Princesa
E lá vai ela mais uma vez.
Acreditar demais.
Esperar demais.
Se entregar demais.
E se decepcionar como sempre.
A eterna busca pelo futuro ex-amor.
Pobre garota.
Vai seguir pagando caro por ter acreditado nas histórias que ouviu.
Disseram a ela que o final feliz seria encontrar alguém, que mulher bem sucedida significa bem casada, que é feio estar sozinha e que o príncipe há de chegar a cavalo para livrá-la da tristeza.
Ela acreditou.
Contaram sobre princesas esperando na torre, beijos que despertam sonos profundos e sapatos que poderiam mudar a sua vida.
Ela achou tudo isso incrível.
Contaram sobre o garoto que lhe faria ser jovem para sempre.
Fizeram-na acreditar em termos como: “a metade da laranja”, “alma gêmea”, “cara metade”, “o homem da minha vida”.
Deram-lhe uma criança de borracha e um fogão no seu primeiro aniversário.
Ensinaram errado o que é ser feliz.
Aos 15 anos um baile no castelo para que todos pretendentes do reino soubessem que ela estava pronta.
Não estava.
Não está.
E tudo isso porque foi preparada para viver em um mundo de faz de conta.
Mas é chegado o dia em que a vida vem e joga na cara a realidade.
E agora ela se assusta com os cavalos chegando sem príncipe e com o bagaço da laranja sem metade.
O garoto sem sombra envelheceu, desaprendeu a voar e virou pirata.
A carruagem virou abóbora muito antes da meia noite.
O espelho escolheu a bruxa.
E a impressão que dá é que todas as maçãs estão envenenadas.
Coragem, princesa.
Já é hora de você aprender a empunhar a espada.
A coroa não virá senão por muito suor.
Acorde sem o beijo.
Ninguém virá te salvar.
Saia dessa torre.
Pule essa janela.
Mate esse dragão.
Tire esse vestido cafona.
Faça um chanel no lugar dessas tranças.
Jogue o sapato na cara do primeiro idiota que quiser te comprar.
Devolva o sapo ao brejo e avise ao lobo mau que agora é você quem manda na floresta.
Chega de interpretar essa personagem.
Assuma o seu papel.
Você não tem culpa das histórias enganosas que ouviu, mas continuar acreditando nelas é uma escolha totalmente sua.
Saia logo de dentro desse livro e venha encarar a vida real.
O final feliz só depende de você.
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A GRAÇA SANTIFICANTE DE DEUS.
[...] Jesus sobe um pouco mais acima do prado, que está no fundo do pequeno vale, e, encostando-se a um paredão da montanha, começa a falar.
- Muitos tem perguntado, durante todos estes anos de pregação: “Mas tu, que dizes ser o Filho de Deus, dize-nos que é o Céu, o que é o Reino, e o que é Deus. Nós temos ideias confusas sobre isto. Não sabemos que existe o Céu, com Deus e com os Anjos. Mas nunca veio ninguém de lá para nos dizer como é, e assim ele fica fechado aos justos.” Perguntaram-me também o que é o Reino e o que é Deus. Eu tenho me esforçado para explicar-vos o que é o Reino e o que é Deus. Digo que tenho me esforçado, não porque seja difícil explica-lo, mas porque é difícil fazer-vos aceitar a verdade que se choca contra um edifício de ideias acumuladas no correr dos séculos, no que diz respeito a Deus, pela sublimidade de sua Natureza.
Outros ainda, me perguntaram: “Se isto é o Reino, e isto é Deus, como conquista-los?” Também isso Eu procurei explicar-vos, incansavelmente, o verdadeiro espírito da Lei do Sinai. Quem consegue possuir esse espírito, consegue possuir o Céu. Mas, para explicar-vos a Lei do Sinai, é preciso fazer ouvir o tom forte do Legislador e do seu Profeta, os quais prometem bênçãos aos observantes da Lei e ameaçam os desobedientes com tremendas penas e maldições. A Epifania do Sinai foi terrível, e isso se reflete em toda a Lei, refletindo-se em todos os séculos, e em todos os espíritos.
Mas Deus não é apenas Legislador. Deus é Pai. Um Pai de imensa bondade.
Os vossos espíritos, enfraquecidos pelo pecado original, pelas paixões, pelo vosso egoísmo e dos outros, fazendo com que estes vos tornem espíritos irritados, e os vossos vos tornem espíritos fechados, não podem elevar-se à contemplação das infinitas perfeições de Deus e, principalmente, de sua bondade, porque esta é a virtude que, junto ao amor, menos aparece nos mortais. A bondade! Oh! É doce ser bons, sem ódio, sem invejas, sem soberbas! Ter olhos que só olham para amar, e mãos que se estendem em gesto de amor, e lábios que não proferem senão palavras de amor, coração, principalmente, cheio somente de amor, levando olhos, mãos e lábios a fazerem atos de amor!
Os mais doutos sabem de que dons de Deus tinha enriquecido Adão, não só para ele mesmo, como para os seus descendentes. Até os mais ignorantes dos filhos de Israel sabem que temos espírito. Só os pobres pagãos não sabem que nós temos esse hóspede real, este sopro vital, esta luz celeste, que santifica e vivifica o nosso corpo. Mas os mais doutos conhecem os dons dados ao homem; ao espírito do homem! Deus nos fez enriquecer menos o espírito do que a carne, o sangue da criatura, feita com um pouco de lama e com o seu hálito.
Como deu dons naturais de beleza e integridade, de inteligência e de vontade, de capacidade de amor recíproco, assim deu também dons morais, com a sujeição dos sentidos à razão, de modo que, na liberdade e no domínio de si mesmo e da própria vontade, que Deus havia dado a Adão, não se insinuava o malvado cativeiro dos sentidos e das paixões. Amar-se, o querer, o prazer na justiça era livre sem o que vos torna escravos, fazendo-vos sentir o mordente do veneno que satanás espalhou e vomita, levando-vos para fora do álveo límpido para os campos lamacentos, para os brejos podres, onde fermentam a febre da sensualidade carnal e moral. Porque, ficai sabendo que é sensualidade até a concupiscência por pensamento. Eles tiveram dons sobrenaturais, isto é, a Graça santificante, o destino superior, a visão de Deus.
A Graça santificante: é a vida da alma. É o que há de mais espiritual em nossa alma. A Graça nos faz filhos de Deus, nos preserva da morte do pecado, e, quem não está morto, “vive” na casa do Pai: no Paraíso; no meu Reino, o Céu. O que é essa Graça que santifica que dá Vida e o Paraíso? Oh! Não useis de muitas palavras! A Graça é o Amor. Portanto a Graça é Deus. É Deus, que admirando-se a Si mesmo na criatura criada perfeita, se ama, se contempla, se deseja, dá a Si mesmo, para multiplicar o que tem, e tornando-se feliz assim, e amando-se naqueles que são outros Ele mesmo.
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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Iluminado
A imaginação é minha porta contra a exigência… ou para a exigência, é certamente um protesto. Os inquilinos ao lado, realidade e responsabilidade pedem que eu me porte a todo momento. A existência em mim é algo a se avaliar com meu tempo, mas a finura da excelência do cobrar, deixa trave pesada a todo momento.
Quem me dera fugir desta ilusão! Quem me dera saber as respostas, ter como prova, se haverá desilusão. E que pesado ter que apoiar a cabeça no chão quadrado pela dor de estar extasiada ao nada novamente. Se a alegria permite construções de pontes, tenho as erguido e derrubado postumamente, repetidamente, quase semanalmente, quinzenalmente, sem exageros. Não consigo chegar do outro lado. Por que a única coisa que não é passageira é a minha dor? De não concluir, de não dar certo, seja a minha perspectiva ou a Suprema, suposta.
Queria que me dessem o céu, e como fico muito tempo na minha mente, considero que suas delícias, em parte filosófica no mundo sensível, seria o que eu gostaria de provar. Porém, é tanto tempo arquitetando, colocando a imaginação para funcionar como escape da dor, como segurança para um não bloqueio subversivo e irreversível, que já nem faço mais com toda a criatividade de criança. Eu me deito e imagino, eu ando e me iludo, eu falo e ninguém escuta, pois está tudo aqui dentro. Aqui eu sou feliz, e mesmo quando não sou, não me sinto sozinha, não me sinto amargurada por muito tempo, há resolução de sentimentos, porque acabo sendo boa comigo mesma. Mas do lado de fora há muita solidão, posso dizer que é uma maravilha de solitude, todavia acredito que exista um certo equilíbrio nesta paráfrase, este tem sido meu estado de estar há muito tempo.
