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#barradatijuca
danijr · 5 months
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Quebra Mar - Barra da Tijuca - RJ
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be-mermaid-night · 9 months
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gilrj · 2 years
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imaterial-021 · 2 years
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9 vantagens de morar no bairro planejado Península
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A Barra da Tijuca tem muitas peculiaridades e uma delas são os bairros planejados, projeto urbanístico com infraestrutura completa que reúne condomínios residenciais, espaços comerciais, muita área verde, ambientes de lazer, segurança e mobilidade. A Península, por exemplo, é objeto de desejo de muitas famílias, sabia? Para você ficar por dentro do assunto, conheça 9 vantagens de morar no bairro planejado Península! (Clique para ler!)
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opretoo · 1 year
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fernandadosreys · 1 year
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Sol, calor, verão. . . . . #riodejaneiro #barradatijuca #ipanema #lapa #copacabana #bondinho #rj #paodeacucar #rio #mar #areia #cristoredentor #cristo #praia #felicidade #amor #lugaresincriveis #love #familia #vida #maravilhosa #gratidao #amorproprio #loveyou #linda #lugares #beleza #paz #vidasaudavel #instagram (em Barra da Tijuca, RJ) https://www.instagram.com/p/CnKfhSzuObc/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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oficialljuliano · 1 year
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Que sejamos nobres como o Sol ☀️, que tem a humildade de emprestar a sua luz para que outros possam brilhar também. 💎Assessoria @claudiacmassessoria @cmassessoriaoficial #model #sol #praia #riodejaneiro #barradatijuca #pride #gaybrasil #gay #gayrj #gayboy #lgbt #style #modelo #modelofotografico #famosos #realityshow #modapraia #sungas #rio40graus #sungasmasculinas (em Barra da Tijuca) https://www.instagram.com/p/ClTmDV2OsX1/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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realtorrio · 1 year
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Minha inspiração vem do Senhor, minha força vem d'Ele e essa é uma das fotos que o talentoso @eu_ricardoferreiraa capitou. CEO da @roma.produtora junto com a diretora artística @eu_natashamenezes, o Ricardo teve presença artística em cada momento e nessa foto ele focalizou bem o meu ajuste dos óculos juntamente com o olhar da águia no quadro ao fundo. Crédito para o decorado do internacional Studio Yoo no Riserva Golf Vista Mare Residenziale da Cyrela. Quer conhecer esse ou um dos maravilhosos empreendimentos do grupo Cyrela presentes em todo o Rio de Janeiro? Ligue para 21 99011-7286 ou chame no Direct Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam. Isaías 40:30-31 #decorado #apartamentonabarra #apartamentodecorado #design #studioyoo #barradatijuca #deusébom #deus #lord #olhardeaguia #aguia #foco #fe #fé #crenças #jesus #jesuscristo #delopesimoveis #delopes #romaprodutora #riservagolf https://www.instagram.com/p/CkzSp8tOl9m/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Projeto incrível, pronto e entregue. Mansão em condomínio na Freguesia de Jacarepagua, zona oeste do Rio. Fachada incrível com cortina de vidro, porta com mais de 6m de altura, paisagismo incrível e pergolado super leve para carros. Projeto feito em parceria com a arquiteta @tati__maia @studiobrta_arquitetura Muito orgulho! Venha você também fazer a casa dos seus sonhos!!! . . Projeto Arquitetura: @brunorafaelarquitetura @studiobrta_arquitetura . . #arquitetura #projetoarquitetônico #projetodearquitetura #arquiteturaedecoração #arquiteturaeconstrução #reforma #paisagismo #fachada #fachadadecasas #casacontemporânea #casadesign #arquiteturacontemporânea #estilo #stylish #modern #pauferro #freguesiadejacarepaguá #zonaoesterj #barradatijuca #riodejaneiro #rj #brunorafaelarquitetura (em Freguesia de Jacarepaguá) https://www.instagram.com/p/Cg-UF02l3O2/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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danijr · 1 month
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Ilhas Cagarras - Rio de Janeiro
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victoriahoww · 2 years
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rio 🏝️
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be-mermaid-night · 9 months
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gilrj · 2 years
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claudiosuenaga · 2 years
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Os 70 anos das fotos do disco voador na Barra da Tijuca e do início da Era Moderna dos Discos Voadores no Brasil (parte 3 - final)
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga, extraído do volume II (História dos OVNIs no Brasil: Do disco voador na Barra da Tijuca ao ET de Varginha) de seu livro ainda inédito História do Fenômeno OVNI.
O cepticismo de Ciência Popular
Uma das raras publicações que insurgiram contra o disco voador que “marcara entrevista exclusiva” na Barra da Tijuca foi a revista mensal carioca Ciência Popular, fundada por Arnaldo Nabuco Maurell Lobo. O diretor-geral na ocasião era Ary Maurell Lobo, autor dos artigos contra os discos voadores.
