Tumgik
houssie · 3 years
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quando: 17 de junho de 2021, after party.
onde: semiramis.
quem: nöelle & @islv​​ *
não gostava de mean girls, e todas as vezes que holly cotillard a forçou a assistir a comédia adolescente só a fez a odiar ainda mais. principalmente, tinha várias problematizações ao complexo de regina george que acometeu toda uma geração e normalizou atitudes tóxicas como algo cool. não teria assistido ao musica se não amasse tanto holly e marcellus. tampouco teria ido à after party se não estivesse tão preocupada com martina depois da exposição, mais uma vez, desnecessária patrocinada pelo anônimo. os olhos semicerrados escaneavam o local da festa, porque desde sua visita à paris sabia que deveria desconfiar de tudo e de todos.  —  ❝ esse filho da puta é a porra de uma regina george. ❞ — comentou com a pessoa ao seu lado, quando percebeu se tratar de isla, se conteve no vocabulário baixo que se fazia presente sempre que estava irritada. —  ❝ perdão, acho que você não está acostumada com esse vocabulário. ❞ — comprimiu os lábios.  —  ❝ é que é meio frustrante não conseguir enxergar uma linearidade nas exposições. sinto que estou deixando passar algo que provavelmente está bem debaixo do meu nariz. ❞ — murmurou e então olhou para a garota.  —  ❝ acha que pode ser um de nós? ❞
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houssie · 3 years
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mcrtina​
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 17 de junho de 2021, festa do elenco.
𝑶𝑵𝑫𝑬: semiramis.
𝑸𝑼𝑬𝑴: martina & @gngstarters.
Martina não conseguia acreditar enquanto lia aquela mensagem na sua tela. Depois de todos aqueles meses, a garota achou que podia ficar alheia à situação com o anônimo e que jamais seria atingida. Tudo mudou quando Noëlle foi exposta, e agora a coisa ficou seriamente pessoal quando seu nome foi metido no meio. O pior ainda foi que o jeito usado para falar dela foi extremamente manipulado para parecer que ela era uma… Putinha. É isso. Não estava a fim de ir em festa nenhuma que não a do enterro daquele miserável que estava fazendo aquelas coisas, mas deixou-se ser convencida pelos colegas. Chegando lá, a porto riquenha fez algo que raramente fazia em festas com tantas pessoas conhecidas: encheu muito a cara enquanto escutava os outros decidirem o destino alheio. Servindo o seu copo de número sabe-se lá qual, a Rivera notou que possuía companhia e que estava sendo observada. ❝ — Não se preocupe, eu desisti de subir na empresa através de favores, prefiro subir a mesa de drinks. Daqui, pra cá.❞ — falou apontando para os drinks um atrás dos outros na mesa de bebidas. Olhou para MUSE e riu logo em seguida. Não estava sendo a Martina que todos conheciam, mas a quantidade de álcool que ingeriu garantia aquilo.
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a conhecia bem o suficiente pra saber que em hipótese alguma deveria forçar uma conversa sobre os sentimentos dela a respeito do que o anônimo havia acabado de expor. todavia, a ingestão de álcool em quantidade que ultrapassava o razoável era um agravante para confirmar que sua melhor amiga não estava bem. motivo pelo qual nöelle buscou se manter o mais sóbria possível depois de ter tomado alguns shots, depois de perceber que em algum momento martina perderia a linha. e, sendo bem sincera, não a julgaria por isso. com muita sorte, não teria que cuidar de mais de um rivera naquela noite. ao ouvir seu comentário, franziu o nariz.  —  ❝ ouch! entre a empresa e a mesa de drinks, pensei que eu estaria pelo menos em segundo lugar nessa lista de coisas nas quais você prefere subir. ❞ — mantinha o bom humor em seu tom de voz ao fazer piada com a situação, mas a preocupação transparecia no olhar cuidadoso que reservava à melhor amiga.  —  ❝ de qualquer forma, acho que você já alcançou uma posição bastante confortável na mesa de drinks. talvez queira expandir seus horizontes pra mesa de aperitivos, talvez? ❞ 
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houssie · 3 years
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ohfaheera​ • flashback​​
Faheera sentia-se ansiosa para voltar para casa, porém mais do que ansiosa, estava frustrada pelo desaparecimento repentino ( de novo ) de seu pai. O jornal não noticiava mais seu paradeiro e o número o qual havia conseguido dava apenas ocupado. Sentia-se uma tola por acreditar nele e pensava como faria para conseguir contato, a mente ocupada quando ouviu a voz de Noelle. Voltou-se para ela, surpresa com a presença alheia, a face corando com certa raiva. Não sabia se estava brava com ela ou com a situação, mas sentia-se irritada. E um pouco envergonhada também por parecer tão obtusa em relação a própria família. “Eu tenho. Podemos.” Proferiu, aproximando-se um pouco dela. Não esperava que fossem conversar em voz alta em um aeroporto cheio. Visto como estava descobrindo a falta de escrúpulos da família, começava a pensar que haviam informantes em todos os cantos. Não queria ser paranoica, mas também não gostaria de ser ignorante. “Meu pai, certo.” A palavra teve um gosto amargo na boca, semelhante a decepção. Sempre fora mais próxima de Umar e no momento apenas conseguia sentir-se profundamente decepcionada. “O que quer conversar sobre ele?” Perguntou, meio desconfiada e bastante receosa da resposta que poderia ser dada.
nöelle estava tão desconfortável quanto faheera, a tensão era palpável. exceto pelo fato de que dessa vez ela não se dava por causa de uma briga inofensiva por causa da presidência do clube de debates. era um assunto sério. o último sobre o qual houssière gostaria de falar, mas sentia que precisava. afinal, eloise havia confiado a ela uma informação. e não fazer nada a respeito simplesmente não combinava com nöelle. a última vez em que fez algo minimamente parecido, havia culminado em dois interrogatórios sobre suposta tentativa de homicídio contra sua ex. o mesmo caso em que o pai daquela ao seu lado poderia ou não estar envolvido. com a respiração suspensa e o maxilar travado, nöelle esperou pacientemente pela anuência de faheera. que veio em tom de desconfiança. para não ter que falar sobre aquilo em voz alta, nöelle tirou o celular do bolso dos jeans e depois de desbloquear o aparelho com sua digital abriu o bloco de notas.  —  ❝ eu estava no jantar para amigos e contribuintes da université d’harcourt na noite anterior e ouvi um homem mencionar o nome do seu pai e de eloise em uma conversa que estava tendo no telefone. algo sobre ele ter pagado alguém para fazer alguma coisa. eloise sabia sobre o gilgamesh project... você pode tirar suas próprias conclusões, fingir que nunca leu isso e até achar que estou mentindo. ❞ — digitou rapidamente e mostrou a tela para a outra garota para que ela pudesse ler tudo o que estava escrito.  —  ❝ isso é sério, faheera. e espero que você entenda que eu não posso não fazer nada diante de uma situação assim. e, se você é tão moralmente correta quanto diz ser, você também não pode não fazer nada diante de uma situação assim. ❞ — murmurou.