Se um dia eu acordar, ainda que não sei ou espere que seja completamente(já que não há um gancho a me manter na realidade), espero proclamar ao final que a vida é boa, que existem obras nela que são inconcebíveis a olho nu. Espero ter medo do novo (nem tanto, o qual tanto sonhei), por uma noite e meia, sentir frio na barriga (que combino com uma ansiedade dilacerante) por meia dúzia também, e que seja tão magnifico que eu me contente com o não planejamento, que me surpreenda com o rasar do vento. Espero que tenha saúde em si, e para os meus ossos. Desejo que retire esta minha sequidão do deserto, que me arraste a terras férteis, mas do brejo (do qual sei que um dia pode não haver tanta chuva, nem tanto verde, mas que continuam sendo, primeiramente, terras férteis). E nisso eu espero tanta coisa… é que quando imagino a felicidade preparada, quem sabe maior do que alguém jamais viu?! Posso ser completamente otimista, positiva, seja lá uma palavra com conotação a fé e esperança! De um futuro melhor, mais aprendido do que com nossos pais, e menos doído também. Melhorado por nossas novas escolhas, repleto de amor e compaixão e interesse genuíno pela história do outro, comprometido com o outro, ardendo não só em paixão, mas um tipo de cumplicidade de almas gêmeas (esqueça os clichês disso!) O encontro de almas é profundo, gera uma amizade tão forte, que conecta luta, vitória, caminho e horizonte com um sem-segundo, que não vai lhe deixar, que assinará contratos celestiais por você e com você, do qual estará tão imperturbado, tão seguro que os assinará também do mesmo jeito, de jeito a um melhor amigo que passearia com você através dos seus sonhos e vice-versa. Não seria egoísta, não seria depredador.
Agora me calo, foi mais do que falei. Prevejo encontrar, um dia, este tipo de amor.
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Espectro imediota
Corda quebrada estende desleixada
Fazendo forca de força fraca
Porque corda é dependurada
Ao teto de borracha adequada
Gravidade impedindo presepada
Ou chão consequência do nada
Uma oração para se afastar da cobiça da escuridão
Apenas trouxe desespero em morrer de sede na ganância da luz
Somos imediotas
Por cada cada
Espectro do mal
Range a porta do meu pescoço
Bane minhas colheitas e minhas culturas
Despindo preces e cultos
Mentiras nas chaves, prostíbulos e lutas
Tateando na minha pele, metamorfoses e caótico verde
Continentes e nuvens por entre minhas escamas
Abrigados por brejos de almas
E meus lancinantes olhos
Carrascos de vossas calmas
Às vezes, é necessário morrer de preguiça
Sair apenas de madrugada
Para lembrar que somos ratos de Ganesha
Às vezes, é necessário morrer de sedução
Jogar fora o amor azul
Porque quer menos do que a desilusão
Saudades daquilo que não rimos
Em esquinas desordenadas de pichação e lixo
E questionando após o uísque
Qual verdade ainda não vimos?
Saudades daquilo que não gozamos
Gritando como pássaros
Em camas eclipsadas
Banhadas por nossas sombras
E agora, cadê a minha arma?
Para me defender de suas balas de festim
Me defender de vossa mercê
Que me deixa sem entender
Que me chuta para detrás da porta
Me fecha todos os livros
Me empurra roupas coloridas
Me fazendo palhaço do fim
Esqueci da oração
Imediota por cada nada
Imediota por toda sombra
Hoje não morrerei
As escamas mais duras
São a forma do meu presente
Herdado pela terra árida
E pela luz mais quente
Minha armadura com os hábitos dos que matei
E as mentiras daqueles que amei
Hoje não morrerei
Sou um homem livre
Ao perceber que aperceber-se
Do universo e seu cada cada
O chão me resgata sendo nada.
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Indico o vídeo (disponível no LEITURAN® - Youtube) "Minhas impressões sobre o Documentário O Poeta de Sete Faces - Carlos Drummond de Andrade".
O título do documentário dá-nos a ideia de alguém que vive à margem, fora do sistema, com um olhar crítico e inusitado sobre a realidade, uma característica que perpassa a vida e a obra de Drummond. Apesar de não possuir heterônimos, O Poeta de Sete Faces transmite-nos certa ideia de amplitude e diversidade poética em Drummond.
O documentário retrata — com aguçada sensibilidade — a trajetória humana do poeta, ao mesmo tempo em que investiga, documenta e interpreta os diversos momentos de sua produção intelectual. O filme ganha valor ao transcender o formato de mero registro dos fatos de sua vida, pois ao privilegiar um retrato crítico da trajetória do Itabirano mostra-nos como os fatos por ele vividos mesclam-se nas transformações dos diversos rumos que sua poesia envereda.
O documentário divide-se em três partes, que correspondem às fases da obra do poeta, assim como caracterizam momentos balizadores de sua vida.
A primeira fase — "Vai Carlos, ser gauche na vida" — registra do nascimento (1902) do poeta no município de Itabira (MG) e vai até o final da sua Poesia Modernista, já em Belo Horizonte (MG), mas antes de sua mudança (1934) para a cidade do Rio de Janeiro (RJ). Essa fase registra, ainda:
(a) sua poesia com a marca indelével do modernismo preconizado na Semana de Arte Moderna de 1922; e
(b) a publicação dos primeiros livros Alguma Poesia e Brejo das Almas. Essa é a fase de nascimento do poeta dos versos anedóticos, irônicos, sintéticos e metafóricos.
A segunda fase — "A vida apenas, sem mistificação" — começa com a mudança do poeta para a capital fluminense. Nessa fase Drummond expõe momentos de atuação política aliados à sua obra de crítica social. Conhecemos, então, o denominado "poeta do seu tempo".
A terceira fase — "Como ficou chato ser moderno, agora serei eterno" — vai das décadas de 1950 a 1980. É o período que vamos conhecer: o poeta-filósofo, o verso enigmático, o cronista de sucesso do periódico Correio da Manhã e do Jornal do Brasil.
CONCLUSÕES
Em face do exposto, podemos afirmar que:
I – Ao assistirmos ao documentário O Poeta de Sete Faces, de Paulo Thiago, confirmamos a relevância da produção literária de Carlos Drummond de Andrade, assim como as variadas facetas do escritor.
II - As qualidades — artística e acadêmica — da película servem de excelente instrumento de aprendizado escolar, quer seja pelo conhecimento acerca da vida e das fases do vate, quer seja pela transmissão de parte de seu fazer poético.
III – O documentário pode se tornar uma referência para novas produções do gênero, otimizando não somente o aprendizado escolar como, também, sendo instrumento de transmissão, divulgação e fomento de cultura para leigos e interessados.
OBSERVAÇÃO: Amigos leitores, peço-lhes gentilmente que respeitem os direitos autorais. Caso queiram utilizar algumas passagens de quaisquer textos meus aqui postados no Tumblr, por favor, referenciem meu nome e minha página nessa e em outra(s) redes sociais. LEITURAN® agradece! ❤️
Lei de direitos autorais n° 9610/1998
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Brejo das Almas // A escrava Isaura
Como pode alguém mentir assim e se safar sem nem ter a intenção, se tornou natural, não mais errado ou nunca errado, muito natural, e me irrita, tira do sério e ainda assim eu falho em confrontar as verdades inventadas, reinventadas? Estou cansado, mas estaria aqui se realmente estivesse? Se me entritexr a ponto de escrever sem ritmo, se me tira lágrimas de onde nem imaginava ter, se força a caneta contra a página, por que não consigo abandonar esta dor? Por que deixo doer? Peço mais?
Não sei. Sacrifico o pouco amor que tenho pelo que distorce minhas letras e mancha o papel. Perder as palavras. Esquecer as letras. Esquecer como se vive. Esquecer de mim. Perder o ritmo. Me perder. Não mais andar, não mais viver. Não querer. É nunca admitir que isso é sofrer.
