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#Palavra poética
poesiayotrasletras · 8 months
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EDUARDA CHIOTE | Trás-os-Montes (Bragança) 1930
Para a autora identificar-se com o esvaziamento de nossa atual estrutura conceitual é um obstáculo à nossa natureza, porque surge a incapacidade de poder expressar os sentimentos aos outros.
Créditos: http://camelecocacola.blogspot.com É verdadeiramente surpreendente que no século XXI, apesar das inúmeras declarações sobre os direitos das mulheres e sobre minorias de todos os tipos, ainda seja difícil tornar acessíveis muitos textos escritos por mulheres. Em particular, os textos literários que não se encaixam nos cânones prescritos para todas aquelas que estão prestes a escrever.…
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idollete · 9 days
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penso muito em cenário com o enzo inspirado em glitch, onde ele e a reader só são amigos em uma situationship, mas eles se apaixonam um pelo outro e começam a entrar nesse "glitch" e aí oq era só amizade e sexo casual passa a ser uma situação meio labyrinth.
por favoor desenvolvee isso com o seus pontos de vista plss
gosto de imaginar o enzo como vizinho + colega de faculdade nesse cenário. a amizade começou no campus mesmo, quando vocês se viram pegando o mesmo ônibus para voltar para casa e saltando no mesmo ponto, pegando o mesmo caminho e entrando no mesmo prédio. olharam um para o outro e deram uma risada meio nervosa, meio divertida. era uma coincidência bastante agradável, na opinião de ambos.
a convivência é natural, vocês sempre se esbarravam de manhã quando ele estava voltando de alguma corrida e você saindo correndo porque estava super atrasada. era um "bom dia, vizinha" daqui e outro "dia, vizinho" dali. em alguns dias você se pega admirando os cabelos bagunçados, a respiração ofegante e a camisa grudada no peito, o enzo se pega admirando os vestidinhos que você costuma usar no verão e o cheirinho que você deixa quando passa por ele.
de vizinhos vão para amigos. começam a passar o dia na casa um do outro, as roupas dele estão no seu guarda roupa (porque você adora roubar as blusas basiquinhas dele pro dia a dia) e as suas maquiagens estão espalhadas na pia do banheiro dele. mas desde o começo você avisou: isso aqui não passa de amizade, enzo! e ele concordou, pois é um gentleman (cof cof é mentira nesse caso cof cof). vai te seduzindo com jeitinho, é sutil e muito envolvente, é um carinho que ele te faz na nuca, é uma mão na lombar que quase te toca a bunda, são abraços por trás, beijos no pescoço que ele jura que são inocentes. quando você menos espera, se vê enroscada nos braços dele no meio de uma madrugada de sexta-feira.
você só percebe que o sistema está colapsando quando não consegue mais se envolver com nenhum outro cara, nem mesmo com aquele seu casinho ioiô que tá sempre terminando e voltando o tempo todo. não, enzo te deixa viciada, inebriada pelo cheirinho cítrico, pelas palavras bonitas e poéticas sussurradas no pé do teu ouvido, pelo mesmo tom polido que te chama das coisas mais sujas do mundo, por todas as partezinhas dele. você tá presa nele que nem ponto de costura.
e ele adora isso, não preciso nem dizer. o enzo não é o tipo de cara que tem coisas só casuais e a intenção o tempo inteiro era te amarrar ali do ladinho dele, mas ele soube ser paciente, não queria te assustar. e, honestamente, tava tão na sua que estava disposto a aceitar qualquer coisa que você desse. para ele, não foi falha coisa nenhuma.
é claro que você vai negar todos os seus sentimentos, capaz até de se fechar por completo e começar a evitá-lo. no começo, ele até deixa. acha que você provavelmente precisa desse tempinho para colocar a cabeça no lugar e deixar de ser teimosa mesmo. você morre de medo de se entregar para um homem feito o enzo, porque é isso que ele é. um homem. não é que nem os moleques que você já namorou. é por isso que te assusta, você sabe que levaria a vida inteira para superá-lo caso (e quando) tudo desse errado. e quando você finalmente contempla, eu estou me apaixonando, é aterrorizante. a ficha cai e você desmorona.
o enzo não desiste. nem cogita a possibilidade. quando começa a achar que esse "gelo" que você tá dando foi longe demais vai bater na sua porta no horário em que sabe que você não está fazendo absolutamente nada. a postura é casual e até mesmo brincalhona quando ele te acusa, "nena...você está me evitando", nem pede licença, vai entrando no seu apê como sempre fez, familiarizado com tudo, "e acho que já deu, né? somos grandinhos demais pra isso". e quando você não fala nada, com medo do que vai sair da sua boca, tudo que ele faz é se aproximar de ti, as mãos nos bolsos, contido, porém com aquele sorrisinho que te derrete, "então...tá pronta pra assumir?", você engole em seco, quer manter a postura, "assumir o que?", tava pronta pra dar uma desculpinha esfarrapada para expulsá-lo, só que o enzo é mais rápido, "assumir que tá apaixonada por mim, que é por isso que nem olha na minha cara direito. assume, linda, assume porque eu também tô te querendo muito também".
é a voz melodiosa que te desmonta, como a palma encontra uma das suas bochechas e faz um carinho tão gostoso ali, "a gente tá só perdendo tempo, quando eu poderia simplesmente estar te fazendo minha. não tenta resistir, não. me deixa te fazer minha, deixa?"
