não quero ninguém! Eu quero você, meu amor. ── disse baixo, sem desviar nossos olhares. ── Eu não quero estar com ninguém que não seja você. Foda-se esta droga de homem e a obsessão dele, aquele cretino não é e nunca será você.
Seus olhos brilharam ao me ouvir falar. Meu sorriso aumentou muito mais, e eu coloquei as minhas mãos em seu cabelo, o acariciando. ── Eu amo você, Harry. E quero passar o resto da minha vida do seu lado. Quando aceitei me casar com você, eu sabia que não seria fácil. Mas eu estou disposta a-
Não consegui ao menos terminar de falar, porque ele grudou nossos lábios num beijo completamente inesperado. Sua mão imediatamente foi de encontro a minha bunda e apertou com muita força, o que me fez arfar. ── Eu prometo que vou ser melhor daqui pra frente, amor. Prometo. Mesmo que esta droga de empresa esteja caindo aos pedaços, eu não vou mais te deixar de lado. Nunca!
Essa frase soou mais como uma promessa, uma promessa que me fez bambeou as minhas pernas.
Não consegui não ouvir aquilo e não o beijar mais uma vez. Enrosquei meus dedos em seus cabelos e os puxei com um pouco de força, ouvindo um gemido baixo vindo dos lábios do meu marido. Ele explorava o meu corpo sem qualquer pudor, suas mãos viajavam pelos vários extremos de mim, até que chegaram às tiras do vestido; ele as puxou, o que fez com que se desatassem e o vestido afrouxasse ao meu redor. ── Harry... O que você... ── tentei fazer alguma pergunta coerente, mas minha respiração desregulada só me fez parecer desesperada por ele.
E eu confesso... Talvez eu de fato esteja.
── O quê? ── perguntou ele, passando seus beijos para meu pescoço, deixando mordidas e selinhos por toda a extensão de minha pele. Essa atitude arrepiou o meu corpo inteiro, eu cheguei a tremer nos braços dele.
── Nós não podemos fazer isso aqui, eu-
Meu lado racional estava dando as caras, porque eu sabia que sentiriam a nossa falta, até porque o meu marido é o centro de tudo o que está acontecendo hoje. Mas Harry não se importa nem um pouco. Ele só sorriu e mordeu suavemente o meu lábio inferior..── Foda-se. Eu sou o dono dessa porra, faço o que quiser aqui. E se eu quero comer a minha linda esposa no meu escritório de novo, farei isso!
Quando ele falou isso, não restaram mais dúvidas: vamos foder aqui mesmo. E se ele não se importa, tampouco eu me importarei.
Estava ansiosa para tê-lo dentro de mim, mas queria brincar um pouco. Até porque faz tempo que não nos tocamos desse jeito, eu queria aproveitar. Abri o zíper da sua calça e puxei o botão, a empurrando para baixo junto com sua boxer; dessa forma, Harry ficou nú diante dos meus olhos. E eu não deixaria de encarar a sua deliciosa ereção, senti muita água na boca e quando pensei que poderia me ajoelhar e fazer o que sei de melhor, ele inverteu as nossas posições e me colocou sentada na sua mesa, que estava limpa, não havia nada a ser jogado no chão.
── Quero tanto sentir você na minha cara. Não sabe o quanto isso me fez falta, meu amor!
Ele meio que me jogou sobre a mesa e arrancou o vestido do meu corpo, jogando-o num canto qualquer. Meus olhos triplicaram de tamanho quando ele abriu as minhas pernas e deu início a uma série de carícias em meu clitóris, o que enviou choques elétricos por toda a minha corrente sanguínea. Gemi baixo em resposta, me contorcendo de tanto desejo. ── Porra, amor... Não me provoca, 'tô com tanto tesão, eu-
Sentia algum ponto em meu corpo doer tamanha a vontade que eu estava sentindo. Mas tudo o que Harry fez foi sorrir e me beijar a parte interna de minhas coxas, distribuindo algumas carícias naquela região; só acariciava suavemente o verdadeiro ponto onde deveria dar atenção. Ele queria me provocar o máximo que pudesse, mas eu não aguentaria. ── Harry, por favor! ── novamente me vi implorando, tentando me mover o máximo que podia para tentar induzí-lo a me tocar, mas tudo o que o bastardinho fez foi me imobilizar, me mantendo imóvel.
── Seja mais discreta, querida. Não vai querer que ouçam a gente aqui, hm?
O tom dessa pergunta foi totalmente debochado. Ele estava claramente se divertindo com a situação. De tanto eu implorar, ele levou seus lábios ao meu desejo e então, quase me fez gritar quando começou a me chupar de maneira ímpar, o que me fez delirar. Eu agarrei os cabelos dele e abri mais as minhas pernas, sentindo meu corpo inteiro pegar fogo, quando somada à sua língua que já trabalha a divinamente para me dar prazer, seus dedos foram introduzidos em mim e escorregaram com muita facilidade.
Harry não parou. Ele continuou e aumentou cada vez mais as suas investidas, sua língua deslizava por toda a extensão da minha vulva, seus dedos faziam mágica dentro de mim. A junção dessas ações me levariam à loucura, me perguntei diversas vezes como fiquei tanto tempo sem aquilo, como pude não sentir tanta falta disso. ── Harry! ── eu clamei por ele, e mesmo que tentasse ser discreta, era quase impossível.
Jogava meu quadril por diversas vezes em seu rosto, mas ele não me parou. Estava me sentindo tão bem que sequer parecia real, e cada vez que eu implorava por ele, gritava o seu nome, sentia como se fosse explodir. ── Porra, amor! Não para, por favor, por favor.... ── eu pedi no meio do meu desespero, empurrando cada vez mais a sua cabeça para o meio de minhas pernas. A sensação de êxtase só aumentava cada vez mais, eu sentia que estava chegando muito perto de um orgasmo.
Mas o maldito foi diminuindo a intensidade do que fazia, até que parou completamente e quando voltou a se erguer, olhei para o rosto dele e quase gozei mediante a magnitude da sua beleza. Seus lábios estavam vermelhos, assim como suas bochechas (estas estavam meio rosadas, somente). Ele abriu um lindo sorriso cínico, que é quase como se me dissesse — silenciosamente: "Vou te quebrar inteira agora".
E, porra, se esse canalha não me fizesse perder a força das pernas por pelo menos alguns segundos antes de sairmos daqui, eu com certeza permaneço sem falar com ele por um tempo. ── Por que você parou? ── eu perguntei, baixo e sem estruturas, porque sei exatamente o que vem agora.
── Eu quero foder você. Agora. ── me respondeu simplesmente, e grudou os nossos corpos, depois de me puxar pelas mãos para que eu voltasse a ficar sentada. Meus seios estavam descobertos e eu o vi encará-los como se fosse um animal faminto e dessa mesma forma, ele os abocanhou; enquanto chupava um, acariciava o outro e eu só conseguia sentir a minha buceta pingando cada vez mais, pulsando dolorosamente, o que me fazia choramingar e implorar para que ele me foda de uma vez. Sinto que se não fizer isso, eu vou morrer.
Me estiquei para tocar seu pau, sentindo-o rígido sob meus dedos. Comecei então a massageá-lo, esfregando meus dedos na sua ponta, intercalando entre movimentos que já sei que o excitam muito. E a sua resposta foi sugar com um pouco mais de força o meu peito; isso me fez gemer um "ah" meio doloroso, mas não me atrevi a pedir para ele parar porque estava muito gostoso. ── Amor... ── eu gemi baixinho, grudando ainda mais os nossos corpos, o trazendo para mais perto com as minhas pernas.
Inesperadamente, Harry me agarrou e me levou até a parede mais próxima, me jogando contra ela e dando uma sugada muito forte no meu pescoço, o que fez com que a pele ardesse. Eu gritei, mas não de dor; sabia que podiam ouvir a gente aqui, mas não conseguia pensar em mais nada que não fosse o pau dele entrando dentro de mim.
