Tumgik
#bela is such a bae
draculasnightshift · 10 months
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in love w this photo of Béla’s gorgeous/scary makeup for the stage production of Dracula
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he liked to do his own makeup for theater, so at some point in the 1930s he was backstage doing fire smokey winged eyeliner for his look as the lord of vampires
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k-0re · 5 months
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Me when my computer decides to fuck me over and say my files are corrupt when I’m downloading resident lover
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viv-ixn · 5 months
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doodles from school !!! Bela from resident lover my bae
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I luvvvvvv zombie Bela
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esmestarz · 6 months
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⋆ ˚。⋆୨୧˚ INTRO ˚୨୧⋆。˚ ⋆
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about me ─ ★
esme
she/her
infp
bisexual
i can play on the electric guitar and piano !!
i used to do ballet but now i do belly dancing
i love listening to music esp metal (any type tbfr) and rock, my fav animal is a cat and I'm pretty sure that's it
stuff
if you want me to write for a character that isn't on the list feel free to ask me and I'll write for them if possible <3
i will write smut, fem reader, gn reader, platonic and romantic relationships
i will not write rape, incest, gore, threesome, gang bang, teacher x student, male reader, character x character, character x oc, poly relationships, specified race reader
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what and who i write for ─ ✧・゚*
MOVIES ─ ★
black swan
- nina sayers
- lily
diary of a wimpy kid
- rodrick heffley
harry potter
- hermione granger
- harry potter
- draco malfoy
- luna lovegod
- ron weasley
- theodore nott
- tom riddle
scream
- tatum riley
- sidney prescott
- billy loomis
- stu marcher
- samantha carpenter
- tara carpenter
- amber freeman
- anika kayko
- ethan landry
- gale weathers
- jill roberts
- kirby reed
- chad meeks-martin
- mindy meeks-martin
life as a house
- sam monroe
awake
- clay beresford
casper
- casper mcfadden
fight club
- marla singer
- tyler durden
star wars
- anakin skywalker
- padmé amidala
narnia
- edmund pevensie
- peter pevensie
seasquatch squad
- jeremy sumpter
SERIES ─ ★
pretty little liars
- emily fields
- alison dilaurentis
- hanna marin
- spencer hastings
gossip girl
- blair waldorf
- serena van der woodsen
- georgina sparks
outerbanks
- rafe cameron
- sarah cameron
- jj maybanks
- kiara carrera
- pope heyward
- john b routledge
seaquest dsv
- lucas wolenczak
the babysitters club
- sam thomas
- kristy thomas
- stacey mcgill
- claudia kishi
- dawn schafer
shameless
- carl gallagher
- fiona gallagher
- debbie gallagher
malcolm in the middle
- malcolm wilkerson
- reese wilkerson
- francis wilkerson
my babysitters a vampire
- rory keaner
- ethan morgan
- sarah fox
ruby and the well
- sam price
- mina amani
- ruby o'reilly
KDRAMA ─ ★
all of us are dead
- choi nam-ra
- lee su-hyeok
- lee cheong-san
- lee na-yeon
- nam on-jo
sweet home
- yoon ji-su
- lee eun-yoo
- cha hyun-soo
KPOP ─ ★
aespa
- karina
- winter
- ningning
- giselle
twice
- nayeon
- chaeyoung
- momo
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- sana
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- dahyun
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- tzuyu
le sserafim
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gidle
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- minnie
- shuhua
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nmixx
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- kyujin
- haewon
- jiwoo
- bae
new jeans
- danielle
- haerin
- minji
- hyein
- hanni
GAMES ─ ★
the last of us
- ellie williams
fatal frame
- yuri kozukata
- rui kagamiya
cry of fear
- simon henriksson
resident evil
- leon s kennedy
- jill valentine
- ada wong
- claire redfield
- bela dimitrescu
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jenniejjun · 11 months
Note
Aaa tua escrita é perfeita, não consigo sair do teu perfil!!🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Gostaria de saber se você poderia escrever algo com a Irene?
YOU PAINTED ME GOLDEN — pt 1.
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PAR: bae joo-hyun (irene) x leitora!fem
GÊNERO: smut, fluff e um tiquinho de angst
avisos: inspirado levemente em “o príncipe cruel” de holly black, casamento arranjado, irene e leitora são princesas, elas se odeiam, irene é feérica, leitora é humana, tem uma referência pequenininha a "queen charlotte" da netflix, menções à sangue e um toquinho de leve no que é a construção patriarcal que se chama virgindade e tudo que isso envolvia na época mas eu nem me aprofundo muito (é mais um adendo caso você ache essas coisas meio bleh mas é uma fantasia então eu adaptei bastante coisa do nosso mundo nessa fic), masturbação feminina (irene recebe), voyerismo, uma orgia básica (leitora não participa), oral!fem (irene recebe). vai ter continuação, se vocês gostarem ❤️
ME PERDOA PELA DEMORA SÉRIO! primeiro, queria agradecê-los pelos 100k 😭😭 vocês são uns amores e eu adoro escrever pra vocês. em segundo lugar, obrigada pelos elogios!! queria pedir desculpas pela demora catastrófica que esse pedido levou pra ficar pronto mas estava sem ideias e precisei pensar em algo um pouco novo pra desenvolver o pedido. não sei se ficou exatamente como você queria ou se você conhece a obra no qual essa história foi inspirada mas eu espero que você tenha gostado! curtam o pornô de fada 💀
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Você era a princesa mais cobiçada do reino humano. Tão bela que parecia ter sido esculpida pelos próprios Deuses, cada detalhe. Desde o fio mais fino de cabelo até as perfeitas imperfeições que a tornavam tão real e individual. Desde pequena, tinha conhecimento de que seu grande dever seria casar-se bem, considerando que seu pai já possuía filhos homens para ascenderem ao trono. Sua tarefa era manter o status social da família. A graciosidade que carregava sempre ajudou nas milhares de propostas nas quais recebia.
Entretanto, sabendo que o pai nunca admitiria isso, uma das razões que explicavam a existência de tantas negativas em suas proposições matrimoniais era a falta de dinheiro que seu reino enfrentava. E nenhum dos reinos humanos ao seu redor parecia muito melhor do que o de vocês. Logo, requeria a combinação perfeita em seu casamento. Decente e rico.
A única esperança restante da parentela, seu irmão já casado não podia fazer muito pelas condição financeira de vocês. Você já não guardava rancor, mesmo que achasse engraçada a situação em que um futuro rei fosse tão impotente para com o próprio reino, até escolherem sua salvação por você.
"Vamos, irmãzinha, desfaça essa cara. Você sabe que papai vai ficar bravo se você receber a princesa Joo-Hyun assim", Taryn se senta ao seu lado, a camisa amassada é um indício claro que passou a noite fora. O pai de vocês ficará mais bravo com isso do que com qualquer careta que possa direcionar à princesa. "Entendo que a odeie, mas se lembre que estamos fazendo algo grande aqui. O Grande Experimento é como papai está chamando. Feéricos e humanos pela primeira vez em séculos."
"Não, você não entende porque não está casando com ela. Todos ouvimos os rumores de como eles são, creio que haja um motivo insanamente plausível pelo qual não nos misturamos há séculos", você rebate, irritada demais para distinguir que estava agindo feito criança. "Meu casamento deveria servir de segurança financeira para nossa família e não ser um experimento onde posso acabar morta."
O que poderia acontecer se alguma coisa desse errada? Seu irmão não lhe poupou esforços em responder mesmo que tivesse certeza de que nenhuma dúvida tivesse sido esboçada verbalmente.
"O pior que pode acontecer é ela acabar te matando", revelou ele zombeteiro.
Revirando os olhos, você respondeu: "Isso não parece muito desagradável pra você."
"Não diga coisas de tamanho descortês, querida", uma terceira voz se fez presente fazendo com que você e seu irmão virem suas cabeças em direção a ela. 
Thomas é seu pai e o único que consegue separar as alfinetadas entre você e Taryn por tempo suficiente até que ele se canse, é uma dádiva. Você sempre diz isso. O irmão ao seu lado faz uma careta pelo que você vê no canto do olho e seu pai logo o repreende. Em ocasiões assim você quase, e enfatizando o quase, fica com pena de seu sangue. Preso em um casamento sem amor e sempre procurando satisfação na calada da noite.
Contudo, seu pai estava assinando-a para um destino não muito dessemelhante. Não ocorriam-lhe motivos para ser diferente de Taryn agora.
"Você está fedendo a uísque, trate de se trocar antes que a família Bae chegue e resolva desmanchar o casamento de sua irmã por conta de seus comportamentos vis", o patriarca ataca com um semblante sério e você não consegue disfarçar a carranca. "Já conversamos sobre isso, tesouro, está feito."
É claro que estava. Você nunca tinha chance nenhuma de dizer nada nos últimos tempos, seu pai parecia empenhado em amenizar a repulsão entre humanos e feéricos e, com isso, destruir sua possível felicidade. Como uma jovem teimosa, você bateu o pé ignorando o farfalhar das saias de seu vestido.
"Acho que são nulas as chances de tentar convencê-lo do contrário, papai", você responde amargurada.
"Você sabe que não me traz ventura alguma mandá-la para aquela Corte, mas...", e honestamente precisaria de algum acréscimo após tal revelação? Não tinha dúvidas de que era amada, seu pai nunca havia sido uma má figura para si enquanto crescia. Mas não deveria existir um 'mas' ali.
Não importava o quão complicada fosse a situação.
