⇝ᴄᴀᴛᴄʜ ғɪʀᴇ
sinopse: Taeil nunca foi do tipo de pessoa que corre atrás, em relação a tudo na vida mas isso tinha que mudar. Precisava te ganhar desesperadamente, de novo, precisa mudar sua cabeça, provar que podia fazer tudo certo dessa vez.
avisos: angst(?); um palavrãozinho e só:)
notas: primeiro da série, espero mt que gostem e escutem a música(vai fzr mais sentido)
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𝘪 𝘤𝘢𝘯'𝘵 𝘤𝘩𝘢𝘯𝘨𝘦 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘰𝘳𝘭𝘥
𝘣𝘶𝘵 𝘮𝘢𝘺𝘣𝘦
𝘪'𝘭𝘭 𝘤𝘩𝘢𝘯𝘨𝘦 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘮𝘪𝘯𝘥
Taeil estava arrasado, tudo que podia pensar era em como tinha estragado tudo mais uma vez, tinha sido capaz de arruinar tudo, de novo. Se sentia frustrado é claro, perdeu a coisa que mais valia na vida dele, o garoto não era nada sem você.
O Moon era o tipo de pessoa que esperava que tudo um dia chegaria para ele, que momentos e oportunidades apareceriam como um estalar de dedos, esperava que as coisas se resolveriam por conta própria, sem que ele precisasse agir e é óbvio que estava redondamente enganado. Em algumas situações poderia até dar certo mas nesse momento não daria, a culpa era dele e ele sabia muito bem disso.
Ele pisou na bola, fez besteira, não deu valor a você e tudo o que já fez por ele. A culpa o consumia por dentro. Qual é, ninguém seria capaz de amá-lo como você o amou e tinha certeza que nunca mais seria capaz de sentir algo tão profundo e verdadeiro de novo, não por alguém que não fosse você.
Neste momento o garoto estava no quarto, com o corpo estirado na cama, a cabeça latejava tanto que mal conseguia pensar, seu corpo pesava e o sentia afundar na cama. Taeil não aguentava mais chorar, era como se tivesse secado toda água antes presente no corpo, sentia-se frustrado é óbvio, como foi capaz de te perder tão fácil?
Tudo bem, não foi tão fácil assim, você já havia dado várias chances, por amar tanto o garoto, haviam tentado continuar várias vezes, mas as atitudes sempre partiram de você. Você o chamava para conversar, você que tentava fazer as pazes e mesmo que a culpa não fosse sua, era você que ligava afirmando que não podia continuar assim, que podiam dar um jeito.
Estava cansada, exausta na verdade, sentia o coração pesar, destroçado, partido em milhões de pedacinhos. A causa tinha nome, sobrenome, o endereço não muito longe do seu e um sorriso lindo, olhos brilhantes e uma voz angelical.
Odiava admitir que Taeil foi e ainda era o amor da sua vida, claro que ele fez besteira e não você podia mais correr atrás, ele tinha que tomar alguma atitude, e tinha que agir rápido.
O Moon não aguentava mais o poço sem fundo em que tinha caído - se jogado, pra ser mais precisa - precisava achar um jeito de chegar a superfície de novo, tinha que achar um jeito de te conquistar de novo, ele já tinha admitido pra si mesmo que havia errado, agora tinha que ir até você e pedir desculpa. Tinha que voltar para seus braços e te ver sorrindo de novo, tirar aquele seu olhar de tristeza da memória, não suportaria olhar para seus olhos sem esperança de novo.
Partiu rumo sua casa, saiu correndo, literalmente, sua casa não era tão longe e suportaria qualquer coisa para conseguir chegar até você de novo. Talvez devesse esperar até o dia seguinte, quer dizer, o tempo estava feio e você não costumava dormir muito tarde e já eram quase meia noite... Quem está querendo enganar? Moon Taeil não queria esperar mais, não podia.
Chegou ofegante na porta do seu prédio, tocou o interfone na esperança de você atender. Ele não tinha pensado muito, apenas agiu, estava no caminho certo não é?
Sentiu o coração errar uma batida quando ouviu sua voz através do aparelho. Soava arrastada, seu simples "Alô" o fez sentir o sangue correr frio e o estômago revirar.
– Eu sei que eu sou a última pessoa que você quer ver agora, mas... – Ele para, tentando escolher as palavaras certas. – Desce aqui, me deixa fazer as coisas do jeito certo, eu prometo que essa é a última vez que pesso uma chance.
Nunca pensou que conseguisse falar tudo isso tão rápido, com voz apressada e a respiração desregulada, sentindo-se aliviado quando ouviu um "Eu tô descendo."