Harry aproximou seus lábios do meu ouvido, e, depois de lamber copiosamente a cartilagem desta última (me levando ainda mais à loucura). ── Coloca dentro. ── ele ordenou, e logo após isso se afastou para olhar em meus olhos. Ele sabia que aquelas palavras teriam um grande impacto dentro de mim.
Eu não ousei contestá-lo. Até porque o tesão que eu senti em ouvir ele me fazendo aquele pedido, seria capaz de me fazer desmaiar. Harry nunca falou aquilo, mas eu gostei; por isso mesmo o peguei e alinhei onde deveria estar, e não demorou para que ele empurrasse para dentro, arrancando suspiros roucos de nós dois. ── Caralho. ── eu resmunguei, tomada pelo prazer que essa ação me trouxe.
── Porra, eu... S/N. ── não demorou três segundos para que ele começasse a me foder, exatamente do jeitinho que sempre fez. Gemidos escapavam de meus lábios sem que eu os pudesse controlar; ao menos conseguia manter meus olhos abertos. Mas Harry odeia isso, ele sempre gosta de manter o contato visual em nossas fodas e dessa vez não seria diferente. ── Eu quero que você olhe pra mim, caralho!
Ele rosnou próximo do meu rosto e rapidamente eu abri os olhos, olhando diretamente para o seu par de esmeraldas, geralmente tão brilhantes mas não dessa vez. Seus olhos estavam escuros, e eu não prestei atenção somente nesses detalhes. Também vi que sua mandíbula estava travada e o suor já se fazia presente em algumas áreas de seu pescoço.
Eu fiquei ainda mais louca por ele. Se é que isso é possível.
── Harry, meu amor... Eu não- ── tentei avisar a ele que não conseguiria manter meus olhos abertos, mas não consegui falar nada. Ao contrário disso, olhei na direção do quadril dele, e a visão de vê-lo batendo contra o meu, a visão dos seus pêlos que ainda estão bem curtos (crescendo); gemi mais alto, agarrando-o pelos ombros e mantendo-nos dessa forma.
Estávamos tão unidos que eu sentia seu coração batendo, e estava tão, mas tão rápido. ── Não vou aguentar por muito tempo, Hazz. ── me justifiquei, até porque já estava deveras sensível pelo oral divino que ele me fez.
Bem como eu imaginava, ele não se importou. Muito pelo contrário, aumentou ainda mais as suas investidas e ainda gemia baixo no meu ouvido, ao mesmo tempo arfando. Ele grunhia de forma discreta, ao contrário de mim; somente eu devo escutá-lo dessa maneira. E isso é tão excitante quanto nosso sexo em si. ── Eu sei que você aguenta, amor. Você aguenta sim! ── rebateu, e novamente mudamos de lugar. Harry me levou para o sofá no canto da sala e me jogou ali, assumindo a sua posição acima do meu corpo.
O barulho dos nossos corpos se fundindo podia ser ouvido em alto e bom som. Eu me preocuparia de ser ouvida quando acabássemos, não naquele momento. Harry estava me fodendo tão deliciosamente, e foi aumentando mais ainda a intensidade. Sabia que ele estava chegando no seu limite, assim como eu.
Queria gozar junto a ele, por isso mesmo levei minha mão ao meu clitóris, o estimulando de uma maneira não tão precisa, até porque meus dedos estão trêmulos. Mas Harry adorou a visão, percebi pela forma como ele sorriu ao me ver fazendo aquilo. ── Caralho, amor. Eu esqueci a porra da camisinha! ── ele murmurou desesperado, mas não conseguia parar. Era sempre assim quando fazíamos sexo sem a droga do preservativo.
Por que é sempre mais gostoso?
Mas dessa vez vai ser diferente. Assim como ele, eu sequer pensei nas consequências. ── Foda-se. Goza dentro de mim, amor! Por favor! ── falando isso, eu de fato implorei. Meus olhos até chegaram a lacrimejar, se Harry ousasse sair de dentro de mim eu com certeza o mataria.
Ele sabia que não seria a melhor coisa a se fazer, mas não ousou parar até que ambos chegássemos ao nosso limite. Assim que aconteceu, ele repousou seu corpo sobre o meu e suspirou, me agarrando com muita força. ── Amor, eu te amo tanto. Talvez não seja uma má ideia colocar um bebê dentro de você. ── ele disse baixo, com a voz sonolenta.
Revirei os olhos. Não ousei falar nada sobre isso, até porque agora a minha ficha estava caindo, estávamos uma tremenda bagunça, como voltaríamos sem notarem que estávamos transando?
Mesmo que sejamos casados há muito tempo, eu ainda sou muito tímida quanto à minha vida intima com meu marido.
Comentei brevemente sobre o assunto com Harry, mas ao contrário de mim, ele não se importou. Muito pelo contrário. Agarrar um dos meus peitos e massageá-lo entre os dedos estava o distraindo completamente, de modo que só me mandou um: ── Ah, foda-se. Quem não transa hoje em dia? Se não gostarem, não posso fazer nada! ── como resposta.
Ok. Talvez isso tenha sido bastante reconfortante para mim.
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butvega · 9 months
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TA-LA-RI-CO! XV
"Eu posso fazer tudo ser melhor do que da última vez."
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notas. olá, pessoal! espero que curtam mais um capítulo do nosso nanazinho carioca!
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— Eu não vou. Não tem jeito, no carro com esse moleque eu não vou.
— Lucas, pelo amor de Deus, entra nessa porra! Eu não vou dirigir esse carro daqui até em casa.
Você estava estressada, e com razão. Lucas se negava veemente a ir no carro com Jaemin para casa. Tinha até colocado a própria mochila no carro de Jeno, com a justificativa de "não saberia o que fazer caso Jaemin passasse mal de novo". A mentira mais deslavada dita pela boca do Wong. Considerando-se um cupido nato, Lucas queria que você passasse o máximo de tempo com o amigo, e o resto? Bom, o resto que Jaemin se virasse, a parte dele ele havia feito.
Jaemin já estava dentro do carro, meio sonolento ainda pelo remédio que havia tomado mais cedo. Você suspira, vê que realmente não tem jeito. E movida pela coragem, que dentro de si misturava-se com paixão, abre a porta da porsche, e se senta no banco do motorista. Jeno não faz questão de dar as caras, e você entende que precisa dar uma explicação. Engana o próprio coração com o pensamento de que provavelmente Lucas não botará lenha na fogueira, e irá explicar que você está ali para ajudar Jaemin como amiga. Nem você acreditava nisso.
Já Jaemin, estranha o fato de você estar ali no banco do motorista, mas não nega o alivio: Lucas é um péssimo motorista, e dirigir seu bebê do Sana até a Barra seria um pesadelo.
— De boa ir dirigindo 'pra mim? — Jaemin pergunta, e você estranha a falta de humor em sua voz. Ele realmente parece cansadinho.
— Aham, 'tem problema não. Eu te deixo em casa e pego um uber. — diz saindo com o carro, dá até um pulinho no banco pelo barulho e potência. Buzina para Renatinho, que manobra o próprio carro para ir embora também.
— Imagina, pô. Fica na sua casa, e eu levo o carro 'pra minha. Não precisa ter esse trabalho todo.
Aham. Senta lá, Jaemin. Em menos de trinta minutos de estrada Jaemin já estava dormindo, no décimo sono, com o balancinho do carro. Aí que vem o perigo: aquele incômodo que você sente a cada cinco minutos de saber se ele está com frio, se ele está com calor, se está com fome, ou até mesmo desconfortável. Sua preocupação com Jaemin ultrapassa os limites da amizade, e você passa a repará-lo. Tão lindo. A boca rosada em formato de coração se encontra entre aberta, mostrando os adoráveis dentinhos de coelho. Ressona de levinho, a franja lisinha parece incomodar quando encosta nos olhos orientais, quando ele franze o nariz arrebitado. Você joga a franja cheirosa para trás, e em seguida escuta uma buzina alta do carro atrás de ti, e se assusta. Percebe o quão devagar está, culpa de Jaemin e seu rosto bonito. Sacode a cabeça negativamente, e prefere espantar os pensamentos com ele. Pelo menos até que estivessem em casa.