"Mas sua alternativa de paz é enviar sua única filha para lá em troca de não morrermos de fome", resmungando você se virou para frente. De repente rezando para conhecer sua noiva logo e acabar de uma vez com tudo aquilo. "Foi para o que eu nasci, de qualquer jeito."
Sua cunhada, que raramente aparece, estava certa, afinal, você pensa. Poucas pessoas em sua pele deviam casar por amor, tinha de se acostumar com sua realidade logo. O que deveria ser um conto de fadas se tornou o tipo de história que suas amas lhe contavam antes de dormir afim de torná-la mais obediente. Existiu um período de tempo em que criaturas mágicas e humanos conviviam em harmonia, você deve achar, mas há muito teria deixado de ser como tal. O reino feérico e o reino humano eram dois mundos separados por um portal pequeno, no qual eram proibidos de atravessarem a não ser que desejassem a morte eminente.
Lá, conheciam apenas a escuridão da noite e eram tão infames quanto eram devassos.
Nenhuma alma viva sabia dizer exatamente quando o desprezo entre mundos teria dado início a uma era insaciável de guerras, mas rumores corriam que um deles teria exterminado uma vila mundana há milênios atrás. Desde então, era inconcesso o contato entre seres mundanos e seres mágicos. Seu trabalho era extinguir tal inimizade. Por isso, trajava vestes diferentes das costumeiras. Escutou histórias sobre o estilo de vida dos feéricos e como encaravam o código de vestimenta mundano.
Era impróprio mostrar mais que centímetros de sua canela, quem dirá ter tanta pele exposta como tinha ali. O vestido de mangas compridas era de uma tonalidade tão escura de azul que poderia ser confundida com a noite, um low cut que mostrava bem o formato de seus seios formados e a fenda lateral expunha sua perna causando-lhe arrepios de frio. Os cabelos caíam como ondas por suas costas com uma tira dourada e enfeitada de cobras, o dourado ornava perfeitamente com a vermelhidão aplicada nos lábios.
Uma maneira de agradá-los por irem até ali, coisa nada costumeira da Corte.
O som das portas se abrindo te fez despertar. A família real feérica era incrivelmente longa, você se deu conta, quando viu pelo menos quatro cabeças femininas adentrarem o cômodo após os mais velhos e atrás delas, três homens idênticos. Provavelmente trigêmeos. Eram apresentados em retrospecto, mas você mal podia ouvir alguma coisa. Sucedia-se de recordar dos contos sobre a beleza feérica, as orelhas pontudas e os traços mágicos que pareciam desenhos de tão surreais. Sem embargo, jamais urdiu tamanha beleza em seus sonhos mais selvagens.
Uma princesa em particular chamava sua atenção, como o canto de uma das sereis das histórias de suas amas. A pele tão pálida que podia assemelhar-se à luz do luar em um dia de lua cheia, os olhos castanhos, não tão escuros mas não tão claros tinham o desenho perfeito para suas pálpebras. Cada fio de sua sobrancelha cabalmente alinhado. Todos esses detalhes que pareciam se fechar com a boca que formavam uma carranca, aos seus olhos, intencional.
Contudo, sua maquiagem não remetia aos anjos para os quais rezavam todas as noites. O que seus olhos tinham de suaves, o delineado preto fazia com que se tornassem felinos e sua pele brilhava em cantos que jamais ponderou serem possíveis. Um brilho quase dourado, os lábios pintados de uma cor tão nude que remetiam ao marrom. Os acessórios em suas orelhas, braços e pescoço todos eram ouro puro.
O vestido preto continha uma fenda desde o vale de seus seios até o umbigo, com detalhes dourados cercando a abertura. Ombreiras auríficas portavam uma enorme capa preta, se conectando diretamente ao seu colar de serpente. Quase que por instinto, você tocou os cabelos indiretamente. Então, aquela seria sua noiva. Bae Joo-Hyun.
"E essa deve ser a adorável jovenzinha que estávamos falando durante todas essas luas! Oh, querida, é um prazer conhecê-la!", o que você assumiu ser a matriarca da família silvou em sua direção. Os olhos pareciam com olhos de cobra e você se assustou um pouco, não perdendo a forma como a mulher agarrou seus braços em um abraço apertado ladeado.
Você olhou desnorteada para seu pai, que sorria encorajando-a, e por isso, respirou fundo. Necessitava de aproveitar o máximo que pudesse, teriam um jantar onde conversariam sobre melhores formas de juntar os dois povos e então, não veria as paredes deste castelo por um bom tempo. Estaria presa lá, sabe-se quanto tempo permaneceria viva na Corte Feérica, tão diferente da sua.
Era sua última chance de estar em casa.
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Descobriu posteriormente, os nomes de suas futuras irmãs e irmãos. Ainda que a explicação viesse de uma forma um tanto confusa. O rei de Attadolon teria se casado cinco vezes, uma para cada herdeiro sentado em sua mesa. A última esposa era a mulher com cara de cobra e um silvar estranho em sua língua. Seu irmão parecia estranhamente atraído por ela ao seu lado. A cada cinco minutos, se lembrava de chutar distraidamente sua perna para que ele não causasse outra guerra entre raças.
Kim Yerim é a mais nova e, portanto, a mais entusiasmada de todos. A princesa sempre pareceu absurdamente interessada em quaisquer assunto mundano puxado por seu pai e, por isso, não admitiria mas teria ganhado seu coração. Um pouquinho. Com ela, talvez, não fosse tão difícil fingir sorrisos gentis e educados. Park Soo-Young era mais reservada e parecia conter Yerim continuadamente quando via que a irmã assustada algum de vocês com sua exultação. Existiam os trigêmeos, que não falavam muito, mas você teria descoberto seus nomes. Lee Taeyong, Lee Hong-gi e Lee Hyuk-jae. Kang Seulgi era a que encarava toda a situação com deboche e provocava um comentário ofensivo de vez em quando, era bastante bonita. Você era incapaz de notar, todos eles eram. Mas a beleza de Seulgi era semelhante a da irmã ao seu lado, algo quase mítico.
Referindo-se a ela, Joo-Hyun te encarava a todo o momento. Tinha a certeza de que previamente a se sentarem à mesa, os olhos castanhos dela já seguiam cada passo que ameaçava dar. Mas ao contrário de Kang, a princesa Bae não carregava um sorriso escarnioso em sua face. Permanecera com a mesma expressão impassiva de antes, a postura reta intocável lhe atraía ainda mais pela forma como seus seios quase pulavam pelo decote. Você sentiu seu rosto corando quando ela desceu o olhar lentamente de você para o próprio busto, notando seu particular interesse.
Foi a primeira vez que viu um brilho malicioso no olhar da feérica. Também tinha a certeza que teria sido a primeira vez em que ela veria seu rosto vermelho de vergonha, o que a fez notar que ela não era a única lhe olhando.
Falavam contigo.
"Sim?", quis saber desconectando-se de qualquer possibilidade de que tivessem visto qualquer interação entre você e a futura mulher que chamaria de esposa. As mãos em seu colo se apertavam tanto que os nós de seus dedos estavam brancos.
A rainha sorriu gentil. "Perguntei se está contente, querida? Afinal, logo partiremos para Attadolon!"
"Ela provavelmente nos odeia, mamãe, duvido que esteja animada para pisar os pés em uma terra no qual ouviu atrocidades sobre a vida inteira", Seulgi respondeu por você. A pequena sementinha do caos, você decidiu apelidá-la em sua mente.
Respirou fundo, vendo seu pai tomar partido.
"Não, jamais! Minha filha está apenas sem palavras, sempre foi uma criança quieta e tímida como lhe informei sobre nas cartas. Especialmente após a morte da mãe, pobrezinha. Se fechou tanto", continuou ele fingindo pesar. Desacreditada, você o encarou.
Ele mal tinha o hábito em mencionar a falecida esposa que lhe chocava a maneira natural como teria-na usado para uma desculpa tão banal, fazia sua respiração tropeçar e falhar visivelmente. A cena pareceu interessante para Joo-Hyun que se inclinou minimamente, os olhos presos em você. Queria gritar para que ela se virasse.
"Meu pai está certo, é apenas tudo muito novo para mim. Contudo, tenho certeza de que vou amar a Corte Feérica assim que a vê-la. Pelas histórias, parece encantadora", você retrucou encarando Kang Seulgi diretamente.
Ela riu alto. "Isso, eu vou gostar de ver."
Yerim, no entanto, pareceu pressentir a confusão se formando e interrompeu com sua voz suave e sobressaída perante ao mínimo murmúrio que se formava entre os trigêmeos.
"Talvez seja sábio que começasse a arrumar suas coisas, deixar tudo organizado para quando formos", ela proferiu gentil. E você, aproveitando a oportunidade de sair dali, assentiu.
Agradecendo e se retirando brevemente da sala de jantar, onde o clima era tão pesado que podia ser cortado com uma faca.
O caminho para seus aposentos não deveria demorar tanto quanto demorou, mas ali estava você abrindo a porta de tais e encarando as bagagens empilhadas. Não havia mais nada a ser feito, a não ser esperar a hora, mas gostava de fingir que precisava de alguma coisa daquele quarto para tornar aquele lugar mais parecido com sua casa. Portanto, permaneceu ali dedilhando seu espelho. O silêncio é bem recebido ao mesmo tempo que não é. Por um lado, você consegue respirar fundo agora, suas mãos secando rápido em comparação ao ar gélido. Pelo outro, você sabe exatamente quando passos contidos e elegantes são dados em direção a onde você estava.
Seu pai ou irmão.