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refeita · 4 months
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geminiano
Escrevo para te demorar porque você não vai. Faz parte de algo na sua essência ser volátil, volúvel, levado pelo vento como folhas soltas. Apesar da chegada forte, suas palavras são tão incertas quanto os bom-dia que dou a estranhos porque seu afeto escapa entre os dedos com a mesma rapidez que se ajunta. Suas incertezas pontudas e meias-verdades ásperas compõem uma visão tão nova que quase me tira o ar. Quase. Faz parte da sua natureza a fuga da compreensão, mas, meu bem, preciso entender tudo para permitir que permaneça. Preciso conhecer seu jeito antes de te deixar (me) ver um pouco mais. Te distraio com mil palavras que se fingem profundas, gasto vocabulário e lirismo para te distrair da sensação crescente de não saber. Porque não saber me assusta, porém, saber demais também. Sei que nada me aterroriza mais que a sua assertividade. Acuso como mentira, pois sei que se for verdade, palavra por palavra, estamos fadados a falhar. Se ousar significar algo, o fracasso é certo. 
Cercar você é apostar no desejo transbordando do corpo, inundando mil Venezas entre suas mãos. Você diz que não conhece o terremoto interno e eu invejo, pois meu mundo já é de ruínas há anos. Não me identifico com sua lacuna de catástrofes naturais, pois quando você brinca de fazer sentido meu peito faz tsunami. Nosso embate mais íntimo é que você quer ser desejado e eu quero ser amada. Você quer se banhar nos meus olhares, se vestir da libido e da paixão, já eu me prendo às sensações quentes de dormir sobre o peito de alguém. Geminiano, sua brisa bagunça meu cabelo e minha mente que só quer terra firme, entretanto, não me arrependo de essa noite ser poeta, e você, Afrodite. Você pode me chamar de “amor” pelo fim de semana enquanto fingimos juntos não ser de verdade.
Pago o preço de te deixar marcar hora na minha agenda e sei que em algum lugar você sorri com essa possibilidade. O que foge de seu radar é que minha prosa é maquiagem para as marcas que não quero que veja, e meu lirismo esconde entre linhas o meu medo de fracassar de novo. Te encapsulo nas páginas até que se torne apenas história, pois se for mais que isso o sangue para nas veias. Transformo seus olhos em quadro, suas mãos em divindade, te guardo no pote dos quase morrendo de medo de deixar de ser.
Morrendo de medo da sua impermanência te fazer ser mais. Te tornar poesia é o fim mais seguro, mesmo que tenha te dito ser perigoso, pois a poesia acaba no ponto e na rima e nós não acabamos — ainda. Te tornar poesia é um fim seguro, repito, mas minha poética é prosa e eu falo demais. 
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butvega · 8 months
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TA-LA-RI-CO! XVI
"Tanta gente equivocada, faz mal uso da palavra, falam, falam o tempo todo, mas não têm nada a dizer. Mas eu tenho santo forte, é incrível minha sorte, agradeço todo tempo ter encontrado você." — senhor do tempo; charlie brown jr.
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notas. penúltimo capítulo (fora os 3 bônus) do nosso queridíssimo talarico. não quero me despedir! obrigada por todos os comentários, e todas as perguntas. leio tudo e fico muito feliz, ♡ ps: licença poética para os termos "amo ela", em torno desse texto. duvido um pouco que no dia a dia real eles dissessem "eu a amo".
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Jaemin tinha apenas cinco anos, e Jeno seis. Jeno adorava o fato de seu primo, mesmo que mais novo, estivesse na mesma sala de aula que ele. Seriam alfabetizados juntos, e isso, a longo prazo, facilitaria imensamente a inserção dos dois no âmbito social escolar. Ambos sentiam-se sozinhos, e eram constantemente zombandos por serem de ascendência oriental. Mas não havia problema. Eles tinham um ao outro.
Jeno sempre fora o mais centrado: um entusiasta de matérias exatas, rapaz tímido, porém engajado em qualquer movimento acadêmico. Jaemin sempre fora seu oposto: quase um poeta, defensor dos fracos e oprimidos. Era recorrente que Jaemin recebesse advertências por entrar em confusões na escola. A mãe de Jeno, MyongHee, culpava Jeno, afinal, ele era o mais velho, deveria ser responsável e cuidar de seu dongsaeng.
Em torno dos dez, Jaemin já não chamava mais Jeno de hyung. Jeno fingia não sentir, mas era inevitável os primeiros olhares tortos ao escutar seu priminho chamá-lo pelo nome. A mãe de Jaemin, GaHee, prezava em dar ao filho uma educação brasileira. Falava em português com o filho em casa, ensinava bastante sobre a cultura do país, para que o filho se familiarizasse o mais rápido possível. Jaemin era nascido no Rio, sua mãe veio grávida para o Brasil com a cara, e a coragem, afim de trazer uma filial da empresa da família.
Meses depois, sua irmã mais velha MyongHee veio auxiliá-la. Trazia Jeno à tira colo com apenas meses consigo. Sempre foi mais rígida com a educação de Jeno, fazendo com que ele nunca esquecesse suas raízes. Não só os primos, mas também as irmãs, guardavam um enorme histórico de brigas por suas diferentíssimas personalidades. Os dois estavam se tornando um espelho de suas mães.