Na edição seguinte ao caso, Ary registrou que haviam sido procurados por inúmeros leitores, ainda sob a impressão dos noticiários de O Cruzeiro e do jornal vespertino Diário da Noite. Com cepticismo, assinalou no artigo “Os discos voadores”, que não era preciso acrescentar uma só palavra ao estudo que fizeram no nº 22, de julho de 1950, no qual concluíam que não existia na Terra um aparelho com as características técnicas apontadas: “Salientamos as molecagens que têm sido feitas nos Estados Unidos e Europa com o lançamento de pequenos discos no espaço. Tudo quanto saiu publicado nos periódicos mencionados pode ser facilmente obtido por esse processo, ou mediante uma montagem especial, com sucessivas fotografias. Não queremos afirmar que a sensacional reportagem seja de tão criminosa natureza, mas não a aceitamos, ainda mais porque a parte do ‘furo’ do Diário da Noite que se refere à invenção de um sargento brasileiro foi por nós publicada há mais de anos, ocasião em que salientamos o nenhum valor dela!” [8]
Ciência Popular voltava à carga em novembro. Lobo aludia ao fato de que nos Estados Unidos o mistério dos discos voadores estava sendo objeto de estudos rigorosos por parte da USAF, “o qual chegou mesmo a organizar uma seção especial para estudar o assunto”. As primeiras conclusões em torno dos trabalhos realizados a partir de 1947 indicavam que de 2.400 casos estudados, nada menos de 2.000 tinham origem natural: reações luminosas provenientes da alternância de camadas de ar quente e frio, trajetórias de bólidos, balões sondas e sobretudo ionização da alta atmosfera. Para simular esse fenômeno, o perito militar Noel Scott utilizou uma campânula, obtendo protuberâncias alaranjadas, verdadeiros “discos voadores” a domicílio, perfeitamente explicáveis.
Ary Lobo aproveitou tais informações para lembrar em seu artigo “Desvendando o mistério dos ‘discos voadores’!”, que “os homens da ciência estão acostumados a tais coisas: fatos sem a menor ligação com os conhecimentos anteriores acabam finalmente encontrando a sua explicação. Com Franklin, há 180 anos, o raio era tão ‘misterioso’ quanto os ‘discos voadores’ antes de Scott esclarecer o fenômeno. Na tangente dos leigos, esses continuarão ‘vendo’ os ‘discos voadores’ frequentemente, e os espertalhões até conseguirão ‘fotografá-los’.” [9]
A edição de nº 75, de dezembro de 1954, de Ciência Popular, trazia na capa o mesmo desenho de discos voadores atacando e destruindo uma vila, com pessoas tomadas pelo pânico, numa cena que remetia ao filme Guerra dos Mundos (War of the Worlds, baseado no livro homônimo de H. G. Wells). Na contracapa, um texto alertava para “o propósito deliberado de criar o terror no grande público, de levar a gente simples do povo ao máximo da tensão nervosa, não só para alcançar determinados favores com prejuízo da coletividade cedente mas também para vender revistas e jornais que apenas circulam a custa da exploração de assuntos escandalosos ou fantasiosos. Haja vista o que está acontecendo com os discos voadores, a mais miserável chantagem dos últimos tempos.”
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No artigo “Os discos voadores, ridícula psicose coletiva”, Ciência Popular afiançava que até então “todas as fotografias de discos voadores dadas a lume, sem exceção de uma só, todas, todas são absolutamente falsas, ou em outras palavras mais fortes: são torpemente falsificadas pelos escroques que estão tomando conta da imprensa em todo o mundo. Não tem faltado a esses vigaristas o apoio de altas autoridades civis e militares, altas nas posições de mando e na ignorância enciclopédica. No estado atual das ciências e das técnicas, nem um aparelho terrestre pode possuir as características reveladas, nem tão cedo elas serão conseguidas. Em outros planetas deve realmente existir outras espécies de vidas, mas os fatos já conhecidos permitem pôr de lado a hipótese de máquinas interplanetárias. Restam os fenômenos luminosos, riscando o espaço, e as psicoses, confundindo o cérebro dos tolos e dos fracos.” [10]
No mês seguinte, Ary Lobo vinha disposto a encerrar de vez as discussões: “Os jejunos em ciência, sem mais nem menos, convenceram-se de que os marcianos andam em alvoroço com as explosões atômicas dos americanos e dos russos. Os coitados não sabem que esses rebentamentos não passam de traques de São João em confronto com as estrelas novas! Os imbecis e os tolos estão crentes, sem que jamais estudassem algo a respeito, de que existe em Marte uma civilização mais alta que na Terra. Ora, para azar deles, os homens de ciência admitem exatamente o contrário. Assim, serão mais fáceis as travessuras dos terreais em Marte do que as dos marcianos na Terra!”
Duas fotos ilustravam o artigo, mostrando o físico norte-americano Scott ionizando a atmosfera e produzindo alguns dos efeitos assinalados pelas testemunhas. “O mais interessante é que as bolas luminosas do doutor Scott são detectadas pelo radar.”
A posição corajosamente assumida por Ary Lobo – numa época em que era muito mais fácil crer do que duvidar, como é até hoje –, apesar de parcial e intransigente, mostrou-se acertada com o decorrer do tempo. Criticou o sensacionalismo de jornais e revistas que exploravam o rico filão dos discos voadores em vez de se ocuparem com aparelhos realizáveis pela ciência moderna.
