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#como a pandemia impactou os negócios
opcaoturismo · 1 year
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Há otimismo entre os hoteleiros portugueses quanto ao futuro
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O setor das viagens e turismo é um dos principais motores do crescimento económico europeu e do emprego local, e após a queda acentuada do setor do turismo e alojamento devido à pandemia de colvid-19, em 2022 assistimos a uma recuperação adaptados ao "novo normal". Assim, a Booking.com, em colaboração com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), e pela primeira vez, apresentou, no evento “Reconstruir um turismo mais resiliente”, os resultados do “European Accommodation Barometer 2022” realizado pela Statista e o relatório “Economic impact of online travel agencies in Europe” pela Oxford Economics. Ambos os estudos analisam a situação dos negócios, identificam desafios e avaliam o sentimento económico e o crescimento do setor do turismo. É verdade que o estudo “European Accomodation Barometer 2022” revela um sentimento generalizado de cautela quanto ao futuro por parte dos hoteleiros europeus, embora muitos deles se mostrem otimistas e considerem que a retoma vai continuar. Portugal: situação geral do setor do turismo e alojamento 85% dos portugueses inquiridos (um valor muito superior à média europeia: 70%), afirmaram que a evolução dos últimos 6 meses foi boa ou muito boa, bem como o aumento das taxas de ocupação, sobretudo no último semestre ano. De um modo geral, o mercado português manifestou uma perspetiva positiva para o futuro: mais de um terço (58%) espera que a sua situação financeira evolua positivamente. Recorde-se que estes resultados estão também genericamente em linha com os obtidos no inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal “Balanço 2022 & Perspetivas 2023”, realizado em março pela AHP, junto dos seus associados. No entanto quanto à retoma, 54% dos inquiridos dizem que já atingiram os níveis de 2019, mas 46% afirmam que só irão retomar os níveis pré-pandemia entre o 1º semestre de 2023 e o 2º semestre de 2024. Quanto aos três indicadores: TO, ARR e Receitas, maioria dos hoteleiros prevê que, em todos os trimestres, 2023 será melhor do que 2019 e 2022. Relativamente a mercados emissores, Portugal, Espanha e Estados Unidos da América são os mais apontados pelos hoteleiros para 2023, seguidos do Reino Unido, França, Alemanha e Brasil. Em relação à situação atual, a pesquisa independente da Oxford Economics revelou ainda que as Online Travel Agencies desempenham um papel crucial na expansão da escolha do consumidor, proporcionando um efeito descendente nas tarifas e aumentando a relação custo-benefício do consumidor. Como enfrentar a crise energética apostando na digitalização e na sustentabilidade No curto prazo, os hoteleiros estão preocupados com a crise energética causada pela guerra na Ucrânia e os desafios económicos. A grande maioria (89%) dos hoteleiros portugueses indicou que o custo da energia é um dos maiores desafios que enfrentam. Preocuparam-se também com a situação económica geral (59%), e embora em menor grau, com os impostos (39%) e com a grande concorrência que existe com outros alojamentos (33%). Mais uma vez também esta avaliação está em linha com o Inquérito da AHP: como principais desafios para o setor em 2023, a Inflação é o principal para 88% dos inquiridos; custos com a energia, para 73%, e Instabilidade Geopolítica/Guerra na Ucrânia, para 56%, completam o TOP 3 das preocupações da hotelaria nacional, de acordo com o “Balanço 2022 & Perspetivas 2023” da AHP. Perspetivas: transformação digital e sustentável dos negócios hoteleiros O setor do alojamento turístico na Europa também é forçado a olhar para o futuro e a preparar-se para as transformações digitais e sustentáveis, a fim de permanecer relevante e competitivo. A preparação dos hoteleiros portugueses para a transformação digital é moderada. Quase metade dos entrevistados (49%) indicou que sua preparação para a transformação digital era boa ou muito boa, enquanto 13% estavam insatisfeitos com seu esforço de digitalização. Na tentativa de digitalizar os seus negócios, os sites são a ferramenta mais importante para os hoteleiros. Comparando a aptidão geral para a transformação digital e desafios relacionados com a sustentabilidade, os hoteleiros europeus não estão tão atualizados quando se trata deste domínio, com apenas 30% dos entrevistados a afirmarem que estão preparados para os desafios da sustentabilidade e da descarbonização, e 18% a consideram que tal preparação foi insuficiente. As políticas governamentais são cruciais para os hoteleiros europeus Os hoteleiros esperam que governos continuem a apoiar a recuperação da pandemia global, pois as políticas governamentais são essenciais para proteger a indústria de viagens da pressão do aumento dos custos com a energia e da incerteza macroeconómica. Em Portugal, 69% dos hoteleiros inquiridos consideraram importantes as políticas governamentais, referindo que estas medidas têm uma influência considerável nas empresas hoteleiras. Além disso, 38% destacaram o impacto esperado de tais políticas como benéfico. Mesas-Redondas com associados da AHP No seguimento das apresentações realizaram-se duas mesas de debate com hoteleiros da AHP. A primeira "Pontos críticos da Transição digital e climática para a Hotelaria em Portugal", desenvolveu os diferentes estádios de maturidade dos vários grupos e hotéis; os drivers da mudança; os desafios que esta dupla transição trouxe à Hotelaria; a adoção da tecnologia versus a relação com os hóspedes entre outros temas estiveram à mesa dos hoteleiros que vivem diariamente diferentes realidades e experiências. A Area Manager da Booking.com, Louise Lijmbach, em comentário final sobre este painel salientou que a Hotelaria nacional está claramente bem posicionada para concorrer no domínio da sustentabilidade ambiental com as suas congéneres europeias, inclusive melhor que os mais diretos concorrentes, sublinhando que é notório e crescente o interesse e valorização dos clientes pelos hotéis que publicam as suas políticas de sustentabilidade e ostentam selos e certificações. "Hotelaria portuguesa: otimismo num cenário de incerteza" foi o tema da 2ª mesa-redonda. As perspetivas e as expectativas dos hoteleiros em tempos de incerteza, depois de análise ao estudo da Statista que refere que Portugal é o país com as melhores perspetivas sobre futuro do turismo; as taxas de ocupação e o aumento dos preços; e o comportamento do mercado interno face à subida da Inflação e aos aumentos dos preços foram os temas que estiveram em cima da mesa. Sessão de abertura do evento “Reconstruir um turismo mais resiliente”, contou com a intervenção do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda; do presidente da AHP, Bernardo Trindade; e da Public Affairs Director for EMEA da Booking.com, Inge Janssen. A sessão de encerramento teve a intervenção do presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo. Read the full article
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Trabalho híbrido pode ser preferência dos profissionais para 2023
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O  trabalho híbrido é um modelo atrativo para trabalhadores que buscam oportunidades para 2023. Trabalho híbrido O trabalho híbrido é a aposta de boa parte dos colaboradores e deve ser cada vez mais adotada pelas empresas. É natural que o home office perca força, após o longo período de isolamento durante a pandemia de Covid-19. Há quem prefira o modelo híbrido, há também quem queira voltar a trabalhar totalmente de forma presencial. Vamos ver os pontos a se considerar para cada modelo! A prioridade dada ao relacionamento presencial com colegas de trabalho Ao longo do período mais crítico da pandemia de Covid-19, os trabalhadores tiveram de se adaptar ao trabalho à distância, sem o convívio presencial com os colegas de trabalho, o que impactou o relacionamento entre os colaboradores e mudou a dinâmica dessas relações. Nesse sentido, é compreensível que esse é o principal motivo da preferência pelo formato híbrido é a construção de um relacionamento entre colaboradores. Outro fator que influencia a preferência pelo modelo híbrido é a flexibilidade, que permite o equilíbrio com as demais atividades do cotidiano. Além disso, no modelo híbrido, não há a necessidade de estar fisicamente no local de trabalho todos os dias. Por essa razão, o tempo de deslocamento pode ser utilizado em outras atividades, o que promove mais qualidade de vida também. Frequência do trabalho presencial no modelo híbrido Não existe um padrão quanto à frequência de trabalho presencial no modelo híbrido. Cada empresa estabelece a frequência que faz sentido, de acordo com o tipo de trabalho realizado. Existe a possibilidade de