A empresa cresceu exponencialmente, ganharam bastante dinheiro, e com isso, GaHee sempre deu ao filho tudo aquilo que o dinheiro conseguia dar. Tudo de melhor possível. MyongHee era diferente, via o dinheiro com respeito. Achava que Jeno só poderia ganhar aquilo que merecesse, o que não era em si um problema. O problema era que para Jeno agradar sua mãe, e fazer por merecer em seu ponto de vista era quase uma missão impossível.
Quando entraram na adolescência, Jeno sempre fora o mais introvertido. Jaemin o levava para as festas, Jaemin desenrolava as meninas. Jaemin havia dado o primeiro beijo antes de Jeno, e dava dicas ao primo de como ser, o que fazer. Quando Jaemin perdeu a virgindade primeiro, relativamente novo, Jeno mascarou a inveja com a felicidade pelo primo. Jeno sempre quis ser tão leve, extrovertido e amigável quanto Jaemin.
Por volta dos dezesseis, em uma das inúmeras festas com os novos amigos, Jaemin conheceu uma garota da qual se afeiçoou. Trocou mensagens, riu, conversou, tentou ficar com ela, mas não conseguiu. Mais tardar, esta garota se transformou na primeira namorada de seu primo. Essa garota era você. E com o passar do tempo, Jaemin sentirasse... Diferente. Vê-la mal fazia Jaemin sentir raiva do primo. Vê-la você sendo consolada por Jaemin, fazia Jeno sentir raiva do primo. Você era a principal ligação entre eles.
Certa vez, Jaemin estava enfiado no quarto de Jeno. Jogavam Fifa quase sem piscar; competitivos demais, é claro. Diferente do que acontecia frequentemente, Jeno havia ganhado.
— "Perdeu, otário!" — Jeno dizia, repleto de bom humor. Jaemin ria sem graça, a culpa o consumindo.
Na noite anterior àquele dia, consolando você pós mais um comentário maldoso de sua tia, Jaemin reparou tempo demais seus lábios. Encarou sua boca, e fez até mesmo menção de fechar os olhinhos para beijá-la. Irresponsável. Como poderia desejar a namorada de seu melhor amigo?
Fora então que cada vez mais Jaemin se afastara de Jeno, de você. As festas realmente o distraia, o deixava feliz. Até... Encontrar você solteira, e não resistir. Quando Jeno soube de vocês dois, sentiu-se traído, ludibriado. Não acreditava no qual infiel seu próprio primo, seu melhor amigo, pode ter sido com ele próprio. Chorou. Escondido, se sentindo fraco, tapeado, passado para trás. Não sabia se realmente te amava, ou se só sentira-se mal por ter sido tão bobo. Ele sabia dos sentimentos de Jaemin por você. Quem não sabia? Era ridiculamente óbvio. Mas você era a única coisa que Jeno conseguiu, que Jaemin não. Até aquele momento. Jaemin conseguia tudo que queria, e aquilo se tornou uma guerra particular para Jeno. Ele tinha que ter você de volta.
Te ver escolhendo Jaemin inúmeras vezes fora doloroso. Te ter dizendo que Jaemin era sua escolha, com todas as palavras, fora mais doloroso ainda. Alí ele percebeu que realmente amava você, e que abriria mão de tudo para vê-la feliz. Mais ainda, ali ele percebeu que amava seu primo com toda sua força, e que abriria mão de você para vê-lo feliz. Jeno a amava, mas não da mesma maneira incondicional que Jaemin.
Fora aí que Jeno decidiu se libertar de suas correntes e amarrações, aquelas que ele próprio colocou em si mesmo, e deixá-los serem felizes, sem os atrapalhar. Naquela segunda-feira ensolarada, Jeno ao menos pisou na faculdade. A surpresa foi de sua tia, GaHee, ao vê-lo em sua porta.
— Jeno, meu filho... Oi! — não disfarça a confusão em sua voz doce. Havia visto como Jeno deixou o rosto de Jaemin em sua última briga, e recebido as ligações histéricas de sua irmã mais velha após ver o rosto do filho dela. Não imaginava o que poderia ter levado Jeno alí, mas esperava que não fosse mais uma provocação de seu filho.
— Oi, tia. O Nana já chegou? — ele pergunta sem graça.
– Ahn, não. Mas você pode esperar ele, se você quiser. — ela diz, dando espaço para que ele entre em casa.
— Quero sim, obrigada. — ele a cumprimenta formalmente, descendo seu tronco.
— Você quer um suco, uma água? Um biscoitinho? — ela acaricia de leve os cabelos do sobrinho.
— Quero não, tia, obrigada. — ele sorri. Gosta da maneira que sua tia sempre fora carinhosa, não importa o que acontecesse.
— Então tá. Qualquer coisa só chamar, tá bom? Espera lá no quarto dele, daqui a pouquinho ele tá chegando.
— Beleza, tia, valeu.
GaHee até sorri aliviada. Pelo jeito, o encontro dos dois não cheira a problema, e sim a solução. Jeno vai até o quarto de Jaemin, o qual ele não pisa à bastante tempo. Repara os livros no mesmo lugar, a bagunça na cama, os pacotes de biscoito espalhados pela escrivaninha... Até que repara os porta-retratos na estante de livros, onde em sua grande maioria eram os dois. Seja quando crianças, ou quando adolescentes, o quarto era repleto de fotos dos primos.
