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#Aula (Grand Hall)
lcfayette · 1 month
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Pelos Céus, AMARANTHA DE LA FAYETTE BERESFORD, the COQUETTE chegou a Hearthstone Hall. ELA tem 25 anos e pertence aos BERESFORD de HARWITCH. Embora essa NÃO SEJA a sua primeira vez em Hearthstone Hall, só podemos descrevê-la como ANIMADA e AMIGÁVEL, caro leitor. Acompanhada de SEUS PAIS E SUA TUTORA, ela se instalou e está aceitando visitas sociais. Mas esteja avisado: ela é conhecida pelo seu CIÚMES POSSESSIVO.
Animada e amigável, Amy quase sempre pode ser vista sorrindo para qualquer um que lhe dirija a palavra. Sua personalidade fácil é o que faz com que tantas pessoas caiam aos seus pés tão facilmente, tornando-a popular e querida. Porém, esconde seu lado mais sombrio, suas inseguranças e manipulações todas são mantidas debaixo da fachada de uma moça amigável. Seu lado obscuro, coberto de ciúmes e possessividade, capaz de ir aonde for necessário para manter o que é seu, é algo que poucos tiveram a chance de viver.
BIOGRAFIA
Todos conhecem a história de amor entre o Marquês de Harwich e a filha de um duque francês, mas a verdade sobre o relacionamento de Archibald e Amelie é algo que apenas seus familiares mais próximos conhecem. A gravidez prematura foi o que os fez se unirem em matrimônio tão rápido, mal haviam se conhecido e não tinham certeza se realmente queriam se casar, decidindo se conhecer melhor antes de decidir. Mas a natureza cobrou seu preço de seus encontros noturnos secretos e então logo estavam se casando, mas viriam a perder seu bebê apenas algumas semanas depois.
O luto, ao invés de afastar, apenas aproximou o casal. Apesar de dizerem a todos que se casaram por amor, foi só naquele momento que tiveram absoluta certeza que se amavam de verdade, e então esse amor colocou Amarantha no mundo. O parto de risco fez com que Amelie não fosse mais capaz de ter filhos, deixando Amy sozinha. Mas ela não se importava, gostava de ser o centro das atenções, a única a ter todos os olhares sobre si.
A menina era a luz de suas vidas, tão feliz e animada que quase parecia fora da realidade às vezes. A criatividade para inventar histórias era tão grande quanto a sua habilidade de fazê-las parecerem reais, o que fazia com que se safasse de tudo com muita facilidade. Essa personalidade fez com que conquistasse todos com muita facilidade, algo que não demorou a se mostrar um problema, pois haviam muitos homens aos seus pés lhe fazendo juras de amor e promessas de casamento, mas nenhuma intenção de aceitar qualquer uma delas.
Quando conheceu The Squire, ela não o olhou duas vezes, tendo prestado atenção em sua figura modesta apenas quando este lhe cortejou. Então, acabou lhe dando atenção e outras coisas, mas não imaginou que seu descuido faria com que sua vida virasse de cabeça para baixo.
A criança, hoje uma garotinha de dois anos chamada Hyacinth, foi adotada por seus pais como se fosse sua, para não terminar de manchar a reputação já não muito boa de Amy. Ela sabe que é uma questão de tempo até que vejam a semelhança da pequena com o homem então quer sair dali o mais rápido possível. Mas não antes de encontrar um pretendente à altura que possa fingir ser o pai da criança que está em seu ventre atualmente.
RELACIONAMENTOS
Seus pais, Archibald Beresford e Amelie de La Fayette Beresford o Marquês e a Marquesa de Harwich, um dia foram muito próximos da filha e seus maiores defensores, mas os constantes deslizes da menina fizeram os dois se decepcionar muito com ela, mudando profundamente sua relação.
Sua tutora de francês, uma mulher jovem e estudada, apenas alguns anos mais velha, com quem Amy ocasionalmente se deita quando se cansa de suas aulas, não tendo nenhuma dificuldade em seduzi-la quando necessário para se livrar das longas horas praticando sua pronúncia.
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thcactivist · 1 month
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… 𝓪𝓷𝓭 𝓽𝓱𝓮 𝓼𝓪𝓶𝓮! — pov 002
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uma semana. uma semana presa no seu antigo eu e sabine ainda não conseguia acalmar os seus nervos. parte dela brigava consigo mesma por não relembrar momentos que seriam uma virada de chave naquela viagem misteriosa. a outra, estava começando a ficar feliz por se reencontrar.
a dualidade de tudo o que estava vivendo e convivendo não era do seu feitio. a morena sempre fora decidida, dedicada e certa das próprias escolhas, ainda que estas não fossem as que ela queria tomar.
a grande dor é que vivia em uma realidade que desejou voltar por tanto tempo que, com a oportunidade dada, não sabia o que fazer. mais um lembrete insistente de como sua mãe estava certa, nem tudo o que você deseja deveria se tornar realidade.
todo o turbilhão de pensamentos voava em sua mente desde que os raios de sol cruzaram a janela do primeiro andar do olympic hall.
o jeito peculiar de dormir grudada com as paredes do quarto não tinha sido deixado de lado e, num universo onde não queria que arabella soubesse o estado caótico em que se encontrava, fitar o papel de parede pink que ela própria havia escolhido era a melhor opção.
já fazia tempo que a colega de quarto não estava mais ali, mas seguia relutante em levantar e mexer em tudo o que o seu passado guardava. era o dormitório que não reconhecia, os itens da sua mesa de estudos que não faziam sentido e toda a coleção de roupas hipters que a deixariam maluca só de usar.
nenhuma de suas birras até o momento a levariam a algum lugar, resultando num levantar preguiçoso e quase obrigatório quando não conseguia encontrar uma desculpa cabível para dormir o dia inteiro. e como enfrentar os próprios segredos era uma missão complexa, revirar as gavetas pareciam um bom começo.
entre conjuntos da juicy couture e peças que pareciam ter saído de um brechó de bairro, sabine variava entre as lágrimas de desespero e as de alegria ao encontrar roupas que, no seu eu de 34 anos, nunca serviriam ou só poderiam ser guardadas para uma festa de halloween.
o que melhor encontrou para vestir havia sido uma mistura de alfaiataria, couro e camiseta puída que, na época, não teria sido a sua primeira escolha. a mistura de elementos a fez suspirar em alto e bom tom, feliz por estar sozinha e livre para se assustar consigo mesma no espelho.
e mesmo que estivesse em estado de negação com o estilo antigo, passou tempo suficiente desafiando as combinações horrendas que fazia na época, reorganizando não só para o seu melhor conforto nos dias passados-atuais, como também de modo que não se descaracterizasse completamente.
a escrivaninha era o último lugar que pensava em olhar, tinha desaprendido a estudar e toda a sua personalidade para lá de inteligente estava guardada num compartimento recluso do seu cérebro — queria manter as informações que tinha para si e não ter que se digladiar na sala de aula com todas as respostas na ponta da língua, afinal, era o que o seu instinto faria.
e não chegaria perto, se não fosse pela gaveta aberta de um jeito suspeito, como se fosse um alerta para a sinclair de que ela não havia tocado no móvel desde que chegara. será que arabella havia mexido nas suas coisas?
como se tudo não pudesse ficar ainda mais sobrenatural, o cambalear assustado de sabine contra os móveis que ficavam do outro lado do dormitório revelou o que ela não queria: alguém estava a perseguindo.
"essa brincadeira de mau gosto está passando dos limites!" naquele ponto, não importava quem estava ali ou se escutariam o seu desespero pelo corredor, ela só queria acabar com tudo aquilo. com mais força do que deveria, puxou a gaveta e tirou o exemplar de espere agora pelo passado de onde se escondia.
sabine sabia que nunca teve interesse em ler aquele livro, nunca escolheu algo daquele tipo para ler na faculdade e ele havia ficado no banco do seu carro, abandonado. como poderia estar ali? ao menos que não fosse o mesmo... a linha de pensamento foi cortada assim que abriu, gilbert kingsley continuava sem o seu item fosse em 2024 ou em 2014.
sem pensar duas vezes, sabine colocou o livro na mochila de couro que sempre carregava consigo, junto com alguns outros itens que precisava ter por perto: os materiais da natação, seu celular, os fones de ouvido e o cartão de crédito black compartilhado dos rogers-sinclair.
e foi assim que saiu do olympic hall com a expressão perturbada, ainda sem saber para onde iria.