A viagem de volta demora quase três horas para ser concluída, e Jaemin só acordou quando sentiu o tranco do carro sendo estacionado na garagem de sua casa. Acordou meio desnorteado, bocejando e coçando os olhinhos enquanto você tirava seu próprio cinto de segurança.
— Ah, coé... Que vacilo, era 'pra você ter me acordado e parado na sua casa. — ele diz cruzando os braços, faz um bico fofo.
— Não quis te acordar. — você sorri carinhosa.
— Não quero tu indo 'pra casa de uber essa hora. É perigoso. Vai com meu carro. — ele diz. Tira seu próprio cinto também.
— Não precisa disso, cara.
— Claro que precisa. Vou ficar bolado se você não aceitar.
— 'Tá bom, seu encrenca. Amanhã antes de ir 'pra faculdade eu deixo ele aqui.
— Boa. Aproveito e te dou um bonde, de você quiser.
— Combinado. — você diz, e espera que Jaemin saia do carro, e pegue suas coisas para enfim você ir para casa, mas ele não o faz.
Fica te olhando, te encarando como se estivesse capturando todos os seus detalhes. Abre a boca para falar algumas vezes, mas suspira, e desiste. Diferente de quando estava com Jeno, o silêncio não é constrangedor. É até engraçado. Jaemin te olha, mas não consegue dizer uma palavra. As mãos dele soam, esfregam na calça para que as limpe, mas não disfarça o nervosismo.
— Nana...? — você pergunta, metade preocupada, metade risonha.
— Fica aqui um pouquinho? — ele diz rápido, e você não esconde a feição confusa.
— Jaemin?
— Só 'pra a gente fazer um lanche. Ver Shrek 2, sei lá. Por favor, fica um pouco.
— Nana, eu não sei se é uma boa ideia...
— Não é só uma boa ideia, é uma ótima ideia. Fica, namoral. Como amigos, sei lá, como qualquer coisa que você quiser. Eu só quero você por perto mais um pouquinho. Só até eu dormir.
Você suspira, não havia possibilidade nenhuma de dizer não para aquele Jaemin, ainda meio debilitado, cansado, e implorando para você assistir Shrek com ele.
— Vê se pede a nossa pizza naquela pizzaria que faz tudo sem lactose, cabeçudo. — você sorri, e na mesma hora ele morde os lábios sorrindo.
Ok, você havia aceitado ficar mais um pouco com ele, e isso era um ótimo sinal, mas o que fazer em seguida ainda era um mistério para Jaemin. Ele realmente só queria ficar mais um tempinho ao seu lado.
Jaemin recusou sua ajuda para carregar sua mochila para dentro de casa, e aproveitou a ausência dos pais para deixá-la em qualquer canto. Seus pais estavam aproveitando o domingo para jantarem juntos. Jaemin sempre admirou o fato dos pais serem casados há tanto tempo, e ainda tratarem-se como recentes namorados. Almejava ser assim com você.
Enquanto Jaemin tomava um banho, você esperava a pizza. Não sabia se era uma boa ideia ou não estar ali, sabia que era arriscado, que não tinha força de vontade o suficiente para negar algo. E ainda havia aquele incômodo presente sobre querer explicar a situação toda para Jeno. Mas como explicar algo que nem você entendia? Deixou rolar mais uma vez, pegou a pizza com o motoboy, e seguiu novamente para dentro de casa, dirigindo-se para o quarto de Jaemin, tão bem conhecido por ti.
Abrindo a porta, Jaemin estava sentado na cama apenas com uma bermuda de pijama, o cabelo molhado penteado para trás, com as luzes apagadas, ar ligado, e colocando Shrek 2 na televisão. Você só queria estar de pijama também, se enfiar de baixo das cobertas com ele, e dormir agarradinha nele. Mas não podia. Sentia-se brincando com o coração dele, e de Jeno. Aliás, sentia-se jogando um jogo muito perigoso com o próprio coração.
– Trouxe a pizza. — você sorri fraco, se senta na ponta da cama e oferece a caixa para Jaemin, que se ajeita ao seu lado.
— Oba. — ele murmura mordendo um pedaço.
Você não ousou dizer nada. Permaneceu em silêncio comendo, e prestando atenção no filme que é um de seus preferidos, se não o que mais gosta. Devido o cansaço, você, e Jaemin, sem perceberem, foram se deitando, até que estivessem completamente recostados nos travesseiros, focados no filme infantil. De barriga cheia, e pós viagem, o sono dominava Jaemin, que não sabia muito bem como iniciar algum assunto contigo.
Só... Te olhava. Te admirava rir levemente envergonhada pelas coisas que o Burro dizia na televisão, a empolgação em ver a fada madrinha de se dar mal. Para Jaemin, você era uma princesa de contos de fadas. Ele te admirava, se sentia adolescente novamente, assim como seus pais ainda se viam. Você repara a maneira em que ele te olha, o sorriso bobo no rosto, os olhinhos quase se fechando de sono. Vira o rosto para ele, e sorri igual, espantando os problemas, as duvidas. Ali, naquele momento, era apenas você, e o seu Nana.
— Te amo tanto, tanto, tanto... — é o que ele murmura, inebriado pelo momento, e você ao menos consegue responder, de tão nervosa que está. — Me deixa ser melhor pra ti. Eu posso fazer melhor do que da última vez, te prometo.
Ele levanta a destra até seu rosto, acaricia de levinho sua bochecha quente e rosada, e indo de encontro até você, deposita um selinho demorado e molhadinho em seus lábios. Permanece por um tempo com a testa colada na sua, ainda sorrindo, o coração quentinho. E em minutos dorme, alí, em seus braços, sob seus cuidados, sob seu carinho e amor.
Seu coração, que está acelerado como nunca, quase sai pela boca. Se sente sufocada, como se uma chave tivesse virado em sua cabeça. É Jaemin. Sempre foi Jaemin.
Não só mais um namorado, não só mais um ficante. Jaemin era o amor de sua vida, e era insuportável tentar negar, tentar mudar. Com muito esforço você deixou Jaemin dormindo. Desligou a televisão, e partiu até a Porsche dele, onde respirou fundo depois que entrou, e se sentou no banco do motorista. Aspira o perfume caro de Jaemin que emana por todo o carro, e sorri de verdade. Não havia mais dúvida alguma. Você amava Jaemin Na com toda sua alma.
Pega o celular, e desliza os dedos pela tela até encontrar o número de Jeno, e imediatamente o manda uma mensagem.
você: neno, mil perdões mesmo! eu sei que a gente ficou, e eu sei que foi completamente errado eu ter te dado esperanças me sentindo tão confusa. nunca foi minha intenção magoar você, brincar com você, essa não sou eu. eu senti necessidade de te dar explicação uma vez q te deixei p ficar com o nana o fim de semana inteiro.. é foda, eu não consigo mais guardar isso p mim, esconder, sl. eu amo MUITO o jaemin. eu me preocupo com ele, eu quero estar com ele, a presença dele me faz bem. e infelizmente não consigo continuar ficando c você, ou algo do tipo, sabendo que eu estaria traindo além de tudo a mim mesma. neno, me desculpa mesmo por ter q te dizer isso.. mas sempre foi ele. sempre foi o jaemin.
E algumas ruas do condomínio de Jaemin, um Jeno sentado na varanda de sua própria casa recebia sua mensagem com lágrimas nos olhos. Chega de tentar ter o que nunca havia sido dele. Ele realmente a amava, e realmente amava o primo. Se isso queria dizer deixá-los serem felizes sem se intrometer, era isso que ele faria. Deixaria com que vocês fossem felizes. Com um amargor lá no fundo, mas ainda assim com uma sensação estranha de alívio, ele te responde.
jeno lee: tá tudo bem. sério, tá tudo bem. te amo, p sempre, e desculpa por tudo que te fiz. quero que você seja feliz, não importa como, ou com quem.