estabelecer uma frequência de trabalho presencial de três, duas, ou até uma veze na semana. Há empresas que solicitam a presença do colaborador em apenas em situações específicas, como reuniões ou apresentações de projetos. Será o fim do home office? Embora esteja perdendo forças, já que muitos estão voltando ao modelo presencial, após o período mais crítico da pandemia, o home office continuará a ser uma tendência no mercado. Há empresas que enxergam esse modelo como o mais vantajoso, e muitos funcionários também. A liberdade geográfica ainda atrai muitas pessoas, portanto esse modelo não é completamente descartado do mercado de trabalho. Muitos ainda prefeem o trabalho totalmente remoto, porque esse modelo permite um tempo maior com a família ou à disposição para os afazeres domésticos. Alguns alegam que o home office lhes propicia maior concentração das tarefas laborais. O modelo ideal para cada empresa Existem algumas medidas que auxiliam a empresa na definição do modelo de trabalho que será adotado. É necessário levar em consideração que os funcionários devem ter espaço e equipamentos adequados para o exercício das suas atividades laborais, seja onde for. Além disso, o gestor precisa o ânimo e a concentração dos empregados, além do cansaço e do estresse do trabalhador. Esses pontos não podem deixar de ser observados no trabalho remoto, e a empresa deve ter um planejamento quanto a isso, caso opte pelo modelo híbrido, ou pelo home office. Portanto, avaliar com cuidado cada modelo e a realidade da empresa, incluindo os custos que cada modelo implica ao negócio, o tipo de serviço prestado, assim como as características dos colaboradores é fundamental. É muito importante também mapear o potencial de desenvolvimento da empresa. Fazer projeções é muito importante na tomada de decisões. O modelo de trabalho pode impactar diretamente nos resultados do negócio.   Leia também: Regime de caixa e de competência: suas diferenças para a contabilidade ARKA Online Notícias ARKA Online Contabilidade Read the full article
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petrosolgas · 2 years
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Norueguesa Rystad Energy prevê ano de pico para a perfuração de novos poços de petróleo offshore na América do Sul em 2022
A companhia Rystad Energy está com fortes projeções nesta segunda-feira, (01/08), para a perfuração de poços de petróleo em 2022 na região da América do Sul, com destaque para o crescimento das estruturas offshore, que devem chegar à 200 unidades perfuradas neste ano. Esse é o momento de superação da pandemia do covid-19, que afetou fortemente a perfuração de poços nessa região e impactou a economia do continente.
Ano de 2022 alcançará pico de perfuração de novos poços de petróleo na América do Sul, com destaque para os offshore, segundo a Rystad Energy
A pandemia do covid-19, iniciada durante o ano de 2020, impactou fortemente o mercado mundial em seus mais diversos segmentos e o setor de óleo e gás foi um dos mais afetados, com uma redução significativa nas atividades de perfuração de poços de petróleo, tanto offshore quanto poços terrestres.
No entanto, a Rystad Energy prevê que a perfuração na América do Sul deve atingir o seu pico da década já no ano de 2022, impulsionada pelo retorno dessas operações no segmento. 
O principal destaque para a recuperação das atividades de perfuração de poços de petróleo na América do Sul é o ramo de exploração offshore do combustível, principalmente em países como o Brasil e a Guiana, que vêm expandindo os negócios no segmento.
A perfuração é um dos setores mais promissores na região e, segundo a Rystad Energy, novos poços perfurados na América do Sul em 2014 contribuíram para 8% dos novos poços globalmente no setor offshore e 4% no onshore.
No entanto, entre os anos de 2014 e 2016 houve uma queda significativa na perfuração de novos poços de petróleo, até que as operações voltassem a crescer no continente americano, impulsionadas pelo ramo offshore.
Apesar disso, a quantidade de novos poços que passaram por perfuração sofreu um forte baque em 2020, com uma queda de 50% registrada em relação ao ano anterior, pois o surto de covid-19 causou estragos nos mercados globais.
Dessa forma, a perfuração na América do Sul sofreu fortemente os impactos do lockdown comercial e acabou estagnada.
Norueguesa prevê forte recuperação para a perfuração de poços de petróleo na América do Sul e futuros resultados positivos
A retomada das atividades após o período inicial da pandemia do covid-19 e a abertura comercial internacional impulsionou a volta das operações de perfuração de poços de petróleo na América do Sul.
Com isso, a Rystad Energy prevê um momento de forte recuperação do setor durante o ano de 2022, projetando que o território atinja o seu pico máximo já durante este ano, com o crescimento da campanha exploratória do recurso. 
Assim, a previsão aponta para cerca de 200 poços offshore na América do Sul, além de pouco mais de 2.000 poços terrestres, com destaque para o ramo offshore, que vem se recuperando de forma significativa no último ano.
No território nacional, o grande destaque é a campanha da Petrobras, que possui 19 blocos na Margem Equatorial, com planos de realizar cerca de 14 perfurações nos próximos cinco anos.
“A atividade de perfuração offshore na região permanecerá em cerca de 6% da atividade global nos próximos anos, enquanto a perfuração onshore permanecerá em torno de 3%. Deve-se notar que, embora a contagem de poços offshore na região seja significativamente menor do que a onshore, a produção offshore representa quase metade da produção atual da América do Sul e deve exceder a produção onshore até 2024 devido aos aumentos no Brasil e na Guiana”, disse a Rystad Energy.
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jornalgrandeabc · 3 years
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Queremos respostas que ainda não temos
O artigo de hoje é sobre o momento que estamos vivenciando e achando que não teremos consequências no futuro. #mudanças #homeoffice #pandemia #resiliencia #mercadodetrabalho #novasprofissoes #jornalgrandeabc
Rogério de Caro é autor de “Queremos respostas que ainda não temos”. O artigo de hoje é sobre o momento que estamos vivenciando e achando que não teremos consequências no futuro. A pandemia, isolamento social, trabalho home office, mudança do perfil da necessidade do trabalhador e das profissões que o mercado esta buscando, será que estamos preparados para isso? Acredito que não, estamos…
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alimentoseguro · 3 years
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Nestlé reporta resultados semestrais para 2021
Empresa eleva projeção de crescimento orgânico das vendas para o ano
Confira os principais destaques, segundo a assessoria de comunicação da marca:
• O crescimento orgânico atingiu 8,1%, com crescimento real (RIG) de 6,8% e variação de preços de 1,3%. O crescimento foi sustentado pelo impulso contínuo das vendas no varejo, o retorno do crescimento dos canais fora do lar, o aumento da variação de preços e ganhos de participação de mercado. • As vendas totais reportadas aumentaram 1,5% para 41,8 bilhões de francos suíços (6M-2020: 41,2 bilhões de francos suíços). O câmbio reduziu as vendas em 3,5%, refletindo a valorização do franco suíço em relação à maioria das moedas. Os desinvestimentos líquidos tiveram impacto negativo de 3,1%. • A margem de lucro operacional subjacente (UTOP) foi de 17,4%, permanecendo inalterada em relação ao ano anterior. A margem de lucro operacional (TOP) caiu 20 pontos-base para 16,7%. • O lucro por ação subjacente aumentou 10,5% nas moedas constantes e 8,3% na base reportada para 2,17 francos suíços. O lucro por ação aumentou 3,2%, para 2,12 francos suíços na base reportada. • O fluxo de caixa livre foi de 2,8 bilhões de francos suíços. • Avanços adicionais na gestão de portfólio. Em abril, a Nestlé firmou um contrato para adquirir as principais marcas da The Bountiful Company. A transação deverá estar concluída em agosto. Em 26 de julho de 2021, Nestlé e Starbucks fortaleceram sua colaboração para oferecer bebidas de café prontas para beber em mercados selecionados de todo o Sudeste Asiático, Oceania e América Latina. • Perspectiva atualizada para o ano de 2021: esperamos um crescimento orgânico das vendas para o ano entre 5% e 6%. Esperamos, também, uma margem de lucro operacional subjacente em torno de 17,5%, refletindo atrasos iniciais entre a inflação de custo dos insumos e a variação de preços, bem como dos custos de integração únicos relacionados com a aquisição das principais marcas da The Bountiful Company. Após 2021, nossa perspectiva de médio prazo de uma melhoria moderada contínua da margem permanece inalterada. O lucro por ação subjacente nas moedas constantes e a eficiência do capital devem aumentar este ano.
