Tumgik
Você vai embora?
Se você for embora, vou chorar de noite para ninguém ouvir meu lamento de dor.
Se você for embora, vou me separar da ideia de que o destino une as pessoas com propósitos semelhantes.
Se você for embora, terminarei o relacionamento com medo de nunca ter você por inteiro.
Se você for embora, meus pedaços e cacos ficaram jogados na estrada que leva até o nosso amor.
Se você for embora, meu orgulho não vai deixar que se viva uma história a distância.
Se você for embora, já me angústia desde agora pensando no final trágico que é a perca de nós dois.
Se você for embora, me retraio de pensamentos positivos e vejo o fim na próxima curva.
Se você for embora, infelizmente, eu vou querer ir também.
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SUSURROS QUE ECOAM
Está chovendo lá fora,
Raios e trovões percorrem o céu nublado e cinzento.
Dentro de mim esta nebuloso, não ouço som algum.
Mas existe um lamento triste na minha alma que grita:
"Me deixa sair"
E eu...
Não sei mais como.
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"Encontre alguém que fale a sua língua. Assim você não vai precisar passar o resto da sua vida traduzindo a sua alma."
- Ditado Árabe.
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Um amor diferente
Eu estava com muito medo aqui em SP, não conseguia digerir alguma situação com os meus pais, me sentia mais jovem do que eu sou hoje , sem nem pensar duas vezes eu peguei um ônibus e fui até o Rio de Janeiro.
Por lá, eu conhecia pessoas maravilhosas e reencontrei alguns amigos. Chegou um momento que eu encontrei uma moça linda, ela era negra, tinha tranças, era da mesma altura que eu... não me recordo o nome dela. Nos encontramos já na porta do apartamento dela, acho que estava procurando algum lugar para ficar. Ela me acolhe na casa dela nesse meio tempo de nao ter uma casa para ficar. Nunca tinha me visto na vida, mas dizia que gostava de mim algo que não entendia bem.
Na casa dela tinha uma cama só e a gente dormiu juntas, nós nos abraçamos a noite toda. Não sei dizer como, mas senti que comecei a amá-la daquele dia em diante.
Na manhã seguinte um amigo antigo dela veio visitá-la, ele era branco, tinha cabelo caramelo, um castanho super claro, parecia um professor, era alto e muito magro.
Conversamos, fizemos bolo, comemos, rimos e chegou algum ponto que nós se olhamos e parecia família, a gente se sentia... encaixado. Não sei como, não sei quando, nem em qual momento, mas viramos um trisal.
Naquela casa super humilde, onde o chuveiro e o liquidificador não podia ligar juntos se não a luz caia. As paredes estavam descascadas, a cama era velha, apertada para nós 3 e o banheiro mal cabia uma pessoa. Mas tinha muita felicidade.
Um dia, eu estava na rede do apartamento pensando na vida, o apartamento era longe do mar, mas eu tentava imaginar o barulho que as ondas faziam. A moça me perguntou o que eu estava pensando, falei que em coisas demais, e ela me respondeu "acho que vc precisa sim voltar para casa"
Olhei pra ela, e pude ver ela e o cara me olhando com carinho, tinham um olhar meigo de amor na expressão. Perguntei se queriam que eu fosse embora, ambos disseram que não, mas que viver nas desavenças com os pais não seria uma boa coisa.
Voltei a olhar pro mar, ou o que eu podia imaginar dele. Levantei, beijei cada um deles, peguei minhas malas e acordei.
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Casamento
Eles estão prestes a dizer "aceito".
Tão poucas letras, só uma palavra.
É a parte mais simples do dia, mas não há nada de simples nas coisas que permaneceram não ditas.
"Aceito" significa que sei que posso me machucar, mas que estou disposta a ser curada com você.
Significa que eu quero tentar, mesmo quando o medo do fracasso me faz hesitar.
E eu não conheço o futuro, mas estou pronta para ser surpreendida no caminho.
E "aceito" significa que eu quero o seu amor, e que lhe ofereço o meu e nada do que fizermos será igual de novo... porque eu e você faremos isso juntos.
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Me chama de INDECENTE.
Foi dançado naquela balada, o suor escorrendo pelo meu corpo que eu notei você.
Álcool corria em minhas veias e eu tinha certeza que a quantidade poderia matar qualquer outro ser vivo.
Olhei você me olhar, gostei da forma como não escondia seu desejo, aquilo me excitava, enlouquecia, prendia, mandava e eu... Obedecia.