Bae Joo-Hyun não podia ser vista com você, pelo menos não sem uma acompanhante. E os passos eram únicos. Contudo, sua futura esposa não assemelhava-se a alguém que se importava com regras, aparecendo de forma sobejante ao batente da porta. Despojava seus braços cruzados e as unhas pretas e gigantes eram visíveis agora.
"Não julgo necessário tantas malas assim", foram as primeiras palavras que proferiu em sua direção. A voz dela não era nada do que esperava, grossa ou sedutora como a de Seulgi. Sempre à espreita para atingi-la. Não obstante, era semelhante. Joo-Hyun continha um vocábulo suave e silencioso. Como se sussurrasse. Ser humilhada por alguém assim deveria ser bem pior. "Temos roupas para você em Attadolon."
A julgar por sua expressão nada surpresa, massageou o vão entre suas sobrancelhas disfarçadamente afim de dissipar o franze entre elas.
"Agradeço a gentileza, princesa, mas gosto das minhas roupas. Estarei as levando comigo", teimou. Joo-Hyun, todavia, suspirou expirou pesadamente. Mas se estava irritada, sua face não demonstrava.
"Não serão necessárias. Serão descartadas assim que chegarmos a Corte", ela insistiu tomando dois passos em sua direção. Os ornamentos dourados em sua orelha brilhavam, dando destaque perfeito a forma pontiaguda da mesma. Parecia uma figura direto de um livro infantil, sua expressão não afetada, no entanto, nada se assemelhava.
Seu choque, aparentemente, não surtia efeito ali.
"Como é?", questionou.
"Você se casará comigo, a herdeira do trono. Será a futura rainha consorte de Attadolon e deverá se vestir como tal", explicou a princesa. Deixando com que digerisse suas palavras, Joo-Hyun se aproximou de você levantando a mão fina e assustadora com suas unhas, que mais pareciam garras de perto, e enrolou alguns fios de seu cabelo no próprio dedo. "É metade feérica agora que entrou para a família real. Aconselho que se acostume com isso."
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O sendeiro pedregulhoso foi um obstáculo e tanto em sua viagem, mas vez por outra a voz de Yerim tagarelando durante todo o percurso foi uma boa distração. A carruagem que a levou não equiparava tamanha grandiosidade, porém, era de se esperar que a partir dali a magia fosse um detalhe obstinado de sua vida. Com certeza, maior por dentro, o condutor branco e dourado levava toda a família de Joo-Hyun e você.
As lágrimas da despedida ainda estavam secas em sua bochecha quando se virou lentamente e viu seu pai acenando ao longe, seu irmão continha uma careta que você já sabia reconhecer como choro e sorriu afetada com isso. Apenas carregava consigo uma pequena sacolinha com seu espelho favorito e colar de pérolas que pertenceu à sua mãe. Joo-Hyun estava certa, as malas foram dispensadas quando tomaram consciência de que suas necessidades ali eram roupas.
Deixava ali sua parte humana para trás.
“Você vai amar Attadolon, estão todos muito ansiosos para conhece-la”, tentou Yerim. Você esforçou um sorriso trêmulo, que claramente atingiu a boa fé da menina que pareceu receosa em ter te magoado. Soo-Young interferiu repousando sua mão sob a da irmã, com um sorriso contido indicando apoio.
“A fiança de que será uma incrível consorte para nossa irmã, princesa, é tamanha. Perdoe-me a falta de jeito de Yerim, estamos apenas tentando-lhe fazer sentir-se em casa”, a Park concluiu. Era a primeira vez que ouviu sua voz. Um pouquinho nasalada, mas te lembrava as breves melodias tocadas no piano por seu pai.
“Obriga…”, mas você foi interrompida antes que pudesse agradecer propriamente as duas. Pareciam tão gentis, mas Seulgi grunhiu deslizando brevemente em seu assento ao lado de Joo-Hyun.
“Essa distribuição concórdia entre vocês está me deixando nauseada. Hospitalidade não vai transfigurar o que somos para ela”, balbuciou entediada.
Um estalo foi ouvido e você viu a rainha sibilar algo em voz baixa para a menina antes de se virar para você, os olhos mais claros do que nunca. Eram como os de uma víbora pronta para o ataque, mas não carregavam maldade. Apenas irritação. Esperava que não fosse direcionado a si.
“Absolva-nos do julgamento por desmedida malcriação de minha filha, princesa”, ela silvou em questionamento. Você apenas assentiu tímida. Não existia uma escolha onde não os perdoava, seria parte daquilo agora. Facilitaria sua vida se não os fizessem odiá-la.
O rei de Attadolon suspirou vagamente colocando a mão no rosto e, rapidamente, você pôde ver marcas de queimadura em sua mão. Franzindo o cenho, divagou consigo mesma antes que sentisse um olhar em sua direção. Joo-Hyun tinha as mãos conjuntas em seu colo e lhe observava firmemente. A expressão vazia permanecia, mas por trás de tudo, via faíscas de raiva pegando fogo por suas irises escuras. Os lábios carnudos naquele tom caído de sempre apenas ajudando na carranca natural.
Quiçá, não seria somente os pedregulhos que dificultariam sua chegada.
Mas o castelo não era muito longe assim que atravessaram o portal, era visível há quilômetros de distância. A neblina o tornava mais macabro do que parecia assim como toda sua terra, mas ele tinha uma tonalidade mais preta quase que puxada ao verde e as torres eram infinitamente mais pontiagudas. Ao sair da carruagem com a ajuda do cocheiro, sentiu o cheiro pressentido de barro molhado mistura com lavanda. Era bom e ruim ao mesmo tempo.
O interior do castelo era mais amistoso, decorado em tons de dourado e vermelho, continha uma escadaria enorme que davam para os quartos e milhares de serviçais andavam para lá e para cá. Os trigêmeos já se dispersavam quando foram chamados pelo rei.
“Nem pensem em fugir dessa vez, quero todos os três prontos em duas horas”, foi a rainha quem se pronunciou. Um deles, o mais polido de todos, assentiu reverenciando a mulher. Um sorrisinho debochado adornando a face. “Taeyong..”
“Como queira, minha rainha”, zombou ele se afastando com os irmãos. Ao passar por você, assentiu brevemente com a cabeça. Você viu triplicado mas sabia que seria um hábito quando estivesse perto deles agora. “Princesa.”
“Ah, e você querida! Suas damas de companhia já estão à espera para prepará-la, peço que suba o mais rápido possível. Estão esperando”, ela pediu afobado. As mãos finas te empurrando escada acima.
Confusa, você olhou de um lado para o outro. Esperando? Tinha a noção de que a noite naquele lugar era infinita mas aquelas pessoas certamente deviam ter momentos de descanso, não? Ou saberiam esperar que sua futura rainha estivesse exausta da viagem? Teria de encará-los hoje?
“Me esperando? Pensei que fôssemos recebê-los amanhã”, murmurou. A monarca sibilou uma risada que mais parecia uma cobra aprontando o ataque.
“O tempo se move diferente aqui, preferimos nos referir somente em horas e minutos. Dias não são úteis para nós, olhe em volta, querida. Vivemos na noite eterna!”, ela cantarolou. “Agora, ande! Ande!”
“Vamos leva-lá, mamãe! Não acho que a princesa saiba chegar aos próprios aposentos sozinha num castelo desconhecido”, Yerim exclamou arrastando Soo-Young junto.
A mulher não pareceu discordar, deixando que fosse levada pelas duas outras filhas. De relance, você viu o momento em que Kang Seulgi enlaçou os braços com os de Joo-Hyun murmurando algo com um sorrisinho ladino. Ela retribui levemente, quando achou que ninguém estava olhando. Por alguma razão, você se sentiu ofendida. Era mais reação do que jamais poderia esperar dela. E não direcionada a você.
Contudo, era sua irmã ali. E você era uma humana estranha.
“Ficará a mais bela dama de todas, tenho certeza”, pulou Yerim.
“Vai assustá-la, Yeri. Se acalme um pouco”, pediu Soo-Young com gentileza.
Vocês subiam as escadas lentamente, os saltos mortalmente altos faziam suas pernas tremerem e se não fosse a segurança dos braços de ambas em cada lado de seu corpo, teria a impressão que rolaria aqueles degraus de forma patética. Soo-Young te lançou um olhar caloroso e gentil.
“Já fomos apresentadas mas pode nos chamar de Yeri e Joy, assim soa menos informal agora que seremos irmãs”, ela riu fraquinho. “Vossa Alteza, a rainha, pediu para que sua damas separassem três vestidos para que assim tivesse opções de escolha.”
“Eu não entendo, precisamos mesmo recebê-los hoje? Não me levem a mal, mas estou tão cansada”, você mentiu. Esperava que elas não conseguissem ver a fachada de insegurança por trás de sua primeira mentira, mas não imaginava como ver um povo pelo qual passou anos temendo e tendo de recebê-los de braços abertos como sua futura rainha pudesse acalentar seu coração inundado.
Joy e Yeri compartilharam um olhar antes de rirem juntas. Você franziu o cenho em balbúrdia.
“Perdão, mas o que é engraçado?”
“Você realmente acha que irá somente receber o povo?”, Yeri perguntou. Embasbacada com sua inocência, ela riu mais. “Eles esperam o casamento, princesa. Por isso, precisa se arrumar logo!”
Inesperadamente, você demonstra seu choque por meio de um engasgo em sua respiração. O coração acelerado mostra a forma repentina de como recebeu a notícia. Se casaria aquela noite. Certamente, havia algo de errado com aquelas pessoas. Reinos esperavam semanas para grandes casórios, a família completa se mostrava presente. Uma celebração de votos, uma comemoração da união entre duas almas. Mas ali não.