Mark Schneider, CEO da Nestlé, comentou: "Gostaria de agradecer à equipe da Nestlé por seu compromisso contínuo para atender às necessidades do consumidor e o seu foco incansável no desempenho. O crescimento orgânico foi consistente na maioria das regiões e categorias, com forte impulso nas vendas de varejo e retorno do crescimento nos canais fora do lar. Por meio de inovação acelerada, forte suporte às marcas, maior digitalização e gestão de portfólio rigorosa, construímos a base para apresentar crescimento orgânico consistente de um dígito médio nos próximos anos.
Outros destaques:
Nespresso • 14,6% de crescimento orgânico: 13,8% de crescimento real (RIG); 0,8% de variação de preços. • A margem de lucro operacional subjacente subiu 10 pontos-base para 26,0%. O crescimento orgânico atingiu 14,6%, com base no forte crescimento real de 13,8% e variação de preços de 0,8%. O câmbio reduziu as vendas em 0,1%. As vendas reportadas da Nespresso aumentaram 14,3% para 3,2 bilhões de francos suíços. A Nespresso teve crescimento orgânico de dois dígitos, refletindo a expansão contínua do sistema Vertuo e a demanda robusta do sistema Original. O crescimento foi impulsionado pela adoção de novos consumidores, retorno ao crescimento positivo em boutiques e canais externos, bem como inovação. Novos produtos incluíram Kahawaya Congo, o primeiro café orgânico na linha Reviving Origins, e o lançamento da Momento, uma máquina automática versátil que cria cafés especiais com leite fresco para os canais fora do lar. Por geografia, as Zonas Américas, EMENA e AOA registraram crescimento de dois dígitos. No geral, a Nespresso ganhou participação de mercado, com contribuições da maioria dos mercados. A margem de lucro operacional subjacente da Nespresso cresceu 10 pontos-base. A alavancagem operacional e as reduções de custos estruturais contrabalançaram amplamente o aumento das despesas de marketing voltadas para o consumidor. Nestlé Health Science • 13,6% de crescimento orgânico: 13,6% de crescimento real (RIG); 0,0% de variação de preços. • A margem de lucro operacional subjacente diminuiu 580 pontos-base para 13,5%. O crescimento orgânico foi de 13,6%, totalmente impulsionado pelo crescimento real. As aquisições líquidas aumentaram as vendas em 15,1%, principalmente relacionadas às aquisições da Vital Proteins, Zenpep e Aimmune. O câmbio impactou negativamente as vendas em 4,4%. As vendas reportadas na Nestlé Health Science aumentaram 24,3%, para 1,9 bilhão de francos suíços. A Nestlé Health Science registrou crescimento orgânico de dois dígitos com base de comparação elevada em 2020. O crescimento foi apoiado pelo impulso sustentado do e-commerce, lançamentos de novos produtos e expansão geográfica. Produtos para o Cuidado do Consumidor registrou crescimento de dois dígitos. Vitaminas, minerais e suplementos que apoiam a saúde e o sistema imunológico continuaram a apresentar forte demanda. Vital Proteins e Personamais do que dobraram suas vendas. Garden of Life teve impulso contínuo, particularmente no e-commerce. Os produtos para o envelhecimento saudável cresceram à taxa de dois dígitos, sustentados por Boost na América do Norte, Nutren nos mercados emergentes e Meritene na Europa. Medical Nutrition reportou crescimento de um dígito, com forte demanda de Compleat, um produto médico para adultos, e os produtos pediátricos Althéra, Alfaré e Alfamino . Por geografia, as Zonas Américas, EMENA e AOA registraram crescimento de dois dígitos. A margem de lucro operacional subjacente da Nestlé Health Science diminuiu 580 pontos-base. Como esperado, os investimentos na Aimmune e as despesas de marketing voltadas para o consumidor contrabalançaram amplamente a alavancagem operacional. A diluição da margem da Aimmune reflete os investimentos comerciais iniciais por trás do Palforzia. O lançamento deste tratamento para a alergia ao amendoim foi impactado pela pandemia, mas espera-se que acelere à medida que as visitas aos alergistas sejam retomadas e as escolas reabram. O aumento das despesas de marketing voltadas para o consumidor incluiu uma campanha de celebridades de grande sucesso para Vital Proteins . Negócios como uma força do bem: regenerando os ciclos hídricos locais para ajudar a criar um impacto hídrico positivo a partir de 2025 A água é um recurso vital que desempenha um papel crucial em nossas comunidades e nossos sistemas alimentares. É por isso que a Nestlé Waters está intensificando seu trabalho para gerenciar os recursos hídricos de forma sustentável, e planejando ajudar a regenerar os ciclos hídricos locais por meio de mais de 100 projetos específicos para seus 48 locais. A empresa definirá soluções personalizadas em colaboração com vários parceiros. A partir de 2025, essas medidas ajudarão a natureza próxima a cada local da Nestlé Waters a reter mais água do que a empresa usa atualmente em suas operações.