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Vírus Letal Vírus letal, É o coronavírus. Que nos arruinou o Natal, Esse nefasto vírus. Silencioso matador, As vidas confina. Valente cuidador, É todo aquele que salva e garante uma saúde fina. Um verdugo esse vírus, A saúde ele condena. Pior que qualquer retrovírus, A todos ele dana. Dos bens higiénicos os temerosos não se rendem, À praia os tolos vão. As máscaras os apotecários vendem, Outras almas solidárias dão. Mortandade nos hospitais enche, Os enfermos carência de camas têm. A miséria abundante nos mexe, Labor quase ninguém têm. A fome nos comove, Para muitos a vida finda. A sobrevivência nos move, Saudade da liberdade é sentida ainda. O tédio nos comove, Pois muitos estão… Sós. Quinta do Conde, 22 de Janeiro de 2021. Fernando Emanuel Pinheiro #coronavirus #covid_19 #pandemia #pandemiacoronavirus #poema (em Brejos de Azeitão) https://www.instagram.com/p/Cn0LXjZMRDR/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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AWA - Ribuliço
Data de Lançamento: 23 de Março de 2025
Duração: 39 minutos
Gêneros: Pop, MPB, Acústico, Soul
Produção: Iuri Rio Branco, Rafael Barone, Marcela Vale, AWA
Composição: AWA
Ribuliço é o primeiro álbum de estúdio do cantor paraense AWA, contando com o single Cadeado e outras 10 músicas inéditas, retratando um romance de novela — repleto de altos, baixos, dramas, ou de forma mais abrasileirada, um verdadeiro "ribuliço".
O álbum mescla o atual e o antigo entre os gêneros, indo do pop antigo ao atual além de influências de MPB, Soul e Jazz. Liricamente, Ribuliço segue uma storyline pessoal e emocional, onde AWA também expõe seus erros, seus extremos e sua personalidade, tendo uma forma bem específica de falar sobre amor.
É meu primeiro álbum 100% escrito em português. Espero que gostem ❤️
TRACKLIST
Tempo
Ribuliço
Tão Normal
o sol também é uma estrela
Tipo Monet
Passagem
Cada Um Por Si
Estação Solidão
Cinco Passos Pra Aprender a Superar
Cadeado
Jogo de Escolha
1 - Tempo
Duração: 04:12
[Intro]
Pensei em voltar
Mas toda flor tem seu tempo de desabrochar
Esperei pra dizer
Que meu amor tava numa estante
Tem tempo
E no meio desse brejo
Eu tive medo
E no meio desse beijo
Eu tive medo
[Verso 1]
Bem-vindo
Já tava esquecendo teu sorriso
Tão lindo
Ou de tudo aquilo ser em vão
Mas antes de você partir
Você me fez dizer
Que eu nunca vou te esquecer
E eu nunca te esqueci
Nunca vou te esquecer
E eu nunca te esqueci
[Refrão]
Ai-ai-ai, ai-ai [...]
E tem tempo
Tem tempo
Ai-ai-ai, ai-ai [...]
[Verso 2]
Eu senti voltar
Essa era a pontinha pra eu me agarrar
Vem refazer
Nosso ribuliço das manhãs
E mesmo naquele brejo
Eu quero o mesmo
E mesmo com aquele beijo
Eu quero o mesmo
[Verso 3]
Feitiço
Quero de novo esse ribuliço
Tão lindo
Livra toda essa decepção
Mas antes de você partir
Você me fez dizer
Que eu nunca vou te esquecer
E eu nunca te esqueci
Nunca vou te esquecer
E eu nunca te esqueci
[Refrão]
Ai-ai, ai, ai-ai [...]
E com tempo
Com tempo
Com tempo
Ai-ai, ai, ai-ai [...]
E com tempo
Com tempo
Com tempo
[Outro]
Eu nunca vou te esquecer
Não vou te esquecer
Eu nunca te esqueci...
2 - Ribuliço
Duração: 03:42
[Intro]
Um sopro já me leva tudo
É muito fácil de despir minha alma
Eu revelo meu lado mais fundo
Não é difícil, aqui não tem nada
Além do amor teu
Que me preencheu
Depois de você eu não sou mais eu
[Pré-refrão]
Talvez eu me arrependa
Aí tá o problema
Toda vez que eu temo, eu fecho os olhos me ponho em cena
[Refrão]
É como se eu fosse transparente
E bem parado aqui na tua frente
E seu amor só vem subindo, me consumindo
Até eu transbordar
Você me olha diferente
Porque eu sou transparente
Você enxerga coisa em mim
Que nem eu mesmo sou capaz de reparar
Então me conserta
[Verso 1]
Carente, tão dependente
Eu perco mais de mim só pra poder te completar
Eu vejo, mas francamente
Eu só espero que esse amor possa me remontar
Feito uma peça de lego, areia no deserto
Você sabe cada passo pra me conquistar
Sem personalidade, essa é verdade
Minha prioridade agora virou te amar
[Refrão]
É como se eu fosse transparente
E bem parado aqui na tua frente
E seu amor só vem subindo, me consumindo
Até eu transbordar
Você me olha diferente
Porque eu sou transparente
Você enxerga coisa em mim
Que nem eu mesmo sou capaz de reparar
Então me conserta
Me acerta, amor
[Bridge]
Eu penso que tô te ajudando
(Porque eu sei que você é sozinho)
Eu juro amor, por tudo, eu tô tentando
(E tô forçando mais do que eu realmente sinto)
Tô me apagando só pra ver teu brilho
Isso aqui já tá virando ribuliço
[Refrão]
É como se eu fosse transparente
E bem parado aqui na tua frente
E seu amor só vem subindo, me consumindo
Até eu transbordar
Você me olha diferente
Porque eu sou transparente
Você enxerga coisa em mim
Que nem eu mesmo sou capaz de reparar
Então me conserta
[Outro]
Me conserta
Me acerta, amor
Que eu te conserto também
Me conserta
Que eu te conserto também
3 - Tão Normal
Duração: 3:20
[Intro]
Tudo isso já virou tão normal para mim
Dirigindo na estrada, um amor clichê
Pior que eu acho graça nesse trampolim
Compromisso, sedento
[Verso 1]
Nosso normal é bipolar, eu amo mesmo assim
Esses joguinhos de emoção me trazem a você
É um me beija, me odeia, isso não vai ter fim
E se for isso, aguento
[Refrão]
Já é tão normal
Meu coração na tua, já é terra que tu desbrava
É nosso drama
Gritar no meio da rua, vê se volta, mas vai embora
Já é tão normal
Meu coração na tua, já é terra que tu desbrava
É nosso drama
Gritar no meio da rua, vê se volta, mas vai embora
[Pós-refrão]
Vem, meu amor
Nunca é longe pra você, bem
Só começar pra desandar
E hoje eu tô aqui de boa
[Verso 2]
Tudo isso já virou tão normal para mim
Dirigindo na estrada, um amor clichê
Pior que eu acho graça nesse trampolim
Compromisso, sedento
[Verso 3]
Nosso normal é bipolar, eu amo mesmo assim
Esses joguinhos de emoção me trazem a você
É um me beija, me odeia, isso não vai ter fim
E se for isso, aguento
[Refrão]
Já é tão normal
Meu coração na tua, já é terra que tu desbrava
É nosso drama
Gritar no meio da rua, vê se volta, mas vai embora
Já é tão normal
Meu coração na tua, já é terra que tu desbrava
É nosso drama
Gritar no meio da rua, vê se volta, mas vai embora
[Outro]
Vem, meu amor
Nunca é longe pra você, bem
Só começar pra desandar
E hoje eu tô aqui de boa
Tudo isso já virou tão normal para mim
4 - o sol também é uma estrela
Duração: 03:52
[Intro]
Te ofereci a mão e tu quis o braço
Ainda bem que eu podia dar
Eu me fiz de bom moço, eu ia pouco a pouco
Mas você matou a charada quando quis me beijar
[Refrão]
Me entreguei na certeza
Nadei na correnteza
Te amar era uma garantia, feito uma magia
Você foi minha fortaleza
Minha mania de grandeza, tudo sobre a mesa
Eu não era humilde quando eu te tinha
Desconheci tristeza
Aí lembrei...
O sol também é uma estrela
[Verso 1]
Sabe aquele episódio de How I Met Your Mother
Em que eles percebem as manias chatas um do outro
E aí perdem a magia da amizade?