Ao mesmo tempo em que condenou Keffel e Martins, Ary Lobo aproveitou para ironizar a precariedade dos equipamentos das Forças Armadas brasileiras, produto “da pobreza nacional, sobretudo em matéria de vergonha”: “Finalmente, os ‘discos voadores’ rumaram para o Brasil. Marcaram o primeiro encontro, na Barra da Tijuca, com dois ladinos repórteres de O Cruzeiro,magazine que precisa vender uma tiragem de 750 mil exemplares por semana. Depois, passaram a espionar as bases aéreas brasileiras, para avaliar com certeza o poderio bélico da Terra da Santa Cruz, que tem mais generais e almirantes e brigadeiros que soldados. Ora, só e só esta última façanha dos ‘discos voadores’ deveria ser suficiente para os desmoralizar completamente. Tais engenhos teriam de provir de um lugar habitado por seres de fenomenal inteligência, e tão somente gente muito burra ignora que nada há para espionar por aqui, já que o Brasil não passa, quanto ao potencial bélico, de um zero bem redondo, ou talvez mais exatamente de um googol de zeros, resultado muito lógico da pobreza nacional, sobretudo em matéria de vergonha.” [11]
Muitos leitores andavam procurando Ary Lobo a fim de que opinasse sobre a conferência do coronel João Adil de Oliveira (1907-1976) na Escola Técnica do Exército (ETE), no Rio de Janeiro, que contara com a presença dos dois repórteres de O Cruzeiro. Lobo não viu novidades no conteúdo exposto: “Eu o conhecia de jornais e revistas da Itália, da França e da América do Norte, daqueles que se aproveitam dos imbecis e psicopatas que pululam no grande público.” O chefe do Serviço Secreto da Aeronáutica se limitou a resumir notícias e comentários de veículos como Noir et Blanc, Paris Match, L’Europeo, Tempo, Point de Vue, Settimo Giorno, etc.
Para pôr um ponto final “nesta chantagem, imbecilidade e psicose”, Ary Lobo bradou “da maneira mais peremptória possível” que os brasileiros estavam sendo vítimas de inominável zombaria. As falsas fotografias teriam sido obtidas da seguinte maneira, na acepção de Ary Lobo: enquanto um deles jogava o modelo de papelão pintado para o alto, o outro, de joelhos, ia rodando o filme. O coronel Adil, que não era tão inexperiente e ingênuo quanto a sua desastrada conferência o fez parecer, foi “vítima dos serviços de ‘inteligência’ que existem no Brasil, em sua maioria os mais incapazes deste mundo”, porque não se dedicava aos estudos científicos. De qualquer maneira, Ary Lobo não perdoou Adil por permitir que fosse usado na encenação de um inqualificável embuste: “Por que o coronel não ouviu o Gabinete de Pesquisas Periciais do Departamento Federal de Segurança Pública que não se deixou enganar pelos dois espertalhões? Assim ficaria sabendo que as fotografias ali estiveram para exame e foram devolvidas sem parecer.” [12]
A polêmica: as fotos resistem à análise científica?
Keffel e Martins não reagiram de imediato aos ataques, o que pareceu uma admissão da fraude. Só depois, com a confusão já estabelecida, emitiram uma declaração conjunta de 10 itens, que aqui resumimos:
Estavam na Barra a serviço para fazer uma reportagem sob a orientação do diretor de redação. O que aconteceu foi uma coincidência;
A máquina usada foi uma Rolleiflex – que ficaria em poder da filha de Keffel, residente em Porto Alegre –, lente Tessar, diafragma 3.5, distância focal de 7,5 centímetros. Não foi empregado nenhum filtro, nem pára-sol. A velocidade dos instantâneos foi de 1-500 (cinco centésimos de segundo). Diafragma entre 8 e 11. Filme preto e branco Kodak Super XX. Foco no infinito;
Não usaram teleobjetiva, “pois não tinham encontro marcado com o disco”;
A primeira fotografia, mesmo tomada contra o Sol, ficou boa devido a qualidade da lente Rolleiflex, a grande velocidade empregada e a pequena abertura do diafragma;
Os cinco instantâneos foram feitos por Keffel em um minuto. Fato em nada extraordinário, pois o próprio Keffel conseguiu provar que fazia até doze chapas em um minuto;
Foi difícil calcular o tamanho e a altura em que se encontrava o disco, uma dúvida que surgiu muito na época;
Este é o ponto mais discutido. Refere-se a foto número quatro, na qual aparece uma palmeira na paisagem, em que parece haver uma discordância de sombras entre o disco e o mato da elevação. Eles responderam com um desafio: que qualquer pessoa fotografasse a mesma paisagem, do mesmo local e na mesma hora, para que comprovassem que a discordância de sombras era uma simples ilusão de óptica;
Sobre a possibilidade de terem sido os negativos adulterados, refutaram com a prova de que não participaram da revelação do filme, sendo as fotos do disco as cinco últimas ao lado de outras sete impressas horas antes, inclusive dos dois comendo camarão no “bar do compadre”;
Teriam jogado um disco falso para o ar? Segundo eles seria um milagre obter, em cinco chapas consecutivas, cinco posições diferentes desse disco, em diversas e grandes distâncias;
O negativo permanecia no cofre-forte da revista, não tendo sido entregue a nenhuma potência estrangeira.