Jaemin ainda amava e respeitava seu primo. Havia chorado depois de sua briga física com ele, não só pela culpa de estar apaixonado por você, mas também por violentar Jeno. Aquilo parecia demais até para ele, mas era por você, afinal. Jeno havia desrespeitado você, e aquilo Jaemin não poderia tolerar.
Jeno se senta na cadeira rotatória, o espera ansioso. Jaemin faz questão de deixá-la em casa após suas aulas, e vai direto para casa se sentindo confiante. Marca em seu bloco de notas no celular milhares de coisas que poderia fazer por você: presentes, surpresas, jantares. Estava certo de que desta vez vocês iriam se acertar. Quando estaciona a porsche na garagem de casa, a dúvida surge em sua mente quando vê o Corolla parado alí. Era definitivamente o carro de Jeno, e não sabia se aquilo era bom sinal depois do fim de semana que tinham passado.
Jaemin abre a porta de sua própria casa como um espião; se esconde atrás de paredes com a mão fechada, e só falta rolar no chão. Estava preparado para apanhar do primo desta vez, sabia que talvez tivesse passado dos limites, indo até o Sana atrapalhar uma possível volta sua, e de Jeno. Mas quando chega em seu próprio quarto, se surpreende em ver o primo sentado com um dos porta retratos na mão. Jeno nem mesmo levanta o olhar, continua encarando a foto dos dois bem novinhos.
— Jeno? — Jaemin pergunta confuso. Esperava que assim que o visse, Jeno voasse no pescoço do mais novo, mas não aconteceu.
— E aí, Nana. — Jeno repousa o porta retratos na escrivaninha, e gira a cadeira para estar de frente com Jaemin. O mais novo, por sua vez, fecha a porta atrás de si devagar, ainda desconfiado. — Vim falar com você.
— P-pode falar. — Jaemin dá de ombros, tenta parecer indiferente, mas está de fato nervoso.
— Eu queria te pedir desculpa.
— Descul...Desculpa? Mas... Me pedir desculpa exatamente pelo o quê? — Jaemin franze o cenho, agora está mais confuso do que nunca, se senta na beira da cama de frente para Jeno.
— Desculpa por todo esse tempo onde... Onde eu senti raiva só por você ser você.
— Olha, eu não tô entendendo onde vo-
— Só cala a boca e me escuta. — Jeno revirou os olhos, meio sem paciência, e Jaemim obedece. — Quero te pedir desculpa, por ter tido inveja de você todo esse tempo. Por querer ser como você, não conseguir, e te culpar por isso. Pedir desculpa por tentar de fazer infeliz, tentar roubar sua namorada, tentar te atrapalhar.
Jaemin se encontra incrédulo. Engole a seco umas três vezes antes de conseguir responder qualquer coisa. Sentimental como é, os olhos puxados já estão ardendo de leve.
— Neno... — resmunga baixinho. — Eu que tenho que te pedir desculpa. Você não roubou ela de mim, eu que roubei ela de você.
— Jaemin. Será que você não percebeu que ela nunca foi minha? Que eu nunca consegui tratar ela da maneira que você sempre tratou? Que nunca consegui cuidar dela do jeito que você cuidou? — Jeno ri sem humor. — Eu só não queria acreditar.
— Eu... Eu amo ela, Neno. Eu amo essa garota 'pra caralho, chega a doer. Ficar longe dela dói. — e as lágrimas já se formavam no canto dos olhos do Na. Jeno, o mais velho, sente lá no fundo o instinto de acolhe-lo.
— Eu sei. Eu nunca vou conseguir amar ela do jeito que você ama, porque sempre foi você. — Jeno quase sussurra a frase que foi dita por você. Sempre foi Jaemin. E agora Jeno entende isso.
— Eu nunca quis te magoar. Eu só achava que você realmente não... Não amava ela, não gostava dela, eu só... Eu só me permiti, porque Neno, eu nunca gostei de ninguém assim. Eu sinto que posso fazer de tudo.
— E você não 'tá no erro não. — Jeno brinca com as próprias mãos. — Eu não fui suficiente. Eu fiz ela sofrer, então é justo que ela seja feliz agora. Na realidade eu deveria te agradecer por fazê-la feliz. De verdade.
— Eu não queria que a gente tivesse brigado desse jeito. Se eu pudesse escolher...
— Não diz que não escolheria ela, porque eu sei que é mentira.
— É... — é a vez de Jaemin rir sem humor. — Desculpa. Eu não tenho qualquer outra coisa que eu possa falar. Me dói te ter longe, ficarmos brigados. Você é meu irmão, é minha família. Você é o meu melhor amigo.
— Eu sei que não dá pra esquecer tudo e voltarmos a ser como éramos antes, mas... Dá pra recomeçarmos, né? — Jeno se levanta de sua cadeira, e se senta ao lado de Jaemin.
— Dá? — os olhinhos de Jaemin brilham. Ali Jeno percebe que Jaemin ainda era só o Nana, seu primo mais novo encrenqueiro e sentimental.
— Dá. Você sempre vai ser meu irmãozinho, e sem você é foda. Somos maiores do que qualquer coisa. Te prometo. — Jeno deu um soquinho na coxa de Jaemin, que não tardou em encostar a cabeça no ombro do melhor amigo.
— Obrigado. Por tudo. — Jeno bagunça de leve a cabeça de Jaemin, o abraçando pelo ombro. — Ah, e outra coisa.
— Fala.
— Te amo, Hyung.