Joo-Hyun não brincara quando lhe aconselhou para que acostumasse com tal. Humana já não era mais, no momento em que teria deixado sua família nos grandes portões de seu reino.
Serviria de uma espécie de atração humana para aquele público feérico, a noiva da futura rainha de Attadolon. Teria de ser graciosa e aceitá-la sem ao menos conhecer sua cultura, seus costumes. Uma boneca para que investigassem se seria apta ao governo sem ao menos uma preparação ou teste antes. E não poderia reclamar. Resmungos seriam inúteis ali. Não a escutariam.
Sua vontade não seria feita. Você se casaria aquela noite.
A mão de Joy em sua cintura lhe trouxe de volta e você percebeu que haviam parado, nem mesmo a metade da escadaria havia sido percorrida mas a expressão de preocupação em seus traços asiáticos indicava de que sua fisionomia apaziguava o afligimento que tomava conta das irmãs ali. Dispensando toques, apresentando-se com uma sensação horrível de abandonamento quando viu o semblante triste de Yerim preencher seu campo de visão, você endireitou a coluna como seu pai havia te ensinado e sorriu.
"Está tudo bem, princesa?", ela ainda assim quis saber.
"Está sim, peço que continuemos, por gentileza. Eu odiaria deixar seus súditos esperando", firmou segurando as saias do vestido.
Desassociou-se do mundo pelo que pareceram-se horas, mas sabia captar vez ou outra o quarto ao seu redor. Uma cabeceira, uma cama grande o suficiente para caber você ali e um armário de madeira com pequenas fadas encravadas no desenho ali. Memoriou vagamente a sensação de cerdas sob seu rosto e uma consistência pesada que podia conhecer como o pó de arroz que usavam em seu reino. Entretanto, aquele tinha um cheirinho engraçado.
Quando foi posta sob a grande plateia, era como um pedaço de carne que eram apresentados no vilarejo. Aqueles novinhos que ainda não continham moscas onde eram passados. O lugar que deveria ser de seu pai era tomado por Lee Taeyong que acompanhava lentamente seu ritmo, o braço enlaçado ao seu.
"Talvez fosse de bom tom se lembrar de sorrir, princesa, todos estão olhando", ele sussurrou em seu ouvido com um sorriso dócil o suficiente para enganar as moças mais inocentes de uma aldeia qualquer. Taeyong era o que mais se destacava entre os trigêmeos, com sua áurea naturalmente bela e a pele que parecia vir com um brilho consueto em si. A cicatriz debaixo de um dos olhos deixava a aparência angelical com o toque perfeito de imperfeição. "É o dia do seu casamento, afinal. Não deveria estar infeliz."
Você teria lhe lançado um olhar se não estivessem em frente a milhares de criaturas mágicas, mas ao invés disso, apertou seu braço e forçou as pernas a se moverem com mais lentidão. O sorriso brotando lentamente nos lábios brilhosos. Sua pele tinha uma sensação térmica quente terrível, que podia se dar graças ao clima úmido da terra, mas que fazia com que o brilho adicionado em você fosse ordinário.
O tecido tão bege bem a sua pele com os detalhes dourados. As mangas abafavam a sensação calorenta dentro de si.
Olhando para o altar, ali estava Joo-Hyun. Como um cisne negro perante à luz. Os lábios agora trajavam um batom vermelho enquanto os seus carregavam um brilho básico, invertendo-as nas posições. Te voltando como a pueril donzela enquanto ela era a rainha que te dominaria a partir dali.
Pateticamente, assumiria para si mesma que não tomou muito de si para dizer aceito no altar.
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Os feéricos certamente tinham um jeito de festejar. Você ainda se recordava da cerimônia suas damas de companhia a despiam das roupas pelos corredores mesmo, era algum tipo de tradição, você as escutou dizer. Havia se sentado junto da família real e observado enquanto as criaturas ao seu redor dançavam e aproveitavam da noite eterna, a sensualidade em seu chacoalhar de quadris. Era uma dança muito bonita, você pensou consigo mesma.
Pétalas vermelhas caíam de um céu encantado e rodeavam o salão, desenhos que pareciam tão astrais quanto a biblioteca de seu pai guiavam cada fada, gnomo e feérico presente ali. Cada integrante daquela linda peça parecia tão empenhado e apaixonado, quase surtia o efeito de fazê-la levantar e se juntar a eles.
"Se chama O Encanto do Amor. É uma dança na qual usamos para homenagear casamentos em nossa cultura", Joy explicou risonha. Ou talvez, bêbada, devesse admitir. Sua taça de vinho já estava vazia. "Receio que possa parecer um pouco provocativa aos olhos humanos."
Ao longe, viu quando uma das mulheres dançando se encaminhou até a grande mesa depositando uma coroa de pétalas na frente de Bae Joo-Hyun. Livrando-se do espartilho, você se perguntou o que aquilo significava. Porventura, um presente a sua futura rainha a parabenizando pela união entre dois mundos. Mas dificilmente seria vista como um prêmio por qualquer uma daquelas criaturas.
Um sentimento estranho se apossou do colo de seu ventre e você tentou o espantar para a fora, com ele a raiva que borbulhava dentro de si. A princesa de Attadolon não a conhecia, o casamento era um arranjo político e já havia sido feito. Não teriam mais problemas em provar aos dois povos que humanos e feéricos poderiam se misturar a não ser pela consumação.
Você imaginava como aquilo tomaria rumo. Tinha consciência de que em casamentos mundanos, as damas de companhia checavam os lençóis no dia seguinte em busca de sangue. Suas damas lhe explicaram tudo sobre a reprodução feminina e o que deveria esperar de sua noite de núpcias. Quando se tratava de um homem. Não ocorria de incômodo algum o fato de se casar com uma mulher, já havia conhecido alguns reinos que o faziam.
Outros achavam extremamente inadequado, mas você não se implicava à tais discussões. Apesar disso, não era o tipo de conversa que suas damas tinham contigo. Mal sabia como beijar uma mulher direito, a vergonha quase te afogou quando sentiu os lábios joviais e ardentes de Joo-Hyun tomando os seus com agressividade durante a cerimônia.
Encarou o rastro de roupas atrás de si encabulada antes de entrar direto nos aposentos que dividiria com a princesa pela noite, a encontrando ali. Você trajava uma camisola transparente que ia até os seus pés, pelo reflexo do espelho ao lado da cama na penteadeira, era capaz de ver o desenho esculpido de suas auréolas pelo tecido branco e fino.
"Princesa", você saudou fazendo uma breve reverência. Ela vestia trajes semelhantes aos seus, porém os dela eram infinitamente mais justos. Deixavam pouco para sua imaginação fértil que podia ver os seios de Joo-Hyun quase pulando para fora do decote.
Ela reconheceu sua presença com um murmúrio, retirando o batom vermelho dos lábios. Você franziu os lábios em uma linha reta em irritação.
"Como prefere que seja feito, Vossa Graça? Posso me deitar, se quiser...", você empeçou.
"Não preciso que faça nada, não vamos fazer nada", Joo-Hyun retrucou brusca. Ao se levantar, viu a mulher pentear os cabelos e se livrar das joias. De repente, fazendo com que se perguntasse o motivo de estar ali. "Poderá esperar um pouco nestas câmaras e então, retornar aos seus aposentos. Não nos veremos de novo hoje."
Você odiava se sentir de fora ou interpretar algo de forma errada, mas Joo-Hyun não se preocupava em lhe dar explicações o suficiente para que não tomasse conclusões precipitadas. Ainda assim, você tentou:
“Implementei entes que lograssem-lhe importuno?”, você quis saber. Curiosa se havia algo que teria feito pra ofender a princesa. Nada obstante, era o fato de que Joo-Hyun não carecia de motivos pra despreza-la tal qual como o contrário. Não havia esboçado uma fagulha em reação quando se tratava de si, o mais próximo que tivesse visto de um sorriso na face da menina teria sido direcionado à Kang Seulgi.
Poderia simplesmente não querer vê-la aquela noite e isso seria motivo suficiente para dispensá-la para seus aposentos. Todavia, Joo-Hyun não se importou em te avultar da razão pela qual estaria se distanciando aquela noite. Também teria escutado histórias de casamentos infelizes, homens que retornavam às suas casas tarde da noite após passarem suas madrugadas em prostíbulos.
O casamento para pares como este eram a segurança de uma vida de luxo, pois a junção das posses significava muito naquele tempo, no entanto, um pressentir infeliz pelo restante de suas vidas eram o que lhes restavam depois de tais acordos. Vareite em pensar que isto seria sua realidade.
“Não. Importuno algum, estarei me juntando aos meus em uma breve comemoração e não deve me esperar aqui quando retornar”, ela informou. Sem muitos detalhes, sem expressão. Neutra como vinha sendo desde que a conheceu. “Peço que se retire para os seus aposentos, milady.”
Joo-Hyun não aparentou paciência em esperar uma concordância, apenas te deixou ali durante sua saída. Estranhamente, não se retirou pela porta frontal mas sim por uma breve passagem que se encontrava perto de uma estante de livros. O vestígio de seus fios morenos foram a única coisa que viu durante o tempo em que deixou-se impregnar com o cheiro dourado que ela emanava.
Tinha experimentado um gostinho festeiro dos feéricos em seu baile de casamento, as danças e todo o ar depravado. Neste ínterim, não era compreensível a presença de Joo-Hyun ser requerida e a sua não. Existia um plural em noivas e ao mesmo tempo em que entendi a importância da princesa para Attadolon, teria de ser inclusa agora que eram casadas.
