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#Pedro Rito
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Écouter: RITO ESCLAVO de Pedro Laza y sus Pelayeros
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loquefuimos · 5 months
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Pedro Valtierra, El rito del día de muertos
©Cuartoscuro, Zacatecas, 1987
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catdotjpeg · 1 year
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ICYMI: Kaisa ang Gabriela Youth Laguna, tagumpay ang Southern Tagalog caravan na pinangunahan ng Gabriela Timog Katagalugan bilang pagdiriwang para sa Pandaigdigang Araw ng Kababaihang Anakpawis!
Hindi napigilan ng pang-iintimida ng pulisya ang hanay ng mga kababaihan sa pakikipaglaban para sa sahod, trabaho, kabuhayan edukasyon, kaligtasan, at karapatan! Tagumpay na naisagawa ang programa mula San Pedro, Biñan, Sta Rosa, Cabuyao, Calamba, at San Pablo.
Hindi rito natatapos ang pakikipaglaban ng mga kababaihan kaisa ang bawat mamamayang Pilipino. Patuloy ang pagsulong para sa ating batayang karapatan! Sama-sama nating papandayin ang lipunang malaya sa paghihirap, pang-aapi, at pang-aabuso! Abante, babae! Palaban, Militante!
ICYMI: Together with Gabriela Youth Laguna, the Southern Tagalog caravan led by Gabriela Southern Tagalog had a successful celebration of International Women's Day! Police intimidation did not stop the ranks of women from fighting for wages, jobs, livelihoods, education, safety, and rights! The program was successfully implemented in San Pedro, Biñan, Sta Rosa, Cabuyao, Calamba, and San Pablo. The fight of women alongside all Filipino citizens does not end here. Continue to advance basic rights! Together we will forge a society free from suffering, oppression, and abuse! Forward, women! Fight militantly! 
-- Gabriela Youth Laguna, 9 Mar 2023
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claudiosuenaga · 1 year
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Os 60 anos do início do Concílio Vaticano II, da destruição da Igreja Católica, da edificação da Contra-Igreja e da fusão com a Religião Mundial
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Este que foi o último Concílio Ecumênico, o Vaticano II (CVII), que se reuniu de 1962 a 1965 no próprio Vaticano, sob a presidência dos papas João XXIII (1881-1963, eleito em 1958) e Paulo VI (1897-1978, eleito em 1963), foi e continua sendo elogiado por muitos como o concílio que promoveu “a abertura para os grandes temas da atualidade no mundo”, mas na verdade não foi senão um deliberado e devastador assalto à Igreja e à fé católicas. Os “reformistas” ou “modernistas” lograram destruir todo e qualquer vestígio da Igreja e da fé tradicionais ao orientarem a Igreja para uma direção completamente nova, no que a atualização do rito da Missa, que passou a ser rezada n��o mais em latim (que sempre foi odiado pelos inimigos da Igreja), mas em língua vernácula, constitui um tímido exemplo quando comparada às nefandas resoluções de se estabelecer um “diálogo” com comunistas e maçons, seus inimigos declarados, e de se abandonar o ensinamento de que a Igreja Católica Romana é exclusivamente a única e verdadeira Igreja de Cristo, dispensando-a assim de procurar a reconversão e o regresso dos hereges e cismáticos. A "mundanização" da Igreja e a descristianização do mundo, teve início, precisamente, a partir do  Vaticano II. Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Há pouco mais de 60 anos, no dia 11 de outubro de 1962, era inaugurado em rito extraordinário pelo Papa João XXIII (1881-1963,eleito em 1958) o XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica, o Vaticano II (CVII), que havia sido convocado no dia 25 de dezembro de 1961 por meio da bula papal "Humanae salutis" por este mesmo Papa. O Concílio, que era para durar três meses, durou mais de três anos e só terminou após quatro sessões, no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
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Abertura do Concilio Vaticano II
O cardeal Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini ascendeu ao trono de Pedro com o nome de Paulo VI após a morte do Papa Angelo Giuseppe Roncalli, ocorrida em 3 de junho de 1963.
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O discurso de abertura do Concílio Vaticano II sendo pronunciado pelo Papa João XXIII
Em 22 de junho, o novo Papa anunciou que a parte preeminente de seu pontificado seria dedicada à continuação do CVII. No dia seguinte, no Angelus na Praça de São Pedro, na janela do Palácio Apostólico, ele chamou ao seu lado o cardeal belga Leo-Jozef Suenens (1904-1996), a quem atribuiu um papel dominante  na orientação dos trabalhos conciliares.
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Papa Paulo VI na janela do Palácio Apostólico em Roma.
O historiador italiano Roberto de Mattei (1948-), professor emérito da Universidade de Roma e agraciado em 2008 pelo Papa Bento XVI (1927-, Papa de 2005 a 2013) com a comenda da Ordem de São Gregório Magno em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à Igreja, em seu referencial livro Il Concilio Vaticano II. Una storia mai scritta (O Concílio Vaticano II, Uma História Nunca Escrita, Rio de Janeiro, Ambientes & Costumes, 2013), descreve a ascensão do comunismo na Itália e o envolvimento de Paulo VI na geopolítica da época.
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Roberto de Mattei
Já no final dos anos 50, Montini havia mostrado suas preferências pelo movimento da Democracia Cristã da Itália em direção aostatus não confessional e ao socialismo. Tornou-se suplente do secretário de Estado em 1937 e lá permaneceu até 1954, quando foi nomeado arcebispo de Milão, mas sem o chapéu de cardeal. Na verdade, a promoção foi um rebaixamento. De Mattei apresenta evidências de que Montini mantinha relações secretas com comunistas na Itália e lhes havia passado informações confidenciais do Secretário de Estado e dos países do Leste.
A eleição de Montini como Papa sob o nome de Paulo VI efetivamente deu uma bênção papal ao “compromisso histórico” do presidente Aldo Moro na Itália e, de fato, entre 1963 e 1964, o Papa salvou duas vezes a Democracia Cristã do colapso total.
Paulo VI apoiou desde o início a “abertura à esquerda” dos democratas-cristãos, que em 23 de novembro de 1963, sob a liderança de Aldo Moro (1916-1978), membro ativo da Igreja Católica e um dos líderes mais destacados da democracia cristã na Itália e que acabou morto pelas Brigadas Vermelhas (um grupo paramilitar de guerrilha comunista italiana formada em 1969), formaram o primeiro governo italiano com os socialistas. No CVII, Paulo VI foi quem bloqueou pessoalmente, em 1965, a iniciativa de quase quinhentos padres conciliares que exigiam a condenação do comunismo, não só por suas convicções particulares, mas por um certo motivo que exporemos logo adiante. No plano internacional, a exemplo de seu  antecessor, ele apoiou a chamada Ostpolitik, que estendeu a mão aos regimes comunistas da Europa Oriental.
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O Papa Paulo VI entrega ao Metropolita Ortodoxo Meliton de Heliópolis um decreto durante a sessão de dezembro de 1965 do Concílio Ecumênico Católico Romano na Cidade do Vaticano. O decreto cancela as excomunhões que levaram ao rompimento entre as igrejas romana e ortodoxa nove séculos antes. Foto: Associated Press.
Este que é o último e definitivo Concílio Ecumênico, elogiado por muitos como o concílio que promoveu “a abertura para os grandes temas da atualidade no mundo”, não foi senão uma fratura radical, uma descontinuidade com o passado, um deliberado e devastador assalto à Igreja e à fé católicas. 