É aí que Jeno não sabe se explode de amor, ou se finalmente se sente tranquilo depois de todo esse tempo.
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bleuphantom · 26 days
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Entendi que era pra mim
O canto da sereia abissal ecoando no silêncio do oceano sem fim
Notas musicais de um gracejo profano
Um lamento quase mundano
Irreconhecível, confuso
Destoando de sua natureza
Direta, sagaz e audaciosa
Onde há abundância poética nas palavras
Por um rompante vaidoso de seu ressentimento
O ego ferido tomou as diretrizes do seu discurso
E tudo ficou confuso, seco e invertido
Uma pena ter terminado por isso
O rumo daquela história poderia ter feito sentido.
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rocco-o · 7 months
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sobre ser introvertido
Sou uma pessoa invisível, do tipo que observa tudo mas nunca é observado. Eu tenho o péssimo hábito de acumular sentimentos não resolvidos e palavras não ditas no meu peito, isso acaba me sufocando e, inevitavelmente, acabo explodindo.
Eu queria dizer para você que essa explosão é poética, magnifica ou algo assim, mas infelizmente nada em mim é belo. Eu me odeio por ser assim, mas me odiaria ainda mais se eu fosse contra minha natureza só pra ser aceito.
eu estou bem com a minha solidão, eu meio que me acostumei com o tempo. Não fica mais fácil, só aprendi a fugir melhor.
— rocco-o
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klimtjardin · 26 days
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Da poética à estética: o que é dar sentido? | Análise da identidade visual do NCT
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{Aviso de conteúdo: LONGO | Introdução: conceitos | 1. Como funciona na prática | 2. Minha visão sobre o assunto | 3. Identidade visual do nct | 4. Em cima do muro? | Conclusão}
Caras queridas, o conteúdo de hoje toca em assuntos mais técnicos. Quis trazer um pouco da teoria para que vocês entendam o que é conceitualizar, o que é criar uma imagem e como isso acontece (ou não) no nosso querido NCT.
Vamo que bora?
Introdução: conceitos
Todo mundo já ouviu a palavra estética empregada nem que fosse em uma piada {aqui no Tumblr, então, é a casa do "aesthetic" e de uns anos para cá, o Tik Tok também virou}. Mas vocês sabem qual a origem da estética e da irmã siamesa dela, a poética?
Para explicar-lhes devemos retornar no tempo, na Grécia Antiga. Aristóteles estudou e classificou as artes literárias em diferentes poéticas, sendo elas: comédia, tragédia, epopeia e poesia lírica. Divisões que futuramente se tornariam os nossos conhecidos gêneros literários.
O que isso quer dizer?
A poética é como uma narrativa. É sobre o que se trata a história. Ela é aplicável em todas as artes, mesmo as não visuais. Hoje em dia talvez a gente chame a poética de "tema" ou "tema central".
A estética diz respeito aos elementos que aparecem para contar a história. No caso das artes visuais é mais fácil visualizarmos, mas eles estão presentes em todas as artes de uma forma geral. Por exemplo, a literatura se apresenta em forma estética de texto. A arquitetura de construções, e cada construção também segue uma linha estética dependendo do arquiteto, e assim por diante.
Como funciona na prática?
Para dar um exemplo bem prático, vou usar o NCT, obviamente.
Sabemos que existe uma história do NCT que envolve os sonhos, não é? Então, essa é a nossa narrativa, a nossa poética.
Já a estética fica por conta dos elementos que são usados para contar essa história. No caso, fica a critério de cada diretor que faz cada MV. Geralmente o NCT tem um visual "tecnológico", mais polido e etc., então essa se torna a sua estética.
Minha visão sobre o assunto
Como penso que foi/é o processo criativo em relação ao NCT e porque isso é importante?
Bem, vamos começar pelo básico: qualquer peça de arte tem poética e tem estética. Ou seja: existe uma história por trás dela e como ela irá ser contada.
Pensando no quesito prático ou lógico, a estética não é algo essencial na nossa vida como comer e dormir o é, por exemplo. Porém, é claro que como artista sempre vou defender a beleza! A beleza é e não é essencial. O que seria de nós sem as histórias que contamos? O que seria de nós sem a beleza e o romance? Já dizia o professor Keating: é isso que nos mantém vivos!
Então, sim, é importante pelo menos na arte que haja uma organização das coisas, que haja então beleza.
Identidade visual do NCT
Vou traçar um caminho do abstrato para o concreto. O ponto de partida é a música, o mais abstrato em quesitos visuais.
Como é a sonoridade do NCT? Isso vocês bem sabem! Eles trabalham com inspirações no metal pop, industrial pop {tudo isso fica escondido debaixo do guarda-chuva "edm", mas está lá}. As músicas dos Neos são conhecidas por serem barulhentas, terem sons incomuns, "sons de construção", essa seria a marca sonora deles.
Agora, como transformar um som em imagem? Por que é preciso uma imagem. Como serão distribuídos os conceitos sem ela? As capas dos álbuns, os MVs, os figurinos, tudo isso...
