Tumgik
#Dia do Pintor
Text
A arte além da vida
Na cidade do Meio existe um pintor chamado Connor (30 anos), um artista, com bastante talento, porém, ainda não era muito conhecido, participava de pequenos eventos de artes, mas não lhe rendiam tantos lucros, mesmo assim ele nunca desistiu de sua arte, mas ele ainda precisava de dinheiro, pois morava sozinho, então trabalhava em uma cafeteria, menos aos domingos.
Connor sempre fazia o mesmo trajeto na ida ao trabalho, passava por um parque que era próximo à galeria de arte mais famosa da cidade, participar dela e apresentar seus quadros era uma de suas maiores metas, fora achar o amor da sua vida e melhorar sua vida. Era uma rotina bem monótona, no seu caminho de volta ele sempre parava no parque para tentar pintar algo novo, acabava sempre fazendo o mesmo, pintava as árvores, algumas famílias pelo parque, poucos animais visíveis no horário, após sua caminhada diária ele retornava para casa, fazia o que tinha que fazer e ia se deitar, sempre sonhando sobre a galeria, como sua vida mudaria se pudesse estar entre os “grandes”.
Certo dia durante sua volta do trabalho para casa ele novamente parou no parque, pegou seu caderno de desenhos e começou a pintar, dessa vez havia algo diferente, ele estava vendo duas pessoas próximas do balanço, ele estranhou, pois, essas pessoas tinham um tom mais azulado ao redor delas, olhava para os lados para ver a reação das outras pessoas, parecia que só ele estava vendo aquilo, até que ele perguntou a alguém.
— Você sabe quem são aquelas pessoas nos balanços? — Perguntou Connor surpreso
— Nos balanços? Estão vazios. — Disse uma pessoa que passava
Ele perguntou a outras pessoas, mas sempre recebia a mesma resposta, resolveu pintar a cena que via, talvez estivesse só cansado, se posicionou em um banco próximo e começou a pintar toda a cena que estava vendo, utilizando os mesmos tons dos seres misteriosos, ao terminar ficou um tempo encarando seu desenho, ao olhar para frente notou que os dois haviam sumido, novamente pensou que estaria muito cansado e que seria uma alucinação da cabeça, até que alguém se aproximou.
— Você que fez isso? Ficou incrível. — Disse uma moça que passava
— Você está vendo também? — Respondeu ele confuso
— Claro que estou, você desenha muito bem.
Novamente surpreso ele agradeceu e se dirigiu para casa, pegou sua tela e começou a pintar seu desenho para um quadro maior, ele continuava sem acreditar que algo tão belo estava bem ali na sua frente e somente ele podia enxergar, estava com um sorriso enorme no rosto, rindo do que tinha acontecido, pintou até se cansar e foi dormir. No dia seguinte ele acorda meio sonolento, achando que tudo tinha sido um sonho, foi até o banheiro lavou o rosto e foi preparar seu café da manhã, ao passar pela sala ele se deparou com sua tela recém pintada, não acreditava no que estava vendo, nunca havia pintando algo tão belo, porém não podia ficar ali por muito tempo e saiu para o trabalho, saiu de casa e trancou tudo, um tempo depois uma voz baixa estava comentando sobre o quadro.
— Ficou muito bonito, ele realmente tem talento. — Disse uma voz misteriosa.
Todos os dias Connor voltava ao parque no mesmo horário, olhava em volta e não os via mais, passaram-se dias e nada, até que uma noite de saída do trabalho ele novamente vai ao parque e olha para os balanços e não vê nada, ao se virar em direção a área onde as crianças pequenas brincam em uma área reservada para eles e se assusta, pois, lá estavam eles, só que dessa vez estavam em tons de amarelo. Não pensou muito e de longe começou a pintar a cena, excluindo as crianças de sua arte, só colocando seus novos modelos, algumas pessoas que passavam atrás dele estranhavam o desenho que era feito, algo que ninguém mais enxergava, alguns fizeram elogios, outros olharam confusos, mas todos estavam com um sorriso no rosto. Novamente ao chegar em casa passou tudo para uma tela e foi fazer sua rotina em casa, na manhã seguinte novamente na sua saída a voz misteriosa aparecia.
— Dessa vez as alegrias apareceram — Disse a voz.
Porém, naquele dia Connor tinha esquecido as chaves da cafeteria, pois era seu dia de abrir, entrou em casa e começou a procurar por elas, ao encontra-las ele congelou com o que viu, lá estava seu quadro sendo segurado por uma aura vermelha, em choque ele caiu no chão e a figura misteriosa o percebeu.
— QUEM? QUEM? QUEM É VOCÊ?! — Perguntou ele gaguejando assustado
— Por favor, se acalme, eu não sou tão diferente do que você desenhou querido. — Disse ela rindo
— Você é vermelha?! — Respondeu ele
— Não gosta da cor vermelha, posso mudar minha cor. Prefere um azul, amarelo ou talvez branco. — Respondeu ela alterando suas cores.
— AHHHHHHHHHHH!!! — Disse ele gritando assustado e jogando suas chaves nela.
— Querido você errou hahaha. — Ela debochava da mira dele.
Após tentar correr dela e escorregar no tapete indo direto ao chão ele apagou momentaneamente, ao acordar deu pela falta dela, achou que tinha ido embora, porém ela estava lá olhando as outras telas dele e as separando.
— O que você está fazendo? — Questionou ele.
— Separando os meus favoritos, você deveria expor eles, principalmente esses novos. — Respondeu ela rindo.
— São seus amigos? Esses que eu pintei. — Pergunta ele
— Não, não, eu estou aqui a mais tempo, esses são mais recentes. — Disse ele pensativa
— Como assim você está a mais tempo aqui? — Connor segue em dúvida
— Todos esses que você pintou e eu somos almas que ficaram presas nesse plano, aproposito me chamo Amélia. — Explicou ela
— Almas? Quer dizer espíritos? Você é uma assombração?! — Connor cada vez mais assustado
— Querido pare de escândalo, senão eu realmente vou te assombrar. — Respondeu ela ficando brava
Após se acalmar Connor finalmente entendeu sobre quem eram seus modelos recentes, a misteriosa lhe disse que ele aparentemente conseguia ver almas e somente ele tinha esse dom e que deveria aproveitar, ele questionou se teria a missão de ajudar eles e ela disse que não, que pelo menos no caso dela ela gostava de estar por ali ainda, disse para ele continuar pintando, também recomendou que ele fizesse uma exposição de suas artes selecionadas por ela e que o ajudaria.
Naquele mesmo dia Connor ligou para alguns amigos e conseguiu participar de uma pequena galeria, ele levou os quadros das almas para o local e outros que havia feito no passado, naquela cidade era normal aparecerem críticos de arte dos mais altos níveis, na esperança de encontrar um talento novo e único, para sorte dele naquele dia estaria presente um deles, ele ficou um bom tempo olhando as pinturas, até que se deparou com as artes do Connor.
— Quem pintou isso? Questionou o crítico.
— Fui eu senhor, me chamo Connor. — Respondeu ele
— Você tem talento meu jovem. Eu vou levar esses, qual o preço? — Perguntou o crítico.
Amélia se aproximou de Connor e ele disse um valor no ouvido, o crítico achou que seria muito pouco pela obra e pagou o dobro, ambos ficaram sem reação, agradeceram e seguiram apreciando a conquista. Ao chegar em casa Connor ligou a música e começou a comemorar, em um movimento automático ele ofereceu um copo a Amélia e depois percebeu a situação e se desculpou.
— Desculpe me esqueci por um momento. — Disse ele abaixando a cabeça
— Está tudo bem, se desculpe me fazendo sua musa. — Disse ela com um tom de orgulho.
— Você quer que eu te pinte? — Perguntou
— Sim! Pense nas possibilidades, já que eu tenho acesso as todas as cores. — Disse ela comemorando.
— O que são essas cores ao redor de vocês? — Perguntou ele
— São as emoções dos últimos momentos, por exemplo, os azuis as pessoas estavam tranquilas, amarelas é alegria, vermelhas como eu estava representa o amor, etc. —Explicou ela
Connor não pensou muito sobre e pegou sua tela, pintou ela em casa primeiro, no dia seguinte foram fazendo alguns passeios pela cidade, pintando os cenários junto com sua musa nas mais variadas cores, almejando cada vez mais o sucesso que teve na noite anterior, um passo de cada vez para seu sonho, enquanto Amélia sempre o olhava com olhos de admiração, algo magico acontecia ali, algo que os conectava, era como se um tivesse nascido para o outro, porém em momentos diferentes e em estados de vida diferentes.
