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#como escrever uma Antologia
halfhopes · 9 months
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Um chamado pra escritores, revisores e principalmente, leitores
A gente luta pra um sonho não morrer, e nesses últimos dias, fiquei bem agitada e confusa. Escrevo fanfic há anos e também ja tive oportunidade de transformar uma em ''história original''. Sabemos que as plataformas de fanfics não tem o mesmo engajamento que antes, mas como tenho experiência também posso falar que na Amazon nao é muito diferente.
É dificil dar o nome, correr e divulgar, porque não acreditem no mito que todo mundo fica ''rico'' e conhecido fácil. É preciso empenho, coisa que não tenho conseguido por questao de tempo.
Porém, vejo que algumas pessoas comaprtilham do mesmo sentimento que eu. Querem escrever mas também são quase que desconhecido nesse mundão.
Por isso, pensei em montar uma antologia de contos originais, com os lucros divididos de maneira justa. Acredito que tudo fica mais fácil em equipe, e com mais escriores se unindo pra divulgar uma obra, fica mais fácil.
Sendo assim, aqui fica uma possibilidade. Pensei em no tema ''festividades'' pra unir a antologia, mas estou aberta a possibilidades, sugestões. Tem algo ja pronto e quer me mandar pra eu analisar? Se for algo que seja feito de coraçao, não tem problema ''nao se encaixar'' na temática. O que eu queria são textos autênticos, um frescor em meio a obras tão ''padronizadas''.
Caso tenha interesse, estou em plena disposição pra gente conversar. Basta vocês quererem, que a gente faz acontecer.
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bia-sa · 5 months
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MENTORIA DE ESCRITA CRIATIVA
- Para projetos não terminados
- Para quem quer aprender a escrever
- Para quem quer melhorar a escrita
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A mentoria de escrita criativa é um serviço que estou oferecendo, afinal estou desempregada e preciso ajudar a pagar as contas de casa. Contigo, eu vou:
- Para quem tiver com um projeto não terminado de ficção, eu ofereço uma leitura crítica do material já escrito, incluindo anotações de ideias.
- Te ajudo a criar metas realistas e criar uma rotina para você atingi-las e terminar seus projetos.
- Te ajudo com outline e brainstorms, independente de qual tipo o seu processo criativo é.
- Caso seja necessário e/ou desejado, te darei aulas de escrita criativa semanalmente. Com exercícios e teoria de narrativa. Tudo adaptado ao que você quer e precisa.
- Acompanhamento semanal dos seus projetos.
Extra: análise crítica de textos terminados.
O pagamento é mensal e, pela quantidade de coisas que estou oferecendo, o preço é 250 reais
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Tá, mas quem eu sou?
Meu nome é Bia Sá, nasci em 28 de novembro de 1995. Sou formada em Letras – Produção Textual e pós-graduada em Literatura, arte e pensamento contemporâneo, pela Puc-RJ. Dou aulas de escrita criativa desde 2019, pesquiso sobre escritoras mulheres e, de vez em quando, escrevo crônicas, poesias e artigos sobre escrita e literatura para o médium e para o substrack.
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Escrevo space opera, hopepunk, fantasia épica, mulheres LGBTQIA+ protagonizando aventuras em qualquer lugar, em qualquer tempo, sempre com bastante drama e questões pessoais. E tbm escrevo poemas, crônicas e ensaios. Ah, e, aparentemente, voltei a escrever fanfics de Percy Jackson.
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PROJETOS PUBLICADOS:
Uma rachadura entre nós (2021):
Uma mulher cede ao pedido de três adolescentes e conta a história de como suas mães se conheceram. Uma história de mundos paralelos, duas melhores amigas e um amor não correspondido. Uma história que começou quando um aplicativo de socialização interdimensional foi criado e a Terra deixou de ser uma.
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Essa noveleta faz parte da coleção Espectros de roxo e cinza, uma coleção com protagonistas assexuais e escrita somente por escritories ace.
Para conhecer um pouco mais sobre esse projeto.
Na tempestade vermelha (2023):
A minha publicação mais recente é também sci-fi, dessa vez escrito para a antologia Sai-fai: ficção científica à brasileira, organizada pelo Museu do Amanhã.
O meu conto se chama Na tempestade vermelha. Em formato de podcast, Ruby conta a história de como sobreviveu à maior tempestade de Júpiter.
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Palavras inacabadas (2023 - atual):
Essa é a minha newsletter no Substrack. Lá, escrevi e publiquei crônicas às 18h, aos sábados. No momento, estou reformulando as ideias para ela, por exemplo, quero muito escrever uma coluna sobre Bullet Journal e uma sobre crítica literária feminista, além de manter as crônicas, só mudar a periodicidade.
Enquanto isso, você pode ler o que já está lá.
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Você tbm pode me encontrar:
- Instagram
- Twitter
- Youtube (tem uns vídeos que eu editei lá)
E é isso... Sintam-se à vontade para me chamar no privado para conversar sobre a mentoria ou sobre qualquer outra coisa XD
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keliv1 · 6 months
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Antologia Novas Lendas - Editora InVerso
Sábado recebi, com muita alegria, os exemplares da antologia "Novas Lendas", promovida pela editora InVerso, PR, como parte do Concurso de Contos e Crônicas 2023 em comemoração aos 19 anos no mercado editorial.
Fiquei emocionada com o panfleto juntamente recebido, ilustração de Hellen Fanucchi, que representou bem a história.
O desafio foi escrever sobre lendas e eu contei em "Icas" a versão de um personagem muito injustiçado no folclore brasileiro.
Aliás, estamos na semana dele! Não sabe quem é? Pega um espelho agora e aponte para ICAS...
Foram contemplados 19 autores e é uma honra fazer parte (depois lerei todas as histórias)! E o legal é que o livro não precisa ser lido na sequência, basta escolher uma página e o conto te escolhe. Se der sorte, estou na p. 44.
O livro à venda está no site da editora, mas se desejar autografado, entra em contato comigo, que mando com mimos e num preço camarada. Estou com cinco exemplares para vender.
Sigamos!