Os "progressistas", "reformistas" ou "modernistas" lograram destruir todo e qualquer vestígio da Igreja e da fé tradicionais ao orientarem a Igreja para uma direção completamente nova, no que a atualização do rito da Missa, que passou a ser rezada não mais em latim (que sempre foi odiado pelos inimigos da Igreja), mas em língua vernácula, constitui um tímido exemplo quando comparada às nefandas resoluções de se estabelecer um “diálogo” com comunistas e maçons, seus inimigos declarados, e de se abandonar o ensinamento de que a Igreja Católica Romana é exclusivamente a única e verdadeira Igreja de Cristo, dispensando-a assim de procurar a reconversão e o regresso dos hereges e cismáticos.
O filósofo, historiador e cientista político alemão Eric Voegelin (1901-1985) assinalou esse enfraquecimento da Igreja, “abalada por uma crescente inquietação no seu interior” e que cada vez mais assumia uma posição meramente defensiva “contra os movimentos intelectuais dominantes do nosso tempo”. [Palavras proferidas por Eric Voegelin na abertura de sua conferência intitulada “The Gospel and Culture”, editada em 1971 em Jesus and Marys Hope (Pittsburgh Theological Seminary Press, p.59-101) e mais tarde sob o título Evangelho e Cultura, in “The Collected Works of E. Voegelin”, vol. 12, Published Essays, 1966-1985 (Louisiana State University PressBaton Rouge/London, 1988, p. 172-212; trad. de Mendo Castro Henriques, Luís Salvador, M.ª Eduarda Barata, Mário Jorge e Nuno Bettencourt).
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Eric Voegelin com seus alunos
De Mattei em seu já citado livro, avaliou que o CVII causou "O colapso da segurança dogmática; o relativismo da nova moral permissiva; a anarquia no campo disciplinar; o abandono do sacerdócio e da vida religiosa da parte de sacerdotes e religiosos, e o afastamento da prática religiosa de milhões de fiéis; a infiltração da heresia através dos novos catecismos e dos novos ritos; as contínuas profanações da Eucaristia; o massacre das almas à medida que as igrejas se livravam de altares, balaustradas, crucifixos, estátuas de santos, mobiliário sagrado, quadros que acabaram em armazéns de antiquários." (Lindau, Turim, 2011, p.575),
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No discurso que proferiu no dia 11 de outubro último em celebração aos 60 anos do CVII, o Papa Francisco (1936-, eleito em 2013) disse que "O Concílio recorda-nos que a Igreja, à imagem da Trindade, é comunhão. Em vez disso, o diabo quer semear a cizânia da divisão", e apelou para que "Não cedamos às suas adulações, não cedamos à tentação da polarização". Como bem lembrou de Mattei, "O Papa Francisco evocou o diabo [...], mas já em 29 de junho de 1972, em um célebre discurso, Paulo VI advertia sobre a 'fumaça de Satanás' que havia entrado no 'templo de Deus'. Passaram-se cinquenta anos e, no templo de  Deus, a fumaça de Satanás é sufocante, mal se consegue respirar. Por que  fenda entrou, e quando ocorreu, se não por ocasião do acontecimento que  o Papa Francisco, de maneira triunfal, celebrou?"(Mattei, Roberto de. O Vaticano II e a fumaça de Satanás dentro do templo de Deus, in https://www.robertodemattei.it/pt-br/o-vaticano-ii-e-a-fumaca-de-satanas-dentro-do-templo-de-deus/)
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Papa Francisco em 11 de outubro de 2022 proferindo o discurso de celebração dos 60 anos do CVII.
A cizânia a que se referiu Francisco, é a que opõem de um lado os progressistas, que procuram avançar junto com o mundo moderno, fazendo-lhe todo tipo de concessões, e de outro os conservadores ou tradicionalistas que com suas próprias paróquias e seminários continuam em um curso diferente do restante da Igreja, em uma tentativa quixotesca de restaurar o catolicismo romano e a teologia católica a um modelo anterior ao CVII e até mesmo anterior ao século XX.
Por muitos caminhos tortuosos, o embate dos primeiros tempos cristãos e da Idade Média com os inimigos da Igreja continuaram durante a Idade Moderna e a Época Contemporânea, mas a partir de então seus ataques passaram da guerra aberta para a penetração pacífica, o que estava mais de acordo com o espírito da época. A diretiva da Maçonaria e da complexa rede de sociedades secretas sinistras sempre foi a de que “Satanás deve reinar no Vaticano e que o Papa deve ser seu escravo”.
Em A Crucificação de São Pedro: A Paixão da Igreja” (Le Crucifiement de Saint Pierre: la Passion de l'Église, Éd. Notre-Dame-des-Grâces, 2009), Pascal Bernardin, autor de Maquiavel Pedagogo (1995) e O Império Ecológico ou a Subversão da Ecologia pelo Globalismo (1998), demonstra que o CVII pôs em marcha um processo de autodestruição da Igreja, que a abalou desde seus fundamentos. Como consequência, todos os países católicos e todas as nações foram gravemente afetados. 
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Pascal Bernardin
Bernardin concluiu que o CVII e a Nova Teologia inspiraram-se na doutrina panteísta da Maçonaria, que confunde o Criador e a criatura, a natureza e a graça. Esta “Espiritualidade Global” será a Religião Global, indissoluvelmente ligada ao Governo Global. Compreendemos melhor, nessa perspectiva, porque a igreja Conciliar tinha necessidade do CVII e porque esta igreja apóstata – que não tem mais nada a ver com a autêntica Igreja Católica – deve se fundir à Religião Universal em curso de edificação. 
Bernardin mostrou ainda porque o espírito maçônico soprou sobre o CVII: “A História da Humanidade é a história da salvação e da luta entre as Duas Cidades pela conquista das almas, única questão que vale a pena. De essência diabólica, a Revolução é uma revolta contra Deus, inspirada constantemente por Satã. Seu fim último é a destruição da Igreja e a edificação da Contra-Igreja. Com esta verdade elementar esquecida, o fio condutor partido, a História se obscurece, perde seu sentido e se torna um mistério incompreensível.”
A respeito dessa Revolução, de Mattei confirmou os detalhes de uma reunião secreta realizada em Metz (cidade no nordeste da França) em agosto de 1962, dois meses antes da abertura do CVII, entre o cardeal francês Eugène-Gabriel-Gervais-Laurent Tisserant (1884-1972) e o Metropolita Nikodim (1929-1978, arcebispo ortodoxo russo de Leningrado e Novgorod de 1963 até sua morte e agente do Serviço Secreto Soviético, o Comitê para Segurança do Estado [Komitet Gosudartsvennoi Besorpasnosti (KGB)]. 
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O Cardeal Johannes Gerardus Maria Willebrands (1909-2006) acompanhado pelo Metropolita Nikodim (1929-1978, metropolita ortodoxo russo de Leningrado e Novgorod de 1963 até sua morte) no último dia do Concílio Vaticano II. O Pacto de Metz foi respeitado. O comunismo não foi condenado, nem sequer mencionado, nos documentos oficiais do Concílio.
Nesse infame encontro que ficaria conhecido como o Pacto de Metz ou mais popularmente o Acordo Vaticano-Moscou, Tisserant e Nikodim acertaram que o Papa João XXIII, como era de seu desejo, seria "favorecido" com a presença de dois observadores ortodoxos russos no Concílio; em troca, a Igreja Católica concordava que o CVII não condenaria o comunismo soviético nem a Rússia soviética. Em outras palavras, aceitava-se uma "presença  ecumênica" no Concílio em troca da garantia de que a questão do comunismo não seria tocada durante os trabalhos. Em essência, isso significava que o CVII iria comprometer a liberdade moral da Igreja Católica ao fingir que aquela forma mais sistemática do Mal humano na História da Humanidade (o Comunismo) não existia – apesar de, na mesma altura em que o CVII iniciava os seus trabalhos, os soviéticos e o patriarcado de Moscou, controlado pelo Kremlin, perseguirem, prenderem e assassinarem milhões de católicos. 