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houssie · 3 years
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mcrtina​ • flashback​​   
Martina segurou o riso enquanto escutava a fala de Nicole; se não fosse pela situação complicada em que Noēlle tinha sido inexplicavelmente colocada, a garota provavelmente teria rido. No momento, entretanto, só estava muito preocupada com a Houssière. E furiosa com o anônimo, de um jeito que nunca esteve antes. Foi um alívio vê-la chegando, de forma que a seguiu e apenas deu um sorriso para a irmã mais velha.
Depois de entrar no quarto já conhecido de Ellie, Martina apressadamente puxou-a para um abraço. Foi um dos poucos atos impensados da sua vida, mas que exprimiam um desejo intenso. Tudo o que queria era segurar Noëlle e dizer que ia ficar tudo bem, mesmo que fosse mentira. ❝ — Como você tá?❞ — perguntou, um pouco angustiada. ❝ — Pergunta idiota.❞ — zombou de si mesma, ainda mantendo o abraço apertado. Era bom estar próxima assim dela, de senti-la, sentir seu cheiro. ❝ — Agora ele foi longe demais. Você nunca fez mal para ninguém, isso é tão injusto.❞ — falou, irritada. Ainda, um pedacinho dela pensava que merecia mais ser exposta e ridicularizada, especialmente pelos segredos que guardava.
mordeu o interior da bochecha e, em claro desconforto, jogou o peso do corpo de uma perna pra outra antes de inesperadamente ser puxada pro abraço apertado de martina. não sabia como estava, não sabia como deveria se sentir. sua primeira reação foi se arrepender, mas depois de racionalizar um pouco não tinha certeza se poderia dizer que estava arrependida. —  ❝ acho que já estive pior, e também já estive melhor. ❞ — deixou escapar uma risada sem humor e acabou por envolver a mais baixa em seus braços também, acariciando as costas dela. naquele momento, desejou que o tempo parasse ali, temendo que as coisas não voltassem a ser como eram.  —  ❝ martina, para. por favor, para. ❞ — pediu com a voz baixa ao que as mãos encontravam os ombros alheios a fim de afastar a melhor amiga apenas a uma distância que permitisse que houssière olhasse nos olhos da rivera.  —  ❝ você sabe que não sou essa pessoa. sabe que eu não deveria estar nesse pedestal que suspeito que você me colocou. o anônimo não disse nenhuma mentira, fatos são fatos. ❞ —  comprimiu os lábios, esperando ver qualquer traço de decepção cruzar os olhos de martina.  —  ❝ sinto muito que você tenha descoberto da pior forma possível eu queria, deveria ter te contado. mas eu tive medo da sua reação, de você não me ver da mesma forma, de você, sei lá, me odiar... agora acho que isso tudo é simplesmente inevitável. ❞ — suspirou.         
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houssie · 3 years
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evreuxdharcourt​ • flashback​​
Geneviève conhecia Noëlle há tempo suficiente para adivinhar que sua reação seria aquela. Dificilmente sua amiga estaria em algum canto se lamentando sobre a vida, independentemente do que o anônimo pudesse vazar sobre ela. Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto ao ouvir seu comentário. ❝ — Pensando assim, podia ter sido pior.❞ — concordou. Viv na verdade não ficou chocada com o segredo da amiga. Claro, jamais ia imaginar que ela participava de lutas clandestinas, porém não achou aquilo horrível; realmente não era nada se comparado à algumas coisas lidas naquela mesma mensagens ou outras anteriores. Ainda assim, não era fácil saber que alguém tinha informações tão pessoais sobre você, ainda mais alguém que aparentemente queria seu mal. Entretanto, a segunda declaração da Houssière fez os olhos da d'Harcourt se arregalarem. ❝ — O que? Que conversa foi essa? Onde? Me conta!❞ — interrogou, de repente tomada por uma sensação de euforia. Se isso fosse verdade… Algumas opções de teorias de Geneviève poderiam ser colocadas a teste.
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houssière assentiu lentamente em concordância com a amiga. brincadeiras a parte, poderia, sim, ser pior. mas o fato de sua mãe não estar ali, reduzia consideravelmente o número de pessoas que ela temia decepcionar pra duas pessoas. toda a preocupação aquém do cunho emocional, girava única e exclusivamente ao redor do medo de ter, consequentemente, destruído todas as suas chances de ter o futuro brilhante que vislumbrava desde que lhe foi dada a oportunidade de estudar em truffaut. — ❝ está tudo bem, de verdade. nós fazemos o que temos que fazer, certo? a princípio minhas motivações foram nobres então meio que só me arrependo em cinquenta por cento. ❞ — reafirmou, mais para o autoconvencimento, na verdade.  — ❝ estou preocupada, enfim... em ter fodido minhas chances de entrar em uma universidade renomada. e... uh, com a martina, pra ser bem sincera. ❞ — explicou, desviando as orbes castanhas para o livro disposto sobre a mesa. parcialmente feliz em ter conseguido desviar o foco daquela conversa com tamanha facilidade. embora tudo, aparentemente, estivesse interligado e o que ouvira no jantar da université era tão ruim quanto.  — ❝ pois bem, a rivera me levou pro jantar de amigos e contribuintes da université d’harcourt e em um momento, depois que a gente se afastou dos outros convidados acabamos por ouvir uma conversa entre o que parecia ser o secretário do sr. al hosseinzadeh e alguém talvez daqui, talvez da universidade. o que eu sei é que ele se referiu a duas pessoas, categoricamente, que supostamente foram pagas pra resolver as coisas com a eloise. ❞ — mantinha sua voz em mero sussurro, depois de olhar em volta para se certificar de que não havia mesmo mais ninguém ali.  — ❝ porque ela sabia coisas demais. e agora eu sei também. ❞ 
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houssie · 3 years
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mcrtina • flashback​​
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 29 de maio de 2021, logo após receber a mensagem do anônimo.
𝑶𝑵𝑫𝑬: apartamento da noëlle.
𝑸𝑼𝑬𝑴: martina & @houssie.
Martina estava em um jantar com os pais quando recebeu a mensagem do anônimo. Ainda na mesa escutando os mil planos e anedotas desinteressantes dos Rivera, a garota quase deixou o celular cair no chão. No mesmo instante soube que precisava sair dali e se encontrar com Noëlle; mas como? Latinos que eram, um jantar poderia durar quatro horas. O certo seria mandar uma mensagem para a Houssière e permanecer ali, mas quando se tratava dela, Tina não conseguia e nem queria ser racional. Era libertador para a menina que sempre devia fazer tudo certo se entregar a um sentimento e não agir como era esperado. Por isso, pediu licença para usar o toilette e, ao em vez de ir até lá, a Rivera saiu do restaurante pela entrada lateral. Chamou um Uber e em uns vinte minutos estava no prédio das irmãs Houssière. O porteiro a conhecia e entrou sem problemas. Bateu na porta e esperou que abrissem. Ao ver Nicole, Mar deu um pequeno sorriso, porém ainda estava consternada com o que leu para agir completamente alheia. Será que a mais velha sabia? ❝ — A Ellie está?❞ — questionou, mordendo o lábio inferior e ja adentrando o recinto conforme Nicole a deu passagem.