Durante o simpósio UFO/APRO na Universidade do Arizona, entre os dias 21 e 22 de novembro de 1971, a ufóloga decana Irene Masloum Granchi (1913-2010) ficou horrorizada ao constatar que “a verdade ainda estava firmemente ancorada no fundo do poço”. O matemático e físico B. Roy Frieden argumentou que faltavam informações essenciais, o que a levou a retomar as pesquisas, conforme escreveu em seu livro UFOs e Abduções no Brasil. [13]
Em entrevista a mim concedida em seu apartamento na Praia de Botafogo, em 21 de fevereiro de 1996, Irene reafirmou que continuava acreditando na veracidade das fotos tendo em vista “a reputação ilibada dos dois repórteres”. Após tantos anos, ela lamentou que as fotos tivessem caído em descrédito, apesar de seus esforços.
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Cláudio Suenaga ao lado de Irene Granchi no apartamento desta em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, em 21 de fevereiro de 1996. Foto de Pablo Villarrubia Mauso.
Por solicitação de Irene e com a anuência de Keffel, Martins endereçou a ela uma carta depoimento datilografada, datada de 6 de dezembro de 1971, confirmando a legitimidade do que fizeram e presenciaram. Irene guarda uma carta de Martins, em que este ressalta que nem ele nem Keffel obtiveram vantagens financeiras:
“Éramos contratados exclusivos da revista e a ela entregamos as fotos, sem nenhuma remuneração extra. Também nada recebemos – nem quisemos receber –, de quem quer que fosse, pelo relato, pelas fotos, ou pelas vezes que fomos praticamente obrigados a aparecer nas televisões. Proferi palestras gratuitas perante autoridades militares e auditórios de universidades. Não sei o que era aquilo, por isso enquadrei-o na categoria de ‘objeto aéreo não identificado’, vulgarmente  chamado de ‘disco voador’. O incidente – além de aborrecimentos – só teve a vantagem de chamar a minha atenção para o assunto, levando-me a pesquisar com a máxima frieza outros casos no Brasil e no exterior...”
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A carta de João Martins a Irene Granchi, datada de 6 de dezembro de 1971, na qual reafirma a veracidade das fotos do disco voador na Barra da Tijuca. Dos arquivos de Irene Granchi. Foto de Cláudio Suenaga.
Quanto à posição do Sol e das sombras na folhagem, “podem ser facilmente constatados. É só ir ao local, de fácil acesso, na hora e na época do ano correspondentes. O que aliás foi feito em 1952 por técnicos da FAB, conforme divulgaria Cleto por meio da imprensa.” Críticas negativas de quem não conhece o assunto a não ser à distância ou por meio de terceiros, eram “devidas a intolerância ou desonestidade de propósitos. Quanto a mim, ignoro-as, pois sou um profissional que não baseia sua carreira naquela reportagem e não tenho tempo a perder com debates estéreis. Relatei o que vi e o que tinha a dizer já foi dito.” Na lateral esquerda da carta, Keffel escreveu, assinando embaixo: “Confirmo as declarações do senhor João.”
Além da carta de Martins, Granchi recebeu em 1973 uma outra de um médico do Rio de Janeiro contando que ele e sua esposa, na época sua noiva, tinham estado na Barra da Tijuca “em 1951 ou 1952”, próximo do local onde as fotos foram feitas. O segredo era só agora revelado – o médico leu no jornal O Globo uma matéria em que Granchi manifestava seu interesse pelos OVNIs – porque temia prejudicar sua carreira. Numa tarde clara e ensolarada, saiu de carro com sua noiva para um passeio na Barra. Por volta das 15 horas, se dirigiram ao bairro do Recreio dos Bandeirantes pela avenida que margeia o mar. Na altura do Km 6, avistaram um objeto metálico que em princípio pensaram ser um avião: “Nessa época quase não se falava em disco voador e nós nem supusemos que pudesse tratar-se de um aparelho desse tipo.” Com o carro parado, ficaram a observá-lo por uns dois ou três minutos, até que, de repente, desapareceu atrás das montanhas no começo da Barra: “Qual não foi minha surpresa na semana seguinte ao ler em O Cruzeiro uma sensacional reportagem sobre o aparecimento de um disco voador naquele mesmo lugar, data e hora [...] Em tempo. Sou médico e não gostaria de nenhuma publicidade em que aparecesse o meu nome, sendo o assunto que lhe transmiti de ordem confidencial.”
As missivas, por si sós, não bastaram para arrefecer as dúvidas. No II Congresso Internacional de Ufologia em Brasília, em 1983, desatou-se o conflito entre os ufólogos. De um lado, defendendo a autenticidade, Irene Granchi, presidente do Centro de Investigação sobre a Natureza de Extraterrestres (CISNE), do Rio de Janeiro; do outro, desmontando o embuste, Carlos Alberto Reis, diretor, entre outras fundações, do Centro de Estudos Extraterrestres (CEEX), de São Paulo.