Sustentabilidade A Nestlé investirá 120 milhões de francos suíços para contribuir com a implementação dos 100 projetos. Este novo compromisso com a água baseia-se em nossa forte herança de proteção à natureza e gestão hídrica para ajudar a garantir a prosperidade futura dos ecossistemas e a disponibilidade de água limpa e segura. Os projetos se concentrarão em ações como reflorestamento, restauração de áreas úmidas, captação de água pluvial e formas de melhorar a qualidade da água disponível. Como cada local é único, as soluções serão adaptadas aos desafios locais e irão além das operações da própria Nestlé. Alguns exemplos de projetos incluem: • Buxton - Conservação de terras (protegendo as terras do desenvolvimento) e intervenções na gestão das inundações naturais em Derbyshire, Reino Unido. • Nestlé Pure Life - Apoio aos agricultores no uso de irrigação por gotejamento em Sheikhupura, Paquistão. • Nestlé Pure Life - Fornecimento de infraestrutura de tratamento, filtragem e tubulação de água para o abastecimento hídrico municipal em Benha, Egito. Para avaliar se esses projetos abordam adequadamente os desafios hídricos locais e regionais e refletem as prioridades das partes interessadas, a Nestlé Waters estabeleceu um painel externo de especialistas da sociedade civil, universidades e organizações internacionais de desenvolvimento. Cada um dos projetos também será medido usando a metodologia Volumetric Water Benefit Accounting (VWBA) do World Resources Institute. Essa metodologia dá consistência e permite que a empresa acompanhe seu progresso. A Nestlé Waters reportará o uso hídrico e o impacto dos projetos em cada um de seus locais. Este plano expande o trabalho contínuo da empresa para certificar todas as unidades da Nestlé Waters de acordo com a Alliance for Water Stewardship (AWS) até 2025. Esse padrão envolve a compreensão dos desafios hídricos e o envolvimento com as partes interessadas locais, fornecendo à Nestlé grande parte do trabalho de base para o desenvolvimento desses novos projetos. Perspectiva Perspectiva atualizada para o ano de 2021: esperamos um crescimento orgânico das vendas para o ano entre 5% e 6%. Esperamos, também, uma margem de lucro operacional subjacente em torno de 17,5%, refletindo atrasos iniciais entre a inflação de custo dos insumos e a variação de preços, bem como dos custos de integração únicos relacionados com a aquisição das principais marcas da The Bountiful Company. Após 2021, nossa perspectiva de médio prazo de uma melhoria moderada contínua da margem permanece inalterada. O lucro por ação subjacente nas moedas constantes e a eficiência do capital devem aumentar este ano.
as, jul/21. Com FSB  - [email protected] 
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euempreendedora · 3 years
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Estamos tão felizes por estarmos de volta! Este intervalo só trouxe mais motivação para agora iniciar a 3.ª série de LIVES com uma alegria gritante.
Esta série é particularmente especial para a Liliana que esteve envolvida como facilitadora e mentora na primeira edição do Relança-te – Escola de Impacto Online, que decorreu entre Novembro e Março, promovida pela Fundação AGEAS e Impact Hub Lisbon.
Após uma licença de maternidade de cinco meses o regresso era mais que desejado pela Liliana e esta série será inteiramente dedicada aos finalistas deste programa.
Vamos conhecer 11 projetos de impacto, em onze entrevistas sempre à sexta-feira pelas 13:30. Bora?
A primeira entrevista foi com a Paula Klose, na passado dia 16 de Abril, uma mulher que já fez mais do que uma transição em termos de carreira e que nos apresentou o projeto @klosetoparents e o seu percurso ao longo desta aceleração.
A formação de base da Paula é em Contabilidade mas foi na área de Pessoas e do seu desenvolvimento que a Paula encontrou o seu elemento.
Com uma carreira sólida como formadora, coach e facilitadora em contexto de empresas, foi no meio da pandemia que a Paula decidiu que era o momento de criar um projeto próprio e assim nasce o https://klosetopeople.com que agrega todas as suas competências de formação, coaching e desenvolvimento pessoal.
No entanto, começou a borbulhar outro projeto, de nicho, dedicado ao coaching parental e em particular a pais com crianças com Diabetes Tipo I. A Paula e o marido têm ambos diabetes tipo I e editaram recentemente um livro fabuloso O Doce Mundo de Rita pela editora Influência.
A Paula contou-nos que a ideia surgiu em pleno primeiro confinamento numa caminhada junto ao rio Tejo, para desempoeirar emoções.
A partir daí, sozinha, deu os passos certos da criação da marca e website e primeiros rascunhos da ideia/conceito. Tinha já feito uma especialização em parentalidade consciente e sentiu que era o momento de aplicar as suas competências no reforço da confiança e serenidade dos pais a quem o filho ou filha é diagnosticado com esta doença crónica.
Até que soube das candidaturas para o Relança-te e decidiu arriscar.
O programa foi muito intenso e denso com um espírito de comunidade e partilha imparáveis e que foram determinantes no crescimento da sua confiança e produção acelerada.
A Paula conseguiu desenhar o seu modelo de negócio e serviço, implementá-lo, testá-lo e encontra-se claramente numa fase de “lança”, de crescimento e alargamento da sua oferta.
Não houve nenhum momento mais doloroso durante a aceleração apenas salientou que é imenso trabalho, mas que vale tanto a pena fazê-lo em conjunto, sempre apoiada e com muito humor.
Desejamos os maiores votos de sucesso para a Paula e certamente nos voltaremos a cruzar!
As inscrições para segunda edição do Relança-te continuam abertas até ao dia 25 de Abril (last call).
Da nossa parte contamos contigo na próxima sexta-feira pelas 13:30 onde vamos conhecer outro projeto de impacto! Este sobre o yoga do riso com a Carolina Vilano!
Até sexta!
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diariodecampinas · 3 years
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“Demanda reprimida” deve aquecer o mercado no pós-pandemia da Covid-19
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Os primeiros segmentos que sentiram os efeitos da crise durante o distanciamento social devem ser os primeiros, também, a reagir durante a retomada da economia. Divulgação: Acic De uma forma ou de outra, todos os setores da economia foram afetados pela pandemia da Covid-19. Alguns, chamados “essenciais”, como supermercados e farmácias, e também o setor de material de construção até registraram crescimento nas vendas durante a crise, mas, a grande maioria amargou com enormes prejuízos. Agora, com o início da vacinação da população, vislumbramos uma luz no fim do túnel, mas não sabemos ainda, quanto tempo levará para que o mercado consiga se reorganizar. Em dez meses de abre e fecha do comércio e de serviços e de frequentes reduções do horário de funcionamento das empresas, devido à obrigatoriedade do distanciamento social, os setores de Serviços que envolvem contato humano, como turismo, eventos, bares e restaurantes, estética e esportes, entre outros, foram os mais afetados. Somente entre março e agosto de 2020, 49,9 mil empresas de serviços turísticos fecharam as portas no Brasil, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na esteira dos Serviços, está o comércio de produtos “supérfluos” como roupas, sapatos, acessórios e cosméticos, segmentos que precisaram se reinventar para continuar a vender, por exemplo, traje de festa, colar ou roupa de malhar, para pessoas que estavam confinadas em casa.
Divulgação: Acic A boa notícia – se é que podemos chamar assim – é que, segundo especialistas, uma vez controlada a pandemia, justamente os setores que mais sofreram voltarão a lucrar com a demanda reprimida, principalmente o turismo, os eventos e os entretenimentos. As festas de casamentos, formaturas, espetáculos e as viagens de lazer que foram canceladas voltarão a acontecer, aquecendo toda a cadeia em torno desses setores, inclusive o varejo. Mas tudo ainda são hipóteses, considerando as incertezas da duração da crise, e os impactos de oferta e demanda advindos da desaceleração econômica. Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), declarou recentemente que “os últimos anos talvez tenham sido os mais dramáticos da economia brasileira”. A mensagem dele para o varejo, é de resiliência, eficiência, produtividade e transformação, pois as empresas menos preparadas ficarão pelo caminho. “Por outro lado, temos o privilégio de testemunhar o nascimento de um novo varejo no Brasil. Com a crise da Covid-19, as mudanças serão ainda mais impactantes”, acredita. Novo varejo, mais “brick and click” Os números endossam as palavras de Eduardo Terra, sobre um novo varejo no Brasil. Em março de 2020, para 42% das empresas brasileiras, as vendas pela internet representavam apenas 10% do faturamento total, conforme uma pesquisa da Boa Vista. De lá para cá, o cenário mudou. O comércio eletrônico cresceu 47% no primeiro semestre de 2020, atingindo a maior alta nos últimos 20 anos. O número de pedidos saltou 39% em relação a 2019, chegando a R$ 90,8 milhões. Os dados são da 42ª edição do estudo Webshoppers, elaborado pela Ebit – Nielsen, em parceria com a Elo. Os negócios que souberam – e puderam – responder rapidamente à transformação digital e passaram a operar multicanal, aproximando o mundo virtual (click) do mundo real (brick) conseguiram manter-se competitivas no mercado, recuperando as suas vendas no comércio eletrônico. Essas empresas registraram aumento de 61% no faturamento no primeiro semestre do ano passado, representando 73,1% do total das vendas online no País. O aumento das vendas do ecommerce evidenciou a questão da logística de entrega de compras, que é uma “pedra no sapato” do varejista: fez com que os prazos de entrega ficassem maiores. Se no primeiro semestre de 2019 a média para a entrega de um produto era de 10,6 dias, no mesmo período de 2020 ela passou para 11,3 dias. A crise impactou mais profundamente do que imaginávamos a maneira de comprar. Por exemplo, do faturamento total do comércio eletrônico nos seis primeiros meses do ano passado, 78% são varejistas de marketplace. As lojas que aderiram a essas plataformas faturaram, no período, R$ 30 bilhões. Inadimplência A manutenção do crédito é condição sine qua non para o desempenho do comércio varejista e, num ano em que a taxa de desemprego ultrapassou os 14% – apesar dos 142 mil postos de trabalho formais criados no período – era de se esperar que o saldo da inadimplência fosse negativo. Só que não… Na comparação com 2019, 2020 apresentou queda de 17,3% nos registros de inadimplentes, conforme mostrou um estudo elaborado pelos Indicadores Econômicos da Boa Vista.