O alívio foi momento, quando a viu sair do predio e chegar a calçada, sentiu todos o sintomas do nervosismo e desespero voltarem a tona, o coração acelerado, o sangue correndo frio, o suor nas mãos, precisava se controlar.
– Primeiro de tudo me desculpa, eu sei que errei, sei que não dei valor a tudo que você fez por mim e sinceramente ainda tô tentando descobrir como eu vou conseguir retribuir isso um dia... – Ele fez uma breve pausa, tentado recuperar o fôlego. – Mas, você me deixa tentar? Me deixa fazer diferente, eu prometo lutar por você, lutar pra arrumar e concertar as coisas.
A voz dele passou a ficar embargada em enquanto falava, sentia uma pontada no coração com cada palavra que saia da boca dele, já era um avanço não é? Ele estava aqui, de pé na sua frente, colocando tudo para fora, lutando por você, era perceptível apenas pelo tom de voz e em como suas mãos gesticulavam enquanto falava, era real, estava falando tudo do fundo do coração.
"Nem que eu ajoelhe aqui e prometa, eu juro que tudo isso não é em vão, não é da boca pra fora..." Ela mal a olhava nos olhos, sabia que desabaria a qualquer momento. "Meu deus como eu fui tão tolo, tão idiota ao ponto de te deixar ir assim..." Levou as duas mãos a cabeça, frustração nas palavras dele era perceptível, ele sentia, sentia muito. "Olha, a minha vida toda, eu espero os momentos virem, eu espero as coisa acontecerem ou se resolverem por si só, eu sou um covarde e só agora eu entendi..." A respiração ainda mais ofegante agora que não conseguia segurar as lágrimas. "Me desculpa ter demorado tanto, me desculpa te fazer mal desse jeito."
É quando você sente que vai chorar que a primeira gota de chuva cai, e se intensifica, molhando ambos.
E agora ele finalmente a olhava nos olhos, estava tão quebrado quanto você.
"Eu vou fazer diferente, ao poucos eu vou te reconquistar, provar que eu mereço você." A chuva já era forte, se misturava com suas lágrimas, já não sabia distinguir o que era o que, muito menos pensar em uma resposta. Nem mesmo Taeil sabia o que de fato dizer, era uma avalanche de sentimentos, as palavras apenas saiam da sua boca sem qualquer tipo de controle. "Eu não posso mudar o mundo... Porra, eu sei que não posso, mas me deixa mudar sua cabeça, eu nunca mais vou te fazer se sentir assim de novo." Ele passou a chegar perto, e você não recuou, não queria.
– Não faça promessas que não pode cumprir. – As palavras pesavam seu coração.
– Eu não vou decepcionar você meu amor, não de novo, não posso. – Ele fala enquanto cola a testa na sua. – Meu Deus eu não esperava que fosse ser tão clichê.
Ambos soltam um riso nasalado, parecia uma comédia romântica genérica, mas sentia toda a emoção, agora entendia porque o casal sempre voltava, era amor, uma amor quebrado mas que podia ser reconstruido, ele está disposto a juntas todas as peças de seu coração e construí-lo de novo, não estragaria tudo dessa vez, não poderia.
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thinking about how the hunger games were designed to prove that without society, order, government, someone to rule, we devolve into little more than animals, and how the games themselves prove over and over again that this is not true. We see it in every single game we witness.
Katniss placing flowers around Rue's body in the arena. Thresh sparing Katniss because she was kind to Rue, even though he was making it that much harder for himself to win.
Haymitch going back for Maysilee after hearing her scream even though their alliance had been broken. Haymitch holding her as she dies the same way Katniss did Rue.
Coral's "I can't have killed them all for nothing" when she realizes she's not going home. Lamina cutting down Marcus at great personal risk. And, my favorite moment in tbosas, Reaper collecting the bodies of his fellow tributes, his peers, even the ones who tried to kill him, into a pile. Taking the weapons from their hands. Closing their eyes and crossing their arms in the best approximation of a proper burial he can manage, covering them with the Capitol flag as a makeshift shroud.
The Games bring out the worst in people, yes. But despite the extreme circumstances, despite the exterior pressure of the Capitol, despite the fact that it could mean pain and heartbreak and death, it also shows that people have an enormous capacity for goodness. That even in a situation purposefully designed to make empathy impossible, people can't help but have it anyway.
Snow looks at the Games and all he can see is what's inside himself-- this pure animalistic drive to conquer and defeat. He kills and it feels good and he thinks that everyone else must feel that way too. He doesn't realize (maybe can't realize) that he is the exception, not the rule. He cannot see outside himself, outside his own warped perspective, to realize that the fact that people do show humanity in the games proves his entire worldview wrong.
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