Cecília Meireles, from Most Divine Poet
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I am between flower and cloud,
star and sea. Why
must we be exclusively
human, bound by weeping?
Cecília Meireles from Untitled
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Mi piacciono gli occhi che sorridono,
i gesti che chiedono scusa, i tocchi
che sanno conversare e i silenzi che si dichiarano.
Cecília Meireles
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Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verás, só de cinza franzida,
mortas intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos,
ao longe, o vento vai falando em mim.
E por perder-me é que me vão lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
4º motivo da rosa, Cecília Meireles
In: Mar absoluto (1945)
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Canção mínima
No mistério do Sem-Fim,
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro, uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o Sem-Fim,
a asa de uma borboleta.
Cecília Meireles
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Leve é o pássaro:
e a sua sombra voante,
mais leve.
E a cascata aérea
de sua garganta,
mais leve.
E o que lembra, ouvindo-se
deslizar seu canto,
mais leve.
E o desejo rápido
desse mais antigo instante,
mais leve.
E a fuga invisível
do amargo passante,
mais leve.
Cecília Meireles
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"O supérfluo tornou-se tão imprescindível que se perdeu de vista o verdadeiramente essencial"
- Cecília Meireles (o que se diz e o que se entende)
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Clarice Lispector, A Paixão Segundo G.H.
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Cecília Meireles
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I have phases, like the moon. Phases to hide myself.
— Cecília Meireles, Tr. by Natalie d’Arbeloff, from Poems; “Contrary Moon”
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E' necessario amare le persone ed usare le cose e non amare le cose ed usare le persone.
Cecília Meireles
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Gosto da gota d’água que se equilibra
na folha rasa, tremendo ao vento.
Todo o universo, no oceano do ar, secreto vibra:
e ela resiste, no isolamento.
Seu cristal simples reprime a forma, no instante incerto:
pronto a cair, pronto a ficar – límpido e exato.
E a folha é um pequeno deserto
para a imensidade do ato.
Epigrama nº 5, Cecília Meireles
In: Viagem (1939)
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𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚊𝚕𝚖𝚊
𝚜𝚎𝚖 𝚕𝚞𝚣 𝚗𝚎𝚖 𝚝𝚎𝚗𝚍𝚊
𝚙𝚊𝚜𝚜𝚊 𝚎𝚛𝚛𝚊𝚗𝚝𝚎
𝚗𝚊 𝚗𝚘𝚒𝚝𝚎 𝚖á
à 𝚙𝚛𝚘𝚌𝚞𝚛𝚊
𝚍𝚎 𝚚𝚞𝚎𝚖 𝚖𝚎 𝚎𝚗𝚝𝚎𝚗𝚍𝚊 𝚎 𝚍𝚎 𝚚𝚞𝚎𝚖 𝚖𝚎 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚘𝚕𝚊𝚛á
-𝙲𝚎𝚌í𝚕𝚒𝚊 𝙼𝚎𝚒𝚛𝚎𝚕𝚎𝚜
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Ar livre
A menina translúcida passa.
Vê-se a luz do sol dentro dos seus dedos.
Brilha em sua narina o coral do dia.
Leva o arco-íris em cada fio do cabelo.
Em sua pele, madrepérolas hesitantes
pintam leves alvoradas de neblina.
Evaporam-se-lhe os vestidos, na paisagem.
É apenas o vento que vai levando seu corpo pelas alamedas.
A cada passo, uma flor, a cada movimento, um pássaro.
E quando pára na ponte, as águas todas vão correndo,
em verdes lágrimas para dentro dos seus olhos.
Cecília Meireles
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Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Cecília Meireles
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