Thadeu Torres
Tumblr media
44 notes · View notes
ertois · 3 months
Text
Tumblr media
DIÁRIOS DO SEMIDEUS ── TASK.
"Isso aí em cima é o meu cheque. Começo assim que você assinar."
Tumblr media
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Gabriel Ertois
Idade: 25 anos
Gênero: Masculino
Pronomes: Ele/Dele
Altura: 1,78 m
Parente divino e número do chalé: Íris, chalé 14
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES 
Idade que chegou ao Acampamento: Treze.
Quem te trouxe até aqui? Hermes, nas minhas primeiras férias.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Ela só me reclamou uns meses atrás, mas eu meio que já suspeitava que deveria ser dela. O cabelo furta-cor, os olhos coloridos... nada remotamente sutil.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?  Eu saía bastante. Trabalhava como entregador da Hermes Express e era um estagiário bem mal remunerado, diga-se de passagem, mas as paisagens... Conheci muito do mundo, disso não posso falar mal. E das pessoas! Ficaria chocado com o quanto você consegue descobrir de alguém com base nas encomendas que pede. E sim, sinto falta, claro que sinto, mas você não vai me ver pedindo meu emprego de volta, não primeiro. Soube que os romanos são donos da Amazon, quem sabe não mande um currículo. A maioria dos mortais eu suspeito que ou me confundissem por pássaro, ou sequer vissem as asas, graças à névoa, então só me disfarçava quando extremamente necessário. Tenho essa mochila de costas falsa que guardo até hoje, o interior é macio e as asas encaixam perfeitamente, tipo as pernas de cavalo do Quíron naquela cadeira de rodas. Mas acho que ele concordaria comigo que o conforto vai embora depois de algumas horas prendendo a circulação.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Minhas asas. São tudo o que quero.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Do futuro não, mas do passado...
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: consigo refratar a luz em comprimentos de onda controlados, o que é um jeito chique de dizer que manipulo cores. A beleza disso é que a luz está em todos os lugares, então você pode me considerar uma espécie de pintor da realidade. Sua jaqueta era preta? Puf, não é mais! Também consigo criar ilusões, camuflagens e hologramas graças à magia do desenho em perspectiva. Beijo, Da Vinci! Meu herói.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Eu sou ágil, ou era ágil, agora pareço um pato e bato em quinas o tempo inteiro. Esse roxo aqui não é um chupão, infelizmente. Mas antes, ah... quando eu estava no ar, nem raio me pegava! Já os sentidos aguçados são muito úteis junto do poder, especialmente a visão. Você tem que saber o tom certo de cada coisa se quiser que a ilusão da camuflagem seja realmente convincente.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Não lembro, pra ser sincero, mas tenho certeza que foi no mosteiro. Uma criança solitária precisa se distrair, e lembro que as paredes costumavam ter desenhos de bonecos de palito, provavelmente obra minha.
Qual a parte negativa de seu poder: Como toda pintura, meu poder também precisa de uma tela, algo através do qual possa se manifestar, não dá pra criar as imagens no ar, saca? E eu também não sou capaz de gerar a luz, ela já tem que estar lá. Você recebe o limão e faz a limonada. Sem limão, sem limonada.
E qual a parte positiva: na chuva, eu brilho. Não um brilho literal do tipo "essa é a pele de um assassino, Bella!". Quero dizer que é na chuva que alcanço meu verdadeiro potencial, porque a luz esbarra nas gotinhas combinadas e ganha tridimensionalidade, e aí sim o show está feito. Consigo até fazer clones! Acho que vou tentar esse truque na queimada.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Gosto de espadas leves e adagas.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Tenho uma espada, ganhei do Hermes, acho que todo funcionário ganha. EPI, que chamam. A gente tem que garantir que as entregas cheguem, afinal... e se cachorro corre atrás de carteiro, você não vai nem querer imaginar o que uma quimera apronta.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Tudo que for de arremessar, porque a mira do pae é uma desgraça. Já tentou disparar um arco voando? Simplesmente não dá pra ter estabilidade. Se bem que... Se bem que agora eu até poderia dar outra chance.
CAMADA 4: MISSÕES
Já saiu em alguma missão? Algumas, poucas. Eu só ficava aqui nas férias.
Qual foi a primeira que saiu? Não sei se conta, porque não foi oficial, com oráculo e tudo mais, mas eu trouxe o Desmond pra o acampamento quando a gente tinha uns quinze anos. Rolê mó doido, fiquei apavorado.
Qual a missão mais difícil? Você já tentou pescar nereida? Eu já, e vou te contar, não é nada agradável. Elas cantam, te encantam... e depois elas te mordem. Sorte que eu não estava sozinho, senão era sashimi de Gabriel.
Qual a missão mais fácil? Afrodite queria uma pintura da mulher mais bonita do mundo, o que piscou o alerta de pânico em nós três porque a) beleza é um conceito muito relativo e b) mesmo se a gente achasse uma mulher lindíssima pra pintar, qualquer retrato que não fosse o dela certamente seria o retrato errado. No fim, emolduramos um espelho. Ela amou. Um de nós até ganhou bênção por isso.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Todas??
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Ah, vocês vão saber tudo na próxima seção.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Maldição.
Qual deus te deu isso? Zeus.
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? Nada é pra sempre, não é? Tive amigos que voltaram até dos mortos. Tem que existir. Eu vou encontrar. [Por "encontrar", se refere a alguma divindade disposta a passar por cima de uma ordem direta do deus dos deuses.]
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Apolo é de longe o mais interessante. De longe mesmo, ouvi dizer que a personalidade dele é horrível, mas não dá pra negar que o cara sabe como dar o nome.
Qual você desgosta mais? Zeus. 
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Se você me perguntasse isso algum tempo atrás, a resposta seria categórica. Desde que o conheci, Hermes foi como um pai pra mim, me deu emprego, um teto, amigos. Mas acho que fui muito ingênuo em pensar que essa relação era mais do que conveniência. Se quer saber, estou aliviado de não ser mesmo filho dele.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Sim, Hemes e Zeus, mas não quero falar sobre isso.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Também não quero falar sobre isso. [Ele fez três oferendas para Hermes desde que voltou pra o acampamento, pedindo ajuda, respostas, mas o deus não se manifestou em nenhuma delas. Após a última, jurou que nunca mais faria qualquer esforço para se comunicar com seu ex-chefe.]
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Ciclopes. Tem algo sobre aquele olho te encarando que... ugh, arrepiei aqui.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Zeus.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Acho que uma hidra. Não saberia nem por onde começar.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (x) OU Caçar monstros sozinho ( ) 
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos  (x) 
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz (x) 
Hidra ( ) OU Dracaenae (x) 
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Não. [Estaria, mas não admitiria até o momento chegar].
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Nenhum, acho que já fiz sacrifícios demais pelo bem dos outros. Chega.
Como gostaria de ser lembrado? Como alguém que deu a volta por cima.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO 
Local favorito do acampamento: a cachoeira dos desejos.
Local menos favorito: chalé 1.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: o ateliê, quando vazio. A cachoeira também não é ruim.
Atividade favorita para se fazer: atualmente fofocar, dormir e pintar.
@silencehq @hefestotv
30 notes · View notes
umaflorperdida90 · 3 months
Text
🪻🅑︎Ⓞ︎🅜︎ Ⓓ︎🅞︎Ⓜ︎🅘︎Ⓝ︎🅖︎Ⓞ︎🪻
"Já que você é o autor, o pintor dessa tela chamada vida, comece pintando um sorriso, que é o sinal que representa a esperança, a renovação, símbolo dos que não desistem nunca de ser feliz, e ser feliz exige criatividade, esforço e dedicação.
Se tudo deu errado até aqui, passe tinta branca em toda a tela e recomece, hoje é o dia perfeito para uma nova pintura…”
Paulo Roberto Gaefke
Tumblr media
21 notes · View notes
surrealsubversivo · 6 months
Text
Como você é em minhas memórias
Tumblr media
Nas minhas memórias você é como um quadro perfeito, que jamais nenhum outro pintor poderia colorar. Van Gogh passaria horas olhando para você admirado, pensando por onde começar... e não conseguiria. Falharia se tentasse reproduzir o seu abraço com gosto de casa, falharia se tentasse desenhar os seus lábios perfeitos, falharia se tentasse traduzir a sua alma tão sensível e doce em uma tela em branco.
