A veces me sorprende la facilidad con la que perdemos la libertad así, en un momento. En el preciso instante en el que pienso que soy libre de ir por ahí a mi antojo, ya no puedo, porque la empresa de telecomunicaciones de turno llamó a mi madre para decirle una serie de cosas que no entiende, pero que están diseñadas para que de todas formas la asuste y sienta que va a perder el servicio que venía usando, entonces ella le dice que sí a todo: que acepta el nuevo contrato y el equipo gratis, que vaya el cadete a su casa para firmar los papeles. Viernes a las 15hs., perfecto. ¿Donde pierdo yo la libertad con esto? Pues que mi madre usa facebook, yahoo, whatsapp, gmail y yo que sé cuánta cosa más, pero de saber el usuario y la contraseña nada. Y parece que cada vez que se lo explico no comprende el concepto de que al cambiar de equipo tiene que iniciar sesión nuevamente. Y aunque lo entendiera no tiene ni idea de cómo hacerlo, ahí es donde entro yo, me guste o no me guste, porque si no entro esa mujer queda incomunicada. Entonces de repente soy otra vez asesor técnico honorario de la empresa de telecomunicaciones de turno, les trabajo gratis para que su clienta use y abuse del servicio, les trabajo gratis un ratito que nunca es un ratito, que son horas, que no se dónde guardé los contactos, que no quiero perder las fotos, que si la alarma suena con otra música no me despierto. De nada, estoy para servirles. Claro que siempre hay otra opción: que el equipo gratis se lo quede mi padre, que hace años tiene un teléfono del orto, sin contrato porque su jubilación mínima no le alcanza para nada. Con este nuevo gratis va a ser mejor. Perfecto. Hacemos eso y recupero mi libertad perdida. Pero mi padre usa facebook, yahoo, whatsapp, gmail y yo que sé cuánta cosa más, y de saber el usuario y la contraseña nada. Retrocedo dos casilleros, vuelvo a empezar.
(imagen de Andrey Shatilov)
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Neko Shouto Todoroki × Male Magic Reader.
Quando um casal de humanos (dentre vários) resolveram ter filhos, a mãe da rainha que é uma bruxa cuidou da filha, e falou
" A cada ano, alguns deuses ou deusas vêm nessa terra, abençoar com um dom e imortalidade, as crianças que vão continuar seu legado , sendo os verdadeiros salvadores ou exterminadores da humanidade."
E como a bruxa falou, cada ano deuses/deusas desceram na terra.
A primeira criança, Lilith, foi abençoada por Afrodite (a deusa do amor), dando à criança uma bela aparência e uma facilidade para seduzir
Hestia( Deusa do fogo), deu à criança a manipulação do fogo, permitindo que ela criasse coisas mínimas a enormes com as chamas .
Thomas, a segunda criança, também abençoado pela deusa Afrodite , também o dando uma bela aparência e a facilidade para seduzir.
Ymir (A deusa e também criadora dos Titãs de guerra), deu à criança a habilidade de se transformar em um titã, e também deu a forma do titã fundador. Thor(Deus do trovão) , abençoou a criança dando a manipulação de seus raios.
[Nome] a última criança, também abençoado pela deusa Afrodite , também dando uma bela aparência e a facilidade para seduzir.
Poseidon( Deus dos mares e rios), deu a criança a manipulação das águas, podendo fazer um tsunami enorme, ou controlar a água do ar e fazendo o corpo de qualquer pessoa parar.
Hécate( Deusa da magia), deu a criança o dom para facilidade com magia, podendo aprender e controlar qualquer magia com extrema facilidade.
Nike ( A deusa da vitória), abençoou as crianças, com suas facilidade para manusear armas, e também abençoando as crianças com a vitória eterna, qualquer guerra, luta e etc...Os três sempre sairão vencedores.
Claro, não foi apenas essa família ter filhos "abençoados" pelos deuses...
Enji Todoroki, um homem ganancioso e babaca, um rei que destruiu seu reino e gastou todo o ouro.
Ele vendeu seu filho mais novo, Shouto Todoroki (que além de ter controle sobre fogo e gelo, também é um híbrido).
Para a família Lemberg... E assim Shouto Todoroki se tornou Noivo de [Nome] Lemberg.
Assim tudo começou ...
『••✎••』
— Eu não posso ir com eles, mãe. — Eu disse suavemente, minha voz falhando e minha garganta arranhando, o nó entalado se formando.
Um suspiro escapou de sua boca e ela veio se sentar ao meu lado, me puxando para seu peito como fazia quando eu era apenas uma criança inocente e infeliz.
Seus dedos correram pelos meus cabelos bicolores de uma maneira calmante, mas eu ainda estava tenso, no limite, minhas orelhas estavam abaixadas e minha cauda arrepiada.
— Eu sei que você não quer, meu filho … Eu também não desejo, mas seu pai já fez o acordo. Está gravado minha criança... Não há nada que eu possa dizer para fazê-lo mudar de ideia, Você sabe disso. — Ela admitiu, com lágrimas transbordando em seus próprios olhos.