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poesiayotrasletras · 7 months
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Hirondina Juliana Francisco Joshua |
Moçambique 1987 Créditos: https://palavracomum.com Hirondina Joshua é uma escritora moçambicana. Poeta proeminente da nova geração de autores moçambicanos. Participou em várias antologias nacionais e estrangeiras e os seus textos foram publicados em jornais e revistas em Moçambique, Portugal, Angola, Galiza e Brasil. Prelúdio Como é que se escreve um olhar? E um devaneio, sabes? Para quê é…
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hermeneutas · 2 years
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Bom dia. Tenho dúvida sobre um assunto que vou usar para escrever um texto, Como as cortesãs e prostitutas são tratadas em sua religião? Não encontro nada além das propoetides, Que sugere que elas foram criadas como punição, Mas vocvocê tem um ponto de vista menos baseado na mitologia literalmente? Agradeço se puder ajudar.
É difícil pensar em uma posição unificada. O trabalho sexual é um dos mais antigos da história da humanidade e algumas localidades eram mais ou menos abertas.
Isso é digno de uma pesquisa mais profunda, mas por hora sinto que esse epigrama da Antologia Grega nos sirva de reflexão:
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Um relato de três trabalhadoras do sexo que rezavam a Afrodite para lhes conseguir bom lucro e sua bênção. Os joguetes descritos são ofertas votivas - Esculturas pequenas com teor sexual, ofertados como presentes para a Deusa do Amor.
Sabe-se que havia bordéis com moços e moças que atendiam um público masculino, legalizados em Atenas. Além de variados níveis de prestígio para os profissionais desta área - Que envolviam desde escravos, mulheres livres a outros graus de ocupação sociológica na patriarcal Grécia Antiga.
Há também relatos da prostituição sagrada que acontecia em determinados templos, como o de Corinto e o de Chipre, também passível de pesquisa mais profunda.
No mais, vemos a presença da prostituição em escala sociológica presentes em várias das poleis (Cidades-estado) helênicas, cada uma com suas singularidades relativas ao nível de prestígio que alguém que trabalhava com prostituição poderia ou não contar dentro daquele contexto.
O sexo e o desejo carnal estão sob o domínio de Afrodite, então era apenas natural que trabalhadores do sexo rezassem por sua proteção e bênçãos para terem uma vida próspera.
Esperamos que tenhamos contribuído com, ao menos, algum norte de pesquisa para seus escritos.
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coraldaia · 1 year
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Bem-vindes!
Primeira postagem depois de muuuuito tempo da criação desse tumblr. Vou tentar postar aqui com mais frequência, mas por enquanto, uma pequena intro de quem eu sou e o que eu faço:
Olá! Sou a Coral Daia e escrevo desde os 11 anos. Sou mestre em oceanografia biológica pela FURG. Publiquei diversos contos e poesias em antologias, newsletters e revistas literárias, além de algumas traduções do inglês para o português brasileiro. Também ilustro e crio histórias em quadrinhos (inclusive, vem aí novidades pro ano que vem!)
Vocês podem conferir minhas publicações nas páginas deste mesmo tumblr ou no meu carrd: https://coraldaia.carrd.co/
Além de escrever e desenhar, também ofereço serviços literários! Sou assistente editorial pela UniLivro, faço capas para livros digitais e leitura crítica. Tem dúvidas de como esses serviços funcionam? Quer um orçamento? Entre em contato comigo pelo e-mail: [email protected]!
Até lá! 🪸
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blogdojuanesteves · 2 years
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WALTER FIRMO - no verbo do silêncio a síntese do grito
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Foto acima: Bumba-meu-boi, São Luís, MA, 1994
Carioca do Irajá, zona Norte do Rio de Janeiro, o fotógrafo Walter Firmo nasceu em 1937, filho único de paraenses. O pai, ribeirinho do baixo Amazonas e sua mãe, nascida em Belém, de origem portuguesa. Em 1955, com apenas 18 anos, passou a integrar a equipe do icônico jornal Última Hora, vespertino recém criado em 1951 pelo jornalista moldávio Samuel Wainer (1910-1980), uma publicação afinada com o então presidente Getúlio Vargas (1882-1954), inicialmente no Rio de Janeiro e depois também em São Paulo. Depois seguiu por nomes importantes da imprensa como o Jornal do Brasil e as revistas Manchete, Realidade, Fatos e Fotos, Veja e IstoÉ.
 Com uma carreira fulgurante, consagrada fundamentalmente pela documentação e celebração da cultura negra brasileira, o fotógrafo ganha uma exposição "Walter Firmo - no verbo do silêncio a síntese do grito." que abre no dia 30 de abril deste ano, no Instituto Moreira Salles, em sua sede paulista, reunindo mais de 260 de suas obras, bem como um livro de título homônimo com mais de 250 páginas. Uma reunião de imagens de manifestações culturais e religiosas, retratos icônicos de artistas como o músico e compositor carioca Pixinguinha [Alfredo da Rocha Vianna Filho (1897-1973) ] e a cantora fluminense Clementina de Jesus (1901-1987) e o artista sergipano  Arthur Bispo do Rosário (1911-1989).
 A mostra tem como curador Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do IMS, e curadora adjunta Janaina Damaceno Gomes, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenadora do Grupo de Pesquisas Afrovisualidades: Estéticas e Políticas da Imagem Negra. A retrospectiva também conta com assistência de curadoria da conservadora-restauradora Alessandra Coutinho Campos e pesquisa biográfica e documental de Andrea Wanderley, integrantes da Coordenadoria de Fotografia do IMS. O livro tem textos de Walter Firmo e dos curadores, além de uma cronologia e o registro de uma conversa entre o fotógrafo, os curadores e o jornalista Nabor Jr., editor da revista Menelick 2º Ato, e apresentação de João Fernandes, diretor artístico do IMS.
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 Foto acima: Maestro Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Filho), Rio de Janeiro, RJ, 1967
A aproximação de Walter Firmo e o IMS remonta 2008, logo depois do jornalista Flávio Pinheiro assumir a superintendência-executiva do instituto e prosseguiu após sua substituição por Marcelo Araújo em abril de 2020.  Em forma de comodato por 15 anos, o acervo do fotógrafo conta com cerca de 140 mil cromos em 35mm, mais uma parte de 80 mil em negativos em preto e branco, e outra quantidade em negativos cor e outros formatos como o 6X6cm, além de vasta documentação e cópias vintage, trabalhando também com uma série de mil imagens de tiragens contemporâneas. Para mostra e livro, Sergio Burgi me conta que foram duas reuniões semanais durante dois anos, discutindo as fotografias.