O que acredito ocorrer é que, dentro da SM não há uma equipe focada somente nisso. "Como não, Klim?" É fácil chegar a essa conclusão quando percebemos que, geralmente, de um comeback para outro as ideias não se conversam. Existe um fundinho de conceito, sim, não é tão bagunça. Mas também não existe uma identidade tão demarcada. A SM contrata um diretor diferente para cada MV. Ou seja, cada estúdio de filmagem fica encarregado de dar o seu toque no MV. O que tem de errado nisso? Não tem nada de errado nisso, porém, ocorrem certas quebras de narrativa, isso é inegável. "Quem conta um conto aumenta um ponto", especialmente se não há uma direção única para qual se está caminhando {isso é tudo minha opinião, não sei se é de fato assim que funciona, mas é o que parece para mim}.
Calma, nem tudo é derrota! É claro que existe, sim, uma linha de coerência no visual deles. Fica implícito que o NCT trabalha com os conceitos "punk." Vou deixar um infográfico abaixo, joguem no Google para entender mais a fundo:
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Figura 1. Infográfico da estética punk
O punk é uma estética distópica. Tudo a ver com a sonoridade deles, que é meio caótica por assim dizer. Você ouve uma música do NCT, você reconhece sons de metal, de vapor, de instrumentos que não são musicais. Ponham aí Kitchen Beat, Chain, Superhuman, SOS, ISTJ, Hands Up, Turn Back Time, Unbreakable... Que vocês vão perceber.
Acho genial que eles tragam esse visual, que se alinha diretamente com a música: aí vem a coerência.
Vou pegar alguns MV's de exemplo para que vocês vejam isso na prática:
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Figura 2. Turn Back Time e Kick It = cyberpunk
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Figura 3. Phantom e 2 Baddies = decopunk
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Figura 4. Moonwalk = steampunk
Não são MV's irretocáveis ao meu ver. Meu olhar tem algumas críticas a respeito deles, mas aí entra também a questão de quanto $$$ se tem para fazer todo esse conteúdo visual. Enfim, acho que se a SM abraçasse essa ideia do punk e a levasse além, como a única linha a ser seguida, nós teríamos histórias melhores contadas e conseguiríamos identificar com mais facilidade o que é do NCT ou não, assim como conseguimos fazer com a música deles {a SM já faz isso muito bem com as aespa, não custava nada...}
Em cima do muro
Na análise do Wish, comentei sobre Favorite. Já tenho toda uma opinião formada sobre o álbum Sticker em si e Favorite vem de brinde nesse pacote. Quando foram lançados os teasers, fiquei muito feliz porque sempre quis ver o NCT 127 fazendo algo com conceito fantasioso, acadêmico ou vampiresco {maldita expectativa!}.
Favorite é aquilo que não é uma coisa nem outra, e tem um excesso de CGI que rouba a beleza do que poderia ser, transformando o conceito em algo bem infantil. Se o intuito era ser o Crepúsculo dos MV's de Kpop, então a missão foi cumprida com sucesso kkkk, mas noto que tivemos conteúdos extra/variedades que ficaram melhores que o MV em si. Vamos nem comentar a capa do álbum, né, meninas?
Outro MV terrível desculpemmm é o de Ridin'. Um dos meus comebacks favoritos do Dream, arruinado pelo visual desconexo. Tem referência nele? Tem, mas ele é tão mais ou menos. O que salva é aquela transição do Haechan estalando os dedos. É nítido que foi feito às pressas, dado o número de quadros em que os membros só estão lá sendo bonitões e não acrescentando algo à narrativa. Os efeitos péssimos para encher linguiça... "Klim, você está exagerando!" Meus bens, assistam We Go Up e Ridin' um seguido do outro e vocês vão entender exatamente o que estou falando.
Boom poderia entrar aí também, a falta de paleta de cores me incomoda {e nem vou tocar no assunto álbum físico que é TEnebroso} e Beatbox {apesar de eu amar porque é fofo}. Ainda bem que tivemos ISTJ para salvar a nação!
O WayV é sempre lindo e sempre entrega! Tirando, talvez, Kick Back, mas passo pano. Para mim é a unit que mais tem coerência visual.
Outra coisa que me incomoda, mas aí é questão >da minha poética< em particular, é o vazio. Ay-Yo é um bom exemplo. Ai, como me incomoda aqueles espaços vazios no MV! Apesar de, talvez a intenção ser essa mesmo. Sou muito do artesanal, queria ver muito mais cenas e objetos de cena construídos e não colocados em CGI. Mas é bem provável que a SM não esteja disposta a investir nessas coisas, porque isso demanda tempo. Entra na equação tempo x custo x qualidade:
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Figura 5. Que roubei do Gaveta para ilustrar a equação.
Mas nós que trabalhamos com artes manuais bem sabemos que não é necessário tanto gasto para fazer algo bom de verdade, é mais necessário tempo e dedicação, afinal, a beleza vem dos detalhes.
Conclusão
O que eu espero que vocês entendam com esse post é que a estética (e a poética também) tem uma função importantíssima de dar sentido.
Se eu te perguntar qual a estética do NCT, você provavelmente vai olhar para os lados, analisar e demorar para chegar em uma conclusão. Além da cor verde neon e do Neobong, não existe algo mais palpável dentro do universo do NCT que o represente. Ok, talvez a 🌱, mas isso é uma piada interna criada pelo Mark, não é algo que tenha sido definido como conceito do grupo desde o início. Até mesmo o Neobong por vezes se torna uma incógnita: é um android? é um prédio? é um picolé de limão?
"Coisas tecnológicas" até podem se encaixar no quesito da estética, mas mesmo assim, existe uma falta de coerência.