Afinal, eram casadas. Que tipo de baile seria mais vultoso do que a consumação de seu matrimônio? Certamente, coexistiam leis naquele mundo que as forçassem a provar a legitimidade de sua união para as forças maiores do reino.
Imagens voaram por sua mente como flashes quando se recordou da bela dama que depositou uma coroa de flores na frente de sua esposa, um sorriso ladino adornando a boca. Forçando bem agora, podia se lembrar da risada cínica de Seulgi ao lado da irmã. A boca fina estampando um sorriso vermelho.
Agarrando um robe sedoso ali, você se cobriu não querendo distribuir a vista de seus seios para o restante do castelo e saiu porta a fora ignorando a expressão confusa dos guardas que protegiam o cômodo. Passando por suas damas de companhia à sua espera, procurando a única pessoa que poderia lhe dar respostas naquele momento. Não saberia muito bem dizer onde atinaria-na, porventura, se questionasse Joy ou Yerim.
Mas não precisou.
Kang Seulgi fechava a porta de seu quarto sorrateiramente com uma taça de licor na mão quando você se aproximou, mal dizendo alguma coisa antes que ela reconhecesse sua presença.
“Que as Fadas contemplem a noivinha indigente! O que devo o prazer da sua companhia?”, a mulher sibilou se escorando nas portas de madeira. Pode reparar que ela trajava roupas de dormir como as de Joo-Hyun.
Uma camisola de seda preta, a dela, no entanto, assimilava um grande vestido gótico. Os cabelos lisos ao lado da face, sem muito volume, acarretando na expressão esquelética e maldosa da mulher. As unhas grandes pintadas de um vermelho que se juntava ao preto no final. Uma verdadeira deusa demoníaca.
Ela levou o copo aos lábios com um sorrisinho macabro de quem sabia demais.
“O que está acontecendo?”, você pediu cruzando os braços. Não se importando se pareceria rude ou não.
“Terá que ser mais específica, princesa. Como pode ver, eu não tenho uma bola de cristal. Só orelhas pontiagudas”, Seulgi devolveu.
“Onde está Joo-Hyun? Deveríamos perfazer nossos deveres e ela me deixou sem explicações claras. Apenas me informou tinha planos para essa noite”, proferiu agressiva. Kang riu melodiosamente, como um canto de sereia te arrastando para as profundezas.
“Não pensou que minha irmã fosse realmente dormir com você, pensou? Está mergulhada demais em suas histórias mundanas, princesa. As coisas não são assim aqui em Attadolon.”
É, você já estava consciente disso. Ofendida, dispensou mais insultos se negando a ruborizar com a maneira lasciva que Seulgi te encarava. Imaginou se todas as fadas continham esse olhar caído e sedutor como o dela, ou se Joo-Hyun se incomodaria em ver a irmã dela olhando para você dessa forma. Mas, aparentemente, a resposta era um claro ‘não’.
“Volte para seus aposentos, as noites aqui são longas”, aconselhou ela te deixando no meio do corredor.
Você encarou os saltos de Seulgi desaparecendo pelas escadarias e se questionou se deveria segui-la, quiçá, estivesse se encaminhando ao mesmo local de sua noiva. Tinha de saber. Habituou-se ao que achava uma maneira sorrateira de se mover pelo castelo, seguindo a feérica. Os pés descalços entravam em contato com o tecido felpudo dos tapetes que enfeitavam todo o chão do castelo e volta e meia, você se escondia entre um pilar e outro até estarem fora do grande palácio.
O clima era mais frio agora, mas ainda assim possuía quentura em si. As folhas e terra sujando as solas de seus pés conforme você se movia pra dentro da flertes atrás de Seulgi, percebeu enquanto andava que a cada passo, uma peça de roupa era descartada. Os sapatos já estavam esquecidos e logo teria sido o robe. Olhando ao redor, viu centenas de outras roupas caídas por ali.
Uma grande iluminação vinha do centro de tudo, onde, quando chegaram, viu os desenhos nus dos feéricos que teriam parabenizado-na horas atrás. Homens e mulheres se misturando em pequenos grupos entrelaçados que se abraçavam e se amavam a luz do luar. Certamente, sentiu as bochechas queimaram com a visão. Isso era mais do que já teria visto em sua vida frágil e humana.
Pessoas como ela não se reuniam assim. Intimidades eram guardadas para o quarto. Entre quatro paredes, sequer eram proferidas em voz alta no mundo feminino.
Todavia, estavam ali. Prelados com as peles brilhosas reluzindo em frente à grande lareira, viu corpos conhecidos ali. O mais recente era Seulgi se misturando com outra mulher de cabelos loiros, seu corpo nu cobriu o da companheira e você arregalou os olhos ao ver ela se ajoelhando em frente a mulher. Uma trilha de beijos dourados sendo marcados em sua pele enquanto sua boca se enterrava naquela parte tão íntima.
O som devasso te tirou de sua observação. Lee Taeyong estava ali, não mantinha em grupo algum mas dispensava suas roupas como todos ali. Uma taça de ouro em mãos e os lábios manchados da mesma cor. Parecia Apólo, o Deus do Sol.
E mais no canto, seus olhos focalizaram a visão que procurava. Joo-Hyun estava sentada em um tronco de árvore, despida como no dia em que veio ao mundo. Os cabelos com pequenas ondas desciam pelas laterais de seu corpo e as pernas estavam arreganhadas enquanto duas mulheres se ajoelhavam a sua frente, tomando tempos em devastá-la. Os mamilos enrijecidos eram rosinhas e torcidos por ela, era o semblante mais animado que já teria visto dela.
Os olhinhos curtos revirados em prazer e a boca mordida, sons baixinhos ecoavam de sua garganta e você via de relance a vermelhidão de sua intimidade pulsando quando uma de suas companheiras se afastando o suficiente para apreciar a visão de sua esposa. Um dedo esguio esfregava aquela parte esponjosa e grudentinha, um líquido branquinho se afastava dela e grudava nos dedos da mulher.
Uma sensação quente se apossou de seu ventre e você precisou fechar mais as pernas. Sentia sua intimidade pulsar junto com a dela, as bochechas deviam estar tão vermelhas que pareceria que correu uma maratona. Até mesmo se sentia meio ofegante. Os bicos de seu peito estavam tão tesos que doíam com o peso. Você arfou.
“Prefere se juntar a nós também, princesa?”, uma delas perguntou se virando para você. Seu rosto era delicadamente traçado com linhas verdes assim como sua pele. Os cabelos eram ruivos e ela cheirava as ervas de hortelã que cultivavam perto de seu castelo.
Olhares se viraram para você, Seulgi riu esganada em meio a um gemido antes de se desligar da cena e você desviou o olhar. Sabia que a mulher não devia ligar para privacidade se se encontrava ali, contudo, não pôde evitar de dar isso a ela. Mesmo que inconscientemente. De longe, podia ver Taeyong se apoiando nos próprios joelhos para observar a cena. Atrás dele, os gêmeos Hong-gi e Hyuk-jae apareciam de supetão.
“Eu… Sinto muito pela interrupção, mas..”, a vergonha te impedia de falar mas nada mais foi necessário. A fúria que Joo-Hyun demonstrou ao fechar as pernas e se levantar foi reação suficiente para o restante de sua vida mortal, se era isso que esperava.
“Não fique acanhada, princesa, junte-se a nós”, chamou a mulher verde novamente. A princesa de Attadolon, no entanto, murmurou alguma coisa em uma língua irreconhecível que fez com que essa se calasse e se desculpasse.
“Ela não fará nenhuma dessas coisas”, proferiu ríspida. “Venha comigo, agora.”
Joo-Hyun agarrou seu pulso te arrastando dali. Os cabelos iam de um lado para o outro e a carne macia chacoalhava um pouco com a força de sua pisada, você perdeu na voltinha suave que a bunda dela nua dela dava. Vez ou outra, tinha um vislumbre dos seios. Passaram alguns minutos caminhando até que se visse completamente desligada da cena que acontecia há alguns metros dali.
Foi então que se deu conta da situação em que se encontrava. Uma frágil mortal perdida em uma floresta desconhecida, numa terra desconhecida, com uma feérica furiosa. Você, silenciosamente, rezou por duas coisas ali.
Que chegasse viva ao castelo e que, por alguma razão, o ódio de Joo-Hyun se dissipasse. Você não sabia se seria atendida.
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rainparadefromhell · 1 year
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I think I'm madder at Mindy for this partly because it establishes a pattern with her. Like, obviously I'm mad because Bela deserved better and this was SUPER OOC, but it's clear at this point that Mindy has no idea how to write relationship drama and loves cheating plotlines. It's a pattern, and it sucks.
YES!
People that scream "People make mistakes!"
Like bae this is the 34th time you've said this about a DIFFERENT Mindy Kaling show, maybe just maybe the woman has some issues with her writing?
I think we can admire what she's achieved in her life and also agree on this. There is a point where you can no longer excuse some things no matter how hard you try and she crossed it with slocg, imo.
I want a Mindy Kaling that cares about her characters and storylines first and foremost above dramatic cliches. It makes her work look cheap to me, I'm sorry to say. I think she can really put her heart into a show (and honestly make me cry) when she wants to. Too bad, she doesn't want to that these days.
I can now easily be written off as a hater but whatever. I say all of this because I do care.
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ladylilithprime · 1 year
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Lils's 2022 Fanfic Retrospective
Haven't done one of these in a while because something about Covid just seriously sapped my creative energies right out of me and I ended up not writing nearly as much as I wanted for 2020 and 2021. But something in Autumn of 2022 perked me back up, and here's what was accomplished:
Broken Hallelujah: My beloved non-linear narrative Archangel Samuel with Sastiel fic, with wonderful art by @jazzforthecaptain! Not a new fic by any stretch, but I did get a new chapter polished up enough to post.