Nas minhas memórias você é o primeiro garoto que demonstrou amor verdadeiro para mim, os outros tentaram. Eu tinha medo quando você falava aquelas palavras tão lindas, era como se uma parte da minha alma estivesse sempre condicionada a ter medo de ser tratado daquela forma. Como se o meu coração sempre arrumasse uma desculpa para me mostrar que eu nunca era o suficiente.
Nas minhas memórias você é o sorriso que eu ganho após ler uma mensagem, um beijo que dou ao universo agradecendo pela sua existência, uma potência relacionado a estar vivo e poder amar verdadeiramente alguém. Mesmo, quando esse amor nunca esteve e nunca estará garantido...
Nas minhas memórias você é como um boa noite que dura por apenas o primeiro dia do mês. Nos outros dias, eu preciso aprender a dar boa noite para mim mesmo, cantar canções de ninar e sonhar com um novo futuro, sem você, sem expectativas, sem projeções.
Nas minhas memórias você é como um raio de sol cruzando a minha janela empoeirada, um céu noturno para devorar aos poucos, estrelas cadentes e fogo queimando bonito, não que destrói, mas que aquece.
Nas minhas memórias você foi quem conseguiu acertar no meu coração, quem soube caminhar diretamente até o cofre de mim mesmo, que jamais que conseguiria ser aberto. Mas, você me ajudou a abrir. Eu amo você e sempre amarei, mesmo que você não me ame da mesma forma.
Nas minhas memórias você, ainda, continua buscando por ele, o que realmente me faz se sentir mal. Não por, especificamente, você amar um outro alguém. Mas, por ele, não te amar da forma que você merece. Isso dói... espero que passe.
Nas minhas memórias eu te abraço pela última vez, seguro a sua mão, dou um beijo leve e delicado em sua bochecha e desejo boa sorte.
Cuide de você, por favor.
53 notes · View notes
notasfilosoficas · 1 year
Quote
“Los hombres geniales empiezan grandes obras, los hombres trabajadores las terminan”
Leonardo da Vinci
Tumblr media
Fue un artista, botánico, escritor, escultor, filósofo, ingeniero, inventor, músico, anatomista y urbanista florentino del Renacimiento italiano, nacido en abril de 1542,.
Frecuentemente descrito como un arquetipo y símbolo del renacimiento, es considerado como uno de los mas grandes pintores de todos los tiempos, y probablemente la persona con el mayor numero de talentos que haya existido en la tierra.
Fue descendiente de una rica familia de nobles italianos, fue hijo ilegitimo, su padre, un canciller florentino, dejó embarazada a su madre, una joven de 15 años de familia campesina, de quien se ha sospechado era una esclava del Oriente Medio. 
Pasó los primeros cinco años de su vida en casa de su padre en Vinci, en donde fue tratado como un hijo ilegítimo. Su madre se casó cuando Leonardo tenia cinco años y su padre se casó con una joven proveniente de una familia rica de Florencia, la cual al no tener hijos, volcó su afecto en Leonardo, no obstante murió muy joven y su padre se caso 4 veces mas procreando 10 hijos y 2 hijas mas.
El joven Leonardo, era un amante de la naturaleza dibujaba caricaturas y practicaba la escritura especular. Un dia, un amigo le mostró al pintor y escultor italiano Andrea de Verrocchio, unos dibujos y sorprendido por sus extraordinarios dones, lo invitó a trabajar en su taller. Es a Verrocchio a quien se le adjudica, parte de su excelente formación multidisciplinaria, aunque no se le conoce ninguna obra de esa época.
Leonardo también destacó como ingeniero, en 1478 a la edad de 26 años, se ofreció para elevar el baptisterio de San Juan, un edificio religioso en Florencia.
En 1483, Leonardo pinta la obra “La virgen de las rocas”, para la confraternidad de la inmaculada concepción, de cuya obra, surgió un prolongado conflicto legal y de la cual hubo dos versiones de la misma.
Hacia 1490, creó una academia y en 1494 pintó el fresco “La ultima cena”. Para un convento dominico y en uno de sus diarios, realizó uno de sus dibujos mas célebres denominado “El hombre del Vitruvio”.
En 1499 trabajó como arquitecto e ingeniero militar para los venecianos, elaborando sistemas de defensa naval contra los posibles ataques turcos, en donde entre sus inventos destaca una especie de escafandra submarina con una especie de casco rudimentario, así como un sistema de esclusas para proteger la ciudad.
En 1501, obtuvo la aprobación para la elaboración de la obra, “La virgen y el niño con Santa Ana y San Juan Bautista”, obra que causó gran admiración.
En 1505, se dedicó a estudiar el vuelo de los pájaros redactando un códice y dibujos sobre el tema. 
Entre 1505 y 1506 trabaja en un pequeño retrato, “La Gioconda”, probablemente el cuadro mas famoso de la pintura occidental, La obra representa a Lisa Gherardini, esposa de Francesco de Giocondo, un cuadro muy querido que Leonardo conservó hasta su muerte. 
En abril de 1519, Leonardo enfermó, redactó su testamento, pidió recibir la extremaunción, y murió un mes después en mayo de 1519 a la edad de 67 años.
 Fuente: Wikipedia
45 notes · View notes
mochipsps · 6 months
Text
Desafio Histórias de Amor
Histórias de Amor, nada mais romântico não? Se você gosta de Histórias de romance esse é o desafio perfeito para você. Esse desafio é composto por 10 gerações, cada uma com sua história e personalidade.
(🗒) Regras:
O único cheat permitido e o Freerealstate no começo da primeira geração.
O mundo do sim não importa a não ser que a regra da geração fale o contrário.
Toda geração deve completar sua Aspiração.
Quando uma nova geração começar o sim deve iniciar com 20.000 para "Dificultar" o desafio.
O modo de vida tanto faz mas recomendo o Normal ou Longo.
(💘) Geração 1
Amor à primeira vista
Você é uma jovem artista que sempre sonhou em ter um amor para a vida, mas você nunca teve um relacionamento que durou mas de 2 meses.
Até que você se muda para sua nova vizinhança e se apaixona por e ve seu vizinho ele(a) a primeira vista. Meses se passam e vocês tem mais diálogos e você continua com esse sentimento, será isso paixão ou amor?
• Traços – Romântico, Amante da Arte e outro de sua escolha.
• Aspiração – Alma Gêmea
• Carreira – Pintor
Objetivos:
• Atingir nível 10 em Pintura e Arranjo de Flores.
• Se casar com seu/sua vizinho(a)
• Ter 2 estrelas de fama
• Abrir uma galeria (compre uma loja e a decore como uma Galeria)
Tumblr media
(🧸)Geração 2
Amor de infância
Você sempre foi uma criança que preferia ficar em casa tocando do que na rua brincando e por isso só teve um amigo sua infância toda.
Na adolescência ele te encoraja a tocar profissionalmente e você segue esse conselho, meses se passam e você começa a sentir algo por ele, você não pode estar gostando do seu melhor amigo…
• Traços – Amante da Música, Socialmente desconfortável e outro da sua escolha
• Aspiração – Gênio Musical
• Carreira – Entretenimento (Musicista)
Objetivos:
• Atingir nível 10 em Guitarra e Piano
• Você só pode ter 2 amigos (Tirando sua família) um sendo de infância e outro na adolecencia
• Case com seu melhor amigo de infância
• Quando se casar você deve morar em uma casa pequena com um desafio do lote.
• Tenha só um filho.
Tumblr media
(🏙) Geração 3
Cidade Nova, Amor novo
Diferente de sua família você não se importa com o amor e sempre preferiu viajar pelo mundo do que se relacionar
Até que você se muda para San Myshuno, e lá você decidiu começar uma vida nova. E quando você estava em um karaoke você conhece alguém que te fez sentir algo que você nunca sentiu, será isso amor pela primeira vez?
