Tumgik
#buscandonovosautores
poemasquedescobri · 4 years
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terceiro
dia sem você
ja estou pensando
em te rever
-A.
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nao-tenha-medo · 3 years
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Caso o amor seja difícil de perceber, querida, não se preocupe demais com isso.
Porque eu tenho em mim mil e uma palavras para descrever o que sinto por você.
Quando o céu estiver laranja, rosa e roxo, peço sua atenção. Aquele rosa, tem seu cheiro. Aquele roxo tem seu sabor e o laranja dourado tem sua cor.
Eu não preciso de muito para saber que te amo, porque meu coração bate em sincronia com o seu riso.
Então encosta no seu peito e sinta. A gente pode estar longe, mas as batidas não sabem o que é a dor da distancia.
Elas batem, batem e batem.
Quando o seu coração bater por mim, meu amor, apenas lembre: o meu também bate por você.
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stellapetit · 7 years
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A doçura dos olhos
Fez doce porque seu coração estava amargo Fez-se doce para seu amado
O amado era o inverso de doce O amor dissipou-se.
Ocupou os lares, as praças e os bailes Esqueceu-se dos bares Coloriu as janelas que se debruçava Fez a barra das saias Encheu a boca de balas Fez uma faixa e arrumou entre os cabelos.
Sentada no chão  Com crianças gatos, cachorros Afagando a cabeça de cada ser
Pernas de qualquer jeito Calcinha cor de rosa amostra e a preocupação nenhuma.
Depois de tanto doce que consumiu O seu olho exprimiu Mais doce que o doce que fazia Era o olhar daquela menina.
Petit, Stella
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stellapetit · 7 years
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Falaram que eu parecia apaixonada. Eles ainda não entenderam que sempre estarei apaixonada pela possibilidade disso vir a acontecer
Petit, Stella
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stellapetit · 7 years
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Era uma mulher de personalidade afável, que cedia abraços. Era uma mulher afetuosa, que queria aninhar todos os que buscavam consolo.
Ria sempre que possível, embora os espaços para os risos houvessem diminuído naquele momento, era quase impossível vê-la ir embora sem a ouvir gargalhar ao menos uma vez. Podia ser riso de constrangimento, de histeria, mas era riso.
Sob seus vestidos, batom e pele existia muito medo, o que não significa falta de coragem, mas medo de danificar, de ferir, de ser incompreendida. Medo de não ter sua presença desejada.
Então ela ria, ria como espaço e tempo fossem abstrações, como se tudo aquilo que morre de medo fossem coisas que não existem no mundo em que vive. Ri para sumir das miras, dos dedos apontados e se inebriava feita louca, rodava feito criança e depois desarmava, pedia colo e chorava durante toda a semana seguinte por ter voltado a ser mortal, sensível ao que fere.
Se ela soubesse que o mais bonito nela é que nela doem todas as dores, amam-se todos os amores, não existe finitude nas paixões que vive, as são alegrias descomedidas. Tudo é grande demais e não cabe nela, e eu me desculpo por não ter notado que sua bagagem é grande demais para aquela menina que vibra com todas as possibilidades de finais felizes carregar sozinha.
Nos vícios dela se encontram todas as suas aflições silenciadas. Ela desbanca o dono do bar, só quer ir embora quando não restam mais cadeiras no recinto, mas se envergonha disso. Queria ser comedida, queria aprender a ponderar, ter limites bem traçados, mas ela se esquece de tudo o que sonha ser quando finalmente é o que de fato é, quando externa seus bichos.
Esse texto era para convencê-la de que ela consegue florir presenças cor de chumbo, consegue lustrar personalidades empoeiradas, mas se eu não me perdesse em toda a sua complexidade até chegar a sua doçura, eu não estaria falando dela.
Petit, Stella
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stellapetit · 7 years
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A seriedade de uma mulher não convicta á torna refém de incontáveis situações, péssimas situações, eu digo.
 Depois que me descobri uma mulher que muda de lugar suas certezas de tempos em tempos, constatei que me falta convicção até nas mágoas que escolho carregar comigo. Sem essa de que causa úlcera, por favor! Às vezes a mágoa é necessária, é a memória de algo ruim que se transformou em alerta, ela precisa nos habitar para não deixar que aqueles mesmos desastres impensados, muitas vezes imaturos, voltem a acontecer.
 Memória é a consulta dos números que nos catalogam nesta vida louca, é viver seus minutos de saudosismo em filas de espera, é sentir saudade, entrar em contato com os agentes causadores da saudade. A mágoa é anticorpo.
Todo sentimento tem uma razão de ser. A raiva gera movimento, reivindica, dá o impulso, grita: Chega!
O carinho zela, acolhe pessoas e momentos que nos apetecem.
Todo sentimento - sem julgamento de valor - é o gatilho que impulsiona ou cessa. Saibamos usar nossas armas e proteções.
Petit, Stella
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stellapetit · 8 years
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Dentre as coisas que habitam em mim, pude perceber que a parte mais florida fui eu quem reguei. Depois dos tempos de exílio, me encontrei na minha companhia. O gozo, o sexo e o suor podem ser sentidos sem auxilio.
Se um dia eu tiver mais alguem na minha vida, essa pessoa vai ter que saber que eu cobrarei uma vida. Ninguém é feliz dependendo do outro para se realizar, é feliz, se houver amor por simplesmente amar.
Petit, Stella
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stellapetit · 8 years
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Vamos pela sombra
Vamos devagar, vamos tomando cuidado com o caminho. Se for pra tropeçar, que seja premeditado, para enfiar o pé na jaca mesmo. Fazer bobagem não é de todo mal.
Vou devagar, vou pela sombra. Sem plural, acostumei com esse tipo de caminhada. De coletivo mesmo, só o meio de transporte.
Vou devagar, vou com calma, porque a pressa me fez não perceber a beleza das transições. A pressa me fez torcer somente pelos resultados.
Vou pela sombra mais uma vez, o melhor caminho é o que me acolhe.
Petit, Stella
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stellapetit · 8 years
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Gente
Nunca fui boa com pessoas. Minha mãe me disse que quando criança, minhas demonstrações de afeto eram mais tentativas desesperadas de defendê-la do que eu achava que poderia fazer mal para ela. Que minhas alegrias não estampavam sorrisos no rosto, que eu era séria e bastante briguenta. Nos meus aniversários, eu não saia do berço e que só aprendi a andar para comer as cebolas que tinham dentro da geladeira.
Nunca fui boa com pessoas. Na escola tive poucos amigos mesmo sendo exibida, e quando estava só preferia dormir a fazer amizades. Meus conselhos sempre foram duros, nunca foi à intenção, mas acho que é a maneira que enxergo a vida. 
Demorei em dar o primeiro beijo, mas depois disso engatei vários relacionamentos duradouros com promessas e juras eternas de amor, todos acabaram de maneira triste, sem acordo, com muita choradeira e meses de coração partido.
Sempre tento me habituar, mas termino mudando de cidade, porque esqueço que o problema não é, e nunca foi geográfico.
Muitas das vezes fico feliz em ser só e autossuficiente, mas quem nunca quis contar pra um amigo o que a vizinha filha da mãe aprontou? Nessas horas, paro e penso para quem contar.
Na chegada dos quatorze, fiquei simpática, sorriso que ocupava todo o rosto para me proteger de diálogos. Eu já era simpática e educada, quem iria querer mais de mim?
Sinto-me esquisita em todas as rodas de samba, em todas as festas de reggaes, em todos os pubs, em todos os botecos e esquinas. A intimidade fica cada vez mais estreita com os copos (.).
Petit, Stella
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