Tumgik
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O que me importa seu carinho agora, se é muito tarde para amar você?
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Quando for a pessoa certa, você vai saber. Simples assim. A pessoa certa vai transformar todos os seus gestos em poesia. Vai prestar atenção nas músicas que você gosta de cantarolar no banho e vai guardar na memória essas pequenas coisas, porque elas lembram você. A pessoa certa vai romantizar todos os gestos banais do dia-a-dia, porque a paixão é bobagem. Vai te dar flores, te fazer sorrir com os olhos. A pessoa certa vai dizer que sente saudades. Que sua vida é preciosa, que o laço de vocês é precioso. A pessoa certa não vai te fazer, por um segundo, duvidar. Ela vai dizer que te ama com todas as letras e você vai, simplesmente, saber. Não vai ser difícil, quando for a pessoa certa, não é.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 5 months
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Um dia morremos e somos crianças. De repente acordamos presos a um corpo com tantas cicatrizes que nem lembramos como adquirimos, tantas marcas dos pesares que passamos, achando que não iríamos sobreviver. E sobrevivemos. Mas isso é bom ou ruim? Vemos nossos sonhos, antes tão vivos e cheios de cor, sendo reduzidos a aspirações em preto e branco, por vezes tão vazios, nem lembramos o que nos fez percorrer essa jornada incansável pelo que nem mais nos satisfaz.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 5 months
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A parte mais difícil de deixar ir é perceber que a outra pessoa concorda em perder você.
— Monalisa. 
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rascunh-ar · 6 months
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Eu te prometo que tudo fica bem. Que a poeira densa baixa. Que a maré bruta acalma. Que os dias ficam menos longos e a luz alcança melhor a janela. Eu te prometo. Que tudo vira menos caos, que a página vira, que a semana acaba, que isso também passa. Te prometo que não é para sempre a dor, ou a alegria, ou a pressa, ou o vazio do peito. Te prometo que nada é. Em alguns momentos isso vai te reconfortar, noutros, te desesperar. Eu te prometo que tudo isso vai virar lembrança distante. Esse dia, essa fase, esse texto. E te prometo mais: a vida só se resolve quando ela acaba. Então, aquieta o coração. E respira.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 7 months
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Quando eu parei de adoçar meu café, saí de três colheres de açúcar para zero. Simples assim. Como quem acorda e decide que não ama mais. E isso não é só sobre café.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 7 months
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Lembro do quanto você adorava filmes. Sempre que víamos algum você ficava umas duas horas comentando do roteiro, da direção e do que você achava sobre isso e aquilo... essas coisas de cinema que você sempre amou. Acho que se nossa história fosse um filme, seria algo do tipo "500 dias com ela", onde os protagonistas não terminam juntos. Ou talvez um da trilogia de "Antes do Amanhecer", ou "Closer" (nossa, como você AMAVA esse filme!), ou até "Brilho Eterno De Uma Mente sem Lembranças" com aquele final meio inexplicado. Reticências. Não fomos um filme de final feliz como "De repente é Amor (o meu preferido da vida), "Questão de Tempo" (que você também ADORAVA... por Deus, você só falava nesse filme!), ou "Cartas Para Julieta". Na verdade, comecei esse texto há anos atrás e nunca conseguia terminar, mas estive pensando ultimamente o quanto éramos compatíveis e apaixonados e, ainda assim, não demos certo. E por mais que o nosso "felizes para sempre" não tenha durado, não necessariamente nós não tivemos um final feliz. Eu diria que nosso final foi agridoce. Uma sensação de precisar partir mas querer ficar, mesmo sabendo que não era pra ser... algo como seu time ganhar um campeonato no mesmo dia em que você foi demitido, ou ser promovido no trabalho quando sua vida amorosa está um fiasco, ou comer algo muito, muito bom mas morder a língua e aquilo doer tanto. Fui pesquisar no google o significado de agridoce e encontrei: "um sabor que é acre e doce ao mesmo tempo, usado para descrever uma coisa que tem em simultâneo sabor amargo e doce". É isso. Uma história agridoce. Um compilado de cenas extremamente felizes das manhãs em que eu me arrumava pra ir pro trabalho e você fazia graça