Unspoken Rules Can't Be Broken: A deviation back into the Harry Potter fandom, because my fandom interests are ever-cyclical. This one was a writing prompt for Harry/Hermione with a specific prompted time-travel do-over premise. I'm not the only person to do it, but I seem to have done a few things that are unique according to my readers.
Wer zu Lebzeit gut auf Erden: More Supernatural! This one was a belated birthday gift to my beloved mutual enabler @rodiniaorzetalthepenquin, featuring a canon divergence at Swan Song where Lucifer and Michael were pushed into the Cage without their vessels, Gabriel took over Heaven, and the Winchesters were told firmly to take a few months (or years) off from doing anything that might break the world again. Very Samcentric despite being Dean's POV, and with some definite Sastiel undercurrents.
Every Time A Bell Rings: A platonic Destiel psuedo-sequel to "Wer zu Lebzeit" as a birthday gift for my bae @jupiterjames who deserved to have something sweet to enjoy. Castiel bakes a pie, and Dean has a canon praise kink. XD
Durch du Engel Halleluja: The actual sequel to "Wer zu Lebzeit" with Christmas, family togetherness, expected and unexpected guests, and Sam FINALLY gets to see the photographs Castiel and Dean keep taking. (Only chapter one got finished by midnight of December 31st, but by golly is this thing going to be finished before February!
Living, Learning, Tongue-Tied, Trying: A snippet originally written for Ro as a happy thought piggybacked off one of her fics of Team Free Will 2.0 before Chuck decided to be an assbutt with Jack going off to college. Also heavily Sastiel, because that's how we roll. XD
These Dying Embers: A contemplative Michael in the Cage watching Lucifer taking Sam apart over and over and over. I actually don't remember how long ago I wrote this one for @threshie, though if I took the hours needed to scroll back through my tumblr messaging history with Ro I'm sure I'd find a date range.
Crack Fic Hat Tricks: Also not new, these were born out of a writing challenge issued by @sageclover61 in one of the Discord servers. Despite the series name, they aren't all crack, but they were definitely all fun to write!
Diamonds Falling Down - Bela Talbot/Lisa Braeden
A Vow Unto His Own - Sam Winchester & Garth Fitzgerald IV
And I Feel Fine - Kevin Tran & Balthazar & Chuck Shurley
You Just Gotta Take A Piece Of Me - Gabriel/Donna & Anael
Let's Go Out With A Bang - Tessa the Reaper/Pamela Barnes/Ruby
Burn Your Biographies: Sabriel this time! Possibly unrequited, possibly not, I left it ambiguous because Gabriel was a traumatized little puppy for a while there.
Maybe More Than Enough: What's this? A new installment of the Something Beautiful Sastimmy Soulmate Saga?? In 2022?? Yep, apparently so! Dean gets filled in on the scoop Sam got from Castiel and sets off to get his brother's soulmate and his family some supernatural protection.
Sons of Men, and Angels: WOOOOOO! This is the original start to the Samael series, the very first work that featured Sam time-travelling back to derail the Apocalypse! I started this thing soooooo many years ago, and there's still so much in this universe that I've got written but can't post yet because THIS, this one is where it all started! If you've already read the Sam Squared series, you'll have a ton of spoilers for where this is going. And speaking of that series....
In The End We'll Surely Lose: This baby got two more chapters added to it, and the fourth is almost ready to be put up! Truly this was a good year for working with Samael's stories because...
Margin of Loss: Ouch. This one hurt to write. It was a random little thought of the canon universe that Sam left behind in SoMaA and the seasons of mess that followed and what it meant that Dean said Yes to a Michael from a completely different timeline instead of the one still trapped in the Cage with Adam. (It may also have been the jumping point of another SoMaA spin-off series like Sam Squared; there's a few of them at this point.)
The Dragon's Librarian: Another somewhat random ficlet that spawned in Discord chat with Ro-- literally, I wrote the whole thing in the chat window. Platonic or pre-Sastiel, with Prince Sam and Dragon Castiel as a hefty dose of inspiration from The Enchanted Forest Chronicles because I will probably never stop loving those books.
And last but definitely not least....
Tell It On The Mountain: A fluffy Sastiel story for @mrswhozeewhatsis for the @spnfanficpond Secret Santa exchange, featuring physically manifested wings, truth compulsions, cuddling by the fire, and mutual consideration for consent and bodily autonomy. (With some Accidentally Engaged thrown in for fun. XD)
And there we have it! Everything I wrote, worked on, and posted in the year 2022! Feel free to peruse various prompt lists I have and drop one in my ask box if you've got something you think would be up my alley to write, and let's see if we can't make 2023 even more prolific than 2022!
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baeksu-krp · 8 months
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Nome: Vance "Vinny" Bae Faceclaim: DPR IAN, Solista Data de nascimento e idade: 31.10.1990 — 33 anos Gênero: Masculino Etnia e nacionalidade: Sul-coreano, Austrália
Moradia: Mapo-gu Ocupação: Fotógrafo, Jornal/Rádio Daily Seoul Qualidades: Responsável, Carinhoso Defeitos: Exigente, Impulsivo User: @bks_vinny
TW: Abandono parental, agressão
No dia em que Vance nasceu, uma tempestade fazia toda a Albury se esconder em casa. Isso não parecia um fato extraordinário, já que as chuvas caíam durante quase todo o mês naquela época do ano, mas era uma das lembranças mais carinhosas que tinha; sua mãe se deitando ao seu lado na cama e contando sobre o dia em que ele nasceu. Talvez porque esse fora um dos únicos momentos da sua vida em que abraçou sua mãe para dormir.
O garoto acompanhou todo o crescimento financeiro da família, embora não entendesse nada sobre isso naquela época. Viu os pais discutindo sobre qual das contas pagar e qual deixar para depois, sobre com quem o garoto ficaria na ausência deles e sobre como tudo era tão difícil. No entanto, após o esforço e um belo sorriso da sorte na direção do casal, as coisas começaram a prosperar. O problema era que isso significava mais tempo de trabalho, mais tempo fora de casa, menos momentos de histórias para dormir.
Quando sua irmã mais nova nasceu, já residiam em um bairro para os afortunados, com uma governanta e empregados para tomar conta das crianças e uma bela casa repleta de distrações, prontas para fazer os dois irmãos esquecerem que não tinham a presença dos pais em casa. Embora com uma fortuna, Vance tinha um senso de responsabilidade que o impedia de deixar, por exemplo, que sua governanta abandonasse os filhos em casa para fazer companhia a eles em uma noite chuvosa. Não era justo.
Sua infância foi preenchida com o dever de cuidar da garotinha, Vicky, já que tinham uma grande diferença de idade. Vance – ou Vinny, como sua irmã o chamava, e acabou se tornando praticamente o seu nome de verdade – se tornou um irmão extremamente protetor e amoroso, assumindo um papel quase paterno de alimentar, vestir e acalmar Victoria quando ela chorava. Essa experiência forjou um laço profundo e inquebrável entre os dois irmãos, e Vinny estava determinado a dar a Vicky o apoio que ele próprio sentia falta.
Era um menino muito criativo e cheio de imaginação, mas isso nunca refletiu as suas notas na escola. E, depois que aprendeu a tocar seu primeiro instrumento de cordas, chamava a atenção dos pais em momentos quase tão raros quanto feriados anuais para um show de música na sala de estar, o que acabou fazendo com que eles desistissem de empurrar o próprio sonho goela abaixo e da ideia de que Vinny ingressaria em uma faculdade. Então, até conseguiu formar uma banda de garagem com seus amigos da escola e arrumar alguns trocados tocando em reuniões dos alunos ou festas de fim de ano, mas foi com a fotografia que realmente conseguiu fazer o próprio dinheiro, uma habilidade que aprendeu com um dos empregados da casa que era genuinamente apaixonado pela própria câmera analógica. Não que Vinny precisasse de verdade fazer dinheiro com algo, mas fazia questão, principalmente depois de ouvir que jamais faria um piercing ou uma tatuagem com o dinheiro dos seus pais – embora eles não tivessem problema nenhum com a ideia de presenteá-lo com uma moto quando completou dezoito anos. Além disso, o que ganhava era suficiente para ajudar Vicky com o que gostava, e ver sua irmã contente, se divertindo com algo que realmente apreciava fazer, era o que compensava o esforço. Nunca gostou de vê-la tão pressionada com os estudos, mas talvez fosse a última esperança dos pais de ter um filho perfeito, assim como os pintavam em festas chiques e jantares importantes.
Era um dia de tempestade quando sua mãe abandonou a casa, parecendo quase uma piada do universo que combinasse com uma das únicas memórias afetuosas que tinha com ela. A notícia foi estranha, mas não doeu. Vinny não tinha do que sentir saudades. O que realmente o machucou e o deixou furioso foi ver, meses depois, sua irmã apanhando por pintar seus quadros. Foi a primeira vez que enfrentou o seu pai; já era maior que ele e não deixaria que encostasse mais em Vicky, a não ser que quisesse derrubá-lo antes disso. O pai desistiu da ideia, mas plantou a semente daquele desejo ardente no coração de Vinny de se tornar independente da sua fortuna e viver longe daquele teatro constante. Nenhuma palavra carinhosa fazia compensar a ausência e, embora amasse o velho de todo o coração, sabia que também poderia amá-lo a distância, sem ser o único a esperar por um abraço.