O Pacto de Metz não só explica porque a questão do comunismo não foi sequer mencionada, o que deu total aval às revoluções esquerdistas e à Teologia da Libertação que nos solapam até hoje, como porque não foi atendido, também até hoje, o pedido de Nossa Senhora de Fátima para a Consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração, apesar de, na época, por ocasião do cinquentenário da aparições na Cova de Iria, católicos de todo o mundo aguardarem com expectativa a divulgação do Terceiro Segredo e a Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Que melhor ocasião, com cerca de 3.000 bispos reunidos ao redor do Papa no próprio coração da cristandade, de atender solene e unanimemente os pedidos de Nossa  Senhora? Em 3 de fevereiro de 1964, Monsenhor Dom Geraldo de Proença Sigaud (1909-1999), Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Diamantina, em Minas Gerais, entregou pessoalmente a Paulo VI uma petição assinada por 510 prelados de 78 países que implorava ao Pontífice, em união com todos os bispos, consagrar o mundo, e de maneira explícita, a Rússia, ao Imaculado Coração de Maria. O Papa e a maioria dos Padres conciliares, no entanto, ignoraram o apelo e as demais campanhas em massa que foram feitas nesse sentido.
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Monsenhor Dom Geraldo de Proença Sigaud em 1964.
As consequências da rejeição do Concílio ao apelo de Nossa Senhora para a Consagração da Rússia foram imensas e terríveis e as sentimos até hoje. Se o pedido da Consagração tivesse sido atendido, grandes graças teriam sido derramadas sobre a humanidade e teria começado um movimento de retorno à lei natural e cristã. O comunismo teria sido extirpado, a Rússia se convertido e o mundo teria experimentado uma era de paz e ordem. A consagração malograda permitiu que a Rússia continuasse espalhando seus erros pelo mundo. 
O alcance revolucionário do CVII foi muito mais além e propiciou a revolução cultural dos 60 com suas modificações profundas na mentalidade, na linguagem e nos costumes. Maio de 1968 com seu caráter internacionalista, policultural e interclassista, na verdade começou em Outubro de 1962. Quando o lema satanista auto-contraditório "É proibido proibir" [derivado da lei da Thelema "Fazes o que tu queres, há de ser o todo da Lei", do ocultista inglês Aleister Crowley (1875-1947)] foi proclamado nas ruas de Paris, as igrejas cristãs não podiam negar que muitas das ideias de 68 tinham sido aceitas no CVII e nos encontros do Conselho Mundial de Igrejas (evangélicas e ortodoxas). 
Além da revolução sexual e da comoção do comunismo na França e em outros países (os Estados Unidos e a Guerra do Vietnã), a América do Sul viu o surgimento da Teologia da Libertação, que pretendia receber um placet (por favor) da encíclica Populorum Progressio, que abordava “situações cuja injustiça clama aos céus” e das violações da dignidade humana que poderiam legitimar a revolta armada. Na América Latina, os bispos católicos reunidos em Medellín (Colômbia) na Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-americano de 24 de agosto a 6 de setembro de 1968, acolheram a caminhada das comunidades eclesiais de base, aprovaram que a pastoral fosse apropriada pelos esquerdistas, e oficialmente aceitaram a Teologia da Libertação.
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“Il est interdit d'interdire” (É proibido proibir), lema dos estudantes de maio de 68 pixado nos muros de Paris.
Por muito tempo ignorado e até mesmo classificado como uma "teoria da conspiração" por muitos estudiosos, o Pacto de Metz foi revelado inicialmente pela própria imprensa comunista e depois comprovado com elementos inéditos e irrefutáveis primeiro por Jean Arfel, nacionalista francês e escritor católico tradicionalista, mais conhecido por seu pseudônimo Jean Madiran (1920-2013), em seu artigo "O Acordo Roma-Moscou" (Itinéraires, n° 280, fevereiro de 1984), e depois por de Mattei em seu já citado livro O Concílio Vaticano ll: Uma História Nunca Escrita (Rio de Janeiro, Ambientes e Costumes, 2013), publicado originalmente em 2011 na Itália e que recebeu o Prêmio Acqui Storia 2011 de melhor obra científica. De Mattei encontrou no Arquivo Secreto do Vaticano uma nota escrita por Paulo VI que confirma a existência deste acordo. 
George Weigel (1951-), autor católico norte-americano, analista político e ativista socia, publicou no segundo volume de sua biografia do Papa João Paulo II, Witness to Hope e Tranquillitas Ordinis: The Present Failure and Future Promise of American Catholic Thought on War and Peace (New York, HarperCollins, 1999), documentos que encontrou nos arquivos do KGB, da Służba Bezpieczeństwa (SB) polonês e da Stasi da Alemanha Oriental que confirmam que os governos comunistas e os serviços secretos dos países de Leste tinham penetrado no Vaticano, chegando a infiltrar-se até aos mais altos níveis da hierarquia católica para promoverem os seus interesses.
O Padre Paul Kramer (1933-2020), conhecido sacerdote que em 28 de novembro de 2013 declarou a vacância da Sé Romana devido às heresias de Jorge Mario Bergoglio, também denunciou a existência do Pacto de Metz em seu abalizado e alarmante livro The Devil's Final Battle (O Derradeiro Combate do Demônio), compilado e editado em 2003 junto com a equipe de redação da Missionary Association de Buffalo, Estados Unidos, consolidando aprofundados estudos sobre a Mensagem de Fátima e especialmente sobre o Terceiro Segredo.
Segundo o Padre Kramer, que considera publicamente que a sede está vacanti desde a eleição do ilegítimo Papa Francisco, "o acordo era substancialmente o seguinte: o Papa João XXIII, de acordo com o seu ardente desejo, seria 'favorecido' com a presença de dois observadores ortodoxos russos no Concílio; em troca, a Igreja Católica concordava que o Concílio Vaticano II não condenaria o comunismo soviético nem a Rússia soviética. Significava isto, em essência, que o Concílio iria comprometer a liberdade moral da Igreja Católica ao fingir que aquela forma mais sistemática do Mal humano na História da Humanidade (o Comunismo) não existia – apesar de, na mesma altura em que o Concílio iniciava os seus trabalhos, os soviéticos perseguirem, prenderem e assassinarem milhões de católicos." [Kramer, Pe. Paul, O Derradeiro Combate do Demônio, Coimbra (Portugal), Associação Missionária/edição on-line, 2009].
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Padre Paul Leonard Kramer
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O Papa João Paulo II (1920-2005, eleito em 1978), que se de um lado engajou-se pessoalmente para livrar o Leste Europeu e a sua terra natal, a Polônia, das garras do comunismo, do outro pouco fez para deter o avanço das correntes ditas "progressistas" como a Teologia da Libertação na América Latina, mormente no Brasil, deixando, por exemplo, de extirpar os quadros assumidamente marxistas, limitando-se a aplicar-lhes tímidas recomendações e reprimendas. No início de 1981, ainda praticamente no início, portanto, de seu pontificado, descreveu com dramaticidade a crise e o paroxismo a que chegara a Igreja e os católicos pós-CVII, dando-nos a esperança de que pudesse modificar tal situação que, no entanto, para nos causar ainda mais espécie, só se agravou nos últimos anos:
“Temos que admitir realisticamente e com sentimentos de intensa dor que hoje os Cristãos, na sua grande parte, sentem-se perdidos, confusos, perplexos e mesmo desapontados; abundantemente se espalham ideias contrárias à verdade que foi revelada e que sempre foi ensinada; heresias, no sentido lato e próprio da palavra, propagaram-se na área do dogma e da moral, criando dúvidas, confusões e rebelião; a liturgia foi adulterada. Imersos num relativismo intelectual e moral e, portanto, no permissivismo, os Cristãos são tentados pelo ateísmo, pelo agnosticismo, por um iluminismo vagamente moral e por um Cristianismo sociológico desprovido de dogmas definidos ou de uma moralidade objetiva.” (Citado em L’Osservatore Romano, 07-02-1981).