É lógico que conceitos podem mudar. Ninguém é obrigado a seguir fazendo a mesma coisa da mesma forma por anos {apesar de isso ser o que traz autenticidade a algo}. Porém, contudo, entretanto e todavia, não acho que alguma equipe realmente tenha sentado junto para decidir "isso faz parte da estética do NCT, isso aqui não, os projetos irão seguir essa linha ou essa daqui".
Creio eu que a SM não tenha uma equipe dedicada a isso. Provavelmente eles apenas contratem estúdios de filmagem e cada diretor com sua equipe parte do zero ao criar um comeback.
É daí que surge o problema "mas a música título não tem nada a ver com o resto do álbum, nem o MV com os teasers, nem com a estética geral do projeto." Bem como não tem nada a ver com o comeback passado e o retrasado e há um ruído na forma como a história é contada.
Foram poucas às vezes que presenciei acontecer de forma coerente; bons exemplos são Glitch Mode e We Young, ambos álbuns que carregam músicas {não todas porque também não é necessário} que condizem com seus conceitos do início ao fim. Mas mesmo assim entre eles não há qualquer conexão {ou quase}, o que é triste.
A poética e a estética são capazes de dar sentido a algo.
Como eu disse, seria muito bom ver algo que é a marca registrada do NCT. Que bom que pelo menos com a música dá para dizer isso, mas falo visualmente. É muito legal que cada comeback seja diferente e tenha um novo conceito, mas dá para fazer isso também tendo uma estética definida. Que você bata o olho e diga "ah, isso aqui é NCT, sem sombra de dúvidas!", porque cria autenticidade e cria conexão com a história que é contada, e por conseguinte, com o público.
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lisaalmeida · 3 months
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Ternura
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma…
É um sossego, uma unção, um trasbordamento de carícias
E dote pede que te repouse quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade
o olhar extático da aurora.
De Antologia Poética
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conjugames · 3 months
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esgrima.
Roberto, meu doce amor você sempre gostou tanto de passatempos e eu te alertei tanto sobre não jogarmos, é que eu nunca soube jogar. Te entreguei meu amor de uma forma tão linda que diria até que me tornou mais poética e você ainda insistia em seus jogos, até que te chamei para brincar, não foi? Foi quando me veio como criança birrenta dizendo depois que minhas palavras te cortavam como adaga, mas você pediu tanto por isso. Por que pede redenção agora que nessa luta de esgrimas com palavras tudo foi desperdiçado, sabemos que te alertei tanto meu querido amor de que sou capaz de colocar fogo no circo e ficar para ver a lona caindo e as labaredas subindo enquanto se instala o caos, eu sei saborear até dos momentos que antecedem a tragédia com o prazer de quem aprecia uma criança antes de ganhar seu doce favorito. Eu disse que com você eu não queria brincar e você fez disso um objetivo que então conseguiu alcançar, mas veja eu tinha dito desde o início: Eu nunca soube jogar, porque eu nunca sei perder. Não lamente de saudade após a catástrofe do nosso fim que você mesmo anunciou quando quis brincar com o que não se deve, meu coração.
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editoraveros · 4 months
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📢 Chamada para Autores! 📢
Explore as profundezas da experiência humana em "Dissonâncias poéticas: sombras da alma". Estamos em busca de poetas audaciosos para contribuir com esta antologia que desafia as fronteiras da expressão poética.
Seja parte de uma jornada literária única, mergulhando nos fragmentos sombrios da existência.
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hasbadana · 1 month
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"Teu amor é melhor que muitas vidas!" (é a tradução mais enfática deste verso) – a exclamação do salmista ecoa como uma sinfonia de amor transbordante. Mais do que palavras, é um hino jubiloso que celebra a supremacia do amor divino.
"Melhor que muitas vidas" – essa frase poética tece um tapete de significado. O amor de DEUS transcende a mera existência, oferecendo vida abundante, plenitude e realização.
Satisfação inefável: "Infinitamente mais satisfação e felicidade do que os homens do mundo podem encontrar na posse de todo bem terreno" – o amor de DEUS sacia a alma de maneira que nenhum bem material jamais poderia.
A adoração brota naturalmente do coração que experimenta o amor de Deus. É um canto de gratidão que reconhece a vastidão e a incomparável grandeza desse amor.
Ao experimentarmos o amor de DEUS, somos impelidos a compartilhar essa dádiva com o mundo. Através de nossas palavras, ações e atitudes, podemos ser instrumentos de transformação e esperança.
Que este verso seja um farol que nos guie, iluminando nossos passos com a certeza do amor infinito de Deus. Que nossa vida seja um cântico incessante de louvor e adoração ao Senhor.
"SENHOR, TE adoramos porque TEU Amor não tem medidas!"
Márcio Melânia
Se você é abençoado por esta mensagem, não guarde para você somente, leia, medite, ore e passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
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Entre os textos e poesias esquecidos dentro de meu baú de coisas que quero esquecer,mas tenho medo de jogar fora,acabei encontrando o primeiro pra uma menina que amei, nem sei porque revirei ele hoje de manhã, não sei o que procurava,era algo importante mas que ficou em segundo plano quando me vi com esse papel azul colado em cartolina e cheio de flores mal desenhadas,era muito jovem e queria que fosse algo bonito esse meu presente pra ela,fico triste em saber que aquela minha inocência não mais vai voltar,ainda acho fofo essas primeiras besteiras que escrevi,
Entre as rosas brancas de meu jardim
Você é a mais bela
Se quiser namorar comigo
Vou te dar uma amarela
Aceite esse meu pedido
Minha querida Marcela.
foi meu primeiro poema, para minha primeira namorada,essas foram as primeiras palavras de um menino,que amou e sofreu por alguém que nunca o quis,mas faz tanto tempo que isso aconteceu,eu envelheci, ela envelheceu,só que nesse baú tem muitas coisas piores que me lembram outras pessoas que também me deixaram só recordações.