 O subtítulo de exposição e livro, foi extraído de um parágrafo de um texto escrito por Firmo para o livro Walter Firmo Antologia (Livraria Dazibao,1989), o número 1 de uma coleção coordenada pelo fotógrafo e antropólogo Milton Guran, inspirada na coleção francesa Photo-Poche, mas que infelizmente não teve vida longa. O texto exprime bem a relação com a sua dinâmica fotográfica: "A percepção da realidade não tem compromisso com a verdade verdadeira - a verdade tem dois lados - onde a importância maior é ativar a imagem fotográfica como meio de expressão, compondo o verbo do silêncio e síntese do grito.  Dissertar o real seria o mesmo que escrever sobre a trajetória infinita dos anos-luz ou sobre a progressiva separação dos continentes, discussões estéreis sobre o verdadeiro significado e a importância do evento da fotografia enquanto escrava da parecença."  
 O texto, me explica Sergio Burgi, é feito no momento dos 30 anos de imprensa de Firmo e seus 50 anos de idade. Para o curador, ele funciona como uma síntese de sua "teatralidade". Ele lembra que na década de 1960 o fotógrafo  já tinha a consciência clara  desta direção, juntamente com fotógrafos do hemisfério norte, o lugar do espaço pictórico na construção de sua narrativa que segundo o curador "se distanciava do geral da imprensa, que privilegiava os instantâneos e a distância do acaso." Notamos a sua direção e articulação quando vemos o retrato de Pixinguinha, um dos mais conhecidos.
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Foto acima:Cantora Clementina de Jesus, Rio de Janeiro, RJ, c. 1977
 Firmo começou a fotografar cedo, após ganhar uma câmera de seu pai.  Estudou na Associação Brasileira de Arte Fotográfica (Abaf), no Rio de Janeiro e após o Última Hora, trabalharia no Jornal do Brasil e, em seguida, na revista Realidade, um marco do chamado jornalismo literário (com origem no New Journalism americano), que fazia um casamento "equilibrado" entre imagem e texto) como um dos primeiros fotógrafos da revista, na qual ficou por apenas um ano, mas com uma relevante passagem.  Em 1967, já trabalhando na revista Manchete, foi correspondente, durante cerca de seis meses, da Editora Bloch em Nova York.
 A exposição ocupa dois andares do centro cultural na Av.Paulista e reúne cerca de 266 fotografias, produzidas desde a década de 1950, no início da carreira do artista, até 2021. A mostra traz imagens de diversas regiões do Brasil, com registros de ritos, festas populares e cenas cotidianas. O conjunto, segundo os curadores, destaca a poética do artista, associada à experimentação e à criação de imagens muitas vezes encenadas e dirigidas.
 O movimento Black is Beautiful e as discussões em torno dos direitos civis em Nova York marcariam definitivamente o trabalho de Firmo. Ao voltar para o Brasil, iniciou uma pesquisa sobre as festas populares, sagradas e profanas, em todo o território brasileiro, em direção a uma produção cada vez mais autoral, além de suas passagens por outras publicações.
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Foto acima: Carnaval, Salvador, BA, c. 2003
A mostra  apresenta sete núcleos temáticos: No primeiro, o público encontrará cerca de 20 imagens em cores de grande formato, produzidas pelo fotógrafo ao longo de toda sua carreira. Há fotos feitas em Salvador (BA), como o registro de uma jovem noiva na favela de Alagados, de 2002; em Cachoeira (BA), como o retrato da Mãe Filhinha (1904-2014), que fez parte da Irmandade da Boa Morte durante 70 anos; e em Conceição da Barra (ES), onde o fotógrafo retratou o quilombola Gaudêncio da Conceição (1928-2020), integrante da Comunidade do Angelim e do grupo Ticumbi, dança de raízes africanas; entre outras.
 Para os curadores "nas fotografias, prevalece uma aura de afetividade e valorização da negritude, como afirma o próprio artista: “Acabei colocando os negros numa atitude de referência no meu trabalho, fotografando os músicos, os operários, as festas folclóricas, enfim, toda a gente. A vertigem é em cima deles. De colocá-los como honrados, totens, como homens que trabalham, que existem. Eles ajudaram a construir esse país para chegar aonde ele chegou.”
Em texto publicado no livro, Janaina Damaceno Gomes reflete sobre o tema: “Se numa sociedade racista, a norma é o ódio e o auto-ódio, como nos mostram os trabalhos de Bell Hooks(1951-2021), Frantz Fanon(1925-1961)- e Virgínia Bicudo (1910-2003), amar a negritude compreende um percurso necessário de cura. Não é à toa que Firmo define a cor em seu trabalho em termos de amor pelo povo e pela cultura negra, mas é necessário entender que o direito a olhar não se restringe à ideia de autorrepresentação.”
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 Foto acima: Gaudêncio da Conceição durante Festa de São Benedito, Conceição da Barra, ES, c. 1989
A biografia do artista é mostrada no segundo núcleo. Aborda seus primeiros anos de atuação na imprensa, quando registrou temas do noticiário, em imagens em preto e branco. O conjunto inclui uma fotografia do jogador Garrincha (1933-1983), feita em 1957; imagens de figuras proeminentes da política nacional, como os ex-presidentes Jânio Quadros (1917-1992) e Juscelino Kubitschek (1902-1976); além de registros de ensaios de escolas de samba do Rio de Janeiro. Desse período seminal, a mostra também traz fotografias realizadas para a matéria “100 dias na Amazônia de ninguém”, com textos e imagens suas, publicada em 1964 no Jornal do Brasil, pela qual recebeu o Prêmio Esso de Reportagem.
 "Nas próximas seções, a retrospectiva evidencia como, no decorrer de sua carreira, Firmo passou a se distanciar do fotojornalismo documental e direto, tendo como base a ideia da fotografia como encantamento, encenação e teatralidade, em diálogo com a pintura e o cinema. Sobre seu processo criativo, o artista comenta: “A fotografia, para mim, reside naqueles instantes mágicos em que eu posso interpretar livremente o imponderável, o mágico, o encantamento. Nos quais o deslumbre possa se fazer através de luzes, backgrounds, infindáveis sutilezas, administrando o teatro e o cinema nesse jogo de sedução, verdadeira tradução simultânea construída num piscar de olhos em que o intelecto e o coração se juntam, materializando atmosferas.”
 Essa aproximação com a teatralização e a pintura fica evidente no ensaio realizado em 1985 com os pais (José Baptista e Maria de Lourdes) e os filhos (Eduardo e Aloísio Firmo) do fotógrafo, exibidos na exposição. Nas imagens, José aparece vestindo seu traje de fuzileiro naval, função que desempenhou ao longo da vida, ao lado de Maria de Lourdes, que usa um vestido longo, florido e elegante. O ensaio alude às pinturas Os noivos (1937) e Família do fuzileiro naval (1935), do artista fluminense Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), conhecido
por suas representações da paisagem mineira.