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Papa João Paulo II
O cardeal Gerhard Müller, ex-prefeito da Doutrina da Fé, demitido por Francisco em 2017 e que em 2021 foi encarregado por este de ser membro do Tribunal da Assinatura Apostólica, depois de quatro anos sem encargo vaticano apesar de vivendo em Roma, denunciou em um artigo publicado em 19 de julho no site The Catholic Thing, que a intenção “clara” do Papa Francisco com o seu “motu proprio Traditionis Custodes” é “condenar à extinção a longo prazo” a celebração da Missa na Forma Extraordinária, introduzida por Bento XVI com “Summorum pontificum” (2007) do Missal que existiu de Pio V (1570) a João XXIII (1962).
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Cardeal Gerhard Müller. Crédito: Daniel Ibáñez / ACI Prensa.
Em seu último manifesto “REPETITA JUVANT: Como com sua própria autorreferencialidade a ‘igreja conciliar’ se coloca fora do caminho da Tradição da Igreja de Cristo”, publicado no dia 27 outubro, o arcebispo italiano Carlo Maria Viganò (1941-) ressalta que graças ao Vaticano II, “A vida civil tornou-se uma barbaridade indescritível, e junto com ela a moralidade pública, a santidade do matrimônio, o respeito pela vida e a ordem da Criação”, e que, ainda assim e apesar disso, com total cinismo e descaramento, “esses propagandistas do Vaticano II respondem com os desafios da bioengenharia, do transumanismo, sonhando com seres produzidos em massa conectados à rede global, como se manipular a natureza humana não fosse uma aberração satânica indigna mesmo de hipótese.” ]
Viganò avalia ainda que a “A igreja pós-Vaticano II eclipsou quase inteiramente a Igreja de Cristo”, e ao ajoelhar-se “zelosamente às exigências do mundo”, seguir “a ideologia verde e o transumanismo”, revela “algo terrivelmente egocêntrico, típico do orgulho luciferiano, em afirmar-se melhor do que aqueles que nos precederam, censurando-os erroneamente por um autoritarismo de que quem fala é o primeiro exemplo, com propósitos diametralmente opostos à salvação das almas.”
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Arcebispo Carlo Maria Viganò
O Padre Prior, Frei Tiago de São José, do Monte Carmelo, em sua conferência em 5 de novembro último, comentou sobre a homilia de Francisco por ocasião dos 60 anos do Concílio Vaticano II. Para o Frei Tiago, “dentro de uma leitura segundo os critérios do Catolicismo, este Concílio representou uma ruptura com o que a Igreja manteve em todos os séculos. Nesse sentido, vemos a abordagem de Monsenhor Viganò, membro da hierarquia atual da Igreja que percebeu que tudo isso que está acontecendo não corresponde ao que Cristo determinou para a sua Igreja e o que todos os Papas prescreveram. Por isso, o seu testemunho nos ajuda a despertar para a realidade difícil que estamos enfrentando. Além disso, a Encíclica do Papa Leão XIII, Immortale Dei nos é apresentada como um farol seguro para nos direcionar no correto sentido segundo os princípios do verdadeiro Catolicismo.”
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Frei Tiago de São José
Assista a esta conferência de Frei Tiago em seu canal Monte Carmelo no YouTube:
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Recomendo ainda a conferência de 26 de setembro de 2020, “Viganò revela os principais erros do Concílio Vaticano II”, em que Frei Tiago comenta o pronunciamento do Arcebispo Viganò do dia 21 de setembro daquele ano, pelo qual podemos entender porque o “Concílio” não passou de uma armadilha para destruir a Igreja, fundando uma nova igreja que tende a substituir o catolicismo. Dentro desta perspectiva, o Padre Carmelita nos dá alguns conselhos e orientações importantes para permanecer na verdadeira Fé e sermos fiéis a Deus neste tempo de profunda apostasia e escuridão:
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Segue também a recomendação para a conferência “Arcebispo Viganò declara FALSA E ILEGÍTIMA a Igreja de Bergoglio”, transmitida em 20 de de novembro de 2020 e na qual Frei Tiago comenta o pronunciamento de Viganò feito em 26 de outubro: “De fato, nós sabemos que uma Anti-Igreja ocupou a Igreja Católica Apostólica Romana e deu lugar ao nascimento de uma nova religião, com uma nova doutrina, uma nova moral, nova liturgia e outra disciplina.”
Frei Tiago, além de mostrar a posição do Arcebispo, ex-núncio Apostólico dos EUA, também explica a coerência e o realismo da sua conclusão fundamental, ou seja: a Igreja de Bergoglio, resultado final do processo de demolição do Vaticano II, não é a Igreja Legítima de Jesus Cristo. O problema da crise da Igreja é aqui bem resumidamente apresentado numa tríplice reflexão que desenvolve os argumentos em torno de três palavras chaves: APOSTASIA — ECLIPSE — PAIXÃO DA IGREJA. Nessa perspectiva BÍBLICA, PROFÉTICA E MÍSTICA, podemos entender a situação grave em que vivemos desde o Concílio Vaticano II, especialmente após a eleição de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, S.J. (1936-, eleito em 2013).
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Não perca no meu Canal no YouTube, minha conferência a respeito do Concílio Vaticano II com muitas mais considerações e análises:
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Vovô
Não costumo escrever de forma tão realista. Mas 2020 foi o ano em que meu avô morreu. O ano anterior foi um ano muito difícil em muitas esferas da minha vida; em meio à sua internação, às minhas decepções acadêmicas e à sensação de que eu tinha perdido alguma coisa essencial que me caracterizava como ser desejante nesse mundo, eu reencontrei minha paixão pelo futebol.
Sendo realista, não começou ali. Desde que voltei pro Espírito Santo eu comecei a me reconectar com o esporte. O principal agente, certamente, foi meu querido amigo Pedro Paiva. Flamenguista doente como eu era anteriormente, foi capaz de me mostrar que, apesar de nada fazer sentido, os símbolos que criamos são importantíssimos pra nossa vivência nesse mundo.
Cresci com esse time no meu coração, sendo incentivado principalmente por meu avô. Hoje, sabendo das escolhas que temos, digo que escolhi que aquilo fosse uma representação importante pra mim. Com o tempo, se tornou algo gigantesco. A cada jogo do Flamengo meu avô me ligava, ou vice-versa. O cumprimento não era "alô", era um exaltadíssimo "mengôooooo". Aquilo, sem que eu percebesse, me marcou pra sempre.
Quando fui crescendo, me afastei um pouco das relações familiares por viver outras coisas. Normal. Mas essa relação entre mim, meu avô e o Flamengo continuou. Como "uma perna amputada que ainda coça apesar de ausente", a memória afetiva continuou ali. Mesmo quando nos afastamos pela distância, mesmo quando as adversidades da vida chegaram.
Me rebelei contra o futebol aos 15 anos pela ideia do "pão e circo" e parei de assistir aos jogos. No fundo eu sabia que aquilo ainda estava dentro de mim mas eu reprimi os meus desejos e afetos pela ideia que nada daquilo fazia sentido, nada passava de um espetáculo, uma ilusão.
Passando pelos problemas mais graves da minha vida, envolvendo a depressão exacerbada pela vida acadêmica, eu finalmente resolvi voltar pra casa; e assim conheci meu grande amigo Pedro Paiva. E conhecendo eu voltei a conhecer o Flamengo, a minha vida e, finalmente, o fato de que eu poderia escolher o que tinha valor pra mim. E o futebol era uma dessas coisas. Eu escolhi dar grande valor ao futebol, pelas minhas amizades e pelo meu avô; isso me salvou em 2019.