Sendo assim, após enviar o seu portfólio para o Daily Seoul e receber uma resposta positiva do jornal, se mudou com a irmã para a capital coreana, onde faziam o possível para manter as contas em dia.
Embora Vinny seja naturalmente extrovertido e amável, sua experiência de vida o tornou reservado quando se trata de compartilhar seus próprios problemas e preocupações; ele guarda esses sentimentos para si, a menos que sua irmã insista em saber.
Agora, um adulto – ainda que nem sempre se sinta um –, Vinny tenta apaziguar a relação com o pai e se desfazer de suas magoas, toca seus instrumentos e sua música como forma de escapar da realidade e aos poucos se destaca com a fotografia, principalmente pela habilidade em encontrar beleza nas situações mais simples e comuns do dia-a-dia de Seoul. Além disso, mantém a moto que ganhou quando era adolescente como um de seus maiores tesouros. Depois de sua irmã, é o maior amor de sua vida.
OOC: +18 Triggers: N/A Temas de interesse: Todos
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lvcdrms · 8 months
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baú de bonecas
deixando abaixo do read more algumas personagens femininas que tenho em aberto e gostaria de jogar. todas estão abertas para qualquer gênero/ship. o esquema é o mesmo de sempre: caso tenha interesse, é só dar o like ou mandar mensagem! (link para minhas regras bem aqui).
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kat katleeya. idade: ~20 anos. sexualidade: bissexual. ocupação: estudante. setting: em aberto. faceclaim: milli. status: aberta para qualquer gênero.
pequena e bravinha igual um pinscher, e cheia de bravado também. adora uma festa e quase se meter em confusão, admitidamente. se importa mais do que gosta de demonstrar. inclusive adora vender a imagem de pegadora por aí, mas ainda é virgem.
triggers: nenhum identificado ainda. personagem ainda em construção.
plot
(ns//fw) em que um casal de amigues virgens escolhem não esperar... e decidem perder a virgindade ume com ê outre para ganhar experiência e praticar
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bae hyejin. idade: ~27 anos. sexualidade: bissexual. ocupação: dançarina e coreógrafa. setting: em aberto. faceclaim: jeon somin (kard). status: aberta para qualquer gênero.
uma presença fortíssima e um mulherão performando. por trás das cenas, é toda soft, de fala mansa, e pode até ser um pouco tímida. quando dá aula, é muito exigente e detalhista, mas do jeito mais gentil possível. já se machucou muito no amor, mas segue sendo uma hopeless romantic mesmo quando não quer ser. (não que isso a impeça de passar o rodo na ocasião de alguém jogar água).
triggers: a história completa dela contém gatilhos para ansiedade social, bullying, traição e relacionamentos abusivos, além de relações familiares disfuncionais e trabalho sexual (no passado/cam modeling).
plot
um plot idol/coreógrafa ou idol/dançarina no geral! hyejin e muse podem trabalhar juntes com frequência, ela coreografar e/ou dar aula pra elu sempre (por ex. a bada lee e o taeyong), ou podem estar fazendo sua primeira colaboração em uma coreografia para um comeback ou uma performance/um stage em específico.
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mint kanyawee. idade: ~29 anos. sexualidade: bissexual. ocupação: designer gráfica (freelancer) e professora de dança. setting: bangkok, tailândia. faceclaim: baifern pimchanok (sujeito a mudanças). status: aberta para qualquer gênero.
the life of the party, uma borboleta social cheia de vida e vivacidade que adora uma festa e um rolê e beijar na boca. perde a mão na bebida com frequência. humor & piadas. meio que a decepção da família e sabe; era um prodígio na dança, mas os pais nunca deixaram ela seguir por esse caminho. pode se achar bela & gostosa, mas de resto é só problema de autoestima.
plot
friends with benefits to lovers ou exes to lovers ou plot de fake dating ou plot de celeb/non celeb (até porque ela é prima de um cantor/idol famosinho) ou childhood friends to lovers ou um meet awkward que começa com uma mint muito bêbada (ou meet cute no banheiro da balada). enfim, não tenho um plot específico pra mint e dá pra encaixa ela em várias coisas diferentes! só queria desenvolver ela.
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love maythanee. idade: ~29 anos. sexualidade: bissexual. ocupação: gerente de sex shop, dominatrix e sex educator. setting: em aberto. faceclaim: mild lapassalan (sujeito a mudanças). status: aberta para qualquer gênero.
cheia de sorrisos fáceis, é a vizinha que sempre te oferece um pão ou pizza que ela fez. tenta ser uma gerente tranquila de lidar, que faz o ambiente de trabalho ser tão leve quanto possível. não é o tipo de pessoa que a maioria associaria a uma dominatrix, mas ela é ótima no que faz, obrigada. no fundo é bem insegura, e tem seus traumas.
triggers: a história completa dela contém gatilhos para morte parental, negligência e abuso emocional, e trabalho sexual.
(ns//fw) um plot pro domme/cliente. nada a acrescentar fora love e ume cliente regular dela acabando por se apaixonar em meio às sessões e as interações fora delas. ê cliente não precisa ser necessariamente muito entendide de bdsm, pode estar com ela justamente por querer experimentar e descobrir algumas coisas. e as sessões não precisam necessariamente ser sexuais!
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judeswhore · 1 year
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BAE I FORGOT TO ASK BUT DID U WATCH THE LAST EP OF SLOCG ?? (you're the only person that i know that watches it im sorry)
I DID OMG THE WHOLE BELA AND ERIC THING??? I NEED KIMBERLY AND JACKSON SO BAD AND LEIGHTON AND TATUM? WHY IS IT SO FUNNY TO ME i cant wait for whitney and andrew to serve academic rivals to lovers it’s gna go so hard🤞🤞🤞omg but when leighton went w kimberly to the hospital and was helping her w the injections they r literally my favs ever
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lunaverrse · 1 year
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🍳 - my muse surprises your muse with breakfast in bed on a Sunday morning
SFW SHIPPY PROMPTS
Mingyu & Bae : feat @electramusing ❤️
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Uma manhã de Natal era o dia em que Mingyu, definitivamente, não pensava em levantar tão cedo. A noite anterior, como de praxe, tinha sido passada com a família, pelo menos até a meia noite. Depois disso, ele levou Bae para que encontrassem os amigos e ali gastaram um bom tempo entre risadas e bebidas. Nunca tinha se importado muito com a data, porque não fazia sentido em seu contexto, na verdade. Mas sua família comprava aquelas datas comemorativas muito facilmente, e o jovem herdeiro se via preso naquela obrigação em atender às vontades da mãe.
Mas aquele dia em especial, tinha sido diferente. Já havia algo mais sempre que olhava para a noiva. Sequer estavam casados ainda, mas já existia uma coisa diferente no ar, já existia uma vontade de ficar com ela o tempo todo, simplesmente porque Bae era a maior companhia que poderia querer. É claro que sua cabeça não entendia aquele processo como estar apaixonado, mas admitia que sim, era diferente. Por isso, quando os dois chegaram em casa já tarde da noite e se prepararam para dormir, Mingyu gastou um bom tempo observando a Gwan durante o sono. Mesmo estando visivelmente cansada, era a criatura mais linda que já tinha visto na vida e aquele pensamento causava um certo alvoroço em seu peito, mas também um sentimento de medo, era um pouco assustador. Foi com esse pensamento que Mingyu dormiu, e foi com Bae que ele sonhou novamente.
Evidentemente, era com ela que acordaria também, mas não esperava que seria daquela forma.
Mingyu acordou com um cheiro diferente no quarto. Na verdade, era uma mistura de muitas coisas? Parecia café fresco, mas também os pãezinhos da confeitaria favorita dele, logo do outro lado da rua. Estava sonhando? Ah, não, não estava, a cama estava se afundando ao lado dele e a voz suave o chamando de "querido" indicava que estava bem acordado. Ainda preguiçoso, o homem abriu os olhos e levou alguns minutos até se situar, mas logo já estava sorrindo para a mulher que se acomodava ao seu lado com uma bandeja grande, cheia de todas as coisas favoritas dele. — Isso parece uma cena de filme de Natal, sabia? — Bae o acompanhou na risada e se acomodou mais perto, gesto que incentivou Mingyu a envolver seus ombros com carinho. Era a primeira vez que recebia um carinho como aquele e tinha adorado, era o tipo de vida que não tinha conhecido até então e que até tinha se convencido de que não queria, pelo menos até o momento em que aquela mulher entrou em seu caminho.
Quem diria que, no fim das contas, um noivado de fachada faria Jo Mingyu considerar uma vida acompanhado? Apenas sua bela noiva parecia ter aquele poder.
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highlifeboat · 2 years
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u kno wot. how would the dimi fam help out their bae's with their periods? also who gets rly painful ones cause :((( im suffering. soz if this is an uncomfy ask lol ignore me if so
Elena tends to get really bad cramps during her period. She likes to stress that Bela doesn't have to do anything for her, cause she can push through it, but Bela will still insist she gets rest. Bela will provide her with plenty of cuddles, maybe some tummy rubs in hopes of helping with cramps, and some hot tea. It's kind of a lazy couple of days for them until the cramps go away.
Max, because the Gods hate him, gets the WORST fucking cramps, and mood swings (and dysphoria). He's gonna act like he's fine, but he suffers pretty much the whole 5-7 days. Daniela provides him with plenty of love, though, and much like Bela will give him lots of cuddles and indulge in whatever cravings he has. Sometimes she'll eat him out. It does weirdly help him with the pain, and it's all blood to Daniela.