A revista Planeta Especial: Ufologia retomou a polêmica em março do ano seguinte com a matéria de Reis intitulada “As fotos não resistem ao enfoque científico”. De posse da documentação original, Reis detectou falhas técnicas que se contrapunham à suposta veracidade das “famigeradas” fotos.[14] As análises computadorizadas do grupo Observadores Terrestres de Discos [Ground Saucer Watch (GSW)], em fins de 1981, referendaram Reis. Tão logo souberam dos resultados, os ufólogos apaniguados de Martins atacaram o grupo norte-americano como não sendo digno de confiança. [15]
Os laudos do GSW atestaram que:
As sombras do OVNI e da paisagem de fundo são contrárias – referindo-se a quarta foto;
O ponto de fatoração – ou “acentuação da imagem”, nas palavras de Granchi – é muito contrastante. A montanha e a solitária árvore revelam distorções atmosféricas, indicando estarem a grande distância da câmara. Entretanto, as bordas do objeto estão quase uniformes, indicando que a imagem está próxima da câmera;
Como temos dúvida se o fotógrafo tinha ou não acesso à técnica sofisticada de dupla exposição, a nossa opinião é a de que o mesmo se utilizou de uma simples montagem técnica. Por não possuirmos os negativos originais, não podemos afirmar isso, ainda mais por não termos medidas absolutas de densidade.
Na opinião de Reis, os dois jornalistas não tinham ideia da repercussão que o caso iria adquirir, por isso não se preocuparam em corrigir as gafes técnicas. Às ponderações, acrescentou uma crítica à ufologia brasileira em geral:
“A análise dos acontecimentos deve ser levada de maneira imparcial, isenta de simpatias e preferências pessoais. Mais do que nunca acredito que a seriedade de uma ciência só é construída a partir do grau de credibilidade e confiança que ela desperta. Lamentavelmente, o que observamos hoje é a ufologia brasileira permeada de um misticismo incontrolado, de uma intensa mistificação que não se harmoniza com seus legítimos princípios. No passado, os ufólogos sofriam o escárnio de uma sociedade alheia ao íntimo dos acontecimentos; a ironia e o descrédito campeavam e estampavam-se nas fisionomias dos incrédulos e opositores. Hoje, entretanto, somos nós que rimos daqueles que insistem em fazer dessa disciplina o trampolim para o disfarce de suas frustrações pessoais ou motivo de suas zombarias e menosprezo.” [16]
Armações do Império de Papel: os mitos inventados nos bastidores de O Cruzeiro
Diante de algo tão inédito, fascinante e misterioso, os “crentes” da década de 50 sentiram a necessidade de convencer os que relutavam em aceitar a existência dos discos voadores, embora estivessem muito distantes do mais pueril entendimento. Para tanto, faltava uma “imagem” primordial. Dois repórteres foram responsáveis diretos por isso – cumpre lembrar que nos Estados Unidos os repórteres desempenharam um papel indireto, mas preponderante, ao divulgarem o relato de Arnold –, sem que previssem a dimensão histórica que o episódio tomaria.
O veículo não poderia ser outro senão a revista semanal de maior circulação à época e até hoje a de maior sucesso de todos os tempos no Brasil, O Cruzeiro,cuja tiragem atingia espantosos 750 mil exemplares num país que contava com cerca de um terço da população do final do século XX – pelos dados do senso de 1950, 51.944.397 habitantes. O estado da Guanabara, então Distrito Federal, contava com pouco mais de dois milhões de habitantes. [17]
O Cruzeiro foi criado em 1928 por Carlos Malheiro Dias [também grafado como Carlos Dias e como Carlos Malheiros Dias (1875-1941)], passando posteriormente a integrar com A Cigarra,o império de comunicações Diários Associados,fundado em 1924 pelo jornalista e megaempresário Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais como conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô (1892-1968) – o “Cidadão Kane” brasileiro –, ganhando circulação nacional, no que foi pioneira, e chegando a possuir uma edição internacional, em língua espanhola, que circulava até no sul dos Estados Unidos. Na década de 50, a empresa se transformou no que se transformaria a Rede Globo – do jornalista e megaempresário Roberto Pisani Marinho (1904-2003) – no início dos anos 70, faturando bilhões. Assim, o apoio desse órgão de comunicação era muito importante para os governos do período. O grupo Diários Associados chegou a reunir 90 empresas – incluindo 9 emissoras de televisão e 28 emissoras de rádio. Em 1980, o presidente João Batista de Oliveira Figueiredo (1918-1999) decretou a liquidação de 7 emissoras de televisão. Em 1997, ainda era o sexto maior grupo na área de comunicação, reunindo 6 emissoras de televisão, 13 de rádio e 12 jornais, entre eles o Correio Braziliense, o Estado de Minas e o Diário de Pernambuco.
