Tumgik
silenciada · 18 minutes
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resta-me, talvez, a minha sombra, essa espécie de risco benfazejo, com que a alma dá guarida ao descanso. digo sombra, como quem diz trevo, ou ousadia, e dou-lhe uma madeixa muito antiga. talvez seja assim que o medo perde o tino, e a memória guarda, quase impune, o desenho, quase inteiro, do meu corpo. Emanuel Jorge Botelho o livro das coisas ardidas
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silenciada · 42 minutes
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Contemplamos os anos as coisas e os homens como nas noites o aço ou a maneira mais simples de dormir Da consciente doença das palavras contemplamos daqui o lento futuro que há-de vir incompleto e breve nas palavras Maria Teresa Horta
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silenciada · 1 hour
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Como eu sou nas suas memórias?
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silenciada · 1 hour
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alfazema e terra molhada
realidades cozidas pelo tempo por vapor barato das contas exponenciais ao preço da banana unitária, dando importância coletiva ao paradoxo pontual: qualquer coisa que fique na memória, grudada feito o suor dos trópicos
aglutinada como manhã de domingo
alagamentos em frente a casa da estrada - o nome da rua poderia ser racismo ambiental.
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silenciada · 2 hours
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eu acredito que não foi por mal, mas que fez muito mal pra mim fez mesmo...
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silenciada · 2 hours
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O que vem para amadurecer sempre traz o desconforto e uma vontade inexplicável de deixar de sentir e eu senti muito até chegar aqui.
Maxwell Santos
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silenciada · 3 hours
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nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam.
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silenciada · 3 hours
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De cada momento que se vive, siempre queda buena música.
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silenciada · 3 hours
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sinto um aperto no peito toda vez que lembro dos dias em que estive ao seu lado. será que é saudade? mas se for, será dos momentos ou de você? ou será de ambos? me pego sempre me perguntando essas trivialidades. é tão estúpido e banal pensar nessas histórias do passado... no entanto, essa sensação de que faltou resolver algo, que faltou mais disposição de nós dois, ainda me incomoda. penso na mesma ideia repetidamente: será que deveríamos ter terminado? daria para melhorar e tentar reatar? será que faltou mais esforço em tentar fazer dar certo? mas todas essas dúvidas são sempre quebradas por mais uma pergunta: sim, tudo isso é válido, porém: você seria capaz de resolver todos os problemas de uma relação "a dois" sozinho? após a mesma, me calo e tento deixar para lá.
— cartasnoabismo
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silenciada · 4 hours
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O amor veio me visitar. Passou por aqui, pegou um pouco de mim e foi embora.
Aryelli Veiga.
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silenciada · 5 days
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silenciada · 5 days
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Tenho pedido tanto a Deus pra te arrancar do meu peito. Mas nesses dias em que imploro em prece são os dias em que sua falta parece me invadir me fazendo chorar feito criança em pele de gente grande.
Talvez eu devesse esquecer de te enquecer, te deixar viver aqui dentro de mim, e quem sabe em um dia qualquer, talvez numa tarde de domingo, eu consiga te deixar ir, assim, sem muito barulho.
Luiza Libanio.
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silenciada · 5 days
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é tanto sentimento, a gente acha que não vai ter espaço suficiente dentro do nosso peito.
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silenciada · 6 days
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a saudade só existe para nos provar que nada e nem ninguém é para sempre.
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silenciada · 10 days
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o tempo, existe sim. e devora.
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silenciada · 10 days
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A Brilhante Aventura Plácida Falsa
O fogo que corteja tais metais instáveis Desenha os perfumes das núpcias da cidade Pela manhã, quem soluçou beijos Não tardará em escondê-los
Soterra as migalhas do verão Atrás desse sorriso tão velado Arrastando memórias para trás da língua Terra onde o odor de sangue dissipa sabores
O outono é esquálido quando ele pula entre os dedos Não há tempo para apadrinhar memórias ancestrais Não a espaço ou países para inventos esotéricos Nunca esteve ao alcance público das aranhas tecedoras de backup
Desova as figuras reconhecidas por ancas Atordoado por estímulos, imagens vestem corpos E mentem, como todos nós o fazemos Mas nunca fora um acordo íntimo
Cada Tártaro particular, imitam couro São suspensos e incompletos como teus jardins Glorificam um sol capaz de derreter anjos de cera E assim, evitar todas as suas ilusões afrodisíacas
Desaprenderá o caminho das cirandas Repartido o ritual com desconhecidos A pureza sozinha é desculpa gentil Para Idealizar as plenitudes mais óbvias
Sozinho no seu corpo reavaliando visitas Reverberando barganhas com a desordem Assim fazendo casa à caninos Comendo o desprezo, arrotando catedrais
Urge uma trégua com tais instintos ferozes Prenunciar um uivo que desinventa chagas Rastejar para fora dos escombros confortáveis E abraçar o desgosto e a prática do desconhecido
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silenciada · 11 days
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É pra frente que se anda
mas às vezes dá vontade de parar num cantinho,  se encolher e  ficar.
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