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skzoombie · 9 months
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oi zoo vc pode fazer um imagine em que jeno e jaehyun disputa vc pra saber quem deles vai te comer primeiro? eu tô biruta por algo assim juro, se fizer eu irei te amar pra sempre!
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-Viu a(o) s/n, hoje? - jeno questionou se aproximando do membro mais velho e pegando a garrafinha para encher no bebedor e repetir o ato do outro.
-Combinamos de nos encontrar mais tarde - jaehyun respondeu sorrindo malicioso para o menino e tomando um gole da água que estava na garrafa decorada com flores que havia ganhado de presente e o mais novo sabia de quem.
-Uhum, fui jantar na casa dela(e) ontem a noite, aproveitamos muito - rebateu terminando de encher com a água e escorando os ombros no armário que ficava mais para trás. - Fizemos muitas coisas divertidas.
Jaehyun soltou uma risada irônica e cruzou os braços, jeno deu de ombros tentando não parecer afetado pelo deboche do "amigo" mais velho que ele.
-Nem você acredita nessa blasfêmia - disse levantando as sobrancelhas em desafio com o comentário.
-Você se acha muito bonzudo, não é? - questionou debochando e descruzando os braços para chegar mais perto de jaehyun - Acha mesmo que ela(e) vai querer panela velha?
O coreano soltou uma risada alta com o comentário do menino, aquela risada bem grave que só dava mais ênfase a masculinidade extrema dele.
-Panela velha é que faz comida boa - completou a frase não se mostrando afetado pela suposta "ofensa" - Jeno, ela(e) não precisa de um menino, ela(e) precisa de um homem.
Escutaram voz de taeyong chamando para finalizarem o ensaio rotineiro, jaehyun bateu de leve no braço musculoso do menino e virou as costas para continuar o trabalho. Jeno bufou de raiva, respirou fundo e foi caminhando para o mesmo lugar.
-Preciso que repitam a parte inicial - coreografo orientou apontando para jeno e jaehyun, ambos concordaram e pararam frente a frente em posição de luta, como se fossem dar um soco em cada. - Fiquem um pouco assim parados e vou alinhar os integrantes atrás vocês.
Ambos se olhavam sem piscar, sabiam que estavam naquela posição da coreografia por escolha própria, não pretendiam levar essa "rivalidade" para fora da vida pessoal mas foi inevitável, quando perceberam estavam levantando a mão juntos para ficarem á frente no passo inicial.
-Pretende fazer o que com ela(e) hoje? Levar no cinema para ficarem no escuro se pegando? Se diz um homem mas não assume a(o) gata(o) para todos - jeno provocou falando baixo enquanto todos se organizavam ao fundo e gritavam entre conversas.
-Não preciso provar para ninguém quando estou comendo alguém, e além disso, ela(e) é o tipo que não se deve fazer muita propaganda, se não tem novinho que vai cair em cima querendo experimentar também - respondeu sorrindo cínico e dando uma piscada.
-Os novinhos acabam sempre ganhando, porque a gente tem mais resistência. - sorriu também e levou a lingua de dentro da boca para a bochecha - Você já foi novo, deve saber como era.
-Com certeza sei, nunca passei fome, Graças! Mas ultimamente estou com fome de uma coisa muito especifica, sabe como né? Você deve tá acostumado com essa sensação de só desejar e nunca ter. - rebateu com frieza e sendo cruel.
Jaehyun não gostava de usar da maldade para derrubar alguém mas jeno estava pedindo para ser massacrado a cada segundo. A forma como o menino realmente achava que conseguiria transar com s/n primeiro, deixava o coreano surpreso.
-Pessoal, se preparem! Vocês dois no três finjam o soco, combinado? - ambos concordaram e o coreografo começou a contagem.
Os segundos seguintes ninguém entendeu muito bem o que aconteceu, apenas fizeram um coro de surpresa quando os dois se afastaram com a mão no rosto
-Soco de mentira, não entenderam isso? - taeyong falou alto chocado e indo chamar alguém da enfermagem para ajudar os membros.
-Parece que hoje vai ser a minha noite com ela(e) - yuta comentou se aproximou de jaehyun e jeno, soltou uma risada irônica e foi pegar o próprio celular para ligar para sabem quem.
Jaehyun riu balançando a cabeça, esse comentário foi apenas uma confirmação do que ele já suspeitava. Jeno ficou com uma expressão de confusão por nem saber que havia uma quarta pessoa nisso tudo.
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ihaec · 7 months
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romance tricolor
AVISOS: mark x reader. um xingamentozinho, reader torce para o são paulo e é chamada de amor e bonequinha. donghyuck, jungwoo e yuta são citados.
o jogo havia iniciado há algum tempo e já estava roendo as unhas desde os primeiros minutos, seu coração batia descontrolado desde o apito de início do primeiro tempo, acompanhando os passes de cada jogador atentamente.
sentada na beirada do sofá, batia o pé no chão inquieta. fazia uns bons minutos desde que abandonou a latinha de cerveja no chão, dedicada somente a partida.
era a final da copa do brasil, são paulo e flamengo. faltava somente aquela taça pra rebater os comentários dos torcedores adversários, só mais aquela vitória e finalmente poderia esfregar na cara de todos seus amigos que seu time varreu todas as taças para casa.
o calor era infernal, quase 40 graus. a camisa tricolor grudava em sua pele mesmo que estivesse dobrada um pouco abaixo de seu busto, o shortinho jeans mostrava a polpa de seu bumbum, e mesmo com o ventilador no máximo e a pouco metros, ainda era insuportável.
ㅡ desse jeito 'cê vai passar mal. ㅡ minhyung apontou o ventilador portátil para sua nuca, se aproximando de você. ㅡ vai cair dura no chão e nem vai ver o placar final.
ㅡ nem fala isso. ㅡ se inclinou para bater na madeira da mesinha. ㅡ aposta quanto que vai ser 3 a 0 para o são paulo? eu tô sentindo, markie.
o lee bebeu da sua cerveja, erguendo uma sobrancelha.
ㅡ no máximo vai sair um empate.
virou o rosto para o namorado com olhos semi cerrados, um pouco indignada.
ㅡ ta torcendo contra a minha vitória, é? ㅡ ele riu, erguendo as mãos em rendição.
ㅡ tô só falando meu palpite, amor.
voltando a atenção a partida, se assustou quando o narrador gritou por um gol marcado. seu queixo caiu no chão e seus olhos se esbugalharam, os diversos fogos de artifícios e os gritos dos torcedores da rua sendo os únicos sons que conseguia ouvir.
viu os jogadores adversários correr pelo campo, vibrando com a torcida pelo gol marcado. não queria acreditar naquilo, tinha que ser mentira. olhou para o namorado de novo com sobrancelhas juntas, olhos marejados e um biquinho nos lábios.
ㅡ markie... ㅡ a voz falhou. ㅡ o bruno henrique...! eu vou xingar muito no twitter, 'cê vai ver, markie.
mark quis rir, achava torcedores de futebol tão engraçados, mas era você ali, sentada ao lado dele com uma carinha de choro. óbvio que não iria rir, se fosse jungwoo ou yuta até o faria, mas você era a namorada dele, a bonequinha. e mesmo não gostando de futebol e nem sabendo quem fazia o que, ele ficaria acampado apenas para ganhar um autógrafo do calleri para você.
ㅡ amor, é só o primeiro tempo... ㅡ tocou suas costas, fazendo um carinho de consolação. ㅡ ...o são paulo vai virar, confia.
dito e feito. poucos minutos depois o narrador anuncia outro gol marcado, desta vez pelo seu time. nestor marcou o primeiro gol da partida, sendo a luz no final do túnel.
levantou extasiada, quase tropeçando na mesinha. comemorou com alguns xingamentos, o sorriso enorme rasgando os lábios. esqueceu rapidamente do gol sofrido, pouco se importando naquele momento.
minhyung tinha um pequeno sorriso nos lábios, te olhando com corações nos olhos. ele adorava te ver torcendo pelo seu time, em como você parecia sempre radiante em cada jogo ㅡ tirando aquelas partidas que eram um total desastre. adora te ver vestida na camiseta branca, te deixava absurdamente linda.
