s-e-ja-m-o-r

[s-e-ja-m-o-r]

SEJAMOR completou 13 anos hoje!

#tumblr birthday #tumblr milestone

[s-e-ja-m-o-r]

Tem vezes que a gente precisa sair, arejar a cabeça e lembrar quem a gente é. E onde queremos estar.

n.

[s-e-ja-m-o-r]

Por que tudo que queremos é a permanência? A permanência está ligada ao apego, e somos seres apegados, seja a uma pessoa, a um objeto que ganhamos de alguém especial, a casa em que crescemos... tudo gira em torno do nosso apego. Quando aprendemos a desapegar vamos aceitando a impermanência e deixar de sofrer quando algo partir...

[s-e-ja-m-o-r]

eu te namoro antes de ser tua

Sacudi meus lençóis e não tirei as evidências da sua estadia curta. Você, que adormece tão logo se deita, despertou algumas perguntas que quero responder. Deixei de lado essa minha constante repetição, o temor constante de saber o que acontece no seu lado do abismo. Investigo seus olhos, seu nariz, sua boca rosada, seus cílios longos. Nos cinzas-acastanhados da sua íris procuro resposta, exausta após fingir de cega tanto tempo. Nos meus castanhos profundos, quase negros, você enxerga perguntas que julga saber a resposta. Julga saber tudo de mim porque deixei tocar minha pele, julga saber tudo de mim porque me viu adormecer em paz algumas vezes. Me peguei pensando numa tarde, olhando pela janela, se a paz é você. Te empresto de mim com tanta frequência que mais parece já ter parte sua por aqui. Te deixo tomar conta de mim por algumas horas e meu peito já tem teu nome nas discagens de emergência.

[você é algo que há muito tempo eu não via há muito tempo eu não tinha]

Meu peito sacudiu, cheio de terremotos próprios, quando seus sentidos saíram do vislumbre e invadiram meus tímpanos. Investigo sozinha o que quer dizer quando é você quem o faz, buscando sentido além da sua boca tão perto do meu ouvido. Te investigar é sina, desejo, destino, procurando por mais que nós entre os laços que você vem fazendo em minhas linhas mais soltas. Lugares invertidos, posições trocadas. Você me devora com olhos, mãos, lábios. Todos os caminhos já conhecidos, já compreendidos, não me prepararam para lidar com a avalanche de te ver tentar me devorar com a alma.

[como sempre, como nunca eu te namoro antes de ser tua]

[s-e-ja-m-o-r]

porque quando é amor até o jeito que tu geme é diferente.

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Tinha fotos minhas em preto e branco espalhadas por todo lugar. Eu sei que andei perdida. Mas arranquem todas. Acabo de me encontrar.

Sejamor

#maísacbrun #projetoconhecencia #projetorevelações #projetocartel #projetoversografando #projetosonhantes #projetomardeescritos #projetosautorais #projetopequenosescritores #projetoversificando

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Fonte: Pinterest

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Nenhum textos mais será entregue ou pensado, nenhuma foto olhada, nenhuma saudade apertará nos dias complicados, seguirei em frente leve e feliz pois sei que meu futuro depende de mim e você nunca voltou pra limpar os danos que fez, não se importou e nunca se importará, espero que um dia o karma bata por mim por todas as vezes que a saudade apertou e não te chamei porque você não se fez cargo do amor que plantou, não olhou com empatia pro peito que te acolheu, não olhou pra trás e eu também não, a partir de hoje nenhum texto será entregue e nenhuma memória será guardada.

[s-e-ja-m-o-r]

Essa sensação de não ter ninguém que realmente esteja com você é estranha, não é? Esse nó na garganta de querer gritar e perceber que ninguém realmente se importa em te ouvir. As pessoas podem estar do seu lado e mesmo assim você se sente sozinho num abismo que sabe que mesmo que corra para sair sempre vai voltar para o mesmo lugar. Com uma sensação de solidão constante, como se tudo estivesse em perfeita sintonia, mas como se você não se encaixasse em lugar nenhum. O fato é que cada dia que passa você acaba percebendo que quanto mais velho fica, mais solitário é o seu mundo no final do dia. Sorte daqueles que tem alguém eterno até o fim da vida, e mais sorte ainda daqueles que aprenderam a ser eternos para si mesmos.