• Traços – Não Paquerador, Máquina de dança e outro de sua escolha
• Aspiração – Nativo da cidade
• Carreira – Influenciador de estilo
Objetivos:
• Atingir nível 10 em Dança e Canto
• More num apartamento ou cobertura
• Case com alguém que você conheça em um clube de Karaokê
• Complete a coleção de pôsteres da cidade
• Ganhe 5 competições de Karaokê.
Tumblr media
(💌) Geração 4
Amor à distância
Você namora uma pessoa desde sua adolescência, vocês eram o casal perfeito da escola até você se qualificar para um intercâmbio.
Você vai para o intercâmbio e o desafio é continuar um relacionamento a distância, vocês trocam mensagens todos os dias, até você voltar e se reencontrar será que ainda tem aquela faísca?
• Traços – Além das espectativas, Aventureiro e outro de sua escolha
• Aspiração – Autor Best seller
• Carreira – Escritor
Objetivo:
• Atingir nível 10 em escrita e carisma
• Escreva uma série de livros de sucesso
• Complete a coleção de Cartões postais
• Namore um sim na adolescência e Case com ele na vida adulta
• More em uma nova cidade por 2 estações ou 20 dias e volte para a original
Tumblr media
(🐍) Geração 5
Inimigos para Amantes
Vocês sempre foram Inimigos, desde que se conhecem por gente, sempre competiram e se odiaram.
Até você virar jovem adulto. Como uma pessoa bondosa você sente a necessidade de resolver essa rivalidade do passado, será que vocês se deram bem depois de tudo?
• Traços – Extrovertido, Amante de gato e outro de sua escolha
• Aspiração – Confidente da vizinhança
• Carreira – Atleta
Objetivo:
• Atingir nível 10 em Ginástica
• faça parte da equipe de líderes de torcida na adolescência
• Complete a Aspiração de ícone admirável
• Tenha um gato
• Tenha um Inimigo na adolescência
• Faça as fases com esse inimigo e Case com ele
Tumblr media
(🪀) Geração 6
Casal Ioiô
Sua mãe sempre ensinou que o amor mesmo parecendo impossível ele pode acontecer e você levou isso para sua vida.
Até conhecer o seu amor enquanto admirava os jardins da cidade, vocês se dão bem e se casam mas terminam e voltam e terminam de novo, mas o sentimento não sai. Quanto tempo isso vai rolar?
• Traços – Adora o Ar livre, evasivo e outro de sua escolha
• Aspiração – Botânico Autônomo
• Carreira – Jardineiro
Objetivos:
• Nível 10 Jardinagem e Herbalismo
• Plante uma Flor de cada
• Nomeie seus filhos com nome de flor
• Namore com um sim, termine e volte com o mesmo
• Case com um sim, termine e volte com o mesmo
• Va para o lote secreto de Granite falls e o de Willow creek
Tumblr media
(💝) Geração 7
Amor gourmet
Você sempre amou cozinhar e confeitar, e sempre acreditou que o melhor jeito de conquistar alguém era pela barriga.
Anos se passam e você conhece outro cozinheiro, vocês começam a se conhecer e você começa a sentir algo por ele, será que ele esta te conquistando pelo estômago?
• Traços – Gastrônomo, Desajeitado e outro de sua escolha.
• Aspiração – Chef mestre
• Carreira – Restaurante ou Culinária.
Objetivos:
• Atingir nível 10 em Culinária, gourmet e nível 8 em Confeitaria
• faça uma Ambrósio
• Complete a coleção de fotos de comida experimental
• Tenha no mínimo 2 filhos
• Case com um sim do seu trabalho (um de seus empregados vaso abra um restaurante)
Tumblr media
(🏳️‍🌈) Geração 8
Amor livre
Você sempre se achou diferente do resto da família, e sempre gostou de ajudar os outros e por isso se tornou um medico mas também sempre sonhou em ser uma celebridade por isso se tornou um YouTuber.
Mas para ser um médico você precisou estudar muito, e em quanto estudava conheceu uma pessoa muito especial e você se apaixona por ela, mas ela é do mesmo gênero que o seu. Ela não vai gostar de você né? Ou será que vai?
• Traços – Devoradora de livros, Bondoso e mais um de sua escolha
• Aspiração – Celebridade mundialmente famosa
• Carreira – Médico
Objetivos:
• Atingir nível 10 em Lógica e produção de mídia
• Tenha 5 estrelas de fama.
• Faça faculdade para a carreira médica
• Chege em 100.000 seguidores
• Case com pessoas do mesmo gênero.
Tumblr media
(💞) Geração 9
O amor muda as pessoas
Você sempre teve o talento para bater carteiras e roubos, até que você se juntou a um grupo de criminosos.
Anos se passam e você conhece alguém que mudaria sua vida, a pessoa era doce e gentil. Você tem que alguém melhor por ela, e o que ela merece.
• Traços – Cleptomaniaco, Seguro de si e outro se sua escolha.
• Aspiração – Paz interior
• Carreira – Criminoso é detetive
Objetivos
• Atingir nível 10 em Carisma e bem estar
• Quando se casar saia da carreia de criminoso e entre na de detetive
• Case com um sim com o traço Bondoso (pode adicionar se quiser)
• Faça Ioga e medite todo dia depois do casamento
• Tenha uma família de comercial de Manteiga (País, Filhos, e um pet)
Tumblr media
(💔) Geração 10
Novo amor após Coração partido
Você sempre acreditou no amor graças a sua família. Até você começar a namorar com alguém que não era bom pra você. Ela te traiu.
Com o coração partido você se muda pra começar uma vida nova. Quando você chega você conhece seu vizinho, vocês viram amigos e no futuro namorados, terminando como um casal.
• Traços – Soturno, Paranoico e mas um de sua escolha
• Aspiração – Sim da Renascença
• Fotógrafo autônomo
Objetivos:
• Atingir nível 10 em Fotografia e Violino, e nível 8 em 3 habilidades de sua escolha
• Toda vez que ficar triste ligue pra linha anti tristeza
• Tenha poucos amigos
• Tenha um cachorro
• Se case com seu vizinho
Tumblr media
Espero que você tenha gostado do desafio <3
13 notes · View notes
marubazt · 2 months
Text
você !
você foi escrito pelas estrelas, a luz da lua.
o sol que ilumina o dia e o meu coração
o mar calmo e as vezes agitado ..
a melodia suave dos pássaros
o barulhinho gostoso da chuva
escrito pelos melhores pintores da história, és facilmente uma obra de arte de Vicent Van Gog com a tua noite estrelada.
o cheirinho de terra molhada e o aroma
do café quente às 4;00 da madrugada
⠀ vá em frente e abra a janela
veja as árvores e os pingos de chuva se
⠀⠀⠀derramando sobre a terra.
vê só ? você é tudo de belo nesse mundo, és
a própria natureza. é a árvore do meu
jardim florescendo as mais belas flores de ⠀⠀⠀⠀⠀ cerejeira do universo.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
your love. @marubazt
my love. @oykotuo
8 notes · View notes
klimtjardin · 5 months
Text
Golden Age
NCT Fanfiction | Capítulo 8
{isso é ficção! recapitulando: você aceita trabalhar com Taeyong e há uma tentativa de estreitarem laços, mesmo após a fofoca descoberta sobre a vida pessoal de seu chefe. Será que essa amizade avança?}
Taeyong sai na frente. Não faz questão de olhar para trás; isto é, porque ele está tão acostumado a fazer o caminho sozinho que se esquece de você. Inclusive, ele nem imaginou que iria aceitar ser sua companhia para o almoço. Quando fez o convite, de coração aberto esperou que você lançasse um daqueles olhares que lhe cortava os nervos.
Mas quando ele percebe que está sendo descortês, como tem sido a praxe, para no meio do caminho e olha para trás.
Te vê do outro lado da rua, porém, pois o bondinho passa no exato instante em que vocês decidem atravessar, te separando dele.
Ele flagra o momento em que o vento ocasionado pela velocidade do carro ergue suavemente a barra da sua saia feito fosse a brisa à beira da lagoa. Você tem a mão sobre a testa para evitar que seus cabelos voem no rosto. E de fato evita: seus cabelos ondulam atrás de si etereamente e completam a pintura que é a cena - oh, digna de Vermeer, Botticelli e todos os outros pintores que Taeyong é capaz de recordar! A música que toca de dentro do estabelecimento e o aroma do que parece ser essência de baunilha dão a ele a sensação de flutuar. Desde quando Mer é assim tão poética pela manhã? Sim, Mer é deveras poética...