no sofá, dos dias que íamos ao supermercado e eu não alcançava as prateleiras de cima e você ia lá pegar pra mim o que eu queria, só porque minha altura batia mais ou menos no seu sovaco. Esses eram os momentos doces. A gente pedia comida saldável num dia e secávamos uma garrafa de vinho rose no outro. Fazíamos uma playlist conjunta enquanto nos balançávamos na rede. Mas depois vieram os momentos amargos. Quando eu fui embora. Quando eu te olhava e não tinha certeza de que era você. E a gente sempre sabe quando temos certeza ou não. Aquilo deve ter parecido um soco no seu estômago, eu sei. Sei como você se sentiu... "o nosso amor de alguns dias só precisaria de uma gaveta". Sei o que você escreveu todo esse tempo e li tudo. Soube no momento em que você havia me superado e fiquei feliz por você. E eu estou te escrevendo por isso, mesmo sabendo que talvez você nunca leia, pois provavelmente tenha perdido o hábito de ler o que eu escrevo, afinal, já faz tanto tempo. Enfim, só quero que saiba que eu gosto do nosso final agridoce. O amargor dos nossos últimos dias nunca me tirou a lembrança do doce de quando escrevíamos juntos, do quanto era divertido estar com você, do quanto eu podia contar com você, o quanto podia ser eu mesma e você me adorava! Nossa história, mesmo breve, nunca foi curta. Ela foi linda, linda demais e, na história da minha vida, você nunca foi só uma página. Você é um livro inteiro de memórias boas. E um final agridoce. Mas ainda doce. Te desejo tanta, tanta sorte e que seja sempre feliz.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 7 months
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rascunh-ar · 7 months
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rascunh-ar · 7 months
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Me leve de volta a noite em que nos conhecemos. Aquela em que ficamos a madruga inteira falando sobre a vida toda, por horas, até amanhecer, sem perceber que o tempo passava e ainda parecíamos ter tanto em comum. Hoje parece que não temos nada. Eu tinha tudo e depois quase tudo de você. E agora nada. Me leve de volta a noite em que ainda não tínhamos sequer nos tocado e tudo ainda parecia tão simples e tão ingênuo. E nós éramos tão felizes. Me leve de volta a noite em que nos conhecemos.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 7 months
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Uma vez vi num filme algo do tipo "eu te amo, mas não gosto mais de você." E como eu posso explicar? Amar uma pessoa, mas não gostar mais do que ela se tornou. Ou do que ela já era, mas você nunca tinha notado. Alguém com quem você não combina mais, não se encaixa, não se sente em casa. Cada nova briga é como um sufoco, uma asfixia, um desconforto áspero, digno de um domingo a noite. Um estranho antes tão conhecido, como isso aconteceu? Não dá pra saber. A única coisa de que se pode recordar é que, em algum momento, você se despediu dele, e de si mesmo, mas não sabe onde. E o amor perdeu forma, começaram a se desconectar, já não dividiam as alegrias, as tristezas. Eu te amo, mas não gosto mais de você. ⁣⁣ ⁣⁣
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 8 months
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Eu não sou coadjuvante da sua vida, sou protagonista da minha
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 8 months
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Clichê
Eu preciso de sensibilidade, sabe? Que você cante "nós dois" do Tim Bernardes olhando pra mim, sem achar brega. Ou sem julgar meu gosto alternativo pra músicas. Sinto falta de poemas apaixonados, de declarações clichês... minha alma é meio clichê, sabia? Acho que você não sabe. Acho que você, como a maioria das pessoas, só me vê. Não me enxerga. E eu preciso ser enxergada. Todo o meu exagero (porque, quando eu amo, sou exagerada), toda minha sentimentalidade (que eu não mostro pra todo mundo, é fato), toda minha vontade de transformar quem eu gosto em arte, e poesia, e textos de amor. Eu vou além do que você tá conseguindo perceber, e isso é meio triste, entende? Porque eu quero ser completa, eu preciso ser inteira em todo lugar onde passo, que nem no poema do Fernando Pessoa. Quero poder falar dos poemas que eu gosto com alguém. Quero ser estranha em paz. Quero andar suja de tinta pela casa e falar das ideias doidas que eu penso em pintar, e quero alguém pra dividir isso comigo. Quero usar meu humor quebrado e ser entendida. E quero ser eu. E que você me ame exatamente por isso.  