Crônica poética de Jonas R Cezar
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poetoteca · 2 months
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𝐯ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ \ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ 𝖾mㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ 𝐩𝐚𝐫𝐢𝐬.
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Deslizando pelas vielas de Paris, embala consigo a câmera, sua fiel confidente das mais belas paisagens, um sorriso doce e os sonhos que carrega no coração. Ao pousar na Café de Flore, torna-se borboleta dançante numa flor, e, senta-se em uma mesa próxima à janela, onde a luz do sol se filtra delicadamente, criando uma aura mágica ao seu redor e quando o guardanapo metamorfoseia-se em caderno, com as palavras ali se entrelaçando em poesias e cartas de amor. As palavras fluem de sua mente e se entrelaçam em versos, como fios de uma teia poética. Cada frase é uma janela para sua alma, revelando seus anseios, suas reflexões e suas mais profundas emoções. Enquanto saboreia o café quente, a bebida se torna um elixir de paz que acalenta sua alma. Cada gole é uma pausa para contemplar o mundo ao seu redor, capturando instantes fugazes com sua câmera, eternizando momentos de beleza e melancolia. Ali, no Café de Flore, ele encontra um refúgio para sua arte e para sua própria existência. As vozes suaves das conversas ao seu redor se misturam ao som dos passos apressados do lado de fora, criando uma sinfonia única que alimenta sua criatividade. E assim, entre sorrisos compartilhados e olhares curiosos, o jovem fotógrafo encontra inspiração em cada detalhe, em cada rosto desconhecido que cruza seu caminho. Ele sabe que, mesmo em meio à agitação da cidade, é importante lembrar que também faz parte da natureza, conectado a cada ser vivo e a cada instante fugaz. Cada clique é um fragmento de poesia, uma forma de eternizar a beleza efêmera que o rodeia. E, no Café de Flore, ele sempre encontrará um lar para sua alma inquieta e uma fonte inesgotável de inspiração.
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𝖽𝗈𝖼𝖾⠀⠀♥︎⠀⠀𝖺𝗏𝗂𝗌𝗈:
peço com gentileza e carinho que não reposte ou utilize esse texto.
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bla-attitude · 2 months
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Fechou-se o sol, fechou-se o sentido do sol, iluminou-se o sentido de fechar.
*
Chega um dia em que a poesia se faz sem linguagem, dia em que se convocam os grandes e pequenos desejos disseminados nos versos, reunidos de súbito em dois olhos, os mesmos que tanto louvava na frenética ausência da página em branco.
*
Enamorada das palavras que criam noites pequenas no incriado do dia e seu vazio feroz.
Alejandra Pizarnik
antologia poética
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blues-nocturne · 6 months
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Existem melodias inebriantes, envolventes, que te hipnotizam e despertam mundos inteiros dentro de si. Meu desejo como escritor é fazer o mesmo, mas com as palavras. Enquanto resisto ao vazio inicial, me pego pensando nas frases e imagens poéticas que preciso fazer para me contentar com o que escrevo. Logo meu defeito aparece. Para ir além disso, eu preciso fazer como Rainer Maria Rilke uma vez disse: “Escreva sobre o que vê, sente, ama e perde”. São linhas simples, mas nelas estão contidas toda a sabedoria literária. O que me falta é imaginação, mas o germe está aqui. Nutri-lo pacientemente, como quem constrói o próprio mundo interior, não importa o quão calejadas fiquem as mãos. Este é o meu manifesto, minha jura de amor, meu texto sagrado.
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dayeliasmeusversos · 10 months
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Dar voz à minha alma
Eu te amo porque você despertou em mim algo que eu nunca havia sentido antes, algo que transcende qualquer sensação que eu já havia experimentado. Desde o primeiro momento que pus meus olhos em você, senti uma conexão profunda e inexplicável, como se eu finalmente tivesse encontrado algo que sempre estive procurando.
Mas o que mais me encantou em você não foram suas palavras ou seus gestos, mas sim o modo como você me inspira a escrever, a dar voz à minha alma. Antes de conhecê-lo, eu era alguém que guardava todos os meus sentimentos e pensamentos comigo mesma, como se eles não tivessem valor ou significado. Eu era uma folha em branco, sem ideias ou inspirações, sem saber como me expressar de forma clara e verdadeira.
Foi então que você chegou, trazendo consigo seu sorriso encantador e sua alma poética. Você me incentivou a escrever, a botar para fora todos os meus sentimentos e pensamentos, e me mostrou que a minha voz, por mais tímida que fosse, tinha o poder de tocar corações e transformar vidas.
Com você, aprendi que escrever é uma forma mágica e poderosa de compartilhar nossas emoções, de enxergar a vida com outros olhos, de irradiar luz e esperança para o mundo. Você me ensinou a olhar além do que os olhos podem ver, a escutar a voz da alma e a deixar que ela se manifeste em minhas palavras.
Day Elias
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