Ali eu vi tanta verdade
Porque eu notei e você nem sabe
Os seus defeitos são nítidos
Mas meu amor, ele ainda vale
Mas agora eu sinto outra vibe
Acho que saí da ilusão do seu feitiço
[Refrão]
Me entreguei na certeza
Nadei na correnteza
Te amar era uma garantia, feito uma magia
Você foi minha fortaleza
Minha mania de grandeza, tudo sobre a mesa
Eu não era humilde quando eu te tinha
Desconheci tristeza
Aí lembrei...
O sol também é uma estrela
[Bridge]
Eu sei...Ninguém é só acertos
Mas quando você tem um príncipe perfeito,
Você não quer largar por nada
Eu sei... Você também é humano (ooh, ooh)
Mas eu até traçava planos
Porque criei uma intensidade que nem esperava
(Agora é sua vez de ver que eu não sou nada)
[Refrão]
Me entreguei na certeza
Nadei na correnteza
Te amar era uma garantia, feito uma magia
Você foi minha fortaleza
Minha mania de grandeza, tudo sobre a mesa
Eu não era humilde quando eu te tinha
Ai, que vida perfeita
Aí lembrei...
O sol também é uma estrela
5 - Tipo Monet
Duração: 04:04
[Verso 1]
Não sei nadar nessa represa
Eu já não sei lidar com o incerto
Os sinais só aumentam esse breu
[Verso 2]
Não sai da mente o sorriso entreaberto
Um dia eu ainda desapego
Daquela mesma forma que você
[Verso 3]
Não me prenda numa batalha por espaço
Eu te quero ao meu lado mesmo se o ego afastar
[Pré-refrão]
Não digo que não me surpreendo com a audácia
Pedir licença pra entrar em casa
Aqui não é mais um lar
Eu só sinto doer, não
[Refrão]
Mas tô tipo Monet
(Nesse akaito, nesse akaito)
Eu tô tipo Monet
(Nesse akaito, nesse akaito)
Eu tô preso a você
(Nesse akaito, nesse akaito)
Mas tô tipo Monet
(Nesse akaito, nesse akaito)
Eu tô tipo Monet
(Nesse akaito, nesse akaito)
Eu tô preso a você
(Nesse akaito, nesse akaito)
Eu tô tipo Monet
6 - Passagem
Duração: 03:32
[Intro]
Acrescentei pra você tirar mais daqui
Pensando em você
Porque eu vi você se apagar
Andava estranho, num planetinha que eu já não habitava
Tentei te decifrar
Dois estranhos não tem mesmo o que falar
[Pré-refrão]
Você buscou só uma fuga de mim
E se libertou da minha prisão
Se meu amor foi problema
Já não está mais na sua mão
[Refrão]
(Você já tinha)
Sua passagem só de ida
(Você já tinha)
Sua passagem só de ida
Mas mamãe sempre dizia que fugir dos problemas não vai te esconder…
(Você já tinha)
Sua passagem só de ida
(Você já tinha)
Sua passagem só de ida
Mas mamãe sempre dizia que quem se cala não ama pra valer…
(Sua passagem só de ida)
(Sua passagem só de ida)
(Sua passagem só de ida)
(Sua passagem só de ida)
(Sua passagem só de ida)
[Verso 1]
Você não é fácil de ceder, não
Eu não sou fácil de ceder, não
Será que sobra espaço pra paixão
Com o fogo queimando meu coração
Você não é fácil de ceder, não
Eu não sou fácil de ceder, não
Será que sobra espaço pra paixão
Com o fogo queimando meu coração
Deixou queimando o meu coração
[Pré-refrão]
Você buscou só uma fuga de mim
E se libertou da minha prisão
Se meu amor foi problema
Já não está mais na sua mão
[Refrão]
(Você já tinha)
Sua passagem só de ida
(Você já tinha)
Sua passagem só de ida
Mas mamãe sempre dizia que fugir dos problemas não vai te esconder…
(Você já tinha)
Sua passagem só de ida
(Você já tinha)
Sua passagem só de ida
Mas mamãe sempre dizia que quem se cala não ama pra valer…
[Outro]
Você já tinha
Você já tinha
Mas mamãe sempre dizia que fugir dos problemas não vai te esconder…
Você já tinha
Você já tinha
Mas mamãe sempre dizia que quem se cala não ama pra valer…
7 - Cada Um Por Si
Duração: 03:50
[Verso 1]
Nosso amor foi tipo alavanca
Do tipo que só se impulsiona
Foi minha metade de laranja
Do tipo que a gente nem sabe que sonha
[Verso 2]
No primeiro sinal, se tornou real
Você vestiu meu cardigã enquanto me olhava
Com aquele olhar, nem precisava falar
No mesmo instante sabia que me amava
[Pré-refrão]
Mas é que o romance não é só isso
Existe empatia por trás do ribuliço
Existem pontos a se analisar
Talvez eu tenha sido um pouco crítico
Acabei quando tava bem no início
Mas não queria ver você se machucar
[Refrão]
É que eu sinto falta
Das mensagens trocadas, viagens na estrada, por aqui
E dói na alma
Que não vivemos mais lado a lado, que não passamos do obstáculo
Agora é cada um por si
Agora é cada um por si
[Verso 3]
Nosso amor foi tipo alavanca
Eu não preciso mais de uma
Depois disso até peguei a manha
O sol ainda brilha sem a lua
[Verso 4]
No primeiro sinal, se tornou real
Pra estar comigo, trocou o elevador pela escada
Com aquele olhar, nem precisava falar
No mesmo instante sabia que me amava
Mas é que o romance não é só isso
Existe empatia por trás do ribuliço
Existem pontos a se analisar
Talvez eu tenha sido um pouco crítico
É que pra mim também foi bem doído
Mas não queria ver você se machucar
[Refrão]
É que eu sinto falta
Das mensagens trocadas, viagens na estrada, por aqui
E dói na alma
Que não vivemos mais lado a lado, que não passamos do obstáculo
Agora é cada um por si
Agora é cada um por si
Agora é cada um por si
[Bridge]
Agora é cada um por si
Cuida de você que eu cuido de mim aqui
Cada um por si
[Refrão]
É que eu sinto falta
Das mensagens trocadas, viagens na estrada, por aqui
E dói na alma
Que não vivemos mais lado a lado, que não passamos do obstáculo
Agora é cada um por si
Agora é cada um por si
8 - Estação Solidão
Duração: 03:10
[Intro]
Quando anoitece lá fora me bate a lembrança
Do tempo em que éramos duas crianças
Pensando que o mundo era um favo de mel
Ah, esse amor inocente era pra toda vida
Jamais entre nós, nem adeus, nem partida
A nossa paixão tinha gosto de céu
[Pré-refrão]
Parece até que foi ontem, o primeiro beijo
Quando fecho os olhos, ainda te vejo
E sinto as batidas do seu coração
Ah, quanta coisa bonita num amor tão puro
Parece mentira que aquele futuro
Que a gente sonhou não passou de ilusão
[Refrão]
Veio nos trilhos do tempo o trem do destino
Que foi te levando por outros caminhos
Me deixando aqui na Estação Solidão
E nessas idas e vindas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro da recordação
[Pré-refrão]
Parece até que foi ontem, o primeiro beijo
Quando fecho os olhos, ainda te vejo
E sinto as batidas do seu coração
Ah, quanta coisa bonita num amor tão puro
Parece mentira que aquele futuro
Que a gente sonhou não passou de ilusão
[Refrão]
Veio nos trilhos do tempo o trem do destino
Que foi te levando por outros caminhos
Me deixando aqui na Estação Solidão
E nessas idas e vindas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro da recordação
[Outro]
E nessas idas e vindas da minha saudade
Perdi o endereço da felicidade
Fiquei prisioneiro...