A equipe de jornalistas, repórteres, ilustradores e humoristas do Cruzeiro criou vários mitos naqueles tempos; alguns não foram longe, mas muitos permanecem até hoje. As fotos do disco voador na Barra da Tijuca congregaram os pioneiros de uma “ciência” embrionária, predestinada a enraizar-se no seio da sociedade. Segundo consta, a armação foi ideia da dupla, igualmente célebre, David Nasser [repórter (1917-1980)] e Jean Manzon [fotógrafo francês (1915-1990)], que costumavam inventar reportagens fictícias quando faltava assunto e, por extensão, para aumentar as vendas. E como quase todos possuíam uma câmera, o volume de fotos não parou de crescer. A sofisticação dos equipamentos favoreceu as trucagens. Só umas poucos fotos se salvaram, e dentre elas certamente não estão às tiradas na Barra da Tijuca.
O escritor, jornalista, cronista, chargista, desenhista, poeta e teatrólogo Millôr Fernandes (1923-2012), no programa Cara a Cara, da Rede Bandeirantes de Televisão, levado ao ar em 18 de outubro de 1994, ao ser perguntado pela jornalista Marília Gabriela qual o maior “furo” de reportagem de que tinha conhecimento, respondeu que era o “disco voador” da Barra da Tijuca. De acordo com Fernandes – que ao ensejo trabalhava na redação de O Cruzeiro –, Ed Keffel era “técnico fotográfico” e portanto perito em trucagens fotográficas, no que costumava atirar calotas de pneus para o ar. Com as fotos falsas do disco, obteve um “furo” sensacional de reportagem. Em entrevistas posteriores a outros jornalistas, Fernandes acrescentou "Keffel e Martins começaram a se atirar em busca de coisas extravagantes. O clima de fantasia criado pelo David Nasser e pelo Manzon permitia isso, a revista incentivava. O Keffel era um bom técnico. Eles foram para a Barra por conta própria. Atiraram calotas, fotografaram e avisam a redação. Iam explicar a coisa toda para o Leão Gondim, mas quando chegaram lá a direção, com aquela leviandade toda, já tinha avisado a imprensa. O clima estava criado e não tiveram como recuar."
Faz-se mister acrescentar que João Martins não ficava atrás nem de seu parceiro Keffel nem de seus colegas Nasser-Manzon quando se tratava de urdir notícias para aumentar as vendas de O Cruzeiro. Basta lembrar que foi ele quem, em julho de 1954, inventou a célebre e até hoje exaustivamente repetida lenda de que a nossa representante no concurso de Miss Universo daquele ano, a fervilhante e encantadora baiana de cabelos dourados, olhos azuis e beleza estonteante Maria Martha Hacker Rocha (1936-), teria perdido o título para a norte-americana Miriam Stevenson por causa de “duas polegadas” a mais nos quadris.
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O Cruzeiro, ano XXVII, nº 3, 1954-10-30, p.6-7. Dos arquivos de Cláudio Suenaga.
Diretor de redação de O Cruzeiro por mais de quarenta anos, o médico e jornalista Accioly Netto revelou em seu livro O Império do Papel: Os Bastidores de O Cruzeiro, que tudo foi combinado entre Martins e os demais jornalistas brasileiros que estavam em Long Beach a fim de consolar o orgulho nacional, abalado por um novo segundo lugar, essa sina que parecia nos perseguir desde a perda da Copa do Mundo de 1950 para o Uruguai em pleno Maracanã. Tal como naquela vez, a vitória do Brasil era dada como certa. [18] Apesar de ter admitido que nunca soube se “essa história de duas polegadas teria sido verdade mesmo”, a própria Martha autorizou a versão, conforme consta de sua autobiografia. [19] O segundo lugar, consagrado com a lenda das “duas polegadas” – se outros fatores, como sociais e políticos, estavam por trás do boicote ao Brasil no concurso, pouco importava –, deu a Martha Rocha a fama absoluta, transformando-a num mito, uma referência nacional de beleza. Keffel diz que não fotografaria o disco novamente
Diferentemente dos outros dois contatados – Adamski e Baraúna – Keffel, [20] “o descobridor do disco no Brasil”, não gostava de relembrar o passado. Em 1973, então com 70 anos e vivendo no centro nervoso de Copacabana, ainda se dedicava ao jornalismo como correspondente da revista alemã Bunte Ilustrierte e procurava manter-se atualizado na arte fotográfica.
Keffel nasceu na cidade de Speyer, Alemanha, e emigrou para o Brasil em 1936. Trabalhou na Revista do Globo, em Porto Alegre, e em O Cruzeiro de 1948 a 1969. Mais de duas décadas depois das fotos, Keffel ainda era reconhecido por onde passava. Num jantar oferecido na Prefeitura de Blumenau (SC), repetiu-se uma cena que para ele se tornara extremamente monótona. Um senhor aproximou-se com ar misterioso e falou: “Conte-me como é que foi aquele truque.” Para não alongar a conversa, Keffel resolveu assentir. Havia dois tipos de gente que o abordavam. Um era igual a esse senhor de Blumenau. O outro pedia que contasse as passagens daquele 7 de maio. Extasiava-se com os detalhes e exprimia: “Que coisa fabulosa.” 