As músicas foram passando, me preocupei em fazer o que faço de melhor: me exibir.
Sem pudor, sem vergonha, sem timidez, sem se importar com qualquer outra pessoa.
O desejo queimava em meus olhos, a boca seca pedia por algo mais intenso que Gin de morango.
Queria que passasse a mão no meu cabelo, puxasse com força e encontrasse minha boca na escuridão de luzes nubias.
O silêncio (entre nós) foi quebrado com a expulsão de qualquer jogo que estivéssemos fazendo. Era agora.
#Vamos no banheiro?
Tira minha roupa minúscula com sua mão, morde meus peitos com intensidade. Me marca, me devora.
Gemendo no seu ouvido com o máximo de prazer explícito, me masturba como se soubesse exatamente o que eu gosto, me conhece desde quando? Segundos?
Meu salto gruda na sua perna, a diferença de altura me deixa inebriada. Quero mais.
Me ajoelho e pego seu pau com fome. Eu não comia com desejo há tanto tempo. Preciso lamber, sugar, engolir.
#Vamos para outro lugar?
#Só se for para meter com força.
#Eu tenho exatamente o que precisamos (camisinha)
O ar frio da noite foi um choque com todo o calor que irradiava de mim, as pernas indo ligeiramente mais rápido para o motel mais próximo.
A calcinha nova estava perdida em algum lugar do chão da balada suja, era preta, tinha renda, nunca mais a veria de novo e não poderia ligar menos.
Você.
Eu.
Agora.
#Garota, você é incrivelmente indecente.
Eu dei risada, será que eu era mesmo ou sabia aproveitar a sexualidade em todas as suas formas? Não tinha vergonha de engolir, não inventava dor de cabeça, não tinha tempo ruim.
Olhei para ele, nada demais, um cara como qualquer outro, não existia romance dentro do desejo.
E eu ardia.
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Talvez eu deva deixar você ir...
Não quero que me toque, não desejo passar um tempo com você, acho mais divertido estar longe do que perto.
Não quero planejar nossa viagem, não quero que me peça em namoro, não consigo te entender e nem respeitar suas vontades e jeitos.
Me enfureço com muito pouco e me retiro em qualquer sinal de amor seu.
Estou sendo uma pessoa sem reciprocidade, sem amor para dar, sem continuidade, sem te admirar e te querer.
Talvez eu deva ir embora, os dias passam e os sentimentos negativos só crescem, não sei bem o que fazer.
Não quero ser eu a pessoa a te machucar, a te moldar de forma negativa, que te impeça de amar de peito aberto como você faz hoje.
Estou sendo a mão que bate e eu quero chorar por isso, não quero ser assim, não me faça ser assim.
Eu cansei... Por favor...
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“Na volta a gente compra”
Se eu fosse te resumir em uma frase, com certeza seria essa.
Não entendo por que é tão infantil assim, sua necessidade de ajudar em tudo e sua carência por atenção me deixa furiosa de raiva.
Não planejo ser emocionalmente dependente de você, muito menos que saia por ai fazendo bico pelas coisas que eu não te dei.
O motivo de não querer transar está intimamente ligado ao fato que não te vejo como homem e isso me enfurece mais ainda.
Por que você precisa ser desse jeito? E ainda mais, por que isso me incomoda tanto?
Que tipo de gatilho você desperta em mim para eu arder tanto em raiva?
Não preciso da sua ajuda, não a desejo.
Não quero te ligar de madrugada, não sou criança.
Não sou sua namorada, pare de me elogiar.
Não quero sua carência, não sou esse tipo de mulher.
Vá crescer e se tornar alguém antes de ficar me pedindo por mesmices de criança.
Eu desejava “ficar agarradinho e abraçar até dormir” quando tinha 15 anos, hoje eu tenho 25. Você está atrasado 10 anos para esse tipo de comportamento!
Vê se não me amola e começa a ser maduro.
Esse desgaste me faz querer ir embora.
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Mãos entrelaçadas
Eu vi o seu storie, não sei dizer se cabia a mim ver aquela demonstração de afeto que você sempre me negou.
Mas tá aí, feito, exposto por 24 horas, eternizado na mente de quem viu.
Um peso para minha mente nesse sábado de frio.
Eu pensei na gente, e ainda não quero nem por um segundo de volta o que vivemos... Na verdade, talvez tenha concluído que nem queria ter vivido nossa história.