Da recordação
9 - Cinco Passos Pra Aprender A Superar
Duração: 02:45
[Intro]
Meu momento mais ausente
Chegou cedo
Agora que ele não faz mais café
Na cama, pra mim
[Verso 1]
Já domei minha feras
Mas não foi suficiente pra sarar
O buraco que ficou em mim
[Pré-refrão]
Caí na sofrência
"Gringo lindo” vai me consolar
Sou intenso
E não tem mais lágrima pra chorar
Eu saí de um extremo pra me ver feliz
Eu saí de um extremo pra me ver feliz
[Refrão]
Se por acaso existir
Se puder me ensinar
Quero só cinco passos
Pra aprender a te superar
É que eu não sei fingir
Mas preciso tentar
Quero só cinco passos
Pra aprender a te superar, baby
Pra, pra te superar
Não, não
Pra, pra te superar
Não, ah, ah
[Verso 2]
O que passa na minha mente
Nossos dias mais contentes
Só quis proteger
O que há de bom em mim
Vou sair por cima
Vou tentar seguir em frente
Concentrar minha mente
Só em que faz bem para mim
[Pré-refrão]
Caí na sofrência
"Gringo lindo” vai me consolar
Sou intenso
E já acabaram as lágrimas pra chorar
Eu saí de um extremo pra me ver feliz
Eu saí de um extremo pra me ver feliz
[Refrão]
Se por acaso existir
Se puder me ensinar
Quero só cinco passos
Pra aprender a te superar
É que eu não sei fingir
Mas preciso tentar
Quero só cinco passos
Pra aprender a te superar, baby
[Outro]
Se por acaso existir
Eu preciso tentar
Vou te superar, não
Eu preciso tentar
Vou te superar
Vou te superar , não
Ah, ah
Vou te superar
Vou te superar , não
Vou te superar
Não, não
Vou te superar, não
10 - Cadeado
Duração: 03:16
[Intro]
Não vou esperar
Tu dizer que me ama
Sua trilha se ajeitar
Não vou insistir
Eu sei como me amar
Eu já cansei de resistir
[Refrão]
Te dou toda certeza que isso não é em vão
Você tem medo de remendar seu coração?
Eu te entendo bem
Sei das dores do mundo
Mas o mundo é meu também
Eu te quero bem
Tenho o tempo do mundo
Pra te fazer meu também
[Verso]
Não vou esperar
Não sou vilão da história
Mas a vida precisa andar
Não tenho juiz
Provei um pouco desse jogo
Eu quero é ser feliz
[Refrão]
Te dou toda certeza que isso não é em vão
Você tem medo de remendar seu coração?
Eu te entendo bem
Sei das dores do mundo
Mas o mundo é meu também
Eu te quero bem
Tenho o tempo do mundo
Pra te fazer meu também
[Outro]
Teu cadeado
Não nos faz bem
Teu cadeado
Tranca a nossa fé
Teu cadeado
Não nos leva a sério
Teu cadeado
Ainda me quer
Teu cadeado
Não nos faz bem
Teu cadeado
Tranca a nossa fé
Teu cadeado
Não nos leva a sério
Teu cadeado
Ainda me quer
11 - Jogo de Escolha
Jogo de escolha
Achou que a vida boa era simples do seu jeito
Inquieta a nossa vida
E a vida aperta muito desse jeito
Ignorando os medos
Um amor que só podia virar solidão
Jogo de escolha
Achou que a vida boa era simples do seu jeito
Inquieta a nossa vida
E a vida aperta muito desse jeito
Ignorando os medos
Um amor que só podia virar solidão
Eu sei que pro amor precisamos sacrificar
Mas não é tão simples eu sempre temo o além
A vida com amor é solitária também
Só teu amor não basta pra me fazer sentir bem
Eu me sinto mais forte, ribuliço não me esconde
E eu não sou o único aqui
Que sacrifica o próprio fim
Pra fazer o outro bem, isso não nos faz bem
Eu me sinto mais forte, ribuliço não me esconde
E eu não sou o único aqui
Que sacrifica o próprio fim
Pra fazer o outro bem, isso não nos faz bem
É mesmo tão difícil ficar longe de mim...
Ah-aah
Ah-aah
Que dia...
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"Meu amigo, vamos sofrer, vamos beber, vamos ler jornal, vamos dizer que a vida é ruim, meu amigo, vamos sofrer. Vamos fazer um poema ou qualquer outra besteira. Fitar por exemplo uma estrela por muito tempo, muito tempo e dar um suspiro fundo ou qualquer outra besteira. Vamos beber uísque, vamos beber cerveja preta e barata, beber, gritar e morrer, ou, quem sabe? beber apenas." - Carlos Drummond de Andrade, in 'Brejo das Almas' #friends #friendship (em HBier Garten) https://www.instagram.com/p/Bpdlx6Xj5sl/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=156zwrj4r5nlv
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Ele parecia brilhar mesmo em meio a sujeira do pântano. Meus olhos grudaram em sua pele esverdeada como um imã, eu o queria. Oh, eu o teria. A luxúria era um desejo simples, um pecado delicioso de adicionar a lista dos muitos que eu colecionava, eu o teria, eu me lembraria dele mesmo que só ficasse em seus braços por uma noite. Eu estava fadada a me lembrar das pessoas mesmo sabendo que seriam passageiras, mesmo sabendo que eu seria passageira.
Sândalo, suor e papel fresco era um aroma peculiar para um meio-orc. Brejo era o oposto de tudo que eu poderia esperar de um homem com sua origem e tamanho, seu toque era cuidadoso, ele fazia eu me sentir delicada e preciosa e por isso, eu o mordi. Toda ação doce, foi combatida com o amargo, a noite em seu quarto imersa pelo aroma de sândalo foi a batalha mais difícil que eu já havia travado, o afeto para aqueles que não estão acostumados, queima e Brejo me queimou, ele me marcou com seus beijos e seu toque.
Maldição, ele me dobrou quando percebi que faríamos amor.
E fizemos amor. Fizemos algo que eu nunca havia recebido de qualquer um e eu queria mais.
Se antes ele parecia brilhar, agora ele era uma força. Eu o percebia em qualquer ambiente, meus olhos viajavam ansiosos ao seu encontro como se o universo tivesse criado a lei da atração apenas para nós dois. Meu corpo se aquecia, no entanto, eu sou uma genasi, não há uma mulher corando aqui, há uma mulher com veias de magma que correm pelo seu corpo como se um vulcão tivesse acabado de explodir, era essa a reação que aquele maldito meio-orc me causava quando pegava meus olhos sobre ele.
Eu o queria e isso me esmagava, porque não iríamos durar, não havíamos sido criados para durar, porque eu estava o usando, eu era a maldita cobra no jardim. Eu adentrava seu quarto mais uma vez, sabendo o que meus amigos - sim, porra, meus amigos, estavam vasculhando a estalagem para encontrar o culto. Eu me deitava com ele mais uma vez, aceitando seu toque doce, sabendo que iria trancá-lo naquele quarto no fim da noite, era uma despedida.
─── Você está séria. Sua voz grave chacoalha meu corpo, fazendo com que eu me agarre a ele. Eu bebo tudo que posso enquanto me ajeito em seus braços, a cicatriz abaixo do seu olho capta a minha atenção e eu trato de me afastar de sua afirmação ─── Como você conseguiu isso ? Ele demora alguns instantes para entender do que eu estava falando, o meu indicador sobre a marca em sua pele parece ajudá-lo mais que minhas palavras.
Sua mão grande e calejada toma a minha destra pequena em comparação a dele e seus olhos negros como obsidianas me engolem ─── Você é escorregadia Liana. Eu comprimo uma expressão de asco quando ele me chama pelo nome falso que eu assumi quando comecei a seguir o culto, eu queria que ele me chamasse por Bellia quando me abraçava, queria ouvir o meu nome sair de sua voz grave, mas a verdade colocava Lokhad em perigo e eu não ousaria seguir por qualquer direção que ferisse o meu melhor amigo.
─── Eu sou muitas coisas, senhor Ventura e escorregadia com toda certeza é uma delas. Repouso a minha mão livre em seu peito trabalhado e a observo subir e descer junto a respiração dele ─── E você pareceu apreciar isso instantes atrás. A menção do sexo faz Brejo rir e droga, eu gostaria de engarrafar aquele som, todo o meu corpo se arrepia e meu rabo reage se enrolando a perna dele ─── Essa reação me diz que você gostou de algo. O polegar da mão que aprisiona a minha desliza despretensiosamente na minha pele acendendo meu corpo como vagalumes ─── Você e meu rabo estão bem íntimos, devo me preocupar ? Brinco e sou surpreendida por Brejo abraçando o meu corpo e invertendo as nossas posições, o ar que me escapa se transforma numa gargalhada que enche todo o quarto.