Quando meu avô estava internado no hospital, eu me vi em um dos momentos mais difíceis da minha vida. Felizmente eu já estava ligado ao futebol. Felizmente 2019 foi um ano glorioso pro meu time de coração, eu tenho muita sorte quanto a isso; sem dúvidas.
Meu avô nem chegou a assistir à final da libertadores, não chegou a comemorar como possivelmente comemoraríamos juntos em outros tempos. Mas eu assisti. Eu estava com meus amigos preciosos e eu me lembrei dele - como obviamente lembraria - e pude comemorar da forma mais apropriada possível. Pude sentir o peso do que era aquilo pra mim e talvez o peso do que era aquilo pra muita gente. Aguentei, mesmo que fisicamente, o peso de todos os meus amigos que abracei e levantei, assim como muitos torcedores que nem mesmo conhecia que estavam comigo naquele momento. E, por fim, suportaram o meu peso; ao jogar todos pra cima eu também fui suspenso por alguém que eu nem conhecia mas cuja emoção era compatível com a minha, mesmo com vidas diferentes.
Eu vivi esse momento. Eu não vivi com ele mas eu vivi por ele. Esse foi o meu rito principal de luto: comemorar um título de futebol. O futebol importa pra quem importa, assim como todos os outros símbolos.
Nós escolhemos o que importa, e eu escolhi bem. Eu escolhi algo que representava a minha relação com meu avô, eu escolhi o futebol. Agradeço à Pedro Paiva por me lembrar que escolhemos o valor pras coisas e que o Flamengo (e o futebol) valia muito pra mim.
Meu avô estará sempre dentro de mim em minhas memórias. E estará também na minha escolha em considerar esse time, e o futebol, como algo importante pra mim. Estará sempre na minha torcida, na minha vida. Obrigado, vovô. Por tudo o que vivemos juntos.
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mattyalston · 1 year
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☀️ SUN - are they a morning person? what is the first thing they do in the morning?
[bonus drabble about mornings because this got asked already]
It feels like five seconds since he went to sleep - exhaustion washing over him as soon as he sat down. Making it a struggle to get his boots off, even. The other bed was empty last time he checked, but the room is now filled with familiar snoring. Fight club night. If Matty could get away with it, he’d let him sleep - but the angle of the sun creeping through the window screams ‘behind-schedule’ already.
“‘Rito?” There’s some shifting and mumbling from the bundle of blankets. “Déjame en paz.”
“Pedro.” “‘M not here, you can’t see me.” Matty shakes his head, with a scoffed laugh, crossing the room to clank mugs around while making the tea. Pedro’s been playing that card since he was eight, and he’ll probably still be playing it when he’s eighty. By the time he comes back with two warm mugs, there’s been absolutely no advance on the previous situation. “Okay, you got your five minutes. Get up.”
Finally, his friend drags himself to sit up in his bed-pit. Matty deserves some kind of self-restraint award for not running his hands through that messy hair, and for not trying to brush away the beginnings of a black eye with his thumb. “Drink your tea.” He adds, holding the mug out. And it shouldn’t be possible - how one person can look so - so - five minutes after waking up, just smiling into a cup of tea, and it shouldn’t be making his chest feel all warm before he’s even taken a sip of his own. He forces himself to look away and drink some of his own tea.
Both men simultaneously spit out the liquid. “What is that?!” “Nettle tea…Muriel’s recipe.” Matty explains, somewhat sheepishly. She’d said it was good for aches and pains… “Isn’t she like 90!?” “Seventy-three.” “It’s still a no.” “Well, you’re awake, I guess…!” Matty is as practiced in ducking to avoid cushions as he is at making tea.
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informativoar · 25 days
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El Papa Francisco estuvo muy activo y arriba del papamóvil en la celebración del Domingo de Pascua
Los fieles y visitantes se reunieron para celebrar la Resurrección de Cristo. El Papa Francisco presidió la misa de Pascua en el atrio de la basílica vaticana, acompañado por cardenales, obispos y sacerdotes ante una plaza de San Pedro llena desde temprano con fieles romanos y peregrinos de todo el mundo. Durante la liturgia, que comenzó con el rito del Resurrexit, el Papa oró en latín tras el…
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laus-deo · 25 days
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Mensaje de Pascua de Francisco: Cristo nos abre lo humanamente imposible, «perdona nuestros pecados»
Francisco celebró en la mañana del domingo en la Plaza de San Pedro la misa de Pascua, que comenzó con el rito del Resurrexit, la apertura de un antiguo icono de Cristo que el Papa incensó después. Bendición Urbi et Orbi No hubo homilía, dado que la pronunció en la Vigilia Pascual, sustituida por unos minutos de silencio en reflexión tras la proclamación del Evangelio de la Resurrección del…
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El Papa, fatigado, no pronuncia la homilía del Domingo de Ramos: en silencio frente a los 25.000 fieles en la Plaza de San Pedro
El Papa Francisco no leyó hoy la homilía que había preparado para la misa del Domingo de Ramos, la celebración eucarística que abre los ritos de la Semana Santa y que había reunido — Leer en amp.elmundo.es/internacional/2024/03/24/66000183e9cf4a4c568b459d.html
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cristinabcn · 2 months
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RELATOS IMAGINADOS: Più avanti
IMAGINED STORIES: Più avanti ANTONIO PIPPO PEDRAGOSA. Periodista, Escritor, Editorialista. COLUMNISTA Estoy recorriendo su casa, don Pedro. I’m touring your house, Don Pedro. No, no la de San Justo, donde nació, sino la que ahora es un museo en su honor, en La Plata: la de su muerte. Lo hago con un profundo respeto que se parece a la veneración; y no crea usted que es uno de esos ritos…
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marianeaparecidareis · 3 months
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Mas eu sou uma pobre coisa, uma coisa pobre demais para poder pedir piedade.
E ELA FALA PARA JESUS:
Oh! Não! Agora compreendo o teu sorriso, quando me deste aquele pão. [...] Os dois pobrezinhos ficam. São uma mulher muito magra e um velho já bem velho. Mas eles não estão juntos. Estavam ali por acaso, reunidos com os outros, e tinham ficado em um canto, deprimidos, estendendo inutilmente suas mãos aos que passavam diante deles. JESUS vai diretamente a eles, que não tem coragem de aproximar-se, e os toma pelas mãos, levando-os para o centro do grupo dos discípulos. Estão debaixo de uma tenda que Pedro ergueu num canto, e sob a qual eles talvez poderão abrigar-se de noite e fazer suas reuniões nas horas mais quentes do dia. É um galpão coberto de folhagem e de... capas. Mas está servindo para o que queriam, mesmo sendo tão baixo que JESUS e Iscariotes, os dois mais altos, têm que encurvarem-se para entrarem nele.
Aqui está o pai, e aqui está uma irmã. Trazei tudo o que temos. Enquanto, vamos tomar a nossa refeição, ouviremos a história deles”. Pessoalmente, JESUS vai servindo os dois, que envergonhados, discorrem as lamentações de suas narrações. O velho tinha ficado sozinho, depois que a filha foi-se embora para longe com o marido, esquecendo-se do pai. A velha também ficou sozinha, depois que a febre matou seu marido, deixando-a doente.
- O mundo nos despreza, porque somos pobres, diz o velho. “Eu vivo pedindo esmolas para ajuntar dinheiro para a Páscoa. Estou com oitenta anos. Sempre eu fiz a Páscoa, e esta pode ser a última vez. Mas não quero ir para o seio de Abraão com nenhum remorso. Eu perdoo à minha filha, assim como espero ser perdoado. Quero fazer a minha Páscoa.”
- Longo é o caminho, Pai.
- Mais longo é o do Céu, se se faltar ao rito.
- Andas sozinho? E se te sentires mal pelo caminho?
- O Anjo de Deus me fechará os olhos.
JESUS o acaricia na cabeça tremula e branca, e pergunta à mulher: “E tu?”