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chefhwang · 3 months
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Ei! Você viu a HARPER WANG por aí? Você sabe, aquela aluna da graduação de 32 ANOS e se parece muito com GEMMA CHAN. Eu acho que ela formou com especialização em NUTRIÇÃO e se parecia muito com BRENDA SONG. Toda vez que passava pelo dormitório dela, ouvia LIGHTS (ELLIE GOULDING) tocando pela porta. Todos que a conhecem dizem que ela costuma ser OTIMISTA, mas também poderia ser PEOPLE PLEASER.
RESUMO
Harper passou a vida toda buscando pela aprovação dos pais, imigrantes chineses que tinham um restaurante de comida típica no qual a garota cresceu ajudando lá dentro. Sempre escutou dos pais sobre como a educação devia ser o foco principal e como ela devia ser médica, advogada ou engenheira, mas foi permitida a entrada no curso de nutrição somente por ter conseguido uma bolsa integral, mesmo que o curso fosse uma grande decepção para os pais, que assumiram seu irmão gêmeo como a favorita por seguir as ideias dos pais à risca. Na universidade, compensou essa ansiedade querendo agradar tudo e todos a todo momento, entrando em vários clubes e grupos. Depois de formada, conseguiu um emprego como nutricionista de um programa de TV. Com o passar dos anos seu carisma e cursos de culinária que pagou por ela mesma, se tornou a host de seu próprio programa culinário que agora faz bastante sucesso.
TRIVIA
Em 2014 participava dos clubes de teatro e de arte e mídia. Também faz parte dos grupos de cheerleading (flyer) e track & field;
Tem 1,60 de altura (5'2);
Moradora do terceiro andar do Hedrick Hall;
Cantônes é sua primeira língua, já que os pais preferiram ensinar a língua materna aos filhos e deixar que os Estados Unidos os ensinasse o inglês. Hoje em dia, pela falta de prática, mesmo que consiga falar e escutar cantônes perfeitamente, sua escrita e leitura depreciaram. Faz três anos que "voltar a estudar cantônes!" é sua resolução de ano novo, mas nunca cumpre;
Tem uma memória excelente. Isso foi sua maior vantagem nos estudos e é sua maior vantagem durante a cozinha. É do tipo que lembra nomes, rostos e principais detalhes de pessoas tão fácil quanto itens chaves para estudo e passos/segredos de receitas (contudo, a habilidade para cozinhar bons pratos veio muito, muuuuito depois);
Como ela tinha tempo para tantos clubes e festas e amigos e a faculdade e para si mesma? Não tinha. Sempre quis abraçar o mundo e no final quase não sobrava muito tempo para ela mesmo. Estava sempre constantemente estimulada, à beira de um burnout. Chorou muito nos banheiros durante os intervalos das aulas, mas aí passava uma maquiagem e está bem de novo, sem querer entender a própria situação. Em 2024, a situação é parecida, mas se enfiando de cabeça no trabalho;
Tentou aprender a cozinhar sozinha e vender uns doces em 2014 para ajudar com as contas. Os sabores de trufas, chocolates, e afins são bem... Inconsistentes no quesito qualidade, sempre errando no balanço de açúcar ou de frutas ou de chocolate ou afins. É uma caixinha de surpresas se vai comprar um doce bom ou ruim!
O pequeno restaurante da família ganhou mais popularidade desde que ela anunciou o nome dele no seu programa e deu uma boa reformada no lugar. Seus pais ainda trabalham lá, mas agora contam com a ajuda de alguns tios e primos que também imigraram para os Estados Unidos em 2015;
A amiga que forneceu para Harper o emprego dentro do meio televisivo tornou-se sua namorada em 2019, e noivaram no final de 2023;
Harper e o irmão Harvey se dão "bem", mas é uma relação complicada por conta da competitividade pela atenção dos pais desde pequenos, sempre uma sendo extremamente ressentida com a outra. Harvey era o favorito e o protagonista de toda roda de conversa até Harper conseguir a posição de host do programa culinário. Desde então eles se afastaram ainda mais.
BIOGRAFIA
ANTES DE 2014
Filha de imigrantes chineses, desde o início Harper cresceu envolvida com comida no restaurante de comida típica chinesa que os pais tinham. Não era o restaurante mais chique do mundo (estava bem longe disso), mas era um grande resgate da cultura que eles tanto se orgulhavam, mesmo que precisassem ter se mudado para outro país em busca de condições melhores de vida. Mesmo que saísse da escola para ir trabalhar no restaurante, Harper ainda tinha que estudar um monte para tirar notas excelentes e deixar orgulhosos os pais que se esforçaram tanto para entregar a oportunidade de uma educação de qualidade.
Já era decidido que ela faria faculdade e ponto final desde o início da sua vida, mas isso nunca foi de seu desejo. Amava de paixão o restaurante e sua mãe, a dona do cardápio e quem realmente metia a mão na massa na cozinha, já havia a tentado ensinar a cozinhar diversas vezes sem muito sucesso por conta da impaciência da mais velha. Seu verdadeiro sonho era entrar em uma escola culinária e aplicaria para ser chef de cozinha! Mas toda vez que mencionava isso seus pais a davam uma dura enorme. Ela faria algo de verdade na sua vida, oras. Teria uma educação de qualidade e faria algo como direito, ou medicina, ou engenharia (esse último foi o caminho que seu irmão escolheu).
Ter escolhido nutrição foi um desastre aos olhos dos pais que sempre tentou agradar, mas ao menos suas notas eram boas o suficiente para concedê-la uma bolsa integral na UCLA, então eles não podiam reclamar por muito tempo, além de ser uma excelente universidade. Teve de se mudar de cidade e o apego que tinha aos pais a prejudicou muito pela saudade. Percebeu que era bem menos independente do que achava, e começou a entrar em todos os clubes e esportes possíveis para conhecer mais gente, ocupar a cabeça, qualquer coisa que a deixasse conversando quando não estivesse estudando.
EM 2014
No ano de 2014 Harper já era um rosto bem conhecido na universidade. Não tinha influência social, mas era sempre chamada para todas as festas e era uma companhia agradável de se ter por perto; principalmente se alguém precisasse de um favorzinho. Sempre pediam alguma coisa, e ela sempre se desdobrava em mil e um pedaços para ajudar seja lá quem fosse. Nunca percebeu o quanto era usada nem quando tentava vender seus doces que aprendia a fazer em casa para seus supostos "amigos" e pouquíssimos deles sequer a incentivava. Estava sempre na busca pelo próximo elogio, e, sinceramente, a graduação e a sensação de mudança a assustavam.
EM 2024
Ter participado de tantas extracurriculares que envolviam estar se mostrando e conversando, o rosto de Harper ficou conhecido conforme os anos na universidade foram passando. Acreditava que tinha muitos "amigos", mas eram poucos os que realmente eram próximos. Percebeu isso pouco tempo depois da graduação, que por mais que entregasse vários e vários cartões de visita para suas consultas nutricionais, a maioria deles acabava no lixo.
No seu primeiro emprego, em uma clínica horrorosa e com um contrato abusivo de trabalho o qual só questionou depois de muitos anos, uma de suas clientes era uma antiga conhecida da universidade que se dava muito bem e era uma interação genuína. O reencontro das duas fez com que uma conexão muito forte surgisse para além de nutricionista e cliente, e como a tal mulher trabalhava dentro de uma empresa de shows culinários, acabou indicando Harper para se tornar nutricionista dos shows.
O emprego no backstage da mídia não era fabuloso, mas foi ali que suas skills sociais e agradáveis acabaram fazendo com que ela conhecesse cada vez mais pessoas, e conseguisse fazer um cursinho de culinária com uns colegas da equipe, e depois fosse escalada como sous-chef figurante, e depois como sous-chef principal (até sendo permitida falar na TV!) e, por fim, nos últimos dois anos, Harper tem o orgulho de dizer que é a host principal de seu próprio show de culinária, o "What the Plate is That?" (versão amadores e profissional), em que consiste em pessoas provando pratos super complicados e tentar reproduzi-los. Está sendo um sucesso televisivo! Como diria sua mãe, finalmente está tendo uma carreira que traz honra para a família.