O peso do seu corpo contra o meu eletriza minha alma, ele se encaixa perfeitamente entre as minhas coxas me roubando um rosnado, ele era uma visão a ser contemplada. Nossos olhos travam uma pequena batalha silenciosa, ele não se move, seu corpo apenas existe sobre o meu me mantendo prisioneira, ele quer algo de mim, eu consigo sentir e não tenho qualquer problema em lhe entregar ─── Eu gostei de você. Confesso quando a verdade parece me asfixiar. Satisfeito com a verdade, Brejo aproxima seu corpo do meu, sinto-o me esmagar contra o colchão e choramingo querendo mais contato, eu o quero em todas as partes ─── Que bom. Suas palavras são sussurradas em meu ouvido, seu nariz desliza pela minha orelha fazendo um carinho terno que me sufoca, Brejo Ventura poderia ser a minha ruína se tivéssemos qualquer chance de existir ─── Porque eu também gostei de você, Liana.
Ele sabe que chutou alguma parte de mim, quando meu silêncio enche o pequeno quarto recheado de livros e mentiras. Sua atenção despenca do meu ouvido para o meu pescoço e meu corpo se aquece violentamente, eu sou a única fonte de calor presente no quarto, a lareira foi deixada para trás, logo não há qualquer iluminação do ambiente para denunciar a tristeza em minhas expressões.
Minha mente recria suas palavras substituindo Liana por Bellia incontáveis vezes até que seus lábios contra os meus explodam os meus miolos ─── Você está pronta ? Eu vou consumi-la até que você fique marcada em mim. Ele diz recriando a sua maneira as palavras com o mesmo significado que eu havia dito para ele na noite passada, enquanto Brejo a pintar com toques ternos, eu me voltei para ele com “ Você está pronto ? Eu vou fodê-lo tão forte que vou ficar marcada em você. “ Oh, eu torcia para tê-lo marca-lo tão profundamente como ele havia feito comigo, eu levaria Brejo comigo, marcado no meu corpo e nas minhas memórias ─── Estou pronta.
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PELA ESTRADA AFORA TEXTO: ROBERTA CIRNE Assombrações das Estradas de Pe... BR 101- trecho perto de Cabo Santo Agostinho- Uma mulher é vista e causa acidentes. É algo surpreendente e parece cena de filme: o desavisado vindo pela estrada escura e, do nada, a assombração se materializa no meio do nada. Surge tão rápido, que aqueles que conseguem sobreviver aos acidentes, relatam ter visto “apenas o flash”. A moça, ao que parece, morava no município de Escada, e costumava ir andando pela Estrada até o Cabo de Santo Agostinho. Um dia, um caminhão a atropelou, e ela surge próximo à cruz da estrada que marca o local da morte. . BR232- Rodovia Luiz Gonzaga (bem perto da Serra das Russas). – Quem pensa que na Serra das Russas tem apenas o “Rei das Coxinhas”, engana-se. Na região Agreste de Pernambuco (Caruaru, Brejo da Madre de Deus e outras cidades) é passagem obrigatória para o Sertão. A sensação desta região altíssima é a de o ouvido fechar... Apesar de, graças à duplicação da via não ser tão perigosa quanto antigamente, ainda as curvas sinuosas testemunham muitos desastres. À noite, quando a estranha neblina permeia toda a área montanhosa, Algumas pessoas relatam ter presenciado as almas perdidas, com um olhar tristonho eternamente presas no limbo paradoxal de seus falecimentos violentos. . Estrada da Muribeca – No município de Jaboatão dos Guararapes, RMR, em 1980 aconteceu um terrível crime. Uma moça não identificada ali foi estuprada e morta... Dizem que ainda está lá, tentando voltar para casa de carona. Se o motorista lhe nega o bigu (Be good, como os americanos que estavam aqui em Recife pediam carona na segunda guerra e que foi adaptado para o local), ela se materializa ao lado dele, assustando e causando acidentes. . Forte Orange- Esta é uma assombração popular. Uma caronista de bicicletas... Fica na estrada, pedindo para os ciclistas a levarem. Alguns metros adiante e a leveza da bicicleta revela que a moça esvaneceu-se no ar. Uma noiva que foi assassinada, ou uma viúva que descobriu o corpo esposo recém-assassinado, e cujo assassino voltou para finalizar o serviço com ela... Não se sabe bem quem é, mas ainda bem que não é exigente... (em Boa Viagem, Pernambuco, Brazil) https://www.instagram.com/p/CL4xwH-jkA8/?igshid=8maedy74e863
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O amor bate na aorta
O amor bate na porta
o amor bate na aorta,
fui abrir e me constipei.
Cardíaco e melancólico,
o amor ronca na horta
entre pés de laranjeira
entre uvas meio verdes
e desejos já maduros.
[...]
Amor é bicho instruído.
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que corre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Carlos Drumonnd, Brejo das Almas, 1934
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Vamos de pré-venda! • ❤️🖤 Após conquistar uma legião de fãs na Amazon, Um Casamento Por Vingança chega em livro físico. ❤️🖤 ‼️ Leve Otto Rangel para a sua estante e eternize essa história de amor e vingança. ‼️ 📚 Pré-venda físico https://www.thebookseditora.com/produtos/um-casamento-por-vinganca-cindy-emy-envios-a-partir-de-26-de-janeiro-de-2021/ Selo Papoula -The Books 📲 E-book ⛓ https://amzn.to/2DrHZbS UM CASAMENTO POR VINGANÇA – Um romance da Cindy Emy (recomendado para maiores de 18 anos) O médico Otto Rangel é um homem forjado pelo ódio e pela brutalidade da vida. Otto perdeu Milena, a esposa grávida, há 8 anos. Ele tem um ódio mortal do deputado João Guerra Cruz, e essa é uma situação envolta em obscuridades e segredos. Otto credita toda a sua dor e sofrimento ao deputado. Para o médico, sangue se paga com sangue, dor com dor e sofrer por sofrer. Nos últimos anos, cresce no peito o desejo por vingança após algumas descobertas. Então ele retorna para a região do Vale dos Segredos, estabelece-se entre as cidades de Mundo Verde e Brejo Negro e começa a articular seus planos. O destino coloca no seu caminho a filha do demônio. Agora Otto está prestes a dar o primeiro passo para destruir João Guerra. Vai se casar com uma das três filhas do deputado. Maitê se apaixona perdidamente pelo novo cirurgião da cidade, Otto Rangel. É que Otto salvou sua vida duas vezes. E, aos poucos, ela vai entregando o seu coração ao homem de temperamento sério e duro, que quase não sorri. Enquanto ele a espera no altar, como se tivesse uma espada na mão, Maria Teresa lhe oferece flores e a ela mesma em sacrifício. Otto diz fingir amar Maria Teresa. Ela lhe dá a sua alma e vida... • #AutoraNacional #AutoraParceira #InstaBooks #Afrontosas #LeA #VemAfrontar https://www.instagram.com/p/CI3NcN5DrfP/?igshid=o4tmctp22g7g
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10 expressões que provam que o brasileiro é o povo mais maluco do planeta
Há algumas coisas no mundo que você não pode ficar sem conhecer quando visita determinados lugares. Dizem, por exemplo, que ir a Ribeirão Preto sem visitar o Restaurante Pinguim é o mesmo que ir a Roma sem ver o Papa. A mesma coisa se diz quanto a ir a Nova York sem ver a Estátua da Liberdade ou a Paris sem conhecer a Torre Eiffel ou o Museu do Louvre.
Há algumas coisas no mundo que você não pode ficar sem conhecer quando visita determinados lugares. Dizem, por exemplo, que ir a Ribeirão Preto sem visitar o Restaurante Pinguim é o mesmo que ir a Roma sem ver o Papa. A mesma coisa se diz quanto a ir a Nova York sem ver a Estátua da Liberdade ou a Paris sem conhecer a Torre Eiffel ou o Museu do Louvre.
Igual a tudo isso é vir — ou estar — no Brasil sem tomar conhecimento de expressões linguísticas que só se vê por aqui, típicas do humor tupiniquim. É claro que outros povos também fazem brincadeiras com seus idiomas, mas a forma escrachada de cunhar alguns jargões, posso dizer sem muito conhecimento científico, é típico da maluquice brasileira.