Divulgação: Acic O pagamento do auxílio emergencial, que ajudou a manter a renda das famílias, o benefício emergencial para preservação do emprego e da renda criado pelo governo, a fim de evitar as demissões de 10 milhões de pessoas, e os estímulos às renegociações de contratos de empréstimos, com postergação das linhas de crédito foram alguns dos fatores determinantes para a redução da taxa. O fim do auxílio emergencial e a proximidade do prazo para a quitação dos empréstimos contraídos no ano passado ou postergados fazem acender a luz vermelha no varejo, justamente no momento da retomada da economia, que deve voltar aos patamares anteriores à pandemia somente em 2022. Os impactos econômicos da crise decorrente da pandemia e as estratégias dos grandes players do mercado varejista para enfrentá-las serão abordadas na “Semana do Varejo” da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), que será realizada de 02 e 04 de março, 100% online. O evento faz parte da “Agenda Retail”, iniciada em novembro de 2020 com o evento “Retail Conference”. Participe da Semana do Varejo da ACIC, essa é a sua oportunidade de abrir a mente para o novo e mergulhar nas transformações que o varejo, hoje, exige de todos nós. Serão palestras e workshops de alto impacto que vão mudar a sua visão de mercado. De 2 a 4 de março, online e totalmente gratuito! Faça a sua inscrição CLICANDO AQUI!
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opcaoturismo · 1 year
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Há otimismo entre os hoteleiros portugueses quanto ao futuro
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O setor das viagens e turismo é um dos principais motores do crescimento económico europeu e do emprego local, e após a queda acentuada do setor do turismo e alojamento devido à pandemia de colvid-19, em 2022 assistimos a uma recuperação adaptados ao "novo normal". Assim, a Booking.com, em colaboração com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), e pela primeira vez, apresentou, no evento “Reconstruir um turismo mais resiliente”, os resultados do “European Accommodation Barometer 2022” realizado pela Statista e o relatório “Economic impact of online travel agencies in Europe” pela Oxford Economics. Ambos os estudos analisam a situação dos negócios, identificam desafios e avaliam o sentimento económico e o crescimento do setor do turismo. É verdade que o estudo “European Accomodation Barometer 2022” revela um sentimento generalizado de cautela quanto ao futuro por parte dos hoteleiros europeus, embora muitos deles se mostrem otimistas e considerem que a retoma vai continuar. Portugal: situação geral do setor do turismo e alojamento 85% dos portugueses inquiridos (um valor muito superior à média europeia: 70%), afirmaram que a evolução dos últimos 6 meses foi boa ou muito boa, bem como o aumento das taxas de ocupação, sobretudo no último semestre ano. De um modo geral, o mercado português manifestou uma perspetiva positiva para o futuro: mais de um terço (58%) espera que a sua situação financeira evolua positivamente. Recorde-se que estes resultados estão também genericamente em linha com os obtidos no inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal “Balanço 2022 & Perspetivas 2023”, realizado em março pela AHP, junto dos seus associados. No entanto quanto à retoma, 54% dos inquiridos dizem que já atingiram os níveis de 2019, mas 46% afirmam que só irão retomar os níveis pré-pandemia entre o 1º semestre de 2023 e o 2º semestre de 2024. Quanto aos três indicadores: TO, ARR e Receitas, maioria dos hoteleiros prevê que, em todos os trimestres, 2023 será melhor do que 2019 e 2022. Relativamente a mercados emissores, Portugal, Espanha e Estados Unidos da América são os mais apontados pelos hoteleiros para 2023, seguidos do Reino Unido, França, Alemanha e Brasil. Em relação à situação atual, a pesquisa independente da Oxford Economics revelou ainda que as Online Travel Agencies desempenham um papel crucial na expansão da escolha do consumidor, proporcionando um efeito descendente nas tarifas e aumentando a relação custo-benefício do consumidor. Como enfrentar a crise energética apostando na digitalização e na sustentabilidade No curto prazo, os hoteleiros estão preocupados com a crise energética causada pela guerra na Ucrânia e os desafios económicos. A grande maioria (89%) dos hoteleiros portugueses indicou que o custo da energia é um dos maiores desafios que enfrentam. Preocuparam-se também com a situação económica geral (59%), e embora em menor grau, com os impostos (39%) e com a grande concorrência que existe com outros alojamentos (33%). Mais uma vez também esta avaliação está em linha com o Inquérito da AHP: como principais desafios para o setor em 2023, a Inflação é o principal para 88% dos inquiridos; custos com a energia, para 73%, e Instabilidade Geopolítica/Guerra na Ucrânia, para 56%, completam o TOP 3 das preocupações da hotelaria nacional, de acordo com o “Balanço 2022 & Perspetivas 2023” da AHP. Perspetivas: transformação digital e sustentável dos negócios hoteleiros O setor do alojamento turístico na Europa também é forçado a olhar para o futuro e a preparar-se para as transformações digitais e sustentáveis, a fim de permanecer relevante e competitivo. A preparação dos hoteleiros portugueses para a transformação digital é moderada. Quase metade dos entrevistados (49%) indicou que sua preparação para a transformação digital era boa ou muito boa, enquanto 13% estavam insatisfeitos com seu esforço de digitalização. Na tentativa de digitalizar os seus negócios, os sites são a ferramenta mais importante para os hoteleiros. Comparando a aptidão geral para a transformação digital e desafios relacionados com a sustentabilidade, os hoteleiros europeus não estão tão atualizados quando se trata deste domínio, com apenas 30% dos entrevistados a afirmarem que estão preparados para os desafios da sustentabilidade e da descarbonização, e 18% a consideram que tal preparação foi insuficiente. As políticas governamentais são cruciais para os hoteleiros europeus Os hoteleiros esperam que governos continuem a apoiar a recuperação da pandemia global, pois as políticas governamentais são essenciais para proteger a indústria de viagens da pressão do aumento dos custos com a energia e da incerteza macroeconómica. Em Portugal, 69% dos hoteleiros inquiridos consideraram importantes as políticas governamentais, referindo que estas medidas têm uma influência considerável nas empresas hoteleiras. Além disso, 38% destacaram o impacto esperado de tais políticas como benéfico. Mesas-Redondas com associados da AHP No seguimento das apresentações realizaram-se duas mesas de debate com hoteleiros da AHP. A primeira "Pontos críticos da Transição digital e climática para a Hotelaria em Portugal", desenvolveu os diferentes estádios de maturidade dos vários grupos e hotéis; os drivers da mudança; os desafios que esta dupla transição trouxe à Hotelaria; a adoção da tecnologia versus a relação com os hóspedes entre outros temas estiveram à mesa dos hoteleiros que vivem diariamente diferentes realidades e experiências. A Area Manager da Booking.com, Louise Lijmbach, em comentário final sobre este painel salientou que a Hotelaria nacional está claramente bem posicionada para concorrer no domínio da sustentabilidade ambiental com as suas congéneres europeias, inclusive melhor que os mais diretos concorrentes, sublinhando que é notório e crescente o interesse e valorização dos clientes pelos hotéis que publicam as suas políticas de sustentabilidade e ostentam selos e certificações. "Hotelaria portuguesa: otimismo num cenário de incerteza" foi o tema da 2ª mesa-redonda. As perspetivas e as expectativas dos hoteleiros em tempos de incerteza, depois de análise ao estudo da Statista que refere que Portugal é o país com as melhores perspetivas sobre futuro do turismo; as taxas de ocupação e o aumento dos preços; e o comportamento do mercado interno face à subida da Inflação e aos aumentos dos preços foram os temas que estiveram em cima da mesa. Sessão de abertura do evento “Reconstruir um turismo mais resiliente”, contou com a intervenção do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda; do presidente da AHP, Bernardo Trindade; e da Public Affairs Director for EMEA da Booking.com, Inge Janssen. A sessão de encerramento teve a intervenção do presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo. Read the full article
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yhwhlifeternal · 3 years
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Depois da pandemia poderemos ter um período de libertinagem sexual e gastança desenfreada
O sociólogo Nicholas Christakis foi considerado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo
No ano de 2024, podemos finalmente entrar em uma era pós-pandemia, diz o sociólogo, médico e professor de Ciências Sociais e Naturais da Universidade de Yale, nos EUA, Nicholas Christakis.