Ajudaria alguém próximo que voltou no tempo a voltar para 2024?
Com certeza. Principalmente em 2014 quando Harper não tinha coragem de dizer "não" para ninguém. Para ela não querer oferecer ajuda, só mesmo se a pessoa fizesse algo de muito ruim para ela mesmo, mas na grande massiva maioria dos casos ajudaria sim.
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simankha · 1 year
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— 𝐭𝐡𝐞 ꮇꭺꭰɴꭼꮪꮪ 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝒇𝒂𝒍𝒔𝒆 𝐤𝐢𝐧𝐠
ˡᵒᶰᵍ ˡᶤᵛᵉ ᵗʰᵉ ᵏᶤᶰᵍ
tw: fratricídio, sangue, morte, armas de fogo, luto.
quatro anos atrás.
Aisha tinha vinte e dois anos quando sua vida mudou para sempre.
Havia caído no sono após a Salat Fajr, a oração do amanhecer, e só acordou uma hora mais tarde, ouvindo o som de tiros. Em um primeiro momento, imaginou que fosse o escape de uma moto com problemas ou que esquecera a televisão ligada com algum filme de ação, mas eventualmente se deu conta: os tiros estavam acontecendo dentro do palácio. Imediatamente se levantou, procurando pelos gatos, que não encontrava em lugar nenhum. Foi quando ouviu o grito da mãe, a Rainha Fatou, e saiu do quarto às pressas. Apesar de todo o barulho, o corredor estava vazio, exceto por uma figura familiar que saía dos aposentos do rei, com passos calmos demais para uma situação como aquela.
"Tio!" ela chamou, correndo na direção dele. "O que está acontecendo? Você viu minha mãe?"
O homem quase pareceu sorrir quando parou, e levou uma mão ao ombro da sobrinha, acariciando-o gentilmente.
"Ela está bem. Não se preocupe, tenho tudo sob controle."
"E meu pai?" perguntou, afinal, o rei deveria ser o primeiro alvo de qualquer atentado.
O tio permaneceu em silêncio, e Aisha se afastou dele. Não pensava que ele poderia ter feito algo contra o próprio irmão, claro que não, mas seus instintos mais primitivos lhe diziam para correr. Em sua visão periférica, finalmente notou os guardas caídos no grande hall que recepcionava os aposentos do Rei Moustapha I, com sangue manchando suas camisas brancas. As mãos da princesa tremiam, tinha os piores pressentimentos de toda sua vida. Enquanto isso, vendo que a verdade lentamente se revelava para a sobrinha, o tio apenas voltou a caminhar, indo em direção às escadas.
"Eu não entraria lá, se fosse você. Volte para o seu quarto, criança."
No momento em que ele virou o corredor, Aisha notou que segurava algo na outra mão: um revólver.
Não. Sem sequer pensar na própria segurança, a princesa correu para dentro dos aposentos reais, encontrando o pai ainda deitado em sua cama, imóvel. Quando se aproximou, notou uma mancha mais escura em seu pijama azul-marinho, na altura do abdômen.
"Pai, não!" ela exclamou, apressando-se para pressionar a ferida.
Se conseguisse rasgar um pedaço do tecido, poderia amarrá-lo em torno do corpo do homem para conter o sangramento, pelo menos era o que aprendera nas aulas de primeiros socorros. Só precisava de ajuda para erguer o tronco dele.
"Pai. Pai, acorda. Eu preciso que você..." Aisha falava, enquanto tentava mover o corpo. Já estava com as mãos encharcadas de sangue, manchando as mangas de seu khimar, os olhos repletos de lágrimas. "Por favor, eu não estou pronta." Para ser rainha? Também não, mas, acima de tudo, não estava pronta para ser uma garota sem pai, para perder a pessoa que mais amava e admirava no mundo todo.
Ela se ajoelhou e manteve as mãos apoiadas nele. Começou a rezar.
"Ó Allah" suplicava, em árabe, baixinho. "Removei todo mal, ó Senhor dos humanos cure-o pois tu és o Supremo que cura, ninguém cura senão tu, o que cura e não deixa doença alguma. Ó senhor do trono glorioso, possuidor do trono glorioso, curai-o e aliviai-o. Ó Mais Clemente ó Mais Benevolente, curai meu pai, curai o Rei do nosso povo, o Rei do Senegal." As palavras foram tornando-se cada vez menos compreensíveis, embargadas pelo choro, interrompidas por soluços e grunhidos da dor que queimava o peito da princesa. "Por favor. Por favor."
O rei estava morto. Antes mesmo da filha encontrá-lo, provavelmente. Tinha a pele fria, os lábios azulados por baixo da melanina. Precisava aceitar que nenhum milagre o salvaria àquela altura. Aisha levantou-se devagar, com as pernas trêmulas, e deitou-se ao lado do pai, abraçando o corpo inerte. Sentia aquele cheiro familiar, conhecia os braços que tantas vezes a seguraram. E, mesmo assim, ele não estava mais lá.
Não sabia dizer quanto tempo havia passado, talvez tivesse até mesmo dormido, quando ouviu a mãe chamá-la.
"Aisha, querida, vamos" ela pediu. Antes mesmo de se virar, pode ouvir o choro em sua voz. "Nós precisamos ir, não é seguro aqui. O seu tio... Vamos, levante, por favor."
Ela estava certa, era tarde demais, precisavam partir. E agora a única herdeira era a pessoa mais importante do Senegal. Precisava continuar viva.
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orioltic · 1 year
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Zombies en el aula del máster de formación del profesorado (educación física)
El pasado martes 8 de noviembre, en la asignatura “Innovación educativa y TICs aplicadas a la enseñanza de la educación física” del Máster Universitario en Formación del Profesorado De Educación Secundaria Y Bachillerato, FP y Enseñanza de Idiomas de la Universidad Rey Juan Carlos, los estudiantes, siguiendo una metodología de aprendizaje basado en proyectos hay diseñado, durante dos días y puesto en práctica hoy, un escape room educativo.
En su caso aplicado a la asignatura educación física y con el objetivo de trabajar los contenidos de fuerza, velocidad, flexibilidad y resistencia; además de competencias transversales como el trabajo cooperativo.
Para poner en práctica este escape room y que todos los estudiantes vieran el diseño de los otros compañeros se organizaron en cuatro grupos. Y, lo primero que decidimos en clase fue qué contenido, relacionado con la asignatura de Educación Física, se iba a trabajar con el escape room. Se decidió que cada puzle estuviera relacionado con una de las cuatro capacidades físicas básicas: fuerza, resistencia, velocidad y flexibilidad.
Una vez definidos los objetivos educativos, se pensó en una temática, en este caso fue el mundo de los zombies y los jugadores tenían que derrotar a cada uno de los 4 zombies inteligentes que tenían en su poder uno de los 4 componentes de una vacuna con la que protegerse de este virus mortal, en total 4 puzles, uno por grupo.
Cada puzzle, en línea con la temática, contó con el uso de tecnología como apoyo a la actividad y con la finalidad de trabajar una de las capacidades físicas. Todas las grandes ideas fue resultado de
Se utilizaron códigos QR-realidad aumentada, vídeos y APPs deportivas, acompañado de pruebas físicas, hojas con información, etc.
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Conclusiones:
Por mi parte no les dejé claro que la idea es que cada uno fuera un grupo para competir entre ellos, así que algunos grupos fomentaron más la competición y otros plantearon más el escape room de una manera individual, e incluso el grupo final lo planteó para que toda el aula trabajase en equipo. De aquí me quedo con la idea de definir bien las reglas del juego y la posibilidad de plantear puzles colaborativos en los que todos los equipos trabajen con un fin común.
El hecho de que todos los grupos probasen las pruebas o puzles de otros grupos les ayudó a coger ideas y ver qué sienten sus estudiantes. También les sirvió para poner en práctica su puzle y encontrar errores.
El tiempo, es algo que es difícil de controlar y es cuando ponemos en práctica por primera vez, con estudiantes, si nos hemos equivocado o no, esto nos ayudará a mejorar nuestro escape room en el futuro.