desde a madrugada anterior, mantinha seu celular no silencioso no fundo da gaveta da escrivaninha em seu quarto depois de mandar uma mensagem para o gerente do la belle époque avisando que não apareceria para trabalhar no sábado, porque não estava se sentindo bem, e ignorar todas as outras notificações. e realmente não estava. inclusive, a tática de fingir que não tinha um celular servia ao propósito de evitar encarar um dos seus piores medos: ter martina rivera decepcionada com ela. e talvez ter pensado tanto na garota nas últimas vinte e quatro horas fez com que ela saísse de sua inércia assim que ouviu a voz feminina ecoar distante do que parecia ser a sala de estar do apartamento que dividia com nicole, o cunhado e normandie. levantou-se depressa e caminhou pelo corredor em direção às vozes, à tempo de escutar nicole dizer:  — ❝ olha, ela até tá aqui... mas já vou te avisar que o humor está intragável. sabe, até pensei que você tinha termi... ❞ — nöelle interrompeu a irmã mais velha, o mais próximo que ela tem de uma figura materna atualmente. todavia, o único papel que ela servia com excelência era o de constrangimento.  — ❝ nós estamos bem, nicole, pelo amor de deus. ❞ — respondeu ao que se recostava no portal que separava o corredor do cômodo em que as outras duas estavam. apesar da frase dita de forma apressada e confiante, nöelle não tinha certeza alguma de que martina não “terminaria” com ela. na verdade, ela tinha mais certeza de que o inverso ocorreria. porque ela havia omitido e mentido sobre o que fazia todas as sextas à noite depois de sair do bar. por meses. estava tão consumida em culpa  por ter quebrado essa confiança que sequer se perguntou o que martina estivera fazendo no mesmo lugar. limitou-se a inclinar a cabeça indicando que a mais velha a seguisse até seu quarto.    
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houssie · 3 years
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evreuxdharcourt • flashback​
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 31 de maio de 2021, algum momento do dia.
𝑶𝑵𝑫𝑬: biblioteca da truffaut.
𝑸𝑼𝑬𝑴: geneviève & @houssie.
Os finais de semana que Geneviève passava fora ficavam cada vez mais frequentes. Era fácil se perder na tranquilidade que era ver a família e o namorado e viver em uma realidade quase alternativa à Cannes, longe de tudo que a causava ansiedade. Por isso que toda vez que uma catástrofe tipo a que aconteceu sexta e sábado ocorre, Viv tem vontade de pegar sua mala e voltar correndo para o Charles de Gaulle. Só que dessa vez o anônimo atingiu pelo menos duas pessoas extremamente importantes para ela. A d'Harcourt passou o domingo com Viviénne, e agora só existia uma pessoa com quem queria falar de verdade. Encontrou Noëlle em um canto da biblioteca e se aproximou da amiga. Sabia que existia uma possibilidade do anônimo estar mentindo, mas se não, Viv queria que a Houssière soubesse que estava ali para ela. ❝ — Ei, você.❞ — cumprimentou em um tom de voz baixa, sentando-se ao lado da Houssière. ❝ — Como você tá?❞ �� perguntou, observando-a intensamente.
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normalmente, nöelle se refugiava na biblioteca por amar absorver conhecimento. se afundar em livros de história ou livros avançados sobre energia renovável e física quântica, não importava. mas, naquela segunda-feira em particular estava na biblioteca porque era um ambiente que exigia silêncio. ou seja, ali era o lugar onde a probabilidade de ser incomodada por qualquer curioso era baixíssima. não que se valer de uma expressão fechada não tenha feito bem o trabalho. poucas pessoas ousaram lhe dirigir a palavra e, se estavam falando alguma coisa dela pelas costas, espalhando a fofoca por aí, estavam escondendo muito bem. retirada da bolha que havia conseguido criar ali com tanto esforço, estava pronta para dar uma má resposta, se não tivesse erguido a cabeça e percebido se tratar de geneviève. encolheu os ombros enquanto esboçava um meio sorriso, um tanto sem graça.  — ❝ bom eu não estou presa, odeio policiais, nunca empurrei ninguém da escada embora não falte vontade e não preciso tomar ritalina pra tirar notas boas... então acho que já posso considerar uma vitória, não? ❞ — sabia que d’harcourt a conhecia bem o suficiente para saber que ela não estava bem, por mais que tentasse a convencer do contrário.  — ❝ não estou bem, sendo bem honesta. quer dizer, fui desestabilizada por esse segredo antes do -e expor pra provavelmente todo o resto da turma então... a exposição não teve tanto impacto quanto ele achou que teria. só estou intrigada. tentando conectar os pontos, porque não pode ser coincidência isso ter acontecido bem depois de eu ter descoberto algumas coisas sobre... ❞ — pausou, curvando-se sobre a mesa de madeira em direção à amiga e abaixando o tom de voz.  — ❝ eu ouvi uma conversa sobre o pai da faheera possivelmente ter algum envolvimento no desaparecimento da eloise. ❞  
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houssie · 3 years
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𝔞𝔩𝔩 𝔱𝔥𝔬𝔰𝔢 𝔱𝔥𝔦𝔫𝔤𝔰 𝔶𝔬𝔲 𝔴𝔦𝔰𝔥 𝔱𝔥𝔞𝔱 𝔶𝔬𝔲 𝔠𝔬𝔲𝔩𝔡 𝔥𝔦𝔡𝔢.
28 de maio de 2021.
❝ athena dresses in cool, slick suits for office hours,
and then after she clocks out,
she beats her knuckles in on other people’s jawbones.
the fight clubs are her temples.
(...)
modern gods were not made for this place. ❞   
                                                                     —  apoeticmythos
apegada à disciplina, ao respeito às regras e principalmente ao desejo de estar no controle de toda e qualquer situação que diz respeito à sua vida, nöelle houssière não está acostumada a assumir riscos. há pouco mais de um ano, se tivesse que eleger qualquer melhor lugar do mundo para se estar, a garota responderia sem titubear sua zona de conforto. a vida é previsível quando você não se arrisca e nöelle estava mais que confortável com a previsibilidade. todo mundo sabe disso por causa da sua postura comedida, correta, que transita pelos corredores da aift. todo mundo sabe disso por causa do sorriso diplomático e roupas no estilo casual chic dos quais se vale em seu estágio em uma fundação voltada para a promoção e garantia dos direitos humanos. todo mundo sabe disso porque ela escolheu teoria geral de direito como eletiva e, em antecipação, nos dias mais frios do ano, não é incomum que um moletom do departamento de direito a université d’harcourt substitua o blazer do uniforme. por esses e tantos outros motivos, a previsibilidade é o lugar perfeito nöelle.
ou seria o lugar perfeito e confortável, se ela não tivesse percebido que pequenas transgressões são o que proporcionam alguns dos melhores momentos de sua vida. descios de conduta mínimos que, sim, faziam com que se sentisse culpada por tomá-los. mas que, em alguns casos, a culpa era um preço ínfimo a se pagar por certas coisas que conquistava ao quebrar regras, ao ser indisciplinada e, principalmente, ao perder o controle. como chegou à essa conclusão? percebam a ironia das coisas: de uma forma muito previsível. a percepção de que a transgressão tem seus benefícios ocorreu porque nöelle descobriu existir uma clara diferença entre “frios na barriga”.