Em seu novo livro, Apollo's Arrow: the Profound and Enduring Impact of Coronavirus on the Way We Live ("A Flecha de Apolo: o Impacto Profundo e Duradouro do Coronavírus na Maneira como Vivemos", em tradução livre), ele analisa os efeitos da pandemia na sociedade a partir de uma perspectiva histórica e se debruça sobre o que pode acontecer nos próximos anos.
Considerado pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e pela revista Foreign Policy como um dos 100 maiores pensadores globais, Christakis é uma voz respeitada no ambiente acadêmico. Por isso, suas expectativas em relação às transformações sociais e o futuro da humanidade normalmente geram repercussão.
Desapontado com a forma como a Casa Branca lidou com a pandemia, o pesquisador diz ter esperança de que as vacinas ajudarão os Estados Unidos a sair da crise — mas ressalta que a imunidade de rebanho (coletiva ou de grupo) não será atingida no curto prazo.
Para ele, depois de enfrentar o impacto biológico da pandemia em 2021, a humanidade terá de lidar com as consequências sociais, psicológicas e econômicas do vírus por um período bem maior antes de efetivamente entrar no que pode ser considerado uma era pós-pandemia.
"Se você olhar para o que aconteceu nos últimos 2 mil anos, quando as pandemias acabam, há uma festa. É provável que vejamos algo parecido no século 21."
BBC Mundo - Com o desenvolvimento de diferentes vacinas para frear a expansão de covid-19, estamos diante do princípio do fim da pandemia?
Nicholas Christakis - As coisas vão continuar ruins por algum tempo. Inventamos uma vacina, o que é algo milagroso, porque somos a primeira geração de humanos capazes de criar, em tempo real, uma resposta.
Isso nunca havia acontecido na história. Em apenas 10 meses conseguimos obter uma vacina. Ainda assim, ainda é preciso produzir centenas de milhões de doses, distribuí-las e, mais importante, convencer as pessoas para que
Após conquistada a imunidade de grupo, a humanidade ainda terá de lidar com os impactos econômicos e sociais da pandemia, diz Christakis
Pelo menos metade da população deve ser imunizada (para que os efeitos benéficos da vacina sejam percebidos), e isso levará pelo menos um ano, não vai acontecer mais rápido. Enquanto isso, o vírus segue se propagando.
Então vamos viver dessa maneira esquisita como temos vivido, com máscaras e restrições pelo menos até o fim de 2021.
Depois conquistaremos a imunidade de grupo, seja de maneira natural, porque o vírus infectou quantidade suficiente de pessoas para isso — com enorme custo humano —, ou porque muita gente se vacinou.
BBC Mundo - Essa é só a primeira parte do processo. E depois?
Christakis - Em seguida, temos que nos recuperar dos impactos sociais, psicológicos e econômicos.
Milhões de pessoas estão sem emprego ou tiveram de fechar seus negócios. Muitas crianças interromperam os estudos. E muitas pessoas estarão de luto. Superar todos esses problemas não será algo rápido.
BBC Mundo - Essa é uma dinâmica semelhante à de outras pandemias?
Christakis - Se observarmos a história das pandemias, voltando milhares de anos, isso tomará tempo. Penso que a atual etapa em que a pandemia se encontra se estenderá pelo menos até o fim de 2021, em seguida virá um período intermediário e, por volta de 2024, entraremos no pós-pandemia.
Não creio que estejamos no início do fim desta pandemia. Creio que estamos no fim do princípio.
BBC Mundo - E quais lições podemos aprender de outras pandemias que vivemos no decorrer da história?
Christakis - São muitas. A primeira é reconhecer que a maneira como vivemos hoje parece antinatural, como se vivêssemos em uma época estranha, desconhecida.
Mas as pandemias não são novas para nossa espécie, são novas apenas para nós. Pensamos que é maluco, selvagem viver esses tempos. Mas é ..
'A Flecha de Apolo' é o último livro de autoria de Christakis
O que acontece é que estamos vivos em um momento em que há um evento que ocorre uma vez a cada 100 anos. É importante não perder a perspectiva.
Outra coisa é que, ainda que o vírus realmente seja perigoso, já que mata cerca de 1% da população infectada, não é pior que outros. Poderia estar matando 10%, 30% dos infectados.
Poderíamos estar enfrentando a peste bubônica em nível global, porque não há nenhuma razão específica para que um vírus mate apenas 1%. No filme Contágio, por exemplo, o vírus mata uma em cada três pessoas. Poderíamos estar nesse cenário, mas não estamos.
Ainda assim, estou irritado com a Casa Branca, porque eu e outros especialistas que trabalham com essas questões sabíamos que o vírus se tornaria um problema grave até o final de janeiro (de 2020).
E sabemos que o presidente Trump foi informado sobre isso há mais ou menos um ano e não tomou medidas. O país tinha que ter estado preparado para fazer um sacrifício compartilhado em nome da saúde coletiva.
O professor de Yale afirma que o governo Trump não tomou as medidas necessárias para conter a pandemia nos EUA
Tinham que nos ter dito que havia algo grave acontecendo, que nosso mundo havia mudado, que havia um novo patógeno perigoso. Isso é algo que acontece a cada certa quantidade de séculos e temos que ser maduros para enfrentar.
Não somos crianças para fazer de conta que isso não está acontecendo. Não deveríamos ter escolhido o negacionismo, como fez o presidente. Não podemos mentir sobre o vírus, não podemos culpar os outros.