Consiguieron combinar elementos físicos con tecnología de una manera increíble, dándoles un listado de ideas para su futura docencia.
La diversión, es increíble ver cómo ya, siendo estudiantes más adultos han disfrutado, rectifico, hemos disfrutado como niños y hemos aprendido. ¿Os imagináis con adolescentes?
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Este es el segundo año que trabajamos esta técnica de Escape Room, un claro ejemplo de juego serio, aunque habrá quien también lo denomine gamificación, al lector que le interese le animo a que nos tomemos un café y debatamos sobre si es o no gamificación y a ver si me convence, o le/la convenzo 😉
Aquí podéis ver el vídeo resumen de la actividad:
Twitter o Instagram
Y os dejo dos trabajos científicos que hemos escrito resultado de nuestras investigaciones:
Macías-Guillén, A., Díez, R. M., Serrano-Luján, L., & Borrás-Gené, O. (2021). Educational hall escape: increasing motivation and raising emotions in higher education students. Education Sciences, 11(9), 527. https://www.mdpi.com/2227-7102/11/9/527
Borrás-Gené, O., Díez, R. M., & Macías-Guillén, A. (2022). Digital Educational Escape Room Analysis Using Learning Styles. Information, 13(11), 522. https://www.mdpi.com/2078-2489/13/11/522
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mishimamiravenecia · 6 days
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PALAZZO CA' FOSCARI, SEDE DE LA UNIVERSIDAD DE VENECIA.
PALAZZO CA' FOSCARI, SEAT OF THE UNIVERSITY OF VENICE.
(Español / English)
The historic Palazzo Ca' Foscari (also known as Palazzo Foscari) is one of the most fascinating Gothic buildings in Venice. It is located in the Dorsoduro district and overlooks the Grand Canal. It is the main seat of the university and has a 600-year history. In 1429, the palace was called Casa delle Due Torri and was purchased by the Republic of Venice. It was auctioned in 1452 and purchased by Doge Francesco Foscari, who added the building to his personal estate. After Foscari's death, the palace became the residence of the Republic's guests. Foreign sovereigns and diplomats from all over the world resided in the palace, which remained the property of the Foscari family. Today it is the seat of the university of the same name, which has made some of its most beautiful rooms accessible to the public. Among the architectural beauties of the palace, the entrance portal deserves special mention. Made of Istrian stone, it has a rectangular shape in the lower part and an arched shape in the upper part in which the Foscari family coat of arms is placed. In 2013, Palazzo Ca' Foscari became the oldest building to receive LEED certification, a prestigious award given to environmentally sustainable buildings.
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El histórico Palazzo Ca' Foscari (también conocido como Palacio Foscari) es uno de los edificios góticos más fascinantes de Venecia. Está situado en el barrio de Dorsoduro y domina el Gran Canal. Es la sede principal de la universidad y tiene 600 años de historia. En 1429, el palacio se llamaba Casa delle Due Torri y fue adquirido por la República de Venecia. En 1452 fue subastado y adquirido por el dux Francesco Foscari, que añadió el edificio a su patrimonio personal. Tras la muerte de Foscari, el palacio se convirtió en residencia de los invitados de la República. Soberanos y diplomáticos extranjeros de todo el mundo residieron en el palacio, que siguió siendo propiedad de la familia Foscari. Hoy es la sede de la universidad del mismo nombre, que ha hecho accesibles al público algunas de sus salas más bellas. Entre las bellezas arquitectónicas del palacio, merece especial mención el portal de entrada. Realizado en piedra de Istria, tiene forma rectangular en la parte inferior y arqueada en la superior, en la que está colocado el escudo de armas de la familia Foscari. En 2013, el Palazzo Ca' Foscari se convirtió en el edificio más antiguo en recibir la certificación LEED, un prestigioso galardón otorgado a los edificios sostenibles desde el punto de vista medioambiental.
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Escalera de Ca' Foscari al pequeño patio.
Stairs from Ca' Foscari to the small courtyard.
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Ca' Foscari, small courtyard.
Ca' Foscari, patio pequeño.
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Once the University's Aula Magna and lecture hall, the Mario Baratto Hall is one of Ca' Foscari's most beautiful rooms. The unique view it offers over the Grand Canal, at the point with the widest panorama, is made even more remarkable by Carlo Scarpa's superb interpretation of the Gothic polyphora during his restoration of the hall.
El Aula Mario Baratto, antaño Aula Magna y sala de conferencias de la Universidad, es una de las salas más bellas de Ca' Foscari. La vista única que ofrece sobre el Gran Canal, en el punto con el panorama más amplio, se hace aún más notable por la magnífica interpretación de Carlo Scarpa de la poliforma gótica durante su restauración de la sala.
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The entrance portal with the coat of arms of the Foscari family.
El portal de entrada con el escudo de armas de la familia Foscari.
source: visitvenezia.eu + unive.it
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c-hamdeok · 13 days
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informações
Nome completo: Choi Haneul
Data de nascimento: 08 de janeiro de 1998
Local de nascimento: Jeju-do, Coreia do Sul
Esporte: Patinação (individual)
Dormitório: Dupla
Hall da Fama: Fama nacional e internacional
Perfil: @haneulhdc
Faceclaim: Kim Yoojung (Atriz)
entrevista
Com tantos Centros de Treinamento Olímpico espalhados pelo mundo, por que o Hamdeok Complex?
A verdade é que Hamdeok sempre foi um sonho, ainda consegui ver as instalações quando eram em Jeju-Do e sempre falei que treinaria ali! Não era como se eu tivesse um sonho de praticar um esporte, meu sonho era ser membro do Hamdeok Complex e, por conta disso, comecei a praticar patinação encontrando uma paixão.
E como você entrou? Alguém te indicou e você passou pelos testes, você se inscreveu voluntariamente para fazer os testes ou houve alguma contribuição monetária envolvida?
Eu me inscrevi voluntariamente para os testes e, com sorte, passei. Já tinha anos de experiências, alguns títulos em competições e ganhei meu segundo ouro no ano que entrei aqui, na verdade! Apesar de alguns boatos, na época meu tio ainda não tinha contatos o suficiente aqui e nem mesmo contei que éramos parentes até que já estava treinando aqui, além disto quando ele se tornou treinador eu já tinha anos aqui dentro também.
Você certamente se destaca no esporte que pratica. O que motivou a sua escolha por ele?
Hm, para ser sincera a patinação não foi o primeiro que me chamou atenção e sim o vôlei, mas logo meu pai notou que eu não era boa nisso (risos). Como ele sempre jogava hockey com alguns amigos, ele me ensinou a patinar quando bem nova e com o ballet, que eu fazia desde os três anos por conta da minha mãe, ele pensou que talvez eu poderia tentar aulas de patinação e eu acabei sendo um talento nato! Depois disso, com o tempo, eu acabei me apaixonando mais e mais ao ponto que não me vejo fazer qualquer outra coisa então diria que meu pai foi quem me motivou a escolher esse esporte, serei eternamente grata por isso.
Pode nos contar, brevemente, sobre sua trajetória no esporte até o momento?
Eu comecei, oficialmente, a patinação com cinco para seis anos de idade e nunca larguei! Em meus primeiros anos, ainda em competições menores, comecei a me destacar ao subir em diversos pódios até o dia que acabei ganhando ouro mesmo que não fosse a favorita da competição, sendo assim consegui alguns patrocinadores e meu nome começou a surgir mais e mais, enfim .. o resto é história, certo? Mas eu diria que minha trajetória é marcada por muito esforço e dedicação, sinceramente, tive que abrir mão de algumas coisas que os meus amigos faziam para passar horas treinando, porém não me arrependo da minha escolha, afinal ela quem me rendeu diversas medalhas de ouro.
Quais são suas maiores qualidades e maiores defeitos? Como elas influenciam seu dia a dia como atleta?
Diria que minha maior qualidade é minha dedicação, sempre fui muito dedicada às coisas que eu amo porém o meu maior defeito .. talvez eu não saiba a hora de parar? Dizem que eu me esforço demais as vezes, mas eu asseguro a todos que estou bem e me cuidando! Também poderia dizer que eu não sou muito boa em fazer ou manter amizades, como eu ‘tô sempre ocupada nem todo mundo aceita muito bem ou entende, mas não julgo eles, afinal todos querem sair com seus amigos em algum momento e eu tenho uma agenda bem apertada.