o frio na barriga sentido quando se posiciona atrás de um púlpito de madeira prestes a defender todos os seus argumentos em um ciclo de debates, coisa que ela ama fazer, por certo. seja pela adrenalina da réplica e da tréplica, pelos frutos acadêmicos ou pela simples vaidade egoística de ganhar uma discussão por simplesmente estar certa... bom, esse frio na barriga é completamente diferente daquele frio na barriga sentido quando está nas ruas, em uma manifestação pouco pacífica, lutando pelos seus direitos e por um mundo melhor para seus filhos, quiçá netos segundos antes de desacatar uma autoridade mandando a figura impositiva tomar no cu, ou qualquer ordem do gênero. e é diferente do frio na barriga sentido quando, a uma proximidade mínima, sua respiração falha ao que seus olhos amendoados acabam por desviar a atenção para os lábios convidativos de sua melhor amiga. da primeira vez soube que esse ato involuntário era errado em tantos sentidos e que ela tinha tanto a perder caso ousasse se inclinar e finalmente beijar a garota. e ainda assim o fez. se arriscou, deu a cara a tapa e que bom que aconteceu porque, céus! 
e o frio na barriga ao qual era acometida quando estava em cima de um ringue, infelizmente, se parecia mais com o segundo e o terceiro enumerados do que com o primeiro. era mais intenso, mais livre. por burlar as regras, pela insubordinação, pela perda de controle e por saber que nem tudo o que é errado de uma perspectiva da régua moral tem que ser errado pra ela. sentia-se viva ao ouvir os gritos incentivadores da violência generalizada, em sua maioria de homens, que antecedia cada luta naquele submundo. e era isso que a fazia voltar. modéstia parte nöelle escalou da garota franzina por quem ninguém daria dez euros para a favorita das apostas sujas (realmente sujas, duvidava muito que aquele dinheiro dividido entre o dono do clube, apostadores e lutadores tinha natureza tributável graças à sua ilicitude). aconteceu por um acaso, quando don comtois assistiu a uma briga que nöelle travou com um homem que tentava assediar uma colega de trabalho em uma das vielas do centro, tarde da noite. ele precisava do espetáculo, ela precisava do dinheiro. sem sequer cogitar que receberia coisa melhor em troca: se sentir viva, livre de julgamentos que esperavam dela uma reputação ilibada.
❝ apostei muito dinheiro em você hoje, atena, não me decepcione. ❞ — era sua última luta. comtois sussurrou em seu ouvido esquerdo depois de a puxar pelo ombro para mais perto das cordas limítrofes do ringue, segundos antes de soar o sino anunciando um novo round, valendo-se do codinome simplório que explicava muita coisa por si só. para nöelle o confronto físico não era puramente barbárie e expressão das paixões irracionais, a violência também era uma expressão política submetida à estratégia e disciplina. mesmo ali, tinha um bom juízo e tendia primar pela inteligência em combate ao invés da cegueira marcada por movimentos impulsivos. e era assim que ganhava a maioria das lutas, assim que passou a ser respeitada e admirada. fazia um tempo que não aparecia por ali, então sentiu o peso daquelas palavras. assentiu com um breve aceno de cabeça enquanto os olhos se fixavam no adversário, ouvindo o coração bater acelerado em seus ouvidos. usou o antebraço da destra para secar a testa, uma vez que as mãos estavam cobertas pelas luvas características da luta livre, piscou repetidas vezes a fim de evitar que o suor que escorria do seu rosto adentrassem em seus olhos. estava cansada, exausta, para falar a verdade. apenas mais alguns socos, reafirmou para si mesma.
deu um passo para trás e respirou fundo antes de avançar na direção do lutador, com a guarda alta. um punho abaixo do queixo e outro próximo ao rosto. lançou-se da destra, acertando o rosto alheio com um jab e depois um direto em sequencia. repetindo-a três ou quatro vezes, com mais técnica do que força, mas forte o suficiente para fazer o homem cambalear para trás. os nós dos dedos queimavam, provavelmente estariam vermelhos e precisaria mergulhar as mãos em uma bacia de gelo para evitar os hematomas. quando não o tinha que fazer com o corpo todo. mais uma sequência de socos, dessa vez o acertou duas vezes antes que ele recobrasse sua compostura e ela tivesse que se esquivar dos golpes alheios. enquanto se defendia, com a visão periférica, buscava por espaços mais propícios e estratégicos para que pudesse ocupar e então surpreendê-lo com outro ataque. antes tivesse focado apenas na massa musculosa a sua frente que tentava atingi-la a qualquer curso.
porque, enquanto buscava por seu ponto estratégico. pelo canto do olho, muito brevemente, nöelle a viu passar por entre as arquibancadas. com certeza era uma alucinação proveniente da pancada que levou na cabeça há pouquíssimos minutos, em sua luta anterior a essa. não seria algo incomum, já que por vezes sonhava acordada com a presença da outra. afinal, quais eram as remotas chances de martina rivera estar em um lugar como aquele? uma risada entrecortada escapou por entre os lábios quando conseguiu acertar o homem com um chute que o fez cambalear para trás e cair contra a corda que delimitava o espaço que possuíam para se agredir. seu último golpe. porque a sequência de cenas aconteceu muito rápido: a plateia vibrou enquanto nöelle, se aproveitando da desvantagem do adversário, buscou pela imagem que vira há segundos. um movimento rápido de cabeça e então retornaria sua atenção para a luta, porque afinal era mero fruto da sua imaginação e marina não estava ali de verdade. com a exceção de que estava. e nöelle soube disso porque os olhos castanhos eram penetrantes e a encaravam diretamente. sua respiração falhou, o zunido em seu ouvido ficava cada vez mais alto. alguns riscos compensavam. outros não. acabava de realizar que aquele risco se encaixava mais no segundo que no primeiro grupo. qual risco vale à pena quando você pode perder sua pessoa? merde! ela balbuciou um tanto desorientada porque aquele golpe havia doído mais que qualquer um físico que poderia lhe atingir. apesar da rapidez das ações, tudo pareceu ficar em câmera lenta. o olhar de matina, sua confusão e então o impacto contra o seu queixo. sequer teve tempo de assimilar tudo o que acontecia porque, de repente, estava tudo escuro.
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houssie · 3 years
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schoijunvho​ • flashback
 A sentença ‘só faço trabalho com mulheres’ atingiu Jun Ho com tamanha intensidade que o rapaz precisou segurar seu queixo. “Como assim você só faz trabalho com mulheres?” Indagou, a voz repleta de uma dramaticidade atípica para Jun Ho. “Você tem preconceito contra homens?” A tom era sério enquanto aguardava uma resposta. E então suspirou, porque se fosse o caso, poderia já desistir da dupla. “Ok, eu aceito que me ajude. E agradeço também.” Fechou os olhos enquanto abaixava a cabeça rapidamente, agradecendo, porém não demorou até que os abrisse novamente, um sorriso de lado impregnando o resto. “Mas sabe, Noelle, eu achei que a gente tinha um lance. Você e eu. Você flertou comigo uma vez!” Quase a acusou, como se a morena fosse culpada por partir seu coração. “Ou tentou. Não lembro bem.” Balançou a cabeça de leve, sorrindo. O próprio Jun Ho não levava a sério suas palavras, buscando apenas provocá-la e talvez fazê-la voltar atrás em sua decisão devido a culpa. “Em nome da nossa história, considere ser minha dupla no próximo trabalho?” Pediu, as mãos unidas novamente enquanto lançava seu melhor sorriso para a colega.