Ele te espera com a porta da padaria aberta para você passar.
Entra, ainda perplexa com a quantidade de informações absorvidas no mesmo dia. Se depara com uma visão pouco típica para você: Doyoung de avental e touca no cabelo, sorrindo aberto para um cliente. Ele percebe que o sino da porta toca, indicando a entrada de vocês, mas não acredita quando os vê de fato. Rápido, ele desfaz o nó do avental e deixa a touca, correndo para dentro da cozinha, e de volta num rompante.
Engancha Taeyong pelo pescoço e você em seguida.
Você quer reagir melhor, mas a verdade é que está se segurando para não fazer um milhão de perguntas na frente do seu chefe, sobre o que descobriu da sua vida particular.
— Vieram almoçar, né?! Vou ver uma mesa! Aqui, aqui! — Ele rodeia uma das adoráveis mesas redondas de cor verde esmeralda, entusiasmado. — Ah, queria poder ficar com vocês, mas é o horário que a gente mais trabalha. Desculpa, vou mandar um atendente logo!
Você e Taeyong se entreolham, sem evitar o riso. Sabem muito bem que o amigo está feliz por ver vocês dois juntos, mais do que por prestigiar seu trabalho. Podem pressentir Doyoung, do balcão, com as mãos apoiadas no rosto ao admirar vocês, como se estivesse apaixonado. Logo um atendente surge com a carta.
— E aí... o que vai ser pra você? — questiona Taeyong.
Corre os olhos pelo papel mais uma vez, apesar de já estar decidida.
— Chá de hibisco e um croissant recheado.
Taeyong sinaliza para o garçom, que vem rápido a mando de Doyoung, e faz o pedido por você tal qual como o fala. O seu acompanha o dele: um nada surpreendente hambúrguer e uma lata de refrigerante.
O observa, cautelosa. Até quer puxar uma conversa descontraída, mas cada vez que pensa num assunto, lhe vem à cabeça outros pensamentos inconvenientes. Taeyong, apesar da disposição para o convite, não parece estar de bom humor. Parece, na verdade, que tudo o que você faz o incomoda. É visível a quilômetros de distância. Até alguém do outro lado da lagoa poderia reconhecer que toda a postura dele indica o quão desconfortável ele está com você. Ia dizer algo, mas o garçom chega com seus pedidos - e, minha nossa, cheiram deleitosamente! Percebe agora que está faminta.
Taeyong fixa o olhar em suas mãos, delicadas, cortando o croissant quase como se estivesse se desculpando por ferir a guloseima. Em seguida beberica o chá. Seus olhares se encontram e ele faz a decisão de acabar o silêncio:
— Posso te fazer uma pergunta?
Você repousa a xícara de porcelana sobre o pires e ajeita para que a alça esteja perfeitamente reta - não tem nada a ver com etiqueta, é apenas um costume bobo seu.
— Faça.
— Por que você é... tão... certinha?
Você ergue as sobrancelhas.
— Vejo que temos concepções completamente diferentes do que é ser certo.
— Ah, isso que você faz me irrita...
Para surpresa dele, ri, descansada.
— Te lembro alguém, por acaso?
Touché! Taeyong se torna tão vermelho que é impossível responder. Então, aí está a sua resposta. Pigarreia.
— Você não respondeu minha pergunta.
— Vejamos... O que eu faço que me torna tão certinha? Me diga que eu te respondo.
— Ah, eu não consigo te imaginar, sei lá... Bêbada?
Ri novamente. Não só porque já fez isso muitas e muitas vezes, mas pela sinceridade com a qual ele escolheu te responder.
— Então isso é não ser certinha para você? O que mais entra na sua lista? Fumar, falar coisas obscenas, andar de pijamas em local público?
Ele detesta o olhar com o qual o encara agora, parece que você o pegou e o pegou num ponto fraco. Outrora, as coisas que cita foram alguns dos motivos que o fizeram romper o noivado com sua ex. Ele não gosta da forma como você, agora, se recosta na guarda da cadeira, parecendo muito relaxada diante dele. Parece até que sabe mais sobre ele do que ele sobre você.
— A maioria das pessoas que tem a minha idade faz exatamente isso. Não é algo incomum, e muito menos visto como algo errado. Eu diria, Taeyong, que a errada, do ponto de vista deles, sou eu. Eu estou errada para você, na verdade. É tudo uma questão de ponto de vista. E pare de me olhar assim, parece que chupou um caqui. — Limpa a boca com o guardanapo.
Taeyong ajeita a expressão, forçando um sorriso de canto.
— Mas se te faz tão feliz — você pausa. — Podemos sair para beber.
Os olhos do rapaz brilham, aumentam de tamanho até mesmo.
14 notes · View notes
liawuan · 1 year
Text
Brindemos a nossa brevidade
“Beije-me sob a chuva que reluz. Toque-me devagar nas escadas. Num momento que arde à meia-luz. Invente paixões nunca inventadas; Dê-me o vinho tinto que deixaste. Em tua adega solitária como a ti. Desenhe o rosto que lembrares. Da tarde em que amar-te eu temi; Com ardor reescreva tais instantes. E revivas permitindo-me reviver. Como uma lembrança vibrante. Que trouxera e trará vida ao viver.”
Sara Melissa
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
Tumblr media
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
Os amigos o julgavam perdido, a andar ouvir estrelas sobre o efeito do vinho, mas só quem é apaixonado as ouve sobre os  acordes do violão entre versos perdidos de uma música e o ronronar da gata Sorte e nesse momento que Yuta brinda a brevidade do que foram, brinda aos sussurros apaixonados lembrado do abraço apertado e residindo no que poderiam ter sido. Durante a calada da noite, tinta e sombras ecoando sobre a tela. As cores na pintura são como chamarizes que seduzem os olhos, como a beleza pintada no roteiro, vivido na pele, as mãos no pescoço, a boca na dele, a respiração descompassada. A risada do próprio, te pegando no colo e entrelaçando suas coxas na cintura. O nariz serpenteando pela pele do seu maxilar, pescoço, inalando seu cheiro e evaporando com a sanidade que restava. A boca, ah boca, tua boca era o inferno pessoal do pintor, sempre adocicada com o vinho da adega a despejar a murmurinho do seu veneno insinuativo na orelha do amante apaixonado. Sua cintura deslizando no colo, suas costas ao encontro do peito dele, bunda se afundando, sentindo a ardência no canal apertado, bem fundo, esticando todo o seu interior para fazer caber cada centímetro. Se arrastava por toda a extensão, arrancando um prazer dolorido de ambos, sexual, inebriante.  E era quando gozavam juntos, ele te preenchendo por completo, vazando no próprio colo que olhava para você segurando o teu rosto entre as mãos, prendendo suas testas uma na outra e dizendo que te queria pro resto da vida. E ria, o riso nervoso porque você era o que mais amava e você ria por que era o que ele mais amava. Não há nada mais real do que o que pinta, teu corpo curvado no orgasmo das mãos dele, aquilo é o que vive, o resto são areias movediças, a sede do vinho é  a clareza do sonho vívido, agora a eterna marca tua nos lábios do japonês. Pinta com mão em cores o dia que foi embora leve e fria como a brisa que dizia amar. As mãos manchando a taça de cristal enquanto ele brinda a sua diva.
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
Inspirado nas noites em que eu tento pinta a gata ( cuja o nome é Brisa) da minha vizinha imaginado a companhia de um certo Yuta com uma Sorte tão negra quanto a noite ao meu lado. Um brinde a Brisa e Sorte cujas os nomes e companhia não poderiam ser melhores.
Pq o Yuta pra mim significa degustar de cada estado magnifico, seja de dor ou alegria com a dose certa de plenitude tal como um vinho.
64 notes · View notes
thnksrustyjames-blog · 6 months
Text
Precisamos falar sobre expectativas e arte.
Van Gogh famosamente foi um artista angustiado, aparentemente perdido em seu tempo, sem ninguém que acreditasse nele. E sim, ele sofreu por isso, mas o sofrimento não foi o suficiente para que ele parasse de pintar. Em uma das últimas conversas da sua vida, no hospital em que ficou internado após uma tentativa de suicídio, um padre perguntou: “por que você se chama de pintor?” e Van Gogh respondeu “porque eu pinto. Eu amo pintar. Não imagino como seria minha vida sem isso”. O padre seguiu dizendo que as pinturas de Van Gogh eram feias e desagradáveis, mas isso não o abalou e ele respondeu rapidamente: “por que Deus me daria um dom tão lindo, se eu pintasse de maneira feia? Talvez as pessoas ainda não entendam, mas um dia elas vão.” Van Gogh morreu 3 meses depois.