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 Foto acima: "Vendedor de sonhos" na Praia da Piatã, Salvador, BA, déc. 1980
O curador Sergio Burgi comenta a poética construída pelo artista: “Walter Firmo incorporou desde cedo em sua prática fotográfica a noção da síntese narrativa de imagem única, elaborada através de imagens construídas, dirigidas e, muitas vezes, até encenadas. Linguagem própria que, tendo como substrato sua consciência de origem -- social, cultural e racial --, desenvolve-se amalgamada à percepção da necessidade de se confrontar e se questionar os cânones e limites da fotografia documental e do fotojornalismo. Num sentido mais amplo, questionar a própria fotografia como verossimilhança ou mera mimese do real.”
 Como destaque, a exposição apresenta ainda retratos de músicos produzidos por Firmo, principalmente a partir da década de 1970. Nas imagens, que ilustram inúmeras capas de discos, estão nomes como Dona Ivone Lara (1921-2018), Cartola (1908-1980), Clementina de Jesus, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Martinho da Vila, Maria Bethânia, entre outros.
 Nesse conjunto, está ainda a famosa série de fotografias de Pixinguinha. Em 1967, Firmo acompanhou o jornalista e sociólogo Muniz Sodré em uma pauta na casa do compositor. Após o término da conversa, o fotógrafo pegou uma cadeira de balanço que ficava na sala da residência e a colocou no quintal, ao lado de uma mangueira. Propôs a Pixinguinha que se sentasse nela com o saxofone no colo, no que foi prontamente atendido. Composta a cena, registrou o músico a partir de diversos ângulos, numa série de imagens que se tornaram icônicas.
 A exposição traz também um ensaio com fotografias do artista Arthur Bispo do Rosário, realizado em 1985 para a revista IstoÉ. As imagens foram feitas na antiga Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (criada em meados do século XX para tratamento psiquiátrico), onde Bispo do Rosário viveu e criou seu acervo ao longo de cerca de 25 anos ininterruptos. Nas fotografias, o artista aparece com obras suas, como o Manto da apresentação, enquanto confronta o local onde permaneceu confinado por anos, dizem os curadores.
 A retrospectiva apresenta ainda diversos registros produzidos durante celebrações tradicionais brasileiras, como a Festa de Bom Jesus da Lapa, a Festa de Iemanjá e o próprio Carnaval do Rio de Janeiro. Há também um núcleo com fotos feitas em outros países, como Cuba, Jamaica e Cabo Verde. Sobre essas imagens, Janaina Damaceno comenta: “Mais do que uma memória da nação, o trabalho de Firmo faz parte de um ‘arquivo fotográfico da diáspora’, que se constitui enquanto patrimônio da história negra global”.
 Na mostra, o público poderá assistir ainda ao curta-metragem Pequena África (2002), do cineasta e ator Zózimo Bulbul, no qual Firmo trabalhou como diretor de fotografia. O filme trata da história da região que dá nome ao título, área da zona portuária do Rio que recebeu inúmeros africanos escravizados.
 A fotografia em preto e branco de Firmo, ocupa todo o segundo andar, uma oportunidade, segundo Sérgio Burgi, única de compreensão dessa produção, ainda pouco conhecida e em grande parte inédita. Nessa parte, um dos destaques é a série de imagens feitas na praia de Piatã, em Salvador, entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000.
 Para o IMS, ao longo do período expositivo, o público poderá conhecer em profundidade a obra de um dos grandes fotógrafos do país, que até hoje, aos 84 anos, mantém seu compromisso pelo fazer artístico, como afirma em suas próprias palavras: “Aí está o meu relato, a história de uma vida dedicada ao fazer fotográfico, dias encantados, anos dourados. Qual a minha melhor imagem? Certamente aquela que em vida ainda poderei fazer. Emoções, demais.”
 João Fernandes, escreve:  “Negro, [Walter] Firmo foi enviado inúmeras vezes por editores e chefes de redação a fotografar os grandes nomes da cultura negra brasileira, cuja visibilidade o racismo dominante tolerava, sobretudo na música ou no desporto. Firmo aproveitou todas essas oportunidades para construir um projeto de vida e de trabalho que induzisse, nas suas palavras, ‘orgulho, altivez e dignidade aos negros brasileiros’, […] exemplificando no seu fazer uma peculiar teoria da fotografia, que soube construir enquanto crítica da noção de realidade e objetividade fotográficas, combatendo qualquer pretensão de uma neutralidade fotográfica num mundo onde tão pouco a neutralidade existe. Em cada fotografia, Firmo convida o espectador à ‘reflexão imediata sobre a realidade exibida e sobre o próprio ato de fotografar’, consciente de que ‘o poder do olhar deve influenciar as pessoas porque o ato de fotografar tem que ser político, e não um mero acaso instantâneo’. […] Toda a sua vida e todo o seu trabalho são um ensinamento único para aprendermos, através do seu olhar, a desajustar a realidade para reajustar o Brasil.”
  Imagens © Walter Firmo   Texto © Juan Esteves
 Infos básicas do livro:
Organização: Sérgio Burgi
Projeto gráfico: Bloco Gráfico
Digitalização e tratamento de imagens: Núcleo Digital IMS
Impressão: Gráfica Ipsis
 Infos básicas da mostra:
Curadoria :Sergio Burgi
Curadora adjunta: Janaina Damaceno Gomes
Assistência de curadoria: Alessandra Coutinho
Pesquisa biográfica e documental:Andrea Wanderley
Consultoria: Walter Firmo
Projeto expográfico e Identidade visual: Bloco Gráfico
Iluminação: Samuel Betts (Belight)
Ampliações fotográficas analógicas em preto e branco: Núcleo de Fotografia IMS
Impressões em jato de tinta: Núcleo Digital IMS
 Serviço
Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito
Abertura: 30 de abril
Visitação: até 11 de setembro
IMS Paulista
Entrada gratuita, mediante apresentação de comprovante físico ou digital de vacinação contra covid-19 e documento oficial com foto para todos com mais de 5 anos.
 Debate com Walter Firmo, Janaina Damaceno Gomes e Sergio Burgi
30 de abril (sábado), às 11h
Cineteatro do IMS Paulista
Entrada gratuita. Lugares limitados.