Não queria lembrar dos seus olhos fechados no sexo, não queria sentir a cama vazia por que você estava distante e nem queria estar ali, não queria lembrar das vezes em que me fez sentir menos, que me expôs o quanto meu corpo, minha alma, minha forma de ser era errada.
Eu nunca seria a mulher da sua vida, e graças a Deus esse peso não está sobre mim.
Mas a foto me machuca. Aquelas unhas bem pintadas de uma mulher nova me deixa angustiada.
Será que eu realmente vou ficar com a cicatriz dessa história que nem foi tão importante assim? De algo que nem foi um namoro?
Me senti esgotada, com vontade de chorar por mim, pelo meu ego ferido, pela minha imaginação fértil e meus sentimentos confusos.
É só uma foto, de uma pessoa que não quero mais em minha vida. Somente por 24 horas ela vai existir, mas irá me machucar por dias a fio... (Se eu der o poder para isso).
Bem, fico feliz que tenha achado quem você poderá ser uma pessoa melhor.
Mas desapareça da minha mente.
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Eu quero te contar uma coisa.
No dia que a gente se conheceu, estava despretensiosa de qualquer emoção. Ouvia você falar sobre a sua profissão e a sua vida e aquilo era reconfortante, não precisava dizer nem uma palavra. Você ia me conduzindo por aquele parque, depois pelas ruas e no fim pelo mercado. Eu só tinha que te acompanhar e isso era cálido, gentil.
Até hoje, os sentimentos não conseguem vir para a superfície de quem eu sou. Igual naquele dia, que eu virei o rosto para o seu beijo de despedida e pedi desculpas, pois eu até queria esse carinho seu, mas eu não sabia mais me comportar de outra forma a não ser de me proteger.
Se eu lembrar daquele dia, olhando as carpas irem de um lado para o outro na lagoa, fico surpresa do quanto a gente evolui sem dar nenhum passo para nenhum lugar de fato. 
Eu estou assustadoramente quebrada, não sou eu que está habitando esse corpo há muito tempo, a dor de outros desamores me fez ficar gelada, sem graça, sem vontade, com medo, receosa de tudo e todos. Você não é, e está longe de ser, o porto seguro de uma relação bem sucedida, mas hoje eu lhe vejo como um amigo que me fode até eu chegar no orgasmo, mas que também me acompanha se eu gosto de alguma coisa.
Eu vivi uma relação tóxica, assim como você. E me machucou eu querer tanto e e ela não acontecer. Perdi minhas cores, meu coração bondoso, minha alma sonhadora. E ficou “ela”, eu mesma, aquela que é mulher, mas que também é um poço de relações quebradas e distópicas. 
Eu quase namorei o Guilherme, que foi quem me fez tão mal. Disse e me disse do meu corpo, da minha alma, da minha personalidade, falou o que quis e o que não quis. Me largou sempre na beira do desinteresse, da maldade, da pose de tanto faz. Não me assumiu, me escondeu, disse que eu era ora muita coisa, e ora porra nenhuma.
Eu tive o William, que me abraçou forte, aconchegou todos os meus medos, falou comigo sobre destino e encontrar pessoas que acalmam a gente em tempos de tempestade. Me trouxe para próximo do peito e me prometeu muita coisa, mas meu usou aos poucos, sugou meu dinheiro, disse que não podia se comprometer em me dar o que eu queria... Eu nem sabia o que eu queria. Mas ele se foi também, e ainda acredito que ele era uma boa pessoa, apesar dos apesares.
Eu também acho que o Guilherme é uma boa pessoa, mas ele está manchado demais por inexperiência e por uma pressão da sociedade que exige dele ser muito mais do que é. Penso que precisa é de terapia, para ate mesmo não o machuca-lo. Para gostar de si, respeitar os sentimentos de todos, inclusive os dele.
E depois de alguns dias de tudo isso, com devidos espaçamentos que com certeza eu precisava de mais tempo, você chegou. E foi leve, eu não precisava contar minha história, você estava sedento para falar de si, e distante demais para perguntar qualquer coisa relevante. O seu não se importar me salvou e continua me salvando, é ótimo a intimidade que a gente criou, eu me sinto capaz de respirar aliviada sem ter que me preocupar no que seremos.
Somos o que somos, e vamos continuar assim até o final. E isso basta.
Eu tenho muito te contar sobre mim, mas isso cabe para outros textos, outros momentos, outras histórias.
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Amor ingênuo
Em mim transborda o sentimento de impaciência e raiva.
E acho esse sentimento péssimo para sentir por alguém que só deseja ser amado.