Sabemos que é uma grande honra ser convocado para representar seu país nos jogos olímpicos, mas existe alguma outra razão pela qual você deseje isso?
Por amor? Não só ao meu país mas também aqueles que torcem por mim, até mesmo de outros países, então quero ser capaz de chegar a grandes palcos, por assim dizer, e mostrar a eles todo meu amor por meio das minhas apresentações.
atributos
Dedicação: 19
Determinação: 15
Equilíbrio: 10
Sorte: 10
campeonatos
Jogos Nacionais de Inverno (2014) - Medalha de ouro, 1º lugar
Jogos Asiáticos (2015) - Medalha de prata, 2º lugar
Jogos Nacionais de Verão (2016) - Quarto Lugar
Jogos Mundiais (2017) - Medalha de ouro, 1º lugar
Jogos Nacionais de Inverno (2018) - Medalha de ouro, 1º lugar
Olimpíadas de Inverno (2018) - Medalha de prata, 2º lugar
Jogos Asiáticos (2019) - Medalha de bronze, 3º lugar
Jogos Nacionais de Verão (2020) - Medalha de ouro, 1º lugar
Jogos Mundiais (2021) - Medalha de bronze, 3º lugar
Jogos Nacionais de Inverno (2022) - Medalha de prata, 2º lugar
Olimpíadas de Inverno (2022) - Medalha de ouro, 1º lugar
Jogos Asiáticos (2023) - Medalha de ouro, 1º lugar
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oaarchitects · 2 months
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Fox Point Lutheran Church, Fox Point, Wisconsin
by: @abacusarchitectsinc @MCSWoodworking @MooreConstructionServices @FoxPointChurch
O santuário original da Igreja Luterana de Fox Point foi construído em 1955 e passou por várias adições nas décadas seguintes. Nos últimos anos, a igreja tem visto um aumento no número de membros. Num esforço para acomodar este crescimento, foi iniciado um projecto abrangente de melhorias no Capitólio.
À medida que as discussões surgiram, foram feitos pedidos para manter a sensação tradicional estabelecida da igreja e para criar um espaço mais moderno com tecnologia atualizada. Utilizar o santuário original da igreja de 1955 como a nova entrada principal ajuda a conectar o passado da congregação, ao mesmo tempo que os acolhe em seu novo e brilhante futuro. Grande atenção foi dada à combinação dos novos materiais interiores e exteriores com o edifício existente, respeitando a integridade do design original. A adição de um porte cochère, permitindo desembarques confortáveis ​​nos elementos em constante mudança de Wisconsin, parece que sempre fez parte do design, mesmo quando posicionado próximo à parte mais antiga do complexo.
Encontrar formas criativas de prestar homenagem à história da igreja ajuda a contar a história da congregação. Uma maneira inclui expor o máximo possível da estrutura original. Outra é usar os vitrais originais como destaque na área de recepção e nos Quartos Heritage. Preservar e iluminar os retábulos atrás do altar, cobrindo-o com tecido atualizado, é mais um.
Ao remover completamente a parede externa leste do santuário e ampliar o espaço em doze metros, foi criada uma capela-mor maior e mais utilizável para coro e apresentações musicais, bem como assentos adicionais para a crescente congregação. A extensão da área ocupada pelo santuário também permitiu que uma perigosa entrada traseira fosse fechada. Isso deu à Abacus Architects a oportunidade de criar um pátio tranquilo e fechado para eventos ao ar livre, proporcionando vistas serenas do jardim a partir do Fellowship Hall.
Uma moderna área de café e lounge no subsolo oferece um “terceiro espaço” flexível, usado de diversas maneiras, incluindo ponto de encontro para adolescentes, área de trabalho e estudo. À noite, este espaço também pode ser utilizado como overflow para eventos maiores.
As melhorias tecnológicas e audiovisuais tornaram-se uma grande parte da atualização do edifício. Projetores e telas de vídeo ocultos, câmeras, iluminação e equipamentos de áudio estão agora presentes no santuário. Uma sala verde e um estúdio de produção de vídeo no porão possibilitam serviços pré-gravados e de transmissão ao vivo.
As atualizações e melhorias gerais incluem a remoção da casa paroquial existente com reclassificação e ampliação do estacionamento, aumentando o tamanho da capela-mor e da área de estar no santuário, criando uma nova entrada coberta, melhorando as salas de aula e de pastoral juvenil, além de combinar escritórios e espaços comuns que antes ficavam no estacionamento da casa paroquial. Todos os banheiros também foram atualizados, tornando-os esteticamente agradáveis ​​e compatíveis com ADA.
A remodelação dos restantes espaços melhorou a eficiência geral do edifício, aumentando o fluxo de trabalho e conferindo um aspecto coeso com acabamentos, pavimentos e paleta de cores actualizados. O resultado tem sido uma experiência de adoração coesa sob o mesmo teto.
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marciamattos · 3 months
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A linda história de Mary McLeod Bethune, uma das mulheres mais brilhantes da história dos Estados Unidos.
Mary McLeod nasceu em 1875, na cidade de Mayesville, Carolina do Sul, Estados Unidos. Filha de um casal liberto da escravidão e irmã de mais 16 pessoas, Mary ajudava a mãe a lavar roupas na casa de brancos. Um dia, com 12 anos, ela adentrou na casa de uma das clientes de sua mãe e apanhou um livro da estante, logo foi repreendida pela filha da dona da casa, que disse: “Você é negra, negros não sabem ler”.
Naquele momento, Mary percebeu que a coisa mais importante que desigualava brancos e negros era a alfabetização. Era final do século XIX e poucas salas no sul dos Estados Unidos aceitavam negros, McLeod pressionou a família para matriculá-la em uma sala de aula apenas para negros na Trinity Mission School, instituição dirigida pela ordem religiosa Presbiteriana. A família permitiu, mas a orientou a se virar, por serem humildes, seus pais não puderam proporcionar boas condições para que ela estudasse. Mary caminhava 16 km todos os dias para chegar à escola. Em pouco tempo, ensinou os pais e os irmãos a ler e a escrever, os membros da família foram os primeiros a experimentarem a vocação educadora de Mary.
Por se destacar como melhor aluna da escola, Mcleod conseguiu uma bolsa de estudos Instituto Dwight L. Moody, uma instituição religiosa que formava missionários e professores. Docente formada, iniciou sua carreira alfabetizando negros em fazendas e periferias americanas, de casa em casa, Mary levava a magia da leitura e escrita para os excluídos da sociedade americana. Foi a partir desse trabalho que ela ingressou na luta pelos Direitos Civis dos Negros, sendo uma das primeiras mulheres a organizar movimentos contínuos contra as leis Jim Crow (leis que garantiam a segregação racial).
Mary formava e orientava seus alunos a se movimentarem para transformar o status quo da sociedade, levou muitos alunos para tirarem documentos, ensinava matemática financeira e sobre a história da escravidão.
Muito influente entre os líderes políticos e religiosos batistas e metodistas, Mary conseguiu arrecadar fundos para abrir uma escola particular para afro-americanos em Daytona Beach. O colégio atingiu excelentes notas no ranking das melhores escolas da Carolina do Sul e, mais tarde, se transformou na Universidade Bethune-Cookman, uma das primeiras instituições educacionais a abolir a segregação entre negros e brancos. Além do trabalho na escola e universidade, Mary conseguiu licença para lecionar dentro de presídios, alfabetizando os internos e os encaminhando para o mercado de trabalho.
Mas o maior destaque na vida dessa grande heroína foi a contribuição que deu à luta pelos Direitos Civis dos Negros. Mary foi participante ativa de protestos contra o racismo institucional e escreveu manifestos sintetizando as reivindicações da causa. Através de sua influência, pressionou deputados e senadores. McLeod debatia face a face com os homens e mulheres mais racistas do poder político americano. Foi tão importante para as reivindicações dos afro-americanos que passou a ser chamada de "Primeira Dama da Luta".
A consagração como porta voz do movimento negro viria no início dos anos 40, quando foi nomeada conselheira sobre assuntos raciais de Franklin Delano Roossevelt, o presidente americano procurava acalmar as tensões raciais nos Estados do Sul.