Maria N.

[s-e-ja-m-o-r]

Temos que admitir que hoje em dia o “para sempre” tem durado muito menos do que deveria.

[s-e-ja-m-o-r]

Eu queria ser diferente, mas não sei ser outra coisa se não assim: entregue. Eu largo meus problemas pra ajudar os outros. Eu engulo minhas lágrimas pra secar as dos outros. Eu me calo pra não magoar. Eu concordo pra não brigar. E mesmo assim, eu sempre acabo magoada no final. Porque ninguém faz essas coisas por mim.

Ninguém.

[s-e-ja-m-o-r]

30/01

o dia da saudade - mas de você, eu sinto todo dia.

[s-e-ja-m-o-r]

paixão sempre me pareceu algo como o coração acelerado, crise de ansiedade noturna, medo intermitente de dar tudo errado

[s-e-ja-m-o-r]

Ninguém que assume o risco de te magoar merece te ter ao seu lado.

Será isso amor?

[s-e-ja-m-o-r]

aos poucos eu vou te perdendo por completo. esquecendo detalhes, como a textura do teu cabelo e da tua pele, o timbre da tua voz, a diferença de altura que tínhamos, o teu cheiro, o espaço entre o teu sorriso e tuas covinhas, o tom castanho-meio-esverdeado dos teus olhos, a força do teu abraço, a maciez da tua boca, a suavidade do teu toque, a fluidez do que existia entre nós.

aos poucos eu vou te perdendo. pelo menos é assim que eu penso que seria. é assim que eu queria que fosse. 

e eu quase acredito nisso. quase.

amanda p.

[s-e-ja-m-o-r]

Ando esperando por dias melhores desde quando você me partiu. Tenho me culpado todos os dias por isso, tentando encontrar justificativas em atitudes ou falhas minhas, mesmo meu subconsciente sabendo que não tive culpa de nada disso. Porque quando a gente é machucado sempre fica se perguntando aonde errou, aonde poderia ter sido diferente. Mas a verdade é que não poderíamos ter feito nada para mudar, não é culpa nossa pelas escolhas ruins dos outros. Quando alguém que confiamos muito nos machuca, ficamos tentando encontrar erros em nós mesmos, mas na verdade o único erro é confiar demais e esquecer o quão falho nos somos. Todos podem errar, eu sei disso. Cabe a mim descobrir até onde o meu coração aguenta, e cabe a você perceber onde vai ser o seu lugar depois de uma ferida, talvez curável, talvez não.

Maria N.

[s-e-ja-m-o-r]

só existe um futuro inerte depois de você.

refaço passos antigos na esperança de encontrar os velhos trilhos, onde minhas músicas eram dançadas sem necessidade de um par, mas todos os caminhos me levam até você. ao cheiro do teu cabelo molhado, às notas de canela e rum do teu perfume favorito. as noites têm sido mais longas, os minutos intermináveis. tenho a estranha sensação que o dia teima em amanhecer depois que você se foi, igual a mim. o nosso filme preferido continua no “continuar assistindo”, como se esperasse seus dois fiéis espectadores o terminarem depois, sem saber que não existe o depois. o depois das tuas mãos nas minhas é a sensação de vazio que ficou na gaveta que tuas coisas ocupavam. é o silêncio do celular que já não toca mais anunciando seu nome na tela. é a xícara aposentada no armário porque agora o café é feito só pra um. porque agora não existe mais dança, já que todas elas eram sobre teus braços em volta de mim.

tento ler minhas próximas páginas para tentar superar o desfecho até aqui, mas não há mais nada escrito depois do nosso último adeus.

voarias