Distribuição de senhas 1 hora antes do evento, com limite de 1 senha por pessoa
 IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424
São Paulo
Tel.: 11 2842-9120
Estações do metrô próximas Consolação e Paulista
Estacionamentos pagos no entorno do instituto
 Horário de funcionamento: Terça a domingo e feriados (exceto segundas), das 10h às 20h. *Os horários podem sofrer alterações devido à pandemia. Indicamos que sempre consultem o site.
 Protocolos de segurança
 Seguindo as recomendações das autoridades municipais e estaduais e dos órgãos de saúde no combate à covid-19, o IMS Paulista adotou uma série de protocolos de segurança. É obrigatória a apresentação de comprovante físico ou digital de vacinação contra covid-19 e documento oficial com foto para todos com mais de 5 anos. Também é recomendado o uso de máscara durante a visita. Os protocolos têm o objetivo de manter a segurança de todas as pessoas — visitantes e funcionários — em um ambiente saudável e de cuidado coletivo. Veja todas as recomendações no site do IMS.
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naoedicoes · 2 years
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NOVO LIVRO DESIDERIO (poemas eróticos), poemas e colagens de Ricardo Marques, Colecção Mutatis-mutandis #19 Desiderio, de Ricardo Marques, reúne poemas dispersos e inéditos sob o mote do desejo. “Nestes poemas repete-se a palavra ‘desejo’, que é uma das mais belas palavras da língua e da vida. (…) É que o desejo nasce também da visão, da observação, da surpresa do inesperado e dessas três coisas se alimenta. Alguns poemas, muitos, nasceram de viagens e daquilo que vi claramente visto nesse movimento amoroso e estético que pode ser a locomoção física e mental. Nesses lugares vi peças, filmes, exposições que aqui também estão. E vi pessoas. E muitas vezes foi essa surpresa da desadequação que me fez escrever. (…) Quase todos os poemas aqui reunidos foram escritos, como poderia dizer Fiama, numa pausa da respiração do que foi publicado nos livros, nos interstícios daquilo que fui vivendo. (…) Eis o que, nesta linha, ficou daquilo que disse nestes anos de poesia, isto é, nestes anos de vida.” RM O livro, publicado dez anos após a primeira obra do autor, inclui também nota prévia e algumas colagens suas, bem como um posfácio de Francisco de Almeida Dias.
Do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/688396800609107968/colecção-mutatis-mutandis-19-desiderio-autor
Do autor: Ricardo Marques é poeta e tradutor. Investiga sobre periódicos literários e poesia contemporânea. Publicou em 2021 a antologia Já não dá para ser moderno (Flan de Tal), onde propõe a leitura de seis poetas portugueses de agora. Organizou ainda antologias poéticas de Tennessee Williams, D. H. Lawrence, Vicente Huidobro, tendo também traduzido, entre outros, Anne Carson, Billy Collins e Patti Smith.
/// Pedidos via [email protected] /// Livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
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contosane · 21 days
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Boletim de Anelândia: #21 - Minha carreira como autora publicada (Autora de antologias)
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Oie, pessoas! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia. Decidi finalmente comentar sobre onde comecei a publicar minhas histórias de maneira oficial, estando num livro e tudo o mais. Sim, foram nas antologias! Dá para acreditar que eu já publiquei um bocado de contos desse jeito? Pois é! Já participei e organizei algumas antologias. Quero aproveitar a edição de hoje para falar sobre esse assunto, como foi minha experiência e se vale a pena.
Como virei autora de antologias
Dez anos atrás, lá em 2014, não lembro exatamente como, deve ter sido através dos milhares de grupos de autores que eu participava naquela (quase) finada rede chamada Facebook, mas acabei encontrando os editais de antologias da Editora Andross e depois de ler, decidi participar. O que eu tinha a perder afinal? O organizador gostou da minha ideia, mas pediu para eu mudar o conto, pois já tinha um outro com a temática parecida. Então, eu transformei o conto, tirando que um dos personagens havia morrido e o outro não. E assim, meu conto foi aprovado! Então, nos anos seguintes fui me inscrevendo e participando de várias outras, fosse com contos de romance, terror, até de natal. Isso porque quando eu comecei nas antologias, eu nem tinha descoberto a minha força como autora de contos... Coisa que eu só fui perceber quando comecei a escrever para o Café com Letra. (Que tem uma edição presente no Boletim de Anelândia.) Mesmo que em ambas eu tivesse dificuldade por causa da quantidade de caracteres ou palavras.
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Foto do dia que fiz uma mini sessão de autógrafos lá em 2014, quando publiquei na primeira antologia.
As antologias que participei
Listando brevemente cada uma das quais eu participei, comentando brevemente também sobre cada um dos contos/textos presentes neles.
Amor nas Entrelinhas (2014)
A ideia era usar alguma coisa escrita dentro do conto, eu escolhi uma carta e um casal perdido no meio do apocalipse zumbi e os dois queriam se reencontrar. (A temática de Zumbis estava forte na época ainda!)
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De repente, nós (2015)
A ideia era escrever histórias sobre união ou separação, então escolhi usar de inspiração um casal de dubladores japoneses: Maaya Sakamoto e Suzumura Kenichi. Os personagens eram amigos na escola, acabaram brigando e cada um seguiu para seu lado, até que eles se reencontraram dentro da nova profissão (já que eles são dubladores).
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King Edgar Hotel (2015)
A ideia era escrever uma história ambientada dentro de um mesmo hotel, onde todas as histórias aconteciam no mesmo dia. Na minha, duas amigas acabam escolhendo o hotel para fazer uma noite de festa só delas duas, já que uma brigou com o ex-namorado. Contudo, nada sai como esperado.
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Poderes (2016)
O próprio nome já diz a premissa, que são pessoas com poderes, tipo super-heróis ou não. Meu conto é inspirado numa das minhas personagens literárias favoritas, que é capaz de alterar a realidade através da escrita e como esse poder pode dar muito ruim se acabar nas mãos erradas. (O conto que eu reescrevi 4 vezes!)
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Valquírias (2017)
A ideia aqui era ser uma antologia feminina e de fantasia, porque tem gente que diz que mulher não sabe escrever esse gênero. Meu conto é sobre uma youkai de gelo e sobre como ela percebe as relações humanas.
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MMR: Construtoras do Bem (2018)
Todos do Mulheres são mais textos do que contos. Aqui foram dois: Por você mesmo; Sororidade.
