Tumgik
#delirios do denki
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Olhem, diferente dos outros textos dessa vez irei contar uma pequena história... Espero que entendam o significado.
Holle era uma garota de 17 anos que amava ajudar os outros, suas ações eram lindas e memoráveis, mas teve um dia que ela abriu mais o olho e achou que na verdade esse mundo não tinha mais salvação, ela pode estar certa mas o que ela começa a sofrer depois que começa a ter pesadelos com todos que já passaram um tempo com ela e a abandonaram... Ela se sente culpada e eu acho que esse era uns dos piores sentimentos que ela tinha, soubemos que a Holle cuidava bastante de crianças porquê segundo ela via um futuro que poderia ser alterado com essas novas pessoas, ela sentiu que poderia fazer a diferença em tudo mas quando recebeu a primeira advertência por ensinar uma garotinha a se defender de um assédio sexual de seu patrão ela começou a pensar e pensar. O autor dessa história e a Holle tem o mesmo ponto de vista, “Talvez se morrermos... o peso do mundo acaba um pouco e pararíamos de virar problemas pra quem amamos”.
Holle fez 18! Sentia que poderia fazer tudo ate que começou a sofrer de ansiedade por conta de uma prova nacional pra entrar em uma faculdade, ela odiava a ideia de tomar remédios ou falar sobre isso com alguém. Mas é como o psiquiatra dela disse, você não vai mandar em si mesma nem quando tiver independente... Holle naquele dia foi pra casa bem abatida e sua mãe, a Jackie, mal conseguia reconhecer a própria filha depois de tantas expressões de desespero.
Jackie: Hol... por quê você não tenta tomar um banho pra se acalmar? eu posso encher a banheira pra você ir enquanto você pega a roupa no quarto
Holle: Okay Mãe... vou fazer isso...
Durante o ensino médio Holle tinha um amigo depressivo, o Reyn, que gostava de lâminas afiadas e giletes que segundo ele seriam pra se defender do bullying que sofria do resto da turma, ela pegou todos os objetos cortantes do Reyn e levou pra casa e mais tarde... o Reyn havia se matado com overdose de medicamentos que tomava pra combater seu transtorno de dupla personalidade. Por mais que isso tenha doido enormemente na Holle ela guardou tudo aquilo no quarto dela como uma forma de lembrança, ele não sabia mas... a Holle, a menina mais linda daquele colégio, amava muito o Reyn, o cara mais isolado de todos, e ela faria de tudo pra ter ele de volta.
Jackie: Filha! pode vim!
Holle: Tá bom mãe, obrigada
Ela pegou as lâminas e enrolou nas roupas para disfarçar da mãe dela e logo entrou no banheiro e se trancou, tirou toda sua roupa e sentou no chão antes de entrar na banheira. Ela estava confusa, não entendia o motivo de o Reyn querer tanto fugir desse mundo mas a cada segundo que ela pensava, ela compreendia ainda mais, e foi aí que ela fez seu primeiro corte... “A primeira linha vermelha feita por uma lâmina de aço pode esclarecer muita coisa”.
Era como se naquele momento ela sentiu o Reyn, tivesse visões dele e de tudo que ele pensou antes de fazer aquilo e ela começa a ter uma crise de choro mas para esconder ela vai pra a banheira e entra com o intuito de gritar embaixo da água pra abafar tudo.
Ela fez isso até a garganta dela doer muito, e assim como o primeiro corte aconteceu... ela fez o segundo, o terceiro e assim que tudo começou.
Jackie: HOLLE??? VOCÊ TÁ CHORANDO?? ABRA A PORTA FILHA!
Naquele momento a Holle não sabia mais diferenciar a realidade de um mundo dos sonhos que ela tinha criado a partir de seus cortes. E com isso a mãe dela arromba a porta e fica completamente assustada com a cena, lâminas e sangue no chão, sua própria filha olhando pra cima se acabando de chorar e imediatamente ela leva a Holle pro hospital.
Holle fica sedada por 2 dias pra não tentar abrir os pontos dos cortes que fez em seu corpo, alguns foram bem profundos para a primeira vez de uma garota, acho que eles deveriam ter se preocupado com isso...
Na tarde de sexta a Holle acorda com a mãe ao seu lado aos prantos se perguntando o verdadeiro motivo da filha fazer aquilo tão de repente e não conseguir ser capaz de falar com ela, a Holle mais uma vez entra numa crise de choro com a mãe dela que faz ela prometer que nunca mais faria isso, ela concorda mas eu e você que estamos lendo/escrevendo sabe que não é isso que ocorre com promessas feitas dessa maneira...
Uma semana depois da alta do hospital Holle volta pra casa mas antes passa em frente à casa do Reyn, ela lembra do primeiro toque que ele tomou iniciativa de tocar nela é aquilo era uma tremenda evolução se tratando dele, admito que foram momentos lindos que esses dois passaram juntos, e agora sem ele dentro daquele casarão enorme, parecia só mais uma casa sem memórias importantes.
A Holle não aguentava mais sofrer e não conseguia dizer isso para a mãe de jeito algum, ela odiava ver a mãe triste por problemas que a mente dela criou, sempre se culpava da separação do pai e achava muito que isso impactava na vida da filha.
Chegou a hora do banho da Holle... Com certeza eu não vou entrar em detalhes dessa cena, na minha cabeça é muito pesado e eu não quero que vocês leitores se traumatizem
20 minutos depois da Holle tentar se suicidar ela se encontra nos corredores do hospital ainda consciente tentando falar com sua mãe e pedindo desculpas por não aguentar mais porém ela estava feliz
Jackie: Mas filha... você me prometeu...
Holle: Eu sei mas... eu te...
Naquele momento o pulso da Holle parou e ela já tinha perdido muito sangue devido a múltiplos cortes, Holle entrou pra história como mais uma que morreu por amar demais o mundo e se decepcionou demais depois que descobriu como ele era.
- ela tinha prometido a mãe...
-denki
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