Hoje estou vivendo uma vida de amores, completos em todas as suas intensidades.
Mas não são apegados, ou pelo menos, dois deles não são.
O seu... O terceiro...
Você é demais, o tempo todo, beijo de bom dia a boa noite.
Me sufoca com a sua vontade de estar perto o tempo todo.
Claramente eu não gosto dessa situação, você está disponível o tempo todo, e faz questão de ficar puxando mais de mim.
E eu não consigo... Não quero dar isso a você mais.
Pelo menos, não o tempo todo. E aí que está meu grande egoísmo.
Só quero que aceite o carinho quando eu quiser, e sei que serão poucas vezes.
Quero que mude, fique mais calado, fica na sua, supera essa fase de carência e necessidade do outro. Fica em paz consigo mesmo.
Que coisa horrível de se pedir e pensar de alguém... Mas eu acho que as coisas tem sido assim e quero chorar sufocada com tudo isso.
Não quero ser vilã e nem heroína da história de ninguém.
Sou personagem única da minha história de vida e quero gritar desesperada para deixar as coisas como estão.
Não mexa na minha vida, não exija minha presença, não peça que eu fale a todo momento.
Quero meu silêncio, minha paz e minha solitude. Quero dias calmos, com harmonia e sem grandes apelos.
Eu não posso e nem irei pedir para você mudar. Não cabe a mim exigir de você isso. Não cabe a mim se irritar por quem você é e quem você cresceu sendo.
Você pode ser carente, mas é a sua forma de demonstrar amor. Você pode ser intenso, mas é a sua forma de se mostrar ao mundo. Você pode ser grudento, mas é o jeito que gosta de se manter perto de quem ama. Você pode ser do jeito que quiser. Pois esse é você e eu preciso respeitar isso.
Ou eu caio fora ou mergulho dentro. Aceito calada ou recuso e me levanto.
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O que eu espero de você
AL (esse é o seu nome)
Estou desacredita no amor, afeto para mim parece algo distante, intimidade me parece algo tão surreal...
Mas de qualquer jeito, “estou com você”, vivendo um dia de cada vez. Deixando minha cabeça tomar as rédeas sobre o que sentir ou não, já que meu coração claramente não sabe escolher.
Claro que mesmo assim eu tenho expectativas... Várias, que habitam os mais bonitos potes de vidro, selecionados especialmente pela minha mente criativa.
A história que eu contei da gente, é que você me encontrou no pior momento, no qual eu não acredito em nada e no final você vai ser algo surreal de bom. Que irá durar muito tempo, que viveremos várias paradas juntos.
E não estou errada em idealizar isso, com certeza não há erro em escolher um bom futuro, algo que é similar ao que vejo hoje como uma relação de sucesso. Só que peco em idealizar isso como algo concreto, que você precisa me dar.
A única coisa que você precisa me dar é... uma história para contar.
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Amar é uma escolha.
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A intensidade calada
O meu silêncio está sendo alvo de muitos conflitos, todos querem um pedaço para entender o que está acontecendo, e eu só quero silêncio.
Refletindo um pouco sobre o que está acontecendo comigo e ao mesmo tempo buscando uma resposta, estou elaborando esse texto, num tom formal e distante, pois não me sinto eu mesma nesse momento.
Na verdade, eu até gosto mais dessa versão calada. Meus sentimentos não doem, eu penso racionalmente e sempre que possível eu volto para um equilíbrio numa pose de analise. 
Descobri que meu silêncio nesse momento é um luto. Estou chateada, magoada e ressentida com diversas situações e pessoas da minha vida. 
As situações são por que elas aconteceram, e não tem culpa de ninguém. Uma relação que não deu certo, uma desatenção no trabalho que deu resultados negativos. Estou triste com cenas que deram errado, e tá tudo bem, é normal ficar chateada por isso.
Eu vivi os 3 meses desse ano com muita intensidade, com sede ao pote e não desisti em nenhum momento. Fui até o fim com tudo, doa a quem doer (e doeu bastante kkkk).
E as pessoas ao não respeitarem minha reclusão me fizeram me sentir um animal, quando no final eu só estava vivendo, procurando sentir, almejando felicidade, satisfação, ficar bem comigo mesma. 
E é só isso, a intensidade está calada, pois estou machucada. Não quero formular grandes pensamentos, não desejo longas conversas até ficar bem, não estou a fim de procurar uma solução e embarcar para a próxima etapa.
Quero pensar, sentir minha dor, ser eu mais calada, mais reclusa.
Quero calar um pouco a intensidade.