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❝ sim, jun, eu tenho preconceito com homens. ❞ — apesar do tom jocoso, não era de todo mentira. já que a houssière poderia contar nos dedos de uma única mão todos os homens de quem gostava. na concepção de nöelle, todos os outros eram todos iguais. jun ho estava nesse segundo grupo, afinal, sua fama de mulherengo não era desconhecida por ela. —  ❝ mas, você sabe, meu maior problema é com o sistema opressor que vocês endossam. ❞ — disse um pouco mais séria ao encolher os ombros, justificando sua fala anterior antes que ele a acusasse de misandria ou qualquer absurdo do tipo. quando ele concordou com a única coisa que poderia ofertar, esboçou um meio sorriso, assentindo.  —  ❝ ótimo, podemos marcar ainda essa semana em um café ou algo do tipo. hoje estou bastante atarefada e tal. ❞ — explicou ao fechar sua mochila e passar a alça pelo ombro. quando ele trouxe a história à tona nöelle se envergonhou. realmente tinha acontecido, ela estava bêbada e bom... jun hon tem uma aparência deveras adróginas, traços delicados e um corte de cabelo típico das lésbicas alternativas universitárias. riu, um tanto nervosa e desviou o olhar dele.  —  ❝ sim e eu me envergonho muito disso. por ter atribuído estereótipos do que se entende por feminilidade a você. ❞ — comprimiu os lábios. sabia o que ele estava fazendo, e achava baixa aquela jogada. de fazer ela se sentir culpada por um equívoco, até mesmo preconceituoso, mesmo depois dela ter se desculpado com ele pelo deslize. deu de ombros.  —  ❝ por mim tudo bem. ❞ — deu de ombros, mas logo em seguida esboçou um sorriso.  —  ❝ mas boa sorte tentando convencer a martina a abrir mão da dupla dela, não conte comigo pra isso, não sei quanto a você, mas acho ela um pouco assustadora e é o suficiente pra eu não querer arriscar minha pele só pra te ajudar. ❞ 
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houssie · 3 years
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vagabundio​
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 25 de maio de 2021, algum momento do dia.
𝑶𝑵𝑫𝑬: apartamento do mars.
𝑸𝑼𝑬𝑴: marcellus + @houssie.
Não adiantava. Por mais que Noëlle fosse um crânio e tentasse fazer Mars focar na matéria, a mente dele voava bem longe disso. Esse seria seu normal, porém naquele dia tinha um motivo específico: a sua pequena chamada de vídeo com Eloise e os arquivos que Cédric o enviou logo após. Não tinha lido além do seu nome e o título “TERMO DE RESPONSABILIDADE DE ADOÇÃO”, mas também não teve coragem alguma de apagar a conversa. Queria seguir em frente sem se preocupar com seu passado, mas (e isso era difícil para ele admitir, especialmente agora depois de tudo) e se Eloise estivesse certa? E se esse fosse seu caminho para a felicidade? “E se a sua irmã é uma doida desconectada com o mundo real, que sempre viveu em uma bolha rosa e pensa que a vida é uma novela que merece arcos com início e fim? E se sua mãe era apenas uma coitada com drogadição e os Girard-Dampierre no fim são anjos e você tá vivendo o melhor do que pode?”, adicionou à si mesmo. Antes que pudesse se responder, notou o olhar da Houssière fixado nele, como se esperasse alguma resposta. ❝ — Ahn, tangente. Cosseno. Delta? Aparelho digestivo? Revolução Francesa? Não sei.❞ — respondeu, suspirando.
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enquanto nöelle tentava explicar uma questão de química para mars, percebeu que o girard-dampierre estava mais disperso que o normal. nöelle não seria tão paciente e atenciosa se não nutrisse um carinho enorme pelo rapaz, provavelmente já estaria fazendo menção de recolher suas coisas e ir embora. porque acreditava, sim, que seu tempo era mais valioso que da maioria das pessoas. mas, em se tratando de uma exceção, tentava demonstrar pela terceira vez como balancear a equação química do terceiro exercício e ele sequer prestava atenção no que dizia. suspirou, constatando que alguma coisa estava muito fora do lugar e se perguntou se ainda teria a ver com a partida de eloise. de todos eles, mars era o mais impactado por tudo o que a irmã fazia ou deixava de fazer.  —  ❝ ei... está tudo bem? ❞ — perguntou, com as orbes castanhas fixas no rosto do rapaz que parecia perdido. esperou por uma resposta, esperaria o quanto fosse necessário. quando ele despejou um monte de termos aleatórios, precisou rir e manear a cabeça para os lados. como se dissesse: você não tem jeito mesmo.  —  ❝ não perguntei sobre a matéria, mars, estou preocupada com você. aconteceu alguma coisa? precisa conversar? ❞ 
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houssie · 3 years
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@ohfaheera​
onde: aeroporto de cannes.
quando: domingo, nove de maio, assim que retornaram de paris.
por certo, nöelle vinha evitando faheera desde de a última conversa que tivera com a garota em que mencionou, por alto, as informações contidas na carta que eloise lhe escrevera sobre o gilgamesh project. a julgar pela falta de reação de faheera e sua expressão surpresa quando a houssière fez menção ao enriquecimento de urânio, al hosseinzadeh também não fazia ideia do que se tratava os negócios ilícitos do pai. e até estava disposta a deixar isso pra lá, em relação à garota, até ouvir a conversa que ouvira no sábado à noite durante o jantar para amigos e contribuintes da université d’harcourt. que, potencialmente, colocava o pai da garota como suspeito do que aconteceu eloise. contorcia os lábios em uma careta só de pensar no quanto a pessoa precisava não ter escrúpulos para, enquanto um homem feito e importante, pagar alguém para resolver o problema com a eloise. e, desde então, a urgência de evitar faheera a qualquer custo se converteu na necessidade de falar com ela. não para conversar sobre o que aconteceu, apenas para comunicar que ela não ficaria inerte como havia ficado até agora. podendo ela ser a próxima eloise, ou não. o pensamento sombrio fez com que ela hesitasse se aproximar da outra garota assim que passaram pelo portão de desembarque em direção à esteira para pegar as respectivas malas. mas precisava fazer.  —  ❝ ei, faheera, acha que tem cinco minutos pra gente conversar? ❞ — perguntou quando estava perto dela.  —  ❝ sobre o seu pai. ❞ — emendou rapidamente.