Aliás, culpar os outros é algo típico das pandemias. Na época das pestes nos tempos medievais, por exemplo, culparam os judeus; quando apareceu o HIV, os "culpados" foram os homossexuais.
Sempre houve a tentação de colocar a culpa em alguém. É algo estúpido, é só um vírus que nos afeta.
Uma das lições fundamentais das pandemias na história é que se trata de uma experiência humana essencial, que acontece raramente, mas que requer maturidade para ser enfrentada. Não podemos fantasiar com o que não está acontecendo.
BBC Mundo - Quais são os padrões que mais se repetem durante as pandemias, de acordo com o que observou em suas pesquisas?
Christakis - Os vírus não são apenas um fenômeno biológico, mas um fenômeno social.
Tudo a que assistimos nesta pandemia, como a morte de trabalhadores da saúde, já aconteceu antes. Durante a peste de Atenas em 430 a.C., por exemplo, eram os médicos que morriam. Durante a peste bubônica em 1347, as enfermeiras, as freiras católicas que cuidavam dos doentes morriam, como acontece agora.
Outro padrão que se repete e que já havia mencionado antes é culpar os outros pelas epidemias. Os gregos, por exemplo, achavam que a culpa era dos espartanos.
Negação, mentiras, superstições, sempre estiveram presentes. Assim como a desinformação. Todas essas ideias estúpidas que têm circulado, como injetar desinfetante (contra o coronavírus), ou que o vírus é resultado de uma conspiração.
Um dos padrões que se repetem nas pandemias ao longo da história, diz o pesquisador, é a tentativa de buscar culpados
Outra característica das pandemias é a dor. As pessoas perdem membros de suas famílias, perdem o sustento, perdem o estilo de vida. Estes são tempos de dor.
Também existe uma dimensão existencial. Quando há uma pandemia, as pessoas buscam sentido em suas vidas, pensam mais sobre o significado moral de suas vidas.
Quando George Floyd foi assassinado, as pessoas entraram em um estado de ânimo reflexivo. Suas vidas estavam de alguma maneira em suspenso por causa do vírus. É como ir à igreja, te coloca em um estado de ânimo mais contemplativo.
Acho que vimos um pouco disso durante os protestos porque havia uma conexão mais profunda com nossa própria existência.
BBC Mundo - Olhando para o futuro, como será esse período pós-pandemia?
Christakis - Quando conseguirmos a imunidade de grupo, ainda que o vírus esteja circulando entre nós, seu poder será menor. Em seguida virá o período intermediário, em que o impacto biológico da pandemia terá ficado para trás, mas em que ainda teremos de lidar com o impacto econômico e social. Por volta de 2024 entraremos em um período de pós-pandemia.
Em períodos de pandemia, as pessoas tipicamente se voltam mais para a religião, poupam dinheiro, são tomadas pela aversão ao risco, têm menos interações sociais e ficam mais em casa.
'Depois da pandemia poderemos ter um período de libertinagem sexual e gastança desenfreada'
Mas na pós-pandemia, tudo isso ficará para trás, como aconteceu com os loucos anos 20 do século passado. As pessoas inexoravelmente vão buscar mais interação social. Vão a casas noturnas, restaurantes, manifestações políticas, eventos esportivos.
A religiosidade vai diminuir, haverá uma tolerância maior ao risco e as pessoas gastarão o que não puderam gastar. Depois da pandemia, pode vir uma época de libertinagem sexual e gastança desenfreada.
Se você olhar para o que aconteceu nos últimos 2 mil anos, quando as pandemias acabam, há uma festa. É provável que vejamos algo parecido no século 21.
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alvaromatias1000 · 3 years
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Artificialidade de Fronteiras Econômicas Estaduais: Estados Sem Autossuficiência
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Cristiano Romero (Valor, 04/11/2020) avalia: o Estado de São Paulo é, sem dúvida, dotado de uma forte economia, quando comparado não só a Estados brasileiros, mas também à maioria das nações. No ranking das maiores economias, a paulista é a 21a do mundo. Se São Paulo fosse um país independente, poderia reivindicar assento no G-20, o grupo das 20 maiores economias, afinal, seu PIB (US$ 603,4 bilhões) é maior que o da Argentina – US$ 449,7 bilhões), membro desse grupo (ver tabela acima).
O Estado de São Paulo responde por 32% do PIB brasileiro. A participação já foi maior. É a 3a economia da América Latina e também o 3o maior mercado consumidor da região. “São Paulo é um país dentro de um país. Quase 46 milhões de pessoas (21,6% do total do país) vivem em São Paulo. Trata-se da 31a maior população do mundo”, assinala o arrogante e esnobe ex-ministro golpista, Henrique Meirelles, hoje secretário de Fazenda do Estado.
O Estado é o maior produtor mundial de açúcar, etanol e suco de laranja. Das 20 melhores rodovias do país, 19 estão em São Paulo. O Estado tem o maior porto (de Santos) e o maior aeroporto (Guarulhos) da América do Sul. É sede de 60% das empresas do ranking Fortune 100 Latam. Quatro das dez melhores universidades latino- americanas estão em São Paulo.
Em economia mundial cada vez mais competitiva, onde a produtividade é crucial na disputa de mercados globais ou mesmo na defesa dos mercados domésticos, o Estado paulista tem uma vantagem incomparável: atrai 70% da mão de obra qualificada do país para trabalhar no Estado. As fronteiras estaduais não barram o livre fluxo de mão-de-obra. Os diferentes incentivos fiscais repelem/atraem o fluxo de capital.
São Paulo é sede de 80% dos eventos de negócios da América Latina, além de ser o maior centro de lazer e entretenimento da região.
Em 2019, segundo estimativa da Seade — os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relacionados a esse aspecto ainda não foram divulgados –, o PIB paulista cresceu 2,5%, alcançando um taxa representativa de mais do dobro do ritmo do país (1,1%), com geração de 579 mil empregos.
Pelo IBC-Br, índice do Banco Central para estimar o comportamento do PIB, o crescimento de São Paulo foi ainda maior: 2,8%. Neste ano, depois de entrar em terreno negativo em decorrência dos efeitos econômicos da pandemia, o Estado começou a se recuperar em agosto.
Considerando fevereiro base 100, isto é, o mês anterior ao início da pandemia, São Paulo chegou a 101,5 em agosto e, em setembro, segundo o Seade, deve ter superado os 103. Com isso, retrocedeu ao PIB de dezembro.
Ao contrário do governo federal, São Paulo consegue se diferenciar, perante os investidores, em relação a um quesito, atualmente, considerado crucial para que fundos estrangeiros invistam em qualquer lugar: o respeito ao meio ambiente.
São Paulo opera em alinhamento total às normas internacionais de conservação e preservação. Em 2019, o desmatamento ilegal foi zero e ainda houve recomposição de florestas. Estimula o uso de fontes limpas de energia e limitando a geração de gases causadores do efeito-estufa.
A comprovação disso foi a bem-sucedida licitação da rodovia de Pipa (Piracicaba-Panorama), realizada neste ano de pandemia. Com 1,3 mil quilômetros, a rodovia beneficiará 62 municípios, a um investimento de US$ 2,7 bilhões. Liderado pela gestora Pátria, o consórcio tem a participação do Blackstone, um dos maiores fundos de investimento do planeta.
É a primeira rodovia carbono zero do país. Se não respeitasse os compromissos na área ambiental, o investimento não teria saído.