Melony doesn't really get cramps, or at least they aren't bad. Generally speaking, she doesn't have that bad of a time on her period at all, it's more like... an inconvenience she wishes she didn't have to go through. She does get a craving for candy, even though candy isn't a huge thing in the Castle. Generally speaking, Cassandra doesn't need to help Mel much (although she does try to find stuff that will satisfy the sweet tooth)
Zoe gets awful cramps, especially before her period. Alcina always suggests a hot bath, which Zoe had reservations about for a while but eventually gave in to. Turns out a hot bath while she's sandwiched between Mia and Alcina helps her a lot. Sometimes tea is provided, which also helps. She often ends up cuddling with one of her wives with a hot water bottle stuffed under her shirt the rest of the time.
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aliceiswriting · 2 years
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Te espero na Bahia
Quero teu amor e não o ódio, meu bem
Somos um só e nada mais
Não me faça chorar que eu não te faço também
Gentileza é uma jóia que tu me traz
Você me disse "te amar me põe num impasse"
Eu te digo que é a derradeira chave
Que mantém jovem a nossa alma
Para conhecer as delícias e malícias deste Brasil
Não acredita no que eu digo
Eu insisto mesmo assim
Sem tempo pra pensar demais
Preciso de você por aqui
Na minha Bahia
Como querubins sem serafins
Eu não sou nada sem você
Com suas belas qualidades e negativas afins
Tua única presença que me faz tão feliz
Um estrangeiro especial
Um, dois, três, somos nós e todos mais
Quatro, cinco, seis, faça-me arte, me sinto em paz
Venha na sombra pra gente fazer amor
Pense "I never felt such a joy before"
Dos pequenos milagres da vida
Uma vida que vale a pena ser vivida
Não somente sobreviver
Pense "In my daydreams she's right there with me"
Não acredita no que eu digo
Eu insisto mesmo assim
Sem tempo pra pensar demais
Preciso de você por aqui
Pra respirar
Como querubins sem serafins
Eu não sou nada sem você
Com suas belas qualidades e negativas afins
Tua única presença que me faz tão feliz
Vivência surreal
Oh, oh
Oh, oh
Por favor, eu preciso que me salve
Ei, S.O.S, eu preciso que me salve
Oh, oh
Oh, oh
Me tire de mim mesma e me leve com você
Me amarre em você, parts of me, bae, you don't have to take them
Não acredita no que eu digo
Eu insisto mesmo assim
Sem tempo pra pensar demais
Preciso de você por aqui
Pátria que vive em mim
Como querubins sem serafins
Eu não sou nada sem você
Com suas belas qualidades e negativas afins
Tua presença que me faz tão feliz
One of a kind to me, admire thee
Sob o calor do teu colo (da, da, da, da, da, da)
Sob o calor do teu colo (da, da, da, da, da, da)
Sob o calor do teu colo (da, da, da, da, da, da)
Sob o calor do teu colo (da, da, da, da, da, da)
La, da, da, da, da, da
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ghisyairisworld · 2 years
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12.07
"Haepi eomeoniui saengil" 🥳😍🥰🫂
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Dear Mama,
Thank you for believing my dreams, always supporting me. Surely I will continue to learn, to thrive, and to believe that god's will is the best, most beautiful thing for his servants ♡
beruntung nya aku terlahir dari rahim seorang ibu yang hebat, kuat, dan MasyaAllah sabar nya. menurut ku nunggu selama 11 tahun itu bukan waktu yang cepet mah, ga gampang atau bahkan ga mudah buat ikhtiar ngedapetin 'anak bontot cewe' lagi. tapi mamah kuat, ga pernah berhenti berdoa sama Tuhan, selain itu tetep ikhtiar juga sama bapak.
denger cerita nya aja aku udah ga kuat mah. sedih iya, seneng juga, terharu pastinya. apalagi sampe seorang bapak bela-belain skip makan daging merah *padahal bukan maen doyan banget sama tu daging , supaya bisa dapetin anak cewe (saran dokter sih gitu-menurut ceritanya).
singkat cerita.. jadi deh tu ngurangin makan si daging merah itu, bahkan kurang lebih beneran sempet skip tuh yg namanya makan daging merah xixixii sampe denger kabar kalo si calon anak bontot nya ini 'awewe/alias perempuan'. Nah kitu ceritanya pokona mah, singkat, padat, jelas.. dan yang pasti terharu urang kalo denger cerita na teh.
*sakitu hela bae deh yupss cerita nya ehehe, karna stok cerita nya terlalu banyak jadi lieur abdi teh mau cerita dari mana😬
~ILYSM my moms, neoreul yeong-wonhi saranghae🤍🫂
12/07/22, salam cinta penuh hangat selalu;
@ghisyairisworld
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sora-roi · 2 years
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;; You can’t pronounce Bela without ‘Bae’ and that is what makes her a superior Dimitrescu daughter. ;;
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fourth-quartet · 3 months
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For the Weird Questions for Writers: 7, 11, 13, 17, 20, 21, 24, 29, 37
Hi Sass :) <3 Answers below!
send me asks | Weird Questions for Writers
7. What is your deepest joy about writing?
Seeing the characters do things I'm not expecting.
11. Do you believe in the old advice to “kill your darlings?” Are you a ruthless darling assassin? What happens to the darlings you murder? Do you have a darling graveyard? Do you grieve?
Once in a class, I pitched a new WIP and specified that no one died at the end. A classmate then piped up to ask, "Are you doing okay?" I'm very much a fan of killing my darlings. I think responses to grief are really fascinating and I enjoy exploring them a LOT.
13. What is a subject matter that is incredibly difficult for you write about? What is easy?
Writing about writing is actually really, really difficult. I keep making my characters authors and that's a terrible decision. Also politics are difficult to write. Themes like grief, obsession, those are easy for me. I love those.
17. Talk to me about the minutiae of your current WIP. Tell me about the lore, the history, the detail, the things that won’t make it in the text.
Dividing this into three sections:
Idol!Gaon AU- The other members of the group and their respective face claims are Bae Woojin (SHINee's Key), Kim Chanhee (SF9's Zuho), Cha Junyoung (Ateez's Seonghwa), and Yoo Joonwoo (Seventeen's Jeonghan). Yohan helped write one of the songs on Gaon's first solo album and did all of the photography for the album. Gaon was always very close with Woojin and Joonwoo and felt betrayed by Woojin - not for stealing in the first place, but for not asking for help.
Critical Role Fic 1- Every time they jump back in time, Caleb and Essek's eyes change color. Neither of them notice. They are not the ones who control who remembers, despite what they think - there may be a surviving member of Vox Machina who knows they're doing it. Jurrell and Caleb have the same color eyes. Beau and Fjord functioning as mentors to Lucien started because I thought it would be funny but I realized very quickly that Beau mentoring Lucien actually makes a ton of sense.
Critical Role Fic 2- (literally copied from the first page of notes for the fic) Around 710 PD, Empire forces, under the command of the Cerberus Assembly and Commander General Hadrian Dedreg pushed into Xhorhas, up to Asarius, the City of Beasts. The push was initially intended merely to capture certain political figures in the city. They did not anticipate the city falling as easily as it did once they reached it. There, they took all of the citizens prisoner and split them between four encampments: Vorastal, Kemerian, Nyztos, and Xirithal. Most drow were placed in Vorastal. There, Den Thelyss and Den Olios helped organize and recover from the initial war. Unbeknownst to even most of both Dens, the Umavi of Den Thelyss carried with her a Beacon, her Den tasked initially with placing it somewhere safe within Asarius. When the city fell, the Umavi hid it to protect it from the Empire. In 803 PD, Volstrucker agents under the Archmage of Civil Influence uncovered the existing hierarchy within Vorastal and began to systematically destroy it. Umavi Deirta Thelyss and her husband, Masir Thelyss, were publicly executed. Their sons Essek and Verin bore witness, and were publicly humiliated when they talked back to Volstrucker agents. Now, in 833 PD, the Thelyss brothers bear the weight of leadership of the encampment as they try to gain contact with Rosohna or the other encampments, and with the help of a few questionable allies, find the Beacon hidden in the ruins of the City of Beasts.
Original Fiction- Bela's eyes are golden, except for when he uses his godly abilities, then his eyes goes completely black. In Rehan, Fix is considered to be the gender of 'foreigner.' The only people who don't treat her like that are the royal family, because Bela would actually kill his family if they treated her poorly. That being said, Bela is a hypocrite and will refer to Fix as genderless if she's not there. Tahsim used to be friendly with Bela and Evren, before his family was destroyed for treason and he was exiled as the sole survivor.
20. If a witch offered you the choice between eternal happiness with your one true love and the ability to finally finish, perfect, and publish your dearest, darlingest, most precious WIP in exactly the way you've always imagined it — which would you choose? You can’t have both sorry, life’s a bitch
Jokes on the witch, eternal happiness with my one true love would be eternity with a WIP.
21. Could you ever quit writing? Do you ever wish you could? Why or why not?
Haha. No. Definitely not. I've devoted a lot of money to writing at this point.
24. How much prep work do you put into your stories? What does that look like for you? Do you enjoy this part or do you just want to get on with it?
Depends on the story! Sometimes I plan things out, or jot down scenes that stand out in my head. Other times, I just sit and write and see what happens. I like rambling bullet points for outlining.
29. Where do you draw your inspiration? What do you do when the inspiration well runs dry?
I seem to have never-ending inspiration, to be honest. Sometimes I just have a moment of 'huh wonder what would happen if I poked that dynamic with a stick." This month, I'm sticking to character and pre-planned prompts for daily writing, just to see what happens when I stick to it.
37. If you were to be remembered only by the words you’ve put on the page, what would future historians think of you?
"Damn there's something fucked up about that kid."
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