nao-tenha-medo

[nao-tenha-medo]

[nao-tenha-medo]

Eu sempre acreditei estar rodeada de dor.

Como se ela me cercasse.

Se esgueirando pelos cantos.

Se apossando de mim.

Pouco a pouco, invadindo o meu peito.

Roubando o meu ar.

Mas acho que possuo dor.

Uma dor minha. Pessoal. Íntima.

Às vezes, interminável.

É assustador.

Se eu fechar os olhos

se eu parar, por um segundo

e só

sentir

tenho medo de que

ela se torne tudo o que eu sou.

tenho medo de que

ela me possua.

tenho medo

porque, às vezes, ela não quer parar de doer.

Buracos negros consomem tudo à sua volta, lenta e impiedosamente.

Às vezes a minha dor, faminta

parece querer e compor

tudo de mim.

Tenho medo de já ter perdido a guerra

e só não saber ainda.

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[nao-tenha-medo]

Honestamente, eu não sei mais o que esperar da vida.

Ou, na verdade, talvez eu já saiba demais.

Talvez eu já tenha tentado tanto

prever o futuro

que finalmente consegui.

O felizes para sempre não vem.

Não antes da queda. Do abismo. Da dor dilacerante, prestes a rasgar o meu peito.

Eu digo que não sei o que esperar porque evito pensar no que está bem à minha frente.

Porque se eu pensar, o medo vem.

O desespero.

Os porquês.

Por que?

Por que eu?

Por que justo isso?

Por que justo agora?

Não deveria fazer sentido. Às vezes não faz.

Eu tenho sorte. Existem muitas pessoas que estariam passando por coisas piores, mas ainda assim.

Ainda assim...

A cada passo que eu dou, a cada ar que respiro, parece que as paredes se aproximam, as cortinas se fecham, as portas se trancam.

Estão me prendendo de novo.

E eu ainda nem sei voar.

Não é justo.

Mas a vida nunca foi justa.

Eu sei disso.

Talvez a felicidade momentânea tenha feito eu me esquecer.

Talvez a liberdade de poder sorrir verdadeiramente tenha tirado de mim, por instantes, o estado de alerta constante.

Que dizia

gritava

berrava: Perigo.

Nada tá bem. Não agora. Não em seis anos. Não enquanto eu ainda depender de você pra comprar arroz.

E assim, a vida me bate. Me espanca. Me chuta.

Eu deveria saber.

Eu sempre soube.

Mas lá no fundo,

eu só queria

e

s

q

u

e

c

e

r.

Não acredito em deus, mas rezo para que fique tudo bem.

Algo tem que brilhar no meio desse caos.

Nem que só um pouco.

#projetoalmaflorida #projetoversografando #projetonaflordapele #projetonovosautores #projetosonhantes #projetoandares #projetoartelivre #projetocartel #projetoflorejo #projetoreconhecidos

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It's like catholic guilt or something idk

I'm not one for the who fell first who fell harder debate usually, but Charlie definitely fell first based on that flashback. And I don't need to elaborate who fell harder, cuz it's definitely Ms "I'll be your armor, I'll spend my life being your partner".

I like to think Vaggie spent some time kindly brushing off Charlie's advances because she was still holding out hope that she could somehow return to heaven. But eventually she decided that Hell's worth staying for as long as Charlie is with her, and that she'd help her achieve her dream of getting other sinners to ascend instead to make up for all the souls she destroyed.

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*scrambles to make something quick for Valentine's Day* um ummm halter top!Vaggie and #chaggie kiss!

Inspired by this

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Às vezes quando eu duvido de mim, me lembro do toque suave da sua mão.

E tudo fica um pouco melhor.

Talvez o mundo não vá cair bem em cima de mim.

Por mais que pareça.

#projetoalmaflorida #projetoversografando #projetonaflordapele #projetonovosautores #projetosonhantes #projetoartelivre #projetoandares #projetoflorejo #projetoreconhecidos #projetocartel

[nao-tenha-medo]

Mais uma vez me pego pensando em coisas que não vão acontecer por anos.

No futuro. Um futuro longe, um futuro que me assombra, não importa quanto tempo eu viva, quantos desafios eu supere.

Talvez eu não confie em mim mesma.

Acho que não confio nos outros.

É que, parando pra pensar, como eu poderia?

O que faz alguém ter a certeza de que vai ficar tudo bem, quando quase nada depende de você?

Quando tudo é tão incerto, quando a batalha não é só sua.

Parando pra pensar, eu acho que confio em mim demais.

Eu sei exatamente o quão longe eu iria, os meus limites, as minhas fraquezas. Mas e os outros?

O que me garante que não vou receber uma rasteira? O que me garante que não vou estar sozinha?