Estima-se que, em toda sua vida, Mary tenha ensinado mais de 5 mil pessoas a ler, se contarmos o legado e o número de professores alfabetizadores que formou, o número de pessoas influenciadas por seus ensinamentos é incontável.
O The New York Times colocou Mary McLeod Bethune na lista das 10 maiores mulheres estadunidenses da história. Seu nome também figura no Hall da Fama das Mulheres Americanas.
Mary morreu de tuberculose, aos 79 anos, em 1955, mesmo ano em que Rosa Parks, uma costureira de Montgomery, se recusou a levantar de um assento de ônibus para um branco sentar, fato que desencadeou a maior luta da história do Movimento pelos Direitos Civis dos Negros, nos Estados Unidos. Mary não presenciou o fato, mas, certamente, seu legado contribuiu decisivamente para a formação e consolidação das ideias que levaram o movimento negro a desafiar e derrotar parte da ordem institucional racista vigente nos Estados Unidos até a década de 1960.
Texto de Joel Paviotti.
Via Marcos De Luca
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onepactbrasil · 4 months
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Damos as boas-vindas ao Sr. Eunhyuk, do maior grupo de artistas do mundo, SUPER JUNIOR, como produtor, e estamos começando a formar um grupo masculino de K-POP!
Nosso objetivo é nos tornar um novo gênero de dança e grupo vocal que só pode ser alcançado por um produtor que seja um artista ativo. "K-POP HOUSE" da Fuji TV cobrirá o caminho para sua estreia na próxima primavera!
BIRDMAN (Sede: Shibuya-ku, Tóquio, Código de Ações: 7063, Diretor Representante: Akihiro Date, doravante denominada Empresa) realizou mais de 140 concertos solo em 30 grandes cidades ao redor do mundo, com um participação acumulada de aproximadamente 200 pessoas. Formaremos um grupo masculino de K-POP com o Sr. Eunhyuk, que pertence ao maior grupo de artistas do mundo, "SUPER JUNIOR", que ultrapassou 10.000 pessoas, como produtor. Como membro do Birdman, pretendo me tornar um artista ativo não apenas no canto e na dança, mas também em uma ampla variedade de gêneros, ao mesmo tempo que demonstra uma variedade de talentos. Acompanharemos de perto o caminho do grupo até sua estreia na próxima primavera no “K-POP HOUSE” da Fuji Television, com o qual estamos cooperando na produção.
Para este projeto, os produtores selecionarão diretamente os membros de um grupo de candidatos, incluindo estagiários de escolas de dança no Japão e na Coreia do Sul, aqueles que fizeram a sua estreia e aqueles com muitos seguidores no SNS.Após a formação, além das aulas diárias, planejamos realizar campos de treinamento na Coreia do Sul e realizar apresentações ao vivo de treinamento de musha em todo o Japão.Vou continuar treinando para minha estreia. A estreia do grupo está agendada para a primavera de 2024.*O conteúdo e a programação de estreia estão sujeitos a alterações.
Sobre desenvolvimentos futuros
① Cobertura aproximada do programa de informação musical K-POP “K-POP HOUSE” atualmente transmitido na Fuji TVPlanejamos acompanhar de perto as atividades que antecederam a estreia no programa de informação musical K-POP "K-POP HOUSE", com o qual nossa empresa está cooperando na produção.*O conteúdo da transmissão está sujeito a alterações.
②Colaboração com artistas atuais
Não apenas Eunhyuk, que atua no SUPER JUNIOR-D&E, mas também Yoon Jong-woo do ONE PACT, que é finalista do BOYS PLANET, participará da equipe de produção, e começará a fornecer músicas e coreografias, e irá estará aparecendo na mídia. Estamos considerando co-estrelar.
SUPER JÚNIOR EunHyuk
Em 2005, ele fez sua estreia como ``SUPER JUNIOR'' e em 2012, ele fez sua estreia no Japão como ``SUPER JUNIOR-D&E'' com Donghae. Ele fará uma turnê mundial a partir de junho de 2023 e, além de atuar como dançarino e rapper principal do SUPER JUNIOR, também atua como MC em programas musicais, programas de variedades e rádio.
◆Resultados da produção da música (alguns trechos)SUPER JUNIOR: um amor / Eu sou / Canção para você / Casar com você
SUPER JUNIOR-D&E: Uma Breve Jornada / Eu quero te amar
▼Comentários sobre o grupo
No K-Pop de hoje, dançar e cantar têm muita importância em todos os grupos.É importante notar que existem muitos juniores atraentes que brilham porque possuem outras qualidades únicas, mas ficam para trás porque são um pouco menos capazes.Por exemplo, como nós, Super Junior, queremos criar uma equipe cheia de charme e energia e que possa atuar em uma ampla variedade de áreas, incluindo não apenas canto e dança, mas também atuação, MCing, canto, modelagem e mais.
ONE PACT Yoon Jung Woo
Na transmissão de "BOYS PLANET" em fevereiro de 2023, ele chegou à final e ficou em 18º lugar. Também é muito popular no Japão, e três fanmeetings foram realizados em Tóquio e Osaka após o término da transmissão.É realizado no Toyosu PIT e no Shinagawa Stellar Ball em Tóquio, e no COOL JAPAN PARK OSAKATT Hall em Osaka. Como dançarino principal, ele tem a capacidade de disputar o topo entre os ídolos da 5ª geração, e estreou como "ONE PACT" em 30 de novembro de 2023.
Número de seguidores no Instagram: Aproximadamente 390.000 *Em dezembro de 2023
◆ Alta atenção mesmo antes de estrear como ONE PACTBoys PLANET ficou famoso por deixar um recorde lendário de subir rapidamente do 73º para o 15º lugar.
Quando os membros do ONE PACT foram anunciados, o grupo recebeu muita atenção, recebendo 60 mil RTs e 89 mil curtidas.
KPOP HOUSE
A transmissão começa em 12 de outubro de 2023 na Fuji TV.Um programa de variedades de informações musicais repleto de informações de K-POP e entretenimento coreano que é transmitido todas as quintas-feiras a partir das 24h25 (*). Trazemos à tona os verdadeiros sentimentos do artista e entregamos seu lado real. Apresentando os tópicos mais recentes do K-POP, como informações ao vivo, apresentações de novos artistas e novos videoclipes.(*) O horário de transmissão está sujeito a alterações.Entre em contato conosco para dúvidas sobre patrocínio, como transmissão de comerciais no K-POP HOUSE.*As informações podem terminar sem aviso prévio.
Fonte: https://prtimes.jp/main/html/rd/p/000000105.000024030.html
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elysianhqs · 7 months
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podem dar prompts pras selecionadas que faltam? e se não for pedir muito, alguns fcs que gostariam pra essas vagas? 🥺
As províncias que estão livres no momento que respondo essa ask são: Valbrume, Chantemer, Castelmaine, Mistralois e Chevreuse. Vou mandar um prompt para cada, mas para Castelmaine, Mistralois e Chevreuse temos mais uma ideia pra cada nessa ask aqui.