O que seria do mundo, sem os girassóis de Van Gogh? Ele amou a arte com tudo o que ele tinha e não tinha. Mesmo que ninguém enxergasse a beleza das obras dele, ele enxergava.
Certo dia, na calmaria de uma sexta feira preguiçosa, M. começou a me falar de um fato sobre a música (e arte) que foi abordado por um de seus professores.
A música não tem a obrigação de te fazer sentir algo. A arte não tem a obrigação de te fazer sentir algo. Não é justo com o artista cobrar qualquer tipo de conexão que se compare com a SUA experiência.
A arte não é responsável por criar um afeto, ou despertar uma memória. Não é por isso que ela existe. Você pode sentir, inclusive sei que a maioria dos artistas QUEREM criar uma conexão. Mas o conceito Arte existe para ela mesma. Ao mesmo tempo que ela se move rapidamente nas trincheiras da nossa realidade, ela está sempre inerte, atemporal.
Não é à toa que existem fases artísticas distintas, que marcaram a pintura, o teatro, a música, o vestuário, inclusive fases modernas, que vivemos agora. Mais importante ainda – fases que marcaram a História, e que hoje são paralelos, inspirações, base para novos artistas, que não querem ser conhecidos como “o novo Fulano”, mas que usam esses paralelos para marcar sua arte, sua temporaneidade.
São muitos conceitos contraditórios que compõem essa noção, que inicialmente fizeram minha mente borbulhar. Mas não consegui pensar em nada. Era a primeira vez que pensei sobre isso.
Então, depois de escutar e pensar muito a respeito compartilhei minha angústia com M. – que de forma muito simples ajustou todo o meu pensamento. Ele me disse que odiava música atonal, e me mostrou o que era. Me perguntou se eu gostei ou não, e eu disse que não. Com um sorriso de quem escutou exatamente o que queria, ele disse: “mas você não pode negar que essa arte existe. De forma muito particular, complexa, e até bela por mérito próprio. Você pode não gostar. Eu também não gosto. Não me desperta nenhum sentimento. Eu não odeio. Eu não amo. É completamente irrelevante PRA MIM. Mas não para Música. Não para a Arte. Ela é diferente. Mas é música. É arte.”
Depois ele me disse que o músico do vídeo que ele me mostrou era o orientador do TCC dele em música, e que esse tema – música atonal – sempre era um ponto de conflito, porque para o professor era um gênero musical que DEVERIA ser aceito como uma “obra de arte” para M., que não reconhece dessa forma. Igualmente, para esse professor, o trabalho com música eletroacústica que M. faz não é uma “obra de arte” que ele reconhece. E tudo bem. Isso não os impede de se admirarem como artistas.
A arte nada mais é do que um espelho da vida, e você quer algo mais comum do que a velha luta entre expectativa e entrega? A gente tem grandes expectativas sobre a arte (não importa a sua forma), mas a arte raramente se importa em atender expectativas. E sim, isso é enlouquecedor e em um primeiro momento, M. também se questionou se as composições dele tinham algum significado. Ele busca por conexões tão avidamente, que inicialmente ele ficou pensando se o que ele compõe algum dia já despertou algo em alguém. Se questionou, também, se ele era egoísta quando entendeu que não faz diferença pra obra dele, se alguém ama, odeia ou se sente indiferente. Ele criou algo. Ele fez Arte. Não é egoísmo. Ele compõe porque essa arte é a essência dele. Isso basta. Van Gogh se considerava pintor porque ele pintava. Basta!
Essência.
A gente não consegue viver sem. E se a nossa arte não despertar nada em você, a gente entende que isso não invalida nossa obra, e não invalida o seu gosto. Essa é a beleza da arte. NADA a invalida.
A não conexão pode ser frustrante sim, e nem mesmo os maiores artistas da história estão escusos desses sentimentos. Mas o que seria do mundo, sem Os Girassóis de Vagn Gogh? O que seria da música sem as 4 Estações de Vivaldi? O que seriam dos palcos sem Os Contos de uma Noite de Verão de Shakespeare?
A arte segue. O artista também. E ainda assim ninguém nos tira a satisfação de ter contribuído, nem que por um breve segundo, com a História da Arte – em qualquer forma que ela se manifeste.
Aprecie sem moderação, julgamentos e expectativas.
- Isabela Nasrala
Tumblr media
- Os Girassóis - Van Gogh
13 notes · View notes
poesiamaira · 7 months
Text
sento na praça da liberdade com meu saco de pipoca. olho o relógio. não me importo que a chuva molhe o banco, o saco, a jaqueta,  se pipocas molhadas desmancham na minha boca.  duas caem no chão. foi quando a vi.  uma agenda de 2009 suja de terra.  a página de dados pessoais vazia.  na do calendário, um 17 de fevereiro circulado.  a 10 de janeiro começa o que parece um diário. ponho a agenda na bolsa. levanto. procuro um bar.  e assim passo a noite.  encaro um cachorro-quente com Dreher. a chuva afina, o frio não passa.  a mulher do diário espumava rancores.  meu celular toca duas vezes. não atendo. não aguento mais sustentar esse homem, escreve. hoje faz dez anos. o meu marido.  o artista da casa. o pintor.  pra piorar também sou agente dele.  que só pinta. chinelão, bermuda suja, coçando o saco. eu divulgo, intercedo, dou dinheiro pra tintas, telas, zorbas boxer.  não sei quando isso vai acabar. eu me mato de trabalhar.  estou uma caveira de cigarro aceso.  nossa vida é sem graça. o sonho de um eunuco. diz que casou comigo porque sou retrato vivo dos elementos da mitologia. sou uma buceta de Courbet.  mesmo assim não temos filhos.  fodo de Maja Nua, Maja Vestida, e não emprenho do meu galinho de Chagal. larguei a faculdade para sustentar este traste. eu achava que vadiagem era sinal de inteligência.  hoje acho que ele tem uma amante.  minha irmã o viu na rua com uma mulher.  uma fiandeira enrolando novelos de putaria.  ou deve de ser outra artista vagabunda.  ele passa os dias em casa pintando cacarecos,  não sei quando encontra tempo para me chifrar.  diz que o avô italiano era pintor famoso, uma longa linhagem do ócio.  chamava-se Simone. na terra da Cappella Paolina isto é nome de homem.  não lembro de ter ouvido falar de uma veduta assinada Simone.  espirro mostarda no pão. vou folheando. dia 3 de maio uma observação: só é arte quando chamam de arte.  ontem comprei figos no horto.  não porque ele goste de figos.  quer pintá-los.  comprei não porque gosto dele.  quero vê-lo de pau duro pintando os malditos figos.  quero ver se é capaz de torná-los mais bonitos do que são.   ligar advogado amanhã. entrar pedido de divórcio. sombras e luzes é o meu fiofó.  a cor é onde os hemisférios cerebrais ocos dele se encontram. cansei de vagabundo botando no meu abaporu.  2 de junho: os figos saem horrorosos. como eu supunha.  ganhou até prêmio. prêmio, nunca dinheiro. um pintor automotivo me daria uma vida menos macambúzia e mais Gropius. nesta noite fiz sexo oral com a natureza-morta. ele está preparando agora a série Rabanetes.  lembram uma bomba peniana. a exposição será em Jundiaí.  final do ano ele quer ir pintar a Toscana. pois sim.  vou pontilhá-lo todo e morar em Paris. virar musa de arte de rua. pensando bem, não. fracassado dá em jabuticabeira. meu pé já tá por aqui. fecho a agenda.  oi, você por aqui. que chuva. posso sentar com você?  Paulo e eu esvaziamos uma tequila. leio o diário pra ele.  9 de agosto: escuta, o dia amanhece.