ㅡ te amo, vida. ㅡ pulou no colo do lee, o abraçando pelo pescoço. deixou vários beijinhos molhados na bochecha rosada dele. ㅡ te amo, te amo.
gargalhando pelas cócegas causada, ele escondeu o rosto na curvatura de seu pescoço ao retribuir o abraço.
ㅡ te amo mais.
comemorou um pouco mais, agora com beijos por todo o rosto do canadense. o primeiro tempo chegou ao fim, seu nervosismo deu uma pausa por enquanto, parando também para beber o resto da cerveja já quente.
mark foi pegar mais algumas latinhas e alguns petiscos, voltando para o sofá quando o segundo tempo iniciou. foi um show de tortura, de xingamentos e desespero. seu coração errava uma batida toda vez que algum jogador da oposição se aproximava do seu gol, chutando poucos centímetros longe da trave ou quando o goleiro rafael defendia.
ㅡ só mais um gol, são paulo. ㅡ escondeu o rosto entre as mãos, já desesperada com os toques de bola errados. ㅡ eu raspo o cabelo do mark se tiver outro gol!
ㅡ por que o meu?! ㅡ o moreno arregalou os olhos, apontando o indicador para o próprio peito.
ㅡ porque você é o meu amuleto da sorte!
ele negou com a cabeça, murmurando indignado. "essas coisas sempre sobra pra mim".
após várias investidas do urubu, você só pôde respirar aliviada quando o juiz apitou, o jogo finalmente havia acabado. a copa do brasil era do tricolor
levantou feliz, erguendo os braços para cima. virou a latinha de cerveja de uma vez só, o líquido amargo descendo pela garganta.
ㅡ a copa é nossa, porra! ㅡ pela janela viu alguns fogos de artifícios vermelhos e branco pintar o céu já escuro. correu para os braços de mark, que também estava em pé. ㅡ a copa do brasil é nossa, vida.
ㅡ é nossa sim, amor. ㅡ a barba rala arranhou seu pescoço, te causando cócegas. ㅡ eu disse que a gente iria virar!
depois de tanto sofrimento dos jogos anteriores até aqui, você finalmente poderia dizer que seu time tinha varrido todas as taças.
ㅡ sorte sua que não vou precisar raspar teu cabelo. ㅡ segurou o rosto bonito entre as mãos, beijando-o nos lábios. minhyung riu em nervosismo, suspirando aliviado.
viu seu celular apitando loucamente no braço do sofá, o nome de donghyuck brilhando na tela seguido de um pix no nome dele.
ta aí o teu dinheiro 🙄
DA PRÓXIMA ESSE TEU TIME NÃO PASSA.
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silencehq · 9 days
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A quem quer que fosse perguntado, a resposta provavelmente seria a mesma: o Pavilhão parecia ter se tornado um local tenso. Desde a visita de Zeus assumindo o controle do corpo de Rachel, entrar ali para fazer as refeições tornou-se algo complicado principalmente para Quíron. O centauro estava mais quieto que o normal naquele dia, os semideuses almoçavam e o silêncio estranho era cortado por ocasionais murmúrios entre as crianças menores que não entendiam o suficiente da situação do acampamento para se incomodarem com a realidade que experimentavam. 
A bravura das crianças era invejável: uma fenda se abria no meio do lar deles e semanas depois, isso era normal. Rachel invadia o jantar e esbravejava com a voz de Zeus… e semanas depois, não havia um pio sequer sobre o assunto. Bravura ou apenas uma cegueira não intencional? Não importava o que fosse, naquela tarde, os pequenos ganhariam mais uma coisa para esquecer. 
Foi com passos firmes que Veronica McKinney, filha de Hécate, entrou no Pavilhão. Os olhos castanhos do centauro já exibiam um uma desconfiança ao mirar a semideusa pois a forma como ela marchava em sua direção já deixava claro que algo bom não viria. Ao seu lado, Dionísio se mexeu desconfortável provavelmente por ter a mesma percepção.
As palavras de Hades ainda estavam bem gravadas na mente da semideusa desde o encontro entre o deus e seu filho. Estava lá com um propósito, e ainda que nem imaginasse descobrir tais fatos, Hades, diferente de Quíron e Dionísio, não parecia preocupado que ela soubesse, já que deu indícios de que sua discrição não era de grande ajuda contra a divindade. Porém, agora, tinha muitas questões para colocar em pratos limpos com Quíron, e o diretor de atividades não poderia mais fugir da desconfiança dos campistas mais velhos. “Ei, Quíron, não esqueceu de contar nada para gente não?” Não passava de uma retórica, os olhos azuis da semideusa tinham uma determinação questionadora. “Fiz o que pediu, segui o seu garotinho problema. E adivinha só quem veio fazer uma visitinha? Sério, nem eu acreditei, ele mesmo; Hades. Quem podia imaginar um pai tão atencioso?” O suspirar teatral, o gesticular e a fala carregada em sarcasmo chamando mais atenção ainda para a conversa entre eles. “Eu descobri umas coisinhas bem interessantes, também! Como, por exemplo, que é óbvio que eu não iria encontrar o cão infernal pelo acampamento, e nem nossa missão; É Petrus quem tem trazido ele para cá todo esse tempo. Poder maneiro, né? Usar um apito para chamar um cão infernal… Não sei se ele vai continuar fazendo isso já que ele enterrou o apito pra se livrar.” O tom irritadiço com o qual enumerava suas descobertas parecia encobrir o cansaço e decepção, a falta de confiança que se alastrava entre alguns semideuses se manifestando de forma clara na filha de Hécate. “É uma pena que Aidan esteve no caminho, mas pelo visto não foi uma escolha ao acaso também, já que ninguém sabe por onde anda Apolo, foi mais fácil pegar um dos filhos dele.” Apesar do tempo, citar a morte de Aidan ainda conseguiu gerar um desconforto geral. “Acho que essa parte de Apolo, o Sr. D. devia saber também. Mas e sobre o Petrus já ter estado no acampamento? Não é a primeira vez que o garoto vem pra cá, e Hades pareceu bem certo sobre como você saberia se livrar das vozes. Me pergunto; apenas as vozes que ele escuta, ou as vozes que tem feito nosso pessoal daqui enlouquecer, também tem como se livrar? ” Não era o melhor jeito de passar as informações que descobriu, mas seu temor pela segurança do resto parecia mais forte que regras de etiqueta e até do que o respeito pelo diretor. “E só pra deixar todos cientes, Hécate tá com Hades nisso. Tem ajudado ele e seu favorito.” O olhar da semideusa foi para os irmãos rapidamente, não foi fácil decidir se revelava essa parte, ou mantinha no escuro para proteger os irmãos. Porém, não querer ser como eles, soterrada em mentiras, falou mais alto. 