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houssie · 3 years
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mcrtina​
Martina e Noëlle mal falaram no caminho de volta para a casa dela. A garota imaginou que o que haviam ouvido era de extrema importância para deixar a amiga daquela forma. Tinha escutado o nome “Al Hosseinzadeh” por cima, mas não achou que quisesse dizer alguma coisa até que viu o choque estampado na face da Houssière. Tinha trocado o salto e o vestido pelo pijama e a cara lavada, o que era uma tristeza, porque apesar de odiar os motivos, Tina adorava a arrumação para aquelas festas. Esperou que Ellie tivesse seu momento correto para abordar o assunto que precisava pacientemente, mas também ansiosa pela curiosidade. A menção de Eloise fez a porto riquenha fazer uma careta; tinha que ser. Sempre que havia alguma confusão, a Girard-Dampierre estava sempre no cerne. Nem deveria se surpreender mais com isso. O que lhe pegou de surpresa (mas não muito) foi o alívio que sentiu por constatar que não, Noëlle não tinha ficado abalada com a ida de Eloise, mas sim com a carta deixada para trás. Tinha ciúmes, o que era difícil de admitir. De qualquer forma, essa questão ficou eclipsada pela cascata de informações que a francesa derrubou em si. Projeto Gilgamesh? Enriquecimento de urânio? Martina franziu o cenho. ❝ — Que? Calma…❞ — iniciou, confusa ainda com a sequência das coisas. ❝ — Em primeiro lugar, como foi que ela descobriu isso? E em segundo, talvez o mais importante: ela te deu provas disso?❞ — adicionou. Entendia por que Eloise deixou aquela tarefa para Noëlle, a pessoa mais correta e justa que conhecia, mas aquilo lhe cheirava um pouco mal. Onde foi que a garota arranjou aquela informação, no fim das contas, e será que podiam confiar nisso?
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passou ambas as mãos pelo rosto, em um gesto que evidenciava sua frustração com aquele assunto. porque parte dela desejava ter permanecido na ignorância, que eloise tivesse se limitado a se despedir, sem deixar nenhuma informação adicional como havia feito, na carta deixada em seu armário.  —  ❝ eu não sei, não faço ideia. ❞ — respondeu ao primeiro questionamento de martina, porque também havia se perguntado a mesma coisa e chegou à conclusão de que era melhor não saber como eloise havia conseguido aquela informação. provavelmente se intrometendo onde não era chamada, palavras de holly cotillard sobre absolutamente qualquer coisa que a girard-dampierre (ou martin) fazia. ao segundo questionamento, primeiro, nöelle comprimiu os lábios e então olhou para a melhor amiga.  —  ❝ sim... tem um arquivo está tudo em persa, mas ao que parece é um acordo de confidencialidade entre o sr. al hosseinzadeh e o governo do irã. ❞ — então o que ela estava esperando? imaginou que fosse ser a próxima pergunta de martina. e era, também, algo sobre o que ela estivera refletindo no último mês.  —  ❝ apesar disso... não acredito que possa ser usado como base pra uma denúncia, pelo menos, não uma denuncia formal... você sabe, para autoridades. porque tenho certeza de que seja lá como eloise conseguiu essas informações, não foi de forma legal ou por mero acaso. do contrário... não teriam mandado que “cuidassem dela” ❞ —  marcou as aspas no ar, valendo-se das palavras do contato que mencionara o pai de faheera. —  ❝ sei que preciso fazer alguma coisa, antes que isso acabe voltando pra gente. mas como? ❞ — esperava que a rivera tivesse alguma ideia do que fazer.
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houssie · 3 years
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margotdbsl​ • flashback
mencionado o nome da melhor amiga do austríaco, os lábios da garota curvaram-se em sorriso divertido, finalmente entendendo o porquê da outra ter desconfiado de alguma história; não que viesse fazendo muita questão de esconder, visto que já havia sido flagrada por chloé e holly no apartamento que dividiam com o rapaz. ❛ é, acho que ela deve está checando todos os meus antecedentes ❜ precisou rir com aquela ideia, muito embora honestamente a considerasse uma decisão absurda; admitia, claro, que seu histórico não era dos melhores, mas os últimos meses haviam sido tranquilos o suficiente para que, na sua opinião, nada daquilo fosse necessário. se fosse o caso, no entanto, não se oporia, especialmente porque assumiria o mesmo papel se os melhores amigos começassem a se envolver com alguém novo. ❛ com exceção de único cara, eu não acredito que seja possível desgostar dele… impossível, ele é um cara incrível, e é bom demais para ser odiado ❜ lá estava o seu hábito de colocar em um pedestal todos com o seu coração genuinamente se importava, contrariando qualquer possibilidade de isenção em se tratando dos seus amigos mais íntimos; porque margot era leal até o seu último fio de cabelo, se decidisse que a pessoa valeria os seus esforços. ❛ acho que sobraram poucos clubistas aqui entre nós, não é? quer dizer, você ainda é, certo? mas uma jovem poderia sonhar… ❜ teve que rir de sua própria gracinha, já que realmente não se importava o suficiente com todo aquele papo de rivalidade, tanto que havia feito amizades com o outro lado muito antes da trégua geral entre os grupos. ❛ ela nos deu a bênção, disse que queríamos que fôssemos felizes, juntos ou não ❜ murmurou em resposta, o tom meio incrédulo, como se ainda não acreditasse direito a respeito do que tinha lido na carta da amiga. ❛ de qualquer forma, é um alívio não continuar a mentira por mais bons meses, não me importa como ela descobriu ❜ deu de ombros. então o comentário sobre seu estado de espírito veio e, antes que pudesse pensar direito, a garota já estava rindo. ❛ é, eu gosto de ficar com ele, mas não é exatamente por isso que estou tão leve… eu decidi resolver alguns problemas que tenho com a minha família, acho que ter recebido uma carta da eloise me fez mudar de perspectiva sobre o mundo ❜
❝ nesse caso, se você precisar que eu testemunhe que seu único crime é amar demais, ficarei mais que feliz em contribuir para a comprovação da sua inocência. ❞ — fez piada com a situação, e na tentativa falha de manter um tom sério, acabou acompanhando margot na risada. ao trazer o assunto à tona, nöelle realmente pensou que a dubois fosse negar envolvimento com qualquer um dos ex alunos da notre-dame, não que houssière fosse pressionar para que ela contasse caso tivesse optado por continuar escondendo seu relacionamento com wolfgang, não era esse tipo de pessoa. mas já que a amiga parecia disposta a colocar todas as cartas na mesa, iria se beneficiar da boa vontade. estava curiosa pra saber como eles tinham virado um item, mas, parando pra pensar, achava que eles combinavam muito. sorriu, ao escutar margot elogiar o namorado? ficante? e ela entendia perfeitamente o sentimento porque poderia ficar horas falando de todas as qualidades de martina sem parar.  — ❝ agora eu estou curiosa pra saber o que faz dele tão incrível! ❞ — deu corda para que ela continuasse falando do mateschitz.  — ❝ em termos de trocar saliva? ew. sim, ainda sou clubista. e, apesar do meu conselho anterior, digo com convicção que continuarei sendo e que dessa água nunca beberei. ❞ — virou o rosto para desviar do olhar de margot enquanto um sorriso sugestivo e involuntário adornava seus lábios. forçou-se a ficar séria no instante seguinte.  — ❝ oh, isso foi legal da parte dela. quero dizer, não estou dizendo que vocês precisavam de autorização, mas agora vocês podem se jogar sem receios, certo? ❞ — comentou. e então, se perguntou como ela teria dado essa bênção. teria sido por mensagem? teria margot recebido uma carta igual à ela? a confirmação veio logo em seguida.  — ❝ desculpa se eu estiver sendo invasiva mas... ela deixou uma carta só dando a bênção ou tinha mais alguma coisa? ❞ — perguntou, pensando no próprio peso que carregava em sua mochila desde o mês passado sem saber muito bem o que fazer com aquela informação.  