- Eu procuro trabalho. Se eu fosse bem alimentada, ficaria curada dessas febres. Curada, poderia trabalhar até nos trigais.
- Crês que só o alimento te curaria?
- Não. Temos também a Ti... Mas eu sou uma pobre coisa, uma coisa pobre demais para poder pedir piedade.
- E se te curasse, que quererias depois?
- Nada mais. Já teria tido muito mais do que eu possa esperar.
JESUS sorri, e lhe dá um pedaço de pão molhado em um pouco de água e vinagre, que serve de bebida. A mulher o come sem falar, e JESUS continua a sorrir.
A refeição termina logo. Era tão frugal! Apóstolos e discípulos estão à procura de sombra nas encostas, nas moitas. JESUS fica no galpão. O velho encostou na parede forrada de erva e, cansado, pega no sono.
Pouco depois, a mulher, que também se havia afastado para procurar uma sombra e descansar, vem para JESUS, que lhe sorri, encorajando-a. Ela se aproxima com timidez embora alegre, até chegar perto da tenda. Depois sente-se vencida pela alegria e dá os últimos passos com rapidez, deixando-se cair de bruços, com um grito meio sufocado: “Tu me curaste! Bendito! É a hora do grande calafrio e eu não o tenho mais. Oh!” e beija os pés de JESUS.
- Tens certeza de que estás curada? Eu não te falei isto. Pode ter sido um acaso...
- Oh! Não! Agora compreendo O TEU SORRISO, quando me deste aquele pão. O teu Poder penetrou em mim com ele. Eu nada tenho para dar-te em troca, a não ser o meu coração. Manda à tua serva, Senhor, e ela te obedecerá até à morte.
- Sim. Estás vendo aquele velho? Está sozinho e é um justo. Tu tinhas um marido, e a morte o levou. Ele tinha uma filha, e o egoísmo a tirou dele. Ele está pior do que tu. Mas não diz imprecações. Não é justo que fique vivendo sozinho em suas últimas horas Sê tu para ele uma filha.
- Sim, meu Senhor.
- Mas, olha bem, que isto significa trabalhar para dois.
- Agora eu estou forte, e o farei.
- Vai, então, à beira daquele barranco, e dize ao homem, que está descansando, aquele que está vestido de cinzento, que venha até Mim.
A mulher vai sem demora, e volta com Simão, o Zelotes.
- Vem cá, Simão. Preciso falar-te. Tu, fica esperando aí, mulher.
JESUS se afasta a alguns metros dali.
- Achas que Lázaro teria dificuldades em receber mais uma empregada?
- Lázaro? Mas eu acho que ele nem sabe quantos são os seus empregados! Um a mais, um a menos!... Quem é?
- Aquela mulher. Eu a curei e...
- Basta, Mestre. Se Tu a curaste, é sinal de que a amas. E o que amas para ele é sagrado. Podes deixar comigo, que eu respondo em lugar dele.
- É verdade. O que Eu amo é sagrado para Lázaro. Tu disseste bem. Por isso Lázaro se tornará Santo, porque, amando o que Eu amo, amará a perfeição. Eu quero pôr aquele velho na companhia daquela mulher, e fazer que aquele patriarca faça com alegria a sua última Páscoa. Eu quero muito bem aos Velhos Santos e, se lhes posso dar um passamento sereno, fico feliz.
- Tu queres bem também as Crianças...
- Sim, e os Doentes...
- E os que estão Chorando...
- E os que estão Sozinhos...
- Oh! Mestre meu! Mas, não percebes que queres bem a todos? Até os teus inimigos?
- Eu não percebo isso, Simão. Amar é a Minha natureza. Olha o Patriarca está acordando. Vamos dizer-lhe que ele fará a sua Páscoa com uma filha perto dele, sem sentir mais falta de pão.
Eles voltam à tenda, onde a mulher os espera, e vão juntos os três até o velho, que está sentado, amarrando as sandálias.
- Que está fazendo, pai?
- Vou descer para o vale. Espero encontrar abrigo para a noite. Amanhã vou pedir esmola pela estrada, e depois sempre descendo, dentro de um mês, se eu não morrer, estarei no Templo.
- Não.
- Não devo ir? Por quê?
- Porque o bom Deus não quer. Não irás sozinho. Esta mulher irá contigo. Ela te levará para onde Eu disser, e sereis acolhidos, por amor de Mim. Farás a tua Páscoa, sem te cansares. A tua Cruz, já a levaste, pai. Deixa-a agora. Recolhe-te em ação de graças ao bom Deus.
- Mas, por quê?... por quê?.... eu não mereço tudo isso... Tu... uma filha... É mais do que se me desses vinte anos... Para onde é que me envias? ... O velho está chorando por detrás da moita de sua grande barba.
- Irás para a casa de Lázaro de Teófilo. Não sei se o conheces.
- Oh! Eu sou dos confins da Síria, e me lembro de Teófilo. Mas... Oh! Filho bendito de Deus, deixa que eu te abençoe!
JESUS, sentado como está na relva, bem na frente do velho, de fato se curva para deixar que o velho, todo solene, lhe imponhas as mãos sobre a cabeça, trovejando, com sua voz cavernosa de ancião, as palavras da antiga benção: “O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor te mostre a sua face e tenha misericórdia de ti. O Senhor volte o seu rosto para ti e de dê a sua paz.”
JESUS, Simão e a mulher respondem juntos: “Assim seja.”
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO – MARIA VALTORTA.
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francyfan-bukowsky · 4 months
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NARRAMI18 FEBBRAIO 2019
Bukowski, ultimo atto
di ILARIA CALÒ
Capita molte volte che nell’ultima parte di esistenza un essere umano intraprenda un colloquio con se stesso per formulare una sorta di calcolo finale, stilare un resoconto definitivo catalogando il proprio passato al fine di rendersi cosciente di averlo vissuto e infine di accettarlo. Così si suddividono i ricordi, per comprendere ciò che di buono c’è stato, facendo riaffiorare immagini piacevoli alla mente, ma anche riflettendo sulla parte negativa. Tutti abbiamo un fardello, chi più pesante, chi meno, di ricordi spiacevoli: eventi definiti da scelte personali che si sarebbero potuti evitare oppure da ciò che siamo stati costretti a vivere per volontà altrui.
Gli ultimi dieci anni trascorsi da Charles Bukowski prima di spegnersi a San Pedro nel 1994 sono differenti da tutta la sua vita precedente: l’incontro con Linda Lee Beighle sembra essere la sua redenzione, lui stesso disse: “Linda era stata mandata dagli dei per salvarmi la vita”. Nel 1976 infatti la quotidianità di Charles viene stravolta da questa persona esteticamente semplice, salutista e affascinata dal misticismo, capace di attrarre lo scrittore a sé più di tutte le altre donne frequentate prima.
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Charles Bukowski con Linda King
Bukowski grazie a lei riduce il consumo di alcool, migliora la sua dieta e grazie a Linda guadagna dieci anni di vita. Nel 1985 viene celebrato il matrimonio di Charles e Linda dal filosofo e autore canadese Manly Palmer Hall e solo tre anni dopo Bukowski si ammala di tubercolosi, evento che segna l’inizio di una lenta discesa fino alla leucemia, causa della sua morte. Nel frattempo si avvicina alla dottrina buddhista, rito con cui verrà svolto il suo funerale.
Questo intenso decennio trascorso con Linda fa scoprire a Charles il lato felice dell’esistenza umana, un argomento da sempre al centro delle sue riflessioni, di cui discorre in ogni sua opera con uno stile tremendamente schietto e cinico. Ma il motivo di questo crudo realismo è semplice: l’uomo dietro quelle parole è sempre stato oppresso dal susseguirsi di situazioni spiacevoli sin dall’infanzia, di cui racconta amaramente in “Panino al prosciutto”, per poi proseguire durante l’esperienza lavorativa alle Poste e la totale perdizione tra sesso, alcool e scommesse. La scrittura, si può dire, è stata l’ancora di salvezza insieme a Linda. Gli unici due approdi sicuri in un mare in tempesta. Prima che arrivasse lei, il solo battere a macchina per imprimere i pensieri riusciva a mantenerlo in vita, concedendogli di superare l’ennesimo evento travagliato nello scorrere degli anni.