Os murmúrios pelo local começaram de maneira alta e dentre os rostos confusos, Yasemin Solak, filha de Deimos, se levantou ao bater com os punhos fechados na mesa de seu chalé. O sorriso de canto desenhado nos lábios denunciavam que ela sabia informações também e não deixaria a oportunidade passar. “Engraçado. Quando eu segui Petrus, Quíron pareceu incomodado, mas então colocou a Veronica para seguir ele?” O tom de voz carregado de irritação é alto para todos ouvirem junto da expressão agora fechada. “É verdade! Petrus não é novo no acampamento, quando ele chegou com aquela orla de monstros na colina… Adivinha, só? Fiquei sabendo que estava usando uma camisa antiga do acampamento que Quíron guardou.” Revelou, os punhos ainda pressionados contra a mesa visando controlar sua raiva enquanto olhava diretamente para o diretor de atividades. “Era tão velha que quase não reconheceram e o Sr. D. parece bem incomodado com a presença dele, o que só confirma que o queridinho de Hades não é novo por aqui.” Ela engoliu o seco porque não era metade das informações que ainda tinha para fornecer. O que fez a filha de Deimos caminhar para fora da mesa e se juntar perto de Veronica mesmo que tivesse suas questões e desafetos com a semideusa. “Ele luta tão bem na arena que não faz sentido algum um novato derrotar e colocar outros semideuses supostamente tão experientes pro chão.” Constatou mais um fato observado por ela enquanto seguia o garoto desde a festa. “Aliás, o que vocês fazem todo dia na casa grande? Calam só as vozes ou o quê? Porque eu já vi fumaça verde no sótão e seria de muito mau gosto deixar a Rachel lá, e perto dele porque o tempo todo você sente uma presença a mais no lugar. ” Yasemin vomitava todas as informações que conseguiu aos poucos e que foram sufocando ela pouco a pouco. Ela sabia que em algum momento ia explodir, só não imaginou que seria daquela forma na frente de todos, mas deixá-los cientes era a melhor opção. “Ah, e faz sentido Hécate estar envolvida porque a barreira mágica não funciona.” Aquele assunto era mais sensível, o que a fez se remexer em seu lugar ao cruzar os braços, evitando olhar para os filhos da deusa citada e prosseguiu. “Estava de patrulha outra noite e quando vi um dos semideuses afetados pelas vozes próximo da fenda que se abriu sozinha sem esforço algum para receber oferendas. Que por sinal quase fui uma e o Quíron fez pouco caso disso já que terceirizou o trabalho ao colocar outro semideus para calar as vozes de Joseph e com Petrus faz sessões de terapia todos os dias, no mesmo horário.” Seu olhar voltou para o centauro, o descontentamento e a decepção em seu olhar. “Não que o Sr. D se importe muito, mas ele pareceu até mais preocupado que o Quíron com as coisas em relação ao garoto. Sem ofensas, Sr. D.” Aproveitou para erguer os braços ao deus, como um pedido de desculpas para não receber uma maldição sem querer. “Mas voltando…” Yasemin agora apontou diretamente para o filho de Hades. “Ele.” A filha de Deimos olhava ao redor, mas direcionou as orbes escuras para Petrus quase como se o matasse com o olhar. “Meus poderes não funcionam nele, nem de outras pessoas que tem poderes semelhantes de acessar emoções e ler mentes. Deve ser protegido ou ter uma casca quase vazia, já que não é desprovido de emoções ou medo. Sair chorando da casa grande é fingimento ou o quê…? Mas ah… Você tem medo da água, né, Petrus? Mais precisamente da cachoeira. Alguma razão especial pra isso? Quer compartilhar?” 
"Oh! Permitam-me fazer as honras." A voz de Lynx Seon, filho de Ares, soou pelo pavilhão, antes que Petrus ou qualquer outra pessoa pudesse dizer qualquer coisa. Com isso, o rapaz colocou-se de pé e deixou a mesa e a refeição para trás, mas não disse nada antes de olhar para Quíron de uma maneira que dizia que ele tinha avisado que aquilo aconteceria. "Ele é uma casca!" Lynx esbravejou. "Ou era..." Acrescentou, junto a uma risada desprovida de humor. "Ninguém conseguiu ler as emoções dele quando chegou, porque ele não tinha nenhuma, pelo jeito. 'Uma alma por outra'? Qual é... Não é difícil de entender que levaram Aidan para que esse aí pudesse ter sua alma de volta!" A voz do filho de Ares ia ficando mais alta a cada palavra, mais consumida pela raiva. "Agora, vocês querem saber a parte legal? Realmente, Petrus não é novo no acampamento. 1924, foi quando ele chegou aqui." Contou, sem qualquer hesitação. Estivera receoso que aquelas informações pudessem trazer problemas maiores do que podia imaginar, mas agora estavam todos colocando as cartas na mesa, ele tinha que colocar as suas também na esperança de que a verdade finalmente viesse à tona. "E ele ficou até os 18 anos. Idade que, olha só, ele tem agora. E não é que ele saiu do acampamento e ficou preso em algum lugar mágico que o congelou no tempo bonitinho assim." Continuou, com visível ironia enquanto encarava o filho de Hades. Então, moveu os olhos negros para Quíron e para o Sr. D: "Ferimento de flecha que levou ao afogamento na cachoeira." Recitou o trecho que lera no obituário que encontrara na Casa Grande. "Ele morreu afogado na cachoeira em 23 de Dezembro de 1932, senhoras e senhores. Há 92 anos!" Anunciou, de maneira teatral, aos outros semideuses. "É por isso que ele tem medo de água. É por isso que a camiseta dele é antiga. É por isso que Aidan morreu. Porque ele não tinha nem que estar aqui!" Cada frase saía por entre os dentes, praticamente rosnadas. "Agora, quem é que vai explicar por que trouxeram esse moleque literalmente de volta dos mortos para infernizar a nossa vida e o que ele, Hades, Hécate e sei lá mais quem está querendo com isso?!” 
“Já chega!” a voz de Quíron soou alta, firme e autoritária como nenhum dos semideuses viu em qualquer outro momento desde que pisaram no Acampamento. Todo mundo parou, até Dionísio que seguia comendo tranquilamente como se os três campistas não estivessem expondo informações que deveriam ter ficado enterradas, agora olhava para o diretor de atividades. O centauro se levantou da cadeira mágica, sua figura esguia se projetando ao normal novamente com a parte inferior de cavalo desaparecendo. “Toda essa desconfiança, todas essas acusações não irão levar vocês a lugar algum. Se eu optei por manter algumas informações em sigilo foi para o bem de vocês!” declarou. “Ou vocês acham mesmo que eu, que dedico minha vida há séculos para treinar semideuses e manter vocês vivos, não sei o que é melhor para cada um que está aqui presente? Carregar séculos de experiência em assuntos divinos não é o suficiente para tentar arranjar um caminho que garanta a segurança de vocês?” acusou. A decepção agora vinha se fazer presente na face do diretor que suspirou pesadamente, virando-se na direção da mesa do chalé treze onde Petrus observava tudo atônito, com uma feição assustada e lágrimas escorredo silenciosamente pela face. “Eu não reconheci Petrus quando ele chegou. Sabia tanto quanto vocês… até Hades reclamá-lo. Nunca esqueço um nome… mas o rosto… eu não lembrei do rosto dele até Hades o reclamar na festa dos líderes.” admitiu de maneira mais suave, a melancolia banhava suas palavras e o centauro parecia ficar mais triste conforme Petrus ficava mais pálido. Virando a face para encarar de novo os três semideuses que se pronunciaram, Quíron negou com a cabeça. “Petrus não tinha conhecimento de nada disso. Tudo o que vocês se acharam no direito de expor sobre ele, a criança está descobrindo agora. Satisfeitos?” 
Dionísio largou o garfo de repente, o barulho fazendo os campistas presentes se assustarem. “Vocês pestinhas são muito indelicados. Mimados! A gente tenta manter vocês vivos e é assim que somos recompensados? Pois bem. Vocês querem informações? Terão.” de maneira teatral, levantou-se. A voz de Quíron chamado o nome do deus de modo mais alerta foi ouvida, mas ele apenas ergueu a mão em sinal para que o centauro se calasse. “Se vocês tivessem esperado até a hora do jantar conseguiriam descobrir tudo sem toda essa confusão, depois eu sou dramático! Veneza, escutando a conversa dos outros? Que coisa feia! Jasmine, você é uma fofoqueira imensa, não é? Primeiro persegue Petrix sem ninguém pedir, depois expõe seu amigo Jonas. E você, Lenis. Eu esperava mais de você.” Dionísio dramatizou, balançando a cabeça para os lados em desaprovação. “O Acampamento está de pé há séculos, é claro que já enfrentamos as vozes da fenda antes! É claro que sabemos como combatê-las, tanto é que fizemos isso com o Jonas, não? Mas como podemos ajudá-los se nenhum de vocês nos contou que estão ouvindo ainda as vozes após o fechamento da barreira?” acabou reclamando, a indignação em sua voz era evidente, mas o deus logo se sentou novamente. “Iniciaremos uma nova leva de missões. Vozes, Apolo e o Cão infernal. Esses assuntos serão resolvidos mediante a competência de vocês, já que se acham superiores ao ponto de se meterem em assuntos que não eram de suas competências. Sinceramente, há coisas que vocês podem achar que estão ajudando, mas, na verdade estão atrapalhando.” 