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Curta o processo das suas conquistas e objetivos.
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Texto para aliviar o peito
Quero escrever, para tirar de mim palavras que podem ser venenosas para o meu coração, e que com certeza podem machucar a minha alma.
Eu me sinto um pouco perdida, nada como era quando fui mais jovem. Aquela tristeza sem tamanho, aquela solidão que doía no fundo dos meus ossos, a sensação de não pertencer a nada, de ser uma casca vazia, nunca ser suficientemente boa para nada.
Não estou triste por não ter dado certa com aquele menino que me deixava na porta de casa. É um alívio estar fora de um amor que era repleto de desamor, cheio de inseguranças e cobranças. É tão bom me ver sem ele, meu sorriso está mais brilhante longe dele.
Não me chateio por não estar com aquele menino que tinha a espiritualidade nos ombros, o sexo intenso, o beijo amoroso e as mãos gentis. Entendi que fui viver uma deixa, uma virgula, uma outra estrofe junto dele.
Não me desespero por estar vivendo uma relação cálida, com explicito desejo sexual, eu sei que a gente não se encaixa, não combina, não se encontra, não vai durar, não vai crescer.
Nada disso me deixa triste, é tudo tão... vida.
Estou vivendo, dia por dia, apreciando as pequenas coisas, entendendo como eu funciono, o que eu gosto, para onde eu vou. As vezes me olho no espelho da alma e fico chateada que o meu coração não é mais bonito, cheio de paixão, sonhos e ambições.
Ele agora é experiente, ciente de tudo, sabe quais são as águas que pode navegar e quais nunca navegou (e talvez nem vá?). Ele é maduro, as vezes parece podre, mas na verdade, está só na estação errada. Na primavera, lá em outubro, ele renasce novo, brilhante, cheio de vida.
Me entristece um pouco ver que as amizades são até o capítulo 2, mas tudo bem, é para ser assim mesmo. Existem pessoas que só vão com você até certa parte, que honra ter sua companhia por esse breve tempo.
(você) que não vou dizer o nome. está vendo tantas coisas ruins de mim, já me viu com olhos melhores, é uma pena que me veja assim. Também é minha culpa, eu ajudei a criar essa fantasia. Se quer que eu peça perdão, retire minhas palavras, tudo bem, não quero guerra. Você quer ter razão e fazer fofoca, tudo certo, a vida é sua. 
Pode namorar, se apaixonar, ser quem quiser, dirigir pra onde for, tomar a liderança, ser a alma da festa. Eu vou dançar aqui, incandescente com meu brilho. 
Estou vivendo uma fase de extremos, me permitindo sentir, curtir, experimentar, me tatuar, ser livre. Sai da minha onda, me deixa ser quem eu sou, vá tomar somente o seu lugar, foda-se o que os outros te chamam para falar, vá fazer alguma outra coisa da vida, vai aprender sobre os seus sentimentos, se permitir outra coisa além do material, das minhas palavras ditas tortas.
Estou com dor, mas não a do tipo que se sofre, a do tipo que se aprende. Aquela que mastiga lá dentro por muito dias (as vezes meses e anos) depois a gente cospe uma nova forma de ser. 
Não tenho inveja, não desejo o que tem, não acho que é menos do que eu, não acredito que esteja diferente (porém não igual), não quero alguém para me sentir menos sozinha (eu danço no escuro), não quero seus conselhos, não quero sua preocupação.
Leveza, busque ser leve... Tão leve ao ponto de tudo virar banal, menos a vida. Pois ela sim, devemos prestar atenção e dizer enfim...
Sim.
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Quando você chegou
Estava desacreditada no amor, tudo me parecia nublado e distante.
Você me disse palavras tão doces, me tratou como uma princesa, me trouxe presentes do mar, falou de viagens juntos e sonhos que poderíamos sonhar.
Me abraçou com força quando nos vimos pela primeira vez, pegou minha mão e dançou comigo num bar que estava fechando.
Me levou para um praça só com a intenção de conversar, falou dos astros, dos espíritos, das aventuras que viveu, de como era grato por tudo no mundo e como estava se sentindo bem consigo mesmo.
Você me faz pensar que ser carinhosa é na verdade o maior presente que podemos dar à alguém. É beijar profundamente a alma e acalentar qualquer coração.
Seu amor era muito bom de viver, eu sorri de felicidade tão verdadeiramente que a lembrança me faz até chorar de emoção.
Quando você chegou me fez tão feliz, espero que volte mais vezes.
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