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MMR: Parceiros Reais (2019)
Mesma coisa da anterior, mas a temática era só parcerias. O mais legal aqui é que eu publiquei junto com meu digníssimo. Meu texto foi: Parceria para a vida. (Também fui organizadora, mas falo sobre abaixo!)
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MMR: Encontro do Dom (2019)
Mesma coisa, mas a temática era com crianças e sobre como descobrimos os dons na infância. Tive que homenagear as minhas primogênitas com o texto: Ser sempre uma Super Agente. (Também fui organizadora aqui!)
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Aventuras Natalinas (2021)
A premissa era bem simples, sobre histórias de Natal. Aproveitei a temática para fazer o crossover de dois personagens que sempre achei que se dariam muito bem: Magus e Seiyus. O nome do conto é Meu Pequeno Monstrinho: Um Amigo de Natal.
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Minha experiência como organizadora de antologias
Além de escrever para antologias, também fiquei como organizadora em algumas. Foram duas do Movimento Mundial Mulheres Reais: Parceiros Reais; Encontro do Dom. Fui convidada pela criadora do projeto e resolvi participar pois achei que seria uma ótima experiência e aprendizado para minha carreira. E bem, foi, mas não de um jeito legal. Não querendo cuspir no prato que eu comi, mas foi mais um dos meus grandes picos de estresse. Porque acabou que juntou as coisas da antologia com coisas dos meus livros solo. Tudo isso, só para contextualizar, foi lá em 2019, quando publiquei O Diário da Escrava Amada e o 1º livro de As Aventuras de Jimmy Wayn. Além disso, havia uma desorganização e falta de comprometimento das pessoas que estavam participando. Coisas que dificultavam e muito a minha função de produzir o arquivo do livro diagramado. A falta de envio de material, a falta de cumprimento de prazos e claro, como algumas pessoas acabaram me desrespeitando durante o processo (como se eu fosse funcionária delas). Como uma pessoa formada em jornalismo e que chegou a trabalhar um tempo como estagiária num jornal... Sei que existe um período de fechamento para uma edição seja de revista, jornal e até livro. Contudo, cada um dos livros chegou a ficar um mês em fechamento. O que na minha visão é muito, mas muito tempo! Perdi a conta de quantos ajustes eu fiz, mexia coisa para lá e para cá e não acabava nunca! Alguns dias que eu fiquei até acima do meu limite de horário e fui trabalhar no dia seguinte completamente com sono, porque estava mexendo no arquivo do livro que não ficava pronto. Isso não foi só com um dos projetos, foi com os dois. Nem sei até hoje como que eu sobrevivi a tudo isso, mas sai com um aprendizado de algo que nunca mais quero fazer. Isso sem contar a falsidade de algumas pessoas de chegarem no dia de lançamento e me abraçarem como se nada tivesse acontecido, mas me xingaram pelas costas e me cobraram de forma desproporcional. Até viagem eu cheguei a perder porque esse livro levou um século para ficar pronto! (Fiz o livro na viagem e não acabou também.) Peço perdão pelo desabafo! Não cheguei a comentar muita coisa na época, mas eu fiquei com a saúde mental bem ferrada. (Pode até ser que alguém que era de lá leia isso, mas foi o que eu senti.) O que ficou de experiência foi algo que não quero que nunca mais se repita. Aconteceu pois não tinha nenhuma organização e muito menos limites. Duas coisas que, com certeza, quando for fazer a antologia da minha editora, vou querer fazer. Tanto que até fiz um vídeo no canal de autora sobre o tema!
Vale a pena participar de antologias?
Essa pergunta fica aqui no ar para qualquer outro autor que tenha interesse ou esteja pensando em participar de antologias. Sim, vale super a pena! Só tem, claro, algumas pequenas dificuldades que vou listar. Primeiro é ler o edital direitinho, pois sempre é importante saber de todas as regras e para cumprir os prazos e mandar o que é pedido certinho.  Segundo que tem que já ter um pequeno público para poder vender os livros da antologia – se ela for em físico. Pois algumas editoras dão uma cota de livros para os autores venderem. Terceiro que é bem provável que você tenha que mexer no conto algumas vezes para que ele fique nos conformes. (Isso em qualquer publicação, na real!) Quarto que é importante lembrar, talvez seu conto seja só mais um no meio de tantos, mas ele ainda é seu. Pode não ser o melhor da antologia, mas te escolheram por algum motivo. No mais, é super válido para conquistar público, fazer seu nome ser um bocadinho mais reconhecido e até se inserir melhor no mercado editorial. Antologias são sim uma excelente porta de entrada para os autores novos e que sonha em ter suas histórias publicadas.
Bem, pessoal, é isto! Minha pequena e humilde experiência com as antologias. Nos vemos no próximo “Boletim de Anelândia”!
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robertoleal · 2 months
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MEDIATECA DE LUANDA SERÁ PALCO DO LANÇAMENTO
DO LIVRO “PRELÚDIO” DO POETA ANGOLANO ISMAEL FARINHA
O poeta e activista cultural angolano Ismael Farinha, estará lançando seu primeiro livro solo “Prelúdio: Dito interdito”, Editora Azul - 68 páginas, Kz 5.000, no próximo dia 27 de Fevereiro (terça-feira), ás 17 horas, na Mediateca de Luanda (Largo das Escolas, 1º de Maio).
A obra tem apresentação do escritor e jurista Mabanza Kambaca. com capa e ilustrações do artista plástico cabo verdiano Moustafa Assem. E é espelhada por temas do quotidiano e recheada de aventuras poéticas que envolvem uma forma muito pessoal, obedecendo o prelúdio da humanidade, bem dito, liberto e Continental. Foi ali onde tudo começou, “teria nascido lá a poesia também?”. “A arte de declamação começou em África por conta da oralidade no Continente, aliás, importante realçar que o conhecimento sempre foi e é passado por esta via, os chamados Griots tem a fama se ter este traquejo. No Mali, Egypto entre outras partes do Continente”, disse Farinha.
É uma obra que tem 40 poesias, que apresentam um desconhecido desenrolar de versos capazes de confrontar a originalidade técnica, mostrando o saber de uma vasta cultura linguística do seu criador. Ademais, utiliza uma expressão de amor muito forte, no sentido bem diferente do que nós costumamos a ler. Assim, o autor adentra na complexidade da sua alma, para desnudar a sua sensibilidade poética e trazer os versos que há muito estavam escondidos, em sua mais tenra criatividade literária.