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houssie · 3 years
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evreuxdharcourt​ • flashback
Geneviève assentiu conforme Noëlle ia explicando e expondo sua opinião. Sim, ela sabia que era importante delimitar bem sua ideia antes de simplesmente meter os pés pelas mãos sem um plano. Felizmente, Viv já vinha refletindo sobre o assunto. ❝ — Eu pensei em uma ONG que preste apoio à jovens em situação de risco na educação. Eu idealizei em duas frentes: bolsas em faculdade e escolas privadas, mas…❞ — ela hesitou; por mais que fosse ótimo dar oportunidades para jovens estudarem em colégios de renome, a loira achava que a educação pública deveria ser amplamente melhorada — idealmente — para que todos pudessem ter acesso igualitário à educação. Ainda era utópico, mas a d’Harcourt aprendeu muito cedo que a ideia geral e ampla é o primeiro passo de um plano bem estruturado. ❝ — Em um cenário perfeito, teria a segunda frente de trabalho, em um engajamento com pesquisa e análise de dados extraídos das escolas públicas, buscando jeitos de maximizar a performance individual e coletiva com ações concretas.❞ — continuou, formando a linha de raciocínio. ❝ — Esse trabalho seria melhor executado pelo governo, claro, mas na prática… Eu até pensei na carreira pública por dois segundos, mas não é muito minha praia. Presidente do Grêmio estudantil é o máximo que eu consigo ir. Sem contar que na carreira pública ficamos à mercê de orçamento e lobby para conseguir apoio, e eu prefiro trabalhar nos meus termos.❞ — comentou pensativa. É claro que nada impedia que elas tivessem contatos no governo para alavancar d apoiar a ideia no futuro. Seu pai tinha muitos contatos, assim como os irmãos. ❝ — O que você acha? Utópico demais? Claro que eu ia adorar uma co-fundadora.❞ — disse sorrindo para a amiga.
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inclinou a cabeça para o lado, muito interessada nas ideias e planos de geneviève, e ao mesmo tempo ligeiramente surpresa. não por ela querer fundar uma ong, claro, suas inclinações e comprometimento para com os direitos humanos eram coisas muito óbvias. mas pela atuação em específico na área da educação. no mesmo momento, nöelle reprimiu o revirar dos olhos ante sua própria ignorância. porque isso também era óbvio, a família dela só era dona de uma das melhores universidades da frança que, ela esperava, ter como uma das suas opções concretas no próximo verão. ergueu as sobrancelhas quando ouviu a adversativa e, em seguida, assentiu conforme geneviève elaborava a explicação.  — ❝ é um ótimo projeto, viv. e tenho certeza de que será muito bem sucedido, como qualquer coisa em que você concentra seus esforços. ❞ — elogiou, especialmente quando ela admitiu pensar em atuar nas escolas públicas também. porque as bolsas de estudos, bem, eram um paliativo a um problema estrutural do país. tanto que a problemática levantada sobre o governo era, de fato, preocupante e poderia vir a ser limitadora. — ❝ além disso não é do interesse público melhorar o ensino nessas escolas... quanto mais pessoas esclarecidas, menos massa de manobra. você se sentiria frustrada ao tentar mudar o sistema e ver que é você contra a maioria. ❞ — comprimiu os lábios, porque se sentia exatamente dessa forma, embora acreditasse muito na valia da militância de base. não acreditando que diria:  — ❝ não conta pra ninguém do grupo de estudos comunistas que eu vou dizer isso mas... todos os seus recursos serão melhor aproveitados no empreendedorismo social. ❞ — contou em um tom de voz sussurrado, como quem compartilhava um segredo.  — ❝ e, futuramente, você vai conseguir apoiar e eleger alguma candidata que compartilhe dessa vontade de reestruturar a rede de ensino público. ❞ — disse com convicção, afinal, ela era uma d’harcourt.  — ❝ não acho que seja utópico demais, porque além das bolsas você pode criar centros de extensão que ofereçam ensino complementar gratuito. claro tenho vários nomes em ment... ❞ — se interrompeu, apontou o indicador para si e arqueou as sobrancelhas.  — ❝ eu? ❞ — perguntou. claro que ela iria ajudar e estava cem por cento a bordo do projeto. mas não esperava o convite para ser co-fundadora. — ❝ nossa... eu... não sei nem o que dizer. quando começamos? ❞ — devolveu o sorriso.
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ENCERRADO.
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houssie · 3 years
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@mcrtina
onde: quarto de nöelle.
quando: domingo, nove de maio, por volta de 00h30min.
entre entrar no carro com a melhor amiga para voltar pra casa e se sentar, inquieta, sobre o colchão confortável de sua cama no apartamento do pai... nöelle havia protelado aquela conversa o máximo que pôde. depois de tomar banho e trocar de roupa, ler uma história para sua irmã mais nova e conversar com o pai e madrasta sobre amenidades com seu pai e a namorada dele, nöelle tentava encontrar palavras para iniciar aquela conversa com martina. porque não só estava assustada com o que havia escutado, como não queria arrastar alguém com quem tanto se importava para aquilo também. mas, já não estariam todos eles envolvidos demais? não estariam todos eles correndo algum perigo? e eloise sabia disso quando decidiu ir embora. suspirou pesadamente, os dígitos da destra deslizando por entre os fios cachados e castanhos do seu cabelo solto. na presença da rivera, ellie sempre tentava rodear o assunto eloise por ter a consciência de que a outra garota não gostava de sua ex. por motivos, inclusive, que não tinham a ver com o fato de serem ex-namoradas ou o que quer que fosse. mas sentiu que, se tentasse fazer isso ali, perderia muito de sua explicação. por isso decidiu ir direto ao ponto e, talvez, martina até conseguisse lhe dar um conselho como alguém que não tinha conflito de interesses naquela situação. —  ❝ bom, ❞ — sua voz falhou no primeiro momento e então ela ergueu a cabeça para poder encarar o rosto da melhor amiga.  —  ❝ sabe a carta que eloise deixou para mim? não era... eu não fiquei tão atordoada porque eu me importava com ela e ela foi embora, como você talvez possa ter pensado. ❞ — os dedos, agora, brincavam com a barra da camiseta de malha que agora servia de pijama. todo o glamour do jantar havia ficado para trás. —  ❝ além de todas as coisas sentimentais, que são uma marca registrada da elo...ise. ela disse que, eu juro que não sei como, teve acesso a alguns arquivos do sr. al hosseinzadeh e descobriu que ele está envolvido em um esquema ilegal com o governo do irã, algo sobre enriquecimento de urânio... gilgamesh project. ❞ — explicou de forma breve, sem se atentar a detalhes, até porque ela não os tinha.  —  ❝ e então hoje nós escutamos aquele cara dizer que o sr. al hosseinzadeh pagou para que alguém resolvesse alguma situação envolvendo eloise. e não tem como não pensar, mar, que talvez ele tenha sido o mandante do... ❞ — sequer conseguia mencionar o ato pelo que era. —  ❝ ... enfim, o que aconteceu no penhasco. ❞ — mordeu o interior da bochecha.  —  ❝ ela me contou porque esperava que eu fizesse a coisa certa. mas, entrei em um debate se eu estaria fazendo pelos motivos certos ou por qualquer outra coisa. e honestamente, eu nem sei como ou para quem denunciar essa merda porque... quem acreditaria na palavra de uma estudante do ensino médio contra a palavra, advogados e bilhões na conta de um sheik árabe. ou sei lá o que esse homem é. ❞ 