Si dice che la raccolta di poesie di Bukowski più rilevante è quella che nasce dopo la morte di Jane Baker, il suo primo grande amore con cui trascorre un decennio burrascoso, ma la cui perdita provoca in lui un forte dolore, tanto da spingerlo più volte a tentare il suicidio. Ma anche in questo caso la possibilità di scrivere e di poter pubblicare lo trattengono. Le poesie per l’appunto vengono pubblicate nel 1962 con il titolo “ It Catches my Heart from my Hands”, tradotte in italiano solo in parte e pubblicate nel 1986 dalla Mondadori in “Poesie” di Charles Bukowski . Poco dopo Charles diventa padre di una bambina avuta con una giovane poetessa e la sua vita riprende a scorrere altalenante come sempre.
Il suo pubblico di lettori si amplia, ma lui rimane fedele a se stesso, rifiutando di comportarsi come qualsiasi altro scrittore.
L’incontro con Linda addolcisce però il suo animo, dopo moltissimi rifiuti accetta nel 1987, poco prima di ammalarsi, di scrivere soggetto e sceneggiatura per il film “Balfly – Moscone da Bar” un film diretto da Barbet Schroeder e prodotto da Francis Ford Coppola. La storia narra una delle tante vicende di Henry Chinaski, alterego di Bukowski. Lo stesso scrittore parla della rocambolesca e travagliata creazione del film nell’opera “Hollywood Hollywood”, dove inoltre Sara è il personaggio che rappresenta Linda.
Il suo puzzle composto da centinaia di tessere malinconiche ha potuto completarsi con un ultima tessera fondamentale, fatta di amore e serenità. Bukowski ha trovato comunque un lieto fine che di certo né a lui né tantomeno a quel che scriveva poteva attribuirsi.
Se paragonassimo la sua vita ad un suo romanzo potremmo scrivere come explicit quel che leggiamo sulla sua lapide, ovvero Don’t try: il consiglio che era solito a dare ai giovani scrittori, perché secondo lui l’arte dello scrivere non doveva svolgersi a tentativi, ma seguendo precise linee di ispirazione. Charles mostra infatti grandi doti creative e di scrittura fin dagli anni di scuola, dove il suo stile già si presenta realista e sincero: quando viene assegnato alla classe lo svolgimento di un tema che doveva essere il resoconto di una gita il suo risulta essere il migliore, nonostante lo abbia scritto confessando di non aver partecipato alla gita.
Tenta negli anni di gioventù di pubblicare racconti su alcune riviste e romanzi presso case editrici, eppure alle persone la verità non piace, le sue frasi buttate addosso ad una società molto spesso ipocrita non lo portano al successo fino ai cinquant’anni, dopo anni vissuti come impiegato postale. Lui stesso in quel lasso di tempo non aveva più considerato l’idea di pubblicare quel che scriveva. La sua creatività persisteva, in un mondo troppo semplice per accoglierla, così da condurlo a mostrarsi silenzioso e cinico, coltivando nell’intimo le migliaia di parole che oggi compongono le sue opere.
Secondo Charles è importante non fingere per piacere, per essere accettati dagli individui con cui si ha a che fare ogni giorno. Proprio nel documentario “You Never Had It”, afferma di odiare chi fa lo scrittore di mestiere, non potendo essere sufficientemente realista nel descrivere l’esistenza umana e tutti i fatti ad essa correlati. Bukowski non si è mai definito scrittore professionista, per l’appunto, aggiungendo inoltre che l’artista di successo è colui che viene apprezzato dopo la sua morte, perché esprime concetti estremamente complessi da comprendere dalla generazione presente, così evoluti e geniali da potersi adattare solo ad una società futura.
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Charles Bukowski con Linda Lee Beighle
Charles Buk🖤wski
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wrcl · 4 months
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"Já que não estão entendendo, vou desenhar:
O líder da Igreja Católica Apostólica Romana, incluindo aí os ritos não romanos que ela abriga, é o papa Francisco, que mora na Casa Santa Marta no Vaticano.
NÃO é padre Paulo Ricardo, padre José Augusto, padre Gabriel Vila Verde, frei Gilson, dom Adair Guimarães, dom Athanasius Schneider, o cardeal Raymond Burke, o cardeal Gerhard Müller, o cardeal Robert Sarah, o falso vidente Pedro Régis ou qualquer um do centro Dom Bosco ou do Instituto Hesed.
Até porque todos esses já se imiscuíram em algum momento com pessoas questionáveis.
FUI CLARO?"
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etno-visual · 5 months
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ETNOGRAFÍA RITOS ASOCIADOS A LA DISPOSICIÓN DE MESA
Santiago, Chile. Noviembre, 2023.
Autoras: Sofía Molina & Pedro Pemjean.
Objetivo General: Analizar la tradición de poner la mesa de la Señora Luz en la comuna de Vitacura de Santiago de Chile en 2023.
Objetivos específicos:
Describir los componentes y elementos que integran la tradición de poner la mesa.
Caracterizar e indagar en las creencias sociales, culturales y educacionales de la Señora Luz.
Comprender la percepción del entorno en relación a la tradición de poner la mesa de la Señora Luz.
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isaiahbie · 8 months
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Pinapadaan sa Apoy
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Transcript ng aking naging mensahe sa lamay na ginanap nitong Lunes:
Unang Pedro chapter 1 verse 6 hanggang 7, “Ito’y dapat ninyong ikagalak, kahit na maaaring magdanas muna kayo ng iba’t ibang pagsubok sa loob ng maikling panahon. Ang ginto, bagama’t nasisira, ay pinapadaan sa apoy upang malaman kung talagang dalisay. Gayundin naman, ang inyong pananampalataya, na higit na mahalaga kaysa ginto, ay sinusubok upang malaman kung ito’y talagang tapat. Sa gayon kayo’y papupurihan, dadakilain at pararangalan sa Araw na mahayag si Jesu-Cristo.” Amen.
Marami po tayong aral na mapupulot mula sa talatang ito. Ngunit nais ko lamang pong magpokus sa isang detalye. Ayon kay apostol Pedro, ang karanasan sa pagsubok ng isang Cristyano ay katulad raw po ng pagdaan sa apoy. Ang pagdaan sa apoy, siyempre, ay masakit at nakakapaso. Ngunit ayon kay Pedro, pinapadaan tayo ng Diyos sa apoy upang tayo’y maging dalisay.
Ang totoo po’y hindi kayang tunawin ng apoy ang ginto kung kaya’t ang mga dumi lamang at ibang elemento na nakahalo rito ang natutupok sa apoy. Gayundin naman, kung ang ating pananampalataya ay totoo, hindi ito matutunaw sa apoy, bagkus ay lalabas lamang ang tunay nitong kinang at ganda.
Ibig sabihin, ang pagsubok para sa isang Cristyano ay hindi isang kaparusahan, kundi isang malaking kapakinabangan.
Halimbawa, sa pamamagitan ng mga pagsubok ay nabubulgar ang mga natatagong diyus-diyosan na umaagaw pa rin sa ating atensyon, pananampalataya, o pagsamba. Maaaring kabilang dito ang diyos ng sarili, ang diyos ng pera, ang diyos ng kalayawan, o ang diyos ng kaginhawaan. Anumang bagay na nahihirapan tayong isuko sa Diyos ay isang diyus-diyosan. Nahihirapan tayong bitawan sila dahil sa kanila pa rin tayo nagtitiwala sa halip na kay Cristo.