Farinha pertence a nova geração da poética angolana, quer queiram, quer não. Fazer poesia não é só escrever poesia, é respirar poesia, semear poesia, cultivar poesia, para colher poesia e servir a todos, e esse poeta tem a mão nessa terra fértil. Tem trabalhos publicados em várias colectâneas e antologias, dentre elas “Kimpwanza Poesia & Poemas”, Editora Òmnira, é colaborador e correspondente da revista de Literatura & Arte “Òmnira”. Como activista cultural é mentor do projecto “Palavra Poética” com o artista plástico angolano Guilherme Mampuya e empresta ainda seus préstimos as “ Noites de Poesia”, na Fundação de Arte e Cultura em Luanda. “O público alvo é a juventude que pretendo atingir”, foi taxativo Farinha quanto ao seu objectivo.
Ismael Farinha, nasceu em 27 de Agosto de 1981, em Luanda, município do Cazenga, filho de Ambrósio Farinha, um médico de profissão e Dona Teresa Dias, uma antiga combatente de guerra, uma veterana da pátria, que hoje ganhou popularidade produzindo e vendendo Kissangua, a famosa “Kissangua da Dona Teresa”. Mais informações e reserva do seu exemplar pelo whatasApp +244 924 960 854.
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ilivsm · 4 months
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update de escrita
depois de muito tempo (4 meses) apareço aqui pra contar o que estou fazendo, e é muita coisa!
no último update falei que estava revisando meu livro antes de mandar pra revisão ortográfica, e consegui terminar e ficou meio que "em pausa" antes de poder mandar pra minha revisora - correrias da vida e tudo mais
o livro já está em revisão e não sei quando vai ficar pronto, mas tudo bem se demorar um pouquinho - desde que em fevereiro eu tenha em mãos ksssk
agora estou
revisando a antologia
escrevendo um livro (do mesmo universo) do zero
essa parte de revisar é tranquila porque estou só lendo de boa e vendo se tá tudo ok, nenhum erro que deixou passar. e algo que queria comentar é que é muito louco sentir algo específico durante a escrita. não sei se isso acontece com outros escritores mas comigo cada livro me passa uma sensação diferente, como uma máquina do tempo: imagine uma memória afetiva que você tem com uma comida que te lembra um lugar/ dia/ local/ pessoa. também tenho isso com minhas histórias
essa antologia em específico me lembra demais a época que escrevi, as músicas que eu ouvia e o sentimento de ansiedade por algo novo finalmente ganhando vida - porque depois de anos com medo de colocar essa história no papel eu tive plena certeza de cada palavra que iria escrever. eu leio e me sinto no cenário - aquela madrugada com o vento frio, a umidade no ar anunciando uma chuva, o barulho de pneus no asfalto e a música vibrante no fundo bem abafada. é um lugar intenso, divertido, mas por dentro a personagem é triste e melancólica. eu sinto tudo o que ela sente
depois posso vir aqui falar sobre o livro que estou escrevendo porque ainda tenho que organizar tudo, é uma mistura de amor e ódio ksksks mas enfim, a antologia por enquanto está incrível :)
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editoramicronotas · 10 months
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Livro reúne dez contos inéditos de Rita Pabst Martins
Amanhã eu mudo o mundo Autora: Rita Pabst Martins Conto, 88 Páginas Micronotas, Joinville (SC) 2023
Em formato de livro de bolso, Amanhã eu mudo o mundo reúne dez contos inéditos da professora e mestre em Educação Rita Pabst Martins. Leitora de Lygia Fagundes Telles, Gabriel García Márquez e Theodor Storm, Rita faz jus às influências e escreve histórias onde o fim do mundo já chegou. O livro tem contracapa e orelha de Luciana Tiscoski. 
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VENDA DIRETA:��R$ 45, frete incluso. Pedidos por email: [email protected] 
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lançamento de livro
Dez contos assombrosamente densos
Amanhã eu mudo o mundo (88 páginas, formato de bolso) traz dez histórias ficcionais curtas e assombrosamente densas como a copa de uma árvore antiga. A autora é Rita Pabst Martins, moradora de Pirabeiraba, distrito rural de Joinville (SC), onde ela conheceu a responsável pela editora Micronotas durante o Curso Livre de Contos ministrado em 2016 na Biblioteca Pública Professor Gustavo Ohde.  
Professora da rede estadual há 20 anos e mestre em Educação, graduada duplamente em Letras-Alemão e Letras-Português/Inglês, Rita tem entre suas leituras favoritas Lygia Fagundes Telles, Gabriel Garcia Márquez e Theodor Storm. As influências explicam porque estes dez contos são, sim, um nocaute, como diz Ricardo Piglia sobre a arte da narrativa breve. Mas são nocautes lentos, envoltos em uma espécie de letargia.
Daí vem o título, como bem percebeu Luciana Tiscoski na orelha e na contracapa da publicação. "Há um delicioso sarcasmo no enredo das histórias, as duplas – curiosa formação de quase todos os contos – procuram saída em caminhos subterrâneos, acreditam ser éticos em suas perversidades, confabulam usufruir de uma constante satisfação, projetam abandonar a casa em ruínas antes que ela desabe e pensam, até mesmo, em mudar o mundo”, analisa Luciana.
O projeto gráfico é da designer Tina Merz, de Florianópolis, que também criou a capa a partir de uma foto de Taís Pabst Vater, irmã da escritora. Este é o primeiro lançamento do ano da Micronotas, casa fundada em 2017 por Katherine Funke em Joinville, SC. A publicação já está disponível para compra diretamente com a editora pelo valor de R$ 36 (frete incluso) e em breve estará nas livrarias parceiras.
LANÇAMENTO - Em ação promocional, o livro será comercializado por R$ 30 na banca da editora Micronotas durante a Feira Bicicleta, no final de semana de 12 e 13 de agosto, das 11 às 20h, no Instituto Internacional Juarez Machado, em Joinville.
E no dia 12, às 18h30, a autora estará na área de lançamentos da feira para falar do processo criativo e  autografar exemplares.
Serviço Antologia de contos Amanhã eu mudo o mundo, de Rita Pabst Martins Lançamento na Feira Bicicleta, dia 12 de agosto, sábado, às 18h30. Instituto Internacional Juarez Machado - Rua Lages, 994 - América, Joinville - SC. Para comprar o livro ou pedir mais informações: [email protected]
Visite também nosso blog: http://editoramicronotas.tumblr.com
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Antologia pessoal
Fui até a prateleira e voltei de lá com a Antologia Pessoal de Borges... e depois de meiz dúzia de páginas lidas, precisei fazer uma pausa para escrever a respeito de um dos textos...