Isso não é ruim, digo logo antes que a patrulha venha me apedrejar, mas revela um caráter específico do povo, que é o de carregar até mesmo nos símbolos da linguagem a leveza da alma, carcomida pelos males do cotidiano.
Algumas das expressões a seguir, conforme me alerta aqui o meu próprio editor de texto, já estão incorporadas até ao dicionário, mas não há como negar que suas origens estão fincadas no desbunde geral da nação — desbunde, aliás, que também está na lista.
1
Olhômetro
Na construção civil, temos alguns instrumentos que auxiliam a aferir a precisão das medidas da obra, como a trena, o nível e o prumo. Mas não é raro que pedreiros, mestres e até engenheiros se valham dessa importante ferramenta para agilizar algumas atividades, quando a pressa fala mais alto do que a exatidão.
Falo do olhômetro, que nada mais é do que a ciência de presumir que determinada medida está de acordo com um padrão esperado. Imagine a construção de um muro: o sujeito olha a distância entre o ponto de início e o final e, sem trena ou fita métrica, diz, no olhômetro: são 14 metros. A partir daí é possível decidir, por exemplo, quantos tijolos devem ser adquiridos para a construção, o que, aliás, também é uma operação fácil de se desenrolar, sem calculadora ou papel e caneta, com outro importantíssimo instrumento, que é o calculômetro, também conhecido como “fazer conta de cabeça”.
Mas o olhômetro não empresta suas utilidades apenas no departamento da construção civil, ele é de grande valia também para decidir várias disputas sobre qualquer coisa relativa a quantidades e medidas. É, por exemplo, pelo olhômetro, que os casais de todo o país decidem o quanto de arroz e feijão devem por na panela, na proporção da quantidade de pessoas que vão almoçar em casa no dia. Aliás, se for preciso sobrar para o jantar (eu queria dizer janta, mas uma professora de português me disse que é um erro), o olhômetro deve ser ainda mais preciso na sua tarefa, sob pena de faltar — e aí alguém vai ficar com fome — ou sobrar, o que é um desastre, pois se não houver um cão para quem distribuir a sobra, algo de podre haverá no reino da cozinha.
E, enfim, o olhômetro é só o começo do desenvolvimento de toda uma tecnologia dos sentidos: podemos falar, por exemplo, que o ouvidômetro já é uma realidade, pois é por ouvir dizer que muitas vezes tomamos decisões importantes, como por exemplo: ouvi dizer que a vizinha compra 16 rolos de papel higiênico por mês e é suficiente.
Nem vou falar do narigômetro, pois esse tema já começa a me cheirar mal.
2
Desconfiômetro
O maior símbolo do desconfiômetro é a vassoura atrás da porta. É um de seus botões de acionamento. Ligado o desconfiômetro, o sujeito passa a ter noção de que algo na sua conduta vai mal e deve tomar outro rumo.
Para muito além de indicar à pessoa que já passou da hora de ir embora da casa de alguém, o desconfiômetro tem sido, ao longo do tempo, uma importante ferramenta para refrear ânimos indesejosos. Quem não se lembra, por exemplo, de candidatos em debates que só param de falar após o estouro do tempo quando o mediador lhe chama a atenção ou corta o microfone? Alguns, aliás, não ligam o desconfiômetro nem depois disso, e podemos ouvir a sua voz vazada pelo microfone do mediador.
Isso revela, aliás, o grande problema do desconfiômetro: ele não é um instrumento democrático, pois nem todo mundo possui um. Vamos lá, lembrem-se aí daquele parente ou amigo que vocês conhecem que não tem — ou se tem, nunca liga — o desconfiômetro.
Mas é importante lembrar: se você não tem um desconfiômetro, nem tudo está perdido. Você pode encontrar um, gratuito, em qualquer loja da consciência (Freud chamaria de superego) ou em feiras e cursos comportamentais. Não perca a oportunidade, nunca é tarde para desconfiar.
3
Desbundar
O desbunde é uma tradição nacional. Quando ninguém mais entende porque fulano está agindo de determinada maneira, completamente fora de um padrão aceitável, diz-se que ele desbundou.
Há quem restrinja o desbunde apenas às situações em que o sujeito se entope de álcool, após o que passa a agir como se nada mais à sua volta importasse. É o desbunde alcoólico, muitas vezes sucedido de um coma alcoólico. Melhor não testar em casa, muito menos fora dela.
Mas o ato de desbundar vai muito além dos estreitos limites etílicos. Geralmente, no carnaval, há uma licença implícita para o desbunde, que inclui, muitas vezes, desbundar sozinho ou desbundar em favor (ou em desfavor) de outra pessoa. Se bem me entendem, nos carnavais mais recentes, a campanha do “não é não” parece ser um prenúncio de que o desbunde carnavalesco pode estar com os seus dias contados.
E, é claro, há o desbunde político, do qual o país padece há décadas, mas é melhor deixar o assunto quieto, pois, a depender do ponto de referência — considerados os acontecimentos recentes envolvendo cédulas de dinheiro ilícito — pode estar bem ao contrário, ou seja, está se transformando em um bunde; se é que é possível bundar depois do desbunde.
Há registros de que o desbunde também significa deslumbramento, então desbundar também seria deslumbrar-se com algo ou, até mesmo, estar deslumbrante. Mas quem acredita nisso é só quem já desbundou da consciência e da autocrítica.
4
Nas coxas, na tora e com a barriga
Brasileiro adora assumir a responsabilidade por alguma tarefa. Muitas vezes sem qualquer pedido, nos voluntariamos para fazer algo que não nos pediram. Daí, muito provavelmente, surgiu a expressão “nas coxas”, pois, quando nos comprometemos com tarefas demais, acabamos desempenhando as principais (pelo menos as que achamos que são mais importantes) com as mãos. Como não sobram outras mãos, as demais fazemos nas coxas.
Veja bem, muito embora possa ser difícil identificar as diferenças entre fazer algo nas coxas e empurrar com a barriga, há sim uma distinção, e ela é importante. Fazer nas coxas é fazer mal feito, de qualquer jeito. Empurrar com a barriga denota apenas um atraso no cumprimento da tarefa, mas não significa que, ao final, ela será mal desempenhada.
É lógico que as duas situações podem acontecer em conjunto, caso em que o sujeito, além de ter empurrado a tarefa com a barriga, ainda a fez “nas coxas”, quando, finalmente, se desincumbiu dela. Se for um sujeito desbundado, então, já teremos três partes do corpo humano referidas nas ações de um único sujeito.
Finalmente, mas não menos importante do que as demais, temos a brasileiríssima qualidade de fazer as coisas “na tora”. Muito embora possa ser tomada como expressão sinônima de “nas coxas”, o fazer na tora pode também significar que algo foi feito de maneira forçada, ou seja, rompendo algum limite que não era transponível para o ato.
Então, quando se diz, por exemplo, que “o Fulano fez o trabalho na tora”, é preciso muito cuidado para compreender o que se quer dizer: pode ser que ele tenha feito o trabalho de qualquer jeito, sem muita qualidade, ou pode ser que forçou a barra para fazer, como quando plagiou de algum livro ou colega (se for trabalho de faculdade) ou quando, mesmo sem ter nenhuma noção do que está fazendo, assim mesmo o faz, independentemente do resultado bom ou ruim.
Recomenda-se que, para bem compreender qual dos significados do “na tora” o interlocutor quer empreender, deve-se observar as suas expressões faciais e o gestual: se retorce os lábios e balança uma das mãos, significa que foi mal feito; quando cerra os dentes e um dos punhos, quer dizer que foi feito à força.
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Achismo
Este é um clássico comportamental brasileiro: achar — ou, pior, muitas vezes, ter certeza — de que sabe algo sobre determinado assunto, mesmo sem ter o mínimo conhecimento de causa a respeito do tema.
O achismo tem sido, ao longo de décadas, um substituto eficaz para a ciência: o detentor dos achados intelectivos não titubeia em dizer: vai por mim, é batata! E, quando sua batata assa por ter acreditado no achista, ele diz: não é bem isso que eu disse…, mas você também se esqueceu daquilo outro etc.