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rascunh-ar · 8 months
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rascunh-ar · 8 months
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Tenho ficado sozinha. Lembro de gostar mais, de me sentir menos perdida. Ou ter menos medo? Não sei. Chega a ser irônico, estou mais velha, por que deveria ter mais medo agora? Aos fins de tarde me pergunto quanto tempo temos perdido. Os vinte e poucos anos são só isso mesmo? É preciso correr, é preciso sonhar, é preciso correr atrás dos sonhos... mas em que momento no meio disso eu me perdi? Nem lembro mais do que eu estava indo atrás. E o que eu deixei pra trás? Lembro-me de quando li aquele poema "é preciso aprender a ficar submerso" e fiquei com ele por dias na cabeça, inundada de tantos pensamentos. Estou submersa.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 8 months
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Entro no carro e coloco uma música pra tocar enquanto afasto o banco. Parece estranho as coisas que fazemos no automático. O café pela manhã, o açúcar já calculadamente decorado na quantidade certa, a notícia, o trânsito, o trabalho mecânico. Por fora, silêncio. Por dentro, quem vai saber o que acontece?
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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rascunh-ar · 9 months
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Já esperava não ter conquistado tudo aos vinte poucos anos, mas descobri que a crise dessa idade existe, e mais: ela sussurra no nosso ouvido que ainda não ter conquistado nada aos vinte e poucos é complicado. Aí lembrei do texto que fiz quando tinha acabado de completar vinte. Eu escrevi que, depois da minha segunda década dando voltas ao redor sol, comecei a me perguntar o que é conquistar tudo. Uma vez li que a vida de quem inventa de voar é paradoxal e deve ser por isso que, talvez, eu nunca entenda o que é esse "tudo". Eu escolhi voar. Voar e tentar ser a pessoa que lutei pra ser, entendendo meu caos, abraçando minha história e tudo o que vem dela. Voar e ser exatamente assim, meio riso solto, meio doida, mas essencialmente fiel a mim mesma. Eu e minha cara que não esconde nada, nem se eu quiser. Eu meu jeito de quem, às vezes, fala como se soubesse todo o sentido do mundo e, outras vezes, brinca igual uma criança de oito anos. Eu inventando palavras nunca documentadas pelos dicionários de qualquer país. Essa sou eu. Imensamente feliz por tudo que, com fé, eu joguei pro universo e ele me devolveu em dobro (entrego, confio, dou uma surtada, aceito e agradeço). Pelas vezes que arrisquei e, mesmo com medo, enxerguei o tamanho dos meus sonhos. Por ter descoberto que nem sempre é bom ver o mundo só através da nossa cabeça. Em vez disso, é preciso olhar pelo coração. Olhando pra trás agora, as recordações me fazem ver tudo que eu já perdi, mas também me fazem perceber o quanto ganhei, o quanto aprendi e o quanto me refiz. Que não me falte amor para sentir o mundo, que não me falte fé e, muito menos, esperança. Que seja farta minha vontade de ser alguém melhor pra mim e pro outro. E para todo erro,  o perdão. Que não me falte emoção pra amar a vida, não me falte resiliência e coragem, principalmente pra sonhar. Agradecer a deus sempre foi a parte mais bonita da oração.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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