Sentei-me aqui na varanda e trouxe um livro comigo. Borges. Abri sem compromisso de páginas e textos, num folhear aventureiro, como se fosse poesia. Li The unending gift. O fio narrativo é uma promessa, feita por um pintor, que se comprometeu a entregar uma tela ao escritor portenho. Da minha parte, ao ler o primeiro parágrafo, tinha certeza do vazio — do fato não consumado. Dado a minha…
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keliv1 · 1 year
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Sobre registros de escritos
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O ano era 2016, voltando de um “bate e volta” em Santos, com um colega lá da Bahia, a gente conversando sobre Uruguai, textos e registros.
Esse meu amigo me perguntou se eu tinha os textos de “São Miguel em (uns) 20 contos contados”, primeiro livro publicado, registrados na Biblioteca Nacional. (Adendo: descobri que tem à venda o livro na Martins Fontes)
Na hora, sem graça, falei que não era preciso, que era bobagem. Ele, logo me cortou, me alertando: “Menina, faça isso por você! Registra tudo que tem escrito, é baratinho, não tem limite de páginas e ainda é uma comprovação que foi você quem escreveu”.
Procurei no site da BN e era baratinho mesmo o custo de registrar o que escrevi. Simplesmente peguei TODOS os textos até 2017 e os registrei.
Após escrever a versão online de “Alguns verbos para o jardim de J.”, em 2021, na Amazon, peguei tudo, imprimi e em 2022 iniciei o registro da obra.
Virou 2023, consegui publicar impresso. Mas nada do registro até então.
Sabia que, por conta da pandemia (que não acabou, diga-se), ia demorar, mas fiquei cabreira de não ter dado certo. Mandei um e-mail, via formulário no site da BN, e prontamente me responderam com os dados do registro, tinha sido feito em 3 de novembro de 2022, ou seja, faltando dois dias para o lançamento da versão impressa, pela editora Hortelã (que estou amando estar lá, diga-se).
Em 13 de março, finalmente, recebi a certidão, que sobreviveu a chuva constante em Sampa.
Olha, parece besteira, mas segui o conselho e repasso para você. Registre o seu trabalho e a gente sabe que não é uma garantia de 100% que vão plagiar o que fez, mas é um instrumento de defesa se alguém fazer isso. E também algumas editoras perguntam se tá registrado seu trabalho para uma possível publicação.
Bom, deixo o passo a passo do que fiz:
1.    Pegue todo o seu material digitado, distribua em páginas NUMERADAS, e monte como se fosse um livro. Caso os trabalhos sejam inéditos, ou seja, não estão reunidos numa antologia, blog, ou mesmo foram publicados em livro, faça uma folha de rosto e use como título “Textos Inéditos”. Não é obrigatório, mas acho uma boa;
2.    Não tem específico uma tipologia, mas usei o sistema mais pedido em concursos literários: Times ou Arial, 12, Normal, entrelinha 1,5;
3.    Imprima e RUBRIQUE tudo. NÃO encaderne, vai tudo em folhas soltas porque é colocado seu material numa pasta;
4.    Vá ao site da BN, link “Escritório de Direitos Autorais” (EDA);
5.    Imprima a ficha de registro que precisa ser preenchida à mão (isso mesmo!). No meu caso, eu também digitei os dados em separado. Tá tudo no link do EDA;
6.    Envie cópia do RG, CPF, comprovante de residência e caso você tenha publicado na Amazon, imprima o contrato (sim, tem contrato) de publicação do KDP;
7.    Leia com atenção os VALORES para registro. Eu paguei R$ 20 por ser pessoa física, mas caso seja PJ ou represente algum autor, é R$ 40;
8.    Emita a guia e pague no BANCO DO BRASIL, no caixa (sim, vai enfrentar fila). Tire uma cópia da via paga para a sua segurança, mas é obrigatório enviar o ORIGINAL à BN;
9.   Envelope e mande pelo correio. Conselho: mande como REGISTRADA, sai mais barato, tem como rastrear e é também uma prova de envio (caso de extravio). Há também escritórios regionais da BN, confira no site os endereços;
10. O processo de registro demora 180 dias, em média.
A gente faz tantas burocracias para os outros, por que não fazer pela gente, né?
Para mim, que publico aqui no blog o que já escrevi anteriormente é uma segurança boa, sabe?
Sigamos!
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crisbarbosa · 1 year
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A maioria de vocês aqui já me conhecem, mas tenho notado a chegada de muita gente nova. Sejam todos muito bem-vindos!! QUEM SOU EU?? Cris Barbosa, esposa dedicada, escorpiana, 51 anos, cirurgiã dentista há 29. Formada na Faculdade de Odontologia da Fundação Educacional de Barretos.  Nascida no dia 8 de novembro de 1971, em Ituverava, interior de São Paulo e, hoje, reside em Ribeirão Preto, no mesmo estado.  Escrever romances sensuais repletos de reviravoltas intensas e fortes emoções é sua maior paixão!  Exerce sua profissão como responsável técnico em uma clínica odontológica, mas pretende muito em breve dedicar-se apenas aos livros.  Autora de 15 e-books, 5 deles em físico e com 4 contos em Antologias. https://www.instagram.com/p/CpLPs5xLGBN/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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poesia-foda · 1 year
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De escritora a organizadora de antologia 
Nós como escritores sabemos muito bem da importância das Antologias e fazer parte desse processo é uma experiência gratificante. Eu posso dizer que tenho crescido anualmente e com essas experiências adquirido conhecimento. 
Estar na organização de uma antologia, Mulheres da Resistência, é escrever uma nova história na minha vida. Posso dizer que não tem sido fácil, pois trabalhar no coletivo sempre nos deparamos com as divergências, conflitos de ideias e inúmeros fatores. Mas isso não deixa de ser gratificante, estou em contato com diversas mulheres que trazem com sigo uma bagagem literária incrível, além das suas vivências de vida. 
Eu sempre tive um objetivo de vida e vi nas antologias a oportunidade de chegar onde eu queria estar.
Participando de várias antologias pela Editora Contos Livres e agora na organização da Antologia Mulheres da Resistência é um passo grande que estou dando na literatura. Uma mulher preta, ocupando um espaço antes feito por homens e pessoas brancas. 
Pra quem desconhece é um processo lento. Primeiro começa com o desenvolvimento da própria escrita e gradualmente conquistando espaço para mostrar o seu potencial. 
Clarisse da Costa 
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