Mas devemos ser justos: o achismo pode ser consciente ou inconsciente: o achista, muitas vezes, sabe que seus enunciados são baseados em tudo que há no universo, exceto na ciência, mas ainda assim os proclama, sem qualquer vergonha na cara. Muitas vezes sabe até que vão contra as evidências científicas, mas geralmente a sabedoria da sua avó ou do primo do vizinho do açougueiro da cidade em que seu pai passou a infância falam muito mais alto. Ponto para ele, no entanto, quando confessa: estou dizendo com base no achismo.
E há o achista inconsciente, que é aquele que toma conhecimento de algum postulado e o transmite sem verificar-lhe a veracidade, muitas vezes por ingenuidade, outras por interesse. Esse é muito perigoso, porque, quando a vaca vai para o brejo, geralmente ele não tem culpa alguma, afinal de contas, ele “não sabia que estava errado o que ouvira dizer”.
Bom, acho que é isso… ou não.
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Cangar o grilo ou amassar o barro
O verbo cangar significa colocar uma canga em algo. A canga, por sua vez, é uma peça que serve para reter um ou mais animais em conjunto, como ocorre em carroças ou carros de bois. Também significa uma peça de roupa de praia, mas acho muito pouco provável que alguém queira experimentar uma canga num grilo, mesmo que em sentido figurado.
Cangar o grilo, portanto, tem o sentido de enrolar, inzonar, ou, mais ou menos — ser como era o Zinho (nosso glorioso meia-esquerda na Copa de 1994) — ou seja, comportar-se como uma enceradeira, que sempre dá voltas em torno do mesmo ponto.
Na mesma linha temos a cultura de amassar o barro: para muito além de significar uma compactação de solo ou uma bela terraplanagem, o amassamento de barro corre na mesma estrada da cangação de grilo, pois, enquanto se amassa o barro, seria possível fazer algo mais, como plantar batatas ou carregar um caminhão de lenha.
Mas nós gostamos mesmo é de amassar o barro, muito mais do que é necessário. E o barro, já durinho, compactado, fica lá, sem o próximo passo da tarefa. E quando alguém vem reclamar, nós simplesmente mandamos o sujeito ir plantar batata ou procurar um caminhão de lenha para carregar.
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Quarta-feira
Cá pra nós: essa é a melhor expressão de todas. O Quarta-feira é aquele sujeito medíocre, tonto, que todo mundo passa pra trás. Quer um dia melhor do que a quarta-feira para simbolizá-lo?
Veja bem, o que é que significa a quarta-feira: nada! Ah, mas é o meio da semana… Exatamente, não é o começo, em que estamos animados para trabalhar, nem o final de semana, quando desbundamos geral após os dias de trabalho.
E quando um feriado cai na quarta-feira? Serve pra quê? Não há desculpa para emendar, porque está no meio da semana, e ainda serve apenas para atrapalhar as tarefas que vêm sendo desempenhadas na segunda e na terça, aquelas que você não consegue terminar no prazo de uma semana porque precisava de cinco dias para concluir, mas aí vem o feriado na quarta-feira para interromper o trabalho e jogar o resto para a outra semana.
Mas é importante anotar: o Quarta-feira não tem qualquer problema cognitivo que o impeça de bem compreender as coisas e de ser considerado esperto. O Quarta-feira é o símbolo da quarta-feira, aliás esse deve ser o dia preferido dele, já que ele nem percebe a sua inutilidade. Vou dar um exemplo:
Um Quarta-feira certa vez recebeu um telefonema de uma editora. O sujeito perguntou: o senhor está recebendo corretamente a revista que o senhor assinou? O Quarta-feira, esperto, disse: não assino nenhuma revista dessa editora, meu amigo. O sujeito diz então: Perdoe-me, senhor, deve haver algum engano então. O senhor poderia estar passando seus dados para cancelarmos o pedido e o senhor não estar tendo nenhuma dor de cabeça depois? O Quarta-feira responde: Claro, anote aí.
E agora ele está de segunda a sexta-feira correndo atrás de advogados para limpar o nome.
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Cagar e andar
Como terminamos o último tópico com limpeza, agora vamos sujar. Se fosse para guardar a elegância do vernáculo, a expressão correta seria “defecar e deambular”, mas como a intenção aqui é escrachar geral, é muito melhor o bom e velho cagar e andar.
Quando um sujeito está cagando e andando, se não me engano, ele quer dizer que está se comportando como um pato, ou seja, um animal que não está muito preocupado com as sujeiras que deixa para trás. Nem para frente.
É aí que o “cagar e andar” me preocupa.
Claro que há situações em que sempre é bom e legítimo cagar e andar, como naquelas em que, por exemplo, a patota do politicamente correto te aporrinha porque você se esqueceu de castigar a língua portuguesa e disse “amigos”, ao invés de “amigxs” ou “amigues”.
Mas o brasileiro às vezes exagera na dose de cagação e andança. Há casos em que, podendo (e devendo) impedir que alguém faça algo errado — tanto agindo contra o errado ou mesmo entregando o delinquente à autoridade —, o sujeito simplesmente rumina: “ah, não tá me prejudicando, tô cagando e andando”.
E aí, quando já é tarde demais para evitar o drama (perdão, Chico, não resisti), todo mundo se dá conta da cagada que foi feita, e às vezes não dá mais para andar pra lado nenhum, porque o resultado da “obra” já está espalhado no ambiente, e nem foi preciso jogá-lo no ventilador.
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Manjar dos paranauê
Quando um cara manja dos paranauê, não é qualquer pessoa que pode lhe fazer frente. Manjar dos paranauê talvez seja o topo da cadeia alimentar da sabedoria popular não-científica. Pode até ser que quem manja dos paranauê seja inteiramente embasado em ciência e sapiência, mas o que importa é o status de manjador dos paranauê que ele conquistou ao longo do tempo. Não se discute com ele e suas manjações.
Outra coisa elementar é o fato de que o paranauê manjado pelo manjador não é necessariamente um fato que demande estudo, mas pode ser algo em que se passa a ser expert pela pura experiência do sujeito. Um mecânico antigo e conhecido na sua área, por exemplo, geralmente manja de todos os paranauês relativos ao tipo de automóvel com que costuma trabalhar e suas opiniões raramente são desprezadas em favor das de qualquer engenheiro mecânico que se arvore em dar uma de espertinho. Na construção civil, também, o mestre de obras costuma manjar muito mais dos paranauês construtivos do que o engenheiro responsável técnico pela empreitada.
Observe que o paranauê foi utilizado, logo acima, por vezes no singular e outras no plural. É uma regra difícil de compreender, mas basta ter em mente que, sempre que estivermos utilizando a expressão “manjar dos paranauê”, o paranauê será sempre grafado e falado no singular, não importando a concordância nominal com o restante da frase. Sabendo disso, basta, a seguir, observar se o paranauê é seguido de algum adjetivo, como nos casos acima: “relativos” e “construtivos”; como os adjetivos estão no plural, o paranauê também se pluraliza.
Manjou?
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Chutar o balde ou chutar o pau da barraca
Eu não finalizar essa lista sem chutar o balde. Sim, leitor, fique à vontade para chutar o balde também, porque, se você veio até aqui, sentirá que acabou de encher o balde com um monte de cultura inútil.
Mas, para não ficar só nessa vibe de autocrítica sem sentido, vou explicar o que é chutar o balde: significa apelar, surtar, revoltar-se com alguma coisa de tal maneira que todos à sua volta percebam a sua indignação. Aí, para simbolizar a revolta, o sujeito não apenas a verbaliza, mas comete algum ato físico que destrói algo importante que ele mesmo — ou outras pessoas — fez ou fizeram.
Daí a alegoria com o “balde cheio de leite” que o vaqueiro acabou de ordenhar, mas que, por estar injuriado, acaba chutando e destruindo todo o trabalho que ele, o banquinho de sentar e a pobre vaquinha tiveram até aquele momento do estouro de estopim.
Contudo, há uma situação de “nervos à flor da pele” que é extrema, ou seja, que ultrapassa todos os limites do que o sujeito possa tolerar. Nesses casos, o sujeito não chuta o balde simplesmente, pois é uma ocasião em que ele não quer que as pessoas chorem apenas pelo leite derramado. Ele quer destruir um trabalho hercúleo que foi feito antes. É aí que o sujeito chuta o pau da barraca.
10 expressões que provam que o brasileiro é o povo mais maluco do planeta Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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