.
maira parula, "Autorretrato com Rabanetes"
8 notes · View notes
Text
A arte além da vida - Continuação
Após a longa noite pintando Amélia em diferentes tons que suas emoções refletiam em sua alma, cada cor se tornava um novo quadro, estes que Connor os levou para sua exposição, para sua surpresa lá estava novamente o mesmo critico de artes que lhe pagou em dobro pelos quadros, dessa vez ele parecia mais admirado que antes, em alguns momentos mal continha suas emoções ao ver os quadros, parecia que o quadro transmitia os sentimentos para ele e todos os que estavam ao redor. Connor e Amélia os observavam de longe no salão, contentes com o resultado da noite, esperançosos para que isso se tornasse algo frequente na vida do pintor e de sua musa espiritual.
Dessa vez o crítico fez uma grande oferta para Connor, lhe perguntando se o mesmo não gostaria de ter sua própria galeria para expor todos os seus quadros, algo pequeno de início e crescendo com o passar do tempo e da renda que isso trouxer, discretamente o artista olhou para Amélia que acenava que sim com a cabeça, foram para uma sala reservada e conversaram sobre os termos do contrato que teriam.
Ao chegarem em casa, Connor e Amélia mais uma vez comemoram ouvindo música e dançando, ela parecia um globo de festa mudando as cores à medida que se mexia, Connor estava extremamente feliz, pois seu sonho estava bem perto de se realizar. Ao longo da noite o artista e sua musa estavam conversando sobre como seria o futuro e algumas curiosidades sobre o esse dom que ele tinha.
— Amélia, estou curioso sobre a sua história. Poderia me contar como você se tornou um espirito? — Perguntou Connor curioso
— Achei que faria essa pergunta no primeiro dia haha. — Respondeu ela rindo
— Não sabia como abordar algo tão delicado, acho que a bebida e o dia me incentivaram. — Respondeu Connor
— Eu nasci e vivi a alguns anos atrás, era uma mulher apaixonada pela vida, tinha um amor forte por um homem, mas nunca fui correspondida, acho que é por isso que vim com essa cor vermelha. — Contou ela
— Você morreu por não ter ele? — Questionou Connor
— Não seja bobo hahaha, não morri por amor, eu era uma professora nos meus tempos, adorava o que fazia, mas tinha uma doença que não havia cura ou tratamento e com tempo ela venceu. — Explicou Amélia
— Sinto muito por perguntar. — Disse Connor com lagrimas nos olhos
— Não tem problema querido, uma hora ou outra tocaríamos nessa questão, eu estou feliz por encontrar você. — Respondeu Amélia
— Agora sobre essa habilidade de ver os espíritos e suas cores eu não tenho ideia do porquê, mas fico feliz por ter alguém que tenha tal dom. — Continuou Amélia
Foram conversando sobre coisas da vida ao longo da noite, a medida que falavam vinham ideias para os quadros, Connor tentou criar algo que mostrasse as mudanças de emoções de Amélia, pintou um quadro da mesma com diversas cores e disse que o deixaria bem na entrada, com a intenção de mostrar a todos a capacidade de sentirmos mais de uma emoção por vez.
Passaram meses que estavam juntos nessa jornada de arte e emoções, Amélia se mostrava cada vez mais feliz por encontrar alguém com um dom tão lindo em sua vida, era como se tivesse encontrado o amor novamente, estava apaixonada pela vida que estava vivendo e sentia que tudo era reciproco da parte do Connor, ele que estava sempre sorrindo, pois, seu sonho estava se realizando a cada passo, era apaixonado pela sua arte e por sua musa. Por mais improvável que fosse um ser vivo em terra e uma alma ficarem juntos, não era algo que importava para eles, era só um mero detalhe, pois o amor que tinham um pelo outro transcendia a vida e a morte, estavam destinados a se encontrarem e viverem essa história.
Thadeu Torres
13 notes · View notes
xolilith · 2 years
Text
In Paris - Lee Taeyong
Tumblr media
Taeyong como um bom coreano raiz não achava que fugiria do padrão de relacionamento coreano: conhecer uma coreana, a qual a sua família deveria aprovar e, então, passaria toda a vida assim, pragmático. Porém, analisando a conjectura, ele foi de contra a tudo que planejou.
Aquele intercâmbio na cidade do amor mudou Taeyong. Ele, fora dos limites conservadores coreanos, enxergou o mundo, suas belezas, seus prazeres, as dores que eles também podem trazer. Assim como movimento artístico Taeyong renasceu, com tudo que a humanidade poderia proporcionar.
Caramba! Ele conheceu o amor, e com uma estrangeira!
A estrangeira que desde o primeiro momento fez ele suspirar, se encantar como você, sendo uma guia do museu de Van Gogh, explicava tão cheia de eufória sobre a vida e história por trás do pintor e das suas obras.
Fez ele sentir aquele feitiço, o qual fez ele voltar inúmeras vezes naquele local, ou até mesmo passar horas do dia sem tirar o sorriso, o brilho do olhar dos pensamentos.
Fugindo do seu destino, agora, Taeyong se via pedindo, na língua local, para que você não o deixasse.
Subindo as carícias pelo seu ventre, roçando o nariz suavemente na sua pele, capta o cheiro que exala.
– Je sais que là-bas, elle est incroyable, par contre tu m'as manqué. – Ele sussurra, encara seus seios, morde o biquinho de um deles, carinhoso. Você ofega, encara os olhos de jabuticaba. – Je déteste te voir partir. Ne me quitte pas, amour...
Sobrepõe seu corpo devidamente. Traz uma das pernas até a altura do próprio quadril.
– Je ne vais pas, tae... où irais-je si mon coeur est ici?
Sua resposta faz ele sorrir, as orbes brilham antes dele beijá-la apaixonadamente.
48 notes · View notes
marcelalegacy · 1 month
Text
Anna’s Fucking Life
Marcela’s Work.
Tumblr media
*SINOPSE*
Anna Ophelia Bender, 19 anos, Salem, Massachussets. Vive sua vida sem esperança, sem gosto, sem vontade. Saira de casa novinha, após sofrer um abuso sexual de seu irmão. Um pai extremista, uma mãe passiva, um irmão intrusivo e uma única amiga que parecia somente ela enxergar. Anna gostaria de ser mais como ela, “Eu espero que eu acorde invisível”, talvez assim, vivesse melhor. Bem vindos ao mundo de Anna!
*PERSONAGENS*
Protagonista: Anna Ophelia Bender
Seu nome advém de Ana Bolena, que foi perseguida e decapitada por suposto incesto e feitiçaria. O nome do meio Ophelia associa a seu trágico final de suícidio. E o Bender, inspira-se em uma familia sociopata americana muito conhecida.
Irmão: Jeffrey Penny Bender
Seu nome advém de um dos psicopatas mais conhecidos e abusivos do mundo Dahmer. Penny faz relação direta ao palhaço Pennywise, por ser um personagem bobo e infantilizado, mas ao mesmo tempo perigoso e agressivo.
Pai: William Capuleto Bender
William advém de Shakespeare, o qual criou a personagem Ophelia, referenciando que por sua culpa, tão grande culpa, a filha está morta. Capuleto referencia Romeu e Julieta, a qual Julieta possuía um pai que a preferia ver morta do que casada com Romeu.
Mãe: Hera Elizabeth Bender
Hera advém da deusa grega, que é considerada deusa das esposas, mostrando seu único papel de seguir o que seu marido fala. Elizabeth vem da rainha Elizabeth I, mostrando sua força, ofuscada por homens.
Psicóloga: Irene Victoria Monet
Irene advém da deusa egípcia, detentora da paz, a única que consegue fazer a protagonista se sentir melhor. Victoria advém da rainha vitória, e em como possuía grande força. Monet advém do pintor Claude Monet, o qual sempre trazia luz a suas pisturas, tal qual a psicóloga para Anna.
Amiga imaginária: Angeline
O nome advém, do papel de anjo da guarda que a personagem fará durante a trama.