Eu chorei no tecido de cetim de seu vestido enquanto ela me segurava, me sentindo sem esperança.
Como eu poderia deixar minha casa? Minha família ?! Ir para um local totalmente estranho… Eu não queria ser usado como algo que não sou!
A luz da lua entrou pela minha janela de treliça e soltei um suspiro quebrado, meu rosto inchado e tenso por causa de todas as lágrimas.
Mamãe saiu do quarto, limpando suas lágrimas que eu tenho certeza que talvez sejam falsas.
Foi então que deitei em minha cama, com súbita clareza, que percebi que esta seria a última noite que passaria em minha amada casa.
Meus olhos se fecharam enquanto meu peito apertava, pensamentos girando em minha cabeça enquanto eu caía no sono.
“Oh, pai, por que, oh, por que você fez esse acordo? Por que me vendeu? Eu lhe odeio velho maldito!”
「• • •」
O amanhecer de um novo dia chegou, os raios solares entrando pelas janelas e esquentando meu corpo coberto.
Chegou bem mais rápido do que eu gostaria e antes que eu percebesse, minha irmã estava me ajudando a me vestir.
Ela me ajudou a colocar meu terno, esconder minhas orelhas em meio aos meus cabelos e meu rabo.
Por fim, ela colocou uma gargantilha de diamante em meu pescoço, era a única jóia dela
Respirei fundo quando ela veio para ficar atrás de mim com as mãos nos meus ombros, um sorriso aparecendo em seu rosto.
— Você está absolutamente lindo irmão. — Ela sorriu e eu enviei a ela um pequeno sorriso triste de volta.
Ela era como uma segunda mãe para mim e eu a amava muito. Ela era minha família. E eu sabia que deixá-la seria o mais difícil de tudo. Eu me virei e a abracei, meus braços envolvendo seu corpo frágil.
— Oh irmã! Eu gostaria que você pudesse vir comigo. Para que eu pudesse pelo menos ter um rosto familiar… — Eu suspirei, enterrando meu rosto em seu pescoço, os finos fios brancos que haviam caído de seu coque roçando meu rosto.
「• • •」
Lentamente, fiz meu caminho pelo corredor de pedra, minha mão estendendo-se para roçar as pontas dos dedos nas pedras que imediatamente começaram a congelar.
Seria a última vez que eu andaria por esses corredores, conhecendo a sensação das paredes.
Soltei um suspiro baixo, cansado e ansioso enquanto eu dava os últimos passos pelo corredor antes de seguir para a porta da frente.
Uma das últimas servas de minha mãe veio até mim e colocou um casaco de pele sobre meus ombros antes que eu fosse gentilmente empurrado para fora da porta da frente.
O vento frio estava cortando enquanto açoitava meu rosto, soprando fios de meu cabelo para trás. Meus pais estavam esperando por mim ao lado de fora.
A única irmã que sobrou nesse reino foi Fuyumi, Touya fugiu e se casou com Shigaraki… Natsuo? Em algum prostíbulo comendo alguma mulher.
Aqueles homens - os cavaleiros do reino Lemberg - estavam montados em seus cavalos esperando por mim.
O príncipe para que fui vendido, [Nome], me olhou de cima a baixo, quase como se nunca tivesse visto um Híbrido antes.
Agora que reparei, minhas orelhas se levantaram e minha cauda balançava de maneira lenta atrás de mim.
Foi ele , [Nome] quem fez esse negócio que me envolvia. E isso me fez pensar: por que ele deseja me possuir? O que eu era bom para ele? Eu não tinha muito conhecimento mágico.
Eu não serviria como escravo para o trabalho. Mas pelo que entendi, ele havia feito o mesmo com um padre - levou-o só porque sim.
[Nome] tinha uma bela pele amarronzada, uma tintura ao redor dos olhos, a pasta escura tornando seus olhos muito mais azuis.
Seus longos cabelos azuis escuros aparentemente estavam amarrados.
Eu me perguntava como ele não sentia frio, afinal sua roupa não era apropriada para o inverno rigoroso.
O Lemberg estava observando atentamente com seus olhos azuis brilhantes.
Eu estava sendo ajudado a subir em seu cavalo. Ele me sentou na frente dele, seus braços envolvendo minha cintura para não me deixar cair, estranhamente gostei de seu toque e como a suas mãos envolveram minha cintura por um breve momento.
Senti um pouco de desconforto com a proximidade de um estranho e o frio, escutei uma risada baixa dele perto da minha nuca fazendo-me arrepiar e logo senti como se um grande cobertor quentinho me cobrisse.
"Magia."
Eu soltei um ronronar satisfeito e me aconcheguei.
— Você é bastante belo, sua cauda é quentinha.
Com sua fala eu me virei levemente e percebi minha cauda enrolada em seu forte braço.
O cavalo relinchou e, com um último aceno para meu pai, o Lemberg passou as mãos sobre a crina do cavalo e ele partiu a galope.
Olhei para trás uma última vez, a única casa que eu conhecia desaparecendo na distância.
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