“O que Dionísio quer dizer…” Quíron o cortou, dessa vez soando cansado. “... é que tentamos poupar vocês de informações incompletas. Apolo está desaparecido… assim como Ártemis. O Sol e a Lua não aparecem no céu há semanas, não sabemos o motivo, não havia razão para os preocupar.” a voz valorosa e tranquila do centauro estava de volta, parecia mais calmo e controlado agora que o pior tinha passado. “Se as vozes estão perturbando vocês ainda, há algo errado com a barreira. Achei que poderia ser algo único com um semideus mas se há mais, por favor, peço que se encaminhem para a Casa Grande assim que o almoço terminar. Inclusive você, Petrus. Deveria ter nos dito antes que está ouvindo as vozes também.” foi duro também agora com o filho de Hades, todos os dias as sessões para tentar fazê-lo lembrar sobre como chegou ali, em nenhum momento recebeu menção sobre as vozes. Ou sobre o Cão infernal. 
“As missões serão reveladas no jantar. Agora, por favor, me deixem almoçar em paz!” Dionísio reclamou com irritação, voltando a concentrar-se em seu almoço. Quíron, por sua vez, lançou um olhar de desapontamento para os semideuses que se alteraram antes de sair do pavilhão a caminho da casa grande. 
INFORMAÇÕES COMPILADAS QUE AGORA SÃO DO CONHECIMENTO DE TODOS 
Apolo e Ártemis estão desaparecidos, por isso as nuvens escondeu os o sol e a lua durante as últimas semanas.
Quíron e Dionísio sabem como calar as vozes, portanto, TODOS os envolvidos nos plots das vozes devem se encaminhar para a Casa Grande para que Quíron tome conhecimento de quem está sendo alvo.
@krasivydevora como seguiu a ordem da fenda e entregou a garra, deve escolher se conta a Quíron ou não o que fez. Decisão deve ser comunicada à central.
@olwvia deve escolher se comunica a Quíron ou não sobre a camisa de Petrus. Decisão deve ser comunicada à central. 
@andrvna e @lcianhale devem decidir se contam a Quíron ou não sobre os sonhos. Decisão deve ser comunicada à central. 
SOBRE PETRUS 
A partir do dia de hoje, Petrus dormirá na Casa Grande sob a vigilância de Argos. 
Com as instruções dele, Quíron organizará uma missão especial com os Patrulheiros e suas equipes de Patrulha para a caça e eliminação do Cão infernal. 
SOBRE AS MISSÕES 
Convocados para as missões, seus líderes já estão recebendo aos poucos o roteiro da tarefa que vocês irão desempenhar. Também receberam se essa tarefa vai ser CONCLUÍDA COM SUCESSO OU SEM SUCESSO. Se a equipe teve sucesso ou não, também foi sorteio. Qual roteiro pegaram, também foi sorteio.
Em IC, os semideuses que compõem as equipes destes foram escolha dos dois diretores presentes. Em ooc, foi feito um sorteio para os membros das equipes e sorteio de quais líderes assumiriam tais equipes. Lembrando que a liderança delas era para figuras de autoridade no acampamento: Participantes das equipes; Caçadoras; Conselheiros de chalés; Instrutores. 
SOBRE OS PRAZOS DA MISSÃO 
Prazo para a conclusão do turno, interação, small, postagem de POV, QUALQUER forma de desenvolvimento que vocês adotarem, serão de TRÊS SEMANAS a partir de amanhã. Ou seja do dia 15/04 para o dia 06/05. 
Players têm até 48h para CONFIRMAR aqui na central que conseguiram falar com os membros de suas equipes e que eles confirmaram que irão participar. Passadas 48h, quem não tiver retorno de algum participante, comunicar a central para que possamos realocar os semideuses. Se algum líder não entrar em contato com os componentes da turma, também podem vir comunicar a gente para que possamos resolver.
Passado três semanas, no dia marcado (dia 06/05), o prazo de entrega será dado como encerrado. Equipes que CONCLUÍREM seus turnos/interações/POV/o que for combinado entre vocês dentro do prazo de três semanas, ganharão um bônus de 100 dracmas cada que poderá ser usado em IC no futuro OU uma arma mágica do ARSENAL.
EQUIPES AQUI
Quem conseguir confirmar com toda equipe, já poderá confirmar na central e iniciar os planejamentos para a entrega. 
OOC
Boa noite, semideuses! Como puderam ver, esse foi um momento para expor ao conhecimento de todos o que vem acontecendo por trás das cortinas sobre Petrus, o cão infernal, a fenda e os deuses Gêmeos. 
Foi longo para que tudo pudesse ser exposto! Inclusive, gostaríamos de agradecer o envolvimento direto de @mcronnie , @misshcrror @lynksu que escreveram as partes de seus personagens! Nosso muito obrigado, vocês são incríveis! 
Esse drop mexe diretamente no plot da central e afeta diretamente a vida não só dos personagens citados, mas também de todos os campistas que estão presentes no Acampamento Meio-Sangue. Muita coisa foi revelada, tem muita coisa a ser explorada nessas próximas semanas. Quem não está em missão, podem aproveitar para explorar essas novas informações. 
Lembrando que temos uma Task com recompensa ativa! 
As missões devem ser realizadas OBRIGATORIAMENTE NA DASH. Canais por fora do Tumblr devem ser usados apenas para combinar o enredo e roteiro da missão, mas ela em si DEVE SER JOGADA NA DASH e APENAS na dash.
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inutilidadeaflorada · 2 months
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Freaky
As lágrimas mais vulgares e contraditas Formam as estrelas do meu país Meu céu se organiza entre esfolar os dedos Em construções de sonhos hegemônicos com areia
Trazer a fome travada entre os dentes Persuadir reis de suas potentes aparências Quando são frágeis a olho público Sobrepunham mitologias e versículos
A face indigesta e imediata Corrompe-se como pavões A ambição precisa de um receptáculo E a prata da tua saliva fora a escolhida
A tua vinda é um sonho melancólico Entrando, fluindo e adoecendo Cada centímetro do meu espírito Com teu riso de Mercúrio
Todo dia um novo rito é prescrito O eu como moral e inocência Eles rimam faca com deus E juventude com abusos
Sua dor debuta com alegria Agora é um híbrido de Gaia e Saturno Permanentemente soterrado Entre o que convém clamar-se: Cal
Obedecer era fonte de identificação Tais moedas, juras ao crédito Tais lâminas, juras ao Narciso Tais coerções, mentiras
Refira a cartilha como força e zelo Antes que cheguem aqui com bombas, Com danças veladas e cinemas inconsequentes Para amordaçar nossa denúncia com novos espelhos
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refeita · 2 years
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Sua chegada foi sorrateira, sem acender nenhuma luz de emergência, se acomodando como natural aos meus espaços. Amei de imediato as suas manias, suas pausas, e esse humor que dizia entre sons que éramos almas afins. Acreditei nas suas verdades, mesmo quando me doíam a carne, mesmo quando me faziam querer sumir. Pulsava em minhas veias a esperança de ser — um dia — o alvo dos seus olhares de amor, de desejo, apesar de receber apenas sinais vermelhos e rotas fechadas. Cansada de te ver vivendo amores menores do que ofereci, fiz meu próprio caminho entre toques e lábios desconhecidos, entregando pedacinhos de mim em troca de sentir algo parecido com o que sentia em você. Nada nunca chegou perto do que trocamos em tantas madrugadas, ninguém era páreo para essa dose de magia. Por isso, quando me chamou de volta, retornei tão enfeitiçada quanto da primeira vez, entregue a proposta desse amor que finalmente acendia a luz verde. Morava em meu coração a certeza de que o fio vermelho em torno de meu pulso estava ligado ao seu, foi a ela que me agarrei nos dias sombrios que vivemos sob suas mentiras e palavras ensaiadas. Você sempre foi bom em contar histórias, talvez por isso demorei tanto para reconhecer o irreal. Fui completamente sua, porém não te vi ser só meu. Como um roteirista incoerente, remendei nossa história vez após vez, recontando de formas que pudessem te fazer melhor do que foi. Elaborando formas de acreditar em você apesar de tudo. Repetitiva, meu assunto não muda e me mantenho em defesa das atitudes que hoje deixaram rastros, como se tivesse desenhado corações em volta das cicatrizes e agora elas sangrassem de novo. Você foi e voltou quando quis, movido pela força do meu desejo de dar certo e pela convicção de sua lábia, até que finalmente te mandei embora. Hoje sobrevivo dos acenos que fez a nós, guardando-os com as linhas que te fiz ao longo de todas as eternidades que me deu a chance de vislumbrar, não de viver, me perguntando entre sonhos e refrões o quanto de ti mora em mim hoje.