Se existe um risco, então por que não seguir sozinha de vez?

Acho que às vezes eu só confio em mim.

E tenho medo.

Tenho medo de não dar certo. Tenho medo do pessimismo diário espalhado aqui fora me envenenar de forma letal. Tenho medo dos mais velhos, tenho medo dos dogmas.

E se nada der certo?

Desde sempre, o que eu me lembro é medo.

Medo de falar, medo de agir, medo de entender tudo errado, medo de estragar as coisas, medo de incomodar.

Medo do que eu poderia vir a ser.

Medo de não ter mais tanto medo.

E se eu realmente conseguir? E se, lá na frente, tudo começar a se ajustar? E se eu vencer outra batalha, daí o que eu faço?

Eu sou feliz?

Às vezes acho que nunca vou parar de pensar no próximo passo. Na próxima missão. Na batalha seguinte.

Às vezes, ter medo é tudo o que eu me lembro. Tudo o que me conduz.

Às vezes, eu me sinto cansada.

Mas não consigo dormir.

Se tudo der certo, ainda vou ser eu?

Quantas vezes é preciso sobreviver pra não restar mais nada de você além de um reflexo?

Às vezes eu me lembro daquela noite, e eu quero chorar.

Eu tenho medo, mas ultimamente isso deixou de me impedir.

Tudo o que eu quero é poder respirar.

Tudo o que eu quero

é sentir que talvez

eu não precise pensar tanto assim

no que pode dar errado.

"O pior já passou."

"Eu não vou morrer."

Daí talvez eu consiga sentir um pouco menos.

Daí, talvez

a vida não pareça

um monstro pra derrotar.

talvez a simplicidade um dia me alcance e me ensine a parar de correr.

#projetoalmaflorida #projetoversografando #projetonaflordapele #projetonovosautores #projetosonhantes #projetoandares #projetoartelivre #projetocartel #projetoflorejo #projetoreconhecidos

[nao-tenha-medo]

Sometimes my touch burns, or is it your skin that melts my fingers?

When I think of you, I'm out of breath.

Defeated.

But the smell of your hair is enough to bring me back to life.

I don't know what I'd do without you.

I wish I could do more.

To lift you off of the ground, to make you smile, to make you forget

every lie

they've ever told you.

But then again, I'm just some girl

Hopelessly in love.

Defeated.

Desperately trying to catch

her breath.

#love #i love you #original post

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Chega a ser estranho

querer estar sozinha enquanto a solidão te incomoda.

Ultimamente quando eu me sinto só, lembro da gente sentados no sofá e é a tua falta que faz o meu peito arder.

Eu nunca tinha sentido isso antes.

Não sei quando ou como aconteceu, mas no meu coração, ter você do meu lado não é mais sobre um sonho distante e sim sobre rotina. Sobre o normal. O comum.

É só mais um dia como qualquer outro.

Um momento banal.

Não existe nada de especial nas nossas mãos dadas e nos nossos dedos entrelaçados, porque eu posso fazer isso quando eu quiser.

Nada de diferente em sorrir pra você enquanto a gente cozinha.

E quando eu penso em me sentir triste por ainda não ter me livrado por completo do inverno que me cerca às vezes, eu lembro de você.

Da gente.

Daí eu percebo o quanto a minha vida mudou. Percebo que você é mais e eles menos. Que o meu coração não dói dia e noite, desesperado por uma saudade que não termina. Por um encontro que nunca ocorreu.

Às vezes você me faz acreditar em almas gêmeas. Em destino e todas aquelas outras besteiras que falam por aí.

Em amor.

Porque eu posso entrelaçar os nossos dedos e fazer cafuné no seu cabelo enquanto a gente conversa no sofá.

E, de repente, mesmo agora, mesmo ontem, hoje e amanhã, quando eu sequer penso em me sentir só, eu me lembro.

Eu tenho alguém pra voltar.

Você é a minha casa.

O meu calor. O meu verão. O meu normal.

E quem diria? Aquela garota fria e aversa finalmente encontrou o que queria.

Então tudo bem.

Tudo bem eu estar sozinha agora.

Porque eu sei que na hora que te ver, nem vou me lembrar de ter me sentido assim.

Até porque

me lembrar de você me faz esquecer

que eu já quis congelar.

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[nao-tenha-medo]

Ela era demais.

Sentia demais, falava demais.

Ela não conseguia se conter, nem queria. Já a haviam trancado tantas outras vezes.

Seu lar foi uma gaiola fria e solitária, ela voou.

Em seu peito um buraco. Uma cratera. Até o vazio lhe era demais.