Valbrume: Ah, a província do entretenimento! Aqui podem ter várias linhas de selecionadas nas mais diversas artes em diferentes níveis de sucesso. Mas eu particularmente acharia bem interessante alguém aproveitar que essa província foi gravemente afetada pela crise. Talvez seus pais fossem donos de uma das maiores casas de ópera do país, que depois da crise acabou fechando; afinal, todo mundo que tinha dinheiro vai para Fontenay, para que viajar até Valbrume? Alguém que estaria usando a Seleção para conseguir voltar a ter a vida de luxo que tinha quando pequena e acha que é sua por direito. // SUGESTÃO DE FC: Lily-Rose Depp, Zendaya
Chantemer: Uma estilista! Vinda da província dos tecidos e da indústria têxtil, ela poderia sonhar em fazer as mais bonitas roupas. Agora que ela está na Seleção, poderia parecer que esse sonho estaria mais perto, mas na verdade ninguém quer que uma selecionada pare para costurar para outras pessoas. Ela poderia fazer vestidos lindos para si mesma, sim, mas sua criatividade seria limitada. Ou então seu plano seria justamente chegar até a Elite para conseguir o dinheiro da coroa e abrir sua própria grife? // SUGESTÃO DE FC: Simone Ashley, Eleanor Tomlinson
Castelmaine: Voltando para a questão da crise, Castelmaine teve o efeito contrário de Valbrume, já que é uma província que produz alimentos essenciais. Pode vir uma selecionada que nunca teve dificuldade em nada na vida. Pode encarar a Seleção como um fardo e estar tentando de tudo para querer voltar para sua vidinha tranquila, mas algo a impede de conseguir voltar. Talvez daria para puxar aqueles plots da selecionada tentando estragar tudo mas a culpa nunca caindo nela, ou ela acabando por fazer algo bom sem querer KKKKK Bem "infeliz sortuda". // SUGESTÃO DE FC: Saoirse Ronan, Halle Bailey
Mistralois: UMA CAIPIRA!! Gente, eu adoro personagem caipira, quem quiser fazer uma personagem bem interiorana, Mistralois é a província perfeita. Uma horse girl indo para o castelo, nunca vendo tanta gente junta e tanto dinheiro num mesmo lugar, já que a província tem a menor concentração populacional. Em um outro lado da moeda, pode ser uma selecionada que estava cansadíssima da mesmice do campo, que sonhava muito mais alto, e sente que a Seleção é sua única chance de sair de lá: nada vai entrar no seu caminho. // SUGESTÃO DE FC: Mia Goth, Hailee Steinfeld
Chevreuse: Eu super consigo imaginar uma selecionada tão good vibes vinda daqui! Uma nerdzinha fofa, bem estudiosa e que tinha sonhos de se mudar para uma cidade grande e continuar seus estudos; provavelmente para capital de Doucelune. Agora que ela está na Seleção, está aproveitando todo o conhecimento que pode adquirir nas bibliotecas e nas aulas. // SUGESTÃO DE FC: Sarah Catherine Hook, Jane de Leon
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pirapopnoticias · 8 months
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gamextreme · 1 year
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One more update
Estamos prestes a começar uma grande maratona de chess, terminamos o dia em uma maratona de 4 horas de chess com Jair e Cauã em uma mini aula em grupo extra, rever algumas coisas, encontrar novas ideias e dar uma última olhada nos oponentes... Here we go from 07:00 to 02:00 all days till sunday... Quanto o motivo da nova motivação inesperada, mais um pequeno batepapo hoje onde descobri o período dele na UF e que de fato ainda estava lá hmmmm
O davi continua meio sem jeito, ao vivo é bem mais fácil de se expressar com quem não quero perturbar com minhas loucuras.... Ao vivo fica mais perceptível ser parte do davi e não uma forma de ficar sendo chato/desconexos das coisas.... Preciso arrumar isso.... Durante o período de espera da prova de programação eu fiquei ligeiramente meditando, prestando atenção nas variações das dores nas minhas fucking panturrilhas que parecem querer parar de funcionar a qualquer momento.... Tinha passado o período próximo a prova do enem realizando essa prática, inclusive no dia da prova momentos antes de entrar e ter um derrame vendo as perguntas ridículas de matemática 😭
Espero manter um contato gradativo daqui até proxima quinta, sem ser chato e buscando mudar/melhorar a forma de se expressar.... Durante esse torneio passarei longos tempos pensando a respeito, quero fazer de tudo pra não fazer caquinha.... Voltar a época em que considerava até a rotação da terra pra toda decisão....
Faz tanto tempo que não surge uma nova lembrança ocupando o hall de coisas boas para se lembrar.... Tanto tempo....
Hopefully that's it's not just a pendulum
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3ª aula de Mitologia
Quem me visse rabiscando em meu grimório enquanto a professora falava poderia achar que eu não estava prestando atenção nenhuma em toda a explicação sobre os mundos da mitologia nórdica, mas me concentrava muito mais quando minhas mãos e olhos estavam ocupados com alguma coisa, enquanto meus ouvidos podiam absorver toda a informação. Estava particularmente orgulhosa do desenho da Árvore da Vida que havia feito em meu grimório. Enquanto a professora contava sobre cada um dos mundos, fui acrescentando mais folhas e ramos, até que a ilustração ocupava toda a página, com o nome de cada mundo decorado com folhas e elementos que poderiam ser encontrados em cada um dos mundos: Alfheim, por exemplo, estava cercado de frutos, flores e pequenas fadinhas, o Niflheim tinha flocos de neve e estrelas, e o Muspelheim tinha pequenas chamas e fagulhas. A atividade do dia envolvia visitar uma reprodução de um dos mundos da mitologia nórdica espalhados pelo castelo e vários dos lugares listados pela professora despertaram a minha curiosidade, nem que fosse para dar só uma “espiadinha”, mesmo nos mais assustadores. Queria muito ver como estaria o Hall do Pericullum transformado no mundo dos anões ou o vilarejo nórdico nos jardins do castelo, mas a descrição do Alfheim foi o que eu achei que mais combinava comigo: uma floresta cheia de elfos e fadas. Então quando a professora dispensou a turma para fazer sua atividade, deixei o castelo e segui até a Floresta Proibida. A floresta não parecia muito diferente do que eu estava acostumada, até que cheguei na clareira, ali a floresta já estava coberta pelas cores do outono: árvores ao meu redor estavam carregadas de frutos, alguns que eu nunca havia visto na vida, as folhas estavam todas vermelhas e alaranjadas e até a luz ali parecia ser meio dourada, como se eu estivesse entrando em uma pintura. Enquanto entrava na clareira, algumas fadinhas voavam e corriam para se esconder nas moitas mais próximas. O lugar era bonito o suficiente para ter saído de um conto de fadas e imediatamente me distraí observando os frutos de uma árvore mais próxima. Era uma macieira, apesar de nunca ter notado macieiras na floresta proibida, e suas maçãs eram grandes e vermelhas, parecendo deliciosas. Colhi uma das frutas da árvore e então um movimento na minha visão periférica me chamou a atenção. Um homem de cabelos e barba loiros e compridos saía do meio das árvores. Notei que era um homem muito bonito, mas daquele jeito que elfos e seres mitológicos são bonitos, não como um modelo de revista. Só então lembrei que deveria encontrar um deus ali e deduzi que aquele era um deus nórdico e lhe dei uma reverência desajeitada. - Boa tarde, senhor. - um longo silêncio se seguiu, enquanto tentava pensar em como começar a conversa com um deus - O senhor mora aqui? - Este é o Alfheim e sou o governante deste mundo. - ele fez um gesto amplo, mostrando a pequena área da clareira. - É um lugar muito bonito… - quase podia esquecer que na verdade estava na floresta do castelo. Baixei os olhos para a maçã na minha mão, talvez essa fosse prova suficiente que estivera ali e agora podia voltar para o castelo, antes que aquele deus também quisesse lutar comigo - Foi muito bom conhecer o senhor, mas preciso estudar para minha aula de Feitiços de amanhã… - guardei a maçã no bolso, lhe fiz uma segunda reverência e me virei para sair. - Porque a pressa? Porque não descansa um pouco e aproveita a paz aqui, longe da correria do castelo? - a voz dele era calma e grave e ele falava tranquilamente, enquanto se sentava em um tronco de árvore caído. Suspirei. O lugar parecia tranquilo mesmo. Desejei ter meu livro de feitiços comigo, assim poderia estudar ali mesmo. - Acho que ficar aqui só um pouquinho não vai ter problema… Eu não vou precisar lutar com o senhor, né? - meus olhos