[me apaixonei pelo que eu inventei de você]
Sobre brisas, amores e coisas não ditas. Baseado na história de @lamuriei
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lovesuhng · 8 months
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Borboletas no estômago - Na Jaemin
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casal: jaemin x fem!leitora gênero: fluff; br! au; friends to lovers wc: 1124 sinopse: Jaemin, seu melhor amigo, decide espionar o seu primeiro encontro. nota da autora: eu só queria ler e escrever uma fanfic bobinha com o jaemin, então fiz essa! e obrigada @renjunplanet por ter me dado essa ideia.
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“Eu preciso de um namorado.”
Essa frase foi o suficiente para tirar a paz de Na Jaemin. Ele tentava entender o porquê da sua melhor amiga ter essa urgência de namorar com alguém.
“Me explica porque estou sem entender.”
“Ai Nana, é complicado.” Você dizia enquanto sentava no sofá do seu apartamento, com uma fatia de pizza na mão. Era comum você e Jaemin passarem as sextas feiras em casa, comendo alguma besteira e conversando sobre essa caótica semana na faculdade, afinal, nenhum dos dois gostava de ir para festas e barzinhos, mas gostavam de estar um na presença do outro. “Eu só queria ir para encontros, tem alguém para compartilhar alguns momentos, andar de mãos dadas, me sentir protegida, não sei. Sempre pensei como é ter alguém gostando de mim”.
“Mas, nós dois não fazemos isso?” Jaemin deu uma mordida na pizza depois de falar isso, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
“Não é isso! Nós somos AMIGOS. Eu quero me apaixonar por alguém, sentir como se meu coração fosse sair pela boca quando estivesse perto da pessoa que amo. Poxa Nana, eu quero sentir as famosas borboletas no estômago!” Jaemin continuava comendo a pizza como se nada do que você falou tivesse afetado ele. Não entendia o porquê (ou não queria admitir), mas estava chateado porque você não sentia essas coisas quando estava ao lado dele. “Por que você não me apresenta ao Mark?”
O garoto se engasgou com a pizza que comia e você rapidamente ofereceu o seu próprio refrigerante para ajudar ele a se desengasgar. Mark estudava junto com Jaemin e sabia que era muito fácil para você se apaixonar por ele. Mark era legal, tinha um senso de humor quebrado, era relativamente popular, mesmo sendo tímido e tocava violão. Tinha todas as características que você amava.
E era por esse motivo que Na Jaemin se encontrava disfarçado com um óculos escuros, máscara e boné e fingindo ler um jornal mesas depois de onde você estava sentada com Mark, no seu primeiro encontro naquele restaurante.
Até agora estava tentando entender o motivo de estar espionando o seu primeiro encontro. Ele sabia que Mark não faria nada de errado com você. O que ele não queria admitir é que não gostava nada da ideia de ter outra pessoa (outro homens principalmente) tão perto, sendo tão carinhosa com você, assim como Mark estava sendo.
O disfarce de Jaemin estava passando totalmente despercebido, até o minuto que Mark foi se inclinando na sua direção, ficando extremamente próximo, falando algo no seu ouvido, fazendo você soltar uma risadinha. Jaemin também foi se inclinando, como também fosse escutar o que Mark iria te dizer, mas acabou derrubando a taça de vinho em sua roupa, além disso, acabou derrubando o prato que estava em sua frente, por causa do susto que levou, fazendo um grande barulho e atraindo a atenção de todos, incluindo o casal que ele vigiava.
Você conhecia Jaemin até no escuro então percebeu que era ele por trás daquele “disfarce”. Não conseguia acreditar que seu melhor amigo tinha acompanhado você até lá só para te vigiar. 
Depois de toda confusão e de Jaemin pagar pelo prejuízo, você se despediu de Mark, agradecendo pelo encontro e com a promessa que depois iria explicar tudo o que tinha acontecido e exigiu que Jaemin falasse o porquê dele ter feito aquilo quando chegassem em seu dormitório, pois ela merecia uma explicação.
“Então Na Jaemin, que merda foi aquela?” 
“Não sei…”
“Como assim não sabe?”
“Desculpa. Eu só queria ter certeza de que tudo estava bem.” Você queria estar com raiva, mas o nervosismo dele tentando contar uma mentira o deixou tão adorável, parecendo uma criança que tinha quebrado um brinquedo novo e tinha colocado a culpa no cachorro, que você não conseguia ficar com raiva do seu amigo. 
“Nana, você sabe que essa desculpa não cola né?”
“Eu sei.” Você fez um sinal para que ele sentasse na sua cama, mas ele recusou, continuando em pé e tentando olhar para todos os lugares, menos para você.
“Na Jaemin, olha pra mim” Ele sabia que se olhasse nos seus olhos, não seria mais capaz de esconder o que estava guardado no peito dele há muito tempo. “Por favor, me explica o que está acontecendo.”
“Eu posso fazer você sentir tudo o que você quer.” A confusão estava estampada na sua cara. Não conseguia entender o que seu amigo queria falar com aquilo, então, pediu para ele continuar. “A ideia de te ver com outra pessoa me deixa louco. Sei que Mark é um cara legal, mas poxa, eu posso fazer você sentir borboletas no estômago, sair por aí de mãos dadas e falar o tempo todo que te amo. Meu coração quase sai pela boca quando estou perto de você e isso não pode ser outra coisa, estou apaixonado por você.”
As palavras que saíram da boca de Jaemin eram verdadeiras. Gostava de ser seu amigo, mas queria mais. Sabia que estava sendo egoísta naquele momento, mas ter a sensação de que iria te “perder” para outro cara fazia seu coração doer de uma forma inexplicável e ele não suportaria isso. 
“Você está falando sério?”
Jaemin se aproximou ainda mais de você, analisou o seu rosto, o rosto da mulher por quem ele era apaixonado há muito tempo, mas que precisou aparecer outra pessoa para que ele percebesse isso e fez um carinho gostoso na sua bochecha.
“Nunca falei tão sério.”
“Então, gostaria de dizer que, por mais que Mark seja um cara legal, você é o único que faz com que eu queira viver todos os clichês românticos que existem.”
Jaemin não conseguia acreditar no que estava escutando. A mulher que ele amava, sua melhor amiga, também o amava. Com os olhos arregalados, ele tentava formular alguma frase, mas não conseguia.
“Mas… você… amigos… AI” Foi interrompido com um tapa que você tinha dado no braço dele.
“Eu tentei te dar algum sinal, achei que você ia ficar com ciúmes do Mark e me chamar para um date antes, mas você foi muito lento! Agora, para de falar e me beija.”
“Uau, você consegue ser bem direta quando quer.” Jaemin foi colocando as mãos em sua cintura e você, automaticamente, colocou as suas no pescoço dele.
“E você consegue ser bem lento sempre.” Depois de dar uma risadinha, você uniu seus lábios nos dele. O beijo de Na Jaemin era muito melhor do que você tinha imaginado, talvez fosse o protetor labial que ele sempre usava, talvez fosse o jeito que a língua dele explorava sua boca, talvez fosse o carinho com que ele te segurava durante o beijo…
…ou talvez fossem as famosas borboletas no estômago que ele sempre causava em você.
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