Às vezes, na calada da noite, ela se perguntava se valia à pena. Se o seu corpo valia amor. Se sua voz era bonita, suficiente para ser desejada. Escutada. Se suas mãos podiam sentir o calor de outras.

Se alguém a veria como ela queria ser vista.

Mas ela era demais, então tudo o que ela tocava, ardia.

Queimava.

Evaporava.

Só restavam cinzas. Lembranças distorcidas do que um dia foi vivo.

Afinal, o que é o fogo além de um parasita?

As chamas consomem, muitos se assustam, os espertos se afastam.

Mas esse era o único jeito que ela sabia ser.

Se tudo à sua volta era gelo, então ela seria o verão mais ardente que já existiu.

De que outro jeito ela poderia ter sobrevivido?

Só que ela era demais. E tudo o que não queimava, fugia.

Talvez um dia, ela entre em combustão. Talvez um dia, a chama se apague.

Talvez um dia ela aprenda a ser

um pouco menos.

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[nao-tenha-medo]

Às vezes eu me lembro de você.

Quando escuto aquela música do Hozier que fala sobre amor.

Às vezes eu me lembro de você, e daquele olhar de concentração que você faz quando tá no computador.

Às vezes eu me lembro de você, sorrindo pra mim. E eu sorrio de volta. Mesmo quando a gente tá distante.

Mesmo que você não veja, eu sorrio de volta.

Às vezes eu me lembro do seu abraço que tem aconchego de casa, que me guarda, me afaga. Me protege. Da sensação da sua pele na minha. Do seu cabelo encostando no meu rosto quando a gente tá próximo.

Ficar perto de você nunca é perto demais.

Minha vontade é insaciável e tua existência é meu vício.

Eu nunca me canso de lembrar de você. De beijar você. De amar você.

E olha que eu nem gostava dessas coisas.

Às vezes lembro de você e te amo. Só porque você é você.

Mas às vezes eu só te amo, mesmo sem te lembrar.

Às vezes...

O tempo todo.

Dia e noite, amor.

Dia e noite. Amor.

Você é tudo pra mim.

Já te falei isso hoje?

Recentemente eu me lembrei de você porque sua ausência arde. Queima de levinho o meu coração. O meu peito clama, implora por você.

Seu toque transforma, atravessa, desfaz e refaz. A minha alma é uma orquestra e você é o mestre.

O seu corpo é oxigênio, eu te respiro.

E eu sei.

Eu nunca vou te esquecer.

Feliz ano novo, nerd.

ps: lembrei de você de novo.

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[nao-tenha-medo]

É dia 31 de novo. E eu jurava que ia passar batido. Jurava que, dessa vez, nem iria me importar se eu dormisse durante a queima de fogos e a comemoração.

Eu jurava que não ia me surpreender com a solidão.

Mas a vida sempre dá um jeito de deixar a gente sem palavras, né?

Ou, no meu caso, com palavras demais.

O silêncio grita. E eu transbordo calada.

Tudo o que eu vejo são cômodos escuros numa casa solitária e pessoas dormindo em seus quartos solitários.

A árvore de Natal piscando em várias cores. As luzes, apagadas.

Tudo o que eu vejo é um reflexo de mim mesma, cheio de memórias de várias versões desse mesmo dia. Dessa mesma semana.

Uma menina que espera. Todos os anos, todos os dias. Tudo o que ela faz é esperar pra que um dia as coisas finalmente mudem.

Mas nada muda.

Tudo se repete. As pessoas tiram fotos, gritam e cantam. Não aqui.

Nunca aqui.

Ainda me pergunto se acredito em um futuro melhor. Sinceramente eu não sei.

Ultimamente, não tenho pensado no futuro.

"Tenho tudo planejado" é uma frase que eu gosto de repetir. Porque um dia, talvez, tudo o que eu quero vire realidade, e esse silêncio seja arrancado de mim.

Talvez um dia a gente se dê as mãos, beba com uns amigos e depois vá pra casa assistir um filme.

Talvez um dia a vida seja simples, não porque ela perdeu a graça, mas porque ela é suficiente.

Talvez um dia eu volte a sorrir, e essa sequência de feriados signifique alguma coisa pra mim.

Talvez eu passe a amar essa época do ano, não por mentiras contadas na TV ou por dogmas espalhados há séculos, mas porque significa que nós dois vamos passar juntos. Só eu e você.

Sem outros. Sem gritos. Sem ausências.

Esse texto não tem fim, porque o que eu quero continua sendo apenas um desejo distante, mas eu continuo querendo, desesperadamente.

Querendo o calor da tua mão, o conforto do teu abraço, o cheiro doce do seu perfume.

Um dia, quem sabe, a gente não seja sozinhos juntos.

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não precisa pedir duas vezes ;b

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