Tumblr media
——————————————————————————
Introdução-
Anna chegara mais um dia de seu trabalho, era atendente de mercado, exausta como sempre, seu chefe era um panaca, a fazia trabalhar das 6h até às 22h, não podia reclamar, fora o único emprego que arrumara após fugir da casa de seus pais. A primeira coisa que fez foi se sentar no sofá, acender seu incenso de morango e conversar por horas com sua amiga Angeline, por muitas vezes, Anna sentia que apenas ela enxergava Angeline, mas nunca focou em descobrir algo a mais, queria ser mais como sua única amiga, talvez a vida não a fizesse sofrer tanto. Após pegar no sono, uma ligação a acorda, fora informada que seus amados avós foram assassinados por um homem encapuzado misterioso, sem mais nem menos. Foi a gota d’água para a garota, momentos depois subiu ao térreo de seu prédio, já todo descascado com o tempo e mais velho do que nunca, e como se sentisse um empurrão leve, caiu ao chão. Só se ouviram as sirenes depois, Anna estava morta. Não morrera pela notícia, e sim por com apenas 19 anos, ter uma vida tão doída, acusada por seus pais de enfeitiçar seu irmão, uma vez que o mesmo a abusou na infância, não possuir nenhum amigo que não fosse Angeline, ter que sobreviver sozinha sofrendo mais abusos em seu trabalho, essa era a realidade da protagonista, que agora pensava ter descansado.
Desenvolvimento-
Estava tudo escuro até que como um estalo, Anna se viu diferente, parecia flutuar, se olhou no espelho e se viu na aparência de Angeline. Em um instante percebeu o que tinha feito, se arrependera amargamente. Em seu novo corpo, correra por todos os lugares procurando por si mesma, para certificar de que não podia ter acontecido aquilo mesmo. Ao chegar no prédio, o enxergou completamente novo, não podia ser aquele mesmo velho de que antes se jogara, averiguou tudo e ao ver o jornal da época, vê-se anunciado 4 anos da tragédia de 11 de setembro. Foi quando percebeu que estava anos antes daquilo tudo, era 2005, foi até sua antiga casa e se viu na infância. Anna se apresentou a ela mesma como Angeline, e assim seguiu seus passos até a maioridade. Se viu sendo abusado por seu irmão Jeffrey, se viu sendo xingada por seu pai, se viu levando tapas na cara de sua mãe sendo chamada de inúmeras palavras de baixo calão por simples escolhas de vestimentas. Se viu ligando para sua psicóloga e seus avós como única forma de resistência a todo seu sofrimento. Anna vendo de fora sua própria história, fazia de tudo para impedir o fim de si mesma, dava conselhos que gostaria de ouvir, conversava e fazia companhia para aquela pobre coitada, estava fragilizada, sem esperança alguma. “Estar se afundando é miserável, eu provavelmente deveria voltar pra casa” pensava a agora Angeline, e era realmente miserável.
Final-
Em um certo dia, Angeline vê a si mesma acendendo um incenso de morango e sentando no sofá, ela assim percebe que o dia chegou, o dia que ela receberia a notícia da morte de seus avós. O dia que ela enfim, se suicidaria. Dessa forma, tentando evitar seu triste fim, a anja da guarda —gostara de ser chamada assim— conversa por horas consigo mesma tentando evitar seu trágico final, a faz se sentir bem e confortável, para deixá-la alegre por uma última vez que fosse. Angeline não podia aceitar, esse fim não podia ser o mesmo de antes, tinha que mudar, ela precisava fazer algo pra que o resultado fosse diferente! Tudo aconteceu como antes, telefone tocou, Anna caiu ao chão desesperada, pegou as escadas, subiu ao térreo e encarou a rua movimentada de lá de cima, pronta pra pular. Assim, estava nas mãos da anja acabar com tudo, ela poderia evitar aquilo, todos aqueles 19 anos aconselhando Anna passaram para esse momento. Então, a mesma decidiu agir, mas não como ela esperava, com um simples toque, empurra a protagonista abaixo. Novamente os sons da sirene tocam, Anna está morta. Com isso, Angeline percebe que o sofrimento de si mesma era grande demais, e quanto mais tempo viva mais a vida seria injusta com ela. Até que… estava tudo escuro, como um estalo Anna se viu diferente, parecia flutuar…
FIM!
Letra Música: obs. em aspas (“) são os versos criados para o curta.
Minha visão dupla
Está apenas amplificando tudo o que ele não é
Até eu me sentir menos apegado e entediado até a morte, mas ouça
Não é culpa de ninguém, é apenas minha péssima condição
“Hoje terei que realizar, essa é minha maldição”
E estive pensando se eu me mudar este ano
Vou sentir meus pais escorregando
“Sentindo liberdade, sem abusos fluindo”
Longe e também estou com medo desse compromisso
Eu realmente acho que às vezes há algo que estou perdendo
Oh, eu sei que espiralar é miserável
“Tentando evitar a ruína de alguém desprezível”
Eu provavelmente deveria voltar para casa
Por que isso parece difícil, difícil?
Oh, espero acordar invisível
Eu seria alguém que ninguém conhece
Acho que sou apenas difícil
Para nomear esse sentimento
Levaria cem mil anos, algum tipo de luto
“O luto da minha própria morte, assim, mantive”
Mas sobre o que eu nunca tive, então tenho falado
Para minha terapeuta, eu ligo para ela todo fim de semana
“Dra Irene, por favor me abana”
Eu queria te contar
Como eu odiei como deixamos as coisas quando elas deram errado
Porque você era tudo para mim, para onde você fugiu?
Foi algo que eu disse que te deixou azul?
Oh, eu sei que espiralar é miserável
“Tentando evitar a ruína de alguém desprezível”
Eu provavelmente deveria voltar para casa
Por que isso parece difícil, difícil?
Oh, espero acordar invisível
Eu seria alguém que ninguém conhece
Acho que sou apenas difícil, difícil
Difícil (eu)
Difícil
Eu estive bebendo
E ficar acordado até tarde revivendo más decisões
Eu pensei que eventualmente meu discurso aqui iria consertar isso
Eu realmente acho que às vezes há algo que estou perdendo
Oh, eu sei que espiralar é miserável
“Tentando evitar a ruína de alguém desprezível”
Eu provavelmente deveria voltar para casa
“Mas não iria sentir liberdade, sem abusos fluindo”
Por que isso parece difícil, difícil?
Oh, espero acordar invisível
Eu seria alguém que ninguém conhece
Acho que sou apenas difícil, difícil
Oh, eu sei que espiralar é miserável
“Tentando evitar a ruína de alguém desprezível”
Eu provavelmente deveria voltar para casa
Por que isso parece difícil, difícil?
Oh, espero acordar invisível
Eu seria alguém que ninguém conhece
Acho que sou apenas difícil, difícil
Tumblr media
2 notes · View notes
tecitei · 9 months
Text
Você disse que eu sou a síntese da textura da paz e acariciou meus dedos, minha pele, minha alma e eu adormeci. No outro dia, eu te contei dos filósofos e pintores que eu admiro e te mostrei alguns discos de bandas que eu não mostro pra ninguém, e você me contou a história da cicatriz que você tem perto da nuca e eu a beijei e você disse rindo que quer me fazer o mesmo bem que eu te faço, e isso me fez cair na risada porque você conseguiu apagar as marcas antigas que rasuravam a minha paz e me mostrou o lado bonito de ficar. "é bom finalmente pertencer", eu te disse baixinho.
7 notes · View notes
princsslidia · 2 months
Note
❛ do whatever you want with me, i'm yours. ❜
tw: sexy times. tecnicamente? nada explícito + 1 gotinha de dirty talk
A diferença entre Ella no dia a dia e Ella naquele cenário é evidente. A voz carente, o rosto ruborizado, os cabelos desajeitados, o peito subindo e descendo numa respiração desgovernada. Lídia se pega prestando atenção a todos os detalhes como se não quisesse esquecer de nada, como se fosse bom demais para ser verdade. O corpo febril abaixo do seu, as gotas de suor se formando na testa dela, o olhar caído, cheio de desejo. "Say that again," sua voz sai grave, quase áspera, o volume baixo em nada mascarando o tom de comando, de anseio. "Say it again and I'll let you come." A promessa vem com a mudança de sua posição. Antes como um pintor, admirando a arte que havia feito contra a pele bonita e frágil dela, agora um rei pronto para o seu banquete.
Sua destra arranca um dos travesseiros embaixo da sua cabeça para abafar o grito frustrado (que decerto daria o tom para o resto do dia) escapando da sua garganta no instante em que seus olhos se abrem e a realidade ao seu redor não tem nada a ver com a onde estava, milésimos de segundos antes. A coitada da aia que veio abrir as suas cortinas pede desculpas com algumas cortesias, se curvando enquanto quase corre para longe do quarto, deixando a princesa sozinha para lidar com a mais nova forma preferida de tortura de seu cérebro: sonhos de tudo que não teve tempo de ter com Ella.
2 notes · View notes