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houssie · 3 years
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ohfaheera • flashback​
A ideia de comunicar a polícia havia sim passado pela cabeça de Faheera, no entanto não tinha certeza se queria que a polícia encontrasse o pen drive. O conteúdo era duvidoso, afinal e a iraniana não havia certeza do que havia lá, apenas de que se tratava de um conteúdo secreto. “”Eu não preste queixa. Não era tão importante assim.” Mentiu, mesmo que não gostasse e tampouco fosse boa. Os olhos se voltaram em outra direção enquanto as bochechas se tornavam vermelhas diante da ausência da verdade. Deveria acostumar-se a situações do tipo, porém não conseguia… Mesmo que aos poucos estivesse descobrindo que todos os rígidos códigos morais sob os quais havia sido criada eram na verdade uma grande mentira dos pais. “Eu poderia comprar outro, mas aquele tinha um valor sentimental.” Faheera fungou, tentando deixar de lado toda a ironia de Noelle. “Foi meu primeiro tesla e era da minha cor favorita.” Balançou a cabeça de um lado para o outro, repleta de pesar. “Mas eu vou comprar outro, porque é assim que meu mundo funciona.” Repetiu as palavras da morena, desta vez voltando os olhos a ela. Perguntava-se se algum dia poderiam ter algo parecido com uma amizade, mesmo que parecessem pertencer a planetas opostos. “Espero que esse acidente possa ter alguma serventia assim então, pelo menos.” O sorriso que saiu fora meio sem graça, a situação toda ainda a intrigava, principalmente o desaparecimento de seu pen drive.
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um vinco se formou entre as sobrancelhas da houssière, porque inicialmente tinha parecido algo importante. especialmente porque faheera havia introduzido o tópico à conversa quando nöelle tinha feito uma simples piada com o fato de ela ter dito a faheera que tinha sido assaltada. então imaginou que fosse algo que estivesse rondando os pensamentos da garota há mais tempo. —  ❝ bom, o que quer que tenha sido furtado era seu... então, meio que é importante. ❞ — ofereceu sua opinião, especialmente depois de perceber as bochechas repentinamente vermelhas da al hosseizadeh. —  ❝ se aconteceu durante o acidente, talvez esteja na posse do reboque da seguradora ou mesmo com a polícia. ❞ — sugeriu, imaginando que talvez a outra garota já tivesse até contatado as duas instituições para tentar recuperar o tal item furtado e não obteve sucesso. quando ela falou sobre os motivos para o carro nöelle precisou conter uma risada. porque normalmente ela valorizava itens que tinham lhe custado tempo e planejamento financeiro. enquanto tudo o que faheera precisava fazer era passar um cartão ilimitado que ela provavelmente tinha, e que possivelmente poderia custar vidas de tantas outras pessoas inocentes de uma forma ou de outra. nöelle não tinha conseguido descobrir exatamente do que se tratava o projeto de que eloise se referia, mas sabia o que sua essência representava e era motivo o suficiente para se incomodar. precisava fazer alguma coisa. mas não sabia o quê, porque aquilo era algo muito maior que ela, eloise ou mesmo a própria faheera.  —  ❝ claro que vai... ❞ — assentiu com um meio sorriso.  —  ❝ e aposto que não vai nem fazer cócegas na conta bancária do seu pai... quero dizer, ele deve estar ganhando rios de dinheiros com o gilgamesh project. um tesla a menos, outro a mais, não vai fazer diferença. ❞ — seu estômago embrulhou. eloise esperava que ela fizesse algo à respeito e ela sabia que precisava fazer algo a respeito, mas que chances ela teria contra um bilionário envolvido com questões nucleares e o governo do irã? faheera, por outro lado, poderia ter alguma... ou ao menos saber de alguma coisa. —  ❝ antes que você pergunte, não sei do que se trata, parece ser uma espécie de acordo com o governo do irã pra subsidiar pesquisas de enriquecimento de urânio, realmente não sei. meio que  descobri isso acidentalmente durante uma pesquisa que estava fazendo pra um trabalho de história. e não sei se posso confiar na tradução do google, já que eu não sei ler em persa, mas pareceu ser algo grande e muito importante. ❞ — mentiu sobre a fonte das informações, por não confiar nela e por não querer colocar alguém que já estava em risco em uma posição ainda mais delicada.  —  ❝ de qualquer forma muito obrigada pela assinatura e sua disponibilidade. eu vou... levar isso até à coordenação. te vejo por aí e espero que você fique bem logo. ❞ 
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ENCERRADO.
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houssie · 3 years
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mcrtina​
O coração acelerado de Martina agora não era mais pela presença de Noëlle; a aparição repentina de alguém fez ela refletir  por alguns segundos — tomada pela paranóia e pânico — se podia ser alguém da sua família. A Rivera não sabia o que faria se os pais tivessem visto a cena com a Houssière. É claro que não tinha planos de se casar com Andrea como eles esperavam, ou qualquer outro homem, e realmente tinha pensado no melhor jeito de contar sobre sua orientação sexual, mas aquele dificilmente seria o ideal. Ficou aliviada quando constatou que não era ninguém que conhecia. Os movimentos da francesa a assustaram, porém se deixou ser guiada e, orque a melhor amiga ficou imóvel, Tina copiou o seu comportamento, pressentindo pela reação da garota que conhecia melhor do que ninguém que havia algo a mais ali naquela situação. Tentou não fazer barulho enquanto entreouviam a conversa telefônica daquele desconhecido. Não soube o que fazer ou dizer, portanto ficou apenas encarando Ellie, esperando que ela desse o sinal que a permitisse fazer ou dizer algo, já que estava completamente de mãos atadas. O teor da conversa foi esquisito, mas nada que Martina tivesse compreendido com cem por cento de certeza; Noëlle, por outro lado, pareceu arregalar os olhos e tentar não entrar em pânico. ❝ — Tudo bem.❞ — foi tudo o que respondeu diante do seu pedido, pegando na mão dela e a guiando de volta para dentro, tendo o cuidado doloroso de soltá-la quando entraram novamente no salão. Estava morrendo de curiosidade, mas confiava na Houssière mais do que qualquer pessoa naquele mundo exceto Enzo, e sabia que se ela estava assustada, deveria ser algo importante. Olhou profundamente nos olhos castanhos alheios, tentando passar tranquilidade. ❝ — Vou falar para os meus pais e você pode aproveitar e dar tchau para alguém se quiser. Me encontra lá na frente em cinco minutos.❞ 
ENCERRADO.
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