Quer morar na capital de São Paulo? Chiara Quintão (Valor, 04/11/2020) informa: a pandemia de covid-19 impactou, negativamente, os preços fechados de aluguel residencial em São Paulo e no Rio de Janeiro, embora os valores pedidos tenham ligeira alta. O indicador lançado pela plataforma imobiliária digital Quinto Andar apura os valores fechados de novas transações de locação residencial.
De junho de 2019 a fevereiro deste ano, a diferença entre preços pedidos e fechados de aluguel era, em média, de 3,7%%. Em São Paulo, essa variação chegou a 10,5% em outubro. No Rio, a maior diferença (13,5%) ocorreu em setembro.
Essas variações entre o valor pedido e o negociado em contrato resulta de os proprietários estarem tentando garantir renda recorrente. A diferença foi maior nas unidades de um dormitório em lugar nas de dois e três dormitórios, como reflexo de parte dos inquilinos ter passado a buscar imóveis maiores.
Em outubro, o preço médio do metro quadrado alugado, em São Paulo, ficou em R$ 35,46, com redução de 0,45%. No ano, a queda acumulada foi de 6,2% e, em 12 meses, de 6,08%. Desde maio, o preço tem recuado.
Na capital paulista, as maiores desvalorizações, nos últimos seis meses, foram no Real Parque (32,3%), na Aclimação (27%) e Vila Olímpia (21,7%). Ainda assim, Vila Olímpia liderou o ranking do bairros com valor por metro quadrado mais elevado, com R$ 55,4, seguida por Vila Nova Conceição (R$ 52,2).
No Rio de Janeiro, o indicador apontou preço médio por metro quadrado locado de R$ 29,16. No mês de outubro, houve valorização de 1,47%. Essa tendência teve início em setembro. A queda acumulada, no ano, é de 3,27% e, em 12 meses, de 3,28%. Ipanema e Leblon foram os bairros com valor de aluguel fechado mais elevado, de R$ 50,6 e R$ 45,3, respectivamente.
Para reajustes de contratos em vigor, o principal índice utilizado, no mercado, é o IGP-M. Acumula alta de 18,10%, no ano, e de 20,93% em 12 meses. Há “descolamento” entre o apontado pelo IGP-M e a realidade do mercado de aluguel.
Os índices de preços anunciados também não deixavam claros os valores transacionados. O QuintoAndar pretende ampliar o levantamento para outros mercados.
Artificialidade de Fronteiras Econômicas Estaduais: Estados Sem Autossuficiência publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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alimentoseguro · 3 years
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Crescimento de 35% do consumo de café faz Santa Monica focar no consumidor
Aquecimento do mercado impulsiona expansão da empresa que comemora 35 anos com lançamento e ampliação da presença no varejo e e-commerce
A Covid-19 impactou o mercado interno de café brasileiro de diversas formas. Enquanto o consumo da bebida nas cafeterias, bares e restaurantes caiu, devido ao fechamento desses estabelecimentos, em casa, a ele aumentou com mais pessoas em home office. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) houve um crescimento de 35% no consumo do produto nos últimos meses e a expectativa da entidade até o fim deste ano é de manutenção do consumo nos mesmos níveis do ano passado.
Para enfrentar os desafios provocados pela Pandemia, o Café Gourmet Santa Monica teve que se adaptar à nova realidade e ampliar sua presença em outros canais. Nos últimos meses, a empresa investiu R$ 1,4 milhão em sua torrefadora para triplicar a produção, iniciou a produção de marca própria para uma rede de supermercados e reforçou sua atuação em grandes varejistas, marketplaces e em seu canal de e-commerce.
Para atuar esse novo mercado, a marca antecipou o lançamento do Santa Monica Premium, um café 100% arábica com foco no varejo e voltado para quem busca uma bebida diferenciada no dia a dia. “Com a maior parte das pessoas trabalhando em home office, o consumidor comprou café de várias marcas e acessórios para experimentar diferentes tipos e formas de extração da bebida em casa. Nós sentimos esse movimento e aproveitamos para lançar o Santa Monica Premium”, explica Marcelo Moscofian CEO, do Café Gourmet Santa Monica.
Segundo o empresário, com a novidade a marca passa a oferecer um produto com sabor intenso, valor acessível e qualidade superior à de um café tradicional. “O Santa Monica Premium é o primeiro passo para quem quer degustar uma bebida diferenciada.  Ele tem o mesmo padrão de qualidade Santa Monica e vem em embalagens de 500g com válvula desgaseificadora para manter seu aroma e sabor por mais tempo”, acrescenta.
No varejo, o Café Santa Monica está ampliando sua presença em redes regionais como a Rede Forte de Supermercados que possui mais de 100 lojas espalhadas pelo Paraná e Santa Catarina.
A marca também está atendendo o mercado coorporativo com kits sazonais e investindo na abertura de uma rede de cafeterias, a Amém, que nasce com a proposta de democratizar o café gourmet e revitalizar as praças públicas de São Paulo, transformando esses locais em áreas de convívio social.
SAIBA MAIS. O Café Gourmet Santa Monica vem destacando-se por seu pioneirismo e qualidade de seus produtos, sendo uma das primeiras marcas a produzir café gourmet no país. Em meados da década de 80, a família Moscofian que já tinha uma fazenda de café no Sul de Minas, decidiu se dedicar ao cultivo e investir em tecnologia para melhorar a produção e a qualidade dos grãos. Em paralelo, realizaram pesquisas e viajaram para países que são referência na extração de bebida para conhecer processos que poderiam ser agregados para a produção de um café diferenciado. Em pouco tempo a empresa se lançou no segmento de food service com o Santa Monica Gourmet passando a atender mais de três mil restaurantes, padarias e cafeterias de todo o país. Para dar mais velocidade a esse crescimento e levar a marca a outros canais, os irmãos Marcelo e Alexandre Moscofian assumiram a direção da empresa. Marcelo se tornou o CEO, focado nas áreas de marketing, expansão para o mercado interno e novos negócios e Alexandre passou a cuidar da produção e gestão da Fazenda Santa Monica e da área de exportação.Com a nova administração, o Santa Monica ampliou sua linha de produtos com os lançamentos das cápsulas, da linha de bebidas quentes e do Drip Coffe, inaugurando o conceito de café de bolso no Brasil em 2016.  Na sequência, investiu na ampliação de seu mix, com lançamentos dos cafés Orgânico e Intenso em diferentes versões, e na abertura de seu e-commerce para oferecer uma linha de produtos e equipamentos para o consumidor final.Além do avanço no mercado interno, a Santa Monica novamente reforçou seu pioneirismo ao se tornar a primeira empresa a exportar café torrado com uma marca 100% brasileira para países como Espanha, Suíça, Portugal, Alemanha, Ucrânia, Estados Unidos, Paraguai e Chile e mercados árabes. // Há mais de 30 anos, a Santa Monica é referência na produção de café gourmet no Brasil. Além de produzir seus próprios grãos na Fazenda Santa Monica, no Sul de Minas Gerais, a empresa  também torra, embala, fornece cafés e bebidas quentes para food service e comercializa sua linha de produtos em grandes redes de varejo e através do seu e-commerce.Em ritmo de expansão, a marca lançou recentemente seu primeiro microlote, o Santa Monica 86 Pontos, marcando seu ingresso no segmento de cafés especiais com um produto composto pela seleção dos melhores lotes produzidos na propriedade instalada em Machado.Além de atuar no varejo e food service, a empresa também busca novos parceiros para incrementar a exportação de seu café torrado para países do Leste Europeu, Espanha, Itália, Estados Unidos e China, onde a linha de produtos Santa Monica já é comercializada.
as, out/20. com Matéria Prima -- [email protected] 
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