caíram sobre a espada que ele trazia no cinto, lembrando do último encontro que tive com um deus. - Não, eu sou um deus pacífico. Esta é minha espada mágica, a recebi de presente. - Hm. - resolvi que gostava do deus. O imitei e também sentei no chão coberto de folhas. Distraidamente comecei a procurar por folhas que tivessem as formas e cores mais interessantes, quem sabe pudesse colar algumas em meu grimório... - O senhor é o deus do que? Você gosta de plantas? - deduzi pela riqueza e fartura das árvores ao nosso redor. - Sou o senhor das boas colheitas e da agricultura… Eu decido quando a chuva cai, quando as árvores dão frutos e se a colheita do ano será boa. - ele falava tudo muito calmamente. Para demonstrar, ele levantou-se, abriu os braços e criou uma pequena nuvem de chuva sobre uma das árvores mais próximas, que imediatamente começou a crescer e dar mais frutos. - Uau… esse é um poder útil… Pera! Quero tentar adivinhar quem o senhor é. - analisei ele atentamente - O senhor é um deus pacífico, protege as colheitas… - e era eu homem muito bonito, mas não disse essa parte em voz alta. Vasculhei minha memória, tentando lembrar dos deuses que tinha visto em meu livro de mitologia - Por acaso o senhor tem uma irmã? - estreitei os olhos. Ele apenas concordou com a cabeça e bati palmas, animada. - Então o senhor é o Freyr! - só tinha gravado quem ele era por ter o nome muito parecido com o meu, e por ser irmão da deusa com quem eu dividia meu nome - Bom Seu Freyr, foi muito bom conhecer o senhor, mas preciso voltar para o castelo. - me levantei e espanei as folhas presas na minha saia. - Mas tão cedo? Você já provou algum dos frutos do meu mundo? - Não, mas… - suspirei. Minha educação me impedia de simplesmente dar as costas para o deus e ir embora, então puxei a maçã que havia guardado no meu bolso mais cedo e dei uma mordida. Realmente era a melhor maçã que já havia provado - Uau! É boa mesmo! Nesse momento as fadinhas que até agora assistiam à nossa conversa de seu esconderijo entre os arbustos da clareira resolveram aparecer e começaram a voar ao meu redor, zumbindo baixinho. Mais uma vez me distraí, enquanto algumas fadas tentavam tirar as folhas do meu cabelo, enquanto outras traziam novas folhas, flores e até cogumelos para mim. Minutos passaram enquanto eu brincava com as fadinhas, enquanto o deus apenas nos observava. Quando me dei conta, o sol começava a se pôr e eu havia passado a tarde toda ali. - Obrigada por me receber, mas agora preciso ir senão vou perder o jantar! - me levantei, agora com fadinhas penduradas no meu cabelo e nas minhas roupas. - Tem certeza? Você pode apanhar o fruto que quiser para comer. - Mas… mas… - eu sabia que precisava voltar para o castelo, mas não conseguia achar um bom motivo por quê. Eu podia ficar ali na floresta, para sempre, ou podia voltar para o castelo para estudar para a aula de feitiços de amanhã - Talvez mais 15 minut… Não! - eu provavelmente já havia perdido mais tempo que qualquer outro aluno nessa atividade e eu não podia ficar naquele mundinho mágico para sempre, por mais lindo e pacífico que ele fosse. Comecei a tentar soltar as fadinhas penduradas no meu cabelo, que ainda davam risadinhas e queriam continuar brincando. Cada vez que tirava uma delas e a deixava no chão, ela esperava eu me distrair com outra e subia de volta nas minhas roupas. Elas eram tão engraçadinhas que era difícil ficar irritada com elas. Lá pela quinta ou sexta tentativa, percebi que poderia ficar presa naquela brincadeira para sempre e teria que ser mais firme. - Desculpa fadinhas e senhor Freyr, mas agora eu preciso ir mesmo. - mais uma vez fiz uma reverência e me virei para deixar a clareira a passos largos. - Espere! Não quer ouvir sobre minha irmã? - senti aquela coceirinha da curiosidade me chamando, mas acelerei o passo e deixei a clareira quase correndo. - Desculpa! Outro dia eu volto! - e corri para fora da clareira antes que ele me chamasse de volta.
em 2021-08-23
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rodadecuia · 1 year
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gazeta24br · 1 year
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O maestro João Carlos Martins e a Bachiana Filarmônica SESI-SP realizam, no próximo dia 4, um concerto gratuito no Espaço Sociocultural - Teatro CIEE, em São Paulo (SP). A apresentação, que inicia às 20h, integra a Temporada de Concertos 2022, e traz obras de origem italiana e alemã, além de uma composição nacional. Para assistir, é preciso reservar os ingressos. Para compor o repertório da noite, foram escolhidas as obras Sinfonia nº3��de W.A Mozart; Con te Partiro, de Francesco Sartori; Mio Babbino Caro, de Giacomo Puccini - peça que tem participação da soprano Karen Stephanie. A orquestra o maestro também executa Portais Brasileiros 2: Cirandas, criação do compositor brasileiro André Mehmari, que será apresentada no Carnegie Hall, em Nova Iorque, no dia 19 de novembro, em concerto especial que celebra a estreia, ocorrida há 60 anos, de João Carlos Martins na sala de espetáculos internacional. COMO ASSISTIR? Para prestigiar o concerto, é necessário solicitar os ingressos gratuitos por email  [email protected], a partir do dia 1º de novembro. É possível reservar até dois convites por pessoa. A Temporada de Concertos 2022 é produzida pela Fundação Bachiana e viabilizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O Espaço Sociocultural - Teatro CIEE fica na rua Tabapuã, 445 - Itaim Bibi, São Paulo (SP). MAESTRO Dono de um talento ímpar, João Carlos Martins iniciou seus estudos de piano ainda aos 8 anos de idade. Aos 13 anos começou a consolidar sua carreira no Brasil e cinco anos mais tarde no exterior. Patrocinado por Eleanor Roosevelt, que era, naquele momento, a primeira-dama dos Estados Unidos, João fez sua estreia no Carnegie Hall, uma das salas de espetáculos mais famosas de Nova York. Na época, ele tinha 21 anos e, depois disso, todos os concertos que ele realizou no local tiveram lotação esgotada. Porém, uma série de acontecimentos quase interrompeu sua carreira. O maestro teve que lidar com os efeitos de um acidente durante uma partida de futebol, um golpe dado em sua cabeça durante um assalto na Bulgária, e uma distonia focal, doença que altera o funcionamento dos músculos e compromete os movimentos. Com a progressão da enfermidade, João Carlos Martins sentia dificuldades para tocar piano, o que resultou, em 2002, que ele abandonasse os palcos como pianista. SOLISTA Karen Stephanie tem Licenciatura em Música, pela USP (Universidade de São Paulo) e, em 2011, iniciou suas experiências com o canto, passando por aulas de professores como Celine Imbert, Juliana Starling e Paulo Mandarino. Recebeu o prêmio na categoria Cantora Revelação no concurso Carlos Gomes, em Campinas (SP) e marcou presença no festival internacional Fiato al Brasile, na Itália, de 2012 a 2015. Entretanto, não deixou a música de lado, indo estudar regência. Em 2006, criou a Fundação Bachiana com a missão de democratizar o acesso à música e fomentar o cenário da arte no Brasil e no mundo. Atualmente, é regente e diretor-artístico da Bachiana Filarmônica SESI-SP, orquestra conhecida internacionalmente. Recentemente, voltou a tocar piano usando as duas mãos com a ajuda de ‘luvas biônicas’, desenvolvidas e presenteadas pelo designer industrial Ubiratatan Bizarro Costa. ORQUESTRA O primeiro concerto da Bachiana Filarmônica aconteceu em 2004, na Sala São Paulo, seguindo, logo depois, para salas de espetáculo renomadas do Brasil e do mundo, levando um repertório composto por obras de Brahms, Tchaikovsky, Beethoven, entre outros grandes nomes da música erudita. No desejo de atuar na evolução musical dos jovens, foi fundada a Orquestra Bachiana Jovem, em 2006. Após apresentações em diversas cidades, as duas orquestras — Bachiana Filarmônica e Bachiana Jovem — se tornaram uma só: a Bachiana Filarmônica SESI-SP, uma das mais importantes orquestras da iniciativa privada do país. LINK PARA VÍDEOS E agora, João? Clique aqui Maestro ao piano Clique aqui PARA MAIS FOTOS: PASTA FLICKR NESTE LINK SERVIÇO
Maestro João Carlos Martins e Bachiana Filarmônica SESI-SP Temporada de Concertos 2022 Data: 04/11 Horário: 20h Ingressos gratuitos: solicitar por email [email protected] (a partir de 01/11, até 2 convites por pessoa) Local: Espaço Sociocultural - Teatro CIEE, rua Tabapuã, 445 - Itaim Bibi, São Paulo (SP) -  MAPA AQUI
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