Siyasatin natin ang ating mga puso. Paglilingkuran mo pa rin ba si Cristo kahit ang kayamanan mo’y mawala sa’yo? Hindi lamang pera ang maaari nating ituring na kayamanan. Pwede ring mahal sa buhay, kasintahan, karera, o reputasyon. Gaano kahigpit ang hawak mo sa mga bagay na ito? Ayon sa Bibliya, kung hindi si Cristo ang iyong tunay na kayamanan, wala kang kapanatagan, dahil ang lahat ng bagay ay pumapanaw, ngunit si Cristo lamang ang hindi maaaring agawin sa’yo, kahit pa ng kamatayan. Si Cristo ba ang iyong tunay na kayamanan?
Sa oras ng pagdurusa tunay na nasusubukan ang ating pananampalataya. Kapag si Cristo na lamang ang natitira nating kayamanan, doon lamang natin nakikita ang kanyang tunay na halaga. Kapag wala na tayong ibang maaaring kapitan, doon lamang natin nauunawaan na si Cristo lamang ang tangi nating kailangan. Ang mga doktrina ng Bibliya ay nagiging totoo sa ating pandama kapag tayo’y dumaraan na sa pugon ng pagdurusa. Kung tunay ang ating pananampalataya, lalabas tayong dalisay at mas matibay. Ngunit kung hindi tunay ang ating pananampalataya, masusunog tayo at matutupok.
Nasusulat sa Isaias chapter 43 ang isang pangako ng Diyos:
“Dumaan ka man sa apoy, hindi ka masusunog, hindi ka matutupok. . . Huwag kang matakot, sapagkat ako’y kasama mo” (43:2, 5).
Pansinin na hindi sinabing kapag kasama natin ang Diyos ay hindi na tayo dadaan sa apoy. Bagkus ang sabi ay daraan ka pa rin sa apoy, ngunit hindi ka masusunog, sapagkat sasamahan ka ng Diyos sa gitna ng apoy. Lubhang naiiba ang perspektibang ito sa karunungan ng mga sinaunang pilosopo at sa naghaharing kultura ngayon na kung tawagin ng mga sosyologo ay “therapy culture.” Halimbawa, ayon sa payo ng mga Stoico, tibayan mo lamang ang iyong loob; huwag kang magpapatumba; sapagkat walang ibang tutulong sa iyo kundi ang sarili mo lamang. Ngunit ayon sa Bibliya, maglakad ka, sa halip na manigas lamang sa iyong kinatatayuan; huwag kang matakot matumba, sapagkat ang Diyos mismo ang siyang aalalay sa iyo.
Mabuti pa nga ang mga Stoico, tinuturuan tayong harapin ang realidad ng pagdurusa. Ngunit ayon naman sa therapy culture, ito’y dapat iwasan, taguan, o takbuhan. Bawal ang mag-isip ng anumang bagay na negatibo; bawal ang malungkot; dapat puro “good vibes” lang. Ang kabiguan ng stratehiyang ito ay nakikita natin sa dami ng mga kabataan ngayon na nagpapatiwakal o nadadaig ng matinding kalungkutan. Nakikita rin natin ang pananaw na ito sa mundo ng relihiyon kapag sinusubukan ng mga tao na i-“rebuke” o sawayin sa ngalan ng Diyos ang mga hamon at pagsubok na kanilang kinakaharap. Ngunit ayon kay apostol Pedro, huwag nating ipagtaka ang mabibigat na pagsubok na ating dinaranas na para bang ito’y hindi pangkaraniwan (1 Pedro 4:12). Bagkus ay magpasakop tayo sa kapangyarihan Diyos (1 Pedro 5:6)—na ang ibig sabihin ay malugod nating tanggapin ang anumang ipagkaloob sa atin ng kamay ng Diyos. Sapagkat nasusulat rin naman, “Ipagkatiwala ninyo sa Diyos ang inyong mga alalahanin sa buhay sapagkat siya ay nagmamalasakit sa inyo” (1 Pedro 5:7).
Tanging sa Bibliya lamang natin matatagpuan ang ganitong uri ng balanse. Kontra Stoicismo, hindi minamaliit ng Bibliya ang realidad ng pagsubok—ito’y katulad ng apoy na lubhang mapanakit at mapanira. Ngunit kontra sa therapeutic approach ng ating panahon—hindi natin ito kailangang takbuhan, sapagkat ang Diyos naman ang may kontrol sa lahat ng bagay, at siya’y nagmamalasakit sa atin. Kaya nga, sa Bibliya, mababasa ang tila mga magkabalintunaang pahayag. Tulad ng sa Unang Tesalonica chapter 4 verse 13—nagdadalamhati tayo ngunit hindi nawawalan ng pag-asa. O ang sa Ikalawang Corinto chapter 6 verse 10—nalulungkot tayo ngunit palaging maligaya.
Sa Daniel chapter 3, nagpagawa si Haring Nebucadnezar ng isang rebultong ginto na dapat sambahin ng lahat ng tao. Sinumang hindi sumunod sa utos na ito ay agad na ipapatapon sa naglalagablab na pugon. Hindi sumunod ang mga tapat kay Yahweh na sina Shadrac, Meshac, at Abednego. Kaya’t sila’y ipinagapos ng hari at ipinatapon sa apoy. Ngunit hindi makapaniwala si Haring Nebucadnezar sa nakita ng kanyang dalawang mata. Tatlong tao lamang ang kanyang ipinatapon sa pugon ngunit apat ang kanyang nakita na walang gapos at naglalakad sa gitna ng apoy nang hindi nasusunog. At wika niya, “ang tingin ko sa ikaapat ay parang anak ng mga diyos” (3:25). Ito ang pangako ng Diyos sa Isaias 43: “Dumaan ka man sa apoy, hindi ka masusunog, hindi ka matutupok. . . Huwag kang matakot, sapagkat ako’y kasama mo.”
Muling pinatunayan ng Diyos ang pangakong ito dalawang libong taon na ang nakalipas. Ang Diyos ay nagkatawang tao at nakapiling natin, inako ang ating mga kasalanan, at tinanggap ang naglalagablab na poot ng Diyos nang siya’y ipako sa krus. Sa oras ng pagsubok, ang ginawang ito ng ating Panginoong Jesus ay isang matibay na sandigan. Ibig sabihin nito, ang pangako ng Diyos na sasamahan tayo at hindi pababayaan ay hindi isang sentimental na paniniwala o pampalubag-loob lamang. Bagkus ito’y isang historical na katotohanan; isang factual na pangyayari sa ating kasaysayan. Maaari natin itong panghawakan sa mga oras na tila hindi natin madama ang pag-ibig ng Diyos. Sapagkat ang ating pakiramdamdam ay subjective at pabago-bago, ngunit ang nangyari sa kasaysayan ay objective at hindi nagbabago.
Kapag nahihirapan tayong maniwala sa mga pangako ng Diyos, balikan lamang natin ang Mabuting Balita ni Jesu-Cristo at muling ituro ito sa ating sarili: Namatay si Jesus para sa akin. Bakit ko pagdududahan ang kanyang pag-ibig? Sinagip ako ni Jesus mula sa pinakamalaki kong kapahamakan—ang poot ng Diyos. At kung sinagip niya ako sa malaki, bakit naman niya ako pababayaan sa maliit? Mga kapatid, sinalo na ng Panginoong Jesus ang pinakamatindi nating apoy. Dahil dito, hindi na tayo kayang saktan pa ng lahat ng ibang apoy! Utusan mo ang iyong kaluluwang may agam-agam (Awit 103:1-4): Purihin ang Diyos! Purihin ang Diyos! Sapagkat napakabuti niya sa atin!
Agosto 14, 2023
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diariosobralense · 9 months
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