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O Cruzeiro, ano XLV, nº 51, 1973-12-19, p.24 e 28. Dos arquivos de Cláudio Suenaga.
Atendendo aos insistentes apelos do repórter Júlio Bartolo, que publicaria a matéria “Keffel, Baraúna e G. Adamski: Eles fotografaram discos voadores”, na edição de 19 de dezembro de 1973 de O Cruzeiro, Keffel tornava a pisar outra vez na areia daquela praia onde se sentara com Martins. Apesar da corrida aos terrenos da Barra da Tijuca, muito valorizados à época, Keffel não fazia nenhuma questão de ter um no local. “Nós estávamos aqui, distraídos com o grande número de aviões comerciais que davam a volta para tomar a pista do Santos Dumont”, começou a relembrar: “Ficamos contando aviõezinhos. Eu usava óculos para ver ao longe e, quando fiz a primeira foto, me atrapalhei com o visor esportivo da Rolleiflex, que acabou emperrando. Continuei fotografando o disco por mais quatro vezes, vendo aquele minúsculo ponto pelo vidro despolido da máquina. Foi uma coisa impossível, nós dois muito nervosos e eu perseguindo aquele ponto que se movia.”
O quebrar das ondas chamou-lhe a atenção, inicialmente: “Era muito bonito, pois vinham ondulando desde o quebra-mar. Focalizei a cena, armei a máquina com 500 de velocidade para as ondas não saírem tremidas, e regulei o diafragma entre 8 e 11, devido ao reflexo do Sol no mar. Não bati a fotografia, mas, quando comecei as do disco, a máquina estava armada assim. Como era a primeira vez que eu ia à Barra e queria mandar uma lembrança à minha mulher que morava em Porto Alegre, tirei uma foto junto com Martins, a peixada em primeiro plano. Depois das fotos do disco corremos para descobrir alguma testemunha, sem no entanto encontrar nenhuma. Ligamos do Joá para a revista, pedindo que aguardasse a nossa chegada. No princípio, não deram muito crédito. Com as ampliações é que aquele ponto se transformou na forma conhecida do ‘objeto’. Aí foi incontrolável. A redação foi invadida, parecia um formigueiro. Todos querendo ver o disco, discutir se era ou não verdadeiro. Alguns me perguntando como fizera o truque. Quase fiquei doido. Até hoje acho que o fato deveria ter sido divulgado com mais tranquilidade.”
Indagado se a reportagem do disco havia sido a melhor de sua vida, retrucou que, muito pelo contrário, havia sido a pior: “Na confusão, acusaram-me de tudo. Foi uma fama ingrata. A revista alemã Quick,na briga pelos direitos de publicação, saiu com a manchete: ‘Brasileiros jogam panquecas para o ar’. Quando uma revista estrangeira comprava as fotos, as concorrentes reproduziam a sequência e malhavam a nossa reportagem.”
Keffel reafirmou que não houve trucagens: “Muita gente tentou jogar coisas para o ar na época. Acontecia que a paisagem ficava nítida e o disco fora de foco. Disseram que desenhei o disco num vidro. Meu Deus! Eu precisaria de um vidro tão grande que seria impossível transportá-lo sem ser visto. Fiz as fotos apenas, não participei de nada, nem entrei no laboratório na hora da revelação. Morava no Hotel Riviera, em Copacabana, e não possuía qualquer equipamento além da Rolleiflex. Nem aproveitei a onda, só fiz outros trabalhos relacionados aos discos voadores cumprindo ordens. E só agora volto a rememorar os fatos. Não guardo revistas, recortes de jornais, nada. Os bens materiais que possuo hoje já os possuía antes do disco. Não ganhei um tostão com isso.”
Fotografaria o disco novamente caso reaparecesse? “Viro as costas, fecho os olhos e saio correndo. Quem vai acreditar que o disco tenha surgido duas vezes para a mesma pessoa?” [21]
O parecer do ufólogo Claudeir Covo: "A maior fraude de uma revista brasileira"
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Claudeir Covo na sala de sua residência no bairro do Ipiranga em São Paulo. Foto de Cláudio Suenaga.
O engenheiro eletrônico e ufólogo Claudeir Covo (1950-2012), especialista em análises fotográficas, sempre foi um céptico em relação ao “Disco Voador na Barra da Tijuca”, classificando-o como "a maior fraude da história de O Cruzeiro" e por conseguinte da ufologia brasileira.
Mais cinquenta anos depois, lembrou Covo, ainda havia quem defendesse a fraude como verdadeira. Era o caso do gaúcho Flávio Silveira Damm (1928-2020), que começou como auxiliar de laboratório de Ed Keffel, do carioca Accioly Netto (1906-2001) e do gaúcho José Falkenbach Amádio (mais conhecido como Zé Amádio, 1923-1992), editor de O Cruzeiro nos anos 50 e 60, ou seja, no auge da revista. Os dois últimos por assumida co-autoria, e o primeiro por uma questão de amizade a Ed Keffel. Os demais, entre os ouvidos, tinham explicações variadas.
Mário de Toledo Leite Moraes (jornalista paulistano mais conhecido como Mário Moraes, 1925-1988): "Eles foram atrás do Prestes, que estava foragido. Fui eu que atendi o telefonema do João Martins. Eles foram bons atores, mas depois ficou provado que foi uma fraude. O Leão Gondim encomendou um laudo técnico ao perito Carlos Éboli. Ele comprovou a farsa mostrando que havia duas sombras – e, portanto, dois Sóis, o que não poderia acontecer."
Jorge Audi (1929-2018): "Totalmente falso, um tiro que saiu pela culatra. Eu era amigo pessoal do Carlos Éboli, o melhor cara de polícia técnica no Brasil. Ele me contou, pessoalmente, que o Leão Gondim pediu uma perícia nos negativos. A primeira coisa que ele descobriu é que havia dois Sóis: um à esquerda, outro à direita. Esse laudo foi entregue para o leão, que ficou puto e enfiou na gaveta. O Éboli me mostrou o laudo. Era uma coisa grande, com várias páginas. O Keffel era um gênio da técnica fotográfica no laboratório. Na época em que não havia foto colorida, ele conseguia dar cor, só com reação química. Uma vez, João Martins me contou que o negócio tinha sido uma brincadeira e que depois eles não conseguiram segurar. Ligaram lá da Barra para o diretor, só que o Amádio botou a boca no mundo. Quando eles chegaram à redação já havia um aparato, e eles tiveram que bancar. Eu acredito que o Keffel fotografou o objeto no laboratório, rebobinou o filme e depois fotografou a paisagem por cima."
Cunhado de David Nasser (1917-1980), Audi foi um lendário jornalista e fotógrafo (parte do “esquadrão de ouro” do fotojornalismo brasileiro) que iniciou a carreira no final dos anos 1940 ao ganhar uma câmera em uma rifa no Exército. Após muitos trabalhos independentes, foi finalmente contratado por Nasser. Audi foi o último diretor de redação de A Cigarra (1914-1975) e de O Cruzeiro (1928-1985).
Covo concluiu que "Os diretores da revista O Cruzeiro, tendo em vista que a vendagem estava baixa e que também estava na moda o assunto disco voador, resolveram preparar uma 'bomba', para assim aumentar a vendagem. Posteriormente, iriam divulgar como a fraude foi realizada, mostrando assim que é muito fácil fraudar fotos de discos voadores. Só que jamais iriam imaginar que os militares, comandados pelo cel. João Adil de Oliveira, iriam se interessar pelas fotos e pior, acabaram dando autenticidade às mesmas. Assim, tendo em vista os rumos que tomaram o caso, resolveram 'sustentar' a grande farsa."
Covo lamentou que a Ufologia brasileira tivesse começado com essa grande fraude, e se perguntou: "Seria esse também o motivo da Ufologia não decolar?"
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Leia as partes anteriores 1 e 2
Notas
[8] Lobo, Ary Maurell. “Os discos voadores”, in Ciência Popular,Rio de Janeiro, junho de 1952, nº 45, p.52.
[9] IDEM, “Desvendando o mistério dos ‘discos voadores’!”, in Ciência Popular,Rio de Janeiro, novembro de 1952, nº 50, p.45.
[10] IDEM, “Os discos voadores, ridícula psicose coletiva”, in Ciência Popular,Rio de Janeiro, dezembro de 1954, nº 75.
[11] IDEM, “Os discos voadores, uma chantagem, uma imbecilidade e uma psicose”, in Ciência Popular,Rio de Janeiro, janeiro de 1955.
[12] IDEM, in Ciência Popular,Rio de Janeiro, janeiro de 1955, nº 76, p.2.
[13] Granchi, Irene. UFOs e Abduções no Brasil,Rio de Janeiro, Novo Milênio, 1992, p.38.
[14] Reis, Carlos Alberto. “As fotos não resistem ao enfoque científico”, in Planeta Especial: Ufologia, São Paulo, Ed. Três, nº 138-C, março de 1984, p.13-14.
[15] Granchi, Irene. “As testemunhas são confiáveis”, in Planeta Especial: Ufologia, São Paulo, Ed. Três, nº 138-C, março de 1984, p.18-20.
[16] Reis, Carlos Alberto, op.cit., p.15-17.
[17] Instituto Brasileiro de Estatística, Departamento de Censos.
[18] Netto, Accioly. O Império do Papel: Os Bastidores de O Cruzeiro, Porto Alegre, Sulina, 1998.
[19] Pessoa, Ida. Martha Rocha: Uma Autobiografia,Rio de Janeiro, Objetiva, 1999.
[20] Para maiores detalhes, ver o meu livro Contatados: Emissários das Estrelas, Arautos de uma Nova Era ou a Quinta Coluna da Invasão Extraterrestre? Campo Grande (MS), Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), 2007; (Biblioteca UFO).
[21] Bartolo, Júlio. “Keffel, Baraúna e G. Adamski: Eles fotografaram discos voadores”, in O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 19-12-1973, p.24-33.
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